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PERNAMBUCO * Recife Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ANNO XXVIII N. 90*1 ' Ç ASSIGNATURA! '•¦¦"-'5% •>•' —___*—~— "^____5_^—*""fcM,'"!g|l**MM"---^---W-wii_i-M_«nB_M___g_«i_n_n_iiin ¦¦ iww--/'iiminu.4iKB-_„-nm wti-ii_______~--g^MgajgB^g-^ga_8w_a____iB_B_--mim^^^^^gM^M Tres mezes 6/íOGC Seis. mezes---.*. 12£Ü0C Pagamento adiantado %r Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA CAPITAL, Seia mezos 140000 um anno,,. 27_tOOO Pagamento adiantado Namero atrazado 200 réis TH. BERTZON *m. ITr.iiluzido éxpressaraQnte pára A PROVÍNCIA) PRIMEIRA PARTH I. Esto tinha envergado apressadamente a sna sobrocasaca occlesiastlca mais ivfcva e alisado com u:na rnpida escov;vde.!!;i o topóí.í: grisalho quç, pòf habito, os sons dedos ãrro piavam por diatrácçãp, (?rguçhdp-b :><>r cima ;yinpa_iica e mais Caria k- Lisboa us de uma cara morona, mi -V franca do que distineta. ' ¦' Abotoando-se desgoitosameate, entrou, ainda pasmado pela boa nova, _a saia, onde o esperava «o-nincipe bonito -corno o dia» . de que falava Ilenriqneta. —Príncipe. . . talvez ; mas bonito... On- de essas donzellinhas tem a cabeça'' pensou elle a principio, desde logo: —Isso, demais, tem pouca importância. Cumprimentou com um sorriso interroga- dor nos lábios.'} /Um momento depois,. Q.sr. do Glqnne apre- sentáva-se elie 'pYôprio- sem ceremoriia. ex- plicando que de volta de uma viagem á Hes- panha tinha quer ido visitar esse eanto pou- co explorado do nosso meio-dia, quo tem a incomparavol vantagem do não sor recom- mendado por guia algum, Joauno ou outro. O acaso do uma excursão a leyára-o a passarpor doanto do Parque. Desde muito que elle sonhava possuir uma choupaná perdida no fundo das mattas, lon- ge das gramites cidades e das grandes es- tradas.; —São fasntrsias essas que vôm a quasi to- dos os habi„ ates das, cidades, acerescentou e que muito poucos realisam. -'. Constituirei uma excepção, se -conseguir que nos entendamos. O logar me agrada muito. Aqui estarei livre da polidez e da cortezia visinhança, tanto quanto o poderia estar Robinson^na sua ilha. —Certamente que sim, se o sr. insistir em se voltar para o lado das charnécas!—respon- deu o sr. Duranton, um pouco abespinhado por ouvir assemelhar a uma choupaná a car- tiixa construída pelos avós de sua mulher;— mas o districto deNerac é,ao contrario, mui- tissimo habitado. Sem falar ;da cidade, que não é distante, em summa, senão de uns dez kilometros, a aldeia, a uma meia hora de caminho, offere- ce recursos, dos quaes certamente sua fami- lia não desdenhará. As senhoras... —Não tenho familia! interrompeu o sr. de Glenne. Morarei no Parque inteiramente só. —De veras ?... E não receia... —Aborrecer-me? Não. Não ficarei alli pro- vavelmente bastante tempo para chegar a isso. —Terá além disso, de vigiar os concertos, de dirigir os operários, o que ó sempre absor- vente! replicou o cura para attenuar a sua inconvenien cia. —Oh I conto deixar o mais possivel ao co- chicholo o seu ar de ruina; dá-lhe uma certa poesia. Não farei senão os concertos indispensa- veis. A' palavra cochicholo, o sr. Duranton tinha tido. outra vez um sobresalto. —Si gosta da caça, replicou, encarniçado em distrahir por fas ou por nefas o hospede futuro do Parque, os pombos trocazes não faltam entre nós.v Terá o gosto, em março e em setembro, nas épocas das migrações... •<—Sim, bem sei, disse o parisiense com ¦uma careta de desdém: apanham-se ás du- zias n'um lanço de rede. E' justamente porque gosto da caça que. seria pouco sensivel a esse officio de passa- rinheiro. —Ora ei9 aqui, pensou o sr. Duranton, uma personagem difficil de contentar. Continuou a enumerar as vantagens e as commodidades sem numero do Parque, até que o seu interlocutor o interrompesse di- zendo com um sorriso: —Conta vender-m'o muito caro ? A quantia, enunciada timidamente, trans- formou este sorriso em uma risada muito franca, de que o sr. de Glenne não explicou a causa. —Vamos lá! replicou elle, vejo que pos- ao approvar a minha fantasia. E diz o sr. que ha uma aldeia pertinho ? —Uma aldeia importante, a ores kilome- tros... Acha-se ahi tudo quanto é preciso.para o abastecimento de uma casa, e, de mais a mais, um excellente medico que ó meu eu- nhado, o doutor Vidal. Talvez o sr. tenha ouvido falar delle... Não? E' que está aqui ha pouco tempo, porque elle tem, posso dizel-o, uma reputação muito espalhada de homem de talento ~e de homem de bem... Um lettrado de polpa, um erudito... Mas esquecia-me, falando da aldeia, dasua grande curiosidade, uma egreja do século XIV. O sr. é catholico ? —Não sou protestante! respondeu o sr. de Glenne de uma maneira evasiva. O sr. Duranton parecia-lhe bastante per- guntador; mas esta gana de perguntas, fre- quente na p.ovincia e sobretudo no meio dia, era tão ingênua e acompanhada por uma tal bondade, que lhe era impossivel formali- aar-se por isso. —Quer ter a bondade de recommendar ao seu tabellião que prepare sem demora a es cripturade venda? acerescentou ao cabo de um instante. —Immeülatamente! exclamou o cura, a quem perseguira o vago receio de ver o com- prador de seus sonhos evaporar-se em fu- maça. até que pronunciou essa palavra de- *siva. Immediatamente! Peço-lhe de me repetir o seu nome. Foi-lhe entregue desde logo um cartão de visita, no qual leu elle : Raul do Glenne, e um endereço quo lhe não explicou grande cousa, porque o cura Duranton conhecia mal Paris, onde uma vez tinha ido em toda sua vida. —De Glenne!... de Glenne!... repetiõ ¦elle com as sobrancelhas contrahidas procu- rando reunir as suas reminiscencias. , Do repente, passou a mão pelo-i cabeilos crespos, com a physionomia satisfeita do um homem que achou o que procurava. —Aquello artigo sobro Montlac, na Rsvis- ta ãos Dons Mundos... ou tres talvoís... muito notável... muito notava).!. . . Seria o sr. parente do seu autor? —O autor do artigo, que o sr. jniga com tanta benevolência; sou eu mesmo. —Oh! mai então o sr. está quasi em sria «casa! exc]amou o cura com effusilo, es'.e:i- ¦dendo-lho a mão. Havia uma pagina soberba sobre o conii- bate, ou antes a carnificina tio Dagatere; Apostemos em como foi visitar perto d'a qui o campo de batalha ! —E' que fui soldado, com effeito ; corne- cei minha vida assim... tristèmcutê, pélS derrota o yjolo captivoiro. . . —Prisioneiro na Allemanha'?., . . AOS 26 DE MARÇO DE 1905. VARIAS Consta que o sr. ministro da marinha vae mandar executar vários melhoramenios no porto a nas estradas da ilha de S. Thomé. Foi inaugurada, no dia 19 do corrente, uma carreira de tiro era. Porto de Moz, des- tinada a instrucçãó dos atiradores civis. Inscreveram-se logo cento e cinco atira- dores. Dirige a carreira o alferes de infantaria 17 sr Pedro Antunes ra ,a na secretaria da guerra o re- cO-imis-ãp encarregada do.apre- Dè- cr.1 latprio da ciar uma reclama ção da fabrica ailemã que está construindo 100 000 espingardas para a vmssaiufanlaiia.y-or lhe terem sido rejeita- dos i lotes de 1.000 barras de aço. Parece que a commissão, justificando o procedimento dos officiaes encarregados da recepção, julga no. oratanto, fundando-se em considerações de ordem technica, que o aço pode ser recebido o propõo algumas, altera- ções indispensáveis no caderno de encargos. Assig-am o relatório o sr. coronel Mathias Ntuvjs, major Correia Barretto e tenente Ferreira de Situas, todos da arma de artilha- ria. Proseguem com bastante actividade os trabalhos da installação para a exposição agricola, que deve realisar-se na Tapada da Ajuda. E' grande o numero de expositores que se têm inscripto. O sr. ministro da marinha recebeu hontem um telegramma do governador geral de An- gola, sr. conselheiro Ramada Curto, partici- pando ter sido inaugurada officialmente a ponte sobre o rio Catumbella, assistindo elle e todos Os funecionarios: civis e militares, commercio e povo do districto e a direcçãò do caminho de ferro do Lobito, tendo sido levantados muitos vivas a el-rei e ao sr. mi- nistro da marinha e ultramar. A Folha Official publicou o decreto appro- vando o programma do ceremonial da ses- são real da abertura do parlamento, que se deve effectuar no dia 3 _o próximo mez de abril. O governo portuguez foi convidado pelo da Austria-Hungria a fazer-se representar no sétimo congresso penitenciário que deve reunir em Budapesth no corrente anno. lergun^ sempre THBATROS A peça de A. Capus intitulada A nossa mo- ciãaãe, traduzida por Accacio de Paiva, con- tinúa obtendo no d. Amélia um completo suecesso. ²O apreciado actor brasileiro Leonardo, que ha tempo se encontra entre nós, foi contractado para ir para Paris no próximo mez de abril, afim de alli tomar parte n'uma serie *de espectaculos em que apresentará differentes typos característicos do seu paiz. ²Fòi escripturado para a próxima epo- cha lyrica do theatro S. Fernando, de Sevi- lha, o barytono portuguez Maurício Ben- saúde.. ²Encontra-se actualmente no Porto, onde vae tomar parte n'alguns espectaculos do theatro Águia d'Ouro, a distineta actriz Amélia Vieira. ²No dia 20 do corrente 'realísou-se no Avenida a festa artística da sympathica e ta- lentosa actriz- Palmyra Bastos, "subindo á scena a mágica A Filha ão Inferno, em que a illustre artista tem uma das suas coroas. O theatro estava lindamente ornamentado e a enchente era completa. FãTmyra Bastos foi enthusiasticamente applaudida, recebendo "muitos e valiosos brindes. ²Na sexta-feira foi noite de festa no thea- tro da Trindade, por se effectuar a recita do popularissimo actor Queiroz, que ha bastan- tes annos caminha gloriosamente pela scena. O pae Queiroz, como elle ó conhecido en- tre todos os seus collegas do theatro portu- guez, levou á scena a apparatosá revista em 3 actos Raios X, em que elle interpreta ma- gnificamente grande numero de papeis. Queiroz foi bastante applaudido pelos seus amigos, que quasi lhe encheram a casa, e re- cebeu, além de innumeros abraços e bilhe- tes de felicitações, muitos brindes. ²Branco e Negro é o titulo da peça em 3 actos, traduzida do ingiez por Carlos Trilho e Raphael Ferreira, em ensaios no d. Ame- lia e que noJ..0 de abril subirá á scena, em 6.» recita de assignatura da companhia Ro- sas e Brazão. —'.Carlos Santos, o distincto artista do theatro d. Maria, realisa alli a sua festa no dia 29 do corrente. ²Partiu hontem para o Porto, no rápido das 4 e 30 minutoB da tarde, a Companhia Souza Baâtos, do theatro Avenida, que alli se estréahoje com a Boneca, no theatro do Príncipe Real. A' gare do Rocio foram des- pedir-se do estimado emprezario e dos artis- tas que constituem a^sua companhia muitos dos seus amigos e admif adores. ²A Companhia do theatro d. Amélia re- presentará no theatro de S. João do Porto durante o mez de maio próximo. No fim d'esse mez irá para aquelle theatro a com- panhia do theatro Normal. —» Parece que para o theatro de d. Maria entrarão brevemente Lucinda Simões e o actor Christiano de Souza. ²Tem sido grande o êxito da nossa co- nhecida tiple Amparo Taberner na nova zar- zuela Los estrellas. Com que reappareceu em Valencia. A imprensa hespanhola tece os maiores elogios á notável artista, que por pouco esteve disposta a abandonar a sua vida artística, mas que, felizmente, voltou aos seus trabalhos. Cremos que este anno a teremos de novo em Lisboa. ²Ha grande interesse pelos quatro uni- cos concertos da grande' orchestra Lamo- reux, que se realisam e_ttre 10 e 20 de abril no d. Amélia. ²Para amanhã, estão marcados no d. Amélia, dois espectaculos: o 1.° ás 2 '/=, com o primeiro concerto do celebro violinista César Thomson e o 2.° áa 8 '/•. Com A nossa mocidade. Domingo faz-se alli reprise do regente. AOS 2 DE ABRIL O 1MPJSUAOOR DA ALTjK.MANIIA EM LISBOA Durante quatro dias òsieve entre nós o imperador da Allemanha, Guilherme II, que foi recebido carinhosamente, Coirí todas as honras devidas á *üa alta personalidade. Lisboa estava festivamente engalonada e to.dús as manifestações que ao nosso hospede foram tribu-adas dèvòm ter-lhe deixado no espirito o convencimento de que Portugal sabe receber fidàlgàmente as suas visitas, honrando :i_'lr_Uíçôes do boa hospitalidade e de cortezia que tão notavelmente o sa- lientiun no conceito internacional. Uojo mais dt» que nunca prendem-nos ao império alleiriãò estreitos laços de amizade, autua ü;i ,i. fi de te: rècõriaçõe-. S:Ã.o bastante es políticas e cpmmercia.es que sao i largo alcance e Guilherme II deve vado :d'éste bello paiz as mais gratas sem res- tou o cura, cuja curiosidade estava prompta á ditípertar-sa; . O sr. de Glenne voltou a cabeça ponder: uma expressão de soffiimeuto aca- bava de passar pelas suas feições expressivas e fatigadas. —Eu também tenho sanguo ds soldado nas veias ! replicou o sr. Duranton. Meu pae morreu capitão reformado, mas' sua de officio faz inveja :x mais de um of- ficial superior. .. é nm titulo de gloria que, de mais, nunca nos valeu ue nada, acerés- centou entristecendo-so por sua vez. —Parece-me que a honra deve bastar! respondeu o sr. de Glenne n'um tom*secco. —Sem duvida, sem duvida! balbuciou o RESPOSTA DO IMPERADOR Sua majestade imperial respondeu .[nos seguintes termos: «Profundamente sensibilisado com a bri- lhante recepção que vossa majestade, a fa- milia real o o povo de Lisboa se dignaram fazer-me, agradeço a vossa majestade e ro- go-lhe ao mesmo tempo quo queira ser o in- terprate dos meus sentimentos junto dos seus fieis subditos. E'-me extremamente agradável, ao visi- tar este magnífico paiz, renovar os laços de amisade que me une a vossa majestade e que, de remotos tempos, existem entre as nossas casas e os nossos povos. Convicto de que estas boas relações de hoje para o futuro se hão de desenvolver e estreitar, ergo a minha taça e peço venia para beber á saúde de vossa majestade, de suas majestades as rainhas, de toda a fami- lia ieal, e ás venturas e prosperidades do povo portuguez.» ' Ao ser recebido na Sociedade de geogra- phia, Guilherme II proferiu o seguinte dis- curso, em resposta á allocução que lhe foi dirigida pelo presidente dv'aquella institui- ção, sr. conselheiro Ferreira do Amaral: «Meus senhores.—Do.fundo do'meu co- ração agradeço.á direcçãp: 'e- aos _ __j_mbrps da illustre Sociedade de geographia a bri- lhante recepção que me prepararam. Sinto-me muito feliz em travar conheci- mento com este centro intellectual, guarda fiel das obras que 03 vossos grandes ho- mèns, inspirando-se no gênio de Henrique, o navegador, precursores do tempo moder- no pelas suas idéas de conquista pacifica, commercial e scientifica, levaram a cabo, guarda ao mesmo tempo das grandes tra- dições em que brilharam nomes, taes como Dias, Vasco .da Gama, Magalhães, Almeida, Albuquerque, Serpa Pinto, Capello e tantos outros entre elles ura allemão MarnkBehaim. Sinto-me tanto mais feliz por estar em contacto com esta illustre instituição, co- nhecida no mundo inteiro, quanto a Alie- manha e Portugal estão ligados no terreno das empreza- coloniaes por importantes in- teresses communs. Nos fins do ultimo século as nações eu- ropóas estabeleceram os limites dos seus dencias anteriores, surge ante os olhos do paiz mais esta manigancia do empréstimo, mediante a qual amigos^ e compadres se abo- toam, sem o menor sacrifício de capital, com, a bonita somma de quinhentos e sessenta E CINCO CONTOS DE REIS. Quer isto dizer que os cofres públicos sof- frem mais um rombo, ficando privados da ei orme esportula com que. o governo retri- bue ao Banco Lisboa & Açores e á casa Tor- lades 0 serviço de seus intermediários para co ja o publico, cobrando por detraz dos gui- cJiets dos seus eceriptorios e mediante titu-. deroso por aquella nova e tão apreciável graça. Graça fora, na verdade, e surprehendente, a conversão daquelle mancebo, que por per- dido se 'tinha, cujo corpo se consumia nas tavernas, cuja alma, gulosamente espreitada do inimigo, por tão mesquinho preço se lhe vendia,—e alma e.corpo, abeberados no Vi- cio, a mais e mais se embrenhavam nas Tre- vas exteriores'... Succedeu, porém, que aos seus ouvidos chegara, e por e_.es ao coração, noticia das maravilhas que em nome do Se- nhor obrava Aquelle que cada hora do seu cfàfvoraâas tos de r* _is, importância do empréstimo Ora, a emissão foi de duas md_ e sete- centas obrigações, qae ao preço de nove MTX, E QUINirENTOS RÉIS CADA UMA Um to- tal de dois mil quinhentos e sessenta e CINCO CONTOS. Como os contractadores do negocio ape- nas teem de entregar ap governo dois mil contos de reis, ficam^ por conseqüência, nos seus cofres, e a vencerem o respectivo juro, títulos na importância de quinhentos e sessenta e cjnco contos, sém o menor dispendio, sem o mais pequeno empate de capital. •¦ . " E como se o ludibrio, ainda fosse pequeno, acontece que, po:- semelhante manigancia, os tf es amigos e compadres, aguardando para Si CINCOENTA E NOVE MIL QUATROCENTAS E setenta e TRES obrigações, que são as équi- valentes aos quinhentos b sesbnta e cinco contos de réis, estabelecem uma concor- rencia deslealissima no sorteio dos prêmios, jogando Dp BORLA com 59_73 números!.., Tudo isto ó sobremodo deprimente para o nosso credito e revela upa descalabro moral de tal natureza que, se o paiz não intervém quanto antes no sentido de pôr cobro a tan- ta.MANiQANOiA, não tardará que se encontre sem camisa. E' duro ter de escrever estas verdades, mas é necessário que todos as conheçam para que possam bem avaliar quem é oac- tual chefe do governo. / O BANCO DE PORTUGAL E O COMMERCIO Segundo referem alguns, jornaes; o.Banco, de Portugal restringiu muito os descontos territórios e das suas espheras de influencia nos últimos dias, prejudicando enormemente no continente africano, por solemnes trata- o commercio nas suas operaçpes habituaes e dos. Foi assim que a Allemanha e Portugal causando-lhe embaraços muito sensiveis. Mas, o mais irritante de tudo'isto, é que a medida não ó de effeitos geraes, pois que os periódicos melhor informados asseguram que teem sido feitas excepções com deter- minadas casas commerciaes. Sobre o caso teem sido apresentadas va- rias reclamações, que, até ao,presente, não consta que tenham sido attendidas. igniíicativos os brindes tro- por occasião do jantar de g;da dado no Paço da Ajuda e por )!-:ho os damos na mfctgra: Briudo súa.majestade el-roi o senhor d. Carlos: « Pérmitti-mé (pio em nome da rainha, em ificu nome e em nome do meu povo, vos agradeça a honra da visita que nos àçabaès de fazer. A maneira por que a cidade de Lisboa vos acolheu deve dàr-vps a certeza de que foi como amigo que fostes recebido. E esta amizade que lia muito une as nossas familias e nos une a nós ha de :-'er mais uma garantia da felicidade dos nossos povos. E* por isso que eu, fazendo votos pela prós- peridado da Aliemaulia, brindo pela foliei- dade de sua majes ade augusta impenai o cura, confuso por se ter explicado mal, eu I |e .toda a ían?JU_ imperial, 'bebendo á saúde queria dizer... (Continua). se. tornaram visinhos a este e a oeste do continente negro. Sinto particular satisfação em declarar aqui, em presença de sua majestade o au- gusto soberano do vosso bello paiz, e do seu governo, deante d'esta illustre assem- bléa, que tanto n'uma das costas, como na outra da África, temos vivido como visi- nhos leaes e bons amigos. Tenho a firme convicção que cada um de nós, á força de trabalho e de perseverança, conseguirá manter a paz, a tranqüilidade e a ordem no seu território, e levar a bom fim a nobre missão civilisadora que emprehen- demos. Se alguma vez as exigências da nossa vi- sinhança, do commercio e das relações de toda/ a espécie, reclamarem úm accordo ul- terior, podem estar certos de encontrar em mim a melhor vontade e um espirito que sa- berá conciliar todos os seus interesses. Deixo-os, meus senhores, exprimindo no- vãmente o meu vivo reconhecimento e ao mesmo tempo a esperança de que as pos- sessões de. Portugal em outros continentes, sob o sábio reinado do vosso angusto sobe- rano e sob a intelligente direcçãò do vosso governo, continuarão no caminho de pro- gresso e da civilisação e chegarão ao mesmo grau de prosperidade que o magnífico paiz onde tenho a felicidade de me encontrar n'este momento e ao qual a Divina Provi- dencia visivelmente prodigalisou os seus benefícios.»( Na câmara municipal proferio o impera- dor da Allemanha as seguintes palavras.em resposta á saudação -çrtíe lhe foi _#»gida pc- lo presidente respectivo : « Sr. presidente.—Profundamente sensibi- lisado pelas suas boas palavras, agradeço- vol-as de todo o meu coração. Considero-me muito feliz por ter ensejo de mais uma vez dizer a suas majestades e á familia real, ao governo do rei e aos que representam os habitantes _a soberba capi- tal deste bello paiz, quanto me sinto reco- nhecido pela recepção tão brilhante e pelo acolhimento tão cordeal que me tem sido dispensado. Peço-vos, sr. presidente, que sejaes o in- térprete dos meus sentimentos para com a população de Lisboa. Dei_o-vos com pezar, com sentimentos de sincera amisade, levando cómmigo uma re- cordação que me será sempre querida ». , UMA OFFERTA REAL Sua majestade el-rei o sr. d. Carlos ofTere- ceu ao imperador Guilherme, como recorda- ção da visita deste soberano a Portugal, uma grande salva de prata executada nas of- fiçinas da casa Leitão & Irmão. A salva, em estylo manuelino, é um ver- dadeiro primor artístico. -Na parte central, ligeiramente abaulada e em que se a assignatura de el-rei, figura um panno atado por' cordas e oito arcaturas rematadas por f olhudos floirões. Este motivo é círcumdado por uma corda em que passam boias, e em volta da qual, sobre um mar de interpretação decorativa, navegam em differentes direcções oito naus antigas com as velas enfunadas. Circumda est« f ando uma grade de vig°- roso relevo constituída por arcaturas triio- badas manuelinas, envolvidas, em cordas e em velas de naus, atadas e tendo de espaço a espaço cruzes de Christo e espheras armi- lares, "que completam o caracter inconfundi- velmente manuelino que constituo o encan- e a grande originalidade desta salva. A NEGOCIATA DOS TABACOS Continua envolta no costumado mysterio esta magna questão, que tanto e tão profun- damente interessa ao paiz. " O sr. Josó Luciano para não prejudicar os interesses da sua tão querida aluada, zom- bando dos clamores unanimes da imprensa e do paiz, não abandona o regimen dás ne- gociações á porta fechada e va« prose- guindo nas suas manigancias afim de que a judiaria tabaqueira consiga apanhar & sorte grande na enorme loteria dos tabacos. Sobre este assumpto escreve mui judicio- samente O Século: « Alguns dão como fechado o conchavo ; outros eui via de resolução, mas todos con- cordam substancialmente comnosco em que a operação conjuneta—conversão e exclusi- vo—irá para a quadrilha tabaqueira, por onde dér. Consta que, á ultima hora, agen- te do sr. Josó Luciano, fazendo das tripas coração, chegara ao preço offerecido pelo grupo luso -americano para a conversão, mas que, de modo algum, prescinde do exclusi- vo, pois neste conta refazer-seda menor ga- nancia naquella. Fica uma cousa pela outra, c no fim certo !—murmuram corn os seus botões os magnates tabaqueiros. E razão teém para pensai-o, pois coutam incondicio- nalmente com a obediência e a humildade do sr. José Luciano de Castro. Cuidaram alguns ingênuos que a humi- lhai^ão proposital e tendenciosa infligida pe- lo imperador da Allemanha ao sr. presiden- te do conselho houvesse corrigido ou, pelo menos, modificado a sua criminòga attitude nesta torpissimá negociata em que. de sope- tão, sossobraram a sua dignidade de homem e as suas fumaças de estadista, » los promissórios a somma de dois mil con- viver empregava em conformal-o á divina Vontade. : E, subitamente ferido do celestial Favor, teve erd abominação 0 mundo e suas pom- pas enganosas, e, despedindo-se delles, sa- hiu em busca do Bemaventurado, cujos feitos e virtudes se proclamavam por todas as boceas, se glorificavam em todos os cora- ções.' .¦> Assim, bafejada dessa aragem de santida- . de, rejuvenescera para a eterna'gloria aquel-' Ia flor, que definhava num muladar, e irre- missivelmente pendia para a eterna per- dição. H . Empenhado no resgate da sua alma, frei Egidio se despender a. tanto em jejuns e ma- cerações, que difficilmente o reconhecera agora quem o vira nos dourados, falla_es tempos de suà mancebia, ou, mesmo,-, nos primeiros passos de seu noviciado.. v A sua sede de salvação o levara a longes terras, onde fartamente expiara as passadas fceulpas, comendo a fava esquecida na eira, dormindo ao relento, sobre o palhiço, que era mais uma maneira de acorrentar a mate- ria ao espirito, em recompensa da .submis- são com que este outr'ora servira. Do seu rijo corpo de anho, tão requestadò pelas mais cortejadas damas de Spezia, restava apenas a carçassa gêba e desconforme—mi- seraveis andrajosque não relembram as ves- tes garridas que foram. Dez annos volvi- dos sobre aquella tarde serena em que fize- ra a renuncia heróica de si mesmo nas mãos de Francisco de Assis, em tanta maneira o desgastaram, que nem tinha mais estre- mecimentos. Em compensação, o espirito refulgia no seu triumpho immortal sobre a argilla imperfeita... Dez annos... E, nesse escasso lapso, de tempo, frei Egidio crescera tanto ôm.virtu- des, que por onde lançava os passos logo' o seu nome se espalhava, como um balsa- mo suave, por todos louvado e por todos i_^í:/JO«iito. E era avultada a multidão que acudiaa beijar-lhe a orla do manto esfarra- pado, arecolhér-lhe a poeira das sandálias, com grave escândalo de sua incomparavel modéstia. A tal ponto, que o próprio S. Luiz, rei de Frahça, altrahido da fama que por toda aparte soava,abalará de seus esta- dos e viera surprehendel-o, certa noite, em sua santa vigília de oração. Os preceitos da santa Obediência, sobre- tudo, lhe mereciam tão fervoroso culto, que de uma feita, entretendo-se em sua cella com os anjos que ao mando db Senhor ha- viam baixado ató sua humildade, cóm gran- derefulgencia, a trazer-lhe a palavra de paz, —veiu perturbai-o nessa doce pratica o guardião, para quem eram invisíveis os emis- sarios celestes, ordenando-lhe que se apres- tasse para esmolar. Sem uma recriminaçao; sem um gesto de enfado, tomou Egidio a saccola e o cajado e sabiu a executara ordem recebida. Ora, uma tarde, voltava Egidio da fonte de S. Sixto, onde fora, segundo o costume, buscar aguá para o serviço de um mosteiro, que perto demorava, quando o cruzou um homem, ao parecer mendigo, pedindo-lhe de beber. —Esperae pouco, irmão, supplicou, ató que eu torne, porque não me parece justo que eu leve .9 vosso resto aos pobres mon- ges. —;E, correndo ao—mosteiro, a breve^ -+r_e_->. voltou com a bilha, a servir o desconhecido, que desapparecera. Affligiu-se grandemen- te Egidio da sua negligencia em attender ao extranho,que bem pudera ter sido um disfar- ce da própria Divindade, ou o Tentador em pessoa, que, com o seu consenso, o viesse provar na sua caridade. E aceusando-se de avareza, tomado de escrúpulos, quedou-se á beira da fonte, a meditar na sua immensa culpa. Culpa insanável, que certamente lhe trancaria as portas do Paraíso. Não estava escripto, por ventura, que um copo de água dado em nome de Deus não seria esquecido no reino do Céo? E elle negara esse copo de água! Como poderia agora aspirar a um lo- gar á mão direita do Eterno, se tão flagran- te fora a sua transgressão a um preceito sa- grado? Foi então que, ralado de remorsos, se re- colheu á solidão, onde, apertando a mais e mais com a disciplina, serenamente se pas- sou das sombras deste Valle, para o azul da Bemaventurança o Veneravel Egidio, éxem- pio da Ordem, gloria da Christandade. Adalgiso Pereira. Esta attitude do banco tem dado o ngem a vários commentarios, na verdade bem pou- co lisongeiros. Alguns jornaes attrifeuem o facto ao mui- to dinheiro dispendido c6m ps festejos feitos ultimamente em honra dos nossos régios vi- sitantes, frl ,p.i do. por conseqüência, para ac- cutí" és ir_di; eis necessidades do commer- cio. Talvez tenham ra_ão! - J Mas o que não deve deixar de se dizer ó que o Banco ãe Por'.ug-1 não pôde' dar desti- no diverso ás dSponibilidades que são re- servadas aos descontos,.commerciaes e que para o mesmo banco representam uma das suas mais importantes fontes de lucros. (Continua) Luiz Galhardo. Papel para cartas, contendo cada caixa 40 folhas de papel e 40 envelop- pes, por 800 réis, na Agencia Jornalis- iiea Pernambucana. *$l' minfia smmoríal... (Minha thãc) : '...' Por meri mal, sinto nm bem que me segue na rida, E que me deixará, em últimos cançaços,' Na voragem da morte—essa fatal guarida, Ou amparo de um dia, a estender-me »s seus braços I... Não, me não deixa nunca I... 15' sempre a mesma lida De seguir-me: quor tombe ao peso dos fracassos, Quer eu transite alegre a sonda dolorida, Sinto-o em mim, frente a mim, no trocar de meus passos! Fugir ? jamais I Em vão busco tocar-lhe o rosto. Sentil-o, em plena forma, ao meu semblanteopposto, Vibrando-lbe na fronte um beijo de amisade t... V L< Nada... a forma se foi... Sou feliz se captivo Mais me terno do mal que me da vida, e eu vivo, —Porque vivo na dôr que se me fez saudade I... (Do Frivolos) Rio, 21—111- -905, C_eom_n_s Filho. Papel almasso pautado, para meni- nos collegiaes, 3 caderjios por 200 rs. ; á venda na Agencia Jornalística Per- nambucana. -o-a- le sua majestade o imperador. » MAIS OUTRA MANIGANCIA E' verdadeiramente extraordinário o que se está passando com o celebre empréstimo do governo, ultimamente lançado mér- cado interno o que constituindo mais uma yergónhosissima negociata vem confirmar perante o paiz, de um modo eloqüentíssimo, quo a moralidade fez bancarrota dentro da administração publica o quo o patriotismo | do governo so limita a ordenar que as ban- das militares, antes do recolher, toquem á porta dos quartéis o hymno da Ilestauração v.o dia 1.° de dezembro de cada anno... Dtpois do colossal escândalo dos tabacos e de tantos outros de que a imprensa indo- pendente ultimamente se tem oecupado e a que temos feito referencia nas correspon- fitei -Ggidio Vivia nesse tempo o bemaventurado Fran- cisco de Assis afastado do mundo, num re- tiro suave, entre montanhas, cortado por um claro fio de água, que' mansamente ro- lava sobre um claro leito, com um marulho tão doce que mais parecia um saudoso gor- geio de ave, que o gemer solitário de quem segue o seu fado. Imagem desse regato, ao nascer tão bran- do e tênue, logo avolumado e forte, a cor- rer violento entre bastas messes e gordas pastagens,—tal crescia, então, por terras de Itália, e dahi se derramava por toda a Christandade, alagando os corações, recon- fortando as almas, a fama do seraphico As- sis, cada dia'augmentada com a nova de so- berbos milagres, quo por seu intermédio obrava a divina Sapiência. Tjm dia, ao deixar o bosque onde vinha freqüentemente orar, cahiu-lhe aos pés um mancebo de airoso porte e senhoril presença, e com lagrimas na voz e nos olhos—onde toda sua alma tinha posta—candidamente lhe confessou seus desvarios, supplicou-lhe quizesse recebt l-o em sua companhia. . Não se maravilhou Francisco do que via e ouvia, como se cousa fosse por elle espe- rada. Tão pouco se deteve, cauteloso, hesi- tando se não andaria alli visível traça do demônio, para o provar na solidez da sua virtude, para o colher na fragilidade da sua imprevidencia. Antes, állumiado daquelle lúcido discernimento, que sempre lhe valera, logo em seus braços acolheu a quem assim se lhe vinha offereeer, tão na flor da sna mocidade, coberto ainda das louçainhas do século,—a ambos todavia renunciando, como se delia è delle nada mais esperasse. Não tardou que magnificamente se evi- denciasse o lavor e preço de tão custosa fazenda. Porque, guiando-o Francisco para a sua cabana, de caminho succedeu esten- der-lhes a mão encarquilhada uma triste velhinha tolhida do grande frio que por en- tão andava a gelar os riachos, a crestar as plantações. Tão negro desabrigo compun- giu-os. E logo o neophyto, num movimento espontâneo de quem está habituado a largas liberalidades, se desfez do riquíssimo manto que trazia_(e que tanta vez ateara a cobiça aos seus próprios camaradas !) e com pater- nal piedade agasalhou a miséria supplicante sem se deter sequer a escutar as palavras de benção, que sobre elle choviam abun- dantes. Então, Francisco, percebendo em tanto desprendimento uma predestinação do Alto lhe disse commovido: —Meu filho, nossa Ordem será semelhante aum pescador que lança as suas redes no seio profundo das águas, e colhe innumera- vel cópia de peixes dos quaes toma para si os maiores, deixando escorregar pelas ma- lhas, para o illirnitado elemento, os mais pe- quenos e de menor valia...* Apressando o passo, logo se acharam na cabana de Rivo-Torto, onde se impacientava Bernardo, companheiro do santo, receioso de tão descostumada demora. Ainda da porta lhe narrou Francisco o que era pas- sado, tiaaquillisando-o ; e antes mesmo de provar o magro repasto—tão grato á sua abstinência! com alvoroçada alegria o convidou a renderem louvores ao Todo Po- Tem esse titulo um livro de versos que o sr. Cicero Moura publicou em Mossoró^ Rio Grande do Norte. Conta oitenta paginas o volume e encer- ra producções que recommenâam o nome de seu joven autor, e alguma cousa dão a esperar de seu talento. O amor ó a nota predominante das Alvo- radas; notam-se em quasi todos referencias a uma affeição que o poeta hão esquece e que, ao contrario, celebra com ardor, em suas rimas. Ha ligeiros defeitos nos, versos dosr. Ci- cer o Moura, mas o seu livro constituo de ;certo uma estróa e não seria louvável apon- tal-os com à intenção de destruir o mérito desse primeiro trabalho. Transcrevemos aqui um de seus sonetos: NOIVOS ".•'¦¦ -'' .';¦- bem, querida: somos dois, somente, Portanto um par de jovens namorados, Gosando as mil venturas do presente, Por ternas esperanças embalados. > Eu, souteúnoivo: —imlouco, um inconsciente, Rindo' da crença dos allucinados... Tu, minha noiva: um pássaro contente, O mais contente pássaro doa prados. Quando chegar da nossa festa o instante, Nascer o sol mais bello dós amores, Cheio de ardencia, festival, constante, Nós dois iremos, mortos de desejos, Por entre o incenso mystico das flores, Sustendo os corações, sustendo os beijos. Ao sr. Cicero Moura agradecemos a deli- cada offerta que nos fez de um exemplar do seu livro. " i —o— Na Boa Vista houve hontem procissão do Senhor aos enfermos, sahindp da respectiva matriz e percorrendo varias ruas da mesma freguezia.\ A ceremonia revestiu-se de muita so- lemnidade.^^ ÁGUA INGLEZA DE GRANADO E^-^a!a^kÇ3s^_í-__irss_B?E_KaB_3_Baam Hontem recebemos o ^tomo n. 2 da Avô» romance de Emile Richebourg.. s A' Livraria Silveira agradecemos a re- messa. —o— Sabbado próximo realisar-se-á no Circo Lusitano.o festival do respectivo proprieta- rio e director sr. Henrique Lustre. O espectaculo é dedicado" aos srs. Enrico Witruvio. Manoel Joaquim Baptista, Rober- to Jonef, Raul de Moraes, Josó Luiz de Mello, Carlos de Oliveira, Joaquim do Rego Barros e Alfredo Praça, devendo obedecer a um escolhido programma. Ao sr. Henrique Lustre agradecemos o convite que nos foi remettido. GRANDE MONOPÓLIO! Syndicato Ame- ricano ie o Armazém Leão, rua Nova 42.—Cha- ma-se a attenção das exmas. familias para 'o'sensacional annuneio que com este titulo vae em outra secção desta folha. —o— O illustre cirurgião dentista sr. Alfredo Ma- chado mídouseu gabinete da rua do Cabugá n. 11,1.° andar, devido ás demolições, para a rua Barão da Victoria n. 46,1.° andar. —o— O dr. José Pernambuco mandou reti- rar o matto e a lama das »nas da- Palma e Tobias Barretto. Moradores rua do Ypyranga pedem- nos que solicitemos a s. s. ou ao prefeito o obséquio de fazer atterrar com caliça os bu- racos existantes na mesma rua e que estão cheios de lama. —o— Alguns possuidores de apólices da Cartr.i- ra econômica do Banco das Classes, extra- nhando não ter havido este mez o sorteio que se realisa nos dias 15, pediram-nos que solicitássemos á directoria do mesmo banco que publique os motivos dessa irregularidá- de, para conhecimento dos interessados. Ahifica o pedido. Trechos de um artigo do dr. Oliveira Li- ma, datado Londres e inserto no Estado de S. Paulo: E' singular que Londres, a grande me tro- pole do Império Britannico, não encerre re- cordação. alguma de Shakespeare afora a quasi ridícula estatua de Leicester Square, que merencoríamente contempla, quanto _ao permittem os nevoeiros, as palhaçadas e nudezas do Empire, do Alhambra e do Hip- podromo; ao passo que Pariz possue uma de suffíciente decência artística, e quando a admiração pelo maior escriptor. drama- tico do mundo se tornou um culto, não na- cional, mas universal. Apenas agora, em fe- vereiro de 1905, apoznma!reunião de pessoas distinetas ou gradas, effectuada na Man- sion House e presidida pelo lord Mayor, se organisou uma commissão para levar a ef- feito a erecção de um monumento condi- gno de Londres e dex Shakespeare, monu- mento que tanto poderá vir a ser uma esta- tua como um theatro modelo. Dessa commissão, da qual fazem parte os representantes diplomáticos europeus, acre- ditados na corte de St. James e os represen- tantes dos Estados Unidos; do Japão (?) e da China (!),[ foram, seja relevado entre pa- renthesis, systematicamente excluídos os ministros latino-americanos, por mais divul- gado e prezado q.que' ande nos seus paizes— muito mais certamente do que no Império do Meio—q nome do autor Othello e do Ricardo III. Verdade é que semelhante ex- dres uni mot ãJordre. As listas publicadas pelos jornaes indicam que os ministros lati- no-americanos foram também affrontosa mente (o^ermo^nadatem de exagerado) ex- ^iufdõs dos grandes ban^uè£es" dipíòmatíeó- dados pólo rei Eduardo VH o anno passado e este anno, quando todos os outros diplo- matas receberam convites para essas festas, inclusive os ministros _a_3uissa republicana, da Guina e até de Siâó. O de Sião foi este anno menos afortunado que o anno passado, talvez porque o seu paiz ande pelos recentes conchavos da politica britannica úm tanto abandonado á voracidade franceza. Da America latina é que representante ai- gum, por mais méritos e menos contestáveis que ornem suas pessoas, logrou alcançar o que um delles, servindo-se de uma clássica1 expressão franceza de que fornece explica- ção o diceionario das etiquetas de mine. de Genlis, appellidouironicamente de fàveur ãe choix do monarcha britannico, e não pas- sava ató aqui do cumprimento banal de uma rudimentar cortezia internacional. '—' ——r—>.n i i Costumes de brim para meninos de todas Ias idades. Desde 5$500 na maisonchic. Massa Yictoria, nova para rolos ty- pograpliicos, de l.a qualidade ; á ven- da na Agencia Jornalística Pernam- bucana. v '" A Great Western recebeu os telegram- mas seguintes, sobre chuvas: Dia 18 de,abril: S. Josó Baixo chuvas leves durante 3 horas. Villa Nova—chuvas leves durante 3 ho- ras. Nova-Cruz —pluviometro 40 centésimos. Caiçara chuvas fortes durante 3 horas. Alagoa Grande— pluviometro, -l.Gõcente- simos. Guarabira—pluviometro, 1.08 centésimos.; Cachoeira, norte chuvas leves 4 horas. Mulungu chuva forte 1 hora e 10 mi- nutos. Araçá—_huvas leves, 3 horas. ' Parahyba—pluviometro, 1.38 centésimos. Santa .Rita—chuvas leves durante 4 ho- ras. A Entroncamento—: chuvas fortes durante 2 horas. Coiteseira—chuvas finas durante o dia. Pilar—Chuvas fortes durante 3 horas.. Itabayana Pluviometro 80 centésimos. Timbaúba—pluviometro, 1.80 centésimos. Puresa chuvas fortes durante o dia e noite. Alíiança chuvas fortes durante o dia e variáveis a noite. Baratina—chuvas leves durante o dia e noite, ainda continua. Lagoa Secca—chuvas regalares durante o dia e a noite, continuas. Nazareth pluviometro, 110 centésimos. Nublado. Tracunhãem chuvas fortes durante 3 horas no dia, noite 6 horas leves. Limoeiro, norte pluviometro, 52 cente- simos. Carpina chuvas regulares durante o dia e noite. "Nublado. Páo-â'Alho—Pluviometro, 95 centésimos. Tiúma—chuvas fortes durante 2 horas. S. Lourenço chuvas fortes durante 3 horas. Nublado. Camaragibe—chuva forte 1 e meia hora. Brum—pluviometro, 1.45 centésimos. Areias chuvas fortes a noite durante 2 horas. Morenos chuvas regulares 3 horas du- rante a noite. Gravata—chuvas fracas durante 3 horas. Antônio Olintho chuvas fortes durante 45 minutos, leve 2.50 minutos. Frexeiras—chuvas leves durante 3 horas. Escada—pluviometro, 20 centésimos. Ribeirão—pluviometro, 32 centésimos. Agua-Preta chuvas leves durante 7 horas. Canhotinho—chuvas leves durante o dia. União—pluviometro 17 centésimos. Atalaia—chuvas leves durante 2 horas. Maceió—pluviometro, 20 centésimos. Fábula japoneza MAGNESIA FLUIDA, de Granado —o— No dia 22 do corrente ao meio dia serão levadas a leilão na porta do armazém da re- cebedoria do estado, 7 barricas contendo bolachas, qiie estavam sendo embarcadas sem o respectivo desembaraço fiscal: dita mercadoria vae a leilão por se d^teriprar facilmente. ______¦_4* —o— A irmandade do Bom Jesus das Chagas pede-nos para noticiar que por motivos im- periosos deixa de expor hoje, como annun- ciara, os Sete Passos de Jesus Christo. —o— Telegramma do capitão porto de Jara- guá ao seu- collega deste estado diz ter sido restabelecida a boia do baixo Peixe Páo, no porto daquella cidade. Camisas hygienicas a 5$000. Casa —Costa Campos. Notas officiaes Por portaria de 17 do corrente o sr. dire- ctor da' Instrucção publica approvou a no- meaçãoj feita pelo respectivo delegado de ensino, Sérgio de Oliveira Cavalcanti para reger interinamente a cadeira do sexo mas- culino da cidade de Limoeiro. O exmo. sr. desembargador governa- dor do estado por .acto de 18 corrente concedeu ao tabellião e- escrivão do eivei e official do registro de hypothecas do munici- pio de Triumpho, Deodáto Monteiro, 8 me- zes de licença para tratar de sua saúde onde lhe convier, marcando-lhè o prasb de 40 diss para entrar no goso .da referida licença. . _x__—Por acto da mesma data-s. exc. nomeou clusão parece ser presentemente em Lon- Ângelo'.Freire de Benigno, para exerceu ¦ ¦>¦--¦,--- * ¦••-,.-- -„i-i.-_„j„„ interinamente ps 'officios de tabellião e es- crivão do eivei e official do registro de hy- pothecas do município, de Triumpho, duran-, ta, o impedimento do. serventuário effectivp omatíco_"t~*f""a'" Alta novidade—em casacos Accor- déon de seda, Ia e feltro, acaba de re- ceber a CASA METRÓPOLE, á rua Baráo da Victoria n. 10. As velhas chronicas nipponicas dão conta da maravilhosa viagem, que levou a effeito um sagaz coelho branco, o qual, mais tarde, entrou no rol das divindades jappnezas. O coelho habitava a.pequena ilha de Oki, que fica, como é sabido, em pleno mar do Ja- pão; e andava des&joso de fazer uma via- gem até á província dèlnaba, que lhe estava fronteira, situada na grande Üha de Nibon. Mas de OkLató Inabaha que navegar 50 mi- lhas, pelo menos, o que define, claramente a diffipuldade da empreza. Ora, um bello dia, em que o nosso coelho se entretinha pa^seiando junto á praia e olhando em direcçãò da terra cobiçada, como era seu costume, viu acercar-se um crocodi- lo. De súbito, uma idéa, das que vulgar- mente se chamam luminosas, passou-lhe no bestuntb, enchendo-o- de alegria. Pruden- temente, sabendo com que vil animalejò ti- nha ahaver-se, desfez-se em coftèzias e em mesuras, den os bons dias, indagou do na- dador como ia de saúde, fallou da chuva e do bom tempo... E o voraz bicharoco, co- meçando. talvez a imaginar no delicioso ai- moço que a sorte lhe apontava, respondeu nos mesmos termos. rnavi°so como um di- plomafcd das eras actuaes: —«Que solidão a sua, nesta ilha, meu caro coelho!...—ia dizendo o espertalhão.—Pro- cure-me, quando se sinta aborrecido; pode- remos palestrar, matar o tempo em passeios interessantes...»—Mas o coelho retorquiu, pezaroso no gesto, que eram impraticáveis propostas tão bondosas, vivendo um dentro de água e outro nas montanhas... E saben- do—philosopho consummado—que partido se pôde tirar da vaidade da varia bicharia, fez sentir que bem imaginava como alegre a vida seria pelas águas, em numerosa e se- lecta companhia.—«Btem muitos amigos da sua- espécie, sr. crocodilo?»—continuou— Disse que muitos, impertigando - se.—«Dez? vinte? cincoenta?.. .»0 crocodilo affirmou que mais de mil, mais de um milhão, dous milhões, tres milhões, nem tinham conta!... O coelho brauco, ingênuo, pediu licença para duvidar; e ajuntou, após ligeira pausa: —«Então, todos os seus amigos, em fila, um a seguir a outro, preencheriam a distancia que vai d'aqui a Inaba? »—O crocodilo dis- se que sim, uíanoso.—«E permitte-me que verifique o que assegura e que os conte um por um ?...» Assim se combinou. Em certo dia, afflniu o enxame. A um signal dado, postou-se cada qual como convi nha; o os negros dorsos for- ma ram uma ponte que ia desde Oki ató Ina- ba. O coelho, á cautella, reeommendou tran- quillidade na fileira, pois queria saber ào cer- lo o numero de todos os amigos de tãò po- deroso rei das águas. E, aos pulinhos, con- tando alto : —«um! dous! tres! quatro! cin- co i.;.»—foi-se safando, foi-se safendo, foi- se safando, até que chegou a Inaba e se em- brenhou no matto, a rir, a rir, arir_.. Ató aqui, a fábula, com mais uns predi- cados, que hão vêm agora para o caso. Mas, não terão querido os japonezes passar do Japão para a Coréa, . para a Mandchuria, para a China, solicitando dos crocodilos de Moscoto um - pretexto, a ponte da legenda, para executarem seus planos?... To-ricikà _OBÇA e yiGOK.^—O me Ibór tônico para o organismo enfra- quecido e receitado pelos mais nota- veis clínicos. Fabricantes—Alfredo de Carvalho & G. _\T'esta cidade em todas as pitarmá- cias e drogarias. —o— Recebedoria do estado. Despachos do dia 19 do corrente: João da Silva Faria.— Informe a 1.° sec- ção. .Clodoaldo Campello.—Certífique-se. Taborda & 0.—Satisfaça a exigência do § 20, do art. 162 do reg. de 10 de junho, de 1898. , Armando & C.— Satisfaça a exigência da, ultima parte do arb..61 do reg. de 10 de ju- nho.de 1898. Fèlix De Carli.—Indeferido, em vista da informação e por não haver differença algu- ma entre o ramo de negocio do peticionaiio e o do anterior. Manoel Moreira Reis, Ramiro M. Costa & Filhos, Thomaz Comber, Carlos Alves B?r- bosa, Jovino Ribeiro da Silva e Elyza_l_a de José Alexandre P. de Aguiar.--Oom o of- ficio ao illm. sr. dr. direCtor geral da secre- taria da fazenda...'¦-. LycbtOl Cab.va_ho. O mais antigo e acreditado, preferido pela classe medica como poderoso anti-arthritico, cura o rheumatismo, gotta, ãermatoses,arterio-sclerose, asthma.,ecze- mas etc. N'esta cidade em todas as pharmacias e drogarias. —o— Remettem-nos: « Pela agencia geral da Companhia de lo- terias nacionaes do Brazil, á rua Primei/o de Março n. 12, foi vendido o bilhete inteiro n. 6163 premiado com a sorte grande de... 20:000$000 da lotqria federal hontem ex- trahida o bem assim as approximações e to- da a dezena. Os felizes possuidores poderão receber os referidos prêmios na mesma agencia.» ²«O bilhete . inteiro u. (3163 da loteria federal hontem . uxír-liicla, premiado com 20 contos, as approxii-aações o toda a dezena foram vendidos pela !<_>/. e conceituada Casa do Ouro, do sr. Bi Oliveira, ú rua do Crespo n. 20. » - ²«Pela agencia das loterias de Sergipe, á rua do Cabuga.n. 2-B,. fo,i vendido o bilhe- ie inteiro den.3S'.22, da loí.eria hontem ex- trahida, o qual foi premiado com a sorte grande de 15.000S000 assim como as appro- xiniações, dezena e centena do referido nu- mero. Convida-se o feliz possuidor do referido bilhete a vir recebel-o. 1 _-üCtí_5-S* <*-»<,T tos senrrivaes. POOQK-— Cbar-n -O O Ofr" >TT _;:_-__í-30 0«*- Jury do Recife Hontem compareceram 2U juizes de facto e foi aberta a sessão. O réo pedio adiamento, por não estar pre- sente o seu advogado o, adiantada a hora, o presidente suspendeu os trabalhos, adiando- os para 22 do corrente. Foram multados em 20$ cada um os jura- dos quo deixaram de comparecer. . PÜBLiCApES SüEiGIfiDAS Sem responsabilidade ou solidariedade da redacção) A' ALFREi>0 PigiiElRA LOPES ANNIV_Í?í>AIUO NATALICIO A aurora com os seus dedos de rosas vem abrir as portas do oriente no faustoso dia 20. de abril,.por isso-que na tua preciosa exis- tencia cristálisa-se mais um anno de ventu ras radianies que constituem a suprema.feii- cidade do coração que dictou estas .finb,as manifestando o seurjubüo e contentamento n'um idylio de amoravel satisfação. ". ' Recife, 20 de abril de 1905; . L. P. B.C. . ²i».__ra m <_.t"i ii ¦_. TELEGRAMMA. —S. Lourenço.— Pada- ria Miranda estabeleceu preço de 5$000.'.ar- robade.bolacha, devido grande stocjsfarinha seu armazém. Aproveitem! 4

PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

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PERNAMBUCO*

Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 — ANNO XXVIII N. 90*1' Ç • ASSIGNATURA!

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Tres mezes 6/íOGCSeis. mezes ---.*. 12£Ü0C

Pagamento adiantado

%rNumero do dia ÍÔO réis

FOLHETIM (2)

488-_Ü3AT-TRA*V_É>

FORA DA CAPITAL,Seia mezos 140000um anno, ,. 27_tOOO

Pagamento adiantado

Namero atrazado 200 réis

TH. BERTZON*m.

ITr.iiluzido éxpressaraQnte pára A PROVÍNCIA)

PRIMEIRA PARTH

I.Esto tinha envergado apressadamente a

sna sobrocasaca occlesiastlca mais ivfcva ealisado com u:na rnpida escov;vde.!!;i o topóí.í:grisalho quç, pòf habito, os sons dedos ãrropiavam por diatrácçãp, (?rguçhdp-b :><>r cima

;yinpa_iica e mais

Caria k- Lisboa

usde uma cara morona, mi-V franca do que distineta.' ¦' Abotoando-se desgoitosameate, entrou,

ainda pasmado pela boa nova, _a saia, ondeo esperava «o-nincipe bonito -corno o dia»

. de que falava Ilenriqneta.—Príncipe. . . talvez ; mas bonito... On-

de essas donzellinhas tem a cabeça'' pensouelle a principio, desde logo: —Isso, demais, só

• tem pouca importância.Cumprimentou com um sorriso interroga-

dor nos lábios. '}/Um momento depois,. Q.sr. do Glqnne apre-

sentáva-se elie 'pYôprio- sem ceremoriia. ex-plicando que de volta de uma viagem á Hes-panha tinha quer ido visitar esse eanto pou-co explorado do nosso meio-dia, quo tem aincomparavol vantagem do não sor recom-mendado por guia algum, Joauno ou outro.

O acaso do uma excursão a pó leyára-o apassarpor doanto do Parque.

Desde muito que elle sonhava possuir umachoupaná perdida no fundo das mattas, lon-ge das gramites cidades e das grandes es-tradas. ;

—São fasntrsias essas que vôm a quasi to-dos os habi„ ates das, cidades, acerescentoue que muito poucos realisam.

-'. Constituirei uma excepção, se -conseguirque nos entendamos.

O logar me agrada muito.Aqui estarei livre da polidez e da cortezia

dá visinhança, tanto quanto o poderia estarRobinson^na sua ilha.

—Certamente que sim, se o sr. insistir emse voltar para o lado das charnécas!—respon-deu o sr. Duranton, um pouco abespinhadopor ouvir assemelhar a uma choupaná a car-tiixa construída pelos avós de sua mulher;—mas o districto deNerac é,ao contrario, mui-tissimo habitado.

Sem falar ;da cidade, que não é distante,em summa, senão de uns dez kilometros, aaldeia, a uma meia hora de caminho, offere-ce recursos, dos quaes certamente sua fami-lia não desdenhará.

As senhoras...—Não tenho familia! interrompeu o sr. de

Glenne.Morarei no Parque inteiramente só.—De veras ?... E não receia...—Aborrecer-me? Não. Não ficarei alli pro-

vavelmente bastante tempo para chegar aisso.

—Terá além disso, de vigiar os concertos,de dirigir os operários, o que ó sempre absor-vente! replicou o cura para attenuar a suainconvenien cia.

—Oh I conto deixar o mais possivel ao co-chicholo o seu ar de ruina; dá-lhe uma certapoesia.

Não farei senão os concertos indispensa-veis.

A' palavra cochicholo, o sr. Duranton tinhatido. outra vez um sobresalto.

—Si gosta da caça, replicou, encarniçadoem distrahir por fas ou por nefas o hospedefuturo do Parque, os pombos trocazes nãofaltam entre nós. v

Terá o gosto, em março e em setembro,nas épocas das migrações...•<—Sim, bem sei, disse o parisiense com¦uma careta de desdém: apanham-se ás du-zias n'um só lanço de rede.

E' justamente porque gosto da caça que.seria pouco sensivel a esse officio de passa-rinheiro.

—Ora ei9 aqui, pensou o sr. Duranton, umapersonagem difficil de contentar.

Continuou a enumerar as vantagens e ascommodidades sem numero do Parque, atéque o seu interlocutor o interrompesse di-zendo com um sorriso:

—Conta vender-m'o muito caro ?A quantia, enunciada timidamente, trans-

formou este sorriso em uma risada muitofranca, de que o sr. de Glenne não explicou acausa.

—Vamos lá! replicou elle, já vejo que pos-ao approvar a minha fantasia.

E diz o sr. que ha uma aldeia pertinho ?—Uma aldeia importante, a ores kilome-

tros...Acha-se ahi tudo quanto é preciso.para o

abastecimento de uma casa, e, de mais amais, um excellente medico que ó meu eu-nhado, o doutor Vidal.

Talvez o sr. já tenha ouvido falar delle...Não?

E' que está aqui ha pouco tempo, porqueelle tem, posso dizel-o, uma reputação muitoespalhada de homem de talento ~e de homemde bem...

Um lettrado de polpa, um erudito...Mas esquecia-me, falando da aldeia, dasua

grande curiosidade, uma egreja do séculoXIV.

O sr. é catholico ?—Não sou protestante! respondeu o sr.

de Glenne de uma maneira evasiva.O sr. Duranton parecia-lhe bastante per-

guntador; mas esta gana de perguntas, fre-quente na p.ovincia e sobretudo no meiodia, era tão ingênua e acompanhada por umatal bondade, que lhe era impossivel formali-aar-se por isso.

—Quer ter a bondade de recommendar aoseu tabellião que prepare sem demora a escripturade venda? acerescentou ao cabo deum instante.

—Immeülatamente! exclamou o cura, aquem perseguira o vago receio de ver o com-prador de seus sonhos evaporar-se em fu-maça. até que pronunciou essa palavra de-*siva.

Immediatamente! Peço-lhe de me repetiro seu nome.

Foi-lhe entregue desde logo um cartão devisita, no qual leu elle : Raul do Glenne, eum endereço quo lhe não explicou grandecousa, porque o cura Duranton conhecia malParis, onde só uma vez tinha ido em todasua vida.

—De Glenne!... de Glenne!... repetiõ¦elle com as sobrancelhas contrahidas procu-rando reunir as suas reminiscencias., Do repente, passou a mão pelo-i cabeiloscrespos, com a physionomia satisfeita do umhomem que achou o que procurava.—Aquello artigo sobro Montlac, na Rsvis-ta ãos Dons Mundos... ou tres talvoís...muito notável... muito notava).!. . . Seria osr. parente do seu autor?

—O autor do artigo, que o sr. jniga comtanta benevolência; sou eu mesmo.—Oh! mai então o sr. está quasi em sria«casa! exc]amou o cura com effusilo, es'.e:i-¦dendo-lho a mão.

Havia uma pagina soberba sobre o conii-bate, ou antes a carnificina tio Dagatere;

Apostemos em como foi visitar perto d'aqui o campo de batalha !

—E' que fui soldado, com effeito ; corne-cei minha vida assim... tristèmcutê, pélSderrota o yjolo captivoiro. . .

—Prisioneiro na Allemanha'?., . .

AOS 26 DE MARÇO DE 1905.

VARIASConsta que o sr. ministro da marinha vae

mandar executar vários melhoramenios noporto a nas estradas da ilha de S. Thomé.

Foi inaugurada, no dia 19 do corrente,uma carreira de tiro era. Porto de Moz, des-tinada a instrucçãó dos atiradores civis.

Inscreveram-se logo cento e cinco atira-dores.

Dirige a carreira o alferes de infantaria 17sr Pedro Antunes

ra ,a na secretaria da guerra o re-cO-imis-ãp encarregada do.apre-

Dè- cr.1latprio daciar uma reclama ção da fabrica ailemã queestá construindo 100 000 espingardas para avmssaiufanlaiia.y-or lhe terem sido rejeita-dos i lotes de 1.000 barras de aço.

Parece que a commissão, justificando oprocedimento dos officiaes encarregados darecepção, julga no. oratanto, fundando-se emconsiderações de ordem technica, que o açopode ser recebido o propõo algumas, altera-ções indispensáveis no caderno de encargos.Assig-am o relatório o sr. coronel MathiasNtuvjs, major Correia Barretto e tenenteFerreira de Situas, todos da arma de artilha-ria.

Proseguem com bastante actividade ostrabalhos da installação para a exposiçãoagricola, que deve realisar-se na Tapada daAjuda.

E' grande o numero de expositores que setêm inscripto.

O sr. ministro da marinha recebeu hontemum telegramma do governador geral de An-gola, sr. conselheiro Ramada Curto, partici-pando ter sido inaugurada officialmente aponte sobre o rio Catumbella, assistindo ellee todos Os funecionarios: civis e militares,commercio e povo do districto e a direcçãòdo caminho de ferro do Lobito, tendo sidolevantados muitos vivas a el-rei e ao sr. mi-nistro da marinha e ultramar.

A Folha Official publicou o decreto appro-vando o programma do ceremonial da ses-são real da abertura do parlamento, que sedeve effectuar no dia 3 _o próximo mez deabril.

O governo portuguez foi convidado peloda Austria-Hungria a fazer-se representarno sétimo congresso penitenciário que devereunir em Budapesth no corrente anno.

lergun^sempre

THBATROSA peça de A. Capus intitulada A nossa mo-

ciãaãe, traduzida por Accacio de Paiva, con-tinúa obtendo no d. Amélia um completosuecesso.

O apreciado actor brasileiro Leonardo,que já ha tempo se encontra entre nós, foicontractado para ir para Paris no próximomez de abril, afim de alli tomar parte n'umaserie *de espectaculos em que apresentarádifferentes typos característicos do seu paiz.Fòi escripturado para a próxima epo-cha lyrica do theatro S. Fernando, de Sevi-lha, o barytono portuguez Maurício Ben-saúde..

Encontra-se actualmente no Porto,onde vae tomar parte n'alguns espectaculosdo theatro Águia d'Ouro, a distineta actrizAmélia Vieira.

No dia 20 do corrente 'realísou-se noAvenida a festa artística da sympathica e ta-lentosa actriz- Palmyra Bastos, "subindo áscena a mágica A Filha ão Inferno, em que aillustre artista tem uma das suas coroas. Otheatro estava lindamente ornamentado e aenchente era completa.FãTmyra Bastos foi enthusiasticamenteapplaudida, recebendo "muitos

e valiososbrindes.

Na sexta-feira foi noite de festa no thea-tro da Trindade, por se effectuar a recita dopopularissimo actor Queiroz, que ha bastan-tes annos caminha gloriosamente pela scena.

O pae Queiroz, como elle ó conhecido en-tre todos os seus collegas do theatro portu-guez, levou á scena a apparatosá revista em3 actos Raios X, em que elle interpreta ma-gnificamente grande numero de papeis.

Queiroz foi bastante applaudido pelos seusamigos, que quasi lhe encheram a casa, e re-cebeu, além de innumeros abraços e bilhe-tes de felicitações, muitos brindes.

Branco e Negro é o titulo da peça em 3actos, traduzida do ingiez por Carlos Trilhoe Raphael Ferreira, em ensaios no d. Ame-lia e que noJ..0 de abril subirá á scena, em6.» recita de assignatura da companhia Ro-sas e Brazão.

—'.Carlos Santos, o distincto artista dotheatro d. Maria, realisa alli a sua festa nodia 29 do corrente.

Partiu hontem para o Porto, no rápidodas 4 e 30 minutoB da tarde, a CompanhiaSouza Baâtos, do theatro Avenida, que allise estréahoje com a Boneca, no theatro doPríncipe Real. A' gare do Rocio foram des-pedir-se do estimado emprezario e dos artis-tas que constituem a^sua companhia muitosdos seus amigos e admif adores.A Companhia do theatro d. Amélia re-presentará no theatro de S. João do Portodurante o mez de maio próximo. No fimd'esse mez irá para aquelle theatro a com-panhia do theatro Normal.

—» Parece que para o theatro de d. Mariaentrarão brevemente Lucinda Simões e oactor Christiano de Souza.

Tem sido grande o êxito da nossa co-nhecida tiple Amparo Taberner na nova zar-zuela Los estrellas. Com que reappareceu emValencia. A imprensa hespanhola tece osmaiores elogios á notável artista, que porpouco esteve disposta a abandonar a suavida artística, mas que, felizmente, voltouaos seus trabalhos. Cremos que este anno ateremos de novo em Lisboa.

Ha grande interesse pelos quatro uni-cos concertos da grande' orchestra Lamo-reux, que se realisam e_ttre 10 e 20 de abrilno d. Amélia.

Para amanhã, estão marcados no d.Amélia, dois espectaculos: o 1.° ás 2 '/=, como primeiro concerto do celebro violinistaCésar Thomson e o 2.° áa 8 '/•. Com A nossamocidade.

Domingo faz-se alli reprise do regente.

AOS 2 DE ABRILO 1MPJSUAOOR DA ALTjK.MANIIA EM LISBOADurante quatro dias òsieve entre nós o

imperador da Allemanha, Guilherme II, quefoi recebido carinhosamente, Coirí todas ashonras devidas á *üa alta personalidade.

Lisboa estava festivamente engalonada eto.dús as manifestações que ao nosso hospedeforam tribu-adas dèvòm ter-lhe deixado noespirito o convencimento de que Portugalsabe receber fidàlgàmente as suas visitas,honrando :i_'lr_Uíçôes do boa hospitalidadee de cortezia que tão notavelmente o sa-lientiun no conceito internacional.

Uojo mais dt» que nunca prendem-nos aoimpério alleiriãò estreitos laços de amizade,autua

ü;i,i.fi

dete:rècõriaçõe-.

S:Ã.o bastante

es políticas e cpmmercia.es que saoi largo alcance e Guilherme II devevado :d'éste bello paiz as mais gratas

sem res-

tou o cura, cuja curiosidade estavaprompta á ditípertar-sa; .

O sr. de Glenne voltou a cabeçaponder: uma expressão de soffiimeuto aca-bava de passar pelas suas feições expressivase fatigadas.

—Eu também tenho sanguo ds soldadonas veias ! replicou o sr. Duranton.

Meu pae morreu capitão reformado, mas'sua fé de officio faz inveja :x mais de um of-ficial superior. .. é nm titulo de gloria que,de mais, nunca nos valeu ue nada, acerés-centou entristecendo-so por sua vez.

—Parece-me que a honra deve bastar!respondeu o sr. de Glenne n'um tom*secco.

—Sem duvida, sem duvida! balbuciou o

RESPOSTA DO IMPERADORSua majestade imperial respondeu .[nos

seguintes termos:«Profundamente sensibilisado com a bri-

lhante recepção que vossa majestade, a fa-milia real o o povo de Lisboa se dignaramfazer-me, agradeço a vossa majestade e ro-go-lhe ao mesmo tempo quo queira ser o in-terprate dos meus sentimentos junto dosseus fieis subditos.

E'-me extremamente agradável, ao visi-tar este magnífico paiz, renovar os laços deamisade que me une a vossa majestade eque, de remotos tempos, existem entre asnossas casas e os nossos povos.

Convicto de que estas boas relações dehoje para o futuro se hão de desenvolver eestreitar, ergo a minha taça e peço veniapara beber á saúde de vossa majestade, desuas majestades as rainhas, de toda a fami-lia ieal, e ás venturas e prosperidades dopovo portuguez.» • '

Ao ser recebido na Sociedade de geogra-phia, Guilherme II proferiu o seguinte dis-curso, em resposta á allocução que lhe foidirigida pelo presidente dv'aquella institui-ção, sr. conselheiro Ferreira do Amaral:

«Meus senhores.—Do.fundo do'meu co-ração agradeço.á direcçãp: 'e- aos _ __j_mbrpsda illustre Sociedade de geographia a bri-lhante recepção que me prepararam.

