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Março 2016 Ano IX - Número 35 Montes Claros/MG Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros PÁG 10 21ª FENICS terá um tempero a mais nesta edição PÁG 28 Viciado em Trabalho: Tributo a Alberto Celestino Ferreira PÁG 12 Sicoob Credinosso amplia atendimento em Montes Claros

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Março 2016Ano IX - Número 35Montes Claros/MG

Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros

PÁG 10 • 21ª FENICS terá um tempero a mais nesta edição

PÁG 28 • Viciado em Trabalho: Tributo a Alberto Celestino Ferreira

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A essência do associativismo é unir uma classe e defender seus interesses. A ACI de Montes Claros é uma entidade que sempre defende a união de forças. Afinal, há 66 ela nasceu da iniciativa de uma classe que se viu mais forte unida, que cada um por si. Desta forma, essa premissa deve continuar viva. Somos a casa do empresário e levantamos a bandeira do associativismo com orgulho. Unidos, a voz se torna mais forte e alta. E, especialmente neste momento, não vamos ignorar os rumos que a corrupção na política e a recessão da economia nos levam. Além das urnas, devemos dar nossa resposta no dia a dia, acreditando que somos capazes de superar mais este desafio e mostrar porque o Norte de Minas é uma região em pleno crescimento. Contamos com aqueles que escolhemos para representar as Gerais no poder público, com garra para honrar nossa confiança e nos fazer ouvir. Por outro lado, a sociedade não deve ser mera espectadora, é preciso fazer acontecer, para manter o ritmo de crescimento que queremos. A ACI espera mais respeito pelos brasileiros que geram emprego. E segue mais forte unida às entidades, como CDL, Sociedade Rural, Fiemg, CREA e bancos de fomento para proporcionar meios de alavancar negócios e oportunidades de emprego para os norte-mineiros.

DIRETORIA EXECUTIVA DA ACI – 2015/2017

Presidente: Edilson Carlos TorquatoVice-presidente: Newton Carlos Amaral FigueiredoVice-Presidente para Assuntos Comerciais: Leandro Correia de OliveiraVice-Presidente para Ass. Industriais: João Paculdino FerreiraVice-Presidente para Ass. Prest. Serviços: Klenilton Francisco Dias PiresVice-Presidente para Ass. Micro Peq. Empresa: José Ildeumar Soares PereiraVice-Presidente para Ass. Econômicos: Aloysio Afonso Rocha VieiraVice-Presidente para Ass. Contábeis e Jurídicos: Gislayne Lopes PinheiroVice-Presidente para Ass. Agronegócios: Ricardo Alencar DiasVice-Presidente para Ass. Comunitários: Mônika SoutoVice-Presidente para Ass. Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa AlcântaraVice-Presidente para Ass. Administrativos: Renato Antônio Silva TupinambáVice-Presidente para Ass. de Infraestrutura: Marcos Fábio Martins de OliveiraDiretor Social: Fernando Ferreira Deusdará1.º Tesoureiro: Leonardo Lima de Vasconcelos2.º Tesoureiro: Adauto Marques BatistaSecretária Geral: Elen Fraporti Mocellin2º Secretário: Sérgio Luiz Martins de Quadros DIRETORIA DE FILANTROPIANúria Machio Souza - DiretoraMaurício Sérgio - Diretor Adjunto CONSELHO DIRETOR Abílio Carnielli FilhoAgnaldo LeiteAntônio Silvério PaculdinoCácio Xavier PereiraCristóvão dos Santos RodriguesDalton Caldeira RochaErnandes Ferreira da SilvaEsmeraldo PizarroFelipe Maia SantosGeraldo Guedes Giovani Alcici PintoJoão Nilton Castro Martins José Eustáquio Salvador de OliveiraJosé Jacinto Costa HenriquesMariela Carneiro BaptistaRosalvo José Caldeira de BarrosRicardo Surerus PintanguySérgio Luiz da SilvaThiago Diniz TolentinoWaldir Senna Batista CONSELHO FISCALEfetivos:Dennison Caldeira RochaRobson Lopes GarciaGeancarlo Silva AlmeidaSuplentes:Anderson Torquato de AraújoAntônio Henrique SaporiJosé Carlos Nogueira Gontijo CONSELHO SUPERIORPresidente: Jamil Habib CuriVice-presidente: Geraldo Eustáquio Andrade DrumondMembros:David Willian Crosland GuimarãesAlberto Celestino FerreiraValdir Veloso FigueiredoJayme Crusoé Loures de Macedo MeiraFernando Ferreira DeusdaráAlexandre Pires RamosAdauto Marques Batista

Gerente executivoKelington Mendes Mota

Conselho EditorialFernando Deusdará, Edilson Torquato, Kelington Mota

Revista Bimestral

Tiragem:1.000 exemplares

Redação e ediçãowww.mosaico.com.brNágila AlmeidaJPMG 4607102 (38) 9128 0404

FotosNágila Almeida

Editoria de ArteAnderson Clayton(38) 8410.6262/[email protected]

Produção GráficaDejan Gráfica

Fale conosco:[email protected]

Publicidade: ASCOM - Nágila [email protected](38) 2101.3314(38) 9128.0404

Edilson TorquatoPresidente da ACI

A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes ClarosRua Carlos Gomes, 110 - CentroFone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br

PALAVRA DOPRESIDENTE

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|Revista da ACI | Março de 20164

VEM AÍ O FEIRÃO CAIXADA CASA PRÓPRIA........................Edição de 2016 terá maislançamentos e novo espaço

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FIQUE ALERTA PARASINTOMAS E SAIBA COMO SE PREVENIR DO VÍRUS H1N1...........A ocorrência da InfluenzaA (H1N1) é maior no inverno

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21ª FENICS TERÁ UM TEMPEROA MAIS NESTA EDIÇÃO.................Em 2016, a Feira Nacional daIndústria Comércio e de Serviços de Montes Claros - FENICS vai alcançara maioridade

ÍNDICERevista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros - Março 2016 - Ano IX - Número 35 - Montes Claros/MG

CAPAEMPREENDEDORISMO FEMININO....................................A liderança feminina não é somente uma questão degênero, mas também uma questão de negócios e sobrevivência para as empresas

GRUPO BORBOREMA INVESTENO SETOR AUTOMOBILÍSTICO....Montes Claros está com novidades no setor automobilístico, o Grupo Borborema assumiu a concessionária Ford em 2016

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SICOOB CREDINOSSO AMPLIA ATENDIMENTO EM MONTES CLAROS...........................................A cooperativa evoluiu e seconsolidou a partir da valorizaçãodas pessoas

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EMPREENDEDORISMO.................Desafios e Oportunidades dos Profissionais Técnicos de Ofício

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CERVANTES É TOP 3DAS MELHORES REVENDASAMBEV.............................................

EMPRESÁRIO DO RAMO DE BICICLETAS QUER IMPLANTAR FÁBRICA NA CIDADE.....................Empresa busca apoio da FIEMGpara instalar unidade em Montes Claros

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MANIFESTO.....................................Empresários repudiam a voltada CPMF e exige apoio dos representantes do povo

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ACI ABRE TURMA DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTODE LÍDERES.....................................

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BRASIL ATUAL O CENÁRIO QUE INSTIGA A TRANSFORMAÇÃO......Vamos fazer deste momentohistórico uma oportunidade de mudança permanente da nossa cultura

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ATITUDE + CONHECIMENTO + FERRAMENTA.................................

