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Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de Maxial
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É t empo de
Natal, festas e muita solidarie-
dade.
O Piropo retrata,
nestas páginas, o pulsar de um
A g r u p a m e n t o ,
cada vez mais preocupado com
o nosso Ambien-te.
A n i v e r s á r i o s ,
comemorações,
visitas de estu-do, informações
g e n é r i c a s , e n t r e v i s t a s ,
preocupações com a sua saú-
de…
... de tudo um pouco poderá
encontrar ao
folhear estas pági-nas.
Podemos fazer
melhor? Com toda a certeza, mas
para isso conta-mos com as
sugestões e ajuda de todos!
Volume 1,
Edição 1
MUITO DINAMISMO E MOTIVAÇÃO!
Dezembro
de 2009
Pontos de interesse especiais:
Entrevista ao Director do Agrupamento de Escolas de
Maxial
Entrevista aos Bombeiros de Maxial
Cuidados a ter com a Gripe A Jorn
al P
iropo
GRIPE 3
Eb1 Ereira/ Ermergeira 6
A nossa Biblioteca 10
Entrevista ao Director 12
Vamos construir uma... história 16
Semana dos Resíduos 19
Página das Línguas 26
Nesta edição:
D iz Carlos Lacer-
da que "o futuro não é o
que tememos; é o que
ousamos”.
Quando aceitámos o
desafio da gestão do Agru-
pamento de Escolas de
Maxial, já havia passado,
uma história. As diversas
escolas têm as suas histó-
rias, a escola sede fez no
dia 4 de Novembro 26
anos; por aqui passaram
muitas pessoas, todas
elas deixaram e levaram
experiências.
Os nossos compro-
missos pretendem susten-
tar-se bem nessa história
e projectar-se para o futu-
ro.
E, se para um voo é
preciso um plano de voo,
para a gestão também é
preciso um plano, um pro-
jecto, um rumo. Partindo
do projecto de intervenção
que esteve na base da
minha eleição como direc-
tor, e tal como previsto,
pensamos ser essencial,
para “chegarmos ao desti-
no certo”, para sermos
rápidos e económicos, ter
bem clara a “rota”. É pre-
ciso calcular os riscos,
antecipar “turbulências”,
organizar a comunicação,
rentabilizar os recursos
sem “perder a linha do
horizonte” que é o sucesso
dos nossos alunos.
Para definirmos
bem essa “rota”, é fun-
damental fazer uma
análise, uma auto-
avaliação aprofundada
do Agrupamento de
Escolas de Maxial: per-
ceber as nossas fragili-
dades, as nossas poten-
cialidades, as nossas
prioridades. É funda-
mental reflectir!
Neste sentido,
aproveitando a expe-
riência consolidada de
outras instituições con-
géneres, iniciámos esse
caminho de auto-
avaliação, implemen-
tando um modelo já
estudado, testado e
vocacionado para as
instituições públicas, no
quadro do Espaço Euro-
peu.
O modelo de
auto-avaliação do
desempenho organiza-
cional (Common
Assessment Framework
– CAF), vai ajudar-nos a
aplicar técnicas da ges-
tão da Qualidade Total,
melhorando o nosso
nível de desempenho e
de prestação de servi-
ços. Os instrumentos, já
testados, orientam-nos
na aproximação aos
objectivos.
Esta auto-
avaliação vai ajudar-nos
estrategicamente, no
planeamento, nas par-
cerias, na gestão dos
recursos e dos proces-
sos.
O processo terá
10 passos, que estamos
nesta fase a divulgar à
comunidade escolar.
Envolverá alunos, pro-
fessores, pessoal não
docente, encarregados
de educação, entidades
da comunidade. O
resultado será a elabo-
ração de um Plano de
Melhoria que conduzirá
o Agrupamento de
Escolas de Maxial à efi-
cácia dos serviços que
presta à comunidade,
para que possamos
entrar numa
“velocidade de cruzeiro”
segura, na prossecução
dos nossos objectivos.
O envolvimento
e a participação de
todos serão determi-
nantes. Queremos fazer
mais e melhor; quere-
mos um Agrupamento
de Escolas mais inteli-
gente; queremos um
Agrupamento de Esco-
las dinâmico e focado
no futuro, porque “o
futuro é o que ousa-
mos”.
O Director:
Prof. Mário Gomes
Um Agrupamento Dinâmico e Focado no Futuro
Editorial
Página 2 JORNAL P IROPO
Professores: Isabel Rodrigues, Helena Falcato
Jornalistas de serviço: Inês Gonçalves, Mariana Santos, Simone Lima e Cristiana Cuco
Tiragem: 100 exemplares
Ano lectivo: 2009/2010
A Gripe A é uma doença infecto-
contagiosa que atinge o aparelho
respiratório e a garganta, provoca-
da pelo vírus H1N1 – um novo subtipo que
contém genes das variantes humana, aviária
e s u í n a d o v í r u s d a G r i p e .
Transmite-se da mesma forma que a gripe comum, dita sazonal : por contacto
com doentes ou superfícies contaminadas. O vírus está presente na saliva e secreções
nasais. Pode permanecer activo, durante várias horas, em superfícies ou objectos. O
período de incubação da doença pode durar de um a sete dias.
Os primeiros casos confirmados da doença surgiram em Abril deste ano, no México.
Epidemia: Seis maneiras de lidar com a gripe e proteger as crianças
nariz devem ser princí-
pios incutidos na rotina. Dormir bem e reforçar os cuidados na alimen-
tação também pode fazer a diferença.
No caso de existir sus-peita de gripe, "a
criança deve sempre ficar em casa e ser
observada por um pediatra", recomenda o especialista Paulo Oom.
"Ir para a escola não é boa ideia para não haver
o perigo de contagiar outras crianças e adul-tos", acrescenta. A febre
deve ser atenuada com o uso de medicamentos
contendo paracetamol ou ibuprofeno, porque "às crianças não devem
ser dados medicamentos à base de ácido acetilsa-
licilico (aspirina)". A ingestão de líquidos
"deve ser reforçada para evitar a desidratação e o
apetite da criança deve
s e r r e s p e i t a d o " . Outra das dúvidas dos
pais diz respeito à vaci-nação. "As crianças que
normalmente tomam a vacina contra a gripe sazonal também devem
ser vacinadas contra a Gripe A", defende a
pediatra Arlete Crisósto-mo. "É importante per-ceber que uma vacina
não substitui a outra, já que são estirpes de gripe
d iferentes",just i f i ca. As crianças que tenham
nascido prematuras ou que sejam portadoras de
doenças crónicas apre-sentam maior risco e, por isso, devem merecer
uma atenção especial.
