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PLANO DE GESTÃO 2017
PAG. 2
Índice
11.. EEnnqquuaaddrraammeennttoo
22.. PPrriinncciippaaiiss nneecceessssiiddaaddeess ee pprriioorriiddaaddeess aa ssaattiissffaazzeerr eemm 22001177
33.. PPllaanniiffiiccaaççããoo
44.. MMoonniittoorriizzaaççããoo
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1. Enquadramento
A Clínica Psiquiátrica de S. José tem uma lotação de 195 camas e desenvolve os
seus objetivos no âmbito da prestação de cuidados de saúde mental e psiquiatria,
de acordo com o modelo assistencial hospitaleiro definido pelo Instituto, que
abrange as vertentes preventiva, terapêutica e reabilitadora, numa perspetiva
integral da pessoa. A abordagem interdisciplinar inerente ao modelo de referência
exige uma metodologia de diagnóstico, planeamento, implementação e avaliação
de um programa individualizado de cuidados, desenvolvido por equipas
multidisciplinares, constituídas por profissionais qualificados: Médicos Psiquiatras,
Clínicos Gerais, Médicos de outras especialidades, Enfermeiros, Psicólogos,
Assistentes Sociais, Terapeutas Ocupacionais, Fisioterapeuta, Técnico de
Reabilitação Física Adaptada, Higienista Oral e Assistente Espiritual.
As valências assistenciais atualmente existentes na Clínica são:
a) Unidades de Internamento, nas seguintes áreas:
• Psiquiatria: curto, médio e longo internamento
• Psicogeriatria e Gerontopsiquiatria
• Deficiência Mental Grave e Moderada
• Unidade de Treino de Autonomia
b) Ambulatório:
• Consulta externa de Psiquiatria e Psicologia
• Grupos Psicoeducativos para famílias
• Área de Dia Sócio Ocupacional
• Hospital de Dia
c) Residência de Apoio Moderado na Comunidade
No que diz respeito a outras estruturas/serviços, a Clínica possuí as seguintes:
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• Serviços administrativos – expediente geral, tesouraria, contabilidade e
faturação
• Departamento de Recursos Humanos
• Gabinete do Utente
• Serviço de Pastoral da Saúde
• Serviços sócio-terapêuticos: Ateliers Ocupacionais; Centro de Atividades
Ocupacionais; Sala de Snoezelen; Sala de Fisioterapia; Ginásio; Sala de Bem-Estar,
Salão de Jogos; Campo Ludoterápico; Circuito de Manutenção
• Serviços sócio-culturais: Centro de Exposições Arco-Íris; Bibliotecas – técnica e
dos utentes; Auditório Bento Menni; Cafetaria; Salão de Cabeleireiro
• Serviço voluntariado
• Serviços gerais e de manutenção
Irmãs e colaboradores são chamados a partilhar o mesmo projeto ao serviço das
pessoas que atendemos. Para isso, estamos conscientes de que não basta estar no
mesmo local de trabalho e dar o seu contributo profissional. Torna-se cada vez
mais importante e necessário partilhar os mesmos valores humanos, aplicar a
mesma ética, que configuram e definem a nossa Identidade Institucional e
acentuam a nossa originalidade como Comunidade Hospitaleira, comprometidos
na mesma missão.
A salientar os documentos institucionais que estiveram também na base da
elaboração da planificação, nomeadamente, a Carta de Identidade Institucional,
Documento do XX Capítulo Geral, Plano Provincial e o Plano Estratégico da Clínica
2016-2018.
Segundo a nossa Carta de Identidade, as pessoas assistidas e os necessitados,
sejam quais forem as patologias ou formas de exclusão de que sofrem, são a causa
da existência dos nossos Centros, pelo que cuidar dessas pessoas constitui a
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finalidade da nossa Instituição e elas representam o centro da nossa comunidade
(ponto 12). Assim, e através da corresponsabilidade de todos, na elaboração deste
documento, promoveu-se o crescimento de cada colaborador no desempenho das
suas funções, na compreensão da sua intervenção de modo cooperativo e na
realização de trabalho em equipa.
A nossa missão consiste na prestação de cuidados diferenciados e humanizados,
em saúde mental e psiquiatria, de acordo com as melhores práticas clínicas, com
qualidade e eficiência, respeito pela individualidade e sensibilidade da pessoa
assistida, numa visão humanista e integral da pessoa. Já a visão do Centro, passa
por ser um estabelecimento de saúde com intervenção especializada em saúde
mental e psiquiatria, inserido na comunidade, em contínua evolução no sentido de
uma adequação sistemática e progressiva às necessidades da população em cada
momento, enquadrando na assistência prestada, os aspetos médicos e sociais que
englobam a dimensão física, psíquica e espiritual da pessoa assistida.
