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PARADA PARADA CARDIOPULMONAR CARDIOPULMONAR E RESSUSCITAÇÃO E RESSUSCITAÇÃO
CARDIORESPIRATÓRCARDIORESPIRATÓRIAIA
NATAL, JUNHO DE 2008NATAL, JUNHO DE 2008DRA ANA CAROLINA TORRESDRA ANA CAROLINA TORRES
PARADA PARADA CARDIOPULMONARCARDIOPULMONAR
““Ocasião infeliz que permitiu Ocasião infeliz que permitiu que o paciente passasse que o paciente passasse
pelos estágios mensuráveis pelos estágios mensuráveis de sofrimento respiratório, de sofrimento respiratório, devido à negligência, mau devido à negligência, mau
julgamento, ou terapia julgamento, ou terapia inadequada.” (Robert Smith)inadequada.” (Robert Smith)
PARADA PARADA CARDIOPULMONARCARDIOPULMONAR
Entre 60% a 95% das crianças Entre 60% a 95% das crianças que apresentam PCR não que apresentam PCR não sobrevivem ou têm lesão sobrevivem ou têm lesão
cerebral grave.cerebral grave.
Condições associadas a Condições associadas a risco iminente de PCRrisco iminente de PCR
FR > 60bpmFR > 60bpm FC > 180 ou < 80FC > 180 ou < 80 ArritmiasArritmias EstridorEstridor Sofrimento Sofrimento
respiratóriorespiratório Pulso filiforme ou Pulso filiforme ou
paradoxalparadoxal Palidez, pele moteadaPalidez, pele moteada Hemorragia, Hemorragia,
equimoseequimose
TraumaTrauma QueimaduraQueimadura CianoseCianose Incapacidade de Incapacidade de
reconhecer os paisreconhecer os pais Nível de consciência Nível de consciência
diminuídodiminuído ConvulsãoConvulsão Febre com petéquiasFebre com petéquias
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR CARDIOPULMONAR
RÁPIDARÁPIDA AA VIAS AÉREAS VIAS AÉREAS
PERMEÁVEISPERMEÁVEISSUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEISNÃO SUSTENTÁVEISNÃO SUSTENTÁVEIS
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR CARDIOPULMONAR
RÁPIDARÁPIDA BB BOA RESPIRAÇÃO BOA RESPIRAÇÃO
EXPANSÃO TORÁCICAEXPANSÃO TORÁCICATRABALHO RESPIRATÓRIOTRABALHO RESPIRATÓRIOFREQUÊNCIA RESPIRATÓRIAFREQUÊNCIA RESPIRATÓRIAAVALIAÇÃO DOS RUÍDOS AVALIAÇÃO DOS RUÍDOS RESPIRATÓRIOSRESPIRATÓRIOS
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR CARDIOPULMONAR
RÁPIDARÁPIDA C C CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
FREQUÊNCIA CARDÍACAFREQUÊNCIA CARDÍACAPULSOS PERIFÉRICOS E PULSOS PERIFÉRICOS E CENTRAISCENTRAIS
TEMPO DE ENCHIMENTO TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILARCAPILAR
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR CARDIOPULMONAR
RÁPIDARÁPIDA DISFUNÇÃODISFUNÇÃO
RESPOSTA A ESTÍMULOSRESPOSTA A ESTÍMULOSTÔNUS MUSCULARTÔNUS MUSCULARRESPOSTA PUPILARRESPOSTA PUPILAR
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR CARDIOPULMONAR
RÁPIDARÁPIDA
MONITORIZAÇÃO MONITORIZAÇÃO CARDIOPULMONARCARDIOPULMONAR
RESSUSCITAÇÃO RESSUSCITAÇÃO CARDIORESPIRACARDIORESPIRA
TÓRIATÓRIA
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
Manobra de inclinação da Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixocabeça e elevação do queixo
Tração da mandíbulaTração da mandíbula Manobra de tração língua-Manobra de tração língua-
mandíbulamandíbula Aspirar vias aéreasAspirar vias aéreas
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
VIAS AÉREASVIAS AÉREASINTUBAÇÃO ENDOTRAQUEALINTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
Indicações:Indicações: Controle inadequado da ventilação pelo SNCControle inadequado da ventilação pelo SNC Obstrução de vias aéreasObstrução de vias aéreas Perda dos reflexos de proteção das vias Perda dos reflexos de proteção das vias
