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Decreto-Lei 115/2006 de 14 de Junho

O diploma consagra os princípios, finalidades e objectivos da rede social, bem como a constituição, funcionamento e competência dos seus órgãos.

Considera no planeamento social local, outros instrumentos de planeamento nacionais.

Elege a Rede Social como o instrumento por excelência de suporte e operacionalização do PNAI.

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Estrutura Orgânica da Rede Social

Conselhos Locais de Acção Social (CLAS)

Comissões Sociais de Freguesia (CSF)

Comissões Sociais Inter-Freguesia (CSIF)

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Constituição dos CLAS, CSF/CSIF

Caso estas estruturas já tenham sido constituídas aquando do Programa piloto e/ou do Programa de Implementação, não carecem de nova formalização devendo, contudo, proceder-se à adaptação dos Regulamentos Internos já aprovados às disposições normativas em vigor.

Só podem ser membros das CSF as entidades que tenham previamente aderido ao CLAS.*

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Nos concelhos com mais de 250 mil habitantes o CLAS pode proceder à constituição de mais do que um núcleo executivo, cujo âmbito geográfico deve coincidir com o das CPCJ naqueles concelhos.

Nestes concelhos, enquanto não for constituído o CLAS, podem ser constituídas CSF ou CSIF, que assumem as competências atribuídas ao CLAS.

Constituição dos CLAS, CSF/CSIF

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Formulários e Fichas de Adesão

Os formulários podem ser adaptados por cada CLAS, devendo constar a informação disponibilizada nas fichas de registo das entidades que participam aos vários níveis da parceria, já disponibilizada pelos serviços do ISS, I.P.*

Outras estruturas de parceria devem participar nos CLAS, apesar de não terem direito de voto, poderão preencher uma ficha de participante, em tudo idêntica à ficha de adesão.**

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Coordenação Integrada da Rede Social com o RSI

O coordenador do NLI deve participar nos trabalhos do CLAS no sentido de fornecer informação sobre as problemáticas dos beneficiários e a medida em geral, quer para a elaboração dos diagnósticos sociais, quer para o planeamento da intervenção no concelho.

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Obrigatoriedade da Constituição das CSF ou CSIF

A constituição de CSF é, em regra, obrigatória.

As Freguesias com número de habitantes inferior ou igual a quinhentos não estão obrigadas a constituir-se em CSF.*

Nestes casos a constituição em CSIF está condicionada a proposta prévia das Juntas de Freguesia envolvidas.**

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Presidência das CSF e/ou CSIF*

As CSF/CSIF serão presididas por um dos Presidentes de Junta que integram as mesmas, cabendo ao Plenário determinar a sua eleição.**

A impossibilidade dos Presidentes de Junta assumirem a presidência das CSF e/ou CSIF deverá ser manifesta e devidamente justificada, cabendo aos restantes elementos destas estruturas a decisão e apreciação final dos motivos apresentados e a eventual eleição de outros representantes, pela maioria das entidades que as integram.***

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Presidência dos CLAS Recomenda-se que sejam os

Presidentes das Câmaras Municipais, ou Vereadores com competências delegadas sem possibilidade de subdelegação, a assumir a presidência do CLAS.

Caso seja impossível a assunção da presidência do CLAS pelo Presidente da Câmara Municipal, poderá o CLAS ser presidido, pelo responsável máximo de outra entidade, representada no CLAS, pelo período de dois anos, sendo este eleito por maioria.

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Presidência dos CLAS

A impossibilidade da Câmara Municipal assumir a presidência dos CLAS deverá ser manifesta, devidamente justificada, e exposta ao Plenário que se deverá pronunciar sobre a necessidade de se proceder a eleições para designação de outra entidade que presidirá a esta estrutura da Rede Social.

Salienta-se contudo, que a Câmara Municipal é parceiro obrigatório nos CLAS e nos Núcleos Executivos.

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Núcleos Executivos dos CLAS: composição

No Núcleo Executivo deve estar sempre garantida a presença de um elemento da Câmara Municipal, da Segurança Social e de uma entidade sem fins lucrativos eleita entre os seus pares.

Deverá ser eleita, de entre um conjunto de entidades sem fins lucrativos, uma destas entidades cuja presença é obrigatória no Núcleo Executivo.

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Núcleos Executivos dos CLAS: composição Estes elementos poderão ser

designados periodicamente, sempre que se afigure necessário, devendo esta possibilidade estar consagrada em sede de regulamento interno.

Esta situação aplica-se somente aos elementos obrigatórios no Núcleo Executivo, uma vez que os restantes elementos desta estrutura deverão ser eleitos, pelo Plenário do CLAS, de dois em dois anos.