A prossecução da missão e da visão não se pode dissociar dos valores da
Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, mais
propriamente:
• Serviço aos doentes e necessitados
• Sensibilidade para com os excluídos
• Acolhimento libertador
• Saúde integral
• Qualidade profissional
• Humanização de cuidados
• Ética na atuação
• Consciência histórica
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De forma a evidenciar o alinhamento existente entre os objetivos definidos na
política da qualidade, plano estratégico e de gestão e ainda o regulamento
funcional do centro, apresenta-se a seguinte matriz:
Matriz do alinhamento dos objetivos
Política da
Qualidade
Regulamento Funcional
do Centro Assistencial Plano Estratégico
Satisfazer as
necessidades e
expectativas de todas as
partes interessadas de
acordo com o modelo
assistencial hospitaleiro.
Prestar cuidados de saúde de
máxima qualidade, às pessoas
assistidas, contribuindo para o
seu bem-estar bio-psico-social e
espiritual, em consonância com
a matriz hospitaleira,
fundamentada na ética cristã,
transparência e qualidade, bem
como:
a) Cumprir as melhores práticas
na prestação de cuidados de
saúde, com enfoque na
prevenção, tratamento,
reabilitação e reintegração;
b) Proporcionar uma prestação
integrada de cuidados clínicos,
de diagnóstico,
acompanhamento, tratamento e
apoio psicossocial adequados,
tendo em vista a estabilização
clínica e funcional, e reabilitação
integral.
Potenciar a dimensão
evangelizadora das obras
hospitaleiras com cariz
eminentemente
humanizador e sanador.
Projetar o Modelo
Hospitaleiro como referência
no âmbito da saúde mental.
Fortalecer o compromisso
efetivo na realização
partilhada da missão.
Consolidar, na prática diária
dos centros, o Modelo
Hospitaleiro.
Estudar e avaliar as obras e
estruturas da província.
Cumprir com os
requisitos legais e
regulamentares
aplicáveis
Proporcionar um ambiente
seguro, confortável,
humanizado, promotor de
autonomia e qualidade de vida.
Identificar e satisfazer, Fomentar a participação, dos Potenciar e qualificar a
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dentro do possível, as
necessidades das
pessoas assistidas,
familiares, entidades
parceiras e financiadoras
e comunidade.
familiares ou legais
representantes no apoio à
pessoa assistida, desde que este
apoio contribua para um maior
bem-estar e equilíbrio psíquico
efetivo.
Promover o respeito pelo
ambiente e a responsabilidade
social.
comunicação interna e
externa.
Consolidar o processo de
“Leigos Hospitaleiros” (LH).
Auscultar novas formas de
sofrimento psíquico.
Promover o compromisso
para o envio apostólico e a
partilha solidária de recursos.
Estabelecer parcerias de
cooperação em rede com
outras instituições que
respondam a situações de
pobreza social.
Promover a
sustentabilidade através
de uma racional e eficaz
gestão de recursos.
Desenvolver programas de
melhoria de eficiência
operacional e de gestão clínica,
tendentes a garantir o equilíbrio
económico-financeiro.
Garantir a sustentabilidade e
a viabilidade das obras
hospitaleiras.
Promover a qualidade do
desempenho dos
colaboradores através do
contínuo
desenvolvimento das
suas capacidades e
competências.
Estabelecer uma relação
humana de serviço e de
compromisso com as pessoas
assistidas assente na qualidade,
competência dos trabalhadores
e na formação contínua dos
mesmos.
Elaborar e aplicar itinerários
formativos diferenciados no
âmbito da identidade,
cultura, valores e modelo
hospitaleiro.
Reestruturar o processo de
integração e incorporação
dos colaboradores no
projeto hospitaleiro.
Planear, monitorizar,
analisar e rever
Promover meios de
desenvolvimento do
Potenciar a dimensão
evangelizadora e de
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sistematicamente a
prestação de cuidados,
das condições e
resultados obtidos, numa
lógica de melhoria
contínua, integrando as
dimensões técnica,
científica, humanizadora
e espiritual.
conhecimento científico em
saúde mental e psiquiatria.
