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PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS ENERGÉTICOS Aula 2-Energia e Sociedade

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PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS ENERGÉTICOS

Aula 2-Energia e Sociedade

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Objetivos desta aula

- Reconhecer aspectos da energia como

fator de produção

- Verificar a questão da energia como

determinação histórica e sua relação com o

desenvolvimento sustentável

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Introdução

-Central no debate atual de mudanças ambientais globais, o consumo de

energia tem sido objeto de grandes discussões no que toca seu papel no

desenvolvimento dos países;

- O consumo de energia, base das atividades produtivas, ocasiona,

inevitavelmente, impactos sobre o meio ambiente;

- Assim, se no passado a energia era tratada como sendo meramente um

problema de fornecimento de insumo para a produção, ameaçada nos anos

70 pelos choques de petróleo e pela conseqüente elevação do seu preço,

nos anos 80 torna-se uma questão fortemente ligada á preservação do

meio ambiente

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Histórico

-Por um longo período da história da humanidade, a única forma de energia

utilizada pelo homem era a força endossomática, ou seja, a sua própria

força muscular, utilizada somente para ir em busca dos alimentos

necessários para a manutenção da vida;

- Consumiam-se em torno de 2.000 kcal/dia, provenientes dos alimentos

ingeridos;

-A partir do homem caçador (aproximadamente 100 mil anos atrás) até

meados do século XVIII da nossa era, o mais importante recursos

energético explorado pelo homem foi a madeira, que começou a ser

utilizada na obtenção de calor para cozer os alimentos e aquecer as

habitações em regiões de clima frio.

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- Mais tarde, passou a ser utilizada como fonte térmica na obtenção de

carvão vegetal, combustível utilizado nas indústrias de refino e formatação

de utensílios de metal, cerâmicas, tinturarias, vidrarias, cervejarias, entre

outras;

- No início, todas as atividades produtivas baseadas neste único energético

eram feitas numa escala modesta, organizada em determinado lugar e

dependente de recursos locais para abastecimento das comunidades;

Histórico

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Histórico

-O uso da energia mecânica de origem exossomática, pelo aproveitamento

da energia cinética dos ventos, iniciou-se os primeiros séculos da nossa

era e obteve um impulso maior a partir do século X, com os avanços

tecnológicos obtidos;

-este tipo de energia foi utilizado principalmente nos Países Baixos e na

Europa Ocidental para moagem de grãos, nas serrarias dos estaleiros

navais e nas bombas para secagem de lagos.

- A força dos ventos era também utilizada para impulsionar embarcações

(primeira utilização deste recurso), bombear água para irrigação, entre

outros usos.

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-Entretanto, os avanços da mecânica a partir de então, provocaram uma

aceleração no desenvolvimento econômico por meio da intensificação das

atividades industriais, agrícolas, comerciais, da urbanização e do

crescimento demográfico.

-A exploração da madeira, até então o único energético utilizado para suprir

as novas necessidades de energia originadas pelo avanço dos processos

de mecanização nos diversos setores, se intensifica, porém, a partir do

século XVI, a madeira começa a se tornar escassa em algumas regiões da

Europa Ocidental.

-Assim, foi necessária sua exploração em regiões mais longínquoas, o que

provocou um aumento de preço.

Histórico

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Histórico

- O uso do carvão em grande escala a partir da segunda metade do

século XVIII, veio acompanhado do aumento da sofisticação da

máquinas a vapor.

- Essas máquinas, durante um século, fizeram parte da história em

aplicações estacionárias na exploração de carvão mineral e energia

mecânica nas indústrias, e durante aproximadamente 60 anos

movimentaram as locomotivas que faziam o transporte interurbano e

dentro das próprias cidades.

- O carvão era também usado na indústria metalúrgica e na iluminação.

O gás de hulha, substituiu as velas de sebo, óleo de porco e de

baleia, até então utilizados.

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-Analisando a forma como a energia era consumida até o século XVIII, a

evolução da humanidade se deu, por meio de um consumo de energia

relativamente moderado.

-A partir do século XIX, madeira e carvão mineral não eram mais apenas

fontes de energia térmica, mas também de energia mecânica.

