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PATROCINADORES - CAPEF · 2017-11-24 · Tomaz de Aquino e Silva Filho – Vice-Presidente (até 31/10/2011) João Francisco Freitas Peixoto José Rubens Dutra Mota Izabel Christina

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PATROCINADORESBanco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB)Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (Camed)Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (Capef )

CONSELHO DELIBERATIVOMaria Lúcia Costa Teles – Presidenta José Andrade Costa – Vice-Presidente Fernando Passos Aílton Carvalho dos SantosMiguel Nóbrega Neto (até 31/10/2011)Raimundo Lourival de Lima (até 31/10/2011)José Nílton Fernandes (desde 01/11/2011) Paulo Eduardo Andrade Patrício (desde 01/11/2011)

CONSELHO FISCALTarcílio Batista de Mesquita – Presidente (até 31/10/2011)Tomaz de Aquino e Silva Filho – Vice-Presidente (até 31/10/2011)João Francisco Freitas Peixoto José Rubens Dutra MotaIzabel Christina de Carvalho Colares Maia – Presidente (desde 01/11/2011) Ricardo Vaz Bezerra – Vice-Presidente (desde 01/11/2011)

DIRETORIA EXECUTIVAFrancisco José Araújo Bezerra – Diretor-PresidenteJosé Jurandir Bastos Mesquita – Diretor de Administração e Investimentos (até 31/07/2011)Rômulo Pereira Amaro – Diretor de Previdência (até 31/07/2011)Fernando Barros de Lima – Diretor de Administração e Investimentos (desde 01/08/2011)José Danilo Araújo do Nascimento – Diretor de Previdência (desde 01/08/2011)

OUVIDORIAZilana Melo Ribeiro

CANAIS DE COMUNICAÇÃORELACIONAMENTO COM PARTICIPANTESTelefone: 0800 9705775Fax: (85) 4008-5710E-mail: [email protected]ço: Av. Santos Dumont, 771 Centro – Fortaleza–CEPortal: www.capef.com.br

OUVIDORIAE-mail: [email protected]

EXPEDIENTEGerência de Desenvolvimento InstitucionalDiagramação e Projeto Grá!co: Jorge CarvalhoRevisão: Edmílson Nascimento da Silva

Tiragem: 4.700 exemplaresImpresso em papel recicladoPreservar o meio ambiente é cuidar do futuro!

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Sumário

Mensagem da Diretoria

Capef: 44 anos construindo o seu futuro

LINHA DO TEMPO: Retrospectiva 2011

Aperfeiçoamento da Gestão

Gestão do plano previdenciário

Previdência em Números

Gestão dos Investimentos

Comparação com o segmento de Previdência

Investimentos do Plano BD

Investimentos do Plano CV I

Investimentos do Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

Pareceres

Sumários da política de Investimentos

7

9

13

19

25

31

35

43

47

51

55

59

69

97

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Mensagem da DiretoriaPrezado Participante,

Em meio à grave crise econômica que atinge principalmente os países desenvolvidos, 2011 foi um ano difícil também para todos os setores produtivos do Brasil, re"etindo na desaceleração da economia, sobretudo no mercado de ações.

Alta volatilidade, pressão in"acionária e quedas expressivas na bolsa de valores durante a maior parte do ano, foram fatores que comprometeram os resultados das metas atuariais de todas as entidades fechadas de previdência complementar.

Dos dois planos administrados pela Capef, o Plano de Benefícios De!nidos (Plano BD) foi uma exceção, fruto da qualidade conservadora de suas aplicações, o que é comum em planos maduros; da efetividade do ALM; e da e!ciência na seleção dos ativos, no tocante a risco e retorno. Com esse per!l de gestão, o Plano BD alcançou em 2011 uma rentabilidade de 12,972%, que corresponde a 104% da meta atuarial (INPC + 6% a.a = 12,445%), possibilitando o reajuste dos benefícios pela integralidade da variação do INPC, ou seja, 6,08%.

Já o Plano de Contribuição Variável I (Plano CV I), ainda em seu estágio inicial de capitalização, que possibilita, portanto, a assunção de maior nível de risco na busca de rentabilidades mais elevadas, não conseguiu atingir a sua meta atuarial. Em 2011 foi alcançada uma rentabilidade de 8,362%, inferior, portanto, à meta atuarial de 12,361% (IPCA + 5,5% a.a), performance impactada face à instabilidade econômica mundial ora vivenciada, algo que certamente será recuperado em anos futuros.

Ainda com relação ao Plano CV I, no primeiro trimestre do ano, foi realizada grande campanha de divulgação e venda, denominada “Plano CV I na estrada”, o que possibilitou o esclarecimento de dúvidas individuais, por meio de visitas a aproximadamente 90 cidades que concentravam grande quantidade de funcionários sem cobertura previdenciária, esforço esse compensado pelas novas 537 adesões.

2011 foi também um ano de mudanças e renovação para a Capef, já que tivemos eleição para os membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal e alteração parcial na composição da Diretoria. Com o término dos mandatos dos diretores de Administração e Investimentos e de Previdência, o Conselho Deliberativo da entidade nomeou os participantes Fernando Barros de Lima e José Danilo Araújo do Nascimento para ocupação dos respectivos cargos.

Outra mudança foi a alteração do estatuto da entidade, aprovando a nomeação, via eleição direta, para o cargo de Ouvidor por participantes ativos e assistidos. Essa prática aumenta a governança das entidades, garantindo uma efetiva participação dos associados na gestão dos seus planos de benefícios.

Neste Relatório, você tem a oportunidade de conhecer as ações realizadas e os resultados obtidos segregados por plano previdenciário.

Que venham os próximos desa!os; estamos preparados para superá-los!

Faça uma proveitosa leitura!

Francisco José Araújo Bezerra, José Danilo Araújo do Nascimento e Fernando Barros de Lima

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Capef:44 anos construindo o seu futuro

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A sua CaixaCom 44 anos de experiência no mercado de previdência complementar, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (Capef ) administra atualmente dois planos de benefícios – Plano BD e Plano CV I –, proporcionando cobertura previdenciária e, consequentemente, estabilidade !nanceira para seus participantes ativos e assistidos.

Na posição de dezembro de 2011, a Capef ocupa a 31ª colocação entre as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), segundo ranking dos investimentos da Revista Fundos de Pensão, da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Organograma

CONSELHO FISCAL

CONSELHO DELIBERATIVO

AUDITORIA OUVIDORIA

PRESIDÊNCIA

TESOURARIA

DIRETORIA DE PREVIDÊNCIA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E INVESTIMENTOS

ASSESSORIA DEESTUDOS ATUARIAIS

GERÊNCIA DEPREVIDÊNCIA

OPERAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS

MOBILIÁRIOS

INVESTIMENTOS MOBILIÁRIOS

GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ADMINISTRAÇÃODE PESSOAL

RELACIONAMENTOCOM PARTICIPANTES

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

SUPORTE TECNOLÓGICO

GERÊNCIA ADMINISTRATIVA

E FINANCEIRA

CONTROLADORIA

ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL E

LOGÍSTICA

GERÊNCIA DE INV. IMOBILIÁRIOS E

OP. COM PARTICIPANTES

JURÍDICO ADMINISTRATIVO

JURÍDICO CONTENCIOSO

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

COMUNICAÇÃO E MARKETING

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

Quantitativo de Participantes

Plano BDCategoria Quantidade %Ativos 2.331 34,3Aposentados 3.432 50,5Dependentes de Pensão 1.037 15,2TOTAL 6.800 100,0Bene!ciários inscritos 6.935 –Posição: Dez/2011

Plano CV ICategoria QuantidadeNovos Funcionários 2.623Participantes do Plano BD (capefados) 480Ex-Participantes do Plano BD (descapefados) 148TOTAL 3.251

Posição: Dez/2011

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12 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Evolução dos Investimentos

Patrimônio Plano BDem R$ bilhões

RentabilidadePlano BDOs investimentos do Plano BD alcançaram em 2011 uma rentabilidade de 12,972%, obtendo retorno de 0,53 ponto percentual acima da meta atuarial (INPC + 6% a.a = 12,445%).

Plano CV IO Plano CV I obteve uma rentabilidade de 8,36% no ano 2011, enquanto a meta, representada pelo IPCA+5,5% a.a., foi de 12,36%. O retorno no ano foi afetado pela parcela alocada em renda variável. Em 2011 o mercado de ações brasileiro, representado pelo Ibovespa, fechou com queda de 18,11%.

Plano CV Iem R$ milhões

2,50

2,45

2,40

2,35

2,30

2,25

2,20

2,15

2,10

2,35 2,362,38

2,39 2,40 2,40 2,402,41 2,42

2,442,45

2,48

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

65,00

55,00

45,00

35,00

25,00

15,00

5,00

22,7623,78

27,3930,70

34,1537,54

40,7844,07

47,0351,25

58,53

63,76

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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LINHA DO TEMPORetrospectiva 2011

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14 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Dia do Aposentado

Comemoração ao Dia do Aposentado em Fortaleza-CE

“A celebração ao dia do aposentado é uma homenagem a todas as pessoas que emprestaram a sua criatividade, a sua força de trabalho e a sua inteligência para a construção dos destinos do nosso país”, segundo a!rmou Fran Bezerra, presidente da Capef, no discurso de abertura do tradicional evento do dia do aposentado, realizado pela Capef, no dia 25 de janeiro, em Fortaleza.

Na data festiva, os presentes foram brindados com um show do cover do cantor Roberto Carlos interpretando as canções mais famosas do Rei da Jovem Guarda.

Com a parceria do BNB Clube de Fortaleza e da Associação dos Funcionários Aposentados do BNB (AABNB), foram sorteados brindes e, ainda, realizadas atividades especiais para as mulheres, incluindo um estande de maquiagem e distribuição de rosas durante a apresentação musical.

Os temas acima serão abordados de forma detalhada nas edições de outubro, novembro e dezembro deste

informativo com o objetivo de oferecer os subsídios necessários à tomada de decisão dos participantes.

Fique atento para as próximas edições do Giro Capef e aproveite, ao máximo, as vantagens

de participar do Plano CV I.

Notícias sobre a sua Caixa de PrevidênciaCAPEF

No ato da inscrição ao Plano CVI, foi fa-cultada a possibilidade de contratação do tempo de serviço passado prestado no Patrocinador com data retroativa a janeiro de 2000, desde que não tenha havido con-tribuição para o Plano BD.

Tendo em vista o limite de 4,5% da taxa de contribuição extraordinária, referente à contratação do tempo de serviço passado, foi disponibilizado no site da Entidade um simulador que apresentava a data de apo-sentadoria ideal para que o Participante tivesse a possibilidade de adquirir integral-mente o seu tempo de serviço passado.

A opção de alteração da data de aposen-tadoria para a contratação integral do tempo de serviço passado é facultada ao Participante na ocasião da revisão do custeio anual.

A data de aposentadoria programada pode ser revista anualmente, podendo ser al-terada para a data desejada, após a quitação ou pagamento parcial do tempo passado.

Prazo: Mês de dezembro.

Contratação Integral do Tempo de serviço

passadoAnualmente, a Capef realiza a revisão do plano de custeio com o objetivo de ade-quar a taxa de contribuição individual à meta de benefício intencionada (meta previdenciária), considerando-se even-tual alteração salarial do Participante e o saldo da sua poupança previdenciária.

Nesta ocasião, é facultada ao Participante a opção de alteração da data de aposen-tadoria programada e do percentual de redução da contribuição, que pode variar de 0% a 25%, sendo ajustada também, na mesma proporção, a correspondente contribuição do Patrocinador.

Prazo: Mês de dezembro.

As contribuições referentes à contratação do tempo de serviço passado são cobra-das mensalmente até a data da aposenta-doria programada, podendo o seu paga-mento ser antecipado através da quitação à vista ou compra de pacotes de meses, de acordo com a disponibilidade orçamen-tária de cada Participante.

Com essa antecipação, o Participante pode maximizar seu ganho ! scal, respeitado o limite de 12% dos rendimentos tributáveis, além de ter a possibilidade de integralizar o tempo de serviço passado em um prazo menor. Neste caso, a poupança previden-ciária acumulará também os respectivos aportes da Patrocinadora, que deverá seguir a mesma opção do Participante.

Prazo: Até o dia 23 de dezembro.

Antecipação do Pagamento do Tempo

de serviço passado

Revisão do custeio

Lançamento de novo informativo: Giro CapefSintonizada com as novas mídias, e empenhada em manter uma comunicação de excelência com os participantes, em maio de 2011, a Capef idealizou um novo formato de comunicação digital, denominado Giro Capef.

No informativo, os participantes com endereços eletrônicos cadastrados na base de dados da Capef receberão notícias atualizadas sobre os principais acontecimentos da entidade, resultados dos investimentos e matérias exclusivas do Programa de Educação Financeira e Previdenciária.

Com o lançamento desse novo veículo de comunicação, a Capef demonstra o interesse em investir em meios mais adequados ao per!l dos participantes conectados à internet e que preferem textos mais dinâmicos.

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Programa de Educação PrevidenciáriaVisando despertar a atenção dos participantes para a importância da educação previdenciária, além de estimulá-los de forma mais efetiva, por meio do conhecimento, na gestão dos seus planos de benefícios, a Capef elaborou e submeteu à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) o seu Programa de Educação Previdenciária.

O Programa dará continuidade às ações educativas que a Capef já desenvolve, agora de forma mais eficaz, e ficará sob a supervisão da Previc. As ações do programa serão executadas nos próximos anos, com revisão anual do seu plano de ação, e consistem em ampliar e reformular os meios de comunicação da Capef para atender melhor às necessidades dos participantes, capacitar todo o corpo funcional, incluindo gestores e conselheiros, além de ofertar cursos sobre temáticas como previdência, finanças e planos de benefícios.

Seminário de Investimentos

18a Edição do Seminário de Investimentos da Capef.

O Seminário de Investimentos realizado pela Capef tem sido uma das mais importantes características do modelo de governança adotado pela entidade.

No evento, que já se encontra em sua 18ª edição, os participantes têm a oportunidade de conhecer os cenários econômicos atuais e as projeções dos especialistas !nanceiros, bem como de discutir os caminhos da Capef para o ano seguinte.

Nos dias 8 e 9 de dezembro de 2011, participantes, dirigentes, conselheiros e pro!ssionais da Capef, membros de entidades representativas e pro!ssionais de renomadas instituições !nanceiras reuniram-se no auditório do BNB, em Fortaleza, para de!nir e propor a política que norteará os caminhos dos investimentos dos planos BD e CV I.

As palestras do evento foram ministradas por pro!ssionais da Capef e pelas seguintes empresas/especialistas:Rio Bravo Investimentos – Gustavo FrancoBlack Rock – Diego MoraSul América Investimentos – Fernando TendoliniCB Richard Ellis – Luís GonzagaItaú – Unibanco – Fernanda LatariMembro da Cejuprev – Roberto Messina

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16 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Relacionamento com Participantes: mais de 40.000 demandas atendidas

Equipe de Relacionamento com Participantes

A área Relacionamento com Participantes, por meio de sua equipe de dez pro!ssionais especialmente treinados, procura prestar um atendimento de excelência, observando as normas da entidade e prezando pelo bem-estar dos participantes.

Durante o ano 2011, foram implementadas importantes melhorias na área, destacando-se:reestruturação do sistema de registro dos atendimentos; de!nição dos principais processos de trabalho; eimplantação de cadastro de prazos das solicitações, automatizando o acompanhamento das demandas. ##

Além disso, a equipe participou de eventos e treinamentos voltados para o aperfeiçoamento dos serviços ofertados:2º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão, promovido pela Abrapp;2º Simpósio de Direito Previdenciário Público e Privado;estande para divulgação do Plano CV I no Encontro de Administradores do Banco do Nordeste;campanha de divulgação do Plano CV I nos estados do Nordeste; ecurso de Oratória – a arte de falar em público.

Durante o ano 2011, a área atendeu a 40.998 demandas. Dentre os assuntos abordados, destacam-se: informações sobre Plano CV I, recadastramento, empréstimos, site, jornal e concursos, folha de pagamento, Capef e imposto de renda.

Ouvidoria A cada ano que passa, mais a Ouvidoria vem sendo demandada pelos participantes. Esse crescimento pode ser observado através dos 949 atendimentos realizados em 2011, signi!cando um incremento de 216,17% com relação à quantidade de atendimentos ocorridos em 2010. Em parte, esse crescimento pode ser justi!cado pela campanha de divulgação do Plano CV I e pela quantidade de novos participantes.

Implantada em 2008, a Ouvidoria vem passando por um processo de consolidação neste ano, por meio de sua inserção no estatuto da Capef, com previsão de eleição direta para Ouvidor no próximo mandato.

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A Ouvidoria atua como representante dos participantes, procurando identi!car, por meio dos atendimentos realizados, oportunidades de melhoria dos planos de benefícios, dos processos internos e dos canais de atendimento, além do estreitamento do relacionamento com os participantes.

Dentre as propostas de melhoria implementadas, destaca-se o aperfeiçoamento da política de empréstimos a participantes mediante redução de juros e simpli!cação do processo de contratação por meio da implementação do contrato único do EAP, sugerido por vários participantes.

Além de participar das campanhas de divulgação do Plano CVI, em 2011 a Ouvidoria promoveu sete encontros estaduais com os aposentados e ativos do BNB, com a presença da diretoria da Capef e parceria das entidades representativas, sindicatos, Camed e BNB, conforme discriminado no quadro a seguir.

Encontros Estaduais de 2011

Cidade MêsSobral - CE e Parnaíba - PI FevereiroTeresina - PI MarçoRecife - PE JunhoMaceió - AL SetembroCampina Grande - PB e João Pessoa - PB Novembro

Capef participa de Pesquisa de Satisfação realizada em parceria com a AbrappEm maio de 2011, participantes ativos e assistidos de 62 entidades participaram de uma pesquisa de satisfação realizada pela empresa Towers Watson em parceria com a Abrapp/Sindapp com o objetivo de conhecer a percepção dos participantes ativos e assistidos sobre as EFPCs e os planos previdenciários.

Em consonância com a sua política de transparência e comunicação com os participantes, a Capef integrou esse grupo de fundos de pensão pesquisados. Ao todo, participaram da pesquisa 1.446 pessoas vinculadas à Capef, sendo 503 participantes assistidos (aposentados e pensionistas) e 942 participantes ativos.

O resultado apresentado pela Capef guarda semelhança com os das demais entidades, revelando que a satisfação geral dos participantes ativos !cou em torno de 71%, enquanto a dos participantes assistidos !cou em torno de 76%. Como recomendações de melhorias, a Abrapp propôs à Capef a implementação de medidas voltadas para o aperfeiçoamento de seus canais de atendimento e relacionamento, como forma de estimular as duas categorias de participantes a se aproximar mais da administração e dos acontecimentos do seu fundo de pensão.

Campina Grande - PB A ouvidora da Capef, Zilana Ribeiro conduz a apresentação em Maceió-AL

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Aperfeiçoamentoda Gestão

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20 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Novos DiretoresDevido ao término do mandato da Diretoria Executiva da Capef, e atendendo às exigências do seu Estatuto, o Conselho Deliberativo nomeou José Danilo Araújo do Nascimento para o cargo de Diretor de Previdência, e Fernando Barros de Lima para o cargo de Diretor de Administração e Investimentos. Os dois novos diretores deram início a seus mandatos no dia 1º de agosto de 2011.

Certificação dos DirigentesComo forma de diferenciar as habilidades e conhecimentos dos pro!ssionais encarregados de gerir os fundos de pensão, a Capef patrocina a certi!cação de seus conselheiros eleitos e demais dirigentes.

Atualmente, as certificações junto ao Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS) e à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) conferem respaldo aos profissionais.

A certificação do ICSS foi desenvolvida como instrumento de autorregulação do sistema, promovendo o alcance dos objetivos profissionais, num processo de reconhecimento da qualificação e valorização dos talentos.

Enquanto isso, a Certi!cação Pro!ssional Anbima (CPA 20) é conferida pela principal entidade certi!cadora de pro!ssionais do mercado !nanceiro brasileiro.

Atualmente, a quase totalidade dos membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e da Ouvidoria possui uma das duas certi!cações apresentadas, enquanto os demais se encontram em processo de certi!cação. Isso revela o compromisso dos dirigentes com suas quali!cações e resultados apresentados pela entidade.

Aprovadas alterações no estatuto da CapefCom a !nalidade de aperfeiçoar os processos da Capef, conferindo mais governança e legitimidade aos mandatos de gestão, em setembro de 2011, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou algumas mudanças no estatuto da entidade, destacando-se:

a) a institucionalização da !gura do Ouvidor, sem cunho diretivo, a ser escolhido pelos participantes ativos e assistidos, por meio de eleição direta; e

b) o elastecimento do mandato de um dos dois diretores por dois anos, com vistas a promover o descasamento dos respectivos mandatos.

Rômulo Amaro, Jurandir Mesquita, Jurandir Santiago, Fran Bezerra, Danilo Araújo e Fernando Barros

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Eleição para o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal

Novos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Capef

Também em 2011, foi realizada eleição para de!nir a nova formação do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da Capef, em conformidade com as disposições das Leis Complementares nº 108 e 109, ambas de 29/05/2001 e do estatuto da entidade.

Naquela ocasião, os participantes ativos e assistidos tiveram a oportunidade de escolher três membros para o Conselho Deliberativo e dois para o Conselho Fiscal, e respectivos suplentes, para representá-los durante os próximos quatro anos. Conheça os novos membros dos dois conselhos:

Conselho DeliberativoTitular SuplenteJosé Nílton Fernandes Antônio Jereissati AryAílton Carvalho dos Santos Cibele Maria Gaspar FernandesPaulo Eduardo Andrade Patrício José Carlos de Oliveira Júnior

Conselho FiscalTitular SuplenteIzabel Cristina de C. Colares Maia Sandra Elaine Andrade MaiaRicardo Vaz Bezerra Felipe Fialho Neto

Assessoria Jurídica é segregada para aperfeiçoar suas demandas estratégicasApós a absorção de todas as demandas judiciais em 2010, no início de 2011 a Assessoria Jurídica da Capef foi segregada em Administrativo e Contencioso, a !m de aprimorar as suas atividades e dar um tratamento mais adequado às demandas estratégicas. As novas áreas !cam responsáveis, respectivamente, pelas demandas administrativas e pelos processos de natureza contenciosa.

Consolidada a mudança, essa nova estrutura apresentou bons resultados ao longo do ano, como o aumento da qualidade da defesa judicial da entidade e a sensível melhora na apuração das possíveis contingências que os processos poderão acarretar, além de promover a busca pela celebração de acordos judiciais.

Em 2011, a Capef desembolsou R$ 593.672,81, referentes às despesas com pessoal e encargos, treinamentos, honorários advocatícios e todos os custos referentes à Assessoria Jurídica.

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22 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Controles Internos e GovernançaEm 2011, a Capef concluiu o projeto Mapeamento e Modelagem de Processos, que teve como principal objetivo mapear e documentar todas as rotinas de trabalho, para ampliar a segurança e a e!ciência operacional. Com maior nível de conscientização dos processos de negócio da entidade, em 2012 o enfoque será no redesenho dos processos que suportam o negócio, a !m de otimizar os custos operacionais e agregar valor para os participantes.

Com relação aos riscos e controles internos da entidade, desde a implantação da Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, em 2008, já foram identificados e mitigados mais de 300 riscos operacionais internos.

Alinhada aos princípios e boas práticas da governança corporativa, a Capef submeteu-se à !scalização direta de três órgãos durante o ano 2011: a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o Banco do Nordeste, seu patrocinador fundador, e a HLB Audilink Auditores & Consultores. Nas três oportunidades, a área de Auditoria Interna trabalhou junto com as demais áreas, para o repasse das informações solicitadas e o correto atendimento das recomendações recebidas.

Capacitação e DesempenhoO desenvolvimento de competências alinhadas ao negócio e ao modelo de gestão da entidade é encarado como um dos fatores primordiais para o alcance dos objetivos estratégicos. Dessa forma, a entidade procura investir na formação e aperfeiçoamento dos conhecimentos de seus funcionários, promovendo não apenas a ampliação do conhecimento técnico, mas também o fortalecimento do conhecimento do negócio.

Os gráficos abaixo apresentam os investimentos realizados em treinamento no ano 2011, discriminando por categoria de colaborador as respectivas proporções de carga horária ministrada e montante desembolsado.

Carga horária Investimento

Gestor27%

AssistenteTécnico

14%

0,76%

Terceirizado2%

Dirigentes e Conselheiros

12%

Analista Técnico42%

Analista TécnicoEspecializado3%

Gestor25%

Dirigentes e Conselheiros

36%

Analista TécnicoEspecializado6%

Analista Técnico25%

AssistenteTécnico7%

Terceirizado1%

IGP-M

98,22%INPC

1,02%IGP-DI

Renda Fixa

Renda Variável

Carteira Imobiliária

Operações com Participantes

83,75%

5,37%

7,07% 3,81%

Gestor27%

AssistenteTécnico

14%

0,76%

Terceirizado2%

Dirigentes e Conselheiros

12%

Analista Técnico42%

Analista TécnicoEspecializado3%

Gestor25%

Dirigentes e Conselheiros

36%

Analista TécnicoEspecializado6%

Analista Técnico25%

AssistenteTécnico7%

Terceirizado1%

IGP-M

98,22%INPC

1,02%IGP-DI

Renda Fixa

Renda Variável

Carteira Imobiliária

Operações com Participantes

83,75%

5,37%

7,07% 3,81%

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Escolaridades e Per!s dos FuncionáriosComo retorno da política de capacitação e remuneração estratégica da Capef, observa-se uma notável melhora nos níveis de escolaridade de seus funcionários em 2011, comparativamente aos resultados do ano anterior. Em 2011, cresceu a quantidade de colaboradores pós-graduados.

Nível Médio: 12 Nível Superior: 21 Especialização MBA: 19 Mestrado: 5 Total: 57

Total de empregados no !nal de 2011 57Nº de admissões em 2011 10Nº de estagiários 7Nº de empregados com idades acima de 45 anos 8Nº de mulheres 31Proporção de cargos de che!a ocupados por mulheres 38,5 %Proporção de empregados universitários 12%Proporção de empregados graduados 37%Proporção de empregados pós-graduados 42%

Com vistas à avaliação dos resultados desse investimento, em 2011 foram desenvolvidos e implementados, na área de Recursos Humanos, programas voltados para avaliação de desempenho e participação nos resultados.

Avaliação de DesempenhoNo ano 2011, a Avaliação de Desempenho foi aplicada junto ao corpo de funcionários da Capef. De modo objetivo e sistematizado, essa ferramenta possibilita a mensuração do resultado de cada funcionário e como este desempenha seu papel dentro da entidade.

A implantação do modelo em 2010 e sua replicação em 2011 resultaram numa melhora do desempenho dos colaboradores, com elevação da média de 8,4 em 2010 para 8,7 em 2011. Esse resultado re"ete os esforços da entidade com vistas ao desenvolvimento das competências de seus pro!ssionais.

