48
Prefeitura de Sorocaba Plano de Arborização Urbana de S orocaba 2009-2020 Sorocaba Revisão 2012

Plano de Arborizaco 2012 Mva

Embed Size (px)

Citation preview

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 1/48

Prefeitura de Sorocaba

Plano de Arborização Urbana de Sorocaba

2009-2020

Sorocaba

Revisão 2012

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 2/48

SUMÁR!

1" #$R!%U&'! " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " (

2" )US$*+A$,A " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " "

2"1" %ia.n/stico da Arborização Urbana" " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2"2" enefcios da Arborização Urbana " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 12

2"3" 4e.islação " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 13

3" !)5$,!S " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 16

(" M5$AS " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 16

6" 5S$RA$78AS " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 1

6"1" nventrio Arb/reo e 4evanta:ento das Áreas de Preservação

Per:anente Preservadas e *ra.:entos *lorestais localizados *ora de

 APP" " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 1

6"2" Mane;o " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 19

6"2"1" Produção de Mudas e: ,iveiro Pr/<rio e=ou +onsorciado " " " 20

6"2"2" Seleção> A?uisição e Mane;o de Mudas " " " " " " " " " " " " " " " " " " 20

6"2"3" %istribuição de Mudas " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 22

6"2"(" Plantio e: +alçadas> Praças e Avenidas " " " " " " " " " " " " " " " " " 23

6"2"6 Reco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal " " " " 2

6"2"" Me.aPlantio " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2

6"3" 5ducação A:biental " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2@

6"(" Parcerias " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2

" 5SPA&AM5#$!S PARA P4A#$! " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2

"1" Plantio e: Passeios " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2

"2" Árvores e infraestrutura urbana " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2

@" 4!+AS PR!R$ÁR!S PARA P4A#$! " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 30

@"1" +alçadas> Praças e Avenidas " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 30@"2" Reco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal " " " " " " " 30

" 5SP7+5S A S5R5M U$4A%AS " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 31

"1" #a Arborização de ,ias PBblicas " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 31

"2" Para Reco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal " " " 32

9" MA#U$5#&'! %A AR!RA&'! URA#A " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 32

9"1" +uidados P/s-<lantio " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 32

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 3/48

9"2" Poda " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 2

9"2"1" *atores ?ue condiciona: a Poda " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 3(

9"2"1"1" ! for:ato das rvores " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 3(

9"2"1"2" A C<oca de fazer a <oda " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 36

9"2"1"3" ! local da <oda " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 3@

9"2"2" $i<os de <oda " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " 39

9"3" Re:oção " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " (1

9"(" $rans<lante " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " (2

10" S5$!RA&'! 5 +R!#!8RAMA %A AR!RA&'! #!MU#+DP! " " (3

10"1" +rono.ra:a de ação " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " ((

11" R5*5RE#+AS " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " " (

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 4/48

1" #$R!%U&'!

Sorocaba possui uma área territorial de 448.989 km2 e uma população de

596.060 habitantes, sendo ue 99! encontram"se estabelecida na #ona urbana$S%&'%, 20(2). 'a área total, 82,(4! está em área urbana e (*,86! em área

rural $S%&'%, 20(2). & densidade demo+ráica em Sorocaba - de (.2* hab./km2,

superior a do %stado ue - de (68 hab./km2 $S%&'%, 20(2). Se+undo proeç1es

da undação S%&'% $20(2), em 2020 Sorocaba terá 665.(20 habitantes.

3 importante destacar ue Sorocaba tee uma taa de crescimento

populacional anual entre 2000 e 20(0 de (,*5!, ndice superior ao do %stado ue

oi de (,09!. & população do municpio ue era de 492.245 habitantes em 2000,em 20(0 aumentou para 596.060 habitantes $S%&'%, 20(2).

'estaca"se tamb-m o processo de metropoli#ação e a caracterstica de p7lo

econmico ue a cidade desempenha perante a e+ião &dministratia de

Sorocaba, ue conta com *9 municpios e a maior etensão territorial do %stado.

 &tualmente, o municpio está entre as de# maiores economias do %stado,

decorrente de seu amplo parue industrial e de um orte setor de seriços. :s

empre+os ormais em Sorocaba estão diididos em 2,2! na ind;stria, 9,( !nos seriços, 22,4! no comercio e 6,(! na construção ciil $S%&'%, 20(0).

: crescimento da economia do municpio e do pr7prio pas tem eito muitas

ind;strias e empresas do setor de seriços se instalarem em Sorocaba. %ste

cenário lea a epansão das áreas construdas nas re+i1es industriais e #onas

residenciais com noos bairros ue sur+em para receber as pessoas ue se

mudam para a nossa cidade ou auelas ue buscam noos empreendimentos para

morar. <ara ue o crescimento ocorra de maneira a respeitar os ambientes

naturais, o uso adeuado do solo e de acordo com a le+islação i+ente - preciso

haer uma +estão p;blica ue lee a construção de uma cidade ue oereça

ualidade ida =s pessoas.

 Sorocaba esta situada no interior do %stado de São <aulo $porção sudeste

do %stado) entre as coordenadas 2o2(> e 2o5> de ?atitude Sul e 4*o(*> e 4*o6>

de ?on+itude :este.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 5/48

'o ponto de ista +eol7+ico, Sorocaba locali#a"se no limite entre

sedimentos da @acia Sedimentar do <araná $Arupo Btarar-, com rochas

depositadas em anti+os ambientes peri+laciais, continentais a transacionais,

deltaicos, compreendendo arenitos, siltitos e diamictitos de idade <ermiano"Carboniero, de cerca de 00 milh1es de anos) e rochas do embasamento

cristalino $Deoprotero#7ico). %m termos +eomorol7+icos, Sorocaba situa"se na

borda da 'epressão <eri-rica <aulista $&@ES&@%, (948).

: clima da re+ião - se+undo classiicação de Foeppen, do tipo GCaH

$subtropical uente), apresentando como temperatura media anual 2(,4oC,

máima de erão 0,(IC e mnima de inerno (2,2IC, e (.285 milmetros de

altura pluiom-trica anual $F:%<%D, (958).Da re+ião ocorrem solos predominantemente das classes &r+issolos e

?atossolos, embora ocorra tamb-m Cambissolos, Deossolos ?it7licos e

Juart#arKnicos em al+umas porç1es do municpio $L&'%B&, 200().

 & ormação da e+etação ori+inal da re+ião do municpio de Sorocaba - de

loresta %stacional Semidecidual $%S) com #onas de contato $ec7tonos) com

ormaç1es de Cerrado.

Bsso a# dessa re+ião muito especial do ponto de ista ambiental,principalmente da perspectia lorstica, pois conorme :dum $(988), re+i1es de

conluKncia de dois habitats distintos +eralmente apresentam maior riue#a na

biodiersidade comum aos dois biomas, uando comparada a apenas um dos

habitats isoladamente.

Se+undo Lello $20(2), (6,68! do territ7rio municipal possui

remanescentes de e+etação natural, sendo ue 62! destes locais estão

puleri#ados em ra+mentos menores ue ( ha, e com o maior com cerca de 00

ha. &s áreas de &<< em Sorocaba representam (9! da área do municpio, sendo

ue 45! desta área possui cobertura lorestal e responde por cerca de 50! de

toda a cobertura lorestal do municpio $Lello, 20(2). Se todas as &<< ossem

restauradas haeria um incremento de ((! na cobertura lorestal do municpio,

ue passaria dos atuais (6,68! para 28! $Lello, 20(2). :s locais mais

prioritários de conseração estão na re+ião sudeste do municpio, principalmente

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 6/48

nas áreas rurais, ue possui ampla malha hdrica, al-m das mar+ens do rio

<ira+ibu, pela necessidade de conseração da ualidade de suas á+uas, ue

possuem potencial para abastecimento p;blico.

 Male destacar tamb-m ue o territ7rio do municpio - marcado por umadensa e perene malha hdrica composta por 2.88( nascentes enumeradas em

estudo preliminar da Secretaria do Leio &mbiente, em 20(0, al-m disso, conta

com de#enas de c7rre+os, e al+uns rios, entre os uais o io Sorocaba e o io

<iraibu se destacam por suas maiores a#1es.

Do entanto, o patrimnio ambiental do municpio sore pressão do modelo

tradicional de desenolimento econmico, a+rcola, imobiliário e industrial ue

causa constante pressão e de+radação sobre os recursos naturais de Sorocaba.'esta orma, uma dimensão estrat-+ica para a +estão ambiental no

municpio - ampliar a arbori#ação urbana como uma das ormas de atenuar os

eeitos da urbani#ação, crescimento econmico e demo+ráico no ambiente.

2" )US$*+A$,A

<ara melhorar e ampliar a arbori#ação urbana, a <reeitura de Sorocabatem criado noos espaços p;blicos como parues e praças, al-m das árores ue

são plantadas no entorno dos euipamentos p;blicos. %stes locais se inte+ram de

orma mais harmnica = paisa+em urbana, alori#am os bairros e oerecem

espaços de coniKncia, la#er e prática de atiidades sicas. 3 importante

ressaltar ue o processo de arbori#ação do municpio está em consonNncia com o

<lano 'iretor de 'esenolimento sico Oerritorial, institudo pela ?ei nP

*.(22/04, reisado pela ?ei nP 8.(8(/0*. %sse <lano destaca a importNncia dasunidades de conseração conorme se+ue. Do Captulo (, &rt. 2o, são descritas as

principais unç1es sociais do ordenamento do desenolimento urbano, tendo"se

como uma delasQ

GBBB " +arantir a ualidade ambiental e paisa+6stica, prote+endo os recursos

naturaisH.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 7/48

Do &rt. (5o, são descritas as #onas de uso em ue o municpio - subdiidido

para eeito da ordenação de parcelamento, uso e ocupação do solo.

