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PLANO HIDROAMBIENTAL DA
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL
SECRETARIADE RECURSOS HÍDRICOS
Volume 01/03 - Recursos Hídricos
PLANO HIDROAMBIENTAL DABACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL
Volume 01/03 - Recursos Hídricos
Diretor Presidente - APAC
Governador do Estado de Pernambuco
Secretário de Recursos Hídricos
Secretário Executivo
Proágua Nacional
Gerente do Contrato
Eduardo Henrique Accioly Campos
João Bosco de Almeida
José Almir Cirilo
Marcelo Cauás Asfora
José Mázio Cezário BezerraCoordenador da UEGP/PE
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS
Recife-PE2010
PLANO HIDROAMBIENTAL DABACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL
Volume 01/03 - Recursos Hídricos
i
P963p Projetec - BRLi Plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca: Tomo I -
Diagnóstico Hidroambiental – Volume 01/03 / Projetos Técnicos. Recife, 2010. 339p. : il.
1. Bacia hidrográfica. 2. Plano hidroambiental. 3. Rio Ipojuca – Plano hidroambiental. I. Título.
CDU 556.51
© Secretaria de Recursos Hídricos - SRH FICHA TÉCNICA SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Coordenadora Geral Terezinha Matilde de Menezes Uchôa Coordenador Técnico Antônio Ferreira de Oliveira Neto Equipe Técnica Adriana Paula Ferreira E. da Hora Andrea Lira Cartaxo Audrey Oliveira Lima Antonio Lins Rolim Junior Clenio de Oliveira Torres Clenio de Oliveira Torres Filho Fabianny Joanny Bezerra C. da Silva Gileno Feitosa Barbosa Jacilene Soares Cezar José Liberato de Oliveira Patrícia Antas Barbosa Normalização e Ficha Catalográfica Rosimeri Gomes Couto
Equipe de Apoio Auridan Marinho Coutinho Coordenadora Adjunta da UEGP/PE PROÁGUA Nacional
Joana Aureliano Analista da CPRH José Roberto Gonçalves de Azevedo Gerente de Planos e Sistema de Informações APAC
Manoel Sylvio Carneiro Campello Netto Consultor – SRH
Maria Lúcia Ferreira da Costa Lima Assessora de Mobilização – APAC Marisa Simões Lapenda Figueiroa Diretora de Gestão de Recursos Hídricos APAC Suzana Maria Gico Lima Montenegro Diretora de Regulação e Monitoramento APAC
Todos os direitos reservados É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. FICHA CATALOGRÁFICA
Secretaria de Recursos Hídricos do estado de Pernambuco Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro, Recife-PE CEP: 50.040-000
Endereço eletrônico: http://www.srh.pe.gov.br Correio eletrônico: [email protected]
PABX. (81) 3184 2500
ii
PROJETEC – BRLi Diretor Responsável João Joaquim Guimarães Recena Coordenação Geral André Luiz da Silva Leitão Equipe Chave Fernando Antônio de Barros Correia Rui Santos Margareth Grillo Teixeira Edilton Carneiro Feitosa Gabriel Tenório Katter Coordenação Adjunta Roberta de Melo Guedes Alcoforado Marcelo Casiuch Coordenadora Técnica Margareth Mascarenhas Alheiros Gerente da Qualidade Ivan Ulisses Carneiro de Arcanjo Assessoria de Coordenação Tatiana Grillo Teixeira Leonardo Fontes Amaorim Equipe Técnica Alessandra Maciel Alessandra Firmo Antonin Mazoyer Benoit Peeters Bruno Marcionilo Bruno Voron Camila Solano Catherine Abibon Cecília Lins Cristiane Ribeiro Eduarda Motta Fernandha Batista Gilles Rocquelain Gustavo Grillo Gustavo Sobral Isabelle Meunier Jaílton Carvalho João Cavalcanti Johana Mouco Leonardo Fontes Marcela Guerra Murielle Benedetti Nise Souto Patrícia Oliveira da Silva Roberto Salomão Sandra Ferraz Sandro Figueira Sérgio Catunda Simone Rosa da Silva Tatiana Grillo
Tayane Rodrigues Walter Lucena Colaboradores Alfredo Ribeiro Neto Carlos Vaz Daniella Kyrillos Lúcio dos Santos Estagiários Cristina Oliveira Marcelo Leal Marcos Barbosa PARCEIROS INSTITUCIONAIS Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca Aarão Lins de Andrade Netto Presidente do COBH Ipojuca Membros do Grupo de Trabalho do COBH Ipojuca Aarão Lins de Andrade Netto – Prefeitura de Gravatá José Edson Lopes Piaba – Prefeitura de Sanharó Juscelino Montesquiel da Silva – CEMA Bezerros Marcos Luiz de A. Lima – Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Ipojuca Marcelo Pereira – ASPESCAE Silvia Sueli Gonçalves – AMA Gravatá João Luiz Aleixo – Prefeitura de Caruaru Colaboradores do COBH Ipojuca José Cavalcanti - ASPESCAE Matheus José Ribeiro Pessoa - ASPESCAE Fernando Sales da Silva - ASPESCAE
iii
APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL
O Plano Hidroambiental (PHA) da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca reflete o interesse do governo de Pernambuco de prover a gestão dos recursos hídricos, com instrumentos atualizados e focados na solução dos sérios problemas que afetam a área da bacia, sejam de natureza hídrica, ambiental ou socioeconômica.
O PHA Ipojuca adotou como base o Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (PDRH Ipojuca) concluído em 2002, tendo como referência o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Região metropolitana do Recife, zona da mata e agreste pernambucano(PARH) elaborado em 2005, além de outros Planos de âmbito estadual e federal, concernentes ao tema, com vistas a atualizar e complementar informações hídricas e ambientais. O PDRH Ipojuca foi elaborado em atendimento a exigências legais, como instrumento básico de planejamento, da Bacia Hidrográfica, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433/97) e a Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco (Lei Nº 11.426/97 e Decreto Nº 20.423/98).
Para a viabilização do PHA, foi firmado o contrato de número 005/2009 entre o Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH-PE), e o Consórcio Projetec – Projetos Técnicos Ltda e BRL Ingénierie, com recursos do PRO-Água Nacional / Banco Mundial.
Os cinco produtos previstos neste Contrato consistem de Relatórios Técnicos e da construção de uma Base de Dados Informacional, assim distribuídos:
Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental
• Volume 01/03 – Recursos Hídricos • Volume 02/03 – O Ambiente Natural • Volume 03/03 – Socioeconomia e Legislação
Tomo II – Cenários Tendenciais e Sustentáveis
Tomo III – Planos de Investimentos
Tomo IV – Resumo Executivo
Tomo V – Mapas
iv
APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL – VOLUME 01/03
O Volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca contém as informações sobre os recursos hídricos nos seus variados aspectos, desde as considerações sobre a água produzida e utilizada na bacia, até os instrumentos de gestão para a regulação desse importante insumo natural.
No Capítulo 1 é feita uma caracterização geral da bacia e a apresentação da metodologia geral adotada neste trabalho. O Capítulo 2 apresenta os antecedentes do PHA, especialmente quanto ao contexto estabelecido pelos dois planos mais importantes para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca: o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PDRH e o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da região metropolitana do Recife, zona da mata e agreste pernambucano – PARH.
O Capítulo 3 aborda os aspectos climáticos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca no que se refere à estrutura das precipitações e ao tratamento dedicado aos dados de chuvas, atualizando e consistindo séries históricas, para a atualização dos parâmetros hidroclimatológicos e de modelos probabilísticos para os dados hidrológicos; inclui considerações sobre as mudanças climáticas globais e seus impactos na bacia.
O Capítulo 4 analisa o potencial e disponibilidade de água na bacia, considerando as águas superficiais e subterrâneas, com base no modelo MODHAC, enquanto o Capítulo 5 aborda os usos consuntivos e não consuntivos da água e o capítulo 6 atualiza e analisa as demandas de água para consumo humano, irrigação, indústria e outros usos na bacia
A partir dos resultados obtidos, o Capítulo 7 faz o balanço de oferta e demanda de água na bacia, considerando os resultados para cada Unidade de análise – UA, que será utilizado na elaboração dos Cenários Tendenciais e Sustentáveis que fazem parte de relatório independente do PHA.
O Capítulo 8 trata dos instrumentos da política de recursos hídricos do Estado de Pernambuco, analisando as questões legais e institucionais nas quais se fundamenta a gestão dos recursos hídricos e o papel do Comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – COBH Ipojuca.
v
RESUMO
O Volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental aborda os recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, tendo como objetivo primordial oferecer dados atualizados sobre a disponibilidade de água. Os dados hidrológicos utilizados no item referente ao aspecto climático foram extraídos da base de dados do INMET - Normais Climatológicas (1961 a 1990) e do IPA – Estações Experimentais (1952 a 1993). Tais dados apresentaram resultados semelhantes com os postos da ANA e os estudos do PERH. Para obtenção das potencialidades e disponibilidades dos recursos hídricos da bacia, os dados pluviométricos foram atualizados, partindo-se do banco de informações do Atlas Nordeste e de dados das estações selecionadas fornecidas pelo LAMEPE. Como modelo de simulação hidrológica foi utilizado o MODHAC. Os resultados obtidos para potencialidades e disponibilidades mostraram-se diferentes daqueles do PERH e do PARH, uma vez que a base de dados de entrada e os modelos hidrológicos utilizados são distintos entre os estudos comparados. Quanto às águas subterrâneas, os dados do PDRH foram atualizados a partir dos cadastros do IPA. Foram observados na bacia aquíferos fissurais e aluviais em praticamente toda a sua extensão e de modo muito restrito, aquíferos intersticiais no limite leste da bacia. A avaliação das reservas, potencialidades, disponibilidades e recursos explotáveis foi efetuada por UA, determinando a seguinte disponibilidade efetiva para os aquíferos fissurais e aluviais: UA1 – 420 mil m3/ano; UA2 – 140 mil m3/ano; UA3 –1.05 milhão m3/ano; UA4 - 50 mil m3/ano; o aquífero intersticial, embora restrito em área, contribui com 76 mil m3/ano. As águas subterrâneas apresentam-se salinizadas nas UA1, UA2 e UA3, com valores de sólidos totais dissolvidos sempre acima de 3.000 mg/L em contraposição à UA4 que tem valores dentro do limite de potabilidade (abaixo de 1.000mg/L). Quanto aos usos da água, os mais expressivos dependem dos reservatórios em toda a bacia e também do próprio curso do rio, no seu baixo curso, onde é perene. Os déficits hídricos limitam a expansão da agricultura irrigada na região, embora atendam a demandas para irrigação de cana-de-açúcar das Usinas Salgado e Ipojuca. Os principais usos são no abastecimento e agropecuária, destacando-se as atividades industriais (APL); os conflitos pelo uso da água ocorrem principalmente no reservatório Bituri utilizado para abastecimento público, abastecimento industrial e por pequenos irrigantes e também no reservatório Pão de Açúcar, por usuários de montante e de jusante. As demandas totais de água na bacia são: UA3 e UA2 (37 milhões m³/ano), UA4 (32 milhões m³/ano) e UA1 (17 milhões m³/ano). Os resultados apresentados para os saldos do balanço hídrico indicaram valores negativos para todos os saldos (S1 e S2, S3 e S4), quando analisados na totalidade da bacia. Tais resultados se aproximam dos valores encontrados no PERH/PE, para o cenário tendencial de 2010. A UA2 não apresenta condições para ampliação de sua disponibilidade efetiva para suprir sua demanda, acarretando na necessidade de importação da água. Por outro lado, a UA3 dispõe de um adicional explorável de 52 x 106m³/ano, valor este capaz de anular os déficits hídricos.
Palavras-Chave : Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Diagnóstico hidroambiental. Recursos hídricos.
vi
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização da bacia hidrográfica do rio Ipojuca...................... 20
Figura 2 - Unidades de análise na bacia hidrográfica do rio Ipojuca......... 22
Figura 3 - Localização dos postos pluviométricos..................................... 31
Figura 4 - Precipitação anual média dos postos estudados..................... 32
Figura 5 - Precipitação mensal média dos postos estudados................... 32
Figura 6 - Isoietas anuais médias (mm)................................................... 35
Figura 7 - Distribuição mensal média das temperaturas mínimas............ 40
Figura 8 - Distribuição mensal média das temperaturas médias.............. 40
Figura 9 - Distribuição mensal média das temperaturas máximas............ 41
Figura 10 - Isotermas anuais mínimas (ºC)................................................. 42
Figura 11 - Isotermas anuais médias (ºC).................................................. 43
Figura 12 - Isotermas anuais máximas (ºC)................................................ 44
Figura 13 - Localização dos postos de outros parâmetros climatológicos.. 47
Figura 14 - Distribuição mensal média da umidade relativa........................ 48
Figura 15 - Isoumidades relativas anuais médias (%)................................. 49
Figura 16 - Distribuição da mensal média da evapotranspiração............... 52
Figura 17 - Isolinhas anuais médias de evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm)......................................................................
55
Figura 18 - Isorendimentos de TURC anuais médios (%)........................... 58
Figura 19 - Isovazões específicas anuais médias (L/s/km²)........................ 61
Figura 20 - Estações pluviométricas utilizadas na calibração e validação do modelo hidrológico............................................................... 77
Figura 21 - Estações pluviométricas utilizadas na simulação de vazões nas UA’s.................................................................................... 79
Figura 22 - Grade de pontos sobre a bacia hidrográfica do rio Ipojuca para o cálculo da precipitação média........................................ 80
Figura 23 - Estações fluviométricas utilizadas na calibração do modelo hidrológico................................................................................. 81
Figura 24 - Esquema de funcionamento do MODHAC (Lanna, 1997)........ 83
Figura 25 - Hidrogramas da calibração em Caruaru................................... 85
Figura 26 - Hidrogramas de validação em Caruaru.................................. 85
vii
Figura 27 - Hidrogramas de calibração em Engenho Tabocas................... 86
Figura 28 - Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas.................... 86
Figura 29 - Vazão mensal média em Caruaru (a) Calibração e (b) Verificação............................................................................ 87
Figura 30 - Vazão mensal média em Engenho Tabocas (a) Calibração e (b) Verificação....................................................................... 87
Figura 31 - Vazão mensal mínima em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação .......................................................................... 87
Figura 32 - Vazão mensal mínima em Engenho Tabocas (a) Calibração e (b) Verificação...................................................................... 88
Figura 33 - Vazão mensal máxima em Caruaru (a) Calibração e (b) Verificação.......................................................................... 88
Figura 34 - Vazão mensal máxima em Engenho Tabocas (a) Calibração e (b) Verificação........................................................................ 88
Figura 35 - Hidrogramas de validação em Caruaru para período seco...... 90
Figura 36 - Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas para período seco............................................................................. 90
Figura 37 - Vazão simulada nas UAs (recorte para a década de 2000)..... 92
Figura 38 - Representação do sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 96
Figura 39 - Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA1.............................................................. 121
Figura 40 - Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA2.............................................................. 121
Figura 41 - Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA3.............................................................. 123
Figura 42 - Usos da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca................... 125
Figura 43 - Captação da COMPESA no rio Ipojuca.................................... 128
Figura 44 - Captações de água para irrigação no reservatório Bituri, em Belo Jardim......................................................................... 129
Figura 45 - Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim..... 129
Figura 46 - Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim..... 130
Figura 47 - Irrigação a jusante do reservatório Pão de Açúcar, em Pesqueira.................................................................................. 130
Figura 48 - Usina Salgado........................................................................... 132
Figura 49 - Usina Ipojuca............................................................................ 132
Figura 50 - Cachoeira do Urubu.................................................................. 133
viii
Figura 51 - Atividade de pesca no rio Ipojuca, município de Ipojuca.......... 135
Figura 52 - Empreendimento de piscicultura no reservatório Pedro Moura Júnior........................................................................................ 136
Figura 53 - Tanque-rede instalado no reservatório Pedro Moura Júnior..... 136
Figura 54 - Tilápia produzida em tanque-rede no reservatório Pedro Moura Júnior............................................................................. 137
Figura 55 - Interdependência e complementaridade dos instrumentos de gestão....................................................................................... 162
Figura 56 - Distribuição espacial das outorgas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.................................................................................. 168
Figura 57 - Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água..................................... 169
Figura 58 - Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água..................................... 171
ix
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. ................................20
Quadro 2 - Dados das estações climatológicas utilizadas no estudo. ................................28
Quadro 3 - Precipitação mensal média dos postos estudados (mm).......... 33
Quadro 4 - Temperatura mensal mínima dos postos estudados (°C)......... 37
Quadro 5 - Temperatura mensal média dos postos estudados (°C)........... 38
Quadro 6 - Temperatura mensal máxima dos postos estudados (°C)........ 39
Quadro 7 - Umidade relativa do ar calculada para os postos estudados (%)............................................................................................. 46
Quadro 8 - Fator de latitude de Hargreaves................................................ 51
Quadro 9 - Evapotranspiração potencial dos postos estudados (mm)....... 54
Quadro 10 - Rendimento de TURC das estações estudadas (%)................ 57
Quadro 11 - Vazões específicas das estações estudadas........................... 62
Quadro 12 - Valores das relações entre durações propostos pela CETESB e os que foram utilizados para os postos pluviométricos.......... 64
Quadro 13 - Lista dos postos selecionados.................................................. 65
Quadro 14 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Ipojuca............................................... 68
Quadro 15 - Critérios para validação dos parâmetros.................................. 68
Quadro 16 - Ocorrências de secas em Pernambuco.................................... 71
Quadro 17 - Postos pluviométricos preenchidos e consistidos..................... 75
Quadro 18 - Características das estações fluviométricas............................. 80
Quadro 19 - Evapotranspiração potencial utilizada no modelo hidrológico.. 82
Quadro 20 - Informações relativas à calibração e validação em Caruaru.. 84
Quadro 21 - Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas.................................................................................... 84
Quadro 22 - Informações relativas à calibração e validação em Caruaru no período seco........................................................................ 89
Quadro 23 - Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas no período seco.......................................................... 89
Quadro 24 - Resumo das vazões geradas pelo MODHAC........................... 91
Quadro 25 - Parâmetros de calibração do modelo....................................... 92
Quadro 26 - Vazões regularizadas dos reservatórios para 90, 95 e 100% de garantia................................................................................ 94
x
Quadro 27 - Resumo das disponibilidades virtuais e efetivas por unidade de análise (106 m³/ano)............................................................. 95
Quadro 28 - Características gerais dos reservatórios................................... 95
Quadro 29 - Características técnicas do reservatório Pão de Açúcar.......... 97
Quadro 30 - Características técnicas do reservatório Belo Jardim............... 98
Quadro 31 - Características técnicas do reservatório Bituri.......................... 99
Quadro 32 - Análises efetuadas em águas retiradas de poços rasos ou escavações no leito aluvial....................................................... 103
Quadro 33 - Resumo dos parâmetros quantitativos dos diversos aquíferos nas unidades análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca....... 117
Quadro 34 - Análise estatística dos valores de STD em mg/L nas diversas unidades de análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......... 118
Quadro 35 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA1.............. 119
Quadro 36 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA2.............. 121
Quadro 37 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA3.............. 122
Quadro 38 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4.............. 123
Quadro 39 - Mananciais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca utilizados para abastecimento público...................................................... 126
Quadro 40 - Pequenas centrais hidrelétricas existentes na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.........................................................
134 Quadro 41 - Número de pescadores registrados em municípios da bacia
hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 135
Quadro 42 - Demandas consuntivas e não consuntivas............................... 138
Quadro 43 - População urbana da bacia hidrográfica do rio Ipojuca............ 139
Quadro 44 - Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca...... 139
Quadro 45 - Projeção da população urbana para 2010................................ 140
Quadro 46 - Coeficientes de demanda para população urbana................... 140
Quadro 47 - Demanda e consumo população urbana – cenário atual......... 141
Quadro 48 - População rural da bacia hidrográfica do rio Ipojuca................ 141
Quadro 49 - Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca...... 142
Quadro 50 - Projeção da população rural para 2010.................................... 142
Quadro 51 - Demanda e consumo da população rural - cenário atual......... 143
Quadro 52 - Rebanho por UA entre 2005 e 2008......................................... 144
Quadro 53 - Taxa anual de crescimento....................................................... 145
xi
Quadro 54 - Rebanho projetado para o ano de 2010................................... 145
Quadro 55 - Coeficientes de demanda para dessedentação animal............ 146
Quadro 56 - Demanda e consumo do segmento pecuário - cenário atual... 146
Quadro 57 - Área irrigada da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, em 2006..... 147
Quadro 58 - Taxa de crescimento anual de irrigação................................... 148
Quadro 59 - Eficiência de cada método de irrigação.................................... 148
Quadro 60 - Demanda e consumo para irrigação, em 2010......................... 149
Quadro 61 - Produção de cana de açúcar entre os anos de 2003 e 2006... 150
Quadro 62 - Produção por unidade de análise e taxa anual de crescimento............................................................................... 150
Quadro 63 - Projeção da produção para 2010 – cenário atual.................... 150
Quadro 64 - Número de indústrias por ramo de atividade e número de empregados.......................................................................... 151
Quadro 65 - Coeficientes de demanda para a indústria................................ 152
Quadro 66 - Demanda e consumo de água por unidade de análise............. 152
Quadro 67 - Demanda por unidade de análise............................................. 153
Quadro 68 - Síntese da demanda total de água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (m³/ano)................................................................... 153
Quadro 69 - Disponibilidades atuais próprias (efetivas) por unidade de análise....................................................................................... 157
Quadro 70 - Balanço das disponibilidades atuais......................................... 157
Quadro 71 - Disponibilidades de água subterrânea...................................... 157
Quadro 72 - Disponibilidades efetivas atuais................................................ 158
Quadro 73 - Balanço hídrico para o cenário atual (2010)............................. 160
Quadro 74 - Planos de recursos hídricos existentes na área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 163
Quadro 75 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco......................... 166
Quadro 76 - Vazões outorgadas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco........................................... 169
Quadro 77 - Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca....................................................................................... 170
Quadro 78 - Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca....................................................................................... 172
xii
Quadro 79 - Número de vistorias realizadas e autos emitidos em Pernambuco.............................................................................. 175
Quadro 80 - Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca...................................................... 178
Quadro 81 - Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 179
Quadro 82 - Estações de monitoramento da qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 181
xiii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ANA Agência Nacional de Águas
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
APL Arranjos Produtivos Locais
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
COBH Comitê da Bacia Hidrográfica
CODECIPE Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco
COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento
CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONDEMA Conselho Municipal de Meio Ambiente
CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CPTEC Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
CRH Conselho Estadual de Recursos Hídricos
CTCOB Câmara Técnica de Cobrança
DNOCS Departamento Nacional de Obras Contras as Secas
EIA Estudo de Impacto Ambiental
EPE Empresa de Pesquisa Energética
FADE Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco
FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
FIDEM Fundação de Desenvolvimento Municipal
GI Grupo de Pequenos Rios Interioranos
GL Grupos de Pequenos Rios Litorâneos
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPA Instituo Agronômico de Pernambuco
IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
LAMEPE Laboratório de Meteorologia de Pernambuco
MMA Ministério do Meio Ambiente
MPA Ministério da Pesca
PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos
xiv
PCH Pequenas Centrais Hidrelétricas
PDRH Plano Diretor de Recursos Hídricos
PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos
PHA Plano Hidroambiental
PIB Produto Interno Bruto
PLIRHINE Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste
PREV Plano de Revegetação ou Enriquecimento da Vegetação Nativa
PROÁGUA Projeto Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
PROMATA Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da zona da mata de Pernambuco
PRORURAL Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural
RAL Refinaria Abreu e Lima
RD Região de Desenvolvimento
RIMA Relatório de Impacto Ambiental
RMR Região Metropolitana do Recife
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural
SECTMA Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente
SEPLAG Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão.
SIG Sistema de Informação Geográfica
SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente
SRH - PE Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco
SUDESA Subsecretaria de Defesa do Solo e da Água
UA Unidade de Análise
UC Unidades de Conservação;
UFPE Universidade Federal de Pernambuco
UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco
UP Unidade de Planejamento
VOL. Volume
xv
SUMÁRIO GERAL
VOLUME 01/03 – RECURSOS HÍDRICOS
1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL
3 ASPECTOS CLIMÁTICOS
4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
5 USOS DA ÁGUA
6 DEMANDAS DE ÁGUA NA BACIA DO RIO IPOJUCA
7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE ANÁLISE
8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS
VOLUME 02/03 – O AMBIENTE NATURAL
1 O AMBIENTE NATURAL
2 SANEAMENTO AMBIENTAL
3 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
VOLUME 03/03 – SOCIOECONOMIA E LEGISLAÇÃO
1 SOCIOECONOMIA
2 LEGISLAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAL
3 ARRANJO INSTITUCIONAL
xvi
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL .......................................... iii
APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL – VOLUME 01/03..................................................................................................................... iv
RESUMO............................................................................................................... v
LISTA DE FIGURAS................................... .......................................................... vi
LISTA DE QUADROS................................... ........................................................ ix
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..................... .......................................... xiii
SUMÁRIO GERAL.......................................... ................................................... xv
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 20
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA............................................................................................................... 20
1.2 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO..................................................... 24
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL........... ................... 26
2.1 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA.................................................................... 26
2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO................................................................................................ 27
3 ASPECTOS CLIMÁTICOS ................................................................................ 27
3.1 SISTEMAS METEOROLÓGICOS ATUANTES NA BACIA............................ 28
3.2 FENÔMENOS DO SISTEMA OCEANO-ATMOSFERA.................................. 29
3.3 PRECIPITAÇÕES MENSAIS.......................................................................... 30
3.4 TEMPERATURAS MÁXIMAS, MÉDIAS E MÍNIMAS MENSAIS.................... 36
3.5 UMIDADES RELATIVAS MENSAIS MÉDIAS................................................ 45
3.6 EVAPOTRANSPIRAÇÕES POTENCIAIS MENSAIS MÉDIAS...................... 50
3.7 RENDIMENTOS ANUAIS MÉDIOS DE TURC............................................... 56
3.8 VAZÕES ESPECÍFICAS ANUAIS MÉDIAS.................................................... 59
xvii
3.9 EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSAS........................................................... 63
3.9.1 Relação entre chuvas de diferentes durações............................................ 63
3.9.2 Tipos de séries para análise de frequência das séries históricas............... 65
3.9.3 Modelos probabilísticos para dados hidrológicos........................................ 66
3.9.4 Determinação dos parâmetros da equação de chuva intensa.................... 66
3.10 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS..............................................................................................................
69
4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA........................ .......................................... 72
4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS.................................................................................. 72
4.1.1 Potencialidades........................................................................................... 72
4.1.2 Disponibilidades.......................................................................................... 92
4.2 OPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA.................................................................... 95
4.2.1 Reservatório Pão de Açúcar........................................................................ 96
4.2.2 Reservatório Pedro Moura Júnior (Belo Jardim)......................................... 97
4.2.3 Reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri)................................................. 98
4.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS............................................................................. 99
4.3.1 O aquífero fissural....................................................................................... 100
4.3.2 O aquífero aluvial ........................................................................................ 101
4.3.3 Avaliação das reservas, potencialidades e disponibilidades de água subterrânea na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.................................................. 104
4.3.4 Considerações sobre as unidades de análise............................................. 109
4.3.5 Hidroquímica............................................................................................... 118
4.3.6 Situação dos poços..................................................................................... 119
5 USOS DA ÁGUA ............................................................................................... 124
5.1 ABASTECIMENTO HUMANO......................................................................... 126
5.2 AGROPECUÁRIA........................................................................................... 128
5.3 ABASTECIMENTO INDUSTRIAL.................................................................. 131
xviii
5.4 NAVEGAÇÃO................................................................................................. 133
5.5 TURISMO E LAZER........................................................................................ 133
5.6 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA............................................................ 134
5.7 PESCA E AQUICULTURA.............................................................................. 134
5.8 CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA............................................................... 137
6 IDENTIFICAÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA ............................................... 138
6.1 CENÁRIO ATUAL........................................................................................... 139
6.1.1 Demanda de água para a população urbana.............................................. 139
6.1.2 Demanda de água para a população rural.................................................. 141
6.1.3 Dessedentação animal................................................................................ 143
6.1.4 Irrigação....................................................................................................... 146
6.1.5 Indústria....................................................................................................... 149
6.1.6 Usos não consuntivos................................................................................. 153
6.1.7 Síntese das demandas de água para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca... 153
7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE AN ÁLISE.... 154
7.1 DEFINIÇÕES.................................................................................................. 154
7.2 SALDOS HÍDRICOS....................................................................................... 155
7.3 DADOS DAS DISPONIBILIDADES................................................................ 156
7.3.1 Águas superficiais..................................................................................... 156
7.3.2 Águas subterrâneas.................................................................................... 157
7.3.3 Resumo das disponibilidades...................................................................... 157
7.4 RESULTADO DO BALANÇO HÍDRICO......................................................... 158
8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS.... .................... 161
8.1 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS............................................................ 162
8.2 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES DE USO..... 164
8.3 OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS.................... 165
8.4 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS................................ 173
xix
8.5 FISCALIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS................................. 175
8.6 MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS...................................... 176
8.6.1 Monitoramento quantitativo........................................................................ 176
8.6.2 Monitoramento qualitativo.......................................................................... 179
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 183
ANEXOS............................................................................................................... 196
20
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
A bacia hidrográfica do rio Ipojuca, situada no estado de Pernambuco, pertence à região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental e faz parte das Regiões de Desenvolvimento - RD do sertão do moxotó, agreste meridional, agreste central, mata sul e metropolitana (Figura 1). Abrange territórios parciais de 25 municípios, dos quais, 12 possuem sede dentro da Bacia Hidrográfica (Quadro 1).
Figura 1 - Localização da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Fonte: Projetec, 2009.
No referido quadro, apresenta-se o percentual da área da bacia pertencente ao município.
Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Município Área na bacia (%) Município Área na bacia (%) Agrestina 0,04 Pesqueira 17,42 Alagoinha 1,77 Poção * 5,34 Altinho 0,08 Pombos 1,95 Amaraji 1,76 Primavera * 2,60 Arcoverde 2,80 Riacho das Almas 0,24 Belo Jardim * 6,83 Sairé 2,25 Bezerros * 6,02 Sanharó * 7,12 Cachoeirinha 0,05 São Bento do Una 2,06 Caruaru * 11,31 São Caetano * 7,49
21
Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Município Área na bacia (%) Município Área na bacia (%) Chã Grande * 1,79 Tacaimbó * 4,10 Escada * 5,68 Venturosa 0,05 Gravatá * 5,55 Vitória de Santo Antão 1,14 Ipojuca * 4,45
Fonte: Projetec, 2009. *Municípios com sede dentro da bacia.
O Plano Diretor da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, elaborado em 2002, estabeleceu a divisão da bacia em quatro unidades de análise (UA), que foram inicialmente adotadas no âmbito deste estudo (Figura 2).
Continuação
22
Figura 2 – Unidades de análise na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
23
Fica localizada entre os paralelos 08º09’50” e 08º40’20” de latitude sul e os meridianos 34º57’52” e 37º02’48” de longitude oeste de Greenwich e cobre uma superfície total de 3.435,34km², ou seja, 3,49% do território de Pernambuco. O rio Ipojuca apresenta extensão de cerca de 320km, cortando as regiões fisiográficas do agreste, mata sul e metropolitana de Pernambuco, tendo suas nascentes na Serra do Pau D’arco, município de Arcoverde. É intermitente desde sua nascente até as proximidades de Caruaru e daí em diante torna-se perene.
Sua rede hídrica tem como afluentes pela margem direita: riacho Liberal, riacho Papagaio, riacho Tacaimbó, riacho Taquara, riacho Cipó, riacho do Vasco, riacho Pau Santo, riacho Mocó, riacho das Pedras, riacho Verde, riacho Caruá, riacho Barriguda, riacho Machado, riacho do Mel, riacho Continente, riacho Titara, riacho Vertentes, riacho Macaco Grande, riacho Rocha Grande, riacho Prata, riacho Cotegi, riacho Piedade e riacho Minas e pela margem esquerda: riacho Poção, riacho Mutuca, riacho Taboquinha, riacho Maniçoba, riacho Bituri, riacho Coutinho, riacho do Mocós, riacho Salgado, riacho Várzea do Cedro, riacho Jacaré, riacho Sotero, riacho Cacimba de Gado, riacho da Queimada, riacho Manuino, riacho do Serrote, riacho Bichinho, riacho Muxoxo, riacho São João Novo, riacho Cueiro de Suassuna, riacho Pata Choca, riacho Cabromena, riacho Sapocaji e riacho Urubu.
Os principais reservatórios são Pão de Açúcar, Eng. Severino Guerra (Bituri), Manuino, Taquara, Pintada, Belo Jardim, Brejão, Menino Cipó, Serra dos Cavalos, Guilherme de Azevedo, Caroá, Poção, Jenipapo, Boa Vista e São Caetano.
Dentro da área da bacia hidrográfica existem áreas de proteção ambiental que são:
• Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, com área de proteção de 355ha, representa o ecossistema “brejo de altitude”;
• RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Pedra do Cachorro, com área de proteção de 18ha;
• unidade de conservação municipal da Serra Negra de Bezerros, com área de 3,4ha, tem como ecossistema a “Caatinga”;
• área de preservação municipal parque ecoturístico da Cachoeira do Urubu, com área de 30ha; e
• área de proteção dos mananciais instituída pela Lei 9.860/86.
As atividades industriais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca estão associadas a produtos alimentares, minerais não-metálicos, indústria sucroalcooleira, química, têxtil, metalúrgica, vestuário, artefatos, tecidos, couros, bebidas, produtos farmacêuticos e veterinários, perfumes, sabões, velas, material elétrico e de comunicação, calçados, matéria plástica, agropecuária e borracha.
O uso do solo se dá predominantemente pelo cultivo da cana-de-açúcar, pela ocupação urbana e industrial, pela policultura e pecuária e ainda possui áreas significativas com mata atlântica (florestas e manguezal). O uso do solo e o desenvolvimento urbano são processos marcados pela falta de planejamento e ordenamento. Isso tem gerado graves problemas ambientais e sociais. Dentre as principais fontes de degradação ambiental está a poluição advinda do lixo urbano e
24
industrial, que se inicia no solo atingindo as águas superficiais e infiltra-se com o chorume, contaminando também as águas subterrâneas.
Os conflitos de uso e os impactos ambientais significativos ao longo de toda a bacia hidrográfica exigem especial atenção, para compatibilizar as demandas atuais e futuras. Seus vários tributários levam além de suas contribuições hídricas, o suporte a diversos níveis de ocupação em cadeias produtivas na agropecuária, na indústria e no setor de serviços. Em áreas com maior intensidade de uso, ocorrem desequilíbrios ambientais que precisam ser revertidos.
O Ipojuca encontra-se hoje poluído por resíduos sólidos e líquidos, orgânicos e inorgânicos, apresenta altas taxas de assoreamento, embora ainda apresente potencial para usos diversos, como agricultura, pesca, abastecimento de água, entre outras atividades industriais e de serviços.
1.2 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO
Os estudos desenvolvidos para o Diagnóstico Hidroambiental adotaram os procedimentos metodológicos adequados ao desenvolvimento desse tipo de projeto, iniciando-se com o planejamento do trabalho e o nivelamento da equipe técnica para a sintonia necessária para com os propósitos do projeto e a identificação, obtenção e análise crítica da base de informações bibliográficas e cartográficas.
De posse da base de dados disponível e atendendo às exigências do contratante, foi discutido e estabelecido em conjunto o conteúdo geral do documento sob a forma de uma itemização geral, que após os ajustes considerados necessários, ao longo do desenvolvimento dos temas veio a constituir-se na estrutura (sumário geral) do conteúdo técnico, enviado para a consideração da Secretaria de Recursos Hídricos – SRH-PE.
A partir dessa estrutura, os temas foram desenvolvidos por especialistas com os enfoques próprios de cada conteúdo tratado, em cujos textos são apresentadas as metodologias específicas adotadas para o desenvolvimento de tais temáticas.
O roteiro metodológico geral para o Diagnóstico Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca compreendeu:
a. Levantamento bibliográfico (ANEXOS 1 e 2) e cartográfico junto à SRH-PE e outros órgãos públicos do estado de Pernambuco, além de trabalhos científicos e pesquisas produzidas no âmbito acadêmico e técnico;
b. Preparação da base cartográfica planialtimétrica e dos mapas temáticos necessários para fundamentar os estudos temáticos nas escalas 1:100.000 e 1:250.000, a depender do tipo de informação analisada;
c. Reuniões com o contratante para o acompanhamento do processo de produção do Diagnóstico, discussão das metodologias, seleção das imagens de satélite, formatação do sistema de informações para apropriação adequada pelo setor de informática da SRH-PE, formatação dos produtos cartográficos, entre outros encaminhamentos necessários;
d. Obtenção e tratamento de imagens de satélites para apoiar os estudos temáticos e, para a produção do mapa de uso e ocupação do solo;
25
e. Visitas de campo para a atualização de informações (com tomada de fotos), especialmente quanto a novas fontes poluidoras, uso do solo, potencial paisagístico e também coleta de informações produzidas no âmbito municipal, em especial Planos Diretores e projetos socioambientais;
f. Realização de oficina participativa com órgãos gestores, membros do Comitê da Bacia e sociedade civil;
g. Realização da primeira oficina de participação social do projeto, para coleta de informações e discussão do diagnóstico hidroambiental;
h. Elaboração do diagnóstico preliminar e discussão geral com o grupo de consultores técnicos para a consolidação do documento final;
i. Elaboração dos mapas temáticos e anexos;
Espacialmente os estudos abrangem toda a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no Estado de Pernambuco com ênfase nas áreas urbanas para as questões ligadas à poluição dos mananciais e nas áreas rurais para as questões relacionadas aos sistemas produtivos.
Para a abrangência temporal procurou-se retratar a situação atual da bacia, nas suas diferentes realidades, potencialidades e fragilidades, tanto sobre o uso das suas águas, como sobre a ocupação do seu solo e os fenômenos socioeconômicos que expressam o ritmo com que seus recursos naturais vêm sendo apropriados. Esses elementos são um importante subsídio para a formulação dos cenários tendenciais (2010 - 2015 - 2025) e Sustentável, que farão parte de etapa posterior do trabalho, como parte do plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
O rio Ipojuca segue a direção geral oeste-leste, da nascente até a cidade de Gravatá, onde inflete para sudeste, mantendo-se nessa direção até a desembocadura ao sul do porto de Suape e é fortemente controlado pelo sistema de falha, de direção E-W do Lineamento Pernambuco.
Nesse percurso, o Ipojuca banha várias cidades dentre as quais se destacam Pesqueira, Belo Jardim, São Caetano, Caruaru, Bezerros e Gravatá (no agreste), Escada e Ipojuca (na zona da mata), recebendo das mesmas um volume elevado de poluentes ao qual se acresce a carga poluidora da atividade agroindustrial (usinas, destilarias e canaviais) localizada em sua bacia. Toda este carga de detritos industriais e domésticos faz com que o rio Ipojuca seja o terceiro rio mais poluído do Brasil.
