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PLANO DE SEGURANÇA
ESCOLA BÁSICA DE BRAGA OESTE
L ARGO J OÃO M ARTINS OLIVEIRA , N. º 5
C ABREIROS
4705 - 769 B RAGA
Fevereiro de 2016
Edição: A
PLANO DE SEGURANÇA Revisão: 0
Data: 15/02/2016
ÍNDICE
Pág.
CAPÍTULO I ---------------------------------------------------------------------- DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS 5
------------------------------------------------------------------------------------------------------------ PROMULGAÇÃO 5
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INTRODUÇÃO 6
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- OBJETIVOS 7
---------------------------------------------------------------------------------------------- ENQUADRAMENTO LEGAL 8
--------------------------------------------------------------------- CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 8
----------------------------------------------------------------------------- IDENTIFICAÇÃO DA UTILIZAÇÃO-TIPO 8
---------------------------------------------------------------------- IDENTIFICAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO 8
--------------------------------------------------------------------------------------------- CONSTITUIÇÃO DO PLANO 9
-------------------------------------------------------------------------------------- PROMULGAÇÃO E APROVAÇÃO 9
---------------------------------------------------------------------------------------- IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO 9
--------------------------------------------------------- FORMAÇÃO EM SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 10
------------------------------------------------------------------------------------------------------------ SIMULACROS 10
------------------------------------------------------------------------------------------- INSPEÇÕES REGULARES 10
------------------------------------------ METODOLOGIA DE REVISÃO, ALTERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 11
---------------------------------------------------------------------------------------------------- EDIÇÃO E REVISÃO 11
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- GLOSSÁRIO 12
------------------------------------------------------------------------------------------- LISTA DE ABREVIATURAS 12
CAPÍTULO II ---------------------------------------------------------------------------------- PLANO DE PREVENÇÃO 13
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- OBJETIVOS 13
----------------------------------------------------------------------------------- CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO 13
----------------------------------------------------- Identificação e Caracterização do Estabelecimento 13
----------------------------------------------------------------------------------------- Implantação Geográfica 15
----------------------------------------------------------------------- Acessibilidade dos Meios de Socorro 15
------ Identificação da Utilização-Tipo e Data de Entrada em Funcionamento das Instalações 17
--------------------------------------------------------------------------------------------- Posto de Segurança 17
----------------------------------------------------------------------------------- ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA 18
----------------------------------------------------- IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 18
------------------------------------------------------- IDENTIFICAÇÃO DOS DELEGADOS DE SEGURANÇA 19
-------------------------------------------------------------------------- CONTACTOS EXTERNOS E INTERNOS 19
----------------------------------------------------------------------------------------- IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS 21
---------------------------------------------------------------------------------------------------- Riscos Internos 21
--------------------------------------------------------------------------------------------------- Riscos Externos 22
7.2.1. Riscos de Origem Natural ----------------------------------------------------------------------------- 22 7.2.2. Riscos Origem Social ---------------------------------------------------------------------------------- 22
----------------------------------- CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO E CÁLCULO DO EFETIVO 22
----------------------------------------------------------------- INFRAESTRUTURAS DO ESTABELECIMENTO 27
------------------------------------------------------------------------------------------------------- Rede elétrica 27
--------------------------------------------- Abastecimento de Água e Descarga de Águas Residuais 27
------------------------------------------------------------------------------------------- Sistema de Ventilação 28
---------------------------------------------------------------------------- PRINCIPAIS MEIOS DE SEGURANÇA 28
------------------------------------------------------------------------------------- Iluminação de Emergência 28
-------------------------------------------------------------------------- Meios de Deteção, Alarme e Alerta 28
10.2.1. -------------------------------------------------------------------- 29 Central de Deteção de Incêndio ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Rede Húmida 29
--------------------------------------------------------------------------------------------------- Desenfumagem 29
---------------------------------------------------------------------------------------------------- Comunicações 29
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----------------------------------------------------------------------------------------------- Vias de evacuação 30
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--------------------------------------------------------------------------------------------- PRIMEIROS SOCORROS 30
------- PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS 30
--------------------------- Acessibilidade dos meios de socorro aos espaços do estabelecimento 30
--------------- Acessibilidade dos veículos de socorro dos Bombeiros aoshidrantes exteriores 31
-------------------------------------------------------------- Praticabilidade dos caminhos de evacuação 31
Eficácia da estabilidade ao fogo e dos meios de compartimentação, isolamento e proteção 32
-------------------------------------------------- 12.5. Acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção 33
------------------------------------------------------------------------------------------ Vigilância dos espaços 33
--------------------------------- Conservação dos espaços em condições de higiene e arrumação 35
--------- Segurança no armazenamento e manipulação de materiais esubstâncias perigosas 35
Segurança em todos os trabalhos de manutenção, recuperação, beneficiação, alteração ou
------------------------------------------------------------- remodelação de sistemas ou das instalações 37
PROCEDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES TÉCNICAS,
------------------------------------------------------------------------------------- EQUIPAMENTOS E SISTEMAS 38
------------------------------------------------------------------- Regras de exploração e comportamento 38
------------------------------------ Instruções de Funcionamento dos Equipamentos de Segurança 44
-------------------------------------------------------------------------- Instruções de Uso de um Extintor 44
----------------------------------------- Instruções de Uso de uma Boca-de-Incêndio Tipo Carretel 45
------------------------------------------------------------- Instruções de Uso de Botoneiras de Alarme 46
-------------------------------------------------------------- Instruções de Uso da Central de Incêndios 47
------------------------------------------------------ Instruções de Uso da Iluminação de Emergência 48
----------------------------- Instruções de Uso de Portas de Emergência com Barra Anti-pânico 49
---------------------------------------- Instruções de Uso do Sistema de Desenfumagem da Hotte 50
---------------------------------------------------------------------- Instruções de Uso do Fogão de Gás 51
------------------------------------------------------------- Instruções de Uso dos Termoacumuladores 53
--------------------------------------------------- Instruções de Uso das Caldeiras de Aquecimento 54
PROCEDIMENTOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES TÉCNICAS,
-------------------------------------------------------------- DISPOSITIVOS, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS 56
------------------------------------------------------- MEDIDAS COMPENSATÓRIAS DE AUTOPROTEÇÃO 65
CAPÍTULO III -------------------------------------------------------------------------------- PLANO DE EMERGÊNCIA 67
--------------------------------------------------------------------------------- ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA 67
------------------------------------------------------------------------------- Estrutura Interna de Segurança 67
---------------------------------------------------------- Organigrama da Estrutura Interna de Segurança 67
---------------------------------------------------- Funções e Tarefas dos Intervenientes na Segurança 68
1.3.1. Responsável de Segurança --------------------------------------------------------------------------- 68 1.3.2. Colaboradores do Estabelecimento ------------------------------------------------------------------ 68 1.3.3. Delegado de Segurança -------------------------------------------------------------------------------- 69 1.3.4. Responsável de Comunicação ------------------------------------------------------------------------ 70 1.3.5. Responsável pelo Alarme e Alerta ------------------------------------------------------------------- 70 1.3.6. Responsável pelo Corte de Energia ----------------------------------------------------------------- 71 1.3.7. Equipa de 1.ª Intervenção ------------------------------------------------------------------------------ 71
1.3.8. Equipa de Evacuação ----------------------------------------------------------------------------------- 72 1.3.9. Equipa de Primeiros Socorros ------------------------------------------------------------------------- 73 1.3.10. Responsável pela Receção e Encaminhamento dos Bombeiros --------------------------- 73
---------------------------------------------------------------------------------------------- Plano de Evacuação 74
1.4.1. Ordem de Evacuação ----------------------------------------------------------------------------------- 74 1.4.2. Alarme ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 74 1.4.3. Evacuação ------------------------------------------------------------------------------------------------- 75 1.4.4. Pontos de Encontro -------------------------------------------------------------------------------------- 78 1.4.5. Procedimentos Gerais ----------------------------------------------------------------------------------- 79 1.4.6. Vias de evacuação --------------------------------------------------------------------------------------- 79
-------------------------------------------------------------------------------------------------- Plano de Atuação 79
1.5.1. Riscos Existentes ----------------------------------------------------------------------------------------- 80 1.5.2. Conceito de atuação ------------------------------------------------------------------------------------- 80
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1.5.3. Caracterização das Emergências -------------------------------------------------------------------- 80
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1.5.3.1. Por Tipo -------------------------------------------------------------------------------------------------- 80 1.5.3.2. Por Gravidade ------------------------------------------------------------------------------------------ 81 1.5.3.2.1. Incidente ----------------------------------------------------------------------------------------------- 81 1.5.3.2.2. Emergência Local ----------------------------------------------------------------------------------- 81 1.5.3.2.3. Emergência Geral ----------------------------------------------------------------------------------- 81 1.5.4. Níveis de Emergência e Ativação do Plano de Emergência ---------------------------------- 82 1.5.5. Difusão de Alarmes Restrito e Geral e Transmissão do Alerta ------------------------------- 83 1.5.5.1. Alarme ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 84 1.5.5.2. Alerta ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 84 1.5.6. Planos de Atuação em Caso de Emergência ----------------------------------------------------- 85 1.5.6.1. Atuação em Situações de Incêndio nas Instalações ------------------------------------------ 86 1.5.6.1.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 87 1.5.6.2. Atuação em Situações de Incêndio nas Instalações Vizinhas ------------------------------ 88 1.5.6.2.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 89 1.5.6.3. Atuação em Situações de Catástrofes Naturais ----------------------------------------------- 90 1.5.6.3.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 91
1.5.6.4. Atuação em Situações de Ameaça Terrorista -------------------------------------------------- 92 1.5.6.4.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 93 1.5.6.5. Atuação em Situações de Embalagem Suspeita ---------------------------------------------- 94 1.5.6.5.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 95 1.5.6.6. Atuação em Situações de Inundação ------------------------------------------------------------- 96 1.5.6.6.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 97 1.5.6.7. Atuação em Situações de Derrame de Produtos Químicos --------------------------------- 98 1.5.6.7.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------- 99 1.5.6.8. Atuação em Situações de Explosão nas Instalações ----------------------------------------101 1.5.6.8.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------102 1.5.6.9. Atuação em Situações de Emergência Médica nas Instalações --------------------------103 1.5.6.9.1. Descrição ---------------------------------------------------------------------------------------------104 1.5.6.10. Atuação em Situações de Acidente ou Incidente -------------------------------------------105 1.5.6.10.1. Descrição -------------------------------------------------------------------------------------------106 1.5.7. Meios de Primeira Intervenção -----------------------------------------------------------------------107 1.5.8. Apoio Técnico --------------------------------------------------------------------------------------------107
Fim da Emergência e Reposição das Condições de Segurança -----------------------------------108
ANEXOS:
I – Registo de Alterações de Documentos II – Registo de Distribuição de Documentos III – Glossário de Termos Técnicos IV – Cálculos da Categoria de Risco do Estabelecimento V – Instruções de Segurança VI – Telefones de Emergência VII – Constituição das Equipas de Emergência
VIII - Fichas de Dados de Segurança de Produtos Químicos IX – Planta de Enquadramento, Plantas de Prevenção e Plantas de Emergência
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CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS
1. PROMULGAÇÃO
O Responsável de Segurança da Escola Básica de Braga Oeste certifica que as Medidas de
Autoproteção para as instalações do estabelecimento, localizadas no Largo João Martins
Oliveira, n.º 5, na Freguesia de Cabreiros, do Concelho de Braga, fornecem um conjunto de
diretrizes e informações visando a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e
administrativos, estruturados de forma a prevenir sinistros e a proporcionar resposta rápida e
eficiente em situações de emergência.
A responsabilidade e autoridade da gestão em matéria de resposta a emergências cabe ao
Responsável de Segurança.
As Medidas de Autoproteção permitem a todos os colaboradores do estabelecimento
conhecerem os meios adotados para atuarem eficazmente em caso de uma eventual
emergência nas diferentes áreas de trabalho do estabelecimento. Para tal, é necessário que
todos os colaboradores conheçam as Medidas de Autoproteção, e assumam o compromisso de
as cumprir na totalidade, a fim de minimizar as consequências de um eventual sinistro, assim
como, contribuir para a melhoria do seu desempenho.
A Direção do estabelecimento promulga as disposições contidas no documento referente às
Medidas de Autoproteção, sendo da competência de todos os departamentos observar, a todos
os níveis, o cumprimento das determinações que nele constam.
As Medidas de Autoproteção, descritas em pormenor neste documento, são promulgadas pelo
Responsável de Segurança, entrando em vigor após a aprovação pela Autoridade Nacional de
Proteção Civil.
Braga, 15 de Fevereiro de 2016.
(Responsável de Segurança)
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2. INTRODUÇÃO
Ao longo da história e até aos dias de hoje, assistimos a emergências e a sinistros que levam
as populações a ter uma preocupação crescente com as questões de segurança, quer
individual, quer coletiva. Além do conhecimento dos riscos potenciais, quer quanto à gravidade,
quer quanto ao seu alcance, é fundamental sabermos como agir caso essas situações se
venham a produzir. Esta preocupação ultrapassa já o simples conhecimento de medidas de
socorro adequadas, para se traduzir em esforços coordenados de prevenção e planeamento.
