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1 PLANO DE GOVERNO CHICO MENIN 23 PREFEITO GESTÃO 2012/2016 APRESENTAÇÃO: Buscando apresentar à População suas propostas o Candidato a Prefeito de Cascavel, Chico Menin, oferece o seguinte plano de governo. Adotou-se uma metodologia baseada na visão estratégica de planejamento, configurada a partir de dois grandes eixos: (a) Princípios e Estratégias de Atuação (b) Plano de Desenvolvimento e seus Compromissos Essa metodologia encontra-se sustentada em pressupostos conceituais que enfatizam a importância da formulação de objetivos como forma de indicar os princípios norteadores das políticas e estratégias de ação concebidas para cada área de atuação do futuro governo municipal. PRINCIPIOS E ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO Como meio de possibilitar uma visão ampla daquilo que o Partido Popular Socialista se propõe a realizar na futura gestão do município de Cascavel, estabeleceram-se os principais objetivos que servirão de sustentação para as principais ações do governo. Assim, são objetivos desta coligação: Estabelecer um governo social de união das principais forças políticas do município, atuando em estrita parceria com as forças econômicas e sociais de nosso município. Desenvolver políticas públicas que tenham suas ações voltadas exclusivamente ao interesse da sociedade, visando à universalização e à qualidade dos serviços públicos, à efetivação de todos os direitos inerentes à cidadania em especial para o atendimento da população mais carente. Implementar um modelo de gestão baseado nos princípios da ética e do interesse público, ampliando todos os mecanismos de participação e controle social e de transparência administrativa. Modernizar a administração pública de modo a permitir o planejamento e a eficiente alocação dos recursos públicos humanos e financeiros, otimizando os gastos e as ações de governo. Induzir e apoiar o desenvolvimento sustentado respeitando o meio ambiente, com prioridade para a geração de mais e melhores empregos, visando à promoção da igualdade de oportunidades e à inclusão social, promovendo a integração e a articulação com os demais municípios de nossa região, a fim de estabelecermos um programa de atendimento das demandas necessárias ao desenvolvimento regional. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO Para atingir os objetivos propostos, definiu-se um conjunto de ações para cada área de atuação governamental que, de forma integrada, garantirão a execução dos projetos e programas a serem elaborados durante o exercício da futura gestão municipal. As principais ações para cada área de atuação serão: RELAÇÕES COM A SOCIEDADE ATRAVÉS DOS MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Fortalecimento, aperfeiçoamento e respeito aos mecanismos de participação popular já existente, dando-lhes informações, apoio e capacitando seus integrantes, respeitando e implementando suas decisões e sugestões. Criação de novos conselhos, tais como, do Desenvolvimento Econômico e Social; da Juventude; da Mulher e outros instrumentos de participação que se fizerem necessários para assegurar formas de envolvimento da população com os temas de importância da cidade. Implantação de um amplo banco de dados digital com todas as informações sobre o município, servindo para compartilhar informações e, principalmente, para permitir acesso facilitado de

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PLANO DE GOVERNO CHICO MENIN – 23 – PREFEITO

GESTÃO – 2012/2016

APRESENTAÇÃO: Buscando apresentar à População suas propostas o Candidato a Prefeito de

Cascavel, Chico Menin, oferece o seguinte plano de governo. Adotou-se uma metodologia baseada na visão estratégica de planejamento,

configurada a partir de dois grandes eixos: (a) Princípios e Estratégias de Atuação (b) Plano de Desenvolvimento e seus Compromissos Essa metodologia encontra-se sustentada em pressupostos conceituais que

enfatizam a importância da formulação de objetivos como forma de indicar os princípios norteadores das políticas e estratégias de ação concebidas para cada área de atuação do futuro governo municipal.

PRINCIPIOS E ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO Como meio de possibilitar uma visão ampla daquilo que o Partido Popular

Socialista se propõe a realizar na futura gestão do município de Cascavel, estabeleceram-se os principais objetivos que servirão de sustentação para as principais ações do governo. Assim, são objetivos desta coligação:

Estabelecer um governo social de união das principais forças políticas do município, atuando em estrita parceria com as forças econômicas e sociais de nosso município.

Desenvolver políticas públicas que tenham suas ações voltadas exclusivamente ao interesse da sociedade, visando à universalização e à qualidade dos serviços públicos, à efetivação de todos os direitos inerentes à cidadania em especial para o atendimento da população mais carente.

Implementar um modelo de gestão baseado nos princípios da ética e do interesse público, ampliando todos os mecanismos de participação e controle social e de transparência administrativa.

Modernizar a administração pública de modo a permitir o planejamento e a eficiente alocação dos recursos públicos humanos e financeiros, otimizando os gastos e as ações de governo.

Induzir e apoiar o desenvolvimento sustentado respeitando o meio ambiente, com prioridade para a geração de mais e melhores empregos, visando à promoção da igualdade de oportunidades e à inclusão social, promovendo a integração e a articulação com os demais municípios de nossa região, a fim de estabelecermos um programa de atendimento das demandas necessárias ao desenvolvimento regional.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO Para atingir os objetivos propostos, definiu-se um conjunto de ações para cada

área de atuação governamental que, de forma integrada, garantirão a execução dos projetos e programas a serem elaborados durante o exercício da futura gestão municipal. As principais ações para cada área de atuação serão:

RELAÇÕES COM A SOCIEDADE ATRAVÉS DOS MECANISMOS DE

PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Fortalecimento, aperfeiçoamento e respeito aos mecanismos de participação

popular já existente, dando-lhes informações, apoio e capacitando seus integrantes, respeitando e implementando suas decisões e sugestões.

Criação de novos conselhos, tais como, do Desenvolvimento Econômico e Social; da Juventude; da Mulher e outros instrumentos de participação que se fizerem necessários para assegurar formas de envolvimento da população com os temas de importância da cidade.

Implantação de um amplo banco de dados digital com todas as informações sobre o município, servindo para compartilhar informações e, principalmente, para permitir acesso facilitado de

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qualquer cidadão a todas as contas públicas, em especial através da implantação de um sistema digitalizado que permita verificação de contratos, licitações e compras municipais.

Implantação de uma ouvidoria independente com apoio em equipe de auditoria permanente interna para recebimento de sugestões e denúncias da população, com o objetivo de implementação de procedimentos de modernização, qualificação e humanização dos serviços públicos, bem como para apurar e coibir eventuais desvios ou irregularidades administrativas.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO E SEUS COMPROMISSOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A Coligação Força para Mudar, acredita que são através de uma gestão pública

eficiente e com a participação dos servidores públicos que se tornam possíveis proporcionar à população serviços e atendimento de qualidade.

Portanto, é preciso desenvolver uma política de valorização dos servidores que seja participativa e democrática, onde cada servidor se sinta estimulado e motivado a promover melhorias constantes na prestação de sua atividade. Do mesmo modo, cabe à administração implantar as medidas necessárias a tornar o governo ágil, racional e eficiente.

Nesse sentido, propõem-se as seguintes ações:

Adotar ações administrativas de integração entre as secretarias, mediante a criação de cinco coordenadorias estratégicas de governo:

Ação social; Planejamento; Desenvolvimento econômico; Política; Auditoria Permanente. Todas as ações administrativas visam à otimização da estrutura administrativa

com o uso integrado de todos os recursos e equipamentos públicos, através de banco de dados para uso comum de todas as secretarias e programas.

Realização de uma ampla reforma funcional para o melhor aproveitamento dos recursos humanos existentes, com a rediscussão do plano de cargos e carreira, fundada numa política de qualificação e aprimoramento permanente dos servidores, aliada à valorização e respeito ao funcionalismo, com ênfase na implantação de uma nova cultura de relacionamento do servidor com a sociedade com base na qualidade do atendimento ao público e na eficiência dos serviços prestados à população.

Negociação permanente e democrática com as entidades sindicais dos servidores, com divulgação ampla para o conjunto da população.

Criação do departamento de estatística, com o intuito de coletar, armazenar, analisar, sistematizar e disseminar informações pertinentes às diferentes áreas de atuação do governo municipal, possibilitando, assim, o acompanhamento e a verificação da efetividade dos programas e projetos implantados.

Implantação efetiva do CEPPUC – Centro de Planejamento e Pesquisas Urbanas de Cascavel.

Criação de um departamento especializado na área de elaboração de projetos nas áreas sociais e econômicas visando obtenção de recursos e parcerias para implantação de programas governamentais, bem como para assessorar técnica e juridicamente entidades do terceiro setor e instituições filantrópicas que prestem relevantes serviços públicos.

Realização de um amplo debate com a sociedade para definição das alterações legais na política municipal de impostos, na definição dos incentivos ao desenvolvimento e combater as formas de evasão e sonegação fiscal, visando à justiça fiscal e fortalecendo as finanças públicas para o atendimento das demandas sociais.

Criação de um conselho com representantes dos governos municipal, estadual e federal, inclusive de autarquias e empresas públicas, visando estabelecer um planejamento comum de ações para evitar a Sobreposição de programas, bem como para identificação de todos os programas existentes nas esferas estadual e federal e da possibilidade de implantação destes no município, em especial aqueles voltados aos programas de desenvolvimento urbano, rural, meio ambiente, saneamento, habitação, capacitação profissional, programas de assistência social, de saúde, educacional e outros.

Implementação do registro de preços segundo disposto na lei de licitações, para evitar a falta de insumos e produtos em geral, especialmente medicamentos, visando agilizar aquisição de produtos pelo menor preço.

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FINANÇAS PÚBLICAS Revisão do Plano Diretor e da política de IPTU, visando torná-lo mais justo e

para ordenar e induzir a ocupação territorial de maneira mais adequada.

Combater a evasão e a sonegação através da modernização da estrutura de fiscalização e cobrança, com a dinamização do geoprocessamento.

Otimização da aplicação dos recursos, com o aperfeiçoamento da máquina pública, do planejamento dos programas, da definição de prioridades voltadas aos macroobjetivos deste programa, com a participação da sociedade na definição do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e fiscalização da execução da peça orçamentária.

Priorizar implantação de programas que possam resultar em parcerias com outras esferas governamentais ou que exijam contrapartidas no município, de forma a multiplicar os investimentos e efeitos sobre as ações desenvolvidas.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA Contribuir positivamente para o bem-estar da sociedade cascavelense é a única

razão de ser do governo. O compromisso de orientar suas iniciativas para responder às necessidades dos setores sociais sobre os quais incidem ou devem incidir os produtos de seu trabalho, a clareza quanto à sua missão e aos rumos a seguir, a permeabilidade ao controle por parte da sociedade são elementos essenciais para fazer da atuação da prefeitura um instrumento de desenvolvimento do município.

Neste sentido, a informática e a tecnologia da informação exercem papel de fundamental importância na administração pública, cuja ação deverá ser orientada na direção das seguintes perspectivas:

Perspectiva do cidadão – visando oferecer serviços de utilidade pública ao cidadão contribuinte.

Perspectiva de processos – visando repensar os processos produtivos ora existentes no governo municipal, em suas várias esferas (administração direta, indireta e distrital), tais como, por exemplo, os processos de licitação para compras, pregões eletrônicos e entre outros.

Perspectiva da cooperação – visando integrar os vários órgãos da administração, e estes com outras organizações privadas não-governamentais e universidades de modo que o processo decisório possa ser agilizado, sem perda de qualidade, assim como se evitando fragmentação, redundâncias, etc., existentes hoje nas relações entre esses vários setores e órgãos.

Perspectiva da gestão do conhecimento – visando permitir ao governo, em suas várias esferas, criar, gerenciar e disponibilizar em repositórios adequados, o conhecimento tanto gerado quanto acumulado por seus diversos órgãos.

Nosso foco principal é a inserção da proposta de uso de Softwares livres, sob código aberto, nos órgãos da administração direta e indireta, de forma que os recursos possam ser mais bem utilizados, haja um aumento da segurança das informações e uma diminuição de custos de implementação e manutenção. Especial atenção às ações de inclusão digital e à transparência das ações governamentais, de modo a demonstrar de for-ma evidente o respeito do gestor público aos demais cidadãos.

A seguir, apresentamos os objetivos gerais, propostas e ações que, inclusive, irão se refletir nas demais áreas de tecnologia.

OBJETIVOS GERAIS 1. Capacitar e adequar aos usuários as novas ferramentas de trabalho que serão

especificadas e adquirir conforme a necessidade de cada área. 2. Melhorar a comunicação entre a prefeitura e os munícipes através do uso da

Tecnologia da Informação. 3. Investir em soluções de governo eletrônico, disponibilizando informações

atualizadas e facilidades aos cidadãos, principalmente através do uso da internet, buscando dar transparência às ações governamentais.

4. Criar meios de acesso à informação e à tecnologia para os excluídos digitais, proporcionando oportunidades iguais para todos os munícipes.

5. Criar centros de difusão e acesso à tecnologia da informação e atividades de formação profissionalizante (implantação de ilhas digitais).

6. Fomentar soluções para o comércio e a indústria estabelecidos no município para que possam consumir soluções de tecnologia próprias, criando oportunidades de emprego para a mão-de-obra local.

7. Desenvolver as soluções necessárias ao trabalho.

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8. Dar preferência às soluções baseadas em código aberto, observando sempre a relação custo benefício.

9. Só utilizar softwares proprietários quando não houver similar livre e após minucioso estudo das necessidades, de forma a justificar a compra de licenças copyright.

10. Procurar desenvolver soluções cuja manutenção e código de funcionamento sejam plenamente conhecidos pelos que necessitarem (código aberto).

11. Prover condições de acesso aos cidadãos, através de um portal de acesso, de forma que possam se manter informado de todas as ações da prefeitura e capacitado para o mercado profissional.

12. Estimular o estudo de novas soluções através de entidades de educação públicas e particulares.

13. Buscar a inclusão do cidadão na comunidade tecnológica, oferecendo-lhe uma conta gratuita de e-mail: [email protected].

14. Oferecer aos estudantes oportunidades de conhecerem e trabalharem com novas tecnologias e soluções principalmente as baseadas em código aberto.

15. Colaborar no estudo de procedimentos e rotinas já existentes ou ainda a serem implantados na prefeitura com o objetivo de aprimorar e modernizar suas ações administrativas.

16. Acompanhar todas as formas de uso da tecnologia da informação na prefeitura, visando manter a segurança das informações e a correção dos procedimentos no uso das tecnologias.

17. Centralizar todas as decisões e as ações referentes à tecnologia da informação.

18. Buscar o desenvolvimento de soluções em parceria com outros municípios e órgãos públicos e universidades.

19. Investir em soluções de geoprocessamento e georreferenciamento, com o objetivo de colaborar para o desenvolvimento planejado do município.

20. Promover a segurança das informações, utilizando prioritariamente soluções de código aberto, em função da sua transparência.

21. Elaborar e executar anualmente o Plano de Gestão de Informática, em parceria com os demais órgãos do governo, através de um levantamento das necessidades de cada área, de forma a definir a estimativa orçamentária referente à área de tecnologia da informação bem como as ações a serem executadas.

IIINCLUSÃO SOCIAL DIGITAL Objetivo:

Criação e manutenção de diversas ações com o objetivo de levar a todos os cidadãos, especialmente aos mais carentes e aos idosos, acesso a computadores conectados à internet, sob a orientação de professores de informática, bem como cursos diversos e serviços de e-mail.

Ações:

Disponibilizar acesso gratuito a recursos de informática.

Capacitar os usuários para o uso correto destes recursos, inclusive visando à formação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.

Possibilitar o acesso à informática a todos os servidores públicos municipais.

Possibilitar que cada cidadão municipal possua, de forma gratuita, um endereço eletrônico e uma conta de e-mail.

Diminuir o índice de exclusão digital no município.

Criar programas de capacitação voltados especificamente para os estudantes municipais, para a terceira idade e para pessoas portadoras de necessidades especiais.

Disponibilizar para a rede municipal de ensino programas na área de informática educacional, inclusive com o uso de jogos educativos e que desenvolvam o raciocínio dos usuários.

Criar e manter projetos de inclusão social digital nos bairros, preferencialmente em parceria com as associações de moradores e outras entidades comunitárias (igrejas, clubes, etc.).

Criar condições para universalizar o conhecimento e o uso da informática.

Adquirir Unidades Móveis de Inclusão Digital.

Implantar quiosques multimídia.

Atender a situações específicas que requeiram planejamento especial, como recadastramento de CPF’s, programas, eventos e projetos das secretarias e assessorias municipais, etc.

Implantar centros permanentes de inclusão digital (telecentros).

GOVERNO ELETRONICO - E-GOV. Objetivo:

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Criar e manter ações de governo eletrônico (e-gov), visando difundir a cultura da intranet (comunicação interna) e da internet na prefeitura e no município, bem como disponibilizar serviços públicos à população e incrementar os relacionamentos governo/cidadão, governo/empresas e governo/governo.

Ações:

Estimular e aprimorar a troca de informação entre os setores da prefeitura via internet e e-mail, através da intranet.

Criar uma central de informações via internet e e-mail, com o objetivo de melhorar a comunicação interna e externa.

Implantar o projeto Informática Para Todos através da aquisição de quiosques multimídia para uso da comunidade.

Criar mecanismos de acesso direto entre a prefeitura e as organizações.

Ampliar “o link” de acesso interno e externo.

Manter o acesso a e-mails dos funcionários em serviço somente através das contas fornecidas pela prefeitura.

Promover acesso gratuito à internet para os principais gestores públicos.

Manter e expandir a disponibilidade de páginas de internet para os conselhos municipais, associações de moradores e outras entidades de caráter comunitário.

Criar e manter páginas de internet para o comércio, indústria e serviços do município, em casos especiais, visando ao estímulo a esses setores da economia local.

Criar e manter um portal de internet para relacionamentos governo/empresas e empresas/ empresas.

Criar e manter páginas de internet para escolas e outras instituições municipais de ensino.

Implantar a interligação dos imóveis públicos municipais. CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO Objetivo

Orientar todos os funcionários da prefeitura sobre as doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho DORT e as lesões por esforço repetitivo (LER) ligadas à área de informática e tecnologia da informação, integrando e valorizando estes servidores públicos.