aéreasaéreas Excessivo trabalho respiratórioExcessivo trabalho respiratório Necessidade de pico de pressão inspiratória Necessidade de pico de pressão inspiratória
para manter trocas alveolarespara manter trocas alveolares Durante sedação profunda para exames Durante sedação profunda para exames
diagnósticos diagnósticos Transporte Transporte
VIAS AÉREAS VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEALINTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
Seleção do tubo traqueal (TET)Seleção do tubo traqueal (TET) TET sem cuff: TET sem cuff:
Idade/4 + 4Idade/4 + 4 TET com cuffTET com cuff
Idade/4 + 3Idade/4 + 3
Fixação adequada do TET: Diâmetro Fixação adequada do TET: Diâmetro do TET + 3do TET + 3
VIAS AÉREAS VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEALINTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
LaringoscópioLaringoscópio Lâmina retaLâmina reta Lâmina curvaLâmina curva Número da lâminaNúmero da lâmina
RNPT: lâmina reta 0RNPT: lâmina reta 0 RNT – 1 ano: lâmina reta 1RNT – 1 ano: lâmina reta 1 2 anos – 10 anos: lâmina reta 22 anos – 10 anos: lâmina reta 2 > 10 anos: lâmina curva 3> 10 anos: lâmina curva 3
VIAS AÉREAS VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEALINTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
VIAS AÉREAS VIAS AÉREAS INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEALINTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃORespiração de
resgate
BOA EXPANSIBILIDADE
EXPANSIBILIDADE RUIM
REAVALIAR VIAS AÉREAS
DIMINUIÇÃO DA COMPLASCÊNCIA PULMONAR
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃO
Técnicas de respiração Técnicas de respiração Respiração sem dispositivos de Respiração sem dispositivos de barreirabarreira
Respiração com dispositivos de Respiração com dispositivos de barreirabarreira
Ventilação com bolsa-máscaraVentilação com bolsa-máscaraIntubação endotraquealIntubação endotraqueal
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃO Ventilação com bolsa-máscara:Ventilação com bolsa-máscara:
Seleção da máscara e bolsa Seleção da máscara e bolsa adequadosadequados
Manter as vias aéreas pérviasManter as vias aéreas pérviasFixação da máscara à faceFixação da máscara à faceAvaliar a efetividade da Avaliar a efetividade da ventilaçãoventilação
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃOVENTILAÇÃO COM BOLSA-MÁSCARAVENTILAÇÃO COM BOLSA-MÁSCARA
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃOVENTILAÇÃO COM BOLSA-MÁSCARAVENTILAÇÃO COM BOLSA-MÁSCARA
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃOVENTILAÇÃO COM BOLSA-MÁSCARAVENTILAÇÃO COM BOLSA-MÁSCARA
Avaliar expansão torácicaAvaliar expansão torácica Obstrução da via aérea pela base da Obstrução da via aérea pela base da
língualíngua Laringoespasmo, broncoespasmo, Laringoespasmo, broncoespasmo,
obstrução por corpo estranhoobstrução por corpo estranho Diminuição da complacência pulmonarDiminuição da complacência pulmonar
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO Compressões torácicasCompressões torácicas
Ausência de pulso ou outros sinais de Ausência de pulso ou outros sinais de circulaçãocirculação
FC < 60 associada com sinais de perfusão FC < 60 associada com sinais de perfusão pobrepobre
Ênfase na frequência e profundidade Ênfase na frequência e profundidade da compressão torácica, retorno da compressão torácica, retorno
total do tórax e interrupções total do tórax e interrupções mínimas das compressões.mínimas das compressões.