Participação nos ResultadosDe forma a adotar uma política de retenção de talentos, com remuneração estratégica capaz de motivar os funcionários, em 2011 a Capef implantou o Programa de Participação nos Resultados. O programa baseia-se no alcance de resultados corporativos, setoriais e individuais, mediante acompanhamento de indicadores previamente de!nidos entre gestores e a Diretoria Executiva.

As metas de 2011 estavam pautadas nos objetivos estratégicos, de!nidos pela entidade em 2010, quando da implantação do Planejamento Estratégico.

Ao longo do ano 2011, foram realizadas reuniões de acompanhamento dos resultados, revelando o compromisso das equipes com relação ao alcance de objetivos coletivos capazes de trazer resultados positivos para toda a entidade.

Sistemas Tecnológicos e Projetos em AndamentoCom o objetivo de modernizar os sistemas, assegurando a performance, o acesso, a segurança e a integridade das informações, os sistemas tecnológicos e de infraestrutura da Capef estão em permanente atualização e aperfeiçoamento.

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O quadro abaixo reúne os principais sistemas e projetos em andamento, com indicação de seus respectivos objetivos e fases de implantação.

Sistema/Projeto Objetivo Fase/Status

Sistema de Previdência (Siprev)

Administrar os planos previdenciários administrados pela entidade, suportando as operações de cadastro, recebimento e capitalização das contribuições, concessão e pagamento de benefícios

Concluído

Sistema de Gestão Atuarial (Siga) Realizar simulações e cálculos atuariais relativos aos planos previdenciários administrados pela entidade

Início das especi!cações

Desenvolvimento do novo site da entidade Tornar esse canal de comunicação mais atraente, interativo, ágil e e!caz no acesso às informações

Fase !nal de implantação

Política de Segurança da Informação

Conscientizar e orientar os funcionários, clientes e parceiros para o uso seguro da informação e dos ativos da entidade, por meio# de um conjunto de diretrizes, normas e procedimentos

Em implantação

Aquisição de novas estações de trabalho Atualizar o parque tecnológico Concluído

Certi!cado digital para a área restrita do siteCriptografar e proteger as informações transmitidas via internet, garantindo uma conexão segura entre o participante e o site da entidade Concluído

Aquisição da ferramenta System Center, de gerência de ambientes de TI

Aperfeiçoar os processos internos da# entidade, mediante controle e monitoramento de todos os componentes de TI Concluído

Aquisição da nova central telefônica Voip

Substituir o PABX analógico pelo digital, de maneira a possibilitar a interligação de !liais, utilização de diversas operadoras de telefonia, criação de ferramentas de controle de custos, gravação de ligações, gerenciamento de ramais e serviço de voice mail

Concluído

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Gestãodo plano previdenciário

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Além da administração das operações do Plano BD, com a implementação de ações como recadastramento, atividade já prevista no Regulamento, avaliação da aderência das tábuas biométricas e reajuste de contribuições e benefícios, as áreas de Previdência e Atuária também desempenharam importantes papéis na consolidação das novas rotinas do Plano CV I.

A seguir, são apresentadas as principais ações previdenciárias ocorridas em cada um dos dois planos de benefícios.

Plano BDRecadastramentoEm maio de 2011 teve início o recadastramento do Plano BD para atualização dos dados dos participantes ativos e assistidos.

Mais do que uma obrigação legal, o recadastramento representa uma medida de segurança !nanceira e atuarial do plano de benefícios.

Para ampliar o número de recadastrados, a Capef promoveu campanhas de conscientização, com publicações impressas e eletrônicas, correspondências, malas diretas personalizadas e sorteio de brindes.

Em dezembro de 2011, um levantamento realizado pela Gerência de Previdência revelou que 75,7% dos participantes realizaram o recadastramento, sendo 93% dos aposentados, 81% dos pensionistas e 53% dos participantes ativos.

Diante da importância da atualização cadastral, a Capef continuará adotando as providências cabíveis para estimular os participantes não recadastrados a atualizar seus cadastros, sempre reforçando a importância da proteção do patrimônio para evitar o pagamento dos benefícios indevidos.

Sorteio de prêmios do Recadastramento

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Mudança de tábua biométricaAs tábuas biométricas são dados estatísticos que possibilitam avaliar o comportamento de grupos especí!cos de pessoas no que tange a mortalidade, sobrevivência e invalidez, utilizadas no cálculo das obrigações dos planos previdenciários.

A legislação determina que as tábuas biométricas utilizadas para a projeção da longevidade dos participantes ativos e assistidos no plano de benefícios seja “sempre aquela mais adequada à respectiva massa”.

Nesse contexto, e visando atender às determinações da legislação vigente, além de recomendação da auditoria da Previc, no !nal de 2011 a Capef, juntamente com sua consultoria atuarial, realizou um estudo comparativo das diversas tábuas biométricas existentes no mercado, a !m de buscar um per!l mais adequado para o grupo de participantes do Plano BD.

Como resultado do estudo, foram sugeridas mudanças nas tábuas biométricas do Plano BD, aprovadas pelo Conselho Deliberativo, conforme quadro a seguir.

Evento Biométrico Tábua Antiga Tábua SugeridaMortalidade geral AT – 2000 homem RP – 2000 Unissex – Suavizada em 5%Entrada em invalidez Experiência da Capef – fraca Álvaro Vindas – agravada em 10%Mortalidade de inválidos IAPC – fraca Winklevoss

Essa mudança elevou as obrigações em R$ 2,6 milhões, gerando um impacto residual de 0,11% nas provisões matemáticas do Plano BD.

Reversão dos créditos das OFNDs ocasiona pequeno reajuste de contribuiçãoEm 1987, o governo federal exigiu que os fundos de pensão ligados às empresas estatais adquirissem em suas carteiras de investimentos cotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento, também conhecidas como Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFND).

Na década de 1990, devido aos vários planos econômicos, ocorreram mudanças na regra de atualização desse ativo, que provocaram perdas signi!cativas para os fundos de pensão detentores desses títulos, inclusive para a Capef.

Representando essas entidades, a Abrapp ingressou com uma ação judicial contra o Fundo Nacional de Desenvolvimento, onde foi reconhecido o direito de utilização do IPC para atualização desses títulos.

Levando em conta que referida decisão transitou em julgado, em 2010 a Abrapp enviou parecer aos 92 fundos de pensão ganhadores da ação com a fundamentação da contabilização dos créditos decorrentes dessa ação judicial.

Após adotar as cautelas pertinentes, a Capef contabilizou cerca de R$ 53 milhões como crédito a ser recebido no futuro, o que gerou receitas adicionais que contribuíram para a redução do percentual de contribuição dos participantes assistidos do Plano BD, de 23% para 21,25%, no ano 2011.

Entretanto, de forma inesperada, tendo em vista tratar-se de ação transitada em julgado, inclusive com a União provisionando o valor da causa, ao !nal de 2011 a Previc determinou aos fundos de pensão a reversão da contabilização desse crédito ainda naquele exercício.

No sentido de reverter referida determinação ou mitigar os prejuízos decorrentes dessa decisão, a Capef administrativamente, inclusive, por meio da Abrapp e com o apoio da Associacão Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar) e das entidades representativas dos seus participantes, adotou todas as medidas administrativas cabíveis, junto à Previc, sem contudo lograr êxito em seu objetivo.

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Como consequência da reversão da contabilização desse crédito, a Capef, ainda que mantenha seu entendimento que a contabilização a crédito realizada em 2010 foi correta, viu-se obrigada a aumentar, a partir de janeiro de 2012, o percentual de contribuição dos participantes assistidos do Plano BD, de 21,25% para 21,5%, a !m de preservar o equilíbrio atuarial do plano de benefícios.

Plano CV I

Entre janeiro e março de 2011, mais de 14 mil quilômetros foram percorridos por pro!ssionais da Capef, com o objetivo de oferecer atendimento personalizado e esclarecer as dúvidas relacionadas ao Plano CV I nas cidades da região Nordeste e do interior de Minas Gerais.

A iniciativa fez parte da campanha “Plano CV I na Estrada”, que tinha por objetivo conscientizar os funcionários do BNB quanto à importância da previdência privada no planejamento da aposentadoria, possibilitando o entendimento das vantagens e benefícios do novo plano previdenciário, que tem a contrapartida do BNB. Como parte dessa campanha, a Capef disponibilizou um estande de atendimento na Praça Jáder Colares, no Centro Administrativo Presidente Getúlio Vargas, para realizar simulações e fazer a inscrição de interessados.

Diante da importância do tema e da exiguidade de prazos, a Capef concentrou esforços para ampliar o número de funcionários do BNB com cobertura previdenciária, obtendo 537 novas adesões.

Dentre as ações contempladas pela campanha, destacam-se: envio de enquete para não participantes, visando ao melhor planejamento do roteiro de viagens;envio de mala direta com a situação previdenciária / extrato de benefícios de cada funcionário, informando a data da visita;visita a todas as unidades e agências do BNB com mais de cinco funcionários não participantes com direito a contratação do tempo de serviço passado;montagem de estande no Centro Administrativo Presidente Getúlio Vargas para atendimento durante o período das visitas nas unidades da direção geral;

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distribuição do jornal Acontece a todos os participantes ativos durante o período de fomento à adesão; ea!xação de banners da campanha em locais estratégicos.

Como parte da campanha “Plano CV I na Estrada”, foram implementadas diversas ações para ampliar a quantidade de funcionários do BNB com cobertura previdenciária. Dentre elas, destaca-se a prorrogação do prazo para contratação do tempo de serviço passado e para inscrição dos participantes não contribuintes do Plano BD, com o objetivo de assegurar aos funcionários do BNB nova oportunidade de recuperar até dez anos de contribuição ao plano de previdência complementar ou garantir duas rendas previdenciárias adicionais ao INSS, como é o caso dos participantes do Plano BD, contando com a grande vantagem da contrapartida do patrocinador.

Como resultado dessas ações, em 2011 o Plano CV I obteve um incremento de 20% de novas adesões, totalizando a importância de R$ 460.184,46, em portabilidade, instituto legal que permite a transferência de recursos acumulados em outros planos de previdência, com a vantagem da isenção da taxa administrativa durante toda a fase ativa do participante.

Para os já participantes do Plano CV I, a Capef enviou malas diretas orientando sobre a possibilidade de incremento do benefício mediante maximização do ganho !scal. Ou seja, a possibilidade de efetuar aporte adicional a título de contribuição facultativa ou antecipação do pagamento do seu tempo de serviço passado, utilizando eventual diferença existente entre o total de contribuições pagas ao plano em 2011 e o limite de dedução de contribuições à previdência complementar na Declaração de Ajustes Anual do Imposto de Renda em 2012, de!nido em 12% da renda tributável. Além das citadas vantagens para o participante, a ação possibilitou a arrecadação de R$ 1,37 milhão correspondente à#antecipação de tempo de serviço passado e R$ 81,27 mil de contribuição facultativa.

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Previdênciaem Números

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Plano BDDistribuição Quantitativa de Participantes e Bene!ciários

Participantes Ativos 2.331BNB 2.284Camed 36Capef 11Participantes Assistidos e Bene!ciários 4.469Aposentados 3.432## Tempo de Contribuição 2.854### Invalidez 214### Idade 8### Antecipada 148### Postergada 208Dependentes de Pensão 1.037TOTAL 6.800

Com relação aos per!s dos benefícios de aposentadoria concedidos pela Capef, destaca-se que a grande maioria dos participantes (83,2%) aposentou-se por tempo de contribuição, 6,2% se aposentaram por invalidez, 6,1% tiveram a aposentadoria postergada, 4,31% tiveram a aposentadoria antecipada e apenas 0,2% se aposentou por idade.

Dos 2.331 participantes ativos, 1.480 (63,5%) pertencem ao sexo masculino, dos quais mais da metade (746) com idades entre 45 e 54 anos. Das 851 mulheres, mais da metade (470) também pertence àquela faixa etária.

Participantes AtivosFaixa Etária (anos) Feminino Masculino Total35 a 44 79 108 18745 a 54 470 746 1.21655 a 64 302 608 910Acima de 64 0 18 18TOTAL 851 1.480 2.331

Dos 3.432 aposentados, 2.565 (73,6%) pertencem ao sexo masculino, dos quais mais da metade (1.399) com idades entre 55 e 64 anos. Das 905 mulheres, também mais da metade, pertence à citada faixa etária.

AposentadosFaixa Etária (anos) Feminino Masculino Total35 a 44 3 37 4045 a 54 91 559 65055 a 64 618 1.399 2.01765 a 74 125 501 62675 a 84 60 0 60Acima de 84 8 31 39TOTAL 905 2.527 3.432

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Dos 1.037 dependentes de pensão, 932 (89,9%) pertencem ao sexo feminino, encontrando-se mais da metade desse segmento com idades entre 55 e 74 anos.

Dependentes de PensãoFaixa Etária (anos) Feminino Masculino TotalAté 24 43 56 9925 a 34 2 3 535 a 44 24 8 3245 a 54 86 7 9355 a 64 233 17 25065 a 74 292 11 30375 a 84 199 3 202Acima de 84 53 0 53TOTAL 932 105 1.037

Em 2011, foram pagos R$ 230,96 milhões em benefícios de aposentadoria, distribuídos entre 45.041 pagamentos, com valor médio de R$ 5.127,77. Em benefícios de pensão, foram pagos R$ 23,92 milhões, distribuídos em 11.390 pagamentos, com valor médio de R$ 2.100,64.

Benefício Quantidade Valor Total (R$) Valor Médio (R$)Suplementação de Aposentadoria 45.041 230.960.026,63 5.127,77Suplementação de Pensão 11.390 23.926.291,39 2.100,64Total 56.431 254.886.318,02 4.516,77

Plano CV I

Categoria QuantidadeNovos Funcionários 2.623Participantes do Plano BD 480Ex-participantes do Plano BD 148Total 3.251Posição: Dezembro/2011

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Gestão dosInvestimentos

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Cenário econômicoInternacionalO ano 2011 foi marcado pela intensi!cação dos chamados riscos soberanos dos países da Zona do Euro e dos Estados Unidos da América (EUA). Originada em nações com pouca representatividade econômica, como Grécia e Irlanda, a crise atingiu economias mais relevantes, como Itália, Espanha e Portugal. O maior temor dos agentes econômicos é de que os sustentáculos da economia europeia, como Alemanha e França, sejam atingidos mais fortemente.

Outro destaque ocorrido em 2011 foi a perda do rating AAA dos EUA. Em agosto, a Standard & Poor´s rebaixou o rating dos EUA para AA+ pela primeira vez na história. A agência de classificação de risco alertou ainda que poderia rebaixar mais o crédito do país, se não forem adotadas medidas para reduzir o seu endividamento. Nessa ocasião os mercados ensaiaram uma onda de desconfiança, o que levou a uma forte queda dos pregões das principais bolsas do mundo.

Tanto as autoridades dos EUA quanto as europeias, estas últimas mais tardiamente, agiram na tentativa de minimizar os problemas de endividamento. Os governos anunciaram pesados ajustes !scais em seus orçamentos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) socorreu países em di!culdades, como Grécia e Portugal, e disponibilizou recursos para nações como Espanha e Itália, também com graves problemas !scais. Já os bancos centrais, tanto dos EUA como da Europa, irrigaram o mercado injetando nas respectivas economias grandes volumes de recursos, via compras de títulos e redução de taxas de juros.

NacionalNo contexto interno, houve nos últimos anos uma signi!cativa evolução nos fundamentos macroeconômicos, no dinamismo da demanda doméstica, na ampliação do mercado consumidor e na ampliação da classe média. Esse cenário dará ao Brasil condições de apresentar um desempenho melhor do que a performance das economias desenvolvidas nos próximos anos. Ou seja, o País tem hoje a opção de escolher a melhor forma de proteger sua economia dos efeitos dessa crise econômica !nanceira global.

O Brasil, no entanto, não passará ileso sobre a crise global, será impactado em proporções menores. O país, além de possuir munições para enfrentar a turbulência externa (margens para manobras na política !scal, espaço para afrouxar a política monetária e elevados patamares das reservas internacionais e dos compulsórios bancários), tem um mercado interno sólido e nossa dependência do setor externa ainda é baixa quando comparada com os demais países.

Percebendo o impacto que a atual crise poderia trazer para o país, o governo antecipou uma série de medidas (no âmbito de políticas fiscal e monetária) no sentido de minimizar seus efeitos na economia brasileira.

Com relação a atividade, o que deve continuar impulsionando nossa economia em 2012 será o mercado interno, influenciado pela estabilização macroeconomia, redução da taxa de desemprego e aumento da renda. Projeta-se que a demanda doméstica tenha um crescimento de aproximadamente 5,6% em 2012, enquanto, o setor externo contribuirá de forma negativa para o PIB no próximo ano, aproximadamente 0,6%, segundo projeções oficiais do Ministério da Fazenda. As estimativas por parte do governo para o crescimento da atividade econômica no ano de 2012 é de que o PIB fique entre 4% e 5%.

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Plano BDRentabilidadeApesar da instabilidade da economia, em 2011 o Plano BD alcançou rentabilidade de 12,972%, superando a meta atuarial (INPC+6% a.a. equivalente a 12,445%) em 0,53 ponto percentual. Dentre os segmentos de aplicação, o grande destaque coube à carteira imobiliária, com performance positiva de 31,776%, seguida pelas carteiras de Operações com Participantes e Renda Fixa, com rentabilidades de 13,928% e 13,809%, respectivamente.

Para manter a liquidez e a rentabilidade necessárias à maturidade do Plano BD, a Capef adota uma postura conservadora na aplicação dos recursos. No !nal de 2011, os investimentos encontravam-se assim distribuídos:

Distribuição dos Investimentos Valor (R$ mil)Proporção em relação ao Total dos Investimentos

Renda Fixa (BNB FIF Empresarial) 1.962.205,55 79,0%Renda Variável 133.276,97 5,4%Fundo Multimercado 117.638,05 4,7%Imóveis 175.477,47 7,1%Operações com Participantes 94.573,61 3,8%

Operações com ParticipantesO segmento Operações com Participantes, no qual estão alocados 3,70% dos recursos do Plano BD, compreende empréstimos assistenciais e !nanciamentos imobiliários. Durante o exercício, o segmento alcançou rentabilidade de 13,928%, superando, portanto, a meta atuarial de 12,445%.

EmpréstimosEm 2011, a Capef realizou 1.227 liberações, registrando-se, no !nal do exercício, 6.646 contratos ativos, totalizando saldo de R$ 88.744,51 mil, líquido de provisões por inadimplência. No que se refere à composição dos saldos devedores por tipo de indexador, a carteira de empréstimos !cou distribuída de acordo com o grá!co abaixo:

Distribuição por índice !nanceiro

Gestor27%

AssistenteTécnico

14%

0,76%

Terceirizado2%

Dirigentes e Conselheiros

12%

Analista Técnico42%

Analista TécnicoEspecializado3%

Gestor25%

Dirigentes e Conselheiros

36%

Analista TécnicoEspecializado6%

Analista Técnico25%

AssistenteTécnico7%

Terceirizado1%

IGP-M

98,22%INPC

1,02%IGP-DI

Renda Fixa

Renda Variável

Carteira Imobiliária

Operações com Participantes

83,75%

5,37%

7,07% 3,81%

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Para garantia dos empréstimos concedidos, a Capef mantém o fundo garantidor de empréstimo uni!cado, com o objetivo de assegurar a quitação de dívidas nos casos de falecimento, com adesão obrigatória e custeio pelos próprios mutuários. Ao !nal de 2011, o fundo registrava saldo superavitário de R$ 2.236,32 mil.

O segmento de empréstimos proporcionou rentabilidade de 15,135%, superando a meta atuarial de 12,445%, em que pesem os efeitos da prática de provisão contábil por inadimplência, na forma da legislação aplicável, que acarretou despesa da ordem de R$ 182,20 mil no período.

Financiamentos ImobiliáriosA linha de !nanciamento imobiliário encontra-se desativada desde 1991, remanescendo 79 contratos ativos, no valor total de R$ 5.829,10 mil, líquido de provisões ao !nal de 2011, todos eles cobertos por apólice de seguro prestamista. Desde 2003, a Capef vem implementando sua política de reestruturação, com signi!cativa ampliação das possibilidades de regularização dos !nanciamentos imobiliários, detentores de crônico problema de ampliação do saldo devedor, em decorrência de reajustes pelo regime de equivalência salarial. As opções mantidas em 2011 contemplam:

programa de deságios (à vista ou mediante re!nanciamento);dação em pagamento; equitação ou recontratação com base no valor de mercado e no resultado do "uxo de caixa atribuível a cada contrato, pela ótica da Capef.

Investimentos ImobiliáriosA rentabilidade da carteira de imóveis, calculada em 31,77% a.a., superou em 1,55 vez a meta atuarial de 12,44% a.a. Esse resultado é atribuído principalmente aos eventos de reavaliação positiva dos imóveis, das receitas dos contratos de aluguéis em decorrência das novas locações !rmadas, e do resultado das negociações de locações ativas baseadas em preços de mercado. O índice geral da vacância fechou o ano 2011 em 6,30%. Nesse indicador estão consideradas basicamente as unidades desocupadas do Centro Empresarial Apolônio Sales, em Recife, que representa 68,88% dessa vacância. Vale destacar que a vacância reduziu em exatos 59,74% com relação ao mês de janeiro/2011, quando a mesma havia iniciado o ano 2011 em 15,65%.

A carteira de imóveis do Plano BD, administrada pela Capef, experimentou ainda modi!cações patrimoniais positivas, decorrentes de reformas e reavaliações positivas de ativos, resultando em uma valorização de R$ 32.536 mil para o segmento de edi!cações.

O ano foi marcado pelo aumento nas receitas de aluguéis contratados, que passaram de R$ 1.220 mil, em dezembro/2010, para R$ 1.431 mil, em dezembro/2011, gerando um incremento de R$ 211 mil no ano; e pelo aumento do patrimônio de imóveis, que passou de R$ 146.322 mil, em dezembro de 2010, para R$ 175.477 mil em dezembro de 2011. O incremento deveu-se, principalmente, às reavaliações positivas dos imóveis.

Demonstrativo de investimentos do Plano BD A crise vivenciada pelas economias desenvolvidas ao longo de 2011 impactou fortemente os mercados de riscos globais. No Brasil não foi diferente. A bolsa paulista, que iniciou o ano na casa dos 69 mil pontos, chegou alcançar, no pior momento, o patamar de 48 mil pontos em agosto/2011, fechando o ano na casa dos 56 mil pontos. Se considerarmos a cotação de fechamento do Ibovespa, o mercado de renda variável doméstico encerrou o ano com uma queda de 18,109%.

Influenciado, basicamente, pela performance dos segmentos Imóveis e Renda Fixa, o resultado alcançado em 2011, de 12,972%, superou a meta atuarial de 12,445% (INPC + 6% a.a.). No final do

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40 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

ano, o total dos investimentos alcançou o montante de R$ 2,48 bilhões. O quadro abaixo apresenta o desempenho dos investimentos nos últimos cinco anos, evidenciando a superação da meta atuarial ao longo dos exercícios analisados, exceto 2008.

Rentabilidade dos investimentos nos últimos 5 anos (%) Item 2011 2010 2009 2008 2007Rentabilidade Nominal 12,97 18,12 17,21 6,17 21,34INPC 6,08 6,41 4,11 6,48 5,16Rentabilidade Real 6,50 11,00 12,58 -0,29 15,39Resultado acima/abaixo da taxa de juros atuarial de 6% 0,50 5,00 6,58 -6,29 9,39

Considerando os últimos cinco anos, a rentabilidade média real anual equivalente !cou em 8,894%, calculada pela média geométrica dos retornos anuais, superando em 2,894 pontos percentuais a taxa de juros atuarial, de 6% ao ano.

Renda FixaAo !nal de 2011, o segmento Renda Fixa apresentou rentabilidade de 13,809%, superando a meta atuarial em 1,364 ponto percentual. Na carteira de Renda Fixa estão alocados 83,75% dos recursos do Plano BD. O Fundo de Investimento Renda Fixa Previdenciário Exclusivo encerrou o ano com a seguinte composição: 93,73% em títulos atrelados ao IPCA (NTNB e DPGE); 0,96% em títulos indexados pelo INPC (DPGE); 5,06% em títulos corrigidos pela Selic (taxa básica de juros do Banco Central); e 0,25% em FIDC, quotas de fundos e outros. A parcela de Renda Fixa permaneceu alocada em fundo de investimento exclusivo, administrado pelo BNB, em gestão compartilhada com a Capef.

Renda VariávelEm 2011, o mercado de ações brasileiro foi afetado pela crise que assolou as economias desenvolvidas. O Ibovespa encerrou 2011 com uma desvalorização de 18,109%, enquanto o IBRX50 desvalorizou-se 14,065%. A carteira de ações, que representava 5,37% do total dos investimentos da Capef no !nal de 2011, obteve uma performance negativa de 14,963% no ano. A gestão do Fundo de Investimentos em Ações, alocado no BNB, é compartilhada com a Capef.

No final de 2011, a Capef teve como gestores externos as instituições financeiras Itaú, SulAmérica e Schroders.

FI MultimercadoEm 2011, a gestão própria do Fundo de Investimento em Multimercado teve como meta superar o INPC + 7%, sempre respeitando os limites determinados na política de investimentos e as regras da Resolução nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional. A gestão própria de parte dos recursos do Plano BD é realizada atualmente por um fundo de investimentos em multimercados, cujas atividades tiveram início em 7 de fevereiro de 2006. Na posição de 31/12/2011, o fundo possuía a seguinte composição: 84,09% em ativos de renda !xa e 15,91% em ativos de renda variável. O desempenho do fundo em 2011 foi positivo em 7,765%. A performance do fundo foi impactada negativamente pela parcela de recursos alocada em renda variável, já que o Ibovespa terminou 2011 com uma variação negativa de 18,109%.

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Demonstrativo de investimentos do Plano CV IO Plano CV I iniciou suas operações em 19/05/2010, e conjuga as características de plano de contribuição de!nida com as de plano de benefício de!nido. Adota o regime !nanceiro de capitalização no cálculo atuarial das provisões matemáticas relativas aos benefícios programados e o regime de capitais de cobertura para os demais benefícios ofertados aos seus participantes e bene!ciários.

Em 2011, a Capef passou a diversificar os recursos do Plano CV I. Além da parcela alocada no Fundo de Renda Fixa (Banco do Nordeste FI RF Previdenciário Exclusivo), foi direcionada parte dos investimentos para aplicação em DPGE (Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito) e em Renda Variável.