Na maior parte de seu trajeto, o Ipojuca é um rio de regime temporário, tornando-se perene apenas na zona da mata onde se encontra cerca de 1/6 de seu curso. No trecho que se segue à usina Ipojuca, apresenta ampla planície fluvial, na quase totalidade ocupada com cana-de-açúcar até a altura da usina Salgado aonde, aos poucos, o canavial vai cedendo lugar ao manguezal que se expande para o norte e para o sul, interligando-se aos rios Tatuoca e Merepe, com os quais forma um amplo estuário afogado.
A bacia hidrográfica do rio Ipojuca está localizada entre as latitudes 8º 09’ e 8º 40’ sul, e as longitudes 34º 58’ e 37º 03’ oeste de Gr, constituindo a unidade de planejamento hídrico UP3 do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco - PERH/PE.
26
Limita-se ao norte com a bacia hidrográfica do rio Capibaribe; ao sul com as bacias hidrográficas dos rios Una e Sirinhaém; a leste, com o segundo (GL-2) e terceiro (GL-3) grupos de bacias hidrográficas de pequenos rios litorâneos e o oceano Atlântico e; a oeste com a bacia hidrográfica do rio Ipanema e o estado da Paraíba.
Segundo o Plano Estadual de Recursos Hídricos, a bacia hidrográfica do rio Ipojuca apresenta grande diversidade climática e hidrológica, o que constitui um desafio do ponto de vista de gerenciamento dos recursos hídricos.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL
A bacia hidrográfica do rio Ipojuca foi objeto de estudos de planejamento de recursos hídricos pelo Governo do Estado, destacando-se, entre os estudos mais recentes, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PDRH e o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, Zona da Mata e Agreste Pernambucano– PARH.
2.1 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
O Plano Diretor da Bacia, realizado em 2002 através da COTEC Consultoria Técnica LTDA, é composto de diagnóstico e estudos básicos, plano diretor e modelo de gerenciamento integrado. O PDRH Ipojuca apresentou um diagnóstico da bacia, contemplado os itens: metodologia integradora e meio físico; socioeconomia e demanda de água; e recursos hídricos. Neste âmbito, foram enfatizadas as ações que visam o aproveitamento integrado, o controle, a preservação e o gerenciamento dos recursos hídricos da bacia.
As ações propostas do PDRH foram apoiadas em diretrizes gerais e em fundamentos legais e de mobilização social, decorrentes dos trabalhos desenvolvidos nos encontros que contaram com a participação da população, representada por diversas categorias de usuários, sindicatos, órgãos governamentais e a consultora. Foram propostos conjuntos de ações de desenvolvimento e de apoio e implementação.
Vale salientar que a Lei Federal No 9.433/97 e a Lei Estadual No 12.984/05, definem como competência dos comitês de bacia hidrográfica a aprovação dos respectivos planos de bacia, bem como o acompanhamento de sua execução. Após a instalação do comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no ano de 2002, a Secretaria de Recursos Hídricos envidou esforços para cumprir tal dispositivo legal, submetendo um resumo executivo do Plano Diretor de Recursos Hídricos à apreciação do Comitê da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Porém não houve a formalização da aprovação do referido Plano pelo respectivo Comitê. Portanto, a rigor, o Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca não pode ser considerado como um plano de recursos hídricos na forma da Lei Federal No 9.433/97, pois foi realizado sem a participação do comitê da bacia, que ainda não havia sido instalado, embora tenham sido realizados eventos de mobilização social com os atores locais. É necessário que haja a validação do plano da bacia pelo respectivo Comitê.
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2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO
O Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, zona da mata e agreste pernambucano– PARH é um plano cuja área de abrangência compreende todas as bacias hidrográficas de Pernambuco que drenam para o oceano Atlântico, incluindo a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, e também os Grupos de Pequenos Rios Litorâneos (GL-1 a GL-6), além da bacia do rio Ipanema e do Grupo de Pequenos Rios Interioranos (GI-1).
A parte relativa ao diagnóstico do PARH abrange estudos hidroclimatológicos, estudos de demanda hídrica, operação integrada de reservatórios e balanço hídrico. É apresentada uma identificação e pré-avaliação das obras hidráulicas necessárias para o suprimento de água da região estudada.
O diagnóstico dos recursos hídricos indicou déficits hídricos relevantes e para suprimí-los foram apresentadas alternativas de infraestrutura hídrica para um horizonte de longo prazo (2035), quais sejam: implantação de novas barragens e sistemas adutores. Registra-se que, entre os novos reservatórios propostos pelo PARH, não houve nenhum previsto para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Apesar do PARH ter sido apresentado aos comitês de bacia existentes durante a sua elaboração, não foi submetido à aprovação formal dos mesmos.
3. ASPECTOS CLIMÁTICOS
A abordagem inicial utilizada nesse estudo procurou espacializar e temporalizar, em bases mensais médias, algumas variáveis indicadoras do clima e da disponibilidade de recursos hídricos para locais selecionados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca com observações efetivas.
Para montagem dessa base foram utilizados os dados das Normais Climatológicas do Brasil (1961-1990), do Ministério de Agricultura e Reforma Agrária e os dados do IPA – Instituto Agronômico de Pernambuco (1952-1993). São três estações das Normais Climatológicas e cinco estações do IPA.
Como um instrumento de trabalho para dar suporte à avaliação da disponibilidade de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, o presente diagnóstico estabeleceu uma base de dados observados e gerados para as seguintes variáveis, em termos de suas mensais médias:
• Precipitações;
• temperaturas mensais médias, máximas e mínimas “médias”;
• umidade relativa; e
• evapotranspiração potencial de Hargreaves.
O Quadro 2 apresenta a relação dos dados utilizados nos estudos de precipitações, temperaturas, umidade relativa e evapotranspiração potencial de Hargreaves, com suas coordenadas e período disponível da série.
28
A partir do conhecimento dos valores dessas variáveis em bases mensais médias foram inferidos os seguintes parâmetros:
• Rendimentos médios anuais de TURC (REMELIERAS, 1974); e
• vazões específicas médias anuais.
O produto dessa fase inicial do diagnóstico foram mapas de isolinhas anuais de isoietas (mm), de isotermas (ºC), de isoumidades (%), de isoevaporações de Hargreaves (mm), de isorendimentos de TURC (%) e de isovazões específicas (L/s/km²).
O alinhamento das isolinhas de diferentes parâmetros pode mostrar diferenças em relação ao encontrado em outros estudos já realizados pelo estado de Pernambuco (PERH, PARH, etc), considerando a possível utilização de diferentes bases de dados, de diferentes softwares de traçado de isolinhas e de diferentes abordagens utilizadas na inferência de parâmetros a serem apresentados.
Quadro 2 – Dados das estações climatológicas utilizadas no estudo.
CÓDIGO ESTAÇÃO FONTE PERÍODO DE DADOS LONGITUDE LATITUDE ALTITUDE
(m)
82893 Garanhuns NORMAIS 1961-1990 -36,52 -8,88 823,00
82900 Recife NORMAIS 1961-1990 -34,92 -8,05 10,00
82797 Surubim NORMAIS 1961-1990 -35,72 -7,83 418,00
016 Arcoverde IPA 1952-1991 -37,06 -8,43 644,00
021 São Bento do Una IPA 1966-1993 -36,46 -8,53 650,00
026 Vitória de Santo Antão IPA 1957-1993 -35,30 -8,13 146,00
029 Ipojuca IPA 1956-1993 -35,01 -8,51 45,00
024 Caruaru IPA 1953-1993 -35,92 -8,24 530,00
Os resultados, contudo, como pode ser verificado adiante na base completa de dados mensais médios produzida para esse diagnóstico, apresentam-se consistentes com o que se conhece da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e também com as indicações obtidas dos citados estudos anteriores.
3.1 SISTEMAS METEOROLÓGICOS ATUANTES NA BACIA
Existem pelo menos seis sistemas meteorológicos de circulação atmosférica que produzem chuvas e atuam na Região Nordeste e no Estado de Pernambuco. Segundo a Sectma (1998) esses sistemas atuantes podem ser classificados como:
• A zona de convergência intertropical (ZCIT);
• frentes frias;
• ondas de leste;
• os ciclones na média e alta troposfera do tipo baixas frias (conhecidos como vórtices ciclônicos de ar superior - VCAS);
• as brisas terrestre e marítima; e
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• as oscilações de 30-60 dias.
Esses sistemas atuam em sub-regiões distintas e, também, se superpõem em algumas sub-regiões, nas mesmas épocas ou em épocas diferentes.
Dentre esses seis sistemas, os três primeiros são, basicamente, os principais responsáveis pelas precipitações do Estado que, dependendo da região do nordeste, começam a ocorrer por volta de novembro de um ano, estendendo-se até cerca de agosto do ano seguinte. Porém, apenas a zona de convergência intertropical e as ondas de leste atuam na região da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Zona de convergência intertropical – ZCIT – formada pela convergência dos ventos alísios do hemisfério norte (alísios de nordeste) e os do hemisfério sul (alísio de sudeste), que sopram dos trópicos para a linha do equador, da maior pressão para a menor pressão. É facilmente identificada pela presença constante de nebulosidade, com alta taxa de precipitação, e atua sobre uma região qualquer por período de tempo superior a dois meses. É o principal sistema de produção de chuva no sertão e agreste de Pernambuco. No sertão, caracteriza um período chuvoso que vai de dezembro a maio, com máximas precipitações durante fevereiro e março, e no Agreste, um período chuvoso de fevereiro a julho com as máximas precipitações durante abril e maio. Em anos muito chuvosos pode causar inundações, principalmente na Região Metropolitana do Recife - RMR e zona da mata. Por outro lado, quando não atua nos meses de março e/ou abril produz secas, principalmente no semi-árido.
Ondas de Leste - perturbações de pequena amplitude geralmente observadas nos ventos alísios que atuam no leste de Pernambuco e do Nordeste, principalmente no período de maio a agosto. O deslocamento dessas ondas se dá de leste para oeste a partir do Oceano Atlântico até atingir o litoral da região. Apesar da sua pequena amplitude podem produzir chuvas intensas e inundações e, em alguns casos, penetrar até 300km dentro do continente.
3.2 FENÔMENOS DO SISTEMA OCEANO-ATMOSFERA
A variação interanual da precipitação no nordeste e em Pernambuco é muito grande e depende, principalmente, de dois fenômenos do sistema oceano-atmosfera, o El Niño/Oscilação do sul (ou anti-El Niño/Oscilação do Sul) e o Dipolo do Atlântico.
O El Niño é o aquecimento da água do mar no Pacífico Tropical da costa do Peru/Equador até o oeste do Pacífico. O anti-El Niño ou La Niña é o oposto, ou seja, o resfriamento da água do mar no Pacífico Tropical desde a costa da América do Sul até o oeste do Pacífico.
A Oscilação do Sul é a variação anômala da pressão atmosférica tropical, sendo uma resposta aérea ao El Niño ou anti-El Niño (La Niña), associada a mudanças na circulação geral da atmosfera.
Nos anos de El Niño/Oscilação do Sul, a pressão atmosférica tende a valores mais baixos no Pacífico e aumenta no restante da região tropical. Os movimentos descendentes, causados por movimentos ascendentes (função de baixas pressões, aumento da evaporação no Pacífico e a mudança dos ventos alísios), inibem a formação de nuvens e reduzem a precipitação, provocando secas no Nordeste do
30
Brasil. já o La Niña/Oscilação do Sul, é o oposto do El Niño/Oscilação do Sul e causa anomalias opostas.
O Dipolo do Atlântico é uma mudança anômala na temperatura da água do mar no Oceano Atlântico Tropical. Esse fenômeno muda a circulação meridional da atmosfera (Hadley) e inibe ou aumenta a formação de nuvens sobre o Nordeste do Brasil e alguns países da África, diminuindo ou aumentando a precipitação.
3.3 PRECIPITAÇÕES MENSAIS
A chuva é um dos mais importantes condicionantes, senão o maior, do clima na região semi-árida do Nordeste Brasileiro, que se estende ainda pelo norte do Estado de Minas Gerais.
Os dados mensais de chuva, que compreendendo um período médio de trinta e quatro anos de série, estão distribuídos na área em foco. Além das informações dentro da bacia, objetivando uma melhor análise do comportamento da precipitação, foram acrescentadas as mensais médias de localizadas na região fronteiriça das bacias do Una, Mundaú, Moxotó e Capibaribe (Figura 3).
O clima da bacia hidrográfica do rio Ipojuca é caracterizado como tropical chuvoso de monção com o verão seco. De acordo com os resultados observados, os totais anuais precipitados apresentaram uma média de 1133,59mm. Nas nascentes a precipitação gira em torno dos 640mm, passando para uma média de 794,73mm, no seu curso médio, chegando a 2267,05mm próximo ao litoral (Figura 4 e Quadro 3).
O posto de São Bento do Una, representativo para a UA1, com 644m de altitude, pode representar as condições climáticas dos brejos de altitudes que cercam a bacia. Na sua parte média, entre as cidades de Gravatá e Sanharó, o clima toma formas de semiaridez, com chuvas escassas, de baixa intensidade e prolongada duração no período de maio a agosto.
Conforme os dados da Figura 5 e do Quadro 3, em Pesqueira o período chuvoso vai de fevereiro a agosto, onde ocorre cerca de 81% da precipitação anual média. O período seco compreende os meses de setembro a janeiro, com precipitações mensais médias abaixo dos 46mm.
Representando a região da UA2 e UA3, a estação de Caruaru, situada no platô entre Gravatá e Pesqueira, revela algumas características dessa região de agreste seco, diferentemente dos brejos de altitudes representados pelo observado em São Bento do Una. De certa maneira, demonstra o baixo potencial de chuvas intensas na área e, consequentemente, também o de formação de enchentes. O período chuvoso vai de fevereiro a agosto, onde ocorre cerca de 82% da precipitação média anual. O período seco compreende os meses de setembro a janeiro.
A região da mata, leste de Gravatá, nos contrafortes da Borborema, inicia-se com um grande desnível do rio que, em um trecho relativamente pequeno, sofre uma queda da ordem de duzentos metros, comportando muitas corredeiras e pequenas cachoeiras. Nessa transição, pelas condições do relevo, ocorrem chuvas abundantes de origem orográfica que atingem valores elevados, com média em torno dos 1500mm.
31
Figura 3 – Localização dos postos pluviométricos.
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Figura 4 – Precipitação anual média dos postos estudados.
Figura 5 – Precipitação mensal média dos postos estudados.
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Quadro 3 – Precipitação mensal média dos postos estudados (mm).
Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual
1 Arcoverde 644,00 45,2 63,8 110,1 97,5 76,6 71,9 81 33,9 18,8 9,4 17,7 23,8 649,70
2 São Bento do Una 650,00 45,4 52,5 123,1 108,7 70,2 65,2 65,1 28,1 16,8 13,7 14,1 27,4 630,30
3 Garanhuns 823,00 45 57,5 99,8 115,4 104,3 122,2 132,7 73,7 47,4 32,5 18 21,9 870,40
4 Caruaru 530,00 41,3 52,3 98,2 95,8 82,3 80,6 89,9 44,2 25,7 13,5 11,6 26 661,40
5 Surubim 418,00 32,6 37,7 89,9 112 92 97,2 113,3 44 29,9 16,5 12,5 27,5 705,10
6 Vitória de Santo Antão 146,00 46,7 61,2 120,2 137,3 150,4 151,3 151,1 71,6 44 24,2 25,9 33,8 1017,70
7 Ipojuca 45,00 85,5 128,1 225,7 287,6 321,6 329,4 289,6 180 105,3 44,5 36,3 42,6 2076,20
8 Recife 10,00 103,4 144,2 264,9 326,4 328,9 389,6 385,6 213,5 122,5 66,1 47,8 65 2457,90
Média 55,64 74,66 141,49 160,09 153,29 163,42 163,54 86,12 51,30 27,55 22,99 33,50 1133,587
Mediana 45,30 59,35 115,15 113,70 98,15 109,70 123,00 57,90 36,95 20,35 17,85 27,45 Desvio 24,83 38,99 65,87 92,15 108,99 125,25 113,87 70,74 40,38 19,46 12,94 14,31
CV 0,45 0,52 0,47 0,58 0,71 0,77 0,70 0,82 0,79 0,71 0,56 0,43 Assimetria 1,45 1,31 1,43 1,42 1,24 1,31 1,40 1,29 1,20 1,28 1,23 1,86
Máx 103,40 144,20 264,90 326,40 328,90 389,60 385,60 213,50 122,50 66,10 47,80 65,00 Mín 32,60 37,70 89,90 95,80 70,20 65,20 65,10 28,10 16,80 9,40 11,60 21,90
Ampl desvios 2,85 2,73 2,66 2,50 2,37 2,59 2,81 2,62 2,62 2,91 2,80 3,01
34
A Figura 6 apresenta as isoietas anuais médias para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca de acordo com o posicionamento das isolinhas das médias anuais determinadas para precipitações da área de estudo. De acordo com a figura, é possível notar a alta variabilidade da precipitação a qual a bacia hidrográfica do rio Ipojuca está submetida, com valores que vão de 600 a 2100mm ao ano. Tal variabilidade espacial de chuvas confirma a influência dos dois principais sistemas atmosféricos que ocorrem na região estudada: Zona de Convergência Intertropical e Ondas de Leste.
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Figura 6 – Isoietas anuais médias (mm).
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3.4 TEMPERATURAS MENSAIS MÁXIMAS, MÉDIAS E MÍNIMAS
A variável climática de temperatura é analisada para a região em termos de valores mínimos, médios e máximos. Os Quadros 4, 5 e 6 apresentam os dados considerados no estudo da temperatura mínima, média e máxima, respectivamente, juntamente com as estatísticas dos valores mensais médios das séries observadas.
Na região em estudo, a maior oscilação de temperatura mensal dos postos é observada com relação aos valores mínimos, estando esses valores entre 16,90ºC e 23,27 ºC. Dentre os pontos considerados no estudo da variável de temperatura mínima, Garanhuns é aquela localizada dentro da bacia hidrográfica do rio Ipojuca com menor valor observado, não superando os 16,90ºC médios anuais. Já a estação de Ipojuca é aquela que apresenta a maior temperatura mínima dentre as estações em questão com cerca de 23,25°C anuais médios.
A temperatura anual média oscila entre 20,46°C e 26 ,14°C, enquanto a temperatura máxima oscila entre 25,50°C e 29,92°C. As estações de Garanhuns e Ipojuca são aquelas que apresentam, respectivamente, as menores e maiores temperaturas médias. Já as estações de Garanhuns e Vitória de Santo Antão são aquelas com menores e maiores temperaturas máximas, respectivamente.
As Figuras 7, 8 e 9 apresentam a variação mensal média ao longo do ano nas estações relacionadas na análise das variáveis de temperaturas mínimas, médias e máximas, respectivamente.
No decorrer do ano, as temperaturas na região apresentam um comportamento mensal médio semelhante, no qual é possível distinguir-se dois períodos: um período aproximado entre os meses de abril e setembro, onde são observadas as menores mensais médias térmicas, e o período de outubro a março, no qual essas médias térmicas elevam-se, atingindo uma amplitude entre os menores e maiores valores observados em torno dos 7,5ºC para as temperaturas mínimas, dos 7,00°C para as temperaturas médias e dos 6,60°C para as te mperaturas máximas.
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Quadro 4 – Temperatura mensal mínima dos postos estudados (°C).
Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual
1 Arcoverde 644,00 19,4 19,4 19,6 19,2 18,5 17,5 16,7 16,4 17,1 18,1 18,9 19,4 18,35
2 São Bento do Una 650,00 19,7 19,7 19,8 19,8 18,7 17,8 16,9 16,5 17,5 18,5 19,1 19,4 18,62
3 Garanhuns 823,00 17,2 17,3 18,5 16,6 17,7 16,7 16 15,7 15,4 16,8 17,2 17,7 16,90
4 Caruaru 530,00 19,9 20,2 20,3 20,2 19,5 18,8 18,1 18 18,4 19 19,5 19,8 19,31
5 Surubim 418,00 20,5 20,7 20,7 20,6 22,9 18,9 18,4 18,2 19,4 19,6 20,1 20,4 20,03
6 Vitória de Santo Antão 146,00 22 22,2 22,2 22,2 21,6 21 20,2 19,9 20,2 20,7 21 21,7 21,24
7 Ipojuca 45,00 23,9 23,9 23,6 23,4 22,7 22,3 22,4 21,8 22,9 23,9 24 24,2 23,25
8 Recife 10,00 22,4 22,6 22,7 22,6 21,9 21,6 21,1 20,6 20,7 21,4 21,9 22,2 21,81
Média 20,62 20,75 20,93 20,57 20,44 19,32 18,72 18,39 18,95 19,75 20,21 20,60 19,939
Mediana 20,20 20,45 20,50 20,40 20,55 18,85 18,25 18,10 18,90 19,30 19,80 20,10 Desvio 2,08 2,09 1,74 2,18 2,06 2,06 2,29 2,20 2,36 2,22 2,08 2,02
CV 0,10 0,10 0,08 0,11 0,10 0,11 0,12 0,12 0,12 0,11 0,10 0,10 Assimetria 0,00 -0,09 0,31 -0,57 -0,06 0,32 0,50 0,36 0,21 0,77 0,60 0,54
Máx 23,90 23,90 23,60 23,40 22,90 22,30 22,40 21,80 22,90 23,90 24,00 24,20 Mín 17,20 17,30 18,50 16,60 17,70 16,70 16,00 15,70 15,40 16,80 17,20 17,70
Ampl desvios 3,22 3,16 2,93 3,12 2,52 2,71 2,80 2,78 3,18 3,20 3,26 3,21
38
Quadro 5 – Temperatura mensal média dos postos estudados (°C).
Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual
1 Arcoverde 644,00 25,5 25,1 24,8 24 22,8 21,8 21,1 21,6 23,1 24,7 25,4 25,6 23,79
2 São Bento do Una 650,00 25,4 25,3 25,1 24,5 23,2 22 21,3 21,5 22,8 24,3 25,1 25,4 23,83
3 Garanhuns 823,00 21,9 21,2 22 20,3 20,4 19,1 18,5 18,8 18,5 20,9 21,7 22,2 20,46
4 Caruaru 530,00 24,9 25 24,8 24,4 23 22 21,2 21,7 22,7 23,9 24,7 24,9 23,60
5 Surubim 418,00 24 25,9 25,7 23,2 23,4 21,6 21,8 21 22,7 23 24,5 24,7 23,46
6 Vitória de Santo Antão 146,00 26,9 27 26,7 26,4 25,4 24,5 23,7 23,9 24,6 25,6 26,2 26,7 25,63
7 Ipojuca 45,00 27,1 27,2 26,8 26,4 25,7 25,2 24,6 24,6 25,5 25,7 27,3 27,6 26,14
8 Recife 10,00 26,6 26,6 26,5 25,9 25,2 24,5 24 23,9 24,6 25,5 25,9 26,3 25,46
Média 25,29 25,41 25,30 24,39 23,64 22,59 22,03 22,13 23,06 24,20 25,10 25,43 24,046
Mediana 25,45 25,60 25,40 24,45 23,30 22,00 21,55 21,65 22,95 24,50 25,25 25,50 Desvio 1,73 1,90 1,57 2,02 1,76 2,02 2,00 1,91 2,13 1,63 1,64 1,62
CV 0,07 0,07 0,06 0,08 0,07 0,09 0,09 0,09 0,09 0,07 0,07 0,06 Assimetria -1,05 -1,75 -1,39 -1,16 -0,59 -0,29 -0,39 -0,34 -1,44 -1,29 -1,17 -0,94
Máx 27,10 27,20 26,80 26,40 25,70 25,20 24,60 24,60 25,50 25,70 27,30 27,60 Mín 21,90 21,20 22,00 20,30 20,40 19,10 18,50 18,80 18,50 20,90 21,70 22,20
Ampl desvios 3,01 3,15 3,06 3,01 3,01 3,02 3,06 3,03 3,28 2,95 3,41 3,33
39
Quadro 6 – Temperatura mensal máxima dos postos estudados (°C).
Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual
1 Arcoverde 644,00 31,5 30,8 30,1 28,7 27 25,9 25,4 26,8 28,9 31,3 31,9 31,8 29,18
2 São Bento do Una 650,00 31,2 30,9 30,4 29,2 27,7 26,4 25,7 26,5 28,2 30 31,1 31,2 29,04
3 Garanhuns 823,00 27,5 26,7 27,6 23,9 24,6 23 21,2 23,1 23,7 27,1 28,9 28,7 25,50
4 Caruaru 530,00 30,1 29,8 29,2 28,1 26,6 25,3 24,3 25,3 26,9 28,9 29,9 30 27,87
5 Surubim 418,00 31,4 31,3 30,6 29,8 28,6 26,8 26,1 27 27,9 30 31 30,1 29,22
6 Vitória de Santo Antão 146,00 31,8 31,7 30,3 30,5 29,3 28 27,2 27,8 28,9 30,5 31,3 31,7 29,92
7 Ipojuca 45,00 30,4 30,5 30,2 29,5 28,5 28 27,2 27,3 28,3 29,5 30,3 30,7 29,20
8 Recife 10,00 30,2 30,2 30 29,7 28,9 28,8 27,3 27,5 28,1 29 30,1 30,2 29,17
Média 30,51 30,24 29,80 28,67 27,65 26,52 25,55 26,41 27,61 29,54 30,56 30,55 28,635
Mediana 30,80 30,65 30,15 29,35 28,10 26,60 25,90 26,90 28,15 29,75 30,65 30,45 Desvio 1,38 1,55 0,98 2,06 1,55 1,85 2,05 1,54 1,70 1,26 0,95 1,03
CV 0,05 0,05 0,03 0,07 0,06 0,07 0,08 0,06 0,06 0,04 0,03 0,03 Assimetria -1,71 -2,03 -2,00 -2,17 -1,13 -0,83 -1,55 -1,71 -2,14 -0,79 -0,44 -0,51
Máx 31,80 31,70 30,60 30,50 29,30 28,80 27,30 27,80 28,90 31,30 31,90 31,80 Mín 27,50 26,70 27,60 23,90 24,60 23,00 21,20 23,10 23,70 27,10 28,90 28,70
Ampl desvios 3,13 3,23 3,06 3,20 3,04 3,14 2,98 3,05 3,06 3,34 3,16 3,02
40
Figura 7 – Distribuição mensal média das temperaturas mínimas.
Figura 8 – Distribuição mensal média das temperaturas médias.
41
Figura 9 – Distribuição mensal média das temperaturas máximas.
As Figuras 10, 11 e 12 e mostram, respectivamente, os mapas da distribuição espacial das isotermas médias anuais de temperatura mínima, média e máxima na região estudada.
O comportamento da variável climatológica temperatura é bem caracterizado, podendo-se observar um decréscimo das isotermas mínimas à medida que se distancia do litoral, continente adentro.
As isotermas médias anuais da variável climática da temperatura média apresentam os menores valores na região sul da UA1, em função da altitude do local, aumentando em direção ao norte da UA1 e em direção ao litoral.
Quanto às isotermas médias anuais de temperatura máxima, os maiores valores foram observados no noroeste da UA1 e em toda a UA4.
42
Figura 10 – Isotermas anuais mínimas (ºC).
43
Figura 11 – Isotermas anuais médias (ºC).
44
Figura 12 – Isotermas anuais máximas (ºC).
45
3.5 UMIDADES RELATIVAS MENSAIS MÉDIAS
A umidade relativa do ar é uma variável climatológica que ajuda a compreender o comportamento evaporimétrico de uma região, apresentando relações também, com o período das chuvas. Além disso, a ela apresenta grande relevância na tomada de decisão em várias áreas do setor agrícola, principalmente em estudos que consideram a escala macroclimática, como é o caso dos zoneamentos climáticos. Apesar dessa importância, poucos dados desta variável estão disponíveis para estudos regionais. O estado de Pernambuco está incluído neste contexto.
O Quadro 7 apresenta os valores de umidade relativa do ar calculados em função das estações consideradas no estudo, juntamente com as estatísticas dos valores mensais das séries obtidas.
A Figura 13 apresenta a localização dos postos selecionados e a Figura 14 mostra o gráfico da variação mensal média da umidade relativa do ar, nas estações selecionadas para o estudo.
Como se verifica, ao longo do ano, o período com maior índice de umidade relativa do ar é aquele no qual se observam as menores evaporações, ou seja, os meses de março e agosto. Consequentemente, os meses de setembro a fevereiro são aqueles que apresentam os menores valores de umidade relativa.
Considerando os postos estudados, a umidade relativa do ar na bacia hidrográfica do rio Ipojuca apresenta uma média de 73,52 %. Ainda se pode observar que, na estação de Garanhuns, ocorre durante o mês de julho o maior índice mensal de umidade relativa do ar entre as estações selecionadas, com cerca de 91,60 %, em média. Por outro lado, o menor índice mensal é indicado para o posto de Caruaru, no mês de dezembro, com uma umidade relativa do ar de 49,00 %, sendo este posto o que também possui a menor anual média para esta variável climatológica, com um valor correspondente a 59,23 % de umidade.
A Figura 15 mostra o mapa com a distribuição das isolinhas média anuais de umidade relativa do ar na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
A distribuição espacial da anual média da umidade relativa do ar é bem caracterizada na região em estudo, onde, através da observação das isolinhas dessa variável climatológica, constata-se um crescimento no sentido de Oeste para Leste, apresentando valores desde 69,50 %, no limite Sul da UA1, até cerca de 78,00 %, próximo ao litoral.
A UA1 apresentou umidade relativa do ar variando de 65% a 73%, o que corresponde a uma média de 69% de umidade. Essa média cai para 63% na área correspondente a UA2, com variação de 60% para 66%. A UA3 e a UA4 apresentaram médias de 67% e 75%, com variações de 62% a 71%, para UA3, e 71% a 78%, para UA4.
Além disso, a amplitude da umidade relativa do ar dentro da área de cada Unidade de Análise é menor na UA2 e tende a aumentar no sentido do litoral e da UA1. Na UA1 tal amplitude é de 8%, enquanto que na UA2 o valor é de apenas para 6%. Já nas UA3 e UA4, as amplitudes da umidade relativa do ar apresentam valores de 9% e 7%, respectivamente.
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Quadro 7 – Umidade relativa do ar calculada para os postos estudados (%).
Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual
1 Arcoverde 644,00 63 66 69,6 73,8 78,2 80,4 79,4 74,3 66,5 59,3 58,3 69,2 69,83
2 São Bento do Una 650,00 65,7 68,3 71,2 73,6 77,1 79,9 79,8 75,3 68 62,3 61,9 63,3 70,53
3 Garanhuns 823,00 76,8 74,4 81 79,2 88 90,1 91,6 88,8 81,3 77,8 71,9 74,7 81,30
4 Caruaru 530,00 50,3 52,5 58,8 64,1 68,1 70,6 71,1 64,1 59,2 53,4 49,6 49 59,23
5 Surubim 418,00 71 71 74 77 80 85 82 88 73 73 70 71 76,25
6 Vitória de Santo Antão 146,00 69,9 71,7 72,9 75 76,7 81,1 82,1 77,2 73,4 67,8 65,7 66,9 73,37
7 Ipojuca 45,00 75 76,2 77 77,3 80,8 80,5 82 80,3 77 76 77,3 75,2 77,88
8 Recife 10,00 73 77 80 84 85 85 85 85 78 76 74 75 79,75
Média 68,09 69,64 73,06 75,50 79,24 81,57 81,62 79,13 72,05 68,20 66,09 68,04 73,519
Mediana 70,45 71,35 73,45 76,00 79,10 80,80 82,00 78,75 73,20 70,40 67,85 70,10 Desvio 8,52 7,88 7,03 5,71 5,97 5,63 5,74 8,24 7,18 9,02 9,16 8,79
CV 0,13 0,11 0,10 0,08 0,08 0,07 0,07 0,10 0,10 0,13 0,14 0,13 Assimetria -1,43 -1,67 -1,12 -0,84 -0,48 -0,67 -0,15 -0,60 -0,64 -0,57 -0,71 -1,68
Máx 76,80 77,00 81,00 84,00 88,00 90,10 91,60 88,80 81,30 77,80 77,30 75,20 Mín 50,30 52,50 58,80 64,10 68,10 70,60 71,10 64,10 59,20 53,40 49,60 49,00
Ampl desvios 3,11 3,11 3,16 3,49 3,34 3,46 3,57 3,00 3,08 2,70 3,02 2,98
47
Figura 13 – Localização dos postos de outros parâmetros climatológicos.
48
Figura 14 – Distribuição mensal média da umidade relativa.
49
Figura 15 – Isoumidades relativas anuais médias (%).
50
3.6 EVAPOTRANSPIRAÇÕES POTENCIAIS MENSAIS MÉDIAS
Antes de iniciarmos os estudos referentes ao cálculo da evapotranspirações potenciais, que é objeto de análise de clima e disponibilidade de recursos hídricos no referido documento, é necessário fazer uma distinção entre esta variável e a evaporação.
A água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera pelos efeitos da evaporação e transpiração. Devido a isso, a mensuração desses dois processos é fundamental para o hidrologista na elaboração de projetos, visto que afetam diretamente o rendimento de bacias hidrográficas, a determinação da capacidade do reservatório, projetos de irrigação e disponibilidade para o abastecimento de cidades, entre outros.
A evaporação ocorre quando se inicia um processo de aquecimento da água, em função da incidência de calor, até que seja atingido seu ponto de ebulição. Prosseguindo a cessão de calor, este não mais atua na elevação da temperatura, mas como calor latente de vaporização, convertendo a água do estado líquido para o gasoso. Este vapor d’água se liberta da massa líquida e passa a compor a atmosfera, situando-se nas camadas mais próximas da superfície.
Além da evaporação descrita acima, existe o mecanismo de transpiração dos vegetais que para desempenhar suas necessidades fisiológicas, retiram a água do solo através de suas raízes, retêm uma pequena fração e devolvem o restante através das superfícies folhosas, sob forma de vapor d’água, pelo processo de transpiração.
Em solos com cobertura vegetal é praticamente impossível separar o vapor d’água proveniente da evaporação do solo daquele originado da transpiração. Neste caso, a análise do aumento da umidade atmosférica é feita de forma conjunta, interligando os dois processos num processo único, denominado de evapotranspiração.
A evapotranspiração potencial de Hargreaves é um parâmetro de relativamente fácil inferência a partir de informações de latitude, temperatura e umidade relativa (Quadro 8), sendo muito utilizado em regiões mais úmidas em que o parâmetro de umidade relativa varia mais ao longo do ano.
Os valores médios mensais da evapotranspiração potencial de Hargreaves são inferidos através da seguinte função:
EVTP (i) = FL * (32 + 1.8 * TEMP) * 0.158 * (100 – HU)0.5 (1)
onde:
EVTP (i) = evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm) para o mês “i”;
FL = fator de latitude, calculado através do Quadro 8;
TEMP = temperatura média mensal (ºC);
HU = umidade relativa média mensal (%).
51
Quadro 8 – Fator de latitude de Hargreaves.
Quadratic Fit: y=a+bx+cx 2 ; onde x = latitude e y = longitude.
Coeficiente Meses
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez a = 2,26099 2,10059 2,34492 2,21565 2,16819 2,02518 2,12047 2,2413 2,26371 2,34454 2,20217 2,23275 b = -0,03207 -0,01898 -0,00523 0,01533 0,0286 0,03384 0,03149 0,02197 0,0044 -0,01513 -0,02963 -0,03561 c = -0,00016 -0,00025 -0,0004 -0,00023 -0,00016 -0,00008 -0,00015 -0,0002 -0,00029 -0,00034 -0,00026 -0,00013
52
A Figura 16 apresenta o gráfico da distribuição mensal média ao longo do ano, nas estações utilizadas na análise da evapotranspiração da região estudada.
O Quadro 9 apresenta a relação das estações utilizadas no estudo de evapotranspirações, com resumo estatístico mensal das séries estudadas.
Figura 16 – Distribuição da mensal média da evapotranspiração.
Como se pode observar, a variação evaporimétrica ao longo do ano apresenta dois períodos distintos, onde os valores mensais médios dos meses de abril a setembro compõem valores inferiores àqueles do período subsequente, ou seja, outubro de um ano a março do ano seguinte. Isso se deve às influências dos fenômenos da Zona de Convergência Intertropical e das Ondas de Perturbações do Leste que são os principais determinantes das ocorrências chuvosas na região, provocando a diminuição da intensidade da evaporação, com o aumento da umidade relativa do ar, dentre outros fatores climáticos (Quadro 9).
O comportamento da evapotranspiração na região alvo do estudo é bem heterogêneo, variando entre cerca de 1900mm ao ano, no leste da UA2, até cerca de 1550mm, ao leste da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Dentro da UA1, a evapotranspiração potencial varia de 1550 a 1800mm, no sentido de norte para sul. Na UA2, onde se observa o maior valor de evapotranspiração, a variação é de 1800 a 1950mm. Quanto a UA3, observa-se uma diminuição da evapotranspiração na medida em que se aproxima do litoral, atingindo um valor em torno de 1750mm. Por fim, o comportamento desta variável climatológica dentro da UA4 apresenta valores maiores na região sudoeste, em torno de 1750mm, com uma diminuição em direção a costa, onde o valor cai para 1550mm.
53
A Figura 17 apresenta o comportamento médio da evapotranspiração na região estudada, através do mapa de distribuição das isolinhas médias anuais de evapotranspiração potencial de Hargreaves.
54
Quadro 9 – Evapotranspiração potencial dos postos estudados (mm).
Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual
1 Arcoverde 644,00 188,6 159,5 157,6 125,9 103,2 86,46 92,58 115,9 148,5 188,6 192,9 172,7 1732,61
2 São Bento do Una 650,00 181,4 154,8 154,5 127,8 106,7 87,82 91,98 113,2 144 179,9 183,3 187,9 1713,33
3 Garanhuns 823,00 137,7 126,2 116,4 101,8 71,51 56,71 54,69 70,68 98,24 127,1 145,5 145,2 1251,64
4 Caruaru 530,00 215,2 187,9 183,5 149 125,8 106,7 110,2 137,6 162,3 198 208,4 218,3 2002,88
5 Surubim 418,00 160,1 149,4 148,9 116,3 101,3 76,14 89,04 78,58 132,3 147,2 159,3 162,9 1521,42
6 Vitória de Santo Antão 146,00 175,1 151,6 155,5 130,4 114,1 91,21 92,55 116 137,3 171,2 177,7 182,9 1695,52
7 Ipojuca 45,00 161,4 140,2 143,5 123,6 103,2 93,01 93,75 108,8 130 148,5 149,1 162,9 1558,01
8 Recife 10,00 164,5 135,4 133 103,2 91,24 81,39 85,47 94,17 124,9 147,4 153,5 157,4 1471,59
Média 173,01 150,62 149,11 122,27 102,13 84,93 88,78 104,37 134,69 163,47 171,22 173,77 1618,376
Mediana 169,79 150,53 151,70 124,75 103,23 87,14 92,26 111,01 134,80 159,81 168,47 167,80 Desvio 23,07 18,60 19,60 15,32 15,95 14,52 15,57 21,96 18,89 24,57 22,82 22,66
CV 0,13 0,12 0,13 0,13 0,16 0,17 0,18 0,21 0,14 0,15 0,13 0,13 Assimetria 0,49 0,98 0,06 0,22 -0,70 -0,75 -1,49 -0,29 -0,71 0,02 0,46 1,01
Máx 215,25 187,87 183,52 149,00 125,76 106,71 110,21 137,60 162,32 197,96 208,38 218,30 Mín 137,68 126,16 116,38 101,82 71,51 56,71 54,69 70,68 98,24 127,09 145,50 145,17
Ampl desvios 3,36 3,32 3,43 3,08 3,40 3,44 3,57 3,05 3,39 2,88 2,75 3,23
55
Figura 17 – Isolinhas anuais médias de evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm).
