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AMARC BRASIL – Entrevista com Rafael Diniz sobre a digitalização da radiodifusão comunitária “Os espaços públicos que existem para discutir o futuro do rádio devem ser melhor aproveitados” Uma entrevista com o pesquisador e presidente de DRM Brasil, Rafael Diniz. No dia 29 de abril aconteceu uma audiência pública a respeito do Rádio Digital e da Radiodifusão Comunitária em Florianópolis - SC. Convocado pelo Movimento Nacional de Rádios Comunitárias (MNRC) o evento contou com a presença de integrantes do Ministério de Comunicações (MiniCom), da Academia e representantes dos dois padrões tecnológicos que concorrem para ser eleito o futuro sistema de rádio digital brasileiro. Além de uma gravação do evento acessível online e da publicação do relatório da audiência , de longe foi difícil captar o debate que aconteceu. No texto não são citados claramente os participantes da audiência e prevalece um tom pessimista sobre a utilidade da digitalização para a radiodifusão comunitária e a democratização da comunicação. O relatório conclui que “da forma como está se processando a digitalização, ela se constitui num meio excludente de participação popular na comunicação, quer pelos altos custos dos equipamentos, quer pelas limitações de irradiação do sinal.” Mas são realmente incompatíveis a defesa da radiodifusão comunitária analógica e uma crítica do uso monopolista das frequências com a curiosidade de exploração de novas formas digitais de fazer rádio para o bem das comunidades? Não acha isso Rafael Diniz, que participou na Audiência Pública em SC, promovendo o uso do padrão Digital Radio Mondiale (DRM) para fazer rádio digitalmente no Brasil. Partindo da sua militância como radialista livre e uma carreira de cientista da computação, Rafael assumiu a presidência da plataforma multi-setorial DRM Brasil em 2012 porque acha que essa tecnologia será a base para criar um sistema de radiodifusão digital participativo que possibilitará uma grande diversidade de emissoras e uma comunicação cada vez mais interativa. Pessoalmente ele faz parte da equipe de trabalho do laboratório Telemídia do Departamento de Informática na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde foi desenvolvido e segue sendo aperfeiçoado o middleware GINGA (padrão de interatividade da TV Digital brasileira, um sistema de apresentação multimídia que permite a interatividade na TV e rádio digitais), que poderia ter um papel importante para permitir uma interação dos ouvintes na futura radiodifusão digital. E essa, nos diz Rafael, fica também ao alcance das rádios comunitárias. Numa entrevista para a AMARC Brasil, Rafael relata suas impressões da Audiência Pública em SC, fala dos novos testes previstos com DRM em rádios públicas e comunitárias, reflete sobre o futuro interativo do rádio e explica quais serão as pautas importantes para explorar ou fazer rádio digital nas emissoras comunitárias. 1

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AMARC BRASIL – Entrevista com Rafael Diniz sobre a digitalização da radiodifusão comunitária

“Os espaços públicos que existem para discutir o futuro do rádio devem ser melhor aproveitados”

Uma entrevista com o pesquisador e presidente de DRM Brasil, Rafael Diniz.

No dia 29 de abril aconteceu uma audiência pública a respeito do Rádio Digital e da Radiodifusão Comunitária em Florianópolis - SC. Convocado pelo Movimento Nacional de Rádios Comunitárias (MNRC) o evento contou com a presença de integrantes do Ministério de Comunicações (MiniCom), da Academia e representantes dos dois padrões tecnológicos que concorrem para ser eleito o futuro sistema de rádio digital brasileiro.

Além de uma gravação do evento acessível online e da publicação do relatório da audiência, de longe foi difícil captar o debate que aconteceu. No texto não são citados claramente os participantes da audiência e prevalece um tom pessimista sobre a utilidade da digitalização para a radiodifusão comunitária e a democratização da comunicação. O relatório conclui que “da forma como está se processando a digitalização, ela se constitui num meio excludente de participação popular na comunicação, quer pelos altos custos dos equipamentos, quer pelas limitações de irradiação do sinal.”

Mas são realmente incompatíveis a defesa da radiodifusão comunitária analógica e uma crítica do uso monopolista das frequências com a curiosidade de exploração de novas formas digitais de fazer rádio para o bem das comunidades?

Não acha isso Rafael Diniz, que participou na Audiência Pública em SC, promovendo o uso do padrão Digital Radio Mondiale (DRM) para fazer rádio digitalmente no Brasil. Partindo da sua militância como radialista livre e uma carreira de cientista da computação, Rafael assumiu a presidência da plataforma multi-setorial DRM Brasil em 2012 porque acha que essa tecnologia será a base para criar um sistema de radiodifusão digital participativo que possibilitará uma grande diversidade de emissoras e uma comunicação cada vez mais interativa. Pessoalmente ele faz parte da equipe de trabalho do laboratório Telemídia do Departamento de Informática na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde foi desenvolvido e segue sendo aperfeiçoado o middleware GINGA (padrão de interatividade da TV Digital brasileira, um sistema de apresentação multimídia que permite a interatividade na TV e rádio digitais), que poderia ter um papel importante para permitir uma interação dos ouvintes na futura radiodifusão digital. E essa, nos diz Rafael, fica também ao alcance das rádios comunitárias.

