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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: A Contribuição do Conto Fantástico para a Formação de Leitores e de Escritores
Autora Neusa Maria Scalco
Disciplina/Área Língua Portuguesa
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva
Município da escola Medianeira/PR
Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu
Professor Orientador Cleiser Schenatto Lângaro
Instituição de Ensino
Superior
UNIOESTE
Resumo
Esta Sequência Didática tem como propósito refletir sobre a
importância do incentivo para a leitura do texto literário em
sala de aula e sobre ações voltadas à produção textual, além
de desenvolver habilidades de interpretação e compreensão
textual. Nesse intuito, optou-se pelo estudo do gênero textual
conto, em específico o conto fantástico. Justifica-se a opção,
visto que o mistério, a aventura, o suspense e os elementos do
sobrenatural despertam no educando o interesse e a
imaginação, principalmente na faixa etária do sétimo ano. A
partir da leitura dos mesmos, da análise critica e reflexiva e da
realização de diversas estratégias de interpretação e
contextualização, propor-se-á a reescrita do conto. Ressalta-se
a contribuição da literatura para a emancipação do leitor, pois
o texto literário não começa e acaba em si mesmo. Ele abre
caminhos para novos conhecimentos, como a aquisição da
linguagem, a interpretação textual, a criatividade, ampliando
os horizontes de expectativas do leitor. E este, em seu diálogo
com o texto, ressignificará o que está dito e, nesse processo,
ocorre a apreensão do saber. Nesse sentido, a partir da
recepção do texto o leitor interage com o autor e a obra,
tornando-se co-autor. Tem-se como suporte teórico Candido
(1972), Zilberman (2004), Solé (1998), Bragatto Filho (2003),
(PETIT, 2008), Azevedo (2004, p. 38) dentre outros.
Palavras-chave Conto fantástico; Leitura; Interpretação; Reescrita.
Formato do Material Didático Sequência Didática
Público alvo 7º ano do Ensino Fundamental
2. APRESENTAÇÃO
Esta Sequência Didática tem por finalidade aprofundar reflexões acerca da formação de
leitores e escritores, incentivando o hábito da leitura, através do gênero textual conto fantástico, a
fim de desenvolver habilidades de leitura, interpretação e reescrita de textos e estimular o gosto
pela narrativa literária.
é tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-
los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o
sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no
âmbito de uma sociedade letrada. (DCE., 2008, p. 48).
Para que os alunos possam apropriar-se de alguns desses elementos que norteiam a
disciplina de Língua Portuguesa como leitura, escrita, oralidade e interpretação de textos, esta
unidade compreenderá as seguintes etapas:
1) Apresentação do gênero conto fantástico aos alunos a fim de que possam reconhecê-lo,
bem como suas características e elementos da narrativa. Isso será feito com a utilização de
metodologias variadas;
2) Trabalhando a intertextualidade: o diálogo entre textos tem como objetivos instigar o
aluno a estabelecer relações entre textos e seus significados. Para tanto serão utilizadas
manifestações artísticas, tais como: contos, filme e vídeo.
3) Pesquisa junto a familiares sobre ¨causos populares¨ e “lendas urbanas” que possuem
elementos fantásticos para que possam narrar em sala de aula, com o intuito de resgatar memórias
de histórias contadas de geração a geração, compartilhando-as com os colegas de classe;
4) Atividades em grupo onde os alunos coloquem em prática o que foi aprendido,
despertando a capacidade de reconhecer elementos fantásticos e compartilhar com os demais
colegas de sala suas descobertas;
5) Produzir um conto fantástico, atividade que será realizada em dupla, e culminará na
produção de um livro que contemplará todos os textos produzidos pelos alunos.
Esta produção teve como referencial teórico autores como Petit (2008), Antônio
Cândido(1972), Regina Zilbermann (2004), Martha (2008), Gotlib (2002), Lajolo (1989) e outros.
Observa-se que as atividades propostas nesta Sequência Didática farão parte da avaliação
trimestral da classe e ocorrerá de forma gradativa e contínua.
OFICINA 1
RECONHECIMENTO DO ALUNO LEITOR
OBJETIVO
Refletir sobre a importância da leitura, partindo da realidade vivenciada pelo aluno.
Professor(a): explicar sobre a importância da leitura, o objetivo do projeto e que este
iniciará partindo das experiências de leitura vivenciadas pelos alunos. Para isso, podem ser
realizados os seguintes questionamentos:
Você possui o hábito da leitura? Por quê?
Qual é a importância da leitura em sua vida escolar?
Que tipo de leitura você prefere? (drama, aventura, humor, suspense, terror...) Por quê?
Seus familiares costumam lhe presentear com livros? Eles valorizam a leitura?
E você, presenteia com livros?
Qual foi o último livro que leu? Está lendo algum no momento?
Houve algum livro que marcou sua vida? Conte-nos o porquê.
Se você gosta do livro ou da história, você comenta e indica essa leitura aos amigos(as)?
Em sua opinião, as histórias que você encontra nos livros podem interferir na sua vida
pessoal? Justifique.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
GÊNERO TEXTUAL CONTO
FANTÁSTICO
A imagem que acompanha a conversa com o(a) professor(a) nesta Sequência Didática está disponível em:
http://elsaserracontadorahistorias.wordpress.com/page/2/. Pesquisado em: 03/12/13.
