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PASSO A PASSO PRIMEIRA PALESTRA - O Melhor de … · Possui MBA em Gestão de Negócios e Marketing em Saúde, é Odontólogo e estudioso do comportamento humano há quase duas décadas,

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O Passo a Passo sua

PRIMEIRA PALESTRA®

 

 

 

www.ifcoaching.com.br

O  PASSO  A  PASSO  PARA  SUA  PRIMEIRA  PALESTRA®    

Todos  os  direitos  reservados  ao  Instituto  de  Formação  em  Coaching  IFC.  Proibida  a  cópia  total  ou  parcial.   Página  2    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

Robson Martins – Palestrante,Trainer e Master Coach

Fundador e Diretor do IFC – Instituto de Formação em Coaching

Ministra treinamentos e programas na área de liderança, coaching, superação, criatividade, resiliência humana e comunicação corporativa.

Possui MBA em Gestão de Negócios e Marketing em Saúde, é Odontólogo e estudioso do comportamento humano há quase duas décadas, sendo especialista em Relações Humanas e Apresentações Estratégicas de Alto Impacto pelo Instituto Dale Carnegie – (EUA).

É Membro do Faculty Team da Sociedade Brasileira de Coaching.

Consultor organizacional, palestrante, autor do livro “Uma Questão de Atitude” e co-autor dos livros “Ser + Líder”, “Ser + Inovador em RH” e “Ser + com Coaching”, todos pela editora SER MAIS.

É Professor convidado nos cursos de graduação, pós-graduação e mestrado na PUC-Campinas, São Leopoldo Mandic, Unip e em Universidades Corporativas entre elas, Ernst Young -Terco University – EYU, uma das melhores do Brasil.

É Master Coach certificado pela Graduate School of Master Coaches do Behavioral Coaching Institute (EUA), credenciado pelo International Coaching Council ICC.

É Trainer Licenciado pela Sociedade Brasileira de Coaching – SBC para formação de Coaches.

Possui Alpha Assessement Coaching Certification pela Worth Ethic Corporation (USA)

Por anos vem se dedicando a estudar os mais profundos conceitos, técnicas e recursos que possam contribuir com o progresso do potencial humano. Já treinou e palestrou para milhares de profissionais nos últimos 20 anos de atuação.

Possui ampla experiência como treinador e palestrante no mundo corporativo, sendo presença marcante nos principais Congressos Nacionais e Internacionais.

 

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Todos  os  direitos  reservados  ao  Instituto  de  Formação  em  Coaching  IFC.  Proibida  a  cópia  total  ou  parcial.   Página  3    

 

Boas  Vindas!  Bem  vindo  ao  PASSO  A  PASSO  para  sua  PRIMEIRA  PALESTRA.    

Nossos  treinamentos  têm  como  objetivo  aflorar  em  cada  ser  humano  o  que  há  de  melhor.  Trabalhamos  as  qualidades   já  existentes  dentro  de  cada  um,  oferecendo   ferramentas   que   auxiliam   no   desenvolvimento   destas  habilidades.   O   resultado   varia   de   acordo   com   o   comprometimento   e  dedicação   de   cada   indivíduo.   Sabemos   que   qualquer   pessoa   é   capaz   de  atingir   o   sucesso   pessoal   e   profissional   se   investir,   principalmente   nas  Relações  Humanas.  

Acreditamos  ainda  que,  Deus  nos  fez  pronto  para  sermos  um  sucesso,  basta  que  encontremos  o  menor  caminho  para  obtermos  nossas  vitórias!  

Neste  programa  intensivo  você  participará  efetivamente  de  uma  experiência  desafiadora,   inspiradora   e   compensadora.   Isto   o   (a)   ajudará,   não   apenas   a  desenvolver   suas   habilidades   em   oratória,   fator   tão   importante   no  mundo  dos   negócios,   nas   profissões   atuais   e   nos   relacionamentos   pessoais,   bem  como  o  (a)  ajudará  a  desenvolver-­‐se  como  SER  HUMANO.    

Quando  você  completar  este  mini-­‐treinamento,  você  se  surpreenderá  com  o  muito  que  alcançou.  Você  provavelmente  terá  progredido  muito  mais  do  que  julga  ser  possível!  

Portanto,  convidamos  VOCÊ  a  uma  entrega  total!  Esta  é  sua  oportunidade  de  desenvolver-­‐se!    

Seja  você  mesmo  e  bom  treinamento!  Divirta-­‐se!  

Rob son Mar t in s

 

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OBJETIVOS:  

 

⇒ Auxiliar   VOCÊ   a   se   converter   em   um   orador   mais   convincente,  mediante  sua  integração  pessoal  em  seu  material;  

⇒ Identificar  os  “amaneiramentos  externos”  que,   realçam  ou   reduzem  o  efeito   de   uma   apresentação,   canalizando-­‐os   para   usá-­‐los   de  maneira  eficaz;  

⇒ Ajudar  VOCÊ  a   identificar   suas  qualidades   já   existentes,   e  demonstrar  como  deve  ser  utilizada  de  maneira  eficaz  em  suas  apresentações;  

⇒ Fazer   com   que   VOCÊ   tenha   participação   efetiva,   obtendo   assim  resultados  eficazes  já  durante  o  mini-­‐treinamento.  

⇒ A  importância  do  Marketing  pessoal  e  como  utilizá-­‐lo  com  sabedoria.  ⇒ Demonstrar  os  itens  básicos  para  a  oratória  formal  e  informal.  ⇒ Demonstrar   como   é   possível   falar   com   qualidade   em   situações   de  

improviso.  

