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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - NPGA
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL AVANÇADA - CPA
Percepção dos segmentos do Complexo HUPES frente
a nova estrutura organizacional
Almerinda Luedy
Ivone Cerqueira
Roberta Nogueira
Salvador - Bahia
2005
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - NPGA
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL AVANÇADA - CPA
Percepção dos segmentos do HUPES frente
a nova estrutura organizacional
Almerinda Luedy
Ivone Cerqueira
Roberta Nogueira
Monografia de conclusão da Pós-Graduação
em Gestão de Pessoas da Escola de
Administração da Universidade Federal da
Bahia.
Orientador: Profº Drº Robinson Tenório
Salvador - Bahia
2005
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RESUMO
Este trabalho trata do impacto do novo modelo de gestão proposto para o Complexo Hospitalar, da Universidade Federal da Bahia, sobre os diversos segmentos que nele atuam. Partindo-se do referencial teórico do Método da Roda, preconizado por Campos (2000), foi realizado um estudo de caso, descritivo, exploratório, de abordagem quanti-qualitativa, tendo sido pesquisado cento e dezesseis sujeitos entre os segmentos que atuam no Complexo Hospitalar, no período de março à abril de 2005. A amostra guarda correlação com a distribuição das populações estudadas dos segmentos. Dos pesquisados 69% e 31% eram do sexo feminino e masculino, respectivamente. Quanto ao tipo de segmento, 94% eram servidores, 4% professores e 2% estudantes. Com relação ao vínculo 56% eram da UFBA, 35% FAPEX e 9% Ministério da Saúde. Nossos resultados evidenciaram o limitado conhecimento da nova proposta interministerial de reestruturação dos HU’s, pelos segmentos estudados, sugerindo a necessidade de maior divulgação na organização. Apesar disso, os dados sugerem que a população com algum conhecimento das propostas, percebe claramente a natureza das transformações que advirão com o novo modelo de gestão. De uma forma geral, e certamente fruto do baixo nível de conhecimento da proposta, uma proporção significativa da amostra (64%), interpreta de forma confusa a relação do conteúdo do regimento vigente e o novo modelo proposto. A quase totalidade da amostra está ciente que o C-HUPES foi submetido a um processo de certificação junto aos Ministérios da Saúde e da Educação. Tal fato teve importante efeito potencializador na consolidação dos aspectos positivos do novo clima organizacional expresso pelo evidente otimismo, expectativa e desejo de um novo tempo. PALAVRAS CHAVES : Hospitais universitários; estrutura organizacional; método da roda.
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SUMMARY
We evaluate the impact of a new model of management proposed for the Hospital Complex at Federal University of Bahia, on several segments of their personnel. Taking as theoretical landmark the “Wheel Method” (Método da Roda), described by Campos (2000), a descriptive, explanatory, quanti-qualitative case study was performed. We studied one hundred and sixteen subjects involving all segments of personnel that work at University Hospital, during March to April 2005. The study sample correlates well with the proportions of the population in the Hospital. Our data shown that 69% and 31% of the population were females and males respectively. According occupation 94% were employees, 4% professors and 2% students. In relation to their jobs 56% were University employees, 35% FAPEX and 9% employees of the Ministery of Health. Our results showed a limited knowledge of the new inter-ministerial proposal for the University Hospitals, by the studied segments, suggesting a the need for a greater promotion of the proposal inside the organization. Despite of that, our data suggested that the population who had some information regarding the proposal understand clearly the nature of changes that will come as a consequence of the new model of management. In general due to the low level of knowledge, a significant proportion of the sample (64%) has a confused understanding of the relationship of the content of present regiment and the new proposed regiment. Almost one hundred percent of sample was aware that the Hospital was submitted to a certification process by the Ministery of Health and the Ministery of Education. This fact had an important additive effect on consolidating all positive aspects of the new organizational climate expressed by the evident optimism, expectation and hope for a new moment for the organization. KEY WORDS: University Hospital, organizacional structure, and wheel method (método da roda).
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 06
2 REFERENCIAL TEÓRICO 11 3 METODOLOGIA 25
3.1 TIPO DE ESTUDO 25 3.2 FASES DA PESQUISA 26 3.3 LOCAL DA PESQUISA 26 3.4 POPULAÇÃO / AMOSTRA 27 3.5 INSTRUMENTOS DA PESQUISA 28 3.6 PROCEDIMENTOS 29 3.7 ASPECTOS ÉTICOS 30
4 ANÁLISE DE RESULTADOS 31
5 CONCLUSÃO 48
6 REFERÊNCIAS 50
APÊNDICES 53
APÊNDICE A – Termo de Consentimento Informado 54 APÊNDICE B – Autorização para realização da pesquisa 55 APÊNDICE C – Matriz de codificação da população estudada 56 APÊNDICE D – Matriz de codificação da resposta aberta n.º 02 64 APÊNDICE E – Matriz de codificação da resposta aberta n.º 04 65 APÊNDICE F – Matriz de codificação da resposta aberta n.º 07 66 APÊNDICE G – Matriz de codificação da resposta aberta n.º 11 67 APÊNDICE H – Questionário 68 ANEXOS 71
Portaria Interministerial Nº 1000/MEC/MS, 15 de abril de 2004 72 Portaria Interministerial Nº 1005/MEC/MS, de 27 de maio de 2004. 75 Portaria Interministerial Nº 1006/MEC/MS, de 27 de maio de 2004. 78 Portaria Interministerial Nº 1702/MEC/MS, de 17 de agosto de 2004. 81 Portaria Interministerial Nº 2378/MEC/MS, de 26 de outubro de 2004. 85 Portaria Interna do C-HUPES Nº 011/04, de 10 de fevereiro de 2004. 87 Portaria Interna do C-HUPES Nº 038/04, de 16 de abril de 2004. 89
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AGRADECIMENTOS À Escola de Administração da UFBA pela oportunidade de crescimento profissional. Aos Professores do curso de Pós-Graduação em Gestão de Pessoas pelos conhecimentos transmitidos. Ao Prof. Dr. Robinson Tenório pelas suas orientações (virtuais e presenciais) especiais. Aos queridos colegas da Turma do Curso de Gestão de Pessoas pela oportunidade de conhecê-los e convivermos de forma tão harmoniosa.