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VICIADO EM TRABALHO...............Tributo a AlbertoCelestino Ferreira

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www.acimoc.com.br | 7|Revista da ACI | Março de 20166

A Caixa Econômica Federal e a ACI se pre-param para a 12ª edição do Feirão CAIXA da Casa Própria e a 7ª Feira Imobiliária de

Montes Claros, a se realizar nos dias 04 e 05 de junho. A novidade deste ano é que o evento será realizado na praça de eventos do Montes Claros Shopping. É grande a expectativa, visto que serão

SERVIÇO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7ª Feira Imobiliária de Montes ClarosData: 04 e 05 de junho de 2016 (sábado e domingo)

Local: Montes Claros ShoppingHorário de Atendimento: sábado das 10h às 18h, domingo

das 10h às 16h

Vem aí o Feirão Caixa da Casa Própria

Edição de 2016 terá mais lançamentos e novo espaço

Feira Imobiliária de Montes Claros realizou

85 milhões em negócios Arq

uivo

Cai

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FEIRÃO DA CASA PRÓPRIA

realizados diversos lançamentos imobiliários no decorrer do evento. Gustavo Sampaio, superintendente da Caixa, acredita que em 2016 o sucesso do Feirão será garan-tido pelos lançamentos de seis grandes incorpora-doras. “Percebemos que o Norte de Minas mantém o mercado de imóveis aquecido em relação a outras regiões do Estado, principalmente pela demanda de moradia da população”. Na 7ª Feira Imobiliária de Montes Claros estão confirmados 32 estandes. Edilson Torquato, presi-

Após adquirir a casa própria na Feira, namorados planejam união

Gustavo Sampaio e Edilson Torquato, em reunião sobre

a Feira Imobiliária

dente da ACI, também está confiante e expli-ca que “o novo local de realização da Feira atrairá um público diferenciado, que plane-ja seu futuro e sonha com a casa própria. Ainda, a parceria com as imobiliárias, que deverão lançar descontos especiais, fará deste momento a hora ideal para fechar contratos”. Em 2015, foram negociados mais de R$ 85 milhões, com um público de aproximada-mente 6,5 mil pessoas. Ao todo, foram ofere-cidos 2.500 imóveis entre novos, usados e na planta, proporcionando a assinatura de 500 contratos entre fechados ou em andamento.

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|Revista da ACI | Março de 20168

Fique alerta para sintomas

e saiba como se prevenir do

vírus H1N1

A ocorrência da Influenza A (H1N1) é

maior no inverno

A Adenor ajuda a divulgar as oportunidades de implantação da energia solar no campo

S A Ú D E

O Ministério da Saúde divulgou o calendário de distribuição da vacina contra a gripe A (H1N1). A campanha nacional terá início

no dia 30 de abril a 20 de maio, com o dia D para 30 de abril. Porém, clínicas particulares já devem ofe-recer a vacina. Normalmente os surtos de H1N1, acontecem a partir de junho, com a chegada do inverno, mas, casos graves da doença começaram a ser registrados mais cedo no país. O primeiro passo para evitar a gripe é a preven-ção. Além da vacina, é importante ter uma dieta bastante saudável, deixar os ambientes arejados, incluir o álcool em gel no cotidiano, usar lenço descartável para espirrar ou tossir e não sair de casa se estiver doente. É difícil diferenciar a gripe causada pelo H1N1 de outra gripe. A preocupação maior é a Síndrome Respiratória Aguda Grave, que tem levado as pes-soas a óbito. Os sintomas são: falta de ar, descon-forto respiratório, aumento da frequência respira-tória e queda de pressão. Também podem surgir calafrios, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, moleza e tosse seca, além de diarreia, vômito, fadi-ga e rouquidão. Analgésicos para os sintomas não agravam o caso e podem ser utilizados. Boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico, fazem parte do tratamento. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a cam-panha de vacinação em Minas Gerais abrange os grupos prioritários para receber a vacina, com-posto por crianças de seis meses a cinco anos, ges-tantes, mulheres que tiveram filhos há até 45 dias, trabalhadores de saúde, povos indígenas, pessoas com mais de 60 anos ou portadoras de doenças crônicas como diabetes, asma, bronquite e hiper-tensão. As sociedades médicas recomendam a vacina para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade. Quanto mais cedo vacinar, melhor para que quan-do o vírus começar a circular com força, as pessoas já estejam imunizadas. •

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool

gel, especialmente depois de tossir ou espirrar.

Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e

objetos de uso pessoal.

Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser

prejudicial à saúde.

Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um

lenço descartável.

Pessoas com gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.

Em caso de gripe, procure o seu médico ou a unidade de saúde

mais próxima para diagnóstico e tratamento adequados.

Medidas simples que ajudam na prevenção da gripe:

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www.acimoc.com.br | 11|Revista da ACI | Março de 201610

21ª FENICS terá um tempero a

mais nestaedição

Grupo Borborema

investe no setor automobilístico

Em 2016, a Feira Nacional da Indústria Comércio e de Serviços

de Montes Claros - FENICS vai alcançar a maioridade.

Montes Claros está com novidades no setor automobilístico, o Grupo Borborema assumiu a concessionária Fordem 2016

A Adenor ajuda a divulgar as oportunidades de implantação da energia solar no campo

F E N I C S F O R B E L

Aos 21 anos ininterruptos de realização, acu-mula experiência para justificar o sucesso e o alto índice de satisfação de seus exposi-

tores. E a inovação faz parte desta história. Novos produtos, marcas fortalecidas e novas estratégias de negociação fazem parte da receita. Em 2014, o OutLet By lê Turano estreou com sucesso e segue para o terceiro ano, depois de se consolidar, em 2015, como um dos espaços mais visi-tados na feira. Em 2015, a parceria com a ADENOR, possibilitou bons negócios para o setor de energia fotovoltaica, além de fomentar a sustentabilidade enérgica na região. Para 2016, a ACI traz mais um espaço que será certamente uma vitrine para seus expositores. A Degustar Brasil, Feira Profissional de Gourmet e afins, com produtos, serviços, equipa-mentos, cursos de reciclagem e aperfei-çoamento para profissionais da área. E ainda a Hair Minas – Feira Mineira de Beleza, com a presença de grandes mar-cas e profissionais de beleza. Kelington Mota, gerente executivo da ACI, explica que o layout da Fenics também mudou. “Temos um aumen-to de 400m² na área de 9mil m² com estandes cobertos. Os espaços estão sendo comercializados e quanto mais cedo a empresa se organizar, melhores as condições de compra”. Empresas como a Rommanel, Trajeto Móveis, Fiemg, Novo Nordisk, Pataros e Laboratório Santa Clara se preparam para a feira, que será nos dias 15 a 18 de setembro, no Parque de Exposições. “A vocação econômica é potencializada na FENICS a partir da presença de expositores de diver-sos segmentos, como a indústria, comércio, agro-negócio, moda, beleza, educação, tecnologia, cons-trução civil, artesanato, saúde, transporte, turismo, entre outros”, pontua Edilson Torquato. “Além de fortalecer as marcas existentes há anos no mercado, a feira serve de vitrine para novos empreendimen-tos. Jovens empresários que fazem incubadoras de empresas dentro do evento. Associar sua marca à FENICS é acreditar no potencial de sua empresa e do Norte de Minas”. As empresas parcerias também se organizam para inovar este ano. A diretoria da Coteminas recebeu a ACI no último dia 05 de abril. “A Coteminas em Montes Claros investiu bastante em máquinas para o mercado de decoração e tem a certeza de que vai agradar ao consumidor”, garante José Jacinto Henriques Costa, diretor.