Anotações  

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CONTEÚDO  PROGRAMÁTICO  

Ø Estruturas  de  uma  apresentação;  Ø Como  lidar  com  diferentes  tipos  de  públicos;  Ø Como  fazer  um  planejamento  cuidadoso;  Ø Como  atrair  o  público  nos  primeiros  30  segundos;  Ø Como  se  vestir  diante  do  público;  Ø Como  estabelecer  uma  empatia  com  o  auditório;  Ø Como  utilizar  os  recursos  audiovisuais;  

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Ø Como  apresentar  um  orador;  Ø Como  agir  quando  você  não  é  o  primeiro  a  falar;  Ø Linguagem  não  verbal;  Ø Como  lidar  com  perguntas  capciosas;  Ø A  importância  da  prática  para  obtenção  dos  resultados.  Ø Qual  o  vocabulário  adequado  para  públicos  diferentes;  

 

Anotações  ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

ESTRUTURAS  DE  UMA  APRESENTAÇÃO  

1. Introdução  (15%)    a) GANHAR  INTERESSE  E  ATENÇÃO  

ü Cumprimento  caloroso;  ü Afirmação  surpreendente;  ü Ilustração  dramática;  ü Humor  pertinente;  ü Importância  da  ocasião/assunto;  ü Questão  para  reflexão;  

                     b)  PREPARAÇÃO  

ü Promover  a  identificação  da  platéia  com  o  assunto;  

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ü Dar  estimativa  total  (expectativa)    

2. Corpo  –  Mensagem  Central  (75%)  a) Dizer  –  afirmação  b) Fundamentar  (desenvolvimento  detalhado  de  idéias)  

ü Fatos;  ü Estatísticas;  ü Exemplos;  ü Comparações;  ü Testemunhos;  ü Ilustrações;  ü Pesquisas  Científicas;  ü Material  áudio  visual  de  apoio.  

3. Conclusão  (10%)  a) Revisão  

ü Mostrar  que  está  preste  a  concluir;  ü Reforçar  a  idéia  central;  ü Repetir  pontos  principais;  

 b) Fechamento  (dar  idéia  do  todo)  

ü Desafio  p/  platéia  refletir;  ü Citação  relevante;  ü Ilustração  dramática;  ü Humor  pertinente;  ü Visão  do  futuro;  ü Despedida  calorosa;  

 

ROTEIRO  DE  PREPARAÇÃO  DA  APRESENTAÇÃO  

Etapas:  Quatro  Partes  

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Ø Introdução;  Ø Preparação:  Ø Assunto  Central;  Ø Conclusão.  

Este   modelo   poderá   ser   utilizado   em   qualquer   tipo   de   circunstância  (projetos,   matéria   jornalística,   palestra,   conversa,   exposição   de   produtos,  conferência,  escreverem  um  livro,  etc.).  

Como  entender  as  características  mais  importantes  dos  ouvintes:    

Só   existe   comunicação   por   ter   ouvinte.   É   importante   lembrar   que   não  podemos  falar  sempre  da  mesma  maneira  para  todo  tipo  de  auditório.  

Anotações:  

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3  TIPOS  DE  OUVINTES:  

01.  PESSOAS  IGNORANTES  (despreparadas)    Ø Estas  pessoas  têm  dificuldade  de  entendimento,  é  importante  não  

desenvolvermos   um   raciocínio   abstrato,   não   levantarmos  reflexões,   pois   elas   não   foram   preparadas   para   chegar   às  conclusões  a  partir  das  reflexões  levantadas.  Precisamos  tratá-­‐las  com  cuidado.  Temos  que  passar  informações  concretas,  objetivas,  contar   historinhas,   para   elas   entenderem  o   desenvolvimento   do  raciocínio.   Se   levantarmos   suposições   é   necessário   dar   as  conclusões  para  facilitar  o  desenvolvimento.    

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02.  PESSOAS  BEM  PREPARADAS:    Ø Podemos   levantar   reflexões,   desenvolvermos  um   raciocínio  mais  

abstrato,  pois  estas  pessoas  têm  prazer  de  chegar  as  conclusões  à  partir  das  reflexões  levantadas.    

03.  GRUPO  DE  ESPECIALISTAS:    Ø Para   este   tipo   de   ouvinte   não   adianta   tratamos   o   assunto   de  

forma   superficial,   pois   já   conhecem   as   informações   básicas.   Ao  agirmos   desta   forma   podemos   causar   desinteresse   com   nossa  apresentação.  Temos  que  desenvolver  o  tema  de  forma  criativa  e  entusiástica.  

Anotações:  

 

 

PÚBLICOS  JOVENS  E  IDOSOS:  

Público  Jovem.  

Ao  falarmos  para  um  público  jovem  temos  que  lembrar  e  pressupor  que  eles  são   idealistas,   interessados   no   futuro,   entusiasmados!   Portanto   devemos  agir  desta  forma!  

Público  Idoso.  

Mesmo  sabendo  que  muitos   idosos   são  mais   jovens  que  muito   jovens  este  tipo  de  público  gosta  de  ouvir  sobre  seu  passado,  suas  conquistas.  Eles  têm  menos   interesse   sobre  o  que  vai   acontecer  no   futuro.   Tomemos  atenção  a  isto  já  no  início  de  nossa  fala!  

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QUAL  A  CARACTERÍSTICA  PREDOMINANTE  DO  AUDITÓRIO?  

FEMININO   OU   MASCULINO?   É   a   partir   desta   premissa   que   vamos   dirigir  nossa  comunicação.  

É   importante  saber  o  que  movimenta  o  público,  o  que   interessa  as  pessoas  que  estão  em  nossa  frente.  Será  que  é  o  dinheiro,  a  realização  profissional,  a  família,  o  poder,  o  amor  à  política  ou  à  religião,  enfim,  o  que  é  que  interessa  estas  pessoas?  A  partir  daí  entraremos  em  sintonia  com  a  platéia  e  teremos  um  canal  livre  de  comunicação.  