Sinto-me muito feliz em travar conheci-mento com este centro intellectual, guardafiel das obras que 03 vossos grandes ho-mèns, inspirando-se no gênio de Henrique,o navegador, precursores do tempo moder-no pelas suas idéas de conquista pacifica,commercial e scientifica, levaram a cabo,guarda ao mesmo tempo das grandes tra-dições em que brilharam nomes, taes comoDias, Vasco .da Gama, Magalhães, Almeida,Albuquerque, Serpa Pinto, Capello e tantosoutros entre elles ura allemão MarnkBehaim.

Sinto-me tanto mais feliz por estar emcontacto com esta illustre instituição, co-nhecida no mundo inteiro, quanto a Alie-manha e Portugal estão ligados no terrenodas empreza- coloniaes por importantes in-teresses communs.

Nos fins do ultimo século as nações eu-ropóas estabeleceram os limites dos seus

dencias anteriores, surge ante os olhos dopaiz mais esta manigancia do empréstimo,mediante a qual amigos^ e compadres se abo-toam, sem o menor sacrifício de capital, com,a bonita somma de quinhentos e sessentaE CINCO CONTOS DE REIS.

Quer isto dizer que os cofres públicos sof-frem mais um rombo, ficando privados daei orme esportula com que. o governo retri-bue ao Banco Lisboa & Açores e á casa Tor-lades 0 serviço de seus intermediários paraco ja o publico, cobrando por detraz dos gui-cJiets dos seus eceriptorios e mediante titu-.

deroso por aquella nova e tão apreciávelgraça.

Graça fora, na verdade, e surprehendente,a conversão daquelle mancebo, que por per-dido se 'tinha, cujo corpo se consumia nastavernas, cuja alma, gulosamente espreitadado inimigo, por tão mesquinho preço se lhevendia,—e alma e.corpo, abeberados no Vi-cio, a mais e mais se embrenhavam nas Tre-vas exteriores'... Succedeu, porém, que aosseus ouvidos chegara, e por e_.es ao coração,noticia das maravilhas que em nome do Se-nhor obrava Aquelle que cada hora do seu

cfàfvoraâas

tos de r* _is, importância do empréstimoOra, a emissão foi de duas md_ e sete-

centas obrigações, qae ao preço de noveMTX, E QUINirENTOS RÉIS CADA UMA dá Um to-tal de dois mil quinhentos e sessenta eCINCO CONTOS.

Como os contractadores do negocio ape-nas teem de entregar ap governo dois milcontos de reis, ficam^ por conseqüência,nos seus cofres, e a vencerem o respectivojuro, títulos na importância de quinhentose sessenta e cjnco contos, sém o menordispendio, sem o mais pequeno empate decapital. '¦ •¦ .

" E como se o ludibrio, ainda fosse pequeno,acontece que, po:- semelhante manigancia,os tf es amigos e compadres, aguardando paraSi CINCOENTA E NOVE MIL QUATROCENTAS Esetenta e TRES obrigações, que são as équi-valentes aos quinhentos b sesbnta e cincocontos de réis, estabelecem uma concor-rencia deslealissima no sorteio dos prêmios,jogando Dp BORLA com 59_73 números!..,

Tudo isto ó sobremodo deprimente para onosso credito e revela upa descalabro moralde tal natureza que, se o paiz não intervémquanto antes no sentido de pôr cobro a tan-ta.MANiQANOiA, não tardará que se encontresem camisa.

E' duro ter de escrever estas verdades,mas é necessário que todos as conheçampara que possam bem avaliar quem é oac-tual chefe do governo. /

O BANCO DE PORTUGAL E O COMMERCIOSegundo referem alguns, jornaes; o.Banco,

de Portugal restringiu muito os descontosterritórios e das suas espheras de influencia nos últimos dias, prejudicando enormementeno continente africano, por solemnes trata- o commercio nas suas operaçpes habituaes edos. Foi assim que a Allemanha e Portugal causando-lhe embaraços muito sensiveis.

Mas, o mais irritante de tudo'isto, é que amedida não ó de effeitos geraes, pois que osperiódicos melhor informados asseguramque teem sido feitas excepções com deter-minadas casas commerciaes.

Sobre o caso teem sido apresentadas va-rias reclamações, que, até ao,presente, nãoconsta que tenham sido attendidas.

igniíicativos os brindes tro-por occasião

do jantar de g;da dado no Paço da Ajuda epor )!-:ho os damos na mfctgra:

Briudo dé súa.majestade el-roi o senhor d.Carlos:

« Pérmitti-mé (pio em nome da rainha,em ificu nome e em nome do meu povo, vosagradeça a honra da visita que nos àçabaèsde fazer. A maneira por que a cidade deLisboa vos acolheu deve dàr-vps a certezade que foi como amigo que fostes recebido.E esta amizade que lia muito une as nossasfamilias e nos une a nós ha de :-'er mais umagarantia da felicidade dos nossos povos.E* por isso que eu, fazendo votos pela prós-peridado da Aliemaulia, brindo pela foliei-dade de sua majes ade augusta impenai o

cura, confuso por se ter explicado mal, eu I |e .toda a ían?JU_ imperial,

'bebendo á saúde

queria dizer...(Continua).

se. tornaram visinhos a este e a oeste docontinente negro.

Sinto particular satisfação em declararaqui, em presença de sua majestade o au-gusto soberano do vosso bello paiz, e doseu governo, deante d'esta illustre assem-bléa, que tanto n'uma das costas, como naoutra da África, temos vivido como visi-nhos leaes e bons amigos.

Tenho a firme convicção que cada um denós, á força de trabalho e de perseverança,conseguirá manter a paz, a tranqüilidade ea ordem no seu território, e levar a bom fima nobre missão civilisadora que emprehen-demos.

Se alguma vez as exigências da nossa vi-sinhança, do commercio e das relações detoda/ a espécie, reclamarem úm accordo ul-terior, podem estar certos de encontrar emmim a melhor vontade e um espirito que sa-berá conciliar todos os seus interesses.

Deixo-os, meus senhores, exprimindo no-vãmente o meu vivo reconhecimento e aomesmo tempo a esperança de que as pos-sessões de. Portugal em outros continentes,sob o sábio reinado do vosso angusto sobe-rano e sob a intelligente direcçãò do vossogoverno, continuarão no caminho de pro-gresso e da civilisação e chegarão ao mesmograu de prosperidade que o magnífico paizonde tenho a felicidade de me encontrarn'este momento e ao qual a Divina Provi-dencia visivelmente prodigalisou os seusbenefícios.» (

Na câmara municipal proferio o impera-dor da Allemanha as seguintes palavras.emresposta á saudação -çrtíe lhe foi _#»gida pc-lo presidente respectivo :

« Sr. presidente.—Profundamente sensibi-lisado pelas suas boas palavras, agradeço-vol-as de todo o meu coração.

Considero-me muito feliz por ter ensejode mais uma vez dizer a suas majestades eá familia real, ao governo do rei e aos querepresentam os habitantes _a soberba capi-tal deste bello paiz, quanto me sinto reco-nhecido pela recepção tão brilhante e peloacolhimento tão cordeal que me tem sidodispensado.

Peço-vos, sr. presidente, que sejaes o in-térprete dos meus sentimentos para com apopulação de Lisboa.

Dei_o-vos com pezar, com sentimentos desincera amisade, levando cómmigo uma re-cordação que me será sempre querida ».

, UMA OFFERTA REALSua majestade el-rei o sr. d. Carlos ofTere-

ceu ao imperador Guilherme, como recorda-ção da visita deste soberano a Portugal,uma grande salva de prata executada nas of-fiçinas da casa Leitão & Irmão.

A salva, em estylo manuelino, é um ver-dadeiro primor artístico.

-Na parte central, ligeiramente abaulada eem que se lê a assignatura de el-rei, figuraum panno atado por' cordas e oito arcaturasrematadas por f olhudos floirões.

Este motivo é círcumdado por uma cordaem que passam boias, e em volta da qual,sobre um mar de interpretação decorativa,navegam em differentes direcções oito nausantigas com as velas enfunadas.

Circumda est« f ando uma grade de vig°-roso relevo constituída por arcaturas triio-badas manuelinas, envolvidas, em cordas eem velas de naus, atadas e tendo de espaçoa espaço cruzes de Christo e espheras armi-lares, "que completam o caracter inconfundi-velmente manuelino que constituo o encan-tò e a grande originalidade desta salva.

A NEGOCIATA DOS TABACOSContinua envolta no costumado mysterio

esta magna questão, que tanto e tão profun-damente interessa ao paiz.

"O sr. Josó Luciano para não prejudicar os

interesses da sua tão querida aluada, zom-bando dos clamores unanimes da imprensae do paiz, não abandona o regimen dás ne-gociações á porta fechada e lá va« prose-guindo nas suas manigancias afim de que ajudiaria tabaqueira consiga apanhar & sortegrande na enorme loteria dos tabacos.

Sobre este assumpto escreve mui judicio-samente O Século:

« Alguns dão como fechado o conchavo ;outros eui via de resolução, mas todos con-cordam substancialmente comnosco em quea operação conjuneta—conversão e exclusi-vo—irá para a quadrilha tabaqueira, dê poronde dér. Consta que, á ultima hora, agen-te do sr. Josó Luciano, fazendo das tripascoração, chegara ao preço offerecido pelogrupo luso -americano para a conversão, masque, de modo algum, prescinde do exclusi-vo, pois neste conta refazer-seda menor ga-nancia naquella. Fica uma cousa pela outra,c no fim dá certo !—murmuram corn os seusbotões os magnates tabaqueiros. E razãoteém para pensai-o, pois coutam incondicio-nalmente com a obediência e a humildadedo sr. José Luciano de Castro.

Cuidaram alguns ingênuos que a humi-lhai^ão proposital e tendenciosa infligida pe-lo imperador da Allemanha ao sr. presiden-te do conselho houvesse corrigido ou, pelomenos, modificado a sua criminòga attitudenesta torpissimá negociata em que. de sope-tão, sossobraram a sua dignidade de homeme as suas fumaças de estadista, »

los promissórios a somma de dois mil con- viver empregava em conformal-o á divinaVontade.

: E, subitamente ferido do celestial Favor,teve erd abominação 0 mundo e suas pom-pas enganosas, e, despedindo-se delles, sa-hiu em busca do Bemaventurado, cujosfeitos e virtudes se proclamavam por todasas boceas, se glorificavam em todos os cora-ções. ' .¦>

Assim, bafejada dessa aragem de santida- .de, rejuvenescera para a eterna'gloria aquel-'Ia flor, que definhava num muladar, e irre-missivelmente pendia já para a eterna per-dição.

H .Empenhado no resgate da sua alma, frei

Egidio se despender a. tanto em jejuns e ma-cerações, que difficilmente o reconheceraagora quem o vira nos dourados, falla_estempos de suà mancebia, ou, mesmo,-, nosprimeiros passos de seu noviciado.. v

A sua sede de salvação o levara a longesterras, onde fartamente expiara as passadasfceulpas, comendo a fava esquecida na eira,dormindo ao relento, sobre o palhiço, queera mais uma maneira de acorrentar a mate-ria ao espirito, em recompensa da .submis-são com que este outr'ora servira. Do seurijo corpo de anho, tão requestadò pelasmais cortejadas damas de Spezia, restavaapenas a carçassa gêba e desconforme—mi-seraveis andrajosque não relembram as ves-tes garridas que foram. Dez annos volvi-dos sobre aquella tarde serena em que fize-ra a renuncia heróica de si mesmo nas mãosde Francisco de Assis, em tanta maneira odesgastaram, que já nem tinha mais estre-mecimentos. Em compensação, o espiritorefulgia no seu triumpho immortal sobre aargilla imperfeita...

Dez annos... E, nesse escasso lapso, detempo, frei Egidio crescera tanto ôm.virtu-des, que por onde lançava os passos logo'o seu nome se espalhava, como um balsa-mo suave, por todos louvado e por todosi_^í:/JO«iito. E era avultada a multidão queacudiaa beijar-lhe a orla do manto esfarra-pado, arecolhér-lhe a poeira das sandálias,com grave escândalo de sua incomparavelmodéstia. A tal ponto, que o próprio S.Luiz, rei de Frahça, altrahido da fama quepor toda aparte soava,abalará de seus esta-dos e viera surprehendel-o, certa noite, emsua santa vigília de oração.

Os preceitos da santa Obediência, sobre-tudo, lhe mereciam tão fervoroso culto, quede uma feita, entretendo-se em sua cellacom os anjos que ao mando db Senhor ha-viam baixado ató sua humildade, cóm gran-derefulgencia, a trazer-lhe a palavra de paz,—veiu perturbai-o nessa doce pratica oguardião, para quem eram invisíveis os emis-sarios celestes, ordenando-lhe que se apres-tasse para esmolar.

Sem uma recriminaçao; sem um gesto deenfado, tomou Egidio a saccola e o cajado esabiu a executara ordem recebida.

Ora, uma tarde, voltava Egidio da fontede S. Sixto, onde fora, segundo o costume,buscar aguá para o serviço de um mosteiro,que perto demorava, quando o cruzou umhomem, ao parecer mendigo, pedindo-lhede beber.

—Esperae pouco, irmão, supplicou, atóque eu torne, porque não me parece justoque eu leve .9 vosso resto aos pobres mon-ges.—;E, correndo ao—mosteiro, a breve^ -+r_e_->.voltou com a bilha, a servir o desconhecido,que desapparecera. Affligiu-se grandemen-te Egidio da sua negligencia em attender aoextranho,que bem pudera ter sido um disfar-ce da própria Divindade, ou o Tentador empessoa, que, com o seu consenso, o viesseprovar na sua caridade. E aceusando-se deavareza, tomado de escrúpulos, quedou-se ábeira da fonte, a meditar na sua immensaculpa. Culpa insanável, que certamente lhetrancaria as portas do Paraíso. Não estavaescripto, por ventura, que um copo de águadado em nome de Deus não seria esquecidono reino do Céo? E elle negara esse copo deágua! Como poderia agora aspirar a um lo-gar á mão direita do Eterno, se tão flagran-te fora a sua transgressão a um preceito sa-grado?

Foi então que, ralado de remorsos, se re-colheu á solidão, onde, apertando a mais emais com a disciplina, serenamente se pas-sou das sombras deste Valle, para o azul daBemaventurança o Veneravel Egidio, éxem-pio da Ordem, gloria da Christandade.

Adalgiso Pereira.

Esta attitude do banco tem dado o ngem avários commentarios, na verdade bem pou-co lisongeiros.

Alguns jornaes attrifeuem o facto ao mui-to dinheiro dispendido c6m ps festejos feitosultimamente em honra dos nossos régios vi-sitantes, frl ,p.i do. por conseqüência, para ac-cutí" • és ir_di; eis necessidades do commer-cio.

Talvez tenham ra_ão! -J Mas o que não deve deixar de se dizer óque o Banco ãe Por'.ug-1 não pôde' dar desti-no diverso ás dSponibilidades que são re-servadas aos descontos,.commerciaes e quepara o mesmo banco representam uma dassuas mais importantes fontes de lucros.

(Continua)Luiz Galhardo.

Papel para cartas, contendo cadacaixa 40 folhas de papel e 40 envelop-pes, por 800 réis, na Agencia Jornalis-iiea Pernambucana.

*$l' minfia smmoríal...(Minha thãc) : '...'

Por meri mal, sinto nm bem que me segue na rida,E que me deixará, em últimos cançaços,'Na voragem da morte—essa fatal guarida,Ou amparo de um dia, a estender-me »s seus braços I...

Não, me não deixa nunca I... 15' sempre a mesma lidaDe seguir-me: quor tombe ao peso dos fracassos,Quer eu transite alegre a sonda dolorida,Sinto-o em mim, frente a mim, no trocar de meus passos!

Fugir ? jamais I Em vão busco tocar-lhe o rosto.Sentil-o, em plena forma, ao meu semblanteopposto,Vibrando-lbe na fronte um beijo de amisade t...

V <

Nada... a forma se foi... Sou feliz se captivo •Mais me terno do mal que me da vida, e eu vivo,—Porque vivo na dôr que se me fez saudade I...

(Do Frivolos)Rio, 21—111- -905,

C_eom_n_s Filho.

Papel almasso pautado, para meni-nos collegiaes, 3 caderjios por 200 rs. ;á venda na Agencia Jornalística Per-nambucana.

-o-a-

le sua majestade o imperador. »

MAIS OUTRA MANIGANCIAE' verdadeiramente extraordinário o que

se está passando com o celebre empréstimodo governo, ultimamente lançado nó mér-cado interno o que constituindo mais umayergónhosissima negociata vem confirmarperante o paiz, de um modo eloqüentíssimo,quo a moralidade fez bancarrota dentro daadministração publica o quo o patriotismo

| do governo so limita a ordenar que as ban-das militares, antes do recolher, toquem áporta dos quartéis o hymno da Ilestauraçãov.o dia 1.° de dezembro de cada anno...

Dtpois do colossal escândalo dos tabacose de tantos outros de que a imprensa indo-pendente ultimamente se tem oecupado e aque temos feito referencia nas correspon-

fitei -GgidioVivia nesse tempo o bemaventurado Fran-

cisco de Assis afastado do mundo, num re-tiro suave, entre montanhas, cortado porum claro fio de água, que' mansamente ro-lava sobre um claro leito, com um marulhotão doce que mais parecia um saudoso gor-geio de ave, que o gemer solitário de quemsegue o seu fado.

Imagem desse regato, ao nascer tão bran-do e tênue, logo avolumado e forte, a cor-rer violento entre bastas messes e gordaspastagens,—tal crescia, já então, por terrasde Itália, e dahi se derramava por toda aChristandade, alagando os corações, recon-fortando as almas, a fama do seraphico As-sis, cada dia'augmentada com a nova de so-berbos milagres, quo por seu intermédioobrava a divina Sapiência.

Tjm dia, ao deixar o bosque onde vinhafreqüentemente orar, cahiu-lhe aos pés ummancebo de airoso porte e senhoril presença,e com lagrimas na voz e nos olhos—ondetoda sua alma tinha posta—candidamentelhe confessou seus desvarios, supplicou-lhequizesse recebt l-o em sua companhia. .

Não se maravilhou Francisco do que via eouvia, como se cousa fosse já por elle espe-rada. Tão pouco se deteve, cauteloso, hesi-tando se não andaria alli visível traça dodemônio, para o provar na solidez da suavirtude, para o colher na fragilidade da suaimprevidencia. Antes, állumiado daquellelúcido discernimento, que sempre lhe valera,logo em seus braços acolheu a quem assimse lhe vinha offereeer, tão na flor da snamocidade, coberto ainda das louçainhas doséculo,—a ambos todavia renunciando, comose delia è delle nada mais esperasse.

Não tardou que magnificamente se evi-denciasse o lavor e preço de tão custosafazenda. Porque, guiando-o Francisco paraa sua cabana, de caminho succedeu esten-der-lhes a mão encarquilhada uma tristevelhinha tolhida do grande frio que por en-tão andava a gelar os riachos, a crestar asplantações. Tão negro desabrigo compun-giu-os. E logo o neophyto, num movimentoespontâneo de quem está habituado a largasliberalidades, se desfez do riquíssimo mantoque trazia_(e que tanta vez ateara a cobiçaaos seus próprios camaradas !) e com pater-nal piedade agasalhou a miséria supplicantesem se deter sequer a escutar as palavrasde benção, que sobre elle choviam abun-dantes.

Então, Francisco, percebendo em tantodesprendimento uma predestinação do Altolhe disse commovido:

—Meu filho, nossa Ordem será semelhanteaum pescador que lança as suas redes noseio profundo das águas, e colhe innumera-vel cópia de peixes dos quaes toma para sios maiores, deixando escorregar pelas ma-lhas, para o illirnitado elemento, os mais pe-quenos e de menor valia... *

Apressando o passo, logo se acharam nacabana de Rivo-Torto, onde se impacientavaBernardo, companheiro do santo, receiosojá de tão descostumada demora. Ainda daporta lhe narrou Francisco o que era pas-sado, tiaaquillisando-o ; e antes mesmo deprovar o magro repasto—tão grato á suaabstinência! — com alvoroçada alegria oconvidou a renderem louvores ao Todo Po-

Tem esse titulo um livro de versos que osr. Cicero Moura publicou em Mossoró^ nóRio Grande do Norte.

Conta oitenta paginas o volume e encer-ra producções que recommenâam o nomede seu joven autor, e alguma cousa dão aesperar de seu talento.

O amor ó a nota predominante das Alvo-radas; notam-se em quasi todos referenciasa uma affeição que o poeta hão esquece eque, ao contrario, celebra com ardor, emsuas rimas.

Ha ligeiros defeitos nos, versos dosr. Ci-cer o Moura, mas o seu livro constituo de;certo uma estróa e não seria louvável apon-tal-os com à intenção de destruir o méritodesse primeiro trabalho.

Transcrevemos aqui um de seus sonetos:NOIVOS".•'¦¦

-'' .';¦ -

Vê bem, querida: somos dois, somente,Portanto um par de jovens namorados,Gosando as mil venturas do presente,Por ternas esperanças embalados. >

Eu, souteúnoivo: —imlouco, um inconsciente,Rindo' da crença dos allucinados...Tu, minha noiva: um pássaro contente,O mais contente pássaro doa prados.Quando chegar da nossa festa o instante,Nascer o sol mais bello dós amores,Cheio de ardencia, festival, constante,Nós dois iremos, mortos de desejos,Por entre o incenso mystico das flores,Sustendo os corações, sustendo os beijos.

Ao sr. Cicero Moura agradecemos a deli-cada offerta que nos fez de um exemplardo seu livro." i —o—

Na Boa Vista houve hontem procissão doSenhor aos enfermos, sahindp da respectivamatriz e percorrendo varias ruas da mesmafreguezia. \

A ceremonia revestiu-se de muita so-lemnidade. ^^

ÁGUA INGLEZA DE GRANADO

E^-^a!a^kÇ3s^_í-__irss_B?E_KaB_3_BaamHontem recebemos o ^tomo n. 2 da Avô»

romance de Emile Richebourg. . sA' Livraria Silveira agradecemos a re-

messa.—o—

Sabbado próximo realisar-se-á no CircoLusitano.o festival do respectivo proprieta-rio e director sr. Henrique Lustre.

O espectaculo é dedicado" aos srs. EnricoWitruvio. Manoel Joaquim Baptista, Rober-to Jonef, Raul de Moraes, Josó Luiz deMello, Carlos de Oliveira, Joaquim do RegoBarros e Alfredo Praça, devendo obedecera um escolhido programma.

Ao sr. Henrique Lustre agradecemos oconvite que nos foi remettido.

GRANDE MONOPÓLIO! Syndicato Ame-ricano ie o Armazém Leão, rua Nova 42.—Cha-ma-se a attenção das exmas. familias para'o'sensacional annuneio que com este titulovae em outra secção desta folha.

—o—O illustre cirurgião dentista sr. Alfredo Ma-

chado mídouseu gabinete da rua do Cabugán. 11,1.° andar, devido ás demolições, para arua Barão da Victoria n. 46,1.° andar.

—o—O dr. José Pernambuco já mandou reti-

rar o matto e a lama das »nas da- Palma eTobias Barretto.

Moradores dá rua do Ypyranga pedem-nos que solicitemos a s. s. ou ao prefeito oobséquio de fazer atterrar com caliça os bu-racos existantes na mesma rua e que estãocheios de lama.

—o—Alguns possuidores de apólices da Cartr.i-

ra econômica do Banco das Classes, extra-nhando não ter havido este mez o sorteioque se realisa nos dias 15, pediram-nos quesolicitássemos á directoria do mesmo bancoque publique os motivos dessa irregularidá-de, para conhecimento dos interessados.

Ahifica o pedido.

Trechos de um artigo do dr. Oliveira Li-ma, datado dê Londres e inserto no Estadode S. Paulo:

E' singular que Londres, a grande me tro-pole do Império Britannico, não encerre re-cordação. alguma de Shakespeare afora aquasi ridícula estatua de Leicester Square,que merencoríamente contempla, quanto_ao permittem os nevoeiros, as palhaçadas enudezas do Empire, do Alhambra e do Hip-podromo; ao passo que Pariz possue umade suffíciente decência artística, e quando aadmiração pelo maior escriptor. drama-tico do mundo se tornou um culto, não na-cional, mas universal. Apenas agora, em fe-vereiro de 1905, apoznma!reunião de pessoasdistinetas ou gradas, effectuada na Man-sion House e presidida pelo lord Mayor, seorganisou uma commissão para levar a ef-feito a erecção de um monumento condi-gno de Londres e dex Shakespeare, monu-mento que tanto poderá vir a ser uma esta-tua como um theatro modelo.

Dessa commissão, da qual fazem parte osrepresentantes diplomáticos europeus, acre-ditados na corte de St. James e os represen-tantes dos Estados Unidos; do Japão (?) eda China (!),[ foram, seja relevado entre pa-renthesis, systematicamente excluídos osministros latino-americanos, por mais divul-gado e prezado q.que' ande nos seus paizes—muito mais certamente do que no Impériodo Meio—q nome do autor dó Othello e doRicardo III. Verdade é que semelhante ex-

dres uni mot ãJordre. As listas publicadaspelos jornaes indicam que os ministros lati-no-americanos foram também affrontosamente (o^ermo^nadatem de exagerado) ex-^iufdõs dos grandes ban^uè£es" dipíòmatíeó-dados pólo rei Eduardo VH o anno passadoe este anno, quando todos os outros diplo-matas receberam convites para essas festas,inclusive os ministros _a_3uissa republicana,da Guina e até de Siâó. O de Sião foi esteanno menos afortunado que o anno passado,talvez porque o seu paiz ande pelos recentesconchavos da politica britannica úm tantoabandonado á voracidade franceza.

Da America latina é que representante ai-gum, por mais méritos e menos contestáveisque ornem suas pessoas, logrou alcançar oque um delles, servindo-se de uma clássica1expressão franceza de que fornece explica-ção o diceionario das etiquetas de mine. deGenlis, já appellidouironicamente de fàveurãe choix do monarcha britannico, e não pas-sava ató aqui do cumprimento banal de umarudimentar cortezia internacional.

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Massa Yictoria, nova para rolos ty-pograpliicos, de l.a qualidade ; á ven-da na Agencia Jornalística Pernam-bucana. '¦ v '"

A Great Western recebeu os telegram-mas seguintes, sobre chuvas:

Dia 18 de,abril:S. Josó Baixo — chuvas leves durante 3

horas.Villa Nova—chuvas leves durante 3 ho-

ras.Nova-Cruz —pluviometro 40 centésimos.Caiçara — chuvas fortes durante 3 horas.Alagoa Grande— pluviometro, -l.Gõcente-

simos.Guarabira—pluviometro, 1.08 centésimos.;Cachoeira, norte — chuvas leves 4 horas.Mulungu — chuva forte 1 hora e 10 mi-

nutos.Araçá—_huvas leves, 3 horas. 'Parahyba—pluviometro, 1.38 centésimos.Santa .Rita—chuvas leves durante 4 ho-

ras. AEntroncamento—: chuvas fortes durante 2

horas.Coiteseira—chuvas finas durante o dia.Pilar—Chuvas fortes durante 3 horas..Itabayana — Pluviometro 80 centésimos.Timbaúba—pluviometro, 1.80 centésimos.Puresa — chuvas fortes durante o dia e

noite.Alíiança — chuvas fortes durante o dia e

variáveis a noite.Baratina—chuvas leves durante o dia e

noite, ainda continua.Lagoa Secca—chuvas regalares durante

o dia e a noite, continuas.Nazareth — pluviometro, 110 centésimos.

Nublado.Tracunhãem — chuvas fortes durante 3

horas no dia, noite 6 horas leves.Limoeiro, norte — pluviometro, 52 cente-

simos.Carpina — chuvas regulares durante o dia

e noite. "Nublado.Páo-â'Alho—Pluviometro, 95 centésimos.Tiúma—chuvas fortes durante 2 horas.S. Lourenço — chuvas fortes durante 3

horas. Nublado.Camaragibe—chuva forte 1 e meia hora.Brum—pluviometro, 1.45 centésimos.Areias — chuvas fortes a noite durante

2 horas.Morenos — chuvas regulares 3 horas du-

rante a noite.Gravata—chuvas fracas durante 3 horas.Antônio Olintho — chuvas fortes durante

45 minutos, leve 2.50 minutos.Frexeiras—chuvas leves durante 3 horas.Escada—pluviometro, 20 centésimos.Ribeirão—pluviometro, 32 centésimos.Agua-Preta — chuvas leves durante 7

horas.Canhotinho—chuvas leves durante o dia.União—pluviometro 17 centésimos.Atalaia—chuvas leves durante 2 horas.Maceió—pluviometro, 20 centésimos.

Fábula japoneza

MAGNESIA FLUIDA, de Granado—o—

No dia 22 do corrente ao meio dia serãolevadas a leilão na porta do armazém da re-cebedoria do estado, 7 barricas contendobolachas, qiie estavam sendo embarcadassem o respectivo desembaraço fiscal: ditamercadoria vae a leilão por se d^teriprarfacilmente.______¦_ 4*—o—

A irmandade do Bom Jesus das Chagaspede-nos para noticiar que por motivos im-periosos deixa de expor hoje, como annun-ciara, os Sete Passos de Jesus Christo.

—o—Telegramma do capitão dó porto de Jara-

guá ao seu- collega deste estado diz ter sidorestabelecida a boia do baixo Peixe Páo, noporto daquella cidade.

Camisas hygienicas a 5$000. Casa—Costa Campos.

Notas officiaesPor portaria de 17 do corrente o sr. dire-

ctor da' Instrucção publica approvou a no-meaçãoj feita pelo respectivo delegado deensino, Sérgio de Oliveira Cavalcanti parareger interinamente a cadeira do sexo mas-culino da cidade de Limoeiro.

— O exmo. sr. desembargador governa-dor do estado por .acto de 18 dó correnteconcedeu ao tabellião e- escrivão do eivei eofficial do registro de hypothecas do munici-pio de Triumpho, Deodáto Monteiro, 8 me-zes de licença para tratar de sua saúde ondelhe convier, marcando-lhè o prasb de 40 disspara entrar no goso .da referida licença.

. _x__ —Por acto da mesma data-s. exc. nomeouclusão parece ser presentemente em Lon- Ângelo'.Freire de Sá Benigno, para exerceu¦ ¦>¦--¦,--- * ¦••-,.-- -„i-i.-_„j„„ interinamente ps

'officios de tabellião e es-crivão do eivei e official do registro de hy-pothecas do município, de Triumpho, duran-,ta, o impedimento do. serventuário effectivp

omatíco_"t~*f""a'"

Alta novidade—em casacos Accor-déon de seda, Ia e feltro, acaba de re-ceber a CASA METRÓPOLE, á ruaBaráo da Victoria n. 10.

As velhas chronicas nipponicas dão contada maravilhosa viagem, que levou a effeitoum sagaz coelho branco, o qual, mais tarde,entrou no rol das divindades jappnezas.

O coelho habitava a.pequena ilha de Oki,que fica, como é sabido, em pleno mar do Ja-pão; e andava des&joso de fazer uma via-gem até á província dèlnaba, que lhe estavafronteira, situada na grande Üha de Nibon.Mas de OkLató Inabaha que navegar 50 mi-lhas, pelo menos, o que define, claramente adiffipuldade da empreza.

Ora, um bello dia, em que o nosso coelhose entretinha pa^seiando junto á praia eolhando em direcçãò da terra cobiçada, comoera seu costume, viu acercar-se um crocodi-lo. De súbito, uma idéa, das que vulgar-mente se chamam luminosas, passou-lhe nobestuntb, enchendo-o- de alegria. Pruden-temente, sabendo com que vil animalejò ti-nha ahaver-se, desfez-se em coftèzias e emmesuras, den os bons dias, indagou do na-dador como ia de saúde, fallou da chuva edo bom tempo... E o voraz bicharoco, co-meçando. talvez a imaginar no delicioso ai-moço que a sorte lhe apontava, respondeunos mesmos termos. rnavi°so como um di-plomafcd das eras actuaes:

—«Que solidão a sua, nesta ilha, meu carocoelho!...—ia dizendo o espertalhão.—Pro-cure-me, quando se sinta aborrecido; pode-remos palestrar, matar o tempo em passeiosinteressantes...»—Mas o coelho retorquiu,pezaroso no gesto, que eram impraticáveispropostas tão bondosas, vivendo um dentrode água e outro nas montanhas... E saben-do—philosopho consummado—que partidose pôde tirar da vaidade da varia bicharia,fez sentir que bem imaginava como alegrea vida seria pelas águas, em numerosa e se-lecta companhia.—«Btem muitos amigos dasua- espécie, sr. crocodilo?»—continuou—Disse que muitos, impertigando - se.—«Dez?vinte? cincoenta?.. .»0 crocodilo affirmouque mais de mil, mais de um milhão, dousmilhões, tres milhões, nem tinham conta!...O coelho brauco, ingênuo, pediu licençapara duvidar; e ajuntou, após ligeira pausa:—«Então, todos os seus amigos, em fila, uma seguir a outro, preencheriam a distanciaque vai d'aqui a Inaba? »—O crocodilo dis-se que sim, uíanoso.—«E permitte-me queverifique o que assegura e que os conte umpor um ?...»

Assim se combinou. Em certo dia, afflniuo enxame. A um signal dado, postou-se cadaqual como convi nha; o os negros dorsos for-ma ram uma ponte que ia desde Oki ató Ina-ba. O coelho, á cautella, reeommendou tran-quillidade na fileira, pois queria saber ào cer-lo o numero de todos os amigos de tãò po-deroso rei das águas. E, aos pulinhos, con-tando alto : —«um! dous! tres! quatro! cin-co i.;.»—foi-se safando, foi-se safendo, foi-se safando, até que chegou a Inaba e se em-brenhou no matto, a rir, a rir, arir_..

Ató aqui, a fábula, com mais uns predi-cados, que hão vêm agora para o caso. Mas,não terão querido os japonezes passar doJapão para a Coréa, . para a Mandchuria,para a China, solicitando dos crocodilos deMoscoto um - pretexto, a ponte da legenda,para executarem seus planos?...

To-ricikà dá _OBÇA e yiGOK.^—O meIbór tônico para o organismo enfra-quecido e receitado pelos mais nota-veis clínicos. Fabricantes—Alfredo deCarvalho & G.

_\T'esta cidade em todas as pitarmá-cias e drogarias.

—o—Recebedoria do estado. Despachos do dia

19 do corrente:João da Silva Faria.— Informe a 1.° sec-

ção..Clodoaldo Campello.—Certífique-se.Taborda & 0.—Satisfaça a exigência do §

20, do art. 162 do reg. de 10 de junho, de1898. ,

Armando & C.— Satisfaça a exigência da,ultima parte do arb..61 do reg. de 10 de ju-nho.de 1898.

