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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
E GESTÃO DE CAIXA
Aula 3: Projeção dos Demonstrativos
Contábeis: Etapa Final do
Processo Orçamentário
Autor: Rosilene Cristina Lazarim
OBJETIVO DA DISCIPLINA E DAS AULAS
Esta disciplina tem o intuito de transferir ao aluno conhecimento
suficiente para o entendimento do planejamento orçamentário de
uma organização.
Entender a importância de cada etapa da construção do
Planejamento Orçamentário, bem como interpretar os resultados
obtidos.
RESUMO DO CONTEÚDO
Demonstração do Resultado do Exercício Projetado;
Demonstração do Fluxo de Caixa Projetado;
Balanço Patrimonial Projetado.
AULA 3: PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS: ETAPA FINAL DO
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Seção 1
Autor: Rosilene Cristina Lazarim
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Introdução;
O que é um Plano de Negócios?
Por que fazer um Plano de Negócios?
Plano de Negócios Revela Oportunidade;
Passos para Elaborar um Plano de Negócios;
Resumo dos Principais Pontos do Plano de Negócios;
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Planejamento Financeiro;
Capital de Giro;
Caixa mínimo;
Contas á Receber;
Indicadores de Viabilidade;
Lucratividade;
Rentabilidade;
Prazo de Retorno dos Investimentos.
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Os demonstrativos contábeis nas organizações são
regulamentados pela legislação fiscal pertinente.
Fonte: Figura clipart Office 2003
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Porém, ao se trabalhar com planejamento orçamentário, é
necessário partir de uma base objetiva e seguir em direção às
projeções.
Fonte: Figura clipart Office 2003
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Estas projeções, por sua vez, não
obedecem a nenhuma legislação,
mas caminham de acordo com as
metas propostas no planejamento
estratégico.
Fonte: Figura clipart Office 2003
PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Os relatórios ou demonstrativos projetados existem para atender
necessidades internas da Companhia.
Estas necessidades podem ser setoriais ou para todo o grupo; tais
informações podem ser customizadas, dependendo das
solicitações.
ETAPA FINAL DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Ao chegar nas projeções dos demonstrativos contábeis, chega-se
à etapa final do planejamento orçamentário. É hora de avaliar
todo o processo e colher os resultados.
Fonte: Figura clipart Office 2003
ETAPA FINAL DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Os itens já determinados no planejamento estratégico devem
ser revistos e comparados com o resultado encontrado, só
assim é possível tomar decisões mais acertadas.
CICLO DO CONTROLE
Fonte: Adaptado de FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria:
Teoria e Prática. 2º edição, São Paulo: Atlas, 1997.
Compara as metas atingidasCom as metas desejadas eCom os objetivosorganizacionais
Determinação de objetivos e metas
Planejamento de longo prazo
Planejamento anual
Determinação dos recursos Necessários e dos padrõesDe desempenho
Compara os resultadosCom o planejamentoAnual de PL
Compara a performance atual com o planejamento anual e com os padrões de desempenho requeridos
Início de operações
PrincipaisFeedbacks
8
1
2
3
4
56
7
CICLO DO CONTROLE
De acordo com o ciclo do controle de FIGUEIREDO E CAGGIANO
(1997), é preciso rever:
1) Determinação de objetivos e metas;
2) Regras de planejamento de longo prazo;
3) Planejamento anual;
4) Recursos necessários e padrões de desempenho;
5) Início das operações;
CICLO DO CONTROLE
De acordo com o ciclo do controle de FIGUEIREDO E CAGGIANO
(1997), é preciso rever:
6) Performance atual, com o planejamento anual e os padrões de
desempenho requeridos;
7) Resultados com o planejamento anual de longo prazo;
8) Metas atingidas com metas desejadas e desempenho
organizacional.
