PATRIMÓNIO MUNDIAL NORTE 2013 - ROTEIRO TURÍSTICO [TP]

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    O Norte de Portugal uma regio de ancestral ocupao pelo homem, espao de cruzamento das cul-turas atlnticas e mediterrnicas, particularmente rica em patrimnio cultural e natural. Grande parte

    do seu territrio inscreve-se na bacia hidrogrca do rio Douro e tambm nas bacias dos rios Minho, Lima,Cvado e Ave. Aqui habitam cerca de trs milhes e meio de pessoas, a maioria das quais se concentra naaixa litoral, em cidades de dierentes dimenses. Mas esta , tambm, uma regio rica em cadeias mon-tanhosas que atenuam os eeitos do Atlntico e nos transportam para a interioridade de Trs-os-Montes,Alto Douro e os vastos territrios da Meseta Ibrica, onde a ruralidade marcante.Os bens culturais inscritos na Lista do Patrimnio Mundial da UNESCO so quatro: dois centros histricos Porto e Guimares, inscritos, respetivamente, em 1996 e 2001, os Stios Arqueolgicos do Vale do Ca,inscritos em 1998, e a Paisagem Cultural do Alto Douro Vinhateiro, inscrita em 2001.A atribuio destas classicaes signica o reconhecimento da existncia de valores universais excecio-naisna regio, conrmando a densidade da sua histria e a intrnseca autenticidade e integridade des-tes bens culturais. Certamente que o Norte de Portugal oerece muitos outros bens culturais, mas estesquatro podem ser identicados como exemplos representativos de toda uma regio, onde permanecemtestemunhos expressivos da antiguidade da histria do homem em momentos diversos, disseminados por

    todo o territrio, rico em maniestaes notveis, ao nvel da arquitetura, da arte e da paisagem.Porto e Guimares so, hoje, duas cidades que mantm dinmicas prprias e constituem destinos tursti-cos distintos no Norte de Portugal. Ambas as cidades tm vindo a desenvolver programas de reabilitaourbana, assentes em princpios de salvaguarda do patrimnio, valorizando a morologia, a esttica e astcnicas construtivas tradicionais, a par com polticas de requalicao do espao pblico assim comopolticas econmicas e sociais. Sem dvida que a inscrio dos dois centros histricos e a intervenoneles realizadas, constituem atores de um signicativo aumento da oerta de servios, nomeadamente osorientados para o turismo.O Porto, a capital da regio, tem uma localizao privilegiada enquanto cidade atlntica sobre a contida ozde um imenso rio ibrico: o Douro. Cidade grantica, emerge desta interace entre mar e rio que se expandiude morro em morro nas duas margens do rio, erguendo sucessivos anis de muralhas. Cidade ribeirinhaque j oi porto, diz-se liberal e combativa. O clima ameno, por vezes hmido. Prolero em patrimnio ar-

    quitetnico de vrias pocas civil e religioso , o Porto particularmente cnico, beneciando de eeitosde luz nicos, que encontram verdadeiros espelhos nas guas do rio e do mar e no cu . Visitar o Portoimplica disponibilidade de tempo para percorrer o espao pblico, sentir os espaos interiores, ouvir os sonse deixar o olhar aperceber-se do todo e do detalhe. O Porto convida a voltar.Guimares, cidade no interior, na bacia do rio Ave, localiza-se a 45 minutos de automvel a partir doPorto. Tambm ela grantica. Chamou a si a designao de bero da nacionalidadee , com carinho,que os vimaranenses perpetuam esse desgnio. Em Guimares, sente-se o cunho de burgo medieval,centro de artes e ocios que ainda hoje se maniestam. Guimares ilustra a evoluo de determinadastipologias arquitetnicas, desde a poca medieval at aos nossos dias, com particular destaque para operodo compreendido entre os sculos XV e XIX. A cidade alta construiu-se em torno do castelo ao qualse encostou o Pao, residncia ducal, real e presidencial. A cidade baixa ormou-se a partir de Santa Mariada Oliveira, rua aps rua, largo aps largo, contidos pelas casas, dentro da muralha. Guimares vive destedilogo entre a cidade alta e a cidade baixa. Guimares avel. Guimares convida a car e a visitar osseus arredores.