Um Plano de Segurança pode definir-se como a sistematização de um conjunto de normas e
regras de procedimento, destinadas a evitar ou minimizar os efeitos das catástrofes que se
prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo de uma forma otimizada os
recursos disponíveis.
Assim, o Plano de Segurança constitui um instrumento simultaneamente preventivo e de
gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face
ao sinistro, definindo equipas de intervenção e atribuindo-lhes funções específicas. Além da
prevenção, criando condições para que os sinistros não ocorram, deve fomentar a aquisição de
hábitos de segurança.
O Plano de Segurança deve ser do conhecimento de todos os colaboradores do
estabelecimento, visto que a proteção e a defesa de pessoas e bens começam nas atitudes e
comportamento das pessoas, pelo que o Plano deve ter as seguintes características:
• Simplicidade: ao ser elaborado de forma simples e concisa, será bem compreendido
por todos os intervenientes.
• Flexibilidade: um Plano não pode ser rígido. Deve permitir a sua adaptação a
situações não coincidentes com os cenários inicialmente previstos.
• Dinamismo: deve ser atualizado em função do aprofundamento da análise de riscos,
da evolução quantitativa e qualitativa dos meios humanos e materiais disponíveis e da
realização de obras de remodelação ou ampliação das instalações.
• Adequação: deve estar adequado à realidade do estabelecimento e aos meios
existentes.
• Precisão: deve ser claro na atribuição de competências e responsabilidades.
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3. OBJETIVOS
O Plano de Segurança do estabelecimento foi elaborado de modo a colmatar os seguintes
aspetos:
• Identificação de riscos e minimização dos seus efeitos;
• Estabelecer cenários de acidentes para os riscos identificados;
• Definir princípios, normas e regras de atuação face aos cenários possíveis;
• Organizar os meios e prever missões para cada um dos intervenientes;
• Permitir desencadear ações oportunas, destinadas a limitar as consequências do
sinistro;
• Evitar confusões, erros, atropelos e a duplicação de atuações;
• Prever e organizar antecipadamente a evacuação e a intervenção;
• Permitir rotinar procedimentos, os quais poderão ser testados, através de exercícios
e simulacros;
• Facilitar a intervenção dos bombeiros.
Este documento tem como objetivos gerais os seguintes:
• Dotar as instalações do estabelecimento de um nível de segurança eficaz;
• Limitar as consequências de um sinistro;
• Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de autoproteção a
adotar por parte dos funcionários e colaboradores externos;
• Co-responsabilizar todos os colaboradores no cumprimento das normas de segurança;
• Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a
salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.
Como objetivos específicos podemos destacar os seguintes:
• Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança do estabelecimento;
• Correção das situações disfuncionais detetadas;
• Maximização das possibilidades de resposta dos meios de 1.ª intervenção;
• Organização dos meios humanos, tendo em vista a atuação em situação de
emergência;
• Elaboração de um plano de evacuação do estabelecimento;
• Elaboração do plano de atuação.
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4. ENQUADRAMENTO LEGAL
Todos os edifícios e recintos devem, na sua conceção, serem projetados em obediência a
regras de segurança estabelecidas na legislação vigente e regulamentos de segurança
aplicáveis ao tipo de atividade que vão acolher, de modo a prevenir situações de risco.
O presente documento pretende dar cumprimento ao estipulado no Decreto-Lei n.º 220/2008,
de 12 de Novembro e à Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro.
5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O estabelecimento localiza-se no Largo João Martins Oliveira, n.º 5, na Freguesia de Cabreiros,
do Concelho de Braga.
O estabelecimento é composto por diversas áreas, conforme indicado nas Plantas de
Prevenção do estabelecimento (Anexo IX), necessárias às atividades escolares e desportivas
do estabelecimento.
6. IDENTIFICAÇÃO DA UTILIZAÇÃO-TIPO
A Escola Básica de Braga Oeste tem como atividade principal o ensino básico.
Atendendo ao uso do estabelecimento, este é de utilização mista, integrando a utilização-tipo
IV «escolares» e a utilização-tipo IX «desportivos e de lazer».
7. IDENTIFICAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO
As utilizações-tipo dos edifícios e recintos em matéria de risco de incêndio podem ser da 1.ª,
2.ª, 3.ª e 4.ª categorias de risco, sendo consideradas respetivamente, de risco reduzido, risco
moderado, risco elevado e risco muito elevado.
Este estabelecimento, atendendo aos fatores de risco, é classificado na 2.ª categoria de risco
(ver cálculos da categoria de risco no Anexo IV).
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8. CONSTITUIÇÃO DO PLANO
A autoproteção e a gestão de segurança contra incêndios em edifícios e recintos, durante a
exploração ou utilização dos mesmos, baseiam-se nas Medidas de Autoproteção. As Medidas
de Autoproteção são definidas em função da utilização-tipo em causa e da sua categoria de
risco.
Atendendo ao disposto no artigo 198.º da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro, as
Medidas de Autoproteção serão constituídas por Registos de Segurança, Plano de Prevenção,
Plano de Emergência Interno, Ações de Sensibilização e Formação em SCIE e Simulacros.
9. PROMULGAÇÃO E APROVAÇÃO
As Medidas de Autoproteção são promulgadas pelo Responsável de Segurança da Escola
Básica de Braga Oeste, sendo colocadas em prática após a aprovação pela Autoridade
Nacional de Proteção Civil.
Assim, ao Responsável de Segurança do estabelecimento, compete o seguinte:
• Verificar a adequação das Medidas de Autoproteção e propor a sua aprovação à
ANPC;
• Manter permanentemente atualizado o presente documento;
• Distribuir as regras de exploração e comportamento a todas as entidades externas
que prestem serviço no estabelecimento;
• Divulgar as Medidas de Autoproteção por todos os intervenientes que desempenhem
funções no estabelecimento, incluindo todas as empresas contratadas para a prestação
de serviços e às respetivas autoridades;
• Promover formação e exercícios de treino no âmbito do presente Plano.
10. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO
Após a aprovação do Plano será feita uma sessão de divulgação para todos os colaboradores
do estabelecimento.
Além do referido, serão também postas em prática as seguintes ações:
• Divulgação das regras de exploração e comportamento a todas as entidades externas
que prestam serviço no estabelecimento;
• Afixação das instruções de segurança nos locais de risco;
• Distribuição dos números de emergência;
• Formação das equipas de segurança indicadas no presente Plano;
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• Realização de um simulacro de emergência, tendo como objetivos aferir o Plano e
rotinar os intervenientes.
11. FORMAÇÃO EM SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Com o objetivo de assegurar o cumprimento do presente Plano, estão programadas ações de
formação no domínio da segurança contra incêndio, descritas e calendarizadas no capítulo
“Registos de Segurança”, dirigidas aos seguintes elementos:
• Todos os funcionários e colaboradores do estabelecimento;
• Todas as pessoas que exerçam atividades profissionais por períodos superiores a 30
dias por ano nos espaços afetos ao estabelecimento;
• Todos os elementos com atribuições previstas nas atividades de autoproteção.
12. SIMULACROS
Todos os procedimentos de emergência estabelecidos nas Medidas de Autoproteção do
estabelecimento, deverão ser testados em exercícios globais, com periodicidade máxima
anual, conforme o disposto no artigo n.º 207 da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro. Os
simulacros pretendem:
• Testar e consolidar os procedimentos de emergência, podendo tais ações conduzir
eventualmente à sua reformulação;
• Assegurar à ANPC, autoridade competente, que as instalações do estabelecimento
estão organizadas e dotadas de pessoal formado e treinado para desempenhar as
funções que lhe estão distribuídas em caso de emergência;
• Rotinar as ações conjuntas e fomentar a coordenação entre os Agentes da Proteção
Civil, que podem ter intervenção no estabelecimento e na sua envolvente próxima,
nomeadamente Bombeiros e Forças de Segurança.
Após cada simulacro, será elaborado um relatório, podendo após análise do mesmo, haver
sugestões de melhoria a serem implementadas e consequentemente nova atualização deste
Plano.
13. INSPEÇÕES REGULARES
Atendendo à categoria de risco, o estabelecimento está sujeito a inspeções de cinco em cinco
anos, a realizar pela ANPC ou por entidade por ela credenciada, para verificação da
manutenção das condições de segurança contra incêndio aprovadas e da execução das
medidas de autoproteção, sendo este pedido feito pelo Responsável de Segurança.
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14. METODOLOGIA DE REVISÃO, ALTERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
As Medidas de Autoproteção devem ser um documento dinâmico e flexível, pelo que devem
ser periodicamente reformuladas e reajustadas às características e modo de funcionamento do
estabelecimento.
Qualquer departamento da estrutura do estabelecimento, tem o dever de sugerir ao
Responsável de Segurança, sempre que julgue conveniente, alterações a efetuar a este
documento. Essas sugestões deverão incluir o ponto sobre o qual incidem as razões
subjacentes às alterações e o teor das correções a introduzir.
Sempre que se realizem exercícios no âmbito das Medidas de Autoproteção, deve ser avaliada
a forma como decorreram, retirando-se as ilações correspondentes que devem subsidiar
eventuais propostas de alteração ao presente documento.
As propostas de revisão devem ser analisadas pelo Responsável de Segurança, sendo da sua
responsabilidade as revisões deste documento, assim como promover as ações necessárias à
sua implementação.
No Anexo I encontra-se uma tabela que tem como finalidade o registo da emissão (Revisão 0)
e das posteriores revisões feitas a este documento, constando também a descrição da
alteração que levou à revisão do documento, entrando em vigor após rúbrica do Responsável
de Segurança.
As pessoas e entidades a quem serão distribuídos os exemplares das Medidas de
Autoproteção, estão definidas e registadas num documento constante no Anexo II.
15. EDIÇÃO E REVISÃO
O Plano de Segurança é um documento que é editado, na sua totalidade, e pode ser revisto
por capítulos, podendo ser substituídos somente os respetivos capítulos alterados.
A edição é comum a todos a todos os Capítulos e Anexos constantes do Plano de Segurança.
O estado de revisão é independente e como tal, refere-se apenas a cada um dos capítulos no
seu número total de páginas.
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As revisões são numeradas sequencialmente até que nova edição incorpore todas as
modificações anteriores. Cada capítulo é considerado como um documento e deve ser
substituído na íntegra, mesmo que somente uma pequena parte do texto seja emendada.
Cada revisão origina a substituição automática do índice e alteração do número total de
páginas do documento, caso se verifiquem variações.
16. GLOSSÁRIO
Para uma melhor compreensão de alguns termos e conceitos técnicos utilizados nas Medidas
de Autoproteção, foi criado um glossário que se encontra em Anexo ao presente Plano (Anexo
III).
17. LISTA DE ABREVIATURAS
ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil
APC – Agentes da Proteção Civil
C – Colaborador Interno
CDI – Central de Deteção de Incêndio
DS – Delegado de Segurança
EE – Equipa de Evacuação
EPI – Equipa de Primeira Intervenção
ECE – Equipa de Corte de Energia
EPS – Equipa de Primeiros Socorros
PS – Plano de Segurança
RAA – Responsável pelo Alarme e Alerta
REB – Responsável pela Receção e Encaminhamento dos Bombeiros
RS – Responsável de Segurança
SADI – Sistema Automático de Deteção de Incêndios
UT – Utilização-tipo
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CAPÍTULO II – PLANO DE PREVENÇÃO
1. OBJETIVOS
O Plano de Prevenção define-se como sendo um documento no qual estão indicados a
organização e os procedimentos a adotar por uma entidade, de forma a evitar/minimizar a
ocorrência de incêndios e garantir a manutenção do nível de segurança decorrente das
Medidas de Autoproteção adotadas e a preparação para fazer face a situações de emergência.
O presente Plano tem como objetivo reduzir os riscos de ocorrência e desenvolvimento de
incêndios e garantir a permanente operacionalidade dos meios, dispositivos e equipamentos
ligados à segurança contra incêndio nas instalações do estabelecimento.
Este Plano tem ainda como objetivo definir a estrutura organizativa dos meios humanos e
materiais existentes e estabelecer os procedimentos adequados de atuação em caso de
emergência de forma a garantir a salvaguarda dos ocupantes e a defesa do património,
prevendo uma intervenção rápida e eficaz em caso de incêndio, permitindo um retorno às
condições normais de laboração, no mais curto espaço de tempo possível.
2. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO
2.1. Identificação e Caracterização do Estabelecimento
Designação Escola Básica de Braga Oeste
Morada
Largo João Martins Oliveira, n.º 5
Cabreiros
4705 – 769 Braga
Telefone 253 919 140
4
Atividades
- Administrativas;
- Escolares (2.º e 3.º Ciclos);
- Desportivas.
Horário de Funcionamento
(Escola)
De Segunda a Sexta-feira das 7h45m às 20 horas.
(Excecionalmente, o horário poderá alargar até às 23
horas, quando haja reuniões de pais ou outras atividades
pontuais).
(Continua)
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(Continuação)
Horário de Funcionamento
(Pavilhão Gimnodesportivo)
- De Segunda a Sexta-feira das 20 horas às 24 horas;
- Sábados das 8h às 21 horas;
- Domingos das 9 h às 13 horas.