Artigo retirado do Jornal i online
O alarmismo em torno
de uma eventual epide-mia de Gripe A pode gerar muitas dúvidas e
ansiedade nas crianças. E nos pais também.
A melhor técnica para lidar com o assunto é
responder às perguntas de forma simples, se
possível exemplificando. " As crianças entendem perfeitamente, especial-
mente se os pais derem o exemplo", sustenta o
pediatra Mário Cordeiro. Por isso, o melhor é dei-xá-las expressar-se
sobre o assunto, levan-do-as a sentir que estão
s e g u r a s . Além disso, há que
transmitir as regras de higiene necessárias
para evitar o contágio. Lavar muitas vezes as
mãos e evitar levá-las aos olhos, à boca e ao
A doença que nos preocupa: o que é e como se propaga?
A Gripe
que nos
inquieta
Página 3 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Página 4 JORNAL PIROPO
DesapareDesapare--
cimento a cimento a
olhos olhos
vistosvistos
≠
actualidade é a ausência
de espaços verdes.
Um cientista refe-
riu-nos que recentemen-te elaborou um projecto
nos Estados Unidos de biodiversidade e espaços verdes, e posteriormente
comentou que teria mais facilidade se se
incentivassem mais especialistas a conhece-rem o facto de haver
poucos espaços verdes nas grandes cidades,
devido à expansão urba-na que irá ser cada vez
maior.
Isto foi uma iniciativa importante para aumen-
tar os espaços verdes, permitindo a renovação do ar e uma cidade mais
repousante.
N o dia 24 de Setembro de 2009, fez-se uma análise de
que um dos proble-mas que afectam as
grandes cidades na
Diana Fernandes , nº , 9ºB
Problemas actuais
A Poluição do solo é causa-
da pelos lixos que as pessoas
deixam no chão da sua casa,
na rua …. Nas bermas das
estradas, quando vão de carro
e atiram lixo pela janela e tam-
bém nas praias quando, no
final de um dia de Verão,
regressam às suas casas, mas
deixam os restos de lixo
na areia.
Existe igualmente
Poluição nas águas, devi-
do à acumulação de lixo
e detritos junto de fon-
tes, poços e cursos de
água. As fábricas tam-
bém são responsáveis
por este tipo de poluição,
pois laçam resíduos tóxi-
cos para os rios.
A poluição do ar é
muito preocupante: pode
provocar dores de cabeça
ou irritar a tua garganta e
pode também fazer os
teus olhos lacrimejarem.
Mónica Matias, 9ºB
A POLUIÇÃO
≠
Página 5 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
H á alguns
anos, li
numa revis-
ta: “Apesar do aumento da
literacia, das condições de
vida e das campanhas de
sensibilização para a sepa-
ração do lixo, vemo-lo cada
vez mais nas ruas. Tal facto
significa que estamos a tor-
nar-nos na sociedade do
lixo.”
Apesar do tempo que
já passou e das campanhas
já levadas a cabo, as coisas
pouco melhoraram.
Actualmente, auto-
denominamo-nos de seres
civilizados e bem forma-
dos, o que às vezes faz
parecer que voltamos à
Idade Média com a quanti-
dade de lixo que se vê no
chão (e em todo o lado).
Outra das grandes
causas para o aumento da
produção de lixo é o consu-
mismo, esse “monstro” que
gera toneladas e toneladas
de lixo todos os dias. Por-
quê comprar cinco garrafas
de um litro quando se pode
comprar um garrafão de cin-
co?
Cada vez mais o lixo
está a tornar-se um proble-
ma da sociedade, por incons-
ciência das pessoas que o
fazem. Curiosamente, vê-se
por aí muito lixo no chão,
mas perto de caixotes do
lixo… Será que continuamos
a ser seres civilizados? Será
que podemos continuar a ser
chamados de tal?
E quantas vezes se vêem cai-
xotes cheios, (mesmo muito
cheios) mesmo quando não
houve nenhuma greve da
recolha do lixo, por reivindi-
cação de direitos, ou por
outro motivo qualquer? Não
fabricaram mais caixotes?
Talvez, mas talvez também
os tenham religiosamente
guardados em armazéns,
porque há pessoas
supostamente civiliza-
das que insistem em
pegar-lhes fogo, ou coi-
sa do género.
São muitas perguntas
sem resposta, o que
nos leva a pensar que
podíamos tentar desco-
bri-las…
A reciclagem tem
vindo a aumentar, mas,
a partir de um inquérito
feito por autoridades
competentes, mais de
metade das pessoas
que não reciclam, só
não o fazem, porque
não têm nenhum ponto
de reciclagem a menos
de quinhentos metros
de casa.
Será o lixo um
problema da socieda-
de, ou será a socie-
dade um problema
do lixo?
Simone Lima, 9ºA
O lixo da sociedade, a sociedade do lixo
N o dia
20 de
Novembro, os alu-
nos das escolas do
primeiro ciclo de
Ereira e Ermegeira deslo-
caram-se a Lisboa para
visitarem o Museu da
Marioneta e o Museu das
Crianças.
No Museu
da Marioneta,
visitaram uma
exposição, onde
observaram mario-
netas de todo o
mundo, fizeram um
pequeno teatrinho
de fantoches e
construíram uma
marioneta.
Depois do
almoço, foram até
ao Museu das
Crianças para visi-
tarem a exposição
“Sentidos e emo-
ções, segredos
para desven-
dar”. Nesta expo-
sição divertiram-
se muito a explo-
rar os cinco senti-
dos.
EB1 EREIRA/EB1ERMEGEIRA
Página 6 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
VISITA DE ESTUDO
EB1 de EREIRA - “Pão Por Deus”
No sentido de manter a tradi-
ção, no dia 31 de Outubro, a EB1
de Ereira relembrou o “Pão Por
Deus” com algumas iniciativas.
Ensaiaram-se algumas canções e
foram confeccionadas as broas. De manhã,
amassou-se a massa e adicionou-se o
recheio (pinhões, nozes e passas), depois
enquanto a massa levedava os alunos per-
correram as ruas das localidades pedindo o
“Pão Por Deus”.