    PORTO

    GUIMARESALTO DOURO VINHATEIRO E VALE DO CA

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    A Paisagem do Douro Vinhateiro e os Stios Arqueolgicos do Ca, assim como os territrios onde se en-quadram, so representativos do interior da regio. A cidade de Vila Real, a uma escassa hora do Porto,

    pode ser vista como uma porta de entrada para estes territrios. A serra do Maro quebra a infunciaatlntica e aqui prevalece a cultura mediterrnica. Tratando-se de territrios imensos, pouco povoados,por vezes com acessibilidades condicionadas, reclamam uma visita de natureza dierente da dos centrosurbanos. No Douro, a visita leva a privilegiar o automvel ou ento o barco, j que possvel navegarno Douro, transpondo as eclusas de navegao das sucessivas barragens. M D mpc,mm, p md, cc , M d D d C, d, c c, p , d. Assim, podemos partir descoberta e contarprioritariamente com visitas pedonais.Os Stios de Arte Rupestre situam-se ao longo do rio Ca, um importante afuente na margem direita dorio Douro, que corre por territrios agrestes, com raca presena humana. Formam o mais vasto conjuntode arte do Paleoltico, um patrimnio de valor universal, reconhecido pela UNESCO como obra-prima dognio criador da humanidade e um testemunho excecional da vida material, social, econmica e espiritualdos nossos mais antigos antepassados.

    Este patrimnio, que inclui mais de 70 stios dierentes onde se podem observar gravuras na pedra de carizortemente naturalista, representando maioritariamente animais e ainda contornos de gura humana,insere-se no Parque Arqueolgico do Vale do Ca, entidade responsvel pela gesto de cerca de vinte milhectares, distribudos por quatro municpios. O Museu do Ca um local de visita incontornvel e podeser um ponto de partida para os ncleos principais acessveis ao visitante: a Canada do Inerno, a Ribeirade Piscos, a Penascosa e o Fariseu. Mas, uma visita ao Ca no se esgota nas gravuras, pois a paisagem tambm nica, assim como os povoados que circundam o Parque (Muxagata, Almendra, Castelo Melhor)., tambm, um local de grande importncia para a conservao da natureza (trata-se de uma Zona deProteo Especial ao abrigo da Diretiva Aves da Unio Europeia). um stio mgico e de contrastes, oraobservado do alto de So Gabriel ora dos vinhedos em Ervamoira, ora junto ao Ca.O Vale do Ca convida a interiorizar.A Paisagem Cultural do Alto Douro Vinhateiro corresponde a uma rea de cerca de 25.000 ha, ao longo

    das duas margens do rio Douro e distribuda por treze municpios. considerada uma rea representativada vasta Regio Demarcada do Douro (cerca de 250.000 ha), a mais antiga regio vitcola regulamentadado mundo, conseguindo concentrar dentro de si o que de mais autntico possui o Alto Douro enquantopaisagem cultural evolutiva e viva. Trata-se de uma paisagem de beleza singular, para a qual concorrem,tambm, atores emeros como a luz, a cor e o silncio. A manh, a tarde ou a noite no Douro, tal como asestaes do ano, no so a mesma coisa. O Alto Douro Vinhateiro combina a natureza monumental do valedo rio Douro, eito de encostas ngremes, prioritariamente xistosas e de solos pobres, com a ao ancestrale contnua do Homem, adaptando o espao s necessidades agrcolas de tipo mediterrnico, que a regiosuporta e que se caracterizam, tambm, pela escassez da gua. Esta relao ntima entre a atividade hu-mana e a natureza adquiriu uma maniestao de prounda sabedoria atravs de um conhecimento atentoe apaixonado da videira, planta robusta de razes proundas, abundante crescimento dos ramos, ecundaem ruto As encostas esto esculpidas armadas em socalcos e terraos qual obra de arte coletivae annima, sem data. Aqui se produz o amoso Vinho do Porto, principal vetor de dinamizao da tecno-logia, da cultura, das tradies e da economia locais. Mas o Douro no s vinhas, tambm o cenrio daamendoeira, da oliveira, da gueira, do medronheiro, do sobreiro O Douro convida a olhar, a cheirar, asaborear, a escutar, a celebrar e apaixona!