Área Bruta Total 5.088,90 m2
Descrição das instalações
O estabelecimento é composto por vários edifícios
distribuídos pelo recinto, conforme indicado:
- Bloco A;
- Bloco B;
- Bloco C;
- Bloco A5;
- Bloco PLF;
- Portaria;
- Arrecadação Exterior;
- Reservatório de Gás;
- Edifício Técnico;
- Pavilhão Gimnodesportivo.
Os espaços de cada edifício estão descriminados nas
Plantas de Prevenção e no item 8 do Plano de Prevenção.
Instalações com
características especiais
- Cozinha, Reservatório de Gás, Sala Técnica.
Equipamento Técnico
Quadros elétricos, Bastidores, Caldeiras,
Termoacumuladores.
Vigilância
- Diurna através dos colaboradores internos do
estabelecimento.
- Noturna através do sistema de deteção de intrusão e
roubos.
Capacidade de 1.ª
intervenção
Diurna.
Alarme
Alarme feito verbalmente através dos colaboradores ou das
campainhas instaladas no estabelecimento.
Alerta Telefone.
Acessos Através da Estrada M563.
Tabela 1 – Identificação e caracterização do estabelecimento.
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2.2. Implantação Geográfica
O estabelecimento encontra-se inserido em meio rural (ver Imagem 1).
Imagem 1 – Localização/envolvente do estabelecimento.
2.3. Acessibilidade dos Meios de Socorro
O estabelecimento encontra-se na área de intervenção dos Bombeiros Sapadores de Braga,
cujo quartel se situa na Rua do Ferraz, em Braga, à distância de 8 Km, com tempo de trajeto
de aproximadamente 11 minutos.
Poderão ser apoiados, caso seja necessário, pelos Bombeiros Voluntários de Braga, cujo
quartel se situa no Largo Paulo Orósio, em Braga, à distância de 8 km, com tempo de trajeto de
aproximadamente 14 minutos.
O acesso ao estabelecimento é feito pela Estrada M563.
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Nas imagens aéreas apresentadas a seguir, indicam-se:
Imagem 2: Vias de circulação próximas do estabelecimento;
Imagem 3: Percurso entre os Bombeiros Sapadores de Braga e o estabelecimento;
Imagem 4: Percurso entre os Bombeiros Voluntários de Braga e o estabelecimento.
Imagem 2 – Vias de circulação próximas do estabelecimento.
Imagem 3 – Percurso entre os Bombeiros Sapadores de Braga e o estabelecimento.
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Imagem 4 – Percurso entre os Bombeiros Voluntários de Braga e o estabelecimento.
2.4. Identificação da Utilização-Tipo e Data de Entrada em Funcionamento das Instalações
O estabelecimento é de utilização mista, integrando a utilização-tipo IV «escolares» e a
utilização-tipo IX «desportivos e de lazer».
As instalações do estabelecimento entraram em funcionamento em Setembro de 1984.
2.5. Posto de Segurança
O Posto de Segurança do estabelecimento localiza-se na Sala PBX, no piso 0 do edifício do
Bloco A. Neste local encontram-se instalados os seguintes meios técnicos de segurança:
Telefone com ligação permanente ao exterior para transmissão do alerta;
Central Automática de Deteção de Incêndio (em fase de instalação);
Extintor de pó químico ABC;
Botoneira de alarme;
Buzina de Ar Comprimido;
Lista com todos os contactos internos e externos a fazer em caso de emergência,
contendo todos os Agentes de Proteção Civil;
Chaveiro de segurança, com as chaves de reserva para abertura de todos os acessos
do espaço, compartimentos e acessos a instalações técnicas e de segurança;
Exemplar das Medidas de Autoproteção.
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3. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA
O Regulamento de SCIE (Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro) prevê no artigo n.º 200,
que durante o período de funcionamento do estabelecimento, deve ser assegurada a presença
simultânea de um número mínimo de elementos da equipa de segurança.
O quadro seguinte indica o número mínimo de elementos da equipa de segurança em função
da utilização-tipo e da categoria de risco de incêndio.
Utilização - Tipo Categoria de Risco N.º mínimo de elementos da Equipa de Segurança
IV e IX 2.ª 3
Quadro 1 – Número mínimo de elementos da equipa de segurança.
Estes membros, para além de integrarem a estrutura de segurança em situação de
emergência, serão responsáveis pelas operações de verificação e manutenção (dos
equipamentos mais simples) das instalações e dos equipamentos com interesse para a
segurança do estabelecimento.
Enquanto houver ocupantes no estabelecimento, será nomeado um Delegado de Segurança
que irá chefiar a equipa de segurança, podendo estes elementos desempenhar habitualmente
outras tarefas, desde que se encontrem permanentemente suscetíveis de contacto com o
Posto de Segurança e rapidamente mobilizáveis.
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA
O Responsável de Segurança do estabelecimento, incumbido da responsabilidade pela
manutenção das condições de segurança contra risco de incêndio, encontra-se identificado no
seguinte quadro:
Responsável de Segurança
Dr. Ricardo Machado Rio
Quadro 2 – Identificação do Responsável de Segurança.
Durante a intervenção dos bombeiros, o respetivo comandante das operações de socorro é
responsável pelas operações, devendo o Responsável de Segurança prestar toda a
colaboração solicitada.
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5. IDENTIFICAÇÃO DOS DELEGADOS DE SEGURANÇA
Os Delegados de Segurança designados anteriormente pelo Responsável de Segurança para
executar as Medidas de Autoproteção, encontram-se definidos no seguinte quadro:
Delegados de Segurança
Dra. Cândida Ferreira / Prof.ª Jacinta Nogueira (Substituta)
Dr. José Oliveira da Silva (afeto ao Pavilhão Gimnodesportivo em atividades extra-escolares)
Quadro 3 – Identificação dos Delegados de Segurança.
Os Delegados de Segurança agem em representação da entidade responsável, ficando esta
integralmente obrigada ao cumprimento das condições de segurança contra incêndios.
6. CONTACTOS INTERNOS E EXTERNOS
Neste ponto, pretende-se que a transmissão da informação às forças de socorro seja efetuada
de uma forma rápida e clara. Deste modo, os números de telefone das entidades a contactar
bem como as informações que serão transmitidas, deverão estar previamente reunidas e
sucintamente redigidas, localizadas junto ao aparelho a utilizar.
Existirá sempre no Posto de Segurança, uma lista atualizada com os nomes dos elementos
que fazem parte das Equipas de Segurança, permitindo assim saber em cada momento quais
os elementos das equipas de segurança que estão de serviço (ver Anexo VII).
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ENTIDADES
N.OS DE TELEFONE
Responsável de Segurança: Dr. Ricardo Machado Rio
253 203 150
Delegados de Segurança: Dra. Cândida Ferreira / Dr. José Oliveira da Silva
934 832 351 914 022 059
SOS – Número Europeu de Socorro 112
Bombeiros Sapadores de Braga 253 264 077
Bombeiros Voluntários de Braga 253 200 430
Serviço Municipal de Proteção Civil de Braga 253 203 150
C.D.O.S. – Comando Distrital de Operações de Socorro do Braga
253 600 560
Intoxicações 808 250 143
P.S.P. – Braga 253 200 420
G.N.R. – Posto Territorial de Braga 253 609 430
Polícia Municipal de Braga 253 609 740
EDP, Distribuição de Energia, S.A. – Assistência técnica 800 506 506
AGERE – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga 253 205 000
Hospital de Braga 253 027 000
Centro de Saúde de Braga II – Unidade de Saúde de Maximinos 253 201 370
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Cabreiros / Sequeira – Pólo de Cabreiros
253 911 576
Farmácia Pimenta
253 911 202
ACT – Autoridade das Condições de Trabalho de Braga 253 609 560
Câmara Municipal de Braga 253 203 150
Junta de Freguesia 253 911 827
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente 808 200 520
Tabela 2 – Lista de Contactos de Emergência.
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7. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
De modo a responder rápida e eficazmente a determinado cenário de emergência, é
necessário conhecer os riscos envolvidos. Alguns dos riscos identificados poderão estar
interligados e dar origem a outras situações potencialmente perigosas, dificultando as medidas
de combate/controlo das emergências e/ou agravando as suas consequências.
Através de uma avaliação geral, depreenderam-se os riscos a seguir identificados.
7.1. Riscos Internos
Os riscos internos decorrem das próprias instalações, dos equipamentos e materiais existentes
e ainda da atividade inerente ao estabelecimento.
a) Incêndio
O risco de incêndio é devido, essencialmente, aos materiais existentes, ao tipo de
instalações, assim como equipamentos e instalações elétricas que poderão funcionar
como fontes de ignição, tais como:
• Quadros elétricos em vários locais;
• Instalações elétricas;
• Instalações e equipamentos alimentados a gás;
• Materiais inflamáveis.
b) Explosão
Embora os equipamentos estejam instalados de acordo com as exigências de
segurança e exista controlo e manutenção periódica, não se pode descorar o risco de
explosão.
c) Inundação
Dever-se-á ter em conta a possibilidade de inundações provocadas por ruturas de
tubagens, que poderão afetar equipamentos ligados à corrente elétrica.
d) Derrame
Embora existam boas práticas de higiene e segurança na manipulação de produtos
químicos, existe a possibilidade de derrame.
As fichas de dados de segurança devem ser consultadas, para que se possam
conhecer as características específicas de cada um desses produtos e as medidas a
adotar no seu manuseamento em caso de derrames. As fichas de dados de
segurança encontram-se junto ao local de armazenamento dos produtos químicos.
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7.2. Riscos Externos
Os riscos externos estão intimamente relacionados com a localização e atividade do
estabelecimento e podem ser de origem natural e social.
7.2.1. Riscos de Origem Natural
Embora a área geográfica de implementação do estabelecimento não seja considerada
pelas entidades competentes vulneráveis à ocorrência de incidentes ou catástrofes naturais,
deve ter-se sempre em conta os seguintes riscos:
a) Sismos
Mesmo não havendo registos de sismos que tenham afetado de forma
significativa esta região nos anos recentes, não deve ser colocada de parte a
hipótese de se sentirem os efeitos de um abalo com epicentro noutras regiões.
Além das consequências diretas, como quedas de objetos e obstrução das
passagens, provocadas pelo abalo, há a considerar situações colaterais como
incêndio e falhas de energia.
b) Trovoadas
A possibilidade de ocorrência de trovoadas nesta região é significativa, pelo que se
deve ter em atenção à falha de energia.
c) Inundações
Sendo esta região frequentemente afetada por chuvas, por vezes intensas, não
deve ser desconsiderada a hipótese de possível inundação do estabelecimento.
Esta situação pode levar à danificação de equipamentos e materiais fundamentais
para o funcionamento do estabelecimento.
7.2.2. Riscos Origem Social
Nos riscos de caráter social que poderão afetar o funcionamento normal do
estabelecimento, incluem-se a ameaça de bomba, vandalismo e sabotagem.
8. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO E CÁLCULO DO EFETIVO
Na tabela seguinte, apresenta-se a classificação dos diferentes espaços das instalações do
estabelecimento, em função da natureza do risco de incêndio.
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BLOCO A
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Sala 1 N.º máximo de alunos por turma + Professor 35,70 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 2 N.º máximo de alunos por turma + Professor 47,00 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 3 N.º máximo de alunos por turma + Professor 46,60 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala dos Professores 0,20 70,60 A 15 Efetivo < 100 pessoas
Infoteca 1 0,20 47,00 A 10 Efetivo < 100 pessoas
Infoteca 2 0,20 23,00 A 5 Efetivo < 100 pessoas
Gabinete do Aluno 0,20 16,60 A 4 Efetivo < 100 pessoas
Sala de Educação Musical N.º máximo de alunos por turma + Professor 71,20 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Biblioteca 0,20 118,10 A 24 Efetivo < 100 pessoas
Arquivo 1 - 5,40 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala dos Diretores de Turma 0,20 17,30 A 4 Efetivo < 100 pessoas
Sala PBX 0,20 5,40 A 2 Efetivo < 100 pessoas
Secretaria 0,20 57,20 A 12 Efetivo < 100 pessoas
Sala de Audiovisuais 0,20 5,60 A 2 Efetivo < 100 pessoas
Sala Cofre - 4,60 F - Informação Relevante
Arquivo 2 - 9,90 A - qs < 1.000MJ/m2
Gabinete do Chefe de Serviços
0,10 11,40 A 2
Efetivo < 100 pessoas
Sala da Diretora 0,20 18,00 A 4 Efetivo < 100 pessoas
Sala da Direção 0,20 27,00 A 6 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 1 - 4,10 A - qs < 1.000MJ/m2
Arrecadação 2 - 4,00 A - qs < 1.000MJ/m2
Arrecadação 3 - 5,70 A - qs < 1.000MJ/m2
Tabela 3 – Classificação de risco dos locais do edifício do Bloco A.