CICLO DO CONTROLE
9) feedback do cliente:
Este item tem grande importância nas
questões estratégicas, pois o cliente é o
maior aliado de uma empresa e seu
ponto de vista pode mudar cenários
desconhecidos.
Fonte: Figura clipart Office 2003
ANÁLISE DO DRE
Através do relatório da Demonstração do Resultado do
Exercício, é possível verificar os itens de custo de vendas, da
produção e também as despesas administrativas.
DRE PROJETADA
Esta projeção tem a ver com a proposta do objetivo da empresa;
sendo assim, o que foi estipulado no planejamento estratégico;
agora é hora de criar um cenário para alcançar os objetivos,
devidamente apoiado nos dados objetivos da DRE tradicional.
ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA
• Este relatório possibilita a
verificação do saldo de dinheiro em
caixa e também da forma como
este dinheiro será investido na
organização.
DÚVIDAS NA TOMADA DE DECISÃO
Diante de análise dos relatórios, é necessário tomar decisões. Esta é
uma das partes mais difíceis de todo o processo, pois, muitas vezes,
os resultados oferecem vários caminhos e só um deles pode ser
seguido pela empresa.
Fonte: Figura clipart Office 2003
PARA NÃO ERRAR NA HORA DE DECIDIR
É preciso ter olho clínico, conhecer os relatórios, bem como
interpretar os resultados e direcioná-los às melhores decisões;
acredita-se que o feeling é o responsável na maioria das vezes pelo
bom resultado.
DECISÃO
No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como
“processo decisório”, que são aqueles insondáveis critérios
adotados pela alta direção da empresa para chegar à decisão que
o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria
origem da palavra „decisão‟, que se formou a partir do verbo latino
caedere (cortar), dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente. „Incisão‟ é cortar para dentro,
„rescisão‟ é cortar de novo, „concisão‟ é o que já foi cortado e
assim por diante. E discaedere de onde veio „decisão‟, significa
cortar para fora. Decidir é portanto extirpar de uma situação tudo
que está atrapalhando e ficar só com o que interessa.
Fonte: Gehringer, M. 2002. Revista Você S/A. Janeiro 2002. p.106
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONFIM, Eunir de Amorim, PASSARELLI, João. Orçamento Empresarial.
Como Elaborar e Analisar. IOB. São Paulo. 2004.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração
Financeira. São Paulo: Atlas, 1989.
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: Teoria e
Prática. 2º edição, São Paulo: Atlas, 1997.
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo. Atlas, 1999.
FERNANDES, Rogério Mário. Orçamento Empresarial. UFMG. Belo
Horizonte. 2005.
FISCHMANN, Adalberto A; ALMEIDA, Matinho Isnard R. Planejamento
Estratégico na Prática. São Paulo. Atlas. 1995.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GEHRINGER, M. 2002. Revista Você S/A. Janeiro 2002. p.106
OLIVEIRA, Djalma P. R. As Principais Causas do Fracasso do Planejamento
Estratégico nas Empresas. Revista IMES, v.3, n º17, p.32-38, 1985.
PADOVEZE, Clóvis Luís. TARANTO, Fernando. Novos Conceitos e
Técnicas. São Paulo. Thomson., 2009.
AULA 3: PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS: ETAPA FINAL DO
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Seção 2
Autor: Rosilene Cristina Lazarim
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Demonstração do Resultado Projetada;
Relatório I – Leitura Fundamental, aula 2;
Relatório IX – Leitura Fundamental,aula 2;
Relatório X – Leitura Fundamental, aula 2;
Fluxo de Caixa Projetado;
Informações Integradas;
Investimentos Futuros;
Controle.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PROJETADA
Fazendo um recorte da leitura fundamental, é possível verificar os
itens constantes na DRE projetada e assim entender melhor o seu
funcionamento.
E, para entender a demonstração de Resultado projetada, é
importante voltar à leitura fundamental da aula 2 para entender a
dinâmica dos relatórios.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PROJETADA
O custo dos produtos vendidos pode ser encontrado no relatório
IX também da leitura fundamental da aula 2.