O questionário citado será entregue aos alunos para que possam responder individualmente
e depois exposto e debatido com os colegas em sala de aula.
OFICINA 2
APRESENTAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL CONTO FANTÁSTICO
OBJETIVOS
Apresentar o conto fantástico através da narrativa oral (contação de histórias);
Desenvolver o gosto pela leitura a partir do gênero conto.
Professor(a): esta atividade iniciará com a contação de histórias, realizada por
um profissional capacitado, que fará a narração de histórias (contos) fantásticas, onde o
real e o irreal se farão presentes. Em seguida, cada aluno receberá um questionário a fim de
identificar quais são seus conhecimentos prévios acerca do gênero conto fantástico.
O CONTADOR DE HISTÓRIAS!!!
Imagem disponível em:
http://comconto.blogspot.com.br/2011/07/i-festival-de-contadores-de-historias.html.
Pesquisado em 04/12/13.
HORA DO CONTO!!!
Conceituando...
Qual o significado da palavra “conto”?
O que você sabe sobre este gênero textual?
Apenas ouviu falar ou sabe citar algum título? (Mostrar aos alunos exemplares deste gênero
textual, em forma de livros ou textos avulsos para que possam manuseá-los e tomar
conhecimento de suas especificidades)
Após ler alguns títulos, qual foi sua impressão? Houve prazer nesta leitura?
Você já havia lido textos semelhantes a estes?
É possível “aprender” a gostar de ler partindo deste gênero textual?
O que mais lhe chamou a atenção nas ilustrações e capas das obras de narrativas fantásticas?
Para você, o que significa a palavra fantástico? Explique.
Conceituando...
O questionário citado será entregue aos alunos para que possam responder individualmente
e depois exposto e debatido com os colegas em sala de aula.
Conversa com os alunos sobre o significado da palavra
“conto”, esclarecendo que o conto (do latim contare = falar) é
uma narrativa geralmente breve de um fato real ou fantasioso,
desenrola-se com poucas personagens, apresenta apenas um
drama, tem espaço e tempo restritos, privilegia o diálogo e
possui uma linguagem objetiva. (retirado da produção didático-
pedagógica da professora Nassair Urbano/PDE 2012)
OFICINA 03
ELEMENTOS E MOMENTOS DA NARRATIVA E AS CARACTERÍSTICAS
DO GÊNERO TEXTUAL CONTO FANTÁSTICO
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos quais são os elementos fantásticos presentes neste gênero textual;
Trabalhar um conto fantástico, oportunizando ao aluno o reconhecimento dos elementos e
momentos da narrativa, assim como os elementos fantásticos, fazendo-os familiarizar-se
com o texto;
Iniciar um trabalho de produção textual.
Professor(a): para iniciar a aula pesquisar com os alunos em dicionários o
significado da palavra fantástico e insólito.
Conceituando...
O conto fantástico se organiza em torno de fatos, personagens ou cenários extraordinários,
incríveis. O autor escolhe as palavras com a intenção de criar uma atmosfera que vai além do real
e, assim, instala um clima de sonho, de magia, de sobrenatural....
Acesso em: Tudo é linguagem, 6º, BORGATTO; BERTIN; MARCHEZI, 2010, p. 105.
O que é? Quando surgiu o Conto Fantástico?
Surgiu no fim do século XIX quando o escritor Guy de Maupassant começa a publicar shot-stories
em jornais diários. Maupassant, discípulo de Flaubert, aprendera com este a observar atentamente
ao seu redor e descobrir em tudo um determinado aspecto que ainda não fora visto nem dito por
O CONTO FANTÁSTICO
ninguém. Sendo aquele um momento de grandes angústias e transformações sociais, Maupassant
constrói em cima dessa realidade o seu fantástico particular. São “acontecimentos estranhos que se
equilibram na tensão que se origina de um espírito incerto: o homem é um estranho para si mesmo,
o outro é um abismo”. Seus contos mostram a crueldade e as incertezas da vida. (Brum, 1997.
p.9)
Acesso em: www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/.../md_clarice_balceiro_rahuan.pdf. Pesquisado em:14/11/2009.
Neste momento, iniciar com os alunos uma atividade de interpretação e produção textual e
também de reconhecimento de elementos fantásticos a partir do conto “Um Desejo e Dois
Irmãos” de Marina Colasanti. Acesso em: www.leiabrasil.org.br › Home › Presente da semana . Pesquisado em: 14/11/2013.
ORALIDADE
Marina Colasanti nasceu em 26 de setembro de 1937, em Asmara, Etiópia. Viveu sua
infância na África. Depois seguiu para a Itália, onde morou 11 anos. Chegou ao Brasil em 1948, e
sua família se radicou no Rio de Janeiro, onde reside desde então. Entre 1952 e 1956 estudou
pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o
III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de periódicos,
apresentadora de televisão e roteirista. Ingressou no Jornal do Brasil em 1962, como redatora do
Caderno B. Desenvolveu as atividades de cronista, colunista e ilustradora. Foi também editora do
Caderno Infantil do mesmo jornal, onde trabalhou por mais de dez anos.