Ao Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (C-HUPES) pelo campo de pesquisa e por oportunizar adentrarmos nessa “roda” universitária.
Ao diretor do C-HUPES, o Prof. Dr. Hugo Ribeiro Júnior, pelo apoio neste trabalho. Aos servidores, professores e estudantes que participaram da pesquisa de campo e contribuíram com os resultados deste estudo.
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1 INTRODUÇÃO
Uma organização é uma entidade social composta de pessoas para atuarem juntas e
deliberadamente estruturadas em uma divisão de trabalho para atingir um objetivo comum
(CHIAVENATO, 2000, p. 686 ).
Assim, as organizações têm como finalidade produzir produtos (resultado de
atividades ou processos) ou serviços (conjunto de resultados gerados por atividades na relação
fornecedor-usuário) para satisfazer as necessidades das pessoas que utilizam o mesmo, bem
como adaptar-se às circunstâncias ambientais.
Historicamente, a sociedade humana depende da qualidade de produtos e serviços. As
organizações do setor público são as maiores fornecedoras de bens e serviços (Teixeira &
Santana apud Estefano, 1997 p. 11). A saúde, a educação, o trabalho, dentre outros aspectos
relacionados ao cidadão, estão subordinados à qualidade e a maneira como esses serviços são
prestados.
Nas organizações hospitalares responder às necessidades e expectativas dos usuários,
está diretamente relacionada à sobrevivência. De acordo com Taublib (1993, p. 7) por lidarem
com a dualidade – Vida e Morte, os serviços de saúde, mais que uma opção ou necessidade,
têm obrigação de direcionar seus esforços na busca da qualidade dos serviços prestados, por
lidarem. Assim, o enfoque de melhoria da qualidade da assistência prestada ao usuário, no
serviço de saúde, é da mais alta relevância.
Atualmente, as organizações hospitalares são observadas com características
peculiares, sendo consideradas uma das mais complexas, não apenas pela sua nobreza e
amplitude da missão, mas, sobretudo, pela atuação de uma equipe multidisciplinar, prestando
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assistência à saúde nos aspectos preventivos, curativos e reabilitadores a pacientes
ambulatoriais e internados, através de alta tecnologia.
Nesse sentido, nas organizações hospitalares universitárias, as práticas de ensino,
da aprendizagem e da pesquisa são relevantes. Os hospitais universitários do país são
organizações que contribuem de forma substancial para a assistência à saúde da população, e
para a formação de recursos humanos na área de saúde e afins.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) possui dentre as suas unidades de
ensino e assistência, o Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgar Santos (C-
HUPES), constituído pelo Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), pelo
Centro Pediátrico Professor Hossanah de Oliveira (CPPHO) e pelo Ambulatório Professor
Magalhães Neto (AMN).
O C-HUPES situado na cidade de Salvador-Bahia, é um órgão suplementar da
Universidade Federal da Bahia, logo, está subordinado à Reitoria. Trata-se de um hospital
público, de grande porte, que atende à população carente, através do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Desde sua inauguração em 1948, até o presente momento, vem passando por várias
crises estruturais e organizacionais. Ao longo dos seus cinqüenta e seis anos, várias inovações
gerenciais foram implementadas, objetivando a melhoria da qualidade da assistência. De 1995
à 2001 foi implantado o modelo gerencial da gestão da qualidade total, com resultados
satisfatórios, como: melhoria de indicadores gerenciais, aumento da satisfação do usuário,
redução de desperdício, melhor organização dos serviços, padronização de procedimentos
operacionais das áreas assitenciais e administrativas, melhoria das relações
interdepartamentais, dentre outros (LUEDY, 2004, p. 51-53). Apesar disso, esse modelo de
gestão não foi sustentado, após mudança da direção do hospital.
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Em 1999 e 2000, os esforços foram concentrados também na participação do C-
HUPES no Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar, estabelecido pelo Ministério da
Saúde (MS), em seu Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar.
A Acreditação hospitalar surgiu para o Ministério da Saúde como uma possibilidade
de assegurar aos usuários e profissionais de saúde a segurança indispensável aos serviços de
saúde. Autores defendem a tese de que os programas de Qualidade nos serviços de saúde só
adquirem maior consistência e continuidade, quando estão agregados ao programa de
Acreditação Hospitalar. Isso porque, os dois modelos gerenciais juntos possibilitam que a
organização cumpra às exigências dos usuários e satisfaça as expectativas da comunidade.
Entretanto, essa parece ter sido mais uma tentativa, sem sustentação, para as sucessivas crises
desse hospital universitário baiano.
Em março de 2002, em auditoria realizada pelo Ministério da Educação e Cultura
(MEC), foi constatado além de outros aspectos, desatualização do regimento e do
organograma do hospital.
Assim, com o objetivo de buscar soluções imediatas e sustentáveis para a crise no C-
HUPES, a Reitoria da UFBA, em fevereiro de 2003, desencadeou um processo de discussão
que culminou com a inserção do C-HUPES no Projeto Piloto Interministerial para
reestruturação dos Hospitais Universitários, tendo como meta uma real inserção dos HU’S no
Sistema Único de Saúde.