No relatório X, se encontram as despesas operacionais.
As despesas de juros no valor de 1.650,00 referem-se a um
empréstimo cuja necessidade foi descoberta na realização da
projeção do fluxo de caixa, que foi desenvolvido simultaneamente
à DRE projetada (encontra-se na leitura da aula 3).
RELATÓRIO I – LEITURA FUNDAMENTAL AULA 2
Preço 20X01 20X1 20X1 20X1 20X1
Unitário 1º.Trimestre 2º.Trimestre 3º.Trimestre 4º.Trimestre Ano
Unidades de
produtos
Travesseiro
Baixo
4.500 8.500 12.500 4.000 29.500
Tavesseiro Alto 3.000 3.500 6.500 1.500 14.500
Em reais R$
Travesseiro
BaixoR$ 7,00 R$ 31.500,00 R$ 59.500,00 R$ 87.500,00 R$ 28.000,00 R$ 206.500,00
Travesseiro Alto R$ 12,00 R$ 36.000,00 R$ 42.000,00 R$ 78.000,00 R$ 18.000,00 R$ 174.000,00
Vendas Totais R$ 67.500,00 R$ 101.500,00 R$ 165.500,00 R$ 46.000,00 R$ 380.500,00
RELATÓRIO IX LEITURA FUNDAMENTAL AULA 2
Estoque Inicial de Matéria Prima (1-1-20X1) R$ 4.300,00
+ Compras de Matéria Prima (Relatório IV) R$ 187.070,00
= Matéria Prima Disponível para Produção R$ 191.370,00
(-) Estoque Final de Matéria Prima (31-12-20X1)(Rel VII) R$ 4.520,00
= Custo da Matéria Prima Consumida R$ 186.850,00
+ Custo da Mão de Obra Direta (Rel V) R$ 66.870,00
+ Custos Indiretos de Fabricação (Rel VI) R$ 59.500,00
= Total dos Custos Incorridos na Fabricação R$ 313.220,00
+ Estoque Inicial Prod. Em Elaboração R$ 6.180,00
= Custo dos Produtos Em Elaboração R$ 319.400,00
(-) Estoque Final dos Produtos em Fabricação R$ 6.180,00
= Custo dos Produtos Fabricados R$ 313.220,00
(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados R$ 27.000,00
= Custo dos Produtos Disponíveis para Venda R$ 340.220,00
(-) Estoque Final de Produtos Acabados R$ 32.690,00
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV R$ 307.530,00
RELATÓRIO X LEITURA FUNDAMENTAL AULA 2
Despesas de Vendas:
Salário pessoal de vendas R$ 9.000,00
Marketing R$ 2.000,00
Fretes R$ 3.500,00
Total R$ 14.500,00
Despesas
Administrativas:
Salário pessoal adm R$ 18.500,00
Telefone R$ 1.500,00
Material de escritório R$ 500,00
Total R$ 20.500,00
Total das Despesas Operacionais R$ 35.000,00
Valor para pagamento por Trimestre R$ 8.750,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PROJETADO
Relatório XII Companhia Elite
Demonstração de Resultados Projetada 20X1
Vendas Líquidas 380.500,00
(-) Custo dos produtos Vendidos 307.530,00
Lucro Bruto 72.970,00
(-) Despesas Operacionais 35.000,00
Lucro Líquido antes de Juros IR (LAJIR) 37.970,00
(-) Despesas de Juros 1.650,00
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda (LAIR) 36.320,00
(-) Imposto de Renda Previsto 10.896,00
Lucro Líquido 25.424,00
A DRE projetada também deve ser acompanhada, de forma
que o lucro apurado seja o mais real possível, considerando-
se também a importância da acurácia das projeções dos
impostos federais.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PROJETADO
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
As projeções do fluxo de caixa são bem vindas para suprir qualquer
necessidade de caixa e, com antecedência, para verificar qual a
melhor opção de captação de recurso para a empresa. É no fluxo de
caixa que se verifica a destinação do recurso ou o que fazer com a
falta dele.