Assinou seções nas revistas: Senhor, Fatos & Fotos, Cláudia, entre outras. Em 1976
ingressou na Editora Abril, e começou a escrever para a revista Nova. Posteriormente escreveu
crônicas para a revista Manchete e para o Jornal do Brasil. Também foi redatora de uma agência
de publicidade entre os anos 70 e 80. Sua carreira na televisão foi bem-sucedida. Atuou como
entrevistadora e apresentadora na TV Rio, Tupi e TVE.
Em 1968 lançou seu primeiro livro, Eu sozinha; desde então, publicou mais de 30 obras,
entre literatura infantil e adulta. Em 1992 saiu seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu
BIOGRAFIA DA AUTORA MARINA COLASANTI
Capricho. Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia por Rota de Colisão (1993) e o Prêmio
Jabuti Infantil ou Juvenil por Ana Z, aonde vai você?. Suas crônicas estão reunidas em vários
livros, dentre os quais Eu sei mas não devia (1992), que recebeu outro prêmio Jabuti, além de Rota
de Colisão, igualmente premiado.
Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Dentre outros
escreveu E por falar em amor; Contos de amor rasgados; Aqui entre nós, Intimidade pública, Eu
sozinha, Zoológico, A morada do ser, A nova mulher, Mulher daqui pra frente, O leopardo é um
animal delicado, Gargantas abertas e os escritos para crianças Uma idéia toda azul e Doze reis e a
moça do labirinto de vento. Além dessas atividades também trabalhou como tradutora do inglês,
francês e italiano. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna com quem teve
duas filhas: Fabiana e Alessandra.
Acesso em: . Pesquisado em 20/11/2013.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO
UM DESEJO E DOIS IRMÃOS
Marina Colasanti
Dois príncipes, um louro, e um moreno. Irmãos, mas os olhos de um azuis, e os do outro verdes. E tão diferentes nos gostos e nos sorrisos, que ninguém os diria filhos do mesmo pai, rei que igualmente os amava. Uma coisa porém tinham em comum: cada um deles queria ser o outro. Nos jogos, nas poses, diante do espelho, tudo o que um queria era aquilo que o outro tinha. E de alma sempre cravada nesse desejo insatisfeito, esqueciam-se de olhar para si, de serem felizes. Sofria o pai com o sofrimento dos filhos. Querendo ajudá-los, pensou um dia que melhor seria dividir o reino, para que não viessem a lutar depois da sua morte. De tudo o que tinha, deu o céu para o seu filho louro, que governasse junto ao sol brilhante como seus cabelos. E entregou-lhe pelas rédeas um cavalo alado. Ao moreno coube o verde mar, reflexo de seus olhos. E um cavalo-marinho. O primeiro filho montou na garupa lisa, entre as asas brancas. O segundo filho firmou-se nas costas ásperas do hipocampo. A cada um, seu reino. [...] Continua
PRODUÇÃO DE TEXTO
1ª etapa: entregar aos alunos a introdução do texto (fragmento destacado acima) para
leitura e reconhecimento dos elementos da narrativa, observando também os elementos
fantásticos. Em seguida, os questionamentos:
a) A história começa mostrando diferenças entre os dois irmãos:
Príncipe 1: louro, olhos azuis; possuía um cavalo alado e recebeu o céu.
Príncipe 2: moreno, olhos verdes; possuía um cavalo marinho e recebeu o mar.
Mas os dois irmãos também tinham coisas em comum, isto é, semelhanças. Em que eram
parecidos?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
b) De acordo com o fragmento, por que o rei decidiu dividir o reino?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
c) O rei tinha preferência por um dos filhos? Copie a frase que comprova a sua resposta.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
d) Existem elementos fantásticos nesse 1º parágrafo do conto? Caso exista, cite-os e justifique
sua resposta.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Esta atividade se dividirá em quatro
etapas.
METODOLOGIA
Adaptado do livro: Tudo é linguagem, 6º, BORGATTO; BERTIN; MARCHEZI, 2010, p. 106.
e) Produção textual inicial: Se você fosse o autor, como continuaria essa história? Imagine o
que poderia ter acontecido. Observe que a continuação da história deve continuar com a
conjunção Mas, a fim de iniciar uma complicação na história.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Entregar aos alunos o segundo fragmento do conto e as seguintes reflexões:
a) Em sua opinião, os príncipes ficaram felizes com o que receberam do pai? Por quê?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
b) E nesse fragmento, é possível observar elementos do universo fantástico? Cite e identifique
esses aspectos.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Observe: “E os joelhos que apertavam os flancos molhados ordenaram que subisse, junto à tona”. A
qual dos príncipes se refere essa observação?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Produção textual: Após ler o segundo fragmento do conto, como você daria continuidade
à história? Escreva.
APRESENTAÇÃO ORAL DAS
PRODUÇÕES DOS ALUNOS.
2ª etapa: segundo fragmento do conto
Disponível em: http://clubecaiubi.ning.com/profiles/blogs/entre-
linhas. Pesquisado em: 03/12/13.
Entregar o fragmento do conto, na sequência, aos alunos, propondo as questões:
a) Qual foi o desafio lançado pelos dois irmãos? Em sua opinião, por que o mesmo foi
necessário?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
b) Existe uma explicação para os príncipes nunca alcançarem a linha do horizonte. Pesquise e
descubra qual é e conte com suas palavras.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
c) Agora, com mais informações sobre a história, crie outro final para a mesma.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Disponível em: http://umanoiteinfinita.blo
gspot.com.br/2011/02/eu-
fui-um-vencedor.html
com. Pesquisado em:
03/12/13.
