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PLANO DE ATIVIDADES DE PRÁTICA PROFISSIONAL NA
EMPRESA, PARA ALUNOS COM CONTRATO DE APRENDIZAGEM.
ANEXO AO PLANO DE CURSO TÉCNICO EM EVENTOS
“Um Plano de Atividades de Prática Profissional bem elaborado e bem
executado é muito importante para o Aprendiz, pois proporciona a ele a
oportunidade de interagir com o mundo do trabalho ao mesmo tempo em que recebe a formação escolar, condição ideal para que ele possa aplicar os conhecimentos adquiridos na escola e adquirir, na empresa, experiência, conhecimentos e competências imprescindíveis para o seu desenvolvimento profissional. É, também, de grande importância para a empresa, pois além de dar a sua parcela de contribuição para a formação do cidadão, poderá ela contar com profissional com perfil adequado às suas necessidades atuais e com condições de assimilar novos conhecimentos e adquirir competências para demandas futuras. ”
SUMÁRIO:
1 - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza .......................... 3
2 - Programa Aprendiz Paulista ................................................................... 3
3 - Curso Técnico em Eventos ..................................................................... 5
3.1 – Objetivos ......................................................................................... 6
3.2 - Perfil Profissional de Conclusão do Técnico em Eventos .................... 6
3.3- Competências Gerais ........................................................................ 7
3.4- Mercado de Trabalho ........................................................................ 8
3.5- Enquadramento Legal do Técnico em Eventos .................................. 8
3.6 - Atribuições e Responsabilidades do Técnico em Eventos ................... 9
3.7 - Áreas de Trabalho do Técnico em Eventos ........................................ 9
3.8 - Atividades Principais do Técnico em Eventos. ................................. 10
4 - Plano de Atividades de Prática Profissional ........................................... 12
4.1 - Objetivos do Plano de Atividades de Prática Profissional ................. 12
4.2 - Premissas para Elaboração do Plano de Atividades de Prática
Profissional ............................................................................................ 12
5 - Elaboração do Plano de Atividades de Prática Profissional .................... 13
5.1 – Integração ..................................................................................... 14
5.2 - Programa de Atividades de Prática Profissional, em sistema de
rodízio, para o Aprendiz Técnico em Eventos. ......................................... 15
5.3 – Cronograma ................................................................................... 16
6 - Competências Pessoais: ....................................................................... 16
7 – Acompanhamento e Avaliação .............................................................. 17
7-1. Acompanhamento Periódico através de relatórios mensais e avaliações
ao final de cada módulo ......................................................................... 17
7.2 - Visitas e contato com as empresas ................................................. 17
8 - Como Entrar em Contato com o Centro Paula Souza ............................ 18
8.1 - Por intermédio do Professor Orientador de Aprendizagem ............... 18
8.2 - Por intermédio da Unidade de Formação Inicial e Educação
Continuada – UFIEC .............................................................................. 18
8.3 - Pela Internet .................................................................................. 18
9 - Legislações relativas à Aprendizagem ................................................... 19
1 - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza
1. É uma Autarquia do Governo do Estado de São Paulo,
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento.
2. Endereço: Rua dos Andradas, 140.
3. São Paulo – Capital.
4. CNPJ: 628.232.257/0001-09.
5. Conta, atualmente, com 220 Escolas Técnicas (ETECs) e 66
Faculdades de Tecnologia (FATECs), no Estado de São Paulo.
6. Oferece 138 Cursos Técnicos.
7. Está presente em 162 municípios.
2 - Programa Aprendiz Paulista
Sabe-se que os jovens, em especial os de baixa renda, são
atingidos de forma diferenciada pelo desemprego, em função de
sua falta de experiência profissional, instrução e vivência no
mundo do trabalho. Preocupado com essa situação, o Governo
do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria do Emprego e
Relações do Trabalho, instituiu o Programa Aprendiz Paulista,
destinado a alunos, maiores de 14 e menores de 24 anos,
matriculados em Cursos Técnicos de Nível Médio, em
unidades de ensino do Centro Paula Souza.