Colaborar com Instituições
Académicas no tocante a
estágios curriculares, pré-
profissionais e profissionais,
propondo à Direção do Instituto
a realização de protocolos nesse
sentido.
acompanhamento espiritual
da Pastoral da Saúde.
Desenvolver a partilha de
conhecimento e de boas
práticas intra e intercentros.
Desenvolver experiências de
missão partilhada realizando
projetos de fronteira.
Desenvolver uma cultura de
trabalho em rede, melhoria
contínua e investigação.
2. Principais necessidades e prioridades a
satisfazer em 2017
O planeamento é uma ferramenta de extrema importância para qualquer
Instituição, uma vez que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos e
construir um referencial futuro. Este processo deverá obrigatoriamente ser
elaborado com a colaboração dos diferentes responsáveis aos diversos níveis, uma
vez que assim serão definidos da melhor forma possível os propósitos globais da
organização.
A execução do processo de planificação, selecionando e organizando ações,
definindo indicadores de medida e a respetiva meta, tem por intuito final o ótimo
posicionamento da Clínica Psiquiátrica de S. José, no sentido de oferecer uma
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resposta cada vez mais diferenciada à população que nos procura, não descurando
a missão para a qual o Instituto está direcionado e a verdadeira essência do
espírito congregacional que nos pauta. É importante que este planeamento seja
entendido como um processo cíclico e prático das determinações do Plano,
garantindo-lhe continuidade, havendo uma constante realimentação de situações,
propostas, resultados e ações, conferindo-lhe assim dinamismo.
A III Assembleia Provincial de Avaliação, veio confirmar a prioridade de “Recriar a
Hospitalidade”, como compromisso congregacional. Com audácia e sensatez,
aliada à criatividade, procura-se continuar com o desafio de manter viva a
identidade e o sentido de pertença, aproveitando sinergias, para que o processo de
reestruturação e revitalização aconteça em cada um de nós a nível pessoal e
congregacional.
Em prol de uma resposta diferenciada, e extraindo vantagem da nossa localização
geográfica, iremos continuar a expandir o nosso serviço de ambulatório, quer ao
nível das consultas de psiquiatria geral e psiquiatria especializada (geriatria e
comportamento alimentar), quer ao nível da psicoterapia.
Procurando continuar a oferecer novas respostas às pessoas assistidas que nos
procuram, iremos no 1º quadrimestre de 2017 efetivar a abertura de uma nova
Unidade de cuidados de saúde, em regime de internamento, destinada a pessoas
com o diagnóstico de demência, acima de 65 anos ou pessoas assistidas com
doença psiquiátrica de evolução prolongada e que tenha evoluído para um quadro
clínico que necessitem de cuidados médicos diferenciados e permanentes. Esta
resposta pretende assim prestar cuidados de saúde na área de Psiquiatria Geriátrica
que abrange avaliação clínica, tratamento médico especializado, tratamento
psicológico, cuidados reabilitativos físicos e cognitivos, prestados por uma equipa
multidisciplinar, em regime de internamento, pela aplicação de um programa
terapêutico estruturado, diversificado mediante as necessidades clínicas
diagnosticadas individualmente.
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Como princípios estratégicos globais, procurar-se-á:
• Agilizar o processo de referenciação e aprofundar muito e de forma justa a
articulação com o nosso principal referenciador e pagador (HSM);
• Procurar o desenvolvimento de uma política de recursos humanos que possa
cuidar e salvaguardar o nível atual de desempenho dos profissionais, prevenindo o
burn-out dando esperança futura de desenvolvimento profissional e realização
pessoal;
• Garantir cobertura de 24h nas unidades de internamento por enfermeiros e/ou
auxiliares para responder às necessidades atuais e futuras das unidades;
• Decidir e planear dentro do princípio da sustentabilidade dos
projetos/programas;
• Reforçar a parceria com o HSM ao nível da intervenção clínica, área formativa e
de investigação;
• Atender às prioridades identificadas no PNSM, no contexto da população a que
a Clínica atende (aumento da oferta de internamento em Gerontopsiquiatria);
• Promover a interação com a envolvente social e comunitária, nomeadamente
através de reforço de laços com a Junta de Freguesia de Carnide);
• Promover o princípio da centralidade e a salvaguarda da dignidade
incondicional da pessoa;
• Desenvolver níveis de qualidade contínua e integral no atendimento das
pessoas assistidas e família (criação de novos projetos de melhoria e/ou inovação);
• Qualificar a ação assistencial com a determinação de se constituir, não só uma
referência clínica na prestação de cuidados na área da psiquiatria e saúde mental,
mas também como uma mais-valia ao nível do investimento na investigação e
defesa dos princípios da Ética e Deontologia;
• Reorganização da gestão dos profissionais da dependência de enfermagem nas
diferentes áreas assistenciais;
• Possibilidade de estabelecimento de um protocolo de parceria com a Fundação
Champalimaud, na área da investigação e ensino.