Entregar aos alunos o desfecho da história, a fim de que concluam:
a) Houve vencedor para a disputa entre os dois irmãos? Justifique.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
3ª etapa: terceiro fragmento do conto
4ª etapa: último fragmento do conto
b) Apesar de termos elementos fantásticos presentes no texto, encontramos também fatos
reais que fazem parte e interferem no cotidiano das pessoas. Quais são eles? (importante
trabalhar com o aluno questões como ambição, ciúme e inveja entre irmãos, disputa pelo amor dos pais...)
___________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
c) De que maneira Marina Colassanti apresenta os elementos fantásticos e os fatos reais no
conto? Eles interagem ou são excludentes entre si? Explique.
____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
d) Você gostou do final da história ou faria algo diferente? Por quê?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos quais são os elementos, os momentos da narrativa e os elementos
fantásticos presentes neste gênero textual;
PERSONAGENS – Semelhante a outros elementos, concebem-se como fundamentais ao enredo.
Caracterizam-se como peças fundamentais que, de acordo com a habilidade do emissor, vão se
tornando cada vez mais familiares aos nossos olhos, à medida que participamos ativamente da
história.
ELEMENTOS DA NARRATIVA
As personagens, por sua vez, não precisam ser adornadas ao extremo nem desajustadas ao ponto
de “fugir do convencional”. Basta apenas que sejam bem construídas, obedecendo aos padrões de
coerência.
Dessa forma, há aquelas personagens que revelam sua participação na história de forma mais
contundente – também conhecidas como protagonistas, heróis ou personagens principais. Como
também existem as que se opõem a elas – denominadas de antagonistas, que nem por isso ficam
em segundo plano mediante o transcorrer dos fatos. Juntamente com elas há outras – concebidas
como secundárias, as quais colaboram para a sustentação da trama.
TEMPO – revela sua fundamental importância, pois retrata a duração em que se dá a ação.
Podendo este ser cronológico, ou seja, demarcado pelos dias, meses, anos, séculos, horas, minutos,
segundos. E o psicológico – relativo à duração interior dos acontecimentos – vivenciado pelas
lembranças e pelos sentimentos das personagens. Por isso, nele percebemos que muitas vezes há a
fusão do presente, passado e futuro.
ESPAÇO – Assim como ocorre no tempo, há o espaço físico – o qual revela o ambiente onde se
movem as personagens, podendo ser ao ar livre, numa choupana, numa bela praia, enfim, entre
tantos outros lugares. Existem determinadas narrativas, como, por exemplo, os romances
regionalistas, os quais são amplamente determinados pelas características do local onde os fatos se
desenrolam. Quanto ao espaço psicológico, este é revelado pela experiência subjetiva dos
participantes.
ENREDO: O enredo (ou trama, ou intriga) é, podemos dizer, o esqueleto da narrativa, aquilo que
dá sustentação à história, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos. Geralmente, o enredo está
centrado num conflito, responsável pelo nível de tensão da narrativa. O enredo se organiza em
torno de um conflito, ou seja, uma oposição entre os elementos da história e cria no leitor ou
ouvinte expectativa em relação aos fatos. O enredo possui as seguintes partes (momentos da
narrativa):
NARRADOR – Age como uma espécie de intermediário entre a história contada e o receptor,
podendo atuar de distintas formas, entre as quais destacamos:
* NARRADOR-PERSONAGEM - Nesta modalidade ele participa de alguma forma do enredo,
pois, ao mesmo tempo em que conta, demonstra também sua cota de envolvimento com a trama,
geralmente narrada em 1ª pessoa.
* NARRADOR-OBSERVADOR - Neste caso, a narrativa revela-se em 3ª pessoa, visto que o
narrador apenas observa do lado “de fora” e, de forma imparcial, repassa ao leitor o que realmente
acontece, limitando-se a revelar somente o que vê, nada mais que isso.
* NARRADOR-ONISCIENTE - Este, além de saber tudo sobre o enredo, ainda sabe até o que os
personagens pensam, revelando ao leitor os pensamentos e os sentimentos mais íntimos destes.
Chega, às vezes, a revelar até o que as personagens nem sabem, fundindo-se no que chamamos de
discurso indireto livre – o qual é narrado em 3ª pessoa e a voz do narrador muitas vezes se
confunde com o pensamento dos participantes.
OBS: Um importante detalhe ao qual devemos nos atentar reside no fato de que nunca podemos
confundir autor com narrador. O autor revela-se como uma pessoa de carne e osso, como é o caso
de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Clarice Lispector, como também pode ser qualquer outra
pessoa, não apenas representante da arte literária em si. O narrador é quem se revela como uma
personagem de total autonomia para dar rumo aos fatos que deseja relatar, pois o enredo somente
se materializa porque ele existe. Acesso em: www.alunosonline.com.br › Português › Redação › Textos narrativos . Pesquisado em :
16/10/2013, às 17:20h.
NARRADOR
INTRODUÇÃO (situação inicial): o narrador costuma apresentar os fatos iniciais, as
personagens e, eventualmente, o o tempo e o espaço. A introdução de um texto narrativo é muito
importante, porque deve despertar a atenção do leitor e situá-lo diante da história que vai ler.