- A inserção da máquina a vapor no modo de produção provocou uma

ruptura no sistema, exigindo uma nova ordem de grandeza no uso da

energia.

-A taxa de elevação do consumo de energia não acompanhava mais

proporcionalmente o crescimento populacional. Nesse período, o consumo

per capita médio anual era de aproximadamente 80.000 kcal/dia.

Histórico

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-Na segunda metade do século XIX, os trabalhos de exploração de petróleo

já tinham sido iniciados.

-O petróleo, assim como o carvão mineral, já era conhecido na antiguidade,

porém a primeira exploração de forma comercial aconteceu nos Estados

Unidos, mais precisamente na Pensilvânia, em 1853.

- Em pouco tempo, os avanços nas técnicas de perfuração e refino e o

impulso dado pela indústria automobilística fizeram com que esse precioso

recurso energético tomasse a dianteira do carvão mineral.

Histórico

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-Paralelamente ao petróleo, a eletricidade foi cavando seu espaço no

suprimento mundial de energia, primeiramente com a iluminação, e em

seguida com a força motriz.

-Várias descobertas no campo da eletricidade sucederam-se:

- fenômenos eletrostáticos, magnéticos e a criação artificial de fenômenos

luminosos foram aplicados no desenvolvimento de novos aparelhos e

novas máquinas, como baterias, dínamos, motores elétricos, lâmpadas de

filamentos e uma infinidade de equipamentos produzidos na sequência

para atender as novas necessidades.

Histórico

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-Após a Segunda Guerra Mundial, a energia nuclear começou a ser

explorada como um recurso adicional para atender à demanda por

eletricidade.

-Alguns países, principalmente aqueles que não possuíam reservas

petrolíferas, investiram pesadamente nesse recurso.

Importante: As fontes foram sucedendo-se e nenhuma delas substituiu

integralmente a outra. Todas tem tido sua parcela de mercado, com maior

ou menor participação em função de suas disponibilidades, preços,

políticas governamentais e leis ambientais, dentre outros fatores limitantes

Histórico

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NOME DA DISCIPLINA

-No caso do consumo energético, os problemas mais graves para os

países em desenvolvimento são representados pelos altos custos relativos

à implantação de eficientes sistemas geradores de energia capazes de

fazer frente à demanda.

-O que nem sempre é fácil de ser alcançado porque os sistemas

energéticos em geral representam altos custos, nem sempre possíveis de

serem assumidos pelos países em desenvolvimento, fato que transformar-

se-á, deste modo em entrave ao seu próprio desenvolvimento

Cenário Atual

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-O desenvolvimento sustentável tem sido conceituado de diversos formas.

- A Comissão Brundtland o conceituou como desenvolvimento que atende

as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras de

atenderem suas necessidades.

- Um processo de mudança no qual o uso dos recursos naturais, a

orientação dos investimentos, os rumos do desenvolvimento tecnológico e

a mudança institucional estão de acordo com as necessidades atuais e

futuras.

Desenvolvimento Sustentável no contexto de energia

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-Um outro conceito o coloca como um processo para alcançar o desenvolvimento

humano de forma inclusiva, conectada, equitativa, prudente e segura (5

características).

-Inclusiva, pois o desenvolvimento deve ser dar de forma ampla no espaço e no

tempo.

- Conectada, pois as variáveis ecológicas, sociais e econômicas, são

interdependentes.

-Equitativa, pois deve ser considerada a justiça intergeracional, intrageracional e

inter-espécies.

-Prudente, pois implica na prevenção e nos cuidados de ordem tecnológica,

científica e política.

- Finalmente, segura, pois demanda atenção e controle de ameaças vindas de

quebras perigosas.

Desenvolvimento Sustentável no contexto de energia

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Conclusão da aula:

-Enquanto um enorme contingente de pessoas no mundo não tem acesso

às diversas formas de energias comerciais, aproximadamente 60% da

energia primária é perdida, ou seja, não chega até o consumidor final, em

função não apenas dos limites associados às próprias leis da física, da

termodinâmica, mas também da eficiência atual dos equipamentos e dos

desperdícios provocados pelo mau uso da energia por parte da sociedade.

Então, vamos fazer nossa parte?