56
3.7 RENDIMENTOS ANUAIS MÉDIOS DE TURC
Um indicador da disponibilidade de água superficial em um local ou região pode ser o rendimento anual médio do processo chuva x vazão.
Várias fórmulas empíricas foram desenvolvidas para a inferência desse parâmetro, com o objetivo de estabelecer funções de uso local e funções de uso regional ou mundial.
A fórmula de cálculo do rendimento anual médio de TURC é uma função de uso mundial, ajustada a partir do estudo de 254 bacias situadas em todos os climas do mundo.
Parte inicialmente para o cálculo do déficit de escoamento
D=P/(0,9+P²/L²) (2)
onde:
P = precipitação anual média, em mm;
L=300+25T+0,05T² (3)
T= temperatura anual média em ºC.
O rendimento anual médio, em percentual, é dado pela relação:
R(%)=(P-D)/P*100 (4)
Tem-se observado em alguns estudos específicos para a zona da mata em Pernambuco, que a fórmula de TURC pode subestimar o rendimento em locais com altas precipitações pluviométricas médias anuais; entretanto, os seus resultados são bastante coerentes com as observações em locais efetivamente medidos na maior parte da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e das bacias pernambucanas que drenam diretamente para o Atlântico, nas suas parcelas em que as precipitações médias anuais situam-se abaixo de cerca de 1400 mm/ano.
De acordo com o Quadro 10, observa-se que o rendimento anual médio de TURC variou de 2,91% em São Bento do Una, uma localidade com baixa precipitação, a 32,02 % na estação de Ipojuca, que apresentou altas precipitações. E possível notar, através da Figura 18, que o rendimento de TURC aumenta na medida em que se aproxima da costa, onde se verifica as maiores precipitações e menores temperaturas, chegando 32% no litoral.
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Quadro 10 – Rendimento de TURC das estações estudadas (%).
Nº Nome Latitude Longitude Altitude (m) L Turc D Turc Rend Turc
1 Arcoverde -8,42 -37,07 644,00 1568,15 627,60 3,40 2 São Bento do Una -8,52 -36,37 650,00 1571,81 611,97 2,91 3 Garanhuns -8,88 -36,52 823,00 1239,59 737,40 15,27 4 Caruaru -8,28 -35,97 530,00 1547,21 635,63 3,90 5 Surubim -7,83 -35,72 418,00 1531,91 668,69 5,16
6 Vitória de Santo
Antão -8,13 -35,32 146,00 1782,98 919,20 9,68 7 Ipojuca -8,40 -35,07 45,00 1846,79 1411,41 32,02 8 Recife -8,05 -34,92 10,00 1761,47 1456,69 40,73
Média 1606,24 883,57 14,13
Mediana 1569,98 703,05 7,42
Desvio 192,45 353,89 14,52
CV 0,12 0,40 1,03
Assimetria -0,72 1,16 1,25
Máx 1846,79 1456,69 40,73
Mín 1239,59 611,97 2,91
Ampl desvios 3,16 2,39 2,61
58
Figura 18 – Isorendimentos de TURC anuais médios (%).
59
3.8 VAZÕES ESPECÍFICAS ANUAIS MÉDIAS
A partir das indicações da precipitação anual média e do rendimento anual médio de TURC foram inferidas as vazões específicas anuais médias (L/s/km²). Esse indicador aponta, de uma forma simples, mas bem intuitiva, as regiões “produtoras de água” na bacia e fornece, também, uma visualização qualitativa sobre a perenidade ou não de cursos d’água em pequenas bacias tributárias do rio Ipojuca.
A experiência e os dados têm mostrado que precipitações médias anuais baixas, associadas e altas temperaturas produzem rendimentos significativamente baixos; a partir de valores mínimos de rendimento e, consequentemente, de vazões específicas baixas, os cursos d’água no cristalino não têm suporte de vazão de base nem de superfície o ano todo para se manterem perenes e “cortam” algum período depois do fim dos meses de chuvas.
Tem-se observado que regiões com rendimentos médios anuais abaixo de 4 a 5% e com vazões específicas médias anuais abaixo de 3 a 4L/s/km² dificilmente, em geral, suportam cursos d’água perenes nas bacias da região.
O aproveitamento dos recursos hídricos nessas condições de não perenidade dos cursos de água deve ser realizado através da regularização de vazões com reservatórios grandes e construídos em locais que minimizem a evaporação.
De uma maneira geral, esses reservatórios vertem com pouca frequência e praticamente cortam os cursos da água a jusante deles, definindo novos inícios de área de contribuição efetiva para aproveitamentos a jusante.
Os parâmetros de rendimento de TURC e de vazão específica são importantes subsídios no balisamento de objetivos a atingir quando da adoção arbitrária de parâmetros de modelos de simulação mensal chuva x vazão para bacias em que não se dispõe de registros de vazões observadas, o que é geralmente a regra nos estudos preliminares de aproveitamento de recursos hídricos na região.
A Figura 19 ilustra o comportamento das isolinhas de vazões específicas médias anuais. Observa-se que da UA1 até a metade da UA3, no sentido do litoral, os valores das vazões específicas são baixos, variando de 0 a 2L/s/km². A partir da UA3, em direção ao litoral, as isolinhas de vazões específicas apresentam valores acima de 2L/s/km², indicando características de maior possibilidade de perenidade natural de riachos, em função principalmente da predominância de tipos de solos mais estruturados, profundos e impermeáveis, que são capazes de reter por mais tempo a água precipitada.
De acordo com o Quadro 11 e com os resultados do rendimento de TURC, observa-se que a estação de São Bento do Una apresentou o menor valor de vazão específica, sendo este igual a 0,58 L/s/km², enquanto que o posto de Recife apresentou o maior valor, atingindo 31,75 L/s/km², seguido da estação de Ipojuca com 21,08 L/s/km².
A regularização confiável de vazões superficiais, para os diversos usos fora da zona da mata e de bolsões de altitude, só se torna viável através do armazenamento de excedentes da água no período de chuvas em reservatórios plurianuais. Sendo tais reservatórios dimensionados, monitorados e operados criteriosamente para que não
60
sejam super explorados pela agregação de demandas não previstas nos seus projetos, ou pela construção de outros aproveitamentos a montante sem considerações dos efeitos nas obras já existentes a jusante.
61
Figura 19 - Isovazões específicas anuais médias (L/s/km²).
62
Quadro 11 – Vazões específicas das estações estudadas.
Nº Nome Latitude Longitude Altitude (m) L/s/km²
1 Arcoverde -8,42 -37,07 644,00 0,70 2 São Bento do Una -8,52 -36,37 650,00 0,58 3 Garanhuns -8,88 -36,52 823,00 4,21 4 Caruaru -8,28 -35,97 530,00 0,82 5 Surubim -7,83 -35,72 418,00 1,15 6 Vitória de Santo Antão -8,13 -35,32 146,00 3,12 7 Ipojuca -8,40 -35,07 45,00 21,08 8 Recife -8,05 -34,92 10,00 31,75
Média 7,93
Mediana 2,14
Desvio 11,83
CV 1,49
Assimetria 1,63
Máx 31,75
Mín 0,58
Ampl desvios 2,63
63
3.9 EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSAS
O conhecimento da equação que relaciona intensidade, duração e frequência (IDF) da precipitação pluvial é de grande importância para os projetos de obras hidráulicas, tais como galerias de águas pluviais, bueiros, sarjetas, reservatórios de detenção em áreas urbanas, vertedores de barragens e sistemas de drenagem agrícola em áreas rurais, que necessitam definir a chuva de projeto para estimar a vazão de projeto dos mesmos. Como geralmente não se dispõe de registros fluviométricos em pequenas e médias bacias, para os projetos de drenagem é necessário estimar as vazões de projeto com base na série histórica dos dados de chuvas de pequena duração e intensidade elevada, também conhecidas como chuvas intensas.
Além disso, no Estado de Pernambuco é comum a existência de áreas destinadas à agricultura que possuem condições desfavoráveis de drenagem natural e que necessitam de um controle de irrigação e de drenagem eficientes. Portanto, a determinação da equação de chuvas intensas é de fundamental importância para os engenheiros projetistas de obras de drenagem.
A equação de chuvas intensas também é um instrumento importante para uma Política de Drenagem Urbana e Rural, na visão da sociologia, quanto aos aspectos socioeconômicos de uma comunidade (custo da obra relacionado com o período de retorno escolhido para um projeto), e da hidrologia estatística no que diz respeito ao risco hidrológico (escolha do tempo de recorrência) e na determinação das chuvas de projeto. O tempo de recorrência e a chuva de projeto fazem parte dos objetivos de um plano diretor de drenagem urbana, sendo uma peça técnica importante e um documento de grande valor político.
Em função do exposto acima, foram determinadas, nesse estudo de diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, as equações de chuvas intensas para diferentes localidades.
3.9.1 Relação entre chuvas de diferentes durações
Em regiões onde há escassez de dados de estações pluviográficas e torna-se necessário determinar equações de chuvas intensas, pode-se utilizar a metodologia de desagregação da chuva de um dia (precipitação registrada por pluviômetros, isto é, medida realizada em uma determinada hora do dia e que corresponde ao total diário) em chuvas de menor duração, a partir de dados de pluviômetros, como a proposta pelo Método das Relações como em CETESB (1986).
No trabalho da CETESB (1986) foi desenvolvida uma tabela com razões entre as precipitações para 24h, 12h 10h, 8h, 6h, 1h, 30min, 25min, 20min, 15min, 10min, 5min; relacionadas a diferentes tempos de retorno. Tais razões puderam ser validadas segundo a relação de dados pluviométricos e pluviográficos coletados em 98 postos da região (Pfafstetter, 1982).
A partir de tabelas de “altura pluviométrica-duração-frequência” dos postos pluviográficos processados pelo DNOCS, e que são apresentadas por CETESB (1986), essas relações podem ser calculadas para cada posto em particular. Tais relações independem do período de retorno e os erros médios variam de 5 a 8%, que são da mesma ordem de grandeza dos erros devidos a deficiências de
64
amostragem, significando que tais relações podem ser aplicadas com relativa confiança.
Como neste trabalho foram utilizados os dados das estações pluviométricas disponíveis pela Agência Nacional de Águas – ANA, que possui registros diários de precipitação, utilizou-se a metodologia citada acima para desagregar as chuvas em diferentes durações.
Conforme o Quadro 12 e, objetivando obter resultados para determinadas faixas de duração, foram realizados ajustes das relações propostas por CETESB (1986). Tais ajustes referem-se à retirada de alguns intervalos e o acréscimo de outros, por meio de interpolação linear. Além disso, para converter a chuva de 1 dia para chuva de 24 horas, ao invés de utilizar o valor de 1,14 proposto em CETESB (1986) e que corresponde à cidade de São Paulo, optou-se por usar o valor de 1,10 obtido por Torrico (1974) para o Brasil, que além de ser um fator de ordem nacional, apresenta uma proximidade mais realista com o clima do Estado de Pernambuco, por ser menor que o parâmetro da CETESB. Esses valores representam a relação entre as alturas pluviométricas registradas nos aparelhos pluviográficos e pluviômetros, sendo o valor do segundo equipamento menor que o do primeiro.
Quadro 12 - Valores das relações entre durações propostos pela CETESB e os que foram utilizados para os postos pluviométricos.
Relação entre durações CETESB Proposta para os postos de PE
5min/30min 0,34 0,34
10min/30min 0,54 0,54
15min/30min 0,7 -
20min/30min 0,81 0,81
25min/30min 0,91 -
30min/1h 0,74 0,74
1h/24h 0,42 0,42
2h/24h - 0,48
3h/24h - 0,54
6h/24h 0,72 0,72
8h/24h 0,78 -
10h/24h 0,82 -
12h/24h 0,85 0,85
24h/1dia 1,14 1,10
O Quadro 13, a seguir, apresenta a relação dos postos selecionados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca para determinação das equações de chuvas intensas.
65
Quadro 13 - Lista dos postos selecionados.
CÓDIGO NOME MUNICÍPIO LAT. LONG.
836004 Belo Jardim Belo Jardim -8,33 -36,45
835007 Bezerros Bezerros -8,23 -35,75
835009 Caruaru Caruaru -8,28 -35,97
836011 Cimbres Pesqueira -8,35 -36,85
835030 Gravatá Gravatá -8,22 -35,57
836031 Pesqueira Pesqueira -8,40 -36,77
836034 Poção Poção -8,18 -36,70
836093 Poção Poção -8,19 -36,71
836042 Salobro Pesqueira -8,62 -36,70
836043 Sanharó Sanharó -8,37 -36,56
836039 São Caetano São Caetano -8,32 -36,15
836044 Sapo Queimado Pesqueira -8,48 -36,53
836052 Tacaimbó Tacaimbó -8,32 -36,30
836002 Alagoinha Alagoinha -8,48 -36,82
836003 Altinho Altinho -8,48 -36,08
835000 Amaraji Amaraji -8,38 -35,45
837003 Arcoverde (Rio Branco) Arcoverde -8,43 -37,07
836007 Cachoeirinha Cachoeirinha -8,48 -36,23
835020 Engenho Tabatinga Ipojuca -8,35 -35,05
835022 Escada Escada -8,37 -35,23
835023 Escada (RFN) Escada -8,37 -35,23
836037 São Bento do Una São Bento do Una -8,52 -36,37
835060 Usina Ipojuca (IAA) Ipojuca -8,40 -35,07
3.9.2 Tipos de séries para análise de frequência das séries históricas
Os projetos de drenagem urbana são concebidos com a expectativa de que os condutos tenham suas capacidades de esgotamento superadas pelo menos uma vez em 5, 10 ou mais anos, em média. Para este fim, é necessário o conhecimento da frequência com que os eventos extremos ocorrem.
As relações entre intensidade, duração e frequência das chuvas intensas, são deduzidas das observações de chuvas durante um período de tempo longo, para que seja possível aceitar as frequências como probabilidades. Tais relações se traduzirão por curvas de intensidade-duração, uma para cada frequência, todas com caráter de regularidade Wilken (1978).
Dois tipos de séries podem ser utilizados nas análises de frequência dos dados de chuva: as séries anuais que incluem a altura pluviométrica máxima de cada ano, e as séries parciais constituídas por alturas pluviométricas acima de um certo valor-base, independente do ano em que possam ocorrer.
66
A escolha do tipo da série depende do tamanho da mesma e do objetivo do estudo. As séries parciais fornecem resultados mais consistentes para períodos de retorno inferiores a 5 anos, e número de anos de dados menores que 12 anos (Tucci, 2004).
Além disso, as duas séries contemplam, praticamente, os mesmos resultados para períodos de retorno superiores a 10 anos (CETESB, 1986).
O critério adotado, no diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, para o estabelecimento das séries foi o de séries anuais. A análise de frequência das séries anuais, para uma dada duração, será realizada aplicando-se modelos de distribuição de extremos.
3.9.3 Modelos probabilísticos para dados hidrológicos
A formulação de modelos é um processo iterativo onde se inicia com um modelo escolhido que, por inspeção gráfica dos dados, pode representar razoavelmente suas características principais. A seguir, determina-se onde o modelo falha, plotando-se os valores ajustados pelo modelo e comparando com os dados observados. As discrepâncias entre os valores do modelo e os observados darão idéia de como o modelo escolhido deve ser modificado (Tucci, 2004). Portanto, a função de utilizar modelos teóricos de distribuição de probabilidade, em estudos de chuvas intensas é de fazer uma ponte entre as distribuições empíricas (amostra conhecida) e as distribuições populacionais (amostra completa), procurando manter as características das séries históricas e gerar extrapolações de uma população.
Para efeito do diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, foram empregadas as distribuições de Gumbel e de Weibull. Tais modelos foram escolhidos em função de sua aplicabilidade em outros trabalhos sobre chuvas intensas realizados em todo o território nacional, principalmente o Método de Gumbel que na grande maioria dos estudos desenvolvidos é o que melhor se ajusta aos dados das séries obtidas, quando comparado com outras distribuições. CRUCIANI (1980) afirma que a distribuição de Gumbel é a mais apropriada para essas análises, segundo a opinião da literatura especializada.
3.9.4 Determinação dos parâmetros da equação de chuva intensa
Conforme TUCCI (2004), para fins de projetos de obras hidráulicas, os estudos das ocorrências de chuvas têm como finalidade o conhecimento de três grandezas que caracterizam as precipitações máximas e que são parâmetros de uma equação de chuvas intensas, sendo eles: intensidade, duração e frequência.
A equação utilizada para relacionar intensidade, duração e frequência da precipitação pluvial apresenta a seguinte forma geral (Villela e Mattos, 1975). É por meio de tais equações que são geradas as curvas IDF.
c
ar
bt
TKi
)( +×= (5)
Em que:
i - intensidade máxima média de chuva, mm/h;
67
Tr - período de retorno, anos;
t - duração da chuva, min;
k, a, b, c - parâmetros empíricos que dependem da estação pluviográfica.
Os parâmetros das equações IDF desse estudo foram determinados por meio do método de regressão não-linear, utilizando-se para tal o software LAB-FIT Ajuste de Curvas V7.2.19 desenvolvido pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.
Para validação das equações foram utilizados o coeficiente de determinação (R²) e o Erro Padrão da Estimativa (EPE) para cada período de retorno e para cada localidade, conforme equações descritas abaixo. O R² fornece a proporção da variância nos valores experimentados que podem ser atribuídos aos observados. Já o EPE indica o grau de precisão dos modelos utilizados para determinação da equação de chuvas intensas por meio da comparação entre valores de intensidade fornecidos pelo melhor ajuste de distribuição (Gumbel ou Weibull) e os valores obtidos por meio dos parâmetros determinados através de Regressão Não-Linear.
(6)
onde: Mi = valores calculados por meio dos modelos; Ti = valores observados das séries históricas; n = número de dados das séries.
N
IoIoIcEPE
N
i∑
=
−= 1
2)/)(( (7)
onde: Ic = intensidade (mm/h) calculada por meio da equação IDF determinada;
Io = intensidade (mm/h) extraída do melhor ajuste de distribuição;
N= número de durações.
O Quadro 14 apresenta o resumo dos parâmetros validados para cada estação estudada.
])(][)([
].)([222
22
2 MiMinTiTin
TiMiTiMinR
∑−∑∑−∑
∑ ∑−⋅∑=
68
Quadro 14 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
CÓDIGO NOME a K b c
836004 Belo Jardim 0,15 928,51 10,52 0,75
835007 Bezerros 0,20 750,67 10,52 0,75
835009 Caruaru 0,17 805,19 10,53 0,75
836011 Cimbres 0,17 937,85 10,53 0,75
835030 Gravatá 0,11 826,89 10,52 0,75
836031 Pesqueira 0,20 736,91 10,53 0,75
836034 Poção 0,18 892,14 10,52 0,75
836093 Poção 0,18 1030,06 10,53 0,75
836042 Salobro 0,19 849,30 10,54 0,75
836043 Sanharó 0,13 854,98 10,58 0,75
836039 São Caetano 0,13 842,57 10,72 0,76
836044 Sapo Queimado 0,07 918,56 10,54 0,75
836052 Tacaimbó 0,21 881,80 10,52 0,75
836002 Alagoinha 0,16 1037,98 16,60 0,78
836003 Altinho 0,11 879,99 10,53 0,75
835000 Amaraji 0,17 904,74 10,52 0,75
837003 Arcoverde (Rio Branco) 0,20 896,64 10,54 0,75
836007 Cachoeirinha 0,21 1278,64 15,55 0,82
835020 Engenho Tabatinga 0,15 1114,56 10,52 0,75
835022 Escada 0,16 943,89 9,65 0,74
835023 Escada (RFN) 0,07 795,24 10,48 0,75
836037 São Bento do Una 0,17 772,28 10,52 0,75
835060 Usina Ipojuca (IAA) 0,24 975,74 10,54 0,75
Conforme o Quadro 15 abaixo, verifica-se que os parâmetros das equações apresentaram bons ajustes aos dados dos postos pluviométricos, com coeficiente de determinação variando de 99,3% a 99,9% e EPE mínimo e máximo de 1,612 e 6,642 respectivamente.
Quadro 15 - Critérios para validação dos parâmetros.
CÓDIGO NOME EPE R²
836004 Belo Jardim 2,65 0,998
835007 Bezerros 2,68 0,998
835009 Caruaru 3,98 0,993
836011 Cimbres 3,49 0,997
835030 Gravatá 2,651 0,998
836031 Pesqueira 2,680 0,998
836034 Poção 3,979 0,996
836093 Poção 3,489 0,997
836042 Salobro 1,996 0,997
69
Quadro 15 - Critérios para validação dos parâmetros.
CÓDIGO NOME EPE R²
836043 Sanharó 2,378 0,999
836039 São Caetano 3,840 0,999
836044 Sapo Queimado 4,048 0,998
836052 Tacaimbó 3,450 0,996
836002 Alagoinha 1,904 0,995
836003 Altinho 1,871 0,997
835000 Amaraji 2,067 0,998
837003 Arcoverde (Rio Branco) 4,642 0,996
836007 Cachoeirinha 4,168 0,996
835020 Engenho Tabatinga 2,590 0,998
835022 Escada 3,153 0,993
835023 Escada (RFN) 4,167 0,998
836037 São Bento do Una 4,164 0,998
835060 Usina Ipojuca (IAA) 3,179 0,994
Média = 3,340 0,997
Máxima= 6,642 0,999
Mínima= 1,612 0,993
Os parâmetros para equação de chuva intensa para cada estação, constam no ANEXO 3 estão apresentadas as tabelas com os valores de intensidades das diferentes durações para cada período de retorno de todos os postos estudados. Além disso, no mesmo anexo estão apresentadas as séries de chuvas de 24h com as frequências associadas a cada precipitação, para cada estação estudada e com indicação do melhor modelo de distribuição ajustado na fase de análise de frequência.
3.10 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS
As Mudanças Climáticas Globais não são um problema para se resolver no futuro; suas consequências já são reconhecidas há várias décadas e os processos de anomalias climáticas vêm se acentuando com o tempo, deixando registros indeléveis em muitos municípios de Pernambuco, seja em decorrência de secas prolongadas ou de inundações de ampla abrangência, como também de outros fenômenos hidrometeorológicos e geológicos de menor alcance geográfico.
Este tema, universalmente reconhecido como estratégico ao desenvolvimento, não poderia ficar à margem das considerações do Plano Hidroambiental da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca, cujos objetivos incluem a análise e contextualização atual e futura (2010 – 2015 - 2025) dos elementos hídricos e ambientais que servirão de suporte ao planejamento regional, focados em Planos de Investimentos para o desenvolvimento socioeconômico da região.
As análises apresentadas pelo relatório do Painel Internacional das Mudanças Climáticas (IPCC), no que se refere ao território brasileiro, são de caráter geral e trazem como contribuição a análise de tendências quanto aos problemas hidrometeorológicos que mais afetam o nosso Estado: as secas, mais fortemente
Continuação
70
concentradas na região semiárida e as inundações, nos centros urbanos, especialmente na região metropolitana, quase sempre associadas a erosão e deslizamento em encostas ocupadas, nos períodos chuvosos.
As expectativas de elevação da temperatura na superfície do planeta, baseadas nas tendências de dados registrados em alguns países, constam do relatório do INPE para o MMA (Marengo, 2007):
“A década de 1990 foi a mais quente desde que as primeiras medições, no fim do século XIX, foram efetuadas. Este aumento nas décadas recentes corresponde ao aumento no uso de combustível fóssil durante este período. Até finais do século XX, o ano de 1998 foi o mais quente desde o início das observações meteorológicas em 1861, com +0.54ºC acima da média histórica de 1961-90. Os últimos 11 anos, 1995-2004 (com exceção de 1996) estão entre os mais quentes no período instrumental. Já no século XXI, a temperatura do ar a nível global em 2005 foi de +0.48ºC acima da média, sendo este o segundo ano mais quente do período observacional.”
Historicamente a região semiárida sempre foi afetada por grandes secas com relatos desde o século XVII, quando os portugueses chegaram à região. Estatisticamente, acontecem de 18 a 20 anos de seca a cada 100 anos e apenas 12 dos 29 anos de El Niño, (durante 137 anos, no período 1849-1985) foram associados a secas na região (Kane, 1989, in: Marengo, 2007).
O semiárido nordestino é também suscetível a enchentes, a exemplo das fortes chuvas de janeiro de 2004, com mais de 1.000mm de água em apenas um mês, quando a média histórica anual é de 550mm a 600mm anuais. Comunidades ficaram isoladas, casas, barragens e reservatórios foram destruídos, houve morte de pessoas e de animais e perda na produção. De acordo com o CPTEC/INPE, as causas destas chuvas intensas devem-se possivelmente ao transporte de umidade desde o Atlântico tropical e da bacia Amazônica até o Nordeste.
Em setembro de 2009, 28 municípios do agreste e do Sertão de Pernambuco decretaram estado de emergência. As previsões meteorológicas para a região agreste eram de predominância de tempo seco e quente e, embora tenha chovido acima do normal, a taxa de evaporação foi elevada (>5mm/dia).
Um indicador importante para a caracterização do semiárido é o índice de vulnerabilidade climática, referente ao número de dias com déficit hídrico (dias secos consecutivos); no período de 1999 até 2003, áreas da região agreste apresentaram déficit hídrico superior a 30 dias, no trimestre chuvoso.
A partir da década de 1970, o volume de chuvas na região semiárida tem sido menor em relação aos anos anteriores, embora o ano de 1985, tenha sido muito úmido. Esta variabilidade também foi observada nas vazões do rio São Francisco em Sobradinho, onde a tendência relativamente positiva desde 1931, contrasta com a tendência negativa observada a partir de 1979, embora neste caso, a redução na vazão possa ter sido também decorrente do uso mais intenso da água, nos projetos de agricultura irrigada.
Embora não se disponham de monitoramentos de longo prazo para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, os registros de secas e enchentes com a recorrência
71
desses processos ao longo da história de Pernambuco, podem também expressar o comportamento da bacia (Quadro 16).
A definição das áreas susceptíveis à desertificação no Brasil, tomou por base a classificação climática de Thornthwaite (1941), estabelecendo o Índice de Aridez entre 0,21 e 0,65 (MMA, 2004).
Para determinar o futuro das áreas susceptíveis à desertificação, com respeito à conservação dos recursos naturais, produtividade agrícola e qualidade de vida da população, o Ministério do Meio Ambiente, em seu Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, MMA (2004), recomenda que as políticas de desenvolvimento estejam sintonizadas com as tendências climáticas dessa região, em função dos prognósticos sobre a influência que as mudanças climáticas podem ter sobre o clima do Nordeste.
O impacto da variabilidade climática sobre os recursos hídricos deverá ser mais evidente no Nordeste, onde a escassez de água, já é um problema. Atualmente, a disponibilidade hídrica per capita já é insuficiente nos municípios do semiárido de Pernambuco.
Quadro 16 – Ocorrências de secas em Pernambuco.
Século Anos com registro de secas
XVII 1603 – 1606 – 1614/1615 – 1652 – 1692
XVIII 1709 – 1711 – 1720/1721 – 1723/1724 1736/1737 – 1744/1746 – 1748 – 1754 – 1760 – 1772 – 1776/1777 – 1782 – 1784 – 1790/1794
XIX 1804 – 1808/1810 – 1816/1817 – 1824/1825 – 1830/1833 – 1844/1845 – 1877/1879 – 1888/1889 – 1891 – 1898
XX (*)
1902/1903 – 1907/1908 1910 – 1914/1915 – 1919 década de 20 sem registro 1932/1933 1945 1951 – 1953 – 1956/1958 1966 1970 – 1979/1980 19811983 – 1984 – 1986/1987 1991/1993 – 1997/1998
XXI 2001 (*) registro por década Fonte: Portal Pernambuco de A a Z; Marengo (2007)
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4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACI A HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS
Na avaliação dos recursos hídricos superficiais, a potencialidade, a disponibilidade virtual e a disponibilidade efetiva foram assim conceituadas:
• Potencialidade hídrica: Volume anual médio escoado na bacia hidrográfica;
• Disponibilidade virtual (aproveitável): Parcela máxima da potencialidade que poderá ser aproveitada, em função das condições físicas da bacia e do progresso tecnológico; corresponde ao valor máximo que poderá alcançar a disponibilidade efetiva;
• Disponibilidade efetiva (atual própria): Volume anual de água que se encontra efetivamente à disposição dos usuários.
4.1.1 Potencialidades
A potencialidade do recurso hídrico de uma bacia hidrográfica está relacionada com o aproveitamento integral de sua água, sendo esse recurso a vazão média de um longo período de tempo.
Em função da precariedade dos dados hidrométricos no Estado de Pernambuco e dentro da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, a simples observação dos postos fluviométricos existentes na área não é suficiente para o conhecimento das vazões médias (potencialidades). Com isso, faz-se necessário a elaboração de estudos mais extensos, como esse, para se obter tais informações.
A precariedade dos dados está relacionada com a insuficiência de estações que possuem dados contínuos de longos períodos e que estejam com suas falhas preenchidas e, além disso, tenha passado por uma análise de consistência de suas séries. Sem isso, suas observações serão consideradas duvidosas.
Diante do exposto, foram realizados trabalhos de preenchimento de falhas de postos pluviométricos, análise de consistência dos mesmos dados e utilização de modelos hidrológicos para da determinação das potencialidades.
Preenchimento de falhas e análise de consistência
Foram realizados o preenchimento de falhas e a análise de consistência dos 17 postos pluviométricos disponibilizados pelo LAMEPE, conforme Quadro 17.
A etapa de preenchimento de falhas está baseada na análise dos dados coletados através das séries históricas registrados pelos postos pluviométricos situados ao longo da bacia. O objetivo de um posto de medição de chuvas é obter uma série ininterrupta de precipitações ao longo dos anos (ou o estudo da variação das intensidades de chuva ao longo das tormentas). Os dados provenientes das estações pluviométricas normalmente apresentam erros de leitura, de transcrições e digitação e defasagem de horários de leituras, ausência de informações, entre outros, tornando as séries impróprias para uso imediato pelos técnicos do setor, exigindo a depuração prévia destes erros e preenchimento das falhas. Com estas
73
providências, os dados passam a merecer um grau de confiabilidade bem mais elevado, propiciando a utilização imediata pelos inúmeros usuários. As causas mais comuns de erros grosseiros nas observações são:
• Preenchimento errado do valor na caderneta de campo;
• soma errada do numero de provetas, quando a precipitação é alta;
• valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia da amostragem;
• crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de observação;
• danificação do aparelho; e
• problemas mecânicos no registrador gráfico.
O aproveitamento adequado dos recursos hídricos requer o uso de técnicas de planejamento que dependem de estimativas confiáveis das probabilidades associadas a certas variáveis hidrológicas. As estimativas mais importantes estão relacionadas com os valores extremos de precipitação, enchentes e períodos de seca. O desconhecimento desses valores pode resultar no dimensionamento e manejo inadequados de projetos de construção civil (barragens, obras de proteção contra enchentes, entre outros) e de engenharia de conservação de água e solos.
Logo como há necessidade de se trabalhar com séries contínuas, essas falhas devem ser preenchidas. Para o preenchimento das falhas encontradas nas séries históricas de precipitação dos postos pluviométricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, foram utilizados os métodos citados abaixo:
Regressão Linear: De forma alternativa, também foi utilizada para o preenchimento de falhas a regressão linear múltipla, onde o valor a ser estimado para preenchimento da falha e definida como variável dependente e os valores observados nos postos auxiliares são as variáveis independentes. Nesse caso:
PX = a + bAPA + bBPB + bCPC (8)
Onde: a, bA, bB e bC são coeficientes de ajuste da regressão linear.
Regressão com Ponderação Regional: A utilização deste método consistiu na combinação dos métodos de regressão linear e ponderação regional com a finalidade de estabelecer regressões lineares entre os postos com dados a serem preenchidos, Y, e cada um dos postos vizinhos, X1, X2, ... , Xn. De cada uma das regressões lineares efetuadas obtém-se o coeficiente de correlação r, e estabelecem-se fatores de peso para cada posto. A expressão fica:
Wxj = ryxj/(ryx1 + ryx2 + ... + ryxn) (9)
Sendo Wxj = o fator de peso entre os postos Y e Xj, ryxj = o coeficiente de correlação entre os postos citados e n = o número total de postos vizinhos
74
considerados. A soma de todos os fatores de peso deve ser a unidade. Finalmente, o valor a preencher no posto Y é obtido por:
Yc = x1Wx1 + x2Wx2 + ... + xnWxn (10)
Onde, para simplificar a notação, foi suprimido o subíndice i nas observações dos postos vizinhos e no correspondente valor calculado.
Após o preenchimento das falhas dos postos estudados, iniciou-se a etapa de consistência dos dados dentro de uma visão regional, ou seja, comparar o grau de homogeneidade dos dados disponíveis num posto, com relação às observações registradas em postos vizinhos.
Os dados pluviométricos submetidos a processos de consistência e homogeneização são fundamentais em estudos relacionados a aproveitamentos hidroenergéticos, à gestão dos recursos hídricos, ao planejamento e manejo integrado de bacias hidrográficas, ao saneamento básico, ao abastecimento público e industrial, à navegação, à irrigação, à pecuária e à previsão hidrológica, entre outros estudos de grande importância científica e socioeconômica, bem como de impacto ambiental, fornecendo subsídios ao adequado cumprimento da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei N° 9.433 de 08/01/1997.
Esse tipo de análise é utilizado para verificar a homogeneidade dos dados, isto é, se houve alguma anormalidade na estação pluviométrica, tal como mudança de local ou das condições do aparelho ou modificação no método de observação.
Para a verificação da consistência dos dados de precipitação, foi utilizado o método de dupla massa que consiste em: selecionar os postos de uma região (que deve ser considerada homogênea do ponto de vista hidrometeorológico); acumular para cada um deles os valores (mensais ou anuais conforme a análise); e plotar em um gráfico cartesiano os valores acumulados correspondentes ao vários pontos da região (eixo das abcissas) que servirá como base para comparação.Se os valores dos postos a consistir forem proporcionais aos observados na base de comparação, os pontos devem se alinhar segundo uma única reta.
O Quadro 17 apresenta o resumo dos postos fornecidos pelo LAMEPE que foram preenchidos e consistidos neste trabalho, a fim de completarem as séries de chuvas que foram tomadas como base de dados para o cálculo da chuva média.
75
Quadro 17 – Postos pluviométricos preenchidos e consistidos.
Unidade de análise Código Posto Latitude Longitude Período de Dados Período de Dados Consistido
UA1
20 Belo Jardim -8,336667 -36,42528 1963-1977; 1979-1986; 1989-2009 1963-2009
76 Poção -8,183611 -36,70528 1963-2008 1963-2008
435 Pesqueira (Salobro) -8,616667 -36,7 1963-1998 1963-1998
UA2
24 Caruaru (IPA) -8,238333 -35,91583 1980; 1990-2004 1964-2004; 1990-2004; 1999-2004
85 Caruaru -8,295 -35,98806 1964-2004 1990-2004
126 São Caetano -8,328333 -36,1375 1913-2007 1964-2004; 1990-2004
211 Caruaru -8,279444 -35,96778 1980; 1996; 1999-2009 1999-2004
237 Tacaimbó -8,313333 -36,29278 1962-2004 1964-2004; 1990-2004
484 Caruaru - PCD -8,238333 -35,91583 1997-2009 1999-2004
UA3
58 Gravatá -8,200556 -35,54306 1933-2007 1993-2007
67 Bezerros -8,243333 -35,75278 1963-2001 1993-2001
108 Primavera -8,348333 -35,3475 1993-2009 1993-2009
117 Chã Grande -8,242222 -35,45917 1993-2007 1993-2007
UA4
58 Gravatá -8,200556 -35,54306 1933-2007 1993-2007
67 Bezerros -8,243333 -35,75278 1963-2001 1993-2001
108 Primavera -8,348333 -35,3475 1993-2009 1993-2009
117 Chã Grande -8,242222 -35,45917 1993-2007 1993-2007
76
Calibração do Modelo hidrológico
Esta seção apresenta a calibração e validação do Modelo Hidrológico Autocalibrável - MODHAC para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. O objetivo é encontrar parâmetros que possam ser utilizados para a extensão e geração de série de vazões nas Unidades de Análise (UA) da bacia. A geração da vazão com os parâmetros obtidos foi satisfatória e atenderá às análises que serão realizadas no prosseguimento do Plano Hidroambiental.
a) Obtenção e tratamento dos dados
Para a utilização do modelo hidrológico, foram utilizadas séries de dados de precipitação e vazão da rede hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas (ANA). Utilizou-se, também, o vetor de evapotranspiração potencial de estações localizadas na região.
Dados de precipitação
No total, foram utilizadas 66 estações com dados de chuva na bacia hidrográfica do rio Ipojuca cuja relação é apresentada no ANEXO 4. Na calibração e validação do modelo hidrológico, foram utilizadas 47 estações pluviométricas (Figura 20).
77
Figura 20 – Estações pluviométricas utilizadas na calibração e validação do modelo hidrológico.
78
Após a calibração e validação do modelo, o conjunto de parâmetros foi utilizado na simulação de vazões em cada uma das quatro Unidades de Análise (UA) em que foi dividida a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Foram utilizados dados de chuva consistidos no âmbito do Projeto Proágua Semiárido (Atlas de Obras Prioritárias para a Região Semiárida) (Atlas, 2005). A série consistida possui passo de tempo mensal. Além dos postos do Projeto Atlas, utilizaram-se, também, estações operadas pelo Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (LAMEPE). A Figura 21 mostra as 47 estações utilizadas nas simulações que geraram vazão nas UAs.
79
Figura 21 – Estações pluviométricas utilizadas na simulação de vazões nas UAs.
80
A precipitação média na bacia foi calculada utilizando-se o método do inverso do quadrado da distância. O método toma como base uma grade de pontos onde será feito o cálculo da precipitação. Foi construída uma grade com espaçamento de 2,2km conforme mostrado na Figura 22. A precipitação em cada ponto é calculada pela equação:
2n
22
21
2nn
222
211
m d1...d1d1
d1P...d1Pd1PP
+++⋅++⋅+⋅= (11)
onde:
Pm é a precipitação média no ponto m da grade;
P1, P2 ... Pn são os valores de precipitação das n estações mais próximas do ponto m da grade;
d1, d2 ... dn são as distâncias das estações até o ponto m da grade.
A precipitação média na área de interesse é dada pela média aritmética dos valores de precipitação dos pontos da grade.