À tarde, deslocaram-se para a padaria,
onde foram cozidas as broas. E que saboro-
sas que elas ficaram!..
Em Portugal, no dia de
Todos os Santos, de
manhã bem cedinho, as crianças saem à rua
em pequenos grupos para pedir o "Pão por
Deus". Passeiam assim por toda a povoa-
ção e ao fim da manhã voltam com os seus
sacos de pano cheios de romãs, maçãs,
doces, bola-
chas, rebu-
çados, cho-
colates, cas-
tanhas,
nozes e, às vezes, até dinheiro! Há povoa-
ções em que se chama a este dia, o "Dia
dos Bolinhos".
Página 7 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Vem aí o Pão Por Deus
Dia de muita alegria
Vou pedir à minha mãe
Um saquinho p’ra esse dia.
Um saquinho p’ra esse dia
Onde eu possa guardar
Figos, castanhas e nozes
Para depois saborear.
N ós, cá no Outei-
ro, adoramos o Hallo-
ween e o Pão-por-Deus.
Por isso começámos
bem cedo a preparar
tudo as comemorações.
Fizemos abóboras, com
colheres de pau, sacos para irmos ao
Pão-por-Deus e broas para as come-
morações começarem mais cedo.
EB1 do Outeiro da Cabe-ça – Turma B 3º e 4º ano
Olá, amiguinhos !
Aconteceu
Página 8 JORNAL PIROPO
Pão
por Deus à porta
N o dia de pão por Deus
Todas as crianças ficam felizes
Até os mais velhos
Gostavam de ser petizes
No dia de pão por Deus
Lá vamos nós com um saquinho,
Batemos de porta em porta
Até na porta do vizinho
No fim do dia
Vamos para casa
Com o saco cheio,
Vamos mirar os rebuçados
Com vários sabores
Uns de chocolate
E outros com recheio.
João Duarte, Daniel Rosa e Mariana Bray, 5.º C
E ntre testes, traba-
lhos de casa e outros
projectos, os alunos do
Agrupamento de Escolas
de Maxial não se esque-
ceram que saber sobre
um país e a sua língua
é, tam-
bém, saber
sobre a sua
Dia do Não Fumador
ção Tabágica, em sala de aula.
Deixar de fumar, já pensou nis-
so? Repare:
Deixar de fumar é fundamental:
- Viverá mais anos e viverá melhor;
- Ao deixar de fumar reduz-se a possibilida-
de de sofrer um ataque de coração, uma
embolia ou um Cancro;
-Se está grávida, deixar de fumar aumen-
tará a possibilidade de ter um bebé saudá-
vel;
- As pessoas que vivem consigo, especial-
mente as crianças, serão mais saudáveis;
-Terá dinheiro adicional para gastar em
outras coisas que não os cigarros .
Pense em si e nos outros!
A Escola EB2,3 de Maxial come-
morou o Dia Mundial do Não
Fumador, 17 de Novembro, com uma
exposição de trabalhos dos alunos do 8º ano,
realizados em Educação
Visual. Em articulação
com várias áreas curricu-
lares e no âmbito do Pro-
jecto Educação para a
Saúde a campanha de
sensibilização passou pela divulgação dos
malefícios do tabaco,
junto da comunidade
escolar e pela apresen-
tação de pequenos fil-
mes alusivos à Preven-
Aconteceu
Página 9 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
cultura e não quiseram dei-
xar de celebrar o Halloween.
Máscaras, abóboras, morce-
gos, bruxas, apresentações
em Powerpoint e até algu-
mas receitas! Tudo serviu de
inspiração para as criações
dos nossos artistas que com
empenho, criatividade e
alegria voltaram a surpreen-
der a comunidade escolar.
Este ano, a escola sede foi
embelezada com trabalhos
de alunos do 1º Ciclo do
nosso Agrupamento,
realizados nas AECS.
Parabéns a todos por
mais um ano de gran-
des surpresas e obri-
gada por nos relem-
brarem que, afinal é
divertido aprender!
Uma forma divertida de aprender!
A nossa Biblioteca /Centro de Recursos
Atenção e concentração!
Página 10 JORNAL P IROPO
C onsiderando a Biblioteca/Centro de Recur-
sos como “o grande lugar” de crescimento e
aprendizagem para os alunos, pretendemos
levar a cabo um conjunto de mudanças que,
visam melhorar, a forma como se vive a
Biblioteca.
Assim, iniciámos uma nova organização do
espaço, redefinimos as suas áreas funcionais,
e esteve em curso a arrumação dos documen-
tos (em suporte livro) por assuntos, de acordo
com a Classificação Decimal Universal (CDU).
Para isso, foram retirados das estantes todos
os livros… E se a BE/CRE esteve em aparente
desarrumação, podemos assegurar que, ter-
minada a tarefa, o acesso à informação e à
pesquisa bibliográfica ficou muito mais facili-
tado.
Em Outubro, MÊS INTERNACIONAL DAS
BIBLIOTECAS ESCOLARES, organizámos visi-
tas guiadas à BE/CRE para todas as Turmas
do 5ºAno (pensamos fazê-lo para as restantes
Turmas, Professores e Encarregados de Edu-
cação).
Os alunos foram informados do novo conceito
de Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Edu-
cativos, através de um pequeno percurso
comparativo da evolução das Bibliotecas ao
longo dos tempos. Seguidamente, foi-lhes
explicado as diferentes zonas que existem na
BE/CRE, e quais as suas funcionalidades. Nes-
ta altura tiveram oportunidade de conhecer o
novo Guia do Utilizador, que passou a estar
exposto no mesmo local onde se encontra o
Regimento.
….está em mudança!
Página 11 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Seguidamente, foi-lhes explicado as
diferentes zonas que existem na BE/CRE, e
quais as suas funcionalidades. Nesta altura
tiveram oportunidade de conhecer o novo Guia
do Utilizador, que passou a estar exposto no
mesmo local onde se encontra o Regimento.
Orientados pela professora Dina Miranda, os
alunos da sala de transição decoraram o biom-
bo que passará a delimitar as duas áreas fun-
cionais, zona de produção e zona de leitura
individual e de pesquisa. No dia comemorativo
das Bibliotecas Escolares funcionou como
expositor divulgador da actividade.