Isto posto, considerando a necessidade de regulamentar o processo de certificação dos
hospitais de ensino, através da Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.000, de 15 de abril de
2004, o 3º artigo da referida Portaria, define que a certificação dos hospitais de ensino é
condicionada ao cumprimento de todos os requisitos essenciais constantes no artigo 6º desta
Portaria.
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Para que o C-HUPES atenda aos requisitos da referida Portaria, serão necessárias
mudanças na estrutura organizacional vigente, (regimento e organograma) o que irá impactar
nas percepções dos diversos segmentos que atuam no hospital, através do novo modelo de
gestão proposto.
Assim, a partir dessas reflexões adotamos como objeto de estudo a percepção dos
servidores, professores e estudantes frente a nova estrutura organizacional do C-HUPES, que
pretende tomar como base a seguinte questão: como os diversos segmentos que atuam no
Complexo Hospitalar, vêem a estrutura organizacional do novo modelo de gestão?
Nesse sentindo partimos do pressuposto que os segmentos que atuam no Complexo
Hospitalar desconhecem os propósitos da nova estrutura organizacional, o que gera um clima
desfavorável para implantação e sus tentabilidade da mudança.
Diante disso, a motivação para pesquisar sobre o tema surgiu da experiência
profissional das autoras que atuam em organizações hospitalares públicas. Das três autoras,
duas são servidoras do C-HUPES, estão participando do processo de mudança na estrutura
organizacional, e uma delas faz parte da Comissão de Formulação de Anteprojeto de Reforma
do Regimento Interno do HUPES. Vale salientar que apesar de uma das autoras não atuar no
hospital em estudo, tem formação profissional em administração hospitalar e interesse pelo
tema.
O objetivo desse estudo é analisar a percepção dos diversos segmentos do Complexo
HUPES frente a sua nova estrutura organizacional.
Para o alcance desse objetivo, utilizaremos as seguintes perguntas de pesquisa:
1) Os segmentos que atuam no C-HUPES conhecem os propósitos da nova estrutura
organizacional?
2) Qual o clima atual do C-HUPES frente ao novo modelo de gestão?
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3) Qual o impacto da nova estrutura organizacional para os diversos segmentos do C-
HUPES?
Este trabalho está estruturado em cinco capítulos. O primeiro capítulo é a
introdução deste estudo abordando o objetivo da pesquisa. O segundo trata das bases teóricas
da administração, suas estruturas organizacionais e o método da roda, bem como o processo
de percepção do indivíduo. O terceiro capítulo aborda os aspectos metodológicos e explica os
procedimentos que foram utilizados para o alcance dos objetivos propostos neste estudo. O
quarto capítulo apresenta e analisa os resultados da pesquisa. Por fim apresentamos as
conclusões e considerações finais no quinto capítulo.
A nossa expectativa com esse estudo, é contribuir para o aprimoramento das ações
voltadas para o novo modelo de gestão, a partir da percepção dos diversos segmentos que
atuam no C-HUPES.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Este estudo está baseado na nova estrutura organizacional que o C-HUPES pretende
implementar e a percepção dos servidores, professores e estudantes frente a essa mudança,
utilizando como base teórica o Método da Roda preconizado por Campos (2000).
Segundo Campos (2000, p.14), o Método da Roda serve de apoio à co-gestão de
processos complexos da produção e objetiva ampliar a capacidade de direção, de análise e
operação nos grupos sobre a práxis. Para ele os espaços coletivos (rodas humanas) são o
cenário principal do Método da Roda, dessa forma, vemos uma estreita relação entre o
ambiente universitário e este método.
As funções do Método da Roda caracterizam-se em clássicas (administrando e
planejando processos de trabalho com objetivo de produção de valores de uso); política (co-
gestão como forma de alterar as relações de poder e construir a democracia nas instituições);
pedagógica e terapêutica (influência dos processos de gestão sobre a constituição dos sujeitos)
(CAMPOS, 2000, p. 14).
As teorias administrativas refletem fenômenos históricos, sociais, culturais,
tecnológicos e econômicos de sua época. Cada teoria surge com o propósito de solucionar
problemas administrativos, encontrados em determinadas circunstâncias dentro das
organizações (CHIAVENATO, 2000, p. 686).
Dessa forma percebemos a evolução administrativa das organizações, através de sua
trajetória pelas teorias: científica, clássica, relações humanas, burocrática, neoclássica,
estruturalista, comportamental, sistêmica, contigencial e atualmente a era da informação.
As organizações mecanicistas, clássicas e burocráticas defendem a normatização
administrativa, desde o início do século XX até meados de 1950, a era industrial determinou
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os modelos de gestão, onde a ênfase estava nas tarefas, nas normas, nos padrões e nas
estruturas organizacionais bem definidas (CHIAVENATO, 2000, p. 33).
A administração através de metáforas, mostrando como muitas idéias convencionais
sobre organizações foram construídas sobre um pequeno número de imagens tidas como
certas. Para esse autor, a organização mecanicista burocratizada, desencoraja a iniciativa
fazendo com que as pessoas obedeçam ordens sem interesse em enfrentar desafios ou
questionar o que fazem (MORGAN, 1996, p. 16).
Mesmo com o passar dos anos na era industrial neoclássica e na era da informação,
muitas organizações continuam com modelos antigos de gestão. Nesse sentido, acredita-se
que as instituições públicas brasileiras até os dias atuais permeiam a teoria burocrática como
o modelo descrito por Morgan (1996, p. 24-30).
Essa permanência da administração pública no modelo burocrático reflete a
necessidade de mudança em sua estrutura organizacional, com a quebra de paradigmas e
desmistificação da cultura irraizada existente.