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    PO

    RTO

    GUIMARES

    MOSTEIRO DE SANTO AGOSTINHO DA SERRA DO PILAR

    PONTE D. LUS

    S DO PORTO

    MURALHA FERNANDINA

    IGREJA DO CONVENTO DE SANTA CLARA

    IGREJA DE S. FRANCISCO

    PRAA DA RIBEIRA

    CASA DO INFANTE (ALFNDEGA VELHA)

    PALCIO DA BOLSAMERCADO FERREIRA BORGES

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    ALFNDEGA NOVA

    IGREJA E MOSTEIRO DE S. BENTO DA VITRIA

    IGREJA, CASA E TORRE DOS CLRIGOS

    IGREJA DA MISERICRDIA

    ANTIGA CADEIA E TRIBUNAL DA RELAO

    HOSPITAL GERAL DE SANTO ANTNIO

    ESTAO DE S. BENTO

    AVENIDA DOS ALIADOS

    LIVRARIA LELLOCAVES DO VINHO DO PORTO

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    PORTO GUIMARES

    COLEGIADA DE NOSSA SENHORA DA OLIVEIRA

    MUSEU DE ALBERTO SAMPAIO

    LARGO DA OLIVEIRA

    PRAA DE SANTIAGO

    PAOS DO CONCELHO

    RUA DE SANTA MARIA

    LARGO DO TOURAL

    MURALHA

    CASTELOCAPELA DE S. MIGUEL DO CASTELO

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    PAO DOS DUQUES DE BRAGANA

    SOCIEDADE MARTINS SARMENTO

    ZONA DE COUROS

    PALCIO E CENTRO CULTURAL DE VILA FLOR

    IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAO

    E SANTOS PASSOS

    MONTE E PARQUE DA PENHA

    SANTURIO DA PENHA

    MOSTEIRO DE SANTA MARINHA DA COSTA

    CITNIA DE BRITEIROS

    SO TORCATO

    IGREJA DE SANTA CRISTINA DE SERZEDELO

    TERMAS DAS CALDAS DAS TAIPAS

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    ALTO DOURO VINHATEIROE VALE DO CA

    S DE LAMEGO

    MUSEU DE LAMEGO

    SANTURIO DE NOSSA SENHORA

    DOS REMDIOS DE LAMEGO

    BARCOS

    TREVES

    UCANHA

    SALZEDASPROVESENDE

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    FAVAIOS

    IGREJA DE SO PEDRO DAS GUIAS, TABUAO

    CENTRO HISTRICO DE SO JOO DA

    PESQUEIRA

    SANTURIO DE SO SALVADOR DO MUNDO,

    S. JOO DA PESQUEIRA

    FREIXO DE NUMO

    GRAVURAS DO PARQUE ARQUEOLGICO

    DO VALE DO CA | MUSEU DO CA

    MOSTEIRO DE SO JOO DE TAROUCA

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    MUSEU DO DOURO

    CASA DE MATEUS

    CASTELO E ANTIGA VILA AMURALHADA,

    CARRAZEDA DE ANSIES

    IGREJA MATRIZ DE TORRE DE MONCORVO

    PINHO

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    Centro Histrico do Porto O Porto uma cidade cuja histria e vida estoproundamente ligadas ao rio Douro, rio de mau navegar, que serpenteante e orgul-hosamente ostentando as suas seis pontes, convida a observar observar a ponteD. Lus, erguida com base nos modelos da arquitetura do erro, que liga cota alta e cota baixa as margens da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia. Ambas tm histriae estrias para nos contar, ambas as margens nos convidam a parar.

    Saindo do Mosteiro de Santo Agostinho da Serra do Pilar, pelo tabuleiro superior da ponte, cedochegamos S do Porto, smbolo daquela que oi em tempos a cidade episcopal. Aqui comeouo povoamento da Cidade Invicta, no Morro da Pena Ventosa, o penhasco dos vendavais. Aqui, aMuralha Fernandina, testemunho remanescente da estrutura deensiva da poca Medieval, lem-bra-nos bem o tempo em que o Porto se resguardava das oensivas e dos ataques inimigos, emtempos em que a crist se implantava de orma signicativa. Arontando o poder episcopal, asOrdens Mendicantes implantam-se na cidade e undam-se os respetivos mosteiros: Santa Clarana cidade alta e So Francisco na cidade baixa, cidade burguesa e mercantil.O Porto uma das raras cidades europeias que conserva ainda as estruturas porturias medievais nas proximidades da Praa da Ribeira , o seu centro de cunhagem da moeda e a bolsa docomrcio do sculo XV a Casa do Inante. Pela sua localizao estratgica, esta zona da cidadeassumiu, at aos dias de hoje, um papel preponderante ao nvel da atividade econmico-mercantil