'entre estas #onas, tem"se a GRona de Conseração &mbiental " RC&H,

especiicada no &rt. 24o

 como #onasQGdestinadas = implantação e5clusi4a de usos ue +arantam a ampla manutenção

de super6cies permeá4eis recobertas por 4e+etação tais como parues p;blicos,

sendo admitidos empreendimentos pri4ados semelhantes, tais como clubes

recreati4os e usos residenciais com bai56ssimos 6ndices de ocupação, desde ue

 preser4em, em caráter permanente, o atributo prote+idoH.

Da RC& são admitidos os sos %speciais ue compreendem, entre outros,

 ardins botNnicos e #ool7+icos, parues nacionais, reseras ecol7+icas e áreas de

proteção ambiental.

: <lano 'iretor preK operaç1es urbanas consorciadas, no &rt. o, onde -

disposto ue a criação de áreas erdes p;blicas e unidades de conseração,

prioritariamente em áreas de interesse ambiental, - uma das inalidades em ue

tais operaç1es urbanas poderão ser propostas.

'isp1e ainda sobre as áreas erdes e espaços lires para la#er, no seu art.5o , ue estabeleceQ

G a pol6tica reerente =s áreas 4erdes e espaços li4res para la#er de4e se pautar

 pelo ob0eti4o +eral, ue - implantar +radualmente em Sorocaba um sistema de

espaços não constru6dos, composto por +randes parues, praças, peuenos

 parues 4icinais e 0ardins internos aos empreendimentosH.

T (o São diretri#es especiicasQ

B " implantar e manter o aardinamento e a arbori#ação urbana, arre+imentando a

parceria da população atra-s de pro+ramas permanentes de manutenção,

educação, diul+ação e orientação t-cnicaU

BB " implantar noos parues urbanos prioritariamente nas ár#eas do rio

Sorocaba e de al+uns de seus aluentes, em Ronas de Conseração &mbiental, de

orma aQ

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 8/48

a) Miabili#ar a manutenção da e+etação ciliar e de outros tipos de cobertura

e+etal, +arantindo a permeabilidade do solo e a acilidade de drena+emU

b) Miabili#ar euipamentos de recreação e la#er ao ar lire unto aos bairros onde

está preisto um crescimento notáel da população residenteUBBB " implantar parues icinais, inseridos em noos loteamentos urbanos, nas

ár#eas, de orma a preenir o assoreamento dos cursos d>á+ua ue lea ao

aumento das ocorrKncias de inundaç1es, e assim minimi#ar os preu#os das

cheias.

Consta ainda do &rt.98o  desse dispositio le+al a obri+atoriedade dos

responsáeis pela implantação de noos loteamentos de elaborar o proeto de

arbori#ação, bem como sua eecução e custeio.

ecentemente oi publicado o 'ecreto Do (8.5*, de 09 de setembro de 20(0,

ue Bnstitui normas e crit-rios especicos para a arbori#ação de noos

loteamentos, permitindo maior controle aos proetos de arbori#ação ue deem

ainda ser submetidos = aaliação do Conselho Lunicipal de 'esenolimento do

Leio &mbiente.

<or im, há a ?ei Do

(0.060, de 0 de maio de 20(2, ue instituiu a <olticaLunicipal de Leio &mbiente de Sorocaba, e ue criou os instrumentos le+ais para

se preserar, deender e recuperar a ualidade do meio ambiente no nosso

municpio.

2"1" %ia.n/stico da Arborização Urbana

Como orma de dia+nosticar a e+etação do municpio de Sorocaba oram

reali#ados diersos trabalhos ue, em conunto, permitiram um dia+n7stico

coniáel sobre a cobertura e+etal de nosso Lunicpio.

<or meio de um conKnio com a niersidade ederal de São Carlos

$SCar), oi elaborado em 20(2 um inentário arb7reo por censo para leantar

as árores eistentes nas ias p;blicas de Sorocaba. %sse estudo beneiciará a

+estão ambiental urbana de Sorocaba, pois tra# caractersticas uantitatias e

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 9/48

ualitatias das árores da cidade. Coordenado pela Secretaria do Leio &mbiente

$Sema), o obetio do censo oi de reunir dados e inormaç1es das árores

locali#adas nas ruas e canteiros centrais para conhecer, planear e controlar as

esp-cies arb7reas eistentes e a serem plantadas no municpio. :s resultadosindicam ue a uantidade de árores em calçadas e canteiros centrais - de *4.68

árores, com uma proeção m-dia de copa de (*,(8 m2.

<ara se calcular a cobertura arb7rea de Sorocaba, oi utili#ado o n;mero de

árores em Calçadas e Canteiros centrais, dados obtidos com o inentário arb7reo

por censo reali#ado pela SC& Sorocaba. <ara os ardins e uintais, oi adotado

um alor de (*,(8mV de área de proeção de copa $&pc) por árore, m-dia das

 &pc de todas as árores leantadas no inentário arb7reo. Dos (55.880 domicliosparticulares permanentes, tipo casa, eistentes em Sorocaba $Censo 'emo+ráico

20(0 W B@A%), oi estimada a ocorrKncia de 0.000 árores em ardins e uintais.

 & área reerente a Latas Ciliares e ra+mentos lorestais na #ona urbana de

Sorocaba oi leantada atra-s de leantamento aerooto+ráico de 2004

sobreposto em base C&' para cálculo das dimens1es das áreas. &s áreas podem

ser istas no uadro B.

Juadro B " Xreas com e+etação arb7rea urbana em Sorocaba.

Rona<asseiosp;blicos

Canteiroscentrais

Yardins eJuintais

Lata Ciliar era+mentoslorestais

Ootal

$m2) $m2) $m2) $m2) $m2)Centro 5.45( .658 (5.68* (*.66( *2.45*?este ((.(9 9.9(9 49.*9 (4.46.*90 (4.5(9.28(Dorte 6.450 9.66 (50.844 29.*8(.66 0.08.59

:este 46.66 2(.4( (8.*0 9.0(.(* 9.94.(24Sul 260.2(8 28.94 ((5.*60 4.892.*0( 5.29*.0*2Ootal (.(8(.9*5 (0.020 5(5.400 58.40.(2 60.(40.528

 Xrea rbana 6*,8 km2

 Xrea de <roeção de Copa 20(2 " &pc 20(2 60,( km2

<ercentual de proeção de copa eistente em 20(2 (6,5!

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 10/48

Zoe, Sorocaba tem como meta alcançar 20! da área urbana com proeção

de copa arb7rea. %m setembro de 20(2 oi contabili#ado o total de 60.(40.52 m 2

de área de proeção de copa na #ona urbana de Sorocaba, o ue si+niica (6,5!

da área urbana total.Para atingir a meta de 20% de projeção de copa até dezembro de 2018,

deverão ser plantadas 898.627 árvores até 2016, já contabilizado um índice de

perdas de mudas de 15%, conforme consta do cronograma plurianual (Anexo

AU2). Na estimativa do número de árvores necessárias para alcançar essa meta,

considerou-se o valor médio de área de projeção de copa de 17,18m²/árvore,

encontrado no Censo Arbóreo de vias do município. Julgou-se mais indicada a

utilização desse valor por ser mais preservacionista que o utilizado em versões

anteriores do Plano de Arborização do Município (35m2 /árvore), sendo aquele um

valor menor que o sugerido para a projeção média de copa de árvores de

pequeno porte (25m2), resultando assim em em metas mais elevadas de plantio.

(Quadro II).

Juadro BB W Leta de &rbori#ação rbana $de#embro de 20(8)

Meta   Déficit Projeção de Copa Deficit em árvores Déficit +perdas (15%)

20% pc   !"#5% (*,(8 m2/ar.   $1&'15 &#2$

 

%m relação = arbori#ação das dierentes #onas da cidade, a re+ião Dorte

possui a maior área absoluta de proeção de copa do municpio, com 50,4! das

árores da cidade, se+uida pela re+ião ?este com 24,2! das árores, re+ião

:este com (6,6! das árores re+ião Sul com 8,8! das árores, e em ;ltimo a

re+ião central, com 0,(! das árores urbanas de Sorocaba.

 &o eriicar proeção de copa relatia nas dierentes áreas do municpio,eriica"se ue a Rona ?este - a mais priile+iada, pois 22,24! de sua área

urbana - coberta pela copa de árores. %ssa situação proaelmente se dee =

eistKncia de Rona de Chácaras rbanas nessa #ona, al-m da malha hdrica do

municpio se concentrar principalmente nessa área. & #ona Dorte ocupa o se+undo

lu+ar em proeção relatia de copa, com (6,29!, se+uida da #ona :este, com

(4,46!, #ona Sul, com ((,5! e, por im, #ona Central com 4,(*!.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 11/48

 &s calçadas e canteiros centrais da #ona Central apresentaram a maior

proeção m-dia de copa por árore do municpio, com 2*,*6m2, se+uida pela

re+ião :este com 24,82 m2, Rona ?este com (*,62 m2, Rona Sul com (*,8 m2 e

Rona Dorte com (( m2

. %sses resultados su+erem uma maior prealKncia deárores mais anti+as no centro da cidade, enuanto ue na Rona Dorte

predominam árores oens e/ou de peueno porte.