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BLOCO B
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Sala de Ciências Naturais N.º máximo de alunos por turma + Professor 71,70 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 10 N.º máximo de alunos por turma + Professor 50,90 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 9 N.º máximo de alunos por turma + Professor 47,00 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 5 N.º máximo de alunos por turma + Professor 36,00 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 6 N.º máximo de alunos por turma + Professor 49,00 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 7 N.º máximo de alunos por turma + Professor 49,00 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala 8 N.º máximo de alunos por turma + Professor 47,20 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 1 - 11,00 A - qs < 1.000MJ/m2
Arrecadação 2 - 7,80 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala de Trabalhos Oficinais 1
N.º máximo de alunos por turma + Professor 84,20 A 29
Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 3 - 12,30 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala T2 N.º máximo de alunos por turma + Professor 71,50 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala Visual 1 N.º máximo de alunos por turma + Professor 59,90 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 4 - 7,90 A - qs < 1.000MJ/m2
Arrecadação 5 - 15,10 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala Visual 2 N.º máximo de alunos por turma + Professor 59,90 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 6 - 10,20 A - qs < 1.000MJ/m2
Tabela 4 – Classificação de risco dos locais do edifício do Bloco B.
BLOCO C
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Sala de Convívio 0,50 109,00 B 55 Efetivo > 50 pessoas
(Público)
Bufete 0,20 26,00 A 6 Efetivo < 100 pessoas
Reprografia 0,20 25,00 A 5 Efetivo < 100 pessoas
Sala dos Funcionários 0,20 22,30 A 5 Efetivo < 100 pessoas
Infoteca 3 0,20 24,50 A 5 Efetivo < 100 pessoas
Sala de Estudo 0,20 47,90 A 10 Efetivo < 100 pessoas
Refeitório 1,00 96,50 B 97 Efetivo > 50 pessoas
(Público)
Arrecadação 1 - 47,90 A - qs < 1.000MJ/m2
(Continua)
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BLOCO C
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Arrecadação 2 - 11,50 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala da Associação de Estudantes
0,20 11,00 A 3
Efetivo < 100 pessoas
Vestiário 0,30 14,80 A 5 Efetivo < 100 pessoas
Balneário 0,30 6,70 A 2 Efetivo < 100 pessoas
Cozinha - 55,50 C - Potência elétrica
Copa de Sujos - 14,00 A - qs < 1.000MJ/m2
Despensa do Dia - 14,90 A - qs < 1.000MJ/m2
Tabela 5 – Classificação de risco dos locais do edifício do Bloco C.
BLOCO A5
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Sala de Físico-química N.º máximo de alunos por turma + Professor 61,40 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 1 - 5,80 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala de Trabalhos Oficinais N.º máximo de alunos por turma + Professor 43,80 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 2 - 9,80 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala A N.º máximo de alunos por turma + Professor 29,30 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Ferramentaria - 25,30 A - qs < 1.000MJ/m2
Tabela 6 – Classificação de risco dos locais do edifício do Bloco A5.
BLOCO PFL
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Sala P1 N.º máximo de alunos por turma + Professor 46,50 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala P2 N.º máximo de alunos por turma + Professor 46,50 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala P3 N.º máximo de alunos por turma + Professor 46,50 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Sala P4 N.º máximo de alunos por turma + Professor 46,50 A 29 Efetivo < 100 pessoas
Tabela 7 – Classificação de risco dos locais do edifício do Bloco PFL.
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PORTARIA
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Sala da Portaria 0,20 1,80 A 1 Efetivo < 100 pessoas
Tabela 8 – Classificação de risco dos locais do edifício da Portaria.
EDIFÍCIO TÉCNICO
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Arrecadação 1 - 7,80 A - qs < 1.000MJ/m2
Arrecadação 2 - 16,00 A - qs < 1.000MJ/m2
Sala Técnica - 20,00 C - Potência elétrica
Tabela 9 – Classificação de risco dos locais do edifício técnico.
ARRECADAÇÃO EXTERIOR
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Arrecadação - 8,40 A - qs < 1.000MJ/m2
Tabela 10 – Classificação de risco dos locais do edifício da Arrecadação Exterior.
RESERVATÓRIO DE GÁS
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Reservatório de Gás - 30,40 C - Potência total
Tabela 11 – Classificação de risco dos locais do Reservatório de Gás.
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PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO
Locais
Índice
[pessoas/m2]
Área Útil
[m2]
Local de
Risco
Efetivo
[n.º de
pessoas
calculado]
Observações
Polidesportivo 0,15 1.180,00 B 177 Efetivo > 50 pessoas
(Público)
Bancada 2 pessoas / m.l. bancada 167,40 B 440 Efetivo > 50 pessoas
(Público)
Sala dos Professores 0,20 23,80 A 5 Efetivo < 100 pessoas
Arrecadação 1 - 29,20 A - qs < 1.000MJ/m2
Vestiário 1 1,00 30,80 A 31 Efetivo < 50 pessoas
(Público)
Balneário 1 1,00 37,80 A 38 Efetivo < 50 pessoas
(Público)
Vestiário 2 1,00 27,10 A 28 Efetivo < 50 pessoas
(Público)
Balneário 2 0,30 16,00 A 5 Efetivo < 50 pessoas
(Público)
Balneário 3 0,30 16,00 A 5 Efetivo < 50 pessoas
(Público)
Vestiário 3 1,00 25,40 A 26 Efetivo < 50 pessoas
(Público)
Balneário 4 1,00 37,80 A 38 Efetivo < 50 pessoas
(Público)oas
Vestiário 4 1,00 27,10 A 28 Efetivo < 50 pessoas
(Público)as
Cabine Técnica - 1,10 A - Potência elétrica
Sala Técnica 1 - 3,00 A - Potência elétrica
Sala Técnica 2 - 3,00 A - Potência elétrica
Tabela 12 – Classificação de risco dos locais do Pavilhão Gimnodesportivo.
9. INFRAESTRUTURAS DO ESTABELECIMENTO
9.1. Rede elétrica
As instalações do estabelecimento são alimentadas por energia elétrica a partir da rede
pública. Existem quadros elétricos parciais e um quadro geral. O corte geral de energia efetua-
se nos quadros elétricos parciais ou no quadro geral (ver localizações nas Plantas em anexo).
9.2. Abastecimento de Água e Descarga de Águas Residuais
As instalações do estabelecimento encontram-se ligadas às redes públicas de abastecimento
de água e de águas residuais.
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9.3. Sistema de Ventilação
As instalações do estabelecimento têm ventilação natural e ventilação mecânica, feita através
de aparelhos de ar condicionado.
10. PRINCIPAIS MEIOS DE SEGURANÇA
10.1. Iluminação de Emergência
A iluminação de emergência é efetuada por blocos autónomos dotados de baterias, com uma
autonomia mínima de uma hora. Estes blocos sinalizam o sentido de evacuação em caso de
emergência.
10.2. Meios de Deteção, Alarme e Alerta
O estabelecimento encontra-se em fase de instalação de um sistema de deteção e alarme que
cobre todos os espaços das instalações.
Para garantir o sucesso das operações de evacuação e intervenção nos referidos espaços,
estes encontram-se providos de:
• Um sistema de alarme sonoro de emergência;
• Uma rede telefónica para ligação aos serviços de socorros públicos (Bombeiros,
G.N.R., Proteção Civil, etc.);
• O sistema de alarme sonoro é constituído por dispositivos de emissão de dois sinais
sonoros distintos – um intermitente, de fraca potência, de aviso do pessoal pertencente
às equipas de segurança, e outro sinal, constituindo o sinal sonoro de evacuação,
prioritário em relação ao sinal de aviso.
Os dispositivos sonoros de emergência atuam nas seguintes formas:
• Automaticamente, através da central de controlo e alarme do Sistema Automático de
Deteção de Incêndio;
• Manualmente, quando necessário, através do painel de controlo e alarme do sistema
acima referido.
Estão afixados cartazes com os números de telefone de emergência no Posto de Segurança
do estabelecimento.
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10.2.1. Central de Deteção de Incêndio
Esta central tem capacidade de gerir as informações provenientes de :
• Detetores;
• Botoneiras de alarme.
Assegura ainda as seguintes funções:
• Alarme geral ou por zonas;
• Visualização, em painel sinóptico, dos comandos efetuados.
No caso de falta de energia elétrica, todas as funções da Central são asseguradas através de
acumuladores de baterias que garantem autonomia de, pelo menos, 24 horas para todo o
equipamento de deteção e de, pelo menos, 5 minutos para o alarme geral.
Associado a este sistema autónomo e à Central existe um carregador de baterias que será
responsável por manter a carga das mesmas. Assim, este dispositivo deverá proteger as
baterias, no sentido de evitar subcargas que possam deteriorar as mesmas e, da mesma
forma, deve evitar sobrecargas, de modo a manter as características intrínsecas da fonte de
alimentação.
Após a atuação de um dispositivo que limita a descarga total de uma bateria, esta deve
recuperar a sua carga nominal até às 30 horas de restabelecimento da sua alimentação.
10.3. Rede Húmida
As instalações do estabelecimento dispõem de uma rede de incêndio armada, constituída por
equipamentos do tipo carretel com mangueira e agulheta.
10.4. Desenfumagem
O estabelecimento não possui sistema de desenfumagem.
10.5. Comunicações
Em situações de emergência, as comunicações poderão ser realizadas através de:
• Telefones fixos;
• Telemóveis;
• Comunicação verbal.
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10.6. Vias de evacuação
Os caminhos de evacuação no interior do estabelecimento são garantidos por comunicações
horizontais e verticais, com saídas conforme plantas do estabelecimento em anexo.
11. PRIMEIROS SOCORROS
O estabelecimento tem elementos com formação em primeiros socorros, permitindo assegurar
os cuidados necessários. Encontram-se também disponíveis, em locais estratégicos, os
materiais necessários a estes cuidados.
12. PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
Os procedimentos de prevenção são um conjunto de regras de exploração e de
comportamentos humanos e técnicos, em situação de rotina ou normalidade da vida do
estabelecimento, cujo objetivo consiste na manutenção de um conjunto de condições de
segurança previamente estabelecidas para o edifício, recinto e seus acessos.
Para concretizar o acima expresso, devem ser controladas e imediatamente corrigidas, se não
conformes com as normas de segurança, as seguintes situações relacionadas com a
segurança contra incêndio.
12.1. Acessibilidade dos meios de socorro aos espaços do estabelecimento
Para garantirmos a acessibilidade dos meios de socorro aos espaços do estabelecimento
devemos garantir que:
• Todos os caminhos de evacuação do estabelecimento deverão encontrar-se
permanentemente desimpedidos;
• Nos caminhos de evacuação, não devem ser colocados quaisquer objetos ou
materiais que prejudiquem a evacuação dos ocupantes ou que possam cair sobre
eles;
• Todas as portas dispostas ao longo dos caminhos de evacuação devem estar
desimpedidas, permitindo a sua fácil e rápida manobra;
• Nenhuma porta disposta ao longo dos caminhos de evacuação deve ser mantida
fechada com chave, durante o período de ocupação do edifício, e deve poder abrir-se
facilmente pelo lado interior;
• As barras anti-pânico das portas, quando aplicável, devem ser mantidas
permanentemente operacionais, podendo ser abertas facilmente pelo seu interior em
situação de emergência;
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• O sistema de abertura da porta principal das instalações, deve ser mantido
permanentemente operacional;
• A iluminação de emergência de todos os espaços deve estar permanentemente
operacional;
• Apenas é permitido o estacionamento de viaturas nos lugares definidos para o
efeito, não sendo autorizado o estacionamento à frente de locais de acesso dos
meios de socorro externo.
12.2. Acessibilidade dos veículos de socorro dos Bombeiros aos hidrantes exteriores
Para garantirmos a acessibilidade dos veículos de socorro dos Bombeiros aos hidrantes
exteriores, devemos garantir que:
• Os locais previstos para acesso dos bombeiros aos hidrantes exteriores e as
respetivas vias de acesso devem ser mantidas permanentemente desimpedidas.
Esses acessos e respetivas vias deverão ser identificadas, na medida do possível;
• O acesso para manobra dos hidrantes exteriores e dos comandos de dispositivos de
segurança destinados aos bombeiros deve ser garantido.
12.3. Praticabilidade dos caminhos de evacuação
Para garantirmos a praticabilidade dos caminhos de evacuação devemos garantir que:
• Todos os caminhos de evacuação deverão encontrar-se permanentemente
desimpedidos;
• Não é permitida a colocação, mesmo provisória, nos caminhos de evacuação de
quaisquer objetos, materiais ou peças de mobiliário ou de decoração que possa criar
os seguintes efeitos:
- Favorecer a deflagração ou o desenvolvimento de um incêndio (todos os
materiais com características combustíveis);
- Serem derrubados ou deslocados;
- Reduzir as larguras definidas para os caminhos de evacuação;
- Dificultar a abertura das portas de saída;
- Prejudicar a visibilidade da sinalização de segurança e iluminação de
emergência ou iluda o sentido das saídas;
- Prejudicar o funcionamento das instalações de segurança - botoneiras de
alarme de incêndio, sirenes de alarme, bocas-de-incêndio, extintores de
incêndio;
• As portas de saída dos caminhos de evacuação, bem como os respetivos
acessórios de abertura (barras anti-pânico, botoneiras de comando de abertura de
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emergência) devem ser mantidas permanentemente operacionais, podendo ser
abertas facilmente pelo seu interior em situação de emergência;
• A execução de trabalhos que prejudiquem as regras enunciadas só poderá ocorrer
em períodos de desocupação do estabelecimento;
• Carecem de autorização prévia da Autoridade Nacional de Proteção Civil, a
providenciar pelo Responsável de Segurança, as seguintes alterações e trabalhos:
- Aumento da lotação autorizada;
- Redução do número e larguras de saídas ou de vias de evacuação;
- Obstrução das aberturas permanentes das vias de evacuação ao ar livre.
