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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: Biologia Celular no Ensino Fundamental
Autor: Divina Pedroso dos Santos
Disciplina/Área: Ciências
Escola de Implementação do Projeto:
Colégio Estadual José Sarmento Filho E.F.N.
Município da escola: Iretama
Núcleo Regional de Educação: Campo Mourão
Professor Orientador: José Ricardo Penteado Falco
Instituição de Ensino Superior: UEM
Resumo: Atualmente compreender os conceitos da Biologia Celular está ficando cada vez mais complicado, dados os rápidos avanços que são impulsionados pelo desenvolvimento das tecnologias. O ensino desse conteúdo vai ficando cada vez mais delicado, especialmente no Ensino Fundamental, pois a dimensão celular dificulta a compreensão da complexidade de seu mecanismo.
O Colégio Estadual José Sarmento Filho, onde se pretende realizar o trabalho, é desprovido de laboratório de ciências, mas conta com laboratório de informática, TV pendrive, data show, entre outros recursos tecnológicos que serão explorados para a otimização das aulas. Como a geração atual é tecnológica, a proposta é a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis na escola, para ministrar aulas de Ciências, buscando tornar a célula menos abstrata através de imagens produzidas por esses recursos, a fim de facilitar a compreensão do aluno sobre a morfologia e fisiologia celular.
A presente proposta procura alternar diferentes estratégias de ensino e de recursos didáticos nas aulas visando contribuir para os alunos engajarem mais intensamente nas aulas, permitindo aos mesmos o entendimento e a interação dinâmica com o conteúdo e que estes estejam diretamente relacionados à sua finalidade.
Palavras-chave: TIC’s; lúdico; células
Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico
Público: Alunos do 8° ano do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
A Biologia Celular, anteriormente denominada Citologia, é um ramo da
ciência que se consolidou a partir da invenção do microscópio. Ela é responsável
pelo estudo da célula. São focos dessa ciência a organização, função e estrutura
das células de todos os organismos vivos. De acordo com Morandini e Bellinello
(1999), o estudo da Citologia é fundamental para a compreensão de qualquer
processo biológico, já que todos os fenômenos vitais ocorrem na célula.
A célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos e, segundo
Soncini e Castilho Jr. (1991), para entendê-la como tal é preciso conhecer sua
dinâmica e compreender a complexidade dos processos metabólicos e estruturais,
sendo que este conteúdo representa a forma mais complexa do fenômeno vida.
Como preconiza a Universidade Castelo Branco (2007), a
complexidade e organização celular são tamanhas ao ponto de que uma única
célula seja capaz, após longos processos de modificação, conseguir se diferenciar
em diferentes tipos celulares, cada qual exercendo uma função específica no
organismo e, ainda assim, estabelecer interdependência entre elas, mesmo com
suas diferenças. Apesar de toda esta complexidade envolvida nas unidades
celulares, todos os seres vivos compartilham entre si praticamente uma mesma
maquinaria celular no curso de sua vida. O exemplo mais claro disso é que todos os
seres vivos transmitem informação para seus herdeiros por intermédio das
moléculas de DNA. Torna-se claro que a vida ao longo da história interliga-se entre
todos os organismos, seja ele simples ou extremamente complexo, tornando o
estudo da Biologia Celular um assunto indispensável para o entendimento da vida.
Com base nas considerações apresentadas pela Universidade Castelo
Branco (2007), no século XXI o progresso da Biologia Celular está cada vez mais
perceptível. Nos últimos anos os avanços foram extraordinários, tornando-a
importantíssima, pois seu estudo favorece o entendimento de como a vida se
processa ao nível celular. Novas descobertas têm possibilitado à cura de doenças, a
produção de medicamentos, a identificação de criminosos, a confirmação de
paternidade e maternidade, entre outras coisas igualmente importantes para a
sociedade.
Atualmente compreender os conceitos da Biologia Celular está ficando
cada vez mais complicado, dados os rápidos avanços que são impulsionados pelo
desenvolvimento das tecnologias. O ensino desse conteúdo vai ficando cada vez
mais delicado, especialmente no Ensino Fundamental, pois a dimensão celular
dificulta a compreensão da complexidade de seu mecanismo. Linhares e Taschetto
(2011) afirmam que apesar da célula ter dimensões microscópicas, ao abordar o
ensino de citologia, faz-se necessário propor diferentes formas de apresentação do
conteúdo, levando o aluno a gostar, se interessar e reconhecer a importância para o
entendimento da vida. Cunha (2001) valoriza a preocupação com os métodos
utilizados no ensino aprendizagem e acredita que os meios didáticos interferem
ainda numa boa relação professor-aluno.
Os termos científicos também exigem muita atenção. Krasilchik (1996)
relata que nas aulas de citologia é dado ênfase em nomenclatura em detrimento da
análise dos processos metabólicos, quando seria necessário observar que o uso
adequado da terminologia científica está estreitamente ligado à formação de
conceitos.
De acordo com Rossetto (2010), no ensino de citologia a maioria das
aulas são teóricas, dialogadas, ilustradas por micrografias, ultra micrografias,
imagens apresentadas em livros ou filmes que apresentam animações não
suficientes para auxiliar na compreensão do assunto, mantendo o aluno na
passividade, recebendo as informações sem interagir com as mesmas. A Biologia
Celular é a base dos conhecimentos sobre os seres vivos e sua compreensão no
Ensino Fundamental dará suporte para estudos posteriores que levam ao
entendimento da vida na terra
A presente produção didática pedagógica busca utilizar melhor os
recursos tecnológicos disponíveis na escola, para ministrar aulas de Ciências,
buscando tornar a célula menos abstrata através de imagens produzidas por esses
recursos, a fim de facilitar a compreensão do aluno sobre a morfologia e fisiologia
celular.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Estado do Paraná (DCE), não existe nenhuma disciplina capaz de garantir o estudo
da realidade em todas as suas dimensões, porém, é preciso ampliar os
encaminhamentos metodológicos abordando os conteúdos de forma que os alunos
substituam o senso comum por conhecimentos produzidos pela ciência,
compreendendo o processo de formação de conceitos científicos. O estudo de um
fenômeno não deve ser feito com base em apenas uma perspectiva. Ampliando os
encaminhamentos metodológicos, o estudante pode interagir com um leque de
aplicações do conceito ao mesmo tempo, garantindo a compreensão de forma mais
completa.
Pelo fato de a célula ter dimensões microscópicas e não ser totalmente
visualizada nos microscópios comumente existentes nas escolas, aqui se propõe
diferentes formas de ensinar este conteúdo, a fim de levar o aluno a reconhecer sua
importância.
O Colégio Estadual José Sarmento Filho, onde se pretende realizar o
trabalho, é desprovido de laboratório de ciências, mas conta com laboratório de
informática, TV pendrive, data show, entre outros recursos tecnológicos que podem
ser explorados para a otimização das aulas. Esses recursos tecnológicos podem e
devem ser utilizados para o trabalho com Biologia Celular. Atualmente existem
muitos programas, projetos e sites que podem ser usados para se conseguir ou
produzir imagens quase reais e com movimentos.
Podemos compreender, com base em Kalinke (1999), que dominar as
novas tecnologias, significa estar integrado com as transformações. Existe uma série
de recursos tecnológicos que estão à disposição do professor e que podem auxiliar
em muito o seu trabalho administrativo e pedagógico. No entanto é preciso dominá-
los de forma adequada para otimizar a sua utilização. A rapidez com que as
informações circulam é enorme, vivemos um momento totalmente distinto dos que
viveram os nossos pais e avós. A geração atual é tecnológica; é necessário que o
professor do século XXI acompanhe essas mudanças e esteja sempre se
atualizando para não correr o risco de ser um professor do passado. De acordo com
o autor não podemos querer lidar com essa geração da mesma forma que lidaram
conosco.
A tecnologia é diariamente usada como uma ferramenta para explorar
recursos e integrar conhecimentos. A Internet pode ser consultada na busca de
diversas informações. Os meios de comunicação oferecidos pelas novas tecnologias
possuem recursos que podem propiciar a interação colaborativa, favorecendo
atividades e discussões entre grupos. Nesse sentido, Vigotsky (1996) afirma que o
estudante aprende e se desenvolve através da interação com os outros.
De acordo com Kenski (2007), a evolução tecnológica não é apenas o
surgimento e uso de novos equipamentos e produtos. O uso das tecnologias
influencia e transforma a sociedade alterando não apenas o comportamento
individual, mas o de todo o grupo social. A autora reforça que a educação possui um
duplo desafio na atualidade: “adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o
caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios”
(p.18).
Os recursos tecnológicos podem ser usados para pesquisas na
internet, jogos on line, produção de vídeos, entre outros. Rakes (1996, apud
REZENDE 2002), enfatiza que a interação do estudante com uma gama de recursos
de aprendizagem como, por exemplo, textos, vídeos, bases eletrônicas de dados e a
Internet, exigem dele a busca, a análise, a avaliação e a organização da informação.
Essa metodologia garante muito mais do que a transmissão da informação ou seu
armazenamento, mas a sua compreensão e utilização.
Mendes (2010) sugere o uso de animações como ferramenta no ensino
de Biologia Celular, dizendo que isso facilita o processo de ensino-aprendizagem,
pois ajuda na compreensão e economiza tempo, já que é mais fácil aprender quando
se observa um processo do que quando apenas lê sua explicação. Ainda segundo o
autor, os vídeos e animações são bons instrumentos de ensino por fornecerem
informações visuais e auditivas, promovendo a flexibilidade cognitiva e a formação
de conhecimentos.
O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados, e
quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e
reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. Orlando e colaboradores
(2009) afirmam que o lúdico deve ser considerado na prática pedagógica,
independentemente da série e da faixa etária do estudante, porém, adequando-se a
elas quanto à linguagem, a abordagem, as estratégias e aos recursos utilizados
como apoio.