Essa iniciativa vai, certamente, auxiliar empresas interessadas
em cumprir a cota legal de contratação de Aprendizes,
estabelecida no artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) – que determina que as empresas contratem, na condição
de Aprendizes, entre 5% e 15% de seu quadro de funcionários,
cujas funções demandem formação profissional.
O Programa tem, também, mais dois importantes objetivos que
são: por um lado, estimular a inserção no mercado de trabalho,
de estudantes maiores de 14 e menores de 24 anos, contribuindo
para um futuro melhor para os jovens , e, por outro lado, oferecer
ao mercado de trabalho jovens que, certamente, tornar-se-ão
profissionais com formação mais adequada às necessidades da
empresa.
O aproveitamento de alunos matriculados em Cursos Técnicos de
Nível Médio do Centro Paula Souza representa um importante
avanço para aquelas empresas que pretendem, não apenas
cumprir suas cotas de aprendizes, mas, principalmente, dar
oportunidade a jovens que, além de uma boa formação básica,
uma vez que estão cursando ou já concluíram o Ensino Médio,
recebem uma formação técnico-profissionalizante adequada às
atuais exigências do mundo do trabalho.
É muito frequente a queixa de representantes de empresas
quanto à falta de Técnicos, nas mais diversas áreas, para ocupar
postos de trabalho que exigem sólidos conhecimentos,
competências profissionais e pessoais e habilidades para
assimilar as novas tecnologias disponíveis, interagir com as novas
formas de organização empresarial e enfrentar os desafios do
mundo do trabalho. Os alunos de cursos técnicos podem suprir
essa manifesta carência. Basta que a eles sejam dadas a
oportunidade para aplicar na prática, ainda durante a sua
formação, os conhecimentos adquiridos na escola e possam,
assim, receber uma formação completa, com teoria na escola e
atividades práticas devidamente planejadas e executadas na
empresa.
Na condição de Aprendiz, conforme estabelece à legislação
vigente, o aluno de curso técnico representará um investimento
com retorno certo para a empresa e, certamente, terá garantida a
sua inserção no mundo do trabalho. Com isso, esse jovem estará
livre das ameaças que torna incerto o seu futuro e reduz
drasticamente as suas possibilidades como cidadão.
3 - Curso Técnico em Eventos
O curso de Técnico em Eventos é composto por três módulos em
grau de complexidade progressiva, perfazendo um total de 1200
horas.
O aluno que cursar o módulo I concluirá a Qualificação
Profissional Técnica de Nível Médio de ATENDENTE DE LAZER E
EVENTOS.
O aluno que cursar os módulos I e II, concluirá a Qualificação
Profissional Técnica de Nível Médio em ASSISTENTE DE
EVENTOS.
Ao completar os três módulos, o aluno receberá o Diploma de
TÉCNICO EM EVENTOS desde que tenha concluído, também, o
Ensino Médio.
Qualificação
Profissional Técnica de Nível Médio de
Atendente de Lazer e
Eventos
Módulo I Módulo II Módulo III
Habilitação
Profissional Técnica de Nível Médio de
Técnico em Eventos
Qualificação Profissional Técnica
de Nível Médio de Assistente de Eventos
3.1 – Objetivos
O Curso de TÉCNICO EM EVENTOS tem como objetivo capacitar
para:
Elaborar, organizar e aplicar atividades recreativas em
eventos;
Planejar, organizar e atuar em cerimoniais públicos e
privados;
Planejar, organizar e controlar a gestão operacional e
logística dos eventos;
Montar, organizar e decorar mesas, cardápios, utilizando
técnicas de higienização e equipamentos específicos para
cada tipologia de eventos;
Planejar, organizar e controlar o armazenamento de
alimentos e bebidas, materiais e equipamentos de acordo
com sua natureza;
Planejar processos de seleção, contratação, alocação de
profissionais em eventos de acordo com o perfil e a
atividade;
Atuar de acordo com as normas e padrões de qualidade,
respeitando a legislação vigente.