Fonte: Figura clipart Office 2003
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
Toda e qualquer despesa gerada na parte financeira constará na
demonstração do fluxo de caixa e automaticamente alimentará a
DRE, como foi o caso dos juros sobre empréstimo no exemplo da
Cia Elite, em que foi previsto um caixa negativo no terceiro trimestre,
e a melhor opção foi captar dinheiro em bancos à taxa de 22% a.a.
RELATÓRIO XI COMPANHIA ELITE FLUXO DE CAIXA PROJETADO
20X1 20X1 20X1 20X1 20X1
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Ano
Saldo Inicial de Caixa R$ 13.000,00 R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 13.000,00
(+) Entradas:
Duplicatas a Receber 20X0 R$ 26.500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 26.500,00
70% das vendas atuais (Rel.I) R$ 47.250,00 R$ 71.050,00 R$ 115.850,00 R$ 32.200,00 R$ 266.250,00
30% das vendas do Trim. Ant. R$ 0,00 R$ 20.250,00 R$ 30.450,00 R$ 49.650,00 R$ 100.350,00
Total das Entradas: R$ 73.750,00 R$ 91.300,00 R$ 146.300,00 R$ 81.850,00 R$ 393.200,00
R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00
Total Disponível de Caixa R$ 86.750,00 R$ 13.000,00 R$ 101.742,50 R$ 113.991,25 R$ 406.200,00
(-) Saídas
Compras (Rel.IV) R$ 33.302,50 R$ 59.623,75 R$ 60.848,75 R$ 33.295,00 R$ 187.070,00
Salários MOD ( Rel. V) R$ 9.620,00 R$ 20.497,50 R$ 23.511,25 R$ 13.241,25 R$ 66.870,00
CIF (Rel. VI) R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 48.500,00
Despesas Operacionais R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 35.000,00
Pagtos. De I. Renda (20X0) R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 2.040,00
Ativos Imobilizados (dado) R$ 12.000,00 R$ 7.000,00 R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 20.000,00
Total das Saídas R$ 76.307,50 R$ 108.506,25 R$ 105.745,00 R$ 68.921,25 R$ 359.480,00
Saldo Final (antes dos
empréstimos)
R$ 10.442,50 R$ 6.763,75 R$ 48.791,25 R$ 45.070,00 R$ 46.720,00
(+) Entradas Líquidas de
Empréstimos
R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
(-) Pagamento do Empréstimo:
Principal R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
Juros (22% ao ano) R$ 0,00 R$ 1.650,00 R$ 1.650,00
Saldo Final de Caixa R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 45.070,00 R$ 45.070,00
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
15.000 x 11% = 1.650 11% devido à utilização ser por 2
trimestres
FLUXO DE CAIXA PROJETADO
O fluxo de caixa acaba recebendo todas as informações trabalhadas
nos relatórios anteriores; para tanto, é necessário que elas sejam
objetivas e transparentes; caso contrário, a informação gerada não
terá qualidade.
INFORMAÇÕES INTEGRADAS
Também é importante que as informações dos relatórios tenham
seqüência lógica; de preferência que haja uma integração entre as
informações para não correr o risco de inserir informações no fluxo de
caixa, por exemplo, e não representá-las na totalidade no DRE.
INVESTIMENTOS FUTUROS
É através da análise dos relatórios
projetados que a empresa conhece o
valor do retorno sobre o investimento
para direcionar seus investimentos com
certa antecedência.
INVESTIMENTOS FUTUROS
Após a conclusão das projeções, é possível ter idéia dos riscos
que a empresa corre: se seus negócios são lucrativos a longo
ou curto prazo e, assim, poder se estruturar de forma
diferenciada, com maior segurança.