Em 31/12/2011, o total de investimentos no Plano CV I era de R$ 63.755,18 mil, alocados no segmento de Renda Fixa (85,74%) e no segmento de Renda Variável (14,26%). O plano obteve rentabilidade de 8,362% no ano, enquanto a rentabilidade de seu benchmark (IPCA + 5,5%) no mesmo período foi de 12,361%. A performance do fundo foi impactada negativamente pela parcela de recursos alocada em renda variável, já que o Ibovespa terminou 2011 com uma variação negativa de 18,109%.

Demonstrativo de investimentos do Plano GestorPor força da Resolução nº 28, de 26 de janeiro de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), as EFPCs deveriam adotar uma nova plani!cação contábil a partir de janeiro de 2010. Uma dessas alterações se deu no âmbito administrativo, com a criação do Plano de Gestão Administrativa (PGA).

O PGA é uma entidade contábil que possui balancete próprio, com maior detalhamento das despesas administrativas, responsável pela gestão administrativa cotidiana por meio de regulamento próprio, conferindo-lhe, assim, mais transparência.

Em decorrência das características do PGA, seus recursos estão todos alocados no Fundo de Investimento Renda Fixa Previdenciário Exclusivo. Em 31/12/2011, o PGA acumulava investimento total de R$ 6.758,06.

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Comparação como segmento de Previdência

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44 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Anualmente, a Capef compara os resultados dos investimentos do Plano BD em Renda Fixa, Renda Variável e Investimentos Imobiliários com aqueles registrados por todo o segmento de fundos de pensão do país.

O comparativo é disponibilizado pela Comissão Técnica Nacional Abrapp de Qualidade, por meio do IDG (Indicadores de Desempenho de Gestão).

Con!ra, a seguir, o desempenho dos investimentos do Plano BD, comparando-o com o das EFPCs que participam da pesquisa.

10

5

0

-5

-10

-15

-20

8,01

3,49

menor desvio-padrão média mediana maior

Rentabilidade do Segmento Renda Variável (%)

CAPEF

-‐8,39

-‐19,01

-‐6,98

Amostra: 11 entidades (Capef, Ceres, Economus, Eletros, Fapes, Fibra, Funcef, Petros, Prece, Previ, Valia)

20

15

10

5

0

-5

-10

5,92

15,83

menor desvio-padrão média mediana maior

Rentabilidade do Segmento Renda Fixa (%)

CAPEF

13,81

-‐5,23

11,4

Amostra: 11 entidades (Capef, Ceres, Economus, Eletros, Fapes, Fibra, Funcef, Petros, Prece, Previ, Valia)

No gráfico, verifica-se que o investimento do Plano BD em Renda Fixa alcançou rentabilidade de 13,81%.

Esse resultado deveu-se basicamente ao desempenho dos títulos atrelados a índices de preços que representam 94,69% do Fundo de Investimento Renda Fixa Previdenciário Exclusivo, cujo desempenho !cou acima da média do setor, conforme grá!co.

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www.capef.com.br

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

23,71

88,21

menor desvio-padrão média mediana maior

Rentabilidade do Segmento Imobiliário (%)

Amostra: 11 entidades (Capef, Ceres, Economus, Eletros, Fapes, Fibra, Funcef, Petros, Prece, Previ, Valia)

CAPEF

22,26

4,65

25,39

Em 2011, o mercado de ações brasileiro foi afetado pela crise que assolou as economias desenvolvidas. O Ibovespa encerrou o ano com uma desvalorização de 18,109%, enquanto o IBRX50 desvalorizou-se 14,065%. A carteira de ações global da Capef obteve uma performance negativa correspondente a 15,2% no exercício.

A carteira imobiliária do Plano BD obteve o maior desempenho dentre os segmentos de aplicação, apresentando rentabilidade de 31,776%. O resultado alcançado pela Capef deveu-se, principalmente, a reavaliações de parte dos imóveis integrantes de seu portfólio, à sua política ativa de revisão dos aluguéis e das novas locações acima da meta atuarial, assim como aos resultados de vendas com lucros em 2011.

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Investimentos do Plano BD

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48 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Distribuição por segmento

Segmento

2010 2011 Política de Investimentos (intervalos %)

Dezembro (R$ Mil) % Dezembro

(R$ Mil) %

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 2.386.476,30 - 2.466.671,10 - -

Total Investimentos 2.349.528,51 100,00 2.483.501,37 100,00 -Renda Fixa 1.948.382,19 82,93 2.080.046,14 83,75 68 - 100Renda Variável 158.061,91 6,73 133.276,97 5,37 0 - 12Investimentos Estruturados 117,61 0,01 127,19 0,01 0 - 2Investimentos no Exterior - - - - -Imóveis 146.322,30 6,23 175.477,47 7,07 0 - 8Operações com Participantes 96.644,50 4,11 94.573,61 3,81 0 - 10

Empréstimos 90.450,39 3,85 88.744,51 3,57 -Financiamentos Imobiliários 6.194,11 0,26 5.829,10 0,23 -

Disponível - Caixa 389,79 - 565,04 - - Outros realizáveis (impostos a Compensar e OFND) 53.073,32 - 342,15 - -

Passivo de Investimentos (16.135,41) - (17.249,51) - - Contingência de Investimentos (379,90) - (487,96) - -

Rentabilidade

Segmento

2010 2011Dezembro

(R$ Mil) % Dezembro (R$ Mil) %

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 2.386.476,30 18,12 2.466.671,10 12,97 Total Investimentos 2.349.528,51

- 2.483.501,37 -

Renda Fixa 1.948.382,19 15,00 2.080.046,14 13,81 Renda Variável 158.061,91 8,25 133.276,97 (14,96)Investimentos Estruturados 117,61 - 127,19 -Investimentos no Exterior - - - -Imóveis 146.322,30 35,17 175.477,47 31,78 Operações com Participantes 96.644,50 14,67 94.573,61 13,93

Empréstimos 90.450,39 15,31 88.744,51 15,14 Financiamentos Imobiliários 6.194,11 6,05 5.829,10 (2,09)

Disponível - Caixa - - 565,04 - Outros realizáveis (impostos a Compensar e OFND) 53.073,32 - 342,15 - Passivo de Investimentos - - (17.249,51) - Contingência de Investimentos - - (487,96) - CDI ( Benchmark Renda Fixa ) 9,75 11,60 IBrX ( Benchmark Renda Variável ) # 0,75 # (14,07)Meta Atuarial ( INPC + 6% a.a.) # 12,80 # 12,45

Gestor27%

AssistenteTécnico

14%

0,76%

Terceirizado2%

Dirigentes e Conselheiros

12%

Analista Técnico42%

Analista TécnicoEspecializado3%

Gestor25%

Dirigentes e Conselheiros

36%

Analista TécnicoEspecializado6%

Analista Técnico25%

AssistenteTécnico7%

Terceirizado1%

IGP-M

98,22%INPC

1,02%IGP-DI

Renda Fixa

Renda Variável

Carteira Imobiliária

Operações com Participantes

83,75%

5,37%

7,07% 3,81%

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Gestão terceirizada

GestorValor

(R$ Mil)Gestão

Terceirizada (%)Investimento

Total (%)Banco do Nordeste 2.025.622,83 96,71 81,56 Itaú 18.936,07 0,90 0,76 Schroders 15.892,57 0,76 0,64 SulAmérica 21.401,97 1,02 0,86 BTG Pactual 202,53 0,01 0,01 Bradesco 5.088,18 0,24 0,20 HSBC 7.489,76 0,36 0,30 Total 2.094.633,92 100,00 84,34

Demonstrativo de investimentosTOTAL DOS INVESTIMENTOS DO PLANO BD 2.483.843.526,23AÇÕES 13.629.075,00 PATROCINADOR(ES) 13.629.075,00 À VISTA 13.629.075,00 Valor de Mercado à Vista 13.629.075,00FUNDO DE INVESTIMENTO 2.199.821.219,81 RENDA FIXA 1.962.408.082,25 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA 1.962.408.082,25 QFIF – RF 1.962.205.549,42 QFIF - RF (BTG Pactual Capital Markets FI RF Crédito Privado) 202.532,83 AÇÕES 119.647.890,92 QUOTAS DE FUNDOS DE AÇÕES 63.095.781,55 Banco do Nordeste do Brasil S/A 63.095.781,55 FUNDO APLICADO EM QUOTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO EM RENDA VARIÁVEL 56.552.109,37 Banco do Nordeste do Brasil S/A 56.552.109,37 MULTIMERCADO 117.638.053,77 FUNDO FORTALEZA MULTIMERCADO 117.638.053,77 EMPRESAS EMERGENTES 127.192,87 QUOTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTOS DE EMPRESAS EMERGENTES 127.192,87 QFIEE 137.638,24 (-) Valores Bloqueados p/ Depósito Judicial -10.445,37INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 175.477.470,74 Comerciais 170.251.792,70 Apartamentos Residenciais 163.519,92 Direitos sobre Alienações de Imóveis 3.196.216,94 Outros (Direitos, Garagens, Galpões, etc) 1.865.941,18EMPRÉSTIMOS AOS PARTICIPANTES 94.573.607,94 Empréstimos 88.744.508,15FINANCIAMENTOS AOS PARTICIPANTES 5.829.099,79 Financiamentos Imobiliários 5.829.099,79DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS 83.189,21 Depósitos Judiciais 83.189,21OUTROS REALIZÁVEIS 258.963,53 Impostos a Compensar/Depósitos Judiciais 258.963,53

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50 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Custos com Investimentos incorridos em 2011Consultoria de InvestimentosA Capef não mantém contrato de Consultoria de Investimentos.

CustódiaCusto anual foi de 0,02% sobre a prestação dos serviços de custódia e controladoria.

AuditoriaNão existe contrato especí!co para Auditoria de Gestão dos Investimentos.

Taxas de Administração e Devolução de CorretagemTaxa de Administração do Fundo de Investimento em Renda Fixa: 0,04% a.a.Taxa de Administração do Fundo de Investimento em Renda Variável: 0,2% a 0,5% a.a.A Devolução de Corretagem sobre a tabela da Bovespa correspondeu, em média, a 90%.

Administrador ResponsávelFernando Barros de Lima (Diretor de Administração e Investimentos)E-mail: [email protected]

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Investimentos do Plano CV I

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Distribuição por segmento

Segmento

2010 2011 Política de Investimentos (intervalos %)

Dezembro (R$ Mil) % Dezembro

(R$ Mil) %

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas 63.776,59 - -

Total Investimentos 17.520,49 - 63.755,18 100,00 - Renda Fixa 17.520,49 100,00 54.666,01 85,74 75 - 100Renda Variável - - 9.089,17 14,26 0 - 25Disponível - Caixa - - 23,15 - - Passivo de Investimentos - - (1,74) - -

Rentabilidade

Segmento

2010 2011Dezembro

(R$ Mil) % Dezembro (R$ Mil) %

Total dos Recursos Garantidores das Reservas Técincas 17.520,49 63.776,59 8,36 Total Investimentos 17.520,49 7,32 63.755,18 - Renda Fixa 17.520,49 7,33 54.666,01 14,22 Renda Variável - - 9.089,17 (18,47)Disponível - Caixa - - 23,15 - Passivo de Investimentos - - (1,74) - CDI ( Benchmark Renda Fixa ) - - - 11,60 IBrX ( Benchmark Renda Variável ) - - - (13,94)Meta Atuarial ( IPCA + 5,5% a.a.) - - - 12,36

Gestão Terceirizada

GestorValor

(R$ Mil)Gestão

Terceirizada (%)Investimento

Total (%)Banco do Nordeste 44.904,94 100,00 70,43 Total 44.904,94 - -

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54 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Demonstrativo de investimentos

TOTAL DOS INVESTIMENTOS DO PLANO CVI 63.755.181,36CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 9.761.069,74 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 9.761.069,74 DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL 9.761.069,74 Aplicação em DPGE 9.761.069,74AÇÕES 1.022.460,00COMPANHIAS ABERTAS 1.022.460,00 À VISTA 1.022.460,00 Valor de Mercado à Vista 1.022.460,00FUNDO DE INVESTIMENTO 52.971.651,62 RENDA FIXA 44.904.939,62 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA 44.904.939,62 QFIF – RF 44.904.939,62 ÍNDICE DE MERCADO 8.066.712,00 QUOTAS DE FUNDOS DE ÍNDICE DE MERCADO 8.066.712,00 Valor de Mercado FIM 8.066.712,00

Custos com Investimentos incorridos em 2011

Consultoria de InvestimentosA Capef não mantém contrato de Consultoria de Investimentos.

CustódiaCusto anual foi de 0,02% sobre a prestação dos serviços de custódia e controladoria.

AuditoriaNão existe contrato especí!co para Auditoria de Gestão dos Investimentos.

Taxas de Administração e Devolução de CorretagemTaxa de Administração do Fundo de Investimento em Renda Fixa: 0,04% a.a.A Devolução de Corretagem sobre a tabela da BM&FBovespa correspondeu, em média, a 90%.

Administrador ResponsávelFernando Barros de Lima (Diretor de Administração e Investimentos)E-mail: [email protected]

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Investimentos do Plano de Gestão Admnistrativa (PGA)

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www.capef.com.br

Distribuição por segmento

Segmento

2010 2011 Política de Investimentos (intervalos %)

Dezembro (R$ Mil) % Dezembro

(R$ Mil) %

Total Investimentos 3.067,59 - 6.758,06 - -

Renda Fixa 3.067,59 100,00 6.758,06 100,00 0 - 100

Rentabilidade

Segmento

2010 2011Dezembro

(R$ Mil) % Dezembro (R$ Mil) %

Total Investimentos 3.067,59 3,91 6.758,06 13,77 Renda Fixa 3.067,59 - 6.758,06 13,77

Gestão Terceirizada

GestorValor

(R$ Mil)Gestão

Terceirizada (%)Investimento

Total (%)Banco do Nordeste 6.758,06 100,00 100,00 Total 6.758,06 - -

Demonstrativo de investimentos

Fundo de Investimento 6.758.063,86Renda Fixa 6.758.063,86 Quotas de Fundos de Investimento Renda Fixa 6.758.063,86 QFIF -RF 6.758.063,86Total dos Investimentos do PGA 6.758.063,86

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58 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Custos com Investimentos incorridos em 2011Consultoria de InvestimentosA Capef não mantém contrato de Consultoria de Investimentos.

CustódiaCusto anual foi de 0,02% sobre a prestação dos serviços de custódia e controladoria.

AuditoriaNão existe contrato especí!co para Auditoria de Gestão dos Investimentos.

Taxas de Administração e Devolução de CorretagemTaxa de Administração do Fundo de Investimento em Renda Fixa: 0,04% a.a.

Administrador ResponsávelFernando Barros de Lima (Diretor de Administração e Investimentos)E-mail: [email protected]

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DemonstraçõesContábeis

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60 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

ATIVOExercício

2011

Exercício 2010

Reapresentado

Exercício 2010

Publicado PASSIVOExercício

2011

Exercício 2010

Reapresentado

Exercício 2010

Publicado

DISPONÍVEL 597 410 410 EXIGÍVEL OPERACIONAL 19.319 18.137 18.138 ## # # Gestão Previdencial 1.529 1.398 1.398 ## # # Gestão Administrativa 537 602 603

REALIZÁVEL 2.590.384 2.404.160 2.423.887 Investimentos 17.253 16.137 16.137 # Gestão Previdencial 33.668 31.637 417 # # # ## Gestão Administrativa 2.359 2.087 280 # # # ## Investimentos 2.554.357 2.370.436 2.423.190 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 84.247 95.778 62.668 # Créditos Privados e Depósitos 9.761 0 0 Gestão Previdencial 81.634 93.507 62.288 # Ações 14.652 17.638 17.638 Gestão Administrativa 2.125 1.808 0# Fundos de Investimento 2.259.551 2.109.512 2.109.512 Investimentos 488 463 380 # Investimentos Imobiliários 175.477 146.322 146.322 # # # ## Empréstimos 88.745 90.450 90.450 # # # ## Financiamentos Imobiliários 5.829 6.194 6.194 PATRIMÔNIO SOCIAL 2.495.946 2.299.339 2.352.175 # Depósitos Judiciais/Recursais 83 83 0 Patrimônio de Cobertura do Plano 2.475.375 2.284.865 2.337.736 # Outros Realizáveis 259 237 53.073 Provisões Matemáticas 2.471.730 2.331.344 2.331.425 # # # # Benefícios Concedidos 1.744.002 1.692.431 1.521.549 # # # Benefícios a Conceder 727.728 638.913 809.876 PERMANENTE 8.531 8.684 8.684 # # # ## Imobilizado 5.366 5.691 5.691 # # # #

# Intangível 3.165 2.993 2.993 Equilíbrio Técnico 3.645 (46.479) 6.311

# # # # Resultados Realizados 3.645 (46.479) 6.311 # # # # Superávit Técnico Acumulado 3.645 0 6.311 # # # # (-) Dé!cit Técnico Acumulado 0 (46.479) 0# # # # # # # ## # # # Fundos 20.571 14.474 14.439 # # # # Fundos Previdenciais 3.030 1.049 969 # # # # Fundos Administrativos 14.993 11.428 11.428 # # # # Fundos dos Investimentos 2.548 1.997 2.042

TOTAL DO ATIVO 2.599.512 2.413.254 2.432.981 TOTAL DO PASSIVO 2.599.512 2.413.254 2.432.981

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Balanço Patrimonialem 31 de dezembro de 2011

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DESCRIÇÃO Exercício 2011

Exercício 2010

Reapresentado

Variação (%)

Exercício 2010

Publicado

Variação (%)

1. Ativos 2.531.951 2.393.084 5,80 2.414.618 4,86# Disponível 565 390 44,87 390 44,87# Recebível 47.543 42.846 10,96 11.626 308,94# Investimento 2.483.843 2.349.848 5,70 2.402.601 3,38# Ações 13.629 17.638 -22,73 17.638 -22,73# Fundos de Investimento 2.199.821 2.088.924 5,31 2.088.924 5,31# Investimentos Imobiliários 175.477 146.322 19,93 146.322 19,93# Empréstimos 88.745 90.450 -1,89 90.450 -1,89# Financiamentos Imobiliários 5.829 6.194 -5,89 6.194 -5,89# Depósitos Judiciais/Recursais 83 83 100,00 0 100,00# Outros Realizáveis 259 237 9,28 53.073 -99,51# # # # # #2. Obrigações 100.895 111.501 -9,51 80.199 25,81# Operacional 18.773 17.531 7,08 17.531 7,08# Contingencial 82.122 93.970 -12,61 62.668 31,04! ! ! ! ! "3. Fundos não Previdenciais 16.436 13.206 24,46 13.251 24,04# Fundos Administrativos 13.888 11.209 23,90 11.209 23,90# Fundos dos Investimentos 2.548 1.997 27,59 2.042 24,78! ! ! ! ! "5. Ativo Líquido (1-2-3) 2.414.620 2.268.377 6,45 2.321.168 4,03# Provisões Matemáticas 2.410.975 2.314.856 4,15 2.314.856 4,15# Superávit/Dé!cit Técnico 3.645 (46.479) -107,84 6.311 -42,24

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DESCRIÇÃO Exercício 2011

Exercício 2010

Reapresentado

Variação (%)

Exercício 2010

Publicado

Variação (%)

(+/-) A) Ativo Líquido - início do exercício 2.268.377 2.103.921 7,82 2.103.921 7,82# # # # # ## 1. Adições 412.906 435.619 -5,21 488.410 -15,46

(+) Contribuições 109.972 112.955 -2,64 112.955 -2,64

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 290.992 322.664 -9,82 375.455 -22,50

(+) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 11.942 0 100,00 0 0,00# # # # # ## 2. Destinações (266.663) (271.162) -1,66 (271.162) -1,66

( - ) Benefícios (256.779) (240.982) 6,56 (240.982) 6,56

( - ) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial - (21.101) -100,00 (21.101) -100,00

( - ) Custeio Administrativo (9.884) (9.080) 8,86 (9.080) 8,86# # # # # ## 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 146.243 164.456 -11,07 217.247 -32,68

(+/-) Provisões Matemáticas (96.118) (236.759) -59,40 (236.759) -59,40

(+/-) Fundos Previdenciais 0 12.973 -100,00 12.973 -100,00

(+/-) Superávit/Dé!cit Técnico do Exercício (50.125) 59.330 -184,49 6.539 -866,55

# # # # # ## B) Ativo Líquido - !nal do exercício (A+3) 2.414.620 2.268.377 6,45 2.321.168 4,03# # # # # ## C) Fundos não Previdenciais 16.436 13.206 24,46 13.251 24,03

(+/-) Fundos Administrativos" 13.888 11.209 23,90 11.209 23,90(+/-) Fundos dos Investimentos 2.548 1.997 27,59 2.042 24,76

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DESCRIÇÃO"Exercício

2011

Exercício 2010

Reapresentado

Variação (%)

Exercício 2010

Publicado

Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 2.414.620 2.268.377 6,45 2.321.168 4,03" # # # # "1. Provisões Matemáticas 2.410.975 2.314.856 4,15 2.314.856 4,15# 1.1. Benefícios Concedidos 1.744.002 1.692.431 3,05 1.521.549 14,62# Benefício De!nido 1.744.002 1.692.431 3,05 1.521.549 14,62# 1.2. Benefícios a Conceder 666.973 622.425 7,16 793.307 -15,92# Benefício De!nido 666.973 622.425 7,16 793.307 -15,92# " # " " "2. Equilíbrio Técnico 3.645 (46.479) -107,84 6.311 -42,25" 2.1. Resultados Realizados 3.645 (46.479) -107,84 6.311 -42,25" Superávit Técnico Acumulado 3.645 - 0,00 6.311 -42,25# Reserva de Contingência 3.645 - 0,00 6.311 -42,25" " ( - ) Dé!cit Técnico Acumulado 0 (46.479) -100,00 0 100,00

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DESCRIÇÃO Exercício 2011

Exercício 2010

Reapresentado

Variação (%)

Exercício 2010

Publicado

Variação (%)

1. Ativos 64.897 17.759 265,43 17.759 265,43 Disponível 23 19 18,51 19 18,51 Recebível 1.119 219 410,80 219 410,80 Investimento 63.755 17.520 263,89 17.520 263,89 Crédito Privados e Depósitos 9.761 0 100,00 0 0,00 Ações 1.022 0 100,00 0 0,00 Fundos de Investimento 52.972 17.520 202,34 17.520 202,34# # # # # #2. Obrigações 7 3 164,50 3 164,50# Operacional 7 3 164,50 3 164,50! ! ! ! ! "3. Fundos não Previdenciais 1.106 219 404,86 219 404,86# Fundos Administrativos 1.106 219 404,86 219 404,86! ! ! ! ! "5. Ativo Líquido (1-2-3) 63.784 17.537 263,71 17.537 263,71# Provisões Matemáticas 60.754 16.488 268,47 16.569 266,68# Fundos Previdenciais 3.030 1.049 188,84 969 212,85

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DESCRIÇÃO Exercício 2011

Exercício 2010

Reapresentado

Variação (%)

Exercício 2010

Publicado

Variação (%)

(+/-) A) Ativo Líquido - início do exercício 17.537 0 100,00 0 100 1. Adições 48.845 18.550 163,32 18.550 163,32

(+) Contribuições 45.846 18.077 153,62 18.077 153,62

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 2.999 473 534,56 473 534,56

#

2. Destinações (2.598)

(1.012) 156,63

(1.012) 156,63

( - ) Benefícios (54) 0 100,00 0 100,00

( - ) Custeio Administrativo (2.544)

(1.012) 151,30

(1.012) 151,30

# 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 46.247 17.537 163,71 17.537 163,71

(+/-) Provisões Matemáticas (44.186)

(16.488) 167,99

(16.569) 166,68

(+/-) Fundos Previdenciais (2.061)

(1.049) 96,47

(969) 112,80

# B) Ativo Líquido - !nal do exercício (A+3) 63.784 17.537 263,71 17.537 263,71 # C) Fundos não Previdenciais 1.106 219 404,86 219 404,86

(+/-) Fundos Administrativos 1.106 219 404,86 219 404,86

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DESCRIÇÃO"Exercício

2011

Exercício 2010

Reapresentado

Variação (%)

Exercício 2010

Publicado

Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 60.755 16.488 268,47 16.569 266,68" # # # # "1. Provisões Matemáticas 60.755 16.488 268,47 16.569 266,68 1.2. Benefício a Conceder 60.755 16.488 268,47 16.569 266,68 Contribuição De!nida 60.755 16.488 268,47 16.488 268,47 Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 30.062 8.217 265,85 8.217 265,85 Saldo de contas - parcela participantes 30.693 8.271 271,08 8.271 271,08 Benefício De!nido 0 0 0 81 -100,00# " # " " "2. Equilíbrio Técnico 0 0 0 0 2.1. Resultados Realizados 0 0 0 0 Superávit Técnico Acumulado 0 0 0 0

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Demonstração da Mutação do Patrimônio Social em 31 de dezembro de 2011

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DESCRIÇÃO Exercício 2011

Exercício 2010

ReapresentadoVariação

(%)Exercício

2010 Publicado

Variação (%)

(+/-) A) Patrimônio Social - início do exercício 2.299.338 2.115.294 8,70 2.115.294 8,70" 1. Adições 463.211 455.040 1,80 507.877 -8,79

(+) Contribuições Previdenciais 143.390 120.939 18,56 120.939 18,56

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 293.991 323.136 -9,02 375.927 -21,80

(+) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 11.942 0 100,00 0 -

(+) Receitas Administrativas 12.761 10.099 26,36 10.099 26,36

(+) Resultado Positivo dos Investimentos -Gestão Administrativa 576 345 66,96 345 66,96

(+) Constituição de Fundos de Investimento 551 521 5,76 567 -2,82! 2. Destinações (266.603) (270.996) -1,62 (270.996) -1,62

( - ) Benefícios (256.832) (240.982) 6,58 (240.982) 6,58

( - ) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial 0 (21.101) -100,00 (21.101) -100,00

( - ) Despesas Administrativas (9.454) (8.574) 10,26 (8.574) 10,26

( - ) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (317) (339) -6,49 (339) -6,49

! 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 196.608 184.044 6,83 236.881 -17,00(+/-) Provisões Matemáticas 140.306 253.327 -44,61 253.327 -44,61(+/-) Superávit (Dé!cit) Técnico do Exercício 50.125 (59.330) -184,49 (6.539) -866,55(+/-) Fundos Previdenciais 2.061 (12.005) -117,17 (12.005) -117,17(+/-) Fundos Administrativos 3.565 1.531 132,85 1.531 132,85(+/-) Fundos dos Investimentos 551 521 5,76 567 -2,82

! B) Patrimônio Social - !nal do exercício (A+3) 2.495.946 2.299.338 8,55 2.352.175 6,11

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68 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa em 31 de dezembro de 2011

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DESCRIÇÃO Exercício 2011

Exercício 2010

ReapresentadoVariação

(%)Exercício

2010 Publicado

Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 11.428 9.897 15,47 9.897 15,47" ! ! ! " !1. Custeio da Gestão Administrativa 13.337 10.444 27,70 10.444 27,70! 1.1. Receitas 13.337 10.444 27,70 10.444 27,70# Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 12.428 10.092 23,14 10.092 23,14# Receitas Diretas 16 0 100,00 0 100,00# Resultado Positivo dos Investimentos 576 345 67,00 345 67,00# Outras Receitas 317 7 4.711,65 7 4711,65! ! ! ! " !2. Despesas Administrativas 9.772 8.913 9,64 8.913 9,64! 2.1. Administração Previdencial 4.838 4.267 13,39 4.267 13,39# Pessoal e encargos 3.009 2.620 14,84 2.620 14,84# Treinamentos/congressos e seminários 55 57 -4,20 57 -4,20# Viagens e estadias 52 41 27,34 41 27,34# Serviços de terceiros 498 446 11,65 446 11,65# Despesas gerais 693 646 7,27 646 7,27# Depreciações e amortizações 372 287 29,79 287 29,79# Contingências 159 170 -6,21 170 -6,21! 2.2. Administração dos Investimentos 4.934 4.646 6,19 4.646 6,19# Pessoal e encargos 3.218 2.969 8,39 2.969 8,39# Treinamentos/congressos e seminários 52 50 4,88 50 4,88# Viagens e estadias 67 56 19,15 56 19,15# Serviços de terceiros 471 511 -7,88 511 -7,88# Despesas gerais 595 604 -1,53 604 -1,53# Depreciações e amortizações 372 287 29,79 287 29,79# Contingências 159 170 -6,21 170 -6,21" ! ! ! " !4. Sobra/Insu!ciência da Gestão Administrativa (1-2-3) 3.565 1.531 132,90 1.531 132,90" ! " ! " !5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 3.565 1.531 132,90 1.531 132,90" ! ! ! " !B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 14.993 11.428 31,20 11.428 31,20

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Notas Explicativas

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1. CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (Capef ) é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, multipatrocinada e com multiplano, sem !ns lucrativos, constituída por prazo indeterminado sob a forma de sociedade simples e pessoa jurídica de direito privado, que tem como objetivo principal assegurar benefícios de suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição, por invalidez e por idade aos participantes aposentados pela Previdência Social que sejam funcionários e ex-funcionários dos patrocinadores Banco do Nordeste do Brasil S. A. (BNB), Patrocinador-Fundador; Caixa de Assistência dos Funcionários do BNB (Camed); e a própria Capef, bem como benefícios de suplementação de pensão e pecúlio ordinário aos bene!ciários inscritos pelos participantes para tal !nalidade.

