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 Patol ogias n a alvenaria Fissuras no topo das paredes em laje exposta a gradiente de temperatura – Diagnóstico: proteção térmica insuficiente na superfície superior da laje; falta de proteção elástica na região de contato entre a viga da laje e a alvenaria. Fissura horizontal na base da alvenaria – Diagnóstico: devido à ascensão de umidade do solo, as fiadas inferiores expandem-se, cizalhando; destacamento Destacamento entre alvenaria e estrutura mais rígida – Diagnóstico: contração da alvenaria devido à variação da umidade. Fissuras no contorno do vão de portas e janelas – Diagnóstico: falta de chumbadores; falta de abrir os chumbadores; concentração demasiada de tensões. Fissuras a 45º nos cantos dos vãos das portas e janelas – Diagnóstico: falta de vergas sobre os vãos ou de contravergas sob os vãos; falta de prolongar as vergas pelo menos 20cm para cada lado dos vãos; vergas com altura inferior a 10cm. Fissuras, em forma de escada, na parede – Diagnóstico: juntas verticais, dos tijolos, não descontínuas; tijolos mal amarrados; uso de grande quantidade de tijolos não inteiros. Fissuras nas ligações das alvenarias com os pilares – Diagnóstico: falta de uso de ferro-cabelo; falta de uso de tela eletrosoldada nas paredes externas. Fissuras nos parapeitos – Diagnóstico: falta de cinta de concreto armado respaldando, com altura mínima de 10cm. Microfissuras nas platibandas – Diagnóstico: falta de rufo metálico, com pingadeira; falta de cinta de concreto armado. Fissuras nas paredes, inclinadas a 45º, em aterros – Diagnóstico: recalques diferenciados da fundação devido a aterro mal compactado; aterro sem drenagem superficial, canaletas; falta de drenagem profunda, drenos. Fissuras nas paredes, inclinadas a 45º, em recuos – Diagnóstico: infiltração de água nas fundações através de calçadas ou recuos sem impermeabilização. Fissuras nas paredes, inclinadas a 45º, em vazamentos – Diagnóstico: esgoto entupido; canalização de água tratada, esgoto ou águas pluviais, com vazamento; caixas de inspeção com vazamento. Fissuras nas paredes, por recalque perto de árvores – Diagnóstico: recalque provocado por contração do solo, devido à retirada de água por vegetação próxima; apodrecimento das raízes de árvores parcialmente retiradas. Fissura horizontal, na base da parede – Diagnóstico: excessiva deflexão da laje que apoia a parede, por excesso de peso na laje;

Patologias diag

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Patologias na alvenaria Fissuras no topo das paredes em laje exposta a gradiente de temperatura Diagnstico: proteo trmica insuficiente na superfcie superior da laje; falta de proteo elstica na regio de contato entre a viga da laje e a alvenaria. Fissura horizontal na base da alvenaria Diagnstico: devido ascenso de umidade do solo, as fiadas inferiores expandem-se, cizalhando; destacamento Destacamento entre alvenaria e estrutura mais rgida Diagnstico: contrao da alvenaria devido variao da umidade. Fissuras no contorno do vo de portas e janelas Diagnstico: falta de chumbadores; falta de abrir os chumbadores; concentrao demasiada de tenses. Fissuras a 45 nos cantos dos vos das portas e janelas Diagnstico: falta de vergas sobre os vos ou de contravergas sob os vos; falta de prolongar as vergas pelo menos 20cm para cada lado dos vos; vergas com altura inferior a 10cm. Fissuras, em forma de escada, na parede Diagnstico: juntas verticais, dos tijolos, no descontnuas; tijolos mal amarrados; uso de grande quantidade de tijolos no inteiros. Fissuras nas ligaes das alvenarias com os pilares Diagnstico: falta de uso de ferro-cabelo; falta de uso de tela eletrosoldada nas paredes externas. Fissuras nos parapeitos Diagnstico: falta de cinta de concreto armado respaldando, com altura mnima de 10cm. Microfissuras nas platibandas Diagnstico: falta de rufo metlico, com pingadeira; falta de cinta de concreto armado. Fissuras nas paredes, inclinadas a 45, em aterros Diagnstico: recalques diferenciados da fundao devido a aterro mal compactado; aterro sem drenagem superficial, canaletas; falta de drenagem profunda, drenos. Fissuras nas paredes, inclinadas a 45, em recuos Diagnstico: infiltrao de gua nas fundaes atravs de caladas ou recuos sem impermeabilizao. Fissuras nas paredes, inclinadas a 45, em vazamentos Diagnstico: esgoto entupido; canalizao de gua tratada, esgoto ou guas pluviais, com vazamento; caixas de inspeo com vazamento. Fissuras nas paredes, por recalque perto de rvores Diagnstico: recalque provocado por contrao do solo, devido retirada de gua por vegetao prxima; apodrecimento das razes de rvores parcialmente retiradas. Fissura horizontal, na base da parede Diagnstico: excessiva deflexo da laje que apoia a parede, por excesso de peso na laje;