Obs:   Pode   ser   que   tenhamos   que   fazer   uma   apresentação   diante   de   um  público  sem  conhecer  as  pessoas  que  estão  na  platéia.  Como  identificarmos  as  características  predominantes  naquele  auditório?  

Anotações:  

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A  observação  criteriosa  da  platéia...  

Observe   como   eles   se   sentam,   como   se   vestem,   como   penteiam   o   cabelo,  como  reagem  as  colocações  mais  sutis,  se  você  fizer  uma  colocação  sutil  e  o  público   reagir   prontamente,   provavelmente   você   estará   diante   de   um  público   bem  preparado,   todavia   se   o   público   não   reagir,   talvez   você   tenha  que  ter  um  pouco  mais  de  cuidado  para  passar  suas  informações.    

O  importante  é  a  adaptar  as  apresentações  para  o  tipo  de  auditório  que  for  apresentar.    

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Anotações:    

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PRIMEIRA  ETAPA  DA  PREPARAÇÃO  DA  APRESENTAÇÃO  

INTRODUÇÃO:  O  momento  de  conquistar  o  ouvinte.  

Vamos   imaginar   que   você   esqueça   tudo   que   vamos   apresentar   nesta  apostila,   apenas   lembre-­‐se   que   a   introdução   da   fala   deve   servir   para  conquistar  o  ouvinte.  Este  é  o  objetivo  da   introdução  da   fala!  Conquistar  a  

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atenção  das  pessoas.  A  atenção  da  platéia  e  deve   ser   conseguido  antes  de  desenvolver  o  tema,  o  assunto  principal.  

AS  ATITUDES  QUE  DEVEM  SER  EVITADAS  NA  INTRODUÇÃO  DA  FALA.  

Vamos  verificar  o  que  é  DESACONSELHÁVEL  na  introdução  da  fala:  

Ø Contar  piadas:  não  devemos   iniciar  uma  apresentação   contando  piadas   para   o   auditório.   O   início   da   apresentação   é   o   pior  momento   que   enfrentamos.   Quando   você   chega   à   frente   do  público,  seja  na  tribuna  ou  num  palco  aberto,  você  está  tentando  ouvir  o  som  da  própria  voz,  está  tentando  conquistar  o  auditório,  a  adrenalina  está  correndo  solta  no  organismo,  é  o  momento  de  insegurança   e   instabilidade,   e,   você   chega   contando   uma   piada  sem   graça,   dificilmente   teria   condição   de   continuar   com  tranqüilidade  sua  apresentação.  

Ø Pedir  desculpas  aos  ouvintes:   não  devemos  pedir   desculpas   aos  ouvintes,  nem  por  problemas   físicos   (voz   rouca,  gripe,  etc.)  nem  pela   falta   de   preparo   sobre   o   assunto.   Quando   você   chama   a  atenção   pelo   problema   físico   os   ouvintes   perdem   atenção   ao  assunto   principal.   Porque   chamar   a   atenção   por   um   aspecto  negativo?   Se   o   assunto   for   bom,   talvez   o   público   nem   preste  atenção  no  problema  físico.  Quando  pedimos  desculpa  por  falta  de   conhecimento  ou  preparação,   subtenda-­‐se   que,   se   não   tiver  conhecimento  ou  preparo  o  melhor  a   fazer  é   calar-­‐se!  Agora,   se  não  estiver  preparado  mais  for  obrigado  a  falar,  jamais  conte  aos  ouvintes   que   não   está   preparado,   até   porque   não   será  necessário,  os  ouvintes  perceberam  automaticamente.  

Ø Tomar   partido   sobre   assuntos   polêmicos   ou   controvertido:   ao  tomarmos   partido   sobre   assuntos   polêmicos   no   início   da  apresentação,  pode  ter  certeza  de  que  parte  do  auditório  não  vai  concordar   com   aqui   que   estamos   dizendo,   e   certamente  

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perderemos  a  atenção  desta  parcela,  ou  pior,  eles  podem  entrar  no   estado   de   defensiva,   aguardando   o   primeiro   momento   para  criticar   e   polemizar.   Exemplo:   Você   chega   diante   do   público  dizendo:  “Eu  sou  contra  a  Eutanásia”!  Aquele  que  for  a  favor  nem  dá  atenção.  

Ø Sobre  iniciar  fazendo  perguntas:  não  faça  perguntas  quando  não  desejar  a   resposta  do  auditório,  pois  se  você   fizer  uma  pergunta  sem   desejar   a   resposta   pode   ter   alguém   na   platéia   que   tenha  vontade  de  responder,  então  você  ficará  numa  situação  delicada.  

Ø Não  prometa  não  o  que  não  poderá  cumprir:  no  início  de  sua  fala  esteja  certo  de  que  o  que  prometeu  serás  capaz  de  cumprir,  caso  contrário  não  levante  expectativas  de  seus  ouvintes  frustrando-­‐as  no  final  de  sua  apresentação.    

Ø Não  seja  muito  previsível:  se  você  começar  a  falar  algo  que  todo  mundo   já   sabe,   disser   o   óbvio,   poderá   criar   um  desinteresse   do  auditório,  portanto  seja  criativo!  

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VOCATIVO  –  como  cumprimentar  os  ouvintes    

Vocativo  é  uma  forma  simpática,  carinhosa  e  respeitosa  que  nós  temos  para  dirigir  a  palavra  a  um  grupo  de  pessoas,  bem  como,  uma  forma  de  chamar  a  atenção  da  nossa  presença  ali  na  frente.    

O  vocativo  deve  ser  de  acordo  com  as  circunstâncias  que  você  vai  enfrentar.  Numa   situação  mais   formal,   um  vocativo  mais   formal.  Numa   situação  mais  informal,  evidentemente  que  o  vocativo  deve  ser  mais  informal.  