2. PLANOS DE BENEFÍCIOS ADMINISTRADOS A Capef administra 02 (dois) planos previdenciários:

2.1) Plano de Benefício De!nido – Plano BDPlano de Benefício De!nido inscrito sob o nº 19.670.001-74 no CNPB (Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios) da PREVIC, adota o regime !nanceiro de capitalização no cálculo atuarial das provisões matemáticas relativas a todos os benefícios oferecidos aos seus participantes e bene!ciários. O Plano encontra-se fechado ao ingresso de novos participantes desde 26.11.1999. Em 31.12.2011 possuía 2.331 participantes ativos (2.357, em 2010), 3.432 participantes assistidos (3.470, em 2010) e 917 pensionistas (878, em 2010).

2.2) Plano de Contribuição Variável – Plano CV I Plano de Contribuição Variável I inscrito sob o nº 20.100.014-19 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios (CNPB) da PREVIC, iniciou suas operações em 19.05.2010 e conjuga características tanto de plano de contribuição de!nida como de plano de benefício de!nido. Esse plano adota o regime !nanceiro de capitalização no cálculo atuarial das provisões matemáticas relativas aos benefícios programados e o regime de capitais de cobertura para os demais benefícios oferecidos aos seus participantes e bene!ciários. Em 31.12.2011 contam 3.251 participantes ativos (2.706, em 2010).

3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A escrituração contábil é centralizada na sede da Capef e está revestida das formalidades legais, sendo escriturada em livros obrigatórios capazes de assegurar sua exatidão.

As demonstrações contábeis estão apresentadas por plano de benefícios e consolidadas em moeda corrente e foram apresentadas em atendimento às práticas contábeis adotadas no Brasil elaboradas pelos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especi!camente a Resolução CGPC Nº 29 de 31 de agosto de 2009, Instrução SPC Nº 34, de 24 de setembro de 2009, alterada pela Instrução DC/PREVIC Nº 5, de 08 de setembro de 2011, a Resolução CNPC Nº 8, de 31 de outubro de 2011, que revogou a Resolução CGPC Nº 28, de 26 de janeiro de 2009, que esteve vigente até outubro de 2011, Instrução Normativa PREVIC nº 09, de 14 de dezembro de 2010, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade Nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC TE 11, e as práticas contábeis brasileiras. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da plani!cação contábil padrão das EFPC’s re"ete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, administrativa e o "uxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, con!áveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.

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A Entidade elabora mensalmente, e envia trimestralmente à Previc, os balancetes dos planos de benefícios e de gestão administrativa, além de um balancete consolidado.

4. MUDANÇA NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO Objetivando a comparabilidade das demonstrações contábeis e em atendimento às recomendações do item 42 da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Reti!cação de Erros, aprovada pela Resolução CFC nº 1.179, de 24 de julho de 2009, a Entidade reelaborou retrospectivamente as demonstrações de 2010, realizando os ajustes, a saber:

a) os depósitos judiciais/recursais foram reclassi!cados no Ativo – Realizável, como determinou a Instrução DC/PREVIC nº 05, de 08 de setembro de 2011 (Vide Nota 6);

b) o crédito das OFND’s foi desconsiderado em dezembro de 2010, no Plano BD, em cumprimento às determinações do Ofício nº 4630/2011/CGMC/DIACE/PREVIC, de 14 de outubro de 2011 (Vide Nota 6.3.9);

c) o saldo constante na rubrica Benefício De!nido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura foi realocado no Fundo Mutualista para Benefícios de Riscos, no Plano CV I (Vide Nota 10.1.1);

d) os valores das provisões matemáticas, concernentes aos benefícios de pensão e de pecúlio dos atuais assistidos do Plano BD, vinham sendo escriturados na rubrica Benefícios a Conceder e foram realocados para a rubrica Benefícios Concedidos (Vide Nota 10.1.1).

5. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Capef são as seguintes:

5.1) Resultados das OperaçõesAs receitas e despesas são reconhecidas e apropriadas pelo regime de competência, exceto as receitas de dividendos decorrentes de investimentos em ações e as contribuições do Plano de Contribuição Variável I que são registradas pelo regime de caixa conforme consente o item 8.1 do Anexo C – Normas Gerais da Resolução CNPC Nº 8, de 31 de outubro de 2011.

5.2) Composição do Ativo5.2.1) Disponível

Registra as disponibilidades existentes em Caixa e Equivalentes de Caixa, inclusive os cheques emitidos em poder da tesouraria e remessa de numerários para outras praças até a data do balanço.

5.2.2) Ativo Realizável - Gestão PrevidencialNessa gestão registra-se a atividade !m de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar e é destinado ao registro contábil dos planos de benefícios de caráter previdenciário. O grupo de contas contempla, essencialmente, adiantamentos concedidos aos participantes e bene!ciários assistidos, contribuições contratadas de responsabilidade de patrocinadores, participantes ativos e assistidos (aposentados) e bene!ciários assistidos (pensionistas), assim como os depósitos judiciais/recursais relativos às contingências previdenciais.

5.2.3) Ativo Realizável - Gestão AdministrativaEste grupo registra os direitos a receber da Gestão Administrativa referentes a adiantamentos concedidos aos empregados; adiantamentos efetuados a terceiros para serem compensados no pagamento de!nitivo das obrigações, valores a receber de terceiros, assim como os depósitos judiciais/recursais relativos às contingências administrativas.

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5.2.4) Ativo Realizável - InvestimentosEste grupo incorpora as aplicações dos recursos garantidores dos planos previdenciais e os recursos administrativos líquidos em ações, fundos de investimento, investimentos estruturados, imóveis, empréstimos e !nanciamentos imobiliários, em consonância com a Resolução nº 3.792, de 24/09/2009 do Conselho Monetário Nacional – CMN.

5.2.4.1) Ações As ações integrantes dessa conta são avaliadas pelo valor de mercado, com base na cotação de fechamento do último pregão do ano da Bolsa de Valores de São Paulo, conforme Instrução da Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 465 de 20 de fevereiro de 2008 e rati!cado pela Resolução nº 25 de 30 de junho de 2008 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC.

5.2.4.2) Fundos de Investimentos a) Renda Fixa

São classi!cados como renda !xa: os títulos da dívida pública mobiliária federal; os títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais; os títulos e valores mobiliários de renda !xa de emissão ou coobrigação de instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN; os depósitos em poupança em instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN; os títulos e valores mobiliários de renda !xa de emissão de companhias abertas, incluídas as Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE); as obrigações de organismos multilaterais emitidas no país; os certi!cados de recebíveis de emissão de companhias e as cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e as cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios. Os Títulos Públicos indexados a IPCA e os DPGE’s estão contabilizados como títulos mantidos até o vencimento, considerando que permanecerão em carteira até o vencimento, procedimento respaldado no Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial - DRAA. Em conformidade ao disposto na Resolução CGPC nº 04, de 30/01/2002, os títulos e valores mobiliários, integrantes do Banco do Nordeste FI RF Previdenciário Exclusivo, estão classi!cados em Títulos para Negociação (operações compromissadas, CDB, FIDC e os Fundos de Crédito Privado) e Títulos Mantidos até o Vencimento (NTN-B e DPGE).A Resolução CGPC nº 15, de 23 de agosto de 2005, estabelece que a Entidade poderá vender os títulos a mercado, classi!cados como “títulos mantidos até o vencimento” apenas se a venda for realizada simultaneamente à aquisição de títulos da mesma natureza com prazo de vencimento superior e em montante igual ou superior ao do título alienado.

b) AçõesOs fundos são contabilizados diariamente pela variação das quotas. As ações integrantes desses fundos são avaliadas pelo valor de mercado com base na cotação de fechamento do último pregão do ano da Bolsa de Valores de São Paulo, conforme Instrução da Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 465, de 20 de fevereiro de 2008 e rati!cado pela Resolução nº 25, de 30 de junho de 2008, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC.

c) Multimercado São classi!cados como multimercados os fundos que possuem políticas

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de investimentos que envolvem vários fatores de risco, pois combinam investimentos nos mercados de renda !xa, câmbio, ações, entre outros. Além disso, o Fortaleza Multimercado FI utiliza-se de instrumentos de derivativos. O fundo é contabilizado diariamente pela variação das quotas.

d) Empresas Emergentes São contabilizadas, diariamente, nesta rubrica, as variações das quotas do fundo Nordeste Empreendedor.

5.2.4.3) Investimentos Imobiliários Os investimentos imobiliários estão registrados pelo custo de aquisição histórico ou pelo valor de reavaliação determinado por perito independente, para imóveis com prazo de aquisição superior a três anos. Do saldo individual de cada ativo, é subtraída a depreciação acumulada e são adicionados eventualmente valores de reformas realizadas, estas igualmente contabilizadas pelo custo de aquisição original, tudo em consonância com as determinações do Ministério da Previdência Social (MPS) e do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os imóveis componentes da Carteira são reavaliados no mínimo a cada três anos, em consonância com determinações legais. O valor da depreciação é calculado pelo método linear, com taxas diferenciadas para cada endereço, tomando-se por base a vida útil remanescente do ativo determinada pelo laudo de avaliação emitido por pessoas físicas ou jurídicas legalmente habilitadas, não vinculadas direta ou indiretamente à Capef ou às suas patrocinadoras e/ou a seus administradores. Os direitos obtidos através da alienação a prazo de imóveis são registrados observando-se o valor atualizado do saldo devedor do promitente comprador à luz do respectivo contrato, deduzida a provisão para perdas, estas limitadas ao valor de mercado atribuído gerencialmente às unidades imobiliárias envolvidas na transação de venda a prazo com registro de inadimplência. Por sua vez, os direitos decorrentes de aluguéis a receber, encargos e pagamentos a recuperar são igualmente contabilizados pelo seu valor atualizado. Para as rubricas de direitos creditórios diversos, adota-se a indicada provisão para devedores duvidosos, aplicada gradativamente (ver tabela) até o limite de 100% do valor em aberto para atraso no recebimento da receita superior a 360 dias, tudo em consonância a determinações legais emanadas da Instrução MPS/SPC nº. 34, de 24 de setembro de 2009, na qual se baseia o quadro demonstrado a seguir:Quadro IEscala de Percentual de Provisão para Devedores Duvidosos

Quantidade de Dias em Atraso Percentual de Provisão sobre Créditos(vencidos e vincendos)

entre 61 e 120 dias 25%entre 121 e 240 dias 50%entre 241 e 360 dias 75%acima de 360 dias 100%

5.2.4.4) Empréstimos e Financiamentos Os empréstimos e !nanciamentos imobiliários concedidos aos participantes e bene!ciários assistidos são registrados pelo valor contratado, acrescido dos encargos pactuados, com a inclusão ainda de encargos por eventuais atrasos.

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Com o advento, porém da política de tratamento dos casos de inadimplência de prestações dos empréstimos, a Capef passou a adotar igualmente provisão de perdas por inadimplência em contratos de empréstimos e !nanciamentos imobiliários. A provisão de devedores duvidosos da carteira de empréstimos adota escala gradativa similar à do quadro demonstrado anteriormente.

A rubrica Financiamentos Imobiliários está ainda reti!cada pelas provisões efetuadas para a cobertura de perdas decorrentes de duas naturezas: (1) do valor segurado, quando o saldo devedor do imóvel exceder o limite máximo contratado com uma companhia seguradora; (2) da política de deságio, que pode decorrer do recálculo do saldo devedor do !nanciamento para efeito de liquidação antecipada, ao se substituir a taxa de juros contratual, de 10% a.a ou 12% a.a., conforme o caso, pela taxa de juros atuarial de 6% a.a.

5.2.4.5) Outros RealizáveisA conta Outros Realizáveis é formada pelos direitos do Plano BD decorrentes de Impostos a Compensar. (vide nota 6.3.9).

5.2.5) Ativo Permanente 5.2.5.1) Imobilizado

O Ativo Permanente Imobilizado está registrado pelo custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A partir do exercício de 1996, não houve correção monetária do Ativo Permanente, conforme o disposto no OF/CIRC. 07/96 - SPC/GAB. Em 31 de dezembro de 2011, apresentou saldo de R$ 5.366 mil (R$ 5.691 mil, em 2010).

5.2.5.2) Intangível A rubrica Intangível foi criada pela Resolução MPS/CGPC nº. 28, de 26 de janeiro de 2010 e mantida pela Resolução CNPC Nº 8, de 31 de outubro de 2011, para atender à convergência do padrão brasileiro de contabilidade às normas do IFRS (International Financial Reporting Standards).Contempla os gastos com reestruturação e implantação de sistemas, bem como aquisição de licença de uso de softwares que serão utilizados por mais de um exercício. Em 31 de dezembro de 2011, apresentou saldo de R$ 3.165 mil (R$ 2.993 mil, em 2010).

5.3) Composição do Passivo 5.3.1) Exigível Operacional

É demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos, representados por direitos a benefícios pelos participantes, obrigações !scais e outros compromissos a pagar e/ou a recolher.

5.3.2) Exigível Contingencial É representado por provisões constituídas com base em pareceres jurídicos que classi!cam as contingências com chance de perda provável, assim como os depósitos judiciais/recursais relativos às contingências. Se classi!cadas com chance de perda possível, são evidenciadas em Nota Explicativa. Quando a chance de perda é remota, não há tratamento nas Demonstrações Contábeis.

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5.3.3) Patrimônio Social O Patrimônio Social representa os recursos acumulados para fazer frente às obrigações dos planos. As contas que compõem o patrimônio social são o Patrimônio de Cobertura dos Planos (subdivide-se em Provisões Matemáticas e Equilíbrio Técnico) e os Fundos.

5.3.3.1) Provisões Matemáticas dos Planos de Benefícios As Provisões Matemáticas são apuradas com base em cálculos atuariais e representam ao !m de cada período os compromissos acumulados relativos aos benefícios concedidos e a conceder aos assistidos e aos participantes ativos.

Benefícios Concedidos – representam os compromissos futuros da Entidade para com os participantes aposentados e com pensões de dependentes.

Benefícios a Conceder – representam os compromissos futuros da Entidade para com os participantes em atividade.

5.3.3.2) Equilíbrio Técnico Apurado pela diferença entre o Patrimônio de Cobertura do Plano e as Provisões Matemáticas. Quando da ocorrência de superávit, esse deverá ser registrado em Reserva de Contingência até o limite de 25% em relação às Provisões Matemáticas.

5.3.3.3) Fundos Registra os fundos constituídos, conforme segue:

Gestão Previdencial – fundos criados a partir de avaliação atuarial com destinação especí!ca.

Gestão Administrativa – o Fundo Administrativo tem por !nalidade garantir os recursos futuros necessários à manutenção da estrutura administrativa da Entidade. O Fundo é formado quando as despesas administrativas não excedem a meta !xada pelo atuário e pela rentabilidade do fundo aplicado.

Investimentos – fundos que se destinam à quitação de empréstimos simples e de !nanciamentos imobiliários em caso de morte do mutuário, e de resíduos existentes após o prazo contratual no caso de !nanciamentos. Sua constituição ocorre a partir de taxas contratuais cobradas dos mutuários e pela rentabilidade do fundo aplicado.

6. REALIZÁVELA Instrução DC/PREVIC nº 05, de 08 de setembro de 2011, criou as contas de Depósitos Judiciais/Recursais no Ativo – Realizável para receber os saldos existentes nas contas reti!cadoras do Passivo. Dessa forma os depósitos relativos às contingências passam a ser considerados no Patrimônio dos Planos. No Balanço Patrimonial do exercício de 2010 foram incluídos os valores dos depósitos daquele ano, permitindo assim a comparabilidade, atendendo às determinações dos CPCs Nos 2 3 e 26.

6.1) Gestão Previdencial Neste grupamento estão registrados, entre outros valores, os adiantamentos realizados a participantes que serão restituídos ao Plano BD, diferenças de contribuições a receber face revisão no Regulamento do ano de 2003, do Plano BD, além de contribuições a

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receber do Plano CV I e, por !m, os valores relacionados aos depósitos que o Plano BD efetuou em cumprimento a ordens judiciais (depósitos judiciais) ou para viabilizar a defesa de seus interesses (depósitos recursais), que totalizam um montante de R$ 33.668 mil (R$ 31.637 mil, em 2010).

R$ milPLANO

      2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

BD 10 11 226 319 33.363 31.219 56 88 33.655 31.637CV 13 0 0 0 0 0 0 0 13 0

23 11 226 319 33.363 31.219 56 88 33.668 31.637

RECURSOS  A  RECEBER ADIANTAMENTOS DEPÓSITOS  JUDICIAIS/RECURSAIS OUTROS  REALIZÁVEIS TOTAL

Destacamos a seguir o detalhamento da rubrica “Outros Recursos a Receber”, do Plano BD, conforme determina a Instrução nº. 34, de 24 de setembro de 2009, que estabelece o detalhamento dos saldos das rubricas contábeis que contenham a denominação “Outro(a)s”, quando ultrapassarem, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas contábeis.

6.1.1) Outros Recursos a Receber

Valores em R$ mil

Descrição 2011 2011

Patrocinador(es) 5,1 5,3BNB (1) 4,5 4,6Capef (2) 0,6 0,7

Participantes 5,1 5,3BNB (1) 4,5 4,6Capef (2) 0,6 0,7

Total 10,2 10,6

Os valores correspondem: (1) a diferenças de contribuições dos patrocinadores e participantes ativos, do Plano BD, face revisão do Regulamento de 2003, que estão sendo pagas de forma parcelada; (2) provisão de 1/12 da contribuição para a Capef incidente sobre as férias dos funcionários participantes do Plano BD.

Em dezembro de 2011 a Entidade reclassi!cou as contribuições recebidas de assistidos do Plano BD, antes contabilizadas como normais, para extraordinárias, de acordo com o seu Plano de Custeio, na forma aprovada pelo Conselho Deliberativo.

6.2) Gestão Administrativa Neste grupamento estão registrados, entre outros valores, os adiantamentos realizados a empregados (salários, 13º salário, férias e outros), para serem compensados quando do pagamento de!nitivo das obrigações, os valores relacionados aos depósitos que a Entidade efetua em cumprimento a ordens judiciais (depósitos judiciais) ou para viabilizar a defesa de seus interesses (depósitos recursais); além de outras utilizações de recursos da Gestão Administrativa que contribuirão para a formação de resultados de meses subsequentes.

Em 31 de dezembro de 2011, os recebíveis administrativos totalizaram R$ 2.359 mil (R$ 2.087 mil, em 2010) após a reclassi!cação dos depósitos judiciais e recursais para as contas de ativo.

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Valores em R$ mil

DESCRIÇÃO 2011

Exercício 2010

Reapresentado

Exercício 2010

Publicado

Contas a Receber Contribuições para Custeio (1) Responsabilidade de Empregados (2) Responsabilidade de Terceiros (3)Despesas Antecipadas Adiantamentos (4) Pagamentos Antecipados (5) Almoxarifado (6)Depósitos Judiciais/Recursais (7)

113 5 74 34

121 32 86 3

2.125

120 4 89 27 160 51

104 5

1.807

120 4

89 27160 51

104 5 0

TOTAL 2.359 2.087 280

O saldo deste grupamento correspondeu: (1) custeio a ser recebido dos planos de benefícios, referente a ajustes nas contribuições dos meses de dezembro; (2) empréstimos de férias concedidos aos funcionários e que serão pagos em 12 parcelas; (3) direitos da Entidade a ressarcimentos diversos; (4) corresponde primordialmente aos adiantamentos das férias, cuja apropriação se dará no mês de competência (jan/2012); (5) corresponde primordialmente aos cartões refeições de funcionários e diversas garantias de manutenção dos software e hardware (6) aquisições de produtos de escritório e limpeza que serão despesados quando da utilização e (7) valores relacionados aos depósitos efetuados em cumprimento a ordens judiciais (depósitos judiciais) ou para viabilizar a defesa do interesse da Entidade (depósitos recursais) nas questões contingenciais administrativas (PIS/COFINS e Ação Trabalhista). A Instrução DC/PREVIC n.5, de 08.09.2011 alterou a forma de contabilização das contingências que anteriormente eram contabilizadas numa conta reti!cadora de passivo. Com a mudança foram criadas contas especí!cas para os Depósitos Judiciais e Recursais no grupo do Ativo, na busca de tornar os registros mais !dedignos.

6.3) Investimentos O saldo consolidado dos Investimentos, em 31 de dezembro, é detalhado no quadro a seguir:

Valores em R$ mil

Rubricas 2011 Exercício 2010 Reapresentado

Exercício 2010 Publicado

Investimentos 2.554.357 2.370.436 2.423.190Créditos Privados e Depósitos 9.761 0 0Ações 14.652 17.638 17.638 Companhias Abertas 1.023 0 0 Patrocinadores 13.629 17.638 17.638Fundos de Investimento 2.259.551 2.109.512 2.109.512 Renda Fixa 2.014.071 1.859.809 1.859.809 Ações 119.648 140.424 140.424 Multimercado 117.638 109.161 109.161 Índice de Mercado 8.067 0 0 Empresas Emergentes 127 118 118Investimentos Imobiliários 175.477 146.322 146.322Empréstimos 88.745 90.450 90.450Financiamentos 5.829 6.194 6.194Depósitos Judiciais/Recursais 83 83 0Outros Realizáveis 259 237 53.073

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78 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

6.3.1) Créditos Privados e DepósitosEstão contabilizadas aplicações em Depósitos a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito – DPGE, pertencentes exclusivamente ao Plano CV I. Esses ativos correspondem a 0,38% do Patrimônio Total. Os parâmetros utilizados na determinação dos valores dos DPGE se dão através da valorização dos seus indexadores. Os ativos estão todos classi!cados como títulos mantidos até o vencimento.

TIPO EMISSOR / PAPEL VCTO QUANT.

VALOR DA APLICAÇÃO

(R$ mil)

VALOR NA CURVA (R$ mil)

VALOR A MERCADO

(R$ mil)DPGE Banco Indusval 02/03/2015 2.000 2.000 2.232 2.232DPGE Banco Fibra 02/03/2015 2.000 2.000 2.231 2.231DPGE Banco Schahin 16/12/2015 2.000 2.000 2.222 2.222DPGE Banco BVA 19/10/2016 3.000 3.000 3.076 3.076

Total Renda Fixa 9.761 9.761

6.3.2) Ações6.3.2.1) Companhias Abertas

As ações HRTP3, OGXP3, PDGR3 e VALE5 registradas na rubrica de companhias abertas, pertencem exclusivamente ao Plano CV I e representam 0,04% do Patrimônio Total da Entidade. Os parâmetros utilizados na determinação dos valores das ações se dão através da cotação de fechamento do pregão da BM&FBovespa.

6.3.2.2) PatrocinadoresA Carteira é composta por ações ON / PN do patrocinador instituidor Banco do Nordeste do Brasil – S.A, pertencem ao Plano BD e representam 0,53% do Patrimônio Total da Capef. Os parâmetros utilizados na determinação dos valores das ações se dão através da cotação de fechamento do pregão da BM&FBovespa.

6.3.3) Fundos de Investimento6.3.3.1) Renda Fixa

A carteira de Renda Fixa, da Capef, é composta pelo Banco do Nordeste Fundo de Investimento RF Previdenciário Exclusivo, administrado pelo BNB em gestão compartilhada com a Capef , e por cotas do fundo Capital Market, de gestão do Banco BTG Pactual.As aplicações encontram-se integralmente custodiadas junto ao Banco Itaú, instituição !nanceira autorizada pela CVM para essa !nalidade, conforme previsto na Resolução CMN nº 3792, de 24/09/2009. Segue o detalhamento da carteira consolidada:

TIPO EMISSOR  /  PAPEL VCTO QUANT.

VALOR  DA  

APLICAÇÃO              

(R$  mil)

VALOR  NA  

CURVA              

(R$  mil)

VALOR  A  

MERCADO              

(R$  mil)

NTN-­B Tesouro  Nacional 15/08/2014 11.300 19.944 23.708 24.825

NTN-­B Tesouro  Nacional 15/05/2015 77.709 98.351 151.504 168.908

NTN-­B Tesouro  Nacional 15/08/2020 28.400 49.905 58.087 62.968

NTN-­B Tesouro  Nacional 15/08/2024 242.597 337.605 444.372 547.092

NTN-­B Tesouro  Nacional 15/05/2035 361.106 595.223 706.273 813.587

NTN-­B Tesouro  Nacional 15/05/2045 260.225 367.181 469.359 591.784

COMPROMISSADAS Tesouro  Nacional 07/03/2014 15.431 77.352 77.352 25.689

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Os ativos descritos na tabela acima estão todos classi!cados como títulos mantidos até o vencimento tendo em vista as suas características – em termos de rentabilidade, superior à meta atuarial (INPC + 6% a.a.); com risco reduzido (Títulos Públicos Federais); e prazo de vencimento longo e compatível com o "uxo de caixa atuarial. Vale ressaltar que, em 2011, a Capef não efetuou nenhuma troca de seus títulos públicos.