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Conscientes de que o momento de crise ainda perdura, apesar de já se sentirem
algumas melhorias, torna-se imperioso garantir a sustentabilidade da prestação de
cuidados às nossas pessoas assistidas e assegurar a retribuição a todos os
colaboradores que se dedicam à nossa Instituição. Desta forma, devemos todos,
como Comunidade Hospitaleira, encetar um esforço conjunto de contenção e
responsabilidade perante esta grande Obra.
Assim, para este ano, procurar-se-á ter em linha de conta as seguintes medidas,
que em conjunto com as definidas na planificação, contribuirão para uma gestão
contida e assertiva:
• Continuar a expandir o ambulatório ao nível das consultas e de novos serviços
(ex: fisioterapia);
• Solicitar maior empenho e responsabilidade às diferentes equipas, com o intuito
de aumentar a produtividade, disponibilidade e flexibilidade, através de um maior
acompanhamento por parte das chefias – com consequente redução de custos;
• Sensibilização aos diferentes profissionais, para uma maior racionalização e
contenção de custos associados ao normal funcionamento da Clínica Psiquiátrica
de S. José (água, luz, gás, comunicações, diverso material, etc) – com consequente
redução de custos;
• Manutenção da taxa de ocupação superior ou igual a 97% (contudo teremos
que ter em conta que estamos a assistir a cada vez menos referenciação, menor
poder económico das pessoas assistidas e dificuldade de obtenção da credencial
para internamento).
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3. Planificação
IV - ASSUMIR CRIATIVAMENTE A MISSÃO COMO PROJETO COMUM
Linha de ação 1 - Promover uma formação contínua e sistemática na identidade
e na cultura hospitaleiras em todos os níveis da organização, tendo como
referência a Carta de Identidade.
Objetivo estratégico 1: Elaborar e aplicar itinerários formativos diferenciados no
âmbito da identidade, cultura, valores e modelo hospitaleiro.
Objetivo / ações conexas
1.1. Desenvolvimento de
itinerários formativos
integrados e diferenciados
com compromissos
práticos na missão
Ação 1: Disponibilização dos colaboradores e/ou
áreas técnicas para participação na formação.
Ação 2: Dinamização dos colaboradores para
participação em encontros de formação sobre
Identidade e Cultura Hospitaleira.
Ação 3: Disponibilização dos técnicos para
participar nos Encontros Provinciais de áreas
técnicas.
Objetivo estratégico 2: Reestruturar o processo de integração e incorporação dos
colaboradores no projeto hospitaleiro.
Objetivo / ações conexas
2.1. Consolidação dos
processos de tutoria na
integração de novos
Ação 1: Acompanhamento do processo de
integração que incorpore processos de tutoria.
Ação 2: Avaliação do impacto do processo de
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colaboradores.
tutoria com aplicação de questionário.
Ação 3: Entrega do Manual de Acolhimento, Código
de Ética e Folheto do Centro no momento de
admissão de novos colaboradores.
2.2. Realização de dinâmicas
de reflexão sobre a prática
hospitaleira, nas equipas de
trabalho, que gere sentido de
pertença e compromisso.
Ação 1: Aprofundamento dos valores Hospitaleiros
a partir de documentos institucionais (Carta de
Identidade) nas reuniões de equipa
interdisciplinares.
Ação 2: Assimilação e vivência dos valores
hospitaleiros nas equipas interdisciplinares nas
unidades/serviços que gere sentido de pertença.
Linha de ação 2 - Promover o estilo evangelizador e hospitaleiro das obras,
procurando as formas mais adequadas para o garantir, de acordo com cada
realidade.
Objetivo estratégico 3: Potenciar a dimensão evangelizadora das obras
hospitaleiras com cariz eminentemente humanizador e sanador.
Objetivo / ações conexas
3.1. Aprofundamento do
estilo evangelizador das
obras em equipas
interdisciplinares.
Ação 1: Reflexão sobre o Modelo assistencial em
equipa.