Exemplo  01  –  Diante  de  uma  solenidade;  

Senhor  Presidente,  Senhores  Diretores,  senhoras  e  senhores,  boa  noite!  

Exemplo  02  -­‐  Perante  colegas  de  trabalho,  os  quais  você  já  tem  intimidade;  

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Olá  pessoal,  bom  dia  à  todos!  

Exemplo  03  –  Imagine  que  tenha  uma  mesa  de  honra  colocada  ao  lado;    

Nesta   situação   devemos   cumprimentar   primeiro   as   pessoas   de   maior  importância   e   depois   chegar   às   pessoas   de  menor   importância,   sentadas   à  mesa   de   honra.   Se   porventura   na   mesa   constar   um   número   grande   (30  pessoas,  por  exemplo)  é  inteligente  utilizar  o  seguinte  vocativo:  

“Autoridades   que   compõem   a  mesa   de   honra,   senhoras   e   senhores,  muito  boa  noite”!  

Ou  ainda,  na  presença  de  uma  grande  autoridade:  

“Excelentíssimo   Senhor   Governador   Pedro   Silva,   em   seu   nome   eu  estendo   o   cumprimento   a   todos   os   demais   componentes   da   mesa,  senhoras  e  senhores,  boa  noite”!  

Observe   que   o   recurso   “senhoras   e   senhores”   resolvem   praticamente  quase  todas  as  situações  que  devemos  enfrentar.  

OUTROS  RECURSOS  QUE  PODEM  SER  UTILIZADOS  NA  INTRODUÇÃO  DA  FALA  

ALUDIR  A  OCASIÃO  

São  aquelas  situações  em  que  o  publico  não  apresenta  resistência  e  de  certa  forma   as   pessoas   já   esperam   aquilo   que   vamos   dizer.   Isto   acontece  normalmente   em   reuniões,   por   exemplo:   “Nós   estamos   aqui   com   o  departamento  de  vendas,  financeiro  e  marketing  para  tratar  do  orçamento  anual  da  empresa”.  

LIDANDO  COM  PÚBLICOS  INDIFERENTES    

ü Utilizar  uma   frase  que  possa   causar   impacto  no  auditório.   Criar  uma  situação  no  início  da  fala  para  prender  a  atenção  do  auditório.  

ü Utilizar  um  fato  bem  humorado.  (Veja  que  não  é  o  mesmo  que  contar  uma   piada).   Nós   aproveitamos   uma   informação   que   nasce   no  

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momento,   exageramos   essa   informação   e   transformamos   num   fato  bem   humorado,   sem   o   compromisso   de   o   público   rir.   Caso   isso  aconteça,  lucro  dobrado.    

ü Contar   uma   história   ou   desenvolver   uma   narrativa   interessante.  Contamos   uma   história,   pois   o   público   gosta   de   ouvir   histórias,   e   de  repente  o  público  está  prestando  a  atenção  sem  perceber  que  este  era  o  tema  de  nossa  apresentação.  

ü Mostrar  a  vantagem  da  utilização  do  assunto  que  vamos  desenvolver.  O  público  só  presta  a  atenção  quando  ele  sente  que  vai  ganhar  alguma  coisa,  pois   se  ele   sentir  que  o  assunto  não   terá  utilidade  será  em  vão  ficar   pedindo   “um   minutinho   de   atenção!”   Será   realmente   só   um  minutinho,  pois  depois  ninguém  mais  presta  a  atenção  no  que  vamos  dizer.   Se   mostrarmos   as   vantagens   logo   no   início,   ele   prestará   mais  atenção!  

ü Levantar   uma   reflexão.   Ao   levantar   uma   reflexão   nós   instigamos   o  ouvinte  a  pensar  a  respeito  do  que  vamos  falar  daí  por  diante  podemos  desenvolver  o  tema  da  apresentação.  

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Anotações:  

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PUBLICOS  HOSTIS    

O  público  poderá  ser  hostil  com  relação  ao  ORADOR,  ao  TEMA  ou  AMBIENTE.  

1. Com  relação  ao  orador.    

Os   principais  motivos   são   porque   o   público   não   acredita   naquele   que   está  falando,  por  falta  de  competência,  autoridade  ou  experiência.  Então  cabe  ao  orador,   com   muita   sutileza,   desenvolver   esta   credibilidade.   Geralmente  

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quando   a   pessoa   é   desconhecida   para   o   público   existe   esta   resistência  natural.    

Vamos   analisar   abaixo   as   três   formas   que   podemos   para   utilizar   para  estabelecer  uma  tranqüilidade  com  a  platéia:  

§ CIRCUNSTÂNCIA   DE   PESSOA.   Você   chega   diante   de   um   público   e  verifica   se   consegue   identificar   a   presença   de   alguma   pessoa  conhecida.   Caso   isto   aconteça   e   esta   pessoa   tiver   algum   tipo   de  representatividade   com   o   grupo,   você   pode   estabelecer   um   tipo   de  identidade   com   o   público,   por   exemplo:   “É   um   imenso   prazer   estar  aqui   hoje,   principalmente   na   presença   de  meu   grande   amigo   Carlos  Alberto,   companheiro   há  mais   de   dez   anos,   grande   investidos   desta  causa”.  O   público   que   conhece   o   tal   Carlos  Alberto,   sentirá   que   você  conhece   a   mesma   pessoa,   e   identificará   com   você   quebrando   a  resistência.    

§ CIRCUNSTÂNCIA   DE   TEMPO:   Quando   nós   mencionamos   um   fato  ocorrido  recentemente  ou  um  fato  que  está  para  ocorrer  e  que  seja  de  conhecimento   do   público.   O   fato   de   falarmos   de   sobre   informações  conhecidas   estabelecemos   imediatamente   uma   identidade   com   este  auditório.      