Ações

Informar os funcionários, no ato de sua posse, sobre a correta utilização dos equipamentos de informática em suas atividades profissionais.

Fazer uma pré-seleção na área administrativa para a utilização dos equipamentos de informática e softwares.

Manter os funcionários atualizados em seus conhecimentos de informática.

Manter um programa permanente de prevenção contra DORT, principalmente através da compra de equipamentos e móveis ergonômicos.

Realizar cursos com os gerentes públicos municipais sobre este assunto.

Criar normas de utilização e conscientizar os usuários quanto à importância de sua observação.

Confeccionar e manter atualizados manuais, livros e apostilas sobre DORT e LER.

Realizar encontros periódicos abordando estes temas.

Realizar capacitações nos locais de trabalho.

Realizar capacitações via intranet e Internet.

Realizar atualização anual dos usuários.

Manter informados nossos funcionários, através de jornais e periódicos voltados para informática e tecnologia da informação.

Emitir cartilhas com orientações sobre como utilizar corretamente os equipamentos de informática.

REDE DE COMPUTADORES Objetivo:

Ampliar e manter a troca de informações através de rede local de microcomputadores (LAN) e/ ou rede geograficamente distante (WAN) em todas as unidades da administração pública.

Ações:

Medir o real custo/benefício em relação à interligação de redes.

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Viabilizar a interligação dos prédios públicos.

Manter e (ou) ampliar o número de pontos de rede.

Manter a segurança física e lógica das informações.

Manter o contingenciamento de equipamentos.

Conscientizar os usuários da obrigatoriedade de identificação através de conta e senha (Conta + SENHA).

Realizar backup periódico das informações.

Manter o monitoramento das ações na rede.

Manter soluções de antivírus.

Prevenir os sistemas e equipamentos contra invasões de “hackers e crackers”.

Implantar ou manter a padronização internacional de configuração dos fios de cabo de rede 568A.

SISTEMA PARA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA Objetivo:

Informatizar toda a prefeitura com sistemas totalmente integrados, objetivando os seguintes resultados.

Eficiência nas ações – tomar decisões bem embasadas e no momento em que é necessário tomá-las, através da rapidez de acesso, visto que estarão disponíveis on-line.

Eficiência no uso de recursos – redução de custos e prazos de execução, aumentando a qualidade dos serviços públicos e beneficiando o cidadão.

Transparência – permitir o acompanhamento do andamento de processos administrativos e da execução orçamentária.

Ações:

Possuir os códigos-fontes dos sistemas utilizados.

Dar continuidade ao desenvolvimento de soluções.

Estabelecer total independência operacional.

Manter clareza nas ações executadas pelos sistemas.

Manter autonomia na manutenção dos sistemas.

Colaborar com outras prefeituras e com a comunidade de software livre.

Reduzir cada vez mais os cadastros e dados inconsistentes ou redundantes.

Possuir um sistema único de banco de dados.

Garantir a interligação entre módulos.

Possibilitar o desenvolvimento compartilhado e colaborativo de soluções, principalmente com parceiros da área pública.

Buscar soluções para geoprocessamento.

Atender às necessidades e solicitações dos demais órgãos da administração pública municipal

SAÚDE O atual contexto da saúde pública no município de Cascavel é de calamidade.

Mais do que cobrar responsabilidades e criticar, cabe ao governo municipal buscar soluções. É preciso um amplo debate com todos os setores envolvidos para que se possam implantar ações que visem à melhoria permanente dos serviços de saúde, bem como disponibilizar recursos para melhoria da infra-estrutura e equipamentos, ampliação do quadro de trabalhadores e em seu constante aperfeiçoamento profissional.

Atualmente as Unidades Básicas de Saúde que prestam atendimento em clínica básica (ginecologia, pediatria e clínica geral) adotam um modelo assistencial tradicional com destaque para a doença e os doentes. Em geral, as práticas de saúde são pouco resolutivas, dificultam intervenções mais consistentes nas causas das doenças e, conseqüentemente, na promoção e melhoria da condição de saúde da população. A atenção está voltada para o cumprimento de normas e não para a resolução dos problemas do cidadão.

A promoção da saúde começa com a adoção de políticas econômicas e sociais – emprego, saneamento (água tratada, destino adequado do lixo, coleta e tratamento de esgoto), moradia, alimentação, educação, trabalho, lazer, transporte, entre outras – que proporcionem a cada cascavelense, condições dignas de vida. A adoção dessas políticas é condição sine qua non para se começar a fazer saúde no município.

Portanto, nosso projeto para a saúde dos cascavelenses prevê a integração com os demais setores da administração pública para que, em conjunto, possamos planejar ações que revertam em condições adequadas de vida e de saúde para a maioria da população.

A maioria dos problemas de saúde que afligem a população - aumento da mortalidade infantil, baixas coberturas vacinais, filas em hospitais, a “via sacra” dos usuários em busca de atendimento, a falta de motivação dos servidores públicos é resultado de uma ineficiente política de saúde. Não se

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fez outra coisa senão “maquiar” os problemas sem jamais remover suas causas. Atacar essas causas é mais difícil, às vezes mais oneroso no primeiro momento, mas os resultados serão permanentes e melhores.

Algumas ações deverão ser executadas junto aos gestores de níveis federal e estadual, pois dependerão de recursos financeiros suficientes para sua concretização. Isso é possível e dependerá, também, da organização e mobilização das entidades já constituídas no município, mas que atualmente estão distantes da administração pública. A reestruturação da rede de serviços públicos de saúde deverá ser conduzida no sentido de manter todos os programas que já mostraram sua eficácia e melhorar aqueles que ainda não apresentaram resultados. Isso dependerá de muita luta e da soma dos esforços de todos aqueles empenhados na busca de uma saúde pública de boa qualidade e para todos.

Como forma de promover mudanças rápidas no atual panorama da saúde propõe-se as seguintes ações:

ATENDIMENTO ACOLHEDOR E EFICIENTE NAS UNIDADES BÁSICAS DE

SAÚDE UBS

Organizar o atendimento a partir das necessidades (queixas) dos usuários. A prioridade será determinada pelo problema de saúde do usuário e não pelo lugar na fila ou horário de chegada. A equipe multiprofissional completa e em quantidade suficiente é capaz de escutar e avaliar as queixas de cada usuário que procura a UBS e, a partir delas, mobilizar todos os recursos da unidade para resolver o problema de saúde.

Orientar as ações de cada profissional de saúde para o atendimento responsável e resolutivo, para que o usuário não precise buscar outros serviços de saúde.

Oferecer condições de trabalho para que cada equipe possa planejar seu trabalho e efetivamente resolver o problema dos usuários que procuram a UBS.

Incentivar a participação de todos os profissionais de saúde para que cada um possa desempenhar suas competências a fim de contribuir para resolver os problemas de saúde da população local, por meio de educação e qualificação permanente de todos os membros da equipe de saúde.

Programar, concomitantemente com o atendimento à demanda espontânea, o atendimento de vigilância à saúde, de caráter preventivo e de promoção à saúde, para que, em longo prazo, a demanda espontânea por determinados problemas de saúde diminua.

Adequar o horário de atendimento e funcionamento das UBSs às necessidades reais da população, cuja discussão deve acontecer em conjunto com a mesma, por meio dos conselhos de saúde e outros espaços coletivos, e acabar com as filas da madrugada.

VALORIZAÇÃO DO RECURSOS HUMANOSVA

Investir na equipe de saúde multiprofissional, discutindo com esta os problemas e as possíveis soluções para as questões referentes aos recursos humanos. Cada integrante da equipe deverá se sentir valorizado e ter seu papel reconhecido para a solução dos problemas da sua área de abrangência.

Promover parcerias com as instituições formadoras de profissionais de saúde para possibilitar o atendimento à demanda concomitantemente com o atendimento preventivo.

Tratar igualitariamente todos profissionais de saúde de acordo com os níveis de escolaridade, estimulando a criação de grupos de estudos multiprofissionais e de profissionais específicos com assessoria e parceria das universidades e entidades representativas de cada categoria profissional.

Estruturação efetiva de três distritos sanitários com a descentralização das ações de educação permanente das equipes conforme as necessidades reais de cada região.

A carga horária dos funcionários deverá ser analisada no âmbito da discussão do PCCS, coletivamente, com os servidores públicos.

Estabelecer um programa de Saúde do Trabalhador para os servidores públicos da saúde municipal.

ACESSO DA POPULAÇÃO AOS MEDICAMENTOS.

Descentralizar a assistência farmacêutica (planejamento para aquisição, controle, armazenamento e fornecimento) para as quatro regiões do município com a implantação de farmácias básicas de referência mais próxima dos usuários, com a estruturação efetiva dos distritos sanitários.

Realizar o levantamento epidemiológico dos portadores de doenças crônicas para apoiar o planejamento da aquisição dos medicamentos em cada um dos distritos sanitários e farmácias básicas de referência.

Disponibilizar os medicamentos em cada UBS de acordo com as necessidades levantadas pelas equipes de saúde.

Padronizar os medicamentos adquiridos pelo município.

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Efetivar a proposta de parceria com o curso de Farmácia da Unioeste para a produção de medicamentos no município, bem como para a constituição de farmácia de manipulação e fitoterápicos.

ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA FISICA

Reestruturar e modernizar a rede básica de atendimento à saúde (Unidades Básicas de Saúde) de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária em atendimento à legislação sanitária vigente.

Informatizar todas as UBSs em rede com o nível central (Secretaria Municipal de Saúde) para subsidiar e otimizar as ações das equipes de saúde com dados e informações atualizadas sobre a situação de saúde de cada área de abrangência.

ACESSO DA POPULAÇÃO AS CONSULTAS ESPECIALIZADAS

Realizar “mutirões” de caráter emergencial para diminuir e acabar com as atuais filas de espera para o atendimento para algumas especialidades médicas.

Descentralizar o atendimento de algumas especialidades médicas e de outros profissionais para os distritos sanitários, remanejando atuais médicos especialistas que atuam como clínicos gerais nas UBS para as Unidades de Referência de cada distrito sanitário.

Promover condições adequadas de trabalho para que as equipes de saúde da rede básica consigam resolver os problemas de saúde no nível local, evitando encaminhamentos desnecessários.

Realizar avaliações periódicas, em conjunto com as equipes locais de saúde e distritos sanitários, para o acompanhamento e monitoramento da formação de novas filas de espera e agir precocemente para não chegar à situação atual.

ACESSO DA POPULAÇÃO AOS EXAMES

Descentralização da solicitação e coleta dos exames para as UBSs sob acompanhamento dos distritos sanitários para evitar solicitações desnecessárias.

. Implantação de 02 pequenos laboratórios para as regiões com mais demandas e assim facilitar o atendimento.

Parceria com a Unioeste (Curso de Farmácia) e Huop para a realização de exames.

Trabalhar em conjunto com as entidades populares e conselho de saúde para informar a população sobre os gastos com exames que foram deixados nas UBSs sem retorno dos usuários, construindo o conceito de utilização responsável dos serviços públicos de saúde.

F FORTALECIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Respeitar e executar as deliberações dos conselhos de saúde.

Criar o Boletim Informativo do Conselho Municipal de Saúde para divulgar as principais ações e decisões do Conselho de Saúde.

Incentivar cursos de formação para conselheiros e lideranças populares em parceria com instituições de ensino, entidades e organizações populares, discutindo permanentemente os indicadores de saúde do município para construir soluções em conjunto com a população e trabalhadores da saúde.

Publicar as principais resoluções do Conselho Municipal de Saúde para divulgar e contribuir para sua consolidação.

REESTRUTURAÇÃO DO ATENDIMENTO A SAÚDE MENTAL

Consolidar o plano de reorganização de Atenção à Saúde Mental dentro dos preceitos da proposta da Reforma Psiquiátrica, com a construção de rede básica de atendimento psicossocial, hospital dia, grupos terapêuticos e integração com organizações populares (AA, NA, ALANON, etc.).

Promover cursos de atualização e educação em saúde mental para as equipes da rede básica de saúde em parceira com as universidades.

Promover atividades educativas com a população em geral para construir uma cultura de inclusão e reintegração do cidadão com transtornos mentais na comunidade (rádio, televisão, UBS).

Implantar serviços de referência em saúde mental com profissionais especializados nas Unidades de Referência dos Distritos Sanitários.

ACESSO DA POPULAÇÃO AO ATENDIMENTO BUCAL

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Reestruturar o setor administrativo de Odontologia Social na Secretaria Municipal de Saúde e em cada Distrito Sanitário.

Descentralizar a atenção à saúde bucal para bebês e gestantes para cada distrito sanitário.

Integrar as ações de saúde bucal nos programas de saúde das equipes de saúde das UBSs.

Integrar recursos federais e de cursos de odontologia das universidades aos programas de odontologia da rede básica municipal, estabelecendo um fluxo de atendimento para procedimentos especializados em parceria com a UNIOESTE, UNIPAR e EAP/ABO Regional de Cascavel.

Reestruturar consultórios e equipamentos odontológicos juntamente com a reestruturação das UBSs, conforme padrões da Vigilância Sanitária e legislação sanitária vigente.

MODELO DE ATENDIMENTO A SAÚDE BASEADO NO ATENDIMENTO A

DEMANDA

Efetivar os distritos sanitários em três regiões do município, com instalação física e de recursos humanos que possibilite descentralizar o planejamento, a organização e a avaliação dos serviços das Unidades de Saúde de cada área de abrangência dos três distritos. Preferencialmente os distritos sanitários deverão estar localizados centralmente em cada região da cidade ou próximos aos terminais de transporte coletivo urbano (Leste, Sul e Oeste), readequando a estrutura dos atuais PACs para que realmente tenham resolutividade para os casos que não foram resolvidos nas UBSs.

Cada distrito sanitário deverá contar com Unidade de Saúde com ambulância e atendimento especializado em algumas áreas de risco (pediatria, ginecologia e obstetrícia, cardiologia, psicologia, nutrição, fisioterapia, odontologia, etc.) para atendimento de casos que não puderam ser resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde e não sobrecarregar o CRE/CISOP. O horário de atendimento será diferenciado para a referência das demais unidades.

Disponibilizar para as equipes de saúde os dados populacionais e epidemiológicos referentes à sua área de abrangência para possibilitar a organização do atendimento planejado a partir das necessidades da população local. Descentralizar o atendimento e tratamento de patologias com taxas de Incidência prevalência elevadas como tuberculose, hanseníase, hepatites, atendimento anti-rábico (mordeduras de cães).

Padronizar as ações programáticas realizadas nas UBSs para que a população receba um atendimento de qualidade padrão em toda a rede, evitando assim a busca de determinadas UBS em razão do atendimento diferenciado (de melhor qualidade). Todas as UBSs deverão atender com a mesma qualidade os programas de saúde da criança, adolescente, mulher, adultos e idosos, assim como o programa de saúde do trabalhador.

Construir metas em conjunto com as equipes de saúde (ex.: existem “X” mulheres na área de abrangência da UBS, então a meta é realizar o exame preventivo do câncer ginecológico em 95% das mulheres; o mesmo procedimento para as coberturas vacinais, de puericultura, saúde escolar, hipertensos, etc.).

Valorizar as ações da Vigilância Epidemiológica e os sistemas de informação existentes para subsidiar o planejamento das equipes de saúde;

Construir o Centro de Zoonoses para prevenir doenças causadas por insetos, roedores, e acidentes com animais de rua (cães). (em convênio com o governo federal)

SAÚDE DA MULHER

Assegurar o atendimento integral à saúde da mulher em todas as fases de sua vida, com garantia de qualidade dos serviços.

Promover ações no sentido de evitar a ocorrência de mortalidade materna no município.

Realizar campanhas de combate e prevenção do câncer de mama e de útero, garantindo acesso a exames periódicos.

Implantar nas Unidades Básicas de Saúde o programa de planejamento familiar.

Capacitar os profissionais da saúde para o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual e/ ou doméstica.

DA FUNDAÇÃO DE SAÚDE

Realizar estudos para a constituição de uma fundação de saúde pública municipal que tenha como atribuições principais servir de suporte para estudos e pesquisas, para agilização de procedimentos administrativos que o atendimento à população requer e também para facilitar a efetivação de convênios e parcerias entre outras instituições e órgãos públicos.

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SAÚDE DA CRIANÇA ° Buscar recursos financeiros para a construção do Hospital da Criança de

Cascavel. EDUCAÇÃO Segundo a Constituição Federal, a Educação é direito de todos e dever do Estado

e da família, promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Portanto, para dar conta dessa tarefa, que é prioridade absoluta, propomos a união estratégica e conjunta das Secretarias de Educação, Saúde, Meio Ambiente, Ação Social, Esporte e Cultura para, num trabalho integrado, desenvolver ações globais que visem à formação sólida e cidadã de todas as crianças do município de Cascavel.

O planejamento deve ser conjunto, a partir do que define o Plano Municipal de Educação, documento base para os próximos 10 (dez) anos. Todavia, a política de educação não pode resumir-se à mera compilação de dados estatísticos, razão por que o plano municipal pode e deve ser aprimorado, sobretudo para contemplar metas mais ousadas de solução dos problemas de atendimento à demanda reprimida e para assegurar a melhoria da qualidade da escola pública.

No Plano de Governo do Prefeito Chico Menin, o desafio será definir com clareza o que cabe a cada área de atuação (ação social, esporte, saúde, educação, meio ambiente, cultura). Isso feito, a Escola já não estará só para dar conta de tão gigantesca tarefa: construir sujeitos críticos, comprometidos com a comunidade e responsáveis pela construção da sua história, conscientes de seus direitos e deveres. Portanto, para fazer frente à tão delicada e complexa tarefa, há que se pensar em grandes diretrizes que, implementadas de modo eficaz, gerarão os resultados que todos almejamos.

Assim, apresentam-se as seguintes diretrizes: O PROFISSIONAL O principal fator para a melhoria da qualidade de ensino é o professor.