3.2 - Perfil Profissional de Conclusão do Técnico em
Eventos
O TÉCNICO EM EVENTOS é o profissional que auxilia e atua na
prospecção, no planejamento, na organização, na coordenação e
na execução dos serviços de apoio técnico e logístico de eventos e
cerimoniais, utilizando o protocolo e etiqueta formal. Realiza
procedimentos administrativos e operacionais relativos a eventos.
Recepciona e promove serviços de eventos. Planeja e participa da
confecção de ornamentos decorativos. Coordena o
armazenamento e manuseio de gêneros alimentícios servidos em
eventos.
3.3- Competências Gerais
O TÉCNICO EM EVENTOS deverá ter construído, ao concluir o
curso, as competências gerais que seguem:
Identificar, analisar e avaliar os principais conceitos e
tipologias dos eventos e suas respectivas potencialidades;
Planejar e organizar eventos, programas, roteiros, adequar
itinerários turísticos e atividades de lazer, articulando os
meios para sua realização com prestadores de serviços e
provedores de infraestrutura e apoio;
Executar atividades de gerenciamento do pessoal envolvido
na oferta dos produtos, na prestação de serviços e na
infraestrutura e apoio em eventos;
Atuar de forma ética e sustentada na prestação dos serviços
ligados à organização em eventos;
Conceber, formatar e viabilizar serviços em eventos
adequados aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas da
clientela;
Auxiliar na elaboração da política comercial, realizando
prospecção mercadológica, identificação e captação de
clientes e adequação dos produtos e serviços para a
realização de eventos;
Executar atividades de gerenciamento dos recursos
tecnológicos, supervisionando a utilização de máquinas,
equipamentos e meios informatizados;
Avaliar a qualidade dos produtos, serviços e atendimento
realizados;
Desenvolver projetos de eventos a fim de propor melhorias de
mercado;
Operar a comercialização de produtos e serviços, com
direcionamento de ações de venda para suas clientelas,
adequando-os às variações da demanda;
Realizar a manutenção dos produtos e dos serviços;
Comunicar-se efetivamente com o cliente, expressando-se em
idioma de comum entendimento.
3.4- Mercado de Trabalho
Eixo Tecnológico: TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER.
Empresas organizadoras de eventos, centro de convenções e de
exposições, hotéis, parques temáticos e urbanos, empresas
prestadoras de serviços para eventos, órgãos públicos,
Convention and Visitors Bureau, cruzeiros marítimos,
restaurantes e bufês.
3.5- Enquadramento Legal do Técnico em Eventos
A organização curricular está coerente com as competências
requeridas pelos perfis de conclusão propostos e com as
determinações emanadas da Lei n.º 9394/96, do Decreto Federal
n.º 5154/2004, da Resolução CNE/CEB n.º 04/99 atualizada
pela Resolução CNE/CEB nº 01/2005, do Parecer CNB/CEB nº
11/2008, Resolução CNE/CEB nº 03/2008, da Deliberação CEE
79/2008, das Indicações CEE 08/2000 e 80/2008.
3.6 - Atribuições e Responsabilidades do Técnico em
Eventos
Formatar eventos dentro da diversidade de sua tipologia e
adequados aos diferentes públicos.
Organizar as tarefas rotineiras e esporádicas no ambiente de
trabalho relacionado aos eventos.
Organizar e aplicar técnicas adequadas de seleção e
classificação de ambientes.
Registrar e controlar programações e agenda de eventos
internos e externos.
Produzir recursos audiovisuais para a apresentação em
eventos.
Apresentar postura profissional adequada e equilibrada,
mesmo em situações imprevistas.
Coletar informações e dados para a contratação de serviços
de terceiros.
Organizar e supervisionar as instalações e o local da
realização dos eventos e acompanhar demais serviços de
apoio.
Organizar eventos de acordo com: o tema e enfoque, o público
alvo, a data e a hora, o local e o orçamento disponível.