§ CIRCUNSTÂNCIA  DE  LUGAR:  Quando  nós  falamos  a  respeito  do  prédio,  da  cidade,  do  Estado  ou  País,  informações  conhecidas  daquele  público,  também  conseguimos  um  identidade  com  a  platéia.  

Nota:  Pode  acontecer   também  de  você  ser   jovem,  ou  estar  a  pouco  tempo  no  desenvolvimento  de  sua  atividade,  ou  seja,  não  ter  muita  autoridade  que  o   auditório   gostaria   você   tivesse   para   tratar   daquele   assunto.   Uma   boa  forma   para   quebrar   esse   tipo   de   resistência   é   fazer   uma   citação.   Fazemos  uma   citação   de   uma   autoridade   respeitada   pelo   auditório   sobre   o   assunto  

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que   vamos   desenvolver,   e   a   partir   daí   nós   conseguimos   transferir   esta  credibilidade  para  nossa  apresentação.    

2. Com  relação  ao  TEMA  

Quando  tivermos  antecipadamente  a  informação  de  que  o  público  tem  uma  opinião   diferente   daquilo   que   vamos   abordar,   nós   não   devemos   tomar  partidos,   conforme   já   vimos  anteriormente,   antes  precisamos   construir   um  campo  de  neutralidade.  É  importante  encontrar  os  pontos  comuns  que  você  tem  com  a  platéia,  pois  sempre  haverá  pontos  comuns  por  mais  que  nossas  opiniões  sejam  divergentes  do  público  que  vamos  falar.  Portanto  comece  sua  apresentação   tocando   num   ponto   comum,   o   público   irá   concordar,   diga  outro  ponto  comum,  novamente  o  público  concorda,  as  pessoas  começam  a  imaginar  que  você  pensa  da  mesma  forma  que  elas,  com  isso  vão  quebrando  suas  resistências,  vão  se  tornando  mais  amistosas,  e  passam  a  acompanhar  de  forma  dócil  sua  apresentação.    

3. Com  relação  ao  AMBIENTE  

Os   principais   motivos   são:   muito   frio   ou   calor,   ruídos   sonoros,   pessoas  cansadas   ou   com   fome,   enfim   o   ambiente   estiver   incomodando.   A   mais  eficiente  forma  de  amenizar  é  a  promessa  de  brevidade.  Se  você  prometeu  brevidade  deve  fazer  de  tudo  para  cumprir,  todavia  mesmo  sabendo  que  não  será   possível   ser   muito   breve,   deverá   fazer   esta   promessa   para   que   as  pessoas  relaxem  e  ouçam  o  que  tem  a  dizer.  Neste  caso  sumarize  seu  tema  selecionando  o  mais  importante!  

É   importante   que   nós   tenhamos   a   torcida   a   nosso   favor,   e   isto   obteremos  pelas   nossas   próprias   características,   sendo   humilde,   simpático   (a),   e   pelo  interesse   que   demonstramos   pelo   assunto.   Outra   forma   é   quando  respeitamos  o  ouvinte,  quando  elogiamos  genuinamente  o  auditório.  

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Anotações:  

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SEGUNDA  ETAPA  DA  PREPARAÇÃO  DA  APRESENTAÇÃO  

A  PREPARAÇÃO  –  momento  de  facilitar  o  entendimento  dos  ouvintes  

Após  conquistar  os  ouvintes,   chegou  o  momento  de  preparar  o  assunto  de  maneira  que  seus  ouvintes  possam  entender  aquilo  que  será  apresentado.  

PROPOSIÇÃO  –  primeira  etapa  da  PREPARAÇÃO  

Logo  após  conquistar  o  auditório  nós  temos  que  contar  o  assunto  que  vamos  desenvolver.   Numa   única   frase   ou   duas,   temos   que   dizer   o   conteúdo   da  apresentação   e   onde   pretendemos   chegar   com   o   assunto.   Digamos,   por  

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exemplo,   que   vamos   fazer   a   apresentação   da   importância   da   comunicação  nos  negócios  atuais.  Então  podemos  dizer  assim:  “Hoje  vamos  verificar  como  a   expressão   verbal   tem   muita   utilidade   em   qualquer   ramo   de   negócio”.  Pronto,  contamos  qual  é  o  assunto  principal  e  o  que  pretendemos  com  nossa  apresentação.  A  isto  chamamos  de  PROPOSIÇÃO.    

OBS.   Quando   o   assunto   principal   irá   levantar   a   resistência   dos   ouvintes,  devemos  suprimir  a  proposição,  exemplo:  digamos  que  vamos  falar  sobre  o  aumento  dos  impostos  para  empresários  do  ramo  de  automóveis,  neste  caso  devemos  evitar  fazer  a  proposição  para  não  criarmos  ainda  mais  resistência.  Numa   situação   como  essa,   devemos  prolongar   ainda  mais   a   introdução   da  fala  para  que  as  pessoas  fiquem  a  nossa  disposição.    

NARRAÇÃO  –  a  segunda  etapa  da  PREPARAÇÃO    

Antes   de   desenvolver   o   assunto   atual   é   interessante   falar   um   pouco   do  passado   até   chegarmos   o   momento   presente.   Digamos   que   você   foi  chamado   para   falar   de   um   assunto   revolucionário,   por   exemplo,   um  automóvel  movido  à  água.  É  interessante  lembrarmos  o  desenvolvimento  da  indústria  automobilística,  desde  quando  ela  se  originou,  e  discorrer  um  breve  histórico  até  chegar  o  tema  atual.  A  este  retrospecto,  e  este  passado,  damos  o  nome  de  NARRAÇÃO.  Outra  maneira  de  desenvolver  a  narração  é  levantar  um  problema  que  será  dado  a  solução  no  assunto  central.  Podemos  utilizar  simultaneamente   as   duas   formas,   tanto   falando   do   passado   como  levantando  um  problema.    

