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Slides da palestra apresentada no VIII Simcorte - Viçosa, Junho de 2012
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INTEGRAÇÃO ENTRE AVALIAÇÕES VISUAIS E DE ULTRASSONOGRAFIA EM PROGRAMAS DE
MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS
William Koury FilhozootecnistaViçosa – MG
Junho - 2012
História;
Critérios de Seleção;
Avaliações Visuais;
Ultrassonografia;
Integração Entre Avaliações Visuais e Ultrassonografia.
INTRODUÇÃO
Cronologia da entrada do Zebu no Brasil
PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES: DE 1870 A 1875
ÚLTIMAS IMPORTAÇÕES: 1962
TOTAL DE ANIMAIS IMPORTADOS: 6300 CABEÇAS
HERD BOOK DA RAÇA ZEBU: 1919
SOCIEDADE RURAL DO TRIÂNGULO MINEIRO: 1934
DELEGAÇÃO DO MAPA E PRIMEIROS REGISTROS: 1938
SRTM SE TRANSFORMA EM ABCZ: 1967
INÍCIO DAS PROVAS ZOOTÉCNICAS: 1968
PROGRAMAS CEIP APROVADOS PELO MAPA: 1980
1646 da MN
Rambo da MN
KARVADI
TAJ MAHAL
GOLIAS
200 MILHÕES DE CABEÇAS
80%
160 MILHÕES DE ZEBUÍNOS
80%
OCUPAÇÃO
GENÉTICA...
Adaptabilidade
“REPRODUÇÃO”
~ 200 milhões de animais;
~ 70 milhões de vacas;
~ 58 milhões de vacas de corte;
~ 45 milhões de vacas Nelore.
BAIXOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Source: Agri Benchmark Beef Report 2008
CRITÉRIOS
DE SELEÇÃO
SELEÇÃO SIGNIFICA ESCOLHA.
Em melhoramento a seleção implica em
determinar quais indivíduos irão produzir
a próxima geração, por quanto tempo e
em qual intensidade eles irão atuar no
rebanho.
Luiz Antonio Josahkian - 2002
D. Garrick & M. Enns (2003)
W. Vanderwert (2002)
Citados por Carvalheiro 2009
Seleção por peso ocasionou:
Incremento na taxa de crescimento e pesos em
quase todas as idades;
Incremento no peso ao nascer e dificuldades de
parto;
Incremento no peso maduro de vacas e nos custos
de mantença;
Redução da performance reprodutiva.
“A SELEÇÃO NÃO DEVE SER
PENSADA SOMENTE EM TERMOS
DE PESO E SIM NA COMPOSIÇÃO
DO PESO”
Long 1973
Foto: Agro Jacarezinho
Foto: Agro Jacarezinho
Fonte: Hill 1995
A Seleção exige equilibro !!
Elaborado por Jacarezinho Agropecuária
Fonte: Hill 1995
“Tradicionalmente os programas de melhoramento dão
prioridade às características ponderais, apesar de
Frenkle e Wilham concluírem que, do ponto de vista
econômico, o desempenho reprodutivo é cinco vezes
mais importante que o crescimento e dez vezes mais
importante que a qualidade de carcaça.”
BERGMANN J.A.G. 1993.
AVALIAÇÕES
VISUAIS
O QUE SÃO ESCORES
VISUAIS?
SÃO NOTAS ATRIBUÍDAS À MEDIDAS AVALIADAS
VISUALMENTE, UTILIZANDO MÉTODO PARA
DETECTAR DIFERENÇAS EM CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS ESPECIFICADAS.KOURY FILHO 2003
EPMU
1 2 3 4 5 6
fundo cabeceirameio
Lotes de Manejo
Grupo de animais manejados em conjunto e submetidos
as mesmas condições de ambiente.
Elaborado por Carina Ubirajara de Faria
Lotes de Manejo
Elaborado por Carina Ubirajara de Faria
Estrutura Corporal (E): Prediz visualmente a
área que o animal abrange visto de
lado, olhando-se basicamente para o
comprimento e altura - considerando o
porte, “frame size”.
Estrutura Corporal (E)
Precocidade (P): Nesta avaliação as maiores notas
recaem sobre animais de maiores proporções de
profundidade de costelas em relação à altura de seus
membros.
5 2
5 4
5 6
Musculosidade (M): A musculosidade será avaliada
através da evidência das massas musculares.
PRÁTICA
EtapasSeparar em lotes com animais do mesmo sexo, com no
máximo 45 dias de diferença de idade;
Não formar lotes de manejo com menos de 3 animais ou
filhos de um mesmo touro;
Olhar o lote antes de iniciar a avaliação;
Avaliar primeiramente os lotes com os animais mais novos;
Avaliar sob o mesmo campo de visão, no chão ou montado a
cavalo;
Usar como referência o desvio do peso de cada animal em
relação a média do lote de manejo.
E = 6
P = 6
M = 6
E = 1
P = 1
M = 1
E = 5
P = 6
M = 6
E = 5
P = 2
M = 3
E = 6
P = 6
M = 6
E = 4
P = 1
M = 1
DT. NASC 13/10/07
PESO 288 Kg
MÉDIA LOTE 297,5 Kg
DESVIO LOTE -9,5 Kg
DT. NASC 20/10/07
PESO 332 Kg
MÉDIA LOTE 297,5 Kg
DESVIO LOTE 34,5 Kg
DT. NASC 20/10/07
PESO 332 Kg
MÉDIA LOTE 297,5 Kg
DESVIO LOTE 34,5 Kg
DT. NASC 16/10/07
PESO 275 Kg
MÉDIA LOTE 297,5 Kg
DESVIO LOTE -22,5 Kg
PP P
PESO 288 Kg
DESVIO LOTE -9,5 Kg
PESO 275 Kg
DESVIO LOTE -22,5 KgPESO 295 Kg
DESVIO LOTE -2,5 Kg
E E E
(1)(2) (3)
432
453
466
563
566
622
632
634
645
666
dataN: 20/10/2004
P550 = 400kg
dataN: 10/11/2004
P550 = 400kg
Porque usar o olho?