E, ainda, com muitos dos livros em cima
das mesas, tiveram oportunidade de conhecer
e reconhecer a importância da arrumação,
segundo os critérios CDU, a partir da explica-
ção por nós realizada e pelo visionamento de
um pequeno filme de iniciação à CDU.
No final da sessão, foram oferecidos a
cada um dos alunos um livro, com o apoio do
Plano Nacional de Leitura. Este momento teve
a sua parte lúdica, com a professora Liliana e o
coelhinho azul a entregar os livros, e daqui
surgiram situações divertidas e de forte comu-
nicação.
Dedicámo-nos, também, à preparação
da biblioteca itinerante, que levou até aos mais
novos, as muitas histórias que os baús encer-
ram… E, apesar de termos escolhido o mês de
Outubro, para partirmos rumo às aldeias do
Agrupamento e distribuirmos os bonitos e
valiosos baús, só o conseguimos fazer já ia
entrado o mês de Novembro… e em pleno S.
Martinho, lá estavam os pequenos leitores,
expectantes, nos aguardando.
Aproveitamos, ainda, a oportunidade para
divulgar a vinda à Biblioteca da escritora
Alice Vieira a 10 de Dezembro de 2009.
A professora Bibliotecária Emília Oliveira.
Piropo- Sabemos que se chama Mário Gomes e que é professor de Educação
Musical. Fale-nos um pouco mais de si.
Director: Nasci em Lisboa, há 35 anos. A
mulher encantadora com quem me casei há dois anos também é professora. Ainda não tenho filhos. Há seis anos, decidimos trocar
a linha de Sintra, onde vivíamos, pelo con-celho de Torres Vedras, tendo vindo viver
para perto da princesa das praias do Oeste
(Santa Cruz).
Como disseram, sou professor de Educação
Musical e também já fui professor do 1.º ciclo. Desde cedo decidi que queria ser pro-
fessor e, mais tarde, pensei em conciliar essa vontade com a paixão pela música. Estudei piano desde cedo, mas nunca pen-
sei em ser músico instrumentista. É frequente perguntarem-me sobre os meus
gostos musicais. São muito variados, no que toca a estilos, mas gosto muito de ouvir
a Norah Jones.
Piropo — Como é que chegou a director
do Agrupamento?
Director: Como sabem, a partir deste ano, os agrupamentos de escolas, em vez de Conselhos Executivos, passaram a ter um
director, eleito por professores, pessoal não docente, encarregados de educação, repre-
sentantes das autarquias e representantes das associações culturais e de acção social locais. Estes diversos representantes for-
mam um órgão chamado Conselho Geral. Para essa eleição, houve uma fase de candi-
datura, em que os candidatos apresentaram o seu Curriculum Vitae e o seu projecto de intervenção, com a identificação dos proble-
mas e as propostas de intervenção. Antes de o Conselho Geral eleger o director, ainda
entrevistam os candidatos. Para se concor-
rer a director há algumas exigências. É pre-ciso ter, pelo menos, cinco anos de serviço e já ter experiência ou formação nesta
área. No caso do nosso Agrupamento de Escolas,
concorri eu e uma outra colega professora. Fui eu o eleito e tomei posse no dia 1 de
Julho.
Piropo - Qual foi a sua motivação para
se candidatar a director?
Director: Quando decidi vir viver para o
concelho de Torres Vedras, fui colocado
nesta escola sede do agrupamento e gostei.
Gostei muito do trabalho com os alunos e
fiz muitas amizades com colegas professo-
res. Contudo, havia alguns aspectos do
funcionamento do agrupamento com que
eu não me identificava. Ora, quando nós
gostamos de um sítio, das pessoas, etc…,
mas somos críticos em relação a alguns
aspectos, devemos disponibilizar-nos para
ajudar a melhorar. E a forma que me per-
mitiria conseguir participar activamente
nessa mudança é justamente esta: pondo
ao serviço dos alunos, dos professores, da
comunidade, o meu tempo, as minhas
ideias, os meus conhecimentos.
Piropo — Está contente com o seu car-
go?
Director: Sim, muito satisfeito. O cargo de
director é muito exigente, na medida em
que a máxima responsabilidade de tudo o
que acontece de bem e de mal no agrupa-
mento é minha. Tenho que pensar sempre
que estou a trabalhar para que quase nove-
centos alunos se sintam bem nas escolas
do agrupamento e aprendam cada vez mais
e melhor. Mas, não sou eu que estou a tra-
balhar directamente com os alunos, portan-
to tenho que dar o meu melhor para que
Entrevista ao Director do Agrupamento de Escolas de Maxial
«O Agrupamento de Escolas de Maxial vive um momento de
mudança. Fomos conhecer o seu Director e as preocupações com o
futuro. »
Página 12 JORNAL PIROPO
Página 13 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
toda a estrutura funcione bem, para que os pro-
fessores se sintam motivados e tenham condi-
ções adequadas para o seu trabalho.
Logo, isso também se relaciona com o trabalho
dos assistentes operacionais e técnicos. Tudo
tem que funcionar cada vez melhor, para conse-
guirmos prestar um melhor serviço. Depois, ain-
da temos diversos parceiros: a Câmara Munici-
pal, as cinco Juntas de Freguesia, as associações,
os encarregados de educação, etc… Queremos
relacionar-nos cada vez melhor com todos, para
benefício do Agrupamento. O tempo é pouco
para ter atenção a todos estes pormenores.
Todos os dias são diferentes. Há sempre impre-
vistos que acontecem e é preciso ponderar as
diversas dimensões para se resolverem todos os
assuntos da melhor forma.
Piropo - Quantos elementos constituem a sua equipa? Quais as funções que desempe-
nham?
Director - A minha equipa tem mais três ele-
mentos directos: a subdirectora Iolanda Carmo,
e os adjuntos do director Mónica Nunes e Vítor
Vilela. A professora Iolanda substitui-me nas
minhas ausências e impedimentos, mas também
tem responsabilidades com os assistentes, com
os fornecedores, supervisiona o funcio-
namento do bufete e do refeitório, é a
pessoa que acompanha os problemas
disciplinares dos alunos do 2.º ciclo,
para que os alunos tenham uma opor-
tunidade, antes da minha intervenção.
A professora Mónica acompanha os
assuntos da Educação Pré-Escolar e do
1.º ciclo e é a interlocutora com as
autarquias. Já o professor Vítor acom-
panha os assuntos relacionados com as
TIC, a auto-avaliação do Agrupamento
e acompanha os problemas disciplina-
res do 3.º ciclo, antes da minha inter-
venção.