    do Porto e, at, da regio envolvente. O Palcio da Bolsa (Associao Comercial do Porto), o Mer-cado Ferreira Borges e o edicio dito da Alndega Nova, s portas de Miragaia, bem o atestam.Nos nais da Idade Mdia, a cidade comeou a crescer para alm da cidade alta - cidade episcopal- e da cidade baixa-cidade burguesa e mercantil. O morro que em tempos se chamou do Olival,hoje designado da Vitria, conheceu, a partir do sculo XIV, uma nova dinmica urbana, ruto dacriao da Judiaria Nova, em rua onde se instalaria o Mosteiro de So Bento da Vitria. No sculoXVIII, a Igreja dos Clrigos, com sua casa e torre, homenageando pela sua arte a crist, vai as-sinalar denitivamente a personalidade do lugar e denir a imagem de marca da cidade. umaobra da autoria do arquiteto Nicolau Nasoni, tambm responsvel pelo risco da achada da Igrejada Misericrdia, na rua das Flores, marcada pela habitao nobre e de aparato, eixo de ligao dabaixa portuense com a parte alta da cidade.Ao poder da az rente o poder dos homens, de que a Antiga Cadeia e Tribunal da Relao,voltada ao jardim conhecido como da Cordoaria, um bom exemplo. Nas suas proximidades, oHospital Geral de Santo Antnio assume-se como um ex-librisda cidade, ostentando orgulhosa-mente a sua arquitetura neo-palladiana, num projeto da autoria do arquiteto ingls John Carr.J no corao da cidade, a Estao de So Bento, uma das mais belas e originais do mundo, de-senhada pelo arquiteto portuense Jos Marques da Silva, testemunha o ecletismo que tem vindoa marcar a cidade do Porto, a sua essncia e o seu esprito. Aqui impera a infuncia do estilobeaux-artsde incios do sculo XX. Ultrapassando a Avenida dos Aliados, corao da cidadeeseu centro cvico, cedo chegamos Livraria Lello, do incio do sculo XX, uma das mais belas domundo. Este espao seduz-nos a entrar e a ler.Na margem gaiense, as Caves de Vinho do Porto, na zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia, convi-dam a provar o vinho que adotou o nome da cidade que o armazenou e o comercializou.Muito mais se pode descobrir e apreciar no Centro Histrico do Porto. Mas tambm muito se podever na sua envolvente, onde outros monumentos, galerias e museus azem parte da oerta cul-

    tural multiacetada. Aqui a msica encontrou uma casa Casa da Msica; a arte contemporneaencontrou um espao (ou mltiplos espaos) de acolhimento, de vivncia e de comercializao Museu de Serralves; a gastronomia encontrou um caminho muito prprio, que vai da maispequena tasca de bairro ao restaurante gourmet; a vida noturna assumiu uma personalidademuito prpria; os equipamentos universitrios e culturais so j uma reerncia ao nvel mundial.O Porto convida, de acto, a (sempre) voltar!

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    Mosteiro De santoagostinho Da serraDo PilarDestacando-se pela ormacircular repetida na igreja e noclaustro, este mosteiro, edicadoa partir de 1537, uma das maisnotveis obras da arquiteturaportuense.41 8 19 N 8 36 24 O

    Ponte D. lusConstituda por dois tabuleirosmetlicos sustentados por umgrande arco de erro e cincopilares, oi inaugurada em 1886.Constitui um dos maiores exem-

    plares da arte do ferro que seexpandiu no sc. XIX.30 14 02 N 8 0 20 O

    s Do PortoDe origem romnica, a catedral um bom testemunho das mani-estaes artsticas que, a partirdo sc. XII, oram introduzidas noPorto. Destaca-se o claustro g-tico e a galil barroca. Conservaa urna de S. Pantaleo, padroeiroda cidade.41 8 33 N 8 36 40 O