Os parâmetros utilizados na determinação dos valores a mercado foram gerados a partir da divulgação dos Preços Unitários, referente a taxa indicativa, colhidos junto ao site da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMAAs cotas do Banco do Nordeste Fundo de Investimento RF Previdenciário Exclusivo, são segregadas entre os três planos da Capef. O Plano BD detêm 74.992 cotas, enquanto o Plano CV I possui 1.716 cotas e o Plano de Gestão Administrativa com 259 cotas. O quadro seguinte apresenta a segregação por plano dos valores monetários.O saldo consolidado, em 31 de dezembro de 2011, possui a segregação demonstrada a seguir dos valores monetários entre os planos de benefícios e administrativo:

Valores em R$ mil

2011 2010 Fundo de Investimento - Renda Fixa 2.014.071 1.859.809 Plano BD 1.962.408 1.839.221 Plano CV 44.905 17.521 Plano Administrativo 6.758 3.067

6.3.3.2) AçõesA carteira é administrada por meio de fundos exclusivos de ações Banco do Nordeste FIA Previdenciário Exclusivo e Banco do Nordeste FIC FIA Previdenciário Exclusivo,

TIPO EMISSOR  /  PAPEL VCTO QUANT.

VALOR  DA  

APLICAÇÃO              

(R$  mil)

VALOR  NA  

CURVA              

(R$  mil)

VALOR  A  

MERCADO              

(R$  mil)

FIDC  Caixa  Econômica BTG  Pactual 19/03/2012 644 -­ 371 371

Fundo  Crédito  Privado  I BTG  Pactual 01/07/2014 1.812.000 -­ 2.145 2.145

Fundo  Crédito  Privado  II BTG  Pactual 01/01/2019 1.227.000 -­ 1.356 1.356

DPGE   Banco  Mercantil 14/03/2012 5.000 5.000 6.321 6.321

DPGE   Banco  Mercantil 15/03/2012 5.000 5.000 6.318 6.318

DPGE   Banco  Panamericano 14/04/2012 10.000 10.000 12.527 12.527

DPGE   Banco  Cruzeiro  do  Sul 20/08/2012 5.000 5.000 6.790 6.790

DPGE   Banco  BICBANCO 28/09/2013 10.000 10.000 11.941 11.941

DPGE   Banco  Cruzeiro  do  Sul 02/03/2015 3.000 3.000 3.350 3.350

DPGE   Banco  BVA 19/10/2016 7.000 7.000 7.178 7.178

CDB   Banco  do  Nordeste 21/12/2012 22.000 22.000 24.644 24.644

Valores  a  pagar  /receber -­ -­ -­ -­ 271 271

Tesouraria -­ -­ -­ -­ 1 1

Cota  do  Fundo  Capital  Market BTG  Pactual -­ 45.754 -­ 203 203

Total  de  Renda  Fixa 1.612.561 2.014.071 2.318.269

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tendo gestão compartilhada com a Capef. Ao !nal do ano de 2011, os gestores eram: BNB, Schroders, Itaú-Unibanco e Sulamerica, selecionados segundo critérios de!nidos pela Capef, que priorizam aspectos como retorno e risco do investimento. As ações integrantes dos fundos encontram-se custodiadas em instituições !nanceiras autorizadas pela CVM para essa !nalidade, conforme disciplinado na Resolução CMN n.º 3792, de 24/09/2009.A Capef adota como referência de benchmark, para o segmento de Renda Variável, o IBX-50. A composição do índice é ponderada por critérios de valor de mercado e liquidez, que exprime a variação média diária de uma carteira de 50 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Os parâmetros utilizados na determinação dos valores das ações se dão através da cotação de fechamento do pregão bolsa de valores de São Paulo.Os títulos e valores mobiliários que compõem as carteiras de Fundo de Investimentos em Ações, exclusivamente do Plano BD, encontram-se discriminados a seguir:

Valores em R$ mil

ATIVOS CUSTO FINANCEIRO ATIVOS CUSTO FINANCEIROPETR4 14.976                         11.615                         BRAP4 1.375                             1.103                            ITUB4 10.644                         9.989                             PDGR3 1.337                             984                                  VALE3 11.939                         9.102                             GFSA3 1.411                             767                                  BBDC4 8.720                             8.368                             CYRE3 621                                   615                                  PETR3 10.940                         8.034                             LREN3 658                                   601                                  VALE5 9.279                             7.473                             BRML3 554                                   556                                  AMBV4 4.071                             5.978                             LAME4 485                                   491                                  OGXP3 5.107                             4.052                             GOAU4 613                                   485                                  BRFS3 3.191                             3.797                             NATU3 529                                   479                                  BBAS3 4.338                             3.582                             TAMM4 408                                   457                                  ITSA4 3.032                             2.759                             BRPR3 392                                   424                                  BVMF3 2.621                             2.180                             TIMP3 275                                   391                                  CIEL3 1.370                             1.777                             ELET3 410                                   369                                  VIVT4 1.420                             1.663                             USIM5 648                                   350                                  RDCD3 1.198                             1.430                             AEDU3 382                                   345                                  CSNA3 2.209                             1.380                             FIBR3 587                                   314                                  PCAR4 1.285                             1.309                             SANB11 305                                   303                                  GGBR4 1.533                             1.304                             EZTC3 312                                   298                                  CMIG4 1.096                             1.207                             JBSS3 276                                   298                                  CCRO3 1.161                             1.201                             CSAN3 273                                   289                                  

ATIVOS CUSTO FINANCEIRO ATIVOS CUSTO FINANCEIROENBR3 269                                   278                                   BISA3 156                                   92                                      CESP6 250                                   268                                   MGLU3 142                                   88                                      ALLL3 382                                   266                                   RADL3 76                                       79                                      ECOR3 236                                   250                                   CPLE6 82                                       78                                      MMXM3 313                                   246                                   EVEN3 74                                       75                                      BBDC3 254                                   240                                   USIM3 69                                       43                                      RDNI3 326                                   234                                   TRPL4 35                                       41                                      MRVE3 279                                   232                                   RAPT4 38                                       38                                      ELET6 255                                   224                                   HYPE3 73                                       36                                      HGTX3 231                                   216                                   BTOW3 83                                       33                                      OHLB3 204                                   201                                   LLXL3 43                                       29                                      QGEP3 225                                   196                                   KLBN4 18                                       20                                      DTEX3 227                                   169                                   TAMM3 14                                       17                                      ELPL4 156                                   158                                   TNLP4 15                                       9                                            GOLL4 241                                   138                                   CPFE3 3                                             4                                            BRKM5 154                                   134                                   CCPR3 1                                             1                                            RSID3 195                                   132                                   COMPROMISSADA 2.766                            AMBV3 113                                   126                                   RECEBER  DOS  FUNDOS 14.108                        DASA3 116                                   116                                   CAIXA 54                                      BBRK3 135                                   96                                      

INVESTIMENTOS  EM  FUNDO  DE  INVESTIMENTOS  EM  AÇÕES    -­‐    TOTAL  CUSTO                                                                            117.463

INVESTIMENTOS  EM  FUNDO  DE  INVESTIMENTOS  EM  AÇÕES  -­‐  TOTAL  FINANCEIRO                                                          119.648

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6.3.3.3) MultimercadoEm 31/12/2011 a rubrica Multimercado é composta pelo Fundo Fortaleza Multimercado cujo montante totaliza R$ 117.638 mil, tendo seu patrimônio composto exclusivamente por recursos do Plano BD. Em conformidade ao disposto na Resolução CGPC nº 04, de 30/01/2002, as NTN-Fs, as NTN-Bs, Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito – DPGE e as Debêntures, integrantes da carteira do fundo, estão classi!cadas como Títulos Mantidos até o Vencimento, com exceção das debêntures da Energisa, que se encontram classi!cadas como títulos para negociação.Os parâmetros utilizados na determinação dos valores das ações e das opções de ações se dão através da cotação de fechamento do pregão da bolsa de valores de São Paulo. Para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC e para os Fundos de Renda Fixa os parâmetros utilizados na determinação dos valores se dão pela valorização de suas cotas. Para as debêntures e os DPGE, os parâmetros utilizados na determinação dos valores se dão por meio da valorização de seus indexadores. Os títulos públicos seguem os parâmetros utilizados na determinação dos valores a mercado e foram gerados a partir da divulgação dos Preços Unitários das taxas indicativas, colhidos junto ao site da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA.Os títulos e valores mobiliários que compõem as carteiras do Fundo Fortaleza Multimercado encontram-se discriminados a seguir:

TIPO EMISSOR  /  PAPEL VCTO QUANT.

VALOR  DA  

APLICAÇÃO              

(R$  mil)

VALOR  NA  

CURVA              

(R$  mil)

VALOR  A  

MERCADO              

(R$  mil)

Ações  no  mercado  a  vista -­ -­ -­ -­ 16.680 16.680

Opções  de  ações -­ -­ -­ -­ 14 14FIDC CESP 15/06/2017 22 -­ 6.595 6.595FIDC CEEE 15/07/2015 2792 -­ 2.490 2.490Fundo  de  Renda  Fixa  Bradesco Bradesco -­ 888.396 -­ 5.087 5.088Fundo  de  Renda  Fixa  HSBC HSBC -­ 522.577 -­ 7.490 7.490DPGE Panamericano 14/04/2012 5.000 5.000 6.259 6.259DPGE BICBANCO 30/08/2013 4.000 4.000 4.795 4.795DPGE Banco  Máxima 27/12/2014 5.000 5.000 5.692 5.692DPGE Banco  Cruz.  do  Sul 27/01/2015 4.000 4.000 4.523 4.523DPGE Banco  Schahin 25/04/2016 2.000 2.000 2.187 2.187Debêntures Energisa 01/04/2014 150.000 1.513 1.543 1.543Debêntures ALL 01/09/2014 200.000 2.153 2.092 2.123Debêntures Ampla 15/12/2015 250.000 2.510 2.832 2.832Debêntures CEMIG 15/12/2017 780.000 7.815 9.796 9.796Debêntures Transmissão  Paulista 15/12/2017 250.000 2.522 2.947 2.947NTN-­B Tesouro  Nacional 15/05/2013 3.100 4.986 6.332 6.707NTN-­B Tesouro  Nacional 15/05/2015 3.000 4.675 6.085 6.521NTN-­B Tesouro  Nacional 15/08/2020 3.500 6.403 7.321 7.760NTN-­F Tesouro  Nacional 01/01/2012 11.000 10.110 11.531 11.532Termo -­ -­ -­ -­ 3.170 3.170Contas  a  pagar  e  a  receber  (*) -­ -­ -­ -­ 2.165 2.165Tesouraria -­ -­ -­ -­ 12 12

Total  de  Ativos 62.687 117.638 118.921

(*) Ações vendidas no mercado, proventos, taxas cujos valores ainda não foram liquidados e o saldo em tesouraria.

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82 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

A seguir apresentamos o detalhamento das ações que fazem parte do Fortaleza Multimercado:

6.3.3.4) Índice de MercadoA conta Índice de Mercado é composta por cotas de fundos de índice, que busca retornos de investimentos que correspondam, de forma geral, ao desempenho de um determinado índice de referência. O Plano CV I possui R$ 8.067 aplicados em cotas de dois fundos de índice, o BOVA11 e o SMAL11, que representam 0,32% do Patrimônio Total da entidade.

6.3.3.5) Empresas EmergentesA carteira de Empresas Emergentes é composta por cotas do fundo Nordeste Empreendedor, administrado pelo Banco BTG Pactual. Essa aplicação é exclusiva do Plano BD.

6.3.4) Identi!cação dos Títulos Mantidos até o Vencimento e Títulos para Negociação.Em atendimento às determinações da Resolução CGPC nº 04, de 30/01/2002 apresentamos a seguir os títulos segregados entre “Mantidos até o Vencimento” e “Para Negociação”.6.3.4.1) Títulos Mantidos até o Vencimento

NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2014 11.300 23.708NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2015 77.709 151.504NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2020 28.400 58.087NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2024 242.597 444.372NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2035 361.106 706.273NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2045 260.225 469.359

TIPO EMISSOR  /  PAPEL VCTO QUANT.

VALOR  NA  

CURVA                  

(R$  MIL)

AÇÕES FINANCEIRO  (R$  mil) AÇÕES FINANCEIRO  (R$  mil)

OGXP3 1.626 LAME4 291 PETR4 1.279 RDCD3 248 BBDC4 1.227 MRVE3 223 CESP6 1.173 SULA11 211 AMBV4 808 BRKM5 192 CCRO3 782 BISA3 188 BRFS3 733 FIBR3 166 VALE5 711 CNFB4 156 BBAS3 675 SUZB5 140 BBDC3 655 MMXM3 139 VALE3 643 CYRE3 135 PDGR3 585 GFSA3 134 HRTP3 568 OSXB3 115 GGBR4 496 MGLU3 107 USIM5 487 POSI3 91 ITSA4 424 CCIM3 66 ALLL3 400 PCAR4 65 RADL3 349 BVMF3 59 BRPR3 333

TOTAL  EM  RENDA  VARIÁVEL 16.680

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6.3.4.2) Títulos para Negociação

NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2013 3.100 6.332NTN-B Tesouro Nacional 15/05/2015 3.000 6.085NTN-B Tesouro Nacional 15/08/2020 3.500 7.321NTN-F Tesouro Nacional 01/01/2012 11.000 11.531COMPROMISSADAS Tesouro Nacional 07/03/2014 15.431 77.352FIDC Caixa Econômica BTG Pactual 19/03/2012 644 371FIDC CESP 15/06/2017 22 6.595FIDC CEEE 15/07/2015 2.792 2.490Fundo Crédito Privado I BTG Pactual 01/07/2014 1.812.000 2.145Fundo Crédito Privado II BTG Pactual 01/01/2019 1.227.000 1.356Fundo de Renda Fixa Bradesco - 888.396 5.087Fundo de Renda Fixa HSBC - 522.577 7.490DPGE Banco Mercantil 14/03/2012 5.000 6.321DPGE Banco Mercantil 15/03/2012 5.000 6.318DPGE Banco Panamericano 14/04/2012 10.000 12.527DPGE Banco Cruzeiro do Sul 20/08/2012 5.000 6.790DPGE Banco BICBANCO 28/09/2013 10.000 11.941DPGE Banco Cruzeiro do Sul 02/03/2015 3.000 3.350DPGE Banco BVA 19/10/2016 7.000 7.178DPGE Panamericano 14/04/2012 5.000 6.259DPGE BICBANCO 30/08/2013 4.000 4.795DPGE Banco Máxima 27/12/2014 5.000 5.692DPGE Banco Cruz. do Sul 27/01/2015 4.000 4.523DPGE Banco Schahin 25/04/2016 2.000 2.187DPGE Banco Indusval 02/03/2015 2.000 2.232DPGE Banco Fibra 02/03/2015 2.000 2.231DPGE Banco Schahin 16/12/2015 2.000 2.222DPGE Banco BVA 19/10/2016 3.000 3.076Debêntures ALL 01/09/2014 200.000 2.092Debêntures Ampla 15/12/2015 250.000 2.832Debêntures CEMIG 15/12/2017 780.000 9.796Debêntures Transmissão Paulista 15/12/2017 250.000 2.947CDB Banco do Nordeste 21/12/2012 22.000 24.644Total  

TIPO EMISSOR  /  PAPEL VCTO QUANT.

VALOR  NA  

CURVA                  

(R$  MIL)

2.117.411

Debêntures Energisa 01/04/2014 150.000 1.543Total  

QUANT.

VALOR  NA  

CURVA                  

(R$  MIL)

1.543

TIPO EMISSOR  /  PAPEL VCTO

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84 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

6.3.5) Investimentos Imobiliários A carteira de imóveis, pertencente exclusivamente ao Plano BD, encerrou o ano de 2011 com ativos distribuídos em seis estados da federação e detendo valor total de R$ 175.477 mil, sendo R$ 172.281 mil pertencentes às edi!cações e respectivos direitos e R$ 3.196 mil referentes a direitos líquidos creditórios por vendas a prazo de imóveis e créditos diversos. A tabela a seguir sintetiza a posição da carteira observada ao !nal de 2011:

ATIVOS POSIÇÃO (R$ MIL) VARIAÇÃO

NO ANO (%)2011 2010 TOTAL DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 175.477 146.322 19,93 EDIFICAÇÕES 171.518 141.934 20,84IMÓVEIS LOCADOS 152.916 118.964 28,54IMÓVEIS DESOCUPADOS 18.542 22.910 -19,07OUTROS (ÁREAS CEDIDAS AO CONDOMÍNIO) 60 60 0,00 DIREITOS CREDITÓRIOS 3.959 4.388 -9,78 LOCAÇÕES 763 711 7,31 ALIENAÇÕES 3.196 3.677 -13,08

O aumento do ativo da carteira de imóveis é explicado, principalmente, pelas reavaliações patrimoniais dos imóveis.Ao longo do exercício de 2011, no tocante a ativos edi!cados, a carteira sofreu modi!cações patrimoniais positivas decorrentes basicamente de dois eventos: 1) reavaliações de sete imóveis; e 2) reformas diversas dos prédios Apolônio Sales (PE), Parque Cultural Paulista (SP) e Século de Frontin (RJ). Em 2011, foram reavaliados sete imóveis, com re"exos patrimoniais no Plano BD, tudo à luz da periodicidade mínima de 36 meses prevista na Resolução CMN nº 3.792, de 24/9/2009. Para tanto, a Entidade efetuou, com base em laudos de perito independente, a reavaliação dos ativos discriminados no quadro seguinte, obtendo-se acréscimo líquido de R$ 31.704 mil ao valor da carteira:

ED.  ATLANTIC  CENTER  (CE)

Terceiros 01/07/09 01/02/11 01/03/11 1 107 223 116 +  108,01% 30 1.2.3.6.04.03.01.021.2.3.6.04.03.02.03

ED.  PEDRO  BIAGI  (SP)

Terceiros  e  Patrocinador 01/07/09 19/08/11 01/08/11 2 12.684 26.010 13.326 +  105,06% 25

1.2.3.6.04.03.01.021.2.3.6.04.03.02.031.2.3.6.04.02.01.021.2.3.6.04.02.02.03

ED.  BOULEVARD  FINANCEIRO  (BA)

Terceiros 08/10/08 01/10/11 01/11/11 2 7.684 9.062 1.378 +  17,94% 30  

1.2.3.6.04.03.01.011.2.3.6.04.03.02.03

ED.  BEIRA  MAR  TRADE  CENTER  (CE)

Terceiros 30/07/09 02/10/11 01/12/11 3 7.291 11.035 3.745 +  51,36% 37 1.2.4.3.03.03.01.021.2.4.3.03.03.02.01

FRAN  CARVALHO  (CE)

Patrocinador 30/07/09 06/10/11 01/12/11 3 5.184 8.138 2.955 +  57,00% 331.2.3.6.04.02.01.021.2.3.6.04.02.02.03

EMPRESARIAL  CENTER  (PE) Terceiros 30/07/09 02/10/11 01/12/11 3 1.178 1.655 476 +  40,42% 30

1.2.3.6.04.03.01.021.2.3.6.04.03.02.03

PARQUE  CULTURAL  PAULISTA  (SP)

Terceiros 25/06/09 19/08/11 01/12/11 2 17.291 27.000 9.709 +  56,15% 33 1.2.3.6.04.03.01.021.2.3.6.04.03.02.03

TOTAL 51.419 83.124 31.704 +  61,66%

1  -­  Analítica  Engenharia  de  Avaliações  Ltda

2  -­  Urbano  Métrica

3  -­  Predictor  Avaliações  Patrimoniais  Consultoria  Ltda

I M Ó V E L HI S T Ó R I C OD A T A D A

R E A V A L I A Ç Ã OA N T E R I O R

D A T A D A

R E A V A L I A Ç Ã O

D A T A D A

C O N T A B I L I Z A Ç Ã OA V A L I A D O R

C O N T A SR E L A C I O N A D A S

C U S T OC O N T Á B I LA N T E R I O R

R $ mi l

V A L O R D EA V A L I A Ç Ã O

R $ mi l

R E C E I T A D ER E A V A L I A Ç Ã O

L Í Q U I D AR $ mi l

V A R I A Ç Ã O%

V I D A Ú T I LR E M A N E S -

C E N T E ( E M A N O S )

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Ao !nal de 2011, a conta de passivo de investimentos imobiliários possuía um saldo global de R$ 721 mil, com destaque para a conta de caução referente à garantia prestada em razão de imóveis locados a terceiros, que detinha saldo individual de R$ 556 mil, entre outras contas de obrigação transitórias (aluguéis antecipados e valores/despesas a apropriar).Durante o exercício, houve duas alienações, pelo valor total de R$ 132 mil com o resultado líquido de R$ 47 mil, evidenciados a seguir:

Valores em R$ mil

A conta de alienação de imóveis ao !nal de 2011 (saldo de R$ 70.545 mil) incorpora parcelas vencidas e vincendas de vendas a prazo realizadas pela Entidade, além de encargos decorrentes de atraso no pagamento das prestações referentes aos prédios Beira Mar Trade Center, Pedro Filomeno e Medical Center, todos localizados em Fortaleza-CE. O saldo líquido da conta de alienação de imóveis, no !nal do exercício, contava com um montante de R$ 3.196 mil (R$ 3.676 mil, em 2010). A rubrica de direitos de alienações é reti!cada principalmente pela parcela de provisão de perdas de recebimento de encargos decorrentes de atraso no pagamento das prestações. As provisões de perdas estão ou são relacionadas à diferença entre o valor atualizado do saldo devedor, inclusive encargos por atraso, e o valor de mercado atribuível gerencialmente às unidades imobiliárias alienadas. Em dezembro de 2011, tal provisão alcançou o saldo de R$ 67.275 mil, do qual se destaca o valor de R$ 66.951 mil relativo somente a vendas antigas na década de 90 do empreendimento Beira Mar Trade Center (CE), todas com processos judiciais em andamento. Para composição do valor líquido dos direitos de alienações, são deduzidas ainda as rubricas de juros a apropriar (R$ 89 mil) e acrescida a rubrica de pagamentos a recuperar (R$ 15 mil). Ao !nal de 2011, a composição !nal do saldo devedor por venda de imóveis registra a participação dos seguintes empreendimentos: R$ 96 mil referentes a salas do prédio Medical Center (CE); R$ 2.161 mil para o BMTC (CE); R$ 50 mil para apartamento do Edifício Pedro Filomeno (CE); R$ 138 mil para apartamento do Edifício Luzia de Moraes (CE); R$ 219 mil para o terreno da Fiúza de Pontes (CE); R$ 541 mil para o terreno na Praia do Futuro (CE), R$ 32 mil referente ao apartamento do Edifício Atlantic Village (CE) e R$ 30 mil referente ao apartamento do Edifício Garagem Central Parking (RJ).Com relação ao painel jurídico do segmento imobiliário, transitam em juízo 84 ações, incluindo principalmente execução de dívidas antigas de locação e aquelas relacionadas às vendas a prazo das unidades do BMTC, em Fortaleza-CE, que representa em torno de 25% (vinte e cinco por cento) do total dos processos. Na carteira de imóveis, encontravam-se registrados, ao !nal do exercício de 2011, 139 contratos de locação comercial, de onde provêm as principais receitas do segmento.

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Com relação à rentabilidade da carteira imobiliária em 2011, obteve-se o seguinte resultado segmentado por tipo de investimento, onde se evidencia a in"uência de eventos como reavaliação positiva e das locações e renovações contratuais realizadas. Destaca-se que o número alcançado pelo segmento de imóveis (31,77%) superou a meta atuarial exigível para o período de 2011 (12,44% a.a.):

2011 2010

ATIVOSPOSIÇÃO (R$ mil) %

RETORNO ANUAL

POSIÇÃO (R$ mil) %

RETORNO ANUAL

TOTAL INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 175.477 100,00 31,77 146.322 100,00 35,17COMERCIAIS 170.253 97,02 32,53 140.576 96,07 36,15

APARTAMENTOS RESIDENCIAIS 163 0,09 (10,69) 166 0,11 (11,30)DIREITOS ALIENAÇÕES DE IMÓVEIS 3.196 1,82 1,65 3.677 2,51 5,43OUTROS SEGMENTOS (DIREITOS A RECEBER, GALPÕES, ETC.) 1.865 1,06 0,05 1.903 1,30 29,86

No ano de 2011, a constituição das provisões para perdas com aluguéis e encargos alcançou, ao !nal do ano, o montante de R$ 5.472 mil (R$ 4.878 mil, em 2010), decorrentes do não pagamento por locatários que devolveram ou abandonaram o imóvel. A provisão está em consonância com os critérios de provisão de!nidos pela Instrução MP/SPC nº. 34, de 24 de setembro de 2009, conforme demonstrado anteriormente.

6.3.6) Empréstimos Os empréstimos estão disponíveis apenas aos participantes do Plano BD, já que o patrimônio do Plano CV I ainda não é su!ciente para ofertar o benefício a todos os participantes. No exercício de 2011, o Plano BD realizou 1.227 liberações, com portfólio ao !nal do ano de 6.646 contratos ativos, totalizando R$ 88.745 mil, saldo líquido após o desconto de provisões de perdas. A composição desse valor ao !nal de dezembro de 2011 é a seguinte: 1,02% do saldo corresponde a empréstimos atualizados com base na variação do IGP-DI; 98,22% referem-se aos saldos de empréstimos atualizados pela variação do INPC; e#apenas 0,76% refere-se aos contratos atualizados pela equivalência salarial. Para garantia dos empréstimos contratados, desde o ano de 2006 foi concluído o processo de migração da antiga apólice de seguro-prestamista para o Fundo Garantidor de Empréstimo uni!cado. Esse instrumento objetiva assegurar a liquidação da dívida nos casos de falecimento, tendo ainda as características de adesão obrigatória e custeio do próprio tomador do empréstimo. Referida rubrica contava ao !nal de 2011 com saldo superavitário de R$ 2.236 mil. O modelo foi criado após parecer atuarial, surgindo como alternativa de redução do custo de seguridade para o associado e oferecimento de solvência ao então grupamento de mutuário alocado nesta modalidade de seguro na Entidade.