Crestana et al $200*) cita ue há aproimadamente 5.000 esp-cies de

árores ue podem ser usadas em arbori#ação urbana. Conorme oi leantado no

inentário arb7reo pela SC&, eistem hoe plantadas nas ias p;blicas da

cidade 5(8 esp-cies dierentes de árores, haendo, portanto, potencial para a

inclusão de muitas outras esp-cies para arbori#ação urbana em Sorocaba. &o analisarmos o n;mero de eemplares leantado pelo inentário arb7reo,

eriicamos ue há (* esp-cies ue possuem acima de mil eemplares, as uais

respondem por 5*,65! da arbori#ação, no outro etremo, uando consideramos

apenas as esp-cies ue tKm at- (0 eemplares, há 20 esp-cies nesta situação e

ue somam (,24! da arbori#ação das ias p;blicas da cidade. : Juadro BBB

mostra como - a participação das esp-cies mais re[entes na arbori#ação das

calçadas e canteiros centrais da cidade.

Juadro BBB W elação das 20 esp-cies de árores mais re[entes nas ias p;blicas.

Nº Espécie Nº de

exemplares

Porcentagem Porcentagem

acumulada

1 Mrra*a eotica   '500 6,03% 6,03%

2 ,c-i.s mo//e   '20' 5,63%   11"##%

! ics sp&   '10 5,51%   1$"1$%

' a.droa.t-s c-r*sotric-s   '01 5,48%   22"#5%5 Caesa/pi.ia pe/t-op-oroides   '0!$ 5,41%   2"0#%

# a3erstroemia i.dica   2## 3,97%   !2"0!%

$ 4ermi.a/ia catappa   2$10 3,63%   !5"##%

ics e.jami.a   2#! 3,53%   !"20%

,*a3rs roma.6offia.a   21!5 2,86%   '2"0#%

10 4ioc-i.a 3ra./osa   21!' 2,86%   ''"2%

11 7a-i.ia varie3ata   200 2,79%   '$"$0%

12 Mrra*a pa.ic/ata 1'5# 1,95%   '"#5%

1! a.droa.t-s sp&   1'15 1,90%   51"55%

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 12/48

1' a.droa.t-s roseo8a/a   1!05 1,75%   5!"!0%

15 i3strm /cidm var& japo.icm   112$ 1,51%   5'"1%

1# 9erim o/ea.der   10#$ 1,43%   5#"2'%

1$ Dra.ta rape.s area   105! 1,41%   5$"#5%

1 Dips*s /tesce.s   !2 1,25%   5"0%

1 :3e.ia .if/ora   #1 1,15%   #0"05%

20 ica.ia tome.tosa   01 1,07%   #1"12%

2"2" enefcios da arborização urbana

 & arbori#ação urbana bem planeada e implantada contribui paraQ

•  & estabilidade microclimática, isto -, uma cidade adeuadamente

arbori#ada apresenta um clima mais ameno, sem +randes ariaç1es detemperaturaU

• Lelhoria da ualidade do ar, pela adsorção de material particulado, redução

dos neis de di7ido de carbono, di7ido de enore, mon7ido de carbono,

contribui si+niicatiamente para a redução da poluição do arU

•  & redução da poluição sonora atra-s do amortecimento das ondas de som

por barreiras erdes e pelas copas das ároresU

• Lelhoria no paisa+ismo ou do aspecto isual da cidadeQ principalmente em

dierentes -pocas de loração multicores, criando dierentes sensaç1es durante

as estaç1es do anoU

• Se+undo Lc<herson et al. $(99*), em uma estimatia eita na cidade de

Chica+o apontou ue o incremento de (0! na cobertura e+etal urbana pode

redu#ir a ener+ia +asta com resriamento em at- S\ 90 por ano por

habitação. & &ssociação &mericana de %n+enheiros lorestais estima ue cadaárore propicie uma oerta de seriços no alor de S\ 2*,00/indiiduo/anoU

• Lelhoria da sa;de sica e mental da populaçãoQ em ace de todas as

melhorias á citadasU

•  &bri+o e alimento para animais, principalmente pássaros.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 13/48

2"3" 4e.islação

: plano de arbori#ação urbana de Sorocaba ampara"se nos se+uintes

instrumentos le+aisQB " ?ei DP (4(* de 0 de unho de (966Q disp1e sobre o c7di+o de arruamento e

loteamento e estabelece ue o interessado dee assinar termo de compromisso no

ual se obri+ara a eecutar, a pr7pria custa, arbori#ação deronte aos lotes da

área a ser loteada, se+undo os crit-rios t-cnicos estabelecidos pela <reeitura

Lunicipal

BB " ?ei Do 6045 de 08 de noembro de (999Q com o intuito de eetiar a eistKncia

e manutenção das áreas ciliares no municpio, autori#a a <reeitura Lunicipal aconceder incentios iscais aos im7eis ue preserem as Xreas de <reseração

<ermanentes $&<<) ou nidades de Conseração $C) inseridas em seu territ7rio,

por meio da isenção de 50! do alor do Bmposto <redial e Oerritorial rbano

$B<O) aos proprietários ue adotem esta iniciatia.

BBB " ?ei Do *9*4 (6 de outubro de 2006Q cria o Sistema Lunicipal de <reseração

=s Dascentes e Lananciais $S<L), inculado ao Seriço &utnomo de X+ua e

%s+oto $S&&%), e ainda disp1e sobre o cadastramento e monitoramento destasáreas no municpio de Sorocaba.

BM " ?ei Do 8568 de (5 de setembro de 2008Q determina a obri+atoriedade do

plantio de uma árore, preerielmente em corredores de biodiersidade entre

nidades de Conseração e outras áreas lorestadas, para cada eculo

$autom7eis, motocicletas e outros eculos automotores) endido em

concessionárias de eculos, sendo ue o descumprimento desta compensação

implica em multa de \ (.000,00 para cada eculo, sendo este alor destinado ao

undo de &poio ao Leio &mbiente $&L&) em campanhas e outras aç1es li+adas

a conscienti#ação acerca do auecimento +lobal potenciali#ado pelas atiidades

antr7picas.

 M " ?ei Lunicipal Do 84(2 de 24 março de 2008Q denominada G<roeto uma Criança

uma XroreH, institui a doação de uma muda de árore natia, por parte da

<reeitura Lunicipal, aos pais de cada criança nascida no municpio, sendo ue o

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 14/48

local de plantio deerá ser escolhido pelos pais, ou caso não haa local pr7prio

para isto, o plantio deerá se+uir as conormidades do <lano de &rbori#ação do

municpio.

 MB " ?ei Lunicipal Do

 48(2, de (2 de maio de (995Q 'isciplina a proteção, o corte ea poda da e+etação de porte arb7reo no municpio.

 MBB " ?ei Do 5044, de 08 de eereiro de (.996Q G%stabelece normas para plantio

de árores em lo+radouros p;blicosH, autori#ando o poder eecutio a produ#ir um

caderno com orientaç1es e normas para o plantio de árores.

 MBBB W 'ecreto Do (85*, de 09 de setembro de 20(0Q G'isp1e sobre a

re+ulamentação do inciso MBB, do &rt. 98o da ?ei Do 8(8(/200* $<lano 'iretor)HU

este decreto re+ulamenta os proetos de arbori#ação em noos loteamentos. %munção desses dispositios le+ais, bem como da elaboração do <lano de

 &rbori#ação rbana e do <ro+rama de ecuperação de Lata Ciliar e Dascentes,

entre outras iniciatias, o municpio de Sorocaba possui, e em apereiçoando,

diersos mecanismos de omento a conseração, recuperação e manutenção da

arbori#ação de passeios p;blicos, e das áreas erdes e ciliares eistentes no

municpio.

B] " ?ei nP 9*96, de 09 de noembro de 20((, ue disp1e sobre a obri+atoriedadede implantação de proeto de arbori#ação em condomnios com área de terreno

superior a 5.000 mV. <ara tanto deerá ser apresentado o proeto, e eecutada a

arbori#ação nas ias de circulação e espaços de la#er lires internos, bem como

nas ias p;blicas cuo im7el a# testada

] " ?ei DI (0060, de de maio de 20(2Q H 'isp1e sobre a <oltica Lunicipal de

Leio &mbiente de Sorocaba e dá outras proidKnciasHU Do Nmbito municipal tem o

obetio de promoer a preseração, conseração, deesa, recuperação e melhoria

da ualidade ambiental e da ualidade de ida de dos cidadãos.

]B " ?ei DI (0(8*, de 25 de ulho de 20(2Q G'isp1e sobre a mudança de iação

a-rea para subterrNnea , e dá outras proidKncias.H, ue preK ue toda a iação

a-rea na re+ião central da cidade será modiicada para um sistema de iação

subterrNnea.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 15/48

]BB " ?ei DI (024(, de 0 de setembro de 20(2Q G'isp1e sobre o incentio ao

plantio e manutenção de árores, mediante desconto no B<O $Bmposto <redial

Oerritorial rbano) e dá outras proidKnciasH .