No sistema público de saúde no Brasil tem predominado o modelo gerencial
caracterizado como centralizador, verticalizado, cartorial e pouco flexível (TEIXEIRA e
PAIM, 1994 p. 68). Essa afirmação retrata o modelo burocrático baseado em estruturas
organizacionais bem definidas, hierarquia rígida e divisão do trabalho.
De acordo com Adami & Maranhão (1995, p. 54),
é indispensável também substituir o estilo de gerência autoritária por um modelo democrático, e definir claramente os resultados esperados no que tange à qualidade dos serviços. (ADAMI & MARANHÃO, 1995, p. 54)
19
Observa-se que, algumas organizações públicas, já perceberam a necessidade de
mudança e adaptação aos modelos de gestão atuais para prestação de um serviço de qualidade,
no entanto, enfrentam dificuldades e resistências por parte das pessoas que as compõem.
Mudar um modelo de gestão pressupõe uma nova forma de organização do trabalho.
Entretanto, nem sempre, todos os segmentos da organização estão dispostos a assumir um
novo papel e a colaborar para sua implementação. Não basta mudar a proposta e o discurso; é
necessário que seja revertido em práticas que determinem não apenas uma nova estrutura
organizacional, mas a eficácia da organização (JUNQUEIRA, 1992, p. 143).
A implantação de um modelo gerencial inovador, em organizações públicas apresenta
vantagens e obstáculos. Dentre as vantagens destaca-se a democratização das relações entre
funcionários e gerência e entre funcionários e usuários.
Segundo Mendes (2000, p. 20) é importante ressaltar que a partir da Constituição de
1988 (BRASIL, 1998), mudanças significativas foram introduzidas na administração pública,
tais como a descentralização e municipalização dos serviços de saúde.
Dentro do contexto de mudanças e inovações, o Hospital Universitário Professor
Edgard Santos–HUPES, nos seus primeiros anos de existência (inaugurado em novembro de
1948) funcionou como exemplo de organização de ensino e assistência para todo o Brasil. A
partir da década de 70 a situação mudou. Começou a faltar recursos para manutenção de suas
atividades, principalmente para acompanhar o desenvolvimento tecnológico, chegando a
paralisar as suas atividades. Nos anos 90, melhorias começaram a ser adotadas e novos
modelos de gestão foram implementados.
Atualmente o Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos (C-HUPES) compõe-se das seguintes
unidades: a) O Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) criado como Hospital das Clínicas
em 1948 e denominado Hospital Professor Edgard Santos pela lei 4226 de 23 de maio de 1963, mantido
como órgão suplementar da Universidade Federal da Bahia pelo Decreto n.º 62241 de 08 de fevereiro de
1968 e vinculado à Faculdade de Medicina conforme resolução do Conselho Universitário, aprovada em 14
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de novembro de 1969, e através de Portaria n.º 157/69 de 20 de novembro de 1969; b) O Centro Pediátrico
Professor Hosannah de Oliveira (CPPHO), criado através de Portaria n.º 1908/94 de 22 de setembro de 1994,
através de Processo 23066 058388/93-60 da Reitoria, em substituição ao Centro de Hidratação e Reabilitação
Infantil (criado em comodato UFBA/INAMPS em 1980) nas instalações do anexo II do HUPES e devolvido
à UFBA pela Portaria de 25 de janeiro de 1991, publicada no Diário Oficial da União em 19 de março de
1992, e cuja fusão com o HUPES foi encaminhada através de portaria 2117/97 de 10 de outubro de 1997 do
Reitor da UFBA; c) O Ambulatório Professor Francisco Magalhães Neto (AMN) cuja primeira etapa foi
construída com recursos do MEC e inaugurado em setembro de 1996, ampliado, modernizado e
reinaugurado em 15 de dezembro de 2000, com recursos destinados à ampliação dos ambulatórios
especializados do HUPES através do Projeto REFORSUS (MS) e do Programa de Readequação da Infra-
Estrutura e do Parque Tecnológico dos HU´S (MEC).
No regimento (1989) em vigor, são finalidades do HUPES: 1. Prestar assistência
médico-hospitalar nos termos do presente regimento e contribuir para o desenvolvimento de
atividades de natureza preventiva em ação conjungada com os demais órgãos de saúde
federais, estaduais, municipais e autárquicos; 2. Servir de campo de ensino e treinamento aos
alunos matriculados nos cursos de graduação da área de saúde ou afins; 3. Servir de campo de
ensino, pesquisa e extensão aos alunos matriculados nos cursos de pós-graduação,
especialização, aperfeiçoamento e extensão, relacionados com as atividades no campo da
saúde e de particular interesse para a região.
Para atender à Portaria Interministerial MEC/MS n.º 1000, de 15 de abril de 2004,
cumprir e manter os requisitos obrigatórios para certificação do C-HUPES como hospital de
ensino, faz-se necessário mudanças substanciais no regimento interno e na estrutura
organizacional do Complexo Hospitalar. Para isso, foi instituída uma Comissão de
Formulação de Anteprojeto de Reforma do Regimento interno do C-HUPES, através da
Portaria nº 038/04 de 16 de abril de 2004 (Anexo 7), para analisar o regimento vigente, propor
mudanças que atendam à referida Portaria e à nova realidade das políticas de Saúde. Os
trabalhos da comissão foram iniciados em 16 de abril de 2004 e as propostas foram
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encaminhadas e estão, até o momento, sendo discutidas em novas instâncias: unidades de
ensino, professores, estudantes, servidores, que atuam no C-HUPES, sindicatos e usuários,
para após aprovadas, serem encaminhadas ao Conselho Deliberativo, à Reitoria e ao Conselho
Universitário.
Assim, de acordo com o Método da Roda, existe a possibilidade de se instituírem
sistemas de co-gestão que produzam compromisso e solidariedade com o interesse público
quanto a capacidade reflexiva e autônoma dos agentes de produção (CAMPOS, 2000, p.28).