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Núcleos Executivos dos CLAS: nº de elementos

O Núcleo Executivo dos CLAS não deve exceder o limite máximo de sete elementos.

Recomenda-se que sejam revistas as cláusulas dos Regulamentos Internos dos CLAS que referem a composição do núcleo executivo, podendo, inclusivamente, ser elaborada uma adenda ao actual Regulamento Interno que deste será parte integrante.

Page 15: P ROGRAMA R EDE S OCIAL UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

Núcleos Executivos dos CLAS: nº de elementos Esclarece-se que: “No exercício das

suas competências, o núcleo executivo pode solicitar a colaboração de outras entidades que compõem o CLAS”. *

Nestes termos, embora não integrando directamente o Núcleo Executivo, a legislação permite que o mesmo possua colaboradores, de outras entidades que compõem o CLAS, de forma a garantir a eficácia e eficiência dos trabalhos a desenvolver em determinadas matérias específicas, mas que não detêm as competências dos elementos do Núcleo.

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Núcleos Executivos dos CLAS e das CSF/CSIF

A articulação entre núcleos executivos do CLAS e das CSF/CSIF poderá, desde logo, vir mencionada no regulamento do próprio CLAS sem prejuízo da mesma disposição regulamentar se repetir nos regulamentos de futuras CSF/CSIF que venham a ser criadas.

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Sistema de Representatividade Sempre que o número de entidades presentes

num CLAS ultrapasse as 75, é obrigatória a definição de um sistema de representatividade em sede de regulamento interno.

O número de 75 entidades não constitui um limite máximo do número de entidades que pode constituir o CLAS.

Esta alusão a 75 entidades serve tão-somente como referência à obrigatoriedade de definição interna de um sistema de representatividade no CLAS.

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Sistema de Representatividade O tipo de sistema de representatividade

a adoptar fica ao critério de cada CLAS podendo ser proporcional ou não, conforme deliberação dos plenários.*

Recomenda-se que na elaboração do regulamento interno se discriminem, em anexo, todas as entidades e respectivos representantes que integrarão o CLAS.

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Direitos e Deveres dos membros dos CLAS

O Decreto – Lei enumera alguns dos direitos e deveres dos membros dos CLAS.

Poderão ser equacionados em sede de Regulamento Interno dos CLAS, outros direitos e deveres que não tenham sido elencados no Decreto-Lei, desde que não contrariem os objectivos e finalidades da Rede Social estatuídos no diploma.

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Direitos e Deveres dos membros dos CLAS

O n.º 3 do artigo 29º estatui a sanção de incumprimento destes deveres: suspensão temporária ou definitiva, nos termos a definir nos Regulamentos Internos dos CLAS, aplicável mediante fundamentação e deliberação do Plenário.

No entanto, deve ser salvaguardado o disposto no artigo 21.º n.º 1 alíneas a) a e) e artigo 27.º n.º 2 que define os parceiros obrigatórios, no CLAS e no Núcleo Executivo, respectivamente.

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Pareceres Em regra, os pareceres da Rede Social

passam a ter carácter obrigatório.*

Os pareceres do CLAS revestem carácter não vinculativo, uma vez que existem outros instrumentos e instâncias, com responsabilidades a nível do planeamento e financiamento supra concelhio, que contribuem, igualmente, para o processo de decisão.**

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Pareceres A estrutura competente para emitir os

pareceres da Rede Social é o Núcleo Executivo.***

Porém, todo e qualquer parecer emitido pelo Núcleo Executivo, só será válido após aprovação e deliberação pelo Plenário do CLAS (órgão deliberativo).****

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Pareceres Não é obrigatória a emissão de pareceres

para entidades com fins lucrativos quando se reportem a matérias que não correspondam a projectos de desenvolvimento social ou quando não financiadas por verbas públicas.

Importa reforçar a regra da obrigatoriedade dos pareceres dos CLAS para todos os projectos de desenvolvimento social, designadamente os desenvolvidos e financiados por entidades públicas, autonomamente ou em parceria.*

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Plataformas Territoriais

São constituídas plataformas de âmbito territorial equivalente às NUT III.

As competências destas plataformas estão descritas no artº 32º

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Rectificações

O Artigo 27.º n.º 3 do Decreto -Lei n.º 115/2006, de 14 de Junho, aguarda rectificação a ser publicada em Diário da República, pois onde se lê: “Os elementos do núcleo executivo, não abrangidos pelo número 1 (…)”, deve ler-se: “Os elementos do núcleo executivo, não abrangidos pelo número 2 (…)”.

O mesmo acontece com o Artº 39º, pois, onde se lê: “ Os PDS (…)”, deve ler-se: “os projectos de desenvolvimento social (…)”.

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