Fèlix De Carli.—Indeferido, em vista dainformação e por não haver differença algu-ma entre o ramo de negocio do peticionaiioe o do anterior.

Manoel Moreira Reis, Ramiro M. Costa &Filhos, Thomaz Comber, Carlos Alves B?r-bosa, Jovino Ribeiro da Silva e Elyza_l_ade José Alexandre P. de Aguiar.--Oom o of-ficio ao illm. sr. dr. direCtor geral da secre-taria da fazenda. ..'¦-.

LycbtOl Cab.va_ho. — O mais antigo eacreditado, preferido pela classe medica comopoderoso anti-arthritico, cura o rheumatismo,gotta, ãermatoses,arterio-sclerose, asthma.,ecze-mas etc.

N'esta cidade em todas as pharmacias edrogarias.

—o—Remettem-nos:« Pela agencia geral da Companhia de lo-

terias nacionaes do Brazil, á rua Primei/ode Março n. 12, foi vendido o bilhete inteiron. 6163 premiado com a sorte grande de...20:000$000 da lotqria federal hontem ex-trahida o bem assim as approximações e to-da a dezena.

Os felizes possuidores poderão receber osreferidos prêmios na mesma agencia.»

«O bilhete . inteiro u. (3163 da loteriafederal hontem . uxír-liicla, premiado com20 contos, as approxii-aações o toda a dezenaforam vendidos pela !<_>/. e conceituada Casado Ouro, do sr. Bi Oliveira, ú rua do Crespon. 20. » -

«Pela agencia das loterias de Sergipe,á rua do Cabuga.n. 2-B,. fo,i vendido o bilhe-ie inteiro den.3S'.22, da loí.eria hontem ex-trahida, o qual foi premiado com a sortegrande de 15.000S000 assim como as appro-xiniações, dezena e centena do referido nu-mero.

Convida-se o feliz possuidor do referidobilhete a vir recebel-o.

1 _-üCtí_5-S* <*-»<,T

tos senrrivaes.POOQK-— Cbar-n

-O O Ofr" >TT _;:_-__í-30 0«*-

Jury do RecifeHontem compareceram 2U juizes de facto

e foi aberta a sessão.O réo pedio adiamento, por não estar pre-

sente o seu advogado o, adiantada a hora, opresidente suspendeu os trabalhos, adiando-os para 22 do corrente.

Foram multados em 20$ cada um os jura-dos quo deixaram de comparecer. .

PÜBLiCApES SüEiGIfiDASSem responsabilidade ou solidariedade da

redacção)

A' ALFREi>0 PigiiElRA LOPESANNIV_Í?í>AIUO NATALICIO

A aurora com os seus dedos de rosas vemabrir as portas do oriente no faustoso dia 20.de abril,.por isso-que na tua preciosa exis-tencia cristálisa-se mais um anno de venturas radianies que constituem a suprema.feii-cidade do coração que dictou estas .finb,asmanifestando o seurjubüo e contentamenton'um idylio de amoravel satisfação. ". '

Recife, 20 de abril de 1905; .L. P. B.C.

. i».__ra m <_.t"i ii ¦_.

TELEGRAMMA. —S. Lourenço.— Pada-ria Miranda estabeleceu preço de 5$000.'.ar-robade.bolacha, devido grande stocjsfarinhaseu armazém. Aproveitem!

4

Page 2: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

¦ -l". '

-asssr ^«¦rsr-

A Província — Quinta-feira, 20 de Abril N. 90AVISO

Alfredo Machado, cirurgião dentista.previ-ne aos seus clientes e amigos que devido ásdemolições na rua onde tinha consultório,mudou-se para a rua do Barão da Victorian. 46 l.° andar, onde continua com a sua cli-nica.

18 de abril de 905.

AVISOO abaixo assignado avisa a seus clientes e

amigos ter mudado seu consultório para arna Larga do Rozario n. 26.

Dt. Alcides Codeceira.Eu abaixo assignado declaro que n'esta data

vendiaosr. Albino GonçalvesFernandes, livree desembaraçado de qualquer ohus, o estabe-lecimento que sob a denominação—BarracãoPopular—tinha no mercado da Boa-Vista.

Recife, 18 de abril de 1905.• Manoel Augusto.

Confirmo a declaração supra.Recife, 18 de abril de 1905.

Albino Gonçalves Fernandes.João da Silva Faria participa aos seus fre-

t«mezes e amigos que mudou a sna Drogaria,

o prédio n. 41 para o de n. 34 da rua Mar-quez d'01inda, d'esta cidade, onde espera acontinuação de suas estimadas ordens!

Grande estabelecimento de educação e ensino fundado e diqgido pelobacharel Alfredo de Albuquerque GamaDFfcXJA. DO HOSPIGIO IST. X

^———— a a—i¦—— ii ai

MARfA AMETJA GUIMARÃES TEI-XEIRA

Sétimo diaAntônio José Lopes Tesoura e seus fi-

lhos, Bento de Freitas Guimarães, seus fi-lhos e genros convidam os seus parentes eamigos para assistirem as missas que man-dam celebrarpor alma de sua presada espo-sa, mãe, filha, irmã e cunhada Maria AméliaGuimarães Teixeira, no dia 24 do corrente,na matriz da Boa-Vista, ás 8 horas da ma-nhã, sétimo dia de seu infausto passamento,eonfessando-se agradecidos a todas as pes-soas que se dignarem assistir.

^1 ^F^E \a^a^ÊW^^*****m.*M Kl Z^^fc t*m

uta^aa^mL ^^^a*W ^Wlff^^ ^"*^B

~J^.°.3r-£5.,,V,ARI0' SECUNDÁRIO (parcellado e curso de madureza)As matrículas estarão abertas no dia 10 de janeiro começando as aulas a 15 do mes.mo mez.O CURSO PRIiUl &RIO acha-se a cargo dos acadêmicos : Manoel Casado Li-ma, Jíiloy de Moura, Josó Moreira Cardosq, auxiliados pelo director.São professores do CURSO SECUNDÁRIO os drs.: Júlio Pires Ferreira,itajano A. lemporal de Mendonça, J. J. de Faria Neves Sobrinho, Pedro Celso UchoaCavalcanti, Anstides de Carvalho Schlobache o director.O instituto mantém 4 censores no serviço da disciplina e para auxiliar o desenvolvi-mento physico das creanças continua a manter a aula de gymnastica muscular e bemassim o CURSO DE TIRO AO ALVO. sendo gratuita a matricula aos alumnosinternos,A educação religiosa acha-se a cargo do illustre sacerdote Josó Ananias da Silva.

Aceeita alunos internos e semi-intefnos e externos

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Virginio MarquesE DIRIGIDO DESDE 1897 PELO BACHABEL

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N. 71 A'RUA DA AURORACURSO PRIMÁRIO — CURSO SECUNDÁRIO (preparatórios parceUados) — CURSO

DE MADUREZAEstudo pratico de línguas, desenhos de ornatos e figuras, cartographia,

musica vocal e instrumental

Coronel Pedro Âhtonino NeryPrimeiro anniversario

Maria da Gloria Nery de An-drade, Maria Luiza Nery^ Aza-rias Heraclio Nery eMaximiano

Corpo docente: Dr. yirginio Marques, dr. José Bandeira de Mello, dr. Carlos Por-to Carreiro, dr. Pedro Celso Uchôa Cavalcanti, dr. Trajano T. de Mendonça, dr. AlcidesCodeceira, dr. Turiano Campello, dr. Gaspar Loyo e o director.

, Ocurso primário está a cargo do director e de mais tres auxiliares com bastante pra-ica do magistério.Educação cívica e religiosa. .-O director tem o mais vivo interesse pelo desenvolvimento physico dos seus aium-

nos.e mantém com regularidade exercidos ãe esgrima, infantaria e gymnastica escolar sobcompetente direcção.

As aulas ãe áesenho e cartographia estão a cargo do conhecido professor RodolphoLima.

As mátriculas estarão abertas a 9 ãe janeiro e as aulascomeçarão a 15 ão mesmo mez.

Acceita alumnos internos, semi-internos e externosO collegio obteve nos exames de preparatórios no Gymnasio Pernambucano em 1904

109 approvações, e no primário 77, terminando esse ultimo curso 30 alumnos.Estatutos á disposição.

Recife, Aurora, 71Botelho de Andrade, ainda com-pungidos com a irreparável per-da de seu inesquecível pae e so-gro coronel Pedro Antonino Nery,convidam a todos os seus pa-rentes e amigos e os do finado,para

' assistirem as missas queem sua intenção mandam resarna matriz de Santo Antônio,sabbado, 29 do corrente, ás 8horas da manhã, antecipandodesde já os seus agradecimentosaos que se digjnarem compa-recer.

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Recife, 17 de abril de 1905.Por Manoel J. Silva Guimarães Júnior,

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12 de abril de 1905.Avelino Francisco Alves.

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Em 4 e 24 será extrahida a nova loteria de50:000$ por 4§000.

No próximo S.João, haverá um sorteioextraordinário com o prêmio maior

200:000 FRANCOScustando ó bilhete inteiro cerca de 5$000.

Com 5 ' annos de existência a loteria deSergipe não deu.motivo amais leve reçla-mação por parte de quem quer que seja.

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E' preciso sáber-se tambémque todos os tres emblemas seacham registrados na meretis-sima Junta Commercial e porisso não . poderão ser imitadospor quem quer que seja, assimcomo não se responsabilisampor qualidade de oleo qüe nãoseja com os emblemas acimadescriptos.

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ÍDITAESVoluntários para a armada Nacional

De ordem do sr. capitão de fragata Ray-mundo, Frederico Kiappe da Costa Rubim,capitão do porto deste estado, faço publicoque fica aberto o voluntariado para o servi-ço da armada, devendo os candidatos seapresentarem no commando da Escola deaprendizes marinheiros deste estado, nosdias úteis das 11 horas da manhã ás 3 horasda tarde, onde terão praça.

Capitania do Porto do estado de Pernam-buco, 13 de abril de 1905.

Pelo secretario,João B. C. de Mello.

CUIDADOCom a falsificação na pintura de

encerados pois ha quem pinte combreu em vez de oleo ; acontece que pin-tados com breu ficam muito duros elargam a tinta. Não sejam enganadosprefiram os pintados a oleo que eãobrandos.

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DELEGACIA FISCALTFRKENO DB MARINHA NO LOGAR DENOMINA^

DO GAMELLEIRA DO 2° DISTRICTO DE SÃOJOSÉDe ordem do sr. dr. delegado fiscal interij

no faço publico que por Antônio Rufino dosSantos foi requerido o aforamento perpetuodo terreno de marinha, sito no logar deno-minado' Gamelleira, no 2o districto de SãoJosé, desta cidade do Recife, terreno que selimita ao norte com a rua da Linha Férreade São Francisco, ao sul com um terreno demarinha na posse illegal de José Joaquim deMiranda, -a leste com terreno também demarinha nà posse illegal do mesmo José JoaJquim de Miranda e a oeste com outro tèrre'no de marinha na posse illegal de AntônioSeró.

Devem, portanto, aquelles que se julgajj.rem prejudicados reclamar perante esta repartição, no praso de 30 dias, exhibindo osnecessários documentos, sob pena de nãoserem mais attendidos nos termos do decreton. 4105 de 22 de fevereiro de 1868.

Outro sim, a expedição do titulo de afora-mento, se for concedido, depende da appro-vação do exm. sr. ministro da fazenda nostermos da circular n. 28 de, 18 de. abril de1902, ficando sem effeito o mesmo afora-mento em qualquer tempo em. que se veri-ficar no dito terreno a existência de areiasmonoziticas ou metaes preciosos.

Delegacia fiscal do thezouro federal emPernambuco,23 demarco dè 1905.

Paulino Candião da Silva Jucá,servindo de secretario.

DECLARAÇÕESVeneravel Confraria âa Gloriosa Se-

nlora SatfAiina la igreja flaSanta Cmz.

PROCISSÃODe ordem do irmão regedor, convido a

todos os nossos irmãos, a comparecerem emnosso consistorio, na próxima sexta-feira,pelas 2 e meia horas da taçde, para encorpo-rados acompanharmos a procissão do SenhorMorto, que sae da igreja matriz, e para aqual fomos convidados pelo revd. vigáriointerino.

Secretaria da Confraria, aos 18 de abril de1905.

O secretario,Manoel P. A. Vianna Júnior.

Estraia fle Ferro flo Reciíe a Várzea. e Dois Irmãos

SEXTA-FEERA DA PAIXÃO, 21A tabeliã de horário fica alterada somen-

te havendo os seguintes trens de ida e volta:Os primeiros trens da manhã são:De Dois Irmãos ás 6.35 ;Do Monteiro ás 7.00;Da Várzea ás 6.58.Do Recife pela Linha Principal, 6.40,9.52

12.40, 2.20 e 5.35 em diante.Do Recife para Várzea, 7.12, 9,43, 12.45

3.10 e 5.22 em diante.Do Recife pelo Arrayal, 7.24, 10.4, 12.50,

2.50 e 5.14 em diante.Escriptorio da Companhia» em 18 de abril

de 1U0&. '

Veneravel ConfrariaJesus ia Via Sacraja ia Santa Cruz.

Senhor Bomfim sna ip-

CONVITEDe ordem da meza regedora convido a

todos os nossos irmãos para, paramentadoscom sens hábitos comparecerem em nossaigreja no dia 21 do corrente, ás 3 horas datarde, afim de encorporados acompanhar-mos a procissão do Senhor Morto que tem desahir da matriz da Bôa-Vista, para a qualfomos ponvidados pelo revdm. yjgario-inte-rino da freguezia:

Consistorio, 18 de abril de 1905.O secretario,

Antônio da Silva Nogueira.

Spflleato Apoia to Municípios ieSerinliãem e Rio Formoso

ASSEMBLÉA GERALDe ordem do dr. presidente faço sciente

aos srs. syndicatados que foi designado o dia24 do corrente mez-para ter lugar a sessãoannual de assembléa geral, em cumprimen-to do art. 23 e seus paragraphos dos estatu-tos do mesmo syndicato.

José Manoel ão Rego Barros,1.° secretario.

Venerayel Orâem Terceira io Será-jriiicD Paire % Francisco io Re-

De ordem do caríssimo irmão ministro,'convido a todos os nossos carissiioosirmãosá,comparecerem ema nossa Veneravel Or-dem, afim de devidamente paramentados as-sístírem aos seguintes actos da Semana San-;ta:

Quinta-feira ás 7 e meia horas da manhã,missa e communhao geral aos nossos irmãos.

Seguir-se-á a guarda ao Santo Sepuichro,observando-se a pauta abaixo :

A's 3 e meia horas da tarde a cerimoniado Lava-pés.

Sexta-feira ás 8 horas dajmanhã, officio daPaixão.

Sabbado ás 7 horas officio de alleluia.Domingo as 7 e meiahoras da manhã, missa

solemne da resurreição.Pauta dos irmãos que tem de fazer guarda

ao S. Sepuichro: ;horas ás IO—dr. Arnaldo Olinto Bastos

e Joaquim Monteiro da Cruz;10 ás 11—Francisco José da Silva Guima-

rães e dr. José da Gosta Carvalho Guima-rães;

11 ás 12—Arthur Augusto dAlmeida eManoel Medeiros; ""

12 ál—AntonioBaltarePedro José Pinto;às 2—Gomes Augusto Gajode Miranda

e Clementino de Faria Tavares Gonçalves;ás 3—João Cardoso Ayres e José João

d'Amorim;ás 4—João Cardoso Ayres Filho e Rufi-

no S- Cajo de Miranda;ás 5-—Antônio Joaquim da Costa e Sa-1

muel da Cunha Torreão;ás 6—Josó Mamede e Antônio Teimo da

Rocha Barros:ás 7—dr. Manoel Rodrigues de Souza

Vianna e Manoel Moreira de Lemos;ás 8—Delfino da Silva Tigre e Francisco

Pinto de Souza>Secretaria da Veneravel Ordem Terceira

de S. Francisco do Recife, 18 de abril de1905.

O secretario,João Cardoso Ayres íiüw.

Socieiaie Recreativa Juventude' . SARAO EM 22 DE ABRILPara esse fim a directoria tem a subida

honra de convidar os srs. associados e suasexmas. familias para com suas presençasdarem maior brilhantismo á alludida festa.

Ingressos aos sócios será o recibo do mezcorrente.

Convites ao dispor dos srs. sócios a ruaLarga do Rosário n. 25. i

Recife, 18—4—1905.J. M. Queiroz Ribeiro,

Secretario.

Rianiaie ias Almas ia frepesia ia, Bôa-Vista

De ordem dò nosso caríssimo irmão juizconvido a todos os irmãos a compareceremno consistorio da mesma, nos dias 19, às 6horas da manhã, para acompanharmos aprocissão do Senhor aos Enfermos e 21 a doSenhor Morto, ás 3 horas da tarde.

Secretario,J. F. J. ¦

j

The Great Western Of Brazil RailwãyComjany Limitei

AVISONo dia 21 do corrente (sexta-feira da PáiS

xão) não haverá serviço de expediente ou .telegrapho nem funecionarão trens nas di-versas secções d'esta companhia, com exce-pção da «Central» onde correrá um trem desubúrbio de Jaboatão a Recife ás 9.45 a. m.e outro do Recife a Jaboatão ás 7.00 p.m.parando nas estações intermediárias.

Recife, 18 de abril de .1905.A. 3. A. Knox Little,

Superintendente.

CompMa Phoenix PernambucanaVENDA DE ACÇÕES

A administração nos termos do art. 16 dosestatutos vende as 30 acções das cautelasns. 22 e 53 do valor realisado de 300$000 cadaacção. "

. Os pretendentes são convidados a apre-sentar as suas propostas em carta fechada, *

por intermédio de correctores geraes ató odia 28 do corrente ao. meio dia.

Recife, 18 de abril de 1905.Luiz Duprat,

Director-gerente.

Veneravel Irmaniaie io Senlior BomJesus ios Afilietos, erecta na

.itreja ie São José ie Riba-Mar.

De ordem do irmão provedor convido atodos-^Js irmãos d'esta irmandade a compa-recerem em o nosso consistorio, sexta-feira,21 do corrente, ás 2 e meia horas da tardepara encorporados acompanharmos a solemgne procissão do Senhor Morto; que sae damatriz de S. Josó e para a qual recebemos -honroso convite do revd. vigário da fregue- .sia. ¦>

Consistorio da Veneravel Irmandade doSenhor Bom Jesus dos Afflictos, em 18 deabril de 1905.

O escrivão,Antônio Baptista de Vasconcellosm

Veneravel Confraria ie São Clirispe São CMsjiniamu erecta noconvento ie Nossa Senhora ioCarmo flo Recife.

De ordem da meza regedora convido todosos irmãos para comparecerem, em nossoconsistorio, amanhã ás 2 horas da tarde, afimde encorporados acompanharmos a procis-são do Senhor Morto que sahirá da matrizde Nossa Senhora das Graças, para a qualrecebemos honroso convite.

Secretaria, 20 de abril de 1905,O secretario,

Virgílio J. dos Reis.

!H, Fletcher,

Gerente.

Celestial Confraria ia SS. TriniaieDe ordem da meza regedora convido a

todos os nossos caríssimos irmãos a compa-recerem em nosso consistorio nos dias 20,21 e 23 do corrente, afim de assistirmos os' actos da Sagrada Morte Paixão do MossoDivino Redemptor, e bem assim na sexta-feira pelas 2 e meia horas da tarde, acompa-nharmos as procissões do Senhor Morto, eno domingo pelas 7 horas da manhã a daResurreição que sae da matriz de S. Josó,para as quaes tivemos honrosos convites.

Secretaria da Celestial Confraria da San-tis. inuv Trindade, em 18 do abril de 1&05.

££££,0 aecretarfp,Anacleto Ângelo da Silva,

Page 3: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

N. 90Veneravel Confraria de Nossa Se-

ÉoraioLiwaifleBtoioReciíeDe ordem de nosso irmão juiz convido atodos os caríssimos irmãos, a comparecerem

em nosso consistorio no próxima sexta-feira,21, pelas 2 e meia horas da tarde, afim deacompanharmos a solemne procissão do Se-nhor Morto, q_ue sahirá da matriz da Bôa-Vista, para a qual recebemos attencioso con-vite.

Secretaria da VeneravelConfraria de Nos-sa Senhora do Livramento do Recife, em 18de abrü de 1905.

O secretario, 'Arthur H. de G. Wanderley.

recebemos convite do nosso caríssimo irmãovigário da freguezia.

Secretaria da Irmandade de Nossa Senho-ra do Terço do Recife, em 17 de abril de1905.

O secretario,- Joaquim Muniz.

AiProvincia — «Quinta-rfeira; 20 de Abril

¦-¦,¦¦¦$..-:¦

8

Ventíravel Devoção âo Glorioso Mar-tyr S. Sektião 4a frefiirâ fleS. José, erecta na igreja fle NossaSenhora flo Terço.

Tendo a meza regedora d'esta devoçãorecebido honroso convite do revdm. vigárioda mesma fregnezia para acompanhar asprocissões do Senhor Morto, sexta-feira, 21do corrente o a do Senhor Resuscitado nodomingo, 23, de ordom do irmão presidenteconvido os irmãos tnozarios e os demais acomparecerem no consistorio da mesmacorporação, ás 2 o meia horas da tarde e ás6 e meia da manhã dos mencionados dias,afim _ do encorporados acompanharmos osditos actos.

Secretaria, 2Q de abril de 1905.Chrifttovdo B. Vieira da Silva,

1.° secretario.

Veneravel Confraria flo Sento BoiJesns fla Via Sacra eni sna igrejafla Santa Crnz.

BENÇÃO DE IMAGENSTendo a meza regedora desta Confrariade fazer no dia 23 do corrente, ás 4 horas datarde, a benção solemne das imagens do

Senhor Bom Jesus da Pedra Fria e do Se-nhor Bom Jesus dosPassos, da Martyr Santa-Luzia e do Martyr São Sebastião, olficiandos. exc. revm. o sr. bispo diocesano.

De ordem da mesma meza regedora tenhoa subida honra de convidar aos srs. para-nymphos e aos nossos caríssimos irmãospara comparecerem em nossa igreja no diae hora acima indicados afim de com suaspresenças abrilhantarem a referida solem-nidade.

Consistorio, 13 de abril de 1905.O secretario,

Antônio da Silva Nogueira.

II. I.'. F.'.AUG. E RESP. LOJ.

MOD.CAP. DO KIT.

LUZEIRO DA VERDADESess. •. esp. •. para oleição de Dep. •.

Represent. • . e em seguida sess.:. magn.'deinic*. (sem pompa) segunda-feira, 24.do corrente as horas do costume.

Pede-se o comparecimento de todos osOObr.-. e convido á todas as LLoj.-. eMM.-, do Or.-.

Or. •. do Recife, 18 de abril de 1905.E.-.V.*.

Arybat,Seor. •.

Matriz fle Santo Antônio •Veneravel Irmandade do SS. Sacramento

Procissão do Senhor Morto¦ De ordem do irmão juiz convido aos ir-mãos d'esta Veneravel Irmandade, a com-parecerem na igreja, ás 2 horasda tarde dodia 21 do corrente para o fim de acompa-nharmos a procissão do Senhor Morto, quetem de sahir da matriz da freguesia da Bôa-Vista, as 3 horas do dia indicado, para o quefoi esta irmandade convidada pelo revdmo.vigário d'aquella freguesia.

i Consistorio, 18 de abril de 1905.Henrique Leal Reis, •

Escrivão.mjniLituuii

ti&xrJt ^J

UsinasCrystalisadosDemerarasBrancosSomenosMascavadosBrutos seccosBrutos melladosEetames .". .:í

Algodão.—A 7$000, os 15 Irilos, sem vendedo-res.

Aguardente — Para o agricultor, cota-se ade20-gráos de 500 a 520 réis a canada.

Alcóol—Para o agricultor cota-se de 1S000 ai 1$100 a canada, conforme o gráo.Couros espichados — Cota-se de $720 a §730

nominal o Mio.Coubos salgados seccos—Cota-se de 720 a 730

reis o kilo.Couros verdes — Ultima venda de 420 a 430

réis o kilo.

Borracha—Cota-se nominalmente a de maniçoba de2$400 a 2§600 e a de mangabeirade $800 a 1$300, conforme a qualidade.Bagas de mamona—Cota-se este produeto a1$600 os 15 kilos, posto no armazém doscompradores.

Caroços de algodão.—Cota-se nominalmentea 500 réis, os 15 Ailos, posto no armazémdos compradores.

Cape — Cota-se este produeto a 8$000, con-forme a qualidade.

Cera de carnaúba — Cota-se este artigo de28$000 a 30$000, • os 15 Mios, conforme aqualidade nominal.

-Feijão—Mulatinho do estado cota-se de 15$a 16$000, conforme a qualidade. . "

Farinha de mandioca —do estado, cota-sede 4$ooo a4$500 o sacco com 42 kilos, no-minai.

Milho—Do estado Cota-se. de 90 a 95 réiso Mio, conforme a qualidade e procedência

Pelles de cabra—Cota-se este artigo del$600a 1S700 nominal cada uma

Pelles de carneiro—Cota-se nominal de 800- a 900 réis cada uma, primeira qualidade.Sola—Cota-se de 4$500 alOSOOO.nominal con-forme a qualidade cada meio nominal.

—O—BOLSA COMMERCIAL DO RECIFE

seguintes:

>maritimos. .sobre cascos.

h

Coinjanliia Trilhos Urbanos lo Recifea Olinda e Beberibe

TABELLA DOS TRENS NA SEXTA- ¦

FEIRA DA PAIXÃODo Recife a Olinda, manhã, 7.30, 9.30 e 12

horas.De Olinda ao Recife, manhã, 6.30, 8.30 e

11 horas.Do Recife a Beberibe, .manhã, 8.30 e 11

horas.De Beberibe ao Recife, manhã, 7.30, 9.30

e 2.30 da tarde.- De 2.30 em diante fica restabelecido o tra-fego.

Todos os trens de Beberibe ao Recife cru-zam com os do Recife a Olinda na Encruzi-lhada menos o ãe 12 horas.

O trem de Olinda ao Recife de 8.30 cruzacom o do Recife a Beberibe na Encruzilhada.

Recife, 18 de abril de 1905.Dento Magalhães,

Gerente.

Associação üos Emp^os no Com-mercio fle Pernaibnco

Conforme resolução do -conselho-director,são convidados os sócios que se acharem ematrazo de mensalidadea até 31 do dezembrode 1904 a compareceram na thesouraria daassociação, dentro de 30 dias, da data dopresente, afim de gozarem dos favores esta-belecidos pelo mes.mo conselho.

Recife, 20 de abril de 1905.Boaventura Pinho,

Thesourpiro.

Sociedaie Recreativa Mixta Moci-flafle

De ardem do sr. vice-presidente commu-nico a todos os sócios e sócias, que em ses-são de 12 do corrente, foi transferido o baileda posse da nova directoria para quando foramrunciado, em virtude de estar doente onosso digno presidente.

Outrosim convido a todos os associados acomparecerem em nossa sede na quarta-fei-ra, 26 do corrente, áa 7 horas da noite paratratar-se de assumptos urgentes.

Secretaria da Sociedade Recreativa MixtaMocidade, em 19 de abril de 1905.

José de Albuquerque,1.° secretario.

Veneravel Manflale flo Patriarcha S.José fle Riba-Mar

De ordem de nosso caríssimo irmão pre-sidente convido os nossos caríssimos irmãosa comparecerem em nossa igreja, na sexta-feira da Paixão, pelas 3 horas da tarde, e nodomingo da Resurreição pelas 6 horas damanhã, afim. de encorporados acompanhar-inos as procissões de Enterro e da Resur-reição, que saem da matriz de S. José, parao que^tivemos honroso convite do dignissi-mo vigário da freguesia.

Consistorio. 18 de abril de 1905.O secretario,

GeralãoXáos Santos.

ente OliveiraSexto leilão definitivo

Do grande e importante sitio de terras pro-prias na Estrada dos Afflictos, n. 1, com 2grandes casas de pedra, sendo uma em per-feito estado de conservação com 4 janellas e1 porta de frente, 2 grandes salas, diversosquartos, sotão etc. e outra em máo estado,tendo também 4 janellas e 1 porta de frente,salas, 7 grandes quartos etc, sendo o gran-de sitio bem arborisado, com excellente águapotável, portão de ferro na frente, medindodito sitio 250 metros de frente e 300 metrosde fundo, tendo 2 frentes etc, vai a ultimoleilão pela maior «flerta que fôr obtida.

Quinta-feira, 27 do correnteAO MEIO DIA

No escriptorio ão referião agente, á ruaQuinze ãe Novembro n. 2

O agente Oliveira por mandado e com as-sistenciado illm..sr. dr. juiz municipal da 3.°vara e a requerimento do inventariante dosbens que ficaram por fallecimento de JoséMarques dos Santos Agaiar, venderá em ul-timo leilão o grande sitio com duas casas aci-ma descripto, para pagamento de sello deherança é mais despezas do inventario ; po-dendo desde já ser examinado todos os diaspelos srs. pretendentes. Informações com oreferido agente em seu escriptorio.

Quinta-feira, 27 de correnteAO MEIO DIA

Entrega definitivaagInteIn^rtiiís

LeilãoDe 2 peças de crinoline, 36 chapéos ,de

palha da Itália e 200 peças de arame.Sabbado, 22 de abril

AO MEIO DIANo escriptorio ão referião agente arua

Quinze ãe Novembro n. 2O agente Martins fará leilão das mercado-

rias acima por conta è risco [de quem per-tencer, parte da caixa marca Colombo n.3441, avariada d'agua do* mar a bordo doMagellan emsua ultima viagem.

Leilão

Veneravel Manflafle flo Sênior BoiJesns (Ias Chagas

\ De ordem do nosso irmão provedor levoao conhecimento dos fieis devotos que deixoudeexpor em solemne procissão o seu DivinoPadroeiro, em vista da grande transformaçãodo tempo.

Outrosim ficando em exposição depois dosermão do mesmo dia as referidas imagenspor trez dias, assim como agradece as cor-porações que aquicederam os nossos convi-tes e as que estavam preparadas, assim comoa distineta*banda Philarmonica Oitenta eNove que se achava preparada.

Consistorio, 18 de abril de 1905.Augusto C. ãe PEollanãa,

Secretario.

Manflafle flo Sênior Bom Jesns flasPortas, na iireja fla Maflre fleDens.

De ordem do irmão provedor convido aosnossos irmãos a comparecerem n'esta igrejaás 2 horas da tarde, do dia 21 do corrente,para o fim de acompanharmos a procissãodo Senhor Morto, que tem de sahir da matrizda Bôa-Vista, para a qual tivemos convite.

Secretaria da Irmandade, 18 de abril de1905.

O secretario,Adalberto G. ãe Lima.

Veneravel Confraria fle Santa Rita fleCássia

De ordem do conselho administrativo çon-vido a todos os nossos caríssimos irmãos acomparecerem em nossa igreja pelas 2 emeia horas da tarde de sexta- lei ra, 21 do cor-rente, revestidos com os seus hábitos, afimde encorporados acompanharmos a solemneprocissão do Senhor Morto, que sae da ma-triz de S. José, satisfazendo assim o conviteenviado pelo revdm. vigário da freguezia.

. Secretaria, 18 de abril de 1905.O secretario,

Theodomiro A. da Fonseca e Silva.

De grande quantidade de merca-dorias e moveis

Constando :De dúzias de meias, resto de uma factura

de artigos de egreja como sejam : ornaman-tos, thuxibnlos,castiçaes caldeirinhas, cruzes,crucifixos de diversos tamanhos, espartilhos,caixas com papel e enveloppes, grande qnan-tidade de botões, chapéos para senhora, gra-vata, caixas com massa para sopa, vidro.-: eporcellanas, copos, cálices, candieiros, le-quês, 1 piano, 3 aparadores com prensa, umpiano quasi novo, 1 relógio de parede, ca-deiras de junco usadas, de guarnicão, braçoe balanço, 1 importante mobilia de juaco eoutra de jacarandá, 2 porta--bibelots com es-pelho, 1 excellente espelho oval, biseauté, 2aparadores torneados, cortinados para janel-Ia. 1 guarda-roupa, 2 lustres de cristal paragaz, sendo Ide 2 bicos e outro de cinco, 1 lus-tre"de metal para gaz com pingentes, 3 lus-três para vella, jarros e centros para mesa eoutras mercadorias e inoveis, que serão ven-didas para

"liquidação.

Sabbado, 22 de abrilA'S .11 HORAS

Na agencia á rua Marquez ãe Olinãan. 19

O agente Gusmão autorisado fará leilãodas., mercadorias e moveis a cima referidos.

LeilãoDE PRÉDIOS

Por mandado do exm. sr. dr. juiz muhíci-pai da 3.* vara :'

Pertencentes ao espolio de Francelina deMenezes Farias,

A 6.» LEILÃOTJma excellente chácara n. 12 na travessa

da Jaqueira, retirada do nivel da rua.Uma chácara n. 14, no mesmo logar reti-

rada também do nivel da rua.A requerimento do inventariante do espo-

lio de d. Adelaide Neves Galvão :

A 6.» LEILÃOUma chácara edificada em terreno próprio

no largo de Apipucos n. 15.Uma casa térrea com sotão interno n. 48,

á rua Conde da Boa-Vista, edificada em ter-reno.

Por mandado do exm. sr. dr. juiz de direi-to dos feitos da fazenda do estado, a reque-rimento do illm. sr. dr. procurador dos fei-tos:

A 2." LEILÃOUma casa sob o n. 15, a travessa do Feito-

sa, fregnezia da Graça, pertencente ao exe-cutado João Francisco dos Santos.

Em seguidaVenderá uma casa em mau estado a rua deSanta Rita, freguezia de S. José.

Segunda-feira, 23 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua Marquez ãe Olinãa n. 19(Agencia)

O agente Gusmão, competentemente auto-ris ado fará leilão dos prédios acima referi-dos.

COMMERCIAL DOCOTAÇÃO DA JUHTA DOS CORRECTORESEm 19 ãe abril ãe 1905

Cambio sobre Londres a 90 drv a 16 3/16 e161/4 d, por l$ooo do banco.

Idem sobra Londres a 9o d/v a 16 3/8 d, porl$ooo particular. -

João Carlos Pinto,Presidente..

A. Dubeux,Secretario,

-o- - IMERCADO DE S. JOSE'

PREÇOS DO DIA.Carne verde de 1$000 a 400 réis.Suínos a 1$000.Carneiros de 1§400 alSOOO.Farinha de mandioca de 700 a 500 réis.Feijão de 1$800 a 1$700.Milho de 700 a 600 réis.