Ação 2: Dinamização de encontros de partilha da
vivência dos valores hospitaleiros.
Ação 3: Aprofundamento e assimilação do
documento “Critérios Fundacionais”.
3.2. Desenvolvimento de
iniciativas que fortaleçam a
vivência evangelizadora da
missão.
Ação 1: Celebração dos tempos festivos da Igreja e
da Congregação, envolvendo toda a família
hospitaleira.
Ação 2: Encontros de Formação e celebração para
Colaboradores, voluntários e utentes, nos tempos
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litúrgicos da Páscoa e do Natal.
Ação 3: Celebração do Dia de cada Unidade,
envolvendo a Comunidade Hospitaleira, nas várias
áreas de atuação.
Ação 4: Celebração do centenário das Aparições de
Nossa Senhora de Fátima.
Ação 5: Aprofundamento da exortação apostólica
pós-sinodal Amoris Laetitia (Alegria do Amor) do
Papa Francisco.
3.3. Divulgação externa da
identidade evangelizadora da
obra hospitaleira.
Ação 1: Apresentação de vídeo da Clínica a todos
os estagiários/visitas com especial enfoque à
identidade e modelo assistencial.
Objetivo estratégico 4: Potenciar a dimensão evangelizadora e de
acompanhamento espiritual da Pastoral da Saúde.
Objetivo / ações conexas
4.1. Capacitação de agentes
para uma intervenção
diferenciada segundo as
áreas assistenciais.
Ação 1: Encontros de formação/reuniões de equipa.
Ação 2: Participação em ações de formação.
4.2. Dinamização de espaços
de atenção, escuta e
promoção de sentido de
vida, para familiares e
colaboradores.
Ação 1: Promoção e divulgação do projeto “Espaço
de encontro…assistência espiritual”.
Linha de ação 3 - Desenvolver a comunicação institucional, interna e externa,
para reforçar o sentimento de pertença ao projeto hospitaleiro e dar-lhe
visibilidade.
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Objetivo estratégico 5: Potenciar e qualificar a comunicação interna e externa.
Objetivo / ações conexas
5.1. Desenvolvimento de
iniciativas na comunidade
envolvente que promovam a
visibilidade do projeto
hospitaleiro.
Ação 1: Organização de iniciativas em articulação
com a Junta de Freguesia de Carnide e outros
parceiros.
Ação 2: Elaboração e implementação do Plano de
Comunicação de Crise.
5.2. Dinamização e
atualização de canais de
comunicação (intranet,
páginas web, redes sociais,
youtube, etc).
Ação 1: Publicação da Revista interna Passo a
Passo.
Ação 2: Criação de Rede Social Institucional.
5.3. Divulgação nos meios de
comunicação social de
atividades e projetos dos
centros.
Ação 1: Divulgação da abertura da nova unidade de
psicogeriatria.
Objetivo estratégico 6: Desenvolver a partilha de conhecimento e de boas
práticas intra e interestabelecimentos de saúde.
Objetivo / ações conexas
6.1. Desenvolvimento de
sinergias entre centros e
outras instituições no âmbito
de projetos/atividades.
Ação 1: Criação de sinergia entre a nova unidade 8
da CPSJ e a UMJ de gerontopsiquiatria da CSI.
Ação 2: Iniciativas comuns no âmbito da formação
com HSM.
Ação 3: Participação nas ações lúdico-recreativas
dos outros centros.
6.2. Partilha de boas práticas
intra e entre centros.
Ação 1: Apresentação de um caso clínico/dilema
ético na Seminário de Ética da CSI.
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Ação 2: Partilha de boas práticas com a Unidade de
Gerontopsiquiatria da CSI.
6.3. Partilha de
ações/projetos de melhoria e
inovação decorrentes do SGQ
(intranet).
Ação 1: Colocação de um projeto de
inovação/melhoria.
Objetivo estratégico 7: Projetar o Modelo Hospitaleiro como referência no âmbito
da saúde mental.
Objetivo / ações conexas
7.1. Participação em reuniões
estratégicas e fóruns de
discussão fundamentais para
o desenvolvimento
assistencial.
Ação 1: Participação no Conselho Nacional de
Saúde Mental.
7.2. Incentivo à participação
em eventos científicos, com a
apresentação de posters,
comunicações, artigos, etc.
Ação 1: Elaboração de posters e/ou comunicações
para apresentação em eventos científicos.