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOCOMPRESSÕES TORÁCICASCOMPRESSÕES TORÁCICAS
Técnica: Técnica:
Pressionar a metade inferior do esterno Pressionar a metade inferior do esterno a uma profundidade relativa de 1/3 até a uma profundidade relativa de 1/3 até a metade do diâmetro antero-posterior a metade do diâmetro antero-posterior do tórax, em uma frequência de 100 do tórax, em uma frequência de 100 compressões por minuto.compressões por minuto. Técnica dos 2 polegares-envolvendo o Técnica dos 2 polegares-envolvendo o
tronco com as mãostronco com as mãos Técnica de compressão com dois dedosTécnica de compressão com dois dedos Técnica de compressão com uma mãoTécnica de compressão com uma mão Técnica de compressão com duas mãosTécnica de compressão com duas mãos
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOCOMPRESSÕES TORÁCICASCOMPRESSÕES TORÁCICAS
Proporções de compressão-Proporções de compressão-ventilaçãoventilação Dois reanimadores Dois reanimadores 15:2 15:2 Um reanimador Um reanimador 30:2 30:2 Vias aéreas artificial Vias aéreas artificial compressões compressões
torácicas ininterruptas em uma torácicas ininterruptas em uma frequência de 100 por minuto e 8 a 10 frequência de 100 por minuto e 8 a 10 ventilações de resgate por minuto. ventilações de resgate por minuto.
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOCOMPRESSÕES TORÁCICASCOMPRESSÕES TORÁCICAS
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOMEDICAÇÕESMEDICAÇÕES
ObjetivosObjetivos Aumentar a pressão de perfusão Aumentar a pressão de perfusão
coronariana e cerebralcoronariana e cerebral Estimular a contratilidade miocárdicaEstimular a contratilidade miocárdica Acelerar a FCAcelerar a FC Corrigir a acidose metabólicaCorrigir a acidose metabólica Suprimir ou tratar arritmiasSuprimir ou tratar arritmias
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO ACESSO VENOSOACESSO VENOSO
Acesso venoso periféricoAcesso venoso periférico Acesso intra-ósseoAcesso intra-ósseo
Seguro, rápido e pode ser usado para Seguro, rápido e pode ser usado para qualquer droga e hemoderivado.qualquer droga e hemoderivado.
Superfície medial da tíbia, 1 a 3cm Superfície medial da tíbia, 1 a 3cm abaixo da tuberosidade da tíbiaabaixo da tuberosidade da tíbia
Acesso venoso centralAcesso venoso central PunçãoPunção Dissecção Dissecção
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO ACESSO INTRATRAQUEALACESSO INTRATRAQUEAL
Absorção erráticaAbsorção errática DrogasDrogas
EpinefrinaEpinefrina AtropinaAtropina Lidocaína Lidocaína
Diluir em SF e ventilar manualmenteDiluir em SF e ventilar manualmente
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOMEDICAÇÕESMEDICAÇÕES
EpinefrinaEpinefrina Aumentar a pressão de perfusão Aumentar a pressão de perfusão
coronarianacoronariana Indicações:Indicações:
Parada cardíacaParada cardíaca Bradicardia sintomática que não responde à Bradicardia sintomática que não responde à
ventilaçãoventilação HipotensãoHipotensão
Dose: 0,1ml/kg de epinefrina 1:10.000 IVDose: 0,1ml/kg de epinefrina 1:10.000 IV
0,1ml/kg de epinefrina 1: 1.000 IT0,1ml/kg de epinefrina 1: 1.000 IT
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOMEDICAÇÕESMEDICAÇÕES
Bicarbonato de sódioBicarbonato de sódio
Uso controversoUso controverso
A sua administração rotineira não A sua administração rotineira não melhora consistentemente os melhora consistentemente os resultados da parada cardíaca.resultados da parada cardíaca.
O uso de bicarbonato de sódio pode O uso de bicarbonato de sódio pode ser considerado para o paciente com ser considerado para o paciente com parada cardíaca prolongada.parada cardíaca prolongada.
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOMEDICAÇÕESMEDICAÇÕES
Bicarbonato de sódioBicarbonato de sódio Indicações:Indicações:
Acidose metabólica grave com suporte Acidose metabólica grave com suporte ventilatório efetivoventilatório efetivo
HipercalemiaHipercalemia HipermagnesemiaHipermagnesemia Intoxicação por antidepressivos tricíclicosIntoxicação por antidepressivos tricíclicos
Dose: 1mEq/Kg IV ou IO/ doses Dose: 1mEq/Kg IV ou IO/ doses subsequentes de acordo com gasometria ou subsequentes de acordo com gasometria ou dose empírica de 0,5mg a 1mg/kg a cada dose empírica de 0,5mg a 1mg/kg a cada 10min. 10min.