DIVISÃO  –  a  terceira  e  última  etapa  da  PREPARAÇÃO  

O  momento  de  facilitar  mais  o  entendimento  do  ouvinte.  Pegamos  o  nosso  assunto  e  dividimos  em  três  ou  quatro  partes.  Contamos  a  platéia  quais  são  estas  partes,  os  ouvintes  ficam  interados  sobre  as  etapas  que  vamos  cumprir  e   acompanha   com   mais   facilidade   o   desenvolvimento   do   raciocínio.   Por  exemplo:  “Hoje  vamos  falar  sobre  Marketing.  Marketing  Pessoal,  Marketing  Tradicional   e   Marketing   de   Rede”.   Pronto,   dividimos   o   assunto   em   três  

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partes   e   vamos   desenvolvendo   cada   uma   das   etapas.   A   importância   da  divisão   é   que   além   de   facilitar   a   compreensão   do   nosso   ouvinte,   organiza  nossos  pensamentos  e  orienta  nossa  apresentação.  

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Anotações:  

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A  TERCEIRA  ETAPA  DA  PREPARAÇÃO  DA  APRESENTAÇÃO  

O   ASSUNTO   CENTRAL   –   o   momento   de   aplicar   o   que   foi   preparado,  desenvolver  os  argumentos  e  refutar  as  objeções.  

A  CONFIRMAÇÃO  –  é  a  primeira  etapa  do  ASSUNTO  CENTRAL  

Na  PROPOSIÇÃO  contamos  sobre  o  íamos  falar,  agora  chegou  à  hora  de  falar.  Na   NARRAÇÃO,   levantamos   um   problema,   portanto   está   na   hora   de   dar   a  solução.   Na   DIVISÃO   falamos   de   cada   etapa   que   iríamos   cumprir,   está   na  hora  de  cumprir  cada  uma  destas  etapas.  Isto  será  feito  na  CONFIRMAÇÃO.  

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Na   confirmação   nós   vamos   utilizar   os   exemplos,   fazer   as   comparações,  utilizar  as  estatísticas,  os  estudos   técnicos  e   científicos,   teses,   testemunhos  que  confirmam  o  que  estamos  falando.  

Após   decidirmos   toda   a   linha   de   argumentos,   teremos   que   decidir   qual   a  ordem   que   será   colocada   estes   argumentos.   Caso   você   tenha  argumentações   sólidas,   elas   deverão   ser   colocadas   separadamente,   para  que   os   ouvintes   percebam   a   importância   e   o   peso   de   cada   um   destes  argumentos.  Se  por  acaso  você  tiver  uma   linha  de  argumentações   insólitas,  fracas,   deverá   colocá-­‐las   todas   ao   mesmo   tempo,   para   que   a   quantidade  destes   argumentos   possa   suprir   a   falta   de   qualidades.   Caso   você   tenha  argumentos  com  pesos  diferentes,  um  mais   fraco  e  outro  mais   forte,  outro  excelente,   e   você   começar   pelo   mais   fraco,   também   poderá   causar  desinteresse.  A  melhor  maneira  é  escolher  um  bom  argumento,  que  não  seja  o  melhor,  todavia  cause   impacto  na  platéia,  depois  comece  pelo  mais  fraco  indo  para  o  mais  forte  até  colocar  o  argumento  que  considera  irrefutável.  

Uma  boa  técnica  para  o  ouvinte  entender  melhor  as   informações  que  você  acabou   de   transmitir   é   fazer   ilustrações.   Utilize   parábolas,   fábulas,   nossas  próprias  histórias  são  sempre  as  melhores  ilustrações.  

É   importante   utilizar   também   associações,   por   exemplo:   Ao   invés   de   você  dizer   uma   quantidade   de   lâmpadas,   poderá   dizer   que   iluminaria   duas  avenidas  conhecidas,  a  platéia  irá  associar  rapidamente.    

Outros  recursos:  MOVIMENTAÇÃO  DO  CORPO  –  AUDIOVISUAIS  –  HISTÓRIAS  ou  COMENTÁRIOS.  

MOVIMENTAÇÃO  DO  CORPO  

Depois   de   certo   tempo   que   você   está   centralizado   numa   posição   da   sala,  poderá  ir  para  a  lateral  ou  aproximar-­‐se  dos  ouvintes.  Esta  movimentação  vai  fazer  com  que  as  pessoas  comecem  enxergar  você  de  uma  forma  diferente.  

RECURSOS  AUDIOVISUAIS  

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Ligação  do  retroprojetor,  ou  datashow,  chama  a  atenção  dos  ouvintes  após  certo  tempo  que  esteja  só  falando.  O  ouvinte  atentará  para  as   imagens  por  alguns  minutos,  depois  você  desliga  e  eles  voltam  a  atenção  para  você.  

HISTÓRIAS  OU  COMENTÁRIOS  

Uma  história  ou  comentário  sobre  alguém  da  platéia   irá  quebrar  a  atenção  temporária   do   auditório   de   forma   rápida,   posteriormente   chamamos   a  atenção  ao  assunto  central.  

REFUTAÇÃO  –  a  defesa  dos  argumentos  

No  momento   de   fazermos   a   refutação   temos   que   usar   diferentemente   da  forma   que   utilizamos   os   argumentos   na   CONFIRMAÇÃO.   Os   argumentos  frágeis   deverão   ser   colocados   separadamente,   refutando   uma   a   um,   pois  eles   são   frágeis   e   temos   mais   chances   de   vitória.   Caso   os   argumentos  refutáveis   tenham   pesos   diferentes,   devemos   começar   refutando   os  argumentos  mais  fortes  deixando  os  mais  frágeis  para  o  final.  

