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PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA
✓ Interrupção súbita da respiração e da atividade mecânica
ventricular útil e suficiente, o que acarreta a inconsciência,
ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso.
✓ Com a interrupção dos batimentos cardíacos, interrompe-se
também o bombeamento cardíaco do sangue para o corpo,
mesmo que haja alguma atividade elétrica.
PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA
✓ É uma emergência médica e a assistência deve ser iniciada tão
logo se confirme o diagnóstico de PCR;
✓ Reanimar o paciente em tempo hábil é fundamental para
garantir a recuperação integral;
✓ Os profissionais da área de saúde devem ter a consciência da
importância da capacitação sobre esse tema, para execução
correta da técnica de atendimento à PCR.
REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR
✓ São condutas adotadas, que se sincronizadas corretamente,
garantem o Suporte Avançado de Vida (compressão torácica +
suporte ventilatório artificial).
✓ As manobras de ressuscitação, devem ser iniciadas assim que
possível;
✓ O profissional deve chamar ajuda, acionar o médico
plantonista e posicionar o Carro de Emergência próximo ao leito
do paciente.
CONCEITOS
✓ PCR (Parada Cardio Respiratória) – cessação dos movimentos
respiratórios, impossibilitando a oxigenação de órgãos vitais.
Potencialmente reversível;
✓ PC (Parada Cardíaca) – Interrupção repentina da função
cardíaca que poderá ser revertida com intervenção rápida;
✓ PR (Parada Respiratória) – Interrupção da atividade
ventilatória;
✓ MORTE – Cessação irreversível da função cardiorespiratoria e
cerebral.
FATORES ETIOLÓGICOS
✓ Hipóxia;
✓ Superdosagens de anestésicos;
✓ Estimulação vagal;
✓ Distúrbios metabólicos;
✓ Contrastes radiológicos;
✓ Medicamentos;
✓ Arritmias cardíacas;
✓ Estimulação vagal.
FATORES DESENCADEANTE
✓ Intoxicação medicamentosa;
✓ Hipotermia;
✓ Eletrocussão;
✓ Hipovolemia;
✓ Afogamento.
FATORES CARDÍACOS E NÃO-CARDÍACOS
✓ PRIMÁRIOS CARDÍACOS:
Aterosclerose, espamos da artéria coronária, embolismo, doença
valvular cardíaca, cardiopatia, miocardite e defeito de condução
elétrica.
✓ PRIMÁRIOS NÃO-CARDÍACOS:
Insuficiência respiratória, hipovolemia, temperatura, drogas e
tóxicos, distúrbios metabólicos e eletrolíticos.
RITMOS DE PARADA CARDÍACA
✓ FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Na FV não há bombeamento efetivo do sangue, representando
assim uma adinamia circulatória.
RITMOS DE PARADA CARDÍACA
✓ TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP)
É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares que pode levar à
acentuada deteriorização hemodinâmica, chegando mesmo à ausência de
pulso arterial palpável, quando então é considerada uma modalidade de PC.
Normalmente a frequência cardíaca é maior do que 100bpm. O ritmo pode
ser regular ou irregular. Torna-se difícil reconhecer as ondas P no traçado. Os
complexos QRS são precoces, a sua morfologia é bizarra.
RITMOS DE PARADA CARDÍACA
✓ ASSISTOLIA
Não existe atividade elétrica (linha isoelétrica no monitor), nem
atividade mecânica do coração.
É geralmente precedida de bradicardia intensa em resposta a
estímulo vagal.
RITMOS DE PARADA CARDÍACA
✓ ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)
Existe atividade elétrica, porém ineficaz para produzir atividade
mecânica adequada.
COMO DIAGNOSTICAR PCR ?
✓ Ausência da respiração;
✓ Ausência de pulso;
✓ Alteração do estado de consciência;
✓ Midriase.
REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
✓ CIRCULAÇÃO ARTIFICIAL
Compressões torácicas ritmadas e alternadas com a ventilação.
✓ VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
Através do ambú. Caso o paciente esteja em uso de ventilação
mecânica, esta deverá ser suspensa e conectada a via de acesso
ao ambú.
REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
✓Alteração de A-B-C para C-A-B
“As novas Diretrizes da AHA, recomendam que exista uma alteração no processo
A-B-C (via aérea, respiração e compressões torácicas) para C-A-B (compressões
torácicas, via aérea e respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida
(SBV) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos).”