Observamos com isso, que a condução da proposta de mudança do regimento
demanda tempo, o que não é compatível com a Portaria Interministerial, que requer mudanças
imediatas para o alcance de seus objetivos. Apesar disso, as propostas do atual regimento
alinhadas ao Método da Roda, podem trazer mudanças significativas e favorecer a
sustentabilidade do novo modelo.
Na proposta do novo regimento (2004) o C-HUPES terá as seguintes finalidades: 1º)
Prestar assistência à saúde da população em âmbito ambulatorial e hospitalar com qualidade e
tecnologia de ponta, contribuindo para o desenvolvimento de atividades de natureza
preventiva e curativa, em ação conjunta com os programas mantidos por diversos Centros de
Referência Estaduais e Regionais da Saúde e à gestão de Sistemas de Saúde Pública de alta
complexidade, colaborando na execução de programas de saúde e educação sanitária dirigidos
à Comunidade; 2º) Servir como unidade de referência secundária e terciária à Comunidade
dentro dos programas mantidos pelos Centros de Referência Estaduais e Regionais da Saúde;
3º) Servir como campo de treinamento, estágio e atualização, na formação e desenvolvimento
de tecnologias da área de saúde e afins, dos níveis superior e médio; 4º) Servir de campo de
ensino, pesquisa, e extensão aos alunos matriculados nos cursos de Graduação e Pós-
graduação "Lato-sensu" e "Stricto-Sensu", aperfeiçoamento e extensão, relacionados com as
atividades no campo da saúde e de particular interesse para a região; 5º) Desenvolver
22
atividades assistenciais, de proteção e recuperação da saúde; 6º) Contribuir para a formação e
o trabalho de equipes multiprofissionais, com co-participação de responsabilidades entre os
diversos segmentos, buscando sempre o melhor para o usuário, à sociedade e a instituição; 7º)
Contribuir para a educação permanente dos profissionais de todo o sistema de saúde, por meio
de cursos, estágios e treinamentos específicos e de atualização técnica; 8º) Desenvolver
atividades de investigação científica e tecnológica no campo das ciências da saúde e áreas
afins que promovam impacto nas práticas de saúde da população.
Desde 1989 o HUPES possui uma estrutura organizacional vertical, hierarquizada,
composta pelo Conselho Deliberativo (CD); Diretoria; Divisões (Médica, Diagnóstica e
Terapêutica, Técnica, Enfermagem e Administrativa), Serviços e Setores administrativos e
assistenciais.
Na proposta do novo regimento do C-HUPES, a estrutura organizacional passará a ter
as seguintes alterações: de vertical para circular, na qual os usuários (paciente, servidor,
estudante e professor) estão no centro da estrutura; inserção da diretoria de Gestão de Pessoas;
exclusão das divisões de enfermagem, médica, técnica, diagnóstica e terapêutica e todas essas,
juntamente com as atividades fins, passam para a Diretoria Assistencial.
A estrutura organizacional vertical, comum à maioria das Organizações, exerce uma
função castradora (CAMPOS, 2000, p. 26)
A proposta de mudança da estrutura organizacional do C-HUPES, coaduna com o
Método para análise e co-gestão de coletivos, preconizado por Campos (2000), no qual ele
associa a roda como o espaço democrático, um modo para operacionalizar a co-gestão.
“Uma crítica e uma reconstrução operacional, um Método que reformulasse o campo disciplinar da Administração, submetendo-o a uma análise apoiada em conceitos advindos da filosofia, política, psicologia e pedagogia. Um método elaborado para analisar e co-gerir instituições. O método da roda!” (CAMPOS, 2000, p. 14-15).
23
Este autor propõe ainda, repensar os organogramas piramidais, desconstruir a desigual
distribuição de poder expressa em rígidos sistemas hierárquicos, envolver a base da
organização com discussão definida de objetivo, do objeto e dos métodos de trabalho,
estender o direito e a capacidade de decisão a todos os membros de um dado coletivo
(CAMPOS, 2000, p.150).
Neste contexto, as mudanças da estrutura organizacional são as seguintes: 1- Conselho
Gestor - CG; 2. Diretoria Geral - DG; 2.1. Vice- Diretoria; 3. Diretorias Adjuntas; 3.1.
Diretoria Adjunta de Serviços Assistenciais - DASA; 3.2. Diretoria Adjunta de Administração
e Finanças - DAAF; 3.3. Diretoria Adjunta de Ensino, Pesquisa e Extensão - DAEPE; 3.4.
Diretoria Adjunta de Planejamento e Ações Estratégicas- DAPAE; 3.5. Diretoria Adjunta de
Gestão de Pessoas – DAGEP.
Outra alteração relevante é na constituição do Conselho Gestor (no regimento vigente
denominado de Conselho Deliberativo), no qual, atualmente, é composto de Diretor da
Faculdade de Medicina (presidente), do Diretor do HUPES, um Delegado da Reitoria,
representante do Corpo Técnico- Administrativo, diretores das Escolas de Enfermagem,
Nutrição, Farmácia, Odontologia, representante do Corpo Discente da Faculdade de Medicina
e um Secretário.
Pela nova proposta o Conselho Gestor passa a ser constituído pelos seguintes
membros: Diretor Geral do C-HUPES, como seu Presidente; Diretores Adjuntos do C-
HUPES; Representante da Reitoria ; Diretores de Unidades da UFBA que tenham programas
permanentes de ensino, pesquisa e extensão no C-HUPES; Representante do Corpo Técnico
de Nível Superior do C-HUPES, eleitos por seus pares; Representante do Corpo Técnico de
outros níveis do C-HUPES, eleito por seus pares; Representantes do Corpo Discente da
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UFBA dos Cursos com programas permanentes do C-HUPES, eleitos por seus pares, entre
alunos dos dois últimos semestres da graduação, correspondendo a /5 do CG;
Representante dos alunos de Pós-Graduação dos Cursos da UFBA, com programas
permanentes do C-HUPES, eleito por seus pares; Representante dos Usuários do C-HUPES,
eleito entre os representantes de Associações de Usuários Externos; Representante do Gestor
local do SUS.