. !)5$,!S

:s obetios principais deste plano de arbori#açãoQ

• <romoer a arbori#ação como instrumento de desenolimento urbano,

ualidade de ida e euilbrio ambientalU

•  &umentar e melhorar a cobertura e ualidade da arbori#ação urbana de

Sorocaba, com base em um processo t-cnico, planeado e participatioU• <riori#ar o uso de esp-cies natiasU

• tili#ar os dados do banco de áreas para orientação dos plantios de árores

nas áreas p;blicas do conteto urbanoU

• %stabelecer parNmetros t-cnicos para a o plantio de árores no conteto

urbanoU

• Lelhorar a distribuição das árores urbanas nas diersas re+i1es da cidadeU

• <romoer a educação ambiental da população por meio das aç1es de

arbori#ação urbana.

(" M5$AS

 &s metas a serem atin+idas neste plano de arbori#ação são as se+uintesQ

• 'esenoler e aprimorar procedimentos e instrumentos le+ais para

autori#ação de poda e supressão de árores, e compensação ambiental pela

supressão de árores at- 20(U

• Capacitar as pessoas responsáeis pelo plantio, poda e manutenção da

arbori#ação urbana para ue eecute os seriços atendendo as normas

t-cnicas at- 20(2U

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 16/48

•  &umentar o ndice de áreas de proeção de copa do municpio para 20! da

área urbana do municpio at- 20(9U

• <lantar 6*8.8* árores na área urbana at- 2020.

6" 5S$RA$78AS

 & se+uir são apresentadas as estrat-+ias a serem utili#adas para ue se

atinam os obetios e metas desse plano de arbori#ação. & primeira ase á oi

concluda, com a reali#ação de um inentário da situação da arbori#ação urbana e

da eistKncia de ra+mentos lorestais no municpio. 'e posse destas inormaç1es

será possel a#er com maior precisão no municpio as aç1es de plantio,

manutenção, poda, remoção e transplante de árvores e também promover ações

de educação ambiental por estes setores.

5.1. Inventário Arbóreo e Levantamento das Áreas de Preservação

Permanente Preservadas e Fragmentos Florestais localizados Fora de APP.

O Relatório Final do Censo Arbóreo realizado pela UFSCar segue em

documento complementar a este plano e inclui o levantamento dos espécimes

arbóreos e arbustivos plantados nas calçadas do município, sendo catalogado a

espécie, a altura, o diâmetro, a altura do peito (DAP) e demais parâmetros

fitossanitários. Foi avaliado o potencial de interferências que essas espécies

possam ter com o calçamento e outras benfeitorias públicas e privadas de seu

entorno e sua localização cartográfica.

Em 2010, para identificação da situação da arborização do município deSorocaba, técnicos da SEMA procederam ao levantamento quantitativo da

cobertura vegetal existente em áreas de preservação permanente, conforme

disposto no Código Florestal vigente na época (Lei Federal n°4771/65), com a

utilização de aerofotografias e ortofotos, utilizando linguagem cartográfica vetorial

(malha hídrica georefenciada, fornecida pela Prefeitura de Sorocaba e produzida

pela Secretaria de Obras e Infra Estrutura Urbana-SEOBE, datadas do ano de

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 17/48

2008) e matricial (ortofotos da cidade de Sorocaba, realizadas em maio de 2004

em escala 1:20.000). A interpolação dos dados foi realizada utilizando o Sistema

de Informações Geográficas ARCGIS 9 e o banco de dados da Prefeitura. O

levantamento da área ocupada pelas matas ciliares urbanas resultou em 2.840,49

ha.

Em 2012, houve evolução no banco de dados utilizados na identificação

das áreas arborizadas do município em relação aos dados disponíveis nos anos

anteriores. Entre os novos dados, inclui-se o levantamento da área dos fragmen-

tos de vegetação existentes em todo o território de Sorocaba e o censo arbóreo

das calçadas e canteiros centrais das vias localizadas no perímetro urbano. Esses

novos dados substituíram aqueles utilizados nos anos anteriores para quantifica-

ção da arborização em área urbana, que eram valores extrapolados a partir de es-

tudo por amostragem, no caso do “Inventário Arbóreo por Amostragem no Perí-

metro Urbano do Município de Sorocaba – SP”, desenvolvido pela área técnica da

SEMA em 2010, e informações parciais relativas aos fragmentos florestais do mu-

nicípio, que incluíam apenas o mapeamento dos fragmentos remanescentes na

Zona Industrial – ZI e Zona Residencial 3 - ZR3 (instituídas no Plano Diretor, Lei

8.181/2007), constante do estudo realizado pela UNESP/Campus Sorocaba, de-

nominado “Elaboração de um Índice de Sustentabilidade para Fragmentos de Ve-

getação utilizando-se Técnicas de Geoprocessamento.”, publicado em 2010 e que

apresenta as áreas vegetadas nessas zonas em 2008.

Em decorrência da contratação da empresa WALM Engenharia e Tecnolo-

gia Ambiental Ltda. para a elaboração do Plano Diretor Ambiental do município, a

SEMA recebeu no segundo semestre de 2012 o mapeamento das áreas com ve-

getação, usos e ocupação do solo do município (Anexo AU2). Esse mapeamento

foi realizado a partir da utilização das mesmas ortofotos da cidade de Sorocaba,

de maio de 2004 em escala 1:20.000, utilizadas para o levantamento da cobertura

vegetal existente em áreas de preservação permanente, de informações do banco

de dados da Prefeitura e de outros estudos levantados e executados pela WALM.

A interpolação dos dados foi realizada utilizando SIG. A partir do mapa disponibili-

zado pela WALM, a equipe técnica da SEMA isolou e quantificou a área de proje-

ção de copa pertencente aos fragmentos florestais em estágio avançado, estágio

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 18/48

médio e estágio inicial, localizados fora de área de preservação permanente no

município.

A partir do mapeamento de áreas de preservação permanente executado

em 2010 e dos dados de área de projeção de copa de fragmentos florestais locali-zados fora de área de preservação permanente, novo mapa foi elaborado pela

equipe técnica da SEMA com o objetivo de visualizar a distribuição espacial dos

fragmentos florestais existentes em área urbana e quantificar sua área de proje-

ção de copa total e por zonas (norte, sul, leste, oeste e centro) de acordo com os

limites disponibilizados pela Secretaria da Habitação e Urbanismo (Anexo AU2).

Chegou-se ao valor de 58.340.132m2 de área de projeção de copa de fragmentos

florestais localizados no perímetro urbano de Sorocaba, excluídas as áreas de re-

florestamentos comerciais, o que equivale a 15,86% da área urbana do município.

Por meio de um convênio firmado com a Universidade Federal de São

Carlos (UFSCar), foi concluído em 2012 o Censo Arbóreo completo das calçadas

e canteiros centrais do município de Sorocaba. Coordenado pela Secretaria do

Meio Ambiente (Sema), o objetivo do inventário foi possibilitar a definição mais

precisa das ações necessárias de plantio, manutenção, poda, remoção e

transplante de árvores no município. O Inventário foi constituído pelo

levantamento de todos os espécimes arbóreos plantados nas calçadas e vias

públicas do município, catalogando espécies, idade aproximada, altura, diâmetro

a altura do peito (DAP), projeção de copa, situação fitossanitária (este item foi

verificado em uma amostragem de 10%) e perspectivas de desenvolvimento, bem

como avaliação do potencial de interferências que essas espécies possam ter

sobre o calçamento e outras benfeitorias públicas e privadas de seu entorno

(Anexo AU2).

Com base nas informações levantadas nesse inventário arbóreo, concluiu-

se que a vegetação arbórea de Sorocaba presente nas vias públicas é composta

por 74.638 árvores, de cerca de 430 espécies diferentes, com projeção total de

copa correspondente à 1.284.995m² ou 0,35% da área urbana, e média de

projeção de copa de 17,18 m2 /árvore.

O “Inventário Arbóreo por Amostragem no Perímetro Urbano do Município

de Sorocaba – SP”, desenvolvido pela área técnica da SEMA em 2010, foi

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 19/48

utilizado para estimar a ocorrência 30.000 árvores em jardins e quintais, tendo em

vista que esses dados não foram alvo de atualização. Para estimar a

porcentagem de projeção de copa das árvores de jardins e quintais, adotou-se a

média de projeção de copa identificada nos exemplares arbóreos das vias, 17,18

m2 /árvore, chegando ao valor de 515.400m2 ou 0,14% da área urbana.

Assim, para o levantamento da área de projeção de copa na área urbana

foram utilizados os dados do Inventário arbóreo das vias da cidade, elaborado

pela UFSCar, do mapeamento dos fragmentos de vegetação da área urbana total

do município, incluindo os fragmentos em áreas de preservação permanente, e

estimativas acerca do número de árvores plantadas em jardins e quintais de

residências.

A partir da somatória dessas áreas (60.140.528 m²) e, considerando a área

urbana do munícipio que é de 367,8 km², tem-se uma área de projeção de copa

que corresponde a 16,35% da área urbana (Anexo AU4).

Para atingir os objetivos e as metas desse  plano de arbori#ação, esses

dados serão constantemente atuali#ados.

6"2" Mane;o

: maneo da arbori#ação urbana ocorrerá com o apoio de uma serie de

instrumentos, ue em conunto deerão sustentar o desenolimento desse plano

e atin+ir os obetios e metas apresentados.