• Os responsáveis dos vários locais do estabelecimento deverão zelar pelo
cumprimento das regras enunciadas, informando o Responsável de Segurança das
infrações verificadas às mesmas e de todas as situações em que não poderão atuar
de modo a cumprir e fazer cumprir estas normas.
12.4. Eficácia da estabilidade ao fogo e dos meios de compartimentação, isolamento e proteção
Para garantirmos a eficácia da estabilidade ao fogo e dos meios de compartimentação,
isolamento e proteção, devemos garantir que:
• A resistência ao fogo dos elementos e componentes de construção com funções de
compartimentação, isolamento e proteção definida para o edifício não pode ser
comprometida;
• A execução de trabalhos nos elementos e componentes de construção do edifício
com as funções atrás indicadas, apenas poderá ser concretizada após autorização
escrita do Responsável de Segurança do estabelecimento;
• Carece de autorização prévia da Autoridade Nacional de Proteção Civil, a
providenciar pelo Responsável de Segurança, a abertura de vãos de passagem ou
criação de novas comunicações horizontais ou verticais que interfiram com os meios
de compartimentação, isolamento e proteção inicialmente implementados;
• As portas com características de resistência ao fogo do edifício devem ser mantidas
permanentemente fechadas por ação dos seus dispositivos de fecho automático, não
sendo permitida a interposição de quaisquer elementos que impeçam o seu fecho;
• As portas definidas como resistentes ao fogo devem igualmente ser mantidas
fechadas em permanência;
• Os responsáveis dos vários locais do estabelecimento deverão zelar pelo
cumprimento das regras enunciadas, informando o Responsável de Segurança das
infrações verificadas às mesmas e de todas as situações em que não poderão atuar
de modo a cumprir e fazer cumprir estas normas.
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12.5. Acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção
Para garantirmos a acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção, devemos garantir
que:
• Os acessos aos meios de alarme e de intervenção (botoneiras de alarme de
incêndio, sirenes de alarme, extintores de incêndio e bocas de incêndio do tipo
carretel) deverão encontrar-se permanentemente desimpedidos;
• Não é permitida a colocação, mesmo provisória, nos acessos aos referidos meios de
alarme e de intervenção de quaisquer objetos, materiais ou peças de mobiliário ou de
decoração que possa criar os seguintes efeitos:
- Reduzir a visibilidade;
- Dificultar o acesso;
- Prejudicar o seu funcionamento;
- Prejudicar a visibilidade da sinalização dos meios de alarme e de intervenção;
• Todos os meios de alarme e de intervenção devem ser mantidos permanentemente
operacionais, para que possam funcionar em pleno em situação de emergência;
• A execução de trabalhos que prejudiquem as regras enunciadas só poderá ocorrer
em períodos de desocupação do estabelecimento;
• Carecem de autorização prévia do ANPC, a providenciar pelo RS, as seguintes
alterações e trabalhos:
- Retirada por alguma razão dos meios de alarme e de intervenção.
12.6. Vigilância dos espaços
Segundo o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios, deverá haver uma
maior vigilância em locais de maior risco e em locais desocupados, isto é, com menor
ocupação humana, por isso mais vulneráveis.
Sendo assim, recomenda-se uma verificação regular do ambiente térmico dos referidos locais e
funcionamento dos equipamentos de deteção e extinção de incêndios.
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Locais Fotos
Quadros elétricos
Reservatório de Gás
Sala Técnica
Cozinha
Tabela 13 – Locais de riscos agravados e pontos nevrálgicos.
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12.7. Conservação dos espaços em condições de higiene e arrumação
Devemos garantir que todos os espaços do estabelecimento observam as seguintes normas:
• Todos os espaços do estabelecimento devem ser conservados em boas condições
de limpeza;
• Todos os espaços do estabelecimento devem ser conservados em boas condições
de arrumação, em especial as suas vias de evacuação;
• A responsabilidade de verificação da limpeza e arrumação dos vários locais do
estabelecimento é da conta dos responsáveis instalados nesses locais, devendo
comunicar ao Responsável de Segurança todas as situações anómalas registadas.
Espaços técnicos:
• Todos os espaços técnicos e de arrumos do estabelecimento devem ser
conservados em boas condições de limpeza e devidamente arrumados;
• A responsabilidade de verificação do cumprimento da limpeza e arrumação dos
espaços técnicos e arrecadações do estabelecimento é dos responsáveis dos
serviços que tutelam a sua ocupação, com as seguintes exceções:
- Compartimento do Grupo Eletrogéneo (quando exista) - responsabilidade
do técnico de manutenção do estabelecimento;
- Compartimento de AVAC (quando exista) - responsabilidade do técnico de
manutenção do estabelecimento;
• A limpeza dos espaços técnicos atrás referidos só deverá ser efetuada com a
presença dos respetivos responsáveis;
• A sala do Posto de Segurança do estabelecimento deve estar permanentemente
arrumada e em perfeitas condições de limpeza.
12.8. Segurança no armazenamento e manipulação de materiais e substâncias perigosas
Devemos ter especial atenção e cuidado no armazenamento e manipulação de materiais e
substâncias perigosas, cumprindo as seguintes regras:
• Estar informado sobre o significado da rotulagem das embalagens de produtos
químicos, inflamáveis, tóxicos e corrosivos;
• Não é permitida a armazenagem de produtos químicos, inflamáveis, tóxicos e
corrosivos em outros locais que não os previamente aprovados, os quais se
encontrarão delimitados e identificados;
• O acesso e utilização de embalagens com produtos químicos, inflamáveis, tóxicos e
corrosivos só são permitidos desde que estejam devidamente identificadas e
etiquetados quanto a nome dos produtos e perigos do mesmo;
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• As taras vazias não poderão ser abandonadas, devendo ser obrigatoriamente
descontaminadas, inutilizadas ou reutilizadas;
• Verifique o bom estado das embalagens e recipientes a fim de identificar e evitar as
fugas. Tome medidas no sentido de que os gases, fumos, vapores ou poeiras sejam
aspirados no seu ponto de origem. Se necessário, utilize uma máscara protetora.
Atenção às eventuais fontes de inflamação;
• Conserve os produtos unicamente em recipientes adequados, corretamente
rotulados. Não os coloque nunca em garrafas ou outros recipientes alimentares, como
garrafas de refrigerantes ou de cerveja, etc. Tais práticas dão todos os anos origem a
acidentes graves. De preferência guarde os produtos perigosos fechados à chave;
• Evite todo e qualquer contacto com a boca. Não coma, não beba e não fume
quando utilizar substâncias perigosas ou se estiver num local onde elas sejam
utilizadas;
• Trabalhe com cuidado. Evite toda e qualquer contaminação através da pele. Se
necessário, proteja as partes expostas do corpo com vestuário individual de proteção
(aventais, luvas, botas, óculos, viseiras, etc.);
• Respeite escrupulosamente as regras de higiene pessoal: lave as mãos, antes de
comer, dispa o vestuário de trabalho que tenha sujado; trate e proteja imediatamente
as feridas, mesmo as mais pequenas;
• É proibido fumar ou fazer lume;
• Mantenha fechadas as portas de comunicação com o edifício;
• Todas as embalagens dos produtos armazenados disporão obrigatoriamente dos
respetivos rótulos;
• Os produtos a armazenar deverão ser dispostos no interior do compartimento por
forma a reduzir a possibilidade de reações químicas que provoquem incêndio ou
explosão;
• Os espaços deverão manter-se permanentemente limpos e arrumados, sendo
asseguradas as suas condições de ventilação;
• O transvase dos produtos armazenados deve ser efetuado por forma a não provocar
a libertação de gases e vapores que possam produzir incêndio ou explosão;
• O calçado a utilizar no interior do estabelecimento não deve possuir elementos
metálicos suscetíveis de produzirem chispas;
• Não utilizar instalações elétricas, incluindo gambiarras ou extensões que não sejam
antideflagrantes, ou em mau estado;
• As reparações necessárias devem ser executadas rápida e definitivamente e por
técnicos competentes para o efeito;
• Vigie o estado de conservação e a localização dos equipamentos de segurança
(extintores, lava-olhos, sinalização de segurança, etc.);
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• Qualquer anomalia deve ser comunicada de imediato aos responsáveis do
estabelecimento;
• Deverá ser efetuada a manutenção preventiva a todos os sistemas de distribuição e
deteção de fugas de produtos perigosos.
12.9. Segurança em todos os trabalhos de manutenção, recuperação, beneficiação, alteração ou remodelação de sistemas ou das instalações
Na realização de trabalhos de manutenção, recuperação, beneficiação, alteração ou
remodelação de sistemas ou das instalações, devemos cumprir com as seguintes regras:
• As intervenções das empresas prestadoras de serviços serão programadas
previamente com o Responsável de Segurança, ou por o Delegado de Segurança
indicado por ele, salvo em situações de emergência;
• As intervenções serão acompanhadas pelo Delegado de Segurança designado pelo
Responsável de Segurança;
• As empresas prestadoras de serviços no estabelecimento deverão respeitar
integralmente a regulamentação em vigor sobre higiene e segurança no trabalho e as
disposições funcionais e de segurança constantes no Plano de Prevenção do
estabelecimento;
• Os funcionários das empresas prestadoras de serviços apresentarão a sua
identificação na Receção do edifício, sendo a sua entrada apenas autorizada pelo
Responsável de Segurança ou pelo Delegado de Segurança do estabelecimento. A
entrada desses funcionários deverá ser registada em impressos específicos de
controlo;
• Os trabalhadores das empresas prestadoras de serviços cujas atividades sejam
passíveis de utilização de equipamento de proteção individual, só serão autorizados a
desenvolver a sua atividade no estabelecimento quando se encontrem munidos de
tais dispositivos;
• Os funcionários das empresas prestadoras de serviços são obrigados ao
cumprimento das seguintes disposições relativas à utilização de vestuário de
trabalho:
- Os trabalhadores das empresas prestadoras de serviços devem apresentar-se
no estabelecimento devidamente equipados com vestuário de trabalho adequado
ao tipo de tarefas a executar, sendo obrigatório o seu uso durante a permanência
no estabelecimento;
- O vestuário deverá apresentar-se em boas condições de limpeza e higiene;
- Quando os trabalhadores das empresas prestadoras de serviços utilizarem
instalações sociais do estabelecimento (Copa), deverão retirar previamente o
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vestuário de trabalho, mantendo, contudo, o cartão de identificação (“Visitante”)
bem visível;
- Não é permitida a utilização de calçado ligeiro que não obedeça aos requisitos
de segurança (ténis, chinelos, etc.);
- É proibido o uso de vestuário onde tenham sido utilizados solventes (petróleo,
gasolina, diluentes, etc.) para a limpeza de nódoas, sem que depois dessa
limpeza não tenham sido lavados com água e sabão;
- Sempre que se trabalhe com equipamentos rotativos, de engrenagens ou
correias transportadoras, não deve ser utilizado vestuário demasiado largo ou
com pontas soltas, ou partes desapertadas nomeadamente mangas, lenços, etc.;
• O incumprimento destas normas deve ser comunicado ao Responsável de
Segurança pelo Delegado de Segurança, que acompanhará os trabalhos a
executar.
13. PROCEDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES TÉCNICAS, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Podendo algumas instalações técnicas, equipamentos e sistemas, quando mal conduzidas ou
exploradas, potenciar o risco de incêndio, devem existir de forma acessível para consulta:
Os manuais com instruções de funcionamento das instalações e respetivos
equipamentos constituintes;
Os procedimentos de segurança;
A descrição dos comandos e de eventuais alarmes, bem como dos sintomas e
indicadores de avaria que os caracterizam.
Os procedimentos devem ser cumpridos por todos os colaboradores do estabelecimento, tendo
como objetivo garantir a permanente manutenção das condições de segurança, de forma a
evitar situações de emergência, a facilitar a intervenção e a garantir a evacuação segura dos
ocupantes do estabelecimento durante uma situação de emergência.
13.1. Regras de exploração e comportamento
De seguida, apresentamos os procedimentos de exploração e utilização a seguir pelos
colaboradores do estabelecimento:
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Atribuições Gerais
• Enquadramento:
- Todos os colaboradores e entidades externas que prestem serviço no estabelecimento, devem
assegurar permanentemente a manutenção das condições de segurança do espaço ocupado,
bem como, em caso de emergência, cumprir com os procedimentos predefinidos.
• Deveres:
- Ter acesso ao Plano de Segurança do estabelecimento;
- Conhecer a localização dos equipamentos de segurança nos espaços a ocupar;
- Assegurar a permanente desobstrução e visibilidade dos meios de intervenção do seu
espaço, com vista à sua pronta utilização em caso de sinistro;
- Atuar de modo a prevenir a ocorrência de danos pessoais e/ou materiais ou intervir
diretamente com o objetivo de minimizar os efeitos de um sinistro.