Patologias no concreto Ferrugem aparecendo no concreto Diagnstico: cobrimento de armadura insuficiente. Fissura de flexo em vigas Diagnstico: sobrecargas no previstas; armadura insuficiente; ancoragem insuficiente; armadura mal posicionada, no projeto ou na execuo. Fissura de cisalhamento em vigas Diagnstico: sobrecargas no previstas; estribos insuficientes; concreto de resistncia inadequada; estribos mal posicionados, no projeto ou na execuo. Fissuras de flexo em vigas de marquise Diagnstico: sobrecargas no previstas; armadura insuficiente; ancoragem insuficiente; armadura mal posicionada, no projeto ou na execuo; Fissuras de flexo em vigas e escorregamento da armadura Diagnstico: sobrecargas no previstas; m aderncia da armadura ao concreto; ancoragem insuficiente; concreto de resistncia inadequada. Esmagamento do concreto em vigas Diagnstico: sobrecargas no previstas; concreto de resistncia inadequada. Fissuras de toro em vigas Diagnstico: sobrecargas no previstas; armadura insuficiente; desconsiderao de toro de compatibilidade; armadura mal posicionada, no projeto ou na execuo. Esmagamento do concreto por toro em vigas Diagnstico: sobrecargas no previstas; concreto de resistncia inadequada; seo de concreto inadequada. Fissuras de retrao hidrulica ou de movimentao trmica Diagnstico: secagem prematura do concreto (cura inadequada); contrao trmica por gradientes de temperatura. Fissuras de junta de concretagem em pilares Diagnstico: topo do pilar com excesso de nata de cimento (exsudao) ou sujeira. Ruptura por compresso localizada ou flambagem de armaduras Diagnstico: m colocao ou insuficincia de estribos; carga superior prevista; concreto de resistncia inadequada; mau adensamento do concreto. Fissuras de flexo em lajes Diagnstico: armadura insuficiente ou mal posicionada; comprimento da ancoragem insuficiente; retirada precoce das escoras; sobrecargas no previstas. Fissuras de flexo em balano de lajes Diagnstico: armadura insuficiente ou mal posicionada; comprimento da ancoragem insuficiente; retirada precoce das escoras; sobrecargas no previstas.

Ruptura da marquise por erro na posio da armadura negativa Diagnstico: falta de apoio na armadura; trnsito dos operrios sobre a armadura, sem passarelas. Fissuras na parte superior de lajes pr-fabricadas simplesmente apoiadas em vigas Diagnstico: deformao excessiva da laje; falta de junta flexvel no piso; falta de armadura negativa. Cada brusca da laje de piso apoiada no solo Diagnstico: falta de armadura positiva na laje; recalque natural do solo. Fissuras de momentos volventes na parte superior de lajes apoiadas Diagnstico: armadura de canto insuficiente; proteo trmica insuficiente. Fissuras de retrao hidrulica e movimentao trmica em lajes Diagnstico: cura ineficiente; proteo trmica insuficiente; excesso de calor de hidratao; excesso de gua de amassamento. Puno em pilares Diagnstico: Excesso de carga concentrada; laje muito delgada; concreto de resistncia inadequada; armadura insuficiente; armadura mal posicionada no projeto ou na execuo. Fissuras nos pilares Diagnstico: esmagamento do concreto; insuficincia de estribos; solicitao de flexo-compresso.