Desenvolver uma política de valorização tanto para os profissionais da Educação Infantil como do Ensino Fundamental, pressupõe, antes de tudo, o reconhecimento de que está em suas mãos a tarefa de educar e preparar as futuras gerações. Assim, garantir o aperfeiçoamento profissional para atender às exigências da atualidade, deve ser uma constante. Suprir todas as Escolas Municipais e os Centros de Educação Infantil de infra-estrutura moderna e adequada, oferecendo como suporte, para a tomada de decisões, o exercício da prática democrática, é o que esses nobres profissionais e servidores da educação municipal mais anseiam e nosso governo buscará atender.

A FAMÍLIA COMO PARTE INTEGRANTE DO PROCESSO EDUCATIVO Ninguém tem mais interesse pelo êxito escolar dos filhos, que os próprios pais.

Garantir espaço para a participação da família no processo educativo das crianças, de forma ética e responsável, pressupõe estabelecer os limites de cada um com a devida clareza de papéis. De um lado, a Escola e seu Projeto Político Pedagógico (socializado), e, do outro, a Família, legalmente responsável para cuidar e educar seus filhos. Como agentes ativos e passivos desta relação, a Família e a Escola vão educando e se reeducando, ora ensinando, ora aprendendo.

Então, no nosso governo, a família será, de fato, o núcleo de todo o processo educativo e de transformação da sociedade.

A ESTRUTURA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO Nesta última década a indústria, o comércio, a agricultura e a pecuária, isto

somado à implantação de várias instituições de educação superior, desencadearam um processo de desenvolvimento muito grande no município de Cascavel. No entanto, a estrutura dos órgãos públicos municipais, ficou aquém do esperado.

Nesse contexto, a Secretaria Municipal de Educação - Semed está com uma estrutura física deficitária para fazer frente às exigências do sistema educacional atual. Assim sendo, propomos uma reestruturação da Secretaria Municipal de Educação, ajustando-a aos tempos atuais e às exigências que a implantação do Sistema Municipal de Ensino e a atuação do Conselho Municipal de Educação requerem.

A EDUCAÇÃO NA AREA RURAL

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Na ânsia de buscarmos a tão decantada qualidade de vida, corremos o risco de, no exercício do poder, tomar decisões que, ao longo do tempo, se mostram equivocadas. Foi o que aconteceu com o processo de nucleação das escolas rurais, implantado no final da década de 80. Hoje, sabemos que, ao invés de trazermos diariamente centenas de crianças e adolescentes para as escolas urbanas (as conseqüências já são bem conhecidas), é mais prudente, seguro, econômico e de efeitos extraordinariamente mais benéficos, inclusive para o processo de fixação do homem ao campo, levarmos os professores para onde estão os alunos. Portanto, construir uma nova cultura de valorização da vida no campo, com a qualidade que sua população merece, é o grande desafio.

Nesse sentido, construir um Programa de Educação com o Currículo voltado às reais necessidades e interesses dos alunos da área rural, Calendário Escolar diferenciado e, respeitando as características socioculturais da comunidade, é dever do gestor público consciente, além de estar atendendo à própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

A EDUCAÇÃO INFANTIL A Educação Infantil é a base para a vida. Esta etapa da educação deve ser

tratada com total Responsabilidade e dedicação por todos os atores envolvidos no processo educacional, uma vez que desempenha um importante papel dentro do contexto social do município, pois, além de servir de amparo aos pais que precisam deixar seus filhos em um lugar adequado para poderem trabalhar, constitui o estágio de desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Segundo dados do Plano Municipal de Educação, em nosso município existem mais de 18 mil crianças não atendidas pelos Centros de Educação Infantil existentes (CEI), o que indica a necessidade de investimentos substanciais para atender a essa demanda reprimida.

No entanto, acredita-se que não basta apenas construir novos Centros de Educação Infantil. É preciso também investir na valorização dos profissionais como forma de garantir educação de qualidade.

Assim, é compromisso do Prefeito Chico Menin 23 é investir permanentemente na capacitação e qualificação dos profissionais.

Na atual situação do país, mais do que nunca a mulher/mãe precisa auxiliar na manutenção da família. Essa possibilidade já pressupõe que o Estado garanta o que a lei determina. O atendimento da criança de 0 a 6 anos em Centros de Educação Infantil. Com o binômio cuidar e educar, nossa proposta é ampliar o número de unidades de atendimento e aperfeiçoar a estrutura dos atuais Centros de Educação Infantil – CEI existentes, priorizando a organização do Currículo, a normatização e a implantação e implementação de uma estrutura própria e para os profissionais que atuam nesse nível e modalidade de educação.

No sentido de promover mudanças no atual contexto da Educação Infantil, a Frente Progressista propõe as seguintes ações:

Reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Salários do Magistério (PCCS), incluindo um capítulo especial de valorização dos educadores infantis dos Centros de Educação Infantil (CEI.), com o mesmo tratamento concedido aos demais profissionais de educação.

Revitalizar e otimizar a utilização dos Centros de Educação Infantil e construir novas unidades de acordo com a demanda apresentada, priorizando as regiões com maior número de crianças em situação de risco social, com o compromisso de dobrar o número de crianças atualmente atendidas em 4 anos.

Adequar a infra-estrutura dos CEIs de acordo com as características das crianças especiais ou com necessidades educacionais especiais, possibilitando não só o acesso, mas a sua permanência, respeitando o direito ao atendimento especializado e adequado em seus diferentes aspectos.

Prover os CEIs de material pedagógico, de modo a garantir qualidade no atendimento.

Implantar política de recuperação e reposição salarial dos profissionais.

Investir na formação e na qualificação profissional, mediante formação de parcerias e convênios com as universidades e faculdades locais.

Instituir mecanismos para que haja colaboração entre as diversas secretarias do município, como secretaria de saúde, ação social, administração e cultura para assegurar atendimento diversificado e de qualidade aos alunos.

A EDUCAÇÃO DE ADULTOS E JOVENS O analfabetismo ainda é o fator que mais prejudica o crescimento e o

desenvolvimento do país. Todos os brasileiros têm direito de receber os fundamentos básicos para a construção da sua cidadania. Nossa proposta é garantir a continuidade do Programa de EJA (Educação de Jovens e Adultos), com o número de turmas ampliado, professores habilitados e especialmente capacitados para atenderem às especificidades que esse nível e modalidade de ensino requerem. A realização e a implementação de uma

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Proposta Pedagógica que estimule o acesso, o êxito e a terminalidade ao aluno jovem e adulto, deve ser nossa prioridade. Propomos, também, estabelecer parcerias com a iniciativa privada e Instituições de Ensino Superior – IES, para viabilizarmos o programa proposto, garantindo acesso à área de informática básica e o encaminhamento para o mercado de trabalho.

Para tanto, propomos as principais ações de governo:

Abrir novos períodos para atender à demanda, uma vez que o espaço físico das escolas está disponível em período noturno.

Estabelecer critérios quanto ao número de alunos por sala (salas numerosas reduzem o aproveitamento).

Flexibilização na carga horária no que se refere à duração do curso, respeitando assim o processo de aprendizagem dos alunos.

Firmar convênios com o SESI, SENAI, SENAC, SENAR, SENAT e SEBRAE para viabilizar cursos profissionalizantes gratuitos para os alunos da rede pública, cursos estes que viabilizem os ingressos desses alunos no mercado de trabalho.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL Para as crianças com necessidades especiais propomos um novo olhar sobre

essa realidade. Tanto para garantir o processo de inclusão social das crianças, quanto para o

reconhecimento e a valorização dos profissionais especializados, com a criação de normas e critérios para o seu exercício.

Reconhecendo a importância e a necessidade do atendimento de qualidade para essa modalidade de ensino, é que propomos a construção de mais um Centro de Atendimento à Criança com Problemas de Aprendizagem, e a ampliação da estrutura do atual CEACRI, dotando-os de espaço físico adequado e de um quadro de Recursos Humanos voltado aos objetivos do atendimento às diferentes necessidades nas áreas de Deficiência Mental, Auditiva, Visual e Física. Além disso, propomos as seguintes ações:

Assegurar, através do Plano de Cargos, Carreira, Remuneração e de Valorização do Magistério da Rede Municipal de Ensino, a valorização do professor que possua formação específica e que esteja atuando nos diversos programas de Educação Especial, incentivando a continuidade de sua formação e sua permanência nesta modalidade de ensino.

Desenvolver programas visando à capacitação e formação de professores para viabilizar a inclusão de forma adequada dos alunos com necessidades especiais.

· Buscar parcerias com instituições de ensino superior que desenvolvam projetos de pós-graduação em Educação Especial, para os professores que atuem em classes de educação especial.

Incluir os alunos com necessidades especiais a todo e qualquer tipo de tecnologia de informação, por meio da implantação de laboratórios de informática, aquisição de equipamentos, material pedagógico, mobiliário específico e adequado que venha facilitar o ensino–aprendizado.

Garantir tanto a inclusão quanto a permanência da pessoa com necessidades especiais através de Tratamento adequado para que os mesmos possam dar continuidade e conclusão aos estudos.

Garantir parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e Ação Social, organizando programas destinados ao ofertar gradativamente a estimulação precoce às crianças com necessidades especiais matriculadas na educação infantil.

Viabilizar reestruturação no CEACRI, tanto na estrutura física quanto a ampliação do número de profissionais, que devem ter formação específica na área para que possa atender de forma ágil e eficaz à demanda das escolas.

Garantir permanentemente programa de Formação e Serviço aos professores e monitores educacionais que atuam com educando especiais.

Assegurar programas de aplicação de exames acuidade visual e auditivo aos alunos da Educação

Infantil e Ensino Fundamental em parceria com a Secretaria de Saúde e Governo Federal.

·Proporcionar aos alunos com necessidades especiais salas de recursos, classes especiais e alternativas pedagógicas.

Garantir a continuidade do ensino de libras brasileira de sinais para os alunos surdos, e demais alunos e profissionais da unidade escolar, e gradativamente para os familiares mediante programa de formação.

Incentivar a parceria entre as demais instituições que atendem aos alunos com necessidades especiais.

Propiciar as adequações curriculares nos cursos profissionalizantes ofertando a esta comunidade o ingresso e a conclusão do curso por alunos com necessidades especiais.

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Investir e dar tratamento especial aos alunos portadores de necessidades especiais para que o resultado final seja o melhor esperado.

A EDUCAÇÃO INTEGRAL Nunca se falou tanto em Educação em Tempo Integral. Por ser um programa

ousado, oneroso e desafiador, com a cautela que o tema requer, propomos sua manutenção com as melhorias e o aperfeiçoamento que o programa requer. A possibilidade de ampliação dessa política de atendimento será apenas para as áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (áreas mais pobres) de Cascavel. Isso, sem prescindir do Projeto Pedagógico adequado, num amplo programa de parcerias com as Secretarias de Saúde, Esporte, Cultura, Meio Ambiente e Ação Social, porque compreendemos que à Escola cabe o atendimento na área do ensino formal e da formação básica inicial, ficando para as demais áreas a responsabilidade complementar.

O atual cenário em que se encontra a tão propagada educação em tempo integral se configura a partir de volumosos investimentos em infra-estrutura física, o que não resultou em resultados significativos do ponto de vista educacional. Constata-se a falta de políticas e de projetos que, de fato, possam respaldar a real concepção da educação em tempo integral, possibilitando melhorias nos resultados obtidos no processo de ensino–aprendizagem.

O ENSINO FUNDAMENTAL Essa é a área de maior demanda de alunos. O ensino de 1ª à 4ª séries exige uma

política de governo voltada para a melhoria de toda a rede escolar municipal. Investir no aperfeiçoamento dos professores e na sua valorização é fundamental e isso se traduzirá na crescente melhoria da qualidade do ensino. Dotar as unidades escolares de estrutura física adequada, com móveis, eletrodomésticos e equipamentos, ajardinamento, calçadas, ginásios e canchas de esporte, boa iluminação, material didático pedagógico, equipamentos de informática com acesso à internet, bibliotecas com acervo de livros ampliado e a garantia de uma gestão moderna e democrática, é nosso compromisso maior.

Trabalhar de modo a continuar o processo de ampliação e melhoria do atendimento das crianças nesta faixa etária deve ser uma constante. Para tanto, propomos a construção de novas escolas e a reforma, revitalização ou ampliação das demais, segundo a demanda e necessidades de atendimento e a disponibilidade financeira do município.

De acordo com dados do Plano Municipal de Educação (2012), observa-se que os índices de evasão e repetência escolar permanecem em patamares elevados. No ano de 2011 o índice de repetência foi de 9%, já em 2012, em pleno auge da Educação em Tempo Integral, os índices continuaram alarmantes, 6.9% de repetência.

No sentido de propiciar aos nossos alunos educação de qualidade, a Frente Progressista propõe:

Promover ações de natureza qualitativa no sentido de reduzir os índices de repetência dos alunos na Rede Municipal, principalmente na 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental, tendo em vista o alto índice de repetência identificado no contexto atual.

Revitalizar as escolas da Rede Municipal e construir novas unidades de acordo com a demanda apresentada.

Implementar política de informatização das escolas e Semed com banco de dados e acesso à internet.

Promover ações voltadas para a qualidade da educação, no sentido de proporcionar processo de ensino-aprendizagem realmente eficaz.

· Promover uma ampla discussão com os profissionais da educação para a formulação de uma política educacional voltada para a melhoria da qualidade de ensino.

Garantir a merenda escolar, sem interrupção, naquilo que for competência do município;

Investir e manter as bibliotecas escolares atualizadas, com acervo atualizado, além dos livros didáticos do Programa Nacional do MEC. No entanto, as bibliotecas escolares poderão enriquecer os seus acervos, com menos custos, se todas forem informatizadas.

· Criar mecanismos para que a escola possa se abrir à sociedade civil organizada, sobretudo, para as expressões culturais no seu entorno. É comum vermos as escolas fechadas nos fins-de-semana, enquanto a população do bairro carece de espaços para suas manifestações artísticas.

Criar Projetos de Capacitação Profissional de acordo com a área de interesse e necessidade do professor.

Criar parcerias com universidades para possibilitar a oferta de cursos de pós-graduação para os profissionais que necessitarem e de acordo com o interesse.

O SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

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Com a criação do Sistema Municipal de Ensino e a atuação do Conselho Municipal de Educação, buscaremos garantir um avanço real em toda a estrutura do sistema de educação do município de Cascavel. Tanto para o estabelecimento de normas para a educação Infantil e primeiro segmento do Ensino Fundamental, como para a efetivação de um Sistema de Ensino propriamente dito.

Caberá à Semed promover e articular a integração dos diferentes níveis, modalidades e sistemas de ensino públicos e privados. Buscar o debate, a análise e os encaminhamentos adequados e necessários para a efetivação dessa proposta é compromisso e desafio da equipe da educação municipal e de todos os profissionais que atuam nas instituições de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação Superior comprometidos com as causas da educação.

ASSISTENCIA SOCIAL Desde a promulgação da Constituição Federal e, especialmente, da Lei Orgânica

de Assistência Social (LOAS) – Lei nº. 8742, de 07 de dezembro de 1993 – já se tem uma prática e um conhecimento acumulados sobre a política pública de assistência social.

É fundamental compreender que, para colocar em prática a Assistência Social como política pública, é preciso:

1) Conhecer a realidade social (em qualidade e quantidade) em nível local. 2) Conhecer a legislação pertinente (Constituição Federal – CF, Lei Orgânica da

Assistência Social – LOAS, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei Orgânica da Saúde – LOS, Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS, Política Nacional do Idoso – PNI, Política Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência – PNPPD e outras).

3) Identificar as redes de serviços de assistência social – pública e privada – e integrá-las como política de comando único.

4) Implementar e dar conhecimento público do sistema de Gestão da Política de Assistência Social, assim constituído na esfera municipal:

Órgão Gestor da Política de Assistência Social – CMAS.

Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS.

Plano Municipal de Assistência Social – PMAS.

Conferência Municipal de Assistência Social. 5) Garantir o financiamento da Política de Assistência Social, conforme

estabelece o capítulo 5º da Lei Orgânica da Assistência Social, integrando as demais exigências de planejamento das ações, gestão dos serviços, trabalho em rede, integração entre as demais políticas (saúde, educação, habitação, trabalho, esporte, lazer, segurança, saneamento básico, etc.) controle social, e os instrumentos de proteção:

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA.

Conselho Tutelar.

Conselho Municipal do Idoso – CMI. A interface com as demais políticas setoriais se torna importante para atender a

toda clientela que necessita de assistência social, bem como o estabelecimento de parcerias com a rede privada de entidades prestadoras de serviços, voluntariado, incorporação da sociedade civil organizada, instituições públicas e privadas de ensino e os governos nas três esferas.

Formular uma política de assistência social que atenda às necessidades básicas

da população é a grande preocupação do Governo da Coligação Força para Mudar e será com certeza levado a efeito nos quatro anos de um governo voltado para o ser humano, onde todas as pessoas serão respeitadas como cidadãos e atendidos nas suas necessidades e expectativas. Para tanto, serão apresentadas a seguir as principais ações de governo no que concerne à área da assistência social.

DIAGNOSTICO SOCIO ECONOMICO

Realizar amplo levantamento de indicadores sociais e econômicos do município, no sentido de mapear as áreas de maior vulnerabilidade.

Levantamento das ações e estratégias já desenvolvidas como forma de dar continuidade àqueles programas já implantados e implantar novos programas de acordo com a situação atual do município.

Levantamento dos recursos existentes e necessários para a implantação de programas sociais.

Identificação do número de usuários que necessitam do serviço social por área de atendimento, a saber: crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; população de rua e na rua, seus vínculos familiares e sociais; pessoas idosas e pessoas portadoras de necessidades especiais que não tenham condições de prover a própria subsistência ou tê-la provida por sua família; e outras situações que ocorrem no município e que representam situações de aprofundamento das condições de vulnerabilidade (moradias subumanas, situações emergenciais e outras).