Figura 22 – Grade de pontos sobre a bacia hidrográfica do rio Ipojuca para o cálculo da precipitação média.
Dados de vazão
Foram utilizadas duas estações fluviométricas para a calibração dos parâmetros do modelo hidrológico. O Quadro 18 relaciona as características e a Figura 23 mostra a localização das estações.
Quadro 18 – Características das estações fluviométricas.
Código Nome Área (km2) Longitude Latitude
39340000 Caruaru 1.974,87 -35,995 -8,299 39360000 Engenho Tabocas 2.960,87 -35,365 -7,282
81
Figura 23 – Estações fluviométricas utilizadas na calibração do modelo hidrológico.
82
Dados de evapotranspiração
O Modelo hidrológico utiliza dados de evapotranspiração potencial para representar o fenômeno de evaporação que acontece na bacia. Utilizou-se o vetor evapotranspiração calculado com informação de Tanque Classe A para cada mês do ano no período de 1975 a 1989 para a estação climatológica de Belo Jardim pertencente à rede do DNOCS conforme apresentado no Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (PERH, 1998). O Quadro 19 mostra os valores da evapotranspiração potencial em Belo Jardim.
Quadro 19 – Evapotranspiração potencial utilizada no modelo hidrológico. Nome Belo Jardim
Mês Valor (mm)
1 202,8
2 161,6
3 148,9
4 132,6
5 107,4
6 90,9
7 94,0
8 116,1
9 131,1
10 189,9
11 205,5
12 201,8
Total 1.782,6
b) Descrição do MODHAC
O Modelo Hidrológico Autocalibrável - MODHAC (Lanna, 1997), é um modelo chuva-vazão do tipo concentrado, que tem como variáveis de entrada a precipitação média na bacia, a vazão observada para calibração dos parâmetros e a evapotranspiração potencial. A bacia é representada por três reservatórios fictícios que representam os principais fenômenos responsáveis pelo processo de transformação da chuva em vazão: interceptação, evapotranspiração e separação do escoamento. A Figura 24 mostra o esquema que representa o MODHAC.
83
Figura 24 – Esquema de funcionamento do MODHAC (Lanna, 1997).
Os principais parâmetros do modelo são a capacidade máxima do reservatório superficial (RSPX), capacidade máxima do reservatório sub-superficial (RSSX), capacidade máxima do reservatório subterrâneo (RSBX), infiltração mínima (IMIN), coeficiente de infiltração (IDEC), expoente da lei de esvaziamento do reservatório subterrâneo (ASBX), fração da evapotranspiração potencial (CHOM).
c) Calibração e validação do MODHAC.
O MODHAC foi calibrado com simulações utilizando passo de tempo mensal. Optou-se, prioritariamente, por utilizar as séries de vazão até o ano de 1990. Na calibração da estação de Engenho Tabocas, fez-se a subtração da vazão entre Engenho Tabocas e Caruaru com o objetivo de se obter os parâmetros do MODHAC correspondente á área de drenagem incremental entre as duas estações.
Para a avaliação das simulações de calibração e validação, foram utilizados os seguintes critérios:
84
Coeficiente de Nash
( )( )∑
∑−
−=
2
ObsObs
2CalObs2
QQR (12)
Erro de volume
( ) ( )( ) 100Q
QQ%V
Obs
CalObs ⋅−
=∆∑
∑ (13)
onde:
QObs é a vazão observada em cada passo de tempo;
QCal é a vazão calculada em cada passo de tempo;
ObsQ é a vazão observada em cada passo de tempo.
Os Quadros 20 e 21 mostram os valores dos critérios para as duas estações calibradas. As Figuras 25 e 26 apresentam os hidrogramas observado e calculado, respectivamente, nas fases de calibração e validação na estação de Caruaru. Os resultados em Engenho Tabocas são mostrados nas Figuras 27 e 28.
Quadro 20 – Informações relativas à calibração e validação em Caruaru. Informações Calibração Validação
Rio Ipojuca Ipojuca Seção Caruaru Caruaru
Área (km2) 1.974,87 1974,87 Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992
Qméd obs. 3,11 2,6 Qméd calc. 2,81 2,03
R2 0,6667 0,7689 ∆V 10,59 21,90
Coef. Correlação 0,8358 0,8809
Quadro 21 – Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas. Informações Calibração Validação
Rio Ipojuca Ipojuca Seção Engenho Tabocas Engenho Tabocas
Área (km2) 986,00 986 Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992
Qméd obs. 6,21 6,56 Qméd calc. 5,48 5,30
R2 0,5624 0,5469 ∆V 13,42 19,29
Coef. Correlação 0,7705 0,7749
85
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
01/01/73 01/01/75 01/01/77 01/01/79 01/01/81
Tempo (mês)
Va
zão
(m
3/s
)
Qcal (m3/s)
Qobs (m3/s)
Figura 25 – Hidrogramas da calibração em Caruaru.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
01/01/83 01/01/85 01/01/87 01/01/89 01/01/91
Tempo (mês)
Va
zão
(m
3/s
)
Qcal 02(m3/s)
Qobs (m3/s)
Figura 26 – Hidrogramas de validação em Caruaru.
86
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
01/01/73 01/01/75 01/01/77 01/01/79 01/01/81
Tempo (mês)
Va
zão
(m
3/s
)
Qcal (m3/s)
Qobs (m3/s)
Figura 27 – Hidrogramas de calibração em Engenho Tabocas.
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
01/01/83 01/01/85 01/01/87 01/01/89 01/01/91
Tempo (mês)
Va
zão
(m
3/s
)
Qcal (m3/s)
Qobs (m3/s)
Figura 28 – Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas.
As Figuras 29 e 30 mostram os hidrogramas das vazões média observada e calculada nas duas estações utilizadas. Nesse caso, os hidrogramas apresentam a vazão média mensal de cada mês determinada com as séries correspondentes à calibração e validação.
87
Calibração Caruaru
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tempo (mês)
Vaz
ão (
m3/
s)
Qobs
Qcalc
(a)
Verificação Caruaru
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tempo (mês)
Vaz
ão (
m3/
s)
Qobs
Qcalc
(b)
Figura 29 – Vazão mensal média em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação.
Calibração Engenho Tabocas
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tempo (mês)
Vaz
ão (
m3/
s)
Qobs
Qcalc
(a)
Verificação Engenho Tabocas
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Tempo (mês)
Vaz
ão (
m3/
s)
Qobs
Qcalc
(b)
Figura 30 – Vazão mensal média em Engenho Tabocas. (a) Calibração e (b) Verificação.
Da mesma forma, as Figuras 31 e 32 mostram os hidrogramas das vazões mínimas mensais observada e calculada e as Figuras 33 e 34 mostram os hidrogramas das vazões máximas mensais observada e calculada nas três estações utilizadas.
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Calibração Caruaru
Qobs
Qcalc
(a)
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Verif icação Caruaru
Qobs
Qcalc
(b)
Figura 31 – Vazão mensal mínima em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação.
Vaz
ão (
m3 /s
)
Vaz
ão (
m3 /s
)
Vaz
ão (
m3 /s
)
Vaz
ão (
m3 /s
)
88
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Calibração Engenho Tabocas
Qobs
Qcalc
(a)
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Verificação Engenho Tabocas
Qobs
Qcalc
(b)
Figura 32 – Vazão mensal mínima em Engenho Tabocas. (a) Calibração e (b) Verificação.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Calibração Caruaru
Qobs
Qcalc
(a)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Verif icação Caruaru
Qobs
Qcalc
(b)
Figura 33 – Vazão mensal máxima em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Calibração Engenho Tabocas
Qobs
Qcalc
(a)
0
5
10
15
20
25
30
35
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vazão (m3/s)
Tempo (mês)
Verif icação Engenho Tabocas
Qobs
Qcalc
(b)
Figura 34 – Vazão mensal máxima em Engenho Tabocas. (a) Calibração e (b) Verificação.
Os resultados mostram que o modelo reproduziu bem a forma dos hidrogramas observados nas duas estações, ou seja, as fases de subida do hidrograma seguidas pela recessão e vazão de base foram bem representadas. Entretanto, houve discrepâncias nos valores de vazão de pico, com o modelo calculando valores
Vaz
ão (
m3 /s
)
Vaz
ão (
m3 /s
) V
azão
(m
3 /s)
Vaz
ão (
m3 /s
)
Vaz
ão (
m3 /s
)
Vaz
ão (
m3 /s
)
89
inferiores aos observados. Por esse motivo, o erro de volume ficou em torno de 10% na estação de Caruaru e entre 13% e 18% em Engenho Tabocas.
Apesar da subestimação da vazão calculada, verifica-se que o ajuste dos hidrogramas foi satisfatório, principalmente, belo bom desempenho do modelo nos períodos de validação da calibração em ambas as estações.
Após estudo de calibração e validação do modelo, para todos os meses, realizou-se uma nova análise considerando apenas os períodos secos (setembro a fevereiro) para cada uma das estações consideradas no estudo, objetivando verificar o comportamento das vazões calculadas nos casos de escoamentos observados mínimos.
Na avaliação, utilizaram-se os mesmos critérios da calibração e validação (coeficiente de Nash e erro de volume). Os Quadros 22 e 23 apresentam, além de outras informações, os valores dos critérios nas três estações utilizadas no rio Ipojuca.
Quadro 22 – Informações relativas à calibração e validação em Caruaru no período seco
Informações Calibração Validação Rio Ipojuca Ipojuca
Seção Caruaru Caruaru Área (km2) 1.974,87 1.974,87
Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992 Qmed obs. 0,28 0,312 Qmed calc. 0,166 0,181
R2 0,163 0,138 ∆V 40,527 41,992
Coef. Correlação 0,519 Ipojuca
Quadro 23 – Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas no período seco
Informações Calibração Validação Rio Ipojuca Ipojuca
Seção Engenho Tabocas Engenho Tabocas Área (km2) 986,00 986,00
Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992 Qmed obs. 3,371 3,4685 Qmed calc. 3,038 3,294
R2 0,512 0,540 ∆V 9,885 5,045
Coef. Correlação 0,739 Ipojuca
Os resultados mostraram um baixo desempenho do modelo na estação fluviométrica de Caruaru. Na estação de Engenho Tabocas, o desempenho do modelo foi sensivelmente melhor. Nessa estação, o erro de volume foi inferior a 10% tanto na calibração como na validação e o coeficiente R2 apresentou valor acima de 0,50.
Os comentários feitos a respeito do desempenho do modelo no período de estiagem no texto da simulação do MODHAC na bacia do rio Capibaribe são válidos, também,
90
para as simulações na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, principalmente, para a estação de Caruaru.
As Figuras 35 e 36 apresentam os hidrogramas observado e calculado, respectivamente, nas fases de calibração e validação nas estações de Caruaru e Engenho Tabocas no período seco (setembro a fevereiro).
Figura 35 – Hidrogramas de validação em Caruaru para período seco.
Figura 36 – Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas para período seco.
91
d) Simulação com o MODHAC
Após a calibração e validação do MODHAC, realizaram-se as simulações para geração de vazão nas UAs para o período de jan/1933 a dez/2009. O Quadro 24 mostra o resumo das simulações com o conjunto de parâmetros utilizado em cada UA e a respectiva vazão gerada. A Figura 37 mostra a série de vazões geradas para o período correspondente à década dos anos 2000.
O ANEXO 5 apresenta a série completa das vazões médias mensais geradas para o período calibrado. Além disso o mesmo anexo informa valores estatísticos em termos anuais para a referida série.
Foram realizadas, também, simulações para os Açudes Anuais e interanuais, que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, objetivando subsidiar a determinação das vazões regularizadas com garantias de 90, 95 e 100%. As vazões com 90% de garantia são base para obtenção das disponibilidades efetivas que foram utilizadas nos estudos de balanço hídrico, do referido documento. No ANEXO 6, estão apresentadas as simulações de todos os reservatórios, para o período de jan/1933 a dez/2009, com suas respectivas: vazões médias, vazões específicas, rendimento e volume médio anual.
Para o cálculo da precipitação média na bacia de contribuição de cada reservatório estudado foi utilizado o mesmo método do inverso do quadrado da distância, descrito anteriormente, onde tal precipitação média na área de interesse é dada pela média aritmética dos valores de precipitação dos pontos da grade. Isso significa que foram utilizados todas as estações pluviométricas do ANEXO 4, que estão na área de contribuição de cada reservatório.
No ANEXO 7, estão os gráficos de distribuição mensal das vazões médias, máximas e mínimas por UA. Por meio do mesmo, é possível observar que as Unidades de Análise 2 e 3 apresentam pouco potencial de escoamento, fato este explicado por fatores climáticos da região e principalmente pelo tipo de solo predominante, como já mencionado anteriormente. Percebe-se também, que o rendimento da bacia, em termos de vazão, são mais expressivos nas UA 1 e UA 4.
Quadro 24 – Resumo das vazões geradas pelo MODHAC.
UA Parâmetros Vazão média
(m3/s) Vazão específica
(L/s/km2) Potencialidade
(106m3/ano) 1 Caruaru 2,33 1,56 73,57 2 Caruaru 0,66 0,87 20,71 3 Engenho Tabocas 2,82 4,92 88,91 4 Engenho Tabocas 10,22 16,68 322,26
92
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
01/01/00 01/01/02 01/01/04 01/01/06 01/01/08
Tempo (mês)
Va
zão
(m
3/s
)
UA1
UA2
UA3
UA4
Figura 37 – Vazão simulada nas UAs (recorte para a década de 2000).
Por fim, o Quadro 25 apresenta os valores dos parâmetros de calibração determinados para cada estação fluviométrica estudada.
Quadro 25 – Parâmetros de calibração do modelo.
Parâmetros Estação Caruaru Estação Engenho Tabocas
RSPX 5,0000 63,8700
RSSX 60,0000 287,6000
RSBX 0,0000 130,8000
RSBY 0,0000 50,0000
IMAX 30,0000 91,4600
IMIN 5,0000 8,3830
IDEC 0,9000 0,2425
ASP 0,0010 0,9172
ASS 0,0010 0,3000
ASBX 0,0000 0,1456
ASBY 0,0000 0,1997
CEVA 0,4000 0,04758
CHET 0,7000 0,5000
4.1.2 Disponibilidades
As disponibilidades dos recursos hídricos são conceituadas, como aquelas que, para uma determinada situação de infraestrutura hidráulica, corresponda a uma utilização possível da água com uma dada garantia de fornecimento.
93
Foram definidas as disponibilidades virtuais e as disponibilidades efetivas por Unidade de análise. A disponibilidade virtual é uma avaliação dos recursos hídricos utilizáveis, parcela máxima dos recursos potenciais, que se pode utilizar devido às restrições físicas e econômicas. A disponibilidade efetiva será a disponibilidade existente no momento.
Em relação às disponibilidades hídricas virtuais, isto é, o valor máximo que as disponibilidades poderão alcançar mediante a ativação das potencialidades, são avaliadas e apresentadas por Unidade de análise, levando-se em conta o coeficiente de variação das séries de vazões médias anuais obtidas em cada UA.
Nas UA com os menores coeficientes de variação, será considerada a disponibilidade virtual em torno de 80% da potencialidade; nas UA com os maiores coeficientes de variação, será considerada a disponibilidade virtual em torno de 60% da potencialidade.
Para determinação da disponibilidade efetiva, foi necessário inicialmente obter informações da infraestrutura hidráulica existente, por meio de diversas fontes, tais como: SRH/PE, CPRM, FAO, ANA, PERH/PE, Atlas Nordeste e COMPESA. Tais informações referem-se a dados como: séries de postos pluviométricos e fluviométricos; dados de evaporação; e fichas técnicas dos reservatórios.
A série de postos pluviométricos utilizada para calcular as vazões regularizadas com garantia de 90% são oriundas de duas fontes: para o período de 1933 a 2001 foram utilizadas as estações consistidas do Atlas Nordeste, e para o período de 2002 a 2009 foram extraídas as informações dos postos fornecidos pelo LAMEPE e que foram consistidos.
Quanto aos dados de vazão, foram utilizados os resultados simulados das vazões médias mensais geradas para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca dos postos fluviométricos calibrados neste estudo, conforme Quadro 24.
Os dados de evaporação são oriundos dos resultados do PDRH da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e as fichas técnicas dos reservatórios são produtos da COMPESA e da SRH/PE.
Dispondo dessas informações, as disponibilidades foram estimadas na simulação de operação dos reservatórios, para a garantia de 90% do tempo.
Para unidade de análise UA2, foram consideradas as vazões regularizadas pelos reservatórios que abastecem Caruaru e o Complexo industrial (Taquara, Desenvolvimento e outros), totalizando 151,3L/s ou 4,77x106m³/ano, conforme PDRH da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (2002).
Quanto à unidade de análise UA4, foram consideradas as disponibilidades a fio d’água, adotando como perene, a bacia compreendida entre o posto de Tabocas e a foz, com área de 505km2 e uma vazão específica de 3L/s/km2, conforme PERH/PE (1998).
94
Definições de açudes
a) Açudes interanuais
Foram considerados açudes interanuais aqueles com volumes superiores a 100.000 m³. Foram feitas simulações de operação em todos aqueles com volumes acima de 10.000.000 m3 e em alguns com volumes menores, em função das características de cada bacia e da existência de dados contínuos.
b) Açudes anuais
Os açudes anuais são reservatórios de pouca profundidade, em sua maioria apresentando profundidades médias inferiores a 3,00m, o que na região semi-árida, acarretaria o seu esvaziamento, somente com a evaporação. Para tanto, foi adotado, o valor de 100.000m3, como limite de volume de acumulação para esses reservatórios.
Conforme o PERH/PE, as disponibilidades estimadas para os açudes anuais, estão baseadas em simulações de operação efetuadas em amostras de reservatórios desse porte. Para os rios de bacias litorâneas, perenes, com reservatórios de capacidade inferior a 500.000m3, as disponibilidades dos mesmos serão consideradas de regularização interanual.
Os Quadros 26 e 27 apresentam a lista e o resumo dos resultados das vazões calculadas para os Açudes interanuais e anuais utilizados neste estudo, para a determinação da disponibilidade efetiva por unidade de análise, dentro da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Quadro 26 – Vazões regularizadas dos reservatórios para 90, 95 e 100% de garantia.
Reservatório UA Lat. Long. Interanuais e Anuais* (L/s) Interanuais e Anuais*
(106m³/ano) 90% 95% 100% 90% 95% 100%
Pão de Açúcar 1 -8,27 -36,71 521,31 395,74 273,97 16,44 12,48 8,64 Pedro Moura Júnior
(Belo Jardim) 1 -8,33 -36,37 384,32 285,39 136,99 12,12 9,00 4,32
Eng. Severino Guerra (Bituri) 1 -8,31 -36,42 69,63 55,18 27,40 2,20 1,74 0,86
Duas Serras 1 -8,22 -36,72 20,17* 14,46* 6,09* 0,64* 0,46* 0,19* Manuíno 3 -8,19 -35,74 36,91* 32,72* 24,73* 1,16* 1,03* 0,78* Taquara 2 -8,30 -36,04 7,61* 5,33* 1,90 0,24* 0,17* 0,06*
Guilherme de Azevedo 2 -8,22 -36,02 0,19* 0,00* 0,00* 0,01* 0,00* 0,00*
Total 1.039,95 788,81 471,08 32,80 24,88 14,86 *Açudes anuais.
95
Quadro 27 – Resumo das disponibilidades virtuais e efetivas por unidade de análise (106 m³/ano).
Unidade de análise Disponibilidade Virtual*
Disponibilidade Efetiva (90% de garantia)
Interanuais Anuais SOMA
UA1 44,14 30,76 0,64 31,39
UA2 12,43 4,59** 0,25** 4,84
UA3 53,35 - 1,16 1,16
UA4 257,81 - 47,78*** 47,78
Total 367,72 35,35 49,83 85,18
* 80% da potencialidade para UA4 e 60% para as demais UA’s ** Vazões regularizadas pelos reservatórios que abastecem Caruaru e o Complexo Industrial. *** Disponibilidades a fio d’água.
4.2 OPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA
O sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, em toda a sua extensão, é composto por sessenta e seis reservatórios, desse total, trinta e três possuem capacidade abaixo de 100.000 metros cúbicos, apenas seis têm capacidade máxima acima de 1.000.000 de metros cúbicos e desses, apenas três reservatórios têm capacidade máxima superior a 10.000.00 metros cúbicos. Em média o volume armazenado nos Açudes interanuais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca é da ordem de 76,36 milhões de m3.
Os principais reservatórios da bacia estão relacionados no Quadro 28, que caracteriza estes reservatórios quanto localização (município), capacidade máxima, finalidade.
Quadro 28 – Características gerais dos reservatórios.
Nome Município Capacidade máxima (m³) Finalidade
Pão de Açúcar Pesqueira 54.696.500 Abastecimento / Irrigação
Pedro Moura Júnior (Belo Jardim) Belo Jardim 30.000.000 Abastecimento
Eng. Severino Guerra (Bituri) Belo Jardim 17.776.470 Abastecimento
Manuíno Bezerros 2.021.000 Abastecimento
Brejão Sairé 1.625.000 Abastecimento
Taquara Caruaru 1.100.000 Abastecimento
Guilherme de Azevedo Caruaru 786.000 Abastecimento
Serra dos Cavalos Caruaru 761.000 Abastecimento
Jaime Nejaim Caruaru 600.000 Abastecimento
Antônio Menino Caruaru 538.740 Abastecimento Fonte: SECTMA (2006).
O conjunto de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca tem basicamente a função de abastecimento urbano e principalmente agropecuário. O sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca é detalhado na Figura 38.
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Figura 38 – Representação do sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
O detalhamento das características, finalidades de uso e potencial da regularização de vazões desses reservatórios, bem como sua contribuição e importância no abastecimento de água será apresentado em seguida.
É importante salientar que os reservatórios tomados para o estudo, possuem capacidade de acumulação maior do que 10 milhões de m³ e podendo, teoricamente, exercer uma eventual regularização plurianual de vazões.
4.2.1 Reservatório Pão de Açúcar
Localizado no município pernambucano de Pesqueira, o reservatório tem capacidade para armazenar 41.140.000m³ de água e destina-se ao abastecimento das cidades de Pesqueira e Sanharó, além de atender as demandas de irrigação e pesca.
O reservatório Pão de Açúcar, construído como regulador de um sistema de perenização do rio com barragens sucessivas, teve sua finalidade original modificada, passando a ser utilizada como manancial para o abastecimento público.
A bacia hidrográfica, delimitada a partir do barramento, tem área em torno de 403,50km², situada em uma região com índices pluviométricos em torno de 800mm anuais. O coeficiente de escoamento é de 3,9% e o deflúvio médio anual de 30mm.
O reservatório Pão de Açúcar possui uma grande retirada de água, já que a vazão de efluência é de 2,83m3/s caracterizando uma vazão de saída relativamente alta para a região.
No Quadro 29 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Pão de Açúcar.
Projetado Proposto
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Quadro 29 – Características técnicas do reservatório Pão de Açúcar. Reservatório Pão de Açúcar
Área da bacia hidrográfica 438km2 Volume total do reservatório 55,00 x 106m3
Volume útil 54,70 x 106m3 Vazão afluente média (100%) 433,10L/s
Evaporação média 56,80L/s Vertimento médio 134,30L/s
Vazões regularizadas: ---- com 100% de garantia 233,00L/s com 90% de garantia 270,50L/s com 80% de garantia 288,30L/s
Volume anual médio (90%) 8,53 x 106m3 Cota do coroamento 741m
Extensão do coroamento 640m Cota do sangradouro 736m
Extensão do sangradouro 175m Cota da tomada d’água 710m
Diâmetro da tomada d’água ----- Fonte: PERH, 1998; COMPESA.
4.2.2 Reservatório Pedro Moura Júnior (Belo Jardim)
Este reservatório encontra-se no rio Ipojuca, localizado a cerca de 4km a Sudeste da cidade de Belo Jardim. Esse local permite que o reservatório receba afluxos do riacho Liberal – afluente do rio Ipojuca pela margem direita.
A bacia hidrográfica, delimitada a partir da seção de barramento, possui área total de aproximadamente 1.317,16km², entretanto, desse total, apenas 913,66km² configuram-se em área não controlada, pois a montante do reservatório Belo Jardim localiza-se o reservatório Pão de Açúcar.
A capacidade máxima de armazenamento do reservatório Belo Jardim é de 22,06hm³, o que corresponde a uma área hidráulica de aproximadamente 320ha.
Sua principal finalidade é o abastecimento urbano do sistema adutor Bituri, que supre várias cidades do Agreste.
A pluviometria média na bacia hidrográfica está a cerca de 650mm, sendo os meses de março e abril responsáveis por cerca de 38% do total médio anual. Seu coeficiente de escoamento é de 3,1% e o deflúvio médio anual de 20mm.
No Quadro 30 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Belo Jardim.
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Quadro 30 – Características técnicas do reservatório Belo Jardim. Reservatório Belo Jardim
Área da bacia hidrográfica 1250km2 Volume total do reservatório 31,00 x 106m3
Vertimento médio 134,30L/s Cota de coroamento 602m
Extensão do coroamento 347m Cota do sangradouro 599m
Extensão do sangradouro 170m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.
4.2.3 Reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri)
O reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri) está localizado no município de Belo Jardim, agreste Setentrional de Pernambuco. Foi construído no início da década de 60, pelo DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, sendo projetado para atender apenas ao abastecimento de água dos moradores de Belo Jardim. O reservatório cujo nome oficial é Eng. Severino Guerra, está inserido na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Os rios Bituri, Tabocas e Taboquinhas, além de pequenos riachos, contribuem para alimentar o volume de água armazenada no reservatório.
A bacia hidrográfica, delimitada a partir da seção de barramento, possui uma área total de aproximadamente 68,57km², em uma região com índices pluviométricos em torno de 600mm.
O reservatório tem capacidade total de acumulação de 17 milhões de metros cúbicos, porém está com sua capacidade de armazenamento reduzida em 20%, devido ao assoreamento da sua bacia hidráulica. Com o passar do tempo o reservatório Bituri tornou-se responsável pelo abastecimento público de água de mais 6 (seis) municípios através do sistema adutor Bituri. Além de Belo Jardim, são atendidos pelo sistema de abastecimento os municípios de: Lajedo, Cachoeirinha, Pesqueira, Sanharó, São Bento do Una e Tacaimbó; também passou a atender à demanda do parque industrial da região com indústrias de grande e médio porte. Esse acréscimo de demanda foi feito sem ter havido nenhum aumento da sua capacidade de acumulação. São beneficiados com suas águas cerca de 400.000 habitantes, entre eles 810 famílias que vivem da atividade agropecuária.
As terras, às margens do reservatório, estão sendo irrigadas com captação direta do reservatório, para culturas de ciclo curto de tomate, couve, repolho, hortaliças em geral, bananeiras e outras fruteiras. O inconveniente desta prática é o retorno para o reservatório das águas já utilizadas na agricultura, carreando adubos químicos ou agrotóxicos. Além disso, existe também a jusante do barramento, a ocorrência de áreas irrigadas intensivamente.
As encostas das serras estão sendo desmatadas para dar lugar à agricultura irrigada, trazendo problemas erosão, carreamento dos solos e assoreamento do reservatório.
As águas do rio ao se aproximarem da cidade, ainda com aspecto límpido, começam a receber lixo, esgotos, chorumes de criatórios e efluentes diversos, alcançando a ponte Nova já com uma condição sanitária deplorável.
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No Quadro 31 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri).
Quadro 31 – Características técnicas do reservatório Bituri. Reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri)
Área da bacia hidrográfica 69km2 Volume total do reservatório 15,60 x 106m3
Volume útil 15,60 x 106m3 Vazão afluente média (100%) 166,00L/s
Evaporação média 68,50L/s Vertimento médio 37,00L/s
Vazões regularizadas: ---- Com 100% de garantia 61,00L/s Com 90% de garantia 85,40L/s Com 80% de garantia 104,40L/s
Volume anual médio (90%) 2,69 x 106m3 Cota de coroamento 98,7m
Extensão do coroamento 354m Cota do sangradouro 95,20m
Extensão do sangradouro 68m Cota da tomada d’água 81,20m
Diâmetro da tomada d’água 400m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.
4.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Os estudos hidrogeológicos e hidroquímicos foram desenvolvidos a partir da bibliografia existente sendo, todavia, atualizados no que se refere às disponibilidades de água subterrânea e qualidade da água, com a inserção dos novos poços perfurados, que aumentaram consideravelmente o total das disponibilidades calculadas durante os estudos do Plano Diretor da Bacia do Rio Beberibe e Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco.
O cadastro de poços utilizado foi o do IPA (ANEXO 8) que mantém dados mais atualizados, sobretudo nos poços do interior do Estado. Na década atual até 2005, em todo o estado foram cadastrados 2.088 por aquela entidade o que bem demonstra sua eficaz atuação. Embora esse cadastro seja o que apresente um maior número de dados deixa a desejar no que se refere a informações sobre o uso da água.
A caracterização dos poços assim como a avaliação das reservas, potencialidades, disponibilidades e recursos explotáveis serão efetuadas por Unidade de Análise – UA, de acordo com o Plano Diretor de Recursos Hídricos do Rio Ipojuca.
A bacia hidrográfica do rio Ipojuca é relativamente pobre em recursos hídricos subterrâneos, de vez que inexistem depósitos sedimentares em forma de bacias que possam armazenar grandes volumes de água, como ocorre, por exemplo, na Região Metropolitana (norte) do Recife, na bacia do Jatobá (de Ibimirim a Petrolândia) e em outras áreas no Estado de Pernambuco.
A água subterrânea nessa bacia hidrográfica ocorre principalmente em dois meios de características hidrogeológicas totalmente distintas: o meio fissural, representado
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pelas rochas cristalinas, que apresentam uma grande distribuição geográfica (praticamente toda a bacia), embora possua péssimas condições de armazenamento d’água, e o meio aluvial, ao longo das calhas fluviais, que apesar de possuir boas porosidade e permeabilidade, é constituído por depósitos limitados, tanto em área superficial como em profundidade. Ocorre também, de forma restrita o aquífero intersticial, no limite leste da bacia.
O maciço rochoso (cristalino) pode ser considerado como um meio aquífero, se ele possui fraturas ou fissuras que possibilitem uma acumulação de água na subsuperfície; nesse caso, tem-se o aquífero fissural, em contraposição ao aquífero intersticial no meio poroso, do qual o aquífero aluvial constitui um caso particular.
4.3.1 O aquífero fissural
As rochas duras fraturadas se comportam, hidrogeologicamente, em função das suas características físicas, como coesão, ângulo de atrito, módulo de elasticidade e energia de deformação. Assim, em função dessas características, numa rocha que possui maior módulo de elasticidade, ou seja, as mais resistentes, as tensões de tração, geradas pelo esforço compressivo, são maiores, proporcionando fraturas mais abertas; enquanto isso, a energia de deformação, que é função inversa do módulo de elasticidade, atua de modo inverso, ou seja, a frequência de planos de fratura será maior nas rochas menos resistentes do que nas rochas mais resistentes.
Na região em estudo, predominam as rochas de maior resistência à deformação ruptural, representada por granitos e migmatitos. Nelas ocorrem, portanto, fraturas mais abertas, porém com menor quantidade de planos. Nessas rochas a permeabilidade fissural é maior porém a transmissividade do meio é menor; o que não ocorre em rochas xistosas, onde a permeabilidade fissural é menor porém a transmissividade é maior. Em outras palavras, nas rochas mais resistentes, por possuírem fraturas mais abertas, o fluxo é maior porém o volume de água por unidade cúbica do meio é menor, devido à baixa intensidade de fraturas; nas rochas menos resistentes a percolação é lenta, embora possam ter maior volume de água armazenada.
Esta é a razão pela qual, em geral, os poços perfurados nas rochas mais resistentes, tipo migmatito, possuem menor vazão do que as rochas xistosas, porém a qualidade da água é melhor naquelas do que nestas.
A alimentação ou recarga do aquífero fissural, embora possa ocorrer ao longo de toda a superfície do terreno onde as rochas apresentam fraturas aflorantes, sua maior afluência verifica-se nos vales fluviais, principalmente nos trechos em que a drenagem superficial coincide com as direções de fraturas, sendo denominado na hidrogeologia de “riacho-fenda”.
A locação de um poço, quando tecnicamente locado, procura justamente encontrar essas situações, em que existam fraturas abertas nas rochas e estas estejam alinhadas com trechos de rios ou riachos que propiciam a sua alimentação hídrica.
A circulação no aquífero fissural é predominantemente segundo a vertical, havendo pouca circulação no sentido horizontal, como ocorre no meio poroso. As suas velocidades são baixas e tendem a diminuir com a profundidade, tendo em vista que as fraturas na crosta são mais abertas próximo à superfície, fechando-se em
101
profundidade.
Na região Nordeste, esse limite de abertura de fraturas é relativamente baixo, se comparado com as regiões no sul do país. O condicionamento geo-estrutural do embasamento cristalino, na região Nordeste, não apresenta condições de armazenamento d’água a partir de profundidades superiores a 60m (em média). Os estudos já realizados e a própria experiência com a perfuração de poços têm mostrado que, a partir de 50m de profundidade, as chances de se obter água em fraturas são da ordem de apenas 5%.
Alem de se tornar mais difícil a obtenção de água a partir de maiores profundidades, a qualidade da água em teor salino é bem pior, tendo em vista a dificuldade de renovação dessas águas profundas devido à precária circulação nas fraturas semi-fechadas.
O exutório do aquífero fissural é, na maior parte, procedido artificialmente, através de poços perfurados, pois a posição da superfície hidrostática em relação às zonas de drenagem superficial e a reduzida percolação horizontal impedem a ressurgência dessas águas na superfície. Eventualmente, nas bordas de altiplanos, ocorrem ressurgências na forma de fontes, em geral drenantes apenas durante alguns meses, após o período de chuvas, situação não encontrada na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
4.3.2 O aquífero aluvial
A análise que será procedida para esse aquífero tomará por base o estudo hidrogeológico executado na bacia hidrográfica do rio Ipojuca pela COTEC em l984, para a SUDESA/SAG, compreendendo o alto e médio cursos do rio, até o município de Gravatá, o que corresponde a cerca de 75% da área representada pelo estudo atual.
Um depósito aluvial tem por características hidrogeológicas a heterogeneidade, decorrente das interdigitações lenticulares de distintas composições granulométricas; a anisotropia, que resulta da variação de permeabilidade das frações pelíticas e psamíticas do depósito e a descontinuidade, proporcionada pela interrupção ou forte limitação do depósito em vários trechos do rio, decorrente da ondulação do substrato rochoso e de processos erosivos.
Assim, o aquífero aluvial é bastante irregular, pela própria geometria, onde as três dimensões são completamente desproporcionais, sendo o comprimento (extensão) muito maior que a largura e esta, por sua vez, bem superior à espessura, ou seja: C>L>E. Numa situação normal, pode-se traduzir, por exemplo, a extensão do depósito na ordem de grandeza de centenas a milhares de metros, a largura do depósito na ordem de dezenas a centenas de metros e a espessura na ordem de alguns metros.
Na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, foram estudados pela COTEC os depósitos aluviais em 8 (oito) locais distintos ao longo do vale, nos pontos seguintes: Cacimba Velha, Sitio Caldeirão, Sitio da Moça, Cajueiro, Vila Raizes, Fazenda Santa Isabel, Fazendinha e Bom Jesus. As três primeiras situam-se no trecho a montante de Sanharó, até o município de Poção; a quarta fica no rio Liberal, principal afluente do Ipojuca pela margem direita; a quinta situa-se próximo a Belo Jardim; a sexta
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próximo a São Caetano; a sétima localiza-se nas proximidades de Bezerros e a última entre Bezerros e Gravatá.
Nessas oito localidades, foram efetuadas 75 sondagens dispostas em seções transversais e longitudinais ao rio, executado um ensaio de bombeamento em poço tubular perfurado para esse fim e coletadas águas para posterior realização de análises físico-químicas.
Do resultado desse estudo podem ser apresentados, em resumo, os seguintes elementos:
a) Os depósitos aluviais, incluindo os sedimentos da calha atual e os terraços, desenvolvem-se em alguns locais com consideráveis larguras, chegando a ultrapassar os 500m, podendo ser considerada a média representativa como 200m, obtida através do mapeamento da área aluvial total de 60 km², numa extensão de 300 km;
b) esses depósitos apresentam-se ora sob a forma de terraços integrados à calha, ora como terraços suspensos; no primeiro caso, além de se prestarem a cultura, podem captar o nível do “underflow” subjacente, enquanto no segundo são, em geral, desprovidos de águas subterrâneas;
c) as espessuras podem alcançar eventualmente mais de 5,0m porém, em geral, possuem menos de 3,0m, sendo a média representativa de 2,5m;
d) os níveis d’água eram, na época do estudo, já decorridos mais de quatro meses do final do período chuvoso, relativamente profundos, em média, com 2,0m de profundidade;
e) as espessuras saturadas, em função do período de observação, foram reduzidas, com média de 1,5m e raramente ultrapassando os 2,0m;
f) a distribuição média das diversas frações granulométricas, nas oito localidades, acusou os seguintes percentuais:
• Fração argila/silte: 0,75%;
• fração argila síltico-arenosa: 19,20%;
• fração areia síltico-argilosa: 49,40%;
• fração areia/cascalho: 30,60%.
g) não ocorrem variações granulométricas gradativas de montante para jusante; as mudanças de percentuais das diversas frações são muito aleatórias, ora aumentando, ora diminuindo; a fração arenosa a conglomerática situa-se, em geral, na base da sequência, seguida preferencialmente no sentido vertical, da fração arenosa síltico-argilosa; ocorrem, algumas vezes, alternâncias das frações granulométricas, parecendo indicar mudanças faciológicas interdigitadas;
h) a porosidade total média do depósito arenoso foi admitida como 30%, enquanto a porosidade eficaz calculada, ficou em l9%;
i) os parâmetros hidrodinâmicos do aquífero aluvial , obtidos no único ensaio de
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bombeamento realizado em poço com piezômetro, foram os seguintes:
• transmissividade: T = 2,4.10-3m²/s ou 8,6m²/h;
• permeabilidade: K = 6.10-4m/s ou 2,17m/h;
• armazenamento ou porosidade eficaz: S = 0,19 ou 19%.
j) a qualidade da água, retida nesses aluviões, é semelhante à das águas superficiais encontradas nesse mesmo período de estiagem sendo, na maior parte, de má qualidade para consumo humano; as cinco análises efetuadas em águas retiradas de poços rasos ou escavações no leito aluvial, apresentaram os seguintes valores de resíduo seco, condutividade elétrica, cloretos e sódio (em mg/L) apresentados no Quadro 32.
Quadro 32 - Análises efetuadas em águas retiradas de poços rasos ou escavações no leito aluvial.