 

 

QUARTA  ETAPA  DA  PREPARAÇÃO  DA  APRESENTAÇÃO  

CONCLUSÃO  –  o  momento  de   levar  os  ouvintes  a  agir  ou  refletir  de  acordo  com  a  mensagem  transmitida.  

RECAPITULAÇÃO  –  primeiro  item  importante.  

É   simples   de   entender.   Enquanto   na   PROPOSIÇÃO   nós   contamos   em   uma  frase   simples   ou   duas   sobre   o   que   vamos   falar,   na   CONCLUSÃO   nós  contamos  em  uma  frase  ou  duas  sobre  aquilo  que  falamos,  podendo  até  ser  a  mesma  mensagem  mudando   a   inflexão   da   voz,   exemplo:   “Nós   vimos   na  apresentação   de   hoje   a   importância   da   expressão   verbal   no   mundo   dos  negócios”.  

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Jamais  encerre  dizendo:  “Era  isso  que  eu  tinha  que  falar,  muito  obrigado.”  

Na  CONCLUSÃO  precisamos  levar  nosso  ouvinte  a  AÇÃO  ou  a  INFLEXÃO.  

FORMAS  PRÁTICAS  PARA  ENCERRAR.  

• Aludindo  a  ocasião;  • Elogiando  ou  valorizando  a  platéia:  • Colocando  uma  frase  que  possa  causar  impacto  no  auditório;  • Utilizando  um  fato  bem  humorado.  • Fazendo  o  levantamento  de  uma  reflexão;  • Fazendo  uma  citação.  

Estas  partes  poderão  ser  utilizadas  em  mais  90%  das  oportunidades,  todavia  se  você  achar  interessante  mudar  a  ordem  de  sua  apresentação  deverá  fazê-­‐lo   conscientemente,   pois   apenas  mudar   por  mudar   estará   correndo   sérios  riscos  de  errar.  

Outra  dica  interessante  é  utilizar  a  inflexão  da  fala,  para  que  o  ouvinte  sinta  que  você  acabou  sua  apresentação  e  não  tenha  a  impressão  que  continuará  falando.  

Dois  recursos  utilizados  são:  

ü Aumentar  a  velocidade  e  intensidade  da  fala  ou;  ü Diminuir  a  velocidade  e  intensidade  da  fala.  

 

Anotações________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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CONSIDERAÇÕES  GERAIS  

 

COMO  VESTIR  PARA  SE  APRESENTAR  EM  PÚBLICO  

HOMENS:  

ü Terno   clássico   (1,   2   ou   3   botões)   cores:   preto,   azul   marinho,   cinza,  preferencialmente.  

ü Camisa  nas  cores:  branca,  bege  e  azul  clara.  ü Colarinho  clássico  (evitar  com  botões);  ü Sapatos  de  amarrar  (clássico)  de  preferência  com  solado  de  couro,  nas  

cores,  preta  e  marrom.  ü Meias  -­‐  social  da  mesma  cor  do  terno  e  longas.  

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ü Fazer  a  barba  (apresentação  no  final  da  tarde)  ü Manter  o  cabelo  cortado  e  penteado.  

MULHERES:  

ü Tailleur  ou  terninho  (cuidar  do  comprimento  da  saia)  ü Evitar  xadrez,  estampado  (exageros)  ü Evitar  blusas  transparentes  (decotes  acentuados)  ü Cuidado  com  jóias  volumosas  e  tilintantes;  ü O  cabelo  não  deve  ficar  caindo  sobre  o  rosto;  ü Maquiagem  –  tons  pastéis  e  batons  nêutrons;  ü Sapatos  –  clássico  (evitar  tamancos  e  sandálias);  

USO  DE  VISUAIS  

Multimídia  (datashow)  

Ø Regra  de  ouro  (6  colunas  x  6  linhas)  Ø A  mensagem  deve  ser  compreendida  em  10”;  Ø Alterar  letras  entre  maiúscula  e  minúscula;  Ø Usar  cores  forte  em  fundo  claro  e  vice-­‐versa;  Ø Colocar   “cortina”   (tela   neutra,   logomarca   –   slide   branco)   entre   os  

slides;  Ø Slides  com  animação  (muito  cuidado).  

 

TRANSPARÊNCIAS  (RETROPROJETOR)  algumas  empresas  ainda  utilizam  

Ø Pratique  o  manuseio  antecipadamente;  Ø Use  moldura  no  equipamento;  Ø Utilize  método  de  revelação  gradativa;  Ø A  folha  sempre  por  debaixo  da  transparência;  Ø Apague  o  retroprojetor  quando  não  estiver  usando;  

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Ø Use  caneta  laser,  no  entanto,  solte-­‐a  quando  não  estiver  usando  e  não  brinque  com  ela.  

FLIPCHART    

Ø As  letras  devem  ter  no  mínimo  04  cm  Ø Preparar  a  apresentação  em  ordem  inversa;  Ø Intercalar  com  folhas  brancas;  Ø Evite  falar  enquanto  estiver  virando  a  folha;  Ø Tenha  pincéis  atômicos  p/  eventualidades;  Ø Use  uma  haste   indicadora.  Solte-­‐a  após  a  utilização.  Não  brinque  com  

ela!  

Anotações____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

CONHECENDO  OS  ELEMENTOS  DE  LIGAÇÃO  PARA  PERGUNTAS  CAPICIOSAS  

Segundo  dicionário  Aurélio,  capcioso  significa  manhoso,  ardiloso,  insinuante,  etc.,  entretanto,  o  sentido  desta  palavra  na  expressão  “pergunta  capciosa”,  é:  maliciosa,  mal   intencionada.   É  quando  a  pessoa  que  pergunta   já   sabe  a  resposta,  porém  pode  estar  testando  o  comunicador,  ou  orador.  

Vamos  analisar  quais  elementos  de  ligação  podemos  utilizar.  