3.7 - Áreas de Trabalho do Técnico em Eventos
Planejamento, Organização e Execução (POE);
Atendimento, Assessoria, Consultoria e Vendas (AACV);
Coordenação (COORD).
3.8 - Atividades Principais do Técnico em Eventos.
Conforme estabelecem o Plano de Curso do Centro Paula Souza a
Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, o Técnico em
Eventos pode atuar nas áreas mencionadas a seguir,
desempenhando as atividades nelas especificadas. As atividades
estão elencadas em grau de complexidade progressiva (Módulo I,
II e III)
MÓDULO I – Qualificação Técnica de Nível Médio:
ATENDENTE DE LAZER E EVENTOS
ÁREA DE ATIVIDADES
Auxiliar na organização de informações e dados de produtos
e serviços;
Conciliar desenvolvimento econômico e social em harmonia
com o meio ambiente.
Atender clientes e reservar serviços contratados;
Finalizar atendimento ao cliente;
Fornecer informações sobre o setor de hospitalidade e lazer.
MÓDULO II – Qualificação Técnica de Nível Médio:
ASSISTENTE DE EVENTOS
ÁREA DE ATIVIDADES
Auxiliar na organização e no planejamento de projetos
desenvolvidos na idealização e operacionalização serviços e
produtos ligados ao segmento de eventos;
Conciliar desenvolvimento de pesquisa com o planejamento
e organização de projetos em eventos;
Providenciar execução técnica aos serviços de apoio técnico
e logístico em eventos;
Orientar clientes quanto ao uso correto da montagem de
cerimoniais e protocolos;
Dimensionar equipe de trabalho;
Executar tarefas operacionais;
Adequar a postura da equipe às técnicas de etiqueta pessoal
e profissional;
Adequar a equipe a situações atípicas;
Atuar em atividades de eventos e cerimonial e protocolo;
Fornecer informações sobre as técnicas de apoio e logística
em eventos;
Orientar sobre o procedimento em eventos que envolvam
atividades de cerimonial e protocolo.
MÓDULO III – Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico
em Eventos
ÁREA DE ATIVIDADES
Propor local e data do evento;
Selecionar empresas prestadoras de serviços de apoio a
eventos;
Elaborar orçamento;
Demonstrar fluência verbal em língua estrangeira;
Transmitir segurança e confiança;
Demonstrar capacidade de resolver situações imprevistas;
Elaborar cronograma de atividades;
Organizar logística;
Estabelecer critérios de contratação de serviços;
Negociar com fornecedores de serviços;
Dimensionar equipe de trabalho;
Elaborar relatórios;
Estabelecer canais de comunicação interna;
Organizar reuniões de avaliação, acompanhamento e
planejamento técnicos;
Avaliar desempenho da equipe.
4 - Plano de Atividades de Prática Profissional
O Plano de Atividades de Prática Profissional é o documento que
serve de referência para a definição da programação, proposta
pela empresa, das atividades que serão desenvolvidas pelo
Aprendiz, durante a vigência do Contrato de Aprendizagem.
4.1 - Objetivos do Plano de Atividades de Prática
Profissional
Com o presente Plano, pretende-se estabelecer as condições
necessárias para que as Atividades de Prática Profissional
desenvolvidas pelo Aprendiz, na empresa, sejam pertinentes ao
Plano de Curso e representem oportunidade concreta de aplicação
dos conhecimentos adquiridos na escola, bem como a aquisição
de novos conhecimentos e competências, inerentes à sua carreira
profissional.
4.2 - Premissas para Elaboração do Plano de Atividades
de Prática Profissional
Este Plano de Atividades de Prática Profissional foi elaborado
considerando-se as seguintes premissas:
O Aprendiz terá uma jornada diária de até 8 (oito) horas,
com 4 (quatro) horas de atividades na escola e 4 (quatro)
horas de atividades de prática profissional na empresa;
As atividades de prática profissional realizadas na empresa
devem ser pertinentes às atividades teóricas realizadas na
escola;
As atividades de prática profissional devem ser propostas em
ordem crescente de dificuldade e complexidade, de modo a
acompanhar o andamento das atividades teóricas previstas
no Plano de Curso e a possibilidade de assimilação do
Aprendiz e
O Aprendiz matriculado em Curso Técnico de Nível Médio –
Habilitação em Técnico em Eventos pode atuar em diversas
áreas da empresa.