Local Cond. Elet. (µµµµmho/cm)
Res. Seco (mg/L) Cloretos (mg/L) Sódio (mg/L)
Faz. Bom Jesus 8.415,00 5.720,00 2.740,00 1.139,00 Riacho Papagaio 10.797,00 6.400,00 3.650,00 1.340,00
Fazenda São João 310,00 220,00 57,00 51,10 Sanharó 1.600,00 1.050,00 462,00 235,00
Riacho Liberal 7.795,00 5.120,00 2.575,00 1.062,00 Média 5.783,40 3.702,00 1.897,20 765,40
Como comentário principal, deve ser lembrado que a má qualidade apresentada pelas águas analisadas, em que apenas duas, ou 40% das amostras estudadas, podem ser consideradas aceitáveis, não reflete bem o comportamento geral durante todo o ano, em virtude da época - estação seca - em que foram coletadas as amostras d’água, já submetidas a um contínuo processo de evaporação e concentração salina. No capítulo específico de qualidade da água, será melhor abordado esse problema.
A alimentação ou recarga do aquífero aluvial é processada de maneira eficaz e contínua, pois todos os anos chove e o próprio escoamento fluvial se encarrega de saturar o depósito aluvial.
Considerando uma área aluvial de 80km², ou seja, 25% maior do que a área estudada, correspondendo esse acréscimo ao trecho de Gravatá a Ipojuca, uma precipitação média na bacia da ordem de 700mm, e ainda uma taxa de infiltração de l5% (valor comumente adotado no Nordeste, para depósitos arenosos), ter-se-ia um volume de água infiltrada da ordem de 8,4 milhões de metros cúbicos por ano.
A circulação da água no aquífero aluvial processa-se de forma relativamente rápida pois, com uma permeabilidade de 2,17m/hora, em apenas 20 dias, a água percorre 1km.
Tendo em vista o gradiente calculado em 1,2m/km, a percolação ao longo de uma seção de 200m de largura por 2,5m de profundidade, com permeabilidade de 18.912m/ano, seria da ordem de 11.347m³/ano.
O exutório do aquífero aluvial pode ser representado por:
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• perdas por ressurgência superficial após o período chuvoso (recessão);
• perdas por percolação subterrânea até o nível de drenagem no ponto de descarga (desembocadura do rio);
• perdas por evaporação e evapotranspiração;
• retirada artificial por bombeamento em captações manuais ou mesmo para consumo pelos animais em escavações no leito do rio.
O cálculo dessas perdas não é de fácil execução, pois envolve o conhecimento de variáveis desconhecidas, como a infiltração no embasamento, volumes restituídos, retiradas artificiais, volumes evapotranspirados, etc.
A perda por evaporação se faz sentir apenas nos primeiros 0,5m a partir da superfície , o que implicaria num total aproximado, ao longo da bacia, de:
Perda = 80.106m² x 0,5 x 0,19 (porosidade eficaz) x 0,6 (percentual saturado) = 4,56.106m³/ano
As demais formas de perdas não podem ser quantificadas ao nível de conhecimento atual.
4.3.3 Avaliação das reservas, potencialidades e disponibilidades de água subterrânea na bacia hidrográfica do rio Ipojuca
Neste capítulo foi efetuada uma análise por UA em que foi subdividida a bacia no seu Plano Diretor.
Na avaliação dos parâmetros quantitativos dos aquíferos serão adotados os mesmos critérios utilizados por COSTA (1998), no Plano estadual de recursos hídricos do Estado de Pernambuco, capítulo dos mananciais hídricos subterrâneos. Serão a seguir apresentadas as equações para avaliação de cada um dos parâmetros quantitativos:
A) Reserva permanente
A1 – aquíferos intersticiais de bacias sedimentares
1 para aquíferos livres em que se conhece os parâmetros dimensionais e hidrodinâmicos a partir de ensaio de bombeamento com piezômetro:
Rp1 = A1 x b x µµµµ (m³) (14)
Sendo:
Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial de bacia sedimentar (m3)
A1 - área de ocorrência do aquífero (m2)
b - espessura saturada do aquífero livre ou confinado (m)
• porosidade eficaz do aquífero (adimensional)
• para aquíferos confinados ou semi-confinados, com idêntico nível de
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conhecimentos:
Rp1 = (A1 x h x S) + (A1 x b x µµµµ) (m³) (15)
Sendo:
Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial de bacia sedimentar (m3)
h - carga potenciométrica do aquífero confinado (m)
S - coeficiente de armazenamento do aquífero confinado (adm)
A2 - aquíferos intersticiais aluviais
• conhecendo-se os parâmetros dimensionais e hidrodinâmicos do aquífero (caso tenha realizado ensaio de bombeamento com piezômetro) recorre-se a mesma equação (14);
• conhecendo-se os parâmetros dimensionais do aquífero ( A1 e b), pode-se utilizar a equação (14), adotando-se para µµµµ o valor de 10% (média da porosidade eficaz nesses tipos de aquíferos). Assim:
Rp2 = A1 x b x 0,1 (16)
• quando não se conhece o valor de b, pode-se admitir, como igual a 0,5m, tendo em vista que quase toda a água do depósito aluvial é percolada ou evaporada. Assim:
Rp2 = A1 x 05, x 0,1 = A1 x 0,05 (17)
• para estudos de bacias hidrográficas, não se conhecendo os parâmetros dimensionais do aquífero, adota-se um percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, com espessura saturada média (b) de 0,5m e porosidade efetiva de 10%:
Rp2 = A2 x 0,02 x 0,5 x 0,1m = A2 x 0,001 (18)
Sendo:
A2 - área da bacia hidrográfica (m2)
A3 – aquífero fissural
• em geral não é avaliada, tendo em vista a grande variação de profundidade da zona fraturada, da heterogeneidade na distribuição das fraturas e do nível de conhecimentos existente na atualidade; considerando-se, todavia, a faixa de variação sazonal média desse aquífero na região nordeste, em torno de 5m e a profundidade média utilizável - da ordem de 50m, admite-se que as reservas permanentes sejam de pelo menos 10(dez) vezes as recargas anuais.
106
B) Reserva reguladora
B1 - Aquífero intersticial em bacias sedimentares
• quando se dispõe de mapa potenciométrico e se conhece a condutividade hidráulica do aquífero, calcula-se a vazão de escoamento natural - VEN:
Rr1 = VEN = k x b x l x i (m³/ano) (19)
Sendo:
Rr1 - reserva reguladora do aquífero (m3/ano)
k - condutividade hidráulica do aquífero (m/ano)
b - espessura saturada do aquífero (m)
l - largura da frente de escoamento (m)
i - gradiente hidráulico medido entre curvas potenciométricas (adimensional)
• a partir da variação da superfície potenciométrica, quando se tem medidas inter-anuais da variação do nível estático da água nos poços da região:
Rr1 = A3 x ∆∆∆∆s x µµµµ (m3/ano) (20)
Sendo:
A3 - área de recarga do aquífero (m2)
∆∆∆∆s - rebaixamento médio anual da água no poço (m)
• porosidade efetiva do aquífero, que em camadas arenosas pode ser considerada igual a 0,1 quando não se dispõe de dados de ensaio de bombeamento
• quando se dispõe de infiltrômetros instalados na área, calcula-se por:
Rr1 = A4 x h’ (m3/ano) (22)
Sendo:
A4 - área do infiltrômetro (m2)
h’ - altura da coluna d’água medida no infiltrômetro (m)
• quando se conhece a taxa de infiltração, calcula-se por:
Rr1 = A1 x P x I (m3/ano) (22)
Sendo:
P - precipitação pluviométrica média anual na área (m/ano)
I - taxa de infiltração
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B2 - Aquífero intersticial aluvial
• conhecendo-se os valores do escoamento de base do rio na curva de recessão - hidrograma - a contribuição de água subterrânea corresponde à reserva reguladora;
• conhecendo-se a variação de níveis de poços rasos no depósito aluvial e da área aluvial, encontra-se a reserva reguladora pela equação (20), ou seja:
Rr2 = Rr1 (m3/ano) (23)
quando não se conhece o valor de b em (14), admite-se como igual a 1,0m , com porosidade eficaz de 10%, para um aproveitamento de 60%, isto é:
Rr2 = A1 x 1,0 x 0,1 x 0,6 = A1 x 0,06 (m3/ano) (24)
• para estudos de bacias hidrográficas, não se conhecendo os parâmetros dimensionais do aquífero, adota-se um percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, com espessura saturada média (b) de 1 m e porosidade eficaz de 10%, com aproveitamento de 60%, isto é:
Rr2 = A2 x 0,02 x 0,1 x 0,6 = A2 x 0,012 (m3/ano) (25)
B3 - Aquífero fissural
• admitindo-se uma taxa de infiltração mínima de 0,15% da precipitação, calcula-se a reserva reguladora pelo produto dessa lâmina d’água infiltrada pela área da bacia hidrográfica; essa taxa é compatível com as avaliações realizadas pelo método de “balanço de cloretos” na região do Pajeu (valor calculado de 0,12%).
Rr3 = P x 0,0015 x A2 (m3/ano) (26)
Sendo:
P - precipitação pluviométrica média anual na área (m/ano)
C) - Potencialidade
C1 - Aquífero intersticial em bacia sedimentar
• a potencialidade representa o somatório das reservas reguladoras com a parcela das reservas permanentes que pode vir a ser explotada;
• apesar de o limite de explotação convencionalmente adotado ser de 30% da reserva permanente em 50 anos, foi adotado neste trabalho o percentual de 10% dessas reservas no mesmo período, como margem de segurança, o que equivale a 0,2% ao ano, durante 50 anos consecutivos. Assim, vem;
Po1 = (Rp1 x 0,002) + Rr1 (m3/ano) (27)
C2 - Aquífero intersticial aluvial
• no Projeto ARIDAS/PE, foi adotada como potencialidade dos depósitos recentes eluvio-colúvio-aluvionar, área aluvial , com média de 2m de espessura, 8% de índice de vazios e aproveitamento de 60% do volume armazenado; no âmbito deste trabalho, os valores médios para a espessura e índice de vazios (porosidade efetiva)
108
foram modificados para 1,5m e 10% respectivamente, para melhor se adaptarem aos parâmetros médios detectados em trabalhos regionais e locais.
Po2 = A1 x 0,02 x 1,5 x 0,1 x 0,6 =
Po2 = A1 x 0,09 (m3/ano) (28)
• quando não se conhecer A1, será admitido, como no Projeto ARIDAS/PE, o percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, e a potencialidade será calculada por:
Po2 = A2 x 0,02 x 1,5 x 0,1 x 0,6 = A2 x 0,0018 (29)
C3 - Aquífero fissural
• na ausência de dados confiáveis sobre as reservas permanentes nesse tipo de aquífero a potencialidade será considerada como a reserva reguladora acrescida de 15%; esse percentual equivale aos 0,2% ao ano da reserva permanente, considerando que Rp ≥ 10.Rr.
Po3 = Rr3 x 1,15 (m3/ano) (30)
Disponibilidade instalada
• para todos os tipos de aquífero, nos poços ou demais obras de captação em que foram realizados testes de vazão, considera-se a disponibilidade instalada do aquífero ou sistema aquífero, o número total de captações multiplicadas pelas respectivas vazões horárias e pelo número de horas durante o ano (8.760) ; para facilidade de cálculos, considera-se a vazão média horária dos poços; Assim:
Dai = n x Qm x 8.760 (m3/ano) (31)
Sendo:
n - número de poços ou outras captações existentes no aquífero (adimensional)
Qm - vazão média horária (m3/h)
E) Disponibilidade efetiva
• a disponibilidade efetiva é geralmente inferior à disponibilidade instalada, pois, em geral, sobretudo em obras privadas, as vazões captadas são inferiores à vazão ótima e o regime de bombeamento, dificilmente ultrapassa 8h/24h, sendo até mesmo comum, o uso em dias descontínuos; além do mais, muitos dos poços existentes se acham desativados ou abandonados;
• na inexistência desses dados, pode-se adotar a mesma vazão do teste do poço e um regime de explotação de 8/24 horas para poços no aquífero intersticial em bacias sedimentares e de 4/24 horas para poços em aquífero intersticial aluvial ou em aquífero fissural; eventualmente o regime de bombeamento atinge a 20/24 horas, principalmente nos casos de poços para abastecimento público;
E1 – aquífero intersticial em bacias sedimentares
109
De1 = n x Qm x 2.920 (32)
E2 – aquífero aluvial
De2 = n x Qm x 1.460 (33)
E3 – aquífero fissural
De3 = n x Qm x 1.460 (34)
4.3.4 Considerações sobre as Unidades de Análise
UA1
A) Reserva permanente
A UA1 é a maior unidade de análise da bacia, correspondendo ao seu alto curso, com uma área total de 1.495,12km2 e incluindo parcialmente áreas de 10 municípios. Nessa área não ocorre nenhuma bacia sedimentar, ficando restrito geologicamente aos aquíferos fissural e aluvial.
Considerando que, para o aquífero fissural não se avalia as reservas permanentes como já citado na metodologia de cálculo dessas reservas, será aqui apenas avaliada a reserva permanente do aquifero aluvial, através da equação (18), ou seja: Rp2 = A2 x 0,001, sendo Rp2 a reserva total e A2 a área total da bacia, no caso, da UA1. Substituindo os valores, vem:
Rp2 = 1.495,12 x 106 x 0,001 = 1,5 x 106m3
B) Reserva reguladora
B1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise esse tipo de aquífero
B2) Aquífero aluvial
Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:
Rr2 = A2 x 0,012. Considerando a área de 1.495,12km2, vem:
Rr2 = 1.495,12 x 0,0012 = 1,79 x 106m3/ano
B3) Aquífero fissural
Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26),
Rr3 = P x 0,0015 x A2,
considerando uma precipitação (P) média na área de 700mm/ano. Assim, vem:
Rr3 = 0,7 x 0,0015 x 1.495,12 x 106 = 1,57 x 106m3/ano
110
C) Potencialidade
C1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
C2) Aquífero aluvial
Emprega-se a equação (29): Po2 = A2 x 0,0018, para a área total de 1.495,12km2, resultando em:
Po2 = 1.495,12 x 106 x 0,0018 = 2,69 x 106m3/ano
C3) Aquífero fissural
Empregando a equação (30):
Po3 = Rr3 x 1,15, vem:
Po3 = 1,57 x 106 x 1,15 = 1,81 x 106m3/ano
D) Disponibilidade instalada
D1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
D2) Aquífero aluvial
Emprega-se a equação (31) :
Di = n x Qm x 8.760,
para um total de 9 poços amazonas, com uma vazão média de 2,58m3/h, resultando em:
Di2 = 9 x 2,58 x 8.760 = 0,203 x 106m3/ano
D3) Aquífero fissural
Para avaliação da disponibilidade instalada serão considerados apenas os poços que possuem vazão declarada superior a 0,2m3/h, que corresponde a apenas 162 dos 246 poços cadastrados com dados de vazão.
Empregando a equação (34) para um total de 162 poços com vazão média de 1,66m3/h, vem:
Di3 = 162 x 1,66 x 8.760 = 2,36 x 106m3/ano
E) Disponibilidade efetiva
E1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
E2) Aquífero aluvial
111
Emprega-se a equação (33): De2 = n x Qm x 1.460, para um total de 9 poços amazonas, com uma vazão média de 2,53m3/h, resultando em:
Di2 = 9 x 2,58 x 1.460 = 0,034 x 106m3/ano
E3) Aquífero fissural
Empregando a mesma equação (34): De3 = n x Qm x 1.460 para um total de 162 poços com vazão média de 1,66m3/h , vem:
Di3 = 162 x 1,66 x 1.460 = 0,39 x 106m3/ano
UA2
A) Reserva permanente
A UA2 possui a segunda maior área, com 752,67km2, com seis municípios em suas áreas parciais e, igualmente a anterior, é representada totalmente por rochas cristalinas, sendo, portanto a sua representação hidrogeológica restrita aos aquíferos fissural e aluvial.
Igualmente aqui, será avaliada apenas a reserva permanente do aquífero aluvial , através da mesma equação (18), como se segue:
Rp2 = 752,67 x 106 x 0,001 = 0,75 x 106m3
B) Reserva reguladora
B1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise esse tipo de aquífero
B2) Aquífero aluvial
Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:
Rr2 = A2 x 0,012. Considerando a área de 752,67km2, vem:
Rr2 = 752,67 x 0,0012 = 0,90 x 106m3/ano
B3) Aquífero fissural
Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26),
Rr3 = P x 0,0015 x A2,
considerando uma precipitação (P) média na área de 500mm/ano. Assim, vem:
Rr3 = 0,5 x 0,0015 x 752,67 x 106 = 0,56 x 106m3/ano
C) Potencialidade
C1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
C2) aquífero aluvial
112
Emprega-se a equação (29):
Po2 = A2 x 0,0018,
para a área total de 752,67km2, resultando em:
Po2 = 752,67 x 106 x 0,0018 = 1,35 x 106m3/ano
C3) Aquífero fissural
Empregando a equação (30):
Po3 = Rr3 x 1,15, vem:
Po3 = 0,56 x 106 x 1,15 = 0,64 x 106m3/ano
D) Disponibilidade instalada
D1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
D2) Aquífero aluvial
Não ocorre nessa unidade de análise
D3) Aquífero fissural
Para avaliação da disponibilidade instalada serão considerados apenas os poços que possuem vazão declarada superior a 0,2m3/h, que corresponde a apenas 65 dos 120 poços cadastrados com dados de vazão.
Empregando a mesma equação (31) para um total de 65 poços com vazão média de 1,43m3/h, vem:
Di3 = 65 x 1,43 x 8.760 = 0,81 x 106m3/ano
E) Disponibilidade efetiva
E1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
E2) Aquífero aluvial
Não ocorre nessa unidade de análise
E3) Aquífero fissural
Empregando a mesma equação (34):
De3 = n x Qm x 1.460
para um total de 65 poços com vazão média de 1,43m3/h , vem:
Di3 = 65 x 1,43 x 1.460 = 0,14 x 106m3/ano
113
UA3
A) Reserva permanente
A UA3, que abrange parcialmente sete municípios, possui a menor área, com apenas 573,10 km2 e, da mesma forma que as duas anteriores, não possui nenhuma bacia sedimentar, apenas o aquífero fissural parcialmente recoberto pelo aquífero aluvial .
A avaliação das reservas permanentes do aquífero aluvial pode ser feita pela equação (5) como se segue:
Rp2 = 573,10 x 106 x 0,001 = 0,57 x 106m3
B) Reserva reguladora
B1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise esse tipo de aquífero
B2) Aquífero aluvial
Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:
Rr2 = A2 x 0,012. considerando a área de 573,10km2, vem:
Rr2 = 573,1 x 0,0012 = 0,69 x 106m3/ano
B3) Aquífero fissural
Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26),
Rr3 = P x 0,0015 x A2,
considerando uma precipitação (P) média na área de 580mm/ano. Assim, vem:
Rr3 = 0,58 x 0,0015 x 573,1 x 106 = 0,5 x 106m3/ano
C) Potencialidade
C1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
C2) aquífero aluvial
Emprega-se a equação (29):
Po2 = A2 x 0,0018, para a área total de 573,10km2, resultando em:
Po2 = 573,1 x 106 x 0,0018 = 1,03 x 106m3/ano
C3) Aquífero fissural
Empregando a equação (30):
114
Po3 = Rr3 x 1,15, vem:
Po3 = 0,5 x 106 x 1,15 = 0,58 x 106m3/ano
D) Disponibilidade instalada
D1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
D2) Aquífero aluvial
São registrados apenas dois poços com vazões desprezíveis
D3) Aquífero fissural
Para avaliação da disponibilidade instalada serão considerados apenas os poços que possuem vazão declarada superior a 0,2m3/h, que corresponde a apenas 154 dos 248 poços cadastrados com dados de vazão.
Empregando a mesma equação (31) para um total de 154 poços com vazão média de 1,32m3/h, vem:
Di3 = 154 x 1,32 x 8.760 = 1,78 x 106m3/ano
E) Disponibilidade efetiva
E1) Aquífero intersticial
Não ocorre nessa unidade de análise
E2) Aquífero aluvial
São registrados apenas dois poços com vazões desprezíveis
E3) Aquífero fissural
Empregando a mesma equação (34):
De3 = n x Qm x 1.460
para um total de 154 poços com vazão média de 1,32m3/h , vem:
Di3 = 154 x 1,32 x 1.460 = 0,296 x 106m3/ano
UA4
A) Reserva permanente
Essa unidade de análise possui uma área de 612,69km2 e abrange parcialmente oito municípios das zonas agrestes e mata do estado.
Apesar do predomínio absoluto de rochas cristalinas que representam 94,7% da área, registra-se uma reduzida ocorrência de rochas sedimentares, numa restrita área de 32km2, representada pela bacia Vulcano-Sedimentar do Cabo, onde ocorrem predominantemente conglomerados e eventuais camadas areníticas intercaladas com siltitos e argilitos o que confere ao conjunto uma reduzida
115
potencialidade de acumulação de água.
Assim, será procedida a avaliação das reservas permanentes dos aquíferos intersticial e aluvial, como se segue:
A1) Aquífero intersticial
Considerando a área de 32,25km2, uma espessura média do aquífero de 30m e uma porosidade eficaz de 5%, a reserva permanente pode ser calculada pela equação (14), como se segue:
Rp1 = 32,25 x 106 x 30 x 0,05 = 48,37 x 106m3.
A2) Aquífero aluvial
Ocorrendo numa área de 92,07km2 a reserva permanente desse aquífero pode ser avaliada utilizando-se a equação (17), ou seja:
Rp2 = 92,07 x 106 x 0,05 = 4,60 x 106m3
B) Reserva reguladora
B1) Aquífero intersticial
Utilizando-se a equação (14) para uma precipitação média na área, de 1.763mm/ano e uma taxa de infiltração de 5%, obtêm-se:
Rr1 = 32,25 x 106 x 1,76 x 0,05 = 2,84 x 106m3/ano
B2) Aquífero aluvial
Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:
Rr2 = A2 x 0,0012. Considerando a área de 612,69km2, vem:
Rr2 = 612,69 x 0,0012 = 0,74 x 106m3/ano
B3) Aquífero fissural
Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26), Rr3 = P x 0,0015 x A2, considerando uma precipitação (P) média na área de 1.400mm/ano. Assim, vem:
Rr3 = 1,4 x 0,0015 x 612,69 x 106 = 1,29 x 106m3/ano
C) Potencialidade
C1) Aquífero intersticial
Emprega-se a equação (27), considerando os valores já calculados para as reservas permanentes e reguladoras, como seja:
Po1 = (48,37 x 106 x 0,002) + 2,84 x 106 = 2,94 x 106m3/ano
C2) aquífero aluvial
Emprega-se a equação (29): Po2 = A2 x 0,0018, para a área total de 612,69km2, resultando em:
116
Po2 = 612,69 x 106 x 0,0018 = 1,1 x 106m3/ano
C3) Aquífero fissural
Empregando a equação (30):
Po3 = Rr3 x 1,15, vem:
Po3 = 1,29 x 106 x 1,15 = 1,48 x 106m3/ano
D) Disponibilidade instalada
D1) Aquífero intersticial
Apenas 13 poços constam do cadastro, com uma vazão média de 20m3/h.
Utilizando a equação (31), obtêm-se:
Di1 = 13 x 20 x 8760 = 2,28 x 106m3/ano
D2) Aquífero aluvial
Não são registrados poços
D3) Aquífero fissural
Empregando a mesma equação (34) para um total de 11 poços com vazão média de 3,0 m3/h, vem:
Di3 = 11 x 3,0 x 8.760 = 0,19 x 106m3/ano
E) Disponibilidade efetiva
E1) Aquífero intersticial
Empregando a equação (32): De1 = n x Qm x 2.920, para os 13 poços com vazão de 20 m3/h, vem:
De1 = 13 x 20 x 2.920 = 0,76 x 106m3/ano
E2) Aquífero aluvial
Não são registrados poços
E3) Aquífero fissural
Empregando a mesma equação (34): De3 = n x Qm x 1.460 para um total de 11 poços com vazão média de 3,0 m3/h , vem:
Di3 = 11 x 3 x 1.460 = 0,048 x 106m3/ano
No Quadro 33 a seguir, é apresentado um resumo dos parâmetros quantitativos dos aquíferos nas unidades de análise.
117
Quadro 33 – Resumo dos parâmetros quantitativos dos diversos aquíferos nas unidades análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
UNIDADE DE ANÁLISE
TIPO DE AQUÍFERO
RESERVA PERMANENTE
RESERVA REGULADORA POTENCIALIDADE DISPONIBILIDADE
INSTALADA DISPONIBILIDADE
EFETIVA
UA1 ALUVIAL 1,50*106 m3 1,79*106 m3/ano 2,69*106 m3/ano 0,20*106 m3/ano 0,03*106 m3/ano
FISSURAL xxx 1,57*106 m3/ano 1,81*106 m3/ano 2,36*106 m3/ano 0,39*106 m3/ano
UA2 ALUVIAL 0,75*106 m3 0,90*106 m3/ano 1,35*106 m3/ano xxx xxx
FISSURAL xxx 0,56*106 m3/ano 0,64*106 m3/ano 0,81*106 m3/ano 0,14*106 m3/ano
UA3 ALUVIAL 0,57*106 m3 0,69*106 m3/ano 1,03*106 m3/ano xxx xxx
FISSURAL xxx 0,50*106 m3/ano 0,58*106 m3/ano 1,78*106 m3/ano 0,29*106 m3/ano
UA4
INTERSTICIAL 48,37*106 m3 2,84*106 m3/ano 2,94*106 m3/ano 2,28*106 m3/ano 0,76*106 m3/ano
ALUVIAL 4,6*106 m3 0,74*106 m3/ano 1,10*106 m3/ano xxx xxx
FISSURAL xxx 1,29*106 m3/ano 1,48*106 m3/ano 0,19*106 m3/ano 0,05*106 m3/ano
118
4.3.5 Hidroquímica
Os dados de análise físico-química constantes no cadastro do IPA referem-se aos sólidos totais dissolvidos – STD, que são apresentados no Quadro 34 a seguir, por unidade análise.
Quadro 34 – Análise estatística dos valores de STD em mg/L nas diversas unidades de análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca
UA1 UA2 UA3 UA4
Média 4.470,56 6.249,06 4.705,19 753,00 Mediana 3.449,00 4.672,00 3.451,50 425,00 Desvio Padrão 3862,24 4556,67 3933,47 820,81 Coeficiente de variação 86,39 72,92 83,60 109,01 Valor máximo 20.700,00 18.191,00 19.534,00 2.184,00 Valor mínimo 258,00 339,20 174,00 96,00 Número de valores 123 58 102 9
Inicialmente constata-se a grande diferença entre as três primeiras UAs e a UA4, onde aparece o conjunto das três com valores médios de STD sempre acima de 3.000mg/L ou seja acima do limite de potabilidade para consumo humano que é de 1.000mg/L e a UA4 com valores dentro desse limite.
A razão desse comportamento está ligado à situação pluviométrica uma vez que as três primeiras UAs se situam na zona agreste com taxas pluviométricas sempre inferiores a 1.000mm/ano enquanto a UA4 localiza-se na zona da mata com precipitações pluviométricas acima de 1.000mm/ano podendo ultrapassar os 2.000mm/ano.
Na UA1 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:
100 < STD ≤ 1.000 = 11,8%
1.000 < STD ≤ 5.000 = 53,6%
5.000 < STD = 34,5%
Constata-se que apenas 11,8% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano; 53,6% são águas salobras e 34,5% correspondem a águas salgadas.
Na UA2 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:
100 < STD ≤ 1.000 = 6,1%
1.000 < STD ≤ 5.000 = 46,9%
5.000 < STD = 46,9%
Verifica-se que apenas 6,1% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano; 46,9% são águas salobras e 46,9% correspondem a águas salgadas.
Na UA3 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:
119
100 < STD ≤ 1.000 = 17,9%
1.000 < STD ≤ 5.000 = 45,2%
5.000 < STD = 36,9%
Verifica-se que apenas 17,9% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano; 45,2% são águas salobras e 36,9% correspondem a águas salgadas.
Na UA4 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:
a) No aquífero fissural
100 < STD ≤ 1.000 = 60%
1.000 < STD ≤ 5.000 = 40%
5.000 < STD = 0%
Verifica-se que 60% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano e que 40% são águas salobras.
b) No aquífero intersticial
Todas as águas são consideradas doces, dentro do limite de potabilidade para o consumo humano.
4.3.6 Situação dos poços
A seguir serão analisados os parâmetros dos poços distribuídos por UA na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
UA1
No Quadro 35 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.
Quadro 35 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA1. Profundidade
(m) Nível estático
(m) Nível dinâmico
(m) Vazão (L/h)
Média 46,63 5,46 26,56 1.235,22 Mediana 38,75 11,45 37,87 1.092,00 Desvio Padrão 13,48 6,87 11,51 1827,48 Coeficiente de variação 28,91 125,83 43,34 147,95 Valor máximo 95,00 54,00 54,00 13.423,00 Valor mínimo 1,40 0,00 0,13 0,00 Número de valores 247 171 166 246
A profundidade dos poços se apresentou muito homogênea com reduzida dispersão em torno da média, com coeficiente de variação inferior a 30%, pelo que o valor da média de 46,63 pode ser considerado como representativo desse aquífero fissural. Deve ser levado em conta que dos 247 poços com dados disponíveis, seis poços correspondem a poços rasos em aluviões, com profundidade média de apenas 3m.
Os níveis estáticos apresentaram uma grande variação em relação à média,
120
acusando um coeficiente de variação de 125%. Considerando que 63% dos poços tiveram N.E. inferior a 5m, deverá ser adotado como mais representativo desse parâmetro o valor da média de 5,46m.
Os níveis dinâmicos apresentaram uma baixa dispersão de valores em torno da média que pode ser considerada como representativa para os poços dessa UA.
A vazão foi o elemento de maior variação dentre os 246 poços com informações, mostrando um coeficiente de variação de 148%. Considera-se em poços tubulares uma vazão inferior a 200L/h como “poço seco”. Dessa maneira, cerca de 34% dos poços podem ser considerados como secos, pois além dos 58 totalmente secos, outros 26 apresentaram vazão inferior aos 200L/h. O valor mais representativo para a vazão é, pois a mediana de 1.092L/h que fica abaixo do patamar médio para o aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro que se situa em torno dos 1.500L/h.
Dos poços cadastrados nessa UA cerca de 25% foram perfurados na década atual enquanto a maioria corresponde a poços de mais de 10 anos, sendo de 1967 o poço mais antigo.
Quanto à instalação de equipamento de bombeamento no poço o cadastro é muito deficiente de informações, haja vista que apenas 29% dos poços dispõem desse dado. A partir dos 73 poços com informação foi realizada uma análise dos tipos de equipamento, mostrada na Figura 39, onde se vê que o cata-vento é a modalidade de captação mais utilizada, em quase 50% dos poços.
25%
14%
15%
46%
Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual
Figura 39 – Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA1.
UA2
No Quadro 36 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.
121
Quadro 36 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA2. Profundidade
(m) Nível estático
(m) Nível dinâmico
(m) Vazão (L/h)
Média 48,63 5,66 27,55 1.140,09 Mediana 43,00 12,00 36,10 775,00 Desvio Padrão 10,46 7,24 12,41 2.202,27 Coeficiente de variação 21,52 128,05 45,04 193,17 Valor máximo 72,00 40,00 60,00 12.000,00 Valor mínimo 19,00 0,00 1,50 0,00 Número de valores 127 80 81 120
Considerando que a dispersão de valores em torno da média foi muito reduzido – coeficiente de variação de 21% - o valor representativo para esse parâmetro será a média de 48,6m que muito se aproxima da média geral dos 50m considerada para os poços no aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro.
O nível estático apresentou uma grande variação nos poços dessa UA, com um coeficiente de variação de 128% o que deveria sugerir a mediana como valor representativo desse parâmetro, todavia, levando em consideração que 66,2% dos poços tiveram N.E. inferior a 5m de profundidade e apenas 11,7% apresentaram N.E. superior a 10m, será adotada a média de 5,66m como a mais representativa.
Quanto ao nível dinâmico, a baixa dispersão e a coerência com o nível estático conduzem à escolha da média de 27,5m como a mais representativa.
A vazão apresentou uma grande dispersão de valores em torno da média, com coeficiente de variação de quase 200% e valores extremos entre 0 e 12.000L/h. A grande quantidade de poços secos de 45,8% dos poços com dados de vazão, a maior já registrada na região, também influiu decisivamente para a dispersão de valores. Assim, será considerado como mais representativo o valor da mediana de 775L/h, um dos mais baixos da região cristalina do nordeste.
Dos poços cadastrados apenas 30% foram perfurados na década atual, tendo a maioria mais de 10 anos de construídos, sendo o mais antigo datado de 1965.
Igualmente à UA1 as informações sobre equipamento de bombeamento instalado no poço são muito precárias, correspondendo a apenas 30% do total cadastrado. Como pode ser verificado na Figura 40, predomina nessa UA a bomba injetora.
42% 10%
33%15%
Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual
Figura 40 – Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA2.
122
UA3
No Quadro 37 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.
Quadro 37 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA3. Profundidade
(m) Nível estático
(m) Nível dinâmico
(m) Vazão (L/h)
Média 49,98 5,47 28,11 1.554,69 Mediana 41,50 8,50 40,00 822,50 Desvio Padrão 13,62 5,49 13,33 2.506,76 Coeficiente de variação 27,25 100,36 47,41 161,24 Valor máximo 143,00 36,00 69,90 17.600,00 Valor mínimo 4,80 0,00 1,00 0,00 Número de valores 262 181 172 248
Considerando que a dispersão de valores em torno da média foi muito reduzido – coeficiente de variação de 27% - o valor representativo para esse parâmetro será a média de 50m que corresponde à média geral considerada para os poços no aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro.
Os níveis estáticos também apresentaram grande dispersão de valores em relação a média, com coeficiente de variação da ordem de 100%. Considerando que 65% dos poços acusaram um N.E inferior a 5m e apenas 8% tiveram um N.E. acima dos 10m de profundidade, será considerado como representativo o valor da média de 5,5m.
Quanto ao nível dinâmico, a baixa dispersão e a coerência com o nível estático conduzem à escolha da média de 28,1m como a mais representativa.
A vazão também apresentou uma grande dispersão de valores em torno da média, além de também ter apresentado um elevado número de poços secos (62 completamente secos e 32 com menos de 200L/h), totalizando 38% dos poços com dados de vazão. Dessa maneira, será considerada a mediana das vazões, de 822L/h como a mais representativa.
Apenas 22% dos poços cadastrados no IPA se situaram na década atual, enquanto a maioria possui mais de 10 anos de perfurados, inclusive chegando até o ano de 1965.
Igualmente às outras UAs as informações sobre equipamento de bombeamento instalado no poço são muito precárias, correspondendo a apenas 27% do total cadastrado. Como pode ser verificado na Figura 41, predomina nessa UA a bomba injetora.
123
38%
10%35%
17%
Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual
Figura 41 – Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA3.
UA4
No Quadro 38 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.
Quadro 38 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4. Profundidade
(m) Nível estático
(m) Nível dinâmico
(m) Vazão (L/h)
Média 89,33 3,55 22,72 14.014,42 Mediana 25,00 8,00 40,00 3.975,00 Desvio Padrão 41,94 3,34 13,04 14.946,56 Coeficiente de variação 46,94 93,94 57,36 106,65 Valor máximo 144,00 14,74 65,00 52.800,00 Valor mínimo 20,00 0,90 3,95 0,00 Número de valores 24 22 21 24
Apesar da baixa dispersão de valores em torno da média das profundidades, o valor da mediana foi muito reduzido e muito aquém do valor da média. Dessa maneira, será considerado como representativa a profundidade média em torno dos 90m. Esse aumento da profundidade em relação às outras UAs da bacia é justificada pelo fato de que na UA4 55% dos poços foram perfurados na região de Suape, em sedimentos, com profundidades variando entre 102 e 144m.
Os níveis estáticos apresentaram uma grande dispersão de valores em torno da média, entretanto o valor mais representativo é a média de 3,55m haja visto que 77,3% dos poços apresentaram níveis menores que 5m e apenas 4,5% (um único poço) apresentou um N.E. maior que 10m.
Quanto ao nível dinâmico, a baixa dispersão e a coerência com o nível estático conduzem à escolha da média de 22,7m como a mais representativa.
Considerando a diversidade de poços no aquífero fissural (11) e no aquífero intersticial (13) deverá ser efetuada uma distinção quanto a vazão nesses dois distintos tipos de aquíferos. Assim, será considerado como representativas as medianas de 3.000L/h para o aquífero fissural e de 20.000L/h para o aquífero intersticial.
Apenas 10% dos poços foram perfurados na década atual, sendo os demais
124
perfurados há mais de 10 anos, inclusive na década de 60.
Quanto à instalação de equipamentos de bombeamento, os dados são muito precários, constando que apenas um poço se acha instalado com bomba submersa e oito poços com bomba injetora.
5 USOS DA ÁGUA
O rio Ipojuca é intermitente até seu médio curso, tornando-se perene a partir do município de Gravatá. Portanto, os usos da água mais expressivos ocorrem em toda a bacia a partir dos reservatórios e no próprio Ipojuca, apenas no seu baixo curso.
A Figura 42 apresenta a localização dos principais usos da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
125
Figura 42 – Usos da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
126
O rio Ipojuca é utilizado para lançamento de efluentes domésticos e oriundos de matadouros públicos e clandestinos, vinhaça e águas de lavagens de cana, entre outros, de empreendimentos localizados às margens do rio em vários municípios. Esse é um uso comum dado à água do rio, que embora irregular e ambientalmente criminoso, acontece cotidianamente.
As águas subterrâneas já tratadas neste estudo, representam usos menos significativos em termos de volumes captados, uma vez que a bacia apresenta a maior parte de sua área sobre terrenos cristalinos e apenas uma pequena extensão no litoral da bacia situa-se sobre a bacia sedimentar do Cabo, na qual há água subterrânea de melhor qualidade e com maiores vazões. Segundo dados do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (1998) o percentual de poços desativados chega a 80% na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, devido a maior parte dos poços situarem-se no cristalino, com baixas vazões e altos teores de sais. Desse modo, os usuários mais significativos das águas subterrâneas, concentram-se no município de Ipojuca, aonde as águas são destinadas predominantemente ao setor hoteleiro.
5.1 ABASTECIMENTO HUMANO
Apresenta-se a seguir o Quadro 39 que relaciona os mananciais utilizados para abastecimento público na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. É importante observar que vários municípios cuja sede situa-se na bacia hidrográfica do rio Ipojuca são atendidos por mananciais que situam-se em bacias vizinhas, caracterizando a importação de água para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. O reservatório Jucazinho, por exemplo, situado na bacia do rio Capibaribe abastece os municípios de Caruaru, Bezerros e Gravatá, na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Quadro 39 – Mananciais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca utilizados para abastecimento público.
Município Manancial Localidades abastecidas Vazão média captação (l/s)
Poção Reservatório Sítio Velho I Poção 5 Reservatório Sítio Velho II Poção s/i
Belo Jardim
Reservatório Eng. Sev. Guerra (Bituri) Belo Jardim, Pesqueira,
Sanharó, São Bento do Una, Tacaimbó, Cachoeirinha.