Para além disso, tenho mais quatro
assessores, cada um com algumas
horas de assessoria, para além das
outras actividades como professores.
São também muito importantes, no
apoio que dão à direcção no acompa-
nhamento dos assuntos da Educação
Pré-Escolar, do 1.º ciclo, do Plano
Anual de Actividades, dos diversos Pro-
jectos em desenvolvimento e apoio às
turmas CEF.
Sem toda esta equipa, o meu trabalho
seria impossível. Eles acompanham os
diversos âmbitos de funcionamento do
Agrupamento, quer tratando de algu-
mas questões mais burocráticas, quer
contactando com as outras pessoas…
são essenciais para que tudo corra
bem. Têm sido muito dedicados,
“vestiram a camisola” pelo Agrupamen-
to, dando toda a sua energia para que
possamos ter cada vez mais orgulho no
Agrupamento de Escolas de Maxial.
Para isso, estamos sempre disponíveis
Página 14 JORNAL PIROPO
«...estamos
sempre
disponíveis para
receber alunos,
encarregados de
educação,
pessoas da
comunidade.
Queremos
resolver os
problemas, ouvir
as críticas e as
sugestões, fazer
mais e melhor.»
para receber alunos, encarregados
de educação, pessoas da comunida-
de. Queremos resolver os proble-
mas, ouvir as críticas e as suges-
tões, fazer mais e melhor.
Piropo - Quais são as suas prin-
cipais preocupações?
Director: A minha principal preocu-
pação são os nossos alunos. Tudo o
que fazemos é sempre a pensar nos
alunos, na sua aprendizagem que
queremos que seja de sucesso, no
seu bem-estar, no seu crescimento
como crianças e adolescentes.
Obviamente que, como disse, tenho
que me preocupar com a motivação
de todos os que trabalham no Agru-
pamento e na criação de condições
de trabalho, tenho que me preocu-
par com as instalações, etc…
Preocupa-me que nem todos gos-
tem tanto do Agrupamento como eu
e a minha equipa gostamos. Há alu-
nos que não gostam de vir estudar,
que não estimam as escolas. Preo-
cupa-me por que acredito que a
educação escolar é fundamental
para o futuro das crianças e jovens.
Preocupa-me que nem todos os
encarregados de educação se inte-
ressem e acompanhem os seus edu-
candos.
Preocupa-me que alguns dos nossos
alunos “saiam da rota” e consumam
álcool, e outras coisas, que deixem
de se dedicar à escola, pondo em
causa o sucesso das suas vidas.
Piropo - Quais são os principais
problemas do Agrupamento?
Director - O principal problema do
Agrupamento é a falta de união de todos
em volta de um objectivo comum – o
sucesso nas aprendizagens dos nossos
alunos.
O facto de algumas escolas serem longe
da escola sede dificulta esta maior pro-
ximidade e envolvência.
Também há um grave problema que
tem a ver com a imagem do Agrupa-
mento na comunidade. Há pessoas que
pensam que o nosso Agrupamento não
é bom, não funciona bem.
Depois, também não havia muita rela-
ção com as associações locais, o que
não ajudou a que as pessoas sintam a
escola como sua.
Algumas escolas têm carências de
recursos para o seu trabalho.
Piropo - Quais são as metas para o
futuro?
Director - Como metas, apontei a
melhoria dos resultados escolares, a
implementação de estratégias de auto-
avaliação do agrupamento e a definição
de um plano para a melhoria, a partici-
pação em projectos europeus, a melho-
ria da imagem do Agrupamento de
Escolas, a motivação do pessoal docente
e não docente, o envolvimento das
famílias, uma relação próxima com as
associações e colectividades.
Muito obrigado, senhor Director!
Página 15 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Campanha de trocas de Lâmpadas
A Turma CEF –
C (Electricistas
de Instala-
ções) asso-
ciou-se à Campanha de
Troca de Lâmpadas pro-
movida pela DGIDC, ten-
do publicitado a iniciativa
junto de todas as escolas
e jardins-de-infância do
Agrupamento. No dia 4
de Novembro pôs a
campanha em movimen-
to, com uma banca em
que se trocaram mais de
600 lâmpadas incandes-
centes por lâmpadas economizado-
ras de 11 e 14 Watts.
A iluminação da casa repre-
senta cerca de 10% dos gastos em
electricidade. Ao substituir as lâm-
padas incandescentes por econo-
mizadoras poupa na factura da
energia. Além disso, as incandes-
centes começaram a desaparecer
do mercado, a partir de Setem-
bro de
2009.
Campanha de troca de Lâmpadas
Educação para a saúde
A nossa Escola tem um papel funda-
mental no processo de integração dos nossos
alunos na Sociedade e para isso é essencial
prepará-los para um crescimento físico e men-
tal com o mínimo de
dúvidas naturais e nor-mais que ocorrem duran-
te as transformações do ser humano.
O projecto “Educação para a Saúde” surge nes-
ta linha orientadora e, de uma forma transversal,
pretende contribuir para alertar, informar e orien-
tar os nossos alunos, tendo em conta a hetero-
geneidade dos mesmos e do seu meio envolvente.
A dinâmica das activida-
des do projecto centra-se em diversos temas liga-
dos à Saúde: Sexualida-de, Alimentação Saudá-
vel, Consumo de subs-
tâncias psico-activas, Consumo de tabaco e
Saúde Mental e, envolve várias áreas curriculares
disciplinares e não disci-plinares, a comunidade
escolar, a Câmara Munici-pal de Torres Vedras,
com o Projecto + Saúde: Alimentação e Actividade
Física e outras entidades
da área da Saúde.
Os registos das activida-des e algumas informa-
ções estão disponíveis no Moodle, na Educação
para a Saúde. É um espaço informativo que
proporciona uma maior
interacção com a comu-nidade escolar.
Um ano lectivo pleno de
Saúde.
Prof. Carla Maia
(Coordenadora da Edu-cação para a Saúde)
Vamos construir uma história!
Página 16 JORNAL PIROPO
O aluno Joel Rolo, do 4º ano, da
Escola Básica do 1º ciclo de Monte
Redondo, foi apresentar a lenda de
São Martinho, na sua escola, às
salas dos alunos do 1º e 2º anos e
do 3º e 4º anos, no dia 6 de
Novembro de 2009.