Patologias de corroso Corroso bimetlica (ou galvnica). Quando dois metais dissimilares so unidos eletricamente e submetidos a um mesmo eletrlito, uma corrente eltrica flui entre os metais e o processo de corroso acentuado no metal andico, isto , no menos nobre. Alguns metais e suas ligas (p.ex., o cobre e os aos inoxidveis) promovem a corroso dos aos estruturais, enquanto que outros (p.ex., o magnsio e o zinco) protegem o ao da corroso. Em situaes de grande risco, devemos tratar de isolar eletricamente os dois metais, de modo a impedir o fluxo de eltrons. Rebites de ferro em esquadrias de alumnio causam a corroso do alumnio. Metais de sacrifcio que funcionam como nodos de sacrifcio, so muito usados hoje em dia, como em cascos de navios, tubulaes subterrneas, tanques de gua ou de combustveis, utilizam-se placas de zinco ou de magnsio. Corroso por frestas ou aerao diferenciada As frestas so, de modo geral, criadas no detalhamento do projeto e na operao de soldagem. O oxignio disponvel dentro da fresta rapidamente consumido pelo processo de corroso e devido dificuldade de reposio no reposto. O lado externo da fresta, em contato com o oxignio atmosfrico, torna-se um grande catodo e a parte interior da fresta se torna um anodo localizado, onde a corroso acontece com velocidade elevada. O pior que isto geralmente ocorre dentro das frestas onde no pode ser visto. O nico indcio a ferrugem que comea a escorrer das frestas.

Corroso por limalhas de ferro as limalhas de ferro provenientes de perfurao feita por parafusos auto perfurantes, no retiradas, se tornam focos iniciais de oxidao. Corroso em arestas e bordas desejvel que as bordas sejam arredondadas de maneira que a aplicao das tintas anticorrosivas seja uniforme e para que se obtenha uma espessura adequada nas arestas vivas e quinas. As tintas nas arestas vivas so mais susceptveis a ataques de corroso. Corroso em soldas irregulares As soldas devem ser livres de imperfeies como: asperezas, reentrncias, salincias, protuberncias, orifcios, crateras e respingos, os quais dificultam a perfeita aplicao das tintas e a eficincia dos sistemas de proteo das pinturas. A superfcie da solda deve ser adequadamente alisada com ferramentas mecnicas como discos abrasivos. Corroso por reteno de gua Nas configuraes de superfcies nas quais a gua pode ficar retida devem-se usar drenos. Corroso na parte mais baixa da estrutura A pintura das partes mais baixas das estruturas metlicas deve ser feita com tintas mais resistentes umidade ou com reforo da pintura at altura de aproximadamente 50cm (pelo menos duas demos da tinta usada no restante da estrutura). Aps as chuvas, a gua desce por gravidade e os ventos secam as camadas de gua mais finas. Os respingos de gua no cho carregam areia ou argila que por serem higroscpicas permitem mais contato da gua com a superfcie pintada, aumentando a chance de permeao e conseqente corroso. Corroso em perfis tubulares Perfis tubulares fechados devero ser inacessveis ao ar e umidade. Para este propsito suas bordas devero ser fechadas por meio de soldas contnuas e qualquer abertura dever ser selada. Corroso por ao mecnica Trilhos e batentes de portas sofrem uma ao mecnica da porta que retira a pintura protetora favorecendo a oxidao. Patologias - Dimenses de aberturas Fissuras capilares aberturas em direes aleatrias, aparecem em grupo, com espessuras menores que 0,2 mm; Fissura abertura em forma de linha que aparece na superfcie de material slido, proveniente de ruptura sutil de parte de sua massa, com espessura de 0,2 mm a 0,5 mm;

Trinca abertura em forma de linha que aparece na superce de material slido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura de 0,5 mm a 1,5 mm;

Rachadura abertura expressiva que aparece na superce de material slido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se ver atravs dela e cuja espessura varia de 1,5 mm a 5,0 mm; Fenda, greta ou frincha abertura expressiva que aparece na superce de material slido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, causando sua diviso em partes separadas, cuja espessura varia de de 5,0 mm a 10,0 mm; Brecha abertura maior que 10,0 mm. Patologias em muros de arrimo Os muros de arrimo de uso mais consagrado em vrias regies do Brasil so executados com painis de alvenaria e pilares de concreto armado, suportados por estacas armadas, que trabalham compresso e flexo.