6.3.7) Financiamento ImobiliárioA linha de !nanciamento imobiliário encontra-se desativada desde 1991, remanescendo, ao !nal de 2011, 79 contratos ativos, no valor total de R$ 5.829 mil, saldo líquido após o desconto de todas as provisões de perdas efetuadas. Desde 2003, o Conselho Deliberativo implementou a política de reestruturação da carteira de !nanciamentos imobiliários, do Plano BD, que contempla: (1) programa de deságios para quitação à vista ou re!nanciamento do saldo devedor; (2) dação em pagamento do imóvel para liquidação integral da dívida existente; e (3) quitação do saldo devedor ou recontratação do !nanciamento, tomando-se por base o valor de mercado, de!nido por laudo técnico de avaliação devidamente atualizado.

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A política de reestruturação da carteira de !nanciamentos imobiliários explica a existência de provisão ao !nal de 2011 de R$ 3.447 mil, valor resultante do recálculo do contrato pela meta atuarial. Paralelamente, encontra-se constituída,#ao !nal de 2011, provisão#(R$ 1.470 mil) para os casos de inadimplência.A cobertura dos sinistros de morte ou invalidez permanente é garantida por seguro prestamista, com o valor do capital segurado limitado a R$ 547 mil para mutuários com idade inferior ou igual a 65 anos, enquanto esse limite é de R$ 400 mil para mutuários com idade superior a 65 anos. O seguro é contratado anualmente, desde 2005 mantemos a parceria com a Icatu Seguros, e contempla casos de sinistro por falecimento ou por invalidez decorrente de acidente ou doença. Os saldos devedores que ultrapassam o valor !xado na apólice encontram-se aprovisionados em face do risco de perda, totalizando, em 31 de dezembro de 2011, o montante de R$ 15.094 mil.

6.3.8) Depósitos Judiciais/RecursaisA Instrução DC/PREVIC no 5, de 08.09.2011 alterou a forma de contabilização das contingências, que anteriormente eram contabilizadas numa conta reti!cadora de passivo. Com a mudança, foram criadas contas especí!cas para os Depósitos Judiciais e Recursais no grupo do Ativo, na busca de tornar os registros mais !dedignos.O valor de R$ 83 mil, depositado em juízo pelo Plano BD, viabilizou a defesa na ação que questiona o valor dos honorários de sucumbência incidentes sobre a desistência da ação de imunidade tributária de imposto de renda sobre suas aplicações !nanceiras.

6.3.9) Outros Realizáveis O saldo da conta Outros Realizáveis, pertencente ao patrimônio do Plano BD, é formado pela rubrica Relacionados com Tributos – R$ 259 mil em 2011 (R$ 237 mil em 2010) e diz respeito aos créditos tributários referentes a retenções indevidas de IR, descontados do recebimento de juros sobre capital próprio, relativo a ações preferenciais e ordinárias do BNB. A Capef já solicitou a restituição dos valores à Secretaria da Receita Federal do Brasil.Na rubrica Outros Realizáveis cabe relatar o histórico do crédito das OFNDs que segue:Em 24/07/1986, foi publicado o Decreto-Lei nº. 2.288, criando o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), cujo objetivo era captar recursos junto a investidores privados, com intuito de perpetrar a dinamização do desenvolvimento nacional e apoiar a iniciativa privada na organização e ampliação de suas atividades econômicas.O art. 7º do referido Decreto-Lei obrigava as EFPCs (com patrocinadores oriundos do setor público) a aplicarem 30% de suas reservas técnicas nas “obrigações” desse Fundo (OFND), com prazo de 10 anos e variação equivalente à da OTN.Com o advento do Plano Verão, em janeiro de 1989, foi editada a Lei nº 7.738/89, cujo art. 10, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 7.764/89, determinou que as OFND seriam reajustadas pela variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em vez da OTN. A despeito disso, o BNDES, em 04/06/1990, comunicou às EFPC que a atualização das OFND não acompanharia a variação do IPC, mas a do BTN.Diante dessa situação, a ABRAPP, representando suas associadas, ajuizou uma ação judicial, onde pediu, entre outras coisas, a manutenção da correção das OFNDs pela variação do IPC e o ressarcimento das diferenças entre os valores corrigidos por esse indexador e aqueles atualizados pelo BTN. Tal pretensão foi julgada improcedente em primeiro grau. No entanto, em segundo grau, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF da 2ª R.) acolheu o recurso de apelação da ABRAPP e julgou a ação procedente exclusivamente em relação ao FND, já que a União e o BNDES foram considerados partes ilegítimas para responder por essa obrigação.

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88 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Em face dessa decisão, apenas o BNDES interpôs recurso, com o intuito de discutir exclusivamente honorários advocatícios. A União e o FND não apresentaram qualquer manifestação, de modo que, a partir de então, já não se podia discutir o mérito da ação, ou seja, não era mais possível reverter a condenação do FND no pagamento das diferenças pleiteadas pela ABRAPP. Diante desse cenário, houve um entendimento de que essa parte da decisão transitou em julgado já nessa época, em julho de 2008, !cando pendente de resolução apenas a questão relacionada aos honorários advocatícios.Essa última pendência foi resolvida no !nal do ano de 2010, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento ao recurso especial da ABRAPP e determinou a redução dos honorários advocatícios devidos aos procuradores do BNDES.A ABRAPP, levando em conta que a mensuração do crédito deferido em favor de suas associadas dependia apenas de cálculos aritméticos, contratou dois pareceres técnicos, um para calculá-lo e outro para analisar a viabilidade de sua contabilização do ponto de vista jurídico. Levando em conta que os pareceres emitidos em 26.10.2010 (Junqueira de Carvalho, Murgel & Brito Advogados Associados) e 17.12.2010 (Escritório Figueiredo & Silva Advogados), ambos apresentaram resultados favoráveis ao registro contábil dos valores apurados, a Capef reconheceu como ativo do plano BD, em 31 de dezembro de 2010, o valor de R$ 52.837 mil decorrente das diferenças das OFNDs corrigidas pelo IPC, em vez do BTN. Entretanto, em atendimento a determinação da PREVIC, veiculada mediante o Ofício nº 4630/2011/CGMC/DIACE/PREVIC, de 14 de outubro de 2011, essa contabilização foi revertida em 01.12.2011, quando o crédito original, atualizado monetariamente, já somava R$ 59.354 mil.

7. PERMANENTE7.1 Imobilizado

O decréscimo observado no exercício de 2011 refere-se, primordialmente, à depreciação e amortização anual do imobilizado da Capef e a alocação sistemática do valor depreciável que se dá durante sua vida útil econômica.O teste de recuperabilidade aplicado pela Entidade, realizado com base na Resolução CFC 1.110, de 29 de novembro de 2007, que aprovou a NBC T 19.10 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, utilizou os parâmetros da apólice de seguro em vigor para avaliar o valor de mercado do imóvel e seus pertences, e este demonstrou que o valor contábil dos ativos é recuperável.A administração não encontrou evidências nas fontes internas e externas de que exista grupo de ativos que estejam desvalorizados, tendo em vista a idade recente de seus bens, parque tecnológico e do próprio imóvel que compõe o imobilizado.A reavaliação do imóvel sede da Capef, pertencente ao Plano de Gestão Administrativa, ocorrerá em janeiro de 2012, atendendo ao prazo legal de pelo menos 3 (três) anos, conforme estabelece o item 21a da Instrução SPC Nº 34, de 24 de setembro de 2009.

7.2) Intangível A rubrica Intangível foi criada pela Resolução MPS/CGPC nº. 28, de 26 de janeiro de 2010, e mantida pela Resolução CNPC Nº 8, de 31 de outubro de 2011, para atender à convergência do padrão brasileiro de contabilidade às normas do IFRS (International Financial Reporting Standards).Contempla os gastos com reestruturação e implantação de sistemas, bem como aquisição de licença de uso de softwares que serão utilizados por mais de um exercício. Em 31 de dezembro de 2011, apresentou saldo de R$ 3.165 mil (R$ 2.993 mil em 2010). O quadro a seguir detalha a composição do Intangível.

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Projetos Custo  Total

Prazo  de  Amortização

Conclusão  da  Implantação

Início  da  Amortização

%  Amortização

Valor  Amortizado  no  Ano  (R$  mil)

Amortização  Acumulada  (R$  mil)

Sistema  de  Benefício 2.469 120  meses abr/11 mai/11 10% 164                                         164                                              Sistema  de  Imóveis 243 60  meses ago/12 set/12 20% -­                                         -­                                              Sistema  de  Empréstimos 83 60  meses dez/10 jan/11 20% 16                                             16                                                  Sistema  de  Cálculo  Atuarial 10 60  meses mar/11 abr/11 20% 3                                                 3                                                      Sistema  Gestão  Administrativa  Patrimonial 23 60  meses abr/13 mai/13 20% -­                                         -­                                              Sistema  de  Provisão  Judicial 50 60  meses dez/10 jan/11 20% 10                                             10                                                  Sistema  de  Gestão  Atuarial 171 60  meses jul/13 ago/13 20% -­                                         -­                                              Software 666 60  meses 109                                         357                                              TOTAL 3.715 303                                         550                                              

8. EXIGÍVEL OPERACIONAL8.1) Previdencial

No !nal do exercício de 2011 o saldo deste grupamento totalizou R$ 1.529 mil (R$ 1.39 mil, em 2010). Destacamos a rubrica “Outras Exigibilidades”, do Plano CV I, cujo saldo totaliza R$ 2,2 mil (R$ 2,5 mil, em 2010), que corresponde, primordialmente, a contribuições recebidas a maior que serão regularizadas no mês posterior.

8.2) InvestimentosNo !nal do exercício de 2011 o saldo deste grupamento totalizou R$ 17.253 mil (R$ 16.137 mil, em 2010). Destacamos a rubrica “Outras Exigibilidades”, do Plano BD, cujo saldo totaliza R$ 16.273 mil (R$ 15.178 mil, em 2010) e corresponde aos tributos compensados dos créditos tributários provenientes do RET, reconhecido em 2007, e não homologado em 2008.Foram compensados os tributos de responsabilidade da Capef durante o período de janeiro de 2007 a abril de 2008, as compensações foram interrompidas quando recebemos a noti!cação da Secretaria da Receita Federal informando a não homologação do crédito do RET.Em dezembro de 2008 foi registrada a provisão dos impostos a recolher, face possibilidade de perda do processo administrativo quanto à matéria de fato.

9. EXIGÍVEL CONTINGENCIALRegistram-se no Exigível#Contingencial ocorrências vinculadas às decisões judiciais futuras que poderão ou não gerar desembolsos aos planos administrados pela Entidade e os depósitos que o Plano efetuou em cumprimento a ordens judiciais (depósitos judiciais) ou para viabilizar a defesa de seus interesses (depósitos recursais).#

Em 31 de dezembro de 2011, o Exigível Contingencial, pertence exclusivamente ao Plano BD e ao PGA, totalizou R$ 84.247 mil (R$ 95.778 mil, em 2010). Não há, até esta data, qualquer passivo contingencial para o Plano CV I.

A Instrução DC/PREVIC nº 05, de 08 de setembro de 2011, eliminou as contas reti!cadoras do Passivo Contingencial, transferindo o saldo para as novas contas criadas de Depósitos Judiciais/Recursais no Ativo - Realizável. No Balanço Patrimonial do exercício de 2010 foram ajustados os valores dos depósitos daquele ano, permitindo assim a comparação.

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90 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Valores em R$ mil

Rubrica 2011Exercício 2010 Reapresentado

Exercício 2010 Publicado

Exigível Contingencial 84.247 95.778 62.288 Gestão Previdencial 81.634 93.507 62.288 Provisionado (Provável) 48.271 62.288 62.288 Depósito Judicial 32.040 29.785 29.785 (-) Depósito Judicial-Compensação 0 0 (29.785) Depósito Recursal 1.323 1.434 1.434 (-) Depósito Recursal-Compensação 0 0 (1.434) Gestão Administrativa 2.125 1.808 0 Depósito Judicial 2.106 1.789 1.789 (-) Depósito Judicial-Compensação 0 0 (1.789) Depósito Recursal 19 19 19 (-) Depósito Recursal-Compensação 0 0 (19) Investimentos 488 463 380 Provisionado (Provável) 405 380 380 Depósito Judicial 83 83 83 (-) Depósito Judicial-Compensação 0 0 (83)

9.1) Gestão PrevidencialAs contingências da Gestão Previdencial do Plano BD classi!cadas pelos pareceres técnicos da área jurídica como perda provável, estão distribuídas conforme quadro a seguir.

Valores em R$ mil

Rubrica 2011 2010EXIGÍVEL CONTINGENCIAL – PROVÁVEL " "" Gestão Previdencial " "" " Saldo Inicial 62.288 44.361# Constituição da Provisão (novos processos ou revisão de atuais) 812 43.578

# Reversão da Provisão (processos excluídos sem pagamento ou revisão de atuais) (17.899) (30.446)

# Atualização Monetária (processos existentes no início do ano) 4.622 4.831# Baixa por Pagamento (processos excluídos com pagamento) (1.552) (36)" " Saldo Final 48.271 62.288

O saldo !nal refere-se:i)#a diferenças de benefícios e devolução de contribuições, calculadas conforme regras do Instrumento de Acordo, relativas aos participantes que não aderiram ao Regulamento de 2003; eii) a obrigações decorrentes de demandas judiciais, excedentes aos efeitos da adesão ao Regulamento de 2003, referentes a diferença de benefício líquida de contribuições, devolução de contribuição extra e de contribuição acima de 360, valor do pecúlio, abono, cesta-alimentação e outras.

A reversão observada se refere, sobretudo, a 45 (quarenta e cinco) processos de cesta-alimentação de um grupo de participantes, face mudança de estimativa prevista em relatório jurídico.Ressalte-se que há 101 processos judiciais classi!cados como perda possível que não estão contidos na contingência. Esses processos têm objetos diversos, como abono, anulação do Acordo Geral, pensões e diferenças de benefícios, e são estimados em R$#25.086 mil.A Entidade não possui condições de estabelecer um cronograma de saída de recursos relativamente às suas demandas judiciais, porque a mensuração de um prazo para tais acontecimentos envolve fatores que são impossíveis de ser avaliados, a exemplo do tema de duração do processo.

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9.2) Gestão Administrativa

Valores em R$ mil

Depósitos Judiciais Depósitos Recursais2.106 19

PIS/COFINS 1.789 0Ações Trabalhistas 317 19

A Capef possui uma ação cujo o reclamante pleiteia o pagamento de diversas verbas trabalhistas. O seu pedido foi julgado procedente e a sentença que o fez já transitou em julgado, de modo que, atualmente, ela se encontra em fase de execução. Os valores depositados e que totalizam R$ 336 mil deverão ser levantados pela parte. Não existem demandas classi!cadas como possíveis.Para maiores esclarecimentos da ação de PIS/COFINS, vide nota 12.

9.3) Investimentos A contingência dos "uxos de investimentos, pertencente ao Plano BD, classi!cada como perda provável, no valor de R$ 405 mil (R$ 380 mil, em 2010), refere-se a honorários de sucumbência incidentes sobre a desistência da ação de imunidade tributária, em que a Capef questionava o recolhimento de imposto de renda sobre suas aplicações !nanceiras.A Entidade desistiu da ação face adesão à MP 2.222/01.A variação no exercício de 2011 ocorreu exclusivamente devido à atualização monetária. Não existem demandas classi!cadas como possíveis.

10) PATRIMÔNIO SOCIAL10.1) Patrimônio de Cobertura do Plano

10.1.1) Provisões Matemáticas As Provisões Matemáticas representam os compromissos líquidos da Entidade relativos aos benefícios previdenciais futuros, cujos cálculos são de responsabilidade do atuário independente.Em 31 de dezembro de 2011, as Provisões Matemáticas do Plano BD totalizaram R$ 2.410.975 mil (R$ 2.314.856 mil, em 2010). A variação de 4,15% decorreu, principalmente, da evolução normal das Provisões Matemáticas, que crescem em função dos juros atuariais e das contribuições recebidas, e decresce pelos benefícios pagos pelo plano.Duas alterações na avaliação atuarial merecem destaque: o aumento da taxa máxima de contribuição dos participantes assistidos, de 21,25% para 21,50% do benefício e a mudança das tábuas biométricas utilizadas no cálculo atuarial. A alteração na taxa de contribuição reduziu as Provisões Matemáticas em R$ 16.750 mil e as novas tábuas adotadas implicaram um aumento de R$ 2.636 mil nas obrigações do Plano BD.Ressalte-se que as Provisões Matemáticas decresceram em termos reais (aumento de 3,41%, inferior à variação do INPC no período, 6,08%). Essa redução real é natural em função da maturidade do Plano BD, cujo montante dos benefícios pagos supera o recebimento das contribuições e a rentabilidade da meta atuarial sobre as provisões matemáticas.Saliente-se que, em atendimento à Instrução Normativa PREVIC nº 09, de 14 de dezembro de 2010, a CAPEF reclassi!cou para a rubrica de Benefícios Concedidos um importe de R$ 183.578 mil, anteriormente contabilizados como Benefícios a Conceder.

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92 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

Valores em R$ mil

Rubrica 2011Exercício 2010 Reapresentado

Exercício 2010 Publicado

Provisões Matemáticas 2.410.975 2.314.856 2.314.856 Benefícios concedidos 1.744.002 1.692.431 1.521.549 Benefícios a conceder 666.973 622.425 793.307

A Instrução DC/PREVIC nº 05, de 08 de setembro de 2011, estabeleceu a realocação do saldo constante na rubrica Benefício De!nido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura conforme de!nido na Nota Técnica Atuarial do Plano de benefício. No caso do Plano CV I o valor foi realocado no Fundo Mutualista para Benefícios de Riscos. No Balanço Patrimonial do exercício de 2010 foi realizado o mesmo ajuste naquele ano, permitindo assim a comparabilidade. O saldo das Provisões Matemáticas que pertence ao Plano CV I, em 31 de dezembro de 2011, totalizaram R$ 60.755 mil (R$ 16.488 mil, em 2010). O crescimento de 268,48% decorreu, principalmente, do aporte de novas contribuições e do desempenho dos investimentos. Ressalte-se que o Plano CV I iniciou suas operações em maio de 2010.

Valores em R$ mil

Rubrica 2011Exercício 2010 Reapresentado

Exercício 2010 Publicado

Provisões Matemáticas 60.755 16.488 16.569 Benefícios a conceder 60.755 16.488 16.569

10.1.2) Equilíbrio Técnico10.1.2.1) Reserva de Contingência - Superávit Técnico Acumulado

Objetivando a comparabilidades das demonstrações contábeis e em atendimento às recomendações do item 42 da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 23, a Capef reelaborou retrospectivamente a demonstração de 2010, desconsiderando o crédito das OFNDs. Com essa metodologia, o equilíbrio técnico, que antes apresentava um superávit de R$ 6.311 mil, após o ajuste das OFNDs, retroativamente, apresentou um dé!cit de R$ 46.479 mil.Na posição de 31 de dezembro de 2011, registrou-se superávit técnico acumulado de R$ 3.645 mil, conforme demonstra o quadro seguinte:

Valores em R$ mil

DÉFICIT 31/12/2010 (46.479)Investimentos 290.992Custeio administrativo (9.884)Provisões atuariais (96.119)Gestão previdencial (146.806)Fundo previdencial 0Contingências 11.942

SUPERÁVIT EM 31/12/2011 3.645

O dé!cit apresentado no Plano BD, na posição de dezembro de 2010, no montante de R$ 46.479 mil, foi impactado positivamente, no exercício de 2011,#pelo resultado de investimentos no valor R$ 290.992 mil e pela reversão de contingências no valor de R$ 11.942 mil e, negativamente, no valor de R$ 252.809 mil pelo aumento das obrigações do plano, pagamento de benefícios e despesas administrativas, resultando no superávit de R$ 3.645 mil na posição de 31.12.2011. Merece destaque a redução nas Provisões Matemáticas do plano de benefícios no valor de R$ 16.750 mil, face

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revisão em seu plano de custeio, através do aumento da taxa máxima de contribuição dos participantes assistidos de 21,25% para 21,50%, a partir de 01.01.2012.A situação atuarial do Plano CV I é equilibrada, visto que todas as obrigações atuariais existentes possuem características de contribuição de!nida. Na posição de 31 de dezembro de 2011 totaliza R$ 63.785 mil, dos quais R$ 60.755 mil correspondem às provisões matemáticas e R$ 3.030 mil aos fundos previdenciais. O quadro do resultado atuarial demonstra que, no exercício de 2011, as contribuições recebidas de participantes e patrocinadores, após deduzidas do custeio administrativo e somadas ao resultado do "uxo de investimentos do Plano CV I, foram totalmente destinadas à formação de fundos previdenciais e à constituição das reservas individuais dos participantes.

Valores em R$ mil

RESULTADO ATUARIAL EM 31/12/2010 0Investimentos 2.999Custeio administrativo (2.544)Provisões atuariais (44.186)Gestão previdencial 45.793Fundo previdencial (2.061)Contingências 0

RESULTADO ATUARIAL EM 31/12/2011 0

10.2) Fundos10.2.1) Fundos Previdenciais

O Plano CV I conta com o fundo de solvência atuarial que será utilizado para a cobertura de eventuais insu!ciências nos portfólios previdenciais mutualistas, conforme disposto na Nota Técnica Atuarial. É constituído a partir dos valores auferidos mensalmente com a aplicação da taxa de solvência atuarial sobre: i) as contribuições individuais dos participantes ativos; ii) o saldo da conta de patrocinador relativo a participante ativo que tenha optado pelo instituto do resgate; e iii) a recomposição do capital complementar por invalidez em caso de retorno do participante assistido em gozo de renda vitalícia de aposentadoria por invalidez à condição de válido, desde que o referido capital complementar por invalidez tenha sido proveniente de instituição seguradora.O Plano CV I ainda conta com o fundo mutualista para benefício de risco, cuja !nalidade é prover o pagamento de capitais complementares nos casos de invalidez ou óbito do participante referente à cobertura securitária dos benefícios decorrentes desses eventos, conforme disposto na Nota Técnica Atuarial. É constituído a partir dos valores auferidos mensalmente com a aplicação da taxa de risco (de morte e invalidez) sobre as contribuições individuais dos participantes ativos vertidas ao plano.A Instrução DC/PREVIC nº 05, de 08 de setembro de 2011, estabeleceu a realocação do saldo constante na rubrica Benefício De!nido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura, conforme de!nido na Nota Técnica Atuarial do Plano de benefício. No caso do Plano CV I, o valor foi realocado no Fundo Mutualista para Benefícios de Riscos. No Balanço Patrimonial do exercício de 2010 foi realizado o mesmo ajuste naquele ano, permitindo assim a comparação. Os fundos do Plano CV I totalizam R$ 3.030 mil, na posição de 31.12.2011 (R$ 1.049 mil, em 2010), sendo distribuídos entre Fundo de Solvência Atuarial – Portfólio Mutualista (R$ 954 mil) e Fundo Mutualista para Benefícios de Risco (R$ 2.076 mil).Não consta, na posição de 31.12.2011, fundo de natureza previdencial no Plano BD.

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10.2.2) Fundo de Garantia de Empréstimos e Financiamentos Imobiliários Na posição de 31 de dezembro de 2011, registraram-se fundos no Plano BD no valor de R$ 2.548 mil (R$ 1.997 mil, em 2010).Em atendimento às recomendações do item 42 da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TG nº 23, o saldo dos fundos de investimentos, na posição de 31 de dezembro de 2010, foi ajustado em R$ 10,82 mil, face ao impacto causado pela reversão do crédito das OFNDs. No exercício de 2011, foi utilizado do fundo o valor de R$ 907 mil (R$ 839 mil, em 2010), em razão do falecimento de mutuários, e constituídos os valores de R$ 1.187 mil (R$ 1.110 mil, em 2010) decorrentes dos recebimentos das contribuições mensais incidentes sobre os saldos devedores dos empréstimos e R$ 271 mil (R$ 250 mil, em 2010), em virtude de sua rentabilidade.

10.2.3) Fundo de Custeio Administrativo O Fundo de Custeio Administrativo é constituído ou desconstituído pelas receitas oriundas da Gestão Previdencial, Resultado dos Investimentos Administrativos e Receitas Diretas da Gestão Administrativa, deduzidas das Despesas e Contingências Administrativas. No exercício de 2011, o Plano BD destinou 9,00% (8,07%, em 2010) e o Plano CV I 5,6% (5,6%, em 2010) das receitas previdenciais, relativas às contribuições patronais e laborais de participantes ativos e assistidos, ao custeio administrativo. O montante desse Fundo em 31 de dezembro de 2011 totalizou R$ 14.993 mil (R$ 11.428 mil, em 2010).

11. FATOS RELEVANTES NA GESTÃO ADMINISTRATIVA A segregação do Plano de Gestão Administrativa foi estabelecida através do Anexo C – Normas Gerais, da Resolução MPS/CGPC nº. 28, de 26 de janeiro de 2010, com a !nalidade de identi!car o patrimônio e os resultados da gestão administrativa separadamente dos planos de benefícios, assegurando um conjunto de informações consistentes e transparentes.

A Capef implantou essa segregação ainda em 2009, com a criação do Balancete de Operações Administrativas, denominado Plano Gestor, observando a experiência de outras Entidades e antecipando-se à obrigatoriedade legal. Para a criação do novo Balancete foi necessária a transferência dos recursos administrativos do Balancete, do Plano de Benefício para o Balancete do Plano Gestor.

Em 31 de dezembro de 2011, as despesas administrativas efetivas totalizaram R$ 9.454 mil (R$ 8.574 mil, em 2010).

Valores em R$ mil

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2011 2010Pessoal e Encargos 6.227 5.589Treinamentos/Congressos e Seminários 107 107Viagens e Estadias 119 97Serviços de Terceiros 969 957Despesas Gerais 1.288 1.250Depreciação e Amortização 744 574

TOTAL 9.454 8.574

Conforme determinação da PREVIC, as despesas de administração são desmembradas em despesas de administração previdencial e despesas de administração de investimentos. Os critérios adotados pela Capef para a segregação das despesas de administração foram os seguintes:

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Os valores apropriados nos centros de custos vinculados às atividades de previdência e de investimento foram registrados integralmente como despesas de administração previdencial e de despesas de administração de investimentos respectivamente.

Os valores apropriados nos centros de custos vinculados às atividades de suporte foram registrados na base de 50% para cada um dos referidos grupos de despesas de administração.

No !nal, a participação de cada administração !cou assim representada: 49,50% para a Administração Previdencial e de 50,50% para a Administração dos Investimentos.

Conforme estabelece a Instrução nº. 34, de 24 de setembro de 2009, no seu anexo A – Normas Complementares, item II – Procedimentos Operacionais, subitem 6, ao final de cada mês, a EFPC deve registrar nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo, e Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, a parcela equivalente à participação do plano de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no PGA. Essa participação não representa direito a receber dos planos previdenciais, devendo ser observado o regulamento do Plano de Gestão Administrativa aprovado pelo Conselho Deliberativo na Entidade. Para essa finalidade as despesas são segregadas proporcionalmente aos custeios pagos no mês por cada plano de benefício.