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ATENDIMENTO A FAMÍLIA

Descentralização do SOS Família, com a implantação de novas unidades em locais de maior demanda, contemplando os distritos e priorizando os conjuntos habitacionais, para atender à demanda em situação de vulnerabilidade (condição desfavorável), riscos (direitos violados), e eventos (efeitos indesejados e inesperados). Para tanto, pretende-se implantar ações de prevenção, proteção especial, promoção e inserção social, tais como: geração de emprego e renda, oficinas profissionalizantes, contraturno social, grupos de convivência dos idosos, dentre outros.

Manter e ampliar as atividades exercidas nos programas de apoio sócio familiar.

Apoiar técnica e financeiramente entidades assistenciais sem fins lucrativos, obedecendo aos critérios de transferência aprovados pelos conselhos afins.

Elaborar projetos visando captar recursos junto à esfera federal e estadual para fortalecer ações sociais e comunitárias.

Treinamento e capacitação permanente dos atores envolvidos. ATENDIMENTOS AOS IDOSOS

Implantar, dentro da estrutura da Secretaria de Assistência Social, um órgão de assessoria destinado a tratar de questões pertinentes ao cumprimento do Estatuto do Idoso.

Construção de Centros de Convivência dos Idosos.

Instalação do Centro Dia, para atendimento do idoso sem dependente.

Revitalização do condomínio da terceira idade.

Apoiar técnica e financeiramente entidades assistenciais sem fins lucrativos que prestam atendimento à pessoa idosa, obedecendo aos critérios de transferência de recursos aprovados pelos conselhos do idoso e de assistência social.

ATENDIMENTOS AOS ADOLESCENTES E AS CRIANÇAS

Apoio técnico e financeiro às entidades assistenciais sem fins lucrativos, que atendem crianças e adolescentes, obedecendo aos critérios de transferência de recursos aprovados pelos conselhos municipais afins.

Treinamento e capacitação permanente em parceria com os governos e conselhos afins para os atores envolvidos na área da criança e do adolescente em situação de risco social e pessoal.

Dar condição para o pleno funcionamento dos conselhos tutelares, equipando, ampliando e construindo, conforme o necessário.

Consolidar as parcerias com o Ministério Público – Vara da Infância e Juventude, Conselhos Tutelares;

Manter e apoiar os programas para os adolescentes em conflito com a lei, quais sejam: apoio Sócio-educativo em meio aberto (liberdade assistida e semi-liberdade).

Implementar ações e programas voltados ao combate à violência, abuso, à exploração sexual e à prostituição infanto-juvenil, atuando em estreita parceria com os conselhos afins, Ministério Público, nas três esferas de Governo, ONGs, instituições de ensino e sociedade civil organizada.

Manter e implementar ações de atendimento a jovens em situação de risco social e pessoal iniciando sua capacitação para atuarem no mercado de trabalho, mantendo o convênio com o Governo Federal e buscando novas parcerias.

ATENDIMENTO A JUVENTUDE

Implantar, dentro da estrutura da Secretaria de Assistência Social, um órgão de assessoria destinado a tratar de questões pertinentes à juventude.

Criar o conselho municipal da juventude com a participação de grêmios estudantis, diretório central de estudantes das universidades e faculdades, pastoral da juventude e demais setores e entidades afins.

Promover a articulação entre as diversas secretarias para o atendimento da juventude, por intermédio de programas voltados à formação da cidadania, à capacitação profissional e ao trabalho, ao esporte e lazer, à cultura, etc.

. Adequar um local para que os jovens possam fazer suas festas, para busca de recursos de suas formaturas, com toda segurança necessária.

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ATENDIMENTO A MULHER

Criar a coordenadoria da mulher para tratar dos assuntos específicos do gênero, especialmente para articular as ações das demais secretarias e dos programas relacionados à mulher.

Combater todo tipo de violência e discriminação, em especial a violência sexual e doméstica.

Realizar campanhas educativas e de divulgação dos direitos conquistados na legislação do país.

Apoiar as mulheres vítimas de todo e qualquer tipo de discriminação.

Considerar como critérios para a contratação de empresas privadas pela prefeitura o cumprimento

da legislação relativa às creches e o desenvolvimento de programas de promoção das mulheres, inclusive com políticas de ação afirmativas.

Promover a prevenção da violência contra a mulher através de campanhas sócio-educativas e do estímulo à estruturação de redes comunitárias de solidariedade entre as mulheres.

Promover a assistência integral às mulheres que sofrem de violência doméstica e sexual, ampliando e reestruturando os serviços especializados.

Incentivar a criação de centros de atendimento jurídico e psicológico às mulheres.

Promover a inter-setorialidade na assistência integral às mulheres através da estruturação de uma rede de apoio que integre as áreas de educação, saúde, geração de emprego e renda, assistência social, habitação, justiça e cidadania.

MEIO AMBIENTE A Coligação Força para Mudar, implantará sua política ambiental com base em

nove linhas de ação, destacando as políticas de planejamento, portanto “preventivas”, e dando ênfase a um amplo Programa de Educação Ambiental em Cascavel e em especial um grande projeto de Sustentabilidade.

São elas: ELABORAÇÃO DA AGENDA 21 / E OU AGENDA ECOLÓGICA A Agenda XXI de Cascavel irá constituir-se no principal documento, ou seja, os

alicerces para a implantação do desenvolvimento sustentável no município. Documento de grande alcance e de longa duração será o compromisso dos cascavelenses com o futuro sustentável.

ELABORAÇÃO DO ZONEAMENTO ECONOMICO O Zoneamento econômico–ecológico é um instrumento de planejamento que visa

disciplinar a ocupação do território cascavelense e o desenvolvimento econômico com base na sua “capacidade de sustentação” (ou capacidade de carga). Através de estudos, verificam-se as vocações e limitações dos ecossistemas e definem-se as áreas que deverão ser destinadas à produção – seja agrícola, florestal, industrial – com base na conservação dos recursos naturais.

Visa integrar os sistemas ecológicos, econômicos e culturais num objetivo comum

de desenvolvimento equilibrado e sustentável. O Zoneamento econômico-ecológico deverá ser executado em conjunto com os

governos estadual e federal. O governo municipal deverá desenvolver programas de capacitação técnica a elaboração do Plano Diretor, de acordo com as recomendações do Estatuto da Cidade.

Aliás, acredita-se que o Estatuto da Cidade avançou nos temas urbano-sociais, mas foi deficiente no que se refere à questão ambiental.

O Estatuto limita-se a tratar o tema apenas através do REIV – Relatório de Impacto de Vizinhança, na criação de unidades de conservação municipais e no zoneamento ambiental.

GESTAO AMBIENTAL A bacia hidrográfica será adotada como unidade de gestão ambiental, respeitando

o zoneamento econômico-ecológico do município e balizando os planos de desenvolvimento econômico e social. O uso da bacia como unidade de gestão irá permitir uma abordagem sistêmica ajustada às características físicas, à diversidade de ocupação, aos problemas ambientais a serem tratados, aos aspectos sócio econômicos, culturais e institucionais. Visa o monitoramento integrado do ambiente, a participação da comunidade, ao estabelecimento

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de normas e padrões e ao planejamento do desenvolvimento. Deve garantir a ação coordenada dos diferentes atores e usuários

FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL A Coligação Força para Mudar, propõe a reestruturação da Secretaria de Meio

Ambiente para Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável. A nova política desta secretaria será de caráter preventivo – com ênfase no

planejamento global do município, em detrimento às políticas pontuais e corretivas. A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável passarão a assumir funções mais globais e integradoras, habilitando-se a dar ao município as respostas que ele necessita para uma nova forma de conduzir o processo de desenvolvimento. Terá como principal função promover o crescimento de uma economia sustentável atuando fortemente junto às demais secretarias e, em especial, à Secretaria de Planejamento do Município.

A atuação da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável e suas vinculadas irão se basear nas seguintes premissas:

- Descentralização e co-responsabilidade. - Sustentação financeira. - Modernização do aparelho do Estado. A descentralização será processada em dois eixos: vertical e horizontal. No

vertical, através da distribuição de competências dos três níveis de governo. Serão otimizadas as ações da União, dos Estados e do município de forma que não sejam redundantes, mas complementares. No eixo horizontal, a descentralização deverá operar inter - setorialmente dentro da ética da co-responsabilidade.

Não é o setor ambiental sozinho que vai responder pelos problemas causados

pelos outros setores, mas ele será pautado em ações articuladas com os setores do governo e da sociedade. Esta co-responsabilidade, por um lado, implica a “ecologização” das demais secretarias do município incorporando valores e responsabilidades em cada uma delas na gestão ambiental. Por outro lado, a co-responsabilidade envolve parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil organizada na elaboração e gerenciamento de planos, programas e projetos ambientais. Nesse sentido, faz-se necessário o fortalecimento e a adequada representação dos vários segmentos da sociedade no Conselho Estadual de Meio ambiente ou outros arranjos institucionais. Será dado incentivo à criação e fortalecimento dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente.

A mudança no padrão de desempenho da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável e suas vinculadas exigem a auto-sustentação financeira. Esta será feita através dos recursos provenientes do orçamento do Tesouro do município em parcerias com o Estado e a União, das tarifas ambientais, das medidas compensatórias, da captação e obtenção de recursos financeiros nacionais e internacionais.

Diante das proporções e rumos que a gestão ecológica vem tomando no Brasil, não terá condições de atuar minimamente se não contar com recursos modernos de administração. Isto implica a capacitação técnica e física dos órgãos ambientais: informatização, ampliação e modernização de laboratórios, pessoal suficiente e qualificado, para a presteza no atendimento. Nesse sentido, os funcionários serão valorizados e incentivados para melhores qualificações.

FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

– AIA Serão implementados programas de educação ambiental no ensino formal (todas

as escolas municipais), e será estimulada a educação ambiental nas escolas estaduais e particulares. Da mesma forma, a educação ambiental não-formal será amplamente

desenvolvida, através de campanhas públicas e utilizando-se dos meios de comunicação de massa. Serão de caráter participativo e interativo, de modo a disseminar em todos os segmentos da população a importância de se defender o meio ambiente saudável e íntegro como patrimônio comum, desta e das futuras gerações.

POLITICA DE VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS A Coligação Força para Mudar acredita que uma nova ordem vem sendo imposta

no mercado (nacional e internacional) para que se estabeleça o desenvolvimento sustentável. Essas mudanças são resultadas tanto de protocolos internacionais quanto da pressão de consumidores em todo o mundo. A crescente ecologização da sociedade mundial é hoje um fato. Nesse sentido, as políticas de valorização dos recursos naturais devem ser implantadas em todo o território nacional.

Entende-se que uma política de valorização dos recursos naturais implica: a) a adoção de medidas que incorporem o real valor dos recursos naturais na

economia (valoração correta); b) medidas que incentivem seu uso racional e sustentável e c) a geração de emprego e renda na exploração sustentável. Recursos como a

água, a biodiversidade, o solo agrícola e o ar serão prioridades para os quatro próximos anos.

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POLITICA DE VALORIZAÇÃO DA ÁGUA A água é diretamente responsável pela manutenção da vida. É o recurso natural

mais importante para a utilização dos demais recursos do planeta: vegetais animais e minerais.1 Do total

disponível para o abastecimento humano, o território brasileiro possui 8,0%. O Paraná representa uma pequena parcela do total brasileiro e conta hoje, com altos índices de contaminação

2.

A situação não é diferente em nosso município, sendo um dos mais privilegiados em termos de nascentes, tendo em seu perímetro urbano mais de 1200 nascentes. Se não houver, por parte de seus administradores, os devidos cuidados, estarão sendo mais uma estatística nas contaminações.

Para recuperar a qualidade e os estoques das águas do município e dentro de uma política de valorização da água esta Coligação Força para Mudar propõe:

No âmbito da lei de recursos hídricos, pretende-se contribuir para a formação dos comitês gestores de bacia; na definição das normas e padrões de uso, na definição de valores (taxas, isenções e reduções) e na aplicação dos recursos arrecadados.

O futuro governo irá garantir que os recursos arrecadados com o fundo pela cobrança da água sejam aplicados, prioritariamente, em Programas para a Proteção dos Mananciais, Saneamento Básico e Programas de Recuperação das Bacias Hidrográficas.

Irá, ainda, promover compensação financeira justa aos usuários que preservem os mananciais de abastecimento.

Somos contrários à exploração de águas subterrâneas (ex. Aqüífero Serra Geral). Só permitirá esta exploração como alternativa de caráter emergencial, pelos impactos ambientais que podem gerar. Ainda assim, a exploração deverá ser precedida de estudos de Impacto Ambiental e estudos adicionais para verificar o volume correto a ser tirado com base nos dados pluviométricos e outros estudos correlatos.

POLITICA DE VALORIZAÇÃO DO SOLO AGRÍCOLA Acredita-se que a melhor maneira de valorizar o solo agrícola de Cascavel é

desenvolver a diversidade das agriculturas locais. Deve estimular a agricultura familiar e comunitária trabalhando para a eliminação da pobreza. Neste sentido, somos favoráveis à agricultura orgânica e à pecuária orgânica. Acrescente-se que, em Cascavel, já existe um substancial número de produtores que exploram a agricultura familiar orgânica, carecendo apenas de ações mais efetivas de apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva neste setor, o que permitirá envolver outros produtores neste importante nicho de mercado, ampliando desta forma a correta utilização do solo agrícola e a produção de alimentos saudáveis para o mercado interno e para exportação.

AGROTÓXICO Mediante a constatação dos perigos do uso dos agrotóxicos, e com o objetivo de

proteger os agricultores, o consumidor e o meio ambiente, propõe-se:

Incrementar a fiscalização, junto com os demais órgãos governamentais, a fim de restringir ao máximo a utilização de agrotóxicos que estão proibidos em outros países e no próprio Brasil, mas que estão sendo utilizados através de contrabando em quantidade considerável no Município.

Instalar um programa de monitoramento dos alimentos a fim de verificar se os índices de agrotóxicos estão dentro das tolerâncias estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Implantar um programa de treinamento constante de capacitação aos aplicadores de agrotóxicos e um programa de vigilância permanente de saúde dos agricultores expostos a agrotóxicos.

Desenvolver programas de controle de pragas através do controle biológico com o objetivo de diminuir a utilização dos agrotóxicos (Agropec e Fundetec).

Incentivar através de um programa específico a implantação de agricultura orgânica, implantar um programa com a participação do Estado, na divulgação e comercialização dos alimentos orgânicos.

1 Mais de 2/3 da superfície da Terra está coberta por água (70%), mas apenas 2.8% desse volume é de água doce. Dos 70% de água do

planeta, 97,2% é água salgada dos oceanos e mares, impróprias para a utilização por conter substâncias químicas em grande concentração. Restam 2.8% de água doce em todo o planeta sendo que 1,82% concentram-se nas calotas polares e nas geleiras, 0,91% é água do subsolo (reservas subterrâneas), 0,05% é umidade do solo e o restante é vapor na atmosfera ou entra na composição dos seres vivos. Desta forma, sobram apenas 0,01987% para o abastecimento humano. 2 . A poluição é causada por esgotos domésticos e industriais, pelo assoreamento dos rios, pelo uso dos nos como lixeiras urbanas, pela

contaminação por agrotóxicos e destruição das fontes.

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A PRODUÇÃO ORGÂNICA Considerando a enorme demanda mundial por produtos orgânicos, movimentando

em torno de US47 bilhões ao ano e com taxa de crescimento superior a 25% ao ano, cujos maiores mercados são EUA, Comunidade Européia e Japão (compradores tradicionais do Paraná), iremos estimular de todas as formas a produção orgânica em Cascavel. Muitas tentativas já fracassaram ao longo do tempo, por falta de uma real política de incentivos e por falta de canais de comercialização. Hoje, em razão da crescente demanda mundial, alguns produtores vêm transformando o sistema convencional (com uso de agrotóxicos) para o sistema orgânico. Nesse sentido, propõe-se:

4 Entende-se como orgânico todo o sistema de produção sustentável no tempo,

que mediante o manejo racional dos recursos naturais, sem a utilização de produtos de síntese química, produza alimentos sadios e abundantes, mantenha a fertilidade do solo e a diversidade biológica.

Amplo programa de descontaminação das águas para viabilizar o processo de produção orgânica;

Divulgação dos benefícios econômicos e ambientais da agricultura orgânica bem como assistência técnica e cursos especializados aos agricultores (através do Iapar, Embrapa, Secretária da Agricultura e Emater).

Financiamento em pesquisa.

Apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva (insumos, produção, processamento, certificação, comercialização, etc.) voltada aos produtos orgânicos.

POLITICA DE VALORIZAÇÃO DA BIODIVERSIDADE O desmatamento das florestas do Paraná – todas de domínio da Mata Atlântica –

vem colocando em risco a biodiversidade de ecossistemas. Essas se constituem em um dos patrimônios mais ricos e mais ameaçados do Estado. São ambientes pouco estudados e há chances de se perder o que ainda não se conhece cientificamente. Para a preservação, conservação e valorização da biodiversidade dos ecossistemas em Cascavel, a Coligação Força para Mudar propõe:

Incentivo aos estudos da biodiversidade para conhecimento científico e aplicação econômica de curto e médio prazo (farmacologia).

Recuperação de área florestal do município, com espécies nativas plantadas em áreas de microbacias.

Esta parceria será feita em conjunto com a iniciativa privada e a sociedade.

Implantação de corredores da biodiversidade para a proteção da flora e preservação da flora no município de Cascavel.

Manter e ampliar as Unidades de Conservação (UC) em Cascavel, através de orientação técnica, objetivando o cadastramento destas áreas por parte de seus proprietários.

Desenvolvimento do ecoturismo nas Unidades de Conservação para garantir a sustentabilidade econômica.

Incentivo à constituição de áreas preservadas de ecossistemas originais, para preservação ambiental e de retorno do ICMS ecológico.