• Durante a permanência no estabelecimento:
- Cumprir com as regras de exploração e utilização a observar no espaço ocupado.
• Em caso de emergência:
- Cumprir com as regras de atuação em caso de emergência.
Quadro 4 – Atribuições Gerais.
Praticabilidade dos caminhos de evacuação
• Manter os caminhos de evacuação dos espaços ocupados sempre desimpedidos;
• Não colocar nas vias de evacuação, mesmo que a título provisório, quaisquer objetos, materiais
ou peças de mobiliário ou de decoração que possam criar os seguintes efeitos:
- Favorecer a deflagração ou o desenvolvimento do incêndio;
- Serem derrubados ou deslocados;
- Reduzir as larguras das vias de evacuação;
- Dificultar a abertura de portas de saída;
- Prejudicar a visibilidade da sinalização ou iludir o sentido das saídas;
- Prejudicar o funcionamento das instalações de segurança, nomeadamente de alarme.
• Manter as saídas que fazem parte integrante dos caminhos de evacuação sempre desimpedidas e
em condições de serem facilmente abertas/desbloqueadas.
• As portas de saída dos caminhos de evacuação, bem como os respetivos acessórios de abertura
(barras anti-pânico, botoneiras de comando de abertura de emergência, etc.) devem ser mantidas
permanentemente operacionais, podendo ser abertas facilmente pelo seu interior em situação de
emergência.
Quadro 5 - Praticabilidade dos caminhos de evacuação.
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Eficácia dos meios de compartimentação, isolamento e proteção
• A resistência ao fogo dos elementos e componentes de construção com funções de
compartimentação, isolamento e proteção, não deve ser comprometida no decurso da exploração,
designadamente pela abertura de orifícios, roços, nichos ou vãos de passagem de canalizações ou
condutas;
• As portas, bem como as portinholas de acesso a dutos, para as quais se exige resistência ao
fogo, devem ser mantidas sempre fechadas.
Quadro 6 – Eficácia dos meios de compartimentação, isolamento e proteção.
Conservação e manutenção dos espaços
• Os espaços devem ser conservados em boas condições de limpeza e de arrumação,
nomeadamente as vias verticais de evacuação (escadas) e os corredores que conduzem os
ocupantes para as saídas das instalações;
• Os equipamentos e as instalações técnicas devem ser mantidos em boas condições de utilização;
• Ao instalar equipamentos, objetos de decoração ou expositores, verifique se não impedem a
acessibilidade aos meios de proteção contra incêndio (extintores ou bocas de incêndio) e se a
evacuação dos locais não fica impedida ou prejudicada;
• Não faça nem utilize, instalações elétricas improvisadas, sem o conhecimento do Responsável de
Segurança;
• Não efetue trabalhos a quente, ou com produção de chamas nuas, sem retirar os materiais
combustíveis das proximidades e sem autorização prévia do Responsável de Segurança;
• Sempre que haja necessidade de mudar a localização dos extintores, deve ser consultado o
Responsável de Segurança.
Quadro 7 – Conservação e manutenção dos espaços.
Atuação em caso de emergência - ALARME
• Se sentir cheiro a queimado ou observar outro sinal que faça suspeitar da existência de um
incêndio, transmita a sua suspeita ao Delegado de Segurança ou informe na Receção;
• Se detetar uma emergência, contacte a Receção indicando:
- Espaço e área afetada;
- Tipo de emergência;
- Caso ache conveniente, acione uma botoneira de alarme manual e inicie de imediato os
procedimentos de evacuação do espaço.
Quadro 8 – Atuação em caso de emergência – ALARME
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Atuação em caso de emergência - INCÊNDIO
• Desligue o quadro elétrico do espaço;
• Combata o incêndio com os meios de primeira intervenção (designadamente com os extintores e
bocas de incêndio) e retire materiais combustíveis da proximidade do foco, sem correr riscos
desnecessários;
• Se o incêndio não for prontamente debelado, solicite ajuda dos socorros externos e acione uma
botoneira de alarme manual de modo a iniciar de imediato os procedimentos de evacuação do
espaço;
• Se tiver que abandonar o espaço, feche as portas e janelas.
Quadro 9 – Atuação em caso de emergência – INCÊNDIO.
Atuação em caso de emergência – EVACUAÇÃO
• Ao receber indicação que vai ser realizada a evacuação ou ao ouvir o alarme de Evacuação
Geral:
- Inicie a evacuação (com a ajuda dos elementos com funções de evacuação) rápida e
segura dos ocupantes;
- Abrir as portas de saída para o exterior;
- Se estiver junto de uma saída e caso haja obstáculos, desimpedir o caminho de evacuação;
- Não permitir a entrada de pessoas no espaço onde desempenha funções;
- Tranquilizar os ocupantes, mas atuando sempre com firmeza de modo a assegurar uma
evacuação rápida e ordenada;
- Ajudar os ocupantes a transpor eventuais obstáculos;
- Não permitir que ninguém volte para trás;
- Encaminhar os ocupantes para o Ponto de Encontro;
- Percorrer todos os espaços do piso ocupado, verificando se não ficou alguém para trás;
- Informar o Responsável de Segurança da total evacuação do espaço;
- Concluída a evacuação, dirigir-se para o Ponto de Encontro.
Quadro 10 – Atuação em caso de emergência – EVACUAÇÃO.
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Atuação em caso de emergência – CATÁSTROFES NATURAIS
Durante a ocorrência de uma catástrofe natural:
Em caso de um sismo, proteja-se debaixo de uma mesa ou outro elemento que possa
oferecer proteção à queda de destroços/objetos;
Os locais mais seguros são os cantos, ombreiras das portas, paredes-mestras ou junto
de pilares;
Os locais mais perigosos são as saídas, o centro das salas e os locais junto a janelas e
espelhos;
Afaste-se de janelas, armários ou outros objetos que possam cair;
Ajoelhe-se e proteja a cabeça e os olhos com as mãos;
Evite o pânico. Mantenha a serenidade;
Não tente sair do edifício durante o sismo e desencoraje todos os que queiram sair.
Deve permanecer protegido até terminar o abalo;
Não se assuste se, durante um sismo, faltar a energia elétrica ou as sirenes de
incêndio tocarem. Estas situações são normais.
Após a ocorrência de uma catástrofe natural:
Domine o pânico. Não se precipite para a saída;
Em caso de sismo, e após o abalo principal podem ocorrer réplicas fortes. Embora de
menor magnitude, estas podem provocar a queda de destroços / objetos;
Verifique a existência de feridos. Preste-lhes os primeiros socorros. Se não estiver
seguro do que está a fazer, não toque nos feridos. Peça ajuda;
Verifique se há incêndios. Se recebeu formação na utilização de extintores, tente
apagá-los recorrendo ao extintor mais próximo;
Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Não ligue os interruptores. Pode haver
curto-circuitos;
Não reocupe as áreas com grandes estragos nem se aproxime das estruturas
danificadas;
Tenha atenção a cabos elétricos desprotegidos. Evite passar nas suas proximidades;
Não tente desligar os quadros elétricos.
Quadro 11 – Atuação em caso de emergência – CATÁSTROFES NATURAIS.
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Atuação em caso de emergência – AMEAÇA TERRORISTA
Se receber telefonicamente uma Ameaça Terrorista:
Tente passar a chamada para a Receção;
Se não conseguir, deve manter-se calmo e responder ao interlocutor com a habitual
cortesia que utiliza normalmente nas chamadas telefónicas;
Ouça com muita atenção e não interrompa o interlocutor;
Tente identificar: a voz – no que diz respeito, a forma agressiva ou não como está a
falar, o sexo, a idade e o estado psíquico;
Tente identificar ruídos de fundo, máquinas, música, etc.
Após desligar o telefone:
Mantenha a calma. Informe unicamente a Receção, transmitindo-lhe todas as
informações que dispõe.
Quadro 12 – Atuação em caso de emergência – AMEAÇA TERRORISTA.
Atuação em caso de emergência – EMBALAGEM SUSPEITA
Não toque em Embalagens Suspeitas.
As características que lhe podem indicar suspeita são:
Odor que induza suspeita de conter algum tipo de explosivo (odor a amêndoa amarga);
Moradas incorretas ou falta de remetente;
Pacote entregue em mão, sem aviso prévio do seu envio, e cujo conteúdo não esteja
especificado, ou possa parecer estranho;
Local de envio, selos ou remetentes que induzam suspeitas.
Uma vez detetada a embalagem suspeita, ou existindo suspeitas fundamentadas, devem ter-se
em conta as seguintes observações:
Não abra, pressione ou pegue na embalagem suspeita;
Cubra a embalagem suspeita com um pano, papel, sacos de plástico, caixa ou caixote
do lixo, etc.;
Informe, unicamente, a Receção, sobre a existência de uma embalagem suspeita;
Desligue todos os aparelhos elétricos existentes nas proximidades;
Evacue do local e das áreas próximas para uma zona suficientemente afastada;
Aguarde instruções dos Responsáveis/Equipa de Emergência.
Quadro 13 – Atuação em caso de emergência – EMBALAGEM SUSPEITA.
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13.2. Instruções de Funcionamento de Instalações Técnicas,
Equipamentos e Sistemas de Segurança
13.2.1 Instruções de Uso de um Extintor
Ações a desenvolver:
Utilize os extintores mais próximos, sem correr riscos desnecessários;
Nunca utilize água sobre equipamentos sob tensão;
Se utilizar extintores de CO2 – lembre-se que o agente extintor ao ser descarregado, expande,
atingindo temperaturas negativas, da ordem dos -80ºC, o que pode provocar queimaduras graves.
Utilize o difusor como forma de proteção das mãos. Nunca dirija a descarga na direção de outros
ocupantes;
Mantenha-se a uma distância prudente do foco de incêndio. O alcance do sistema de extinção que
vai utilizar é suficiente para o pôr a salvo;
Retire a cavilha de segurança e comprove que o extintor funciona, mediante uma curta descarga;
Tendo sempre uma via livre de fuga, aproxime-se e inicie a descarga;
Dirija o agente extintor para a base das chamas, sem incidir com demasiada força;
Não descarregue totalmente o extintor pois poderá precisar de algum produto para pequenos focos
que reacendam;
Assegure-se que o fogo ficou totalmente extinto.
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13.2.2 Instruções de Uso de uma Boca-de-Incêndio Tipo Carretel
Ações a desenvolver / Ilustração:
A utilização de bocas-de-incêndio compreende várias etapas, sendo
elas:
1 – Constatar qual o material combustível onde ocorre o incêndio e
verificar se o agente extintor (água) é adequado para a extinção desse
tipo de fogo. Não utilizar em equipamentos elétricos.
2 – Verifique se o manómetro indica que o carretel tem pressão. Caso o ponteiro se encontre no
zero procure outro meio de combate, tendo em consideração o descrito no
item 1;
3 - Com a agulheta fechada, rodar a válvula esférica de chegada da água;
4 – Puxar a mangueira até chegar à proximidade do foco de incêndio;
5 – Aproxime progressivamente das chamas, sempre no sentido do vento ou da saída de ar normal
das instalações;
6 – Rodar a válvula da agulheta para a posição desejada;
7 – Dirigir o jato para a base das chamas;
8 – Movimente a agulheta de um lado para o outro.
Nota: Assegurar que os carretéis permaneçam desobstruídos, e
que seja feita a sua manutenção, com periodicidade máxima
anual.
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13.2.3 Instruções de Uso de Botoneiras de Alarme
Ações a desenvolver / Ilustração:
As botoneiras de alarme são pequenas caixas de cor vermelha, com um pequeno símbolo de uma
casa com chamas a sair pela porta, que se encontram colocadas nas paredes, em locais
estratégicos para que seja possível dar o alarme manualmente.
Fazem parte de um sistema de alarme ligadas à central de incêndio e consequentemente a uma
sirene que emite um som bastante audível e de destaque face ao ruído ambiente, informando as
pessoas para uma situação de emergência.
O seu funcionamento é bastante simples, sendo necessário para as ativar, pressionar com alguma
força no círculo central das botoneiras. As botoneiras comunicam com a central de incêndio,
informando qual a zona de emergência.
Luz indicativa de acionamento
Zona a pressionar para ativação da botoneira e consequente alarme
Quando uma botoneira é acionada fica uma pequena luz vermelha acesa no corpo desta, indicativo
de que foi acionada.
Para silenciar o alarme, usar a chave existente para o efeito.
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13.2.4 Instruções de Uso da Central de Incêndios
Instruções de funcionamento:
• Em caso de deteção de incêndio, a central de incêndio está programada para indicar no visor a
zona ao qual foi detetado um possível incêndio. Junto à central de deteção de incêndio, está
afixado uma listagem que associa as zonas identificadas na central com os locais de incêndio no
edifício.
• O operador da Central de Deteção de Incêndio, em caso de alarme ou acionamento do sistema,
segue as seguintes etapas:
1.º Em caso de alarme, aciona o botão “SILENCIAR SIRENES”;
2.º Seguidamente, vai ou manda verificar o que se passa no local da ocorrência;
3.º Se no local da ocorrência, tiver deflagrado um incêndio, informa de imediato o
Responsável de Segurança, e segue as suas indicações e o prescrito nos respetivos
procedimentos de emergência;
4.º Caso o alarme dado pelo equipamento seja falso alarme, procede do seguinte modo para
repor o equipamento em funcionamento:
- Caso se trate de alguma botoneira pressionada, para a rearmar terá de introduzir a
chave preta da botoneira no local para o rearme.