INVESTIMENTOS FUTUROS
Novos investimentos também podem fazer parte dos planos
da empresa e é oportuno que se tenha em mãos os relatórios
projetados para atribuir ao empreendedorismo maior
coerência nos prazos adotados.
CONTROLE
Nenhuma das idéias que a empresa tenha será levada adiante, se
não houver um rigoroso controle das informações contidas nos
relatórios projetados e um acompanhamento dos resultados obtidos.
Fonte: Figura clipart Office 2003
CONTROLE
É esse acompanhamento que vai assegurar a consistência das
informações e a continuidade das mesmas.
Caso haja inobservância de algum critério ou princípio, é possível
verificá-la nos controles. Muitas vezes, esse controle é feito por um
check list, ou até mesmo um profissional, que se torna responsável
para checar início e fim das informações, o que resulta num padrão de
trabalho, garantindo a continuidade do método.
Bonfim, eunir de amorim, PASSARELLI, joão. Orçamento
empresarial. Como elaborar e analisar. Iob. São paulo. 2004.
Braga, roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira.
São paulo: atlas, 1989.
Figueiredo, sandra; Caggiano, paulo cesar. Controladoria: teoria e
prática. 2º edição, são paulo: atlas, 1997.
Catelli, armando. Controladoria. São paulo. Atlas, 1999.
Fernandes, rogério mário. Orçamento empresarial. Ufmg. Belo
horizonte. 2005.
Fischmann, adalberto a; almeida, matinho isnard r. Planejamento
estratégico na prática. São paulo. Atlas. 1995.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gehringer, m. 2002. Revista você S/A. Janeiro 2002. P.106
Oliveira, djalma P. R. As principais causas do fracasso do
planejamento estratégico nas empresas. Revista IMES, v.3, n º17,
p.32-38, 1985.
Padoveze, clóvis luís. Taranto, fernando. Novos conceitos e técnicas.
São paulo. Thomson., 2009.
AULA 3: PROJEÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS: ETAPA FINAL DO
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO
Seção 3
Autor: Rosilene Cristina Lazarim
PLANO DE NEGÓCIOS E SUA ABRANGÊNCIA
Demonstração do Resultado Projetada;
Relatório I – Leitura Fundamental, aula 2;
Relatório IX – Leitura Fundamental, aula 2;
Relatório X – Leitura Fundamental, aula 2;
Fluxo de Caixa Projetado;
Informações Integradas;
Investimentos Futuros;
Controle.
BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
Após avaliada a performance do caixa e transferidos seus
reflexos para DRE, agora é a vez de reunir as informações e
projetar o Balanço Patrimonial.
É importante lembrar que, por mais que se projetem os
resultados nas organizações, é necessário projetar também o
investimento necessário para se chegar nele.
E, então, aparecerá a função do Balanço Patrimonial Projetado,
onde serão realizadas as projeções do patrimônio da empresa
para períodos futuros.
EQUILÍBRIO NAS PROJEÇÕES
Uma técnica conhecida para projetar os balanços é realizar as
estimativas de algumas contas e utilizar recursos externos para
balancear a contrapartida; porém, este método é questionável
devido a alguns pontos:
Fonte: Figura clipart Office 2003
EQUILÍBRIO NAS PROJEÇÕES
Situações financeiras históricas servem como base para projeção
do futuro?
É possível forçar estimativas de valores sobre contas como caixa,
estoques, clientes?
Na verdade, este é um método bastante utilizado pela simplicidade
nas projeções, e o que se deseja verificar através dele são:
Valores de financiamento externo para suportar as operações;
Forma de analisar, com antecedência, a lucratividade e o
desempenho financeiro futuro.
VISÃO DAS PROJEÇÕES POR MARTINEZ
Segundo MARTINEZ (1999,3), “Na prática, usualmente, o avaliador
utiliza-se de vários métodos e pondera seu resultado para o caso,
chegando a um valor que represente a melhor estimativa possível do
valor econômico da empresa.”