Ação 2: Participação em eventos científicos.
7.3. Divulgação de trabalhos
científicos em revistas
especializadas.
Ação 1: Publicação de artigos.
7.4. Partilha entre centros de
estudos científicos.
Ação 1: Desenvolvimento de trabalho científico
sobre “Segurança do Doente” em parceria com
outros Centros Hospitaleiros.
Linha de ação 4 - Definir o modelo de missão partilhada e de espiritualidade
da colaboração e a sua implicação na realização do projeto hospitaleiro.
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Objetivo estratégico 8: Fortalecer o compromisso efetivo na realização partilhada
da missão.
Objetivo / ações conexas
8.1. Acompanhamento
sistemático às pessoas com
funções de responsabilidade e
liderança na missão.
Ação 1: Reuniões de acompanhamento a
colaboradores que assumem funções de
responsabilidade e liderança, a fim de avaliar o
desempenho operacional e económico de cada
unidade/serviço.
Ação 2: Reuniões de conselho técnico que
garantam a supervisão às equipas interdisciplinares
em termos de monitorização da atividade e
indicadores clínicos.
Ação 3: Reuniões de acompanhamento da
atividade assistencial das unidades com Enf.
Responsáveis.
Ação 4: Reuniões de acompanhamento da
atividade assistencial com as equipas das
unidades/programas.
Ação 5: Introdução de um elemento a assessorar a
Direção de Enfermagem.
8.2. Iniciativas que promovam
e aprofundem a
espiritualidade da
colaboração (EC).
Ação 1: Dinamização de iniciativa nesta área.
8.3. Desenvolvimento de
mecanismos de motivação e
reconhecimento dos
colaboradores.
Ação 1: Elaboração de postal de aniversário para
todos os colaboradores.
Ação 2: Reconhecimento dos colaboradores com
25 anos ou mais de serviço hospitaleiro, através de
um gesto de reconhecimento.
Ação 3: Celebração do patrono de cada unidade de
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internamento envolvendo a equipa multidisciplinar
da unidade.
Ação 4: Dinamização de iniciativas dirigidas aos
colaboradores como forma de prevenir riscos
psicossociais.
Ação 5: Organização de um passeio anual dirigido
a todos os colaboradores.
Linha de ação 5 - Promover a formação e o acompanhamento, o compromisso e a
articulação dos “Leigos Hospitaleiros”.
Objetivo estratégico 9: Consolidar o processo de “Leigos Hospitaleiros” (LH).
Objetivo / ações conexas
9.1. Consolidação do
itinerário de
acompanhamento dos grupos
LH.
Ação 1: Aplicação do itinerário anual dos LH
proposto pela Província em reuniões mensais de
grupo.
Ação 2: Momentos de oração (dinamização do
terço).
Ação 3: Participação em atividades e eventos do
Centro.
Ação 4: Realização de um dia de retiro.
9.2. Divulgação da proposta
LH na comunidade
envolvente.
Ação 1: Convites pessoais a pessoas da
comunidade envolvente.
Ação 2: Atualização do placard do grupo LH.
Linha de ação 6 - Formar grupos de irmãs e pessoas comprometidas com a
missão hospitaleira para desenvolver projetos em realidades geográficas de maior
necessidade.
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Objetivo estratégico 10: Desenvolver experiências de missão partilhada realizando
projetos de fronteira.
10.1. Estruturação e
implementação de projetos
em parceria que respondam a
situações de novas fronteiras
geográficas e existenciais.
Ação 1: Dinamização de iniciativas que respondam
a situações de maior necessidade.
V - TORNAR VISÍVEL A BOA NOTÍCIA NO MUNDO DO SOFRIMENTO
PSÍQUICO
Linha de ação 1 - Interpretar os critérios fundacionais a partir da opção
preferencial pelo mundo do sofrimento psíquico que orientem a resposta a novas
formas de sofrimento e à realização de novos projetos.
Objetivo estratégico 11: Auscultar novas formas de sofrimento psíquico.
Objetivo / ações conexas
11.1. Identificação de novos
problemas ou situações de
risco emergente: refugiados,
etc.
Ação 1: Análise de situações de carência social no
momento da avaliação para internamento ou
consulta.
11.2. Criação de métodos ou
recursos que respondam às
necessidades emergentes.
Ação 1: Abertura de uma nova unidade de
gerontopsiquiatria.