O Norte de Minas é uma região com gran-de potencial econômico, visto as diversas possibilidades de crescimento. Atento a

este público de quase 1 milhão de pessoas, que transita por Montes Claros, o Grupo Borborema é a nova representante da concessionária Ford na cidade, a Forbel. Edilson Torquato, presidente da ACI, o gerente executivo, Kelington Mota, e a coordenadora da Fenics, Cléia Paulino foram dar as boas-vindas

a Mário Borborema, no último dia 15 de março. “Estamos à disposição do Grupo Forbel no que for necessário para o êxito desta emprei-

tada em Montes Claros, seja como instituição que defende os interesses do empresariado, seja como entidade que oferece diversos produtos a seus associados”, pontuou Edilson. “Quanto mais empreendedores acreditarem no potencial do Norte de Minas, mais nossa população terá boas oportunidades de emprego e uma economia forte”. Mário está animado com o desafio de atuar no setor de veículos e planeja investimentos na infraestrutura da concessionária Forbel, cuja marca Ford estava sob a tutela da cinquentená-ria Crevac, na Av. Dep. Plínio Ribeiro. “Vamos

remodelar todo o ambiente, com modernas instala-ções e serviços para manter a preferên-cia de clientes de décadas. Queremos

surpreender os apaixonados pela Ford e estar forte na briga com outras marcas do mercado”, garante. Tradicionalmente no ramo do agronegócio, o Grupo Borborema atua na produção e dis-tribuição de banana, manga, lima e papaya. As fazendas de fruticultura estão no projeto Jaíba e se destacam pela exportação das frutas, gerando cerca de 600 empregos na região. •

Mário Borborema, do Grupo BHF, é o novo representante Ford no norte de Minas

Edilson Torquato, Mário Borborema, Cléia Paulino e Kelington Mota durante visita à Forbel

O investimento no m² é de 270 reais e os estandes medem a partir de 9m². A empresa Minas Estandes estará à frente da montagem, com preço especial para montagem diferenciada. O lançamento da campanha da 21ª FENICS será em breve. Mais informações pelo site www.fenics.com.br e pelo email [email protected] e (38) 2101.3300. •

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www.acimoc.com.br | 13|Revista da ACI | Março de 201612

Sicoob Credinosso amplia atendimento em Montes Claros

Vencedores do SicoobCap 2015

Sipag chega para ser a sua maquineta de cartão de crédito

A cooperativa evoluiu e se

consolidou a partir da valorização das

pessoas

Sem taxa de adesão e a mensalidade fixa é mais baixa em relação à de outras máquinas disponíveis no mercado

S I C O O B

Pioneira no Estado de Minas, como a primeira cooperati-va de crédito multissetorial,

o Sicoob Credinosso, do Sistema Crediminas, atua na captação e administração de recursos financei-ros, empréstimos e na prestação de serviços para milhares de associados, ajudando no fortalecimento da eco-nomia local. A maquineta de cartões Sipag (Soluções Integradas

de Pagamento) é uma das novidades que o Sicoob Credinosso oferece aos seus cooperados. Com essa

máquina, que atualmente aceita cartões com as bandeiras Visa, Mastercard e Cabal, o cooperado também conta com vantagens como a antecipação de recebíveis, feita diretamente no equipa-mento. Assim, o Sicoob paga à vista as vendas a prazo reali-zadas em seu estabelecimen-to, com a maquineta cobran-do uma taxa de antecipação muito baixa se comparada à praticada no mercado. A máquina não tem taxa de adesão nem custo mensal de pacotes de atendimento, disponibiliza extrato uma vez por semana via e-mail e remuneração indireta por meio das sobras da coope-rativa, incluindo um relacio-namento estreito e soluções rápidas com o uso da tecno-logia oferecida. •

Alexandre Pires Ramos, presidente da Credinosso fez a entrega de prêmios aos ganhadores da campanha de capitalização/2015. Confira:

Os associados estão satisfeitos com as vantagens da Sipag

Para melhor atendimento e maior apoio aos pequenos e médios empre-sários, microempresários e microempreendedores e comerciários está em pleno funcionamento o posto de Atendimento ao Cooperado Sicoob/Credinosso, na avenida Deputado Plínio Ribeiro, 1910, Vila Ipiranga. O objetivo é proporcionar aos associados uma estrutura financeira dinâmica e eficiente. “Desde que a Credinosso foi criada, estamos sempre buscando oferecer qualidade, conforto, segurança, ampliando a partici-pação e o alcance dos produtos e serviços oferecidos”, destaca Alexandre Ramos, presidente. •

Com bons resultados financeiros, o Credinosso é diferente dos outros bancos porque, como cooperativa, fomenta a

prosperidade e a solidariedade. Todo o movimento de seus recursos é aplicado pelos associados em nossa cidade. Além disso, disponibiliza produtos e serviços diferenciados aos associados por meio de um atendimento muito próximo e especial. “Estamos mais próximos dos associados, então selecionamos produtos e serviços especializados, como consórcio, previdência e fundos de investimento, recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis”, explica o gerente financeiro, Marcos Túlio Pimenta.

01 Carro ChevroletOnix 0km-Ramon da Silva Ribas

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05 Tablets com câmera integrada: Radames Ind. e Com. de Móveis Modulados Ltda; Tatiana Carvalho Brant Maia; Material Elétrico e Hidráulico Jogs e Migas Ltda; Planeta Pé Calçados.

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www.acimoc.com.br | 15|Revista da ACI | Março de 201614

Empreendedorismo feminino

A liderança feminina não é somente uma questão de gênero, mas

também uma questão de negócios e sobrevivência para as empresas

C A P A Mariela Carneiro Baptista, 48 anos, é sócia-administrativa da Distribuidora de Bebidas Cervantes, revenda Embaixadora AmBev e reconheci-da pela revista Você SA como uma das melhores empresas do Brasil para se tra-balhar em 2012, 2013 e 2014.Atualmente faz parte da direto-ria da Assorev ME_ Associação dos Revendedores Ambev dos Estados de Minas Gerais/Espírito Santo. Ela conta que a Cervantes é uma distribuidora exclusiva dos produtos AMBEV para Montes Claros e mais 30 municípios. “Temos uma frota que atende à puxada dos produ-tos nas fábricas, bem como a entrega nos mais de 3 mil pontos de venda”. O entu-siasmo pelo negócio e o fato de gostar de pessoas, de querer motivá-las e desen-volvê-las são caracte-rísticas marcantes em Mariela. “Como líder, me sinto responsável pelas pessoas e pelos resultados que temos que apre-sentar”. Casada e mãe de dois filhos, a administradora, com especialização em Gestão de Negócios, começou a vida profissional como sucessora na Distribuidora de Bebidas Mineira, em Belo Horizonte, onde atuou por 3 anos. Desde 1994 em Montes Claros, apos-tou em seus sonhos e, claro, na rea-lização deles! “Já sonhamos em ser a melhor revenda do Brasil pela Ambev, em sermos maiores, em termos nossa sede própria, em sermos uma das 150 melhores empresas para se trabalhar, enfim, nunca vamos parar de sonhar!”, diz Mariela. E seu conselho para quem está che-gando no mercado de trabalho inde-pende do sexo; “Em qualquer carrei-ra, é essencial ter competência, ética e respeito pelas pessoas. Não acho que

estaria em outro patamar se fosse homem, sempre escolhi meus caminhos e venci sendo mulher!”, garante. “Esse sempre foi um desafio, equilibrar car-reira e família! Meus filhos conhecem bem o valor da qualidade do tempo que temos juntos e quanto ao marido, bem, é meu sócio e por isso fica tudo ‘em casa’!” É um consenso que enquanto homens – em

geral e não como regra – se aventuram mais cedo no mundo dos negócios e são aventureiros solitários em busca do crescimento, mulheres investem no mundo dos negócios mais tarde

e menos agressivamente, levando consigo a res-ponsabilidade de lidar também com a família.