Atividades com modelos celulares para representar a célula também
podem enriquecer a aula. Amabis e Martho (2005) sugerem esse tipo de atividade,
afirmando que desperta o interesse e a participação do aluno. Segundo eles,
existem diversas formas de propor a construção dos modelos e muitos materiais
alternativos que podem ser utilizados, além de que o professor pode sugeri-los ou
deixar a escolha dos alunos. Os autores lembram aos professores que desenvolver
a inventividade é um dos objetivos da educação.
INTRODUÇAO AO ESTUDO DA CÉLULA
Com base em Alberts e colaboradores (1997), a célula é a unidade que
constitui os seres vivos, e representa a menor porção de matéria viva dotada da
capacidade de autoduplicação independente. Ela pode estar isoladamente nos seres
unicelulares ou pode constituir arranjos ordenados, como os tecidos que formam o
corpo de animais e plantas.
CÉLULAS PROCARIÓTICAS E CÉLULAS EUCARIÓTICAS
Junqueira e Carneiro (1983) explicam que, como nem todas as células
possuem um núcleo definido, a Biologia as dividiu em dois grupos: as eucarióticas
(células com núcleo definido) e as procarióticas (células sem núcleo definido).
Dentro destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células
procarióticas possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como
ocorre com as células eucarióticas, o DNA geralmente se encontra no nucleoide. O
nucleoide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do
resto da célula por membrana própria. É constituído por DNA não associado a
proteínas.
No caso das células eucarióticas, o núcleo encontra-se separado pelo
envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma,
comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros são os
responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983).
CÉLULAS PROCARIÓTICAS
As células procarióticas caracterizam-se pela pobreza de membranas,
que nelas quase se reduzem à membrana plasmática. O citoplasma dessas células
não se apresenta subdividido em compartimentos. Em geral são pequenas
contrastando com as eucarióticas que são muito maiores (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
Bactérias são micro-organismos unicelulares, procariotos, podendo
viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A
célula bacteriana contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula:
membrana plasmática, citoplasma, ribossomos e DNA. A célula procariótica
bacteriana é envolvida por uma parede rígida, acoplada à membrana plasmática, a
parede celular, que tem função protetora. Na face interna da membrana encontram-
se enzimas relacionadas com a respiração. O citoplasma contém numerosos
polirribossomos, mas não existe o sistema de membranas que existe em células
mais complexas. Apesar de serem estruturalmente mais simples que as células
eucarióticas, as células procarióticas são funcionalmente mais complexas, sendo
capazes de realizar milhares de transformações bioquímicas (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
CÉLULAS EUCARIÓTICAS
Conforme Junqueira e Carneiro (1983), as células eucarióticas
apresentam duas partes bem distintas – o citoplasma e o núcleo – entre os quais
existe um trânsito constante de compostos químicos diversos nos dois sentidos. O
citoplasma é envolvido pela membrana plasmática e o núcleo pela membrana
nuclear. A maioria do DNA celular fica no núcleo sendo mantida, num compartimento
separado dos outros componentes celulares que se situam no citoplasma, onde a
maioria das reações metabólicas ocorre.
Uma característica importante da célula eucariótica é sua riqueza de
membranas, formando compartimentos que separam os diversos processos
metabólicos graças ao direcionamento das substâncias absorvidas e às diferenças
enzimáticas entre as membranas dos vários compartimentos (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
O protozoário é um exemplo de célula eucariótica. Lopes e Rosso
(2005), afirmam que a complexidade dessa célula é tão grande, que ela sozinha
executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser
pluricelular complexo. No caso do protozoário, a locomoção, a respiração, a
excreção, o controle hídrico, a reprodução, o relacionamento com o ambiente, tudo é
executado por uma única célula, que contam com algumas estruturas capazes de
realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular.
Do ponto de vista evolutivo, considera-se que os procariontes são
ancestrais dos eucariontes. Os procariontes surgiram há cerca de três bilhões de
anos ao passo que os eucariontes há um bilhão de anos. E apesar das diferenças
entre as células eucarióticas e procarióticas, existem semelhanças importantes em
sua organização molecular e em sua função. Por exemplo, todos os organismos
vivos utilizam o mesmo código genético e uma maquinaria similar para a síntese de
proteínas (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
ORGANIZAÇÃO CELULAR
Junqueira e Carneiro (1983) afirmam que cada uma das células que
compõem um organismo é uma estrutura viva, capaz de sobreviver e se reproduzir,
realizando processos biológicos como respiração, fotossíntese (no caso de célula
vegetal), síntese de proteínas, entre outros. Nas células eucarióticas são as
organelas celulares as responsáveis pelo funcionamento a nível intracelular.
MEMBRANA PLASMÁTICA
Uma célula viva é um compartimento microscópico, isolado do
ambiente por pelo menos uma barreira: a membrana plasmática. Esta é uma
película extremamente fina e delicada, que seleciona todas as substâncias e
partículas que entram e saem da célula. Toda célula, seja procariótica ou
eucariótica, apresenta membrana plasmática. Essa membrana é tão fina que os
mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram visualizá-la. Foi somente
após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática
pode ser observada. Sua composição química é lipoproteica (lipídios + proteína),
porém, esta não se dá de forma homogênea. Há dois tipos de substância que
atravessam a membrana plasmática: as hidrossolúveis (solúveis em água) e as
lipossolúveis (solúveis em lipídeos). As substâncias hidrossolúveis chegam ao
interior das células somente por meio das proteínas transportadoras. Já as
substâncias lipossolúveis atravessam a membrana plasmática bem mais facilmente
não necessitando de proteínas transportadoras para chegarem ao interior da célula,
pois a maior parte da membrana plasmática é formada por lipídios (ALBERTS et al.,
1997).
GLICOCÁLIX
Dada a relativa fragilidade da membrana plasmática, a maioria das
células apresenta algum tipo de envoltório que dá proteção e suporte físico à
membrana. Se isolássemos uma célula de nosso corpo, notaríamos que ela esta
envolta por uma espécie de malha feita de moléculas de glicídios (carboidratos)
frouxamente entrelaçadas. Esta malha protege a célula como uma vestimenta:
trata-se do glicocálix (do grego glykys, doce, açúcar, e do latim calyx, casca
envoltório). Diversas funções têm sido sugeridas para o glicocálix. Acredita-se que,
além de servir de proteção contra agressões físicas e químicas do ambiente
externo, ele funcione como uma malha de retenção de nutrientes e enzimas,
mantendo um microambiente adequado ao redor de cada célula. Além disso, confere
às células a capacidade de se reconhecerem, uma vez que células diferentes têm
glicocálix formado por glicídios diferentes e células iguais têm glicocálix formado por
glicídios iguais (ALBERTS et al., 1997).
CITOPLASMA
O maior volume de uma célula eucariótica é representado pela região
compreendida entre a membrana plasmática e a membrana nuclear. Nessa região,
encontramos uma solução coloidal formada principalmente por água e proteínas.
Trata-se do citoplasma ou matriz citoplasmática, onde estão mergulhados uma série
de organelas, ribossomos e outras estruturas responsáveis por algumas funções
importantes, tais como: digestão, respiração, secreção e síntese de proteínas. O
citoplasma das células eucarióticas é constituído pelo citosol, também chamado
citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática, que aparece sem estrutura visível
mesmo quando examinada ao microscópio eletrônico. Contêm enzimas solúveis que
participam dos processos de síntese proteica, glicólise, síntese e degradação de
glicogênio, síntese de ácidos graxos, etc. No citosol encontramos também um
depósito de reserva de macromoléculas proteicas como actina e tubulina que,
quando polimerizadas, vão originar filamentos e microtúbulos. O citosol contém
ainda moléculas pequenas absorvidas, produtos da atividade enzimática celular e
íons. Mergulhadas no citosol encontramos as organelas e as inclusões. As primeiras
são sedes de processos metabólicos intensos e têm ocorrência geral, como por
exemplo, as mitocôndrias, o complexo golgiense, os lisossomos, os ribossomos e o
retículo endoplasmático. As inclusões são menos frequentes e em geral
representam depósitos de lipídeos, glicídios ou pigmentos. O citoplasma geralmente
apresenta uma delgada zona periférica em contato com a membrana celular,
chamada ectoplasma, contendo abundante quantidade da proteína actina, que
desempenha importante função nos processos de movimentação celular. O
ectoplasma é pobre em organelas e inclusões, que tendem a se localizar na parte
mais central do citoplasma, denominada endoplasma. Representa pouco mais da
metade do volume celular total e é o sítio de síntese de proteínas, onde ocorre a
maior parte do metabolismo intermediário, isto é, as muitas reações pelas quais
algumas moléculas pequenas são degradadas e sintetizadas para fornecer os
componentes primários para a construção das macromoléculas. O citosol não é
apenas uma solução aquosa diluída; ele é muito complexo em composição e de
consistência quase do tipo gel (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al.,
1997).