    Muralha FernanDinaEdicada entre 1336 e1376, envolvia o ncleoundacional da cidade. Foiassim batizada por ter sidoconcluda ao tempo do rei

    D. Fernando (1367-1383).

    igreja Do ConventoDe santa ClaraFundado no sculo XV, o conventode Santa Clara destaca-se pelointerior barroco da sua igreja,revestido a azulejo e a talhadourada.41 8 33 N 8 36 32 O

    igreja De s. FranCisCo na principal igreja gtica exis-tente na cidade que apreciamosum dos mais belos ncleos detalha dourada, barroca e rococ,de Portugal.41 8 27 N 8 36 57 O

    Praa Da ribeira

    Centro da atividade comercial dacidade at ao sculo XIX, a praana rente ribeirinha do rio Douro.41 8 26 N 8 36 46 O

    Casa Do inFante(alFnDega velha)Segundo a tradio, neste com-plexo edicio construdo no sc.XIV para abrigar o armazm daAlndega do Porto, ter nascidoo Inante D. Henrique em 1494. o principal edicio pblico doPorto medieval.41 8 26 N 8 36 52 O

    PalCio Da bolsaSede da Associao Comercialdo Porto, oi construdo a partirde 1842 segundo o projeto doarquiteto Joaquim da Costa Lima,numa linguagem clssica deinspirao neo-palladiana. Desta-ca-se o Salo rabe pela riquezadecorativa dos estuques.41 8 28 N 8 36 55 O

    MerCaDo Ferreira borgesNeste projeto do engenheiro JooCarlos Machado, concludo em1888, arma-se a arquitetura doferro na cidade do Porto.41 8 30 N 8 36 53 O

    alFnDega novaGrandioso edicio, construdoa partir de 1856 sobre umaplataorma articial que substituia antiga praia de Miragaia.41 8 35 N 8 37 16 O

    igreja e MosteiroDe s. bento Da vitriaEdicado no sc. XVII, este mos-teiro da Congregao BeneditinaPortuguesa oi um dos maisimportantes da sua poca e hoje um dos principais espaos deeventos empresariais e culturaisda cidade.41 8 39 N 8 36 56 O

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    livraria lelloInstalada num edicio inaugu-rado em 1906, esta livraria oieleita, pela conceituada editorade viagens Lonely Planet, como a3 melhor do mundo. Salienta-se a achada em arte nova e, nointerior, uma elegante escadaria apar de prousa decorao a imitarmadeira.41 8 48 N 8 36 53 O

    Caves Do vinho Do PortoVisitveis durante todo o ano,as Caves de Vinho do Portosurgem espalhadas pela margemribeirinha de Vila Nova de Gaia.Proporcionam visitadas guiadas,provas de vinho e reeies degastronomia tradicional.

    hosPital geral De santo antnioProjetado por John Carr (1723-1807), arquiteto ingls especiali-zado neste tipo de equipamentos,este edicio introduziu a estticaneo-palladiana na cidade doPorto.41 8 49 N 8 37 05 O

    estao De s. bentoTrazendo o comboio ao centro doPorto desde 7 de novembro de1896, este edicio projetado peloarquiteto Jos Marques da Silva,ostenta um raro conjunto deazulejos historiados da autoria deJorge Colao.41 08 44 N 8 36 38 O

    aveniDa Dos aliaDosSeguindo o projeto do ingls Bar-ry Parker (1867-1947), a Avenidados Aliados o centro cvico dacidade do Porto, ponto de encon-tro dos cidados e de celebraode diversos acontecimentos.41 8 52 N 8 36 39 O

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    igreja, Casa e torreDos ClrigosUma das maiores obras daarquitetura barroca setecentista,edicada por iniciativa da Irman-dade dos Clrigos, a sua traadeve-se ao arquiteto italianoNicolau Nasoni. Destaca-se pelaorma octogonal e cenogrcada igreja-torre, com 75 metros, qual se sobe por escada emespiral de 240 degraus, proporcio-nando uma panormica nicasobre a cidade e o rio.