Mônika Pereira de Moura, 53 anos, é Diretora das Rádios Educadora e Transamérica há seis anos. “Foi um desafio inovar na gestão duas emissoras de rádio – AM e FM –, de abrangência em Montes Claros e aproximadamen-te 20 municípios do Norte de Minas. São 36 anos de

atuação na região, com programações musicais, notícias, entrevistas, entre-tenimento e cobertura dos principais eventos da cidade. Ao todo, são 30 fun-cionários, dentre administrativo, locu-tores e jornalistas. Antes, trabalhava em Brasília, como Diretora Comercial de Feiras Nacionais no Ministério do Turismo”, explica. Mônika é determinada e presente no dia a dia da empresa e dos funcio-nários. “Sou exigente no cumprimento das metas estabelecidas nas empresas. O meu perfil é de acompanhar os con-tatos comerciais, ir às negociações e me manter informada dos resultados dos clientes. Procuro corrigir os erros, per-sisto em boas práticas e tenho paciên-cia para colher os frutos. Eu acredito no que faço!”. Nem tudo é fácil para ela, mas sabe que liderar sua equipe significa enten-der que cada ser humano tem o seu

perfil, suas dificuldades, carências e também motivação. “Quando você está disposta a fazer um bom trabalho, seja em qualquer lugar, é sempre um desa-fio. Mas esse desafio gera realização! Então, mulheres, invista em sua forma-ção, conhecimento, tenha persistência e humildade e, acima de tudo, acredite em seu potencial”, pontua Mônika. Esse jeito feminino parece estar mais voltado para o foco nas pesso-as. Um levantamento realizado pela Fundação Kauffman com 549 empre-sários buscou semelhanças e diferenças no jeito de empreender de homens e mulheres. A pesquisa concluiu que as dificuldades são parecidas e os fatores

que ambos acreditam levar ao sucesso também. Mas a maioria das mulheres se sente mais segura para empreender com um mentor, um amigo ou outro empreendedor dando incentivos. Elen Fraporti Mocellin Alves, 32, cresceu vendo os pais, Joevile Paulo Mocellin e Ana Fraporti Mocellin, gerenciar a churrascaria Chimarrão. E mesmo depois de cursar Direito, a veia empreendedora falou mais alto. “Com dez anos de idade eu ajudava meus pais, aprendi a amar a administração e atender bem os nossos clientes. Assim surgiu o Uai Tchê Park, negócio que corou a tradição dos Mocellin”, conta. A gestão é dividida com o marido, uma fórmula bem comum nos negó-cios familiares, assim a empresa, uma pizzaria e churrascaria, somam onze anos de sucesso. “Sou determinada e luto pelo que quero, não me deixo vencer pelas situ-ações adversas, quanto mais as coisas parecem contrárias mais tenho forças para não desistir. Liderar uma equipe e juntamente com ela chegar aonde almejamos é muito gratificante”, avalia

Elas são responsáveis únicas pelo sustento de mais de 35% dos lares brasileiros e dos 65% restantes, boa parte colabora com os custos de

sobrevivência. O aumento da participação econômica feminina e até as mudanças na família tradicional brasileira apontam o potencial cada vez maior da mulher para o empreendedorismo. De acordo com o Sebrae, a cada 100 Micro Empreendedores Individuais, 45 são mulheres. A consultoria Serasa Experian divulgou um levantamento recente sobre as oito milhões de empreendedoras do Brasil. A maior parte delas reside na região Sudeste (53,2%), seguido pelo Sul (19,5%), Nordeste (15,9%), Centro-Oeste (7,1%) e por último, o Norte (4%). As mulheres representam 49% dos empreendedores iniciais no Brasil. A maioria delas (27,6%) tem entre 31 e 40 anos, seguida pelas de 41 a 50 anos (25,67%), e depois pelas mulheres entre 51 e 60 anos (18%). Os negócios com comando feminino tendem a ser menores e voltados para o setor de serviços e isso aponta que as mulheres precisam aumentar as conquistas. Cerca de 99% das mulheres são sócias de empresas de micro e pequeno porte.

O perfil da mulher empreendedora

Fonte: Portal Brasil, com informações do Sebrae

Nas últimas décadas, as transformações na economia, nas organizações e na gestão das empresas evidenciaram o fato de que as instituições necessitam do talento e da liderança feminina. Mesmo que em menor

quantidade que os homens, não é raro encontrar mulheres assumindo cargos na diretoria das empresas ou abrindo o próprio negócio. Montes Claros também possui exemplos de empreendorismo, a ACI fez um recorte de cinco diretoras da entidade para mostrar que força e determinação no empreendedorismo brasileiro vai além do gênero masculino. São empreendedoras decididas que começaram o próprio negócio por paixão e aumentam o potencial do mercado local, aplicando no mundo dos negócios sua capacidade de visão detalhada e de realizar várias coisas ao mesmo tempo. Em geral, são mulheres com experiência no mercado de trabalho que decidiram ter a própria empresa.

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www.acimoc.com.br | 17

Elen. “Sonho crescer ainda mais. Estou apenas engatinhando, tenho muito a aprender”. Ela deixa um recado para a mulher que deseja empreender: “em primeiro lugar, ame o que vai fazer, não o faça por modismos ou pensan-do somente em obter lucros; pois uma empresa se assemelha a um plantio, você planta, rega, aguarda crescer, e somente depois colhe. Nessas etapas, paciência e determinação serão fun-damentais”.

Sensibilidade é ponto forte

Enquanto os homens se lançam nos negócios buscando maior retorno financeiro e são mais cobrados para ter um emprego tradicional rentável, as mulheres empreendem por pai-xão e pela vontade de ter mais tempo para se dedicar à família. Arquiteta e Urbanista formada pela PUC Minas, mestre em Construção Civil e Meio Ambiente pela Universidade FUMEC,

Paula Alcântara, 34 anos, é professo-ra universitária e atua com arquitetura, urbanismo e design de interiores. Conciliar carreira e família para ela foi um desafio no início. “Somos muito dedicadas aos filhos, mas hoje consigo conciliar. Tenho horários destinados à estar do lado da minha filha e não troco por nada, pois tenho medo de perder seu desenvolvimento e estes momentos são muito importantes. Até poderia fazer hora extra, trabalhar mais, porém, nada vale mais a pena do que estar com ela”, garante Paula. A arquiteta acredita que “a mulher empreendedora compõe um perfil mais preocupado em crescer junto e o mundo está percebendo a habilida-de feminina de envolver mais pessoas em ações para promover mudanças na comunidade”. Como arquiteta autôno-ma, aprendeu a valorizar o trabalho em equipe. “A liderança para o profissio-

nal autônomo é um desafio, pois não temos preparo para essa função na universidade, então ouvir e respeitar a opinião dos colegas e colaboradores faz parte da rotina”. Os especialistas são unânimes em concordar que as características femininas devem ser aplicadas como vantagem no mundo dos negócios. E características que muitas vezes foram vistas de forma preconceituosa e asso-ciadas à fragilidade, como a sensibili-dade e facilidade de relacionamentos, tornam-se diferenciais. “O lado bom de ser mulher dentro do meu ramo é pos-suir mais sensibilidade para entender o cotidiano do meu cliente. Sou muito detalhista e cuidadosa, o que é impor-tante para minha profissão”, garante Paula.

Gislayne de Jesus Lopes Pinheiro, é advogada com vasta e reconheci-da experiência profissional nas áreas do direito empresarial, econômico e financeiro, além de atuar como pro-fessora universitária na área de Direito do Trabalho e Administrativo. Sua carreira de 17 anos representa a cre-dibilidade no atendimento a diversas empresas de grande e médio porte, como concessionárias, supermercados e shopping, abrangendo várias cidades. “O dia a dia na advocacia é primor-dialmente corrido, haja vista os prazos peremptórios e horários das audiên-cias, estando ainda sujeito a tensões próprias das demandas do escritório, o que exige uma postura pragmática, sem deixar de lado o lado combati-vo, que é também uma característica minha. Procuro ainda buscar a exce-lência em tudo que faço”. E ela dá a dica para toda mulher que deseja realizar os sonhos hoje: “Animus para o trabalho! Não seja alguém que apenas deseja ter um emprego, uma colocação no mer-cado de trabalho, esteja disposta a tra-balhar, a dar o melhor de si, se superar

para alcançar excelência naquilo que faz”. Sobre o equilíbrio entre família e carreira Gislayne procura não prio-rizar uma em detrimento da outra. “Travo uma luta diária para não per-der o foco em casa ou no escritório. Não é fácil, mas é necessário quando se deseja exercer plenamente os papéis de mãe, esposa, filha, amiga e profis-sional”.