MANIFESTOS DE IMPORTAÇÃONo vapor inglez Electrician, entrado de Liver-

pool e Lisboa em 13 e consignado a Julius vonSchosten.

Carga ãe LiverpooíArcos de ferro 502 feixes a A. Boa-well Ne-

phew, 52 á Usina Central de Timbó. Aço 6cunhetes ao Syndicato Agrícola itegional daEscada. Amoníaco 4 barricas á Companhia Fia-çao e Tecidos de Pernambuco. Arame 3 volu-mes a Azevedo & Irmãos.

Barrilha 6 tambores a Santos Araújo e O Bi-carbonato de soda 20 barricas a Guimarães Bra-gaeC.

Co&e 29 toneladas á Empreza do Gaz. Cobre2o volumes"a J. Souza Aguiar e C. Cabos 12vólurruxs a'Azevedo e C. Cimento loo barricas aMiranda Souza e C. Correias de couro 1 caixaá Companhia Fabrica de Tecidos de Cánhamoe Jutâ, l"a Companhial. Pernambucama. Canosde ferro 9o feixes a Albino Silva e C, loo aoBarão de Suassuna, 88 á ordem, 1 caixa á Em-preza, do Gaz. Canos de cobre 1 caixa a Miran-da Souza e 0,1 a Albino Silva e C. Carvão depedra looo toneladas á ordem, 115o a Wilsou-Sons e O

Drogas 8 caixas á Companhia de Drogas.Enxofre 15 barricas a Miranda Souza e G., 6

á ordem. Enxadas lo barricas a Antônio Pintoda Silva e O

Folhas de Flandres 1 0 caixas a Araújo &Pinheiro, 85 á ordem. Folhas de chumbo 2o ro-los a Antônio Pinto da Silva e O Ferro galva-nisado 3 caixas aL. Amorim e C. Ferragem 37volumes aos Herdeiros Bowmann, 4 a Araújo& Pinheiro, 25 a Gomes de Mattos Irmãos e O,2 ao Barão de Suassuna, 55 a Miranda Souzae O, '64 a Albino Silva e O, 15 à Usina Centralde Timbó, 1 a Antônio Pinto da Silva e O, 6 a-Manoel e 0,137 a Alvares de Carvalho e 0,11ao Syndicato Agrícola de Amaragy.

Leite condensado 2o caixas à ordem, 15 amar-rados a Amorim Fernandes e C.

Lona 2 fardos a A.J. Mello e C. Linha 21 cai-xas á Machine Cotton Limited, 5o á Gomes deMattos Irmãos e C, 2 a Alfredo Bastos ò O, 31 aMiranda Souza e C. Louça 5 barricas a Joa-quim Pinheiro e O, 60 gigo- e 1 caixa a Amo-rim Fernandes e C., 44 gigos a Bodrigues LimaeC.

Manteign. 31 barreis á ordem. Mercadorias 2volumes a Manoel Colaço e 0„ 4 a M. Nunes daFonseca, 9 á ordem, 2 a Maia e Silva e O, 3 aBarbosa Vianna e O. 2 a Brazilian Street Rail-way Company, 3 ã Companhia Fiação e Teci-dos, 1 a Guimarães Braga e C. Màchinismos 1caia-a à ordem. Moinho para café 1 caixa a Al-bino Silva e O Materiaes 8 volumes á Compa-nhia de Beberibe, 2o á Brazilian Street' Rail-way Company, 28 ao Barão de Suassuna, 14oó: aWilson Sons e O, 23o á usina Ca-rangâ.

Oleo de linhaça 5 barris á ordem, 2 a Gui-maraes Braga. Dito para machina 2 barris áEmpreza do Gaz.

Pipas abatidas.3oo a Luiz Amorim e 0,127 aMedeiros e O, loo a Pereira Pinto e C. Penasde aço enveloppes e papel 2 caixas á ordem.Pregos 3 barricas a Miranda Souza e C. ..Sabá-netes 4 caixas a A. D. Carneiro Vianna. Vian-na. Soda 2o barricas a Guimarães Braga e C.Soda cáustica 5o tambores á ordem. Sal amar-

fo 2 barricas áCompanhia Fiação e Tecidos de'ernambuco.

Tecidos 1 volume a Alheiro Irmão, l.a PedroAntunes, 3 ai a Guerra Fernandes o C, 1 a Gon-*çalves Cunha e JC, 6 a Alves de Britto e O, 7 aRodrigues Lima e O, 7 a J. Luiz Teixeira, 1 aAndrade Lopes e 0,1 a Martins & Rodrigues, 2a J. C. Còutinho, 2 a Mendonça Santos e O, 8 aAlbino Amorim e C, 1 a Andrade Costa e O,11 á ordem, 1 a Souza Lima e C. Linta 5 caixasá Empreza do Gaz. Tijollos prova de fogo 2oooa Pedro Carvalho e C. Trapo 8 fardos a Miran-da Souza e i

Vidros e globos 1 caixa a Miranda Souza e C.Vellas lo amarrados a Loureiro Barbosa e C.Vidros 4 caixas a J. S. Aguiar e C,

Whiskey 3o caixas a E. Guedes & Duarte.Zarcão 3 barris a Guimarães Braga e C.

Carga de LisboaAlfazema 35 saccos a Loureiro Barbosa e O

Azeite 2 barris a Alves de Freitas Irmãos.Carne em conserva 1 caixa á ordem.Vinagre 2 barris á ordem. Vinho 12 pipase 125 barris a Santos da Figueira e 0,5o barris

a Amorim Fernandes e C, 2o a J. Luiz da Gosta.

J)om:

Dias 1 a 18.Dia 19

48600 a 48800 j carregaram: H. Forster e C. 3 caixas com 2003S800 a 4$200 I Ailos de parasitas."2$700 a 2S800 J No vapor inglez Hurstaãale, para New-York,3S000 a 3$400 .1 carregaram: H. Forster e C. 4000 saccos com28500 a 25600 130000 kilos de assucar demerara, 30 saccos com28300 a 28400 j 1800, Ailos de café, 2000 saccos com 15000 Mios28100 a 2$200 / de assucar demerara e 4 saccos com 260 Mios18900 a 28000 de sementes cacau.

a 18600 InteriorNo vapor nacional Alagoas, para Manaus,

carregaram: Amorim & Cardoso, 2o saccos com15oo Mios de assucar branco.

No vapor, nacional Itábira, para Porto Ale-gre, carregaram : J.L. Barros, 4 caixas com J28Ailos de doce.

No vapor nacional Alagoas,,para o Maranhão,carregaram : A. J. Fonseca e C. 60[2 e 15 saccoscom 63oo 7dlos de assucar branco.

No vapor nacional Aracaty, para Santos, car-regaram. A. Irmãos e C, 100 saccos com 6000Mios de assucar branco. I

No vapor nacional Alagoas, para o Pará, car- iRiscos terrestresregou: J. P. Lapa, 1 pipa e 25 barris com 2813 li- \tros de alcooL -

No vapor nacional Itábira, para Pelotas, car-regou: Companhia de Luz pelo AlcooL 10 pipascom 4651 litros de aguardente.

No vapor nacional Alagoas, para o Ceará,carregaram: L. Amorim e C. 5 barris com 425litros de aguardente.

No vapor nacional Erazil, para o Bio, carre-garam : Medeiros e C. 30 pipas com 16260 litrosde aguardente e 20 pipas com 10900 litros deálcool.

No vapor nacional Alagoas, para o Pará, car-regaram : A. Beis e.G.'4pacotes com calçados.

No vapor nacional Itábira, para Porto Ale-gre, carregaram. H. S. Loyo e C. 5o saccos com3750 Mios de assucar branco.

No vapor nacional Alagoas, para Manáos, car-regaram: L. Amorim e C. 3 pipas e 90 barriscom 9260 litros de aguardente e 3 pipas e5 bar-ris com 2085 litros de álcool.

No vapor nacional Brazil, para o Bio, carre-garam: J. Loyo e C. 400 saccos com 24000 Miosde assucar branco.

No vapor nacional Alagoas, para Manaos, car-regaram: P, Santos e C.- 95

"pacotes com 665

Mios de doce.No vapor nacional Alagoas, para Manaos, car-

regaram : A. Beis e C. l"pacote com calçados."No vapor nacional Alagoas, para Maranhão,

carregaram. F. B. S. e C.lpacote com calçados.

INo

vapor nacional Alagoas, para o Ceará, car-regaram : Moreira e C, 1 volume com 30 Miosde rótulos. • '

Np vapor nacional Alagoas, para Manaos.car-regou: J. P.Xapa 150 barris com 12600 litros deaguardente.

No vapor nacional Alagoas, para Manaos, car-regaram: Loyo e O 100 meias barricas e 80quartas com 12400 Mios de assucar branco.

No vapor nacional Alagoas, para o Maranhãocarregaram. M. F. Leite e O 46 latas com 828Mios de phosphoros.

No vapor nacional Alagoas, para Manaos, car-regou: Pedro Moura, 2oo galhnhas.

No vapor nacional Alagous, porá Manaos, car-regaram : Medeiros e C. 20 barris com 1700 li-tros de aguardente e 7 barris com 595 mios deálcool.

No vapor nacional Alagoas, para Manaos, car-regou : Antônio B. Lima, 2o barris com. 17o li-tros de aguardente e 10 ditos com 85 o litros deálcool. '

No vapor nacional Alagoas, para o Pará, cai-regaram : J. P. Barbosa e C. 43 volumes com3010 Mios de massa de tomate.

. No vapor nacional Alagoas,para Manaos^jíar-regaram; Soares Irmãos, 38-caixas com 95o Miosde biscoutos.

No vapor.nacional Alagoas, para Maranhão,carregaram": Borel e C. 2 pacotes com 96 kilosde rape.

No vapor nacional Itabira,-Tpa.va, Pelotas, car-regou: A. Borges, 6 toneis com 3000 litros deálcool.

No vapor nacional Castro Alves, para a BaMa,carregou : B. Brothers, 150 saccos com 8850 M-los de farello.

Na barcaça D. Lalá, para Parahyba, carrega-ram : F. Irmãos'e C. 75 caixas com 1425 Mios desubao.

No cüter Sanhauá, para Natal, carregaram:M. Pereira e 01 cai-ra com 137 Mios de tecidode algodão.

OoiiipaiÉlâ kER

seguros terrestres e marítimos

Para esclarecimentos completos peçam aócommissario de bordo o folheto de informa-ções»

Paaeafretes, passagens, valores e encom-mend eaté a véspera da chegada do vapor,trata- cs,om o agente

Capital social.. rs.Oapital ^realisado ". . »Deposito no Thesouro Federal.

A. LI. Grifflüi Williams^Vice-cônsul britannico

1.000:000S000|-^ua Visconde de Itaparica n. 1400:000$000

- w

» 200:000$000Durante o anno social findo esta Compa-

nhia assumio responsabilidades nos valores

75.655:878S99638.010:944$827

1.301:998$661

114.968:822$484

Attingio *a 588:365$423 o valor da receitadurante o anno social, consistindo essa deprêmios sobre:Seguros terrestres. . . 327.310S398

» marítimos.. . 206:666$668» de cascos 54:387$357

588:365$423

SEDE RIO DE JANEIROAGENTE EM PERNAMBUCO

de ampato ferra*Rna ío Comercio i i 1.° aniar—frente

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADUAES E MUNICIPAES

ALFÂNDEGARenda geral

Total....

808:7-13890248:8575591

857:571§493BECEBEDOBIA DO ESTADO

Dias 1 a 18.Dia 19:

Direitos de importação .Direitos de exportação .....

Total....

Diasl a 18.Dia 19

Recife Draynage"

349:191$875

7:24330826:269$760~363:404g717

49:482$174899^633

MARÍTIMOS

Total. 50:2713.807

Dias 1 aDia 18...

17.PREFEirUltA MUNICTPAI-

58:29435994:1885964

Total. 62:4833563

Veneravel Imanflaie ie Nossa Senho-ra io Terço

""De ordem do caríssimo irmão juiz convi-do a todos os nossos caríssimos irmãos acomparecerem em nossa igreja na sexta-feira santa pelas 2 e meia horas da tarde eno domingo de Paschoa pelas 6 horas damanha, afim de paramentados e encorpora-doa, ft0oropnobartnQ9 M «olemnea píopiçm0«»8do tíenhoí Morto e Senhor Resuscitado, queIM» danfttria de 6* Jo»4 e pwa »¦ g«»e»

COMMERCIODIA 19

O mercado de cambio abrio com a taxa de16 3/16, elevando-se após as noticias do Rio noBanco do Recife a 16 1/4, mantendo os demaisbancos a taxa de abertura.

Mais tarde tornou-se geral a taxa de 161/4que foi conservada até ao fechar.

A cobrança de saques foi feita a 16 3/1G.O papel particular foi negociado a 16 3/8.O mercado esta firme com tendência «, alta.

MSRCAD0"íÜ 0SNRR03OofcaçQe» <U Associação Commercial;

AlICCAKt

Do vapor nacional S. Francisco, entrado daBahia e escala em 16 e consignado á Compa-nhia Pernambucana.

Carga da BahiaFeijão 8o saccos a Guimarães Valente.

Carga ãe Villa-NovaLinha 1 pacote a Manoel Colaço e C.Rebollo de pedra 1 pacote á ordem.

/ , Carga de PenedoFazendas 1 pacote a J. A. de Mello e C.Tecidos 5o volumes a A. de Britto e C.

Carga ãe MaceióMercadorias 14 volumes a Venancio Sil-

veira.

Do vapor nacional Pernambuco, entrado deManáos e escala om 16 e consignado a PardoVieira.

Carga ãe ManáosCastanhas 1 pacote a L. Mallet.

Carga ão,MaranhãoBarricas vasias 28 amarrados a José Ferreira

da Silva.Camarão 14 encapados a J. Pereira e Barbo-

sa, 3 a Loureiro Barbosa e C.Tecidos 2 volumes a Machado, Pereira.e O,

1 a Silveira e C., 3 a A. do Britio e C.Carga do Ceará

Amostras 1 pacote a Max .Drechelcr o OCera de carnaúba loo saccos a Pedro Carva-

lhó.Queijos 1 pacote a José Cândido de Moraes

Filho.

Do vapor nacional Itatiba, entrado do PortoAlegre e escala em 17 e consignado a CruodeaPereira.

Carga de Porto Alegre. Banha loo pacotes á ordem.

Peixe 16 fardos a Dubeux e C.Carga de Pelotas

Tonei do ferro vasio 2 a F. M. da Silva.Carga ão Rio Qranãe

Cebolas 2oo pacotes a Loureiro Barbosa o OXarque 536 fardos a Poroira Carneiro o O

Carga áa Santos 'Tecidos 2 volumes a Alves de Britto e O., 1 a

Rodrigues Lima e OCarga ão Rio ãc Janeiro

Drogas 4 pacotes a Alpheu Raposo, 9 a H.Moraes.

Eucommendas2 pacotes á ordem.Formas 1 pacote a Ayres dos Reis e C.Livros lpacote a R. M. da Costa, eFilho, 6 a

P. Cyrillo Fonte.Mármore 2 engradados a Joaquim Didier.

Moveis 6 volumes a P. Cyrillo Fonte.Pregos 2 pacotes a João Fonte.Tecidos 3 volumes, á ordem. 5 a Rodrigues

Lima e 0,1 a Silveira e O, G a Albino Amorime 0,25 a Ólintho Jardim e O

Carga ãa BahiaFeijão 228 saccos a Guimarães Valente.

EXfORTAÇÃO«M 17 UM A««iHi »?*• 19Ü5

JHxterierNo vapox inglez jKuttdale, para NowYork,

No cúter. Rogério 1.°, para Natal, carregaram:L. Maia e C. 6 fardos com 380 kilos de tecidosde algodão.

Na barcaça norueguense Oriente, para Ita-qui, carregou: A. Borges, 20 pipas e 70 barriscom 19000 litros de aguardente e 8t2 pipas com2320 litros de álcool.

No cúter Rogério 1.°, para Natal, carregaram:Dubeux e C. 2 barricas com 300 Ailos de carvãoanimal.

Na barcaça norueguense Oriente, para Uru-guayana, carregaram: A. Irmãos e C. 15 pipascom 7275 litros de aguardente e 5 pipas com2550 litros de álcool.

No vapor Rogério 1°, para Natal, carregaram:F. M. e C. 1 caixa com chapéos.

Na barcaça Áurea, paraMacau, carregaram :L. Barbosa e C. 20 saccos com 1500 ftilos de as-sucar mascavado e 200 ditos'com 8400 kilos defarinha.

Na barcaça Francisco Octaviano, para Maceió,cerregaram: A. F. e O 20 saccos com 1200 Ailosde milho.

No vapor nacional Alagoas, para o Ceará, car-regaram: Amorim Gonçalves e O 10 pacotescom 360 litros de oleo de ricino. .

No vapor nacional Alagoas, para Maranhão,carregaram : Amorim Gonçalves e G. 1 pacotecom 60 Mios de perfumarias.

No vapor nacional Itábira, para Pelotas, car-regaram : P. Pinto e O 25 pipas com 11750 litrosde aguardente.

No vapor nacional Alagoas, para Manáos, car-regaram: P. Pinto e C. 8 pipas e 25 barris com7320 litros'de álcool, 2 pipas e 110 barris comlo44o litros de aguardente.

No vapor nacional Alagoas, paraManáos, car-regaram : H. S. Loyo e C. 155-ôitavas e 95 quar-tas barricas com 19210 Mios de assucar branco.

No vapor nacional Alagoas, para o. Rio, carre-garam : P. Pinto e O 25 pipas com 12350 litrosde aguardente.

, No vapor nacional Twpy, para o Rio, carre-garam :'A. Silva e O 527 saccos éom 41336 Ailosde algodão.

No vapor nacional Alagoas, para o Rio, car-regou : J. P. Barbosa 127 pacotes com 8925 Miosde massa de tomates.

No vapor nacional Alagoas, para a Bahia, car-regou : J. P. Barbosa 13 pacotes com 795 Ailosde massa de tomates.

No vapor nacional Aracaty, para o Rio, carre-garam : P. Carneiro e 0150o saccos com 90000kilos de assucar demerara. ..;i

No cúter Jaguary, para Natal, carregaram:A. Fernandes e O 4oo saccos cóm 168oo ledosde farinha.

Na barcaça Conceição Parahybana, para a Pa-rahyba, carregaram: M. Lima e O 5o Yolumescom 12oo saccos de estopa e15 fardos com 1075Mios de tecido de algodão.

No hiate Itajàhy, para Mossoró, carrregaram:F. Irmãos e C. 27o caixas com 594o Mios de sa-bao. "

No vapor nacional Castro Alves, para o Hio,carregaram: L. Barbosa e C. 18 pacotes com1160 kilos de doce e 2 pacotes com 80 kilos dequeijos. /

No vapor nacional AZ-^oos,paraManáos, car-regaram : Medeiros e C. 10 barris com 850 litrosde aguardente.

No vapor nacional Brazil, para o Rio, carre-garam: M. F. Leite e C. 1000 saccos com 60000Mios de assucar demerara.

No hiate Itajahy, para Mossoró, carregaram:M. Pereira é C. 4 fardos com 264 kilos de teci-do de algodão.

Na barcaça Francisco Octaviano, para Macau,carregaram : Santos Araújo e C. 12o caixas com286o Ailos de sabão..

. No cúter Rogério 1.°, para Natal, carregaram :L. Barbosa, e C. 1 caixa com 62 litros de cerveja:2 saccos com 120 Icüos de café, 2 latas com 36 ki-los de phosphoros e 1 caixa com 60 kilos deba-nha.

No vapor nacional Castro JUvcs,para a Bahia,carregaram : Fernando Silva e C. 5 fardos com470 kilos de tecidos de algodão.

No vapor nacional Alagoas, para Maranhão,carregaram : G. M. Irmãos e G. 2 pacotes com355 Ailos de meias e 2 pacotes com 5o kilos deperfumes.

No vapor nacional Castro Alves, para o Rio,carregou : Manoel Caetano 120 saccos com.12000cocos, 5o pacotes com 32o kilos de docee2oogerimuns.

No vapor nacional Alagoas, pata o Ceará, car-regaram : Azevedo e O 1 pacote com 720 bara-lho.

No vapor nacional A.lagoas, para Maranhfío,carregaram : Azevedo e Cl pacote com -13'J ba-xalhos.

No vapor nacional Aracaty, para Santos, car-regaram': João Loyo e O 1000 saccos com .60000 kilos de assucar mascavado.

Na barcaça Francisco Octaviano, para Macau,carregaram : A. Fernandes e O 2 caixas com12o Ailos de banha, 2 ditas com loo Ailos de co-bolas e3 latas com48 kilos .'e phosphoros.

No hiate Itajahy, para a Parahyba, carrega-ram : A. Alves e_*C. 2oo saccos com 84oo AJuosde farinha.

Na barcaça Francisco Octaviano, para Macau,carregaram: P. Alves e O loo saccos com 42ooAilos de farinha.

Na barcaça Francisco Octaviano, para Macau,carregaram:" G. M. Irmãos e C. 1 caixa com 6kilos de meia, 1 Mio de camizas e lo Ailos dopapel.

Na barcaça Francisco Octaviano, para Macau,carregaram: L.Barbosa e O 5oo saccos com21boo AíIok do farinha.

Na barcaça Nova Esperança, para 'Maceió,carregaram : N. Oliveira e C. 1 caixa com cha-pé os.

No vapor nacional Fagundes Farella, para aBahia, carregou : JoséP. Lapa 6pipas com 3215litros do álcool.

No vapor nacional Alagoas, para Manáos,car-regaram: Azevedo e O 7 pacotes com 33oooocigarros e 288 baralhos.

No vapor nacional Alagoas, para o Rio, car-regou: C. de Luz pelo Álcool 60 pipas com32513 litros de álcool.

No vapor nacional A?n/7ora»iparn Manaos, OM?"riigrüínm ¦ Manodl Rodíiguep da ÇJogti). a (3.6pacotes com 5oo Ailos de queijos do sertão e 28pacotes eom 168o kiloa de doce.

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de abrilGagclifi, de Liverpooí, a 20.Nile, da Europa, a 20.Óbidos, do norte, a 20.Amazonas, do sul, a 21.Sonneberg, da Europa, a 21.Orissa, do sul, a 22.Prinz Sigismund, da Europa, a 24.Rio Formoso, do sul, a 25.'Mainz, da Europa, a 26.Atlantique, da Europa, a 27.Clyde, do sul, a 30.

VAFOREB A SAHIRMez ãe abril

B. Aires e esc, Nile, a 20, ás 12 horas.Santos e esc:, Sonneberg, a 22, ás 4 horas.Liverpooí e esc, Orissa, a 22, ás 12 horas.Rio e Santos, Prinz Sigismunã, a 25, ás 4 horas.Amarração e esc, Una, a 26, ás 4 horas.Santos e esc, Mains, a 27, ás 4 horas.B. Aires e esc, Atlantique, a 27, ás 12 horas.Bahia e esc, S. Francis'co, a 30, ás 4 horas.Southampton e esc, Clyãe, a 30, ás 12 horas.

—o—¦PORTO DO RECIFE

MOVIMENTO UO DIA 1SEntradas

AmarraçSo e escala—4 dias, vapor nacional Cria,de 268 toneladas, commandante Alfredo Sil-

va, __equipagem 30,,carga vários gêneros; áCompanhia Pernambucana.

Ne-w-Y/ork—13 dias, vapor inglez Tennyson, de2531 toneladas, commandante A. ¦ Ohls, equi-pagem 63, carga vários gêneros; a Julius vonSohsten.

SahidasPelotas e escala—vapor nacional Recife, com-

mandante Francelino Duarte, carga váriosgêneros.

Rio de Janeiro—vapor nacional Brazil, com-mandante Salgado Menezes, carga vários gè-neros. -

Porto Alegre e escala—vapor nacional Itábira,¦ commandante H. Chave, carga vários gene-TOS.

Santos^e escala—vapor inglez Tennyson, com'mandante A. Ohls, carga vários gêneros.'

Einpza Brazileira ieNaveia»FREITAS

O PAQUETE

GUTENBERGE' esperado do sul até o dia 23 do corren-

te e seguirá depois da indispensável demo-ra para

Rio de Janeiro

Para carga, e mais informações trata-secom o agente

J. BE VASÇ0NGELL0S2 — RUA DO VIGÁRIO TENORIO — 2

le andar—Telephone 29a

•C52^S*-»£*ZT^Jl*T2SÍ*r-.».-OT; CVSSSSSCSD

MACIOS funelres

8 f

ts!s

BELLARMJNO GUEDES ALCOFORADOSétimo ãia

Maria Firmina da Silva Alcoforado,-Lourenço Guedes Alcoforado e Cus-todio Pereira Paiva e todos de sua fa-milia profundamente penai;sp.dps pelofallecimento de seu estremecido es-

poso,'irmão e tio, penhoradissimos agrade-cem a todos os, parentes e amigos que.sedignaram acompanhar os sens restos mor-taes a sua ultima morada e convidam à to-dos para assistirem á missa de sétimo diade seu fallecimento, que mandam resar se-gunda-feira, 24 do corren ie, ás 8 horas damanhã, na matriz da Boa-Vista, pelo repou-so eterno de sua alma, e desde já antecipamseu agradecimento a todos aquelles qUecomparecerem a esse acto de religião e ca-ridade.

JOSE' URBANO DA COSTA CARVALHOPrimeiro anniversario

Brazilià Amalia da Qosta Carvalho esuas cunhadas convidam a todos seusparentes e amigos para assistirem áu-wiamissa que mandam resar por alma deseu esposo, irmão, tio, primo é cunha-

do JOSE' URBANO DA COSTA CARVA-LHO, segunda-feira, 24 do corrente, hoconvento de Nossa Senhora da Gloria, pelas8 horas da manhã; hypothecando a sua

JOAQUIM CARNEIRO BARBOSATrigesimo ãia

Anna Rita Carneiro Barbosa, JoséCarneiro Barbosa e sua familia, Albi-no Carneiro Barbosa, Sanl -Marquesdos Santos e sua familia, JoaquimCoelho-Barbosa e sna e^posa Anna

Emilia Carneiro Barbosa (ausentes), BentoDomingues Serra e? sua esposa (ausentes)ainda penalisaclos pelo passamento dé seiíinditoso e .jamais esquecido marido, irmão,cunhado, fiiho e genro JOAQUIM CAR-NEIRO BARBOSA, convidam a todos osseus pare ates e amigos e aos do fallecido aassistirem ás missas de trigesimo dia quepor su'alma serão celebradas na capella dosSalesianos, terça-feira, 25 do corrente, pelas8 horas da manhã, pelo que desde já se con-fessam eternamente agradecidos a todosque comparecerem a esse acto de religião eearidade.

Empreza de Navegação SalinaO VAPORARACATY

Commandante B^ RochaPresentemente no porto seguirá depois

de pequena demora paraSantos e Rio de Janeiro.

O vapor

MAR0IMCommandante Paulo Nunes Guerra

E' esperado do sul até o dia 26 de abrile seguirá depois da demora necessária paraos portos de

Mossoró e Aracaty.

Para carga, passagens, encommendasvalores trata-se com os agentes

PEREIRA CARNEIRO &0.lí. 6 —- Rua da Com mercio — N. 6

pmjffinto ANDAK

Empreza de Sal e Na-vegação *O PAQUETE

AMAZONASE esperado do sul até o dia 21 de abril e

seguirá depois de pequena demora para osportos deMacau, Mossoró, Ceará, Maranhão e Pará.

Para carga e valores trata-se cornos agentes

^AMORLM SILVA & C.Commercio E742K 42 Rua do

PRIMEIRO ANDAK

Hamburg America-Line[O VAPOR

SONNEBERGE' esperado da Europa até o dia 21 do

corrente^ e seguirá depois"da indispensáveldemora para

Bahia, Rio de Janeiro e Santos.

O Vapor

Prinz SigismundE' esperado da Europa ató o dia 24 de

abril e seguirá depois da demora necessáriapara os portos de

Rio de Janeiro e Santos.Entrará no portoEste vapor ó illuminado a luz electríca e

offerece optimas accommodações aos srs.passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhumareclamação por -faltas

que não forem com-municadas por escripto á agencia até 3 diasdepois da entrada dos gêneros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam descar-regados com termo de avaria, é necessária apresença da agencia no acto da abertura3para poder verificar o prejuiso e faltas se ashouver.

Para passagens, carga, frete etc. trata-se -com os consignatarios v

BUKSTELMANN & G.N. 5—Rua ão Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

COjMPAGtNíEDES

MESSAGERIES IARMMESPaquebots—Poste Française—Linhas

do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

ATLANTIQUECapitão le Troadec

E' esperado da Europa até o dia 27 do cor-rente e seguirá após pequena demora para

Buenos Aires com escalas por Bahia, Riode Janeiro e Montevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as reclama-ções de faltas que não forem comnmnica-das por escripto a esta agencia até 6 diasdepois das descargas das alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados.Quando forem descarregados os volumescom termo de avaria, a presença da agenciaé necessária para a verificação de falta.*--, seas houver. l^Z^Z.

— Esta companhia, de accordo com aRoyal Mail Steàm Packet Company e a PaJJcific Steam Navigation Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro o direito de in-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir e voltar em qnalquer dos paquetes dastrês companhias.

Para ¦ passagens, carga, frete, etc, trata-secom o agente

BOM. BE SAMPAIO FEàRAZRUA DO COMMERCIO N. 9

Telephone n. 13

Nora Lloyd

t

LEONOR FRANCISA DE MEDEIROSAmalia Eudoxia de Medeiros Silva,

Antônio Secundino de Barros e Silva,sua mulher e filhos, José Moreira deBarros e Silva, sna mulher e filhos,dr. João Baptista de Barros e Silva,

Leonor de Barros e Silva, Manoel Gomesde Barros e Silva Filho e José Franciscode Medeiros agradecem do intimo d':ilmã atodos que se dignaram acompanhar os res-tos mortaes de sua presada mãe, avó e bis-avó LEONOR FRANCISCA DE MEDICI-ROS, a sua ultima morada e de novo con-vidam a todos os parentes e amigos da fi-nada para assistirem á missa que será ceie-brada por sua ai ma segunda-feira, 24 do cor-rente, na matriz de Gamelleira, ús íl horasda manhã; antecipando aos que coinpare-cerem sua eterna gratidão.

BENTO PINTO DA SILVASétimo dia

Olinto Jardim & C. compungidoscom o fallecimento de seu presadissi-mo amigo BENTO PINTO DA SIL-VA, convidam aos seus amigos, assimcomo aos parentes e amigos do fina-

do para assistirem á missa que por sua almamandam celebrar na Ordem Terceira de S.Francisco, segunda-feira, 24 do corrente, ás8 horas da manhã.

"

EMILIA DO CARMO LOPESMarcellino Frnctoso Lopes e sua fi-

lha, familia ausente e presente, agra-decem a todos que se dignaram acom-panhar a sua ultima morada os restosmortaes de sua nunca esquecida es-

e mãe EMILIA DO CARMO LOPES,e de novo os convidam para assistirem ásmissas que mandam celebrar na matriz doCorpo Santo, segunda-feira, 24 do corrente,áa 8 horas às, inanhR j antesipanâo » tortPSque comparecerem a esse acto áe religião eeterea gratidão.

posa

Empreza Marítima BrazileiraO paqueteSAO LUIZ

(ílluminação electríca)Presentemente neste porto seguirá depois

da indispensável demora paraRio de Janeiro, Santos, Montevidéo e

Buenos Aires.

Para carga e valores trata-se com osagentes

AMORIM SILVA & C.!T. 42—Rua do Commercio—li. 42

1.° andar

Coijaiia Nacional ie NaveaaçãoCosteiraO Vapor

ITATIBACommahdante J. J. IJunbar

Presentemente neste porto seguirá semdemora para

Rio de Janeiro, Paranaguá, Florianópolis,Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.

N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 4 dias depois das descargasdos vapores.'

—Para carga, valores e encommendas tra-ta-se 6om o agente !

I. GUEBES PEREIRAN. 9—Rua ^do Commercio—üí. 9' primeiro andar (sola posterior)

euO vaporMAINZ

E' esperado da Europa ató o dia 26 docorrente e seguirá depois da demora neces-saria para os portos de

Rio de Janeiro e Santos

O vapor N

Empreza de Navegação Grain-ParáSEDE 3STO PARA'

O vapor

Commandante NobreF" esperado do norte no dia 20 do cor-

rente e sahirá paraRio de Janeiro, Santos, Montevidéo e

Buenos-Aires.Para carga e encommendas trata-se com

os agentes ;AMORIMFERNANBES & 0.

Rua do Amorim 56

By ç n The Royal Mail

l Iwll dü I I Ul Steam Packef Company—o—

Paquete Inglez

NILEE' esperado dos portos da Europa ató o

dia 20 de abril e seguirá no mesmo dia paraos portos daBahia, Rio de Janeiro, Montevidéo e Bue-

nos-Aires.Paquete inglezCLYDE

E' esperado do sul no dia 30 de abril e seguirá depois de pequena demora para osportos de,

S. Vicente, TenerirTe, Lisboa, Vigo eSouthampton.

N. B.—As passagens devem ser compradas ató a véspera da chegada dos mesmos.A Royal Mail Steam Packet Company, deaccordo com a Pacific Steam NavigatonCompany e a MessageriesMaritimes, emittebilhetes de passagem de ida e volta deprimeira classe para os portos da Europa,Brazil e Rio da Prata, podendo os srs. pas*sageiros voltar em qualquer dos navios dastrês companhias.

—Para commodidade dos srs. passageirose para evitar despezas com despachantes debagagens no porto de Southampton a RoyalMail St«am P&ek-s-tjOomp&oy teínijsii-íat*» t-p?--to empregados que se encarregam de des-

HALLEE' esperndo do sul até o dia 10 de maio

próximo e seguirá depois de pequena de-mora para

Madeira, Lisboa, Leixões, Antuérpia eBremen.

Entrará no porto e é illuminado a luzelectríca,

Este vapor tem boas e modernas accom-modações para passageiros de 3.a classe etem medico, criado e cosinheiro portugueza bordo.

Entrará no porto e é illuminado a luzelectríca.

Este vapor tem boas e modernas accom-modações para passageiras. de 3,a classe etem medico, criado e cosinhep^o portugueza bordo.

N. Bi — Não se attenderá mais anenhu-ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia até 3dias depois da entrada dos gêneros na alfan-dega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, ó necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuízo e faltasse as houver.