: uso e aplicação dos instrumentos abaio deerão ser suicientes para ue

ao inal do perodo de (2 anos, se tenha eetiamente plantado 80(.52 mudas de

árores e +arantido a sobreiKncia das mesmas. 'essa orma haerá uma

eleação no ndice de áreas erdes do municpio, atin+indo os obetios de

aumentar e melhorar a cobertura e ualidade da arbori#ação urbana de Sorocaba,

promoendo a ualidade de ida e euilbrio ambiental.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 20/48

6"2"1" Produção de Mudas e: ,iveiro Pr/<rio e=ou +onsorciado

Caberá ao Mieiro Lunicipal e ou ieiro$s) consorciado$s), dentre outras

atribuiç1esQB " produ#ir 50.000 mudas por ano isando atin+ir os padr1es mnimos

estabelecidos para plantio em ias p;blicas ou em áreas de recomposição,

enriuecimento e recuperação lorestal, em uintais de acordo com este planoU

BB W identiicar, cadastrar e prote+er árores " matri#es, para a produção de

sementes e mudas de ualidade com sustentabilidadeU

BBB " implantar um banco de sementes natias com material +en-tico re+ionalU

BM " testar esp-cies com predominNncia de natias não " usuais, com o obetio deintrodu#i"las na arbori#ação urbana do municpioU

 M " diundir e perpetuar as esp-cies e+etais natias no municpioU

 MB " promoer o intercNmbio de t-cnicas, de sementes e mudas com outros

municpios da re+ião e do %stado de São <auloU

6"2"2" Seleção> A?uisição e Mane;o de Mudas

- +aractersticas das Mudas <ara +alçadas> Praças e AvenidasF

aG Pal:eiras

 &ltura do estipeQ ,0m W 4,0 m $eceto determinadas esp-cies a serem

deinidas pela Secretaria Lunicipal competente) '&< $diNmetro a (,m do

solo)Q 0,(5 metros Caractersticas AeraisQ

• Oer boa ormaçãoU

• 'ee estar isenta de pra+as e doençasU

• %star içosa e resistente, capa# de sobreier a pleno solU

bG 5s<Ccies Arb/reas

 &ltura do uste(Q 2,0 m.1 fuste: porção inferior do tronco de uma árvore, desde o solo até a primeira inserção de galhos

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 21/48

'iNmetro mnimo a (, m do soloQ ,0 cm

Caractersticas AeraisQ

• Oer boa ormaçãoU

• 'ee estar isenta de pra+as e doençasU

• a#es não enoeladas na embala+emU

•  &s mudas deem ter passado por endurecimento a pleno sol e possuir uste

retilneo, rio e lenhoso sem deormaç1es ou tortuosidades ue comprometam

o seu uso.

- +aractersticas das Mudas %estinadas a Pro;etos deReco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal

'entre as caractersticas importantes para a escolha das mudas considerando

o local de plantio, pode"se citarQ

•  &daptabilidade edaoclimáticaU

•  Mariedade de esp-ciesU

•  Mariabilidade +en-ticaU

• Se+uir orientaç1es da Secretaria %stadual do Leio &mbiente para a escolha

das esp-cies $esolução SL& 08/08)U

• BmportNncia para a aunaQ sea para abri+o, nidiicação, alimentação, etc.U

• a#er parte da lista+em de esp-cies raras ou ameaçadas da SL&U

• <orte mnimo de 0,50m

•  &condicionadas em embala+ens plásticas e ou tubetesU

• a#es não enoeladas na embala+emU

• %star lire de pra+as e doençasU

• <ossuir ra#es bem ormadas e com italidadeU

• %star içosa e resistente, capa# de sobreier a pleno solU

• Oer passado por endurecimento a pleno solU 

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 22/48

• <ossuir uste retilneo, rio e lenhoso sem deormaç1es ou tortuosidades

ue comprometam o seu uso.

• Ser ori+inaria de ieiro cadastrado no Linist-rio da &+ricultura.

6"2"3" %istribuição de Mudas

'entre as estrat-+ias disponeis a incorporação do elemento arb7reo no stio

urbano, a distribuição de mudas - uma dauelas onde a interação com a

população - maior. &s mudas serão entre+ues = comunidade de acordo com este

<lano de &rbori#ação, e dentro do plano de educação ambiental especico para

tal.

 &s esp-cies escolhidas para este tipo de distribuição correspondem a esp-cies

loreras e ruteras silestres de peueno e m-dio porte, isando o incentio ao

plantio em áreas priadas, principalmente em uintais.

 &s iniciatias p;blicas ou priadas ue pr7 " atiamente ideali#arem promoer

a distribuição de mudas de árores = população, deem solicitar inormaç1es e a

autori#ação unto a Secretaria Lunicipal do Leio &mbiente, inormando

preiamenteQ

• a ori+em das mudasU

• as esp-ciesU

• uantidade dessas mudasU

• o local adeuado onde essas mudas serão plantadas e maneadas e,

• proeto paisa+stico para as áreas de plantio.

#ão serão distribudas :udas <ara fins de co:<ensação a:biental>

decorrentes de <enalidades"

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 23/48

6"2"(" Plantio e: +alçadas> Praças e Avenidas

B. Crit-rios para a %ecução do <lantio em Calçadas, <raças e &enidas.

: plantio dee ser eito, preerencialmente, na estação chuosa ou,ualuer -poca do ano, desde ue se irri+ue na -poca secaU

'emarcação dos berços de plantioQ deerá ser reali#ada atra-s da pintura

da +uia com tinta indel-el e identiicáel pela euipe de plantioU

 &o redor da planta dee eistir uma área permeáel, sea na orma de

canteiro, aia ou piso drenante ue permita a iniltração da á+ua de irri+ação e a

aeração do solo. &s dimens1es recomendadas para estas áreas não

impermeabili#adas, sempre ue as caractersticas dos passeios ou canteiroscentrais permitirem, deerão ser de 2m2 para as árores de copa m-dia $entre 8 e

(2 metros de raio) e de m2 para porte +rande $com ( a 20 metros de raio).

: espaço lire recomendáel para o trNnsito de pedestres em passeios

p;blicos - de (,5 metros, sendo ue o espaço lire mnimo deerá ser de (,20

metros, conorme norma &@DO 9050/94.

Corte do passeioQ deerá ser reali#ado por euipamento moto"mecNnico de

corte do tipo policorte de orma a manter um acabamento ailado. &s dimens1esmnimas do berço de plantio deerão ser de *0*050cm.

Substituição da terraQ Se o solo or de baia ualidade como no caso de aterros,

ou se possuir entulho, o berço deerá ser maior com (00(00(40 cm, e o solo

substitudo. : solo ue irá preencher a coa será uma mistura de uma parte do

solo de tetura ar+ilosa, uma parte de solo de tetura arenosa e uma parte de

composto or+Nnico minerali#ado. &p7s o preparo do berço e preparo do solo, será

eita a adubação umica. <ara uma coa com dimens1es de *0*050cm, a#er a

adubação conorme as uantidades na tabela BM.

: entulho resultante deerá ser imediatamente recolhido para o aterro de

inertes. : local deerá ser arrido isando a sua completa limpe#aU

 & adubação or+Nnica e a correção com calcário dolomtico precederão a

adubação umica, sendo ue, os primeiros serão misturados ao olume total da

coa e o se+undo somente no momento do plantio, 5 cm abaio do torrão e

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 24/48

separado por uma peuena camada de terra. & coa preparada desta orma

propicia a ormação de ra#es mais proundas e um pereito desenolimento das

mudas.

$abela , H Adubação e: berço de <lantio

*ertilizante %osa.e: e: .ra:as

4"(4"8 425

Calcário dolomtico (0

O% $ritas) 205onteQ adaptado de Xrores e Cia. C&OB, Campinas, 200*.

<lantioQ : plantio começa com a retirada da muda do seu saco, tomando ocuidado para não daniicar o torrão. & muda será plantada no centro do canteiro.

: colo da muda irá icar 5 cm abaio do nel da calçada. : uso de um p7 ue

arma#ena á+ua uando esta eiste em abundNncia e a disponibili#a para planta

uando o solo ica seco - uma opção interessante para manter o solo do berço

;mido. Do mercado o produto - conhecido com Ghidro+elH e cada +rama do

produto absore cerca de (50 ml de á+ua. : hidro+el - usado na uantidade de 5

+ramas por planta, deendo ser colocado apenas em um dos lados da muda, e

não em baio ou nos dois lados, para eitar o seu deslocamento. & muda com

uste bem deinido dee ser plantada na mesma altura em ue se encontraa no

ieiro, sem enterrar o caule e sem deiar as ra#es epostas. &p7s o plantio,

irmar o solo com os p-s de maneira a remoer as bolsas de ar ue se ormaram

 unto ao torrão, tomando o cuidado para não compactá"lo.

OutoramentoQ será craado ao lado da coa um

tutor de bambu ou aim com a inalidade de manter a

muda ereta e eitar a moimentação do torrão durante a

ase de adaptação. : tutor prote+e a muda para ue não

se uebre pela ação do ento, e nos casos em ue o caule

ainda não está rio, mant-m a muda na posição correta. :

tutor deerá ser craado ora da re+ião do torrão da muda

para não erir a rai# da planta. & iação do caule na hastei+.(QOutoramento de

uma muda

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 25/48

dee ser eita com um material leel como ita de borracha ou de sisal, em

orma de G8 deitadoH, assim não haerá o contato sico do tutor com a muda,

eitando danos mecNnicos e tamb-m permitindo o seu crescimento em diNmetro

sem ue ocorra o estran+ulamento do caule $i+ura (). Dão se deem a#er uso demateriais não elásticos como arames, pois irão erir a muda.