- Pressionar o botão “REPOSIÇÃO/ALARME” da Central para reposicionamento do
sistema em funcionamento;
- Em caso de falha de energia elétrica, acionar o botão “SILENCIAR SIRENES”.
Quando a energia elétrica for reposta, pressionar o botão “REPOSIÇÃO/REARME”.
NOTA: Junto ao equipamento encontra-se o manual de instruções da central de incêndios em
português, uma listagem da descrição das zonas do sistema de deteção de incêndio e um
esquema resumo do modo de funcionamento do equipamento.
Alarmes e sintomas de avaria:
• Quando é recebida uma ocorrência de alarme, o visor vermelho de “alarme” acende;
• Quando é recebida uma ocorrência de avaria o LED “avaria” acende;
• Em ambas as situações é despoletado um alarme acústico de aviso;
• No visor ocorre a identificação automática em texto claro das ocorrências, as medidas a tomar, os
estados de exploração e as indicações dos comandos;
• A iluminação de fundo do visor varia em função da ocorrência:
- Vermelho: para alarme;
- Amarelo: para avaria e funções de exploração.
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13.2.5 Instruções de Uso da Iluminação de Emergência
Instruções de funcionamento:
Os quadros elétricos são constituídos por disjuntores, aos quais é possível fazer o corte de circuitos
elétricos por zonas ou por tipo de circuito elétrico.
A figura acima representa um disjuntor, que sendo referente à iluminação de emergência (ver
identificação com a inscrição “Iluminação de Emergência” no quadro elétrico), funciona do seguinte
modo:
• Disjuntor para cima – Liga-se a alimentação dos blocos autónomos;
• Disjuntor para baixo – Desliga-se a alimentação dos blocos autónomos.
Instruções de segurança:
- Manter sempre os quadros elétricos fechados;
- Se não possuir conhecimentos elétricos, não mexa no quadro elétrico nem faça ligações elétricas;
- Em caso de manutenção, contacte empresas especializadas;
- A acessibilidade deve ser facilitada, mantendo-se sempre desobstruída a área de acesso, de
forma a poder manobrar qualquer dispositivo de corte ou proteção;
- No interior, deverá existir um esquema e todos os dispositivos deverão estar etiquetados para que
seja possível identificar os circuitos que protegem;
- Limpar e verificar dos apertos mecânicos com regularidade.
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13.2.6 Instruções de Uso de Portas de Emergência com Barra Anti-pânico
Ações a desenvolver / Ilustração:
As portas de emergência equipadas com barra anti-pânico têm a função de facilitar
ao máximo a saída das pessoas e evitar/dificultar a propagação de incêndios.
A barra anti-pânico é um dispositivo de segurança instalado em portas
situadas nas vias de circulação, saídas de emergência ou em locais de
risco agravado, que permite o imediato destravamento da porta pela
simples pressão exercida na barra.
Para acionar a barra anti-pânico e abrir a porta, agarrar a barra, preferencialmente com ambas as
mãos, e pressionar para a frente e ligeiramente para baixo para a destravar e depois empurrar a
mesma para a frente abrindo a porta.
Cuidados a ter:
- Efetuar manutenção preventiva (lubrificação, verificação do correto funcionamento dos
dispositivos – barra anti-pânico, sistema de posicionamento, etc.);
- Assegurar a sua permanente desobstrução;
- Nunca aplicar quaisquer outros dispositivos de fecho de portas, nomeadamente aloquetes e
cadeados, barras anti-roubo, ferrolhos, etc.;
- Após eventuais situações de incêndio, providenciar manutenção das portas por pessoa
devidamente habilitada a fim de verificar a possível ocorrência de danos/alterações na
resistência ao fogo e consequente necessidade de substituição.
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13.2.7 Instruções de Uso do Sistema de Desenfumagem da Hotte
Ações a desenvolver / Ilustração:
Existe na cozinha um sistema de desenfumagem na Hotte com a função de exaustão de fumos.
Modo de Funcionamento:
Em caso de existência de incêndio acione a desenfumagem, carregando na botoneira de desenfumagem
instalada na parede. O sistema também funciona automaticamente.
LIGAR: Pressionar o botão verde; DESLIGAR: Pressionar o botão vermelho.
Cuidados a ter na sua utilização:
- Efetuar manutenção preventiva conforme indicações do fabricante e a utilização dada à cozinha.
O equipamento e a rede de condutas de exaustão deverá ser limpa periodicamente, vista a facilidade de
acumulação de gorduras potencialmente inflamáveis.
Em caso de incêndio:
- Não se expor ao perigo;
- Não combater o incêndio se não tiver competência para tal.
Nota: Consultar o manual de utilização/funcionamento/manutenção que se encontra junto ao equipamento.
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13.2.8 Instruções de Uso do Fogão de Gás
Ações a desenvolver / Ilustração:
Este equipamento é muitas vezes potenciador de incêndios caso não seja utilizado corretamente.
Modo de Funcionamento:
- LIGAR: Rodar o manípulo para ligar a respetiva boca do fogão, aproximando um fósforo acesso para obtermos
a chama.
- DESLIGAR: Rodar o manípulo da respetiva boca do fogão, até a faixa branca do botão ficar na posição
vertical.
Cuidados a ter na sua utilização:
- Deve ser instalado num local protegido de correntes de ar (não instalar o fogão em frente a portas ou janelas,
evitando assim a possibilidade do vento apagar a chama e haver a consequente fuga de gás) e nunca sobre
pisos combustíveis;
- Assegurar a ausência de materiais combustíveis na proximidade, nomeadamente cortinas, panos ou outros
materiais que possam incendiar-se;
- Nunca deixar panos ou materiais inflamáveis sob o fogão durante o seu uso;
- Deve sempre acender primeiro o fósforo ou acionar o acendedor e de seguida abrir o gás. Caso o queimador
não fique ligado, feche a válvula do mesmo, e repita a operação;
- Se tiver forno, antes de acender o queimador, abra a porta para evitar o acúmulo de gás dentro dele;
- Nunca deixar o cabo das panelas virado para o lado de fora do fogão;
- Quando a água começar a ferver, reduzir a chama. Continuar com o fogo alto não aquecerá mais a água,
apenas torna mais rápida a sua evaporação;
- Regular o fogão quando as chamas se tornarem amareladas e emitirem ruídos. Tampar a panela para evitar a
perda de água e calor. Preferir panelas de fundo largo, pois aproveitam melhor o calor da chama;
- Manter o fogão limpo de quaisquer gorduras, prato base dos queimadores e os próprios queimadores. Aquando
da limpeza ter em atenção a possibilidade de ainda existirem elementos com temperatura elevada;
- Aquando do seu funcionamento, usar luvas de proteção térmica no manuseamento das panelas;
- Ao utilizar óleo ou gordura nas frituras, o cuidado deve ser maior, pois os mesmos são inflamáveis;
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- Verificar sempre se os botões estão na posição de desligado quando o fogão não estiver a ser usado;
- Antes de se ausentar de forma mais prolongada, reverificar se todas as bocas do fogão estão desligadas e
desligar também o dispositivo de corte geral de gás;
- Quaisquer manutenções devem ser efetuadas apenas por pessoas devidamente habilitadas.
Em caso de fuga de gás/incêndio:
- Em caso de fuga de gás, feche a válvula de segurança geral e a de segurança do fogão, ventile imediatamente
o local, abrindo portas e janelas, não acione ou desligue interruptores e aparelhos elétricos, nem faça chama, e
verifique a origem da ocorrência – NUNCA UTILIZE CHAMA PARA DETETAR A ORIGEM DA FUGA;
- Em caso de incêndio, evite materiais inflamáveis perto da chama, feche a válvula de segurança do fogão, não
use água e tente abafar as chamas com um pano húmido, manta abafa-fogos ou extintor.
- Não se expor ao perigo;
- Não combater o incêndio se não tiver competência para tal.
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13.2.9 Instruções de Uso dos Termoacumuladores
Ações a desenvolver / Ilustração:
O abastecimento de água quente nos balneários é feito através de termoacumuladores localizados nas salas
técnicas.
Modo de Operação do Sistema:
Junto ao equipamento existe uma válvula de corte de gás, onde é possível ligar ou desligar o equipamento.
Existe também um manípulo para regulação da temperatura da água e um visor onde é mostrado um termómetro
com a indicação da temperatura da água.
Cuidados a ter na sua utilização:
- Proceder à manutenção preventiva periódica, de acordo com o programa definido pelo fabricante;
- Manter a área técnica limpa e livre de quaisquer materiais que não façam parte deste local ou não estejam em
utilização;
- Quaisquer trabalhos de limpeza, conservação e reparação só poderão ser executados por pessoal
especialmente encarregado e conhecedor desses serviços ou por pessoal trabalhando sob a sua direção;
- Antes de abandonar o local fazer uma inspeção detalhada a fim de verificar que tudo se encontra de acordo
com as regras de segurança.
Em caso de incêndio:
- Comunicar imediatamente ao Posto de Segurança a situação (Sala PBX);
- Atacar o incêndio com um extintor, sem correr riscos – nunca utilizar água e espumas sobre instalações
elétricas, pois corre-se o risco de eletrização/eletrocussão;
- Não se expor ao perigo. Não combater o incêndio se não tiver competência para tal.
Nota: Consultar o manual de utilização/funcionamento/manutenção que se encontra junto ao equipamento.
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13.2.10 Instruções de Uso das Caldeiras de Aquecimento
Ações a desenvolver / Ilustração:
O aquecimento das instalações do estabelecimento são feitas através de Caldeiras localizadas no Edifício
Técnico.
Modo de Operação do Sistema:
Junto à entrada do compartimento, existe um quadro onde é possível comandar, ligar e desligar os
equipamentos. Todos os interruptores estão devidamente etiquetados, só sendo autorizada a sua utilização por
pessoal competente e com a devida autorização do Responsável de Segurança ou do Delegado de Segurança.
Cada equipamento possui a montante uma válvula de corte de gás, sendo possível fazer o corte de gás por
equipamento ou então fazer o corte geral de gás através de uma válvula existente para o efeito. Neste
compartimento, está instalado um sistema automático de deteção de gás combustível, permitindo que em caso de
fuga de gás este seja cortado automaticamente.
Cuidados a ter na sua utilização:
- Proceder à manutenção preventiva periódica dos equipamentos e do sistema automático de deteção de gás, de
acordo com o programa definido pelo fabricante;
- Manter a área técnica limpa e livre de quaisquer materiais que não façam parte deste local ou não estejam em
utilização;
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- Quaisquer trabalhos de limpeza e conservação das instalações só poderão ser executados por pessoal
especialmente encarregado e conhecedor desses serviços ou por pessoal trabalhando sob a sua direção;
- Assegurar as inspeções periódicas obrigatórias ao abrigo da Portaria n.º 362/2000, que devem ser efetuadas
por entidades devidamente credenciadas pela Direção Geral de Energia (DGE);
- Verificar periodicamente a possibilidade de ocorrência de fugas de gás, através do olfato e da realização de um
teste simples como a aplicação, com um pincel, de água com sabão em toda a tubagem, nas uniões e
dispositivos de corte. Caso se formem bolhas, é sinal de que tem uma fuga de gás, nesse caso, desligar o gás e
abrir as portas e janelas por forma a ventilar ao máximo e minimizar a concentração, e chamar de imediato um
técnico ou entidade devidamente credenciadas pela Direção Geral de Energia (DGE);
- Em caso de fuga ou cheiro a gás, feche o gás, areje o local, evite qualquer chama, e não acione interruptores
elétricos, telefones ou telemóveis nas imediações;
- Antes de abandonar o local fazer uma inspeção detalhada a fim de verificar que tudo se encontra de acordo
com as regras de segurança.
Em caso de incêndio:
- Comunicar imediatamente ao Posto de Segurança a situação (Sala PBX);
- Atacar o incêndio com um extintor, sem correr riscos – nunca utilizar água e espumas sobre instalações
elétricas, pois corre-se o risco de eletrização/eletrocussão;
- Não se expor ao perigo. Não combater o incêndio se não tiver competência para tal.
Nota: Consultar o manual de utilização/funcionamento/manutenção que se encontra junto ao equipamento.
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14. PROCEDIMENTOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES TÉCNICAS, DISPOSITIVOS, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Os procedimentos de conservação e de manutenção das instalações técnicas, dispositivos,
equipamentos e sistemas existentes no estabelecimento, devem ser baseados em programas
com estipulação de calendários e listas de testes de verificação periódica, de modo a
podermos garantir a eficácia de todos os meios de segurança existentes no estabelecimento,
durante a mitigação de uma emergência ou de um sinistro.