    41 8 44 N 8 36 50 Oigreja Da MiseriCrDiaConstruda em meados do sc.XVI (dentro de uma linguagemclassicizante), esta igreja recebeu,no sc. XVIII, uma opulentaachada barroca concebida peloitaliano Nicolau Nasoni.41 8 36 N 8 36 52 O

    antiga CaDeia e tribunalDa relaoUm dos mais grandiosos ediciosda arquitetura civil do Porto, dasegunda metade do sc. XVIII,acolhe hoje o Centro Portugusde Fotograa.41 8 40 N 8 36 56 O

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    Zona De CourosJunto do rio do mesmo nome,encontramos um conjunto debricas que testemunham oincremento industrial do primitivoarrabalde, onde habitavam sapa-teiros e curtidores de peles.41 26 22 N 8 17 38 O

    PalCio e Centro CulturalDe vila FlorInaugurado em 2005, atual-mente um espao cultural dereerncia, dedicado a exposiesde arte e atividades de criaocontempornea. Situa-se numostentoso palcio de meados

    do sc. XVIII, numa magncaimplantao dominando a urbe.41 26 14 N 8 17 42 O

    igreja De nossa senhora DaConsolao e santos PassosErguida a partir de meados dosc. XVIII, este cone da cidadede Guimares surge de ormanica na extremidade do Campoda Feira.41 26 27 N 8 17 22 O

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    16 Monte e Parque Da PenhaEm tempos designado por Montede Santa Catarina, este lugarsagrado assume-se, desde osc. XIX, como local de recreio eromaria, semelhana de outrossanturios portugueses.41 25 54 N 8 16 11 O

    santurio Da PenhaSituado no alto do Monte da Pe-nha, rea densamente arborizadacom espcies notveis e exticassobre a cidade de Guimares, um ancestral local de devoopopular. O projeto do Santurio do arquiteto portuense Jos

    Marques da Silva (1869-1947).41 25 54 N 8 16 11 O

    Mosteiro De santa MarinhaDa CostaHoje convertido em Pousada, estemosteiro situado a meia encostado Monte da Penha ter sidoundado em 1154 pela rainha D.Maalda, mulher de D. AonsoHenriques. Aqui se conjugam deorma harmoniosa a herana his-trica com a arquitetura modernado arquiteto Fernando Tvora.41 26 35 N 8 16 36 O

    Citnia De briteirosRunas arqueolgicas de umimportante povoado primitivo, deorigem pr-romana, pertencenteao tipo dos castros do noroesteda Pennsula Ibrica.41 31 40 N 8 18 58 O

    so torCatoSituada a 5 km de Guimares, namargem esquerda do rio Selho, uma vila predominantementerural e detentora de um ricopatrimnio natural, cultural e deuma beleza paisagstica nica naregio.41 28 54 N 8 15 30 O

    igreja De santa CristinaDe serZeDeloConjunto monumental medievaldatado de nais do sc. XIII,incios do sc. XIV.41 24 9 N 8 22 4 O

    terMas Das CalDasDas taiPasNas nascentes sulurosas destastermas de origem romana, asguas medicinais brotam a umatemperatura de 32.41 29 16 N 8 20 33 O

    CentroHistricodeGuimares

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    Do Douro ao Ca, onde em tributo o homem inscreveu linhas da signicncia h cerca de 20.000anos, este um territrio vibrante, rico em ciclos de perene recomeo. Ao longo de milharesde anos, o Douro consubstancia-se na apropriao da terra esboroada pelo suor de legies dehomens, num sincretismo cultural multissecular que deixou marcas indelveis ainda hoje pre-sentes nas variaes nicas que azem deste territrio um todo singular.Contudo, neste longo espao temporal, uma cultura armou-se em relao s demais trans-ormando todo o espao regional: a vinha. No apereioamento constante desta cultura e nagesto cuidadosa dos elementos naturais para a adaptao da mesma a condies to adversas,o homem duriense cristalizou a terra magra e austera em nctar generoso: o vinho do Porto! ele o seu produto mais articial e, simultaneamente, o mais proundamente humano.Demarcado h duzentos e cinquenta anos, o Douro uma das regies com maior unidade depaisagem do pas. Segundo o gegrao Orlando Ribeiro, No Douro, em encostas que at a sdavam mato bravio, comeou, no sculo XVII, a levantar-se a escadaria de geios ou socalcosdestinados a suster a terra, em parte criada com a rocha moda, lodos do rio e cabazadas deestrume a mais vasta e imponente obra humana no territrio portugus.Este espao regional repartido por treze concelhos, embora distinto nos seus atributos, tem novinho o seu undamento. Urge por isso partir descoberta deste Douro, das aldeias vinhateirasque souberam preservar razes e tradies, entregando-as em renovo ao presente, dos stiosmais emblemticos associados sua origem, s maniestaes artsticas de dierentes pocasque consolidam o gnio criativo com razes milenares. Esta uma paisagem de excelncia quevive do silncio, partilhando laos to antigos que nos azem querer car.