Esta iniciativa surge no âmbito
do Projecto de Trabalho “VAMOS CON-
TAR UMA HISTÓRIA”, desenvolvido
com a professora de Educação Especial
Elisabete Paulo. Todos ficámos a saber
um pouco mais sobre o São Martinho,
comemorado no dia 11 de Novembro e
feriado no nosso concelho.
Vamos ver como tudo aconteceu?
Aqui está o Joel curiosíssimo com um
powerpoint sobre a Lenda de São Martinho. Os efeitos do som e das imagens interactivas deixaram-no
fascinado. Dávamos início ao projec-to.
Foi necessário ler várias versões
da lenda e juntar os dados mais importantes num único texto. Depois tivemos de trabalhar o
vocabulário, simplificar o texto e passá-lo a limpo.
Era preciso treinar a leitura vezes sem conta, para ultra-
passar as suas dificuldades e impressionar os colegas, com
o seu trabalho. O aluno leu e releu para compreender bem a história.
Também ele tinha de preparar a ficha que ia distribuir aos colegas. Havia que ordenar as imagens para conseguir uma sequência da histó-
ria.
Para cuidar da apresentação, cortou ao meio as folhas com a lenda que tinha processado, em casa, no seu Magalhães e foram
coladas em cartolina.
Aqui está o Joel a apresentar à turma a lenda de São Martinho, através de um powerpoint reestruturado. Os colegas gos-
taram muito desta actividade.
Os alunos do 1º e 2º anos ouviam-no com muito entusiasmo e responderam correctamente a todas as questões. Depois do aluno ter distribuído as fichas de trabalho, recebeu uma grande salva de palmas de
todos. É muito importante criar e desenvolver, com os alunos, Projectos de Trabalho que os envolvam acti-vamente nas aprendizagens e a sua divulgação cons-
titui um estímulo e reforço positivo.
Nesta altura do ano, o chá é o
líquido mais bebido pelos seres huma-nos. Para além de ser um óptimo diu-
rético, ajuda a repor os líquidos perdidos durante o dia, relaxa o corpo, e, em
geral, acalma o estômago. O chá protege as artérias, contendo elementos químicos que
reduzem a capacidade de coagula-ção do sangue aumentando a acti-
vidade de dissolução, impedem a activação e agrupamento das pla-quetas e diminuem os depósitos de
colesterol nas paredes arteriais. Existem vários tipos de chás:
Chá de Cidreira – ajuda a acalmar (nervosismo), reduz a compulsão pela comida, é bom para as insónias, cólicas
no ventre e gases.
Chá Verde – é rico em antioxidantes, ajuda a acelerar o nosso metabolismo, prevenindo o envelhecimento precoce.
O seu consumo habitual contribui para diminuir a incidência de vários tipos de
cancro, como o cancro do pâncreas, mama, cólon, pulmões e esófago. Ajuda
a gastar mais energia, estimulando o organismo e ajudando a queimar gordu-
ras.
Chá de Cravo e Canela – diminui a
vontade de comer coisas doces.
Chá de Boldo – ajuda na digestão, aumenta a produção da bílis eliminando gases, pedras na vesícula e ajuda no
combate das lesões do fígado e baço.
Chá de Camomila – auxilia a digestão
aliviando cólicas abdominais, náuseas, diarreia. Indicado como calmante para i n s ó n i a s e n e r v o s i s m o .
Chá de Erva-doce - Alivia cólicas
menstruais, de recém-nascidos e abdo-
minais, também auxilia a digestão.
Chá de Hortelã - Atenua a azia, gases
e cólicas. Alivia a asma e bronquite.
Chá de Eucalipto - Trata inflamações das vias respiratórias: tosse, rouqui-
dão, bronquite, asma.
Chá de Maçã - Sedativo, digestivo, antidiarreico. Indicado nos casos de
colite; bom para descongestionamen-
to ; é purificador e estimulante.
Chá de Lúcia-Lima - Utiliza-se para
as dores de estômago.
Chá de Alecrim - Indicado para o
stress físico e mental, depressão, gota,
reumatismo e facilitador da digestão.
Chá Branco – é conhecido por quei-
mar mais gordura no corpo (acelerando o metabolismo), do que o chá verde,
pois, é menos processado, fazendo com que as suas propriedades fiquem mais concentradas. Ajuda a prevenir cáries,
tem uma acção anti-inflamatória e anti-gripal, activa o sistema imunológico e
regenera a pele. Actua na diminuição das taxas de LDL (colesterol), evitando
problemas cardíacos.
Chá Preto - Inibe processos iniciais de cancro e reduz o tamanho de tumores
já formados, previne doenças coroná-rias, contribui para a saúde oral, redu-
zindo a sensibilidade dos dentes e o
mau hálito e reduz o colesterol.
Chá Vermelho – é conhecido como o devorador de gorduras. No entanto
tem mais benefícios do que queimar gorduras: acelera o metabolismo do fígado, favorece a redução do coleste-
rol, é desintoxicante, usado em trata-mentos adelgaçantes e de beleza, anti
-depressivo e facilita a digestão.
Rodolfo Roque Nº9 6ºD/PA
O chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes chá, ou Camellia sinensis. Geralmente é preparada com água quente. Cada variedade adquire um sabor definido de acordo com o processamento utilizado, que pode incluir oxidação, fermentação, e o contacto com outras ervas, especiarias e frutos.
Chá
Página 17 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Projecto:”Letras com Recheio”
Página 18 JORNAL PIROPO
O lá!
Somos da turma 6ºD
-PA e no dia 20 de Dezembro realizá-
mos a venda de biscoitos, no Polivalente da
Escola 2,3 de Maxial, no âmbito da disciplina
de Oficina de Letras.
Esta actividade iniciou-se quinze dias antes
com a pesquisa e selecção de receitas, carta-
zes de divulgação da actividade, elaboração
de panfletos, confecção de biscoitos e exposi-
ção e venda dos mesmos.
Contamos com a
colaboração da
professora da disci-
plina e com a disponibilida-
de e boa vontade da chefe
de cozinha da nossa escola.
A todos
Bem-haja
Turma 6ºD -PA
N o dia 27 de Novembro, teve
lugar na Escola Básica 2,3 do Maxial uma
palestra, integrada na Semana Europeia
da Redução de Resíduos, onde foram
abordados temas relacionados com a
Compostagem de Resíduos Orgânicos, a
Produção de Alimentos na Agricultura
Biológica e a Protecção Integrada de Cul-
turas Agrícolas.