O quadro a seguir detalha a participação de cada plano de benefício previdenciário no fundo administrativo.

Valores em R$ mil

Participação no Plano de Gestão Administrativa 2011 2010 Plano BD 13.887 11.209 Plano CV I 1.106 219

12. TRIBUTOS FEDERAISCom a decisão do STF – Supremo Tribunal Federal, que derrubou a ampliação do conceito de faturamento determinado pela Lei 9.718/98, a Capef entrou com Mandado de Segurança visando obter decisão mandamental e declaratória da não incidência do PIS - Programa de Integração Social e da Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre os recursos destinados ao Custeio no Programa Administrativo, além da recuperação dos valores recolhidos a partir da competência de setembro de 2001.

Assim, a partir do 2º semestre de 2006, a Capef passou a depositar em juízo as parcelas vincendas correspondentes aos recolhimentos do PIS e da Co!ns sobre o custeio administrativo, respaldada por autorização judicial especí!ca. Em 2010 adveio a con!rmação da sentença favorável à entidade em segunda instância judicial.

A matéria ainda poderá ser objeto de Recurso Especial e/ou Recurso Extraordinário por parte da Fazenda Nacional, porém com improváveis chances de reforma, tendo em vista que a jurisprudência está !rmada em sentido favorável à entidade.

Há que se ressaltar que tais recursos, via de regra, não são dotados de efeito suspensivo, o que implica dizer que não tem o condão de suspender a e!cácia da decisão favorável à Capef.

Nesse contexto, embora o êxito ainda não seja definitivo, o cenário consolidado na ação judicial dá à entidade uma margem de discricionariedade, optando, dessa forma, por interromper os depósitos de PIS e Cofins.

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A Entidade questiona junto à esfera administrativa da Secretaria da Receita Federal (SRF) a não homologação do crédito tributário, reconhecido em 2007, no valor de R$ 11.111 mil proveniente da exclusão das contribuições extraordinárias da base de cálculo do RET – Regime Especial de Tributação, alusivas ao 4º trimestre de 2003 e ao ano de 2004. Esse crédito, atualizado monetariamente, foi utilizado para compensar os recolhimentos tributários da entidade durante o período de janeiro de 2007 a abril de 2008.

A não homologação pela Receita Federal das compensações tributárias e a possibilidade de perda do processo administrativo quanto à matéria de fato levaram a Capef, em obediência ao princípio da prudência, a efetuar a reversão do saldo desse crédito, provisionar o total de débitos tributários compensados, atualizando-os pela Selic e a reconhecer a multa de 20%.

Todos os questionamentos citados acima pertencem ao Plano BD. O Plano CV I não possui demandas !scais.

Fortaleza, 23 de janeiro de 2012.

LILIAM RODRIGUES DE OLIVEIRAContadora - CRC - 015237/0-2

CPF 687.475.273-15

FERNANDO BARROS DE LIMADiretor de Administração e Investimentos

CPF 248.174.303-20

FRANCISCO JOSÉ ARAÚJO BEZERRADiretor Presidente

CPF 166.111.283-87

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Pareceres

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PARECER ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS PLANO BD

1. Este parecer é concernente à avaliação atuarial do plano da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste (CAPEF) na modalidade de Benefício De!nido (BD) para todos os benefícios constantes de seu regulamento, nos termos da Resolução CGPC Nº 16, de 22/11/2005 e da Instrução PREVIC nº 9, de 14/12/2010, estando avaliado na posição de 31/12/2011.

2. A obrigação atuarial do Plano BD da CAPEF, em 31/12/2011, foi quanti!cada em R$ 2.410.975.006,03 (dois bilhões, quatrocentos e dez milhões, novecentos e setenta e cinco mil, seis reais e três centavos). Confrontada com o Ativo Líquido do Plano, de R$ 2.414.620.341,30 (dois bilhões, quatrocentos e quatorze milhões, seiscentos e vinte mil, trezentos e quarenta e um reais e trinta centavos) !cou quanti!cado superávit de R$ 3.645.335,27 (três milhões, seiscentos e quarenta e cinco mil, trezentos e trinta e cinco reais e vinte e sete centavos), correspondente a 0,15% do Ativo Líquido do Plano e idêntico percentual em relação às provisões matemáticas. Referido superávit deverá ser destinado à formação de Reserva de Contingência, conforme disciplinado no artigo 7º da Resolução CGPC/MPS Nº 26, de 29/09/2008.

3. O cadastro foi considerado satisfatório para esta avaliação e foram realizados testes de aderência das premissas !nanceiras e biométricas, de conformidade com a Resolução CGPC/MPS Nº 18/2006, cujos resultados foram apresentados em relatório especí!co. As premissas encontram-se detalhadas nas Demonstrações Atuariais (DA), conjunto de informações enviadas pela CAPEF à PREVIC. Também !cou atestada nesta avaliação atuarial a capacidade !nanceira do plano BD da CAPEF de manter em carteira os títulos classi!cados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento, de que trata a Resolução CGPC nº 4, de 30/01/2002.

4. Para 2012, os custos normais, sem despesas administrativas, para participantes ativos do plano BD, em termos percentuais sobre salários de contribuição para o plano, cresceram, em relação ao exercício anterior, de 12,55% para 13,03%, aumento de 0,48 ponto percentual. Com a inclusão das despesas administrativas de 9% sobre as contribuições, o custo normal do plano BD para participantes ativos cresceu de 13,58% para 14,32%, elevação de 0,74 ponto percentual em relação ao exercício anterior. Vale ressaltar que o custo normal dos benefícios de risco já está incluído no custo total e correspondeu a 4,78% sobre o valor das contribuições. A contribuição dos assistidos !cou elevada de 21,25%, em 2011, para 21,50%, acréscimo de 0,25 ponto percentual.

5. A meta atuarial – variação do INPC, acrescida da taxa de juros atuarial de 6% ao ano – !cou quanti!cada em 12,44% em 2011. Neste período a rentabilidade nominal efetiva dos investimentos alcançou 12,97%, que resultou, descontada a variação do INPC, de 6,08%, na obtenção de rentabilidade real de 6,50%. A rentabilidade nominal dos investimentos correspondeu a 104,28% da meta atuarial.

6. Seguindo determinação da Instrução PREVI Nº 09, encontram-se detalhadas, adiante, as variações percentuais ocorridas nos valores das provisões matemáticas levantadas atuarialmente nas posições de !nal de 2010 e de 2011, descontando-se a variação do INPC no mesmo período, cabendo esclarecer que os valores das provisões matemáticas concernentes aos benefícios de pensão e de pecúlio dos atuais assistidos, que, antes, foram consignados no Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) de 2010, tiveram seus valores transferidos da rubrica Benefícios a Conceder (BaC) para Benefícios Concedidos (BC) em 2011, reclassi!cação contábil realizada em atendimento ao disposto no Anexo-IV-b da precitada instrução. Dessa forma, os Quadros nºs 1-A e 1-B demonstram, separadamente, ditas variações percentuais na forma de apresentação das Demonstrações Atuariais (DA), anotações do Quadro nº 1-A, e, também, no formato em que as provisões !caram registradas no Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) de 2010, anotações do Quadro nº 1-B.

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Quadro Nº1-A – Comparativo da Variação das Provisões Matemáticas do Plano BD entre 31/12/2010 e 31/12/2011 – Valores Atualizados e Posicionados em 31/12/2011 – Registro nas Demonstrações Atuariais (DA)

PROVISÕES MATEMÁTICAS 31/12/2010 (1) 31/12/2011 VARIAÇÃO

Benefícios Concedidos R$ 1.614.059.540,55 R$ 1.744.001.506,97 8,05%

Benefícios a Conceder R$ 841.539.841,78 R$ 666.973.499,06 (20,74%)

Total R$ 2.455.599.382,33 R$ 2.410.975.006,03 (1,82%)

Nota: (1) valores de 31/12/2010, atualizados para 31/12/2011 pela variação do INPC em 2011, de 6,08%.

Quadro Nº1-B – Comparativo da Variação das Provisões Matemáticas do Plano BD entre 31/12/2010 e 31/12/2011 – Valores Atualizados e Posicionados em 31/12/2011 – Registro no Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA)

PROVISÕES MATEMÁTICAS 31/12/2010 (1) 31/12/2011 VARIAÇÃO

Benefícios Concedidos R$ 1.614.059.540,55 R$ 1.560.423.879,38 (3,32%)

Benefícios a Conceder R$ 841.539.841,78 R$ 850.551.126,65 1,07%

Total R$ 2.455.599.382,33 R$ 2.410.975.006,03 (1,82%)Nota: (1) valores de 31/12/2010, atualizados para 31/12/2011 pela variação do INPC em 2011, de 6,08%.

7. Conforme demonstrado no Quadro nº 1-A, a rubrica de Benefícios Concedidos (BC) experimentou acréscimo de 8,05% acima da variação do INPC, cabendo ressaltar que essa variação foi ocasionada, sobretudo, pela reclassi!cação de rubrica contábil, que implicou a transferência de R$ 183,5 milhões da rubrica BaC para a rubrica BC. Excluindo-se mencionada reclassi!cação, conforme indicado no Quadro nº 1-B, a variação percentual na rubrica BaC se elevaria apenas 1,07% acima da variação do INPC, passando de R$ 841,5 milhões para R$ 850,5 milhões, enquanto que a rubrica BC se reduziria, de R$ 1.614,1 milhões para R$ 1.560,4 milhões, variação negativa de 3,32%. Essas duas variações, de 1,07% e de –3,32%, expressam, ao !nal, as variações biométricas do grupo de participantes ativos, de assistidos e de bene!ciários, avaliadas como dentro da margem estatística de diferenças entre as frequências observadas e as frequências estimadas pelas tábuas atuariais empregadas nos cálculos das provisões matemáticas correspondentes.

8. O Plano BD conta com 6.683 participantes, assim distribuídos: 2.320 ativos e 4.363 assistidos, sendo 3.448 aposentados e 915 pensionistas. Os riscos atuariais associados a esse plano estão relacionados, sobretudo, com variações da base cadastral pelos eventos biométricos de entrada em invalidez, mortalidade de inválidos e de mortalidade de válidos, grupo principal, cujas estimativas já !cam expressas pelas tábuas atuariais, além de alteração na base cadastral de bene!ciários do plano, grupo secundário. Não se espera para o grupo principal nenhuma variação nos valores de salário de contribuição ou de benefício além das projeções de crescimento salarial de 1% ao ano e de variação do INPC, seguindo as regras do regulamento do plano, a primeira já tratada como hipótese !nanceira. Pelo exposto, não estão sendo avaliadas, neste momento, medidas extraordinárias para mitigação dos riscos biométricos desse plano.

9. Assim, consideradas as premissas, o método atuarial, os regimes !nanceiros, os dados cadastrais dos participantes e demais informações prestadas pela CAPEF, concluímos que na posição de 31/12/2011 o plano previdenciário na modalidade Benefício De!nido (Plano BD) da CAPEF se encontrava atuarialmente equilibrado. Não ocorreram modi!cações, seja do método, seja do regime !nanceiro. Dessa forma propomos a manutenção do plano de custeio ora vigente para ser aplicado durante o ano de 2012, conforme Quadro nº 2.

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Quadro Nº2 – Contribuições Normais de Participantes Ativos do Plano BD para o Exercício de 2012

Salário de Contribuição Taxa de Contribuição (2) Parcela a deduzirAté 0,5 UBC(1) 2,6% -Acima de 0,5 UBC até 1 UBC 4,2% 0,0080 UBCAcima de 1 UBC até 1,2 UBC 5,8% 0,0240 UBCAcima de 1,2 UBC 12,6% 0,1056 UBC

Nota:(1) UBC = Unidade Básica de Contribuição = R$ 1.798,29 em 2011.(2) Os percentuais referem-se apenas à parcela de responsabilidade dos participantes ativos, portanto não incluem as parcelas de responsabilidade dos patrocinadores.

10. Em relação aos participantes assistidos e bene!ciários assistidos, estes com benefícios vigentes a partir de 03/08/1998, os mesmos deverão ter suas contribuições aumentadas em 0,25 ponto percentual, ou seja, de 21,25% para 21,50% do valor do benefício de suplementação, cabendo observar que há participantes que contribuem com percentuais inferiores a este por força de disposição regulamentar ou em decorrência de decisões judiciais.

11. Os Quadros nºs 3-A e 3-B demonstram as variações dos resultados do Plano BD, apresentados, separadamente, para tornar evidente: (i) a reclassi!cação contábil dos valores das provisões matemáticas, em atendimento à Instrução PREVIC Nº 9 – Anexo IV-b; e (ii) os valores de 31/12/2010 reapresentados.

Quadro Nº 3-A – Comparativo da Variação do Resultado do Plano BD entre 31/12/2010 (publicado) e 31/12/2011 – Valores Posicionados em 31/12/2011

RUBRICA 31/12/2010(publicado) 31/12/2011 VARIAÇÃO

1. Provisões Matemáticas R$ 2.314.856.129,65 R$ 2.410.975.006,03 4,15%1.1. Benefícios Concedidos R$ 1.521.549.340,64 R$ 1.744.001.506,97 14,62%1.2. Benefícios a Conceder R$ 793.306.789,01 R$ 666.973.499,06 (15,92%)2. Ativo Líquido do Plano R$ 2.321.167.592,90 R$ 2.414.620.341,30 4,03%RESULTADO (2-1) R$ 6.311.463,25 R$ 3.645.335,27 (42,24%)

Nota: Valores em 31/12/2010 anterior à reclassi!cação dada pela Instrução nº 9, de 14/12/2010.

Quadro Nº 3-B – Comparativo da Variação do Resultado do Plano BD entre 31/12/2010 (reapresentada) e 31/12/2011 – Valores posicionados em 31/12/2011

RUBRICA 31/12/2010 (reapresentada) 31/12/2011 VARIAÇÃO

1. Provisões Matemáticas R$2.314.856.129,65 R$2.410.975.006,03 4,15%1.1. Benefícios Concedidos R$1.692.431.396,79 R$1.744.001.506,97 3,05%1.2. Benefícios a Conceder R$ 622.424.732,86 R$ 666.973.499,06 7,16%2. Ativo Líquido do Plano R$2.268.376.743,42 R$2.414.620.341,30 6,45%RESULTADO (2-1) (R$ 46.479.386,23) R$ 3.645.335,27 (107,84%)

Nota: A nomenclatura “reapresentada” respeita a reclassi!cação dada pela Instrução nº 9, de 14/12/2010.

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12. O resultado superavitário do plano BD em 2011, de R$ 3,6 milhões, signi!cativamente oposto ao dé!cit de R$ 46,48 milhões, este apurado em 31/12/2010 depois de “reapresentada” as demonstrações contábeis, não foi originado de fatores estruturais, porquanto não decorreu de modi!cações na estrutura do plano, a exemplo de alteração regulamentar, sendo impactado, positivamente, pelo resultado de investimentos e pela reversão de contingências no valor de R$ 11.942 mil e, negativamente, pelo aumento das obrigações do plano, pagamento de benefícios e despesas administrativas. Merece destaque a revisão no plano de custeio, através do aumento da taxa máxima de contribuição dos participantes assistidos, de 21,25% para 21,50%, a partir de 01/01/2012 que reduziu as Provisões Matemáticas no valor de R$ 16.750 mil.

13. Observando-se as regras contidas no Regulamento do Plano BD, as provisões matemáticas importam, na posição de 31/12/2011, em R$ 2.410.975.006,03, sendo R$ 1.744.001.506,97 para Benefícios Concedidos e R$ 666.973.499,06 para Benefícios a Conceder, valores esses apurados de acordo com as normas em vigor e com base nas práticas atuariais correntes. Ditas provisões matemáticas expressam de modo satisfatório as obrigações previdenciais do Plano BD avaliado e aponta estado de solvência econômica, traduzido pelo superávit atuarial de R$ 3.645.335,27.

14. Por último, este parecer !ca na dependência da certi!cação contábil, a ser conferido pela auditoria independente, do resultado apresentado como sendo o valor do Ativo Líquido para Cobertura de Reservas Matemáticas do Plano BD, constituído por haveres que totalizam R$ 2.414.620.341,30, conforme informado pela CAPEF.

15. Este é o nosso parecer.

Eloina Maria Pinheiro DiógenesAtuária – MIBA nº 1216

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102 CAPEF -‐ RELATÓRIO ANUAL -‐ 2011

PARECER ATUARIAL DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL I PLANO CV I

Parecer Atuarial relativo à avaliação atuarial de 31.12.2011 do Plano de Contribuição Variável I – Plano CV I, administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil – CAPEF, aprovado em 25.03.2010 e iniciado suas operações no dia 19.05.2010, quando recebeu suas primeiras contribuições.

O Plano CV I conjuga características tanto de plano de contribuição de!nida como de plano de benefício de!nido, sendo classi!cado, nos termos da Resolução CGPC no 16, de 22/11/2005, na modalidade de contribuição variável.

1. Avaliação da base cadastralA posição da base cadastral utilizada nesta avaliação é a de 31.12.2011, e considera as adesões já homologadas de 3.177 participantes dos dois patrocinadores do plano, sendo 3.130 participantes ativos do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, 45 participantes ativos da CAPEF e dois autopatrocinados. Não há qualquer benefício de prestação continuada concedido no Plano. A base cadastral utilizada é de excelente qualidade não se identi!cando qualquer ausência ou inconsistência nas informações utilizadas na avaliação do plano.

2. Métodos de FinanciamentoNo Plano CV I, são adotados para o custeio dos benefícios programados, que possuem característica de Contribuição De!nida na acumulação, os regimes !nanceiros de capitalização. O método de !nanciamento utilizado para esses benefícios é o de capitalização individual que caracteriza-se por distribuir o custeio, de forma individual, durante o período da vida ativa do participante, induzindo ao !nanciamento gradual dos benefícios futuros. Esse método de custeio é adequado aos benefícios da modalidade de contribuição de!nida na fase de acumulação.

Para custeio dos benefícios de riscos, nas parcelas relativas aos capitais complementares (oriundos das coberturas securitárias dos benefícios decorrentes de entrada em invalidez ou morte de participante ativo) é utilizado o regime de capital de cobertura. Nas parcelas relativas aos recursos individuais, que são integralizadas antes do início do usufruto do respectivo benefício, é utilizado o regime de capitalização.

O regime de capital de cobertura caracteriza-se por constituir reservas somente na concessão dos benefícios. No Plano CV I, a cobertura da parcela dos benefícios de risco sob esse regime é realizada a partir da transferência de recursos do Fundo Mutualista para Benefícios de Riscos para a conta individual do participante na ocasião da concessão do benefício de risco.

3. Custo do Plano para exercício de 2012No Plano CV I os custos dos benefícios programados e de risco são individualmente calculados para cada Participante Ativo, por ocasião de seu ingresso no plano e em cada avaliação atuarial anual.

Para os participantes que contrataram o tempo de serviço passado é facultada a antecipação integral ou parcial das contribuições extraordinárias futuras, conforme metodologia prevista em Nota Técnica Atuarial, com a contrapartida paritária do patrocinador. No caso de pagamento antecipado, o custeio individual é recalculado considerando o novo aporte para pagamento de tempo passado no saldo da conta individual do participante.

A taxa média de contribuição do Plano CV I para o ano de 2012 está estimada em 16,1% (para 2011, 17,6%) sendo que a taxa de contribuição normal média está estimada em 13,1% (12,8% para 2011) e a média da taxa de contribuição extraordinária totaliza 3,1% (3,1% para 2011).

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Para 2012, foi estimado o mesmo percentual observado em 2011 para o pagamento antecipado de contribuição extraordinária relativa ao tempo de serviço passado, 1,597% da folha anual de salário de participação, considerando 0,798% do participante e 0,798% do patrocinador.

4. Principais premissas e hipóteses adotadasA avaliação atuarial utiliza 5,5% a.a. como hipótese de rentabilidade real e líquida de todos os haveres do Plano CV I. O indexador in"acionário utilizado é o IPCA da Fundação IBGE, considerado em relação aos portfólios mutualistas do plano.

Em 2011, a rentabilidade do patrimônio do plano CV I foi de 8,362% (7,316% em 2010), não atingindo, portanto, a meta de IPCA+5,5% a.a. de 12,361% (6,386% em 2010). A rentabilidade abaixo da meta em 2011 ocorreu em função do desempenho da renda variável e não justi!ca alteração nessa premissa, pois, em uma perspectiva de longo prazo, a rentabilidade real mínima de 5,5% ao ano é um cenário provável.

Para o Plano CV I, especi!camente, devido às características de acumulação em saldos de contas individuais e aos mecanismos de proteção contra dé!cits atuariais, a taxa de juros atuariais funciona como uma taxa referencial a ser seguida pela gestão de investimentos e o não atingimento da meta atuarial não possui potencial de afetar signi!cativamente o equilíbrio atuarial do plano.

As tábuas biométricas utilizadas no Plano CV I são as mesmas desde o início de sua fundação. As tábuas escolhidas para o Plano CV I no início de seu funcionamento, por ausência de histórico dos participantes, foram as mesmas utilizadas no Plano BD, que também é administrado pela CAPEF e possui os dois patrocinadores do Plano CV (o Plano BD ainda possui a CAMED).

No ano de 2011, após estudo de aderência, as tábuas adotadas pelo Plano BD foram alteradas. Entretanto, devido à escassez de dados históricos para a massa de participantes do Plano CV I e à sua característica de portfólios individuais, é prudente que as tábuas sejam mantidas até que seja possível realizar testes de aderência com o próprio grupo de participantes do Plano CV I.

5 . Provisões Matemáticas e Resultado do PlanoSendo todos os portfólios atuais do plano individuais, pela sua natureza, o Plano encontra-se equilibrado atuarialmente, situação idêntica a do ano anterior. O Quadro abaixo demonstra o resultado atuarial do plano e suas provisões matemática.

Valores em R$

Rubrica Contábil 2011 2010(+) Patrimônio de Cobertura do Plano 60.754.887,60 16.568.742,19(-) Provisões Matemáticas 60.754.887,60 16.568.742,19

Saldo das Contas Individuais 60.754.887,60 16.488.232,03Benefício de Risco - 80.510,16

(=) Resultado Atuarial 0,00 0,00

Quadro – Resultado atuarial em 2011Fonte: Capef.

O crescimento das provisões matemáticas de 266,68% em 2011 em relação a 2010 decorreu, principalmente, do aporte de novas contribuições e do desempenho dos investimentos. Descontada a in"ação do período, o aumento foi de 244,30%, comportamento esperado para um plano que iniciou suas operações em maio de 2010.

Ressalte-se que a IN MPS/Previc nº 5, de 08/09/2011, excluiu do grupo das Provisões Matemáticas a conta “2.3.1.1.02.04.00 - Benefícios a Conceder/Benefício De!nido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais

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de Cobertura”. Essa conta era utilizada para registrar o risco de invalidez e morte não decorrido no !nal de cada mês, mas cujas respectivas contribuições já haviam sido recebidas pelo plano. A partir de setembro de 2011, a totalidade das contribuições de risco passou a ser transferida para o Fundo Mutualista para Benefícios de Riscos.

6. Principais riscos atuariaisOs portfólios previdenciais passivos relativos a contas individuais de participantes e a benefícios prestados em fase de renda certa a prazo certo são não mutualistas, e, por isso, apresentam proteção integral contra o surgimento de dé!cits atuariais em virtude do emprego da moeda instrumental “quota”.

Já os portfólios previdenciais passivos de menor dimensão relativos a capitais complementares e a benefícios prestados em fase de renda vitalícia são mutualistas e avaliados em moeda corrente, podendo eventualmente vir a desenvolver desequilíbrios atuariais caso as hipóteses atuariais utilizadas no plano não se con!rmem integralmente no futuro.

O Plano CV I, entretanto, incorpora mecanismos de proteção contra o surgimento de dé!cits atuariais dos portfólios mutualistas, tais como: i) a concessão de benefícios na fase de renda vitalícia com valor inicial igual ao valor do benefício previsto para pagamento no último mês da fase de renda certa a prazo certo, sendo este pagamento pautado por quotas; ii) a constituição do fundo de solvência atuarial e iii) os índices de reajuste dos benefícios utilizam o mecanismo de quota, sendo que, para os vitalícios, são calculados com base na taxa nominal de rentabilidade dos investimentos obtida, limitada a 100% e não inferior a 30% da variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no ano e, para os de renda certa a prazo certo, com base na taxa nominal de rentabilidade dos investimentos obtida.

7. Certi!caçãoOs valores apurados de taxas de contribuição, as premissas atuariais e o regime !nanceiro adotados estão de acordo com as normas em vigor, com base em práticas atuariais correntes e adequados às características do plano de benefícios, tendo utilizado dados cadastrais de participantes consistentes. Em nossa opinião eles retratam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as obrigações previdenciais totais do plano e apontam estado de solvência econômica, traduzido pelo equilíbrio atuarial veri!cado.

É este o nosso parecer.

Fortaleza, 17 de janeiro de 2012.

Sérgio César de Paula CardosoAtuário - MIBA No 2.285

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESRELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Ilmos. Srs.Conselheiros, Diretores e Participantes daCAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL – (CAPEF)Fortaleza-CE

Examinamos as demonstrações contábeis da CAIXA DE PREVIDÊ NCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL (CAPEF), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de bene!cio do ativo Iíquido, da mutação do ativo Iíquido e das obrigações atuariais para o exercício !ndo naquela data, assim como 0 resumo das principais praticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstancias, mas não para !ns de expressar uma opinião sobre a e!cácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis por plano de benefício tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida e su!ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de bene!cio acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e !nanceira consolidada da CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL - CAPEF e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho consolidado e por plano de bene!cio de suas operações para o exercício !ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis

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adotadas no Brasil aplicáveis as entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

ÊnfaseConforme descrito na nota explicativa nº 6.3.9, em 31/dez./10 o saldo contábil da rubrica “Outros Realizáveis - Decisão Favorável - Crédito de OFND”, totalizava em R$ 52.837 mil e referia-se ao reconhecimento contábil pela CAPEF do crédito decorrente da ação judicial sobre expurgos in"acionários incidentes sobre as Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento - OFND, contra a União Federal, o BNDES e o FND, referente ao processo nº 91.0123902-3, transitado em julgado na 23°. Vara Federal Seção Jurídica - RJ em face de decisão favorável as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, bem como embasado em parecer de seus consultores jurídicos. Em atendimento à determinação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através do Ofício n° 4630 emitido em 14/out/11, foi efetuado neste exercício, o estorno do referido valor atualizado monetariamente, o qual totalizou em R$ 59.354 mil, com re"exo negativo do referido valor no resultado deste exercício e no patrimônio social.