Mulheres fazem a diferença

Aloysio Vieira, economista e con-sultor empresarial, é categórico ao

afirmar que nos bancos das faculda-des, elas já são maioria. No lar, sempre se destacam no comando da família e agora tomam a frente também nas empresas. “Mulheres devem, podem e somam forças para o desenvolvimento do país. Cada vez mais presentes nos diversos ambientes que tradicional-mente sempre foram prerrogativas masculinas - empresas, órgãos colegia-dos, entidades de classe e até mesmo na política, com honestidade e deter-minação. “Mulheres líderes possuem uma capacidade de percepção e persuasão que supera em muito a capacidade de nós homens. São excelentes negocia-doras, cuidadoras e gestoras. Como acontece com os homens, algumas fraquezas existem, mas capacitação é a resposta. Afinal, a fraqueza vem do desconhecimento”, ensina. No mundo corporativo e masculi-nizado, as mulheres são o diferencial empreendedor. “Elas fazem a diferença nas organizações e penso que já não cabe mais o debate ultrapassado de que a mulher é frágil, não pode ocupar posições de gestão e risco, devem ter uma remuneração menor. Que vença a competência. E quando elas querem, coitados de nós...” •

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www.acimoc.com.br | 19|Revista da ACI | Março de 201618

Empreendedorismo Cervantes é TOP 3 das melhores Revendas AmBev

Desafios e Oportunidades dos Profissionais Técnicos de Ofício

A AmBev faz, a cada ano, a avaliação das operações de distribuição de seus produtos que se localizam por todo Brasil, tanto no que diz respeito a volume de vendas quanto, principalmente, na qualidade do atendimento prestado ao mercado.

Ezio Darioli*

Em um tempo em que se fomen-ta o ensino universitário como porta de entrada para que as

pessoas tenham sucesso na vida pro-fissional, encontramos oportunida-des de trabalho, desenvolvimento e sucesso para os profissionais de nível técnico nas áreas que denomi-namos “profissões de ofício”, dentre elas podemos citar os marceneiros, serralheiros, carpinteiros, padeiros, confeiteiros e mecânicos. É fato, e de conhecimento geral, que grande parte dos micro e peque-nos empreendedores é composta por profissionais com esse perfil, que por enxergar uma oportunidade de desenvolver uma atividade própria ou por força de circunstâncias da perda de um emprego, buscou no empreendedorismo uma alternativa de melhorar seus rendimentos e ter uma condição financeira melhor. Esse perfil, embora possa garantir a esse “novo empresário” uma opor-tunidade de ter seu próprio negócio, pode dificultar em muito a sua sobre-vivência no mercado cada vez mais competitivo. No mundo empresarial, a dificuldade de o empresário obter conhecimentos sobre a gestão empre-sarial, com certeza, é o que provoca a falência da grande maioria das peque-nas empresas brasileiras. O planejamento, administração financeira, recursos humanos, vendas e marketing se tornam um enorme desafio para esses profissionais com grande capacidade e habilidade em fazer coisas; mas um total despreparo para, por exemplo, calcular o custo

real do produto que fabrica e vende. Focados no trabalho operacional e sem nem mesmo ter feito um plano de negócios para estudar melhor os desafios do mercado, esses atuais e futuros empreendedores se aventu-ram em negócios apenas sonhados e sedimentados no conhecimento téc-nico e na habilidade de produzir um bem ou serviço. De início, apesar de alguma dificuldade, as coisas dão certo, pois o “empresário” que quase sempre também é o profissional res-ponsável pela atividade produtiva da empresa não se importa com o retorno financeiro do negócio, quer apenas o mínimo necessário para seu sustento. Porém, a partir do aumento da atividade produtiva e da necessidade de investimentos no negócio, as difi-culdades começam a aparecer e quase sempre se iniciam na parte financeira, posteriormente afetando as áreas de produção e de comercialização. Alguns questionamentos são fun-damentais para entender isso, como por exemplo: Por que as empresas

dão errado? Porque alguém tomou decisões erradas. E por que a pessoa tomou decisões erradas? Por diversos motivos, com destaque para a falta de conhecimento necessário para anali-sar os fatos sob todas as perspectivas.Empreender exige inteligência, logo, exige conhecimento. A probabilida-de de sucesso certamente aumentará quando o empreendedor estiver sem-pre aberto ao aprendizado e à busca de informações. É importante que esses empreendedores entendam que nunca é tarde para mudar de atitude e que a única forma de sobreviver nesse mercado global é tendo um mínimo de conhecimento sobre como geren-ciar seus negócios. Existe uma rede de apoio e fomen-to ao empreendedorismo e entidades de classe, como Sindicatos Patronais, Federações, Entidades do Sistema “S”, como o SEBRAE, Associações Comerciais e CDL’s dentre tantas outras. Todas estão aptas a apoiar o processo de desenvolvimento das empresas e dos empresários e seus empregados e oferecem a todo tempo produtos e serviços para que possam empreender com segurança e obter sucesso no desafiador mundo dos negócios. É importante que o futuro empre-endedor pare para pensar a respeito de tudo o que é importante saber para tirar sua ideia do papel e começar seu próprio negócio. Afinal, o conheci-mento tem a incrível capacidade de transformar e de ajudar a encontrar o caminho certo. •

A Cervantes é a Revenda exclusiva Ambev para Montes Claros e outras

30 cidades no Norte de Minas e tem um histórico bem expres-sivo de destaque nas avaliações da AmBev, já estando por diver-sas vezes entre as 3 melhores Revendas do país. Em fevereiro ú lt imo, a Cervantes levou mais uma vez o nome de Montes Claros e da nossa região para destaque nacional. Foi reconhecida como Leão de Bronze do Programa de Excelência 2015, o terceiro melhor resultado Brasil! “O desafio da conquista nesse ano foi ainda maior! Alteramos todo siste-ma de gestão da empresa, com novas métricas, novos conceitos e avalia-ção bem diferente da que já estáva-mos acostumados, mas foi muito gratificante e nos encheu de orgulho

a conquista uma vez que consegui-mos fazer as adaptações necessárias em tempo recorde, mostrando mais uma vez que o que faz a diferença nos resultados da empresa é a vonta-de, determinação e dedicação de sua gente! Nosso time mostrou o enorme engajamento e provou que tem orgu-lho de ser Cervantes!”, disse Mariela Baptista, diretora administrativa da empresa e única Embaixadora da AmBev, título máximo concedido às operações de todo Brasil. •

EMPREENDEDORISMO Q U E M F A Z

*-Bacharel em Ciências Contábeis pela Unimontes-Pós Graduado em Controladoria -MBA em Plano de Negócios-Gerente da FIEMG REGIONAL NORTE

Alinhada com as estratégias da AmBev, a Cervantes resolveu fazer a sua parte no combate ao mosquito

Aedes Aegypti, mobilizando todo seu time na conscientização dos clientes quanto aos cuidados que devemos ter no combate à Dengue, Zika e Chikungunya. O Dia D escolhido foi o dia 03 de março. “Acreditamos que se todas as empresas dedicarem um pouquinho do tempo em benefício da sociedade, conseguiremos vencer essa guerra. Um mosquito não pode ser mais forte que um país inteiro!”, acredita Mariana Alfaya,

#ZICAZERO

Gerente de Gente e Gestão da Cervantes. A empresa também ajuda a divulgar a campanha nacional da AmBev em suas redes sociais.