Ø Agradecimento;  (Eu  agradeço  sua  pergunta...)  Ø Muito  oportuna;  (Muito  oportuna  esta  pergunta...)  Ø Interessante;  (É  interessante  você  me  perguntar  isto,  pois...)    Ø Perspicaz;  (Sua  pergunta  é  muito  perspicaz!)  

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Ø Inteligente;  (Esta  pergunta  é  inteligente,  mesmo  porque...)  Ø Apropriada;  (  esta  é  uma  pergunta    muito  apropriada  ...)  Ø Audaciosa;  (  audaciosa  sua  pergunta,  isto  me  faz  lembrar...)  Ø Etc.  

Quando   utilizamos   tais   elementos   de   ligação   estamos   dando   ao   cérebro  tempo   para   elaborar   uma   resposta.   Devemos   cuidar   de   não   utilizarmos  sempre  o  mesmo  elemento  de  ligação.    

 

Anotações__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

APRESENTANDO  UM  ORADOR.  

PASSOS  IMPORTANTES  A  SEREM  CONSIDERADOS...  

Ø Tema  (Destinado  a  captar  a  atenção  dos  ouvintes)  

Ø Importância  -­‐  devemos  pensar:  Porque  eles  devem  escutar  este  tema?    Devemos  despertar  interesse.  

Ø Qualificações  do  Orador;  

Ø Devemos  convencer  o  auditório  de  que  esta  é  a  mlhor  pessoa  para  falar  sobre  o  tema  em  questão.  

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Ø ORADOR  –  dirigir  o  olhar  apenas  na  finalização    

Ø Dizer   o   nome   e   puxar   os   aplausos   utilizando   a   expressão:   “Conosco”  fulano  de  tal!  E  não,  “com  vocês”.  

APÓS  A  APRESENTAÇÃO  O  ORADOR  

Ø Importância  do  Orador;  

Ø Agradecimentos;  

Ø Reconhecimento;  

Ø Agradecimento,  novamente.  

 

Anotações:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

CONSIDERAÇÕES  FINAIS:  

1. Jamais  escreva  sua  palestra,  senão  por  absoluta  necessidade  (razões  legais);  

2. Nunca  decore  sua  palestra;  

3. Faça  apenas  breves  notas  (cartão  3x5);  

4. Faça  uso  de  evidências  pessoais;  

5. Pratique  sua  palestra  com  antecedência;  

6. Use  recursos  visuais  quando  necessários,  mas  não  fique  preso  à  eles;  

7. Se  você  se  sente  honrado  por  ter  sido  convidado  a  falar,  diga  o  porquê!;  

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8. Não  atue  de  forma  triunfal.  (seja  humilde);  

9. Utilize  o  pronome  “nós”  e  não  “eu”.  

10.  Mencione  os  nomes  de  seus  ouvintes,  sempre  que  possível.  

11.  Conheça  seu  auditório  antecipadamente;  

12.  Evite  contar  piadas.  

13.  Desfrute  de  sua  palestra,  porém,  seja  você  mesmo.  

14.  Cuide  de  sua  aparencia;  

15.  Seja  consciente  de  sua  expressão  corporal;  

16.  Seja  corajoso,  entretanto  não  demasiadamente  seguro!  

17.  Aproveite  as  oportunidades  não  formais  para  exercitar  seus  aprendizados.    

18.  Acredite  em  seu  potencial;  

19.  Inicie  hoje  mesmo  seus  treinos;  

20.  Sorria!  O  sorriso  transmiti  ao  cérebro  tranquilidade.  

 

 

Bibliografia  

ALVIM,  Décio  Ferraz.  Nobre  arte  de  falar  em  público  e  desenvolvimento  pessoal,  Pioneira,  1975.  148p.  

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BELL,  Gordon.  Segredos  para  ser  bem  sucedido  em  discursos  e  apresentações.  1992  176p.  

BUENO,  Silveira.  A  arte  de  falar  em  público.  1933.  222p.  

CÂMARA,  João  Meireles.  A  estratégia  da  Palavra  1972.  184p.  

CARVALHO,  Durval  Moraes.  Oratória  e  Comunicação  Humana  Cil.,1967.  184p.  

CARNEGIE,  Dale  –  Como  falar  em  público  e  influenciar  pessoas  no  mundo  dos  negócios.  

CARNEGIE,  Dale  –  Como  fazer  amigos  e  influenciar  pessoas.  

CARNEIRO,  Marcelo  Motta.  Os  rumos  da  palavra.  1981.  100p.  

CITELLI,  Adilson.  Linguagem  e  persuasão.  1991.  80  p.  

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FERNANDES  NETO,  Antonio.  Comunicação  e  persuasão.  1971  144p.  

HALLIDAY,  Tereza  Lúcia.  Atos  retóricos  1987  136p.  

JANEIRO,  J.  Iglesias  –  A  arte  de  falar  e  escrever  para  o  público.  1953.  96p.  

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MONIZ,  José  Antonio  –  A  Arte  de  dizer.  1903  300  p.  

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POLITO,  Reinaldo  –  Gestos  e  Postura  para  fala  melhor.  1999.  200  p.  

POLITO,  Reinaldo  –  Como  falar  corretamente  e  sem  inibições  1999.  240  p.  

POLITO,  Reinaldo  –  Como  falar  de  Improviso  e  outras  técnicas  de  apresentação.  1999.  128  p.  

POLITO,  Reinaldo  –  Como  se  tornar  um  bom  orador  e  se  relacionar  bem  com  a  imprensa.  1998.  160  p.  

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ROSSETTI,  A.  Introdução  a  fonética.  1974  200  p.  

SANTOS,  Eli  Rozendo  dos.  Aprenda  a  conversar  1980  200  p.  

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VALENTI,  Jack.  A  fácil  arte  de  falar  em  público.  1984  158  p.