“A maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentavam fibrilação ventricular
(FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nestes casos a sequência A-B-C, em
muitos casos acabam sendo atrasadas devido a dificuldade que o socorrista
encontra em abrir a via aérea, para dar início as ventilações de resgate. Com a
alteração para C-A-B as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo o que não
trará problemas para ventilação já que o atraso será mínimo.”
REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
✓ Ênfase nas compressões torácicas
2010 - As compressões são enfatizadas para profissionais de saúde treinados ou não. Se
a pessoa que for realizar RCP não tiver treinamento ela deverá aplicar apenas
compressões torácicas com ênfase em "comprimir forte e rápido" no centro do tórax.
Na população treinada, os profissionais intra e extra hospitalar a aplicação de
compressões torácicas e ventilações de resgate são indicadas em vitimas de PCR.
2005 - Não era recomendado ações distintas para socorristas treinados ou não, previam
somente que o socorrista que não estivesse disposto a aplicar ventilações ou que não
estivesse preparado para tal, deveria somente realizar compressões torácicas.
REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
✓ Ênfase nas compressões torácicas
A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que
inclui:
o Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente"
100/minuto, como era antes).
o Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adulto;
o Retorno total do tórax após cada compressão;
o Minimização das interrupções nas compressões torácicas;
o Evitar excesso de ventilação;
o Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de
30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-
nascidos).
REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
✓ Eliminação do “Ver, ouvir e sentir se há respiração”
2010 - Este procedimento foi removido da sequência de avaliação da
rspiração após abertura da via aérea. A respiração será verificada quando o
socorrista quando for verificar se o paciente está respondendo. Se o socorrista
estiver sozinho, após 30 compressões deverá aplicar duas ventilações de
resgate.
2005 - O procedimento era usado para verificar a existência de respiração
após a abertura das vias aéreas.
.
REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
✓ Frequência de compressões torácicas: mínimo de 100/min
2010 - O esterno adulto deve ser comprimido,
no mínimo, 2 polegadas = 5 cm.
2005 - O esterno deve ser comprimido, de
1 1/2 a 2 polegadas (entre 4 e 5 cm).
DESFIBRILAÇÃO
✓ Nos casos de parada cardíaca súbita, o ritmo mais
freqüentemente observado é a FV. O único tratamento realmente
eficaz da FV é a desfibrilação elétrica;
✓ A probabilidade de sucesso na desfibrilação decai rapidamente
com o passar do tempo. A FV tende a se transformar em assistolia
em poucos minutos;
✓ A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e
TV sem pulso.
VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
✓ Ambú/máscara – se o paciente não estiver
intubado;
✓ Ambú/tubo – se o paciente estiver intubado;
✓ Ambú/TQT – se o paciente estiver
traqueostomizado.
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR
✓ OXIGÊNIO – Corrigir hipóxia;
✓ LIDOCAINA SEM VASOCONSTRICTOR – Suprimir arritmias ventriculares;
✓ ATROPINA – Acelera a FC e condução atrioventricular;
✓ ADRENALINA – Aumenta a perfusão durante a massagem cardíaca, restaura
o tônus vascular;
✓ BICARBONATO DE SÓDIO – Corrigir acidose metabólica e respiratória;
✓ GLUCONATO DE CÁLCIO – os íons de cálcio aumentam a força de contração
miocárdica e a formação do impulso elétrico no coração.
Obs.: O gluconato de cálcio não deve ser administrado com o BIC, devido a
precipitação do cálcio.
AVALIAÇÕES PÓS PCR
✓ Monitorização eletrocardiográfica contínua;
✓ Monitorização dos parâmetros vitais;
✓ Garantir acesso venoso permeável;
✓ Balanço hídrico rigoroso;
✓ Avaliação clínica, laboratorial e radiológica;
✓ Avaliação neurológica.
CARRO DE EMERGÊNCIA
COMPOSTO POR...
✓ Aparelho de eletrocardiografia;
✓ Desfibrilador;
✓ Monitor cardíaco;
✓ Material para ventilação (ambú com máscara, umidificador, fluxometro);
✓ Material para intubação;
✓ Material para aspiração;
✓ Material para monitorização;
✓ Materiais para procedimentos (equipos, eletrodos, sondas de aspirações, vesicais,
nasogástricas, luvas de procedimentos e cirúrgicas, jelcos, agulhas, seringas e outros);
✓ Medicamentos e soluções.