COMPLICAÇÃO (desenvolvimento): é a parte do enredo em que é desenvolvido o conflito. Uma
narrativa pode ter mais de um conflito. Em um romance ou novela de Tv, por exemplo, muitos são
os conflitos desenvolvidos ao longo da história.
CLÍMAX: é o momento culminante da história, o momento de maior tensão, aquele em que o
conflito atinge o seu ponto máximo. O clímax na narrativa deve despertar a curiosidade e atenção
do leitor.
DESFECHO (desenlace ou conclusão): é a solução do conflito, a parte final: boa, má,
surpreendente, trágica, cômica ou feliz.
Acesso em: lendoeescrevendonoed.blogspot.com/.../os-elementos-da-narrativa.html. Pesquisado em : 16/10/2013, às 17:35h.
a) Sintetizando: complete o quadro proposto a seguir:
UM DESEJO E DOIS IRMÃOS (Marina Colasanti)
Elementos da
narrativa
Elementos fantásticos
Personagem
Tempo
Espaço
Narrador
...
b) Faça uma análise sobre os momentos da narrativa, demonstrando em qual parágrafo cada
um está exposto.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
MOMENTOS DA NARRATIVA
OFICINA 4
TRABALHANDO A INTERTEXTUALIDADE
OBJETIVO
Ressaltar aos alunos como elementos presentes no conto fantástico podem ser encontrados
em outras manifestações artísticas.
INTERTEXTUALIDADE
Imagem disponível em:
http://ijbw.be/a-la-une/stages-de-maitrise-a-la-conduite/#.Up84J-KKoa8.
Pesquisado em 03/12/13.
Assistir ao filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios.
Professor(a): analisar com os alunos os elementos fantásticos existentes no
filme e como o vídeo pode nos ajudar a compreender o herói ficcional.
ORALIDADE:
1 – Quais elementos fantásticos são percebidos no filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios?
2 – Percy Jackson enfrenta vários obstáculos, obtendo êxito em todos. Quais elementos contribuem
para sua vitória?
3 – O fato de Percy Jackson ter poderes sobrenaturais garante a sua adaptação e aceitação no mundo
real? E o mesmo ocorre no mundo fantástico?
4 – Na história Percy Jackson é herói. Você concorda com essa afirmação? Justifique.
5 – O conto Um desejo e dois irmãos os protagonistas apresentam as mesmas características do
herói Percy Jackson? Explique.
CINEMA NA ESCOLA
Acesso em: http://fanart.tv/movie/32657/percy-jackson-the-olympians-the-lightning-thief/
Pesquisado em 20/11/1013
OFICINA 5
TRABALHANDO O CONTO FANTÁSTICO
“ENTRE AS FOLHAS DO VERDE” (“Era Dia de Caçada”) DE MARINA COLASANTI
OBJETIVOS
Desenvolver o gosto pela narrativa fantástica;
Abordar temas reais presentes no conto, os quais fazem parte da vivência do aluno, através
da interpretação textual;
Revisar conteúdos gramaticais estudados na série anterior;
Problematizar a essência do protagonista no conto fantástico: podemos caracterizá-lo como
herói?
Sinopse Percy Jackson e os Olimpianos é uma série de livros juvenis de aventura escritos
por Rick Riordan, baseados na mitologia grega. A série começa com um garoto de
12 anos, Perseu "Percy" Jackson, que descobre ser filho de Poseidon, o deus do
mar. Com o tempo, aprende que os deuses do Olimpo ainda existem, assim como
outras figuras mitológicas gregas, como os Titãs e o Minotauro. Mais tarde
apodera-se da espada Anaklusmos, um presente de seu pai, porém é entregue por
um centauro: seu professor de latim e mentor, Quíron. Tudo corre bem até Percy
ser acusado de roubar o símbolo de poder de Zeus.
Então tenta se provar inocente com a ajuda de seu amigo Grover Underwood (um
sátiro) e de Annabeth Chase (filha de Atena) para confrontar Hades, um dos
acusados de ter roubado o raio-mestre.
O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que
deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a
sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um
artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para
restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do
que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora
que a fúria dos deuses.
Acesso em: percy-grover-and-annabeth-percy-jackson-trio-24367980. Pesquisado
em: 02 de dezembro de 2013.
Acesso em: http://www.submarino.com.br/produto/111111483/livro-colecao-
percy-jackson-6-volumes. Pesquisado em: 02 de dezembro de 2013.
Esta atividade trabalhará interpretação textual e análise linguística.
ENTRE AS FOLHAS DO VERDE
Marina Colasanti
O príncipe acordou contente. Era dia de caçada. Os cachorros latiam no pátio do castelo.
Vestiu o colete de couro, calçou as botas. Os cavalos batiam os cascos debaixo da janela. Apanhou
as luvas e desceu.
Lá embaixo parecia uma festa. Os arreios e os pelos dos animais brilhavam ao sol.
Brilhavam os dentes abertos em risadas, as armas, as trompas, que deram o sinal de partida.
Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E
cada um se escondeu como pôde. S
Só a moça não se escondeu. Acordou com o som da trompa, e estava debruçada no regato
quando os caçadores chegaram.