Numa entrevista para a AMARC Brasil, Rafael relata suas impressões da Audiência Pública em SC, fala dos novos testes previstos com DRM em rádios públicas e comunitárias, reflete sobre o futuro interativo do rádio e explica quais serão as pautas importantes para explorar ou fazer rádio digital nas emissoras comunitárias.

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AMARC Brasil (AB): Foi o Movimento Nacional de Rádios Comunitárias (MNRC) que pediu uma audiência pública sobre o tema da rádio digital. Qualificaram um tema de grande relevância. Quais foram as principais perguntas dos radialistas comunitários que você lembra?

Rafael Diniz (RD): Uma questão colocada pelo Jerry de Oliveira do MNRC foi que os testes de rádio digital (organizados pelo Ministério das Comunicações para avaliar os dois padrões tecnológicos em disputa) numa emissora comunitária em Recanto das Emas foram feitos com muito baixa potência. Bom, essa questão da potência entre o (rádio) digital e analógico é realmente uma questão em aberto. Na verdade o que ele colocou não é totalmente certo porque a potência não foi de meio Watt nem de 0,25 Watt como ele colocou, mas sim foi de 5 Watts, no caso da DRM. Esses documentos são públicos no site do Ministério das Comunicações. Na conclusão do teste está escrito que o sistema híbrido (analógico/digital) tem uma cobertura digital maior do que a do sistema analógico, possuindo um desempenho melhor que o sistema FM no raio de 1,3 km a partir do transmissor. Essa foi uma questão, a da potência. E outras questões que foram colocadas não tem a ver diretamente com rádio digital. Uma questão que foi colocada, por exemplo, foi a questão do financiamento das rádio comunitárias. Eles colocaram bastante a questão do Paulo Bernardo (o Ministro das Comunicações), gritaram bastante “Fora Paulo Bernardo”, mas sem relação direta com rádio digital. Argumentaram que não tem sido democrático o Conselho Consultivo da Rádio Digital e a discussão tem sido muito fechada, mais de fato não propuseram nenhuma alternativa.

AB: E o que respondeu o representante do MiniCom, Octavio Pieranti? Ele apresentou algumas ideias sobre a digitalização das rádios comunitárias. Existe um plano específico para elas?

RD: Bom, o que o Octavio deixou claro que antes de tomar decisões a respeito do processo de digitalização, linhas de créditos e financiamentos, assim como foram abertas para TV Digital, com certeza vão ser abertas para o rádio digital também. Mas antes de tomar alguma decisão sobre a concretização da digitalização das rádios comunitárias, devem ser antes estabelecidos os parâmetros de funcionamento desse sistema. Porque ele colocou que hoje, com os testes que foram feitos, a cobertura do digital ficou inferior à analógica. Então ele colocou que devem ser conduzidos testes com esses parâmetros e assim que eles forem aprovados vai ser dada continuidade ao processo. Então, não foi colocada nenhuma ideia para a concretização desse plano de digitalização.

AB: Existem muitas perguntas abertas sobre o bom funcionamento de um sistema de rádio digital. No seu resumo da Audiência Pública o MNRC criticou que ambos padrões tecnológicos, o HD Radio e o DRM vão prejudicar as Rádios Comunitárias. Você que representa a DRM no Brasil, o que acha dessa conclusão?

RD: Bom, eu acho uma leitura no mínimo equivocada. Primeiro porque o DRM como padrão aberto permite um uso diverso do rádio com todos os potenciais que o FM tem e mais. Adiciona várias novas possibilidades como, por exemplo, o envio de textos, imagens, aplicativos interativos. Possibilita a multiprogramação e vários outros recursos, como transmissão de vídeo etc. Na minha opinião eles têm um desconhecimento grande a respeito do funcionamento do rádio digital e também de como funcionam os padrões. Do DRM eles falaram como se fosse uma empresa, mas na verdade é uma organização sem fins lucrativos que existe para difundir, desenvolver e evoluir o padrão.

A posição do MNRC é de certa forma desvinculada de algumas organizações de rádios educativas e

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comunitárias que já se posicionaram ao favor do DRM, como a Associação Latino-americana de Educação Radiofónica (ALER), o Forum Europeu de Mídia Comunitária (CMFE) e Amarc Europa que já lançaram documentos que o DRM é o melhor padrão para rádios comunitárias. Parece que o MNRC não conhece muito dessa discussão e a crítica deles ficou um pouco vazia.