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www.acimoc.com.br | 21|Revista da ACI | Março de 201620

Em virtude das recentes mudanças na legislação do ICMS/MG decor-rentes das alterações promovi-

das pelo Decreto Lei 46919 e 46920 de 28/12/2015, resoluções 4677, 4855 e 4856 e Emenda Constitucional 87/2015, den-tre outros, muitos empresários enfrentam dificuldades nas operações normais do dia a dia dos seus negócios. As mudan-ças provocaram grande impacto nas operações e transações comerciais com mercadorias realizadas pelas empresas mineiras. Para sanar essas dúvidas e orientar os empresários, gestores, contadores e pro-fissionais da área tributária e fiscal das indústrias a FIEMG Regional Norte, em parceria com o escritório de advocacia VM & S Advogados de Belo Horizonte,

Empresário do ramo de bicicletas quer implantar fábrica na cidade

Regional Norte destaca mudanças no Regulamento do

ICMS/MG Empresa busca apoio da FIEMG

para instalar unidade em

Montes Claros.

F I E M G

Empresários lotaram a palestra Alterações no

Regulamento do ICMS/MG

Nordeste do País, são atrativos para a instalação da fábrica, além do crescente número de adeptos ao ciclismo na região”. Acompanhado do assessor, Francisco Borges de Faria, Pedro Gomes esteve na Regional Norte da Fiemg, onde se reuniu com o presidente Adauto Marques Batista e assessores, e com o pre-sidente da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços de Montes Claros (ACI), Edilson Torquato. O empresário pediu o apoio da FIEMG para a concretização da instalação da indústria em Montes Claros e teve agenda coordenada na cidade pela Regional Norte com reuniões com o prefeito municipal, Ruy Muniz, e com o gerente geral da agencia do Banco do Nordeste, Sr. Josafá Araújo Fernandes.

O e mpre s á r i o Pedro Gomes, proprietário e

diretor da Athos Bike, empresa fabricante de bicicletas com sede em Lagoa da Prata/MG, esteve em Montes Claros visando anali-sar o mercado e os benefícios fiscais para implantação de uma unidade da indústria na cidade. Em 2011, o empresário já esteve na cidade e agora reto-ma as negociações. P e d r o G o m e s expl icou que “os incentivos fiscais, o acesso fácil ao públi-co-alvo da empresa: Norte de Minas, Vales do Jequit inhonha e Mucuri, Norte e

Empresário da Athos Bike, Pedro Gomes,

em reunião com o presidente da

Regional norte, Adauto Marques

Batista

AGENDA DE CURSOS E PALESTRAS NA FIEMG REGIONAL NORTE– ABRIL e MAIO

ABRIL15 e 16/04Curso - Gestão Ambiental – Módulo 2

18 e 19/04Curso - Manutenção Produtiva Total

19/04 a 19/05Escola Móvel SESI/SENAIMunicípio de Espinosa

MAIO06 e 07/05Curso - Gestão Ambiental Módulo 3 – Gestão de Resíduos Sólidos

12/05Palestra - Política Nacional de Resíduos Sólidos/ Logística Reversa/Programa Mineiro de Simbiose Industrial

17 a 20/05Curso - Gestão de Custos e Formação do Preço de Venda

20 e 21/05Curso - Gestão Ambiental – Módulo 4 – Gestão de Emissões Atmosféricas

24/05Palestra - Gestão de PessoasInformação e inscrições: www.fiemg.com.br/regional-norte/eventos

realizou no dia 03 de março, a palestra: Alterações no Regulamento do ICMS/MG. O evento atraiu o interesse de empresários e contadores que lotaram o auditório da Regional para assistir as explicações do advogado Rodrigo Oliveira, especialista em Auditoria Interna e Externa pela UFMG; bacharel em Direito pela Faculdade Pitágoras; palestrante de temas tributário e advo-gado da área de direito tributário do escritório Veríssimo, Moreira & Simas Advogados de Belo Horizonte.

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www.acimoc.com.br | 23|Revista da ACI | Março de 201622

FIEMG, CODEMIG E SEBRAE lançam projeto de reforma de Distritos Industriais

A Fiemg , at ravés do Instituto Euvaldo Lodi, o governo de Minas

Gerais, através da CODEMIG, e o SEBRAE apresentaram o Projeto de Revitalização e Modernização do Distrito Industrial de Montes Claros, no último dia 05 de março. O programa inclui outros DIs do Estado e visa promover a revita-lização dos Distritos Industriais da CODEMIG, com o objetivo de transformar Minas Gerais em um Estado mais atrativo e com

melhores condições de competi-tividade para a indústria. “A nossa cidade tem atraído o interesse de grandes empresas que aqui querem se instalar. A revitalização do DI vai facilitar a vinda delas e melhorar o ambien-te para as que aqui já estão insta-ladas”, conclui Adauto Marques Batista, presidente da FIEMG Regional Norte, que considera o projeto de fundamental impor-tância para melhorar os Distritos Industriais do Estado, principal-mente o de Montes Claros.

O evento teve o apoio da Prefeitura e da ASSEDI – Associação das Empresas do Distrito Industrial de Montes Claros. Na oportunidade, empresas do DI agendaram consultoria, com objetivo de anali-sar o nível de competitividade empresarial, identi-ficando pontos fortes e de melhoria relacionados à gestão empresarial. •

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www.acimoc.com.br | 25|Revista da ACI | Março de 201624

Manifesto ACI abre turma do Programa de Desenvolvimento de Líderes

Empresários repudiam a volta da CPMF e exige apoio dos representantes do povo

Emílio Parolini, presidente da Federaminas, também enviou uma mensagem a todas as associação comerciais: “Na condição de repre-sentantes de um setor da sociedade que se desincumbe de importante papel no contexto nacional - na medi-da em que a máquina econômica encontra-se nas mãos dos empresá-rios, que produzem riquezas e geram impostos e oportunidades de traba-lho -, as associações comerciais têm o dever de demonstrar o seu empo-deramento atuando como interlo-cutoras da classe. Da mesma forma como têm se manifestado os diversos

E C O N O M I A C A P A C I T A Ç Ã O

Banner produzido pela ACI para demonstrar a

insatisfação dos empresários com a carga tributária

Edilson Torquato, presidente da ACI, tem recebido diversas manifestações de repúdio contra o aumento de impostos. “Não podemos ficar inertes, vendo o Governo fazer o que

quer da economia. Precisamos do apoio de nossos representantes no Congresso para defender quem gera emprego e renda no país”. Por isso, a Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros conclama a todas entidades de classe e empre-sários a se unirem em um MANIFESTO contra a recriação da CPMF. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Gilberto Eleutério, apoia o manifesto e afirma que a entidade está empe-nhada e captar assinaturas, em nível nacional, junto com a CNDL, em repúdio a criação do imposto. “Esse governo não tem credibilidade para propor novos impostos, ainda mais tapar um buraco que ele mesmo criou”, disse. Os diretores da ACI escreveram o Manifesto e repassaram para as autoridades a fim de sen-sibilizar o poder público regional para mais um entrave ao desenvolvimento socioeconômico do Norte de Minas e do país: “Os empresários sérios e trabalhadores, gera-dores de emprego, renda e desenvolvimento não aguentam mais pagar impostos dos mais altos do mundo. A solução é a redução e não o aumen-to de impostos. A solução é a redução dos gas-tos do governo, não seu aumento. Cada Real a mais nos cofres do governo é um a menos para o cidadão, para o consumidor. A consequência é a quebra de empresas e aumento do desempre-go. Mais dinheiro nos bolsos do Governo pode até beneficiar empresas privilegiadas, as mesmas que já receberam muito e ajudaram a endividar o Governo Brasileiro. A maioria dos empresários do Brasil é CONTRA A CPMF. Não nos benefi-ciamos da gastança, não podemos pagar a conta. Pela não aprovação da CPMF. Pelo desenvolvi-mento do Brasil!”