Foi assim que o príncipe a viu. Metade mulher, metade corça, bebendo no regato. A mulher
tão linda. A corça tão ágil. A mulher ele queria amar, a corça ele queria matar. Se chegasse perto,
será que ela fugia? Mexeu num galho, ela levantou a cabeça ouvindo. Então o príncipe botou a
flecha no arco, retesou a corda, atirou bem na pata direita. E, quando a corça-mulher dobrou os
joelhos tentando arrancar a flecha, ele correu e a segurou, chamando homens e cães.
[...] Continua. Acesso em: bardaflor.blogspot.com/2009/07/entre-as-folhas-do-verde-marina.html . Pesquisado em: 21 de novembro de 2013.
1. De acordo com as reflexões anteriores, o texto “Entre as Folhas do Verde” pode ser
classificado como um conto fantástico? Justifique.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2. Castelos, florestas, príncipes, princesas, fadas, bruxas são elementos de certo tipo de conto.
a) Qual?
_________________________________________________________________________
b) Que personagens do conto lido representa o elemento fantástico? Justifique.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
Adaptado do livro: RADIX raiz do conhecimento, 6º Ano, Ernani & Floriana, 2010, p.62.
3. Releia o conto procurando identificar quando e onde a história aconteceu. Explique com
suas palavras.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Os protagonistas da história são a corça-mulher e o príncipe. Apaixonado por ela desde que
a viu levou-a para o palácio. O que você pensa sobre a forma como o príncipe a capturou e a
manteve no castelo?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. Releia os parágrafos 9 e 10 e comente a forma como os dois são construídos:
a) O que é interessante neles?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
c) Podemos afirmar que essa passagem nos apresenta o conflito do conto? Explique.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. Que revelações a atitude da moça, ao fugir do palácio, nos revela? Explique.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Em sua opinião, por que a corça se pôs “a pastar sob as janelas do palácio”?
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8. O conto de fadas tradicional terminaria com o casamento das duas personagens. Em sua
opinião, seria o melhor desfecho para a história? Explique.
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9. Embora seja uma mulher diferente, corça-mulher, o príncipe não fica chocado diante de sua
natureza. Por que isso acontece? Explique.
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10. O conto Entre as Folhas do Verde é formado por elementos mágicos que pertencem ao
mundo da imaginação. Apesar disso, ele consegue nos emocionar e envolver. Em sua opinião, por
que isso acontece?
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Professor(a): este conto permite refletir sobre aspectos como: diferenças de classe,
questões raciais, de gênero, ambientais e valores morais.
1. Releia o fragmento e analise:
a) “A mulher tão linda. A corça tão ágil.” As palavras destacadas são adjetivos. Você
considera adequado empregar esses adjetivos a personagem? Justifique.
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b) A quais substantivos os adjetivos linda e ágil estão se referindo? Neste contexto, esses
adjetivos caracterizam seres diferentes? Explique.
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c) O adjetivo linda empregado para a corça-mulher, no contexto do conto pode ser
considerado algo positivo ou negativo? Justifique.
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ANÁLISE LINGUÍSTICA
d) Como você caracterizaria a corça-mulher? Descreva-a utilizando adjetivos escolhidos por
você.
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2. Marina Colasanti não caracterizou o príncipe explicitamente. Porém, a partir de sua postura
perante os acontecimentos, quais adjetivos podem lhe ser atribuídos?
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3. Observe o período retirado do texto e os pronomes destacados:
“Na floresta também ouviram a trompa e o alarido. Todos souberam que eles vinham. E cada
um se escondeu como pôde.”
Releia o texto e responda: a quem os pronomes destacados se referem?
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1 - Assistir ao vídeo “A jornada do Herói”.
Observações apresentadas pelo vídeo:
O vídeo apresenta reflexões acerca da jornada do herói e suas mil faces e tem como base a
obra de Joseph Campbell. Propõe a reflexão sobre as narrativas e seus heróis, destacando o
ciclo que envolve a vida dos mesmos. A jornada contempla as seguintes etapas:
O HERÓI E SEU PERCURSO NA
NARRATIVA FICCIONAL
What makes a hero_ - Matthew Winkler_(360p)_1.wmv
Ciclo – jornada que começa e termina no mundo normal do herói.
Missão – ocorre em um mundo desconhecido que apresenta eventos e obstáculos para o herói.
Situação normal – chamada para a aventura por meio de uma mensagem, de um convite, de
uma obrigação, imposição ou de um desafio.
Ajuda – recebe a colaboração ou auxílio de alguém mais sábio.
Percurso – cruza um mundo especial, é testado e soluciona enigmas, vencendo obstáculos.
Teste – o herói é colocado à prova, precisa superar seus medos e entra em crise.
Renascer – recebe a recompensa e reconhecimento: riqueza, poder.
Desfecho – todos se curvam diante dele.
Retorno - ao mundo normal.
Resolução – todas as tramas são resolvidas.
Situação normal – mas elevada a outro nível.
Fórmula – nós humanos refletimos sobre nosso mundo através de histórias simbólicas.
Zona de conforto – experiência que transforma – estado de harmonia / normal, porém
transformado.
1. No conto “Entre as Folhas do Verde” temos um casal de protagonistas que apresentam
a mesma importância para o contexto da história. A partir das considerações do vídeo, em sua
análise, os protagonistas podem ser considerados heróis? Justifique:
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2. Ainda de acordo com o vídeo A jornada do herói, qual dos dois protagonistas adéqua-se
mais as características apresentadas? Justifique.