5 - Elaboração do Plano de Atividades de Prática
Profissional
As atividades de prática profissional devem ser realizadas,
preferencialmente, em sistema de rodízio nas diversas áreas da
empresa, facilitando, dessa forma, a preparação do profissional
para a mobilidade permanente numa mesma empresa, entre
diferentes empresas e, até mesmo, para o trabalho autônomo. Na
impossibilidade de realização de rodízio, as atividades de
prática profissional podem ser realizadas em apenas uma
área, desde que o trabalho seja relevante, guarde pertinência
com o Plano de Curso do Técnico em Eventos e permita a
aplicação dos conhecimentos adquiridos e a aquisição de
novos conhecimentos e novas competências.
Na estruturação do presente Plano de Atividades de Prática
Profissional, foram consideradas as atividades previstas para o
Técnico em Eventos no Plano de Curso do Centro Paula Souza
e na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO. Classificação
Brasileira de Ocupações. Brasília: Mte: 2002.
Síntese das ocupações profissionais (site:
http://www.mtecbo.gov.br/)
Títulos
3548 - Técnico em Turismo
3548-20 - Organizador de evento, agente de eventos, promotor de
eventos (técnicos em turismo)
5.1 – Integração
Tendo em vista que, provavelmente, essa será a primeira
experiência do Aprendiz com o mundo do trabalho, o seu
processo de integração deverá ser feito com bastante cuidado,
para que ele possa sentir-se à vontade na empresa e, assim,
poder realizar seu trabalho. Sempre que possível, a empresa deve
designar um “empregado monitor”, para apoiar e orientar o
Aprendiz durante a sua permanência na empresa, conforme
estabelece o Parágrafo Primeiro, do Artigo 23, do Decreto Federal
nº 5.598/05. Esse “empregado monitor” deverá ser um
profissional experiente, que reúna as competências necessárias
para contribuir positivamente na formação profissional e pessoal
do Aprendiz.
Estão relacionados, a seguir, alguns tópicos que podem ser
abordados para facilitar o processo de integração do Aprendiz na
empresa.
A empresa.
Políticas internas.
Benefícios.
Plano de Carreira.
Direitos e deveres do empregado.
Segurança e saúde no trabalho.
Programa de qualidade e meio ambiente.
Visita às instalações da empresa.
Apresentação do local de trabalho.
Apresentação para a chefia e colegas.
5.2 - Programa de Atividades de Prática Profissional, em
sistema de rodízio, para o Aprendiz Técnico em Eventos.
Mês Área
1º, 2º e 3º Auxiliar na organização de informações e dados de produtos e serviços (POE)
4º, 5º e 6º Fornecer informações sobre o setor de hospitalidade e lazer. (AACV)
7º, 8º e 9º Orientar clientes quanto ao uso correto da montagem de
cerimoniais e protocolos (AACV)
10º, 11º e 12º Providenciar execução técnica aos serviços de apoio técnico e
logístico em eventos (POE)
13° Férias
14°, 15°e16° Elaborar cronograma de atividades e organizar logística (COORD)
17º e 18º Selecionar equipe de trabalho e avaliar seu desempenho (COORD)
(*) No caso de menor de 18 anos, as férias na empresa devem coincidir com as férias
escolares.
5.3 – Cronograma
ÁREA MÊS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
POE
AACV
AACV
POE
FE
COORD
COORD
6 - Competências Pessoais:
Em todas as áreas, o Aprendiz deverá ser estimulado a
demonstrar e a desenvolver as seguintes competências pessoais:
Agir com iniciativa.
Demonstrar espírito empreendedor.
Demonstrar capacidade de decisão.