250
Reservatório Pedro Moura Jr. (Belo Jardim) 150
Riacho Tabocas 30 Caruaru Reservatório Taquara Alto do Moura e São Caetano 70
Gravatá Reservatório Brejinho Gravatá 30 Riacho Clipper Gravatá 30
Chã Grande
Riacho Macacos Chã Grande s/i Riacho Vertentes Gravatá 190
Primavera Riacho Jussara Primavera s/i
Escada Riacho Sapucaji Escada 90 Riacho Patachoca Escada 60
Ipojuca Reservatório Bita Suape e Cabo de Santo Agostinho
400
Fonte: COMPESA, 2009.
O reservatório Duas Serras, situado em Poção, ainda não está sendo utilizado para o abastecimento público, mas há previsão de início da sua utilização em breve.
127
O reservatório Pedra D'Água, situado em Pesqueira, e o reservatório Sapato, situado em Sanharó não estão sendo mais utilizados para o abastecimento público operacionalmente e atualmente são considerados mananciais para atendimento a situações emergenciais.
O Sistema Integrado de Belo Jardim, cuja captação principal é no reservatório Eng. Severino Guerra, recebe reforço com água da captação no reservatório Pedro Moura Júnior e riacho Tabocas, processando-se a mistura da água dos mananciais, já que a qualidade da água do reservatório Pedro Moura Júnior é inferior à do reservatório Eng. Severino Guerra.
Os reservatórios Serra dos Cavalos, Guilherme Azevedo, Jaime Nejaim e Antônio Menino, situados em Caruaru, e o reservatório Manuíno, situado em Bezerros, não estão sendo mais utilizados para o abastecimento público.
O município de Caruaru atualmente é abastecido pela adutora de Jucazinho (500L/s) e pelo reservatório do Prata (400L/s), ambas transposições das bacias dos rios Capibaribe e Una, respectivamente.
O abastecimento de Gravatá é feito por duas captações a fio d’água em barragens de nível (Clipper e Vertentes), pelo reservatório Brejinho e ainda recebe reforço pela adutora de Jucazinho. Vale ressaltar que o riacho Vertentes recebe uma transposição de águas do rio Amaraji, situado na bacia do rio Sirinhaém, o que viabiliza uma captação bastante expressiva em relação aos demais mananciais da região cujas captações são realizadas a fio d’água.
O município de Escada é atendido pelo riacho Sapucaji há muitos anos e, a partir de 2006, também pelo riacho Patachoca, cuja captação é mais distante e, portanto, mais dispendiosa. Dessa forma, há uma variação nas captações dos dois mananciais em função da disponibilidade hídrica. Quando há maior disponibilidade no riacho Sapucaji realiza-se neste uma captação de 90L/s e 60L/s no riacho Patachoca. A medida que a disponibilidade hídrica diminui no riacho Sapucaji, aumenta-se a captação no riacho Patachoca, que possui maiores vazões, totalizando sempre 150L/s para o atendimento de Escada (Figura 43).
Os reservatórios Bita e Utinga abastecem o Complexo Portuário de Suape e o Distrito Industrial de Suape, além do município do Cabo de Santo Agostinho. Atualmente 500L/s atendem o município do Cabo de Santo Agostinho e 300L/s atendem Suape. Registra-se, porém, que a previsão da COMPESA é de que partir de 2010, com o início do funcionamento do Sistema Pirapama, haverá mudanças no sistema. A partir daí Bita e Utinga passarão a atender exclusivamente à Suape.
128
Figura 43 – Captação da COMPESA no rio Ipojuca. Fonte: SRH, 2009.
5.2 AGROPECUÁRIA
A bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por situar-se em sua maior parte no Agreste, apresenta grandes déficits hídricos que limitam a expansão da agricultura irrigada na região. Os solos e as condições topográficas também não apresentam grande potencial para a agricultura, que não representa uma atividade econômica significativa na bacia. Entretanto, por se tratar de uma atividade que requer grandes volumes de água, é importante considerar os usos existentes na bacia. A dessedentação animal é uma demanda rural difusa na bacia.
Segundo dados da Agência CONDEPE/FIDEM (2005), a pecuária bovina leiteira predomina nos municípios: Pesqueira, Poção, Venturosa, Alagoinha, Sanharó, Cachoeirinha, Tacaimbó, São Caetano, Sairé e Gravatá. Os municípios de Belo Jardim, São Bento do Una e Sairé possuem atividade de avicultura apresentando demandas hídricas expressivas para essa atividade. Em Arcoverde predomina a pecuária bovina e caprina e agricultura de subsistência.
Ainda de acordo com a Agencia Condepe Fidem (2005), os municípios de Chã Grande e Gravatá sobressaem-se pelas atividades de floricultura, fruticultura e horticultura.
Verifica-se a ocorrência de áreas irrigadas próximas aos reservatórios. As Figuras 44, 45 e 46 ilustram captações de água para irrigação e áreas irrigadas no entorno do reservatório Bituri. A Figura 47 ilustra áreas irrigadas a partir do reservatório Pão de Açúcar.
129
Figura 44 – Captações de água para irrigação no reservatório Bituri, em Belo Jardim.
Figura 45 – Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim.
130
Figura 46 – Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim.
Figura 47 – Irrigação a jusante do reservatório Pão de Açúcar, em Pesqueira.
131
No baixo curso do Ipojuca destaca-se a demanda de água para irrigação de cana-de-açúcar. Conforme CONDEPE/FIDEM (2005), a área de cultivo de cana-de-açúcar ocupa 19% da área da bacia, com áreas nos municípios de: Ipojuca, Escada, Vitória de Santo Antão, Pombos, Amaraji e Primavera.
Em relação aos usuários regularizados para captação de água para irrigação perante à SRH/PE destacam-se grandes demandas para irrigação de cana-de-açúcar no município de Ipojuca. Verifica-se também um número expressivo de usuários de menor porte organizados em associações e cooperativas de irrigantes nos municípios de Gravatá, Chã Grande, Sairé, Amaraji e Primavera.
5.3 ABASTECIMENTO INDUSTRIAL
O rio Ipojuca, ao longo de seu curso, atravessa diversos municípios de porte médio que atuam como pólos de desenvolvimento locais e regionais. Entre os municípios, cujas sedes são cortadas pelo rio Ipojuca temos: Sanharó, Poção, Belo Jardim, Tacaimbó, São Caetano, Caruaru, Bezerros, Gravatá, Chã Grande, Primavera, Escada e Ipojuca.
Em Belo Jardim também verifica-se uma concentração de atividades comercial e industrial, destacando-se a indústria alimentícia e de baterias automotivas, que possuem captações próprias diretamente do reservatório Eng. Severino Guerra, bem como a atividade de avicultura.
O município de Caruaru é um pólo comercial e industrial, destacando-se a indústria de confecção de roupas. Porém, a maioria dos usuários têm suas demandas hídricas atendidas pela COMPESA e identificam-se poucas captações particulares regularizadas perante à SRH/PE, que são utilizadas para frigoríficos, lavanderias e indústria alimentícia.
As usinas de cana-de-açúcar, usina Salgado (Figura 48) e usina Ipojuca (Figura 49), situadas no município de Ipojuca, possuem captações próprias diretamente no Rio Ipojuca de vazões significativas para abastecimento industrial. Entretanto, parte da água captada, utilizada para os sistemas de resfriamento, retorna ao rio Ipojuca. Destaca-se também em Ipojuca o Complexo Industrial e Portuário de Suape, cujas demandas principais são atendidas pela COMPESA, e registram-se poucas captações diretas das indústrias nos cursos de água.
132
Figura 48 – Usina Salgado.
Figura 49 – Usina Ipojuca.
133
Com menor expressão, os municípios de Escada e Primavera também possuem participação no segmento industrial da bacia. Porém registra-se apenas uma indústria do setor de tecidos com captação de água própria, em Escada.
5.4 NAVEGAÇÃO
Não existem hidrovias em funcionamento ou previstas para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. O rio Ipojuca é utilizado apenas por embarcações de pequeno porte, que são empregadas, principalmente na atividade pesqueira e para transporte entre as margens.
5.5 TURISMO E LAZER
De acordo com o Plano Nacional de Recursos Hídricos, a indústria do turismo é na atualidade a atividade que apresenta os mais elevados índices de crescimento no contexto econômico mundial, especialmente o ecoturismo.
Um atrativo turístico relevante na bacia hidrográfica do rio Ipojuca situa-se no município de Primavera: a Cachoeira do Urubu, no rio Ipojuca, situada na Área de Preservação Municipal Parque Ecoturístico da Cachoeira do Urubu (Figura 50), com uma área de 30ha. Há programações de passeios turísticos diretamente da Região metropolitana do Recife para o local, que refletem no desenvolvimento econômico do município. Este é um local em que o uso contemplativo e paisagístico da água é essencial para preservação do turismo. Entretanto, a qualidade da água no rio Ipojuca é imprópria para banhos no local.
Figura 50 - Cachoeira do Urubu. Fonte: Neto, 2008.
O município de Gravatá, por possuir temperaturas mais amenas, concentra uma população flutuante nos meses de inverno, em função do turismo local. Porém, registra-se pouquíssimos requerimentos particulares para o uso da água em hotéis e condomínios, cujas demandas são atendidas quase que totalmente pela COMPESA.
134
No município de Bezerros identifica-se a existência de centro turístico em Serra Negra, com atividades mais voltadas para o ecoturismo e apreciação cênica, porém sem grandes impactos no uso da água.
Um pólo turístico de grande importância para o Estado situa-se no litoral do município de Ipojuca, nas praias de Porto de Galinhas, Muro Alto e Maracaípe, porém já fora dos limites da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
5.6 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Não existem usos significativos para geração de energia hidrelétrica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Foi registrada a existência de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs no município de Primavera de propriedade da usina União, devidamente autorizadas pela ANEEL e outorgadas pela SRH/PE, conforme dados apresentados no Quadro 40. Segundo a ANEEL, as centrais estão em operação desde 1989. De acordo com a legislação em vigor, as outorgas de direito de uso de recursos hídricos para concessionárias e autorizadas de serviços públicos e de geração de energia hidrelétrica vigorarão por prazos coincidentes com os dos correspondentes contratos de concessão ou atos administrativos de autorização.
Quadro 40 – Pequenas centrais hidrelétricas existentes na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Titular Manancial Vazão
Outorgada (m3/dia)
Potência Inst. (kW)
Data emissão outorga
Vigência Outorga Lat. Long.
Central Energética União Ltda.
Reservatório Mariquita 84.000 880 24/04/06 24/11/15 08º21’13” 35º24’13”
Central Energética União Ltda.
Reservatório Pé de Serra
32.400 144 24/04/06 01/10/13 08º20’58” 35º19’58”
Fonte: SRH/PE e ANEEL.
5.7 PESCA E AQUICULTURA
Na bacia hidrográfica do rio Ipojuca existe uma razoável atividade pesqueira, destacando-se os municípios de: Belo Jardim e Ipojuca com números de pescadores 129 e 232, respectivamente. O total de pescadores na bacia é de 504 (Quadro 41), segundo a Superintendência do Ministério da Pesca – MPA em Pernambuco. A atividade pesqueira na bacia é realizada em embarcações denominadas de canoas com média de 4m, onde são empregados aparelhos de pesca como redes de emalhar de superfície e de fundo, vara com anzol e covo para captura de camarão. Esta atividade representa uma importante fonte de renda direta e indireta. Quanto à organização social dos pescadores existem duas colônias em municípios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca: Z 28 em Belo Jardim e Z24 em Venturosa, além de uma Associação de Pescadores em riacho das Almas. A Figura 51 ilustra a atividade de pesca no rio Ipojuca, município de Ipojuca.
135
Quadro 41 – Número de pescadores registrados em municípios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Localidade Nº pescadores
Arcoverde 01
Belo Jardim 129
Cachoeirinha 15
Escada 01
Ipojuca 232
Riacho das Almas 55
Venturosa 71
Total 504 Fonte: MPA (2009).
Figura 51 - Atividade de pesca no rio Ipojuca, município de Ipojuca.
Quanto à aquicultura, foram identificados dois empreendimentos de piscicultura em tanque-rede no município de Belo Jardim, no reservatório Pedro Moura Júnior (Figura 52 a 54). Um dos empreendimentos possui quatro tanques-rede que serão retirados em breve, segundo informações do proprietário, pois ele pretende migrar para tanques escavados, e permanecerá captando água do reservatório Ipojuca. O outro empreendimento possui dezesseis tanques-rede e foi implantado há cerca de quatro anos e, segundo o proprietário, produz cerca de 500kg/semana.
136
Figura 52 - Empreendimento de piscicultura no reservatório Pedro Moura Júnior.
Figura 53 - Tanque-rede instalado no reservatório Pedro Moura Júnior.
137
Figura 54 - Tilápia produzida em tanque-rede no reservatório Pedro Moura Júnior.
5.8 CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA
Os principais conflitos pelo uso da água registrados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca foram verificados nos reservatórios Engº Severino Guerra e Pão de Açúcar.
O reservatório Bituri (Engº Severino Guerra) é de grande importância para a região, sendo utilizado para abastecimento público, abastecimento industrial e por pequenos irrigantes. Durante as estiagens severas (1998/99) houve registro de conflitos pelo uso da água no município de Belo Jardim, tendo sido acionada a Secretaria de Recursos Hídricos que detectou a existência de pequenos barramentos com sacos de areia em afluentes do reservatório Eng. Severino Guerra, construídos por usuários clandestinos que realizavam captações de água para carros-pipa para comercialização de água. Os referidos barramentos impediam a afluência à bacia hidráulica do reservatório que teve seu volume acumulado de água reduzido, impedindo o atendimento adequado ao usuários do reservatório. Após a ação da SRH os barramentos foram retirados.
Também foram registrados conflitos pelo uso da água entre usuários situados a montante e a jusante do reservatório Pão de Açúcar, situada em terras indígenas no município de Pesqueira. Os usuários situados á montante do reservatório danificaram sua comporta, de forma que não foi possível liberar água para jusante, durante meses, no período 2007/2008. Apesar do reservatório situar-se em terrenos de domínio da União, a SRH/PE procedeu aos serviços necessários para o conserto da comporta do reservatório, por solicitação dos usuários.
O reservatório Pedro Moura Júnior, apesar de não ter registro de conflitos pelo uso da água, deve ser observado com atenção no aspecto de qualidade da água, uma vez que é utilizado para abastecimento público e possui empreendimentos de piscicultura instalados.
138
6 IDENTIFICAÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA
Uma série de fatores vem contribuindo para o aumento das demandas hídricas, com destaque para o crescimento da população, o grau de urbanização e da produção de alimentos e mercadorias. Nesse contexto, os estudos de demanda visam conhecer as necessidades de água atuais e futuras e, juntamente com o conhecimento das potencialidades e disponibilidades hídricas, são um dos elementos essenciais para a realização do balanço dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica. Constituem também um valioso instrumento de planejamento e de estabelecimento de prioridades na formulação de uma política de recursos hídricos.
A quantidade de água que é requerida para atender às necessidades dos usuários é definida como Demanda. Já o Consumo é a parte da demanda que é efetivamente consumida pelos usuários, seja incorporada aos produtos e plantas, evaporada e evapotranspirada ou então contaminada irreversivelmente.
As demandas podem ser consuntivas e não consuntivas, as primeiras quando o uso da água implica em consumo, as segundas quando a água não é consumida, mas mantida em determinadas condições que implicam em restrições aos demais usos. A parcela da demanda consuntiva que é devolvida aos mananciais, representando, portanto, a diferença entre a demanda e o consumo é denominada Retorno. O Quadro 42 reúne as categorias de atividades da bacia que apresentam demandas consuntivas e não consuntivas.
Quadro 42 – Demandas consuntivas e não consuntivas. Demandas Consuntivas Demandas Não Consuntivas
Abastecimento humano: Urbano e Rural Dessedentação animal
Irrigação Indústria
Aquicultura Ecologia
Geração de energia Navegação interior
Pesca Turismo, recreação e lazer.
Na avaliação das demandas, dois grupos de elementos são essenciais para a execução do trabalho, os fatores de demanda e os coeficientes de demanda.
Os primeiros representam os elementos fornecidos pelos estudos socioeconômicos da situação atual e projetada, que permitem calcular as demandas e os consumos para as diferentes categorias de usuários. São exemplos de fatores de demanda: habitantes, efetivos dos rebanhos, hectares irrigados, cana moída etc.
Os coeficientes de demanda correspondem aos gastos de água dos diversos usuários, que dependem de diversos fatores, podendo ser otimizados na situação desejada. Cada categoria de usuário consuntivo tem o seu respectivo coeficiente de demanda.
Na avaliação das demandas, serão seguidos os critérios e conceitos do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (PERH-PE). A área objeto deste diagnóstico se concentra no estudo avaliativo das demandas de água das seguintes atividades presentes na bacia: Abastecimento da população urbana e rural, dessendentação animal, irrigação e indústria.
139
A alocação dos fatores de demanda de cada categoria de usuário, considerada no presente estudo, obedeceu à regionalização da bacia, caracterizada pelas quatro Unidades de Análise: UA1, UA2, UA3 e UA4.
6.1 CENÁRIO ATUAL
A caracterização do cenário atual apresentado a seguir corresponde ao ano de 2010.
6.1.1 Demanda de água para a população urbana
A demanda para a população urbana representa um tipo de demanda concentrada, que corresponde ao atendimento das populações urbanas das sedes municipais e distritais localizadas na área da bacia.
Fatores de demanda
Para a definição dos fatores de demanda de água para abastecimento da população urbana no cenário atual foi estimada a população do ano de 2010 com base nos dados do Censo do IBGE 2000 e da Contagem da População 2007 – IBGE.
Para os municípios que apresentam urbanização concentrada foi considerada toda a população urbana como residente na sede e consequentemente na bacia e na unidade de análise onde se localiza a mesma. Além disso, foram considerados os distritos de cada município localizados nas respectivas unidades de análise (Quadro 43).
Quadro 43 - População urbana da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Unidade de análise Município População 2000 População 2007
UA1
Sanharó 7.613 10.197
Belo Jardim 50.392 53.285
Poção 6.359 6.815
UA2
Tacaimbó 5.927 6.576
São Caetano 22.499 25.570
Caruaru 217.407 251.514
UA3
Bezerros 44.566 46.955
Gravatá 55.563 61.911
Chã Grande 11.736 11.803
UA4
Primavera 6.641 7.757
Escada 45.596 49.474
Ipojuca 11.662 14.000
O Quadro 44 apresenta a população urbana total de cada unidade de análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.
Quadro 44 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Unidade de análise População Urbana
Taxa anual de crescimento (%) 2000 2007
UA1 64.364 70.297 1,27%
UA2 245.833 283.660 2,07%
140
Quadro 44 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Unidade de análise População Urbana
Taxa anual de crescimento (%) 2000 2007
UA3 111.865 120.669 1,16%
UA4 63.899 71.231 1,50%
Total 485.961 545.856 1,68%
Para estimativa da população urbana atual (2010), apresentada no Quadro 45, considerou-se um crescimento geométrico da população, a partir do ano de 2007, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2000 a 2007 anteriormente indicadas.
Quadro 45 – Projeção da população urbana para 2010. ESTIMATIVA POPULAÇÃO 2010
Unidade de análise Urbana
UA1 73.004 UA2 301.604 UA3 128.016 UA4 78.489 Total 581.113
Coeficientes de demanda
Os coeficientes de demanda apresentados no Quadro 46, obedeceram em linhas gerais à metodologia do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), fundamentado nos critérios da COMPESA que estabelece 4 (quatro) categorias por estrato de população.
Quadro 46 – Coeficientes de demanda para população urbana.
Categoria População Urbana (habitantes) Coeficiente de demanda L/hab/dia
I Até 2.500 150 II 2.501 - 12.000 190 III 12.001 - 25.000 220 IV Acima de 25.000 250
Cálculo das demandas
Baseado nos coeficientes anteriormente indicados, e nas populações urbanas definidas nos estudos socioeconômicos, as demandas de água foram avaliadas por município, e consolidadas por Unidade de análise (UA), sendo os resultados obtidos apresentados no Quadro 47.
O cálculo da demanda de água é realizado multiplicando-se a quantidade de cada fator de demanda considerado pelo respectivo coeficiente de demanda.
Para o cálculo do consumo, adotou-se a metodologia utilizada no Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca que considera um coeficiente de consumo igual a 80% para um retorno de 20%. A adoção deste critério é justificada pela ausência de um sistema de esgotamento sanitário eficiente, predominando o uso de fossas sépticas e outros tipos que resultam enormes perdas por infiltração e evaporação.
Continuação
141
Quadro 47 – Demanda e consumo população urbana – cenário atual. Unidade de análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)
UA 1 6.274.731 5.019.785 UA 2 27.368.201 21.894.561 UA 3 11.479.601 9.183.681 UA 4 6.824.140 5.459.312 Total 51.946.672 41.557.337
6.1.2 Demanda de água para a população rural
A demanda para a população rural representa uma demanda difusa, ou seja, a população se apresenta dispersa ao longo da área municipal.
Fatores de demanda
Para a definição dos fatores de demanda de água para abastecimento da população rural no cenário atual foi estimada a população do ano de 2010 com base nos dados do Censo do IBGE 2000 e da Contagem da População 2007 – IBGE.
Nos municípios cuja área abrange mais de uma unidade de análise, a população foi calculada proporcionalmente à superfície contida na respectiva Unidade de Análise (Quadro 48).
Quadro 48 - População rural da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Unidade de análise Município % de área na
UA População
2000 População
2007
UA1
Arcoverde 27,06% 1.705 1.601
Alagoinha 30,32% 1.758 1.790
São Bento do Una 9,79% 2.160 2.179
Cachoeirinha 0,99% 49 43
Sanharó 96,71% 7.995 7.186
Tacaimbó 2,94% 207 163
Capoeiras 0,13% 19 19
Venturosa 0,48% 27 30
Belo Jardim 35,34% 6.470 6.248
Poção 91,39% 4.405 3.949
Pesqueira 59,36% 9.932 10.382
UA2
Altinho 0,64% 74 62
Tacaimbó 58,30% 4.083 3.218
São Caetano 68,15% 7.447 6.269
Agrestina 0,06% 5 4
Caruaru 36,79% 13.329 14.891
Riacho das Almas 2,59% 312 263
Belo Jardim 1,06% 194 188
UA3
Agrestina 0,66% 48 39
Caruaru 4,88% 1.768 1.975
Bezerros 42,51% 5.444 4.113
Riacho das Almas 0,02% 3 2
142
Quadro 48 - População rural da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Unidade de análise Município % de área na
UA População
2000 População
2007
UA3
Amaraji 0,87% 60 40
Camocim de São Félix 0,22% 9 10
Sairé 39,42% 3.154 2.405
Gravatá 37,25% 4.363 3.599
Chã Grande 64,34% 4.292 3.706
Pombos 0,86% 81 64
UA4
Amaraji 24,76% 1.716 1.133
Primavera 80,60% 3.898 3.302
Gravatá 0,13% 16 13
Chã Grande 17,89% 1.194 1.031
Pombos 26,60% 2.494 1.977
Vitória de Santo Antão 11,52% 2.104 1.993
Escada 57,10% 6.707 5.926
Ipojuca 28,93% 5.489 6.272
O Quadro 49 apresenta a população rural total de cada Unidade de análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.
Quadro 49 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Unidade de análise População Rural Taxa de Crescimento
(%) 2000 2007
UA1 34.727 33.590 -0,47%
UA2 25.444 24.895 -0,31%
UA3 19.222 15.953 -2,63%
UA4 23.618 21.647 -1,24%
Total 103.011 96.085 -0,99%
Para estimativa da população rural atual (2010), apresentada no Quadro 50, considerou-se um crescimento geométrico da população, a partir do ano de 2007, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2000 a 2007.
Quadro 50 – Projeção da população rural para 2010. ESTIMATIVA POPULAÇÃO 2010 (hab)
Unidade de análise Rural UA1 33.114
UA2 24.663
UA3 14.728
UA4 20.853
Total 93.359
Coeficientes de demanda
Para este segmento de população que se encontra disperso no meio rural ou então, nucleado em pequenos aglomerados, vários deles com sistemas simplificados de
Continuação
143
abastecimento de água, adotou-se o coeficiente de demanda definido pelo PLIRHINE (Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste), que estabelece uma dotação por pessoa de 100L/hab/dia.
Cálculo das demandas
Baseando-se no coeficiente de demanda adotado anteriormente, e nas populações rurais, as demandas de água foram avaliadas por município, e consolidadas por Unidade de análise (UA), sendo os resultados obtidos apresentados no Quadro 51.
Como se trata de um tipo de demanda difusa considerou-se o consumo igual à demanda, não havendo, portanto, retorno.
Quadro 51 – Demanda e consumo da população rural - cenário atual. Unidade de análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)
UA1 1.208.668 1.208.668
UA2 900.212 900.212
UA3 537.576 537.576
UA4 761.152 761.152 Total 3.407.607 3.407.607
6.1.3 Dessedentação animal
O atendimento para o abastecimento da atividade pecuária constitui outro tipo de demanda rural difusa, e corresponde ao somatório dos requerimentos de água dos animais domésticos de médio e grande porte existentes na área da bacia.
Fatores de demanda
Na avaliação e projeção dos rebanhos para o cenário atual, a definição dos fatores de demanda tomou como base os efetivos dos rebanhos por município, do Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE.
Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural, ou seja, os diferentes rebanhos foram calculados proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de análise (UA). O Quadro 52 apresenta os rebanhos por UA entre os anos de 2005 e 2008.
144
Quadro 52 – Rebanho por UA entre 2005 e 2008. Ano UA BOVINO CAPRINO OVINO SUÍNO ASININO EQUINO MUAR BUBALINO AVES
2005
UA 1 61.093 10.132 7.934 12.767 1.061 1.711 789 4 1.097.980 UA 2 26.958 5.037 3.272 2.774 351 931 701 0 230.933 UA 3 27.512 4.614 2.930 3.277 865 1.684 751 47 317.482 UA 4 13.494 1.271 973 1.606 115 1.421 1.826 368 183.167
TOTAL 129.057 21.054 15.109 20.424 2.392 5.747 4.067 419 1.829.562
2006
UA 1 70.475 11.269 8.475 13.896 1.100 2.024 801 4 783.381 UA 2 25.030 5.165 3.521 2.549 306 793 599 19 155.163 UA 3 27.769 4.688 2.975 3.329 863 1.657 725 46 309.245 UA 4 13.765 1.301 1.000 1.646 122 1.450 1.850 375 186.867
TOTAL 137.039 22.423 15.971 21.420 2.391 5.924 3.975 444 1.434.656
2007
UA 1 72.789 11.835 10.225 13.139 1.286 2.231 849 6 1.695.347 UA 2 24.909 5.635 3.801 2.470 281 761 573 15 186.671 UA 3 26.244 5.187 5.454 2.800 687 2.392 424 100 308.183 UA 4 10.400 1.127 1.345 1.428 67 1.184 524 351 122.265
TOTAL 134.342 23.784 20.825 19.837 2.321 6.568 2.370 472 2.312.466
2008
UA 1 75.063 11.170 12.096 15.725 1.725 2.741 1.159 6 2.200.170 UA 2 24.281 5.286 3.972 2.453 257 963 506 8 217.548 UA 3 26.665 5.269 5.534 2.787 660 2.465 396 103 314.970 UA 4 10.133 1.126 1.336 1.462 68 1.187 568 357 198.560
TOTAL 136.142 22.851 22.938 22.427 2.710 7.356 2.629 474 2.931.249 Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal
145
A estimativa do rebanho no cenário atual (2010) foi projetada através da taxa anual de crescimento aferida entre os anos de 2005 e 2008 (Quadro 53).
Quadro 53 - Taxa anual de crescimento. Rebanho UA1 UA2 UA3 UA4
Bovino 7,11% -3,43% -1,04% -9,11%
Caprino 3,30% 1,62% 4,52% -3,96%
Ovino 15,09% 6,68% 23,61% 11,15%
Suíno 7,19% -4,02% -5,26% -3,08%
Asinino 17,59% -9,87% -8,62% -16,07%
Equino 17,01% 1,13% 13,54% -5,82%
Muar 13,68% -10,30% 29,89% -32,24%
Bubalino 14,47% -35,11% 29,89% -1,01%
Ave 26,07% -1,97% -0,26% 2,73%
Para estimativa do rebanho atual (2010), apresentada no Quadro 54, foi considerado um crescimento geométrico, a partir do ano de 2008, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2005 a 2008 anteriormente indicadas.
Quadro 54 – Rebanho projetado para o ano de 2010. Projeção estimada para o ano de 2010
Rebanho UA 1 UA 2 UA 3 UA 4 Total
Bovino 86.109 22.646 26.115 8.371 143.241
Caprino 11.921 5.459 5.756 1.039 24.175
Ovino 16.022 4.520 8.455 1.650 30.647
Suino 18.069 2.260 2.501 1.373 24.203
Asinino 2.384 209 551 48 3.192
Equino 3.752 985 3.178 1.053 8.968
Muar 1.498 407 668 261 2.834
Bubalino 8 4 173 350 535
Aves 3.497.016 209.059 313.307 209.535 4.228.917
Coeficientes de demanda
Para a determinação dos Coeficientes de Demanda por água para a atividade pecuária foi adotada a metodologia utilizada no PERH, sugerida pelo PLIRHINE. As taxas de consumo usualmente adotadas para o abastecimento de animais domésticos, define uma unidade de medida hipotética, denominada BEDA (Bovinos Equivalentes para Demanda de Água), através da qual, podem-se reunir os diversos tipos de rebanho, considerando as necessidades de água que cada espécie requer em comparação aos bovinos, que possuem uma demanda já pré-estabelecida, da ordem de 50L/cab/dia. O Quadro 55 estabelece valores de taxas usualmente adotadas para o abastecimento de animais domésticos em regime de criação extensivo.
146
Quadro 55 – Coeficientes de demanda para dessedentação animal.
Animais Coeficientes de Demanda (L/cabeça)
Diário Anual Bovinos, Bubalinos 50,0 18.250
Equinos, Asininos, Muares 40,0 14.600 Suínos 10,0 3.650
Caprinos e Ovinos 8,0 2.920 Aves 0.2 73.0
Fonte: PDRH, 2002.
Baseado nos coeficientes da Tabela anterior, os efetivos de todos os rebanhos existentes na bacia (bovinos, bubalinos, equinos, asininos, muares, caprinos, ovinos, suínos e aves) foram transformados em unidades BEDA, através da seguinte relação:
BEDA = Bovinos + Bubalinos + ((Equinos + Muares + Asininos) / 1,25) + ((Ovinos + Caprinos) / 6,25) + Suínos / 5 + Aves / 250
Vale ressaltar que para o segmento da pecuária, admitiu-se um consumo correspondente a 100% da demanda, logo, não se considerando retorno.
Cálculo da demanda
Através dos coeficientes indicados acima, e dos efetivos dos rebanhos estabelecidos nos estudos socioeconômico por nível de município e respectiva Unidade de análise (UA), estimou-se a demanda de água para a atividade pecuária da área considerada, que está indicado no Quadro 56.
Quadro 56 – Demanda e consumo do segmento pecuário - cenário atual. Unidades de Análise Demanda e Consumo (m³/ano)
UA1 1.901.384
UA2 504.494
UA3 609.821
UA4 224.877
Total 3.240.576
6.1.4 Irrigação
A agricultura irrigada não representa uma atividade significativa na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, seja por limitações de natureza hídrica, como também, por deficiência dos solos e restrições topográficas. O que predomina são pequenas explorações nos estreitos vales e nas áreas de contorno das bacias hidráulicas das pequenas e médias barragens.
A irrigação na zona da mata, onde as limitações de natureza topográfica são ainda mais acentuadas e os déficits hídricos são bem menores, apresenta caráter suplementar, e a principal cultura é a cana de açúcar.
Apesar das limitações existentes e do pouco significado da agricultura irrigada ao longo de toda a bacia, trata-se de uma categoria de usuários que, por requerer altas demandas específicas de água, merece atenção especial.
147
Fatores de demanda
Para a determinação dos fatores de demanda em termos de área irrigada, procedeu-se o levantamento de informações na Base de Dados do Estado – IBGE. Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural, ou seja, as áreas irrigadas foram calculadas proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de análise (UA). O Quadro 57 apresenta as áreas irrigadas por metodologia utilizada em cada UA no ano de 2006:
Quadro 57 – Área irrigada da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, em 2006. ÁREA IRRIGADA (ha)
Método de Irrigação Unidade de análise
UA1 UA2 UA3 UA4 Inundação 103,84 1,30 1,56 309,03
Sulcos 14,42 3,61 26,61 376,65 Aspersão (Pivô) 0,00 0,00 263,76 567,83
Aspersão (outros) 218,29 99,01 517,76 711,80 Localizada 39,47 52,04 338,54 87,67
Outros métodos 148,02 215,73 791,94 938,05 Total 524,03 371,68 1.940,17 2.991,02
Fonte: Base de Dados do Estado - IBGE, 2006.
Coeficiente de demanda
Os coeficientes de demanda por água para o segmento irrigação foram determinados levando em consideração alguns fatores naturais essenciais à atividade, dos quais, depende diretamente este segmento, tais como:
• Temperatura;
• umidade relativa do ar;
• radiação solar;
• características do solo
• método de irrigação;
• calendários agrícolas (safras); e
• tipos de culturas e rotações.
No presente estudo, levam-se em consideração apenas os parâmetros climáticos. Entre esses fatores, a quantidade e a distribuição das chuvas, têm destaque especial, determinando que os coeficientes de demanda para irrigação sejam distintos, segundo as condições fisiográficas das áreas consideradas.
O coeficiente de cultura é um fator adimensional, que estabelece a relação entre a evapotranspiração de referência e a evapotranspiração da cultura. É um valor normalmente encontrado na literatura para as diferentes culturas e seus estágios de crescimento, no entanto, neste trabalho, os coeficientes de cultura foram considerados nos cálculos como sendo 0,8 (valor que representa um coeficiente médio quando se trata e áreas onde o elenco de culturas é bastante variado).
148
Foi calculada, para o ano de 2010, a demanda para irrigação a partir da taxa de crescimento adotada pelo PARH (Plano de Aproveitamento dos Recursos hídricos) e apresentada no Quadro 58 abaixo:
Quadro 58 – Taxa de crescimento anual de irrigação. Bacia Taxa de crescimento
anual da irrigação Bacia do rio Goiana, GL-1 e GL-6 0,5% a.a. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca 0,5% a.a. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca 1,0% a.a. Bacia do rio Sirinhaém e GL-3 1,0% a.a.
Bacias do rio Una 1,0% a.a. GL-4 e GL-5 1,0% a.a
Bacia do rio Mundaú 0,5% a.a. Bacia do rio Ipanema e GI-1 0,5% a.a.
Fonte: PARH, 2005.
Cálculo das demandas
Através dos valores de precipitações pluviométricas e da evapotranspiração potencial de Hargreaves, foi calculada a lâmina líquida por meio da seguinte fórmula:
LL = EVTP x Kc – Pef (35)
Onde: LL = Lâmina Líquida (mm);
EVTP = Evapotranspiração potencial de Hargreaves;
Kc = Coeficiente de Cultura;e
Pef = Precipitação Efetiva (mm).
Multiplica-se o valor do coeficiente de cultura pela evapotranspiração potencial. Os valores assim encontrados são deduzidos da precipitação mensal confiável com probabilidade de 75%, fornecendo as necessidades líquidas teóricas (lâmina líquida). Essa lâmina, por sua vez, é dividida pela eficiência de cada método de irrigação empregado, com valores apresentados no Quadro 59, determinando-se, assim, o real volume a ser aplicado. O somatório dos valores mensais representa a lâmina bruta anual, constituindo a demanda anual estimada, em milímetros. Esse último valor multiplicado por 10 fornece a demanda anual, em m³/ha/ano.
Quadro 59 – Eficiência de cada método de irrigação. Método de Irrigação Eficiência
Inundação 0,5 Sulcos 0,5
Asp. Pivô 0,85 Asp. (outros) 0,8 Gotejamento 0,9
Outros 0,5 Fonte: BERNARDO et al,2006.
Além disso, foi estabelecido um coeficiente de consumo para o segmento da irrigação, que é de 70%, havendo, portanto, um retorno ao corpo d’água de 30% do volume captado. O Quadro 60 mostra a estimativa de demanda e consumo de água para o segmento de irrigação na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
149
Quadro 60 – Demanda e consumo para irrigação, em 2010.
Unidade de análise 2010
Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) UA1 6.671.645 4.670.152 UA2 5.266.564 3.686.595 UA3 21.590.511 15.113.358 UA4 17.556.985 12.289.889
TOTAL 51.085.705 35.759.993
6.1.5 Indústria
Na bacia distinguem-se dois segmentos industriais principais: um representado pelas unidades de transformação voltado para a produção de bens de consumo duráveis e bens de consumo imediato, com demanda de água pouco significativa para o desenvolvimento de suas atividades; o outro, referente ao setor sucroalcooleiro cuja importância do ponto de vista dos recursos hídricos, decorre, não só do alto requerimento de água que exige,mas também, pelo seu potencial poluidor.
Por esta razão, na avaliação das demandas para a referida categoria de usuário, eles foram considerados separadamente, ou seja, um, correspondente ao “segmento sucroalcooleiro”, o outro, referente aos segmentos restantes do setor, sob a denominação de “outras indústrias”.
Fatores de demanda
Indústrias sucroalcooleiras
Como fator de demanda para a determinação das necessidades de água para o segmento sucroalcooleiro na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, levou-se em consideração a quantidade produzida de cana moída por safra, excluindo as UAs 1 e 2 devido a baixa produção constatada na base de dados do IBGE entre os anos de 2003 a 2006. O Quadro 61 apresenta a produção entre os anos citados.
Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural e para os rebanhos, ou seja, a produção foi considerada proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de análise (UA).
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Quadro 61 – Produção de cana de açúcar entre os anos de 2003 e 2006. Unidade de análise Município 2003 2004 2005 2006
UA3
Agrestina 0 0 0 0
Caruaru 0 0 0 0
Bezerros 0 0 0 0
Riacho das Almas 0 0 0 0
Amaraji 425.000 353.600 318.720 312.000
Camocim de São Félix 0 0 0 0
Sairé 0 0 0 0
Gravatá 500 660 1.400 1.400
Chã Grande 16.200 14.400 16.000 12.880
Pombos 193.050 131.600 125.000 110.000
UA4
Amaraji 425.000 353.600 318.720 312.000
Primavera 418.000 431.970 409.800 340.000
Gravatá 500 660 1.400 1.400
Chã Grande 16.200 14.400 16.000 12.880
Pombos 193.050 131.600 125.000 110.000
Vitória de Santo Antão 324.500 330.990 312.936 300.000
Escada 690.000 520.000 485.100 384.000
Ipojuca 1.050.000 1.050.000 1.050.000 504.000 Fonte : IBGE – Produção Agrícola Municipal.
O Quadro 62 apresenta a produção total de cada Unidade de análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.
Quadro 62 – Produção por unidade de análise e taxa anual de crescimento.