Em momentos de dificuldades - crise, aumenta-se ainda mais a importância da gestão e de uma

liderança visionária e participativa. Para sair da crise é importante que os gestores assumam o controle de suas emoções, elevem a sua capacidade de liderar e assim envolver e motivar as pessoas de sua equipe, como também elevar a competência de sua empresa. Desta forma, a Drumond Soluções Empresariais lança uma turma para o PDL - Programa de Desenvolvimento de Líderes, de 26 a 28 de abril, na ACI. “É importante conhecer o comporta-mento humano para liderar com asser-tividade. E o compartilhamento de experiências e vivências dos participan-tes enriquece em muito o aprendizado de todos”, afirma Geraldo Drumond, facilitador.

O curso visa trabalhar o tripé proces-sos, pessoas e resultados, com participa-ção ativa e compartilhamento de expe-riências entre todos os participantes. “O treinamento, de três dias, fez com que eu repensasse as minhas ações cotidia-nas, a aprendizagem foi constante, o consultor Geraldo Drumond demons-trou grande bagagem de conhecimen-to e ministrou com muita sabedoria o treinamento”, destacou Rosalvo Barros, gerente da Farmácia Real. De acordo com Drumond, a lideran-ça precisa de competências essenciais, entre as quais ele abordará no curso, como planejamento e liderança, gestão de pessoas, relacionamento interpes-soal, gestão de processo, comunicação, feedback, gestão de tempo,desenvolvi-mento de equipes, conflito-motivação--mudança.

As aulas ocorrem das 18h às 22h, com carga horária de 12 h/a, sendo incluso material didático, coffee break e certificado de conclusão do curso. Associados terão valores diferencia-dos para inscrição - R$ 350,00 até 15 de abril e R$ 390,00 a partir de 16 a 25 de abril. Mais informações e ins-crições pelo telefone (38) 2101.3303 - Virgínia. •

Federaminas

segmentos da sociedade, através de panelaços, apitaços e outros tipos de ações populares perfeitamente válidas em uma democracia conso-lidada, devemos reiterar os legítimos posicionamentos do empresariado contra decisões que dificultam a sobrevivência das empresas”. Esta, aliás, tem sido a postura da Federaminas ao manifestar às auto-ridades governamentais a sua incon-formidade diante de decisões toma-das em momento inoportuno da vida nacional, como as que resulta-ram em aumento da já pesada carga tributária suportada pelos mineiros e

a antecipação dos prazos de recolhi-mento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Apesar do cenário político e econômico desfavorável, nosso tra-balho como líderes deve continuar com criatividade, sem nos deixar contaminar pelo clima tenso atual. A essência do associativismo é unir uma classe e defender seus interes-ses. Este momento recomenda a reflexão em torno dos acontecimen-tos e dos caminhos mais adequados para a retomada do crescimento da economia do País”, conclui Emílio Parolini. •

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www.acimoc.com.br | 27|Revista da ACI | Março de 201626

*Sócia da Mentori Soluções em Gestão, consultoria em planejamento estratégico e

marketing, professora de pós-graduação e Consultora IEL/FIEMG.

*Especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho pela Universidade Estadual

de Montes Claros - UNIMONTES.Advogada graduada pela Universidade

Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.Sócia do Escritório de Advocacia

“Lopes, Aquino & Cambuí Sociedade de Advogados”. Professora nas cadeiras de “Direito Empresarial” e “Relações de

Trabalho” das Faculdades Prisma. E-mail:[email protected]

A R T I G O A R T I G O

Brasil atual - o cenário que instiga a transformação

ATITUDE+ CONHECIMENTO + FERRAMENTA

Vamos fazer deste momento histórico uma oportunidade de mudança permanente da

nossa cultura

O atual cenário político e econômico do nosso país, além de causar perplexidade pela dimen-são que tem tomado, especialmente na esfera

do Executivo, com a deflagração do processo de impe-achment da atual presidente da República, cujo governo atingiu os mais altos índices de rejeição já registrados na história recente, gera nas pessoas de uma forma geral, sen-timento de indignação e desejo sincero de transformação. Felizmente, percebemos que muito se tem feito neste sentido, especialmente pelo Poder Judiciário, que nas esferas administrativas e judiciais, em conjunto com o Ministério Público Federal e Procuradoria da República, numa ação ostensiva, não tem poupado nem mesmo os antigos “caciques” da política nacional. Pela primeira vez na história deste país, qualquer semelhança com falas anteriores é mera coincidência, tem agido de forma efi-caz na apuração de crimes de corrupção ativa e passi-va. Inclusive, recuperando valores desviados dos cofres públicos por inúmeros políticos e empresários envolvidos no estratosférico “esquema” de corrupção montado para o assalto à PETROBRAS e a outras empresas estatais. Temos visto, ainda, movimentação de vários órgãos não governamentais, entidades civis e religiosas, no sen-tido de sensibilizar a população a adotar condutas fisca-lizadoras com vistas a denunciar fraudes e compras de votos para as eleições deste ano de 2016. A sociedade organizada incentiva a população a fazer registros de eventuais infrações porventura presenciadas, sem censura a qualquer candidato, mas agindo do ponto de vista técni-co, para serem denunciadas às autoridades competentes, tudo com finalidade de moralizar a política no Brasil. Exemplo disto está no lançamento da campanha “Comitê contra o caixa dois”, capitaneada por diversas entidades, dentre as quais ACI – Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros,11ª Subseção

Atitude, conhecimento e ferra-menta são três pré-requisitos essenciais para a sobrevivência

na atual economia e contribuem para um ambiente de negócios transfor-mador. Atitude faz parte da definição de competência. Trata-se da ação, do querer agir em favor de algo. Este querer gera poemas, teorias, palestras, treinamentos. O querer é o desejo em ação. Sem querer, não acontece nada. O conhecimento é muito amplo, por isto exige outra variável: a tomada de decisão. E para tal, reflita:

*Rita Bichara

*Gislayne Lopes

da OAB de Minas Gerais, Arquidiocese de Montes Claros, Sindicato do Comércio Varejista, entre outros envolvidos. Com o mesmo espírito, multidões têm saído às ruas para protestar e “exigir mudanças” numa ação que se propalou em inúmeras cidades do país e que chegou a reunir quase um milhão de pessoas na Avenida Paulista em São Paulo, no ultimo dia 13 de março. Contudo, sem dar lugar ao pessimismo, não se pode perder de vista que as mudanças não devem ser esperadas ou imputadas exclusivamente do Executivo, Legislativo ou do Judiciário, mas deve acontecer, primordialmente dentro de cada cidadão, com a revisão de valores morais e éticos, que somente pode culminar numa proposta sincera e efetiva de fazer deste momento histórico uma oportunidade de mudança permanente da nossa cultura. A transformação precisa ter início dentro das pró-prias casas, na educação dos filhos, nas escolas e em especial no exemplo que se tem dado aos cidadãos do futuro. Não há mais lugar para o “jeitinho”, transgres-sões grandes ou pequenas tão habitué no cotidiano do brasileiro, tampouco para relativizar o que é certo e o que é errado, de acordo com a conveniência de cada um. O fato de homens verdadeiramente destacados em suas profissões, e certamente competentes do ponto de vista técnico, estarem agora trancafiados em pri-sões de várias cidades do Brasil, deve ser apontado como exemplo aos jovens brasileiros; em que pese as brilhantes carreiras profissionais trilhadas por aque-les homens de sucesso, estes agiram como bandidose por isto estão pagando por seus crimes com a perda daquilo que é mais caro ao ser humano, a liberdade. Não há mais tempo a perder; a hora é agora para que as transformações tão propaladas e divulgadas aconteçam em todos os sentidos na nossa pátria amada Brasil.

Qual a tendência da sua empre-sa? Comportamento ao longo do tempo. Um bom diagnós-tico e indicadores confiáveis, podem te indicar quais os conhecimentos você precisará desenvolver.