EQUILÍBRIO NAS PROJEÇÕES
Após o Balanço e demais relatórios projetados, é possível calcular
os índices de liquidez de endividamento e de rentabilidade do
patrimônio, o que poderá promover um cenário de maior segurança
e estabilidade para as projeções.
ELEMENTOS BÁSICOS DE ANÁLISE DOS RELATÓRIOS PROJETADOS
Em síntese, as análises dos elementos básicos desejados nos
relatórios projetados são:
Investimentos fixos;
Investimentos em capital de giro;
Integralização do capital;
Depreciação;
Questões tributárias.
RELATÓRIO XI – AULA 3RELATÓRIO XI COMPANHIA ELITE FLUXO DE CAIXA PROJETADO
20X1 20X1 20X1 20X1 20X1
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre Ano
Saldo Inicial de Caixa R$ 13.000,00 R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 13.000,00
(+) Entradas:
Duplicatas a Receber 20X0 R$ 26.500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 26.500,00
70% das vendas atuais (Rel.I) R$ 47.250,00 R$ 71.050,00 R$ 115.850,00 R$ 32.200,00 R$ 266.250,00
30% das vendas do Trim. Ant. R$ 0,00 R$ 20.250,00 R$ 30.450,00 R$ 49.650,00 R$ 100.350,00
Total das Entradas: R$ 73.750,00 R$ 91.300,00 R$ 146.300,00 R$ 81.850,00 R$ 393.200,00
R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00
Total Disponível de Caixa R$ 86.750,00 R$ 13.000,00 R$ 101.742,50 R$ 113.991,25 R$ 406.200,00
(-) Saídas
Compras (Rel.IV) R$ 33.302,50 R$ 59.623,75 R$ 60.848,75 R$ 33.295,00 R$ 187.070,00
Salários MOD ( Rel. V) R$ 9.620,00 R$ 20.497,50 R$ 23.511,25 R$ 13.241,25 R$ 66.870,00
CIF (Rel. VI) R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 12.125,00 R$ 48.500,00
Despesas Operacionais R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 8.750,00 R$ 35.000,00
Pagtos. De I. Renda (20X0) R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 510,00 R$ 2.040,00
Ativos Imobilizados (dado) R$ 12.000,00 R$ 7.000,00 R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 20.000,00
Total das Saídas R$ 76.307,50 R$ 108.506,25 R$ 105.745,00 R$ 68.921,25 R$ 359.480,00
Saldo Final (antes dos
empréstimos)
R$ 10.442,50 R$ 6.763,75 R$ 48.791,25 R$ 45.070,00 R$ 46.720,00
(+) Entradas Líquidas de
Empréstimos
R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
(-) Pagamento do Empréstimo:
Principal R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
Juros (22% ao ano) R$ 0,00 R$ 1.650,00 R$ 1.650,00
Saldo Final de Caixa R$ 10.442,50 R$ 8.236,25 R$ 32.141,25 R$ 45.070,00 R$ 45.070,00
RELATÓRIO I – AULA 2
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/20X0
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Caixa 13.000,00 Duplicatas a pagar 25.500,00
Duplicatas a Receber 26.500,00 Contas a Pagar 9.700,00
Estoques: Impostos a Pagar 2.040,00
Matéria prima 4.300,00
Produtos em elaboração 6.180,00
Produtos acabados 27.000,00
Impostos a recuperar 3.000,00
Não-Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Máquinas e equipamentos 110.000,00 Capital social 100.000,00
(-) Depreciação acumulada 24.500,00 Lucros Acumulados 28.240,00
Total do Ativo 165.480,00 Total do Passivo 165.480,00
BALANÇO PATRIMONIAL PROJETADO
Para compor o Balanço Patrimonial Projetado, é preciso utilizar o
balanço inicial apresentado pela empresa que, neste exemplo, é o
relatório I da aula 2, e realizar as modificações ocorridas durante
todo o período nas projeções e atualizar o Balanço.