Cobertura mortaQ : uso de cobertura morta no canteiro mant-m a umidade

do solo, aumenta a iniltração de á+ua, eita a compactação e melhora a sua

ertilidade. & cobertura - eita com uma camada de (0 cm de material or+Nnico

inerte como olhas, +alhos inos, ou cascas de árores.

Brri+ação das mudas no ato do plantioQ 'eerá ser eita imediatamente

ap7s o plantio, na uantidade mnima de $20) litros de á+ua por planta, com

re[Kncia semanal durante o perodo de +arantia de ^pe+amento^ da muda, ou

sea, 90 dias ap7s o plantio.

: plantio dee lear em conta aspectos relatio = insolação e iação

el-trica, obserando o ue se+ueQ

• Das calçadas das aces :este e Dorte, destinadas a instalação de

rede de ener+ia el-trica e telenica, deerão ser implantadas árores de peueno

e m-dio porte. <oderão ser implantadas árores de +rande porte, desde ue não

conlite com a iação el-trica, proporcionando conorto t-rmico oertado pela

sombra proetada no perodo da tarde, caso da #ona central ue terá toda sua a

iação subterrNneaU

• Bmplantar árores de porte peueno, m-dio ou +rande porte nas

calçadas das aces ?este e Sul das ediicaç1es para eitar ambientes insalubresU

• Bmplantar somente árores de porte peueno e m-dio sob a iaçãoel-trica $caso a implantação do proeto não contemple iação compacta ou

cabeamento aterrado dos cabos el-tricos).

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 26/48

6"2"6 Reco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal

B. Crit-rios para a %ecução do <lantio de ecomposição, %nriuecimento e

ecuperação lorestalQ• <reia roça+em e limpe#a da áreaU

• 'emarcação utili#ando espaçamento indicado para cada situaçãoU

•  &bertura dos berços de plantio nas dimens1es de 404040 cmU

•  &dubação dos berçosQ 200 +ramas de &dubo 04"(4"08 ou adubação

or+NnicaU 00 +ramas de Calcário dolomtico e (00 +ramas de

OermoosatoU

• Bnstalação de tutor de bambu ou aim com no mnimo (,50 m de altura

para iação a mudaU

• Coroamento ou embacia mento para acilitar a irri+ação e controlar as

plantas daninhasU

• Brri+ação com re[Kncia semanal uando necessária at- o pra#o de 90

dias ap7s o plantioU

• Substituição das mudas mortas e +arantia por (20 dias ap7s o plantioU

•  & substituição de mudas mortas ou depredadas deerá ser eita em at- 48

horas ap7s o recebimento da ordem de seriço emitida pela <S.

6"2"" Me.aPlantio

: GLe+aplantioH consiste em uma ação da Secretaria Leio &mbienteembasada na declaração das cidades educadoras para o desenolimento

sustentáel $20((), com o intuito de utili#ar áreas p;blicas para sensibili#ar a

população sobre a importNncia da recomposição da e+etação nas áreas urbanas

e o papel dos muncipes como cidadãos atuantes, ue promoem o

desenolimento sustentáel +lobal atra-s de aç1es em suas comunidades. &s

aç1es reali#adas neste proeto ustiicam"se como tentatia de superar a

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 27/48

ra+mentação dos conhecimentos sobre arbori#ação em espaços da cidade e a

dissociação destes com as atitudes indiiduais, unindo aspectos educacionais e

aetios, pela iKncia em campo.

oram reali#ados na cidade de Sorocaba at- o momento, duas aç1es de GLe+aplantioH. & primeira ocorreu em 05 de de#embro de 20(0 =s mar+ens do io

Sorocaba, em uma área ue compreendia os bairros Yd. Santa Catarina, Yd. Santa

?;cia, Yd Santa Larina, e Sorocaba <ark. & primeira ação contou com a

participação de cerca de (0 mil pessoas. Yá a se+unda ação ocorreu no noo

trecho da &. Btauu onde participaram 580 +rupos ue somaram cerca de 0 mil

pessoas de empresas, escolas, uniersidades, or+ani#aç1es, entidades, i+reas,

participaç1es indiiduais e amlias.

6"3" 5ducação A:biental

 & Secretaria Lunicipal do Leio &mbiente em parceria com as outras

secretarias, com o setor priado e a sociedade ciil or+ani#ada deerá desenoler

pro+ramas de educação ambiental com istas aQ

B" inormar e conscienti#ar a comunidade da importNncia da preseração e

manutenção da arbori#ação urbanaU

BB" redu#ir a depredação e o n;mero de inraç1es administratias relacionadas a

danos a e+etaçãoU

BBB" compartilhar aç1es p;blico"priadas para iabili#ar a implantação e

manutenção da arbori#ação urbana, atra-s de proetos de co"+estão com a

sociedadeU

BM" estabelecer conKnios ou intercNmbios com uniersidades, com intuito de

pesuisar e testar esp-cies arb7reas para o melhoramento e+etal uanto a

resistKncia, diminuição da poluição, controle de pra+as e doenças, entre outrasU

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 28/48

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 29/48

Sendo isso, a distribuição das mudas nos passeios deerá se+uir os se+uintes

crit-riosQ

• : recuo mnimo entre a ace eterna da +uia e o eio da muda dee ser no

mnimo de 50 centmetrosU• 'istNncia mnima de ( metro entre árores e +ara+ensU

• 'istNncia mnima de 5 metros entre árores e postes com ou sem

transormadoresU

• 'istNncia mnima 4 metros de postes de iluminação p;blicaU

• 'istNncia mnima de 5 metros entre árores e esuinasU

'istNncia mnima de 2 metros entre as árores e as bocas"de"lobo e caiasde inspeçãoU

• 'istNncia mnima de (,0 W 2,0 metros de encanamentos de á+ua e es+oto e

iação subterrNneaU

• 'istNncia mnima de 6 metros dos semáorosU

• 'istNncia mnima de 0 metros de placas de identiicação e sinali#aç1esU

• 'istNncia mnima de (,25 metros do acesso de eculosU

• 'istNncia mnima de 0 metros de ramais de li+aç1es subterrNneasU

• 'istNncia mnima de 0,5 metros do meio io iário, eceto em canteiros

centraisU

• 'istNncia mnima de 2 metros de mobiliário urbano bancas, cabines,

+uaritas, teleonesU

• Dos locais onde o rebaiamento de meios"ios or continuo, deerá ser

plantada uma árore a cada * metrosU

• 'istNncia mnima de ,0 metros de hidrantesU

• 'istNncia mnima (,5 de pontos de nibusU

•  &s mudas deerão ser plantadas nas diisas entre os lotes.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 30/48

• Dão eecutar plantio em passeios com menos de (,5 m ou uando sob

maruises ou uando não apresentar recuo do im7el de no mnimo 4

metrosU

• Dão e recomendáel o plantio em canteiro central com menos de (,0 mU• Dão e recomendáel o plantio onde passe rede de tubulaç1es subterrNnea

de +ásU

@" 4!+AS PR!R$ÁR!S PARA P4A#$!

 &p7s a reali#ação do inentário arb7reo e de áreas erdes do municpio ecom os resultados do dia+n7stico decorrente dessas inormaç1es, a priori#ação do

plantio se+uira os se+uintes crit-riosQ

@"1" +alçadas> Praças e AvenidasF

• Setor de atuação com menor ndice de arbori#ação, ou sea, Ronas Central

e SulU

• Setor de atuação com arbori#ação mais anti+a $Rona Central)U

• Setor de atuação com arbori#ação com maior prealKncia de árores

doente, de acordo com o Censo &rb7reoU

• Doos loteamentos, praças e aenidasU

• Solicitação de moradores.

@"2" Reco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal

• Doos sistemas de la#er de loteamentosU

•  Xreas com problemas de erosãoU

• <arues municipaisU

•  Xreas prioritárias para coneão de ra+mentos e ormação de corredores

ecol7+icos.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 31/48

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 32/48

"2" Para Reco:<osição> 5nri?ueci:ento e Recu<eração *lorestal

 & escolha das esp-cies a serem utili#adas nos plantios de recomposição,

enriuecimento e recuperação lorestal de áreas erdes e parues, deerá se+uiras orientaç1es da esolução SL& 08/08.

9" MA#U$5#&'! %A AR!RA&'! URA#A

 &p7s a implantação da arbori#ação, será indispensáel a istoria peri7dica

para a reali#ação dos se+uintes trabalhos de maneo e conseração.

<ara essa istoria - preisto um cadastramento em banco de dados detodos os plantios e o acompanhamento do crescimento e manutenção das

esp-cies plantadas em área urbana.

9"1" +uidados P/s-<lantio

 & metodolo+ia p7s"plantio a se+uir oi planeada de orma a eitar perdas.