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ORALIDADE
3. O vídeo explica a constituição do herói. O herói do filme Percy Jackson se assemelha aos
protagonistas do conto “Entre as Folhas do Verde”? Justifique.
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4. Dentre as observações indicadas pelo vídeo, todas podem caracterizar o filme e conto?
Explique.
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OFICINA 7
LEVANTAMENTO DE “CAUSOS POPULARES” E “LENDAS URBANAS”
OBJETIVOS
Estimular o gosto pelas narrativas orais;
Envolver os familiares dos alunos no projeto em questão;
Apresentar-lhes outros gêneros textuais que também possuem elementos
fantásticos.
CAUSOS
São narrativas populares em que une os costumes do povo e o prazer de contar história. Possui um
aspecto irônico e ambíguo, o que resulta no humor do texto.
Acesso em: alternativoup.blogspot.com.causos-populares.html . Pesquisado em: 20/11/2013.
CAUSOS POPULARES E LENDAS
URBANAS
TEXTO 1
Acesso em:
http://mscamp.wordpress.com/2009/03/31/causo-
mineiro/. Pesquisado em: 20/11/2013.
LENDAS URBANAS
São relatos fantasiosos que, na verdade, nunca ocorreram. São mentiras contadas como se
fossem verdades, gerando boatos e histórias fantásticas. As chamadas “lendas urbanas” são
aquelas histórias que ninguém sabe como, onde ou quem difundiu, mas, pelos detalhes, muitas
vezes surpreendentes ou até mesmo chocantes, são freqüentemente ligadas a um fato real que é
deturpado ou exagerado para assustar ou impressionar as pessoas.
Acesso em: www.escolamaxima.com.br calafrio exp lu.htm . Pesquisado em 20/11/2013
TEXTO 2
A LENDA DA MULHER DOS VELÓRIOS
Essa lenda urbana é bastante contada em faculdades por se tratar de cemitério e mexer com
o sobrenatural, Marta era uma estudante de Psicologia, que no final de seu curso, ficou
responsável por pesquisar o comportamento das pessoas nos velórios e enterros. Primeiro, ela
estudou teorias sobre este comportamento. Mas depois a estudante resolveu partir para a prática,
visitando, discretamente, velórios e enterros de estranhos. O primeiro velório foi de um senhor de
idade, que tinha sido um professor famoso. Esta cerimônia foi cheia de pompas e discursos.
Porém, uma pessoa em especial, chamou a atenção de Marta: era uma idosa, meio obesa,
de cabelos brancos, vestida de preto, com uma mantilha negra e antiga na cabeça. A primeira vez
que a estudante olhou para esta mulher, teve a impressão de que esta velhinha não tinha pernas e
estava flutuando. Porém, depois Marta olhou, novamente, para esta esquisita figura, viu as suas
pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido uma ilusão de ótica.
O segundo velório, visitado por Marta, foi de uma criança de classe baixa, num bairro
muito popular. Esta estudante estava observando o comportamento das pessoas, quando viu,
novamente, a estranha senhora do primeiro velório. Então, Marta resolveu olhar para a mulher
com mais cuidado. Porém, a velhinha olhou em sua direção e a estudante teve a impressão de ter
visto duas estrelas no lugar dos globos oculares desta mulher. Então, a moça pensou que isto
poderia ter sido uma bobagem de sua cabeça.
O terceiro velório, que Marta visitou ...
Continua (...) Acesso em: www.solendasurbanas.xpg.com.br . Pesquisado em: 20/11/13.
TAREFA DE CASA
1 – Pesquise junto aos seus familiares:
a) Um “causo popular” ou uma “lenda urbana” que contenha elementos fantásticos.
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PESQUISANDO...
ORALIDADE:
Obs: Cada aluno lerá para a classe a lenda ou o causo pesquisado.
OFICINA 8
TRABALHO EM GRUPO
OBJETIVOS
Estimular a sociabilidade dos alunos;
Verificar a aprendizagem.
Professor(a): a classe será dividida em cinco grupos, e cada qual receberá um conto
fantástico para analisar. Eles deverão destacar do texto os elementos fantásticos, os momentos e os
elementos da narrativa. Em seguida, expor oralmente o trabalho à turma.
Lista de contos que serão analisados:
A Dança dos Ossos, Bernardo Guimarães (Projeto Eco/8º ano p.119)
A Moça Tecelã, Marina Colassanti (Acesso em: www.releituras.com/i_ana_mcolasanti.asp.
Pesquisado em 16/11/2013 )
O Casal de Velhos, Edson Gabriel Garcia (Linguagem Criação e Interação/8º ano p.46)
Os Príncipes do Oriente (autor desconhecido/retirado da obra As Mil e Uma Noites.
Sorte no Amor, L.F. Riesemberg (Acesso em: riesemberg.blogspot.com/2013/06/sorte-no-
amor-lfriesemberg.html. esquisado em:1 11 1 )
SOCIALIZAÇÃO DA PESQUISA
1 – Leitura interpretativa em grupo: destacar os elementos fantásticos presentes, os momentos e os
elementos da narrativa.
2 – Contar a história para a classe, de forma jogralizada e criativa.
3 – Expor aos colegas a análise sobre os elementos fantásticos presentes no conto, sobre os
momentos e os elementos da narrativa.