O animal não é só peso!
Elaborado por Carvalheiro 2008
34 dias de
confinamento
* 20/10/2004
22/08/2006 – 430 kg
* 24/12/2004
22/08/2006 – 412 kg Elaborado por Carvalheiro 2008
Porque usar o olho?
Touro A Touro B
Elaborado por Carvalheiro 2008
Touro A Touro B
Elaborado por Carvalheiro 2008
Porque usar o olho?
Escores Visuais:
SERÁ QUE FUNCIONA?
ULTRASSONOGRAFIA
Evolução dos equipamentos
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Equipamento de ultrassom
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Treinamento
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Localizações da sonda para medidas de ultra-sonografia
SAINZ & ARAÚJO, 2001
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Imagem da área do olho do lombo
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
AOL - Gordura Média - 12ª e 13ª costelas
Fonte: Villela Vieira, 2002
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Imagem da garupa – Rump ou “P8”
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
Marmoreio
Fonte: Yokoo Embrapa / Aval
AVALIAÇÕES VISUAIS
E
ULTRASSONOGRAFIA
Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análise
uni-característica das características Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol).
Componentes de variância* Parâmetros genéticos** Característica
2d
2e
2f h2
d e2
E 0,429 1,385 1,814 0,24 ± 0,09 0,76 ± 0,09
P 1,498 0,888 2,386 0,63 ± 0,12 0,37 ± 0,12
M 0,962 1,048 2,009 0,48 ± 0,11 0,52 ± 0,11
AP 4,968 8,465 13,434 0,37 ± 0,08 0,63 ± 0,08
Pcol 230,744 554,915 785,659 0,29 ± 0,07 0,71 ± 0,07
Koury Filho 2009
Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos aditivos genéticos diretos,
acima da diagonal e, entre os resíduos, abaixo da diagonal entre as características: Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol), obtidas em análises bi-característica.
E P M AP Pcol
E - 0,49±0,17 0,63±0,15 0,57 0,83 P 0,43±0,10 - 0,90±0,05 -0,29 0,42 M 0,44±0,08 0,56±0,10 - -0,33 0,50 AP 0,49 0,22 0,30 - -
Pcol 0,68 0,58 0,62 - -
Koury Filho 2009
Escores Visuais e Ultrassonografia
C aracterís tica h2
rg re rf rg re rf rg re rf
E 0,54 0,15 0,31 -0,02 0,23 0,11 -0,05 0,19 0,09 0,42
P 0,58 0,02 0,30 0,40 0,02 0,25 0,42 0,03 0,24 0,65
M 0,61 0,16 0,35 0,38 0,10 0,24 0,41 0,09 0,24 0,49
h2
0,37 0,55 0,43
E stimativas de herdabilidade (h2), correlações genéticas (rg), fenotípicas (rf) e res iduais (re) das caracterís ticas área de olho de
lombo (AO L ), espessura de gordura subcutânea (E G ), espessura de gordura subcutânea na garupa (E G P 8), estrutura (E ),
precocidade (P ) e musculos idade (M), da raça Nelore.
F onte: Y okoo, 2009
AO L (cm2) E G (mm) E G P 8 (mm)
May et al., J. Anim. Sci., 2000.
Medida subjetiva?
Correlações de características da carcaça com medidas de ultra-som e escores visuais
Característica ultra-som escores visuais
EGS 0,81 0,70
AOL 0,61 0,71
USDA yield grade 0,66
Elaborado por Carvalheiro 2012
May et al., J. Anim. Sci., 2000.
Medida subjetiva?
Implicações
“O uso de escores visuais ou de medidas de ultra-sonografia
podem ser utilizados, de forma única ou combinada, para
avaliar a composição da carcaça antes do abate. Estes métodos
podem ser facilmente e rapidamente implementados para
selecionar bovinos com carcaça superior.”
Elaborado por Carvalheiro 2012
Oliveira et al. (2008)
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sdep_aol
r = 0,48
AOL x Musculatura
Elaborado por Carvalheiro 2012
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sdep_aol
+ Musc - AOL
Musculosos com
Estrutura pequena
- Musc + AOL
Estrutura grande
pouco Musculosos
Elaborado por Carvalheiro 2012
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sdep_aol
+ Musc - AOL
Musculosos com
Estrutura pequena
- Musc + AOL
Estrutura grande
pouco Musculosos
Elaborado por Carvalheiro 2012
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sdep_aol_
C-M
r = 0,82
AOL corrigida para Estrutura Corporal x Musculatura
Elaborado por Carvalheiro 2012
MUSC PESO
AOL 0,48 0,61
MUSC 0,31
Cuidado ao optar por utilizar apenas US!
Correlações genéticas
Elaborado por Carvalheiro 2012
Medidas que se complementam
Elaborado por Carvalheiro 2012
2003
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Rebanhos de seleção
Rebanhos multiplicadores
Rebanhos comerciais
Agradecimentos:
Roberto Carvalheiro – Gensys
Marcos Yokoo – Embrapa
AVAL – Serviços Tecnológicos
Equipe BrasilcomZ
Convite: Boi com Bula
Dia 12, durante FEICORTE
Informações/inscrições:
Angela Bittencourt
(16) 8210 0770
BrasilcomZ