Linha de ação 2 - Analisar as obras com base em critérios carismáticos e
assistenciais, definindo o posicionamento estratégico da instituição e estudando
novas formas jurídicas para lhes dar continuidade.
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Objetivo estratégico 12: Estudar e avaliar as obras e estruturas da Província.
Objetivo / ações conexas
12.1. Estudo da realidade
assistencial do IIHSCJ e
projeção de cenários sobre a
sua evolução e
posicionamento estratégico.
Ação 1: Preparação do projeto da residência
externa para possível candidatura aos cuidados
continuados em SM.
12.2. Análise da realidade
organizativa e funcional dos
centros potenciando uma
maior
rentabilização/otimização
dos recursos.
Ação 1: Otimização dos recursos
humanos/funcionais tendo por base a abertura da
nova unidade.
Ação 2: Afetação de tempos dos técnicos às
diferentes unidades de internamento/programas.
Ação 3: Consolidação da implementação do
processo clínico informatizado.
12.3. Revisão e aplicação do
PEA do Instituto. (PEA 2016-
2022).
Ação 1: Aplicação e monitorização do PEA.
Linha de ação 3 - Estabelecer alianças e acordos estratégicos e operacionais com
outras instituições em favor da missão.
Objetivo estratégico 13: Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, melhoria
contínua e investigação.
Objetivo / ações conexas
13.1. Fortalecimento de
parcerias que acrescentem
valor à missão hospitaleira.
Ação 1: Sistematização das parcerias existentes e o
seu real contributo.
Ação 2: Realização de reuniões presenciais para
avaliação de parcerias na área assistencial.
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13.2. Desenvolvimento de
parcerias no âmbito da
inovação e investigação.
Ação 1: Desenvolvimento de parcerias nesta área
(HSM e Fundação Champalimaud).
13.3. Criação e
desenvolvimento de
departamentos de
investigação nos centros em
articulação com o centro de
estudos clínicos do IIHSCJ
para a dinamização de
projetos de investigação.
Ação 1: Consolidação do departamento de
investigação da CPSJ.
Ação 2: Desenvolvimento de um estudo clínico de
investigação.
13.4. Desenvolvimento de
iniciativas de combate ao
estigma e exclusão social.
Ação 1: Participação em iniciativas em conjunto
com parceiros (Junta de Freguesia).
Linha de ação 4 - Aplicar o Modelo hospitaleiro nos planos e programas, segundo
a Carta de identidade, com especial referencia à pastoral da saúde, ao voluntariado
e à ética, tornando a sua ação mais significativa no processo assistencial.
Objetivo estratégico 14: Consolidar na prática diária dos estabelecimentos de
saúde o Modelo Hospitaleiro.
Objetivo / ações conexas
14.1. Dinamização de
práticas que evidenciem o
protagonismo da pessoa
assistida e seus familiares.
Ação 1: Consolidação da dinâmica de elaboração
dos PII’s junto da pessoa assistida e familiares.
Ação 2: Consolidação das reuniões comunitárias.
Ação 3: Promoção de dinâmicas nas equipas
técnicas que facilitem o empowerment e a auto-
determinação.
Ação 4: Desenvolvimento de dinâmicas que ajudem
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a consolidar o grupo de auto-representação.
14.2. Realização de projetos
de proximidade e
continuidade de cuidados.
Ação 1: Implementação do projeto “Mov&mente” -
psicogeriatria.
Ação 2: Implementação do projeto “Dar sentido à
vida”.
Ação 3: Promover o envolvimento em ocupações
significativas, dinamizadas de acordo com o
programa ocupacional (lazer e participação social).
14.3. Consolidação dos
sistemas de Certificação da
Qualidade em saúde.
Ação 1: Realização de auditoria ao SGQ.
Ação 2: Acompanhamento do Sistema de Gestão
da Qualidade (Controlo de não conformidades
detetadas ou potenciais, assim como a
implementação de projetos ou ações de melhoria –
PROC.02).
Ação 3: Implementação de projeto de inovação na
área assistencial.
Ação 4: Acompanhamento das diferentes dinâmicas
assistenciais garantindo o cumprimento do ciclo
PDCA.
Ação 5: Adaptação ao novo Sistema de Gestão da
Qualidade EQUASS 2018.
14.4. Qualificação da
intervenção interdisciplinar
nas unidades e programas
que expresse a dimensão
integral da pessoa.
Ação 1: Aplicação de programas específicos para as
diferentes áreas assistenciais.