Um imprevisto impediu a participação das Engenheiras Agrícolas Ana Caroci-
nho e Telma Camilo, pelo que o Professor Paulo Carocinho preparou uma palestra
mais extensa sobre a Compostagem de Resíduos.
As palestras sobre Produção de Alimentos
na Agricultura Biológica e Protecção Inte-
grada de Culturas serão apresentadas em
data posterior.
Estando a nossa escola implanta-
da num meio onde a agricultura assume um
papel preponderante e existem grande
número de unidades familiares que pos-
suem jardins ou pequenas hortas, julgamos
de interesse para a população da freguesia
os temas apresentados.
Os objectivos da palestra visaram informar os interessados das vantagens da
compostagem/vermicompostagem e das práticas de agricultura biológica, como for-
mas de redução de resíduos, de valorização dos produtos agrícolas, de redução de
custos de produção e defesa da saúde pública e do meio ambiente.
Os participantes mostraram-se interessados pelo tema e participaram de for-
ma activa na palestra, com questões e exemplos práticos do seu dia –a - dia. O
evento contou também com a presença de um jornalista do Badaladas, o senhor
Nuno Almeida.
Semana europeia de Redução de Resíduos
Página 19 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Entrevista aos Bombeiros do Maxial
Página 20 JORNAL PIROPO
N o dia 29 de Outubro, no âmbi-
to do Projecto de Integração na Vida Activa,
a turma do 7ºD- PA foi conhecer a Corpora-
ção dos Bombeiros do Maxial.
7ºD - Qual o ano da fundação dos Bom-
beiros do Maxial?
Representante dos Bombeiros: A data
da fundação dos Bombeiros do Maxial foi em 5-8-1975.
7ºD -Há quanto tempo trabalha aqui o bombeiro mais antigo ?
Representante dos Bombeiros: O bom-beiro mais antigo trabalha aqui desde
1978.
7ºD - Quantos membros integram esta
corporação?
Representante dos Bombeiros: A
corporação tem ao todo 30 efectivos.
7ºD - Há algum membro feminino?
Representante dos Bombeiros: Só
há 1 membro feminino.
7ºD - O quartel reúne as condições necessárias para o desempenho do vos-
so trabalho?
Representante dos Bombeiros: As condições necessárias para o desempe-
nho do nosso trabalho não são as melhores e necessitávamos de melhores
condições.
7ºD -Quantas viaturas de comba-te a incêndio existem? E quantas ambu-
lâncias?
Representante dos Bombeiros: Temos 4 viaturas a combate a incêndio
e 5 ambulâncias.
7ºD - A nível de formação, quais as acções
formativas que os bombeiros frequentam?
Representante dos Bombeiros: As acções
formativas que os bombeiros frequentam
são acções de busca e salvamento.
7ºD—Considera que o número de acções
frequentadas é suficiente?
Representante dos Bombeiros: Foi suficien-
te porque já fizemos 70 acções .
7ºD - Como se organizam num acidente ou
num fogo grave?
Representante dos Bombeiros: Hierarquia porque cada viatura tem o seu chefe e esse
chefe é que recebe as chamadas de coman-
do de alguma acção mais grave.
7ºD - Este ano houve muitos incêndios na
região?
Representante dos Bombeiros: Este ano foi
extremamente calmo.
7ºD - Qual foi o incêndio mais difícil de com-
bater?
Representante dos Bombeiros: Foi na Arru-
da dos Vinhos.
7ºD - Quanto tempo demorou a ser extinto?
Representante dos Bombeiros: Foram 7
horas.
7ºD - Durante o vosso exercício, já faleceu
algum bombeiro?
Representante dos Bombeiro : Nunca tive-ram um acidente que provocasse algum
falecimento. Só faleceu um colega que era dos Bombeiros Voluntários de Torre Vedras
mas não foi em caso de serviço.
7ºD - Quantas medalhas de mérito ou outros prémios tem a corpora-
ção?
Representante dos Bombeiros: Nenhum. Só os Bombeiros Voluntários
de Torres Vedras receberam um Crachá Numérico.
7ºD - Qual o objectivo ou objectivos da entrega das tampas de plástico
que a nossa turma recolheu?
Representante dos Bombeiros: O objectivo da entrega das tampas de plástico que a vossa
turma recolheu possibilitou comprar equipamento para a Ambulância.
7ºD - Para finalizarmos esta entrevista, gostaríamos de saber se esta corporação necessita
de algum tipo de auxílio?
Representante dos Bombeiros: Esta corporação necessitava de renovar as instalações, há
um projecto no ar, mas não há dinheiro.
Muito obrigado aos Bombeiros do Maxial pela entrevista.
Este trabalho foi desenvolvido nas disciplinas de Língua Portuguesa e Área de Projecto.
Entrevista aos Bombeiros do Maxial
Página 21 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Escola Ganha Bandeira do Eco-Escolas
N o
passado dia 29 de
Setembro, a turma
do 7ºD - PA deslocou
-se a Santa Maria da
Feira a fim de rece-
ber o prémio Eco-Escolas.
No âmbito deste pro-
jecto, conquistaram a res-
pectiva bandeira como
resultado do trabalho
desenvolvido ao longo do
ano lectivo de 2008/2009. A
separação e recolha de plásti-
co e papel, bem como a
manutenção da horta pedagó-
gica (através do processo de
compostagem), foram os
principais objectivos defi-
nidos pela turma.
De regresso a casa,
aquela manifestou o agra-
do pela visita de estudo
efectuada, e revelou von-
tade de continuar a traba-
lhar no sentido de alcan-
çar, mais uma vez, tão
prestigiado prémio.
7ºD-PA
O amor são emoções,
São sentimentos …
É aquilo que faz bater os cora-
ções,
Mesmo nos piores momentos.
E quando eu penso em ti,
Sabendo que não estás a meu
lado,
Que não estás ao pé de mim,
E que eu nunca por ti vou ser
amado….
É quando eu me lembro
Do dia em que te conheci:
Olhei e percebi
Que me apaixonara por ti!
DESPORTO ESCOLAR – BADMINTON
T eve lugar um Torneio
de Abertura de Badminton,
realizado no dia 20 de
Novembro de 2009, em
Arruda dos Vinhos, no Exter-
nato João Alberto Faria,
sobre a responsabilidade da
Professora Sónia Rafael.