A outra classe de solutos do citosol consiste de várias coenzimas, bem
como ATP e ADP, além de vários íons minerais como: potássio, cloro, magnésio,
cálcio, bicarbonato e fosfato. Todos os componentes do citosol são mantidos em
proporções e concentrações constantes, balanceadas, graças à atividade de vários
processos de transporte que operam através da membrana plasmática
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
CITOESQUELETOQuando se diz que o citosol é um fluido viscoso, fica-se com a
impressão de que a célula eucariótica animal tem uma consistência amolecida e que
se deforma a todo o momento. Na verdade existe um verdadeiro “esqueleto”
formado por vários tipos de fibras de proteínas que cruza a célula em diversas
direções, dando-lhe consistência e firmeza. Essa “armação” é importante se
lembrarmos que a célula eucariótica animal é desprovida de uma membrana rígida,
como acontece com a parede celulósica dos vegetais. O citoesqueleto é uma
estrutura celular, espécie de rede, composta por um conjunto de três tipos diferentes
de filamentos proteicos. São eles: microtúbulos, filamentos intermediários e
microfilamentos (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
Os microtúbulos (tubos ocos e compridos) são filamentos mais grossos
e maiores do que os demais componentes do citoesqueleto e funcionam como
verdadeiros andaimes de todas as células eucarióticas. São tubulares, rígidos e
constituídos por moléculas de proteínas conhecidas como tubulinas, dispostas
helicoidalmente, formando um cilindro. São eles os responsáveis tanto pela forma
celular quanto pela movimentação que ocorre nas células sendo como verdadeiras
“esteiras” rolantes que permitem o deslocamento de substâncias, de vesículas e de
organoides como as mitocôndrias e cloroplastos pelo interior da célula. Isso é
possível a partir da associação de proteínas motoras que se ligam de um lado, aos
microtúbulos e, do outro, à substância ou organoide que será transportado,
promovendo o seu deslocamento. Fazem parte da estrutura interna dos cílios e
flagelos, participam no processo de transporte intracelular de substâncias, formando
espécies de plataformas, participam do processo de manutenção da estrutura celular
e atuam no deslocamento de cromossomos no processo de divisão celular
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
Os filamentos intermediários estão no meio termo, em relação a sua
forma, se comparados com os microtúbulos e microfilamentos. Sendo mais grosso
do que os microfilamentos e mais fino do que os microtúbulos. Esses filamentos
formam uma rede de comunicação, com ocorrência específica dentre os diferentes
tipos celulares. Estão no citoplasma e no interior do núcleo se dispondo em rede ou
feixes, de acordo com as proteínas às quais se associam para sua organização. São
formados por diversas proteínas como a queratinas encontradas nas células dos
tecidos epiteliais e em estruturas extracelulares, a vimentina, proteína que constitui,
principalmente, os filamentos intermediários das células originadas do mesênquima
(um tecido embrionário), a desmina, encontrada nos filamentos intermediários do
tecido muscular liso e em algumas linhas dos músculos esqueléticos e cardíaco, a
proteína fibrilar ácida da glia (ou GFAP), característica dos filamentos intermediários
dos astrócitos (tecido nervoso) e as proteínas dos neurofilamentos, encontrados nos
filamentos intermediários das células nervosas (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983;
ALBERTS et al., 1997).
De modo geral, os filamentos intermediários mantêm as organelas
celulares em seus lugares, conferem sustentação mecânica reforçando a membrana
plasmática em zonas juncionais, revestem internamente a carioteca sendo
responsáveis por sua fragmentação e reestruturação no processo divisional, dão
rigidez às células da epiderme quando estas estão vivas e, quando mortas, fundem-
se com outros elementos secretados pela célula, depositando-se na superfície deste
epitélio de revestimento externo, formando uma camada de queratina que o
impermeabiliza e protege contra lesões mecânicas e térmicas impedindo que as
células desse tecido se separem ou rompam ao serem submetidas, por exemplo, a
um estiramento (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983).
As células nos tecidos e órgãos devem ser ancoradas umas as outras
e ligadas aos componentes da matriz extracelular. Os filamentos intermediários
compostos por queratina ou desmina, são ligados a proteínas de ligação associadas
à membrana, formando uma placa densa na face citoplasmática da membrana.
Moléculas de caderina formam uma âncora fazendo a ligação da placa
citoplasmática de uma célula à célula adjacente. Situação parecida ocorre entre o
citoesqueleto e os componentes da matriz extracelular. Filamentos intermediários
presentes no citoplasma se ligam à matriz extracelular por âncoras
transmembranares que são moléculas de integrinas (ALBERTS et al., 1997).
Os microfilamentos ajudam a manter o vigor e a forma celular; dão
suporte mecânico e colaboram na movimentação; contribuem com funções da
membrana plasmática; agem na contração muscular; migração de células
embrionárias; combate a infecções e nos processos de cicatrização da pele. Os
microfilamentos são os mais abundantes, constituídos da proteína contráctil
actina e encontrados em todas as células eucarióticas. São extremamente finos e
flexíveis, cruzando a célula em diferentes direções, embora se concentrem em
maior número na periferia, logo abaixo da membrana plasmática. Muitos
movimentos executados por células animais e vegetais são possíveis graças aos
microfilamentos de actina (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al.,
1997).
O citoesqueleto é responsável pela manutenção e organização celular,
tanto em sua forma quanto em seu conteúdo. É responsável também pela
movimentação das células, dá forma à célula e possibilita o movimento circular do
citoplasma no interior da célula, atuando no processo de transporte de substâncias
permite a união das células. O citoesqueleto das células presentes nos músculos
atua do processo de contração muscular. Em amebas e algumas espécies de
protozoários, o citoesqueleto é responsável pela movimentação ameboide. No
processo de divisão celular, participam da movimentação dos cromossomos
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
CENTRÍOLOS
Os centríolos são estruturas presentes no citoplasma das células
eucarióticas da grande maioria das espécies animais (inclusive nas dos seres
humanos). São constituídos por nove microtúbulos triplos, possuem formato
cilíndrico, dispostos aos pares estão localizados no centro das células e possuem a
capacidade de autoduplicação. Os centríolos têm grande importância no processo
de divisão celular e atuam na formação dos cílios e flagelos (apêndices das células
em forma de filamentos) (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983).
MITOCÔNDRIA
A mitocôndria é a organela especializada na “produção” de energia
celular, o ATP. Toda a atividade celular requer energia, e é através da mitocôndria
que a maior parte da energia necessária às atividades das células será gerada. Para
este processo é necessário o oxigênio (O2) proveniente da inspiração, com produção
de gás carbônico (CO2), que será expirado, processo conhecido como respiração
celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas
dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria para a
síntese de ATP. Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela
celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de
mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função e
necessidade energética de cada uma. Essas organelas estão presentes em maior
quantidade nas células dos músculos, coração e sistema nervoso, que necessitam
de grande quantidade de energia. A mitocôndria possui duas membranas (uma
externa e outra interna). As mitocôndrias também são encontradas nas células
eucarióticas vegetais (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
RIBOSSOMOS
Os ribossomos são pequenas granulações presentes no citoplasma de
todas as células. Podem estar livres no citoplasma ou associados ao retículo
endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso (granular). São
compostos por diversas proteínas e por RNA ribossomais. A função dos ribossomos
é atuar na síntese das proteínas. Como a célula necessita de muita proteína para se
desenvolver, ela possui milhares de ribossomos em seu citoplasma. Em geral, a
quantidade é proporcional à intensidade da síntese proteica (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
O Retículo Endoplasmático (RE) é uma organela presente no interior
das células dos seres eucariontes. É uma rede de cisternas achatadas, esféricas, ou
túbulares encontrados no citoplasma e cuja parede é formada a partir da
invaginação da membrana plasmática e possui continuidade com a carioteca
(envoltório nuclear). As cisternas constituem um sistema de túneis, de forma muito
variável, que percorre o citoplasma. Quando o retículo apresenta ribossomos
aderidos à sua parede recebe o nome de retículo endoplasmático rugoso (RER). Se
não apresenta ribossomos aderidos à sua parede recebe o nome de retículo
endoplasmático liso (REL) (ALBERTS et al., 1997).
O RER desempenha importante papel na síntese, segregação,
transporte e adição de monossacarídeos às proteínas. Já o REL apresenta-se
principalmente como túbulos que forma uma rede, atuando na produção de
hormônios e lipídios, nos processos de metabolização e desintoxicação de vários
compostos e no armazenamento de cálcio, em destaque nas células musculares
estriadas (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
LISOSSOMOS
Lisossomos são organelas presentes no citoplasma da grande maioria
das células eucarióticas, contendo enzimas digestivas que são sintetizadas no
retículo endoplasmático rugoso e empacotadas em vesículas pelo complexo de
Golgi. Digerem substratos de origem externa (heterofagia) ou de origem interna à
célula (autofagia), como por exemplo, organelas envelhecidas ou defeituosas
(ALBERTS et al., 1997).
COMPLEXO GOLGIENSE
O complexo Golgiense é formado por "pilhas" de cisternas achatadas
com as bordas dilatadas, cuja função principal é o processamento de moléculas
oriundas do RER (proteínas, glicoproteínas e lipídios) e a sua segregação em
vesículas, muitas delas que se fundirão à membrana plasmática no processo de
secreção celular. Funciona então como uma espécie de sistema de distribuição na
célula, atuando como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e
remessa de substâncias. O complexo Golgiense é responsável também pela
formação dos lisossomos, da lamela média dos vegetais, do acrossomo do
espermatozoide, do glicocálix e está ligado à síntese de polissacarídeos
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo
endoplasmático são transportadas até o complexo Golgiense, onde são modificadas,
ordenadas e enviadas na direção dos seus destinos finais. A organela está presente
na maior parte das células eucarióticas, mas tende a ser mais proeminente nas
células de órgãos responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais como o
pâncreas, a hipófise e a tireoide (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983).
PEROXISSOMOS
Os peroxissomos são organelas membranosas presentes no
citoplasma das células vegetais e animais, formando vesículas arredondadas, cuja
função está relacionada ao armazenamento de enzimas que catalisam o peróxido de
hidrogênio (água oxigenada - H2O2), uma substância tóxica produzida nos processos
oxidativos e que necessita ser degradada. A catalase e outras peroxidases contidas
nessa organela encarregam-se de degradar os perigosos peróxidos transformando-
os em substâncias inofensivas à saúde celular. Nos vertebrados, os peroxissomos
são numerosos principalmente nas células de órgãos como os rins e fígado
ocupando cerca de 2% do volume celular hepático. Nesses órgãos, realizam a
desintoxicação do organismo, oxidando substâncias absorvidas do sangue. Os
peroxissomos também estão envolvidos na produção de ácidos biliares sintetizados
na vesícula biliar. Nos vegetais atuam no processo de fotorrespiração e são
importantes reguladores do processo germinativo, convertendo os lipídios
armazenados nas sementes em açúcares (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983;
ALBERTS et al., 1997).
VACÚOLOS
Os vacúolos são estruturas citoplasmáticas de diferentes tamanhos,
revestidos por membrana e formados a partir do complexo Golgiense ou do retículo
endoplasmático. De acordo com a função e do tipo de organismo, podem existir três
tipos de vacúolos: vacúolos contráteis ou pulsáteis, vacúolos de suco celular e
vacúolos digestivos. Os vacúolos contráteis ou pulsáteis estão presentes nos
protozoários de água doce e são responsáveis pelo equilíbrio osmótico ao
eliminarem o excesso de água nas células. Como estes protozoários são
hipertônicos com relação ao meio que habitam, suas células absorvem água por
osmose. Essa água é encaminhada para o vacúolo contrátil, que se contrai e
bombeia o excesso de água para o exterior. Em algumas espécies, este tipo de
vacúolo atua também como auxílio na excreção ou na locomoção (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 1983).