Ação 2: Consolidação da planificação das
unidades/serviços que integrem diferentes projetos
interdisciplinares nas unidades.
Ação 3: Garantir a concretização dos PII’s com pelo
menos três áreas técnicas.
14.5. Integração do
voluntariado nos programas
e unidades.
Ação 1: Integração das ações de voluntariado nos
planos individuais de atividades.
Ação 2: Organização e realização de um encontro
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formativo direcionado aos voluntários.
Ação 3: Elaboração/atualização do placard
divulgativo do voluntariado.
14.6. Dinamização de
iniciativas de reflexão e
formação sobre bioética.
Ação 1: Desenvolvimento de dinâmicas de reflexão
sobre bioética.
Ação 2: Consolidação da Comissão de Ética para a
Saúde (CES).
14.7. Fortalecimento de uma
cultura de melhoria contínua
do desempenho com base na
aplicação dos Manuais de RH.
Ação 1: Promoção de melhorias ao nível das
competências dos profissionais.
Ação 2: Análise, avaliação, controlo de gestão dos
riscos associados à área da Segurança e Higiene no
trabalho.
Linha de ação 5 - Gerir a área económica e financeira garantindo a
sustentabilidade e viabilidade das obras e a diversificação das fontes de
financiamento.
Objetivo estratégico 15: Garantir a sustentabilidade e a viabilidade das obras
hospitaleiras.
Objetivo / ações conexas
15.1. Avaliação sistemática
da performance da gestão
assistencial e económico-
financeira dos centros.
Ação 1: Monitorização e acompanhamento do
número de internamentos (“Gestão de Camas”).
Ação 2: Melhoria do circuito do medicamento no
armazém de medicamentos por forma a evitar
perdas financeiras.
15.2. Análise dos relatórios de
contas anuais e de auditorias
contabilístico-financeiras em
Conselho de Direção dos
centros.
Ação 1: Reflexão dos relatórios em Conselho de
Direção.
Ação 2: Reflexão da monitorização operacional em
Conselho de Direção.
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15.3. Fortalecimento da
estratégia institucional de
sobriedade, contenção de
custos e racionalização de
recursos.
Ação 1: Monitorização dos custos inerentes à
Matriz de Objetivos.
Ação 2: Elaboração de controlo orçamental por
rúbrica.
Linha de ação 6 - Promover a cooperação internacional, procurando recursos
dentro e fora da instituição e impulsionando a participação das irmãs, dos
colaboradores, voluntários e utentes.
Objetivo estratégico 16: Promover o compromisso para o envio apostólico e a
partilha solidária de recursos.
Objetivo / ações conexas
16.1. Divulgação da
Organização “Cooperação
para o
Desenvolvimento”/Fundação
Bento Menni.
Ação 1: Elaboração de cartaz para apoiar a
divulgação.
Ação 2: Divulgação da Fundação através do site
Institucional da Clínica e redes sociais.
16.2. Iniciativas de apoio a
campanhas solidárias nos
centros.
Ação 1: Realização de iniciativa solidária para apoio
ao Centro de Karazkutam (Índia).
Ação 2: Dinamização de campanha solidária.
16.3. Divulgação do projeto
“Adoção à distância” e
voluntariado missionário e
necessidades específicas de
apoio aos mesmos.
Ação 1: Divulgação do Projeto.
16.4. Participação da CH nos
projetos missionários e de
emergência social
Ação 1: Oferta de acompanhamento e formação a
voluntários missionários.
Ação 2: Apoio logístico na aquisição de
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(refugiados, etc) medicamentos e dispositivos médicos.
Linha de ação 7 - Impulsionar respostas de missão com formas simples e
inseridas na sociedade, orientadas por uma sensibilidade especial pelos pobres que
estão fora das nossas estruturas, com cunho de gratuidade e caráter
intercongregacional.
Objetivo estratégico 17: Estabelecer parcerias de cooperação em rede com outras
instituições que respondam a situações de pobreza social.
Objetivo / ações conexas
17.1. Participação nas
estruturas da rede social e
sinalização de situações de
carência social e de saúde
para o desenvolvimento de
respostas articuladas e
integradas.
Ação 1: Participação nas reuniões da Rede
Comunitária de Carnide.
Ação 2: Participação nas reuniões de Subgrupos de
trabalho do Grupo de Ação Social da Junta de
Freguesia de Carnide.
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4. Monitorização
Metodologia de monitorização que inclui o grau de concretização dos objetivos e
ações planeadas quadrimestralmente.