AUDILINK & CIA. AUDITORESCRC/RS-003688/o-2 F-CE

NÉLSON CÂMARA DA SILVACONTADOR CRC/RS-023584/0-8 S-CE

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

Em atendimento à Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e depois de apreciadas as demonstrações contábeis da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil – CAPEF, encerradas em 31 de dezembro de 2011, e levando em consideração o Parecer dos Auditores Independentes, aprovamos, sem ressalvas, as referidas demonstrações.

Fortaleza – CE, 24 de fevereiro de 2012

Izabel Christina de Carvalho Colares Maia Presidente do Conselho

Ricardo Vaz BezerraConselheiro

João Francisco Freitas Peixoto Conselheiro

José Rubens Dutra MotaConselheiro

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MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO RELATIVA ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 2011

Este Conselho reunido em 29 de fevereiro de 2012, consoante ao que determina a Resolução CNPC Nº 8, de 31 de outubro de 2011, procedeu à análise das Demonstrações Contábeis de encerramento do exercício !nanceiro de 2011, consubstanciada nos seguintes pareceres: do Conselho Fiscal, dos Atuários responsáveis pelos Planos de Benefícios e do Auditor Independente e aprovou as referidas demonstrações sem ressalva.

Em atendimento ao artigo 1º da Resolução do MPS/CNPC No. 02, de 03 de março de 2011, determinamos a divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, por plano de benefício, incluindo os pareceres e manifestações, previstos no item 17 do Anexo “C” da Resolução CNPC Nº 8, de 31 de outubro de 2011, dentro do prazo estabelecido pela PREVIC, por meio do Relatório Anual da Capef.

As Demonstrações Contábeis consolidadas e os demais pareceres exigidos, !carão disponíveis aos participantes ou assistidos, por meio eletrônico, ou serão encaminhados no prazo máximo de trinta dias, contados da data da formalização do pedido.

Fortaleza (Ce)., 29 de fevereiro de 2012.

Maria Lúcia Costa TelesPresidente

José Nilton Fernandes Conselheiro

José Andrade Costa Vice – Presidente

Ailton Carvalho dos Santos Conselheiro

Fernando Passos Conselheiro

Paulo Eduardo Andrade PatrícioConselheiro

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Sumários da política deInvestimentos

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SUMÁRIO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO BDAtendendo à Instrução SPC nº 14, de 18 de janeiro de 2007, que trata do preenchimento, envio e divulgação de informações dos investimentos dos planos de benefícios administrados pelas EFPCs, a Capef elabora e divulga o sumário da Política de Investimentos do Plano de Bene!cios De!nido (BD), cuja aprovação é responsabilidade do Conselho Deliberativo da Entidade, de!nindo as diretrizes da gestão dos recursos durante o período de 2012 a 2016. Em 28 de dezembro de 2011, o Conselho Deliberativo da Capef aprovou a Política de Investimentos da Entidade, objeto da Ata nº 188.

A elaboração da Política de Investimentos baseia-se em cenários apresentados por instituições !nanceiras, gestores terceirizados, gestores próprios e parceiros da Capef durante o Seminário Anual de Investimentos. A partir do evento, a diretoria-executiva, os membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal e as equipes de técnicos e gestores da Capef e do BNB elaboraram um cenário macroeconômico. A elaboração da Política de Investimentos do Plano BD tem como objetivos principais: a) nortear a aplicação dos recursos; b) manter um instrumento de planejamento que proporcione uma de!nição efetiva das metas de retorno, tolerância ao risco e restrições legais e de mercado para os investimentos; c) propiciar o claro entendimento por parte de todos os envolvidos, direta ou indiretamente, com as atividades da Entidade, dos mecanismos e critérios adotados na aplicação de recursos; e d) proporcionar a existência de critérios objetivos e racionais para a avaliação de classes de ativos, de gestores e de estratégias de investimentos empregadas na aplicação de recursos, conforme os parâmetros preestabelecidos.

Com base nesse cenário e nos critérios de segurança, liquidez, rentabilidade e grau de maturidade do plano de benefícios, e ainda respeitando os critérios da Resolução nº 3.792, o Conselho Deliberativo da Capef aprovou os limites de aplicação em cada segmento. A Capef continua com a maior parcela de seus recursos alocada no segmento Renda Fixa. O limite máximo para alocação em Renda Variável sofreu uma redução para 10%. Para os segmentos de Imóveis e Operações com Participantes, os limites máximos de 8% e 10%, respectivamente, não foram alterados. Para o segmento de estruturados, houve uma ampliação do limite máximo, de 2% para 4%. Em relação aos Investimentos no Exterior, a Entidade permanece sem limite para aplicação.

Cenários MacroeconômicosO ano de 2011 foi marcado pela intensi!cação dos chamados riscos soberanos dos países da zona do euro e Estados Unidos. A crise, que teve início em países pouco expressivos como Grécia e Irlanda, atingiu economias mais relevantes como Itália, Espanha e Portugal. Com relação ao cenário interno, nos últimos anos houve uma evolução signi!cativa nos fundamentos macroeconômicos, no dinamismo da demanda doméstica, na ampliação do mercado consumidor e na ampliação da classe média. As projeções apontam para um crescimento da economia brasileira em torno de 3,5% em 2012, de 4,35% e 4,12% em 2013 e 2014, respectivamente.

As expectativas para o cenário de in"ação medida pelo IPCA, para 2012 e 2013 são de 5,30% e 4,89%, respectivamente. As projeções para o IGP-M são de 5,50% e 5,12%, e, para o IGP-DI, 5,0% e 5,08%, respectivamente. No tocante à Selic, as projeções são de 9,75% e 10,06%, respectivamente.

MacrocarteiraA Macrocarteira da Capef atingiu, no ano 2011, uma rentabilidade de 12,972%, superando a meta atuarial de 12,445% referente à (INPC + 6% a.a.).

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Seguem na tabela abaixo os limites de enquadramento definidos pela Política de Investimentos para o ano 2012.

 NO  ANO  

 Lim.  Inf.  (%)    Lim.  Sup.  (%)  TOTAL  INVESTIMENTOS 2.483.501,37 -­ 12,972         -­                     -­                                       -­                              TOTAL  DOS  RECURSOS  GARANTIDORES  DAS  RESERVAS  TÉCNICAS 2.466.671,10 -­ -­RENDA  FIXA 2.080.046,14 83,75% 13,809         100,00           68,00                                 100,00                    RENDA  VARIÁVEL 133.276,97 5,37% (14,963)       70,00               0,00 10,00                      IMÓVEIS 175.477,47 7,07% 31,776         8,00                 0,00 8,00                          EMPRÉSTIMOS  E  FINANCIAMENTOS 94.573,61 3,81% 13,928         15,00               0,00 10,00                      EMPRÉSTIMOS 88.744,51 3,57% 15,135         -­                     -­ -­FINANCIAMENTOS 5.829,10 0,23% (2,088)         -­                     -­ -­

INVESTIMENTOS  ESTRUTURADOS 127,19 0,01% -­ 20,00               0,00 4,00                          INVESTIMENTOS  EXTERIOR -­ -­ -­ 10,00               0,00 0,00RELACIONADO  COM  TRIBUTOS 342,15 -­ -­DISPONÍVEL  -­  CAIXA 565,04 -­ -­PASSIVO  DE  INVESTIMENTOS -­17.249,51 -­ -­CONTIGÊNCIAS  DE  INVESTIMENTOS -­487,96 -­ -­INPC  +  6%aa -­ -­ 12,445         -­                     -­                                       -­                              CDI -­ -­ 11,595         -­                     -­                                       -­                              IBRX50  FECHAMENTO -­ -­ (14,065)       -­                     -­                                       -­                              IBOVESPA  FECHAMENTO -­ -­ (18,109)       -­                     -­                                       -­                              

 DEZEMBRO/2011

 Política  de  Investimentos  ATIVOS  POSIÇÃO(EM  R$  MIL)  

 PARTICIP.(EM  %)  

 RENTAB(EM  %)  

 Legais  -­  Máximos  

(%)  

LIMITES

Taxa Mínima Atuarial ou Índice de ReferênciaPara o total de ativos do Plano BD, a rentabilidade a ser alcançada está representada pela meta atuarial, equivalente a INPC + 6% a.a.

Diversi!caçãoRENDA FIXA – a) para uso de derivativos, depósito de margem limitado a 10,0% da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliário de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa da carteira de cada plano; b) os ativos da carteira de Renda Fixa tem como referencial de rentabilidade superar a meta atuarial; c) limitar em 5,0% as aplicações do patrimônio do Plano BD da CAPEF em Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) com avaliação de baixo risco de crédito pelo Comitê de Investimentos da Capef, observando-se a limitação dessas aplicações a 10% do patrimônio do FIDC. Na posição de 30/11/2010, a CAPEF detinha uma participação em FIDC de 0,38% do patrimônio de investimento do Plano BD; d) limitar em 10,0% as aplicações do total dos investimentos do Plano BD da CAPEF em títulos privados com avaliação de baixo risco de crédito de!nido pelo Comitê de Investimentos da CAPEF; e) não adquirir títulos públicos estaduais e municipais, inclusive através de fundos de investimentos; f ) não aplicar em precatórios mesmo de forma indireta; g) não adquirir títulos emitidos por bancos estaduais e distrito federal; h) não adquirir dívida subordinada ou instrumentos híbridos de capital e dívida.

RENDA VARIÁVEL – a) utilização de derivativos respeitando a Resolução nº 3.792, limitado a 10% de depósito de margem; b) buscar como referencial dos investimentos a rentabilidade do IBrX; c) valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5,0% do patrimônio do fundo. Se tratando de carteira própria, os prêmios pagos de opções !cam limitados a 5% da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa da carteira de cada plano. A utilização de derivativos também respeitará a Resolução nº 3.792 limitando a 10% de depósito de margem em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa da carteira de cada plano e d) não aplicar em opções de ações em que o preço de exercício supere o limite de 20% do preço à vista.

MULTIMERCADO – a) limitar em até 6% dos recursos do Plano BD da Entidade para aplicação; b) utilização de derivativos respeitando a Resolução nº 3.792, limitado a 10% de depósito em margem da posição total

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de títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliário de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa do Fundo de Investimento Fortaleza Multimercado; c) valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5,0% do patrimônio do fundo e d) não atuar na compra do prêmio de opções de ações em que o preço de exercício supere 20% do preço a vista.

IMÓVEIS - No segmento de imóveis, o ingresso em novos empreendimentos somente será permitido após a apreciação e aprovação do Conselho Deliberativo da Capef. Todos os novos aportes da carteira e processos de permuta devem sofrer processo pretérito de análise técnica conjugada à avaliação do valor de mercado do imóvel. Serão admitidos, porém, reinvestimentos do Plano BD no setor imobiliário relacionados aos periódicos procedimentos de manutenção da estrutura predial, benfeitorias julgadas necessárias à atratividade comercial da unidade imobiliária limitadas a 15% do valor do ativo por cada contrato !rmado com terceiros e, por !m, os aportes extraordinários para correção de problemas estruturais dos imóveis componentes da carteira.

EMPRÉSTIMO E FINANCIAMENTO - Com relação às operações com participantes, não será permitido contratar !nanciamentos imobiliários, exceto nos casos de re!nanciamento derivados da política de reestruturação da carteira. De acordo com recomendação do estudo de ALM, busca-se a uni!cação da carteira de empréstimos pelo INPC (IBGE), que regula a meta atuarial da Capef. Importante enfatizar que, enquanto o IGP-DI regula 2,08% e IGPM 0,64% do valor do saldo atual, o INPC é o índice de referência de 97,28% do saldo atual contratado.

Controle do RiscoPara a manutenção da saúde !nanceira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) são necessários controles internos e!cazes, que garantam níveis de risco e qualidade adequados aos resultados desejados. Esse gerenciamento é importante para dar segurança aos participantes e subsidiar o processo decisório, garantindo o alcance da meta atuarial e o aumento do patrimônio. Dessa forma, a correta preci!cação de produtos, a eliminação de ine!ciências nos processos e a e!cácia na aplicação de recursos passam a ser diferenciais na gestão do patrimônio.

A Gestão de Risco, do Plano BD da Capef, busca otimizar a relação risco/retorno/liquidez, minimizando a probabilidade de insolvência. Esta Entidade possui uma área especí!ca para proporcionar a gestão integrada de riscos, sejam operacionais, de mercado, de crédito e de liquidez.

Controles InternosA Assessoria de Gestão de Riscos possui a função de administrar a exposição ao risco da entidade, bem como monitorar os controles internos visando a excelência operacional. Para tanto, a área acompanha e efetua veri!cações periódicas nas diversas ferramentas de controle e governança corporativa da entidade, corrige e adéqua processos, acompanha as recomendações e solicitações do Conselho Fiscal, auxilia as demais áreas no acompanhamento das obrigações legais, e participa de reuniões relacionadas a pontos críticos na gestão da entidade. A área dispõe ainda de uma matriz de risco e controles, cuja metodologia fora adquirida da empresa de consultoria Junqueira de Carvalho, Murgel & Brito Associados. A ferramenta, que foi atualizada para uma nova versão em 2010, é totalmente voltada para os riscos relacionados ao segmento de previdência complementar, de forma a garantir o enquadramento da entidade aos seus regimentos internos e à rígida legislação nacional, como a Lei Complementar nº 109, a Resolução nº 13 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) e a Instrução Normativa SPC nº 26.

Código de ÉticaO Código de Ética direcionado a todos os pro!ssionais da Capef foi aprovado em reunião do Conselho Deliberativo realizada em 14/12/2005 e está disponível para todos os participantes e funcionários através da página eletrônica da Entidade e através da Central de Atendimento. A adesão a princípios éticos comuns tem sido parâmetro para a adaptação do mercado e das regras locais aos preceitos internacionais relativos

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à redução do risco. O Fundo Fortaleza Multimercado aderiu aos códigos de ética e operacional de mercado da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) e ao código de ética da ABRAPP/SINDAPP.

Gestão CompartilhadaA Capef vem adotando um modelo de gestão compartilhada, com a realização de comitês semanais, da qual participam os gestores da Capef, do BNB e analistas de mercado, com a !nalidade de analisar, discutir e sugerir decisões que envolvem as movimentações dos segmentos Renda Fixa e, principalmente, Renda Variável.

CustosNo ano 2011, não houve redução nas taxas de administração dos fundos de investimentos da Capef. No que diz respeito às despesas de corretagem pagas nas operações de renda variável, a Capef obteve uma devolução média de 90% das referidas despesas. A tabela a seguir apresenta os valores das taxas de administração pagas durante o ano 2011, assim como os percentuais das taxas que vigorarão em 2012.

BNB  -­  RF  Empresarial 768.034,78 0,04%

BNB  -­  RV  Exclusivo 200.529,14 0,30%

BNB  -­  Fundo  de  Cotas  de  Fundo  de  Ações  FIC 15.285,38 0,025%

Itaú 86.449,95 0,40%

Schroders   86.647,35 0,50%

Sul  América 43.646,24 0,20%

FI  Multimercados 111.578,00 0,10%

TOTAL 1.312.170,84 -­

TAXA  DE  ADMINISTRAÇÃO  PAGA  (EM  R$)  2011

TAXAS  DE  ADMINISTRAÇÃO  QUE  VIGORARÃO  EM  2012  (%a.a.)FUNDOS

Gestão PrópriaA gestão própria via Fundo Fortaleza Multimercado, que teve suas atividades iniciadas em 7 de fevereiro de 2006, tem como objetivo superar INPC + 7% ao ano, sempre respeitando os limites determinados na Política de Investimentos e as regras da Resolução nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Dessa forma, o foco da atuação será em torno da disciplina na tomada de decisão e rígido controle de risco, de forma a permitir a consistência de resultado ao longo do tempo.

Na posição de 31 de dezembro, o fundo possuía um patrimônio de R$ 117.638,053,77, com a seguinte composição: 84,09% em ativos de renda !xa e 15,91% de renda variável.

As ações que compõem a carteira própria de ações da Capef do Plano BD apresentava um patrimônio de R$ 13.629.075,00 em 31 de dezembro de 2011 correspondendo a 0,55% do PL total do plano. A carteira é composta por R$ 9.433.305,00 em ações ON e R$ 4.195.770,00 em ações PN do Banco do Nordeste.

Contratação dos Administradores da Carteira de Renda VariávelEm 2011 não houve nenhuma alteração em seus gestores de renda variável. Para o período de 2012 a 2016, a metodologia de seleção e avaliação de gestores de renda variável continuará sendo desenvolvida internamente. A metodologia de seleção pressupõe a revisão anual, ou a qualquer tempo, caso necessário. Atualmente, na gestão terceirizada, a Capef possui três administradores de renda variável: Schroders, Itaú e SulAmérica; e, na gestão compartilhada, o BNB.

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SUMÁRIO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO CVIAtendendo à Instrução SPC nº 14, de 18 de janeiro de 2007, que trata do preenchimento, envio e divulgação de informações dos investimentos dos planos de benefícios administrados pelas EFPCs, a Capef elabora e divulga o sumário da Política de Investimentos do Plano de Contribuição Variável (Plano CV I), cuja aprovação é responsabilidade do seu Conselho Deliberativo, de!nindo as diretrizes da gestão dos recursos durante o período de 2012 a 2016. Em 28 de dezembro de 2011, o Conselho Deliberativo da Capef aprovou a Política de Investimentos da Entidade, objeto da Ata nº 188.

A elaboração da Política de Investimentos baseia-se em cenários apresentados por instituições !nanceiras, gestores terceirizados, gestores próprios e parceiros da Capef durante o Seminário Anual de Investimentos. A partir do evento, a diretoria-executiva, os membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal e as equipes de técnicos e gestores da Capef e do BNB elaboraram um cenário macroeconômico.

A elaboração da Política de Investimentos da do Plano CV I tem como objetivos principais: a) nortear a aplicação dos recursos; b) manter um instrumento de planejamento que proporcione uma de!nição efetiva das metas de retorno, tolerância ao risco e restrições legais e de mercado para os investimentos; c) propiciar o claro entendimento por parte de todos os envolvidos, direta ou indiretamente, com as atividades da Entidade, dos mecanismos e critérios adotados na aplicação de recursos; e d) proporcionar a existência de critérios objetivos e racionais para a avaliação de classes de ativos, de gestores e de estratégias de investimentos empregadas na aplicação de recursos, conforme os parâmetros preestabelecidos.

Com base nesse cenário e nos critérios de segurança, liquidez, rentabilidade e grau de maturidade do plano de benefícios, e ainda respeitando os critérios da Resolução nº 3.792, o Conselho Deliberativo da Capef aprovou os limites de aplicação em cada segmento. Para o Plano CV I, a maior exposição segue no segmento de renda !xa, podendo !car alocado entre 55% e 100%. O segmento de renda variável não sofreu alteração, permanecendo com o limite máximo com 25%. Para o ano de 2012 foram estabelecidos limites para os segmentos de Investimentos Estruturados e para o de Operações com Participantes, com limites máximos de 5% e 15%, respectivamente.

Cenários MacroeconômicosO ano de 2011 foi marcado pela intensi!cação dos chamados riscos soberanos dos países da zona do euro e Estados Unidos. A crise, que teve início em países pouco expressivos como Grécia e Irlanda, atingiu economias mais relevantes como Itália, Espanha e Portugal. Com relação ao cenário interno, nos últimos anos houve uma evolução signi!cativa nos fundamentos macroeconômicos, no dinamismo da demanda doméstica, na ampliação do mercado consumidor e na ampliação da classe média. As projeções apontam para um crescimento da economia brasileira em torno de 3,5% em 2012, de 4,35% e 4,12% em 2013 e 2014, respectivamente.

As expectativas para o cenário de in"ação medida pelo IPCA, para 2012 e 2013 são de 5,30% e 4,89%, respectivamente. As projeções para o IGP-M são de 5,50% e 5,12%, e, para o IGP-DI, 5,0% e 5,08%, respectivamente. No tocante à Selic, as projeções são de 9,75% e 10,06%, respectivamente.

MacrocarteiraA Macrocarteira do Plano CV I da Capef atingiu, no ano de 2011, uma rentabilidade de 8,362%, enquanto que a meta atuaria referente à (IPCA + 5,5% a.a.) !cou com 12,361%.

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Seguem na tabela abaixo os limites de enquadramento definidos pela Política de Investimentos para o ano 2012.

 NO  ANO  

 Lim.  Inf.  (%)    Lim.  Sup.  (%)  TOTAL  INVESTIMENTOS 63.755,18 -­ 8,362           -­                     -­                                       -­                              TOTAL  DOS  RECURSOS  GARANTIDORES  DAS  RESERVAS  TÉCNICAS 63.776,59 -­ -­RENDA  FIXA 54.666,01 85,74% 14,218         100,00           55,00                                 100,00                    RENDA  VARIÁVEL 9.089,17 14,26% (18,466)       70,00               -­                                       25,00                      IMÓVEIS -­ -­ -­ -­                                       -­                              EMPRÉSTIMOS  E  FINANCIAMENTOS -­ -­ -­ -­                                       15,00                      INVESTIMENTOS  ESTRUTURADOS -­ -­ -­ -­                                       5,00                          INVESTIMENTOS  EXTERIOR -­ -­ -­ -­                                       -­                              DISPONÍVEL  -­  CAIXA 23,15 -­ -­PASSIVO  DE  INVESTIMENTOS -­1,74 -­ -­IPCA  +  5,5%aa -­ -­ 12,361         -­                     -­                                       -­                              CDI -­ -­ 11,595         -­                     -­                                       -­                              IBRX50  FECHAMENTO -­ -­ (13,940)       -­                     -­                                       -­                              IBOVESPA  FECHAMENTO -­ -­ (18,253)       -­                     -­                                       -­                              

ATIVOS

 DEZEMBRO/2011 LIMITES

 POSIÇÃO(EM  R$  MIL)  

 PARTICIP.(EM  %)  

 RENTAB(EM  %)  

 Legais  -­  Máximos  

(%)  

 Política  de  Investimentos  

Taxa Mínima Atuarial ou Índice de ReferênciaPara o total de ativos do Plano CV I, a rentabilidade a ser alcançada está representada pela meta atuarial, equivalente a IPCA + 5,5% a.a.

Diversi!caçãoRENDA FIXA – a) para uso de derivativos, depósito de margem limitado a 10,0% da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliário de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa da carteira de cada plano; b) os ativos da carteira de Renda Fixa tem como referencial de rentabilidade superar IPCA + 5,5%; c) limitar em 5,0% as aplicações do patrimônio do Plano CV I da CAPEF em Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) com avaliação de baixo risco de crédito pelo Comitê de Investimentos da Capef, observando-se a limitação dessas aplicações a 10% do patrimônio do FIDC; d) limitar em 20,0% as aplicações do total dos investimentos do Plano CV I da CAPEF em títulos privados com avaliação de baixo risco de crédito, sendo no máximo 10% em títulos privados que não sejam DPGE; e) não adquirir títulos públicos estaduais e municipais, inclusive através de fundos de investimentos; f ) não aplicar em precatórios mesmo de forma indireta; g) não adquirir títulos emitidos por bancos estaduais e distrito federal; h) não adquirir dívida subordinada ou instrumentos híbridos de capital e dívida.

RENDA VARIÁVEL – a) utilização de derivativos respeitando a Resolução nº 3.792, limitado a 15% de depósito de margem; b) buscar como referencial dos investimentos a rentabilidade do IBrX; c) valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5,0% do patrimônio do fundo. Se tratando de carteira própria, os prêmios pagos de opções !cam limitados a 5% da posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa da carteira de cada plano. A utilização de derivativos também respeitará a Resolução nº 3.792 limitando a 10% de depósito de margem em títulos da dívida pública mobiliária federal, títulos e valores mobiliários de emissão de instituição !nanceira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao índice Bovespa da carteira de cada plano e d) não aplicar em opções de ações em que o preço de exercício supere o limite de 20% do preço à vista.

EMPRÉSTIMO E FINANCIAMENTO - Com relação às operações com participantes, Conforme o art. 40 da Resolução 3792/2009 do CMN, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar, os investimentos no segmento de operações com participantes devem observar, em relação aos recursos garantidores de cada plano de benefícios, o limite de até quinze por cento (15%).

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Controle do RiscoPara a manutenção da saúde !nanceira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) são necessários controles internos e!cazes, que garantam níveis de risco e qualidade adequados aos resultados desejados. Esse gerenciamento é importante para dar segurança aos participantes e subsidiar o processo decisório, garantindo o alcance da meta atuarial e o aumento do patrimônio. Dessa forma, a correta preci!cação de produtos, a eliminação de ine!ciências nos processos e a e!cácia na aplicação de recursos passam a ser diferenciais na gestão do patrimônio.

A Gestão de Risco, do Plano CV I da Capef, busca otimizar a relação risco/retorno/liquidez, minimizando a probabilidade de insolvência. Esta Entidade possui uma área especí!ca para proporcionar a gestão integrada de riscos, sejam operacionais, de mercado, de crédito ou de liquidez.

Controles InternosA Assessoria de Gestão de Riscos possui a função de administrar a exposição ao risco da entidade, bem como monitorar os controles internos visando a excelência operacional. Para tanto, a área acompanha e efetua veri!cações periódicas nas diversas ferramentas de controle e governança corporativa da entidade, corrige e adéqua processos, acompanha as recomendações e solicitações do Conselho Fiscal, auxilia as demais áreas no acompanhamento das obrigações legais, e participa de reuniões relacionadas a pontos críticos na gestão da entidade. A área dispõe ainda de uma matriz de risco e controles, cuja metodologia fora adquirida da empresa de consultoria Junqueira de Carvalho, Murgel & Brito Associados. A ferramenta, que foi atualizada para uma nova versão em 2010, é totalmente voltada para os riscos relacionados ao segmento de previdência complementar, de forma a garantir o enquadramento da entidade aos seus regimentos internos e à rígida legislação nacional, como a Lei Complementar nº 109, a Resolução nº 13 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) e a Instrução Normativa SPC nº 26.

Código de ÉticaO Código de Ética direcionado a todos os pro!ssionais da Capef foi aprovado em reunião do Conselho Deliberativo realizada em 14/12/2005 e está disponível para todos os participantes e funcionários através da página eletrônica da Entidade e através da Central de Atendimento. A adesão a princípios éticos comuns tem sido parâmetro para a adaptação do mercado e das regras locais aos preceitos internacionais relativos à redução do risco. O Fundo Fortaleza Multimercado aderiu aos códigos de ética e operacional de mercado da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) e ao código de ética da ABRAPP/SINDAPP.

CustosNo ano 2011, o Plano CV I apresentou R$ 6.763,65 de custos, referentes à taxa de custódia, de 0,02% do patrimônio do plano.

Contratação dos Administradores da Carteira de Renda VariávelPara o período de 2012 a 2016, a metodologia de seleção e avaliação de gestores de renda variável continuará sendo desenvolvida internamente. A metodologia de seleção pressupõe a revisão anual, ou a qualquer tempo, caso necessário. Atualmente, o Plano CV I não possui nenhum gestor externo de renda variável.

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