Os protozoários marinhos não sofrem com o problema osmótico, no
entanto, apresentam vacúolo: juntamente com a água são eliminadas substâncias
tóxicas ou excretas. Os vacúolos de suco celular são delimitados por uma
membrana lipoproteica denominada tonoplasto e são exclusivos das células de
algumas algas e das plantas. Nas células jovens das plantas são pequenos e
numerosos. À medida que a célula se desenvolve e cresce, eles se fundem
resultando em um grande, único e bem desenvolvido vacúolo. Dependendo da
espécie, este tipo de vacúolo armazena diferentes substâncias: proteínas,
carboidratos, antocianinas (pigmentos que dão cor às flores) e toxinas (substâncias
de defesa contra predadores). Os vacúolos digestivos são típicos de células
fagocitárias e atuam em associação às enzimas lisossômicas formando outros
vacúolos derivados deste processo: vacúolos primários e secundários, ou ainda
chamados de vacúolos digestivos e residuais (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983;
ALBERTS et al., 1997).
NÚCLEO
O núcleo contém a matriz genética e é responsável pelo controle da
atividade celular eucariótica. Ele é o responsável pelo controle de todas as funções
celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo.
Contudo, há células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e
outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
A membrana do núcleo é denominada carioteca e é muito semelhante em
composição à membrana plasmática, com dupla camada lipoproteica. Possui
inúmeros poros, que permitem a comunicação com o citoplasma e o fluxo de
diversas substâncias, como os RNAs. Dento do núcleo, encontram-se corpos em
formatos esféricos denominados nucléolos, compostos proteicos, DNA e RNA e os
genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os
responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle
da maioria das atividades realizadas pelas células. De forma geral podemos dizer
que o núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que
ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas (JUNQUEIRA E
CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
NUCLÉOLO
O núcleo celular, além de cromossomos, apresenta um ou mais
nucléolos, que são corpúsculos em geral esféricos, densos e não delimitado por
membrana. São facilmente identificáveis, embora sua morfologia e estrutura interna
sejam variáveis de acordo com o tipo celular. Eles são facilmente visíveis em células
vivas. É uma região de intensa produção de RNAr (ácido ribonucleico ribossômico),
que é sintetizado sob comando do DNA. Essa síntese acontece em certas regiões
de determinados cromossomos, chamadas regiões organizadoras do nucléolo, que
possuem os genes para a produção de RNAr. Durante a divisão celular, os nucléolos
desaparecem e seus constituintes participam da formação dos ribossomos,
distribuídos entre as células-filhas da divisão. Reaparecem no final da divisão,
produzidos pela região terminal de certos cromossomos, a zona organizadora do
nucléolo. Ao término da síntese, o RNAr associa-se a proteínas, originando grãos de
ribonucleoproteínas resultando nos ribossomos. Esses grãos permanecem durante
certo período, próximos ao local onde foram sintetizados e depois, através dos poros
da carioteca, saem do núcleo em direção ao citoplasma. Enquanto isso, novos grãos
vão sendo formados nos nucléolos, repondo os que saem do núcleo. Os nucléolos
das células que produzem grande quantidade de proteínas são bem desenvolvidos e
a membrana nuclear apresenta muitos poros, uma vez que ocorre muita migração
das unidades precursoras dos ribossomos do núcleo para o citoplasma
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAISJUNQUEIRA E CARNEIRO (1983), explicam que as células
eucarióticas vegetais se distinguem das células eucarióticas animais devidos às
seguintes características:
- presença de parede celulósica;
- presença de conecções celulares (plasmodesmos);
- vacúolos citoplasmáticos maiores;
- presença de plastos;
- presença de amido.
O citoplasma das células eucarióticas vegetais contém, além dos
plastos e vacúolos, as mesmas organelas da célula eucariótica animal. Logo abaixo
da membrana plasmática observam-se sistemas de microtúbulos que correm
paralelos à membrana. Provavelmente estão relacionados à formação da parede ou
à manutenção da forma das células. O Complexo Golgiense aparece na célula
vegetal sob a forma de corpos dispersos pelo citoplasma, que, de um modo geral,
são de tamanho menor do que os da célula animal, embora apresentem morfologia
semelhante (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
Uma característica peculiar às células eucarióticas vegetais é a
existência de conecções celulares, chamadas de plasmodesmos (pontes
citoplasmáticas) interligando células vizinhas. Ocorrem em grande número e é
através dessas estruturas que se estabelece a passagem de líquido, metabólitos,
macromoléculas e até mesmo vírus e retículo endoplasmático liso entre células
vizinhas (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
Os vacúolos são importantes estruturas citoplasmáticas das plantas. O
sistema de vacúolos pode atingir até 90% do volume total da célula (ALBERTS et al.,
1997).
Os plastos são organelas ligadas aos processos de fotossíntese. Há
diversos tipos de plastos e sua classificação se faz de acordo com o material
encontrado no seu interior. Os cloroplastos são os mais comuns e geralmente são
verdes, devido aos pigmentos de clorofila, mas esta pode ser mascarada por outros
pigmentos. Os cromoplastos apresentam coloração variada, contendo em seu
interior outros pigmentos, mas não a clorofila. Os leucoplastos são plastos não
coloridos e são representados pelos amiloplastos (que armazenam amido),
oleoplastos (que armazenam lipídeos) e os proteoplastos (reservas de proteínas)
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
A célula eucariótica vegetal está circundada por uma estrutura semi
rígida denominada parede celular, a qual confere proteção e apoio mecânico à
célula, que se deforma à medida que a célula cresce e se diferencia. Células
eucarióticas vegetais jovens apresentam uma parede celulósica fina e flexível,
denominada parede primária. Essa parede primária é elástica, de modo a permitir o
crescimento celular. Depois que a célula cresceu e atingiu o tamanho e a forma
definitivos, forma-se a parede secundária, mais espessa e rígida. A celulose que
constitui a parede secundária é secretada através da membrana plasmática, e se
deposita entre esta e a superfície interna da parede primária, na qual adere
fortemente (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al., 1997).
PAREDE CELULAR
A parede das células eucarióticas vegetais é constituída por longas e
resistentes microfibrilas do polissacarídeo celulose. As microfibrilas celulósicas se
mantém unidas por meio de uma matriz formada por glicoproteínas (proteínas
ligadas a açucares), hemicelulose e pectina (polissacarídeos). A estrutura molecular
da parede celulósica aplica o mesmo princípio do concreto armado, no qual longas e
resistentes varetas de ferro estão mergulhadas em uma argamassa de cimento e
pedras. Na parede celular, as microfibrilas de celulose correspondem às varetas de
ferro do concreto, enquanto as glicoproteínas e os polissacarídeos da matriz
correspondem à argamassa (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al.,
1997).
Já a parede celular bacteriana (célula procariótica) é basicamente
constituída por um complexo mucopeptídico rígido, responsável pela forma das
bactérias. Além disso, é uma estrutura muito permeável e tem função estrutural,
tornando as bactérias resistentes a variações osmóticas do meio ambiente. Os
procariontes não possuem citoesqueleto, esta função é desempenhada pela parede
celular, que assume o papel de “exoesqueleto”. A biossíntese da parede celular
bacteriana ocorre principalmente no interior da célula. Os compostos sintetizados
passam através da membrana são polimerizados na superfície externa da mesma
graças as enzimas aí presentes (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983; ALBERTS et al.,
1997).
ORGANISMOS MULTICELULARES
Com base em Alberts e colaboradores (1997), a célula é considerada a
unidade básica da vida, pois apresenta estruturas e propriedades que asseguram a
sua integridade e existência. As organelas são capazes de desempenhar as funções
vitais para sua sobrevivência, graças à constante troca de matéria, energia e
informação com o meio ambiente. O funcionamento integrado das organelas é que
dá vida a célula. Isso já é o suficiente para a vida dos organismos unicelulares, pois
nesses organismos, a célula está em contato íntimo com o meio ambiente. Já os
multicelulares são mais complexos.
Nos organismos multicelulares segundo Lopes e Rosso (2005), os
sistemas precisam funcionar integrados. Por exemplo, o sistema respiratório faz as
trocas de gases entre o organismo e o meio, o sistema digestório transforma os
alimentos em nutrientes para as células, o sistema cardiovascular transporta os
gases pelo corpo, leva os nutrientes e recolhe as excretas que são eliminados pelo
sistema excretor, os sistemas endócrino e nervoso regulam e controlam o
funcionamento do organismo. Isso só é possível porque as células têm funções
especializada sendo uma estrutura viva, uma unidade dinâmica que, para se manter,
precisa receber nutrientes, oxigênio e liberar substâncias inúteis.
Alberts e colaboradores (1997) esclarecem que nos multicelulares, o
organismo caracteriza-se pelo funcionamento harmônico e integrado de diversos
sistemas, cada um dos quais constituídos por diversos órgãos. A formação de um
órgão envolve a organização de vários tipos de tecidos, arranjados espacialmente
de uma maneira particular conferindo ao órgão propriedades que não poderiam ser
explicadas somente pela simples soma das propriedades dos tecidos. Os tecidos por
sua vez são agregados de células de tipos semelhantes, organizados de uma
maneira particular. Para a sobrevivência de um organismo multicelular é necessário
que uma série de estruturas funcione bem, mantendo a homeostasia celular. E para
que os sistemas funcionem bem é necessário o funcionamento individual e integrado
das células. As funções vitais básicas do organismo, realizadas por diferentes
estruturas, órgãos e sistemas, só são possíveis graças às relações existentes entre
os diferentes sistemas e entre o organismo e o ambiente.