4 – Destacar a impressão do grupo acerca do conto.
OFICINA 9
PRODUÇÃO FINAL
OBJETIVOS
Estimular a criatividade do aluno, fazendo-os produzir seu próprio texto;
Verificar a aprendizagem;
Avaliar a eficácia do projeto.
Professor(a): esta atividade será desenvolvida em trio e consiste na elaboração de
um conto fantástico, com elementos e momentos da narrativa. O trabalho culminará na produção
de um livro que contemplará todos os textos produzidos pelos alunos.
ESTUDO EM GRUPO
SEMINÁRIO – CONTO FANTÁSTICO
PRODUÇÃO E REESCRITA
1 – Com base nos estudos acerca do conto fantástico, dos momentos e dos elementos da
narrativa ficcional, imagine uma história fantástica para sua produção.
(Haverá a refacção do texto após observações da professora)
2 – Refacção textual final de acordo com as considerações da professora.
3 – Leitura da narrativa para a classe – roda de leitura.
4 – Ilustração da história criada.
5 – Digitação da narrativa. (Utilizar o Laboratório de Informática)
6 – Organização das histórias com suas ilustrações em formato de livro.
7 – Exposição do trabalho para a comunidade escolar.
Imagem disponível em: http://bibliotecagecn.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html. Pesquisado em: 03/12/13.
CIRCULAÇÃO DE TEXTO
LIVRO DE CONTOS FANTÁSTICOS
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AS MIL E UMA NOITES. Texto de Cristina Marques. Ilustrações Estúdio Criação. Editora
Leitura. 2001.
AZEREDO, Cristina. Projeto Eco. 8º Ano. Curitiba: Positivo, 2009, p. 119.
AZEVEDO, Ricardo. Formação de leitores e razões para a literatura. In: SOUZA, Renata
(org). Caminhos para a formação do leitor. São Paulo: Dch, 2004.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 1995.
BRAGATTO FILHO, Paulo. Pela leitura literária na escola de 1º grau. São Paulo: Ática,
2003.
BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é linguagem. 6º Ano. São Paulo:
Ática, 2010, p. 105; p.106.
CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São Paulo, 1972.
CASSELATO, Fátima Maria. O conto como instrumento motivador da leitura, escrita e
reescrita. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/pde/arquivos/1112-4.pdf.
Pesquisado em: 05/05/2013.
GOTLIB, Nádia. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 2002.
JAUSS, Hans Robert. et al. A literatura e o leitor – textos de estética da recepção. Trad. Luis C.
Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
KHEDE, Sônia Salomão. Os contrapontos da literatura. Petrópolis: Vozes, 1984.
LAJOLO, Mariza. O que é Literatura. São Paulo: Brasiliense, 1989.
LIMA, Herman. Variações sobre o conto. Rio de Janeiro: MEC-Serviço de documentação, 1952.
MARTHA, Alice Áurea Penteado (org.). Leitor, Leitura e Literatura – teoria, pesquisa e
prática: conexões. Maringá: Eduem, 2008.
MOISÉS, Massaud. A criação literária – prosa e conto. São Paulo: Cultrix, 1975.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Pública do Estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 2008. Disponível na página do Portal Educacional do Estado do Paraná:
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PETIT, Michele. Os Jovens e a Leitura. São Paulo: 34 Ltda., 2008.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SOUZA, Cássia Garcia de; CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem Criação e Interação. 8º
Ano. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 46.
TERRA, Ernani; CAVALLETE, Floriana Toscano. RADIX raiz do conhecimento. 6º Ano. São
Paulo: Scipione, 2010, p.62.
URBANO, Nassair. Gênero conto: um convite à leitura, interpretação e escrita. Unidade Didática.
Nova Prata do Iguaçu/PDE: SEED, 2012.
ZILBERMANN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, 2004.
11. SITES
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lendoeescrevendonoed.blogspot.com ... os-elementos-da-narrativa.html.
www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/.../md_clarice_balceiro_rahuan.pdf.
www.leiabrasil.org.br › Home › Presente da semana .
riesemberg.blogspot.com/2013/06/sorte-no-amor-lfriesemberg.html.
www.lpm.com.br autores go.asp?Autor 1 91 .
bardaflor.blogspot.com 9 7 entre-as-folhas-do-verde-marina.html .
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percy-grover-and-annabeth-percy-jackson-trio-24367980.
http://www.submarino.com.br/produto/111111483/livro-colecao-percy-jackson-6-volumes.
www.solendasurbanas.xpg.com.br .
www.releituras.com/i_ana_mcolasanti.asp.
http://mscamp.wordpress.com/2009/03/31/causo-mineiro/
12. IMAGENS
http://clubecaiubi.ning.com/profiles/blogs/entre-linhas
http://comconto.blogspot.com.br/2011/07/i-festival-de-contadores-de-historias.html
http://umanoiteinfinita.blogspot.com.br/2011/02/eu-fui-um-vencedor.html
http://ijbw.be/a-la-une/stages-de-maitrise-a-la-conduite/#.Up84J-KKoa8.
http://fanart.tv/movie/32657/percy-jackson-the-olympians-the-lightning-thief/
http://elsaserracontadorahistorias.wordpress.com/page/2/
http://bibliotecagecn.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html
13. VÍDEOS
What makes a hero_ - Matthew Winkler_(360p)_1.wmv