    Paisagem Cultural do Alto Douro VinhateiroStios Arqueolgicos no Vale do Rio Ca O Douro um territrio que se este-nde, infete e enruga, num corredor pleno de gradientes geogrcos somando estru-tura e complexidade. O rio uma linha que unica geograas prximas e distantes eonde se respira um ambiente verdadeiramente telrico, conorme atestam os vest-gios dispersos desde tempos pr-histricos e as intemporais histrias de devoo.

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    s De laMegoCom origens no sc. XIII, , hoje, umsumptuoso edicio de caractersticasgticas e barrocas. No interior, des-tacam-se as pinturas das abbadasda autoria de Nicolau Nasoni.

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    1 2 3 4Museu De laMegoImportante reerncia artstica epatrimonial, caracteriza-se pelo seuecletismo, com um rico esplio demobilirio, tapearias, pintura, es-cultura, ourivesaria e paramentaria,

    maioritariamente do sc. XVIII.41 05 50 N 7 48 22O

    santurio De nossa senhoraDos reMDios De laMegoUm dos mais representativosespaos da religiosidade popularduriense, destaca-se pelo seumonumental escadrio do sc. XVIII,

    ormando um dos mais representati-vos conjuntos do barroco, atribudo aNicolau Nasoni.41 05 30 N 7 48 59 O

    barCosAldeia vinhateira com estruturamedieval, onde sobressaem solarese casas nobres setecentistas e vriashabitaes de cariz vernacular.41 07 21 N 7 36 03 O

    AltoDouroVinhateiroeValedoCa

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    trevesSede de concelho at meados dosc. XIX, esta aldeia vinhateiradistingue-se pela exuberncia dosseus brases, que nobilitam as casassolarengas dispersas pela aldeia.41 04 55 N 7 26 08 O

    uCanhaAldeia vinhateira de estrutura medie-val, onde se destaca uma das raraspontes orticadas, testemunho daorganizao senhorial medieva (sc.XII), baseada na cobrana da passagemna antiga via ligando as margens dorio Varosa e porta de entrada para ocouto do Mosteiro de Salzedas.

    41 02 53 N 7 44 48 OsalZeDasAldeia vinhateira onde se destacamo antigo burgo medieval e o Mostei-ro de Santa Maria de Salzedas, comorigem no sc. XIII, um dos maioresnos tempos da Ordem de Cister.41 03 16 N 7 43 29 O

    ProvesenDeAldeia vinhateira e antiga sede deconcelho, uma das mais belas epreservadas povoaes durienses,onde se destaca um conjunto deedicaes notveis, em particularno perodo posterior demarcaoda regio vitcola, no sc. XVIII.41 13 03 N 7 34 00 O

    FavaiosAldeia vinhateira em ntimacomunho com a paisagem, aquise podem conhecer outras ormasde explorao para alm do vinhodo Porto, como o caso do amosomoscatel, que dever ser acompa-nhado de outros produtos locais, emharmonia com a terra, como o trigodos quatro cantos.41 15 55 N 7 29 51 O

    igreja De so PeDroDas guias, tabuaoUma das mais singulares igrejasromnicas portuguesas (sc. XII), a suaoriginalidade liga-se implantao

    entre ragas abruptas sobre o rio T-vora, num local que apenas a vocaoeremtica poderia justicar na procurada asctica solido do silncio.41 04 32 N 7 30 49 O