Embora cada célula seja capaz de desempenhar todas as funções
necessárias para a sua sobrevivência, algumas propriedades estão desenvolvidas
em maior grau do que outras, constituindo a especialização, ou seja, cada tipo de
célula é especializada para realizar uma ou algumas funções particulares, de acordo
com o tipo e quantidade de organelas e estruturas celulares que possuem
(JUNQUEIRA E CARNEIRO, 1983).
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
A presente produção didática visa trabalhar o processo de construção e
reconstrução de significados e conceitos sobre Biologia Celular, a partir de uma
ação pedagógica que valorize os conhecimentos anteriores dos alunos, permitindo
aos mesmos o entendimento e a interação dinâmica com o conteúdo e que estes
estejam diretamente relacionados à sua finalidade. As orientações metodológicas
consideram os pressupostos teóricos metodológicos contidos no texto: “Avaliação –
um processo Intencional e planejado”, do DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
BÁSICA, 2008.
A alternância de diferentes estratégias de ensino e de recursos
didáticos nas aulas visa contribuir para os alunos se engajarem mais intensamente
nas aulas, participando com maior interesse. A adoção de dinâmicas de grupo é
uma estratégia para aumentar a participação dos alunos, sobretudo nos debates de
temas. O desenvolvimento de dinâmicas com pequenos grupos é uma tentativa de
proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem,
possibilitar a interação social e conduzir o aluno a compartilhar seu conhecimento.
Na atividade introdutória, deve-se analisar bem os resultados das
discussões dos grupos para, a partir daí buscar a construção de conceitos
científicos. Os alunos trazem concepções do senso comum, que não podem ser
ignoradas, precisando ser superadas através da apropriação de conhecimentos
científicos atribuindo significados aos conceitos estabelecidos.
Nas atividades de pesquisa na internet, realizadas em grupo, deve-se
chamar a atenção dos alunos para a confiabilidade das informações encontradas na
internet, orientando a pesquisa muito de perto. Se necessário sugerir sites.
Para produzir slides, os alunos podem utilizar o BrOffice ou o prezi.
Dependendo do que o professor ou professora considerar adequado e tiver domínio
para orientar os alunos.
As apresentações orais busca possibilitar aos alunos demonstrarem
sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como argumentar,
organizar e expor suas ideias. Esse é um momento para se observar o nível de
compreensão tanto de quem está expondo, quanto de quem está assistindo,
fazendo sempre as intervenções necessárias.
Nas atividades a partir de recursos audiovisuais é preciso considerar
que o conteúdo abordado nas mídias, nem sempre é didático, sendo apresentado
em linguagem específica e com intencionalidade diferente da determinada. É preciso
adequar o conteúdo didaticamente sempre que for necessário.
Para a realização das atividades lúdicas deve-se estar atento para que
estas não sejam interpretadas como brincadeiras, um passatempo apenas. O aluno
precisa compreender que é uma forma diferente de aprender um conteúdo científico.
São atividades que precisam ser valorizadas, pois são formas de interação do
estudante com o mundo, promovem a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse, permitindo maior interação entre os assuntos abordados e,
consequentemente, maior será o nível de percepções e reestruturações cognitivas
realizadas pelo aluno.
As questões objetivas visam à fixação do conteúdo. Foram elaboradas
pensando em alunos de 8° ano, o grau de dificuldade de cada questão está
direcionado para esta série, no entanto podem ser adaptadas aos alunos a quem
estiver sendo aplicadas, dependendo do nível de compreensão que o professor
observar, visando não cometer injustiças.
O mesmo pensamento se aplica às questões discursivas. Estas
possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado
em sala de aula, permitindo avaliar o processo de investigação e reflexão do aluno
ao elaborar suas respostas. Os erros dos alunos devem sempre servir para re-
elaboração e direcionamento do conteúdo.
No relatório deve-se observar que conhecimentos o aluno apresenta.
Se consegue registrar informações que foram absorvidas e fazer análise da
atividade desenvolvida, nessa atividade é importante a reflexão sobre o que foi
realizado e a reconstrução de seu conhecimento.
A atividade de leitura possibilita verificar a compreensão dos conteúdos
abordados em aula, se o aluno consegue fazer a relação deles com o texto. Essa
atividade permite a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento.
A discussão do texto “Célula-tronco é promessa para medicina do futuro”, pode
abordar as funções de diferentes células em nosso organismo, a importância da
Biologia Celular tanto para a medicina como para se compreender divulgações
relacionadas a ela. Pode-se ainda fazer outras abordagens de acordo com a
necessidade da turma, o importante aqui é que o aluno entenda e questione a
Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos.
A avaliação deve ser diagnóstica e contínua ocorrendo em interações
recíprocas, no transcorrer das aulas e não apenas de modo pontual. Como se
observa no desenvolver das atividades, ela vai acontecendo a cada instante da
relação com os estudantes por meio de diferentes instrumentos, permitindo avaliar o
grau de aprendizagem do estudante ao longo do período de modo contínuo, devem
prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Deve-se ainda verificar
como está o processo de construção do conhecimento, se a metodologia está dando
resultados efetivos e a partir destas constatações se tomar decisões que promovam
mudanças em relação à continuidade do trabalho
Cada atividade desenvolvida oportuniza a retomada da anterior, dando
uma visão geral dos resultados obtidos quanto ao nível de aprendizagem alcançada.
Isso valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos orientando e
facilitando a aprendizagem, além de realimentar o processo para sanar falhas e
atingir objetivos proposto sempre priorizando o repensar sobre as ações e não o
resultado. Durante o processo não se pode esquecer de fornecer feedback aos
alunos para que possam repensar juntos sobre o processo no que compete a
mudança de postura deles.
O encerramento das atividades permite ainda observar a postura do
aluno em relação à leitura de mundo e a articulação do conhecimento às questões
sociais.
ATIVIDADES
Atividade 01
Tipo de atividade: investigativa
Duração: uma h/aula
Objetivos:
- identificar os conhecimentos prévios dos alunos;
- favorecer discussões entre os grupos;
- confrontar diferentes ideias para elaborar explicações e interpretações;
- elaborar hipóteses;
- possibilitar a interação social;
- compartilhar conhecimentos;
Encaminhamento: Usando a câmera acoplada ao microscópio, apresentar a
imagem de uma bactéria e um protozoário na TV multimídia.
Após a observação, discutir em grupos a seguinte questão:
Sabendo que a bactéria e o protozoário são seres unicelulares,
como realizam funções vitais como a respiração e a digestão?
Registrar a discussão do grupo em forma de um resumo que será
guardado para futura reestruturação.
Critérios de avaliação
Observar se o aluno:
- demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo, seja científico
ou censo comum;
- interage com o grupo.
Atividade 02
Tipo de atividade: pesquisa.
Duração: duas horas aulas.
Objetivos:
- diferenciar células procarióticas de eucarióticas;
- desenvolver familiaridade de forma adequada com o uso do computador para
pesquisas;
- instrumentalizar para busca de informação de forma autônoma;
- organizar as informações obtidas nas pesquisas.
Encaminhamento: No laboratório de informática pesquisar em grupos, a diferença
entre a célula da bactéria e a do protozoário. Cada grupo deve salvar na pasta do
aluno textos, imagens e colocar no compartilhamento público para o professor
acompanhar.
Critérios de avaliação
Observar se o aluno:
- identifica a situação e o contexto com clareza;
- apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando o foco da
pesquisa na busca de solução;
- diferencia células procarióticas de eucarióticas.
- interage com o grupo.
Atividade 03
Tipo de atividade: pesquisa
Duração: duas horas aulas.
Objetivos:
- adquirir noções sobre as organelas, as estruturas celulares e suas funções na
célula;
- desenvolver familiaridade de forma adequada com o uso do computador para
pesquisas;
- instrumentalizar para busca de informação de forma autônoma;
- organizar e registrar as informações obtidas nas pesquisas;
- propiciar experiências visuais utilizando a pesquisa na internet.
Encaminhamento: Em duplas ou trios, pesquisar no laboratório de informática as
funções das organelas e estruturas celulares (cada dupla ou trio deve pesquisar uma
estrutura ou organela celular para depois socializar as informações com os colegas
da sala): membrana plasmática, glicocálix, citoplasma, citoesqueleto, centríolos,
mitocôndria, ribossomos, retículo endoplasmático, lisossomos, complexo golgiense,
peroxissomos, vacúolos, núcleo, nucléolo, parede celular, plasmodesmos e plastos.
Salvar na pasta do aluno textos, imagens e colocar no compartilhamento público
para o professor acompanhar.
Critérios de avaliação
Observar se o aluno:
- identifica a situação e o contexto com clareza;
- apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando o foco da
pesquisa na busca de solução;
- utiliza de conhecimentos adquiridos;
- interage com o grupo;
- compreende a forma e funcionamento da organela ou estrutura celular objeto de
sua pesquisa.
Atividade 04
Tipo de atividade: produção de slides
Duração: três horas aulas.
Objetivos:
- adquirir noções sobre as organelas, as estruturas celulares e suas funções na
célula;
- organizar as informações obtidas nas pesquisas;
- oportunizar a participação ativa no processo de aprendizagem;
- estimular os alunos a relacionarem diferentes informações para a compreensão do
conteúdo;
- propiciar experiências visuais utilizando a pesquisa na internet;
- despertar a criatividade e espírito coletivo.
Encaminhamento: Cada dupla ou trio deve montar uma apresentação em slides
com imagens e funções da organela ou estrutura celular pesquisada.
Critérios de avaliação
Analisar se o aluno:
- produz pequenos textos atendendo às circunstâncias de produção;
- adequa a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes
graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades do conteúdo;
- expressa as ideias com clareza (coerência e coesão);
- estabelece relações entre as partes do texto;
- demonstra conhecimento sobre a organela ou estrutura celular da qual está
produzindo o slide.