Vale salientar que a presença do usuário (paciente) no Conselho Gestor é significativa,
visto que nos cinqüenta e seis anos de existência do C-HUPES, é a primeira vez que o
paciente terá legalmente, presença, direito à voz e voto no órgão deliberativo e normativo do
hospital.
No regimento vigente o Diretor do HUPES é médico ou graduados em cursos de administração,
preferentemente, com especialização em administração de saúde.
Na nova proposta, conforme artigo 7º, o Diretor Geral do C-HUPES deve ser, preferencialmente, um
médico, docente da Faculdade de Medicina da UFBA ou profissionais de nível superior, com formação em
Gestão Hospitalar ou congênere ("Lato - Sensu")., indicado pelo CG do C-HUPES, após consulta à
comunidade do hospital e nomeado pelo Reitor.
Isso leva ao entendimento que o cargo de Diretor do Hospital não fica restrito ao médico, e que
outros profissionais da área de saúde, podem assumir tal posição.
Para o Método da Roda, entretanto, é prioritário que os dirigentes tenham experiência prévia no
campo de atuação da Instituição (CAMPOS, 2000, p. 167).
Os cargos de Diretorias Adjuntas serão constituídos de quatro, a citar: Diretoria
Adjunta Assistencial; Diretoria Adjunta de Administração e Finanças; Diretoria Adjunta de
Ensino, Pesquisa e Extensão; Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas.
A Diretoria Adjunta de Serviços Assistenciais é a unidade responsável pela execução
de todas as atividades fins do Hospital, exercidas através dos Serviços, Coordenações e
25
57
MATRIZ DE CODIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO ESTUDADA NO C-HUPES – MARÇO À ABRIL/2005
Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
01 55 Anos Farmac. Bioquímico Supervisora Servidor Superior Ufba 30 anos F
02 45 anos Assistente Social Chefia Servidor Superior Fapex F
03 26 anos Assist. administrativo
Servidor Médio Fapex 08 anos F
04 40 anos Enfermeira Enfermeira Servidor Superior Ufba 17 anos F
05 30 anos ------ Assist. administrativo
Servidor Médio Fapex 05 anos M
06 44 anos Farmacêutico Chefia Servidor Superior Ufba
19 anos 4 meses F
07 48 anos Farmacêutico Farmacêutico Servidor Superior Ufba
18 anos F
08 53 anos Enfermeira Chefia Servidor Superior Ufba 29 anos F
09 29 anos Nutricionista Coordenação Servidor Superior Fapex 6 anos 6 meses F
10 49 anos Bibliotecária e documentalista
Chefia Servidor Superior Ufba 8 anos F
APÊNDICE C
58
Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
11 35 anos Copeiro Auxiliar administrativo
Servidor Médio Ufba 10 anos M
12 40 anos ----- Coordenação Servidor Médio Ufba 22 anos M
13 47 anos Técnico em Contabilidade
Assist. administrativo Servidor Médio Fapex 5 anos 6meses F
14 53 anos Farmacêutica Chefia Servidor Superior Ufba 18 anos F 15 45 anos ----- Recepcionista Servidor Médio Ufba 23 anos F
16 36 anos Farmacêutico Diretoria Técnica Professor Superior Ufba 10 anos M
17 32 anos ---- Recepcionista Servidor Médio Fapex 07 anos F
18 39 anos Química Auxiliar administrativo
Servidor Superior Ufba 18 anos 6meses F
19 54 anos Contador Contador Servidor Superior Ufba 25 anos 06m F 20 61 anos Contador Coordenação Servidor Superior Fapex 1 anos M 21 43 anos Enfermeiro Coordenação Servidor Superior Ufba 1 anos 10meses F 26 51 anos Enfermeiro Enfermeiro Servidor Superior Ufba 22 anos F 28 29 anos Enfermeira Enfermeira Servidor Superior Ufba 1 ano F
29 36 anos ---- Assist. administrativo
Servidor Médio Fapex 11 anos F
30 28 anos ---- Auxiliar administrativo Servidor Médio Fapex 08 anos M
59
Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
31 36 anos ---- Assist. administrativo
Servidor Médio Fapex 06 anos M
32 41 anos Enfermeira Chefe de serviço Servidor Superior Ufba 14 anos F
33 24 anos ---- Assist. administrativo
Servidor Médio Fapex 05 anos F
34 39 anos Enfermeira Supervisora Servidor Superior Ufba 12 anos F 35 55 anos Contador Assessor Servidor Superior Fapex 12 anos M
36 39 anos Auxiliar de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem Servidor Médio Ufba 13 anos F
37 Enfermeira Coordenadora Servidor Superior Ufba 12 anos F
38 50 anos Farmacêutica Bioquímica Chefe de setor Servidor Superior Ufba 20 anos F
39 27 anos Operador de computador Servidor Médio Fapex 4 a e 3 meses M
40 37 anos Operador de computador
Servidor Médio Fapex M
41 35 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio Fapex 11 a e 6 meses M
42 46 anos Secretária Secretária Servidor Superior Fapex 7 anos F 43 65 anos Médico Professor Professor Superior Ufba 39 anos M 45 49 anos protocolo Servidor Médio Ufba 17 anos M
46 41 anos Administrador Auxiliar administrativo Servidor Superior MS 23 anos M
60
Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
47 49 anos Auxiliar de Enfermagem
Secretária Servidor Médio MS 26 anos F
48 44 anos Fisioterapeuta Fisioterapeuta Servidor Superior Ufba 24 anos F 49 26 anos Médico Residente Estudante Superior Ufba 2 meses M
50 43 anos Auxiliar de enfermagem
Auxiliar de enfermagem Servidor Médio MS 21 anos F
51 46 anos Auxiliar de enfermagem
Auxiliar de enfermagem Servidor Médio MS 25 anos F