Unidade de análise
Cana produzida Taxa de crescimento
(%) 2003 2004 2005 2006
UA3 634.750 500.260 461.120 436.280 -11,75%
UA4 3.117.250 2.833.220 2.718.956 1.964.280 -14,27%
Total 3.752.000 3.333.480 3.180.076 2.400.560 -13,8 3% A estimativa da produção no cenário atual (2010) foi feita a partir da taxa anual de crescimento aferida entre os anos de 2003 e 2006. O Quadro 63 apresenta a produção projetada.
Quadro 63 – Projeção da produção para 2010 – cenário atual. ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO 2010
Unidade de análise Total
UA3 264.636
UA4 1.061.156
Total 1.325.792 Outras Indústrias
Para o segmento “outras indústrias”, em virtude das variedades de tipologias envolvidas, depara-se com uma grande dificuldade de se estabelecer um critério que
151
possa ser genérico para todas elas, o que aponta para que sejam simplificados os procedimentos.
Tomando como referência o PLIRHINE o mesmo aplicou como fator de demanda para o aludido segmento o número de empregados por estabelecimento por tipologia considerada.
Adotando-se o mesmo procedimento no presente trabalho, utilizou a quantidade de estabelecimentos industriais das sedes municipais localizadas nas bacias estudadas e os respectivos números de empregados oriundos da “Base de Dados do Estado de Pernambuco” que tem como fonte o IBGE, ano 2008.
Devido à indisponibilidade de informações foi considerada como todas as indústrias dos municípios como contidas na bacia, bem como nas unidades de análise, em que esta situada sua sede (Quadro 64).
Quadro 64 – Número de indústrias por ramo de atividade e números de empregados. Unidade
de Análise
Tipo de Indústria Nº de Indústrias
Nº de Empregados
Demanda (m³/ano)
UA 1
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 35 107
677.717 Extrativa mineral 2 15
Indústria de transformação 171 3.257 Serviço industrial de utilidade pública 2 8
Construção civil 22 91
UA 2
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 58 14
3.319.456 Extrativa mineral 1 0
Indústria de transformação 157 760 Serviço industrial de utilidade pública 2 8
Construção civil 33 4
UA 3
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 251 1.179
2.197.366 Extrativa mineral 13 39
Indústria de transformação 2.083 12.232 Serviço industrial de utilidade pública 12 137
Construção civil 272 2.369
UA 4
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 119 1.351
5.646.032 Extrativa mineral 7 107
Indústria de transformação 237 13.457 Serviço industrial de utilidade pública 8 23
Construção civil 112 2.398 Fonte: IBGE – Base de Dados do Estado, 2008.
Coeficientes de demanda
Indústrias sucroalcooleiras
Para o segmento sucroalcooleiro, cujo processo industrial inclui lavagem de cana, embebição, filtração, coluna barométrica, lavagem do mel e diluição do melaço, ele requer, para o sistema fechado, uma carga inicial de 19,3m³ de água por tonelada de cana esmagada. Iniciado o processo, há uma necessidade de 3,0m³ de água por tonelada de cana como carga de manutenção, que foi o coeficiente de demanda adotado para se estimar os requerimentos de água do setor, admitindo-se um coeficiente de consumo de 20%, portanto, um retorno de 80%. Cabe registrar que a
152
demanda para as usinas e destilarias concentra-se no período de moagem, que estende-se de setembro a março, justamente quando as chuvas são mais escassas.
Outras Indústrias
Quanto ao segmento “Outras Indústrias”, o cálculo da demanda industrial baseou-se nos coeficientes de demanda adotados no PLIRHINE apud Pernambuco (2004c), além das informações obtidas no IBGE (gênero das indústrias e número de pessoal ocupado) no ano de 2008. Os coeficientes de demanda para os gêneros de indústria encontrados nas bacias em estudo são apresentados no Quadro 65.
Quadro 65 - Coeficientes de demanda para a indústria.
Classes das Atividades Industriais Coeficiente (m³/operário X dia)
A - Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 8,00 C - Indústrias extrativas 0,20 D - Indústrias de transformação 0,30 E - Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 0,20 F - Construção 0,26 G - Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos
0,30
H - Alojamento e alimentação 5,00 I - Transporte, armazenagem e comunicações 0,30 K - Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 0,20
Fonte: PLIRHINE apud Pernambuco (2004c).
No presente estudo não foram consideradas as indústrias do J (intermediação financeira), L (administração pública, defesa e seguridade social), M (educação), N (saúde e serviços sociais), O (organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais), pois as mesmas não se enquadram na definição do uso industrial de água.
Cálculo das demandas
Indústrias sucroalcooleiras
O cálculo da demanda de água para as indústrias sucroalcooleiras é realizado a partir da multiplicação da cana moída por safra pelo coeficiente de demanda adotado, e considerou-se que toda cana produzida passou pelo processo de moagem (Quadro 66).
Quadro 66 – Demanda e consumo de água por unidade de análise. Unidade de análise Demanda (m³/safra) Consumo (m 3/safra)
UA 3 793.908 158.782
UA 4 3.183.467 636.693
Total 3.977.375 795.475
Outras indústrias
O atendimento da demanda a esse conjunto de indústrias, que exclui o segmento canavieiro, é computado a partir da multiplicação da quantidade de empregados de cada tipologia industrial pelo seu respectivo coeficiente de demanda, assim ao final procedendo com o somatório de todas as tipologias obtém-se a quantidade total de
153
água demandada (Quadro 67). A determinação do consumo de água para este segmento baseou-se no PDRH da bacia hidrográfica do rio Ipojuca que foi de 20% considerando um retorno de 80%.
Quadro 67 - Demanda por unidade de análise. Unidade de
Análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³ano)
UA 1 727.786 145.557
UA 2 3.154.878 630.976
UA 3 2.621.011 524.202
UA 4 7.119.492 1.423.898
Total 13.623.167 2.724.633
6.1.6 Usos não consuntivos
Na sua totalidade, os usos não consuntivos compreendem aqueles tipos denominados “uso no corpo d’água” e incluem, entre outros, principalmente:
• Geração de energia;
• navegação;
• piscicultura; e
• turismo, recreação e lazer.
6.1.7 Síntese das demandas de água para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca
Finalizando o estudo, seguem no Quadro 68 os valores encontrados de demanda, consumo e retorno das respectivas unidades de análise de acordo com as finalidades de uso da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Quadro 68 - Síntese da demanda total de água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (m³/ano).
Unidade de análise Ano Destino Abastecimento
Humano Indústria Setor Pecuário Irrigação Total
UA1 2010
Demanda 7.483.398 727.786 2.085.919 6.671.645 16.968.750
Consumo 6.228.452 145.557 2.085.919 4.670.152 13.130.081
Retorno 1.254.946 582.229 0 2.001.494 3.838.669
UA2 2010
Demanda 28.268.413 3.154.878 489.386 5.266.564 37.179.241
Consumo 22.794.773 630.976 489.386 3.686.595 27.601.729
Retorno 5.473.640 2.523.902 0 1.579.969 9.577.511
UA3 2010
Demanda 12.017.177 2.621.011 617.448 21.590.511 36.846.147
Consumo 9.721.256 524.202 617.448 15.113.358 25.976.265
Retorno 2.295.920 2.096.809 0 6.477.153 10.869.883
UA4 2010
Demanda 7.585.291 7.119.492 207.203 17.556.985 32.468.971
Consumo 6.220.463 1.423.898 207.203 12.289.889 20.141.454
Retorno 1.364.828 5.695.593 0 5.267.095 12.327.517
154
7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE AN ÁLISE
O balanço hídrico é um instrumento de trabalho que estuda a relação de comparação entre as disponibilidades e as demandas de água em uma determinada bacia hidrográfica, UA (unidade de análise) ou região. Representa a base de todo um processo que subsidia o estabelecimento de planos, programas e projetos de aproveitamento racional dos recursos hídricos, bem como o atendimento pleno às demandas. É um processo que retrata a situação dos fatores básicos para a tomada de decisões envolvendo o uso desses recursos, através de confrontações entre volumes disponíveis e demandas, levando em conta as necessidades da população e o desenvolvimento econômico. Funciona como um instrumento de uso disseminado no estabelecimento de políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento em uma região.
Através do balanço hídrico, pode-se concluir se os recursos disponíveis existentes atendem à demanda e avaliar as conveniências e possibilidades de transferências de água entre unidades de planejamento. Tudo isso, considerando os efeitos sociais, econômicos e ambientais de tais iniciativas.
7.1 DEFINIÇÕES
Para um adequado entendimento e explicitação do significado das parcelas do Balanço hídrico, são definidas e conceituadas, adiante, algumas variáveis utilizadas neste estudo.
a) Potencialidade
Representa a vazão média de escoamentos anuais observadas durante um período longo (vários anos consecutivos).
b) Disponibilidade
É o volume de água que pode ser colocado à disposição, com elevado nível de garantia de atendimento, aos vários tipos de demandas existentes, durante um período de tempo. Está diretamente ligada a intervenção humana no meio físico e ao desenvolvimento tecnológico.
O conceito de disponibilidade comporta a seguinte subdivisão:
• Disponibilidade virtual (aproveitável)
A disponibilidade virtual ou aproveitável representa, para águas superficiais, o aproveitamento máximo da potencialidade levando em conta as restrições físicas e econômicas a este aproveitamento. No presente estudo estabeleceu-se a disponibilidade virtual em 80% da potencialidade para UA4 e 60% para as demais unidades de análise.
A disponibilidade virtual dos recursos hídricos subterrâneos corresponde ao valor da potencialidade, conforme item 4.1 deste documento.
• Disponibilidade efetiva (atuais próprias)
Também chamada de disponibilidade atual própria é representada, para águas superficiais, como o volume de água efetivamente à disposição dos usuários nas
155
condições atuais e corresponde à disponibilidade de água em Açudes Anuais e interanuais.
Neste estudo, os açudes anuais são aqueles com volumes acumulados inferiores a 100.000m³ e supostos disponíveis a cada ano. Em contrapartida, os açudes interanuais correspondem a reservatórios com mais de 100.000m³ de acumulação e de onde se considera disponível a vazão regularizada com 90% de confiança de atendimento em um mês qualquer.
Para os recursos hídricos subterrâneas, a disponibilidade efetiva representará o volume atualmente explorado nas obras existentes, que corresponde aos regimes de 4/24h e 8/24h, respectivamente para os poços do aquífero intersticial em bacias sedimentares e para os poços do aquífero aluvial ou fissural.
c) Demanda consuntiva
É o volume de água necessário para atender anualmente o consumo das diferentes categorias de usuários: população urbana e rural, efetivo animal, irrigação, indústria, e outros.
d) Demanda ecológica
É a vazão a ser mantida em cursos de água para assegurar condições ambientais adequadas em face da retirada da demanda consuntiva. Para este trabalho, a demanda ecológica corresponde a 10% da disponibilidade efetiva total hídrica da bacia.
e) Consumo
É a parte da demanda consuntiva que é efetivamente consumida por pessoas, animais, utilizada em produtos ou plantas, evaporada e evapotranspirada.
f) Retorno
É a parcela da demanda que é devolvida aos mananciais sendo representada pela diferença entre a demanda e o consumo.
g) Saldo hídrico
Consiste no resultado do balanço quantificando a abundância ou a escassez de água.
7.2 SALDOS HÍDRICOS
Para a primeira etapa do balanço foram considerados quatro saldos hídricos, que foram calculados a partir do conhecimento dos valores totais das disponibilidades, demandas e consumos.
• S1 = Disponibilidade - demandas consuntivas.
Para S1 positivo: abundância de água.
Para S1 negativo: déficit de água.
Se S1 = 0: consumo de toda disponibilidade.
156
• S2 = Disponibilidade – demandas consuntivas - demanda ecológica, ou seja, S2 = S1 – demanda ecológica.
Este saldo leva em consideração um percentual de 10% do valor total das disponibilidades para manutenção e sustento ecológicos, representado pela “Demanda Ecológica”. Quando S2 é positivo, além de abundância de água para Demandas Consuntivas, há também disponibilidade para manutenção ecológica; quando S2 for negativo, não há condições dessa manutenção, porém, pode ainda haver saldo positivo de água para a Demanda Consuntiva.
• S3 = Disponibilidade – demandas consuntivas + 50% do retorno, ou
S3 = S1 + 50% do retorno.
Permite a análise dos déficits hídricos com um aproveitamento de 50% da diferença entre demanda e consumo (retorno), tendo em vista um maior controle de desperdício na relação demanda x consumo e no tratamento dos efluentes. O Retorno é composto por duas parcelas, uma referente ao processo de utilização da água e a outra decorrente de perdas e desperdícios. A primeira parcela não pode ser evitada e sua reutilização depende da qualidade da água retornada, enquanto a segunda parcela pode ser evitada ou minimizada, reduzindo ao máximo as perdas.
• S4 = Disponibilidade – demandas consuntivas – demanda ecológica + 50% do retorno, ou seja, S4 = S2 + 50% do retorno.
Este saldo indica as situações hídricas deficitárias levando em consideração um aproveitamento de 50% do Retorno, mediante melhor gerenciamento do uso da água e preservação das condições ecológicas.
7.3 DADOS DAS DISPONIBILIDADES
7.3.1. Águas superficiais
Os números relativos às disponibilidades efetivas (atuais próprias) serão utilizados, diretamente, na realização do balanço hídrico, sendo os demais dados expostos para permitir a apreciação crítica dos saldos ou déficits nele apurados. O Quadro 69 adiante apresenta um resumo dos dados de disponibilidades de águas superficiais, por Unidade de análise, resultantes dos estudos hidrológicos realizados.
157
Quadro 69 – Disponibilidades atuais próprias (efetivas) por unidade de análise.
O Quadro 70 abaixo apresenta uma estimativa do que seria a disponibilidade explorável adicional, correspondente à diferença entre as disponibilidades aproveitável (virtual) e atual (efetiva), e que representará uma parcela possível de mobilização mediante ampliação da infraestrutura hídrica, até o máximo permitido sem que se produzam efeitos indesejáveis de qualquer espécie.
Quadro 70 – Balanço das disponibilidades atuais.
Unidade de
Análise
AD (km 2)
Potencialidade (106m3/ano)
Disp. Aproveitável
(Virtual)* (106m3/ano)
Disp. Atuais Próprias (Efetiva)
(106m3/ano)
Explorável Adicional
Anual (106m3/ano)
Explorável Adicional
(%)
UA1 1495,12 73,57 44,14 31,39 13 28,9% UA2 752,68 20,71 12,43 4,84 8 61,0% UA3 573,09 88,91 53,35 1,16 52 97,8% UA4 612,69 322,26 257,81 47,78 210 81,5%
TOTAL 3.433,58 505,45 367,72 85,178 282,546 67,3% *Percentual de 80% da potencialidade para UA4 e 60% para demais UA.
7.3.2 Águas subterrâneas
Com a mesma finalidade referida com relação às águas de superfície, é exposto no Quadro 71 um resumo das disponibilidades de águas subterrâneas e um sumário das disponibilidades efetivas atuais de águas de superfície e subterrâneas por Unidade de análise.
Quadro 71 – Disponibilidades de água subterrânea. Disponibilidades de Águas Subterrâneas (hm 3/ano)
UA Virtual(*) Instalada Efetiva Explorável Adicional
UA1 4,50 2,56 0,42 4,080
UA2 1,99 0,81 0,14 1,850
UA3 1,61 1,78 0,29 1,320
UA4 5,52 2,47 0,81 4,710
Total 13,620 7,620 1,660 11,960 (*) Virtual = Potencialidade.
7.3.3 Resumo das disponibilidades
O Quadro 72 a seguir apresenta um sumário das disponibilidades efetivas atuais de águas de superfície e subterrâneas por unidade de análise.
Unidade de Análise
Área (km 2)
Disp. Res. Anuais
V<100000m3 (106m3)
Disp. Res. Interanuais V>100000m3
(106m3)
Disp. Fio d’Água (106 m³)
Disp. Atuais Próprias (Efetiva) (106m3)
UA1 1495,12 0,64 30,76 0,000 31,392
UA2 752,68 0,25 4,60 0,000 4,842
UA3 573,09 1,16 0,00 0,000 1,164
UA4 612,69 0,00 0,00 47,780 47,780
Total 3.433,58 2,046 35,352 47,780 85,178
158
Quadro 72 – Disponibilidades efetivas atuais. Unidade
de Análise
Disponibilidades Efetivas Atuais
Superficial (106m3/ano)
Subterrânea (106m3/ano)
Total (106m3/ano)
UA1 31,392 0,420 31,812
UA2 4,842 0,140 4,982
UA3 1,164 0,290 1,454
UA4 47,780 0,810 48,59
Total 85,178 1,66 86,838
7.4 RESULTADO DO BALANÇO HÍDRICO
A partir dos dados relativos aos termos do balanço, apresentados anteriormente, foram obtidos os saldos hídricos nas unidades de análise e no total da área objetivada, para o cenário atual. Nessa quantificação, foram contemplados todos os tipos de saldos conceituados, desde aquele resultante do simples cotejo entre disponibilidades e as demandas consuntivas (S1), até o que considera as variáveis relativas à demanda ecológica e ao retorno (S4). Os resultados obtidos estão expostos no Quadro 73.
Os resultados apresentados para os saldos do balanço hídrico indicaram valores negativos para todos os saldos (S1, S2, S3 e S4), quando analisados na totalidade da bacia. Tais resultados se aproximam dos valores encontrados no PERH/PE, para o cenário tendencial de 2010, que na oportunidade indicada valores iguais a: S1 = -43,59; S2 = -52,11; S3 = -22,95 e S4 = -31,47.
Nesta comparação com o cenário tendencial proposto para o ano de 2010, no PERH/PE, observa-se que os mesmos estavam com déficit acima dos valores encontrados neste estudo, porém próximos.
Além disso, os resultados da UA1 indicaram saldos hídricos positivos em função dos açudes interanuais presentes na referida unidade de análise. Da mesma forma, a UA4 apresentou valores de superávit devido à disponibilidade a fio d’água considerada para esta unidade de análise.
Os déficits hídricos foram encontrados nas UA2 e UA3 que, além de apresentar condições climáticas desfavoráveis para produção de volumes de escoamento superficial, não dispõe de uma infraestrutura hídrica capaz de disponibilizar aos seus usuários os volumes anuais demandados.
No cenário atual, as demandas das UA2 e UA3 são supridas por meio de importação de água entre bacias, principalmente pelos sistemas do Jucazinho, da bacia do Capibaribe e sistema Camevô, da bacia do Una.
Analisando o adicional explorável de cada UA, como apresentado no balanço das disponibilidades, observa-se que a UA2 não apresenta condições para ampliação de sua disponibilidade efetiva que venha a suprir sua demanda, acarretando-lhe uma necessidade de importação da água. Por outro lado, a UA3 dispõe de um adicional explorável de 52 x 106m³/ano, valor este capaz de anular os déficits encontrados nos quatro tipos de saldos hídricos. Vale ressaltar que este resultado é uma indicação da disponibilidade hídrica de cada UA e que são necessários estudos hidrológicos e projetos hidráulicos mais detalhados para se chegar a valores mais exatos das
159
disponibilidades virtuais, valores estes que estão associados às restrições físicas e econômicas a este aproveitamento.
160
Quadro 73 - Balanço hídrico para o cenário atual (2010). Unidade
de Análise
Disp. Efetiva Total
(106m3)
Demanda Consuntiva
(106m3)
Demanda Ecológica
(106m3)
Retorno (106m3)
Saldos Hídricos
S1 (106m3)
S2 (106m3)
S3 (106m3)
S4 (106m3)
UA1 31,81 16,97 3,18 4,08 14,84 11,66 16,88 13,70
UA2 4,98 37,18 0,50 9,76 -32,20 -32,70 -27,32 -27,82
UA3 1,45 36,85 0,15 10,98 -35,39 -35,54 -29,90 -30,05
UA4 48,59 32,47 4,86 12,48 16,12 11,26 22,36 17,50
Total 86,84 123,46 8,68 37,30 -36,63 -45,31 -17,98 -26,66
S1 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva
S2 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva - demanda ecológica = S1 - demanda ecológica
S3 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva + 50% retorno = S1 + 50% retorno
S4 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva - demanda ecológica + 50% retorno = S2 + 50% retorno
161
8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS
O objetivo deste capítulo é descrever o estágio atual de implementação dos instrumentos legais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. A compensação a municípios não será abordada, uma vez que todos os dispositivos regulamentares foram vetados na Política Nacional e, não constitui instrumento da Política Estadual em Pernambuco. O Sistema de Informações em Recursos Hídricos, no Estado de Pernambuco, foi concebido para contemplar as informações de abrangência em todo o Estado, não havendo um sistema específico para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
A Lei Nº 9.433/97 que estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos, prevê os seguintes instrumentos:
• Planos de recursos hídricos;
• enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água,
• outorga de direito de uso de recursos hídricos;
• cobrança pelo uso de recursos hídricos;
• compensação a municípios; e
• sistema de informações sobre recursos hídricos.
A Lei Nº 12.984/05, que estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco, considera os instrumentos previstos pela Política Nacional - com exceção da compensação a municípios - e acrescenta a fiscalização do uso de recursos hídricos e o monitoramento dos recursos hídricos.
O CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos, aprovou diversas Resoluções que tratam sobre os mesmos, cumprindo seu papel de estabelecer diretrizes complementares á implantação dos instrumentos de gestão, sendo referência na gestão dos recursos hídricos do Brasil.
Os instrumentos de gestão de recursos hídricos estão portanto relacionados entre si e sua implementação integrada, torna-se indispensável para que haja uma adequada gestão de recursos hídricos na bacia hidrográfica. A Figura 55 ilustra a relação entre os instrumentos previstos pela Política Nacional, que serão tratados a seguir.
162
Figura 55 – Interdependência e complementaridade dos instrumentos de gestão. Fonte: Pereira, 2003.
8.1 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS
Os planos de recursos hídricos são o primeiro instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos (art. 5º, I), caracterizando-os como ferramentas essenciais à gestão dos recursos hídricos. Quanto à extensão geográfica, o art. 8º da Lei N° 9.433/97 estabelece que os planos de recursos hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o país.
O conteúdo mínimo dos planos de recursos hídricos, conforme o art. 7º da citada Lei Federal, é o seguinte:
Art. 7º
I - diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;
III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
IV - metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis;
V - medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas;
163
VI - prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
VII - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
IX - propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.
A Lei Estadual Nº 12.984/05 praticamente não difere da Lei Federal quanto aos conteúdos mínimos dos planos de recursos hídricos. A Lei Federal N° 9.433/97 definiu os conteúdos mínimos para os planos de recursos hídricos, independente de sua abrangência. Merece destaque entre os conteúdos dos planos de recursos hídricos (art. 7º, VIII), as prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos, através das quais será direcionada a utilização prioritária de água na bacia, estado ou país, com impactos socioeconômicos no desenvolvimento da respectiva região. O art. 13 da Lei Federal respalda esse aspecto, condicionando toda outorga de direito de uso da água às prioridades estabelecidas nos planos de recursos hídricos.
Os planos de recursos hídricos já elaborados, que contemplam a área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, estão relacionados no Quadro a seguir, com as respectivas datas de elaboração. Excetuando-se o Plano Nacional de Recursos Hídricos, elaborado pela Secretaria Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, os demais planos citados no Quadro 74 foram elaborados pelo órgão gestor de recursos hídricos do Estado de Pernambuco.
Quadro 74 - Planos de recursos hídricos existentes na área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca
Documento Conclusão Abrangência do plano
Plano Nacional de Recursos Hídricos 2006 Brasil
Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco – PERH/PE 1998 PE
Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca 2001 Bacia hidrográfica do rio Ipojuca
Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, zona da mata e agreste pernambucano– PARH
2005
Bacias dos rios Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Una, Sirinhaém, Mundaú, Ipanema, GI-1 e GL1 a 6
A Lei Federal Nº 9.433/97 e a Lei Estadual Nº 12.984/05 definem a competência dos comitês de bacia hidrográfica para a aprovação dos respectivos planos de bacia, bem como o acompanhamento de sua execução. Após a instalação do comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no ano de 2002, a Secretaria de Recursos Hídricos envidou esforços para cumprir tal dispositivo legal, submetendo um resumo executivo do Plano Diretor de Recursos Hídricos à apreciação do Comitê da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Porém não houve a formalização da aprovação do referido Plano pelo respectivo Comitê. Portanto, a rigor, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca não pode ser considerado como um plano de recursos hídricos na forma da Lei Federal N° 9.433/97, pois foi realizado sem a participação do comitê da bacia, que ainda não havia sido instalado, embora tenham sido realizados eventos de mobilização social com os atores locais.
164
O Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos (PARH) é um plano cuja área de abrangência compreende todas as bacias hidrográficas de Pernambuco que drenam para o Oceano Atlântico, incluindo a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, e também os Grupos de Pequenos Rios Litorâneos (GL-1 a GL-6), além da bacia do rio Ipanema e do Grupo de Pequenos Rios Interioranos (GL-1). Apesar de ter sido apresentado aos comitês de bacia durante a sua elaboração, não foi submetido a sua aprovação. Mais detalhes sobre esta legislação serão encontrados no item sobre legislação no Vol. 03/03.
8.2 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES DE USO
O enquadramento é a definição das metas de qualidade da água a serem alcançadas nos corpos de água de uma bacia hidrográfica. Trata-se de um instrumento de planejamento e já vigorava no país antes da aprovação da Política Nacional de Recursos Hídricos, baseado em Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, Resolução Nº 20/86, revogada pela Resolução Nº 357/05. Portanto, o enquadramento envolve a gestão ambiental e a gestão de recursos hídricos e sua implementação deve ser feita a partir da articulação entre os respectivos sistemas, Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH e o Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA.
Com a aprovação da Lei Federal N° 9.433/97, que tem como um de seus fundamentos a gestão participativa e descentralizada, o enquadramento passa a levar em conta a vontade dos atores participantes do processo de gestão dos recursos hídricos da bacia. Conforme a Política Nacional (art. 44, XI, a) e a Política Estadual de Pernambuco, (art. 55, XI, a e art. 47, VI) a proposta do enquadramento deve ser feita pela Agência de Bacia e encaminhada ao Comitê de Bacia para sua aprovação e, após, homologada pelo respectivo Conselho de Recursos Hídricos.
Entretanto, na ausência da Agência de Bacia a Lei Estadual N° 12.984/05 (art. 48, XIII) prevê como atribuição do órgão gestor a elaboração de proposta de enquadramento dos corpos de água em classes de uso preponderante em conjunto com o órgão ambiental para aprovação do comitê da bacia, enfatizando a necessidade de integração entre os dois sistemas.
As classes de corpos de água para o enquadramento foram definidas pela Resolução CONAMA Nº 357/05. Os corpos de água devem ser enquadrados de acordo com a qualidade da água necessária para os usos da água desejados mais restritivos. Nas bacias em que a condição atual de qualidade dos corpos de água esteja em desconformidade com os usos preponderantes pretendidos, deverão ser estabelecidas metas para efetivação dos respectivos enquadramentos. A referida Resolução também prevê que, enquanto não forem aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2 e as águas salinas e salobras, classe 1, exceto se a condições atuais forem melhores.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH aprovou norma específica sobre o enquadramento – Resolução CNRH Nº 12/00 - revisada recentemente e estando em vigência a Resolução CNRH Nº 91/08, que dispõe sobre os procedimentos de enquadramento de águas superficiais e subterrâneas. Conforme a referida Resolução, a proposta de enquadramento deverá ser desenvolvida em conformidade com o Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica,
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preferencialmente durante a sua elaboração, devendo conter: diagnóstico, prognóstico, propostas de metas relativas às alternativas de enquadramento e programa para efetivação. Também foi estabelecido nesta Resolução que o processo de elaboração da proposta de enquadramento deve ser realizado com ampla participação da comunidade da bacia hidrográfica, por meio da realização de consultas públicas, encontros técnicos, oficinas de trabalho e outros.
A bacia hidrográfica do rio Ipojuca não possui, atualmente, proposta de enquadramento dos corpos de água em classes de usos preponderantes, uma vez que não existe Agência de Bacia e ainda não houve articulação entre o órgão gestor de recursos hídricos e o órgão ambiental para elaboração da proposta de enquadramento. Dessa forma, de acordo com a legislação vigente, os corpos de água doce da bacia estão enquadrados na classe 2.
8.3 OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS
A outorga é um instrumento de controle do uso dos recursos hídricos, através do qual o Poder Público emite uma autorização ou concessão para uso dos recursos hídricos por terceiros, uma vez que a Constituição Federal determinou que as águas são de domínio público no Brasil.
As autoridades competentes para emissão das outorgas são a Agência Nacional de Águas – ANA, em águas de domínio da União, e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco – SRH-PE, em águas de domínio do Estado de Pernambuco. É importante registrar que existem poucos corpos de água de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, uma vez que todos os cursos de água são de domínio do Estado, restringindo-se ao domínio da União os reservatórios construídos por entidades federais ou em terrenos de seu domínio. Apesar do número reduzido de reservatórios de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, apenas dois, tratam-se de mananciais importantes para a bacia: o reservatório Eng. Severino Guerra, mais conhecido como Bituri, construído pelo DNOCS na cidade de Belo Jardim e o reservatório Pão de Açúcar, construído pelo Estado no município de Pesqueira, porém situado em terras indígenas.
A Lei Federal Nº 9.433/97 (art.12) estabelece os usos sujeitos à outorga de direito de uso da água:
“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.”
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O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH aprovou norma específica sobre a outorga – Resolução CNRH Nº16/01 - que estabelece critérios gerais para outorga de direito de uso de recursos hídricos, que é referência para os órgãos gestores de recursos hídricos. A referida Resolução introduz a outorga preventiva de uso de recursos hídricos para as autoridades outorgantes, que não confere o direito de uso, mas se destina a reservar uma vazão passível de outorga.
Em relação aos usos sujeitos à outorga, a Lei Estadual Nº 12.984/05 também não difere da Lei Federal nem acrescenta detalhes. No Estado de Pernambuco não há regulamentação da lei sobre a outorga de direito de uso de recursos hídricos. Registre-se, porém as Resoluções do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH, que respaldam tecnicamente a análise dos processos de outorga de águas subterrâneas: Resolução CRH Nº 04/03, que estabelece o Mapa de Zoneamento Explotável da Cidade do Recife e a Resolução CRH Nº 01/09, que dispõe sobre a exigência de teste de bombeamento. Vale ressaltar que a outorga para lançamento de efluentes ainda não foi implantada para águas de domínio do Estado de Pernambuco.
Existe apenas uma outorga emitida pela ANA na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, cujo titular é a Asa Indústria e Comércio Ltda, autorizada a captar 1000m3/dia (69,44L/s durante 4h/dia) de água do reservatório Eng. Severino Guerra para atividades industriais, através da Resolução Nº341, de 10 de agosto de 2006. Vale salientar que a vigência desta outorga foi de apenas 01 ano, já tendo expirado. O titular informou que foi solicitada a renovação da outorga, porém ainda não efetivada a respectiva renovação.
As outorgas emitidas pela SRH-PE na bacia hidrográfica do rio Ipojuca e atualmente em vigência totalizam 88, sendo 70 para águas superficiais e 18 para águas subterrâneas. Os dados disponibilizados pela SRH-PE referem-se ao período do início da implantação da outorga no Estado, em 1998 até o mês de setembro/2008 para outorgas de águas superficiais e julho/2008 para outorgas de águas subterrâneas. O Quadro 75 apresenta a distribuição das outorgas na bacia, por unidade de análise, ilustrado pela Figura 56 verificando-se que o maior número de usuários outorgados situa-se na UA4.
Quadro 75 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco.
UA Nº outorgas de águas superficiais Nº outorgas de águas subterrâneas Total
1 5 1 6
2 7 3 10
3 16 6 22
4 42 8 50
TOTAL 70 18 88
A Figura 56 apresenta a distribuição dos pontos outorgados na área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, plotados de acordo com as coordenadas geográficas disponíveis no cadastro de outorga da SRH/PE e Resolução ANA. Verifica-se que alguns pontos, principalmente de águas subterrâneas, embora identificados como pertencentes a bacia hidrográfica do rio Ipojuca no cadastro da SRH, situam-se em
167
bacias vizinhas. Estes pontos foram desconsiderados na análise das outorgas deste texto, por estarem fora da bacia.
Analisando-se sob a ótica das vazões outorgadas, apresentadas no Quadro 76, verifica-se também uma concentração de valores outorgados na UA4 em relação as demais UAs, refletindo a localização do número de usuários outorgados apresentada no Quadro anterior. Esta situação é perfeitamente compreensível já que as disponibilidades hídricas são maiores na UA4, tanto de águas superficiais quanto subterrâneas, além da proximidade com a Região metropolitana do Recife que facilita o acesso as informações e aos órgãos - gestor de recursos hídricos e ambiental - para solicitação da outorga. Para as águas subterrâneas, a UA4 é a única região da bacia que possui uma boa vocação hidrogeológica, por aí situar-se parte do aquífero Cabo.
168
Figura 56 – Distribuição espacial das outorgas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
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Quadro 76 – Vazões outorgadas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco.
UA Outorgas de águas superficiais (m³/dia)
Outorgas de águas subterrâneas (m³/dia)
Total (m³/dia)
1 6.638,32 70,00 6.708,32
2 7.285,12 95,00 7.380,12
3 32.881,78 313,80 33.195,58
4 437.489,31 952,00 438.441,31
TOTAL 484.294,53 1430,80 485.725,33
Análise das outorgas de águas superficiais
Considerando a finalidade de uso da água, verifica-se que o maior número de usuários outorgados de águas superficiais utilizam a água para a irrigação (41%). Em segundo lugar temos o abastecimento público (23%) e logo a seguir o uso para abastecimento industrial (17%), conforme ilustra a Figura 57 e o Quadro 77. Registra-se também a existência de duas outorgas para geração de energia hidrelétrica, com elevados valores de vazões outorgadas, porém tratando-se de uso não consuntivo. Ainda existem usuários outorgados para captação de água para obras (aterros e terraplenagem), porém com vazões e prazos de vigência reduzidos em relação aos demais usuários outorgados.
Existem dezessete outorgas emitidas para captação de água superficial para abastecimento público, cujo titular é a COMPESA, excetuando-se uma para a Prefeitura Municipal de Escada.
Quanto aos titulares de outorga de águas superficiais destinadas à irrigação, que totalizam vinte e sete (27), o maior usuário em número de outorgas (12) e em vazão outorgada é a usina Salgado. Existem pouquíssimos titulares de outorga para irrigação, com vazões significativas, e estes situam-se nos seguintes municípios: Bezerros (1), Chã Grande (3) e Escada (1). Nos municípios de Amaraji, Chã Grande e Primavera constata-se a existência de pequenos irrigantes outorgados, em geral reunidos em associações ou cooperativas.
Figura 57 – Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água.
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Quadro 77 - Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. SRH Requerente Município Q outorgada (m³/dia) FINALIDADE DE USO UA
895-P/99 Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRÁS Ipojuca 300 Abastecimento Industrial 0
904-P/99 Pandenor Importação e Exportação Ltda. Ipojuca 500 Abastecimento Industrial 4
1044-P/99 Petrobrás Distribuidora S/A Ipojuca 400 Irrigação 4
1061-P/99 Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica Ltda. Escada 8 Abastecimento Industrial 4
1442-P/99 Eginaldo Alves Aragão Caruaru 40 Comercialização de água potável 2
1499-P/00 Meira Lins Hotéis S/A Ipojuca 360 Hotelaria 0
1644-P/00 Antônio Afonso de Albuquerque Filho Gravatá 25 Comercialização de água potável 3
1645-P/00 Antônio Afonso de Albuquerque Filho Gravatá 25 Comercialização de água potável 3
1817-P/00 João Salgado da Silva Gravatá 50 Irrigação 3
1834-P/00 Paulista Praia Hotel S/A (Summerville Beach Resort) Ipojuca 60 Hotelaria 0
1896-P/01 Paulista Praia Hotel S/A (Summerville Beach Resort) Ipojuca 90 Hotelaria 0
2214-P/02 Cristiane Lins A. Ramos Ipojuca Abastecimento Residencial 0
2237-P/02 Maria da Graça Carneiro Pessoa e outros Ipojuca 3,6 Hotelaria 4
2243-P/02 Consórcio OP Termope Ipojuca 756 Abastecimento Comercial 0
2331-P/02 Empresa Brasileira de Hotelaria e Turismo Ltda. Ipojuca 30 Hotelaria 0
2443-P/02 Cristiane Lins A. Ramos Ipojuca 8 Abastecimento Residencial 0
2485-P/02 Marulhos Muro Alto Resort Ipojuca 223 Abastecimento Condominial 0
2518-P/02 Agip do Brasil S/A - Novogás Ipojuca 100 Abastecimento Industrial 0
2533-P/03 Meira Lins Hotéis S/A - Hotel Nannai Ipojuca 105 Hotelaria 0
2539-P/03 Edf. Muro Alto Beach Resort Ipojuca 67 Hotelaria 0
2569-P/03 Hotel Armação de Porto Ipojuca 6 Hotelaria 0
2570-P/03 Pousada Canto do Porto Ltda. Ipojuca 10 Abastecimento Comercial 4
2646-P/03 Hotel Armação do Porto Ipojuca 8,5 Hotelaria 0
2733-P/03 Hotel Village Porto de Galinhas Ipojuca 25 Hotelaria 4
2813-P/03 Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica Ltda. Escada 40 Abastecimento Humano 0
3082-P/04 Luciano do Valle Ipojuca 2,5 Abastecimento Residencial 0
3084-P/04 Hotel Pousada Ecoporto Ltda. Ipojuca 26,5 Hotelaria 0
3102-P/04 Cond. Residencial Muro Alto Ipojuca 70,5 Abastecimento Condominial 0
3114-P/04 Marcos Augusto de Sá Pereira Freire Filho Ipojuca 3,5 Abastecimento Residencial 0
3142-P/04 Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda. Ipojuca 50 Abastecimento Comercial 0
3225-P/05 Conj. Resid. Enseadinha Prince Ipojuca 33 Abastecimento Condominial 0
3226-P/05 Meira Lins Hotéis S/A (Hotel Nannai) Ipojuca 75 Hotelaria 0
3397-P/05 Enotel - Hotels & Resorts S/A (antiga Hotéis SAD Ltda.) Ipojuca 45 Hotelaria 0
3398-P/05 Enotel - Hotels & Resorts S/A (antiga Hotéis SAD Ltda.) Ipojuca 100 Hotelaria 0
3399-P/05 Enotel - Hotels & Resorts S/A (antiga Hotéis SAD Ltda.) Ipojuca 80 Hotelaria 3
3417-P/05 Associação do Assentamento de Retiro Saudoso Gravatá 73,8 Irrigação 3
3620-P/06 Engarrafamento de Água Mineral Limeira Ltda. Gravatá 5 Comercialização de Água (Água Purificada - Adicionada de Sais) 0
3639-P/06 Hotel Pousada Aconchego Ltda. Ipojuca 30 Hotelaria 2
3675-P/06 Rivaldo R. Silva Água Adicionada de Sais - ME Caruaru 0,4 Água Purificada Adicionada de Sais 4
3676-P/06 Água Ouro Branco Adicionada de Sais Ltda. - ME Chã Grande 70 Água Purificada Adicionada de Sais 1
3739-P/06 S. C. de Oliveira ME Sanharó 5 Envase de Água Purificada Adicionada de Sais 0
3758-P/06 Rocha e Rangel Ltda. Caruaru 5 Água Purificada Adicionada de Sais 4
3864-P/07 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada 30 Abastecimento Industrial 0
4393-P/08 Lindbergue Marçal da Silva Júnior Caruaru 25 Comercialização de Água Potável Adicionada de Sais 2
4429-P/09 Água Gravatá Cinco Estrelas Ltda. Gravatá 60 Comercialização de Água Adicionada de Sais 3
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Vale destacar como grandes usuários outorgados para atendimento das atividades industriais a usina Salgado e a usina Ipojuca, ambas situadas no município de Ipojuca, na UA4. Nesse contexto, registra-se a recente outorga emitida para a COMPESA para a construção do reservatório Engenho Maranhão, no rio Ipojuca à montante das citadas usinas, e que já assegura a vazão necessária para atendimento aos usuários outorgados.