POLITICA DE VALORIZAÇÃO DO AR Atualmente só existe a Resolução nº 03/90 – Conama, que estabelece limites aos

níveis de ozônio na atmosfera. Segundo a resolução, não se pode ultrapassar 160 microgramas por m3 em uma hora e mais do que uma vez por ano. São nossas propostas:

A elaboração de legislação municipal específica sobre a emissão de gases poluentes que institua um parâmetro a ser respeitado pelas indústrias, trazendo o ar dos distritos industriais para os padrões adequados para a saúde humana.

Modernização dos métodos de controle da poluição e fiscalização com uma rede de monitoramento adequada com aparelhos de medição modernos e de grande alcance.

Cadastramento e fiscalização de todas as fontes de emissão. O PAPEL DA AGRICULTURA E INTERIOR NO DESENVOLVIMENTO DO

MUNICIPIO Usar como parceira a AREAC, e em especial o Programa Campo Fácil. A agricultura é o principal agente propulsor do desenvolvimento comercial e,

conseqüentemente, dos serviços nas pequenas e médias cidades do interior do Brasil. Basta um pequeno incentivo à agricultura para que se obtenham respostas rápidas nos outros setores econômicos. Desenvolver um

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projeto de desenvolvimento municipal ou mesmo regional, baseado na agricultura sustentável e, principalmente, nos agricultores familiares, não é apenas uma proposta política para o setor rural, é uma necessidade e, por que não dizer, uma condição de sobrevida para a economia de um grande número de municípios brasileiros. É o desenvolvimento com distribuição de renda no setor rural que viabiliza e sustenta o desenvolvimento do setor urbano.

Entende-se por Projeto de Desenvolvimento Municipal/regional um plano de ação demandado, elaborado, coordenado e fiscalizado pela sociedade, através de suas organizações de representação civis, e que vise ao desenvolvimento do conjunto daquela população. As propostas devem buscar o desenvolvimento do município em todos os sentidos, pensando no conjunto da população - urbana e rural - e nas mais diversas áreas, aí incluídas as ações na produção, industrialização, comercialização, educação, saúde, habitação, transporte, lazer, entre outros. As ações devem e precisam ser inter-relacionadas, por isto não basta elaborar isoladamente propostas para a agricultura, mas, sim, transformá-la na base para o desenvolvimento.

A MUNICIPALIDADE NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO O poder público municipal tem papel determinante na implementação de um

projeto de desenvolvimento. Ele deve assumir o papel de orientador e articulador de todas as forças e potencialidades da sociedade em torno do projeto, ou seja, deve ser a coordenação política dos agentes e instituições públicas e privadas na execução da proposta de desenvolvimento local.

A prefeitura municipal é o principal instrumento propulsor do desenvolvimento

local, e, portanto, o seu papel principal não é a execução de ações fragmentadas ou de caráter assistencialista. O poder público deve criar instrumentos e políticas que contribuam na construção de uma nova perspectiva ao desenvolvimento municipal.

É importante que seja apresentada uma proposta de desenvolvimento global do município envolvendo todos os setores econômicos e sociais. Para tanto, temos que nos capacitar na leitura da realidade, na formulação de estratégias de desenvolvimento e na elaboração de políticas públicas municipais.

QUALIDADE DE VIDA Para a agricultura familiar, o projeto alternativo de desenvolvimento deve conter

propostas para o fortalecimento produtivo, mas este deve ter como objetivo principal a melhoria do bem-estar geral da população rural. Os sistemas de produção e as políticas para a agricultura não podem orientar-se exclusivamente pela lógica do mercado, mas ter como base que os agricultores, além de uma necessidade monetária, dependem de um conjunto de ações para a reprodução das famílias e dos seus sistemas de produção.

Todo projeto de desenvolvimento, em todos os níveis, deve considerar que o mercado tem uma grande importância na regulação da produção e do consumo, mas é incapaz de solucionar a grave crise social atual e as preocupações e anseios quanto à reprodução das famílias rurais.

A ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Ao nível das comunidades, a organização da produção se estrutura na forma de

organizações associativas e cooperativas de organização nos processos de produção, comercialização e beneficiamento dos produtos agrícolas.

REDIRECIONAMENTO DO MODELO TECNOLÓGICO – O CASO DA

AGRICULTURA ORGÂNICA O atual modelo tecnológico é baseado na utilização de insumos industrializados,

adubos químicos, sementes híbridas, agrotóxicos e máquinas. Este modelo trouxe a dependência da agricultura a fortes setores industriais multinacionais, sendo um dos grandes responsáveis pela maior concentração da produção, pela perda de renda da agricultura, pelo agravamento das condições do solo, pela redução da biodiversidade, e pela deterioração da saúde dos trabalhadores.

O modelo tecnológico deve ser orientado pela produção coletiva do conhecimento, entre pesquisadores e agricultores, pela sua adaptação às condições sociais, econômicas e de trabalho em cada unidade produtiva. O conhecimento e a tecnologia devem também passar por um processo de democratização, ser um objeto de construção e de domínio público.

O desenvolvimento da tecnologia, bem como a assistência técnica devem ser instrumentos de qualificação da produção e do trabalho, tendo como base um enfoque sistêmico, no qual a propriedade e as famílias são vistos como um conjunto integrado, em que se sobrepõem constantemente aspectos biológicos, ambientais, econômicos, sociais e culturais.

A pesquisa e a assistência técnica devem visar à reestruturação e à diversificação dos sistemas de produção, com base num modelo agro-ecológico e sustentável de produção agrícola.

DESENVOLVIMENTO LOCAL E INTEGRAÇÃO MUNICIPAL E REGIONAL

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Para que o processo de desenvolvimento municipal tenha perspectiva de

sustentação em longo prazo, tem que partir do potencial econômico e social local. A agricultura é a principal força geradora do desenvolvimento da grande maioria

dos municípios brasileiros, proporcionando também o desenvolvimento dos setores comercial, industrial e de serviços, ou seja, mais empregos, mais impostos arrecadados e desenvolvimento social e econômico.

A captação de recursos de poupança nas pequenas cidades está calcada nos agricultores familiares. A geração de emprego, de pessoal ocupado e o “giro” no comércio das pequenas cidades, e, em conseqüência, um maior movimento nas agências do banco são proporcionados pelos agricultores familiares, quando estes têm acesso a políticas adequadas de crédito rural.

É muito importante que o município tenha seu plano de desenvolvimento local. Mas não podemos ter ilusão de que o uso de forças locais será suficiente para viabilizar este processo. É fundamental que o plano local esteja integrado e sustentado ao nível microregional, estadual e nacional. Nesse sentido, revestem-se da maior importância os apoios já confirmados por deputados federais e estaduais ao candidato da Coligação Força para Mudar 23 que contribuirão pela disputa de políticas ao nível macro a partir do projeto de desenvolvimento local, conferindo ao município uma postura ativa na busca dos recursos necessários ao município.

A discussão e execução do projeto de desenvolvimento podem ter abrangência municipal, mas ele recebe influências das políticas macroeconômicas e também depende de recursos externos que são aplicados de acordo com o modelo de desenvolvimento nacional e estadual.

POLITICA DE AGROINDUSTRIALIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO O incentivo a outras atividades econômicas é determinante para garantir a

viabilidade econômica do processo de desenvolvimento, e para evitar o êxodo rural através da geração de empregos locais, utilizando a mão-de-obra excedente da agricultura. Estas outras atividades econômicas devem ser prioritariamente derivadas da agricultura. Como exemplo pode-se citar as pequenas e médias agroindustriais, estruturas de comercialização, (mercado municipal, feiras livres, etc.) pequenas e médias indústrias; turismo rural, etc.

AGRICULTURA FAMILIAR O debate sobre a agricultura familiar vem crescendo em vários espaços, nos

órgãos públicos, no meio acadêmico e nos movimentos do campo. Porém, é fundamental que a agricultura familiar, bem como a reforma agrária, sejam reconhecidas pela sociedade, destacando a sua importância na produção de alimentos, na geração de empregos e na distribuição de renda e terra. Para isto é fundamental a realização de campanhas públicas de valorização da agricultura familiar.

Uma importante característica da agricultura familiar é a fusão que nela existe entre a unidade de produção e a família. Neste sentido é fundamental pensar a viabilidade e o desenvolvimento da agricultura familiar não só do ponto de vista econômico-produtivo, mas de forma global, isto é, o conjunto de necessidades que a família e o sistema de produção apresentam para garantir a qualidade e vida à população rural.

A viabilização da agricultura familiar depende da construção de um projeto alternativo de desenvolvimento para o campo, tendo a agricultura familiar como modelo. Este projeto deve garantir a democratização dos meios de produção e do acesso às políticas públicas e ao mercado, de forma que o desenvolvimento da agricultura não seja seletivo e excludente como é hoje. Além disso, um processo amplo de organização dos agricultores familiares é fundamental, buscando alternativas para a organização dos sistemas de produção e da comercialização, (cooperativas) e uma forte organização política que apresente propostas e pressione o Estado para que as políticas públicas sejam prioritariamente ou exclusivamente voltadas para a agricultura familiar.

Para o conjunto dos agricultores familiares é fundamental a melhoria da qualidade de vida, de forma integral, com especial atenção às questões de educação, saúde e lazer, com ações específicas para cada grupo, uma vez que existem diferentes condições de acesso às políticas públicas.

ACÕES DO GOVERNO MUNICIPAL Infra-estrutura

Cada subprefeitura distrital terá seu próprio parque de máquinas. Somente assim será possível atender às demandas mais imediatas dos agricultores, como, por exemplo, fazer terraplenagem para construção de galinheiros, galpões e moradias nos sítios e fazendas.

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Revestimento com cascalho das estradas de acesso aos galinheiros. O cronograma de trabalho da patrulha mecanizada será definido em reuniões com os agricultores. A contrapartida dos agricultores será o custo do óleo diesel conforme faixas já existentes.

. Urbanização dos Distritos.

Construção de abastecedouros comunitários em número suficiente para atender às necessidades da comunidade, seja através de poços artesianos ou por captação de fontes superficiais.

Readequação das estradas rurais para que sejam possíveis boas condições de tráfego durante todo ano, e melhoria significativa na sinalização viária rural.

Calçamento de estradas com pedras irregulares.

Viabilizar financiamento para moradia do agricultor e sua família, barracões, mangueiras, cercas e outras benfeitorias necessárias ao pequeno produtor.

Viabilizar melhores condições (técnicas e financeiras) para construção de galinheiros.

Implantar, em parceria com Estado, o Terminal de Calcário na Ferroeste.Ações internas (institucionais)

Reorganizar a Secretaria da Agricultura, disponibilizando aos agricultores equipe técnica capacitada para realização de projetos de financiamento para agroindústrias.

Reconduzir a Agrotec à sua finalidade original.

Fortalecer o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, que deverá elaborar a política de uso dos equipamentos e máquinas.

A agricultura e o meio ambiente

Incrementar o programa de produção de mudas de frutos silvestres – pinheiro (Araucária), noz pekan, cerejeira, erva mate, goiaba, amora, pitanga, gabirova, etc. – visando à recomposição das matas ciliares. Assim os agricultores protegem as fontes de recursos hídricos e ainda podem conseguir algum retorno econômico.

Viabilizar estudo técnico e econômico para implantação de um pólo de frutíferas – parreiras, cerejeiras, figueiras, framboesas, etc. – em áreas montanhosas e com afloramentos rochosos, valorizando imensamente terras hoje consideradas pobres e baratas.

. Promover um convênio para que o Município e Estado, possam juntos liberar licenças ambientais, dando agilidade a implementação de projetos importantes.

Qualidade de vida no campo

Implantar, em todos os distritos, escolas rurais com creches e providas de equipamentos esportivos de lazer, cultura e saúde.

Disponibilizar serviços públicos – confecção de documentos, pagamento de impostos, terminais, bancários, água, luz, telefone, etc.

Organização e comercialização da produção

Incentivar a diversificação da pecuária através da produção de pequenos animais que, além de gerar mais ocupação no campo, certamente fornecerá um incremento na receita do agricultor.

Casa do Agricultor – onde o pequeno agricultor deixa em consignação seus produtos não perecíveis, como conservas, feijão, rapaduras, açúcar mascavo, cachaça, vinho, graspa, etc. Uma espécie de feira permanente.

Implantar o cadastro técnico de propriedades rurais.

Criar mecanismos, como centrais de comercialização, que possam dar mais alternativas para pequenos produtores e industriais, que não estejam somente subordinada ao Ceasa, criação de feiras permanentes. Criação de núcleos e ou pequenas cooperativas de comercialização, com a devida preparação de pessoas habilitadas para busca de novos mercados e incentivos.

Ainda, nesse sentido, seria importante a criação e adoção de um selo de qualidade municipal para produtos agropecuários provenientes de pequenas propriedades familiares. (Uma espécie de certificado de qualidade adotado pelos produtores, inclusive nas feiras livres).

Capacitação na agropecuária e agroindústria - Articulação com Estado e União

Criação de cursos técnicos profissionalizantes em nível de ensino médio, (200 a 400 horas) nas áreas de:

Leite e derivados, inseminação, melhoramento genético, produção de hortifrutigranjeiros;

Agroindústria: laticínios, embutidos, produtos artesanais, panificação, doces;

Técnicas de administração da pequena propriedade rural.

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Cursos de capacitação (40 a 100 horas)

Sanidade animal, fitosanidade, inseminação, silagem, melhoramento genético, produção, etc;

Gestão, economia e informática, controle da produção, boas práticas de fabricação, etc.

Os cursos poderão ser realizados na Unioeste, Fundetec, Agrotec, assentamento da Copel, e Senai, com recursos financeiros do FAT, Senar, cooperativas, empresas, municípios, sindicatos, entidades de classe,etc.

Assistência técnica e acesso às inovações tecnológicas A Agrotec deverá promover e repassar novas técnicas agropecuárias através de

atividades como:

Assistência técnica e extensão juntamente com a Emater/Parcerias com o Governo Estadual.

Cursos.

Seminários.

Dias de campo.

Folhetos;

Rádio comunitária.

Elaboração de projetos técnicos para a busca de recursos externos. A Fundetec - responsável pelas inovações e desenvolvimento tecnológico

industrial e de gestão de negócios através das atividades

Qualificação e certificação.

Desenvolvimento de produtos.

Escritório modelo para apoio empresarial para o empreendedorismo e agricultores.

Treinamento.

Busca de novas tecnologias.

Amparo técnico às atividades propostas pelas secretarias de desenvolvimento.

Feiras.

Simpósios.

Elaboração de projetos técnicos para a busca de projetos. FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO

Além de o fundo de desenvolvimento do município estar em consonância com os programas das diversas secretarias, de forma integrada, devem-se buscar novos mecanismos de captação e evitar fuga de recursos, aplicando na região. A região está pronta para a criação de uma AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, e Cascavel tem papel preponderante nesta organização.

Condomínios industriais, de comércio e de serviços, desde que não prejudiciais ao meio ambiente, para que se incentive o empreendedorismo e facilidade de acesso ao trabalho e às centrais de comercialização, fortalecendo os bairros.

Pequenas indústrias rurais de panificação, embutidos, doces, etc. POLITICA DE SANEAMENTO AMBIENTAL O saneamento básico contribui para o aumento do conforto urbano na medida em

que solucionam problemas como enchentes, mau cheiro, degradação ambiental, contaminação de rios, nascentes, córregos e lençol freático.

Dependendo das limitações do saneamento básico menor ou maior, é o estado de saúde da população, podendo inclusive tornar ineficazes os serviços públicos de saúde.

Sem atuar sobre as causas das enfermidades sociais, a medicina curativa acaba por tornar-se um mero paliativo. Para evitar os riscos de contaminação coletiva, a prioridade do saneamento básico terá como foco as áreas de minas d’água, fontes, córregos, rios, áreas verdes e áreas de preservação permanente.

Propostas:

Bloqueios intermitentes das águas pluviais em áreas de acentuada declividade.

Proteção com cobertura vegetal e manutenção dos canais preferenciais de vazão, e cabeceiras de drenagem.

Construção de bacias de acumulação nos morros como forma de controle da vazão.

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Redefinição das áreas sujeitas à inundação e transformação em área de proteção ambiental, com um controle rigoroso da prefeitura para evitar sua ocupação.

Impor, como pré-condição para renovação da concessão dos serviços de coleta e tratamento de água e esgoto, a exigência da Sanepar quanto a imediata ampliação da rede coletora de esgoto, de 40% hoje, para 100% até o ano 2006.

Construção de novas estações de tratamento de esgoto (ETEs).

Constando na concessão, a obrigação de a concessionária assumir a recuperação e conservação dos rios, córregos e nascentes.

Mapeamento ordenado das redes de galerias de águas pluviais e instalações de dissipadores de energia, para diminuir a força das águas e evitar danos e erosão às propriedades públicas e privadas.

Estabelecer no Código Municipal de Postura que as futuras construções contemplem o aproveitamento das águas das chuvas em todos os prédios públicos e reutilização das águas para atividades como descarga de banheiros, limpeza de pátios e calçadas.

Estimular, através da redução do valor do alvará de construção, construções que reutilizem água e implantem sistemas de coleta das águas das chuvas.

Criação e implantação do conselho municipal das águas. Objetivando implantar, na lei orgânica do município, legislação a respeito dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

Implementação do Programa de Proteção das Nascentes em todo o município.

Recomposição das áreas de preservação permanente (matas ciliares) dos nossos rios. No perímetro urbano, recomposição com espécies de árvores que produzam flores e frutos, agregando, desta forma, valor turístico a nossos rios e garantindo a preservação da fauna e da flora.

Relocar os moradores das áreas de preservação ambiental, para moradias construídas com recursos do município, do Estado e da União, buscando deixar esta população próxima a seu hábitat.

Resolver e sanear, em espaço curto de tempo, os esgotos construídos de forma indevida nas áreas de preservação permanente.

Aproveitar os espaços de ambiente ciliares para o ajardinamento, espaço de lazer, esporte e atividades físicas para os cidadãos cascavelenses, preservando os ambientes ciliares e as águas de rios, córregos e nascentes, valorizando, desta forma as propriedades nestas áreas.