Assim, torna-se necessário a elaboração de uma planificação das ações de verificação e
manutenção, e possível correção, logo que se verificar a degradação de alguma condição de
segurança. O plano tem de contemplar sempre os seguintes aspetos:
• Limpeza periódica e permanente das instalações;
• Verificação, desde simples inspeções visuais (vistorias) até à realização de
medições e ensaios;
• Cumprimento dos programas de manutenção com a calendarização e periodicidade
recomendada pelos fabricantes e instaladores de todas as instalações relacionadas
com a segurança e restantes instalações técnicas;
• Beneficiação das instalações, equipamentos e sistemas;
• Registo de todas as avarias e não conformidades detetadas, com indicação das
datas de ocorrência e da sua correção, assim como as medidas corretivas adotadas
com vista a reposição da normalidade, devidamente assinadas e arquivadas.
De referir, que as operações de manutenção devem ser executadas somente por pessoas
adequadamente treinadas e competentes para as efetuar. A responsabilidade desses trabalhos
recai sobre essas pessoas ou sobre a entidade a que pertencem. Todos os trabalhos efetuados
por entidades externas, ficam estas obrigadas à emissão de um certificado de conformidade e
descrição das operações efetuadas.
As instalações do estabelecimento encontram-se dotadas das seguintes instalações técnicas,
dispositivos, equipamentos e sistemas com interesse para a segurança:
• Acessibilidades dos meios de socorro;
• Praticabilidade dos caminhos de evacuação;
• Sistema automático de deteção e alarme de incêndio;
• Sistema automático de deteção de gás;
• Meios de extinção de incêndios (extintores, carretéis);
• Dispositivos de fecho e de retenção de portas e portinholas resistentes ao fogo;
• Instalações de energia elétrica:
- Quadros elétricos.
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• Instalações telefónicas;
• Aparelhagem de climatização:
- Sistema de Ar Condicionado.
• Sinalização e iluminação de emergência:
- Blocos autónomos de iluminação de emergência;
- Sinalização de emergência.
• Posto de segurança.
Sem prejuízo de uma planificação mais detalhada das ações de verificação e manutenção,
para as instalações e para os equipamentos e sistemas de segurança existentes no
estabelecimento, apresenta-se seguidamente, de uma forma sistematizada, como se podem
distribuir os trabalhos de verificação e manutenção ao longo do ano nas principais instalações
técnicas, com interesse para a segurança do edifício.
Acessibilidades dos meios de socorro Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Diária Mensal Trimestral Anual
1.1
Desobstrução das vias de acesso,
estacionamento e manobra das
viaturas dos bombeiros
X
1.2 Desobstrução das entradas, fachadas e
pontos de penetração dos bombeiros X
Quadro 14 – Acessibilidade dos meios de socorro.
Praticabilidade dos caminhos de evacuação Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Diária Mensal Trimestral Anual
1.1 Verificação e desobstrução das vias de
evacuação X
1.2 Desobstrução das entradas, fachadas e
pontos de penetração dos bombeiros X
Quadro 15 – Praticabilidade dos caminhos de evacuação.
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Iluminação (blocos autónomos) Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Semanal Mensal Trimestral Anual
1.1 Verificar o estado de funcionalidade X
1.2 Verificar o estado das baterias X
Quadro 16 – Iluminação (blocos autónomos).
Sinalização de Segurança Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Semanal Mensal Trimestral Anual
1.1 Verificar o estado de conservação e
visibilidade
X
Quadro 17 – Sinalização de Segurança.
Dispositivos de fecho e de retenção de
portas e portinholas resistentes ao fogo Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Semanal Mensal Trimestral Anual
1.1 Verificar o estado de funcionalidade X
Quadro 18 – Dispositivos de fecho e de retenção de portas e portinholas resistentes ao fogo.
Extintores Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Semanal Mensal Trimestral Anual
1.1 Verificar localização e sinalética X
1.2 Verificar o seu estado de
conservação
X
1.3 Verificar se a cavilha de segurança foi
retirada
X
1.4 Verificar a pressão (extintores
pressurizados permanentemente)
X
1.5 Verificar a necessidade de recarga X
1.6 Verificar a validade do agente extintor X
1.7 Verificar a vida útil do extintor X
1.8 Efetuar a manutenção do extintor X
Quadro 19 – Extintores.
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Data: 15/02/2016
Sistema de deteção de incêndios Periodicidade das Operações de Verificação
Fases de trabalhos Diária Semanal Trimestral Anual
1. Centrais de deteção
1.1 Estado da carga da bateria X
1.2 Estado de funcionamento (normal ou
avaria)
X
1.3 Teste de lâmpadas X
1.4 Alimentação principal X
2. Detetores
2.1 Necessidade de calibração X
2.2 Estado de funcionamento X
2.3 Necessidade de limpeza X
3. Dispositivos de alarme acústico
3.1 Verificação do estado X
Quadro 20 – Sistema de deteção de incêndios.
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Quadros elétricos Periodicidade das Operações de Manutenção
Fases de trabalhos Mensal Trimestral Semestral Anual
1.1 Verificar funcionamento geral e
pesquisa de anomalias
X
1.2 Verificar fixação da aparelhagem X
1.3 Verificação de disjuntores, fusíveis
e corta-circuitos
X
1.4 Limpeza geral do quadro
(despoeiramento)
X
1.5
Efetuar medição de consumos
elétricos e regulação de proteções
térmicas e testes
X
1.6 Reaperto de contatos elétricos, se
necessário
X
1.7 Verificação do estado dos contatos
fixos e móveis dos contadores
X
1.8 Efetuar testes de lâmpadas
sinalizadoras
X
1.9 Verificação de desenhos e
etiquetagem interior e exterior
X
1.10 Verificação da estanquicidade de
portas e bucins
X
1.11 Verificação de suportes do quadro e
cabos exteriores
X
1.12 Beneficiação/lubrificação de fichas
e dobradiças
X
1.13 Verificação e beneficiação de
ligações à terra
X
1.14 Medição da resistência de
isolamento da cablagem elétrica
X
1.15
Verificação dos aparelhos de
medida dos Quadros (voltímetros,
amperímetros, etc.)
X
1.16
Preenchimento da folha de registo
de manutenção, anotando as ações
efetuadas, materiais utilizados e
estado final dos quadros
X
Manutenção a realizar exclusivamente por pessoal qualificado
Quadro 21 – Quadros elétricos.
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:
Pág.
60 de 108
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Iluminação Periodicidade das Operações de Manutenção
Fases de trabalhos Semanal Mensal Trimestral Semestral Anual
1.1
Verificar funcionamento dos
pontos luminosos e estado
geral dos aparelhos
X
1.2 Verificar a presença de
sobreaquecimentos
X
1.3
Substituição de tubos
defeituosos, arrancadores,
balastros, sempre que
necessário
X
1.4
Limpar o conjunto das
luminárias, a grelha da
luminária, as armaduras
difusoras, os globos, etc.
X
1.5 Controlo da continuidade das
massas das luminárias à terra
X
1.6 Controlo de estanquidade das
luminárias exteriores
X
1.7 Substituição de lâmpadas
fundidas X
1.8
Preenchimento da folha de
registo de manutenção,
anotando as ações efetuadas,
materiais utilizados e estado
final da rede
X
Manutenção a realizar exclusivamente por pessoal qualificado
Quadro 22 – Iluminação.
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:
Pág.
61 de 108
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Ventiladores Periodicidade das Operações de Manutenção
Fases de trabalhos Mensal Trimestral Semestral Anual
1.1 Limpeza de filtros (insuflação) X
1.2
Ajustes e verificação do estado das
correias (excluídos os ventiladores de
acoplamento direto)
X
1.3 Verificação e alinhamento das polis
de transmissão
X
1.4 Medição dos consumos elétricos dos
motores
X
1.5 Medição do isolamento dos motores
elétricos
X
1.6 Limpeza exterior das turbinas X
1.7 Detetar ruído de picagem de
rolamentos
X
1.8 Reapertos mecânicos e elétricos X
1.9 Retocar pontos de ferrugem X
1.10 Limpeza geral do equipamento X
1.11
Preenchimento da folha de registo de
manutenção, anotando as ações
efetuadas, materiais utilizados e
estado final do sistema
X
Manutenção a realizar exclusivamente por pessoal qualificado
Quadro 23 – Ventiladores.
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:
Pág.
62 de 108
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Sistema de deteção de incêndios Periodicidade das Operações de Manutenção
Fases de trabalhos Mensal Trimestral Semestral Anual
1.1 Ensaios de comunicação e
operacionalidade do Sistema
X
1.2
Verificações e ensaios de
operacionalidade dos detetores de
incêndio
X
1.3
Limpeza, verificação, afinação e ensaio
da Central de Sinalização e Comando,
incluindo os órgãos óticos e acústicos e a
transmissão à distância
X
1.4 Ensaio de funcionamento dos quadros
repetidores de alarme
X
1.5 Inspeção visual de toda a cablagem X
1.6 Verificação e ajuste da corrente de carga
das baterias de energia de socorro
X
1.7 Ensaio dos botões de alarme e
indicadores de ação
X
1.8 Limpeza da central X
1.9
Preenchimento da folha de registo de
manutenção, anotando as ações
efetuadas, materiais utlizados e estado
final da rede
X
Manutenção a realizar exclusivamente por pessoal qualificado
Quadro 24 – Sistema de deteção de incêndios.
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:
Pág.
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Rede de incêndios (bocas de incêndio) Periodicidade das Operações de Manutenção
Fases de trabalhos Mensal Trimestral Semestral Anual
1.1 Verificação da rede de tubos,
fixações e estanquidade
X
1.2 Verificação de fugas X
1.3
Verificação dos redutores de pressão
e válvulas, válvulas de retenção e
segurança
X
1.4 Verificação do estado das juntas X
1.5 Reparação dos pontos de corrosão X
1.6 Manuseamento das válvulas X
1.7 Verificação e teste dos carretéis X
1.8 Verificação e teste das bocas-de-
incêndio
X
1.9 Limpeza dos equipamentos e
acessórios
X
1.10
Preenchimento da folha de registo de
manutenção, anotando as ações
efetuadas, materiais utilizados e
estado final da rede
X
Manutenção a realizar exclusivamente por pessoal qualificado
Quadro 25 – Rede de incêndios (bocas de incêndio).
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:
Pág.
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15. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS DE AUTOPROTEÇÃO
As instalações do estabelecimento entraram em funcionamento antes da data de entrada em
vigor do Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de Outubro, que procede à primeira alteração ao
Decreto-Lei 220/2008, que aprova o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios
e da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Novembro, pelo que se verificam desconformidades em
relação à legislação que se encontra em vigor. Sendo assim, iremos mencionar as
desconformidades existentes e sugerir a implementação de medidas compensatórias, com o
objetivo de conseguirmos uma melhoria das condições de autoproteção, as quais passamos a
expor:
Desconformidade
Medida Compensatória
Prazo para a Implementação
Inexistência de deteção automática de gás
combustível na cozinha (Bloco C) e nas salas técnicas do Pavilhão
Gimnodesportivo
Instalação de sistema automático de gás
combustível conforme os artigos 184.º e 185.º da Portaria n.º 1532/2008.
6 meses
Inexistência de sistema automático de deteção de
incêndio
Instalação de sistema de alarme da configuração 3 na totalidade das instalações, conforme o art.º 125.º da Portaria n.º 1532/2008.
Instalação gradual do sistema
de modo a cobrir todas as instalações num prazo máximo
de 60 meses
Inexistência de isolamento e proteção da Cozinha (Local
de Risco C)
Reposicionamento da porta de alumínio de modo a secionar a Cozinha e o Refeitório das restantes
áreas do Bloco C e confinar o fumo em caso de incêndio.
Definir programas de formação em SCIE para as
equipas de emergência afetas ao Bloco C com menor
periodicidade de tempo.
6 meses
A saída do Vestiário da Cozinha é feito unicamente
para a Cozinha
Criar acesso direto do vestiário/balneário para o
exterior ou para a via horizontal interior.
12 meses
A iluminação de emergência de segurança é insuficiente
Instalação de iluminação de emergência de segurança, conforme o Capítulo II da Portaria n.º 1532/2008.
3 meses
Quadro 26 – Medidas compensatórias de autoproteção.
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:
Pág.
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Além das medidas compensatórias referidas, indicamos algumas recomendações que devem
ser implementadas com vista à melhoria das condições de autoproteção.
Recomendações
Fixar o mobiliário às paredes, para que em caso de sismo estes não caiam sobre as pessoas ou obstruam caminhos de evacuação.
Dotar os extintores de CO2 existentes nas instalações com caixa protetora, de modo a dificultar o uso abusivo por parte dos alunos.
Junto à Bancada no Pavilhão Gimnodesportivo, recomendamos que seja criada uma nova saída de emergência, de modo a que em caso de emergência seja possível a evacuação deste num mais curto espaço de tempo.
No piso 0 do Bloco A, devem existir vãos sem gradeamento ou com abertura fácil para que em caso de emergência sirvam como pontos de penetração dos bombeiros ou saídas de emergência alternativas.
Algumas salas têm corticite no pavimento e no teto, pelo que devido às características de combustibilidade, recomendamos a sua remoção ou, no caso da sua aplicação nos tetos, forrar os mesmos com gesso cartonado com resistência ao fogo.
Quadro 27 Recomendações.
A implementação das medidas sugeridas deve ter em atenção o prescrito no Decreto-Lei n.º
224/2015, de 09 de Outubro e na Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro.
Elaborado por (Sepri MT):
Aprovado por:Pág.
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