'urante os noenta dias posteriores ao plantio será necessária a manutenção dasmudas at- o seu Gpe+amentoH e, ap7s, por mais 2( meses as mudas deem ser

monitoradas e receberem os tratos culturais adeuados. :s cuidados para um

melhor e adeuado desenolimento das mudas de árores deem reali#ados

atra-s das se+uintes operaç1esQ

B W & muda deerá receber irri+ação, pelo menos trKs e#es por semana nos

primeiros trKs meses e, uando necessário, posteriormente at- seu pleno

pe+amentoU

BB W Aarantir as ei+Kncias nutricionais das ároresQ conorme crit-rio t-cnico, a

muda deerá receber adubação or+Nnica de cobertura ou similar 0 dias ap7s o

plantio +arantindo as ei+Kncias nutricionais das ároresU

BBB " 'eerão ser eliminadas brotaç1es laterais, principalmente basais, eitando a

competição com os ramos da copa por nutrientes e i+ualmente eitando o

entouceiramentoU

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 33/48

BM " Combate a doenças e pra+asU

 M " %rradicação de eras daninhasU

 MB " etutoramento peri7dico das mudasU

 MBB " %m caso de morte ou supressão de muda, a mesma deerá ser reposta emum perodo não superior a 0 mesesU

 MBBB " <riori#ar o atendimento preentio a arbori#ação com istorias peri7dicas e

sistemáticas, tanto para as aç1es de condução como para reparos as daniicaç1esU

B] " & S%L& poderá eliminar, conorme crit-rio t-cnico, as mudas nascidas no

passeio p;blico, ou indeidamente plantadas, no caso de esp-cies incompateis

com o <lano de &rbori#ação rbanaU

9"2" Poda

 & poda - uma prática importante e se torna especialmente necessária nas

áreas urbanas, ue orienta e corri+e o crescimento das árores para ue tome

uma orma adeuada, e para eliminar ramos ue estão causando al+um problema.

:s atores ue ustiicam a poda na maioria das e#es sãoQ controle itossanitário,

desimpedimento da sinali#ação de transito em unção da isibilidade,desobstrução das redes de ener+ia el-trica, telenicas, cabos, canos, sempre

obserando a manutenção do euilbrio da copa.

Caberá a <reeitura, inormar e conscienti#ar a população sobre a

importNncia da reali#ação de uma poda correta e colaborar na capacitação de

todos aueles ue praticam proissionalmente a poda na cidade, a im de eecutar

esta atiidade com eiciKncia e ualidade.

Ooda e ualuer poda reali#ada em árores eistentes em espaços p;blicos,

por particulares, concessionárias de seriços p;blicos e pela pr7pria <reeitura,

deerão ser precedidas de solicitação ormal a <reeitura, com a apresentação de

laudo t-cnico assinado por proissional habilitado, e autori#ada ou não ap7s

analise da t-cnica do setor municipal responsáel.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 34/48

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 35/48

morolo+ia e isiolo+ia da árore ue se uer podar para se decidir ual o tipo de

poda a planta aceita.

B"Xrores com meristema apical com crescimento indeinido" 

:ri+inam plantas com tronco ertical, retilneo, ou

monopodial, em ue todos os ramos se li+am a esse tronco

$i+ura 2).

: meristema cresce para o alto e - denominado de

crescimento ortotr7pico. São eemplos de árore deste +rupo

a &raucária, e a Arelea.

BB"Xrores com meristema apical com crescimento limitado"

 'ão ori+em a plantas com troncos com brotaç1es laterais, ou

simpodial e ue ao serem podadas rebrotam normalmente

$i+ura ).

: meristema cresce hori#ontalmente e - denominado de

crescimento pla+iotr7pico. São as árores mais comuns da

nossa lora como a sibipiruna e o pau"erro.

9"2"1"2" 7<oca de fazer a <oda

 & melhor -poca para se a#er a poda de uma árore - uando ela está em

melhores condiç1es de se recuperar da lesão, ue - uando ela está em plena

atiidade biol7+ica. Bsto ocorre do incio da estação de crescimento at- o inal do

erão. <ara determinar o perodo de maior atiidade biol7+ica - preciso identiicar

por ual enmeno enol7+icos a planta está passando. :s enmenos enol7+icos

acontecem na se+uinte ordemQ repouso e+etatio, brotação, loração e

rutiicação, se[Kncia de ases ue - chamada de ciclo produtio. & -poca de

i+. 2Q Xrore monopodial

i+.Q Xrore simpodial

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 36/48

poda de uma árore depende de como o seu ciclo produtio se comporta ao lon+o

do ano. Conorme o seu ciclo produtio as árores são classiicadas emQ

B"Xrores de repouso real ou

erdadeiro " São as árores de olhasdecduas, ue perdem as suas olhas

no outono"inerno, uando entram em

repouso e+etatio. Da primaera e no

erão estas árores iniciam a brotação

de olhas noas, se+uido lores, rutos

e sementes. & melhor -poca para a#er

a poda destas árores - entre o incio

do perodo e+etatio e o incio do

lorescimento $i+ura 4). : perodo

mais preudicial para se podar estas

árores - entre o pleno lorescimento e

a rutiicação. %emplo deste +rupo - o

chap-u"de"sol. 

BB"Xrores de repouso also ou

aparente " &s árores deste +rupo

tamb-m perdem as suas olhas no

outono"inerno, mas não entram em

repouso. &p7s a ueda de suas olhas

elas lorescem no inerno ou incio da

primaera.

: perodo recomendado de poda

destas árores - entre o inal

lorescimento e o incio do perodo

e+etatio $i+ura 5). %nuanto ue o

pior perodo - entre o repouso

e+etatio e o pleno lorescimento.i+. 5Q Ciclo produtio em

 Xrores com also repouso"

i+ 4Q Ciclo <rodutio de

árores com repouso real

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 37/48

BBB"Xrores de olha+em permanente

São as árores de olhas perenes, onde as

olhas caem e brotam durante todo o ano.

 & melhor -poca de poda destas árores -entre o inal do lorescimento e o incio da

rutiicação $i+ura 6).

: perodo mais preudicial para se a#er a

poda - entre o repouso e o incio do

perodo e+etatio . %emplos de árores

deste +rupo são o oiti, o aleneiro e o

cus.

9"2"1"3" ! local da <oda

 &s árores possuem re+i1es especiali#adas na cicatri#ação de les1es e

conhecer estas estruturas - undamental para se a#er uma poda correta, e ue

leará a uma rápida cicatri#ação do corte. Juando um ramo - cortado, a planta dá

incio ao processo de compartimentali#ação. & compartimentali#ação - um

mecanismo de deesa da planta contra o ataue de or+anismos pato+Knicos ue

ocorre naturalmente uando um +alho - eliminado. <ara se prote+er a planta usa

barreiras umicas e sicas para isolar inecç1es ue possam entrar por ramos

uebrados ou mortos. &s estruturas enolidas na compartimentali#ação sãoQ

: Colar  W re+ião inerior da base do ramo, unto a sua inserção no tronco. Dão- perceptel em um ramo saudáel. Se o colar se destacar do tronco sinali#ará ue

há uma lesão e um processo de compartimentali#ação está em andamento.

 & Crista da Casca W 3 o ac;mulo de casca na parte superior da base do ramo pelo

crescimento da casca do tronco e do ramo. Sere de reerKncia para determinar o

plano de corte ue dee preserar tanto o colar como a crista $i+ura *).

i+.6Q Ciclo produtio de árores deolha+em permanente

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 38/48

: corte de um ramo dee ser eito imediatamente acima do colar. Juando o

corte - eito abaio do plano de corte correto, a cicatri#ação da lesão não -

completa$i+ura 8).

i+.8Q %io correto do corte de um +alho de árore.

Fig.7: Posição do Colar e da Crista de casca.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 39/48

<or ser a compartimentali#ação um processo reali#ado por c-lulas ias,

ramos mais elhos e +rossos ue tKm o seu interior composto por c-lulas mortas,

tKm mais diiculdade de cicatri#arem uma lesão. Sempre ue possel reali#ar a

poda uando o ramo or o mais oem possel, uando ainda possui c-lulas ias,o ue promoerá uma cicatri#ação mais rápida e completa.

 &inda considerando ser a compartimentali#ação um processo reali#ado por

c-lulas ias, uanto mais atiidade celular a planta possuir, mais rápida será a

cicatri#ação.

 & poda mal eita ue lesiona o colar, ere o tecido responsáel pela

cicatri#ação do corte. Deste caso não adianta usar produtos protetores. Cortes

reali#ados de orma correta cicatri#am"se satisatoriamente sem necessidade de se

usar ualuer tipo de produto.

9"2"2" $i<os de <oda

<ara cada tipo de poda, - preciso atentar para al+uns pontos ue re+em a

poda e ue leará a um melhor resultadoQPodas de :anutenção H eali#ada para limpar ramos indeseados, corri+ir alhas

na ormação e permitir a ormação de uma árore melhor adeuada ao local.

Poda de 4i:<eza - 3 uando se a# a remoção de +alhos secos doentes, uebrados

e mal posicionados. :s +alhos ue serão remoidos deem ser identiicados, com a

marcação do plano de corte.

%esra:a ou ralea:ento - 3 uma poda seletia ue tem a inalidade de

diminuir a uantidade de ramos ios da planta. Dão - recomendada a

remoção de mais ue 25! do olume ue cresceu desde a ;ltima poda. 3

preciso identiicar os +alhos ue serão remoidos.