Nos distritos serão criadas oficinas de saneamento rural da parte de esgotos domésticos.

Criar agência reguladora para, junto com o Conselho da Água, decidirem a respeito da planilha de custos, bem como os investimentos.

Estimular, nos distritos industriais, a reutilização das águas residuárias.

Utilizar o lodo das ETEs (estações de tratamento de esgoto) como substrato no plantio de espécies nativas e exóticas, onde a própria Sanepar mantenha o preparo do lodo.

COLETA ECOLOGICA DE RESIDUOS A orientação principal da nossa política para a problemática dos resíduos sólidos

será assegurar um serviço regular de coleta e destinação final do lixo, e, ao mesmo tempo, reduzir custos e aumentar a vida útil do aterro sanitário. Para isso serão tomadas as iniciativas seguintes:

Massificação da educação ambiental, particularmente nas escolas, onde projetos serão implantados visando à conscientização da comunidade sobre os benefícios da reciclagem e da limpeza pública.

Incentivar Microempresas recicladoras.

Reaproveitamento de resíduos da construção civil, para a edificação de habitação popular a baixo custo.

Implantação de Programa Permanente de Educação Ambiental em todas as escolas com capacitação para seus docentes, agentes ambientais, e pais.

Extensão do programa Ecolixo (Coleta Seletiva) para os demais bairros da cidade, e zona rural com valorização dos agentes ecológicos.

Compostagem do lixo orgânico coletado no perímetro urbano, para que seja utilizado como adubo na produção de alimentos em terrenos baldios da municipalidade e seus parceiros, aproveitando os espaços ociosos.

Desenvolver um programa de integração ambiental em todas as secretarias, garantindo o respeito à legislação e à Educação Ambiental de forma transversal e continuada.

Criação de uma oficina de artesanato para a reutilização dos resíduos reciclados.

Criação de cooperativas nos bairros de agentes ecológicos. CULTURA

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“Foi o mundo da cultura que primeiro aceitou o desafio de mudar. De criar um

outro Brasil. Sem pobreza e sem a arrogância dos ricos, sem miséria definitivamente. É pela brecha da cultura que poderemos dar o salto do reencontro do país com sua cara. Um Brasil totalmente simples, mas radicalmente humano. O que importa é alimentar gente, educar gente, empregar gente. E descobrir e reinventar gente é a grande obra da cultura”.

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A cultura pode ser entendida, para efeito de aplicação das políticas públicas, como um conjunto de características espirituais, materiais, intelectuais e afetivas distintas, que caracterizam uma sociedade ou um grupo social. Este conceito abarca, além das artes e das letras, os modos de vida, os sistemas de valores, as tradições e as crenças. (Definição conforme as conclusões da Conferência Mundial sobre as Políticas Culturais – Mondiacult – México, 1982, Nossa Diversidade Criativa, 1995 e Estocolmo, 1998).

A Unesco realizou Conferência Geral em 02 de novembro de 2001, de onde foram estabelecidos critérios fundamentais para a consolidação das políticas públicas universais através da “Declaração Universal da Unesco sobre a Diversidade Cultural”, tratando dos seguintes temas: identidade, diversidade e pluralismo; cultura e direitos humanos; cultura e criatividade; cultura e solidariedade internacional.

Dentro dessa ótica, a Frente Progressista entende que o processo de efetivação de uma nova ordem cultural em nosso município deva ser implantado com a participação ativa dos agentes culturais e de toda a sociedade, para que cada vez mais seja possível o acesso irrestrito da população aos bens culturais. Visualizar a arte, em sua essência, como fator de agregação social, de desenvolvimento econômico, de pleno exercício da cidadania e de fortalecimento da história de um povo.

Para tanto, este Programa Cultural está solidificado em três “pilastras mestras” para alcançar o objetivo de uma verdadeira Política Pública Cultural de Cidadania:

Transversalidade Cultural

Economia da Cultura

Inclusão Social. TRANSVERSALIDADE CULTURAL Entende-se que se faz necessário maior interação com as demais secretarias e

ou organismos vinculados à esfera pública municipal para que as ações sejam integradas e que possamos assim aproveitar as potencialidades existentes em cada área específica, como educação, saúde, esporte, turismo, indústria e comércio, assistência social, meio ambiente, ciência e tecnologia, planejamento, dentre outras.

Com a transversalidade teremos mecanismos eficazes para oportunizar a democratização do acesso à cultura e também de contribuir para a consolidação de grandes programas e projetos municipais em que esteja prevista a valorização da pessoa humana nos quesitos de aumento da auto-estima, na vivência escolar e na formação cidadã.

A transversalidade também dará visibilidade de uma forma ampla e sem restrições a novos talentos, pois a busca dar-se-á no cerne da população. Lá onde é preciso que haja esperança e nada melhor para resgatá-la do que a ação cultural.

ECONOMIA DA CULTURA E preciso dar condições aos nossos artistas e agentes culturais de se

estabelecerem e de criar mecanismos para a geração de renda e de emprego. Desta forma, propomos novos espaços para a oferta de produtos culturais, de disseminação de oportunidades de negócios e de intercâmbios comerciais focadas na auto-sustentabilidade, no sentido de fomentar o surgimento de empreendedores culturais. Assim, propomos:

Estabelecer o Sistema de Incentivo Municipal à Cultura - SIM, onde serão alocados recursos provenientes do planejamento tributário e orçamentário específico, além de discutirmos a regulamentação e devida viabilização da Lei de Incentivo municipal, destinada ao mecenato local incentivado.

Gestão de processo especial para a identificação de novos “nichos” de mercados culturais e de assessoria à comunidade que atua culturalmente.

Reforço orçamentário para o organismo cultural municipal. INCLUSÃO SOCIAL Quando desejamos a transformação de uma sociedade, devemos pensar na

inclusão de “TODAS” as pessoas na vida cultural. Esta inserção cultural é fundamental para a diminuição de índices preocupantes em áreas relacionadas à segurança, saúde, educação e outras destinadas à manutenção básica do ser humano.

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Com a junção das políticas de transversalização e de economia da cultura teremos ambiente favorável para o pleno desenvolvimento de projetos de longo alcance social, que virão a complementar a terceira fase deste programa cultural.

De acordo com as três diretrizes norteadoras da política cultural, a Coligação Força para Mudar 23 apresenta as seguintes linhas de ação:

ADMINISTRATIVAS

Reestruturação da Secretaria Municipal da Cultura e criação de “organismo cultural” municipal – Fundação Cultural de Cascavel (FCC). Esta reestruturação compreenderá a parte organizacional no que tange ao seu quadro de técnicos e gestão operacional.

Revisão dos recursos orçamentários na medida em que sejam implementados novos programas e projetos.

Realização de parcerias com instituições governamentais e privadas para a efetivação de programas e projetos culturais próprios e relacionados às atividades intersecretariais.

Capacitação do quadro de servidores.

Estabelecer novo organograma funcional para agilizar e dinamizar a gestão cultural.

Implantação da Rede Ativa – (Cultura On Line), com o intuito de cadastrar todos os segmentos culturais do município.

Criação do Conselho Municipal de Cultura: composto por profissionais dos diversos segmentos culturais e que servirá para estabelecer em conjunto com a sociedade organizada uma transparente e contemporânea política pública de cultura – criar, fazer e viver, como preconiza a Constituição.

Formação de uma Rede Intermunicipal de Cultura – RIC: ação voltada para a prática de planejamento coletivo de atividades culturais com o intuito de minimizar custos e otimizar o desenvolvimento cultural e proporcionar intercâmbio regional e estadual em parceria com a Amop e outras similares.

Criação do Conselho de Integração: composto por membros das entidades étnicas de nosso município;

. Criar Festivais de Músicas Popular, Sertanejas, gospel, etc...nas áreas urbanas e rurais da cidade de Cascavel.

Promover o Seminário Municipal de Cultura: evento anual para avaliação e troca de informações que levem a uma política pública de cultura de longo alcance.

ESTRUTURAIS

Conclusão de fato o nosso tão sonhado Teatro Municipal de Cascavel com recursos do município e estado.

Edifício sede, anexo ao atual Centro Cultural, para aulas e desenvolvimento de atividades artísticas e apoio estrutural para os festivais de música, dança, teatro e demais segmentos culturais.

Revitalização dos equipamentos culturais municipais – Teatro do Lago, Concha Acústica, Centro Cultural Gilberto Mayer, Museus.

Reforma e adequação da sede do organismo cultural atual.

Construção da Concha Acústica do Lago Municipal. TRANSVERSATILIDADE

Projeto Cidadão Cultural Ativo, em conjunto com a Secretaria da Educação e com a de Esportes –artes visuais, literatura, música, dança, artes cênicas, e outras correlatas com acompanhamento técnico de profissionais especializados.

Projeto Arte na Escola – ação integrada com a Educação – grupos de teatro, música e dança com atividades quadrimestrais.

Projeto Esporte é Cultura - atividades direcionadas ao relacionamento de crianças,jovens e adultos com a prática interativa de modalidades esportivas e culturais.

Projeto Ecocultura – ações ambientais voltadas à descoberta e redescobertas de trilhas históricas, havendo o fortalecimento da corrente histórica.

SAÚDE – programas de informação à população com atividades de teatro, música e outras linguagens.

SOCIAL - programa de reabilitação e inclusão social com trabalhos artístico-culturais.

Implantação do Sistema de Incentivo Municipal à Cultura: percentual de recursos estabelecidos em decreto municipal anual oriundo do Plano Orçamentário, destinados exclusivamente a projetos locais.

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Lei de Incentivo à Cultura: regulamentação para proporcionar a captação de recursos independente com a renúncia fiscal.

Feiras Culturais: realização de encontros em espaços habituais e alternativos para a oferta de produtos culturais diversos.

Eventos: organização e também parcerias para apoio estrutural em eventos como: festivais, shows, seminários, etc.

Banco Cultural: estrutura para captação de recursos junto à comunidade empresarial para investimento em atividades socioculturais com incentivos fiscais relacionados a descontos tributários.

Bolsa Cultural: programa de apoio financeiro para crianças e jovens carentes no estudo de atividades artístico-culturais.

Parcerias com entidades de classe: para planejamento conjunto de atividades artístico-culturais com geração de renda e emprego em diversos eventos empresariais.

Nossa Casa: isenção de custo de locação de espaço em equipamento cultural para produção independente de artistas locais.

Circuito Ativo: envolvimento de empresas em negócios afetos às atividades culturais proporcionando receita.

INCLUSÁO SOCIAL

Núcleos Culturais: localizados nas regiões periféricas para desenvolvimento de atividades permanentes com agentes culturais treinados na comunidade.

Prateleira Móvel: levar publicações diversas e literatura viva para a interação comunitária.

Arte Local: ações desenvolvidas por “atores” da comunidade com apoio estrutural do município, oportunizando o empreendedorismo cultural.

Selo de responsabilidade sociocultural: destinado a empresas e pessoas físicas que destinem parte de seu tempo e ou recursos para a implantação e ou complementação de ações culturais.

Agente Cultural Voluntário: criar uma “ponte” permanente de contato e acompanhamento técnico de atividades entre a gestão e o usuário cultural.

MUSICA

Festival de Música: reestruturação e adequação à necessidade de desenvolvimento artístico/pedagógico local.

Apoio operacional e financeiro a projetos existentes de grande porte em parceria com a iniciativa privada e que ressaltem as qualidades e características de nossa cidade e região para o país.

Criação e Apoio a bandas, conjuntos e orquestras – erudito e popular.

Oficinas, workshops em parceria com a iniciativa privada. ARTES CENICAS Dança

Festival de Dança: reestruturação e adequação à necessidade de desenvolvimento artístico/pedagógico

Oficinas e workshops em parceria com a iniciativa privada. Teatro

Festival de Teatro: reestruturação e adequação à necessidade de desenvolvimento artístico/pedagógico

Oficinas e workshops em parceria com a iniciativa privada. Circo

Projeto Lona Cultural: estabelecer uma diretriz de desenvolvimento itinerante desta prática que agregam muitos dos segmentos culturais e fortalece a auto-estima, estando vinculada à sociabilização.

LITERATURA

Estímulo à prática da leitura: criação de workshops e oficinas em bibliotecas e nos bairros.

Editora Municipal: para apoio e divulgação de obras de artistas locais.

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“Canto do Conhecimento”: projeto a ser desenvolvido em conjunto com a Educação para o estímulo à leitura em cada escola pública municipal.

ARTES VISUAIS Artes plásticas: oficinas, workshops em parceria com a iniciativa privada;

Programas de atividades descentralizadas na periferia; Criação de novos espaços públicos e privados (galerias de arte), centros de desenvolvimento prático.

Fotografia: criação do Concurso de Fotografia, com núcleos de atividades fotográficas em bairros; estimular a prática e aperfeiçoamentos técnicos de crianças, jovens e adultos.

Design – criação de centro de estudo e pesquisa para a aplicação prática de novos conceitos e metodologias.

AUDIOVISUAIS Cinema – efetivação de coordenadoria específica para estudo, pesquisa e

desenvolvimento da atividade cinematográfica. Criação do Conselho Municipal de Cinema. TV, Vídeo e Multimídia – estabelecer grupo de estudo para implantação de uma

política de inclusão dos meios de comunicação no cerne da política cultural de inclusão social e de divulgação de suas ações internas.

TRADIÇÃO POPULAR Artesanato - Fortalecimento e estímulo ao artesão com a criação de espaço

próprio para o desenvolvimento sociocultural e econômico da atividade; promover o intercâmbio regional; criação de coordenadoria específica para tratar do crescimento sustentável.

Manifestações Populares – apoio estrutural e incentivo à prática de ações e eventos ligados à religiosidade e regionalidades específicas; criação de festivais e ou encontros culturais vinculados às raízes populares – folclore, música e dança.

Gastronomia - pesquisa e apoio na condução de um processo de identificação de nossas características gastronômicas.

PATRIMÔNIO

Pesquisa para registro e manutenção de nossa história cultural. ESPORTE E LAZER O esporte e o lazer, enquanto direitos sociais do cidadão, começaram a ser

discutidos somente a partir da Constituição Federal de 1988, dentro de uma perspectiva de implementação de políticas públicas para o seu desenvolvimento. No entanto, as concessões orçamentárias, as legislações pertinentes ao setor e o próprio estabelecimento e acompanhamento de programas seguem critérios que estão pautados mais em acordos políticos partidários, do que o atendimento a parcelas da sociedade civil que precisariam ter acesso a esses bens, que em última análise lhes pertencem.

Além disso, salvo algumas iniciativas isoladas de algumas municipalidades e tentativas na esfera estadual e municipal, o controle e avaliação dos programas são precários.

Vários são os fatores que podem ser citados como relevantes para que se realize uma boa administração de projetos e recursos no esporte de uma nação. O esporte introduz nas crianças valores como a solidariedade, o respeito ao próximo, a tolerância, o sentido coletivo e a cooperação.

A Educação Física e Esporte são importantes no processo de Educação Permanente e desenvolvimento humano e social, contribuindo ainda para a coesão social, a tolerância mútua e para a integração de memórias étnicas e culturais, numa época em que as migrações chegam a todos os continentes (Art. 2º da Declaração de Punta del Este (1999), citada no Manifesto Mundial da Educação Física - 2000). No entanto, proporcionar políticas públicas de esporte voltadas à produção e apropriação da cultura esportiva, somente torna-se viável quando primeiramente há a instrumentalização teórico-prática dos dirigentes envolvidos. Assim, são necessários mecanismos para investimentos no Esporte e na Educação Física, em termos nacionais e internacionais, especialmente para a análise crítica do papel do Esporte como instrumento de desenvolvimento (Resolução no 3, do Fórum Olímpico Internacional para o Desenvolvimento (Kuala Lumpur/1998), citada no Manifesto Mundial da Educação Física - 2000).

Muitas vezes, as ações de lazer ficam restritas à manifestação da cultura

esportiva, pautada pelo padrão do alto rendimento. Desta forma, são oferecidos à população programas de

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iniciação esportiva daqueles esportes tidos como tradicionais ou as verbas são usadas para que o município, estado, ou mesmo o País, representem-no em competições cada vez mais “profissionais”.

Pouco se tem pensado e feito neste campo para uma efetiva mudança, como por exemplo, o enfrentamento dos obstáculos que impedem a efetivação de uma gestão matricial (ações transversais ou inter-setoriais) relacionadas ao lazer e ao esporte. Certamente, mudanças substanciais seriam implementadas caso diferentes setores planejassem e efetivassem práticas multidisciplinares nestes e em outros campos.

ESPORTE DE RENDIMENTO

Manter equipes representativas com atletas locais, dando total condição de trabalho aos técnicos, atletas e monitores.

Incrementar o esporte na base, buscando revelar novos talentos.

Dotar o município de mais modalidades expressivas em nível estadual e nacional.

Criar um Centro de Excelência para preparação dos atletas de destaque.

Aumentar o intercâmbio com federações buscando trazer a Cascavel seleções nacionais de várias modalidades.

Incentivar os Jogos Escolares como forma de revelar novos talentos.

Promoção constante de cursos de aperfeiçoamento para os profissionais do município.

Criar um programa de avaliação e de revelação de talentos esportivos.

Promover e incentivar os atletas de ponta das várias modalidades do município. ESPORTE COMUNITÁRIO

Desenvolver intensa programação para a comunidade dos bairros e interior, incentivando escolinhas, criando novas alternativas de lazer, através de parcerias com associações, clubes e entidades de nossa cidade.

Desenvolver projetos específicos para a terceira idade e para grupos de jovens.

Implantar uma Escola de Circo para absorver o potencial dos jovens de

Cascavel, principalmentenos bairros de maior densidade populacional. ESTRUTURAS PARA A PRÁTICA DO ESPORTE

Implantar o Centro de Educação Unificada (CEU) com esporte, educação e lazer, em bairros de densidade populacional elevada.