AB: Então, vamos juntar alguns argumentos que falam em favor do rádio digital. Rafael, além da sua função no DRM Brasil você também trabalha como pesquisador sobre a interatividade do rádio digital. Quais são as principais promessas que traz a digitalização da radiodifusão?

RD: Uma vantagem clara da digitalização é a qualidade do áudio, melhora muito. E bom, falando um pouco da minha pesquisa na PUC do Rio, onde eu estou fazendo mestrado... A pesquisa é a respeito do desenvolvimento de um perfil de interatividade para o rádio digital brasileiro. Esse perfil vai ser baseado na interatividade que é hoje usada na TV digital, chamado GINGA. Então o que a gente está fazendo na PUC é um GINGA para rádio digital. E essa interatividade permite vários tipos de usos novos, como, por exemplo, fazer um aplicativo que divulga recados para a comunidade do que está acontecendo, divulga manifestações artísticas e culturais locais, datas de manifestação, datas de eventos. Ele abre um novo panorama de expressão no rádio que não é só expressão radiofônica. Ele permite uma expressividade multimídia, audiovisual. Isso, eu acho, é muito rico, principalmente para rádio comunitária que tem realmente esse principio de se comunicar com as pessoas que estão a sua volta, de ser um ponto de encontro para a comunidade.

Eu acho que o rádio digital vai trazer muitos benefícios para a radiodifusão comunitária, além dos benefícios clássicos, como por exemplo, utilizando-se a mesma potência do analógico você terá uma maior área de alcance. Você consegue transmitir mais que um programa de áudio pela mesma emissora. Então, as rádios comunitárias eventualmente poderiam compartilhar a mesma torre, o mesmo transmissor e ainda assim ter programas diferentes das rádios. A própria transmissão de vídeo pelo rádio poderia ser um híbrido de televisões comunitárias usando a infraestrutura da rádio. Eu acho que tem muitas possibilidades abertas que poderiam ser melhor exploradas nessas ocasiões como audiências públicas e o Conselho Consultivo do Rádio Digital – enfim, os espaços públicos que temos para discutir o futuro da rádio.

AB: Falando do Conselho Consultivo do Rádio Digital. Na sua última reunião se anunciaram possíveis novos testes para apoiar a escolha. Você tem alguma novidade ao respeito?

RD: Pelo menos na Audiência Pública, o Octavio Pieranti comentou que serão feitos novos testes. No entanto, foi feito também um pedido por parte do Ministério para os padrões de rádio digital a entrega de parâmetros técnicos de funcionamento, tanto na faixa do AM como na do FM. O padrão DRM entregou já todos os requerimentos do ministério enquanto do outro padrão, o HD Radio, não foram entregues os parâmetros para a faixa do AM. Nesse caso, na minha opinião, o HD Radio está descumprindo com os requerimentos do Ministério. Mas até agora o Ministério não se pronunciou ao respeito disso. Não foram anunciados os teste, em quais rádios, quais parâmetros vão ser utilizados.

O único teste que eu sei que está sendo encaminhado é um teste em ondas curtas que será feito pela Rádio Nacional da Amazônia, ou pelo menos pela EBC no caso, com DRM em onda curtas, transmitindo de Brasília. Mas os outros testes, tanto FM como AM não foram definidos ainda.

AB: O que você acha da proposta do relator da Subcomissão Especial de Rádio Digital, o

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deputado Sandro Alex, que quer deixar as rádios e o mercado decidirem que padrão tecnológico será usado no Brasil? Isso sim representa um perigo para as rádios comunitárias?

RD: Isso é um perigo, sim. Porque, primeira coisa, se não se define um padrão, ao permitir que o mercado escolha o padrão, você não tem como planejar a ocupação do espectro. A outra coisa é que a HD ocupa os dois canais laterais da frequência analógica no FM para transmitir o digital. Então, imagina que exista uma rádio comercial forte próxima de uma rádio comunitária, essa rádio comercial vai cobrir o sinal da comunitária com esse sinal digital nas bandas laterais. Porque mesmo que se transmita com 1% da potência do analógico no digital, estragaria totalmente o sinal da comunitária.

E outra coisa é a indústria. Também ficaria sem um norte para produzir equipamento para a recepção. Então os rádios provavelmente não chegariam ao mercado, esses rádios multi padrão. Ou se chegassem ao mercado, chegariam caros, com escassez. E o fato é que não existe nem um caso na história da radiodifusão em que liberar para o mercado a escolha do padrão deu certo. Um exemplo desse é o AM estéreo que ao não se definir um padrão único, deixaram vários padrões em aberto e o AM estéreo não foi para frente. As empresas não fizeram receptores. As emissoras que começaram a transmitir o AM estéreo independente do padrão depois pararam de transmitir porque não tinha receptor. Então eu acho que isso é uma ameaça tanto para as rádios comunitárias como o radio digital em si.