4evanta:ento ou elevação - Como o nome di#, o leantamento elea a

altura da copa atra-s da poda seletia permitindo a circulação de carros e

pessoas. 3 preciso identiicar os +alhos ue serão remoidos.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 40/48

Redução - Consisti na poda seletia dos ramos para redu#ir a altura e ou a

lar+ura da copa, respeitando a aruitetura ori+inal da árore. 3 preciso

conhecer a esp-cie e se ela suporta este tipo de poda. 3 preciso identiicar os

+alhos ue serão remoidos.

Podas de for:ação H a poda reali#ada lo+o cedo, uando os ramos são oens

permite uma cicatri#ação rápida e bem acabada das les1es.

 Árvores ;ovens W as podas isam = limpe#a, melhorar a sa;de, a estrutura ou

a est-tica da árore. Do ieiro a planta - condu#ida para ormar uma muda

com uste alto e ramos bem distribudos.

#o Plantio W apenas a poda de limpe#a - recomendada, com a preseraçãodos +alhos ineriores do tronco.

 A</s o estabeleci:ento W recomenda"se a poda de limpe#a, com remoção

de +alhos racamente iados na árore e ue se atritem. @uscar condu#ir um

ou mais ramos lder conorme a situação, manter uma distribuição euilibrada

dos +alhos estruturais e a#er a remoção de +alhos ue intererem com outras

estruturas.

5:er.encial H - uma poda reali#ada sempre ue houer al+um +alho ue

oereça risco a terceiros, sem a necessidade de pro+ramação.

Restauração W %m árores ue passaram por seero destopo, andalismo ou

oram daniicadas, se a# a poda de restauração para se aprimorar a sua

estrutura orma e aparKncia. 3 recomendado especiicar os locais ue serão

podados.

Poda de razes  " Dão se recomenda poda de ra#es. 'ee"se considerar a#er oaumento do canteiro para comportar as ra#es. Caso não haa alternatia, o corte

dee ocorrer a uma distNncia de (8 e#es o '&< da árore e não se deem remoer

mais do ue um terço da espessura da rai#. & área dee ser preparada com a

abertura de uma trincheira no entorno da rai# e então reali#ar o corte com cuidado.

 &s ra#es são mais senseis ue +alhos isto ue as árores á estão habituadas a

perderem +alho.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 41/48

Podas de Redução de co<a ;unto a redes elCtricas" - Yunto a redes el-tricas

dee"se buscar a#er o mnimo de cortes para se atin+ir o obetio da poda, ue dee

respeitar a estrutura natural da árore. Dos casos em ue o crescimento ocorre em

baio ou na direção da rede el-trica, dee"se considerar a alteração da rede el-trica

ou a remoção da árore. Juando a árore or de +rande porte e de alor hist7rico e

cultural dee"se dar preerKncia para opção de adaptação da rede. & poda dee ser

eita pela remoção de +alhos inteiros ou apenas dos ramos ue crescem na direção do

espaço de se+urança. Oamb-m as árores ue crescem pr7imo do espaço de

se+urança, deem ter o +alho inteiro cortado ou ter o seu crescimento direcionado

para ora do espaço de se+urança. : ponto do corte dee ser sempre pr7imo do

+alho parental e não por uma distNncia pr-"determinada de espaço de se+urança.

 & uantidade de +alhos ue serão cortados lea em conta a elocidade de

crescimento da esp-cie, o tamanho da árore uando adulta, o seu ormato, o tempo

at- a pr7ima poda e outros atores ue podem ter al+uma inluKncia. 'ependendo

da situação, a remoção de poucos +alhos - suiciente, enuanto ue em outros -

necessários uma remoção bem maior, mas sempre se dee buscar cortar o mnimo

possel de ramos.

: destopo e o corte poodle são práticas inaceitáeis na poda de árores,eceto nos casos ue a árore está sendo preparada para a supressão.

9"3" Re:oção

<ara a remoção de árores, dee ser eita uma analise preia. São deinidos

os se+uintes crit-riosQ

B) %m terreno a ser ediicado, uando o corte or indispensáel = reali#ação da

obra, a crit-rio da euipe t-cnica da <reeituraU

BB) Juando o estado itossanitário precário, sem condiç1es de recuperação da

árore ustiicarU

BBB) Dos casos em ue a árore estea causando comproados danos permanentes

ao patrimnio p;blico ou priadoU

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 42/48

BM) Dos casos em ue a árore constitua obstáculo isicamente incontornáel ao

acesso de eculosU

 M) Juando o plantio irre+ular ou a propa+ação espontNnea de esp-cimes arb7reos

impossibilitar o desenolimento adeuado de árores i#inhasU MB) Juando se tratar de esp-cies inasoras, com propa+ação preudicial

comproadaU

 MBB) %m casos de obras de interesse social comproadoU

 MBBB) Ootal incompatibilidade da esp-cie com o espaço disponel.

BL<:O&DO%QB) : pedido de autori#ação para o corte de árores, em áreas p;blicas ou

particulares, deerá ser instrudo com duas ias da planta ou crouis, mostrando a

eata locali#ação da árore ue se pretende suprimir e um laudo elaborado por

t-cnico habilitado ustiicando o suprimir.

BB) &s árores de lo+radouros p;blicos, uando suprimidas, deerão ser

substitudas pelo 7r+ão competente da <reeitura, de acordo com as normas

t-cnicas estabelecidas, num pra#o de at- meses $90 dias) ap7s o corte.

BBB) &s restriç1es impostas pelas le+islaç1es Lunicipal, %stadual e ederal, deerão

ser atendidas.

9"(" $rans<lante

:s transplantes e+etais, uando necessários, deerão ser autori#ados port-cnicos da <reeitura mediante a apresentação de laudo t-cnico apresentado por

proissional habilitado, e eecutados conorme a le+islação i+ente, cabendo a

<reeitura deinir o local de destino dos transplantes.

:s esp-cimes de especial interesse botNnico, a crit-rio da euipe t-cnica da

<reeitura, deerão ser transplantados para o Yardim @otNnico de Sorocaba.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 43/48

: perodo mnimo de acompanhamento proissional do e+etal

transplantado será de do#e meses, deendo ser apresentado relat7rio semestral

pelo responsáel t-cnico, inormando as condiç1es do$s) e+etal $ais)

transplantado $s), e o local de destino do $s) mesmo $s).: local de destino do e+etal transplantado, incluindo passeio, meio"io,

redes de inra"estrutura, canteiros, e+etação e demais euipamentos p;blicos,

deerá permanecer em condiç1es adeuadas ap7s o transplante, cabendo ao

responsáel pelo procedimento, a sua reparação e/ou reposição, em caso de

danos decorrentes do transplante.

10" S5$!RA&'! 5 +R!#!8RAMA %A AR!RA&'! #! MU#+DP!

 & priori#ação das ruas e bairros ue receberão árores será eita de acordo

com os dados do inentário preliminar, dos leantamentos, das analises das

inormaç1es dos noos inentários arb7reos e de áreas erdes setori#adas de

acordo com os se+uintes crit-riosQ• ?ocais com baio ndice de arbori#açãoU

• <arues e praçasU

• %istKncia de ruas paimentadasU

• ?ocais de maior interesse por parte da populaçãoU

• @airros com maiores problemas com a arbori#ação eistente na atualidadeU

• 'imens1es adeuadas dos passeios p;blicos para receber as árores.<ara ins de or+ani#ação do plantio e manutenção serão mantidos os (2

setores censitários ue a Secretaria de :bras e Bnraestrutura rbana

$S%:@%) utili#a na sua rotina de plantio e manutenção da e+etação e

paisa+ismo do municpio.

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 44/48

10"1" +rono.ra:a de ação

Considerando a estrat-+ia para o plantio de 440.926 mudas no perodo de

* anos proposto por este plano serão plantadas árores de dierentes portes emdiersos locais. :s principais obetios desse plano são o de a#er com ue

Sorocaba atina o ndice de 20! de cobertura e+etal na área urbana do

municpio e melhore a distribuição da arbori#ação. $Juadro MB).

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 45/48

Juadro BM W Crono+rama de &rbori#ação do Lunic6pio

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 46/48

11" R5*5RE#+AS

 &@`S&@%, &#i# Dacib "  ,ale do Paraba> Serra da Manti?ueira e arredores

de São Paulo. io de YaneiroQ Conselho Dacional de Aeo+raia, (958.

Crestana et al. " Arvores e +ia> +A$, Campinas, 200*.

Secretaria Munici<al do Meio A:biente" Plano %iretor de Arborização de

 ,ias PBblicas = coordenado por &ntnio %stees dos eis. W AoiNniaQ 2005"

8UA de <lane;a:ento e :ane;o de arborização urbana  / %letropauloU

C%%S<U C<?U São <aulo (995U

F:%<<%D, . +li:atolo.ia> co: u: estBdio de los cli:as de la tierra.

Ladri, (948.

?:%DRB, Z&U Árvores rasileiras. <lantarum.Molume ( e 2 , (992 e (998U

L&'%B& D., Y. +o:<orta:ento es<ectral dos solos. BnQ Leneses, <. .U

Ladeira Detto, Y. Sensoria:ento re:otoF refletJncia dos alvos naturais.

@rasliaQ n@, 200(.

Lello, F. W  Anlise es<acial de re:anescentes florestais co:o subsdio

<ara o estabelecie:to de unidades de conservação"  Sorocaba, SC&,20(2.

'#

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 47/48

8/16/2019 Plano de Arborizaco 2012 Mva

http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-arborizaco-2012-mva 48/48