. Revitalização e ampliação do Centro Esportivo Ciro Nardi

Reforma e adequar o Estádio Ninho da Cobra para jogos profissionais e amadores.;

Construir novos campos de futebol e quadras nos bairros.

Incrementar o Centro Poliesportivo da Neva. ATIVIDADES ÂNCORAS

Incrementar os Jogos Inter-distritais (entre distritos).

Promover e incentivar atividades para portadores de deficiência física.

Semana do Esporte Amador (cursos, palestras, seminários, workshop de material desportivo, etc.).

Apoio geral às ligas e entidades esportivas.

Elaboração do Calendário Esportivo Anual de Cascavel.

Criação do Conselho de Esporte Amador de Cascavel.

Implantar o Cadastro do Atleta Amador de Cascavel – CAMA, e incentivos para atletas que representam o município em competições estaduais e nacionais.

Implantar uma Escola de Arbitragem para várias modalidades.

Buscar recursos externos para atividades esportivas com projetos específicos.

Implantar o Museu do Esporte de Cascavel. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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Induzir o desenvolvimento das potencialidades econômicas de Cascavel – Embora o desenvolvimento econômico não seja determinado apenas por fatores locais, o governo municipal, em conjunto com a sociedade, pode criar condições mais favoráveis para induzir o crescimento local e regional.

Defendemos que o desenvolvimento não deve ser visto apenas como “crescimento” quantitativo nos índices da produção ou da receita do município, mas sim deve buscar um tipo de desenvolvimento que permita a criação de mais e melhores empregos, com políticas de inclusão social mais voltada para equipar pessoas para se tornarem ativas e de promoverem socialmente, invertendo a lógica compensatória dos programas sociais ora vigentes. Neste sentido, o desenvolvimento tem como pilar criar oportunidade a todos os cidadãos, em especial àqueles situados na base da pirâmide social, para que estes se tornem empreende-dores ou detentores de empregos melhor qualificados e remunerados, trazendo com isso a inclusão social e a diminuição da pobreza.

Por outro lado, devemos superar as políticas de industrialização baseadas na redução fiscal e na concessão de áreas e estruturas físicas para as empresas que fazem aprofundar a chamada “guerra fiscal” entre as cidades. As modernas políticas de desenvolvimento devem ser mais abrangentes e criar condições para aproveitar todo o potencial econômico de nossa região, além de criar novos arranjos e cadeias produtivas, explorando-se novas áreas de criação de empregados com criatividade e inovação.

Outro fator importante é compreender o desenvolvimento de Cascavel a partir do desenvolvimento regional, pois o que acontece nos municípios vizinhos reflete em nossa cidade. Se houver desemprego e baixo desempenho econômico nas cidades próximas, aumentará o fluxo de migração para Cascavel, agravando-se as condições sociais e as demandas sobre o poder público do município.

Nossa cidade é referência para o comércio e serviços da região, logo será diretamente afetada também neste aspecto. Neste sentido, devemos buscar sempre a complementaridade econômica e desenvolver ações conjuntas que potencializem a economia regional. A criação de consórcios intermunicipais de comercialização, o desenvolvimento conjunto de cadeias produtivas, fortalecimento da agricultura familiar, a busca de obras de infra-estrutura, a implantação de programas de industrialização conjunta e outras ações devem ser pensadas, evitando com isso as chamadas “guerras fiscais” entre municípios.

A partir da análise das condições ora existentes, propomos algumas diretrizes, a

saber:

Revisão e modernização da lei de incentivos industriais para adequá-la à nova política de desenvolvimento.

Estimular a diversificação agrícola, em especial através da agricultura familiar, bem como desenvolver uma rede de cooperativas e agroindústrias visando agregar valores à produção local.

Aproveitar o enorme potencial da nossa mão-de-obra qualificada egressa do setor universitário, estimulando o empreendedorismo, com o aproveitamento de nichos de mercado através do estimulo à criação de pequenas e médias empresas especializadas na prestação de serviços, produção industrial e no desenvolvimento tecnológico.

Estimular a criação do chamado “emprego em casa” ou no “bairro”, induzindo à constituição de empresas familiares, cooperativas, por incubadoras localizadas próximas ao local de moradia nas regiões com maior índice de desemprego, ou mesmo através da integração com indústrias e empresas de maior porte onde as etapas de produção são deslocadas nas unidades fabris.

Política de apoio ao crédito (fortalecimento do fundo municipal de desenvolvimento), ou de cooperativas de crédito.

Incentivo à formação de consórcios de comercialização e cooperativas de produção.

Articulação dos agentes produtivos (empresas), de entidades (associações, sindicatos), de universidades, autarquias (Sebrae, Senac, Senai), das diversas esferas de governo (municipal, estadual e federal), de bancos públicos e entidades do chamado terceiro setor para a criação de um plano de desenvolvimento regional e da interação de todos estes agentes e entidades visando constituir um conselho de desenvolvimento.

Constituição de uma agência municipal de desenvolvimento a partir das estruturas já existentes (Coodevel, Fundetec, Agropec, secretaria da indústria, comércio e turismo), em parceria com o Sebrae, universidades e empresas, com o objetivo de prestar serviços de consultoria, estudos de viabilidade, capacitação gerencial, projetos de financiamento, realização de seminários e cursos e outras medidas de amparo aos empreendedores e investidores, especialmente para viabilizar as pequenas e médias empresas e para estimular a aplicação da poupança local em investimentos no município.

Formulação de um amplo programa de capacitação, treinamento e qualificação profissional, desenvolvendo se a mão-de-obra local como fator de atração de investimentos e criação de empregos melhor remunerados. Este programa deve ser articulado com as entidades já existentes (Senai,Senac, Cemic Senai, Senac, etc) e com os programas do governo estadual e federal, além de recursos externos.

Alterar a política de desenvolvimento, estimulando a implantação de empresas, cooperativas e outras formas de produção nos bairros com maior índice de desemprego e menor IDH, de forma a criar trabalho e renda mais próximos ao local de moradia.

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Criar um programa de estudos, em conjunto com as universidades, da identificação das principais oportunidades de investimentos existentes no município para assegurar a implantação de novos empreendimentos através de apoio técnico e financiamentos.

Além destas ações de ordem geral, propomos a criação de uma coordenadoria de desenvolvimento econômico no intuito de articular as políticas das secretarias de Indústria, Comércio Turismo, Desenvolvimento Urbano e Agricultura, com apoio técnico e especializado do Ceppuc, Codevel, Agrotec e Fundetec.

Esta coordenadoria terá o papel de propiciar a transversalidade das políticas econômicas e desenvolvimentistas dentro de um prisma estratégico que envolve quatro grandes diretrizes, que servirão de embasamento para a formulação da política de desenvolvimento econômico do futuro governo municipal. São elas:

Capacitação e profissionalização;

Assistência técnica e acesso às inovações tecnológicas;

Fomento;

Estrutura para o desenvolvimento. CAPACITAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO

Criação de cursos técnicos profissionalizantes em nível médio de ensino em parcerias com as universidades, Emater, Sistema S, autarquias, sindicatos e entidades de classe, governos federal e estadual, nas seguintes áreas:

Agropecuária: leite e derivados, inseminação, melhoramento genético, produção; Agroindústria: laticínios, embutidos, produtos artesanais, panificação, doces e

conservas; Comércio: gestão, compra e vendas, marketing, etc. Serviços: atendimento, hotelaria, áreas de medicina e afins.

Criação de cursos de capacitação nas áreas de sanidade animal, fito-sanidade, inseminação, silagem, produção, gestão, informática (inclusão digital empresarial), controles, práticas de fabricação, dentre outros.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ACESSO A INOVAÇÃO TECNOLOGICA

Por intermédio da Agrotec, promover e repassar novas técnicas agropecuárias através de unidades de demonstração; assistência técnica e extensão; cursos e seminários; dia de campo; rádio comunitária; folder’s e folhetos; elaboração de projetos técnicos.

Por intermédio da Fundetec, promover o desenvolvimento tecnológico industrial, de serviços, de gestão de negócios e de inovações, através das seguintes ações: qualificação e certificação; desenvolvimento de produtos e serviços; montagem de escritórios modelos; treinamentos; busca de novas tecnologias; apoio técnico às propostas das secretarias/ autarquias de desenvolvimento; simpósios/ seminários e feiras.

Em parceria com as universidades, Sistema S, sindicatos e entidades (classe e governamentais), promover intercâmbio, entre as secretarias e autarquias municipais, para a consecução do desenvolvimento integrado e sustentável dos meios produtivos.

FOMENTO

Incentivar a criação de condomínios industriais, de comércio e serviços, para incentivar o empreendedorismo e acesso ao trabalho local, através de aluguel de espaços não utilizados, ou remanejamentos de empresas dos núcleos industriais atuais para os novos. Parte destes novos condomínios e incubadoras industriais devem ser locados próximo aos bairros com maior índice de desemprego e baixo IDH de forma a aproximar o emprego das pessoas (Programa “Emprego no Bairro” e “Emprego em Casa”), com múltiplos benefícios sociais e econômicos (diminuição do uso de transporte urbano, do tempo de deslocamento local de trabalho/residência, maior tempo de permanência com a família, diminuição dos riscos sociais, etc).

Elaboração de projetos para construção de condomínios em terrenos disponibilizados pelo governo municipal.

Incentivar a instalação de pequenas indústrias rurais (fábrica do pequeno produtor).

Apoio técnico às empresas existentes, com respostas rápidas e resolutivas.

Incentivar e realizar feiras especializadas e regionais.

Micro-crédito (banco do pequeno empreendedor) produtivo, (investimento, giro e assessoria) e com menos burocracia, via agente de crédito.

Prestar assessoria em convênios com as universidades, faculdades e Sistema S.

Incentivar a criação de cooperativas, centrais e ong’s de compra e venda.

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Criação e manutenção de banco de dados do comércio, serviços, indústrias e do agro-negócio de

Cascavel, para o fortalecimento da rede de comercialização.

Incentivar a criação de consórcios de exportação.

Incentivar os Arranjos Produtivos Locais - APL’s.

Incentivar a criação de núcleos setoriais (parceria com Sebrae).

Incentivar o reflorestamento, através de viveiro municipal, para comercialização de mudas clonadas de retorno rápido e de alta rentabilidade.

ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO Criar o Conselho de Desenvolvimento de Cascavel – Codecas. · Fortalecer a Codevel, como principal agente de desenvolvimento de Cascavel,

abrindo como uma companhia mista (dotação orçamentária de 2% da receita bruta). · Implantação de um programa de desenvolvimento integrado sustentável regional

(agência regional).

Criação da companhia de desenvolvimento de infra-estruturas, rural e urbana (asfalto/patrulhas rurais);

Implantação do Banco de Oportunidades.

Propiciar, nas condições admitidas em lei, que 20% das compras municipais sejam realizadas em micro e pequenas empresas de Cascavel, e estimular as subcontratações das MPE’s.

Criar a Diretoria da microempresa e empresa de pequeno porte, dentro da estrutura da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo.

Criar incentivos fiscais para as áreas de comércio e serviços, principalmente na área de desenvolvimento de softwares.

Estimular e facilitar a abertura de empresas (Abra sua empresa em 5 dias).

Trocar renovação de alvarás por empregos.

Recuperar e conservar as estradas rurais, para o crescimento da avicultura e suinocultura.

Criar pequenas estruturas, como centrais e cooperativas de comercialização, que possam propiciar alternativas de mercado para pequenos produtores e industriais.

SEGURANÇA PÚBLICA SEGURANÇA DO TRÂNSITO A cidade de Cascavel ostenta o maior índice de mortalidade no trânsito do Paraná

e o terceiro do País, o qual tem como causa inúmeros fatores, dentre eles se destacam as condições do sistema viário inadequado, as inúmeras rodovias que cortam o perímetro urbano do município com falta de transposições e das vias marginais necessárias, a chamada “cultura da velocidade” característica de Cascavel, além da baixa conscientização e formação de nossos motoristas. Para reduzir drasticamente as lesões e as perdas de vidas humanas devem ser tomadas medidas firmes. Por isso propomos, dentre outras as seguintes:

Acabar com a chamada “indústria da multa” existente no município, dando ênfase na educação e conscientização dos motoristas, ciclistas e pedestres, utilizando-se para tal os recursos advindos das multas.

Utilização de todos os sistemas redutores de velocidade, sempre antecedido de clara e visível alerta aos motoristas da possibilidade de punições por descumprimento da lei de trânsito, bem como a implantação das alterações viárias que se fizerem necessárias visando à redução na velocidade e à segurança do trânsito.

A administração assumirá o firme compromisso de exigir dos órgãos competentes (DER, DNER, concessionárias das rodovias sob sua administração) a implantação de todas as passarelas e transposições necessárias para eliminar os constantes acidentes nas rodovias que cortam o perímetro urbano do município.

O governo municipal agirá com determinação no sentido de buscar as soluções para implantação das marginais nas rodovias que cortam a cidade e que se destinam aos parques industriais, buscando recursos junto aos governos estadual, federal, às concessionárias das rodovias sob sua administração, parceria com os proprietários dos imóveis situados às margens dessas rodovias e, se necessário, com financiamentos e recursos próprios do município para a construção destas obras.

Implantação das alterações no sistema viário, através do planejamento e revisão permanente, de forma a tornar o transito de Cascavel mais seguro para os usuários das vias públicas.

SEGURANÇA DOS CIDADÃOS

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A atual estrutura e o contingente de pessoal das Policias Civis e Militares não tem dado conta da tarefa de assegurar uma eficiente prevenção e repressão à criminalidade. Um dos problemas verificados é o excesso de pessoal envolvido na área administrativa em detrimento das equipes de patrulhamento e rua, além de deficiências nos equipamentos disponíveis. Embora a questão seja afeta ao Governo Estadual, o município não pode e não deve omitir-se de sua contribuição para aumentar a segurança de nossa população. Por isso propomos:

Articular, com o governo estadual e com a sociedade civil, a criação da Guarda Municipal Armada, com missão diferenciada, porém com atuação complementar às polícias civil e militar e tendo por objetivos prioritários a ação preventiva.

Garantir segurança frente às escolas e locais de acesso público; preservação dos logradouros públicos e dos bens patrimoniais do município.

Garantir respeito à cidadania e aos direitos humanos, uma política de ação preventiva e educativa junto à população.

Estabelecimento de diálogo entre polícia e comunidade, fortalecendo e ampliando a atuação do conselho comunitário de segurança.

Estabelecer políticas públicas de segurança que atendam às demandas dos moradores de vilas, favelas e assentamentos informais, mais vulneráveis à violência urbana.

Priorizar o monitoramento da juventude no município, atuando com programas educacionais, de esporte, lazer, profissionalização, de emprego e outros, de forma a reduzir a entrada de jovens e adolescentes no mundo da criminalidade e das drogas.

Criação do Centro de Integração Comunitário nos bairros de Cascavel, de acordo com orientações do Conselho Comunitário de Segurança.

Sugerir a contratação de profissionais para a execução de atividades administrativas nas delegacias e no 6º BPM, de forma a liberar os policiais que nelas trabalham para prestação de serviços externos a comunidade.

Propor parcerias e convênios com a Policia Militar para ampliação dos serviços de patrulhamento ostensivo nos bairros e no centro da cidade, com a colocação de diversas câmeras de segurança em vários locais do município.

Propor, em conjunto com a Policia Civil, Policia Militar e Guarda Municipal, a implantação de um sistema de monitoramento mediante a instalação de câmeras filmadoras nas vias públicas do município, principalmente naquelas onde há maior registro de ocorrências, bem como nas vias de entrada e saída da cidade, com isso liberando pessoal para patrulhamento ostensivo em outros pontos e aumentando a eficácia do policiamento e repressão ao crime.

Implantar programas de re-socialização de pessoas em processo de recuperação de vícios de drogas e para ex-apenados, possibilitando o resgate da auto-estima desses indivíduos.

Pleitear, junto à Secretaria de Segurança Pública do Estado, melhores condições de funcionamento para a Delegacia da Mulher e, incluindo recursos humanos.

Firmar convênios, com as faculdades, de assistência jurídica à população de baixa renda.

Estabelecer canais de comunicação com a população para debater a criminalidade.

Criar um disque-denúncia (gratuíto, sistema 0800) vinculado ao órgão policial competente.

TRANSPORTE TRANSPORTE COLETIVO Um transporte coletivo confiável, seguro, cômodo e economicamente compatível

com a renda de seus usuários é imprescindível para o aumento do conforto urbano. É a partir do transporte que o cidadão obtém condições para o exercício pleno de direitos fundamentais, como o acesso ao trabalho, alimentação, habitação, saúde, educação, lazer e participação política. São nossos compromissos:

Implementar o Conselho Municipal de Transporte, com a participação paritária do poder público, usuários e empresas, com poder deliberativo e normativo, visando aos seguintes objetivos:

a) Planejar o sistema de transporte coletivo e individual no município. b) Executar o trabalho de montagem da planilha de cálculos para estabelecer o

preço do transporte coletivo, com ampla divulgação para a população. c) Inspecionar e fiscalizar os serviços prestados no transporte coletivo, garantindo

a confiabilidade, qualidade, segurança e conforto. d) Criar novas linhas e aumentar a oferta de ônibus onde há superlotação. e) Criar o “disque denúncia” para que os usuários possam fazer reclamações.

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f) Adequar o trânsito na área central e criar alternativas para o estacionamento de veículos.

g) Criar mecanismos de educação para o trânsito e o uso adequado do sistema viário, através de campanhas desenvolvidas junto à população e nas escolas públicas municipais.

h) Revitalização, Modernização e amplição de mais Pontos de ônibus e Implantar comunicação visual nos pontos de parada, com divulgação de horários e itinerários das linhas.

i) Revitalização e Modernização dos Terminais Leste e Oeste. j) Implementar o Programa de Desenvolvimento Integrado, através do projeto BRT

(Bus Rápid Transit) dando mais agilidade ao transporte coletivo da cidade, criando canaletas para os onibus.