EXEMPLO DESTA COMPOSIÇÃO
O Balanço inicial apresentava um saldo de imobilizado no valor de
$110.000,00; somando-se esse valor com mais $20.000 de
imobilizado, que foi adquirido (conforme aula 2), o saldo atual do
imobilizado é de $130.000,00 e, assim deve ser feito com todas as
contas que sofreram alteração.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/20X0
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa 45.070,00 Duplicatas a pagar 25.500,00
Duplicatas a Receber 13.800,00 Contas a Pagar 9.700,00
Estoques: Impostos a Pagar 10.896,00
Matéria prima 4.520,00
Produtos em elaboração 6.180,00
Produtos acabados 32.690,00
Impostos a recuperar 3.000,00
Não-Circulante
Imobilizado Patrimônio Líquido
Máquinas e equipamentos 130.000,00 Capital social 100.000,00
(-) Depreciação acumulada -35.500,00 Reservas de Lucro 28.240,00
Lucro do Exercício 25.424,00
Total do Ativo 199.760,00 Total do Passivo 199.760,00
Balanço Patrimonial Projetado
110.000 de saldo do ativo imobilizado +
20.000 de novos equipamentos
adquiridos
FLEXIBILIDADE PARA TOMADA DE DECISÃO
De acordo com Welsch (1996,p.24), “o planejamento e
controle de resultados justificam-se na medida em que
facilitam o desempenho do processo de administração”.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES COMO ROTINA ADMINISTRATIVA.
A tomada de decisões, proveniente das análises do Balanço
Projetado e de outros demonstrativos, vão ganhando força e se
estabilizando à medida que o processo se torna simples e, para isso,
os critérios precisam estar previamente definidos para que esta rotina
seja incorporada ao dia-a-dia da administração.
CENÁRIO DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Adaptado. Fonte: Welsch, 1996, p.24
MANIPULAÇÃO DE
Entradas planejadas Saídas planejadas
Recursos
Capital
Matéria-prima
Produção
Serviços
Contribuição a
sociedade
Custos RendasLUCROS
COODENAÇÃOOperação da EmpresaPlanejamento de decisõesExecuçãoControle de atividadesAcompanhamento
AVALIAÇÃO DO RETORNO DO INVESTIMENTO
O cenário de retorno sobre o investimento traduz desde o
planejamento estratégico até a rentabilidade do processo. Este
cenário mantém no centro o item fundamental para o sucesso de
todo este circuito: a gestão das atividades e o acompanhamento das
mesmas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNI, Adriano Leal.; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e
Formação de Preços. 2ª edição, São Paulo: Atlas, 2003.
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO Paulo C. Controladoria: teoria
e prática. 3ª edição. São Paulo, Atlas, 2004.
GITMAN,Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7ª
edição, São Paulo: editora Harbra, 2002.
MARTINEZ, Antônio Lopo. Buscando o valor intrínseco de uma
empresa: revisão das metodologias para avaliação dos
negócios. Anais do 23º Encontro da ANPAD. Foz do Iguaçu, 1999.
NETO, Alexandre Assaf. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo:
Atlas, 2003.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Administração Financeira. São Paulo : Atlas, 1995.
SOUZA, Cristóvão Pereira de, et al. Finanças Corporativas. 1ª
edição. Rio de Janeiro: editora FGV,2003.
STONER, A. F., FREEMAN, R. Edward, JR, Daniel R. Gilbert.
Management,
Englewood Cliffs, N. J., Prentice-Hall, 1995.
WELSH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial. Edição, são Paulo:
Atlas, 1996.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Planejamento Financeiro e Orçamento.
3.ed.. Porto Alegre: Ed. Sagra Luzzatto, 2002.