Demonstrar capacidade de síntese, comunicação, raciocínio
lógico, análise.
Agir com eficiência e eficácia.
Definir método de trabalho.
Apresentar soluções.
Agir com tolerância.
Buscar aprimoramento profissional.
Demonstrar facilidade de comunicação verbal e escrita.
Agir com ética profissional.
Atuar com flexibilidade.
Evidenciar comprometimento.
Trabalhar em equipe.
Atender clientes internos e externos.
Utilizar meios e veículos de comunicação.
7 – Acompanhamento e Avaliação
7-1. Acompanhamento Periódico através de relatórios
mensais e avaliações ao final de cada módulo
O professor orientador de aprendizagem agendará reuniões
bimestrais com todos os aprendizes da Unidade de Ensino para
que ocorra a integração dos mesmos e a troca de experiências do
mundo do trabalho;
O professor orientador de aprendizagem aplicará no final de cada
módulo avaliação escrita desenvolvida pelos aprendizes. Esta
avaliação contemplará no mínimo os seguintes aspectos:
Qualidade do curso técnico e realidade da empresa;
Desempenho dos profissionais envolvidos no Programa de
Aprendizagem;
Expectativas do Aprendiz em relação ao Programa e
Relacionar as três principais dificuldades enfrentadas e as
estratégias utilizadas para superá-las.
7.2 - Visitas e contato com as empresas
Cabe ao professor orientador de aprendizagem manter vínculos
com os responsáveis pela aprendizagem nas empresas, visando
contribuir com o processo do aprimoramento do jovem sobre
todos os aspectos.
8 - Como Entrar em Contato com o Centro Paula
Souza
8.1 - Por intermédio do Professor Orientador de
Aprendizagem
Todas as Escolas Técnicas do Centro Paula Souza (ETECs)
contam com um Professor Orientador de Aprendizagem. Esse
Professor é responsável pelo trabalho de orientação e
acompanhamento do Aprendiz. Além desse trabalho, o Professor
Orientador está preparado para dar atendimento às empresas que
pretendem contratar Aprendizes, no que diz respeito aos
aspectos legais da contratação, aos cursos ministrados na escola
e no acompanhamento do Plano de Atividades de Prática
Profissional.
8.2 - Por intermédio da Unidade de Formação Inicial e
Educação Continuada – UFIEC
A UFIEC é o órgão responsável pelo Programa Aprendiz Paulista
no Centro Paula Souza. Está lotada na Administração Central,
Rua dos Andradas, nº 140 – Santa Ifigênia – São Paulo – SP –
CEP 01208-000, e pode ser contatada pelo telefone (11) 3324-
3861 ou pelos e-mails [email protected];
8.3 - Pela Internet
Informações relativas à rede de escolas e aos cursos oferecidos
pelo Centro Paula Souza podem ser obtidas por meio do site
www.cps.sp.gov.br
9 - Legislações relativas à Aprendizagem
Consolidação das Leis do Trabalho (Artigos 402 a 414, 424 a
435 e 438 a 441)
Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000.
Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005.
Portaria nº 615, de 13 de dezembro de 2007.
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e
do Adolescente).
Portaria nº 273, de 23 de abril de 2012.
Instrução Normativa n° 97, 30 de julho 2012.
“A contratação de Aprendizes é uma das mais
eficazes ações para suprir, na medida e no momento certo, o mercado de trabalho, com profissionais capacitados para as necessidades atuais e futuras das empresas, bem como para proporcionar ao jovem as condições necessárias
para a sua inserção no mundo do trabalho e, ainda, para oferecer à sociedade cidadãos aptos para o exercício pleno da cidadania. ” “Se não forem dadas oportunidades de trabalho aos jovens estudantes, de onde surgirão os profissionais experientes que o mercado de trabalho requer? ” “O Aprendiz Paulista de hoje será o
profissional capacitado e experiente de amanhã. ”
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
UNIDADE DE FORMAÇÃO INICIAL E EDUCAÇÃO CONTINUADA - UFIEC