Divulgação de noções básicas de planilha tarifária para que os passageiros entendam os cálculos e os fatores que interferem no reajuste da passagem.

AEROPORTO MUNICIPAL, AEROPORTO REGIONAL A região oeste do Paraná clama pela implantação do aeroporto regional. Todavia

estudos da demanda para o transporte de passageiros, aliada à proximidade com o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, indicam a pouca viabilidade da implantação deste aeroporto para fins eminentemente comerciais e para o pouso de grandes aeronaves. Entretanto, há interesse do governo federal na implantação de uma base de uso militar. Neste sentido, o governo municipal, em conjunto com a Amop, deve continuar a empreender esforços e gestões políticas junto aos Governos Estadual e Federal para a implantação do novo aeroporto regional situado entre Cascavel e Toledo, para que, num futuro mais próximo, possamos contar com este importante modal de transporte de cargas e passageiros, o que aumentará significativamente a competitividade econômica e servirá como indutor do desenvolvimento de nosso município e de toda a região Oeste.

Enquanto não é possível a construção do novo aeroporto regional, o Aeroporto Municipal de Cascavel precisa de uma completa reestruturação física e complementação de pessoal técnico. As receitas são provenientes de taxas aeroportuárias e de contratos de concessão de uso para as áreas de hangar e empresas aéreas e espaços comerciais de pequeno porte, que são apenas suficientes para a manutenção mensal da atual estrutura, em torno de R$ 16.000,00 a R$ 18.000,00/mês.

Para uma melhor adaptação nos quesitos de segurança e conforto/facilidades para os usuários do Terminal de Passageiros - TP , seria necessária uma obra de ampliação em dois pisos no mesmo local da edificação atual. Para esta obra, cujo projeto já existe, devem ser investidos aproximadamente R$ 3.000,000,00 (Três milhões de reais), contemplando um amplo espaço de circulação, box adequados para as companhias aéreas, espaços comerciais alternativos, esteira para desembarque de malas, dectores de metais, sanitários, novo setor administrativo com áreas técnicas específicas, controle de tráfego aéreo com Torre e espaço em nível superior, estacionamento gratuito e uma opção paga terceirizada ou administrada pela CETTRANS.

PLANEJAMENTO E SERVIÇOS URBANOS A humanidade inicia o caminho da urbanização a partir do momento em que o

homem paleolítico abandona a caverna e inicia, com suas próprias mãos, a construção de seus abrigos. Entretanto, só a partir do início do século passado são dados os primeiros passos

em direção a uma nova planificação urbana, ao se perceber a necessidade de estabelecer o zoneamento: as funções distintas do uso da terra. As primeiras conquistas desse princípio foram conseguidas através de ações nos tribunais. No decorrer deste século, são elaboradas leis e códigos para as cidades e a maioria deles com quatro grandes categorias de uso: agrícola, residencial, comercial e industrial.

As grandes cirurgias urbanas e a criação de cidades novas, em determinadas épocas, deram ao homem um grande poder pessoal de criar e transformar as estruturas das cidades.

Hoje, sabemos que temos que resgatar nas cidades os sentimentos humanos, a lágrima, o sorriso, a emoção, entre outros, porque eles são a “alma” das cidades. Estes sentimentos nos induzem ao resgate da história e da cultura, desenvolve nos cidadãos o amor pelas suas cidades, aguçam o sentido de cidadania. Para tanto, propomos:

Implantar e revitalizar os parques urbanos, ativando sua atividade como centro de educação ambiental.

Intervenções que não afetem de forma drástica o meio ambiente, seguindo a orientação dos fóruns internacionais, tais como Hábitat e Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que produziu um documento intitulado “Nosso Futuro Comum”. Este é um dos compromissos da nossa Coligação. O documento recomenda que devemos entregar a terra minimamente igual a que nós recebemos às gerações futuras.

Desta forma vamos trabalhar de forma multidisciplinar as questões urbanas. O desenvolvimento da nossa cidade deve respeitar um planejamento urbano, seguindo o plano diretor, com preocupações não só físicas, mas principalmente com as questões sociais.

Implantação do CEPPUC, como instrumento de planejamento e ordenamento das atividades urbanas e rurais com vistas a uma cidade sustentável.

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Ampliar a participação popular na gestão da qualidade de vida dos cidadãos maximizando o alcance do Orçamento Participativo, agilizando sua operacionalização e eliminando distorções que possam comprometer sua efetividade e transparência, por meio de instâncias comunitárias com funções permanentes de proposição e fiscalização.

Criar parcerias e consórcios com empreendedores públicos e privados para a preservação e recuperação ambiental.

Valorizar a participação popular na limpeza da cidade, na seleção voluntária do lixo, criando novos pontos de entrega de material reciclável e divulgando campanhas periódicas de conscientização popular.

Adotar políticas públicas para a redução da produção, reutilização e reciclagem de lixo no município.

Implantação de Centros Sociais Urbanos nas regiões mais carentes da cidade. SISTEMA VIÁRIO Pela condição em que a cidade se originou, alguns “obstáculos” foram surgindo,

constituindo-se hoje em verdadeiros “nós”, obrigando o poder público a pensar em saídas criativas para criar um sistema que não comprometa o desenvolvimento da cidade no médio e longo prazo. Para isso se faz necessário a intervenção urgente na região central da cidade, inclusive com cirurgias urbanas, para dar maior fluidez no tráfego e descongestionar a zona do calçadão, o qual deve também ser revisto, além de outras alternativas para a maior segurança e conforto da população, como:

Construção de sistema cicloviário, separando fisicamente automóveis e bicicletas. A cidade é relativamente plana e as ciclovias podem constituir um meio de transporte mais barato e novas opções de lazer, sem oferecer riscos aos ciclistas.

Construção de estacionamentos para bicicleta, junto aos terminais urbanos.

Conservar adequadamente, reparando e atuando de forma preventiva, vias públicas da zona urbana e estradas da zona rural.

Facilitar a identificação das vias públicas com melhorias na sinalização e iluminação.

Implantação de transposições das rodovias e de vias marginais.

Empregar muito empenho pela Implantação do Contorno Norte e Oeste.

Colocar, nos principais semáforos de grande fluxo de pedestres, equipamentos de sinalização sonora para apoio aos portadores de deficiência visual.

Assumir compromisso quanto à solução do Trevo Cataratas. LAGO MUNICIPAL – PARQUES LINEARES

O aproveitamento do material que está assoreando o lago para a implantação de outra pista de circulação ao nível da pista mais baixa existente, possibilitando a implantação de um calçadão (boullevard) ao nível mais elevado da barragem, em toda a sua extensão;

A revitalização do lago e das áreas de lazer para permitir ampliação de seu uso pela população.

CENTRO DE EVENTOS Transformação do atual em um grande centro cultural, com a implementação de

oficinas de artes, em todas as suas formas de manifestação, com disponibilização permanente dos espaços e professores para toda a população, além da implantação de um restaurante panorâmico aproveitando a infra-estrutura já existente no local.

Construção de um novo e moderno Centro de Eventos em local apropriado, com espaço suficiente para implantação da obra física e mais espaços para futuras expansões, bem como de grandes estacionamentos.

PROGRAMA DE PARQUES E PRAÇAS Implantação de parques lineares com áreas de lazer e recreação nos bairros da

cidade. A implantação prioritária será nos bairros Santa Cruz, Floresta e Periolo. Mas existe potencial em outros vários locais da cidade, como nos bairros Tropical/Parque Verde, Cancelli/Vitória, etc.

CONSTRUÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL Serão implantados os estudos tendentes à viabilização e implantação de um

Mercado Municipal, com ênfase na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros produzidos na região de Cascavel.

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Valorização à feira do Pequeno Produtor, dando condições de atendimento em espaços adequados com Cobertura e mais conforto.

DESCENTRALIZAÇAO ADMINISTRATIVA Criação de 4 regionais de administração municipal, os Centros Administrativos

Regionais CAR, uma em cada quadrante da cidade, onde se instalarão vários serviços públicos, como correio, polícia, posto bancário, serviços municipais de protocolo, distribuição de carnês de impostos, recolhimento de impostos municipais, anfiteatros, postos de saúde, praças esportivas, ginásios, etc. Prioritariamente será criado o CAR norte ( Periollo/Morumbi/Floresta).

Identificação, em cada bairro, do local de maior vocação comercial, com vistas a fomentar o seu fortalecimento de forma a gerar empregos nos bairros, evitando o deslocamento das populações para o centro da cidade. Nestes locais poderiam ser criados calçadões, postos de serviços bancários, policiais praças, etc.

PAVIMENTAÇÃO A cidade de Cascavel vive hoje um estado de abandono em suas vias públicas,

criando assim um grande saldo negativo com as centenas de vítimas geradas pelos acidentes ocasionados no trânsito, fruto do estado deplorável em que essas vias se encontram. As vias públicas se transformaram em armadilhas tanto para motoristas quanto para pedestres, além dos prejuízos à estética da cidade, que, ao investir em seu paisagismo, poderia incentivar o turismo e melhorar a qualidade de vida da população.

Com o intuito de mudar a imagem da cidade de Cascavel a respeito do tráfego por ruas e avenidas mal conservadas, e fornecer maior segurança aos usuários de vias públicas, este plano objetiva direcionar ações concretas e eficazes para a solução dos problemas de pavimentação existentes.

A seguir serão mencionados os principais problemas constatados e as ações pertinentes para a sua resolução.

PRIMEIRAS MEDIDAS A adoção de medidas para a limpeza de vias é um ponto de partida decisivo. Não

se pode pensar sobre vias em bom estado sem haver a preocupação com a manutenção de sua limpeza. A maior parte dos danos a faixas de rolagem é advindo do próprio material componente da estrutura.

Ao se desprenderem, em virtude de uma patologia no pavimento, as pedras da base do asfalto tornam-se material solto na pista. Com o tráfego de veículos, esse material será rolado de um lado a outro provocando ainda mais fissuras, o pavimento asfáltico tem sua vida útil reduzida e uma manutenção mais cara terá de ser executada para a sua preservação.

O poder público deverá investir em material especializado para este serviço, um caminhão vassoura ou pessoal em número suficiente executará o serviço de limpeza das faixas de rolagem, retirando material nocivo à estrutura e com isso diminuirá custos com sua preservação.

Partindo do pressuposto da conservação para evitar a degradação, uma segunda medida para a manutenção dos pavimentos da cidade seria o rastreamento das patologias nos pavimentos logo em seu início, pois assim as providências seriam tomadas no começo do problema.

Entendendo a limitação em se rastrear um problema com essa antecedência, sugere-se que a futura administração da cidade de Cascavel aproveite a colaboração da comunidade para encontrar os problemas e crie uma ouvidoria do assunto, o disk-buraco. Através de um telefone amplamente divulgado, a população poderia comunicar a prefeitura sobre a existência dos buracos e outras anomalias no asfalto, e os órgãos competentes poderiam tomar suas decisões segundo a conveniência no momento, o conserto poderia ser programado segundo a gravidade e disponibilidade do órgão competente.

As medidas citadas até aqui têm custo baixo e retorno garantido em curto espaço de tempo, são de extrema importância e por si só dinamizariam substancialmente o problema com a conservação de vias da cidade.

RECAPES Quando as operações de tapa-buracos não conseguem mais atender a uma

determinada situação, parte-se então para a operação de recape. Essa operação consiste basicamente da retirada do material antigo, readequação do leito da via, compactação e posterior recape com pavimento asfáltico.

No entanto, antes de se proceder a uma operação tão grande quanto esta deve-se ter em mente o seu custo e seus inconvenientes. Essa opção deve ser adotada apenas quando a patologia é

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generalizada, com formação de “jacarés” e irregularidades acentuadas provenientes da movimentação das bases da estrutura. Para isso deve-se proceder ao estudo de situação por pessoal treinado e só então proceder às operações.

Um controle de qualidade deve ser estipulado para estas obras, afinal uma obra de racapagem é mais delicada que uma operação de tapa-buracos. O procedimento deve ser seguido sem pular etapas e com atenção. Uma obra dessas, feita sem estes cuidados, pode agravar a situação anterior e aumentar os custos de sua solução consideravelmente.

ESTRADAS RURAIS Criação da força tarefa rural, que seria um conjunto de maquinários,

equipamentos e mão-de-obra destinados a prestar serviço nas regiões rurais e estradas vicinais, deslocando-se de acordo com um cronograma pré-estabelecido de maneira, junto com a comunidade, em regime de mutirão, realizar-se patrolamento e cascalhamento das estradas vicinais com acompanhamento técnico adequado, para dar a conformação adequada do “greid” com locais para fuga das águas pluviais evitando pontos de erosão.

Este trabalho, além de deixar a estrada com condições adequadas de uso, já seria o preparo do subleito para a pavimentação em pedras irregulares ou asfáltica. Esta força tarefa teria também a função de, junto com a comunidade das margens da estrada, fazer o trabalho de limpeza e retirada de entulho. Após os serviços feitos pela força tarefa móvel nas regiões programadas, ter-se-ia ainda para a manutenção das estradas e zonas rurais uma frota fixa nas subprefeituras para prestar reparos e serviços necessários à comunidade.

Pode-se, ainda, a partir do modelo das estradas rurais, adotarem-se as mesmas ações para a manutenção e preservação das ruas ainda sem pavimentação, até que o asfalto chegue a elas.

CICLOVIAS A integração entre bairros e regiões industriais de Cascavel é uma necessidade

permanente, que tem seus custos justificados pela sua importância. Uma solução barata e altamente recomendável pela sua segurança e comodidade é a ciclovia, que irá retirar as bicicletas do trânsito, aumentando o bem-estar da população.

O planejamento e execução gradativa de um sistema cicloviário que promova a integração entre bairros e regiões industriais, com baixo custo, de maneira a permitir o deslocamento das pessoas através de bicicletas é uma idéia inovadora e importante, já que atende a uma grande necessidade que a cidade tem de áreas de lazer e poderia ser usada inclusive para a locomoção de usuários de bicicletas que desejassem percorrer seus trajetos com maior rapidez e segurança.

Buscar-se-á um trajeto contínuo e regular, evitando-se áreas de desnível muito

acentuado, minimizando o esforço físico dos ciclistas. HABITAÇÃO Moradia é um direito social inalienável do cidadão. Para nós, moradia digna

envolve desde a unidade habitacional, com qualidade e conforto, ao espaço público, ou seja, infra-estrutura básica (água, esgoto, energia elétrica), equipamentos sociais, de lazer, cultura e gestão local e as condições para o desenvolvimento socioeconômico das pessoas.

A administração pública garantirá o direito à moradia e o direito à cidade,

construindo e qualificando territórios de sociabilidade e gestão da cidade, que estimule o convívio, as diferentes formas de organização e expressão, valorize o espaço público e o seu uso coletivo. A medida será a implementação do Fundo Municipal de Habitação, com destinação de parte da arrecadação do município para sua capitalização, o qual poderá constituir-se em fonte de financiamento e de contrapartidas a programas habitacionais, firmado em parceria com outras esferas governamentais ou agentes financeiros.

Ainda, implantaremos uma Política Municipal de Habitação mediante lei, estabelecendo critérios de financia-mento, prioridades e normatização da utilização deste fundo, com destaque para:

Possibilitar a construção de moradias populares para suprir a deficiência existente, com recursos municipais, estaduais e federais.

A garantia do financiamento de casas populares com prioridade para pessoas que vivam em condições de moradias precárias e, dentre estas, prioridade às mulheres que chefiem e mantenham suas famílias, aos mutuários acima de 50 anos de idade e aos portadores de deficiência.

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Revitalizar e aperfeiçoar os condomínios da terceira idade, adequando-os aos princípios do estatuto do idoso, bem como implantar outros conjuntos que habitacionais para idosos.

Criar um banco de terras destinadas a abrigar futuros projetos habitacionais, os quais devem estar sempre vinculados à política estabelecida no Plano Diretor e visando ao adensamento das áreas já dotadas de infra-estrutura, equipamentos e serviços públicos, evitando-se a criação de “guetos” e a exclusão social.

Desenvolver, juntamente com a AEAC e o CREA, e através do Casa Fácil, projetos opcionais para a construção de casas, permitindo ao mutuário a escolha do modelo que deseja construir.

A política habitacional deve estar articulada com a política urbana, bem como as políticas sociais de combate à exclusão e à violência.

Promover o estímulo à autogestão e projetos alternativos, incentivando as cooperativas, movimentos e associações em processos de autogestão na efetivação dos programas habitacionais (mutirões), buscando-se recursos do FGTS, poupanças e parcerias com o setor empresarial.

Os programas habitacionais a serem desenvolvidos deverão contemplar a preservação e o respeito ao meio ambiente. Impedir a ocupação predatória de novas áreas, através de fiscalização e propondo alternativas para a demanda habitacional existente.

Desenvolver alternativas específicas para cada tipo de problema de moradia,considerando-se a população local, as formas de organização, as condições físicas e econômicas do local, evitando as soluções padronizadas e flexibilizando as normas, de maneira a atender às necessidades dos diferentes tipos de intervenção.

Criar o BANCO DE MATERIAIS com financiamento em longo prazo para construção, em regime de mutirão, com apoio e supervisão da prefeitura.

Sempre que possível, atuar na urbanização de favelas, tendo como objetivo melhorar as condições de habitabilidade da população de baixa renda sem necessidade de transferências traumáticas desestruturantes de relações sociais e de trabalho. Para a cidade, o resultado também é benéfico, porque eleva o padrão arquitetônico de uma área degradada que vai gradualmente sendo integrada à cidade legal, sem necessidade de criar “guetos” periféricos e sem infra-estrutura urbana.

Priorizar a execução de políticas públicas na área habitacional, dentre outras, voltadas para famílias moradoras de áreas de risco.

Assim, são estas as propostas para o desenvolvimento de Cascavel que serão

cumpridas pelo candidato Chico Menin à frente do Poder Executivo de Cascavel. Cascavel-PR, 30 de Junho de 2012.

FRANCISCO MENIN - 23