Classificação Geral:
2º lugar – André Mota,
no escalão de Iniciados
Masculinos.
2º lugar – Viviana
Pereira, no escalão de
Iniciados femininos.
A Francisca Silva parti-
cipou no escalão de Ini-
ciados femininos; o
Nuno Caixaria parti-
cipou no escalão de
Iniciados mascu-
linos e o Vitor
Franco participou
no escalão de
Iniciados mascu-
linos.
JORNAL PIROPO Página 22
Desporto ... e
emoção
Emoções
Mas não sabia que este amor
Iria transformar – se em dor,
E que eu iria sofrer.
Se assim é,
Eu preferia morrer…
Porque este forte sentimento,
Com o passar do tempo,
Destrói-me por dentro.
Mas o que eu mais queria,
Era poder saber
Só mesmo, por um momento
Que tu me amas
Ou irás amar…
Passarei o meu tempo
Pensando
Que te hei-de conquistar
E, enfim, abraçar.
Alguém do 9ºB
A L G U N S D A D O S P E S S O A I S
Discografia: Michael Jackson
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
M ichael Joseph Jackson nasceu no dia 29 de Agosto de 1958.
Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se
na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson
Five; começou logo depois uma carreira a solo em 1971, permane-
cendo, no entanto, como membro do grupo. Foi apelidado nos anos
seguintes de King of Pop. Em 1982, gravou o álbum mais vendido
da história, Thriller. Em 1993, foi acusado de abuso de crianças,
sendo absolvido desta acusação em 2005. Neste período de tempo
teve três filhos: Paris Katherine, Prince Michael I e Blanket. Morreu
em Los Angeles no dia 25 de Junho de 2009, com 50 anos.
Curiosidades:
- O álbum Thriller foi o mais vendido da historia da música (mais de
100 milhões de álbuns).
-1993 foi o ano em que Michael Jackson assumiu que era depen-
dente de analgésicos. Foi nesse mesmo ano que o cantor foi acusa-
do de abusar sexualmente de um menino de 13 anos.
-Recebeu 13 Grammys em toda a sua carreira.
-O cantor tinha 8 irmãos – Jackie, Tito, Marlon, Jermaine, Maureen,
La Toya, Janet e Randy.
-Em 1983, o famoso passo “Moonwalk” foi apresentado ao mundo
e Michael foi, definitivamente, coroado o “Rei do Pop”
-10 minutos: foi o tempo que o site “Twitter” ficou indisponível
após a notícia da internação e morte de Michael Jackson. A página caiu como consequência da quantidade de mensagens enviadas
pelos seus utilizadores.
1-Got To Be There (1972)
2-Ben (1972)
3-Off The Wall (1979)
4-Thriller (1982)
5-Bad (1987)
6-Dangerous (1991)
7-History (1995)
VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 23
JORNAL PIROPO Página 24
Outubro 2009 Dia 6 - Dia do Professor
Dia 14 - Visita de Estudo ao Centro de Saúde de Maxial Dia 16 - Dia Mundial da Alimentação Dias 27 e 29 - Dia da Biblioteca Escolar
Dia 27 - Actividade Águas do Oeste
Dia 29 - Visita de Estudo aos Bombeiros do Maxial / Carpintaria Laureano
Dia 30 - Comemoração do Halloween
Novembro 2009
Dias 3 e 4 - Visita de Estudo ao Parque Eólico da Serra da Capucha
Dia 4 - Comemoração do Dia da Escola
Dia 10 - Magusto
Dia 13 - Festa da Marioneta "Toc-Toque", ida ao Teatro-Cine de Torres
Vedras
Dia 13 - Ida à Cultur Gest
Dia 17 - Visita de Estudo: Portugal dos Pequeninos e Ruínas de Conímbriga
Dia 17 - Visita de Estudo: Museu Monográfico de Conímbriga / Coimbra
Dias 17 e 25 - Visita de Estudo à ETAR
Dia 19 - Visita de Estudo ao Adventure Park - parque de Arborismo do
Jamor
Dia 19 - Visita de Estudo à Unidade de Produção de Biodiesel
Dia 19 e 24 - Ida ao Jardim Zoológico
Dia 20 - Visita de Estudo ao Museu da Marioneta e ao Museu da Criança
Dias 21 a 26 - Semana Europeia da Redução de Resíduos - Vermicomposta-
gem
Dias 23 e 25 - Visita de Estudo ao Hospital de Sta. Maria - simulação de
uma consulta
Dia 26 - Visita de Estudo ao Museu da Criança e Mosteiro dos Jerónimos
Dia 26 - Peça de teatro «Nem demasiado simples, nem demasiado complica-
do»
Dia 27 - Semana Europeia da Redução de Resíduos- Palestra integrada na
Semana Europeia da Redução de Resíduos
Dezembro 2009
Dia 2- Visita de Estudo à Unidade de Produção de Biodiesel
Dia 3 - « O Mundo dos sonhos», Teatro Tivoli
Dia 9 - “A Floresta” - Visita à Quinta Pedagógica “Cantar de Galo”
Dia 10 - Encontro com Escritores - Alice Vieira
Dia 14 - Visita ao Teatro interactivo ( Inglês) Dia 16 - ABC da Bicharada Dia 16 - Corta-mato Escolar
Dia 18 - Festa de Natal
Em retrospectiva
VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 25
A equipa do Piropo
deseja
à Comunidade Escolar
um Feliz Natal
e um ano de 2010
cheio de sucessos!
Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e o representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visí-veis e portanto vitais, outras porque vivem d a m e s m a v i d a h u m a n a . Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que
nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em lin-guagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.
Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'
Festa de Natal
Espectáculo musical
Presépio Químico
Concurso de Postais de Natal
Mural da Paz
Quermesse
Participa e diverte-te
Pensamento/ Reflexão
JORNAL PIROPO
We are the world, we are the children We are the ones who make a brighter day
So lets start giving Theres a choice we're making
We're saving out own lives its true we'll make a better day
Just you and me
MICHAEL JACKSON , LIONEL RITCHIE
WE (CHILDREN) ARE THE WORLD
Página 26
Página 27 VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Pour peindre:
(para pintar)
Joyeuses fêtes et
Bonne année !!!
Fin
ali
sta
s:
9º A
On
de e
stá
o B
ru
no
?