As cargas atuantes nos muros de arrimo so: o peso prprio, o peso de terra e, principalmente, o empuxo de terra, que o resultante das presses laterais de terra e/ou de gua. Dependendo do desnvel a ser vencido pelo muro, pode-se utilizar o recurso de tirantes, de concreto armado, inclinados aproximadamente a 45 graus, que so suportados por estacas armadas executadas a cerca de 1,5m a 2,0m de distncia do muro. Para desnveis at por volta de 1,5m, normalmente no se utiliza o recurso de tirantes. Normalmente, os muros de arrimos so dimensionados para resistir aos esforos provocados pelo empuxo ativo do solo, considerando-se a hiptese de solo no-saturado. Raramente, so projetados para resistir ao empuxo hidrosttico, na hiptese de acumular-se gua ao longo do muro, pois, quando isso acontece, acaba ocorrendo acrscimo ao valor do empuxo que chega a ser da ordem de 100%. Um eficiente sistema de drenagem do solo tem que ser projetado para evitar acmulo de gua de chuva no solo do muro de arrimo e, conseqentemente, a sua saturao, atravs de drenagem superficial, atravs de canaletas e drenagem profunda, por meio de drenos, tubos perfurados envolvidos em cascalho e com inclinao natural para drenar a gua. Quando no so providenciadas juntas entre as construes ou quando as juntas de dilatao no so protegidas das chuvas, o recalque dos muros de arrimo acaba arrastando, para baixo, as paredes da edificao vizinha. Essa caracterstica colapsvel tem acarretado inmeras anomalias em construes, principalmente nos meses de vero, onde ocorrem as maiores precipitaes pluviomtricas, tendo sido responsvel por centenas de processos de ao civil por perdas e danos, envolvendo proprietrios de imveis, vizinhos, responsveis tcnicos e construtores. Patologias nas pinturas Pintura de estruturas metlicas O preparo da superfcie de estruturas metlicas realizado com dois objetivos principais: 1. Limpeza superficial: Trata-se da remoo da superfcie de materiais que possam impedir o contato direto da tinta com o ao, tais como: ps diversos, gorduras, leos, combustveis, graxas, ferrugem, carepa de laminao, resduos de tintas, etc. O nvel requerido de limpeza superficial variar de acordo com as restries operacionais existentes, do tempo e dos mtodos disponveis para a limpeza, do tipo de superfcie presente e do sistema de pintura escolhido, uma vez que as tintas possuem diferentes graus de aderncia sobre as superfcies metlicas. 2. Ancoragem mecnica: O aumento da rugosidade superficial proporciona um aumento da superfcie de contato entre o metal e a tinta, contribuindo, desse

modo, para o aumento da aderncia. A carepa de laminao um contaminante muito especial, cujo efeito danoso muitas vezes ignorado, este revestimento natural , para muitos, sinal da existncia de um timo revestimento de base para a pintura. Infelizmente esta uma falsa idia muito disseminada no meio tcnico. Devido ao fato da carepa possuir coeficiente de dilatao diferente daquele do apresentado pelo ao, ela acaba se trincando durante os ciclos naturais de aquecimento e resfriamento, permitindo a penetrao de gua, oxignio e contaminantes variados, oxidando o ao. Um outro problema com a carepa que ela, sendo muito lisa, no fornece a rugosidade necessria ao perfeito ancoramento mecnico da tinta. Ela precisa ser removida antes de se iniciar o processo de pintura, pois, uma vez trincada, ela reter os constituintes necessrios ao processo corrosivo. Desengorduramento Sua funo a remoo de leo, graxa ou qualquer outro contaminante que permanea sobre a superfcie, atravs da limpeza com panos ou trapos embebidos no solvente. Se o uso de solventes no der uma limpeza satisfatria, pode-se usar vapor com detergentes (desengraxantes); Limpeza com ferramentas manuais A remoo de carepas soltas de laminao, regies oxidadas e tintas envelhecidas, pode ser feito atravs do emprego de escovas de ao, lixamento, raspagem, entre outras ferramentas manuais; Limpeza com ferramentas mecnicas Mtodo menos trabalhoso que o anterior, pois se empregam lixadeiras eltricas, escovas de ao, pistoletes de agulha, entre outras, para remoo de carepas soltas de laminao, regies oxidadas e tintas envelhecidas; Limpeza por Jateamento O Jateamento Abrasivo o mtodo mais eficaz para remoo de carepas soltas de laminao, regies oxidadas e tintas envelhecidas, com o emprego de granalha, escria de fundio de cobre e xido de alumnio, aplicadas sob alta presso. A pintura o principal meio de proteo das estruturas metlicas. Tintas so suspenses homogneas de partculas slidas (pigmentos) dispersas em um lquido (conhecido como veculo), em presena de componentes em menores propores, chamados de aditivos. 1 As tintas de fundo so aplicadas diretamente sobre a superfcie metlica limpa. Sua finalidade a de promover aderncia do esquema ao substrato, e contm, costumeiramente, pigmentos inibidores de corroso. Elas so utilizadas para a proteo dos aos estruturais, e so classificadas de acordo com os pigmentos inibidores adicionados em sua composio. Como exemplos, temos as tintas de fundo base de fosfato de zinco, de zinco metlico ou de alumnio. As tintas de fundo so formuladas com altos teores de pigmentos e, por isso, so semibrilhantes ou foscas. Cada um destes pigmentos inibidores pode ser incorporado a uma certa variedade de ligantes, gerando, por exemplo, tintas de fundo alqudicas base de fosfato de zinco, tintas epoxdicas base de fosfato de zinco, etc.