-Para passagens,' carga, frete etc., trata-secom os agentes

NEESEN & C.

DÍVERÍ

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9 melhor preparado para conservar,restaurar e aformosear o cabello é

0 Vigor do Cabellodo Dr. Aye

Conserva a cabeça limpa de caspo,cura erupções e impede o cahir tlccabello. Quando o cabello se tor:v-;3eçco, fraco, desbotado ou grisall; .este preparado festitue-lhe a cC.

primitiva e promove o seu cresci-mento, tornando-o vigoroso. TJh: .vez empregado, o Vigor do Cabell.do Dr. Ayer torna-se o favorito ããádamas e homens da moda.

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Page 4: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

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__ULMiiJ«HW_Baw»ai !___¦__¦->•-. LUGA-SE—a casa n. 26 á rua Nunes?¦% Machado no Espinheiro, pintada com

bons commodos e muito próxima a linha deOlinda; a tratar ua rua do Cabugán. 4.

LUGA-SE$>«±Várzea uma

no aprasivel arrabalde da__ excellente casa com muito

bons commodos para grande familia por alu-guel módico. Para informações na rua Ve-lha n. 36—Boa-Vista.

J| LUGrA-SE —em Parna-^^Hl_meiri_i confronte a estaçãounia boa casa caiada e pintadade novo ; a tratar na venda jun-to.

s. LUGA-SE—o armazém n. 63 ao cães do,i »-i_.,t_ ___ ... na j_a do Imperador<^. Apollo ; trata-se

n. 4.

.m PROVEITEM—na Carvoaria Commer-A ciai, á rua Direita n. 3, está se vendendoporl$200 posta em casa dofreguez.umasaccade carvão da Russinha, graúdo e de 1.° qna-lidade, tendo quasi barrica e meia

MA, DE LEITE — Preci-isa-se de uma ; a tratar na

rua da Conceição n. 12.ü

LUGA-SE — á rua do Leoncio na Tor-

sinha fora e quartos para banno eAxan

_UV3f.il.-0.li! aiUO, li" _..•"--.— —- —re, junto a curva da linha férrea de lcrã, uma casa com 2 salas. 3 quartos, <

férrea de Ca,co-

banho e criada eum pequenoquintal todo murado, as chavespara ver acham-se na casa junto.

ALUGA-SE — uma pequena padaria no

Espinheiro á rua de Santo Elias ; a tratarno mesmo logar a rua da Hora n. 21-A.

LEITE --Narua69, 2.° andar, pre-

cisa-se de uma, que seja nova,muito limpa e sadia, devendotambem ser vaccinada.

AMA DE

Nova n.

ALUGA-SE—a casa n. 12 á

rua do Barão de S. Borja,com bons commodos para gran-de familia estando completa-mente limpa ; a tratar na estra-da do Pombal n. 28.

A]LUGA-SE—a casa da rna Amélia, n. 7,

_ freguezia da .Graça, tem sotão e janellaspara o oitão ; está caiada, pintada, é muitofresca, secca e sadia, tem muitas arvores fru-ctiferas.

S.

fc MA DE LEITE — Precisa-se de uma,%que gose boa saúde ; a tratar na rua deJoâon. 43.

AQUÉM PREC ÍS A. R —uma senhora viu-

va e de probidade, entendendo de cos-turas se offerece para dama de compa-

nhia de uma senhora e men inas.Não. se importa Àü embarcar, mas só ac-

ceita, em casa de pessoa digna e de trata-mento.

Para informação na Primavera á rua Novan. 60.

MA—Precisa-se de uma para cosinhar ecomprar, á rua do Pires n. 77.

MAS— Precisa-se de uma para cosinhar_e outra para lavar para meninos, na rua

aa Concórdia n. 123.

AMA—Precisa-se de uma que saiba cosi-

nhar ' bem para casa de familia ; a tratarna rua do Livramento n. 20, 2.° andar.

sç_ MA—Precisa-se de uma para meninos ;i*_ a tratar na rua Duque de Caxias n. 80—

O Agricultor.- a» LUGA-SE—A casa n. 12-B á rua do^ Madum da Encruzilhada de Belém; atratar no Largo do Corpo Santo m 17,1.°andar. As chaves estão em mão do sr. LinoGomes, na Encruzilhada.

MA—Precisa-se de uma que saiba cosi-jnhar bem para casa de commercio; a

tratarna rua Duque de Caxias n. 86—loja.

TTENÇAO—A pessoa pratica que an-jnuncia pel'A Província, encarregar-se de

promover transações hypothecarias, descon-tos de lettras e caução de titulos continuaa accupar-se deste ramo de negocio, tendosempre bons prédios para vender nas 4 fre-guezias desta cidade e seus arrabaldes.

Para informação na rua Estreita do Rosa-rio n. 4,1.° andar.

âMA—Precisa-se de uma, que

"saiba cosi-_i nhar bem para casa de familia ; na rua

da Matriz da Graça n. 5—venda. .

JA DO ANJO—recebeu um com-jjpleto sortimento de tapetes e esteiras

brancas e de cores para forro de salas, o quehá de mais moderno em desenho assim co-mo tapetes,em todos os tamanhos para guar-nição de sala, vende por preço que admira ;rua Duque de Caxias n. 56.

LUGA-SE — o 3.° andar do n. 25 á rua& do Crespo ; tem água e banheiro.

LUGAM-SE—as casas ns. 7 e 11 na ruaPavsandú ; a tratar na mesma rua n, 19.

ARRENDA-SE—um bom sitio, próximo a

__ estação da Casa Amarella, com 2 impor-tantes baixas de capim, diversas arvoresfruetiferas e com boa casa de moradia para

fjrande familia ; a casa está completamente

impa; trata-se na rua do Paysandú n. 9 ;venda três estrellas.

AMA—Precisa-se de uma; a tratar na ruaNova n. 15 ou na rua Joaquim Nabuco

n. 10—Capunga. I< < ¦¦ ¦;— ¦ ¦'¦¦¦ ' ¦¦-¦¦ ' ¦ ¦¦ --¦¦

AMA—Precisa-se de uma para acompa-

uhar uma familia que se retira parafoiadu estado ; a tratar á rua da Conceição n. 9.

LUGA-SE — uma casa na estrada da_Ponte de Uchoa completamente,limpa e

com água encarnada; a tratar na rua Vidalde Negreiros n. 147.

AMA — Precisa-se de uma

sadia e de bom comporta-mento para lidar com creanças ;trata-se á rua do Coronel Suas^suna n. 284;

MA — Precisa-se de uma.ama que saiba cosinhar

com muita perfeição, para casade rapazes solteiros; paga-sebom ordenado e não se exigetrabalho nos domingos e diassantificados. - Trata-se na ruado Livramento n. 24—Fabricade calçados.

BOA CASA—Aluga-se o 1.° andar do pre-

dio n. 29 á rua do Vidal de Negreiros,com água e magníficos commodos ; a tratarna mesma rua n. 62.

ALANÇA O JECIMAL — Vende-se umade força de 250 kilós ua rua Direita n. 3

loja.

Aluga-se dando fiador ido-53, fregue-

>OA OASA,jneo á da rua de S. Jorge n

zia do Recife, tem água.Trata-se na rua Vidal de Negreiros u. 62.

£°*h OSINHEIRA—que saiba cosinhar bem,¦^precisa-se na rua Fernandes Vieira n.

13 ; é para dormir na mesma casa.

^RETONES—francezes de 800 rs. a 8360%M e 400 rs.

Toile de viehy de quadros encarnado epreto de 1$000 a 280 rs. o covado.

Lenços de seda chineza com letras, do1S280 a 500 rs.

Ditos com barra de 600 a 200 rs.Meias para homens de 1$000 a 500 rs.Organdis-estampados de 700 a 201 rs.Na Loja do Anjo á rua Duque de Caxias

n. 56,

RIADA PÃRÃ~ HOSPEDARIA — Pre-cisa-se de uma que entenda do serviços,

no Hotel de Londres.

OSINHEIRA—Precisa-se com urgênciade uma perita cósinheira na rua da Im- }

peratriz n. 49, 1,° andar.

j__Wjjj_a__a -f;.!_.v_srA Província"— Quinta-feira, 20 de Abril N. 90

if&AIXEIRO—Precisa-se de um de 12 a 14_i*annos que tenha pratica de mercearia e

que dê boas referencias de sua condueta ; narua do Visconde'de Goyanna n, 51.

OSINHEIRA—rPrecisa-se de uma; a tra-tar na rua da Palma n- 40.

i OSINHEIRA—Precisa-se de uma á rua'da Aurora n. 27, 2.° andar.ASA NA CAPUNGA -r- Aluga-se por

__ 35$000 a casa n. 26 na rua da Baixa Ver-de, completamente limpa e com grandescommodos para familia ; a tratar na loja doAnjo, na rua Duque de Caxias n. 56.

OOSINHELRA — Precisa-se de uma que

saiba cosinhar bem: paga-se bem, estra-da dos Affiictos n. 32. v

<_*'"'"'> RIAD O— Precisa-se com urgência deum menino de 11 a 14 annos para servi-

cos domésticos, na rua da Imperatriz n. 49,1.° andar.

jp-% ARROCEIRO — Precisa-se de um que'•*..•> saiba ler ; a tratar no deposito da Fabri-

ca Lafayette, rua Primeiro de Março n. 8.

a"V ASA E SITIO — Aluga-se a importan-,%i-- te casa n. 136, á rua de S. Miguel Afo-

gados, ultimamente reconstruída, caiada epintada.

Tem espaçosas accommodações e grandeterreno para baixa de capim.

Trata-se na ruà Barão da Victoria, 4b.

OOPE1RA—Precisa-se de uma perita co-

peira, que durma em casa dos patrõesa tratar na rua do Bemfica n. 20—Magdalena.

DrE DINHEIRO—por hypothecas de^prédios e caução de títulos, compra-se e

vende-se prédios nesta cidade e seus arra-baldes ; para informações na rua de Hortasn. 62.

MPRECADO PARA SITIO— Precisa-se de um preferindo-se rapazinho na rua

da Companhia Pernambucana n. 10-A.fg»MPREGADO —bastante habilitado e___dando garantia de boa condueta, preci-

sam Alves de Freitas Irmãos, na rua Novan. 69,

ENGENHO—Traspassa-se o arrendarnen-

to do engenho S. João, no municipio deRio Formoso, moendo e movido a água, dis-tante da estação Estacio Coimbra um quartode légua e cercado de arame. A safra para

próximo anno ó calculada em 1800 pães,podendo ou não ser incluída no traspasse, ávontade do pretendente. À tratar com Ro-drigues Machado, rua do Torres n. 20 ou nomesmo engenho.

ESPARTILHOS — Na rua da Aurora n

103-H, fabricam-se espartilhos dos maismodernosepor módico preço.

f^NGOMMADEIRA — Precisa-se de umaÍTB»qne engomme com perfeição roupa desenhora ; a tratar na rua da Soledade, 82-A.

!|LHA A' VENDA—Vende-se. ou permu-ta-se por urn sitio nos arrabaldes desta

cidade, uma ilha situada no Cabo de SantoAgostinho, barrado Suape, com abundantesmattas, terreno para plantações diversas ousolta de gado, salinas naturaes, sitio decoqueires, tendo 3_; léguas de circumferenciae 1 de diâmetro.

A tratar na rua Duque de Caxias n. 56, 1.°andar.

mesma.J ERCEARIA—Vende-se a de junto á es-J taçâo de Sant'Anna u. 5 ; a tratar na

PTIMQ PONTO—Para qualquer nego-if cio e moradia, aluga-se barato a casa de

esquina n. 2 á rua da Contenda na fregueziadas Graças, tem água de Beberibe e está-li-vre de todos os impostos ; a tratar na ruadu Amizade n. 1-B Capunga.

LEO DE RECDSTO,— lamparina,qualidade superior a preços mo-

dicos da ^ Fabrica Boa Esperança deCaruaru, agente T. de Pontes á ruado Apollo n. 32,1.° andar.

©ACADÊMICO — Luiz Fernandes Pa-

rente Vianna lecciona primeiras lottrase preparatórios em casas particulares, mes-mo fora da cidade havendo conducção e po-de ser procurado á rua da Soledade n. 70 on-de mantém um curso primário e secundário,diurno e nocturno.

FEECISA-SE—de uma ama

para lavar e engommarroupa de senhora e de creança;á raa do Paysandú n. 19.

PRECÍSA-SE—de um moço serio, activo,

afiançado, de boa apresentação, bemconsiderado e mui relacionado nesta capitale no interior; é para representar uma em-preza de l.*1 ordem, extrangeira; cartas comreferencia ao hospede do .aposento n. 58 —Grande Hotel Internacional ex-Derby; inútilapresentar-se antes de ser chamado; orde-nado 300S000 mensaes e commissão.

ROFESSORA—Offerece-se uma senho-ra para ensinar primeiras letras em um

engenho ou em qualquer arrabalde da cida-da ; quem precisar dirija-se na rua Vidal deNegreiros n. 13,

Piestado, por barato preço na rua do Liman. 16 em Santo Amaro.

T:

CÓSINHEIRA — Precisa-se de uma que

durma em casa dos patrões ; na rua doHospício n. 46.

| OSINHEIRA — Precisa-se|de uma que seja, perita na

rua da Conceição n. 12.

.ABRIOLET—A loja do Anjo á rua Du-Fque de Caxias n. 56, está autorisada a

comprar 1 cabriolet jà usado, com 4 assentos,

CRIADAS—No Manguinho casa n. 199,

junto á ponte, precisa-se de 1 arruma-deira e de umá copeira.

OSINHEIRA OU COSÍNHÉIRO—pre-cisa-se na Loja do Anjo na rua Duque

de Caxias n. 56.

P'-se de um com bastante pratica ; a tratar

nesta typographia. *

TROCA-SE— uma casa á rua das

Pernambucanas n. 33 (porto Ja-cobina) por ^vaceas totiiinas, á es-tradà do Arrayal n. 51 loja, se diráquem faz este negocio.

AVARES ALFAIATE— a^sa~ão77eusamigos e freguezes que mudou-se da rua

Duque de Caxias, antiga das Cruzes n. 38,para a.rua do Livramento n. 27.

TERRENO VANTAJOSO—Vende-se um

bom terreno próprio no logar Fundão árua Nunes Machado.

O terreno é o melhor que se pode desejartem 112 palmos de frente e 400 de fundo otem rio perto.

O motivo da venda se dirá ao comprador ;a tratar na rua da Assumpção n. 28.ENDE-SE—um deposito de seccos, livree desembaraçado, napraça Maciel Pinhei-

ro.n. 9 ; a tratar na rua Tobias Barretto, 50.ENDE-SE—ou aluga-se um importantesitio no logar Zumby Estrada nova de

Caxangá com uma boa casa e terreno bas-tante para criaçíio e baixa de capim, A ira-tar na refinação da Magdalena.

ENDE-SE—a taverna darua do Occidente n. 2, es-

quina da rua dos Gruararapesfreguezia do Recife, livre dequalquer ônus ; o motivo é odono estar doente ; trata-se namesma.

VAQUETAS—pretas e brancas, solla paracalçados, raspas em bruto e preparadas,couros do carneiros cortidos e cordavão na

cional, vende a preço sem competência o jDias na rua da Palma n. 97.

_wP3 i___Íi A ÇURIA-LAROGIÍE, d© um gosto muito agradável, BpSi¦•-..• , ííiffl^ll contém todos os principios das três raeibores .'¦]^lillll JüliÍll_ espécies de quina. E' superior a todos os outros Ipllll^^ü j^^?iil_S__ Vinhos de quina, e tem sido reconhecida pelas ÍÍI|Íi

>á_______P^:^___. celebridades médicas do mundo inteiro, como : ' í, - •' '*" MW^^^^^^^^^k remédio soberano nos casos do :

_8f^lÜÍ

lll ^^H^^S fkllk m FORÇAS jjj|

Wtk ^^^^li^^^ã COÜSEOUENCIÂS DO PâiTO ) ^erru^nosa ^Mf|ffi_ÉJ! Í^--FR'^'r'""^Jfr '_^l A QUINA-LAROCHE foi objecto de uma recom- P^Mi|j||||| iSõuvEaanstoutraitsioTuioP»^ pensa nacional de /6.600 francos e obteve até agora \%^'$m

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Desconfiar das'i_it«_ões e exi_ir ü nonn; do DESCHIEIÍS e a üiuia Aormn, PARIS

:>;;in<s:> vital do rangue. O mais poderoso,- rrcoiiiz.-idii púlus sumiiüdudes médicas.

>• ¦•:¦¦., /ia;-. '•cj-.-VN. .'-"./ b.-ui-1'i r- ¦c-vnc çj uc}í;í.£j'(.' m in Piíir/a o cstunuigo.

Si

Âté 31 de março deste anuo

íl í \

lM \ 1 ê i

56-Rua Duque de Gaxias-564

O proprietário deste grande estabelecimento tendo no principio do annode ir para a Europa fazer novas

compras, tem rosolvido estabelecer uma liquidação detodos os artigos do '

• ; . grande stock que têm, vendendo por menos 40 °/0 do seuvalor.-

¥ENI)E-SE—Uma casa na rua Bella Vis-

.. ta (junto da estação da Mangabeira de"Gima), com 2 salas, 2 quartos, cosinba, quin-tal bem arborisado, cacimba com bomba, bá-ribeiro e terreno cercado ; a tratar com o sr,Martinbo Silva na rua do Rangel n, 52,—venda.

¥ENT)£l-SE—uma boa quitanda em um

dos melbores pontos da freguezia de San-to Antônio, pateo do Carmo, n. 2, frente pa-ra a rua de Hortas; a tratar na mesma.

ENDE-SE—no armazém do agente Brit-to, pateo do Carmo, 9, pianos, mobílias,

todos os moveis para casa de família, louças,vidros, candieiros, balanças, armação e mui-tos outros objectos;tambem aluga-se umpiano.

¥E1<TDE-SE — a mercearia e o prédio no

ponto da Encruzilhada entrada da Mat-tinha junto do sitio do,sr. Alfredo de Sá, acasa tem commodos para familia e presta-separa qualquer negocio, vende-se barato emvista de o dono embarcar.

%gENDE-SE—uma pequena mercearia pro-70 pria para principiante Hvre e desembara-

cada ; a tratar na mesma árua Vinte e oitode Setembro, antiga Calabouço.*a|ENDE-.SE—a casa térrea n. 13- sita á

Mg? rua do dr. Joaquim Nabuco, com bonscommodos e quintal murado.

A tratar na rua do Conde da Boa-Vistan. 101. ;

a^ENDE-SE"— uma barbearia muito bemçf montada em um dos melbores pontos da

freguezia de Santo Antônio á rua Direita n.17, tem commodidade para familia, o motivoda venda é o dono estar doente.

£í ENDE-SE — um importante chalet de'W taipa, coberto de telha, caiado.todo forra-do a papel, com jardim, 2 salas e 2 quartos,cosinha, terraço todo a xadrez, apparelho,banheiro e bomba, poço instantâneo; no Pei-tosa, na estrada de Belém defronte da pada-ria; a tratar no mesmo. i?.i- ENDE-SE-

_f* de Souza n.- uma venda na rna Thomé10 ; a tratar na mesma.

MENDE-SE—um terreno em Santo Anto-

lho com duas.frentes tendo 80palmos delar-gura e 470 de comprimento com 4 casinhasde taipa em perfeito estado e 3 principiadas,cacimba de pedra e cal com água muito boabanheiro e cisterna e com algumas fruetei-ras. Preço muito rasoavel; a tratar na ruade S. Jorge n. 41—Recife.

ER PARA CRER —Vende-se uma ta-verna sita no ponto de parada linha de

Beberibe, hvre e desembaraçada de todos osônus; o motivo se dirá ao comprador.

ENDE-SE—as usinas Bom Gostoe Guyambuca, por preço resumi-

do, visto diversos machfnismos preci-sarem ser snbstituidos; a tratar com odr. Antônio Braz da Cunha, á rua doCommercio n. 4."*U_NDE-SE— uma casa.de molhados fa-gs/ zendo bons apurados em um dós melho-

res pontos desta praça; a tratar ho pateo doMercado n. 25.

Grande mono0 Syndicato American

1 "! TTg_^ \-J> _. JL ^_/ e •

e o/•_/

Fazendas por menos 4a metade de seus valores! ¦-"¦* <©?????©? r

OS CAPITALISTAS AMERICANOS em viagem de exploração peloBrazii ao passarem por este estado formaram eontracto verbal com os. pro-prietarios"do _____ZEM LEÃO, a rua Nova n. 42 para fornecimento e ex-clusiva venda de todas as fazendas de producção americana.

- Já eb-ègou o primeiro, grande carregamento de todas as qualidadeá defazendas modernas nunca vistas nesta capital e que estão expostos no AU-HAZEM LEÃO a preços tão reduzidos que deslumbram os seus compra-dores e as exmas. famílias',

Todos os mezes cliegam novos carregamentos,

ARTIGOS E PREGOS

%|ENDE-SE — barato a quitanda da rua^' Imperial n. 166; a tratar ua mesma, a ca-

sa tem commodos para família) garante-se achave, dito negocio está livre de qualquerônus.

Tambem vende-se barato outra quitandana mesma rua n. 254; o motivo da venda sedirá ao pretendente.

% ¦•' ACCAS—Vendem-se S boas vaceas touri-V; nas ; a tratar na Magdalena, rua do Bem-fica n. 38.

YintiOS GORECEBEU

Francisco Braga13—RÜà DA PRÃi×43

PAINÇORECEBEU '

Guimarães \ íalentefTRAVESSA. DA ]VtAT)B"E DE DEUS N. 2

!N3ÍO C02SS.£___ÍBT o

¥EBD£DE!BQ

p?a*<amfâL wfwmwmwf I

.-¦¦*/¦/,•.'-.•-;. .•.¦\f-'f*x*_.^Í5^Frères

(França)cie 'mm,

.-.- :,. _Vè RE VEL'¦-" "?^f rara os vulgares 1'EPI'ERMINT

JVSE5ÍALHA DÉ OUROna Exjüis.inío de Farte de 1S00

AbÉNTE GERALJj. LAUMEZ, 62, Faubf-Potssonnière, PARIS.

_^RS____iS2S_______í___i

Madapolõbs largos americanos, camizeiros a 7S e 8S, peças duplas a 14$ e 16$.Algodões crus americanos para lenços a 5$ e 6$, peças duplas a 10$. e 12$.

Bkamáktes com 4 larguras americanos para lenços de 2$ e 2$500 o metro.Atualhados de linbo enfestado de 6$ e 8$ por 2$500 e 3$ o metro.

Reps e crepons para colxas e cobertas de 1$500 por $700 e $800.Chetones mòdernissimos com um metro de largura do valor de 1$

el$200a$600e $700. .Gazes escosezas. rosa, azul e branca para blusas e vestidos

de criança^GVonfZe suecesso! a $240 e §300. ,Alpacões de seda lisos com 2 larguras, Assombroso ! a 1$200.

Sedas, rosa,- asnl e branca para festas e.casamentos ultima novidade—maisãe ãusentos paãrões—a 1$ e 1$200.

Meias de fio de escossia inglezas, grande escolba a $500,1$ e 1$Õ00.Mosquiteiros para camas de casal e solteiros, systema americano todas

as cores e preços barátissimos.Casibraias brancas modernas e largas a $300, $400, $500,

$600 e $800. ,Cambraias pretas escosezas a $240, $300, $400 e $600.

Cambraias brancas com pregas a 1$000.EsPARTmHOS americanos últimos modelos a 6$, 8$, 10$ e 12$. __

Eoulardines claros e largos mimosos padrões e cores fixas, artigo ãe granãenoviáaáel a $400, $500 e $600.

Linons lisos, rosa e asul, finíssimos enfestados de $600 por $300.Guardanapos de linbo americano a 3$, 6$ e 10$ a dusia

Brtns brancos americanos superior, largos, para roupas de ho-mens, de senhoras e crianças do valor de 1$500 è 1$S00

por $600 réis.Bbins de linho de todas as cores, americanos do valor de 2$ por $600 réis.

Casemiras pretas e de cores com 2 larguras, americano, para roupas de homens e me-ninos do valor de 10$ e 12$ por 2$500 e 3$.

IiENÇOS brancos definho em caixinhas—vinte mil ãuzias—a 4$.FüStões brancos inglezes de cordão qualidade super, a $600, $800 e 1$.

Assombroso sortimento de cambraias suissas e de seda brancaslisas e com lindíssimas ramagens de cores em novo estylo a

$300, $400, $500, $800,1$200,1$500, 1$800 e 2$.Brim branco de linho puro—generalissimo Kuropatlcine—do valor de $8, 10$ e 12$ vende-

se por 2$800, 3$, e 3S500 o metro.Brins pardos largos assitinados para vestidos de senhoras e crianças por 400 rs.

AtERmós pretos de lã com 2 larguras de 3$ por 1$200.

ESPECIAL PARA FSOSVASSedas brancas moderoissimas a 1$500, 2$500 e 3$.

Grinaldas francesas á ultima moda—Coroa ãe Virgem.—a 5$, 12$Meias de seda rendadas do valor de 20$ por 6$.

Meias fiò de escossia rendadas do valor de 12$ por 4$..' Véus lisos de seda com 4 larguras {imensos) a 5$.

Espaptibhcs bvgienicos com seda e ligas para noivas, últimos modelos a 12$, 15$ e 20$.Cortinados de filo, rendas e crochet, muito grande a 12$, 20$ e 35$.

Sabooetes francezes finos a 300 réis—Maravilhoso !Fronhas uma guarniçâò completa por 6$.

Pannos para rnobilias uma guarniçâò moderna por 12$.Tapetes de veludo para centro de sala de 80$ por 20$. •

Tapetes para porta e cama de 4$, 8$ e 10$.

ARTIGOS*: DIVERSOSCapas pretas de cachemira de rendas de seda, e de outras qualidanes, modelos modernis-

simos a 20$, 30$ e 45$.Capas de cores ricamente bordadas a 12$.

Mantilhas espanholas a 1$ e 1$500. •¦. ENXOVAES.para baptisados em cambraia e setiin á 20$.

TouGAS.de rendas e seda a 5$.. Sapateshos de setim, francezes a 4$.

Corte de seda de I/von preta e de cores do valor de 400$, 500$ e 600$, vende-sepor 80$, 100$ e 120$, grande escolha de padrões.

RoupiNHAS francezas para crianças a 6$, 8$ e 10$.

SnlALLAS PÁRA VBAGE8VIMALLAS de mão de couro da Rússia do valor de 60$ e 80$ liquida-se a 15^,

sortimento.MALLAS de folha e lona fabricados nos Estados Unidos por 12$, 14$ e 16$.

e20$.

grande

emr f¦ unas

Por falta de tempo deixamos de mencionar a maioria dos artigos os quaes ficamexposição a vista dos srs. compradores.

GRANDE E ASSOMBROSO sortimento de fazendas de todas as qualidades chegadosem carregamentos direetamente dos Estados Unidos da America do Norte para o Arma-zem Leão, rua Nova n. 42, por conta de um poderoso syndicato que pelo seu immen-so capital monopolisa estes artigos e os expõe a venda por menos de metade de seus va-lores.no .

ordGradas e roliças quasi como solipasano as tainhas em salmoura que vendem

Alberto, Pereira k C.RUA PEDRO AFFONSO, 78 A 82

s— E •

iPEDRAS SALGADASsCRECEBEU

Guimarães Valente[Travessa ãa Maãreãe Deus n, 2

¦ JJna Mova rs. fy>2

FEMOGIIOSASPÍLULASDò pharmacèütico J. B. DA SILVA SANTOS

Âpprovadas pela Inspectoria de Hygiene do Rio de JaneiroSem rival para a cura da anemia, opilação, depauperamento conseqüente ás longas

moléstias, chlorose, hysterismo quando produzido por enfraquecimento, impaludismo, etcPela sua composição reconstituem os glóbulos vermelhos do sangue e notificam o

figado eliminando o elemento palustre tão conxmum em todo o Brazii.Com 10 dias de uso começam as melhoras!!! Conta 20 annos de existência este pre

parado e a grande procura que tem ó á prova da sua effieacia.Peçam sempre PÍLULAS SILVA SANTOS ; não confundam com as imitações.Encontra-se ern todas as pharmacias e drogarias.

Cada frasco é 50 iuiâs... 2

MadapolõbsMadapolão francez enfestado de 9$

a 3$ e 3$500 a peça,;Dito Nossa Senhora da Penha a 6$000

a peça.Dito americano 2 larguras de 24$ a

14$000 a peça.Algodões

Algodão americano superior sem gom-ma a 6$000 a peça.Dito dito de 8$ a 3$000.

Bretanhas ¦

Bretanha enfestada de 10$ a 3$500 a- peça e muitas outras qualidades.

Cretones^

Cretones francezes desenhos novosde 1$ a $400 o covado.

Armure chinez de 500 a 300 réis ocovado. \

Touquimdo Japão de 1$ a $500.Grandes quantidades de retalhos.

Bramantes

Bramantó crú de 4 larguras de 3$ al$200ometro.

Dito alvo trançado de 4$ a 1$800.Dito: de linho de 6$ a 2$500, 3$ e

3$500.Creguella para ceroulas superior qua-lidade de 1$500 a $800.

Casemiras

Casemiras inglezas, pura lã, de 15$ a6$000.

Ditas pretas de 20$ a 6$ e 8$000.Um completo sortimento em todas

as qualidades o que ha de mais mo-demo.

Brins

Brim americano imitação de fianellade 2$ a $560 o covado.

Brim dè cores americanos de 2$500 a$800. j

Brim branco de 2$ a $800.Brim lona de 2$ a $600.Brim branco Imperial puro linho de

8$ a 4$500. '

Completo sortimento de brim de li-nho de côr em todas as qualidades.Colchas e cobertores

, í'. -v O iColchas brancas e de cores de 8$ a

3$ e 4$000.Cobertores de cores com duas vistas

de 10$ e 12$ a 2$500, 4$ e- 5$000. *Cobertores de lã finos de 100$ a 25$

e 30$000.

Para homens

Camisas inglezas lisas e com peito defustão de 8$ e 10$ a 4$ e 5$000.

Ceroulas franceza de cores de 60$ adúzia a 40$000.

Ditas portuguezas bordadas de 80$ a50$000. v

Meias de cores para homens de 1$ a$500 o par.

Ditas imitação o fio de Escossia de3$ a 1$200 è 1$500.

Ditas brancas de 1$ a $400.Ditas imitação dè linho de 2$ a 1$000.Completo sortimento de meias .para

meninos e meninas, de todas asqualidades, brancas e de cores.

Camisas de fianella para homem dequalidade superior.em todos os nu-meros.

Ditas de meia de 3$ a 1$ e 1$500.Capas impermeiaveis o que ha de me-

lhor garantidas pelo fabricante.Collarinhos mofados a 400 e 500 réis

um.

Fantasias

Mimo dos anjos de l$a $200.Dito largo de 1$200 a $320. -

^Sf

Setinetas de todas as cores de 1$ b$500. .

Completo sortimento de fantasiascambraias, etamines, grenadines,ultima novidade de Paris.Sedas e confecções

Damacés de todas as cores com pe-quenos toques de mofo de 12$ a$500 o covado.

Surahs. de todas as cores de 4$ a1$000.

Seda do Japão novidade de 8$ a 2$ e3$000.

Gorgurão de seda preta de 20$ o co-vodo a 5$, 6$ e 7$000.

Damacées pretos desenhos inteira-mente novos de 20$ a 7$ e 8$000 ocovado.

Gases de seda de todas as cores de8$ a 2$ è 3$000 o çovàdo.

Roupas para meninos de todas asidades, brancas e de cores de 25$ a8$ e10$000.

; Ditas de fustão para meninas de 40$á 12$, .15$ e 20$000.

Lenços dé seda do Japão com lettrasricamente bordadas de 2$ a $500.

Ditos de algodão de 800 a_ 200 róisum. -

Camisas para senhora ricamente en-feitadas.

Saias brancas ricamente bordadas.Capas de cachemira para senhora de

,12$a 5^000.Guariiapo de palha de seda de 80$ a

25$ e b0$000 um.

Artigos de moda

AÍpacão azul marinho e preto 2 lar-. guras de 6$ a 2$500.Cachemira de lã e seda de 5$ a 1$ e

1$200. A?Cachemira preta de 5$ a 1$600 e

2$000.Ditas lisas de 3$ a 1$200.Leques novidade de 3$ e 6$ a $200,

$500 e 1$000. um.Cambraias suissas brancas e de cores

de uma e duas larguras.Feltros em.todas as cores de 5$ a

2$000 o covado. "Mant.ilbas hespanholas de seda bran-

cas e de cores em todos os tama-nhos e qualidades.

Ditas de linho, desenhos novos de 3$a 1$000 uma.

Rendas de seda hespanhola de 15$ ocovado a $500 e 1$000. ,. ,t

Cachemira preta lavrada de 6$ o co-vado a 2$ e 2$500.

.GUAKDANAPOS]

Guardanapos com barra de côr de 6$a 2$500 a dúzia.

Ditos brancos grandes de 12$ a6$000.Ditos desenhos indianos <¦ com 70 c/m

quadrados de 40$ a 20$000.Toalhas de linho com barra de cor de

40$ a 18$ e 25$000.Atoalhados para mesa, brancos, e de

cores últimos desenhos de 5$2$500 e 3$000.

Para noivas

. Capellas e véos para noivas, comple-to sortimento.

Filo de seda com 4 larguras.Setim branco de todas as qualidades.Damacés de seda branco, desenhos

alta aovidade.Gorgurão branco de seda. .

Tapetes e esteiras •

Tapetes de alcatifa e avelludadospara forro de sala, últimos dese-'nhos.

Esteiras da índia, brancas e de cores.Tapetes de juta e coco para forro de

sala. ;Completo sortimento de tapetes para

guarniçâò em todos tamanhos equalidades.

¦

Grande quantidade de retalhos de sedas, lãs,, cambraias,chitas, cretones e brins

P. S. Não tendo sido possivel liquidar-se o grande stock de 'fazendas

até 31 de dezembro, continua a grande liquidação até 31 de março.

56-RUA DUQUE DE GAXÍAS-56Àacàener 1 Münchene

MUüúü.AAGHEH (Âilemanlia)

líis wuBiya _**-•EUNDx\ DA, Eli: 1825

Fundos accumulados. ... í}_. 27,763,877,63Deposito no Thesonro Feãeral. 300:000^000

Autorisada pelo decro;o n. 5367 de 12 do novembro dé 1904 e pela carta patente n. 22 do25 de novembro de 1904

a fnnccionar nos Estados Unidos do Brazii de accordo com alegislação em vigor.