E outra coisa, deixando-se aberto para o mercado, quem vai decidir é o mercado. E quem decide no contexto de decisão do mercado é quem tem mais poder. E aí seriam os mesmos agentes monopolizadores, as rádios afiliados a AESP, sistema Globo de Rádios. Enfim, eu acho que é uma grande ameaça essa posição do Sandro Alex e eu espero que não vá para frente essa idéia.

AB: No caso de se fazer mais uma audiência pública, quais deveriam ser as pautas para avançar no debate sobre fazer rádio digitalmente nas emissoras comunitárias?

RD: Eu acho que o importante de ser discutido vai ser: Como vai ser implantado o rádio digital? Quais recursos vão ser permitidos? Por exemplo, um ponto importante é regulamentar a multiprogramação. Quer dizer, transmitir mais que um programa de áudio pela mesma transmissora. No caso da TV digital o governo proibiu multiprogramação. Então, mesmo que o padrão o permita, o governo não permitiu por pressão da Globo. Com o rádio como vai ser? É importante discutir isso.

Uma outra questão muito importante é a potência que vai ser usada no digital. Hoje estamos falando em usar no digital 10% da potência que se usa no analógico. Muita gente considera pouco, eu também considero pouco. E outra questão importante é o onde o sinal digital vai ser localizado. O governo tem apontado que o sinal digital ficaria ao lado do sinal analógico, no canal adjacente. Mas na verdade, essa não é a única possibilidade. O governo mesmo já anunciou que os canais 5 e 6 da TV analógica vão ser alocados por rádio digital. Então, com esse espectro novo, se nós utilizarmos o DRM para o rádio digital, seriam aproximadamente 120 canais de 100 KHz. E isso possibilitaria que se alocasse mais canais para as rádios comunitárias. Eu acho que é importante decidir essa questão de onde ficará o sinal digital. No caso do DRM não precisa ser no lado do analógico. Na verdade essa ideia de colocar sinal digital ao lado do analógico é um problema. Porque daí o analógico interfere no digital e o digital interfere no analógico. Se a gente coloca o sinal digital numa banda que não tem sinal FM, como vai ser essa banda do canal 5 e 6 de TV que vai ficar

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AMARC BRASIL – Entrevista com Rafael Diniz sobre a digitalização da radiodifusão comunitária

alocado pelo rádio, aí ficaria lindo, porque daria para fazer uma canalização especialmente para o digital e onde caberiam muito mais emissoras.

E acho que outras questões interessantes são discutir se vai se poder transmitir vídeo pelo rádio, que acho ser uma utilização interessante. Pensar por exemplo rádio comunitária não só no espectro de VHF, mas também rádios comunitárias em ondas curtas, ondas tropicais que daria um alcance para rádios comunitárias de centenas de quilômetros. Isso é uma questão interessante porque uma rádio digital nas ondas curtas funciona muito bem e com um alcance muito grande. A própria questão da interatividade vai ser importante. Nós defendemos o padrão do GINGA. Acho que tem bastante questão para ser abordada, até a questão de um prazo para ser adotado o rádio digital. Porque ao que parece, o governo tem andado bem devagar com a questão e as rádios comerciais de forma surpreendente tem tentado por um freio na digitalização, sendo que a poucos anos atrais gostariam de digitalizar com o HD Radio. E agora que eles viram que o DRM está ganhando força, está ganhando momentum, eles estão querendo desacelerar um pouco a digitalização e isso é muito estranho. Então seria interessante cobrar do governo um roadmap, os passos que seriam seguidos até a digitalização.

Um ponto que esqueci de comentar com relação as novidades dos testes do rádio digital. Existe uma rádio comunitária em Brasília que pediu autorização para fazer testes com rádio digital no próximo mês já.

AB: Rafael, muito obrigado pelos suas ideias e a sua leitura do debate acerca do rádio digital.

RD: Eu gostaria de me colocar a disposição para todas as rádios comunitárias e associações de rádios comunitárias que tiverem dúvidas a respeito do rádio digital e o seu funcionamento para entrar em contato comigo ou os colegas da PUC que também trabalham sobre a interatividade. Nós queremos colaborar com a discussão e tirar todas as dúvidas que ainda existem sobre o rádio digital. Não é um tema fácil realmente, então nossa intenção é realmente ajudar para que as rádios comunitárias tenham mais conhecimentos.

(A entrevista foi realizado por Nils Brock)

Vocês podem ouvir a entrevista completa na Radiotube

Ver também

Gravação do live stream da Audiência Pública Relatório da Audiência Pública sobre rádio digital em Florianópolis, 29 de abril de 2013

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