Atividade 05
Tipo de atividade: Apresentação oral
Duração: Três horas aulas
Objetivos:
- diferenciar os tipos de organelas e as estruturas das células;
- compreender o sistema de endomembranas, do citoesqueleto, da membrana
plasmática, a estrutura e as funções do núcleo celular;
- confrontar diferentes explicações, individuais e coletivas, para reelaborar ideias e
interpretações;
- compartilhar as informações obtidas nas pesquisas;
- valorizar a disseminação de informações relevantes;
- oportunizar a participação ativa no processo de aprendizagem;
- demonstrar compreensão a respeito do conteúdo estudo;
- argumentar, organizar e expor idéias;
- possibilitar a interação social;
- compartilhar conhecimentos;
Encaminhamento: Cada equipe faz a socialização do resultado da pesquisa
apresentando os slides produzidos para os colegas de sala. Em seguida se
quiserem, os slides podem ser disponibilizados no facebook e no blog da professora.
Critérios de avaliação:
Observar se o aluno:
- compreende a respeito do conteúdo abordado, bem como argumenta, organiza e
expõe as ideias;
- apresenta sequência lógica e clareza na apresentação;
- demonstra conhecimentos formais sobre a organela ou estrutura celular, buscados
através da pesquisa, na produção coletiva de conhecimento;
- utiliza de conhecimentos adquiridos;
- interage com o grupo;
- faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do grupo
que assiste a apresentação;
- participa enquanto ouvinte e faz anotações das apresentações das equipes
Atividade 06
Tipo de atividade: Exposição teórica com uso de recursos Audiovisuais
Duração: duas horas aulas.
Objetivos:
- auxiliar na compreensão dos tipos de organelas e estruturas das células e suas
respectivas funções;
- articular o conceito/conteúdo discutido nas aulas com o conteúdo apresentado
pelo audiovisual;
- comparar diferentes modelos de representação de células;
- identificar estruturas celulares;
- identificar os vários tipos celulares;
- adquirir noções gerais sobre as organelas e estruturas celulares e suas funções na
célula;
- desenvolver uma visão atual da organização e funcionamento celular, assim como
o domínio dos conceitos básicos dessa área do conhecimento.
Encaminhamento: Assistir vídeos e animações1 que favoreçam melhor
compreensão do funcionamento celular.
Critérios de avaliação:
Observar se o aluno:
- compreende e interpreta a linguagem utilizada;
- articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo
apresentado pelo audiovisual;
- reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.
Atividade 07
Tipo de atividade: lúdica – A trilha da célula
Jogo da memória (funções de estruturas e organelas celulares)
Duração: duas horas aulas.
Objetivos:
1 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OHQ-72HoFSc http://www.johnkyrk.com/golgiAlone.port.htmlhttp://www.youtube.com/watch?v=wS7Ssf35waU&feature=related
- auxiliar a fixação dos tipos de organelas e estruturas das células e suas
respectivas funções;
- oferecer oportunidade interativa e lúdica para aprender Biologia Celular;
- estimular a curiosidade, o trabalho em equipe, a discussão e a troca de ideias;
- proporcionar experiências que facilitem o processo de aprendizagem;
- possibilitar a interação social.
Encaminhamento: Em equipes de quatro ou cinco alunos. Seguir as instruções que
acompanham os jogos em anexo.
Critérios de avaliação
Observar se o aluno:
- demonstra apropriação de conhecimento dos tipos de organelas e estruturas das
células e suas respectivas funções;
- utiliza de conhecimentos adquiridos;
- interage com o grupo.
Atividade 08
Tipo de atividade: Questões objetivas
Duração: uma hora aula.
Objetivos:
- identificar organelas e estruturas celulares;
- auxiliar a fixação do conteúdo;
- realizar leitura compreensiva do enunciado;
- demonstrar apropriação de aspectos definidos do conteúdo;
- utilizar de conhecimentos adquiridos.
Encaminhamento: Responder individualmente questões objetivas sobre Biologia
Celular.
Critérios de avaliação
Analisar se o aluno
- realiza leitura compreensiva do enunciado;
- demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;
- utiliza de conhecimentos adquiridos.
Questões objetivas
1. Numa célula eucariótica, a mitocôndria é a organela responsável pelo (a):A - respiração celular. B - síntese de proteínas.C - transporte de substâncias.D - armazenamento de substância.
2. É função da membrana plasmática numa célula:
A - produzir energia para a célula.B - realizar a respiração celular.C - fazer a síntese de proteínas dentro da célula.D- controlar as substâncias que entram e saem dela.
3. Nas células eucarióticas, a organela que possui a função de regular as funções celulares é a (o):
A - membrana plasmática.B – microfilamento. C - núcleo Celular.D – citoplasma.
4. Os plasmodesmos são pontes citoplasmáticas necessárias às células vegetais por que:
A - as células vegetais possuem muita água em seu citoplasma.B - a parede celulósica dificulta a troca de substâncias entre as células.C - a célula vegetal precisa fazer fotossíntese.D - a célula vegetal armazena amido.
5. Qual organela poderia ser comparada a uma central de correios, que envia "pacotes" a diferentes destinos no interior da célula.
A – lisossomos.B – centríolos.C - complexo Golgiense.D – mitocôndrias.
6. “Durante a gravidez aumenta o número das células secretoras mamárias, que entram em atividade sintética depois do parto, produzindo leite. Cessada a lactação, ocorre a destruição autofágica dos restos de secreção e das organelas não mais necessárias. Esta autofagia leva à morte das células, cujo número reduz, retornando a glândula ao estado de repouso de antes da gravidez.” A organela responsável pela autofagia citada no texto é o:
A – peroxissomo.B – lisossomo.C – centríolo.D – citoesqueleto.
7. O padrão de vida nas últimas centenas de milhões de anos, a produção de oxigênio e de moléculas orgânicas (direta ou indiretamente) pelos seres vivos, além
da produção de reservas petrolíferas e outros combustíveis orgânicos, estão vinculados às atividades dos:
A - vacúolos citoplasmáticos.B - plastos das células eucarióticas vegetais.C – citoesqueletos.E - microtúbulos.
Atividade 09
Tipo de atividade: Questões discursivas
Duração: uma hora aula.
Objetivos:
- diferenciar células eucarióticas animais de vegetais;
- diferenciar procarionte de eucarionte;
- compreender que toda célula possui uma membrana que controla a entrada e a
saída de substâncias;
- reconhecer que a organização celular é uma característica dos seres vivos;
- reconhecer a existência de uma diversidade de tipos de células e suas funções;
- planejar soluções de forma adequada;
- comunicar-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua
portuguesa;
- sistematizar o conhecimento de forma adequada.
Encaminhamento: Responder individualmente questões discursivas sobre Biologia
Celular.
Critérios de avaliação
Analisar se o aluno
- interage com o conteúdo abordado em sala de aula
- compreende o enunciado da questão;
- planeja a solução, de forma adequada;
- comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua
portuguesa;
- sistematiza o conhecimento de forma adequada.
Questões discursivas1. Voltar na atividade 01 e re-estruturar as anotações sobre a questão:
Sabendo que a bactéria e o protozoário são seres unicelulares, como realizam funções vitais como a respiração e a digestão?
2. Escreva três diferenças entre a célula eucariótica animal e a vegetal.
3. “Célula formada essencialmente por citosol e ribossomos livres e associados em polissomas. As inclusões encontradas apresentam morfologia variável, parecendo ser, sobretudo depósitos de alimentos. O DNA se apresenta enovelado e não associado à proteína”.A célula a que se refere o texto é eucariótica ou procariótica? Justifique sua resposta.
4. É extremamente importante aos seres vivos a presença de mecanismos celulares que mantenham constante o meio intracelular (homeostase) e extracelular do organismo, dentro de limites pouco variáveis e compatíveis com a alta eficiência da maquinaria celular. Quando o organismo não consegue manter a homeostase ocorre a doença. Explique a participação da membrana citoplasmática no controle da homeostase.
5. Quais organelas devem ser bastante desenvolvidas nas células do sistema digestório que sintetizam, armazenam e secretam enzimas digestivas?6. Algumas células foram retiradas de diferentes partes de um organismo e quando examinadas ao microscópio revelaram diferenças estruturais externas.Internamente também existem diferenças em células de um mesmo indivíduo?Explique.
7. Todos os seres vivos (com exceção dos vírus) são formados por células. A organização celular é diferente não só em espécies diferentes, mas num mesmo organismo. No entanto existem estruturas comuns a todos os tipos de células vivas. Quais são essas estruturas?
Atividade 10
Tipo de atividade: produção de vídeo
Duração: quatro horas aulas.
Objetivos:
- compreender a estrutura e as funções do núcleo celular, do sistema de
endomembranas, do citoesqueleto e da membrana plasmática, de forma aplicada e
integrada.
- confrontar diferentes explicações, individuais e coletivas, para reelaborar ideias e
interpretações;
- pesquisar, organizar, registrar e comunicar as informações obtidas nas pesquisas;
- oportunizar aos alunos a participação ativa no processo de aprendizagem;
- oferecer oportunidade interativa para aprender Biologia;
- estimular a curiosidade, o trabalho em equipe, a discussão e a troca de ideias;
- propiciar experiências visuais utilizando a pesquisa na internet;
- despertar a criatividade, consciência critica e espírito coletivo;
- instrumentalizar para busca de informação de forma autônoma;
- proporcionar experiências que facilitem o processo de aprendizagem;
- possibilitar a interação social;
- compartilhar conhecimentos.
Encaminhamento: Em grupos realizar pesquisa na internet sobre a morfofisiologia
celular; salvar na pasta do aluno. Utilizando o Movie Maker e aproveitando os
resultados das pesquisas, produzirem vídeos que serão socializados em sala.
Critérios de avaliação
Observar se o aluno
- demonstra conhecimento sobre a estrutura e as funções do núcleo celular, do
sistema de endomembranas, do citoesqueleto e da membrana plasmática, de forma
aplicada e integrada.
- participa ativamente do trabalho;
- reconhece as diferenças entre os tipos celulares.
Atividade 11
Tipo de atividade: Seminário
Duração: duas horas aulas.