    Centro histriCo De so jooDa PesqueiraConjunto arquitetnico de nais dosc. XVIII, constitudo pela igrejada Misericrdia, Torre do Relgio eArcada, desenvolveu-se segundo umeixo com exemplares de arquiteturareligiosa, civil e militar, assumindo-se como o seu centro cvico.41 08 52 N 7 24 15 O

    santurio De so salvaDorDo MunDo, s. joo Da PesqueiraSobranceiro ao temido Cacho da Va-leira, num ponto atravessado por umesporo grantico, daqui se contemplaa vastido do vale duriense e o ances-tral encaixe do rio na montanha.41 09 04 N 7 22 12 O

    Freixo De nuMoPovoao com origens remotas, doseu rico patrimnio destaca-se oCircuito arqueolgico de Freixo deNumo, com vestgios do Paleoltico poca Moderna, e o Stio arque-olgico do Castelo Velho, exemplonotvel da ancestral monumentali-dade da regio.41 4 0 N 7 13 0 O

    gravuras Do Parque arqueolgiCoDo vale Do Ca | Museu Do CaA maior descoberta arqueolgicada Europa nas ltimas dezenas deanos, aqui se encontra um conjuntoexcecional de gravuras de cariz

    naturalista, em ncleos paleolticosdispersos pelas margens do vale doCa, cujo entendimento poder seraproundado com a visita ao Museu.41 4 47 N 7 6 47 O

    Mosteiro De so joo De tarouCaUm dos mais antigos e importantesmosteiros cistercienses em Portugal(sc. XII), implantado no Vale doVarosa, conserva ainda diversoselementos romnicos.40 59 40 N 7 44 48 O

    Museu Do DouroO primeiro museu de territrio emPortugal, sediado no Peso da Rgua,permite um maior entendimento dapaisagem duriense e do territrioem que se enquadra, seu patrimnio

    material e imaterial.41 09 41 N 7 47 23 O

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    Casa De MateusMandada construir na primeirametade do sc. XVIII nas imediaesde Vila Real, com projeto atribudoa Nicolau Nasoni, constitui-se comouma reerncia da arquitetura barro-ca civil em Portugal.41 17 51 N 7 42 49 O

    Castelo e antiga vila aMuralhaDa,CarraZeDa De ansiesCom uma histria milenar, conservanumerosos vestgios dos dierentesperodos de ocupao, das origensremotas at ao seu abandono emmeados do sc. XVIII.41 12 08 N 7 18 25 O

    igreja MatriZ De torreDe MonCorvoEdicada em meados do sc. XVI,a Igreja de Nossa Senhora daAssuno um dos mais imponentesedicios religiosos do Douro Supe-rior, de caractersticas renascentis-tas, em cujo interior se destaca umretbulo setecentista e um conjuntode pinturas murais notveis.41 10 26 N 7 03 08 O

    PinhoVila no centro nevrlgico do Dourovinhateiro, surge como entrepostona rota do vinho do Porto, destacan-do-se a estao erroviria de inciodo sculo XX e os seus painis deazulejos com representaes de pai-sagens e cenas do espao regional.41 11 19 N 7 32 38 O

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    aeroportoAEROPORTO FRANCISCO S CARNEIRO PORTO 18 KMAEROPORTO FRANCISCO S CARNEIRO GUIMARES 53 KMAEROPORTO FRANCISCO S CARNEIRO VILA REAL (DOURO VINHATEIRO) 99 KMAEROPORTO FRANCISCO S CARNEIRO FOZ CA 247 KM

    estradasA PARTIR DE LISBOA:

    LISBOA PORTO: A1LISBOA PORTO GUIMARES: A1-A3-A7LISBOA-PORTO-VILA REAL(DOURO VINHATEIRO): A1-IP4LISBOA FOZ CA:A1-A23-IP2

    A PARTIR DO PORTO:PORTO - GUIMARES: A3-A7PORTO - VILA REAL(DOURO VINHATEIRO): IP4PORTO - FOZ-CA:A1-A25 (AVEIRO-VILAR FORMOSO) - IP2

    A PARTIR DE MADRID:MADRID GUIMARES PORTO: A6-A52-A24-A7-A3MADRID GUIMARES: A6-A52-A24-A7MADRID VILA REAL (DOURO VINHATEIRO): A6-A52-A24MADRID VILAR FORMOSO - FOZ-CA: A6-A51-A50-N501-A62 (VILAR FORMOSO)-N332-N222

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