52 30 anos Médica Residente Estudante Superior Ufba 3 anos F 53 53 anos AOSD Servidor Médio MS 20 anos F 54 43 anos Datilografo Servidor Médio MS 23 anos M 55 48 anos Enfermeira Coordenação Servidor Superior MS 21 anos F 56 46 anos Ass. Social Ass. Social Servidor Superior Ufba 27 anos F
57 43 anos Agente de vigilância
Servidor Médio Ufba 20 anos M
58 51 anos Enfermeira Enfermeira Servidor Superior Ufba 26 anos F
59 22 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio Fapex 11 meses M
60 43 anos Secretária Servidor Médio Ufba 19 anos 7 meses
F
61 31 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio Fapex 8 anos F
61
Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
62 36 anos Auxiliar administrativo
Servidor Médio Fapex 7 anos F
63 52 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio Fapex 23 anos F
64 44 anos Enfermeira Enfermeira Servidor Superior Ufba 14 anos F 65 41 anos Secretária Servidor Médio Ufba 23 anos F 66 30 anos Nutricionista Coordenação Servidor Superior Fapex 6 anos F
67 44 anos Auxiliar da nutrição Servidor Médio Ufba 26 anos F
68 26 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio MS 26 anos F
69 29 anos Açougueiro Servidor Médio Fapex 10 anos e 10 meses M
70 43 anos Auxiliar da nutrição Servidor Médio Ufba 21 anos F
71 44 anos Copeira Servidor Médio Fapex 6 anos F 72 61 anos Cozinheira Servidor Médio Ufba 25 anos F 73 24 anos Nutricionista Nutricionista Servidor Superior Ufba 11 meses F 74 44 anos Nutricionista Nutricionista Servidor Superior Fapex 7 anos F 75 33 anos Nutricionista Nutricionista Servidor Superior Ufba 10 anos F 76 28 anos Nutricionista Nutricionista Servidor Superior Ufba 09 meses F
62
Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
77 42 anos Nutricionista Nutricionista Servidor Superior Ufba 12 anos F
78 48 anos Auxiliar de Farmácia Servidor Médio Fapex 12 anos F
79 38 anos Nutricionista Nutricionista Servidor Superior Fapex 10 anos F
80 52 anos Auxiliar da nutrição Servidor Médio Ufba 27 anos F
81 57 anos Assistente Social
Assistente Social Servidor Superior Ufba 28 anos M
82 54 anos Auxiliar da nutrição Servidor Médio Ufba 27 anos F
83 45 anos Assistente administrativo
Servidor Médio Ufba 27 anos F
84 50 anos Economista Economista Servidor Superior Ufba 25 anos M
85 49 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio MS 20anos M
86 35 anos Assistente Social
Assistente Social
Servidor Superior Ufba 10 anos F
87 50 anos Assistente Social
Assistente Social Servidor Superior Ufba 28 anos F
88 35 anos Assistente Social
Assistente Social
Servidor Superior Fapex 12 anos F
89 46 anos Desenhista Técnico de Desenho Servidor Superior Fapex 10 anos M
90 50 anos Enfermeira Auditor Servidor Superior Fapex 27 anos F 91 50 anos Faturista Servidor Médio Fapex 08 anos M
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Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
92 57 anos Enfermeira Chefe de divisão
Servidor Superior Ufba 30 anos F
93 42 anos Enfermeira Vice Chefe de divisão Servidor Superior Ufba 15 anos F
94 35 anos Auxiliar adm Servidor Médio Fapex 05 anos F
95 34 anos Engenheiro Engenheiro Clínico
Servidor Superior Ufba 03 anos M
96 38 anos Armazenista Servidor Médio Ufba 17 anos M 97 43 anos Auxiliar adm Servidor Médio Ufba 27 anos M 98 51 anos Médico Professor Professor Superior Ufba ? M 99 49 anos Enfermeiro Coordenador Servidor Superior MS 21 anos M 100 53 anos Costureira Servidor Médio Ufba 11 anos F
101 36 anos Auxiliar Operacional
Servidor Médio Fapex 05 anos M
102 Costureira Servidor Médio Ufba 25 anos F 103 Vestiarista Servidor Médio Ufba 22 anos F 104 47 anos Costureira Servidor Médio Ufba 22 anos F 105 63 anos Vestiarista Servidor Médio Ufba 22 anos F 106 33 anos Vestiarista Servidor Médio Fapex 11 anos F
107 32 anos Operador de máquina Servidor Médio Fapex 9 anos M
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Nº IDADE PROFISSÃO FUNÇÃO CATEGORIA NÍVEL VÍNCULO TEMPO DE SERVIÇO SEXO
108 35 anos Operador de máquinas
Servidor Médio Ufba 11 anos M
109 34 anos Vestiarista Servidor Médio Fapex F 110 34 anos Vestiarista Servidor Médio Fapex 9 anos F 111 36 anos Vestiarista Servidor Médio Fapex 11 anos F
112 42 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio Ufba 21 anos M
113 27 anos Auxiliar administrativo Servidor Médio Ufba 7 anos F
114 32 anos Digitador Servidor Médio Fapex 5 anos M 115 27 anos Recepcionista Servidor Médio Fapex 6 anos F
116 42 anos Auxiliar administrativo
Servidor Médio Fapex 13 anos F
117 53 anos Arquiteto Coordenação Servidor Superior Ufba 22 anos M
118 43 anos Arquiteto Auxiliar administrativo Servidor Superior Ufba 11 anos F
119 60 anos Médico Professor Professor Superior Ufba 37 anos M
120 29 anos Faturista Servidor Médio Fapex 6 anos e 6 meses
F
121 46 anos Enfermeira Chefe de contas médicas Servidor Superior Ufba 22 anos F
122 37 anos Nutricionista Professor Professor Superior Ufba 9 anos F
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MATRIZ DE CODIFICAÇÃO DAS RESPOSTAS ABERTAS
PERGUNTA 02 – QUAL A SUA PERCEPÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS PROPOSTAS NESSE NOVO MODELO?