Objetivos
- diferenciar células eucarióticas animais de vegetais;
- caracterizar célula como unidade morfofisiológica do ser vivo;
- reconhecer que a organização celular é uma característica dos seres vivos;
- adquirir noções gerais sobre as organelas e estruturas celulares e suas funções na
célula;
- reconhecer a existência de uma diversidade de tipos de células e suas funções;
- confrontar diferentes explicações, individuais e coletivas, para reelaborar ideias e
interpretações;
- pesquisar, organizar, registrar e comunicar as informações obtidas nas pesquisas;
- valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes;
- oportunizar aos alunos a participação ativa no processo de aprendizagem;
- oferecer oportunidade interativa para aprender biologia;
- estimular a curiosidade, o trabalho em equipe, a discussão e a troca de ideias;
- despertar a criatividade, consciência critica e espírito coletivo;
- proporcionar experiências que facilitem o processo de aprendizagem;
- possibilitar a interação social;
- compartilhar conhecimentos.
Encaminhamento: Cada equipe faz a socialização do resultado da pesquisa,
apresentando os vídeos produzidos, para os colegas de sala, fazendo a discussão
do conteúdo abordado em cada vídeo. . Em seguida se quiserem, os vídeos podem
ser disponibilizados no facebook e no blog da professora.
Critérios de avaliação:
Observar se o aluno:
- demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas
réplicas;
- apresenta compreensão do conteúdo abordado;
- faz adequação da linguagem;
- demonstra pertinência quanto as fontes de pesquisa;
- traz relatos para enriquecer a apresentação;
- faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do grupo
que assiste a apresentação;
Atividade 12
Tipo de atividade: confecção de uma célula eucariótica animal gigante.
Duração: três horas aulas.
Objetivos:
- proporcionar experiência sensorial e visual a partir da confecção de um modelo
célula;
- identificar estruturas celulares;
- compreender a estrutura e as funções do núcleo celular, do sistema de
endomembranas, do citoesqueleto e da membrana plasmática, de forma aplicada e
integrada;
- confrontar diferentes explicações, individuais e coletivas, para reelaborar ideias e
interpretações.
- oportunizar aos alunos a participação ativa no processo de aprendizagem;
- oferecer oportunidade interativa e lúdica para aprender biologia;
- estimular a curiosidade, o trabalho em equipe, a discussão e a troca de ideias;
- despertar a criatividade, consciência critica e espírito coletivo;
- proporcionar experiências que facilitem o processo de aprendizagem;
- possibilitar a interação social;
- compartilhar conhecimentos.
Encaminhamento: Em duplas ou trios, confeccionar modelos de organelas e
estruturas celulares para montar uma célula eucariótica animal.
Critérios de avaliação
Observar se o aluno:
- utiliza de conhecimentos adquiridos;
- interage com o grupo;
- demonstra conhecimentos formais aprendidos, sobre organelas e estruturas
celulares, na produção do modelo representativo das mesmas;
- participa ativamente do trabalho.
Atividade 13
Tipo de atividade: Apresentação oral
Duração: Quatro horas aulas.
Objetivos:- caracterizar célula como unidade morfofisiológica do ser vivo;
- identificar estruturas celulares;
- diferenciar os tipos de organelas e as estruturas das células;
- compreender a estrutura e as funções do núcleo celular, do sistema de
endomembranas, do citoesqueleto e da membrana plasmática, de forma aplicada e
integrada;
- adquirir noções gerais sobre as organelas e estruturas celulares e suas funções na
célula;
- desenvolver uma visão atual da organização e funcionamento celular, assim como
o domínio dos conceitos básicos dessa área do conhecimento;
- confrontar diferentes explicações, individuais e coletivas, para reelaborar ideias e
interpretações;
- valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes;
- oportunizar aos alunos a participação ativa no processo de aprendizagem;
- oferecer oportunidade interativa e lúdica para aprender biologia;
- estimular a curiosidade, o trabalho em equipe, a discussão e a troca de ideias;
- proporcionar experiências que facilitem o processo de aprendizagem;
- possibilitar a interação social;
- compartilhar conhecimentos.
Encaminhamento: Para essa apresentação podem ser convidados alunos de
outras salas e até mesmo de outro colégio. Cada equipe apresenta o funcionamento
de uma organela ou estrutura celular fazendo a inter-relação com as demais, de
modo que se tenha uma visão do funcionamento integrado da célula. A atividade
pode ser filmada, socializada no facebook e no blog da professora.
Critérios de avaliação
observar se o aluno:
- demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula na
produção coletiva de conhecimento;
- demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;
- utiliza de conhecimentos adquiridos;
- interage com o grupo;
- conhece os mecanismos de constituição das células;
- reconhece as diferenças entre os tipos celulares;
- compreende os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções
celulares;
- entende a constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares.
Atividade 14
Tipo de atividade: Relatório
Duração: uma hora aula.
Objetivos:
- estabelecer relações entre as informações obtidas por meio de trabalhos práticos e
de textos, registrando suas próprias sínteses;
- registrar com clareza as informações que esclareçam a origem de seu relatório
bem como a relevância do conteúdo abordado e dos conceitos construídos;
- descrever claramente o desenvolvimento do trabalho, possibilitando ao leitor a
compreensão do que se está falando;
- propiciar uma reflexão que permita que se aprimore a atividade desenvolvida;
- relacionar as discussões teóricas com os procedimentos e resultados obtidos.
Encaminhamento: Relatar a construção e a apresentação da célula eucariótica
animal, descrevendo e analisando as atividades desenvolvidas e os resultados
obtidos, refletindo sobre a (re)construção de seu conhecimento.
Critérios de avaliação
Analisar se o aluno:
- faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu relatório,
apontando quais os objetivos da atividade, bem como a relevância do conteúdo
abordado e dos conceitos construídos;
- descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou atividade desenvolvida,
possibilitando ao leitor a compreensão do que se está falando, ou para uma reflexão
que permita que se aprimore a atividade;
- demonstra conhecimento sobre o funcionamento das organelas e estruturas
celulares e suas respectivas funções.
Atividade 15
Tipo de atividade: Atividade de leitura
Duração: uma hora aula.
Objetivos:
- compreender que as necessidades humanas, de caráter social, prático ou cultural,
contribuem para o desenvolvimento do conhecimento científico ou, no sentido
inverso, beneficiam-se desse conhecimento;
- promover a interpretação de dados científicos, sua linguagem e representações;
- sistematizar o conhecimento de forma adequada;
- estabelecer relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula;
- compreender a célula como menor unidade viva que executa as funções do
organismo;
- reconhecer a existência de uma diversidade de tipos de células e suas funções;
- desenvolver uma visão atual da organização e funcionamento celular, assim como
o domínio dos conceitos básicos dessa área do conhecimento.
Encaminhamento: Fazer a leitura compartilhada do texto: "Célula-
tronco é promessa para medicina do futuro"2, de Antônio Carlos
Campos de Carvalho; depois discutir o texto destacando alguns conceitos básicos
2 disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49111
mencionados, como célula-tronco, os tipos de célula-tronco, onde podem
ser encontradas e sua importância.
Critérios de avaliação:
Observar se o aluno:
- tem compreensão dos conteúdos abordados no texto;
- compreende as ideias presentes no texto e interage com o texto por meio de
questionamentos, concordâncias ou discordâncias;
- apresenta expressão clara de ideias e sistematiza o conhecimento de forma
adequada;
- estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula;
- compreende a célula como menor unidade viva que executa as funções do
organismo;
- sabe da existência de uma diversidade de tipos de células e suas funções;
- apresenta visão atual da organização funcionamento celular, assim como o
domínio dos conceitos básicos dessa área do conhecimento.
REFERÊNCIAS
ALBERTS, Bruce. et al. Biologia Molecular da Célula. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 1294 p.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Suplemento para o professor. In: Componente Curricular Biologia: Biologia das células. Vol.1. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. 464 p.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3. ed. São Paulo: Vetor, 2001. 126 p.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO José. Biologia Celular e Molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. 270 p.
KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do século passado. Curitiba: Expoente, 1999. 147 p.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. 1. ed. Campinas – São Paulo: Papirus, 2007. 141 p.
KRASILCHIK. Myrian. Prática do Ensino de Biologia. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1996. 267 p.
LINHARES, Iraci; TASCHETO, Ornildes Maria. A Citologia no Ensino Fundamental, 2011. 29 p. Disponível no site: http://WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1899-8.pdf. Acesso em 20/04/2013.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 608 p.
MORANDINI, Clezio; BELLINELLO, Luiz Carlos. Biologia: volume único. São Paulo: Atual, 1999. 527 p.
ORLANDO, Tereza Cristina; et al. Planejamento, Montagem e Aplicação de Modelos Didáticos para abordagem de Biologia Celular e Molecular no Ensino Médio por Graduandos de Ciências Biológicas. Revista Brasileira de Ensino de Bioquímica e Biologia Molecular. Minas Gerais, p 1-17, n. 01, fev. 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental, Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. 87 p. Disponível em. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretriz es_ciencias_2008.pdf. Acesso em: 15/04/2013.
______. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro, Avaliação – um processo Intencional e planejado – 2008.
______. Caderno de Expectativas de Aprendizagem, Departamento da Educação Básica. Curitiba, 2012. 102 p. Disponível em. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno_expectativas.pdf. Acesso em: 15/04/2013.
REZENDE, Flávia. As Novas Tecnologias na Prática Pedagógica sob a Perspectiva Construtivista. ENSAIO – Pesquisa em Educação em Ciências, vol. 02 / n. 1 - Mar 2002. 18 p. Disponível em: http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/13/45BuscaWeb. Acesso em 18/04/2013.
ROSSETO, Estela. O jogo das organelas: o lúdico na Biologia para o Ensino Médio e Superior. Revista Iluminart do IFSP, vol. 1, n. 4, p.117-125. Sertãozinho, abr. 2010. Disponível no site: http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/revista/volumes_anteriores/voloume1numero4/ARTIGOS/12.pdf. Acesso em 20/04/2013.
SONCINI, Maria Izabel; CASTILHO JUNIOR, Miguel. Biologia. São Paulo: Cortez, 1991. 179 p.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. Citologia. Rio de Janeiro: UCB, 2007. 59 p.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 191 p.