Gonstantino tíarzaAGENTE GERAL PARA PERNAMBUCO E PARAHYBA DO NORTE

cffiua cffiarqmz ée 0ímâa, 2li r _ i u r i

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PERNAMBUCO

NUMERO DO DIA100 réis com a folha

respectivaE prohifjida a veada

em separado

Recife — Quinta-feira, 20 de Abril de 1905•4£_?U*H.m .U*M3EU-L-BI -

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ANNO A-ÇVIII

NUMERO ATRAZABO200 réis com a lolh»

respectivaS' prohibicLa a venda

em separado-f-3 TJ 3E» S» __l_, mL X&ã. 2E3S X § 2%'^Í__.T_S'

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0 dr.hontemministroral.

Rio,.19.Lúcio de Mendonça voltouao exeveicio do seu ca_'go de

do Supremo tribunal fede-

Na ausência do ministro plenipoten-ciario brasileiro no Paraguay, dr. Iti-berê da Cunha, ficou como encarrega-do dos nossos negócios alli o dr. Alen-car, 1.° secretario da legação.

Foram approvados os estudos defi-nitivos para a mudança de bitola (delarga para estreita) da estrada de fer-ro de S. Francisco, a planta e mais do-cumentos referentes ao prolongamen-to da Central de Pernambuco, de An-tonio Olyntho a Pesqueira, e tambémos relativos á construcção do ramal deItabajana a Campina Grande.

O Com-inercio do Brasil reapparece-rá no dia 1 de maio sob a direcção dosr. Pedro Avelino, que foi redactorchefe da Gazeta do Commercio, umadas folhas cujas typographias foramrecentemente empastellaãas em Natal,do Rio-Grande do Norte.

Constou aqui que o Jornal ão Era-sil será vendido, passando na sua no-va phasé a fazer activa propagandaem favor da candidatura do dr. Cam-pos Salles.

O Correio da Manhã ataca o dr.Rosa e Silva por ter mandado cum-primentar, a bordo do Danube, noporto d'essa cidade, o dr. Oscar Ro-drigues Alves.

guirá para S. Paulo, onde se hospedará na casa de residência do conselhei-ro Antonio Prado, prefeito do muni-cipio da capital.

Foram lavrados hoje diversos de-cretos de indulto, os quaes serão as-signados depois de amanhã.

Rio, 19.—0 bilhete n. 28422loteria de Sergipe, extrahida hoje,premiado com a quantia de lõ contosde réis, foi vendido no Recife.

Sergipe, segunda-feira, 50:0003 por4S000.

. Terça-feira, 15:000$ por 2§000.

O cambio fechou9/ •/32

Rio, 19.hoje aqui a 16

já Foram exonerados na armada:j§ Do cargo de commandante do cou-caçado Deoãoro, o capitão de mar eguerra Pereira e Souza;

do aviso Teffé, o primeiro tenenteGandido Lessa,

—- Serão nomeados:j*? Commandante do Deoãoro, o capi-tão de fragata Othon Bulhões;

director da secção de hydrographia,o capitão de fragata Adelino Martins,•que deixará o cruzador Republica.

O cruzador Benjamin Constant gas-tara 8 mezes na viagem de instrucçãoque vae emprehender.

Na ida tocará em Pernambuco e aovoltar na Bahia.

Tendo o capitão de mar e guerraEmilio Campello protestado contra suaprisão, dizendo representar ella exces-so de autoridade de um almirante, vaeser submettido a novo concelho, queacaba de ser nomeado e se compõe dosoontra-almirantes Pinheiro Guedes,Rodrigues Rocha e Baptista de Leão.

O Gabinete portuguez de leiturad'esta capital realisará uma exposiçãocommemorativa do tricentenario deCervantes.

Foi julgada bôa a fiança do colle-ctor federal de Timbaúba.

A bordo do Clyde segue para a Eu-ropa o secretario da legação brasileirasr. Luiz Guimarães, apreciado litte-rato.

Rio, 19.Teve extraordinária concurrencia a

recepção do general Pinheiro Macha-do em Porto Alegre.

Em discurso proferido no paláciodo governo, disse aquelle senador quea honra do candidato á presidência darepublica devia, como a da mulher deCésar, estar a cavalleiro da menor sus-peita.

Terminou rogando que todos osverdadeiros patriotas se acerquem dabandeira dá federação e do presiden-cialismu.

Amanhã, dia de seu anniversarionatalicio, o barão do Rio Branco se-

O barão do Rio Branco offereceuhontem um jantar ao encarregado denegócios da França junto ao nosso go-verno.

Paris, 19.Continua gravíssima a situação em

Limoges.A extrema esquerda da câmara dos

deputados tomou a def eza dos opera-rios espadeirados pela policia e exigea punição dos officiaes que ordena-ram o fogo.

Os jornaes offieiosos defendem ogoverno dizendo que a officialidadenão poude conter os soldados quandoestes viram diversos companheiros f e-ridos.

,_Na Algeria continuam as festas emhomenagem aos soberanos da Ingla-terra.

Paris, 19.Em Sebastopol foram construídos

novos submarinos destinados a Vladi-vostock.

—Em Saigon passaram trez naviosde guerra de nacionalidade ignorada.

—Nas rodas militares de S. Peters-burgo correm boatos optimistas sobreas esquadras idas do Baltico para oextremo Oriente.

—A' vista de Hong-Kug passaram2 couraçados e 5 torpedeirás russos.

— O Journal des Debats reputamerecedoras de pouco créditos as no-ticias a respeito do local onde se achapresentemente a maioria dós vasosrussos no Oriente.

Paris, 19.O Echo de- Paris diz que o general

Linievitch dispõe de 250 mil homensnas linhas de def eza do Sungari.

Falleceu envenenado o chefe de po-licia da cidade de Ceserstochuev, nafronteira allemã. •

Os operários russos preparam nova-mente uma greve geral, que rebenta-rá a 1 de maio próximo.

Os proprietários polacos acceitaramo convite do general TrepofT para f a-zerem parte do congresso de Zemsti-vos, qne deve reunir em S. Peters-burgo.

Londres, 19.Seis couraçados, oito cruzadores e

numerosos cruzadores auxiliares ja-ponezes acham-se fundeados ao nortede Hong-Kong e Tenguy e estão ope-rando de accordo.

The Times desmente a noticia deque a esquadra russa do mar Negroesteja sendo apparelhada afim desahir.

AVULSOSFloresta, 19.—O telegrapho na

agencia do correio está fechado, causando transtorno ao commercio.—Peçoprovidencias.—Alfredo.

Caruaru, 19.—Hontem o juiz dis-trictal, coronel João Ferreira de Mo-raes, acompanhado da força publica ede paisanos, invadio o cartório eivil,tomando os livros e dando-me voz deprisão.

Participei ao governo.—Ignacio Ar-ruda, official do registro civil de AI-tinho.

Crato, 19. — O dr. Fiorencio deAlencar, residente em Barbalha, tratade organisar um partido no Carirydenominado neutro-opportunista, comelementos sãos, opposicionistas e dis-sidentes que não obedeçam nem ao dr.Nogueira Accioly nem ao coronel JoãoBrigido, no sul do Ceará.

A capitulação de HuningueI A propósito de cercos celebres e resisten-

cias heróicas como a de Porto Arthur, en-contramos no La Croix o seguinte interes-sante episódio: -

Em 1892, num dos últimos salões do pala-cio da industria, todos os visitantes estaca-vam deante dum magnifico quadro represen-tando a «Capitulação de Huningue».

Esta Obra-prima acha-se actualmente noLuxemburgo. A gravura a tornou popular,e o Nouveau Ldrousse publicou-lhe uma exac-tissima reproducção.

Esta obra-prima nos seduzia; quizemosvel-a, segunda vez. E deante desta soberbapagina de um mestre da pintura contempo-ranea nosso espirito se dilatou e longos mo-mentos nos deixámos enlevar pela admira-ção que ella impõe. Toda a historia de Bar-banégre nos perpassou então pelo espirito.

O valente general tinha sido encarregado,nos primeiros dias de junho, de guardar,com uma pequena tropa, os desfiladeiros daAlsacia,ao passo que o grosso do exercito pe-netrava pela Bélgica.

A 25 de junho, sete dias depois de Water-loo, foi que veio a saber em Huningue, ondese havia fortificado, a triste nova da batalhaperdida.

Barbanégre só tinha por guarnição 100 ar-tilheiros, 30 infantes, 5 gendarmes e 2 tam-bores, um tambor-mór e um pequeno, tal qualcomo o qae se vê na frisa do Pantheon.

A 10 de agosto, o archiduque João d'Aus-tria commandava urna divisão de 25.000 aus-triacos. O príncipe veio á frente de 130 ca-nhões, urt^ canhão para cada francez sitiadoem Huningue, cújarendiçâo exigia. Barbané-gre teve uma só resposta: fez tocar os doustambores com toda a força, vigorosamente,fazendo barulho como vinte.

A trincheira abriu-se então.Barbanégre respondeu com todas as suas

balas.Huningue foi então anniquilada: uma chu-

va de balas enrnbecidas cahiu sobre a praçadurante oito dias e outras tantas noites.As mulheres, os velhos e as crianças trans-

portavam as ultimas munições aos'ãrtilhei-ros e apagavam os incêndios. A 22 saltamum reducto ; os assaltantes avançam loucos,mas estacam e retrocedem deante de douscanhões francezes, que lhes disparam umadescarga de metralha. E o bombardeio reco-meça com mais terrível vigor.

A 23 de agosto segunda intimação do ar-chiduque: segunda repulsa de Barbanégre.

A 26 um armistício para enterrar os mor-tos. Barbanégre aproveita o ensejo para fa-zer a estatística de sua guarnição: 50 ho-mens e os dous tambores. Obstinar-se mais,era uma loucura.

O archiduque João aceeita estas condi-ções e, a 27 de agosto, todo o exercito aus-triaco estava em grande uniforme, para odesfilar da guarnição franceza.

A ponte levadiça se abate. Ós dous tam-bores precedem de cinco a seis passos o gros-so da tropa.

Tocam á marcha.accelerada; depois Bar-banégre se apresenta, seu capacete era ape-nas uma faixa ensangüentada envolvendo-lhe o frontal, attingido dias antes por umabala inimiga. Atráz dous ou tres officiaes esoldados estropiados, que mutuamente seajudam a andar e suster a carabina. Depois,no fim, a bandeira fluetuando altivamente.Dir-se-ia uma vanguarda.

O archiduque João, em magnifico unifor-me, cercado de um brilhante estado-maiorem soberbo uniforme.

Em se appróximando o general francez, opríncipe se approxima, sauda-o nobrementecom a espada e pergunta-lhe :Onde a guarnição, general ?Mas é esta, alteza, responde Barbanè-gre, apontando para os seus 50 companheiros.

E o príncipe, tão commovido que apenaslogra esconder a sua commo ção, deixa cahira espada que trazia presa ao lado, lança-senos braços do vencido, abraça-o longamen-te, emquanto os soldados, apresentando asarmas, explodem um grito de profunda ad-miraçãoe enthusiasmo.

Os generaes e officiaes se acercam de Bar-banégre, cumulando-o a elle e a seus solda-dos de todos os signaes de admiração e es-tima.

da Por motivos futeis o indivíduo José Joa- ,R. Nogueira Limaquim de SanfAnna aggredio à Carlos Anto- :"'" 'nio de Abreu Pereira, vibrai..lo-lhe diversosgolpes de navalha.

O facto foi immediatamente ao conheci-mento do capitão Fernando César, subdele-gado, que comparecendo ac local do crime,providenciou como o caso exigia.

. Carlos Pereira, que apresenta vários fe-rimenlos, foi hontem vistoriado na chefalu-ra de policia, pelos médicos legistas.

Aquella autoridade conseguio prender ocriminoso remetlendo-o para a casa de de-tenção. ' '

SanfAnna confessou o crime.VINTE CÕNT^sTv^diu hontem

o B. Ob'veira no bilhete inteiro 6163. Casa do Ouro.

6.163—premiado com 20 contos evehdidos pela Casa do Ouro, de B.Oli-veira, á rua do Crespo n. 20.

—o—Nao tem, felizmente, fundamento algum a

noticia, ha dias divulgada n'esta cidade, deachar-se gravemente enfermo o nosso esti-madissimo collega dr. Carneiro Vilella, noti-cia a que os estimaveis confrades do Correiodo Recife deram publicidade hontem.

Além dos seus incommodos velhos e develho, como elle se ehama, achaques dosquaes Ultimamente tem ató melhorado, Car-neiro Vilella nada sente, continuando na ac-tividade habitual e sahindo diariamente árua.

—o—A's 4 horas da tarde de ante-hontem, a

rua do Rio, da Torre, foi theatro de uma sce-na de sangue.

Diversas praças de policia viajam todos osdias, em grupo, nos trens de Olinda, sem pa-gar e além disso oecupando os bancos._De modo que muitos passageiros pagantessão obrigados a seguir de pé, até a estação

do destino.A policia gpsará de toda essa regalia ?

—o —Remettem-nos :«Um grupo de rapazes espirituosos prepara

para os próximos folgares de junho um livrode sortes que se denominará O menino gi-gante.

O livro será editado pela redacção d'A Pi-menta, recommendando-se pela delicadezade suas pilhérias epela decência de lingua-gem.» —o—

Em vista de passar no dia 22 do correnteo primeiro anniversario do faliecimento deseu pranteado sócio fundador sr. Josó Syl-vestre dos Santos Pereira, o club carnava-lesco dos Caiadores transferio a posse desua nova directoria para 13 de maio pro-ximo.

Na loteria, federal quem dá a sorteéoB. Oliveira, na Casa ãx> Ouro á ruado Crespo n. 20.

—o—Perante numerosa assistência foram ceie-

bradas hontem missas no convento, de S.Francisco, por alma de d. Maria Julia Cavai-cante Campos.

Entre outras achavam-se presentes as se-guintes pessoas : sr. José Felix Cavalcantide Albuquerque, d. Amélia Lins, srs. Alfre-do Ferraz, Arthur Pessoa, desembargadorCarlos "Vaz, desembargador Coutinho e fa-milia, Joaquim Ferreira das Neves Guima-rães, Antonio Valeriano Magalhães, coronelFrederico Guimarães, Francisco de PaulaGonçalves Ferreira Júnior, Josó Luiz deMello, Leonidas de Oliveira. Almeida Braga,Maria Augusta do Amaral, acadêmico Cas-tro Nascimento, João Adriaao M. Dutra,Sylvesire de Araújo, Aristharco Cavalcantede Albuquerque, dr. Pedro Cirne, acadêmicoAffonso de Albuquerque Silva, RodolphoCancio do Rego, Antonio Lins Vieira, Ma-noelJ. de Sant' Anna Araújo, Joaquina Cavai-canti, coronel dr. João Nazareno CarneiroCampello, tenente-coronel Eduardo Silva,commandante do 34.#, dr. Aldaberto Pere-grino, dr. Freitas Henriques, dr. AugustoVaz e filha, tenente-coronel Aguiar, com-mandante do 27.°, coronel Sá Barretto e fa-milia, d. Amélia Marques e filhas, srs. Al-berto Monvernet, Seraphim Beltrão, dr. LuizSalazar e familia, dr. Josó Salazar, coronelElias da Cruz Ribeiro, Ulysses de Mello, fa-milia do dr. Seve, d. Maria Emilia de Souza,d. Donatilla Amorim, d. Margarida Souza,srs. tenente Guilherme Botelho, Júlio Pai-va, Arthur Baptista, Piragibe Hagissé, JúlioAgostinho Bezerra, Affonso Baptista, Gui-lherme Guimarães, Alfredo Guimarães, Al-fredo Câmara, Justino Neves e familia, An-tonio Moreira Dias, esposa e filio, AlonsoJorge de Mello e filha, d. Maria Cavalcante,srs. José Girão, Pedro Salgado, José Salga-do, Manoel Cicero Rodrigues, Lydio Gomes,d. d. Maria Peregrino, Maria do Rego Bar-retto e Francisca Carolina Cavalcante de Al-querque.

O B. Oliveira vendeu hontemcontos no bilhete n. 6163.

20—o-

Ha dias a hygiene intimou os proprieta-rios dos prédios ns. 21 e 23 ao pateo do Cap-mo a fazerem exgottos nos quintaes, para oescoamento das águas de chuva.

Como não podia ser feito de maneira, oucomo era esse o meio mais fácil, os alludidosproprietários de accordo com a hygiene apro-vei taram para esse fim os apparelhos daDrainage.

Succede, porem, que os exgottos forammal arranjados e recebem parte dos despe-jos feitos nos apparelhos, tornando-se dessemodo intoleráveis.. Os prejudicados reclamam a attenção dahygiene.

Parabéns ao possuidor do -bilhete¦inteiro n. 6163 da loteria federal hon-tem extrahida e premiado com 20 con-tos, vendidos pela feliz Casa ão Ouro,do sr. B. Oliveira, á rua do Crespon. 20.

—o—Pauta dos irmãos da irmandade do San-

tissimo Sacramento e celestial confraria daSantíssima Trindade que têm de fazer guar-da ao Santo Sepulchro na matriz da S. José:

IRMÃOS DO SANTÍSSIMO SACRAMENTOHoje—Manoel H. C. Couto, de 8 ás 9 da

manhã ; Miguel A. B, Menezes, de 9 ás 10;Manoel da O. Saldanha, de 10 ás 11, Manoel

,-.,_. - de II ás 12; Augustoiuleitzenchell, de 12 á 1 da tarde; ClodoaldoF. Vianna, de 1 ás 2; José F. dos Passos Gui-marães, de 2 ás 3 ; Manoel J. de Miranda, de3 às 4 ; Antonio Gercino G. da Silva de 4 âsy ; xVugusto Boa Viagem, de õ ás?6; MiguelPereira Guimarães, de 6 ás 7 da noite ; PedroLuiz de Oliveira, de 7 ás 8 ; Manoel X. C.Couto, de S ás 9 ; Heliodoro C. F. Rabello,de 9 ás 10 ; José L. F. Maia, de 10 ás 11; Ni-coláo-T. Marques dos Santos, de 11 ás 12.Sexta-feira—Augusto Klletzenchell, del2á 1 da manhã; Victoriano A. Ebia, de 1 ás 2;Miguel A. B. Menezes, de 2 ás 3; Manoel C.Saldanha, de 3 ás 4; Manoel S. de Araújo,de 4 ás 5 ; Augusto Boa Viagem de 5 ás 6.

IRJ.ÃOS DA SANTÍSSIMA TRINDADE, Hojo—Francisco A. R. Vianna, de 8 horasas 9 da manhã ; Manoel P. S. Almeida, de 9horas ás 10; Anacleto A. da Silva, de 10 ás11; Francisco da Natividade Saldanha, de11 ásl2; Deodato de Barros Pimentel, de 12a 1 da tarde; João Vicente Quintão, de 1 ás2 ; Antonio A. Ferreira, de 2 ás 3 ; Theodo-ro da S. Campello, de 3 ás 4; TheodomiroS. Selva, de 4 ás 5 ; Emiliano S. Campello; deo ás 6 ; A, C. Borromeu dos Santos, de 6 às7; Manoel da Fonseca Costa, de 7 ás 8 ; San-tmo A. C. Pinto, de 8 ás 9 ; Silvino C. A. So-breira, de 9 ás 10: Agnello Dias Vidal, de 10

ás II; Alexandrino C. Barros, de 11 ás 12.Sexta-feira—Antonio Malheiro de Mello,de 12 á 1; Aurélio B. da Silva, de 1 ás 2; Phi-

lemon M. Trindade, de 2 ás 3: José Mar-quês Lopes, de 3 ás 4 ;José Lino Marinho,dè 4 ás 5; Alfredo A. Barboza, de 5 ás 6.

süppi-Entes: João Ribeiro Guimarães,Josó Roberto da Cruz, Josó Lopes da Silva,Erancisco B. da Silva, Bento Martins Morei-ra, Florentino Josó dos Passos, Luiz Fernan-des B. de Mello, José G. da Silva Galvão,Joaquim de A. Pinheiro, Manoel Rubim deCarvalho, Lourenço J. F. Borges e JoséQuintella.

Desde o mikado aos sultões,Desde o czar ao cacique,Todos pedem collecçõesDos postaes da Maison Chie.

Pedem-nos para noticiar que o livro desortes de Forbunato Ventura chamaf-se-áeste anno—O menino gigante. ..—o—

No próximo sabbado será exposto á vendaO Iscariotes, jornalsinho humorístico dedica-do ás festas da Alleluia.

Escripto por apreciáveis humoristas, trará,entre outros assumptos alegres um interes-sante testamento de Judas.

—o—Está sendo impresso em uma das melho-

res officinas typographicas do Recife o livrode sortes—O cantante, destinado a fazer sue-cesso nas festas sanjoanescas do correnteanno.

Apparecerá nos primeiros dias de maiopróximo.

_ TELEGRAMMA Ve" Garanhuns, ánnun-ciam muito frio alli, onde marca 9 o thermo-metro.

—o—Na igreja da Madre de Deus guardarão o

Santíssimo Sacramento durante a exposiçãohoje e amanhã os seguintes irmãos:

De 12 horas a 1—-José Gonçalves da Cos-tae coronel Josó Vicente Ferreira Silva Ju-nior.

a 2—Braz Januário Fernandes, e Frede-rico Pinto da Carvalheira.

a 3—Manoel Moreira Campos, e Luiz daCruz Mesquita.

a 4—Josó Affonso Cordeiro Góes e Fran-cisco Manoel da Silva Júnior.

a 5—Coronel Januário Pinto Azevedo eHermogenes E. Fernandes Lima.

a 6—Manoel Antunes de Oliveira e Balthazar Josó dos Reis.

a 7—José Lourenço Gomes Braga e Ma-noel do Couto Medeiros.

a 8—João da Silva Loyo e HenriqueLeal Reis.

a 9—Manoel Fernandes Velloso e JoséFrancisco dos Passos Guimarães.

a 10—Antonio dos Santos Lopes e JoséLourenço da Silva Oliveira.

10 a 11—Ildefonso de Freitas Pinheiro eAdalberto Gentil de Oliveira Lima.

11 a 12—Joaquim Fernandes Velloso eJoão Dactivo Basto.

12 a 1—(sexta-feira)—Major Nuno Alvesda Fonseca e Manoel Gascaes.

a 2—Sebastião Carneiro de Almeida eAgostinho Ferreira da Eça.

a 3—Josó da Silva Ribeiro e AntônioFernandes.

a 4—João Jbsó Celestino Mello e Anto-nio Domingos Santos.

a 5—João Fiorencio Lima e OctavianóPedrosa.

õ a 6—Manoel Gomes Mendes e João Joa-quim de Souza.

a 7—Luiz Barbosa Ribeiro e AdolphoCoelho Pinheiro.

a 8—Antonio Carlos Borromeu Santos emajor Josó Miguel dos Santos.

a 9-*-Coronel Custodio José Alves Gui-marães e Manoel da Carvalheira.

a 10—Antonio Josó Pereira Faria e Joa-quim José Almeida.

10 a 11—João Joaquim Rocha Faria eJosé Eloy de Amorim.

11 a 12—J®ão Pedro das Neves e Bal-thazar Reis Filho.

Na mesma igreja haverá os seguintesactos;

Hoje—Missa solemne pelas 11 horas, ex-posição, communhão geral, á tarde pelas 4horas, lava-pés e sermão pelo padre Herme-to Pinheiro.

Page 6: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

A Prrtv1ucià=au&ta-íeiji^ 20 de ABftl dè 1905 N. 90^JML" t —^-.hlsa muitas nessoas á residência do estimavel j ne7.es onde os feridos russos vão ser tratados

.^.«-u! ^ u„ .«—..----- .. , , -- M .. . ,.- ^S?ffig^J!SSfflSSaâ^ Carvalho, oíqual e^ssim conservar-se tão perto^ua^tqjpfis

Ias 8 horas, canto da Paixão e adoração-da W^S&H^SS **9&SmTerfa-felra-m-ssa de PKwgaj^^Êtfc ifefMTMí^mmmss^^M^^^sg^^mê^vigário

Cruz, eswrmão pelo

ANDA, andavêrum hospedeem : Garanhuns, onde engordou tantoveio tirar banha!

Francisco CavalcantiMotta,

quedo

—o—dos correios expede malasA repartição

hoje pelo paquete :Nüe, para a Bahia, Rio de Janeiro e Rio

da Prata, recebendo objectos dará registrarató 7 horas da manhã, impressos, cartas comporte simples e para o exterior ate 8, idemcona porte duplo até "8 e meia.—°— _ . -

Da matriz das Graças sahirá amanhã ás 43horasjda tarde a procissão de Enterro, que se-guirá o mesmo itinerário da procissão de en-©ontro. —o—

Na Ordem Terceira de S. Francisco ceie-braram-se missas de sétimo dia, hontem ás 8horas, por alma de d. Lucinda Amélia Bezer-ra, pranteada irmã do negociante sr._ JúlioAgostinho Bezerra, dono da Agencia j orna-listicafpemanibucana.

Assistiram ao acto muitos parentes e co-nhecidos da morta, bem como diversaspessoas da amizade de seu desolado irmão.

=ES«©=== *

Vê que cor fina e belleza rara d'aquellamoça. Adivinha-se que veraneara no MOTTAem Garanhuns. —°—

Hontem ás 4 e meia horas da tarde umacarroça, puxada por diversas juntas de boise carregando um animal, com destino á es-tação das Cinco Pontas, ao passar entre asruas de S. João e Coronel Suassuna atropel-lou uma creança, maltratando-a bastante.

Aos gritos da victima acudiram diversospopulares, que a levaram para o interior deuma venda, onde lhe applicaram os primei-ros curativos.

O carroceiro avisara a creança para sahirda frente da carroça, mas não se esforçouem livral-a do perigo.

A policia não deu signal de vida.—o—

A irmandade de Nossa Senhora da Sole-dade do Livramento reúne amanhã pelas 2e meia horas da tarde em seu consistorioafim de ir acompanhar a procissão do SenhorMorto, que sae da matriz de S. José.

BRINDES.—O Regulador ãa Marinha, paramais depressa liquidar o seu enorme sorti-mento, resolveu dar uma mercadoria a quemcomprar outra !! ! Aproveitem!

socTação dos empregados no commertüo dePernambuco, que recebeu aquella socieda-de em sessão solemne presidida çelo vice-presidente sr. Francisco dos Santos Morei-ra, servindo de secretario o sr. UmbelinoRamalho. _ •

Chegado* 4 sede da Associação, as 8 no-ras da noite., os membros da sympathicaphilarmonica, profériò bello discurso fazen-do a entrega do honroso titulo, o academi-

ALcebv&dés Lima, orador do•pois \le algumas palavras.L Si-ctos Moreira, abrindo

foi muito concorrida.

Serviço de hygieneFica hoje de promptidão durante a noite

a pharmaciasus n. 24.

Bom Jesus á rua do Bom Je-

Vaccinação:O dr. Eduardo Wanderiey vaccinará dia-

riamente á rua Duque de Caxias n. 92.Pelo mesmo doutor foram vaccinadas 9

pessoas e revaccinadas 2.Pelo dr. Eustachio de Carvalho foram vae-

cinadas 3 pessoas em domicilio.Pelo dr. Theophilo de Hollanda foram

vaccinadas 2 pessoas no posto vaccinico daCapunga.

O mesmo dr. vaccinará hoje as 9 horas damanhã na pharmacia Fonseca, na Casa For-te e sabbado na pharmacia Popular na Ca-punga, ás 11 horas.

O dr. Baptista Fragoso vaccinará hoje de11 a 1 hora da tarde na pharmacia Caxangá.

.— Visitas domiciliarias íO dr. Eustachio de Carvalho visitou o pre-

dion. 10 árua da Mangueira áchando-o emboas condições.- O dr. Theophilo de Hollanda visitou oprédio n. 14 á rua Joaquim Nabuco e achou-oem boas condicções.

O dr. Eduardo Wanderiey verificou ocumprimento das intimações ralativas aosprédios ns. 2, 4, 8 e 26 á rua dos Ossos e onão cumprimento das relativas aos prédiosn. 16, 24, 26, 30 e 32 á mesma rua e ns. 20fe18 á rua da Paz.

O mesmo dr. multou em 25$000 os pro-piietarios dos' prédios ns. 18 e 20 á rua daPaz, por infracção do art. 39 do regula-mento.

— Intimações:O dr. Eustachio de Carvalho intimou os

proprietários dós prédios ns. 87,89 e 10S árua Visconde de Albuquerque para no prasode 48 horas mandarem as chaves dos mes-mets a esta repartição.

V dr. Baptista Fragoso intimou o proprie-íafio do prédio n. 27 á travessa das Florespara mandar caiar e lavar as pinturas nopraso de 15 dias e o do prédio n. 19 do pateode Carmo para no praso de 48 horas entre-gar nesta repartição as chaves do mesmoprédio.

Belo dr. Mano»! Carlos foram visitados osprédios ns. 75 70 e 78 á rua Velha de SantaRita .encontrando-«s em boas condições e49 ái:ia, de S. José de Riba-Mar que se achatimbeEi em boas condições.

Pelo mesmo dr. foram intimados os pro-prietario* dos prédios ns. 75 a rua Velha deSanta Rita, 47 ao largo de S. José e 39 á ruaVinte e i@uatro de Maio. O primeiro paracaiar o eoiussdor, escada" e *o andar térreo ; o2.° para pin&ar e ladrilhar ©-corredor e sala dejantar ; o ittfçeiro para caiar e pintar, todosno praso de 39 dias.

O dr. The<sp!SsJlo de .Hollanda requisitou adesinfecção de «ama casa ao b.eeco do Carro-ceiro na Ca puBjga.

Calçados eíslezes.—Q laelhor sor-tirnento na Loja dó òol, 4 *&a da Ca-deia n. lõ, Recife.

Dispensarlo Octavio de MiasHorário do serviço para hoje:De 11 im 12 horas—dr. Alfredo der Meâdi

ros.De 12 á 1—dr. Octavio de Freitas.

_ De 1 ás 2—dr. Ascanio Peixoto-— 9—

q?agradeceu a ex-Mathias Litna osr. Cleto Cam-

fez omu-

co de direito.sr.referido'club, d<correcfcas do sa sessão especia

Em nome da A-i.s3s1a._ja9presseva deíeTéftèiajio chiosoei® béhéVrturity»-ííis' metopeílo, que, em eloqüente allosução,elogio daquella conceituado grêmio

Encerrada a sessão, serviram-se bebidase doces aos presentes, sendo então trocados•diversos e affectuosos brindes.

—o—Para um aviso da Associação dos empre-

gados no commercio, inserto nas declara-ções desta folha, pedem-nos chamemos aattenção dos sócios d'aquella corporação,que se acham em atraso de mensalidades.

¦ ¦ -n j il ¦ L.L' —¦¦ "

FITEIROS novos para amostras de qual-quer mercadoria, especiaes para artigos car-navalescos a 30$000, na agencia do sr. Gus-mão, á rua Marquez de Olinda.

—o—Hontem á tarde um menor, vendedor de

bilhetes, tomou um bond de Fernandes Viei-ra-Hospicio, na rua do Cabugá e começou aofferecer aos passageiros os seus bilhetes,quando o conduetor traiçoeiramente vibrou-lhe formidável cachação, atirando-o porterra.

O menor ficou chorando e vários passa-geiros não poderam deixar de manifestar asua indignação contra o procedimento doconduetor, de quem não podemos ver achapa.

O bond é o que sahe de Fernandes Vieiraás 4 horas e 10 minutos da tarde.

—o—Em um bond de Afogados viajava ante-

hontem ás 7 horas da noute o individuo JoãoPedro, em completo estado de embriaguez.

Sendo-lhe cobrada a passagem,-quiz ag-gredir o conduetor que vendo o seu estado,o deixou seguir no bond ató em frente aoquartel do 2.° districto de S. José, onde ofez pender á ordem do tenente Feitosa.

—o—Por infracção á lei municipal n. 4, foi an-

te-hontem multado em 23$000 o indivíduoManoel Alexandrino, pelo tenente Feitosa,subdelegado do 2.° districto de S. Josó.

—o—Os nossos collegas do Correio ão Recife,

tendo recebido, como nós, de um sacerdote,15$000 para esmolas, pedem-nos avisemosque a distribuição terá logar hoje ao meio-dia, no éscriptorio da mesma folha.

!!„. —o—Fazem annos hoje:o pequeno Heitor, filho do pranteado sr.

Sebastião Retumba;a menina Maria Izabel, jfilha do sr. tenen-

te Felippe Lopes Reis.

Lisa contra a tuberculoseEm beneficio dessa instituição remette-

ram-nos hontem:o pequeno Joaquim Navarro, filho do pro-

fessor Romualdo Navarro, 1945 coupons daFerro-carril, por fazer amanhã oito annos;

os irmãosinhos Bento, Américo, Arnaldoe Antônio Marques dos Santos, 600, solem-nisando o anniversario natalicio de sua mãi,d Amélia S. dos Santos;

os pequenos Jarbas Pereira, Aluisio e RuyRolim, 400, por motivo do anniversario na-talicio de sua avó d. Lucina de Castre;

os srs. João Hypolito de Freitas, Joaquimde Lima e Josó Ferreira, 150, por completaro primeiro anniversario seu jornalzinho ma-nnscripto O Vagalume;

a professora d. Maria Rosa Pereira, 90,em louvor á sexta-feira santa;

d. Amélia Speneer Brissant, 25, em rego-sijo pelo anniversario natalicio de seu filhoHenrique Speneer Brissant;

sr. Alfredo Pereira Lopes, 25, por fazerannos hoje.'

—o—TJm sacerdote deu-nos hontem 15$ para

esmolas e distribuímos a mesma quantia, emparcellas de 1S000, ás sras.:

Deolinda Alves dos Santos, Balbina Leo-poldina de Oliveira, Anna Josephina de Oli-veira, Francisca Eugenia de Albuquerque,Luisa Benedicta Fernandes, Maria C. dasVirgens, Felippa dq Sacramento, TJmbelinaJoanna da Conceição, Maria Dias, Franeeli-nado Espirita Santo, Mariajosó das Dores,Thereza de Lima, Anna da Silva, VenanciaF. dos Santos e Ignez Maria da Conceição.

—o—A banda da sociedade musical Sete de

setembro acompanhará a procissão de En-terro que sahe amanhã da matriz da Boa-Vista.