As ferramentas são os meios de execução de seu conhecimento: de gestão geral, de clientes, de mercado, financeiro, de produção. Considero metodologias como ferramentas. Há ferramentas conhecidas e reco-nhecidas: Planejamento Estratégico-

SWOT, BSC, CRM, há programas de excelência/qualidade como ISO, MEG, LEAN MANUFACTURING, Six Sigma, EVA etc... Há ferramentas novas como os games ou a gamefication. É uma vantagem competitiva domi-nar este tripé: atitude+ conhecimento + ferramentas. Vamos então começar pelas atitudes: iniciativa, constância de propósito e já estaremos a cami-nho. Sucesso!

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www.acimoc.com.br | 29|Revista da ACI | Março de 201628

gíria em inglês que significa alguém viciado em trabalho) de Montes Claros. Quando todos se queixavam do envelhecimento, Alberto vivia intensamente cada minuto, até o der-radeiro, de seus 96 anos de vida. E, em uma sociedade como a montes--clarense, na qual sempre coexistiram uma galeria ilustre de construtores do progresso, ele sempre foi reconhecido no meio político, empresarial, inte-lectual e social. Incansável, depois

de intensa atividade industrial em Montes Claros (óleo de mamona, beneficiamento de algodão) e Santa Bárbara (tecidos), ainda se transfor-mou em um construtor de pequenos prédios em Belo Horizonte, além de se tornar um representante comercial para todo o Estado de Minas Gerais da fábrica de teares Ribeiro, de São Paulo. Incansável, ele fazia de tudo: negociava a venda dos produtos de sua fabricação e encarava, até, o tra-balho braçal, quando participou da instalação elétrica da nova fábrica em Santa Bárbara, além dos trabalhos na olaria. Também não podia ver um peda-ço de terra, por menor que fosse, que ele logo se transformava em um plantador, para ali deixar sua semen-te. Estava no sangue, pois era filho de um empreendedor e tinha muitos irmãos com talentos múltiplos para os negócios. Por ter sido o 15º. filho de José Paculdino e Dona Geórgia Ferreira, teve tempo de sobra para apreender e assimilar as várias atividades que a

vida lhe proporcionou. Naquele dia 28 de junho de 1920, Várzea da Palma ganhou um de seus filhos mais ilus-tres. Após estudar em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, chegou a Pirapora por volta de 1940 e foi logo assu-mindo os negócios da família. Cedo Montes Claros o adotou. E aqui, de 1942 a 1971, ele demonstrou que sua inteligência era rápida, prática e cheia de humor. Antecipava-se aos fatos e dispensava favores e benesses gover-

namentais, razão pela qual deixou de pegar recursos da SUDENE por entender que, em sendo escassos, deveriam beneficiar a quem, real-mente, deles se fizesse merecedor. No seu dia a dia, demonstrava que sua maior habilidade consis-tia em fazer as coisas acontecerem. Preocupava-se em realizar e construir

Viciado em Trabalho

Tributo a Alberto Celestino Ferreira

Depois que tantas pessoas importantes passaram pela minha vida ao longo desses anos, as que vão perma-necendo ocupam a nossa memória, para nos lembrar

este rico caminho que já percorremos. Assim, para resgatar a memória de Alberto Celestino Ferreira, fui buscar em sua filha e minha amiga querida, Eliana Neto Ferreira, um roteiro para que pudesse transmitir a esta geração de norte-mineiros um pouco da história dessa personalidade, essencial na cons-trução de nossa história. Ao celebrarmos sua vida, encontra-mos diversos significados.O primeiro deles que constato é o de que Alberto Celestino foi o primeiro workaholic (uma

T R I B U T O

* Administrador de Empresas, com destacada atuação em Conselhos

Fiscal e de Administração, em empresas de grande porte.

Articulista econômico e político da Revista Viver Brasil

*Wagner Gomes

Casamento de Alberto Celestino Ferreira e Cely

Aquino Netto. As damas e o pajem, da esquerda para

direita: Dirce Paculdino, Eunice Paculdino, Marlene

Ferreira, Marco Antônio Veloso, Vilma Paculdino,

Carmen Dias Netto, Norma Costa e Tania Nicácio.

Convenção do Lions, em 1963: Alberto Celestino Ferreira e Geraldo Machado(Bilé). Bené é o nome do garçom, tradicionalíssimo em Montes Claros. Com a mão na testa, Thais Guarinello está ao lado de Cely Neto Ferreira.

Congresso das Associações Comerciais de MG, no Country

Club de Belo Horizonte, em 17.03.62 - Nilcea, Dona Elza, Dr.

Décio Oliveira e Ubaldino Assis. Eles dois, também, exerceram o

mandato de Presidente da ACI de Montes Claros.

Esta foto retrata a diretoria da Cia. Telefônica de Montes Claros,

em uma época difícil. Vicente Guimarães, Wilson Veloso,

Toninho Rebello, Natércio França, Alberto Celestino Ferreira e

Hildebrando Mendes.

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|Revista da ACI | Março de 201630

e, em seu projeto de vida, a acumula-ção de riqueza era mera consequência e não um objetivo em si. Fascinado por tecnologia, queria conhecer cada detalhe e ao aprender manusear a novidade, usufruí-la intensamente. Seus filhos adoravam essa janela que ele lhes abria para o mundo e, cedo, aprenderam, também, a conviver com os livros. Em sua casa, os ami-gos de seus filhos se reuniam para curtir um som no último modelo de radiola estereofônica. Ele costumava dizer que sua maior realização tinha sido Santa Bárbara, onde permaneceu como sócio até a morte do irmão João. Esse período durou vinte anos. Eles, para conseguirem comprar a antiga fábrica de tecidos, venderam a fazen-do da Prata, em Pirapora. Nessa época o próprio Alberto pilotava um peque-no avião com destino a essa fazenda. Após um incêndio, aceleraram a modernização da fábrica, que passou, inclusive, a gerar sua própria energia. E os seus funcionários eram tão inte-grados, que ganharam até um clube, no qual ainda era possível ver um cineminha e curtir horas dançantes, duas vezes por semana. Em Montes Claros, Alberto revolucionou o bene-ficiamento de algodão e a extração do óleo, a partir da mamona. Logo se tor-nou um líder classista, e foi presidente da ACI por dois mandatos, sucedendo a Décio Lopes de Oliveira, no período de 1965 a 1969. Suas bandeiras foram desfraldadas e, através delas, atuou intensamente para a implantação do Distrito Industrial e consequente para a popularização dos incentivos fiscais da SUDENE como fonte de financia-mentos para novos empreendimentos. Tornou a ACI uma valorosa aliada na cobrança do asfaltamento da BR 040 e na ligação asfáltica de Montes Claros à rodovia que ligava o Rio à Bahia. Ademais, por conviver com uma difícil comunicação de Montes Claros com outros centros, tornou-se diri-gente da Cia. Telefônica de Montes Claros, em uma época que, para se conseguir um interurbano, era neces-sário esperar por horas a fio. Nos clubes de serviço também teve atuação destacada, conseguindo grandes realizações através do Lions Clube, além de incentivos às ativida-des de cunho social.

Por fim, e até mesmo para enten-dermos a força catalizadora de seu empreendedorismo, é bom destacar-mos que, com sua musa inspiradora, Celi Neto Ferreira, teve sete filhos. Através dessa prole, nasceram, com fartura, netos e bisnetos, os quais che-gou a conhecer todos.

Convenção das Rosas, em Barbacena, quando o Lions Club daquela localidade recebeu nossa comitiva em abril de 1970, e com ela o nosso Banzé, capitaneado por Alberto Celestino - Na foto, Ricão, Paulinho Oliveira, Rita Zumba, Verônica Freire, e Pérola Braga, dentre outros.

Ele foi o Industrial do Ano 1966 - O Governador

Magalhães Pinto entrega o diploma a Alberto Celestino

Ferreira, enquanto sua esposa Celi observa, com

orgulho, a outorga da comenda.

Por último, uma inconfidência: durante toda sua vida registrou, através de escritos, todas as movi-mentações brasileiras ocorridas nos dois séculos pelos quais pas-sou. Ele dizia que só não as publi-cava, para não melindrar os envol-vidos.

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