2 As tintas de acabamento tm a funo de proteger o sistema contra o meio ambiente e tambm dar a cor e o brilho adequados. Elas devem ser resistentes ao intemperismo, a agentes qumicos e ter cores estveis. Os tipos de tintas mais importantes para a proteo do ao carbono, tendo como classificao o tipo de resina, so: Alqudicas. Conhecidas como esmaltes sintticos, so tintas monocomponentes de secagem ao ar. So utilizados em interiores secos e abrigados, ou em exteriores no poludos. Como as resinas utilizadas so saponificveis, no resistem ao molhamento constante ou imerso em gua. Epoxdicas. So tintas bicomponentes de secagem ao ar. A cura se d pela reao qumica entre os dois componentes. O componente A , de modo geral, base de resina epoxdica, e o B, o agente de cura, pode ser base de poliamida, poliamina ou isocianato aliftico. So mais impermeveis e mais resistentes aos agentes qumicos do que as alqudicas. Resistem umidade, imerso em gua doce ou salgada, lubrificantes, combustveis e diversos produtos qumicos. De modo geral, no so indicadas para a exposio ao intemperismo (ao do sol e da chuva), pois desbotam e perdem o brilho (calcinao). Poliuretnicas. So tintas bicomponentes em que o componente A baseado em resina de polister ou resina acrlica, e, o B, o agente de cura, base de isocianato aliftico. As tintas poliuretnicas so bastante resistentes ao intemperismo. Assim, so indicadas para a pintura de acabamento em estruturas expostas ao tempo. So compatveis com primers epoxdicos e resistem por muitos anos com menor perda da cor e do brilho originais. Acrlicas. So tintas monocomponentes base de solventes orgnicos ou de gua, e, assim como as tintas poliuretnicas, so indicadas para a pintura de acabamento. So tintas bastante resistentes ao do sol. As vrias camadas de pintura devem, naturalmente, ser compatveis entre si. Uma precauo que sempre deve ser adotada a de que todas as tintas do sistema devem preferencialmente pertencer ao mesmo fabricante. Isso minimizar a possibilidade de ocorrncia futura de defeitos tais como a delaminao (descolamento). Na elaborao de um sistema de pintura, todos os dados devem ser considerados, como o ambiente, substrato, preparao de superfcie, tintas, seqncia de aplicao, nmero de demos, espessuras, tipos de aplicao e a que condies de trabalho estar submetida a superfcie. Quanto melhor o preparo de superfcie e maior a espessura, mais duradoura ser a proteo que o sistema oferecer ao ao. O bom preparo de superfcie custa mais, porm a pintura durar mais. O ideal manter na obra um dirio para acompanhamento da medio do teor de umidade, temperatura e ponto de orvalho, nos dias de aplicao da tinta;