—o—Escrevem-nos de Bonito:«De 27 a 30 de janeiro próximo findo, no

florescente povoado Lage Grande, d'esteaaaunicipio,realisaram-se enthusiasticos feste-j.os em homenagem ao miraculoso S. Vicen-te, orago do logar.

Os pios exercícios revestiram-se de gran-de .-sizmptuosidade, quer pela decoração dacapell», quer pela afiiueneja. de devotos, ai-gnas.ülos quaes de <~>utros municípios, e, fi-naiinente, pelo fervor religioso que a todosdonum&va.

2y;». ijítitfiaa noite, depois da devoção, quei-maram-se iíiuitos jogos de artificio e eifec-tuou-.c'.' n asçcnsHo de um bom coníeccion.vdo aerestaí'-.. ioil--s habilmente trabalhado^[ior um j>yroi---i?kii;cõ'joçal.

Não só a capeiia, mas tarnbemo povoado,eateve feericamenta illuminado.

fez servir a todos um confortável lunch ; ei-.fectuando-se em seguida animadas dar.çasaté o que se prolongaram ao amanhecer.

A's 9 horas teve logar a missa, celebradapelo nosso estimado parocho, e houve pro-cissão á tarde.

Brevemente será concluída a construcçãode uma outra capella que se está fazendon'aquelle povoado.—J. P->

.—o—Participam-nos :«Será realisada no próximo sabbado, 22

de abril, ás 7 horas da noite, e não na sexta-feira, 21 de abril, na sala positivista destacidade, á rua da Aurora, 67, 2.<> • andariacommemoração fúnebre do martyrio de Ti-radentes, o grande precursor da indepen-dencia de nossa pátria».

NOTICIAS OE LONGE

sivel daquelle que ella ama mais do que tudoneste mundo. A* enfermeira Bogdanoü 101logo concedida a liberdade.

XXX .

Assegura-se, por informações de boa fonteque no caso da Rússia pedir a paz o Japãoaccederá nas condições seguintes:

1.° Rescisão do contracto de arrendamen-to de Porto Arthur e dá península de Liao-tong.

2." Cessão da estrada de ferro de Kharbina Porto Arthur.

3.° Evacuação da Mandchuria e sua resta-tuição á China.

4.° Reconhecimento da soberania japone-za no território da Coréa.

5.» Pagamento de uma indemnisação deguerra.

33491 a 33500 20f38171 a 38480 20§

CentenasOs números de 38401 a 38500 estão pré>

miados com 6$.Os números de 45801 a 45900 estão pré

miados com 5$.Os números de 33401 a 35500 estão pre-

miados com 5S.Os números de 38401 a 38500 estão pre-

miados com 5$.Todos os números terminados em 22 estão

premiados com 4S900.Todos os números terminados em 2 estão

premiados com 2$000 excepto os terminadosem 22.

:* P IG\

Após o espectaculo dos fogos, dirigiram-

O correspondente de um jornal ingleznarra o que ocGorreu em Tzarkoie-Selo an-tes do imperador Nicolau assignar o ultimorescripto com a promessa de reformas libe-raes:

«Os ministros chegaram a Tzarkoie-Selodescontentes com a publicação do manifestoimperial, redigido pelo procurador geral doSanto Synodo, Pobiedonostzeff. Este fel-o

I assignar pelo czar e publicou o documento,sem que os ministros tivessem conhecimentodelle.

A's onze da manhã reuniram-se aquellessob a presidência do czar. Não assistiuWhitte. Todos elles expozeram respeitosa-mente ao soberano a surpreza que o mani-festo tinha causado, e opinaram que seriaútil terminar o rescripto, que se começara aredigir oito dias antes, afim de ser publicado,com o receio de que, em caso contrario, oc-corressem desordens. -

O czar replicou então que confiava emque o manifesto acalmasse a excitação dosespíritos, e declarou desnecessário publicaro rescripto.

O ministro do interior, Boulignine, feznotar que a situação era alarmante nas pro -vincias, e sem o rescripto não seria possivel-evitar desordens.

Travou-se uma discussão que durou horae meia e o czar terminou por dizer aos mi-nistros :

Ide, almoçar, continuaremos a discutirdepois de almoço.

As duas da tarde os ministros tornaram areunir-se e o czar leu-lhe o rescripto, quefoi approvado unanimemente. Alguns mi-nistros indicaram a conveniência de llfe daro caracter de manifesto.

O czar replicou então . .. _Já esta manhã se publicou um mani-festo. Basta um!

Seguiu-se uma larga pausa, em que todosguardaram silencio. Nicolau U disse porfim:

Podiamos esperar ainda. Para que tan-ta pressa em o publicar ?

Boulignine insistiu ainda com maior ener-gia nos seus argumentos, repetindo que eraimpossível manter a ordem publica se nãoapparecesse o rescripto.

Todos os ministros foram da mesma opi-nião. Yermoloff falou com energia e Koko-vtzoff expoz razões de indole financeira.

O czar disse, depois de os ouvir ;Vou assignar.Observou naquelle momento que sobre a

mesma mesa só havia lápis, e Manonkin foibuscar o tinteiro e uma penna.

O czar pegou nella e esteve hesitando ummomento, fitando um a um todos os minis-tros que o contemplavam em pé. A scenafoi interessantíssima e commovedora.

O imperador assignou vagarosamente.Kakunin ficou em seguida com o docu-

mento.Os ministros partiram logo para S. Peters-

burgo e dirigiram-se á imprensa do Mensa-geiro Ofjicial.' Eram seis da tarde. A's sete estava im-presso o rescripto.

Até ao momento em que se começou aimprimir o documento, os ministros estive-ram receiosos de receber pelo telephõne aordem para suspender a publicação.

Ao divulgar-se o rescripto, o primeiroeffeito foi de estupefacção e de incredulida-de. Depois manifestou se o enthusiasmo en-tre a multidão.

XX X

Em o numero dos soldados russos daguarnição de Porto-Arthur, constituídosprisioneiros de guerra e que seguiram parao Japão, contava-se um soldadinho fransinoe sympathico, de cabellos louros, imberbe,então soffrondo de uma forte corysa, o quelhe valeu especiaes attenções do destaca-mento japonez que acompanhava os venci-dos. Quando desembarcou em terra japonezao soldadinho fez ás autoridades a surpre-hendente declaração de que elle era... umamulher, expondo pela forma seguinte a suaromanesca historia:

Algum tempo antes da guerra, foi residirpara Harbin, na Mandchuria, empregando-se como enfermeira. Teve alli oceasião deprestar os seus cuidados profissionaes a umrapaz, que se apaixonou por ella, sendo cor-respondido em seus affectos. Quando se iatratar do casamento, já então se estava emplenas hostilidades: e o noivo, que era otfi-'ciai de artilheria, teve de seguir precipita-damente para Porto-Arthur. A enfermeiraBogdanoff (tal é o seu nome) resolve aeom-panhar o noivo, sendo admittida na cidadellaonda a sua profissão lhe proporciona útilemprego.

Sõffre corajosamente uns oito mezes decerco, supportando duríssimas privações,assistindo diariamente aos mais horrorososesjjectaculos de sangue e arriscando a pro-pria vida a todos os momentos. Rende-sefinalmente a praça, e então, vestindo-se comum uniforme de soldado, a nossa enfermeiradi-cide acompanhar para o captiveiro o seuquerido official. Chegados a LFjina, é entãoqfe ella faz confissão do disfarce, imploran-cio j/$ia ser empregada nos hospitaes japo-

Guarnição FederalServiço para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão

do 34.° Fausto Augusto de Paula Barros.Ronda menor um subalterno do 40.°Dia ao quartel general o amanuense Pe-

dro Wanderiey.O 40° dará a guarda da alfândega; o 14.°

a guarda para a delegacia com o respectivoofficial, a guarda para a Caixa Econômica eo corneteiro para o quartel-general: o 34.°dará as ordenanças para o commandante dodistricto e o 2.° as guardas do hospital mili-tar e a do quartel-general.

Unifornie n. 4

(Baixa EconômicaMovimento de hontem:

Entrada de depósitos....Sabidas

56.736$0008.95i?000

47.782$000Saldo para a delegaciaRecebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di-hheiro por conta ._ 90.070S970

Saldo da semana passada idem,idem 9.152S662—o—As linhas do telegrapho nacional hontem

funecionaram bem.A' noite achavam-se retidos na estação te-

legraphica desta cidade os seguintes despa-clws I

De Rio para dr. Oscar Rodrigues Alves íDe Bahia para dr. Ignacio Barros Bar-

retto;Um aviso pára Mario Nery.

—o—Lista geral do plano n. 111 da 63 loteria

da Capital Federal, extrahida no dia 19 deabril *

Prêmios de 20.000$ a 150$ . 20.000S

. 1.000S500S200$ 200S200$200$

...... 200$200$

200$200S

150$150$

. . 150$150$

150$150$150$

150$150$150$

Prêmios ãe 100$1075 I 15024 | 19936 | 28812 | 33734

14672 I 18165 123255 | 28822 | 45420Dezenas

a 6170.. . 50$a 9160.. 20Sa 41090 20$

Approximaçõese 6164. 175$e 9154 60$e 410S2 60$

CentenasOs números de 6101 a 6200 estão pre-

miados com 30$.Os números de 9101 a 9200 estão pre-

miados com 20$.Os números de 41001 a 41100 estão pre-

miados com 10$.Todos os números terminados em 63 estão

premiados com 6S000.Todos os números terminados em 3 estão

premiados com 2$, excepto os terminadosem 63.

—o—Lista geral da 40a loteria do plano 149 do

estado de Sergipe, extrahida no dia 19 deabril:

Prêmios de 15:000$ a 200$000........... 20:000$

61639153

410811413280234558175

19688318264277244292

76869740

1559824866254852556028463397974625649324

61619151

41082

61629152

41080

3S4224584433496384723279841550

4668627270757957

176742606527535300773461742355

38421458133349538471

3842145841

Prêmios de 100$00022085 | 26762 | 3526623268 | 30067 | 3761725450 | 31958 | 4024425635 | 33950 | 43363Approximações

3842345845

2:000$1:000$1:000$500$500$200$200$200$200$200$200$20U$20U$200S

-,200$

788079621407418153

45375460354864449366

33497.384^3.,

381:30..4Õ850.

Dezenas

200$100S100$100$

30S20$

IOLOGIAS«í<unãa-feira ultima falleceu de variolas

o iu Ai toso joven Oscar Valentirn da SilvaTavura.

Contava o extincto apenas 15 annos deidade e era extremecido filho do sr. João daSilveira Tavora, a quem damos pezames.—o—

No Cabo, onde se aohava em tratamento,falleceu a 9 deste mez a exma. sra. d. MariaCatharina de O iveira, presada mãe do sr.Antonia Antunes de Oliveira, typographoempregado nas ofncinas desta folha. •¦

A respeitável senhora foi victimada pormoléstia cardíaca ; tinha 78 annos de idadeiera viuva e só deixa um filho o referido Sr.Antunes de Oliveira, a quem apresentamoscondolências.

—o—Em Afogados falleceu ante-hontem ás 3

horas da tarde, o sr. major Joviniano IrineuPaes Barretto, contando 73 annos de idade.

Foi victima de cachexia senil, o veneran-do ancião, e deixa viuva e filhos, entre osquaes o sr. dr. José Cavalcanti Paes Barret-to, ex-juiz de districto e municipal, destacidado, onde actualmente occupa o logar de1.° escrivão do jury, e uma filha casada como dr. Salustio Lainenha Lins de Souza,actual juiz de direito de Paranaguá, no Pa-raná.

Apresentamos condolências á sua exma.família.

—o—Foram sepultadas no cemitério publico de

Santo Amaro, no dia 11 de abril as seguin-tes pessoas:

Regina d*Arauj o, Pernambuco, 11/.2 anno,Boa-Vista ; Paulina Maria dos Passos, Per-nambuco, 25 annos, S. José ; Luiz Fernan-des Pinheiro, Pernambuco, 19 mezes, S. Josó;Maria Magdalena, Pernambuco, 21 annos,solteira; João Bernardo de Lemos, Pernam-buco, 11 mezes, Recife ; Antônio CândidoValença, Pernambuco, 11 dias, Sant'Agueda;Tertuliano Barbosa de Lima, Pernambuco,solteiro, SantAgueda; Severino de Souza,Pernambuco, 28 annos, casado, SantAgue-da ; João Albino da Silva, Pernambuco, 22annos, solteiro, SantAgueda ; Severina Ma-ria da Conceição, Pernambuco, 20 annos,Sant'Agueda ; Laurentino Gonçalves da Sil-va, Parahyba, 11 mezes, SantAgueda ; JoãoPedro da Silva, Pernambuco, 25 annos, sol-teiro, SantAgueda; Sebastiana Maria daConceição, Pernambuco, 24 annos, casada,SantAgueda; Maria Angélica, Pernambuco,24 annos, hospital Pedro U. ; Joanna Mariada Soledade, Pernambuco, 38 annos, casada,hospital Pedro II; Helena Sebastiana doCarmo, Pernambuco, 37 annos, casada, hos-pitai Pedro H ; Martinha Ignez da Graça,Pernambuco, 18 annos, solteira, Mendicida-de; Francisca Cavalcante Rocha Lins, Per-nambuco, 64 annos, viuva, Mendicidade ;Anna Maria S. Bento, Pernambuco, 72 an-nos, Mendicidade; Antônio José de SantaAnna, Parahyba, 40 annos, casado, hospitalPedro II; Aquilino Baptista de Arruda, SãoJosé ; Francisco Izldio da Silva, S. José (22).

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade ou solidariedade da

redacçâo).

Banco PopularACTA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLÉA

GERAI, DO BAN90 POPULAR E5I 14 DE ABRILDE 1905

Presidência do sr. Clementino ãe Faria Tava-res Gonçalves

Aos quatorze dias do mez do bril de amilnovecentos e cinco, á 1 hora da tarde, achan-do-se reunidos na sóde do Banco doze se-nhores accionistas possuidores de 5961 acçõesrepresentando 596 votos, o sr. presidenteabre a sessão em face do art. 13 dos estatutosdo Banco, que permitte a constituição daassembléa geral com qualquer numero emsegunda convocação e convida para secre-tarios os srs. João da Costa Pereira* Pinto eAntônio do Carmo Ferreira.

E' lida e approvada sem debate a acta daassembléa geral de 11 de março de 1904.

A requerimento do sr. João Luiz de Arau-jo é dispensada a leitura do relatório por tersido publicado no Diário ãe Pernambuco.

E' lido e posto em discussão o parecer doconcelho fiscal, sendo approvado sem debate.

O sr. presidente em seguida fez uma ex-posição do estado precário do banco e, mos-trando a conveniência de sualiquidação ami-gavel, propoz áassembléa geral que resol-ven essa liquidação,nomeando os dous maio-ras credores do mesmo banco, Mendes Lima& C, e Companhia Amphitrite, para proce-dâ:\.-.a a essa liquidação juntamente com adixeecoria o a commissão fiscal, e bem assimque; investisse os liquidantes dos necessáriospolo res, para que elles possam liquidar ob.un:í:o do modo mais prompío e vantajoso,salvando o melhor possivel os interesses doscredores.

Disse ainda o sr. presidente que enire aliquidação amigável e a liquidação forçadanà-:> havia, que hpsitar: que da segunda, mo-rosa e dispendiosa, como costuma ser, sóse podiam esperar grandes prejuízos, quealiás com a primeira se podem evitar, e quea ser assim lhe parecia de bom aviso resol-ver-se quanto antes a liquidação amigável,não deixando que á porta do banco venhabater a liquidação forçada.

P"2.áta a votos, foi a proposta do sr. presi-

Page 7: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

N. 90 A Província — Üuinta-feira, 20 de Abril de 1905dente unanimemente approvada, resolver* -do-se na mesma oceasião e também Tinani-memente, por indicação do mesmo sr. presi-dente, que a directoria sem perda de tempoconvide os dous credores, por esta assem-blóa nomeados para com a mesma directoriae a commissão fiscal promoverem a liquida-ção do banco, a acceitarem a incumbência,que lhes acaba de ser commettida e em cujodesempenho verão os credores um valiosopenhor de garantia para os seus interesses.

O sr. presidente annuncia que vai proce-der a eleição dos membros da commissão fis-cal e seus supplentes, que deu o seguinteresultado:

Para fiscaesDr. Arnaldo Olinto Bastos 582 votos (ree-

leito).João Cardoso Ayres 596 votos (reeleito).Manoel Martins da Nova 596 votos (reeleito).

SupplentesArthur Augusto de Almeida 600 votos (ree-

leito).Sebastião Lopes Guimarães 596 votos (re-

eleito)Antônio do Carmo Almeida 596 votos (re-

eleito).E para constar lavrou-se a presente acta

que vai assignada pelos membros da mezá epelos accionistas presentes.

Assignados:Clsmentino de Faria Tavares Gonçalves'João Pereira da Costa PintoAntônio ão Carmo FerreiraPor procuração Albino Narciso Maia.João Pereira da Costa Pinto.Gonçalves-Cunha & C.José Joaquim Dias FernandesArnalão Olinto BastosPor procuração â. Alice Moreira BastosPor procuração d. Laura Moreira BastosArnaldo Olinto BastosManoel Carneiro LealHenrique da Silva MoreiraJoão Luiz ãe Araújo.

' Rebatendo a misériaEu poderia dizer do ãoião José Calazans

de Figueiredo, que quando nm quadrúpedeestá acostumado a esporas, por mais que orebenque bata-lhe no lombo não move-se;porém prefiro deixar o judas da Succursalde Garanhuns, que vive e floresce, entregueas moscas ou ladrando á própria sombra.

Uma cousa porém, não provará o torpecalumniador: é qne os terços, quotas ou con-sa que o valha da Succursal me approvei-tassem.

Passeios, diversões, excursões, propagan-da etc, tenho feito, e farei sempre, sem serpezado a ninguém, pois não sou parazitanem destruidor de Ligas.

Jantares, como miseravelmente insinuao desorganisador do proletariado, nunca osrecebi de José Ribeiro, e nem tenho a vai-dade de ser chefe do operariado de Pernam-buco, que se me considera e me cerca, éporque sabe que não sou nenhum Calazans,felizmente bem conhecido do publico reci-fense.

João Ezequiel.

A' meus innocentes filhos Humberto eOdeth

Meu coração temissimo maguastes,_Quando fechando os olhos a esta vidaFuma quadra tao doce e apetecidaSombras tao puras, para o céo voastes!

Vossos lábios de riso engrinaldaates,Ao começar essa subtil subida,Que além das nuvens vae adormecida,—Riso que aos anjos dulcidos roubastes.

Oh! ternissimas, garrulas creanças:• Fostes levando as lindas esperanças,

Fostes aos céos, deixando em terra os ais.

Pois que coisas no mundo s_o maisbellas,Ai! quando os anjos morrem, mais estrellasSurgem no céo, dilacerando os pais!

J. F. Braga.H. P. Braga.

S£__ J_

A grande fabrica de carros á rua da Fio-rentina,hoje João do Rego,n. 14 e 16 vendeum carro americarfo de quatro assentos, per-feitamente novo e próprio para os senhoresmédicos, bem como duas aranhas sendo umamuito barata, e uma diligencia de seis as-sentos, também perfeita.

ALLUGA-SEa casa do cães do Capibaribe n. 52, com

bons commodos; a tratar com Augusto Ro-drigues na praça da Independência n. 3.

PAPAI CAPITÃOEmbora creança como sou, noto que o

dia de hoje está mais cheio de festas que osoutros; então a mamãe Mocinha disseme queera o vosso natalicio, e enthusiasmado asso-cio-me a esta festa, enviando-vos as minhascordeaes felicitações por tão auspiciosa data,

Abraça o vosso filhoDitrvál.

20—4—905

ABRIL!!!raiar o sol no horison-

SALVE 20 DEE' amanhã que ao

te, traz sob os seus raios dourados a data emque colhe mais um anno no ser de suaexis-tencia, obr.oso tenente-coronel do 34.° ba-talhão de infantaria sr. Eduardo Augusto daSilva.

Por tão feliz data cumprimenta e felicitaManoel I elido Pinto.

(Boltegic ôq S. éèznioEM OLINDA

Dirigido pelos padres Benedíctmos

O mosteiro de S. Bento resolveu dèserfvol-ver o seu collegio com um internato.

Tem por fim ministrar á mocidade a in-strucção religiosa, litteraria e scientiüca. Esteanno só se admittem alumnos que freqüentamo 1.° anno dó curso secundário, que consta dasseguintes matérias:

Instrucção religiosa.—Português—Francez.—Arithmetica.—-Geographia.—Desenho e-—Musica.

Para maior facilidade dos pães dos meni-nos o collegio resolveu abrir também o cursoprimário.

A matricula acha-se aberta e para maisesclarecimentos queiram os interessados dirigir-se em Olinda ao

, . D. Mro Roeser,Prior do Mosteiro de S. Bento.

mm

RESISTEM A'HÜMIDADE'Étl_____________M____________________________________________________________'' ______________! ' " __ ______ — — *- .- —^— ¦ —I i—fc1P_PBP^^^»__' »** ¦¦' >Mfj^iWfc_M_i i^___-_t____—___________ __¦¦_ ._.¦¦¦ iiii,^.,.

___*__*_V__^T_--__'_-*-.*\ _Ot-à _"_«¦_'_; L^T_w«pfi^qji40ff e^F^ r n a m b uc a

ATTENÇÃ0»Possuindo a QAMÉLIA uin avtàtado de-

posito de diversos artigos que constituem o"amo do Seu acreditado negocio, o seu pro-pridüe. _,, em vista da subida do cambio, re-sorveu iayèt uma enorme reducção nos pre-ços de tq-os os artígos, vendendo-o« o maisbarato bssivel do que. em outro qualqueresta eie__ie_.fco congeneri. Avisa,portan-d ^ate^ bons freguezes, amigos e nomea-

s exmas. familias que se dignem fa-. .sita ao supracitado estabecimentodenomin^ -&

0AMELIA, afim de se certi-

^"^."^íqLELIA, encontrarão sempre os"riíijs Jincís objectos para presentes, finissi-m°s:.eí cactos de todos os mais af amadosiabrjatlíes aa Europa, e muitos outros arti-

guT qne há de mais novidade no mercadodesta praça.

Previne também que recebeu importantesporta-retractos e o" infalível preparado ex-terminador de persevejos que vende porpreço baratjssimo.

4— RUA DO CABUGÁ'— 4(loja da camblia)

GRANDE FÍBRTgTDE CARROSDE

LUIZ GUIMARÃES &CSUCCESSORES DE

ADOLPHO NEUT_ANNRaa João do Rego (antiga Florentina) ns. 14 e 16

Este estabelecimento, o mais antigo e co-nhecido nesta capital passando por uma gran-de reforma, encarrega-se do fabrico e con-certo de carros de todas as qualidades, e bemassim de carroças de qualquer construcção emodelo, assim como vende todo e qualquerpertence para carros, pinas de faya, eixosde todos os tamanhos recebido directamentada Allemanha, e muitos outros artigos man-dados buscar nas melhores fabricas da Euro-pa, Emcarrega-se também da troca de car-ros, dispensando em seus tractos sincerida-de, modicidade em preços e presteza naexecução dos trabalhos. *

jõãlIríâGouceiro Irmãos

Emquanto se faz a reconstrucção do pre-dio da rua do Cabugá, foi este estabeleci-mento transferido para a rua Barão da Vic-toria n. 52, continuando a manter o mais es-colhido e variado sortimento de artigos deapurado gosto, que são vendidos por preçosreduzidos e garante-se serem todos os nego-cios realisados com escrupulosa" seriedade.

Compra ouro, prata e moedas, pagandosempre os maiores preços.

Resistem á competência20 de abril de 1905

Áurea de AguiarCarinhosamente te abraçamos hoje dia

do ten anniversario natalicio e fazemos vo-tos pela tua felicidade.

Teus irmãos,Recife, 20—4—1905.

Alice.¦Djalma.Demosthenes.

Transferencia .A rifa Entre amigos d'um cavallo rudado

a correr com a Loteria Federal a se extra-hir no dia 22 do corrente mez fica transfe-rida para o dia 6 de maio do corrente anno,com a mesma loteria.

19—4—1905.Salve _1 de abril-!! !

Faz annos amanhã o nosso distinetissimo esympathico amigo Dinamerico P. de Lyrazeloso auxiliar do commercio desta praça.. Cumprimentam-n'o seus amigos e colle-gas.

JB. S., F, H.. S. S., M. F.SALVE ! 20 DE ABRIL

Por colher hoje mais uma rosa no jardimde sua existência preciosa o amigo AntônioMonteiro, faço votos ao Omnipotekte, paraque dias como o de hoje, suecedam-se mi-lhares de vezes.

Teu amigoA. M.

Rna Barão ia Victoria n. 52VIDROS PARA VIDRAÇA

O mais vasto deposito, quinhentas caixaspermanentes, do melhor fabricante do mun-do Pilkington Brothers, a 23S00O a caixa, sóna rua Barão da Victoria n. 35.

CLINICA DENTARIADE

dito britânico Albert Rodegers, é chamadaPonci de Leon para na forma da lei, a tjéhabilitar os credores do dito espolio párarequerer o que for a bem de seus direitos.E para que chegue ao conhecimento dô"todos mandei passar o presente edital qnôserá publicado pela imprensa e affixado _rjlogar do costume.

. _J)ado e passado nesta cidade do ftõdffaos desessete dias do mez de abril dévT_nJ.novecentos e cinco.

Eu Austricliniano Coutinho Ponce deLéoúfescrivão o escrivi,

R dfe, 17 de abril de 1905.Malaquias ãe Queiroz Barros.

Alfândega de Pernambucoedital n. 85

Por ordem da inspeetoria d'esta reparti*ção se faz publico para conhecimento dosinteressados, que foram descarregados par»a mesma, os volumes abaixo declarados çoi_indícios de falta e avaria, devendo seus da^nos ou consignatarios apresentar-se no pra-'so de quinze dias para providenciarem a res*»peito.

MANDTESTO N. 117Vapor inglez Clyãe, entrado de Sout_uU__«

pton em 6 do corrente:Armazém n. 3.—Um fardo marca triang^

lo J ! . F no centro n. 4760, avariado.TJma caixa marca Metrópole n. 6, idem.Uma dita marca losango G B C no centio

C ao lado esquerdo e C ao lado direito ru38, idem.

Uma dita mesma marca n. 39, idem.Uma dita marca J P & C contra-marca Y

n. 216, lacrada,Uma dita marca I_ P n. 5497, avariada.Uma dita marca losango P no centro £u

5556, lacrada.Uma dita marca F N & C n. 2367, avaria-'

da.Uma dita marca triângulo A no centro £t*.

659o. idem.TJma dita marca L A M contra-marca D

n. 748, idem.Uma dita marca D S F n. 312, idem.Uma dita marcaKMC contra-marca P

n. 9534, lacrada e avariada.Seis ditas marca losango L B C no centre»

H em cima ao lado esquerdo*"e P em baixoao lado direito ns. 1, 2,7, 9,31, 26, avaria-'das.

Uma dita marca A C & I n. 6973, idem.Uma dita marca losango J F no centrou.

1199, lacrada.Uma dita marca M R contra-marca C h.

112, avariada.Uma dita marca Colombo n. 456, idem.Três ditas marca D L contra-marca P ___

37, 38, 39, idem.Uma dita marca quadrado SNOnocen-

tro n. 2, idem.Uma dita F S P n. 983, idem.Uma dita marca R C contra-marca C C n.

160, idem.Uma dita marca losango P no centro n

5557, idem.Alfandega, 18 de abril de 1905.

O chefe de secção.Luiz F. Coãeceira.

£. ¦'£ „/ '¦*?

Parabéns e floresAo sr. tenente-coronel Eduardo Augusto

da Silva, por completar hoje mais um annoem sua preciosa existência.

Antônio Joaquim Ferreira.Maria José Ferreira.Áustria Bertha Ferreira.Aldcgundes Alda Ferreira.Diamantina Igaporina Ferreira.

A' Márcio M. dé OliveiraEm laços de cipó ató flores e envio-te o

perfume pelo dia de tèu anniversario natali-cio.

20—4—905.Um amigo.

AO PUB_ICOA inserção de nma noticia no Jornal Pe-

queno de ante-hontem, me impelle a vir pelaimprensa dar uma explicação.

Reside no Io andar do prédio onde sou4estabelecido com nma quitanda, á rua Mar-cilio Dias n. 112, a familia do sr. FernandoFerreira da Cruz.

De muito tempo a esta parte costuma «airágua servida pelas frinchas do soalho, sobreas mercadorias e sobre alguns papeis, quepara mim têm alguma importância. Sendoconstantemente prejudicado pela repetiçãodeste facto chamei por varias vezes a atten-ção dos incommodos moradores e até doproprietário.

A continuação deste abuso me fez usar doexpediente de, cóm uma vara, muito de le-ve, tocar no soalho para advertir de quécahia água. Era eu portanto o único incom-modádo. ;.

Adoecendo ultimamente uma pessoa dafamilia do sr. Fernando este foi dar queixa

ao sr. tenente Araújo, dizendo viver eu aincommodar o doente com repetidasr>anca-das no soalho de seu sobrado e tecendo umaintriga ridícula e soez, procurando coüocar-me mal diante da digna autoridade.

Chamade pelo sr. tenente Araújo, este re-cebeu-me com a delicadeza e cavalheirismoque lhe são peculiares, apenas pediu-me quenão continuasse a bater no alludido soalho;pedíu-me, repito, e muito delicadamente, enão. fazendo uma reprehensão, como aleivo-samente disse o sr. Fernando.

Nada logrou, portanto, o sr. Fernando, aquem aconselho, terminando este artigo, quesaiba ser melhor visinho.'..

Não voltarei mais á imprensa.José Ramos.

Perdão na terra, para terperdão no céo

O coronel JOCA ARARA,na ponta, faz sciente ao respei-tavel publico que nesta data 21de abril de 1905, sexta-feira daPaixão, perdoa a todos os seusdevedores que morreram atéboje, afim de que possam serperdoados pelo Redemptor domundo, meu Senbor JesusCbristo; e entrarem no Reinodo Céo.

Lourenço Saíazar

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PRIMEIRO ANDARPOR CIMA DA LOJA DE MUSICA PRÈALLB

SUOR FÉTIDODos pés e do sovaco

SUOR FÉTIDO DOS PÉSA LUGOLINA na moléstia acima citada

emprega-se pura, com um pincel fino ou es-topa fina embebida, fazendo-se ligeiras fric-ções 2 vezes por dia e deixando-se seccarpor si mesma.

E' pois, o medicamento d6 uso mais com-modo e asseiado possível, podendo-se calçaras meias logo depois da applicação e sendonas primeiras vezes de efi"eito*certo.

Para obter uma cura radical é preciso fef-zer uso durante um mez todos os dias, aomenos uma vez por dia e depois duas vezespor semana.

SÍIOR FÉTIDO DO SOVACO iNão somente as pessoas de côr costumam

soffrer desse suor no sovaco, mas tambémas pessoas brancas muitas vezes soffrem.

Esse mal ás vezes é tão persistente queresiste á maior limpeza, isto é, não desappa-rece nem com as mais .escrupulosas lava-gens.

A LUGOLINA.. usada com persistência,faz desapparecer completamente. Lava-se osovaco uma vez por dia, e fazem-se ligeirasfricções com LUGOLINA pura, com a máo,duas ou trez vezes por dia. O fétido desap-parece em poucos dias, mas para não voltarprecisa usar a LUGOLINA pelos menos du-rante um mez.

DEPOSITÁRIOS—no Brasil, Araújo Frei-tas & C, droguistas, rua dos Ourives n. 114

n. 90; na Europa, Carlos Erba,

MT^rsO doutor JMalaquias de Queiroz Barros juiz

substituto seccional em pleno exercíciodo cargo de juiz substituto seccional doestado de Pernambuco etc.Faço saber aos que o presente edital vi-

rem ou delle noticia tiverem que. tendo estejuizo arrecadado o espolio do finado sub-

e S. PedroMilão.

PREÇO... 3S000Vende-se em todas as pharmacias e dro-

garias.Deposito geral

Guimarães, Braga & G.EUA MAEQUEZ DE OLINDA N. 60

Page 8: PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 20 de'Abril de 1905 ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00090.pdf · Numero do dia ÍÔO réis FOLHETIM (2) 488-_Ü3AT-TRA *V_É> FORA DA

^"<íl

"*&.':

4THE RIO DE

I MLLSÉ Província — Quinta-feira, 20 de Abril de 1905

KJIPRO

W. 90

(MOINHO INGLEZ DjpIO DE JANEIRO)ÚNICOS AGENTES NO ÍWÊkBO DE PERNAMBUCO

^ Pereira (&arn®ir& & m lN. 6 RUA DO COMMERCIO N. 6—(Reíife)_ Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trigo' tantoüesta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho Inglez» cujas qualidades são»S melhores que se podem obter.

Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude da sua enorme pro-«HOÇao, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantagens seguintes •1.° — Grande reducção de preços. -,"2.a—Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade.-3.a— Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas estrangeiras iufe-«ores. °-4.a —Obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em todo o Brazü fabrica-das-pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, é finalmente grande economia nasdejpezas e transportes das farinhas que por se acharem acondicionadas em saccos sahemmais em conta do qae as embarricadas.As suas .marcas são: -

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Chama-se attenção dos que soffréwrd^í,erysipela para o attestado abaixo, do -iilrn?tsr. dr. Antônio de Olinda A.Cavalcanti, juiz'''seccional desta capital; e que acima de todae qualquer suspeita confirmará o alto valordeste preparado, tão conhecido e acreditadoe que devido ao grande conceito de quegosa, tem provocado a ganância dos espe-culadores que desejando explorar o creditode tão precioso preparado, tem lançado nomarcado preparações grosseiras com o mes-mo nome, porem que estão longe de ter amesma virtude.... . ..

E' pois para tão valioso attestado que sechama a attenção do publico que deverá seprevenir contra as falsificações tendo em .vista que a verdadeira Salsa Carola e Cabaci-nhoéa. da PHARMACIA DOS POBRES.

Attesto que soffrendo, a mais de 3 annosde'constantes accessos de erysipela, depoisde ter usado de quasi todos õs medicamen-tos aconselhados pela sciencia e pelos curanTdeiros, fui afinal aconselhado por um amigoa experimentar a Salsa, Caroba e Gabacinhodo pharmaceutico J. Arthur de Carvalho, eem tão bôa, hora o fiz que não mais soffri detão terrível mal e me julgo mesmo radical-mente curado, por já haver desapparecido oo edema do órgão affectado.

Recife, em>28 de maio de-1901.Antônio de Olinda A. Cavalcanti.

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