ANEXOS
Sugestões de links:
- Células procarióticas e eucarióticas:
http://dicasdeciencias.com/2008/02/26/eucariontes-e-procariontes/
http://www.alunosonline.com.br/biologia/celulas-procarioticas-e-ucarioticas.html
http://www.alienado.net/qual-a-diferenca-entre-celulas-eucariontes-e-procariontes/
http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/celula-eucarionte.asp
http://www.brasilescola.com/biologia/celulas-procariontes.htm
http://www.essaseoutras.xpg.com.br/celula-procarionte-resumo-esquema-estruturas-
organelas-e-funcoes/
- Células eucarióticas vegetais
http://professores.unisanta.br/maramagenta/celulavegetal.asp
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/Celulavegetal.php
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4460/1/CELULA-
VEGETAL/Paacutegina1.html
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/c
elula_vegetal/celula_vegetal
- Células eucarióticas animais
http://www.infoescola.com/citologia/celula-animal/
http://www.mundovestibular.com.br/articles/214/1/CELULA-
ANIMAL/Paacutegina1.html
- A célula e suas organelas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=39918
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22214
http://www.youtube.com/watch?v=lz7vYhQ6GGw
http://www.infoescola.com/citologia/celula-
animal/ http://www.infoescola.com/citologia/citoplasma/
http://www.instrumentador.com.br/internas/aulas/citologia3.htm
http://www.algosobre.com.br/biologia/celulas.html
http://saude.hsw.uol.com.br/celulas.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Celula.php
http://pt.wikilingue.com/es/Transporte_celular
http://www.culturamix.com/cultura/escolar/membrana-plasmatica
http://rived.mec.gov.br/atividades/biologia/transporte_passivo_membrana_plasmatic
a/
http://biocelinterativa.blogspot.com/2009/09/mecanismos-de-transporte-celular.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20018
- Animações
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10873/membranas_organelas.s
wf
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10547/eucariotoxprocarioto.swf
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10094/cilios_flagelos.swf
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10660/golgi.swf
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10223/mitocondria_cloroplastos
.swf
- Software “Células Virtuais”
http://143.107.180.237/cbme/interatividade/celulasvirtuais/index.html o seu download
pode ser efetuado através do site do Banco Internacional de Objetos Educacionais,
através do seguinte endereço:
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/5544
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/5544/open/file/index.ht
ml?sequence=101&eventSource=2
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/7625/organelas_celula
_animal.swf?sequence=1
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/14948/A_2_1_1_Orga
nela_b1.mp3?sequence=2
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/14949/A_2_1_1_Orga
nela_b2.mp3?sequence=3
- Células-tronco
http://www.passeiweb.com/saiba_mais/atualidades/1204813468
http://www.brasilescola.com/biologia/celula-mae2.htm.
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/celulas_tronco/01.html
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/celulas_tronco/02.html
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Biologia/Ar
tigos/clonagem.pdf
Os jogos a seguir são de autoria de Divina Pedroso dos Santos e todas as
imagens foram retiradas do site.
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/listaEventos.php acesso em
10/10/2013.
TRILHA CELULAR
Para jogar a trilha celular é necessária uma cópia do jogo com as instruções e um
dado por equipe, além de um marcador para cada participante do jogo.
INSTRUÇÕES:
- formar grupos de quatro ou cinco alunos;
- cada grupo deve eleger um coordenador;
- o coordenador fica com as questões norteadoras do jogo e não deve deixar os
participantes ver as perguntas nem as respostas;
- cada jogador escolhe um marcador;
- o jogo inicia com o participante à direita do coordenador e segue essa ordem;
- o primeiro participante lança o dado e coloca seu marcador na casa
correspondente ao número indicado;
- o coordenador lê o item correspondente ao número sorteado;
- o participante deve cumprir com o que é pedido no item lido pelo coordenador;
- o segundo participante lança o dado e assim sucessivamente;
- na segunda rodada o número sorteado no lançamento do dado deve ser somado
ao número em que encontra o marcador;
- assim prossegue o jogo até que alguém chegue ao final da trilha.
Questões norteadoras
1- Você está sem energia. Quais são as organelas celulares responsáveis pela
produção e armazenamento de energia? Se acertar vá para a casa nº 5.
2- A célula procariótica possui material genético? Explique. Se acertar avance uma
casa.
4- Você poderá ser transportado para a casa nº 6 se souber como se chama a rede
de vesículas achatadas, vesículas esféricas e túbulos que se intercomunicam e
percorrem o citoplasma.
6- Uma organela identificou um “intruso” e se prepara para digerí-lo. Qual é o nome
dessa organela? Se errar volte para a casa nº 3.
7- Respire fundo e fique uma rodada sem jogar.
9- Para ativar a respiração celular, faça 10 polichinelos.
10- Suas células estão produzindo proteínas. Quais organelas são responsáveis por
essa função? Se errar volte para a casa nº 8.
11- Fale sobre a função da membrana plasmática e passe para a casa nº 12, ou
então permaneça na mesma casa.
14- As células de animais superiores e de muitos protozoários apresentam na
superfície externa da membrana plasmática uma camada de hidratos de carbono
ligados a proteínas ou a lipídeos. Como se chama essa camada? Se acertar vá para
a casa nº 17.
16- Que estrutura celular é a principal responsável pelo controle da penetração e
saída das substâncias da célula?
19- Você pertence à espécie Homo sapiens que faz parte do reino animal. Fale pelo
menos uma diferença entre a célula animal e a vegetal. Avance uma casa se souber.
21- Qual célula não possui plasmodesmos, a vegetal ou a animal? Se acertar
avance duas casas.
24- Avance duas casas, se souber qual é a estrutura responsável pelo
armazenamento da maior parte do DNA. Retroceda duas casas se não souber.
26- Fale o nome das estruturas esféricas e densas que se alojam dentro do núcleo,
sendo que o tamanho está relacionado com a intensidade da síntese proteica que
ocorre na célula. Avance três casas se acertar.
28- Você deu azar, volte para a casa nº15.
31- Estrutura semi rígida que circunda a célula vegetal conferindo-lhe proteção.
Deforma-se e expande-se à medida que a célula cresce e se diferencia.
33- Organelas ligadas à fotossíntese.
36- Processo onde acontece uma complexa série de eventos nos quais se processa
a transformação de energia luminosa em química, que é armazenada e pode ser
usada para as necessidades da célula. Volte duas casas se não souber.
38- Que azar! Volte para o início da trilha.
39- As células procarióticas não possuem citoesqueleto, qual é a estrutura
responsável pela forma dessas células?
42- Tipo de célula em que o núcleo encontra-se separado do citoplasma pelo
envoltório nuclear chamado carioteca.
43- Volte 5 casas.
45- Cante uma música que fale de algum organismo vivo e avance duas casas, se
preferir não cantar, volte três casas.
48- Organela que funciona como uma espécie de sistema de distribuição na célula,
atuando como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e
remessa de substâncias.
RESPOSTAS
1- As organelas celulares responsáveis pela produção e armazenamento de energia
são as mitocôndrias.
2- Sim, o que ela não possui é a membrana que separa a maior parte desse material
do citoplasma, como nas células eucarióticas.
4- A rede de vesículas achatadas, vesículas esféricas e túbulos que se
intercomunicam e percorrem o citoplasma chama-se Retículo Endoplasmático.
6- Os lisossomos são os responsáveis pela digestão celular.
10- Os ribossomos são os responsáveis pela produção de proteínas.
11- Separa o meio interno do meio externo e controla a entrada e saída de
substâncias.
14- A camada de hidratos de carbono ligados a proteínas ou a lipídeos, presente na
superfície externa da membrana plasmática, de células de animais superiores e de
muitos protozoários é o glicocálix.
16- A principal responsável pelo controle da penetração e saída das substâncias da
célula é a membrana plasmática.
19- As células vegetais se diferenciam das células animais por possuírem parede
celulósica, conecções celulares (plasmodesmos), vacúolos citoplasmáticos maiores,
plastos e presença de amido.
21- A célula animal não possui plasmodesmos.
24- A estrutura responsável pelo armazenamento da maior parte do DNA é o núcleo.
26- As estruturas esféricas e densas que se alojam dentro do núcleo, cujo tamanho
está relacionado com a intensidade da síntese proteica são os nucléolos.
31- A estrutura semi rígida que circunda a célula vegetal conferindo-lhe proteção, é a
parede celular.
33- As organelas ligadas à fotossíntese são os plastos.
36- - O processo onde acontece uma complexa série de eventos nos quais se
processa a transformação de energia luminosa em química, que é armazenada e
pode ser usada para as necessidades da célula é a fotossíntese.
39- A estrutura responsável pela forma das células procarióticas é a parede celular.
42- O tipo de célula em que o núcleo encontra-se separado do citoplasma pela
carioteca é a eucariótica.
48- A organela que funciona como uma espécie de sistema de distribuição na célula,
atuando como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e
remessa de substâncias é o Complexo Golgiense.
2 1LARGADA!
!
3 26 25 24 23 22 21
4 27 42 41 40 39 20
5 28 43 50 49 38 19
6 29 44 FIM 48 37 18
7 30 45 46 47 36 17
8 31 32 33 34 35 16
9 10 11 12 13 14 15
JOGO DA MEMÓRIA
Instruções:
- as cartas do jogo devem ser recortadas do mesmo tamanho;
- o ideal é que se jogue em duplas;
- as cartas devem ser distribuídas sobre a mesa voltadas para baixo;
- cada jogador vira duas cartas;
- se as cartas viradas formarem par, o jogador as separa num canto;
- se as cartas não formarem par devem ser desviradas e deixadas no mesmo lugar;
- assim segue o jogo até acabarem as cartas da mesa;
- ganha o jogo quem conseguir o maior número de pares.
MITOCÔNDRIAS
CÉLULA PROCARIÓTICA
RIBOSSOMOS
CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL
LISOSSOMOS
VACÚOLOS CITOPLASMÁTICOS
MEMBRANA PLASMÁTICA
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
CLOROPLASTOS
COMPLEXO GOLGIENSE
CÉLULA VEGETAL
NÚCLEO