A temperatura da superfcie a ser pintada deve estar entre um mnimo de 5C e um mximo de 50C;A temperatura da superfcie deve estar no mnimo 3C acima da temperatura do ponto de orvalho; A temperatura da tinta deve estar entre um mnimo de 5C e um mximo de 35C;A umidade relativa do ar deve estar entre 10% e 85%;Usando pistola de pintura a diluio mxima deve ser de at 25%, em volume; Agitar vigorosamente cada um dos componentes para que no restem pigmentos no fundo da lata, adicionar o componente B ao componente A, misturar, se possvel, com agitador mecnico, adicionar o diluente somente depois que a mistura dos dois componentes estiver completa, aguardar 15 minutos antes de aplicar;Ao aplicar fazer uma sobreposio de 50% de cada passe da pistola, para evitar que fiquem reas descobertas e desprotegidas, terminando com repasse cruzado;A pintura perde a garantia de forem usadas sobre a mesma superfcie duas tintas de diferentes fabricantes, por exemplo, o primer da Sherwin-Williams e o esmalte da Renner, em virtude dos componentes qumicos das duas tintas poderem no ser compatveis entre si. Patologias provenientes de umidade VAZAMENTO Os vazamentos so facilmente identificados pelo aumento anormal do consumo de gua constatado na fatura da concessionria. Se no for logo consertado o vazamento, podem ocorrer danos na pintura do imvel, no gesso e em casos mais graves na fundao do imvel, com recalques, deslocamentos de parte da estrutura, que provocam rachaduras e podem vir a comprometer o imvel, com risco at de desabamento INFILTRAO caracterizada por manchas e bolor nas paredes, bolhas na pintura e umidade escessiva GOTEIRAS Goteiras provenientes do telhado, normalmente so causadas por: telhas quebradas; telhas rachadas; telhas deslocadas pelo vento; inclinao insuficiente do telhado, provocando o retorno da gua das chuvas por baixo das telhas; Cumieiras mal chumbadas; rufos descoladosda alvenaria, mal chumbados; calhas mal dimensionadas; calhas sem inclinao suficiente, empoando gua que com o tempo apodrece e fura a chapa da calha EFLORESCNCIA

A umidade do solo migra, por percolao, pelas fundaes atingindo as paredes, se a viga baldrame no foi corretamente impermeabilizada, aparecem na parte inferior das paredes, manchas na pintura que vo evoluindo at a umidade atacar o reboco, que se esfarela facilmente. Casas totalmente fechadas e com pouca insolao podem comear a cheirar a mofo, a umidade condensa nas janelas e por vezes condensa nas paredes provocando bolhas na pintura e efloresccias perto do piso. UMIDADE DA CHUVA O solo de Maring um silte-argiloso, solo de baixa compacidade e potencialmente colapsvel.O nvel do lenol fretico normalmente profundo, sendo raramente encontrado nos furos de sondagem, resultando em um solo no-saturado.O solo sedimentar resultado da eroso do basalto. Esse solo, com predominncia de partculas finas de silte, interligadas por grumos de argila coloidal e xidos de ferro, apresenta uma coeso temporria ou fictcia, provocada por tenses de suco. Havendo um aumento no teor de umidade do solo, ocorre reduo nas tenses de suco e enfraquecimento dos agentes cimentantes, reduzindo assim, a resistncia ao cisalhamento e provocando redues de volume do solo, quando sob tenso.Essa propriedade, recebe o nome de colapso, e o solo com essa caracterstica, de colapsvel. Esse comportamento tpico de clima tropical, no qual ocorre alternncia de estaes chuvosas e estaes de relativa seca, provocando intensa lixiviao dos finos do horizonte superficial. Esse enfraquecimento nas ligaes provoca perda de resistncia ao cisalhamento e reduo quanto capacidade de carga de fundaes diretas e de estacas curtas, resultando em indesejveis recalques. No raro, nesta regio, casos de obras que durante muito tempo apresentaram bom

desempenho e, repentinamente, comearam a apresentar problemas de trincas, de fissuras e de rachaduras, sendo notadamente maiores as ocorrncias nos meses de chuvas intensas. Sobrecargas de aterros em terrenos vizinhos, aliadas falta de cuidado na execuo do muro de conteno, tambm tm sido responsveis por grande nmero de ocorrncias de anomalias em obras existentes junto divisa de terreno. O solo existente, muitas vezes ressecado superficialmente, apresenta uma aparente resistncia, devido ao alto valor da suco matricial. Quando ocorrem as primeiras chuvas, h uma reduo na suco do solo, o que provoca enfraquecimento das ligaes e colapso da estrutura gerando recalques (deslocamentos verticais) da ordem de vrios centmetros.