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOMEDICAÇÕESMEDICAÇÕES
Atropina: ação vagolítica que acelera Atropina: ação vagolítica que acelera o marcapasso sinusal e aumenta a o marcapasso sinusal e aumenta a condução pelo nodo AV.condução pelo nodo AV. Dose: 0,02mg/kg, dose mínima de Dose: 0,02mg/kg, dose mínima de
0,1mg. Pode ser repetido a cada 5min, 0,1mg. Pode ser repetido a cada 5min, até, no máximo 1mg.até, no máximo 1mg.
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOMEDICAÇÕESMEDICAÇÕES
Glicose: hipoglicemia documentada Glicose: hipoglicemia documentada ou na suspeita de hipoglicemiaou na suspeita de hipoglicemia Dose: 0,5 a 1g/kg IV ou IODose: 0,5 a 1g/kg IV ou IO
Gluconato de cálcio: hipocalcemia, Gluconato de cálcio: hipocalcemia, hipercalemia, hipermagnesemia, hipercalemia, hipermagnesemia, intoxicação por bloqueadores de intoxicação por bloqueadores de canais de cálciocanais de cálcio Dose: 1ml/kg de gluconato de Ca 10% Dose: 1ml/kg de gluconato de Ca 10%
IV ou IOIV ou IO
ALGORITMOALGORITMO
ARRESPOSIVA
ABRIR VIAS AÉREASAVALIAR RESPIRAÇÃO
SE NÃO HOUVER RESPIRAÇÃO, FAZER 2 RESPIRAÇÕES DE RESGATE
CHECAR PULSO
PULSO PRESENTE, MANTER VENTILAÇÃO
PULSO AUSENTE, INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS
AVALIAR RITMO
ALGORITMOALGORITMOAVALIAR RITMO
FIBRILAÇÃO VENTRICULARTAQUICARDIA VENTRICULAR
ASSISTOLIAAESP
1 CHOQUE 2J/KGRCP POR 2MIN
RCPADRENALINA
AVALIAR RITMO A CADA 2MIN
REAVALIAR RITMO
1 CHOQUE 4J/KGRCP
ADRENALINA
REAVALIAR RITMO
1 CHOQUE 4J/KGCONSIDERAR ANTIARRITMICO
PARADA PARADA CARDIOPULMONARCARDIOPULMONAR
Comprima forte e Comprima forte e rápidorápido
Retorno da parede Retorno da parede torácicatorácica
Mínima interrupção Mínima interrupção das compressõesdas compressões
Evite hiperventilçãoEvite hiperventilção Confirme vias aéreasConfirme vias aéreas Trocar de Trocar de
reanimador a cada reanimador a cada 2min, durante 2min, durante reavaliação do ritmoreavaliação do ritmo
Avaliar a presença Avaliar a presença de:de: HipovolemiaHipovolemia HipóxiaHipóxia Acidose metabólicaAcidose metabólica Hipo-hipercalemiaHipo-hipercalemia HipoglicemiaHipoglicemia IntoxicaçõesIntoxicações Tamponamento Tamponamento
cardíacocardíaco PneumotóraxPneumotórax TraumaTrauma Trombose Trombose
Quando interromper a Quando interromper a RCP? RCP?
““Se a criança não responde a, pelo Se a criança não responde a, pelo menos, 2 doses de epinefrina é menos, 2 doses de epinefrina é improvável que sobreviva. Na improvável que sobreviva. Na
ausência de FV ou TV, história de ausência de FV ou TV, história de exposição à agente tóxico, exposição à agente tóxico,
alterações metabólicas ou lesão alterações metabólicas ou lesão associada à hipertermia, os associada à hipertermia, os
esforços podem ser suspensos se esforços podem ser suspensos se não há retorno da circulação não há retorno da circulação
espontânea...”espontânea...”
OBRIGADA!OBRIGADA!