O QUE RESPONDEU: QUANTOS: QUAIS: - Descentralização das ações / Gestão 03 21, 99 e 75 - Melhoria administrativa e assistencial 04 04, 21, 43 e - Maior autonomia 04 14, 76, 73 e 66 - Qualificação dos serviços de alta complexidade 01 10 - Integração do Ensino, Pesquisa e Assistência 01 10 - Agilidade no financiamento 03 16, 38 e 92 - Menos burocracia 02 32 e 34 - Maior envolvimento dos gerentes / pessoas no processo da tomada de decisão 03 01, 34 e 75 - Agilidade na resolução dos problemas 04 21, 32, 34 e 99 - Modelo linear 01 32 - Desconhece o modelo 01 03 - Maior possibilidade de captação de recursos 01 43 - Não respondeu 11 12, 13, 26, 28, 37, 41, 60, 65, 74 , 77 e - Participação e auto-gestão 01 16 - Crescimento Institucional 01 02 - Multidisciplinariedade e Interdisciplinaridade 02 66 e 92 - Buscar atingir metas e indicadores 01 92 - Oportunidade de inserção na rede SUS como Centro de excelência para formação de profissionais como a atenção especializada a saúde da população. 02 81 e 92
- Nenhuma 03 46, 47 e 48 - Não sei 01 58
APÊNDICE D
66
PERGUNTA 04 – EM SUA OPINIÃO, QUAL A RELAÇÃO DA REESTRUTURAÇÃO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS COM O REGIMENTO VIGENTE DO C – HUPES?
O QUE RESPONDEU: QUANTOS: QUAIS: - Não tem nenhuma relação 03 14, 32 e 34 - Atendimento / procedimento de alta complexidade 01 14 - Integração Ensino, Pesquisa e Assistência 03 14, 21 e 81 - Totalmente diferenciado e contraditório 02 04 e 16 - Proposta inovadora 01 04 - Melhoria no atendimento ao cliente 01 21 - Não respondeu 15 12, 13, 16, 28, 37, 38, 47, 60, 65, 73, 74, 77, 99 e ? - Desconhece o regimento atua l 01 01 - Nada poderá mudar se o Cons lho Deliberativo continuar com a atual estrutura
01 43
- Maior autonomia 02 66 e 76 - Boa 01 46 - Responsabilidade 01 66 - Não sei 03 41, 58 e 75 - Pouca 01 92
APÊNDICE E
67
69
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO NÚCLEO DE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO - CPA
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA SEXO: FEMININO MASCULINO IDADE: ---------------------------
PROFISSÃO: -------------------------------------------------------
FUNÇÃO: ------------------------------------------------------------------------------
TEMPO DE SERVIÇO: ------------------------------------------------------------------
CATEGORIA: SERVIDOR ESTUDANTE PROFESSOR VÍNCULO: MS FAPEX UFBA
01) Você conhece o novo modelo de reestruturação dos hospitais universitários proposto pelo MEC/MS?
Sim Não Parcialmente
02) Qual a sua percepção sobre as mudanças propostas nesse novo modelo? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 03) Na sua opinião o regimento atual do C-HUPES contempla as novas propostas
preconizadas pelo MEC/MS?
Sim Não
APÊNDICE H
70
Parcialmente Desconheço
04) Em sua opinião, qual a relação da reestruturação dos hospitais universitários com o regimento vigente do C-HUPES?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 05) O C-HUPES participou do processo de certificação dos hospitais universitários?
Sim Não
Não sei
06) Ele foi certificado pelo MEC/MS?
Sim Não
Não sei
07) Para você, o que representa a certificação do HUPES para a proposta de reestruturação dos hospitais universitários do MEC/MS?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 08) Você participou de alguma apresentação pela direção do hospital do novo modelo de
gestão do C-HUPES?
Sim Não
Não lembro
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09) Você está satisfeito com o clima atual do hospital frente ao novo modelo de gestão? Totalmente satisfeito Muito satisfeito Parcialmente satisfeito Pouco satisfeito Insatisfeito
10) Você tem expectativa (s) em relação ao novo modelo de gestão do C-HUPES?
Sim. Totalmente Sim. Parcialmente Não
11) Qual (is)?
72
ANEXOS 1 - Portaria Interministerial Nº 1000/MEC/MS, 15 de abril de 2004. 2 - Portaria Interministerial Nº 1005/MEC/MS, de 27 de maio de 2004. 3 - Portaria Interministerial Nº 1006/MEC/MS, de 27 de maio de 2004. 4 - Portaria Interministerial Nº 1702/MEC/MS, de 17 de agosto de 2004. 5 - Portaria Interministerial Nº 2378/MEC/MS, de 26 de outubro de 2004. 6 - Portaria Interna do C-HUPES Nº 011/04, de 10 fevereiro de 2004. 7 - Portaria Interna do C-HUPES Nº 038/04, de 16 abril de 2004.