A SRH-PE adota, em todo o estado de Pernambuco, os seguintes critérios de isenção de outorga: para captação de águas superficiais, valores de até 0,5L/s e para construção de barramentos em cursos de água intermitentes, capacidade de acumulação de até 200.000m3. Embora não haja formalização legal destes critérios, eles integram o material de divulgação da SRH sobre outorga. Verifica-se ainda no quadro anterior, a existência de dezoito usuários de águas superficiais cadastrados pela SRH-PE isentos de outorga, sendo seis para construção de obra hidráulica e doze para captação de água, destinados à irrigação, abastecimento industrial, abastecimento comercial e piscicultura.
Análise das outorgas de águas subterrâneas
Entre os titulares de outorgas para captação de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, destacam-se os usuários para comercialização de água potável compreendendo 44% (8) dos usuários outorgados, que engloba empresas que realizam transporte de água para abastecimento particular e ênfase de água purificada adicionada de sais. Em segundo lugar encontra-se o setor hoteleiro (22%) com um total de 4 outorgas. A seguir temos a irrigação com (17%), totalizando três outorgas e o abastecimento industrial (11%), somando sete outorgas. Em menor proporção verificam-se outros usos, tais como: abastecimento público, abastecimento condominial e abastecimento comercial, conforme pode ser observado na Figura 58 e no Quadro 78.
Figura 58 – Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água.
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Quadro 78 - Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Nº Requerente Município Finalidade de uso Q outorgada (m³/dia) UA
28 Usina Ipojuca Ipojuca Abast. Industrial 70.000,00 4
47 Palmeiron S/A Indústrias Alimentícias Belo Jardim Abast. Industrial ----- 1
55 Companhia Industrial Pirapama Escada Abast. Industrial 50,00 4
103 Notaro Alimentos S/A Belo Jardim Abast. Industrial ----- 1
126 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Belo Jardim Abast. Público 5.236,00 0
146 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Ipojuca Abast. Público 2.600,00 4
181 Usina Salgado S/A Ipojuca Abast. Industrial 75.000,00 4
232 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Cabo de Santo Agostinho Abast. Público 40.342,75 4
237 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Poção Abast. Público 1.408,32 1
252 Júlio Correia Alves Chã Grande Irrigação 720,00 3
252 A Júlio Correia Alves Chã Grande Irrigação 960,00 3
253 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Gravatá Abast. Público 4.416,00 3
254 João Salgado da Silva Gravatá Irrigação 100,00 3
255 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Chã Grande Abast. Público 16.584,00 3
256 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Gravatá Abast. Público 3.360,00 3
430 Alexandre José Corrêa Gondim Sairé Irrigação e Pecuária 420,00 3
436 R.M.B. Ltda. Belo Jardim Abast. Industrial ----- 1
545 Central Energética União Ltda. Primavera Geração Energia Elétrica 84.000,00 4
546 Central Energética União Ltda. Primavera Geração Energia Elétrica 32.400,00 4
588 Arthur Bruno Schambach Chã Grande Abast. Humano, Animal e Irrigação 3
677 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Chã Grande Abast. Público 1.080,00 3
681 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Primavera Abast. Público 604,80 4
704 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Escada Abast. Público 9.936,00 4
723 Salgado Agropecuária S.A Ipojuca Carcinicultura 43.200,00 4
733 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Riacho das Almas Abast. Público 1.033,68 3
734 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Caruaru Abast. Público 810,00 2
743 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Caruaru Abast. Público 6.015,12 2
772 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Sairé Abast. Público 345,60 3
805 Marques e Fonte Ltda. Bezerros Irrigação 3.352,50 3
826 Pólo Comercial de Caruaru Caruaru Terraplanagem 80,00 2
829 Frigorífico Alta Floresta Ltda. Caruaru Abast. Industrial 130,00 2
858 Frigorífico Alta Floresta Ltda. Caruaru Abast. Industrial 130,00 2
905 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
906 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
907 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
908 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
912 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
913 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
914 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
917 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
918 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4
965 Grupo JB Açúcar e Álcool Ltda Escada Irrigação 3.600,00 4
977 Inaldo Bezerra de Lima ME Goiana Abast. Industrial 240,00 4
1008 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Ipojuca Abast. Público 4
1137 Maria do Rocio de Moura Rocha de A. Baltar Chã-Grande Irrigação 60,00 3
1144 Unilever Brasil LTDA Ipojuca 0
1156 Ricardo Gonçalves Medeiros Bezerros Irrigação 60,00 3
1182 Heleno Inocêncio Profírio Amaraji Irrigação 48,00 4
1184 Marcos Antonio Bezzera Gurgel Amaraji Irrigação 1.250,00 4
1245 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4
1246 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4
1247 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4
1249 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 120,00 4
1250 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 120,00 4
1251 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4
1285 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Ipojuca Abast. Público 38.880,00 4
1306 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 7.776,00 4
1307 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 7.776,00 4
1308 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 7.776,00 4
1335 Prefeitura Municipal de Escada Escada Abast. Público 1.079,76 4
1361 Consórcio Terraplanagem Terraplanagem 600,00 4
1399 CONDRUP - Severino Ramos Alves e Kézia Rodrigues de Oliveira Alves Amaraji Irrigação 60,00 0
1404 CONDRUP - Paulo Jorge Bezerra Cruz e Amílcar Alves Bezerra Cruz Amaraji Irrigação 60,00 4
1405 CONDRUP - José Josevaldo da Silva e Josias Rodrigues da Paz Amaraji Irrigação 60,00 4
1415 CONDRUP - José Carlos da Silva Amaraji Irrigação 30,00 4
1416 CONDRUP - Marcelino Bezerra de Lima Chã Grande Irrigação 30,00 0
1417 CONDRUP - Maria do Socorro Alves Primavera Irrigação 30,00 4
1418 CONDRUP - Cosmo Félix dos Santos Primavera Irrigação 30,00 0
1419 CONDRUP - Maria de Jesus Silva Sairé Irrigação 30,00 3
1425 ASPRAG - Severino Alves de Melo Primavera Irrigação 30,00 4
1444 Djalma Lopes Lima Gravatá Irrigação 10,00 0
1466 Bertin S.A. Caruaru Industrial 20,00 2
1505 Ricardo do Amaral Carrilho Gravatá Irrigação 10,00 0
1541 Condomínio Gravatá Country Sairé Abastecimento Humano 360,00 3
1553 Luiz Carlos de Souza Lavanderia -ME Caruaru Abastecimento industrial 100,00 2
1616 Alusa Engenharia LTDA Ipojuca Abast. Industrial 40,00 4
173
As outorgas de águas subterrâneas também se concentram na UA4, embora com o pequeno número de outorgas que efetivamente situam-se na bacia hidrográfica do rio Ipojuca (18), a disparidade não seja tão grande quanto em águas superficiais.
Analisando sob a ótica dos maiores usuários de águas subterrâneas outorgados na bacia, em termos de volume de água, temos os maiores volumes outorgados para usuários instalados no município de Ipojuca, para fins de abastecimento comercial e industrial e irrigação.
A outorga de direito de uso de recursos hídricos ainda é um instrumento relativamente novo para a sociedade, existindo um grande número de usuários de recursos hídricos ainda não regularizados perante os órgãos gestores de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Apesar de ser um importante instrumento de controle do uso da água, sua eficácia está condicionada à realização de campanhas de regularização de usuários e uma fiscalização eficiente do uso dos recursos hídricos, com aplicação de sanções aos infratores.
8.4 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS
A água é reconhecida como um bem econômico, a partir dos fundamentos da Lei Federal Nº 9.433/97. A cobrança pelo uso dos recursos hídricos visa dar ao usuário uma indicação de seu real valor e incentivar a racionalização do uso da água, bem como obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos. Portanto, a viabilidade técnica e econômica da cobrança permitirá o aporte de recursos para implementação do plano de investimentos aprovado para a bacia hidrográfica.
Entre outros aspectos, a Lei Federal Nº 9.433/97 determina que: são passíveis de cobrança todos os usos de recursos hídricos sujeitos à outorga, porém na fixação dos valores a serem cobrados deve ser observado o volume efetivamente retirado ou lançado. A aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança deverá ocorrer prioritariamente na bacia hidrográfica em que os recursos forem gerados, podendo também custear despesas administrativas de gestão dos recursos hídricos, limitados a 7,5% do total arrecadado.
Compete aos Comitês de Bacias Hidrográficas estabelecerem os mecanismos de cobrança, e sugerir os valores a serem cobrados. O acompanhamento da administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos cabe a respectiva Agência de Bacia, que também poderá receber a delegação para efetuar a cobrança.
Vale ressaltar que a Lei Federal Nº 9.433/97 condiciona a criação de uma Agência de Bacia à viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos.
A Resolução CNRH Nº 48/05 estabelece critérios gerais para cobrança pelo uso dos recursos hídricos e define condicionantes para sua implantação, entre eles: a aprovação dos valores considerados insignificantes pelo respectivo Conselho de Recursos Hídricos; regularização de usuários sujeitos à outorga; existência de plano de investimentos para a bacia devidamente aprovado e a implantação da respectiva Agência de Bacia ou entidade delegatória. Dessa forma, fica clara a importância de
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um sistema de outorga eficiente e da atuação do comitê de bacia para a implantação da cobrança pelo uso da água em uma bacia hidrográfica.
A Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco - Lei Nº 12.984/05 - está em conformidade com a Política Nacional em todos os aspectos da cobrança pelo uso da água já citados. Porém, a Lei Estadual prevê a regulamentação da cobrança por lei específica, o que ainda não ocorreu. Portanto, a implantação da cobrança em águas de domínio do Estado de Pernambuco está condicionada a sua regulamentação. É importante registrar que no ano de 2006 foi elaborada uma minuta de projeto de lei sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos pela Câmara Técnica de Cobrança – CTCOB do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, apresentada e discutida na plenária do Conselho. Entretanto não houve deliberação sobre o encaminhamento do referido projeto de lei, que não tornou a ser objeto de pauta da reunião do CRH, desde então.
A Lei Nº 12.984/05 determina que as receitas advindas da cobrança pelo uso dos recursos hídricos constituirão receita do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO, cujos recursos financeiros são movimentados na conta única do Estado. Também define que os recursos deverão ser aplicados, prioritariamente, na região ou bacia hidrográfica em que forem arrecadados, podendo ser aplicado até 30% deste valor em outras bacias, a critério do CRH e mediante aprovação do respectivo comitê de bacia.
O Estado de Pernambuco possui uma lei específica sobre águas subterrâneas - Lei Estadual Nº 11.427/97, dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas no Estado de Pernambuco e dá outras providências – e sua regulamentação - Decreto no 20.423/98 – isenta de cobrança pelo uso da água os usuários de águas subterrâneas para uso residencial urbano ou rural. Como na bacia hidrográfica do rio Ipojuca o uso das águas subterrâneas não é expressivo, devido à pequena extensão de áreas com boa vocação hidrogeológica, esse aspecto não será significativo para a bacia.
Diante do exposto, verifica-se que o Estado de Pernambuco ainda não implementou a cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas águas de seu domínio, uma vez que ainda não foram cumpridos alguns pontos fundamentais, tais como: a regulamentação da lei, a regularização/cadastramento de usuários e a aprovação dos planos de investimento pelos respectivos comitês de bacias.
Na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, embora o comitê tenha sido instalado no ano de 2002, ainda não houve a aprovação de um plano de investimentos pelo comitê da bacia, conforme já citado.
Conforme relatado no item referente à outorga de direito de uso de recursos hídricos, existem poucos corpos de água de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, portanto a arrecadação de recursos nesta bacia depende principalmente da implantação da cobrança pelo uso das águas de domínio do Estado de Pernambuco.
175
8.5 FISCALIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
A fiscalização do uso de recursos hídricos foi incluída entre os instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco pela Lei Nº 12.984/05.
A implantação efetiva da fiscalização em Pernambuco ocorreu no ano de 2001, com o início das atividades da equipe de fiscalização. A fiscalização foi implantada para dar suporte ao setor de outorga, supervisionando o cumprimento das condições estabelecidas nos atos de outorga pelos usuários outorgados e identificando usuários irregulares, bem como visando o atendimento à denúncias.
O Manual de Fiscalização de Recursos Hídricos, elaborado pela Secretaria de Recursos Hídricos e aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos através da Resolução Nº 01/2000, define os procedimentos de fiscalização, procedimentos administrativos das autuações e atendimento às denúncias. Este Manual foi alterado pelas Resoluções Nº 03/2003 e Nº 05/2007. O Manual de Fiscalização estabelece como instrumentos de fiscalização: o Relatório de Vistoria, o Auto de Intimação, o Auto de Constatação, o Auto de Infração com Penalidade de Advertência por Escrito, o Auto de Infração com Penalidade de Multa, o Embargo Provisório e o Embargo Definitivo.
A fiscalização preventiva e corretiva é um dos instrumentos mais importantes para o gerenciamento dos recursos hídricos. É comum o usuário ter interesse em se regularizar, mas desconhecer os procedimentos necessários à sua regularização perante os órgãos competentes, daí a importância da fiscalização educativa. Em relação aos usuários regularizados, é essencial a adequada supervisão das condições de uso dos recursos hídricos. Caso contrário, a emissão do ato de outorga torna-se meramente burocrático, sem cumprir seu real objetivo.
De acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Recursos Hídricos, são apresentados No Quadro 79, a seguir, os dados relativos à fiscalização de recursos hídricos em todo Estado de Pernambuco. A quase totalidade desses números refere-se à fiscalização de mananciais de águas subterrâneas, uma vez que havia um uso completamente desordenado dos aquíferos até a implantação da fiscalização.
Quadro 79 – Número de vistorias realizadas e autos emitidos em Pernambuco. ANO 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Vistorias 566 413 179 338 419 420 407 400 204
Total de Autos 541 452 191 237 161 131 185 275 349
A equipe de fiscalização da SRH também realiza o acompanhamento dos testes de vazão escalonado e contínuo, para os poços submetidos a esta exigência, bem como a cimentação de poços.
Os dados relativos à fiscalização de recursos hídricos não estavam disponíveis por bacia hidrográfica, não sendo possível quantificar exatamente o número de vistorias e autos realizados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
A fiscalização das águas subterrâneas na Região metropolitana do Recife, aonde está incluída parte da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, tornou-se especialmente importante a partir da definição do Mapa de Zoneamento Explotável dos aquíferos
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da Cidade do Recife, resultado do Estudo Hidrogeológico da Região metropolitana do Recife – Projeto HIDROREC, (Costa et al, 1998). O mapa proposto pelo Projeto HIDROREC é composto por seis áreas de restrição (A, B, C, D, E e F), destacando-se uma área de restrição total à captação de águas, denominada Zona A, situado no bairro de Boa Viagem. Ressalta-se que o Mapa de Zoneamento Explotável não abrange áreas da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
O referido Mapa foi aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos no ano de 2000 - Resolução CRH Nº 04/2000. Em 2002 foi realizada a atualização do estudo, com a redefinição das Zonas de Explotação. Como consequência, foi aprovada a Resolução CRH Nº 04/2003, contendo o mapa atualmente em vigência, que constitui-se em um importante instrumento de gerenciamento das águas subterrâneas, uma vez que os pleitos de outorga são avaliados considerando o limite estabelecido para cada área de restrição.
Cabe destacar o importante papel da fiscalização, para supervisionar o cumprimento das condições estabelecidas nos atos de outorga, bem como a identificação de usuários irregulares em zonas de restrição.
Destaca-se a campanha de fiscalização de uso de recursos hídricos realizada no ano de 2005, no Complexo Portuário de Suape e municípios de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes. O objetivo da campanha foi identificar as formas de abastecimento de água do pólo industrial, a fim de subsidiar o setor de outorga na avaliação das disponibilidades hídricas de atuais e futuros empreendimentos. Na referida campanha foram efetuadas 84 vistorias, entre as quais, 58 usuários realizavam suas próprias captações em mananciais subterrâneos e apenas 5 usuários realizavam captações em mananciais superficiais. Dos empreendimentos com captações próprias, fiscalizados nesta campanha, 62% dos usuários de águas subterrâneas e 100% dos usuários de águas superficiais estavam regularizados perante à SRH. Os demais usuários eram atendidos pela COMPESA.
8.6 MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS
O monitoramento dos recursos hídricos, como a fiscalização, também foi incluído entre os instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco pela Lei Nº 12.984/05.
A Secretaria de Recursos Hídricos realiza o acompanhamento dos aspectos quantitativos e qualitativos da água, através do monitoramento dos níveis e volumes de água acumulados nos reservatórios, vazões em cursos de água e monitoramento de parâmetros de qualidade de água em rios e reservatórios, servindo de suporte para as ações de gerenciamento dos recursos hídricos no Estado.
8.6.1. Monitoramento quantitativo
O monitoramento dos rios e reservatórios é realizado através de Convênio entre a SRH e o Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. No âmbito deste convênio a CPRM instala, opera e realiza a manutenção das estações linimétricas e fluviométricas em rios e reservatórios. Atualmente estão em operação em todo o Estado 131 estações linimétricas em reservatórios e 26 estações fluviométricas em cursos de água.
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A seguir são apresentados os dados de monitoramento quantitativo relativo à bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Reservatórios
O Quadro 80 apresentado a seguir, relaciona as informações sobre o monitoramento dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, identificando os reservatórios monitorados, o período de monitoramento, bem como a frequência de registro dos dados, que pode ser diária ou semanal. O reservatório Pão de Açúcar também é equipado com Plataforma de Coleta de Dados – PCD, permitindo um monitoramento mais detalhado.
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Quadro 80 – Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Reservatório
Curso d'Água Localidade Município Monitoramento
Nome Cap. Máxima (m³) Início Fim Frequência
Pão de Açúcar 34.230.600 Ipojuca Pão de Açúcar Pesqueira 1975 2009 S Eng. Severino Guerra 17.776.470 Bituri Belo Jardim Belo Jardim 1995 2010 D
Manuíno 2.021.000 - Sitio Manuíno Bezerros 2005 2009 S Taquara 1.347.136 Rch Taquara Alto do Moura Caruaru 1998 2009 S
Serra dos Cavalos 612.635 Rch. Capoeirao Faz. Caruaru Caruaru 2004 2009 S Malhada 550.000 - - Caruaru - - -
Antônio Menino-Cipó 538.740 - - Caruaru - - - Jenipapo 412.000 - - Sanharó - - -
Malhada da Pedra 550.000 Rch. Malhada da Pedra - Caruaru - - - Jaime Nejaim 600.000 Rch. Olho D'Agua Caruaru Caruaru 2000 2009 S
Bom Jesus 85.480 - - Sao Caetano - - - Sapato 577.770 Maniçoba - Sanharó 2004 2009 S
Pão de Açúcar (PCD) 41.140.000 Ipojuca Pão de Açúcar Pesqueira 2000 2001 - Eng Pedro Moura Jr.
(Belo Jardim) 30.740.000 Ipojuca - Belo Jardim 2001 2010 D
Guilherme Azevedo 786.000 Rch. Taquara e Olheiros Caruaru CARUARU 2002 2009 S Cipó 755.808 Rch. Cipó Caruaru Caruaru 2004 2008 S
Tabocas-Piaça 1.167.924 Tabocas Sitio Piaça-Serra
dos Ventos Belo Jardim 2002 2009 S
Duas Serras 2.032.289 Rch. Duas Serras Serra do Ororubá Poção 2004 2009 S Quiriméia 2.592.000 - - Escada - - - Dumonde - Taquara Sitio Dumonde Altinho - - -
Engenho Crauassu 36.984.532 Ipojuca - Ipojuca - - -
Engenho Maranhão 52.925.350 Ipojuca Engenho Maranhão
Ipojuca - - -
Cafundó 5.160.000 Rch. Lateral Sitio Cafundó Alagoinha - - - Juca 1.190.970 Rch. Cocos Faz. Juca Bezerros - - -
Covas 1.110.000 Rch. Papagaio - Pesqueira - - - Papagaio 1.320.000 Rch. Papagaio Sitio Papagaio Pesqueira - - -
Liberal 11.550.000 Rch. Liberal Sitio Liberal Sanharó - - - Legenda: D – diário; S – semanal.
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A Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) recebe os dados relativos aos níveis dos reservatórios semanalmente da CPRM e, através das respectivas cota-área-volume dos reservatórios, obtém os volumes armazenados nos reservatórios. Estas informações são disponibilizadas no endereço eletrônico da SRH. Cursos de água O monitoramento fluviométrico em cursos de água realizado pela SRH, através da CPRM, é recente, tendo iniciado em 2008. Conforme informações do setor de Monitoramento da SRH, não existem estações fluviométricas instaladas e em operação na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no âmbito do convênio SRH-PE/CPRM. Portanto, na bacia hidrográfica do rio Ipojuca apenas são disponíveis os dados fluviométricos para as estações operadas pela ANA. Controle de cheias Além do monitoramento quantitativo convencional dos cursos de água e reservatórios, a SRH realiza um monitoramento específico para o controle de cheias em 30 estações em todo o Estado, denominado Operação Inverno. O Quadro 81, apresentado a seguir, relaciona as estações de monitoramento na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Nestas estações as cotas do nível d’água são acompanhadas diariamente em períodos críticos, a fim de viabilizar ações de emergência em tempo hábil. Quadro 81 – Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Estação Curso d’água Operador
Caruaru Ipojuca ANA
Engenho Tabocas Ipojuca ANA
8.6.2. Monitoramento qualitativo
O monitoramento dos rios e reservatórios é realizado através de Convênio entre a SRH e a Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH. No âmbito deste convênio a CPRH realiza o monitoramento da qualidade da água de 114 reservatórios no Estado.
Independente deste convênio, a CPRH, desde 1984, realiza o monitoramento sistemático da qualidade das águas das bacias hidrográficas. De acordo com dados disponíveis pela CPRH, estão em operação em todo o Estado, no ano de 2010, 197 estações de monitoramento de qualidade da água em corpos hídricos.
A seguir são apresentados os dados de monitoramento qualitativo relativo à bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Reservatórios
São monitorados 10 reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, a saber: Pão de Açúcar, Duas Serras, Eng Severino Guerra (Bituri), Eng Pedro Moura Jr. (Belo
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Jardim), Serra dos Cavalos, Guilherme Azevedo, Jaime Nejaim, Taquara, Cipó e Manuíno. Os parâmetros de qualidade da água estão relacionados a seguir:
Parâmetros de qualidade da água dos reservatórios monitorados:
• Temperatura da água (ºC);
• pH;
• OD (mg/L);
• DBO (mg/L);
• amônia (mg/L);
• fósforo total (mg/L);
• sólidos totais (mg/L);
• turbidez (UNT);
• condutividade elétrica (S/cm);
• salinidade (%);
• profundidade (m);
• transparência com o disco de Secchi (m);
• coliformes termotolerantes (NMP/100ml);
• ecotoxicidade para Daphnia;
• clorofila-a (mg/L); e
• densidade de cianobactérias (cel/ml);
A frequência de monitoramento dos parâmetros de qualidade da água é semestral, sendo realizada uma coleta no período chuvoso e uma coleta no período de estiagem.
181
Cursos de água
São monitoradas 14 estações de qualidade da água em rios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, conforme relacionado no Quadro 82, a seguir.
Quadro 82 - Estações de monitoramento da qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Trecho Nr. Localização Estação
1.Na nascente do Rio Ipojuca, no Sítio Pedreira, em Arcoverde.
IP 2-01
2.Rio Ipojuca, na ponte da PE-180 que liga Belo Jardim a São Bento do Una
IP 2-12
3.Nascente do rio Bituri no sítio de seu Joaquim,
na comunidade de Jussara, em Belo JardimIP 2-13
4.Na ponte sobre o rio Bituri, a montante do reservatório, em Belo Jardim
IP 2-14
5.Rio Bituri, à jusante do antigo abatedouro Mafisa*
IP 2-25/26
6.Na passagem molhada, próximo à fazenda Pato
Branco, a montante de São CaetanoIP 2-38
7.Rio Ipojuca, a montante do Distrito Industrial de Caruaru*
IP 2-40/39
8.Rio Ipojuca, a jusante da cidade de Caruaru, na Vila do Cedro (COHAB III)
IP 2-50/49
9.Rio Ipojuca, na ponte da BR232, a montante de Gravatá
IP 2-55
10.Rio Ipojuca, na ponte a jusante da cidade de Chã Grande
IP 2-64
11. Rio Ipojuca, a jusante da Usina União Indústria IP 2-70
12.Rio Ipojuca, na ponte da BR101, a jusante da cidade de Escada
IP 2-85
13.Rio Ipojuca, na ponte da PE-60 a jusante da Usina Ipojuca
IP 2-90
14. Rio Ipojuca, a jusante da Usina Salgado IP 2-95
15.Estuário do rio Ipojuca e Merepe, em SUAPE, no município de Ipojuca
IP 1-97
16.Mar sob influência do rio Ipojuca, próximo à
desembocadura dos rios Ipojuca e MerepeIP 1-99
rio p
eren
erio
inte
rmite
nte
Fonte: Adaptado de BARROS (2008). *Estações desativadas. Os parâmetros de qualidade da água monitorados e sua frequência são variáveis de estação para estação. Ao longo de quatorze anos de monitoramento (1995-2008), uma série de parâmetros foram acrescentados e excluídos do sistema de monitoramento, apenas três (OD, DBO e coliformes fecais) apresentam uma sequência ininterrupta com quatorze anos de observação de dados. Em 1995, tem-se o registro de: oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), coliformes fecais e amônia. Em 1997, foram acrescidos o potencial hidrogeniônico (pH), turbidez, sólidos dissolvidos e nitrato. Em 1999, além dos parâmetros anteriores, tem-se o registro da temperatura da água, concentração de fósforo, condutividade elétrica e cloretos. No mesmo ano, foram monitorados o potássio (K) e os metais pesados: Cádmio (Cd), Chumbo (Pb), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Ferro (Fe), Manganês (Mg), Níquel (Ni) e Zinco (Zn), não sendo possível dar continuidade ao monitoramento desses metais devido aos elevados custos.
182
Em 2004, com a reestruturação do sistema, foram acrescidos, para algumas estações, os parâmetros biológicos: fotobactéria, Daphnia e Clorofila a. Os parâmetros de turbidez, amônia, nitrito e nitrato voltaram a ser analisados, sendo acrescido os sólidos totais. Em 2006, passou-se a monitorar o potássio no período de moagem da cana-de-açúcar, à jusante das Usinas União Indústria (IP-70), Ipojuca (IP-90) e Salgado (IP-95), a fim de avaliar a influência da poluição provocada pela produção sucroalcooleira na qualidade da água.
183
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SALES, M. F.; MAYO, S. J.; RODAL, M. J. N. Plantas vasculares das florestas serranas de Pernambuco: um checklist da flora ameaçada dos brejos de altitude. Recife: UFRPE, 1998.
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TABARELLI, M., SILVA, J. M. C. (ORGS.). Diagnóstico da Biodiversidade de Pernambuco. Apresentação Cláudio Marinho. Secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Editora Massangana, 2 vol. Recife, 2002.
THORNTHWAITE, C.W.; HOLZMAN, B. Evaporation and transpiration. In: Climate and Man: Yearbook of Agriculture , Washington: U.S. Department of Agriculture, 1941, p.545-550. TORRICO, J. J. T. Práticas Hidrológicas . Rio de Janeiro: Transcon, 1974. 119 p.
TSO, B. & MATHER, P.M. Classification Methods for remotely sensed data . New York: Taylor & Francis, 332 p., 2001.
TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e aplicação. 3.ed. Porto Alegre: UFRGS/ABRH, 2004. 943p.
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VASCONCELOS SOBRINHO, J. As regiões naturais do Nordeste, o meio e a civilização. Conselho de Desenvolvimento de Pernambuco, Recife. 1971
195
VEIGA, J.E. da. A Relação Rural/Urbano no Desenvolvimento Regional. Cadernos do CEAM, V. 17, Fevereiro 2005, pp. 9-22. (Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, UnB). VIEIRA, S. J. E LAPOLLI, E. M. Escolha de Áreas para o Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos . XX Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, pp. 1681-1685. Florianópolis, 1999.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, McGraw-Hill, 1975. 245p. WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial . São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, 1978. 447p. YAÑEZ–ARANCIBIA, A. Ecologia de la zona costera . México, DF: Editora AGT, 1986.
196
ANEXO 1 Bibliografia base para o plano hidroambiental da
bacia hidrográfica do rio Ipojuca
197
O levantamento bibliográfico base foi realizado conforme instruções do Termo de Referência da SRH/ PE (Processo CEL/SRH nº 005 /2008 PROÁGUA NACIONAL SBQC nº 002 /2008). Abaixo, os documentos obtidos estão referenciados de acordo com sua disponibilidade, temática e atualização, além de que sempre que possível, fez-se observações específicas do documento. Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).
Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Secretaria de Planejamento – SEPLAN. Projeto de Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica das Bacias dos Rios Beberibe, Capibaribe e Jaboatão – PQA/PE. Estudos de Consolidação e Complementação do Diagnóstico sobre a Qualidade das Águas, Relativos à Preparação do Programa de Investimentos nas Bacias dos Rios Beberibe, Capibaribe e Jaboatão. Recife, 1997.
Meio impresso
Caracterização, meio físico e hidrografia das bacias; monitoramento e qualidade das águas.
−
Só foi copiado (xerox) o material mais relevante, por tratar-se de muitos volumes...
antigo (1997)
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Secretaria de Recursos hídricos, PROÁGUA Semi-Árido, Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos hídricos, Recife-PE, 1998.
Meio digital
Projetos e ações antecedentes; política estadual de recursos hídricos; caracterização das unidades de planejamento hídrico (UP); caracterização climática e precipitação. Mapas em Autocad.
Chuvas; relevo; solos e mapas gerais do estado (bacias, demografia, drenagem, resíduos, rmr, solos)
Breve caracterização das up antigo (1998)
Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. 2002 - COTEC
Meio digital
Unidades de análise (UAs); horizontes e cenários de planejamento hídrico; recursos hídricos superficiais e subterrâneos; precipitação; abastecimento d'água e esgotamento sanitário; saneamento ambiental e qualidade das águas; demandas de água;
Obras hídricas existentes e futuras; irrigação; unidades de gestão; solos; político-administrativo; grupos hidrológicos; geologia; uso das terras e altimetria.
Merece atenção a parte de horizontes e cenários. Além de que o trabalho pode subsidiar bem o diagnóstico.
razoável (2002)
198
Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados balanço dos recursos hídricos; planos de ação e análise de investimentos. Mapas em autocad.
Monitoramento da Qualidade da Água – Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. 2004 - CPRH
Meio impresso
Caracterização da bacia e do reservatório de tapacurá; estações de monitoramento; procedimentos metodológicos; indicadores de qualidade da água (iqa, iet, avaliação de áreas de estuário e mar, classificação da qualidade das águas); informações fluviométricas e pluviométricas; capacidade de acumulação dos reservatórios; avaliação da qualidade (zonas homogêneas e reservatórios).
Zonas homogêneas e indicadores de qualidade da água.mapas impressos.
Muitos gráficos e tabelas anexos. 2004 (razoável)
PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos hídricos da RMR, zona da mata e agreste Pernambucano. 2005 TECHNE
Meio digital
Estudos climatológicos, pluviométricos e fluviométricos; barragens e sistemas adutores; aduções do rio são francisco; estudos demográficos; critérios para elaboração e estimativa dos cenários tendenciais e alternativos para as demandas urbana e rural, animal, industri8al, irrigação e ecológica; operação integrada de reservatórios; balanço hídrico (disponibilidade e demanda); ações complementares (controle de enchentes, programa de monitoramento hidrometeorológico e de qualidade das águas, ações de implementação e acompanhamento do plano de aproveitamento de recursos hídricos, estimativa de
Todas as temáticas citadas. Mapas em pdf.
Detalhamentos técnicos hidrológicos. recente (2005)
199
Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados custos).
Atlas Nordeste – Abastecimento Urbano de Água. 2006 ANA Meio impresso
Conceituação dos estudos; oferta e demanda dos recursos hídricos; proposição de soluções.
Mapas impressos. Área de abrangência do atlas; regiões hidrográficas; distribuição espacial das vazões em unidades de planejamento; águas subterrâneas; demanda total; tendência de crescimento populacional; demanda de água para consumo humano; pressão sobre os recursos hídricos; sistemas de abastecimento de água isolados e integrados; capacidade dos sistemas produtores urbanos de água; municípios atendidos pelos principais mananciais de superfície; status das outorgas dos sistemas de abastecimento de água; qualidade da água; criticidade dos sistemas e mananciais; tipologias de soluções técnicas; identificação de obras.
Abordagem de cenários para 2015 e 2025.
recente (2006)
200
Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Atlas das Bacias Hidrográficas de Pernambuco. 2006 SECTMA Meio digital
Informações gerais das bacias hidrográficas de pernambuco; mapas temáticos; mapas de recursos hídricos;comitês das bacias; planos de bacias e diagnósticos existentes. Mapas em flash.
mapas temáticos (divisão regional, desenvolvimento, demografia, clima, temperatura média do ar, hipsometria, relevo, geologia, solos, fitogeografia, unidades de conservação, potencial das terras para irrigação) e mapas de recursos hídricos (hidrografia, domínio das águas, meteorologia, pluviometria, rede de monitoramento, rios e reservatórios, sistemas adutores, barragens subterrâneas, dessalinizadores)
Informações mais genéricas, sem maiores detalhamento técnicos. Mapas só para visualização (flash)
Recente (2006)
Relatório das Bacias Hidrografias de Pernambuco. 2006 CPRH Meio digital
Considerações gerais a respeito das bacias e estações de monitoramento e gráficos de qualidade da bacia. Mapas em autocad.
Mapa com corpos d'água dos rios. Abordagens generalizadas. Recente (2006)
Plano Estratégico Ambiental de Pernambuco. 2007 SECTMA Meio impresso
Breve documentação com apresentação de programas e projetos e metas para 2007.
− Abordagem mais generalizada Recente (2007)
Agenda 21 do Estado Meio impresso
Metodologia e processo; problemas e bases de ação para a sustentabilidade; governança, controle social e sustentabilidade; meios de implementação; consulta estadual.
− Recente (2002)
Plano Estratégico de Recursos hídricos e Saneamento. 2007 SRH
Meio impresso
Caracterização e gestão dos recursos hídricos em pernambuco, propostas de ação do governo de pernambuco na área de recursos hídricos e o plano estratégico de recursos hídricos, universalização dos serviços de abastecimento d'água e esgotamento sanitário nos municípios, necessidades de abastecimento d'água e esgotamento sanitário por região de desenvolvimento e municípios.
Mapas como Figuras (ilustrativos). Alguns aspectos de abastecimento de água e regiões de desenvolvimento.
Abordagem da universalização dos serviços de abastecimento d'água e esgotamento sanitário. Boa base para as questões de saneamento.
O TDR pede o de 2007, mais temos o mais recente já
(2008)
201
Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados Mapas como Figuras.
Manual Operativo do PROÁGUA NACIONAL: Volumes I e II. Meio digital
COMPLEMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PROÁGUA NACIONAL E ANEXOS (estágio de implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos nos estados, procedimentos e condicionalidades para apresentação de subprojetos de infraestrutura hídrica, detalhamento da estrutura de gerenciamento do Proágua nacional, modelo de plano operativo anual -POA, sistema de informações gerenciais do meio ambiente -SIGMA, modelos de documentos).
−
Informações detalhadas sobre a implementação e desenvolvimento do plano.
Recente (2007)
Gestão de Resíduos Sólidos de Pernambuco. 2007 SECTMA Meio impresso
Inclui a mata norte, mata sul, agreste setentrional, agreste central, agreste meridional, pajeú-moxotó, itaparica, sertão central, araripe, são francisco. Caracterização da região; metodologia do estudo; situação atual (aspectos sociais, fluxo de recicláveis, limpeza urbana, destinação final, potencial de risco ambiental, análise de resultados); proposições (gestão dos resíduos, tratamento dos resíduos, destinação final); priorização das ações (implantação de aterros sanitários, elaboração do plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos, implantação de núcleos socioambientais, implantação de coleta seletiva e centros de triagem e usinas de compostagem).
Este trabalho foi desenvolvido com levantamento de dados e posterior determinação de indicadores (sociais, de limpeza urbana, de destinação final e de composição dos resíduos); discussão e análise pelos consultores, determinando ações e intervenções cabíveis em cada município e na região como um todo. nesse sentido, foi elaborada uma planilha-resumo da situação de cada município, utilizando os dados obtidos dos formulários preenchidos pelos consultores, com suas respectivas observações. para tanto, foram elaborados três Quadros que contemplam as ações necessárias nos seguintes setores: gestão, tratamento e destinação final dos resíduos. para cada item, foi definida a hierarquização das prioridades.
O TDR pede o de 2007, mas temos já o de 2009 (mais atualizado).
202
Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Estudo de Impacto Ambiental – Refinaria Abreu e Lima – 2007
Meio digital
Apresentação e descrição do empreendimento; análise jurídica; diagnóstico ambiental; análise de impactos; medidas metigadoras e compensatórias; programas de acompanhamento de impactos.
− − Recente (2007)
Estudo de Impacto Ambiental – Estaleiro da Camargo Correia. 2006
Meio impresso
Apresentação e descrição do empreendimento; análise jurídica; diagnóstico ambiental; análise de impactos; medidas mitigadoras e compensatórias; programas de acompanhamento de impactos.
− − Recente (2006)
Gestão Integrada de Resíduos sólidos na Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. 2007 – MMA/PNMA
Meio impresso
Conceituação, metodologias e questão ambiental em pernambuco; planejamento e implementação do projeto; gestão integrada de resíduos sólidos nos municípios; resultados do estudo.
− trabalho sucinto Atual (2007)
203
ANEXO 2 Bibliografia complementar para o plano
hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca
204
O levantamento bibliográfico foi realizado para subsidiar o Plano Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Abaixo, os documentos obtidos estão referenciados de acordo com sua disponibilidade, temática e atualização dos mapas, além de que sempre que possível, fez-se observações específicas do documento.
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM. Rio Ipojuca. Recife: 2005. 64p. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. (Série Bacias Hidrográficas de Pernambuco , 1.).
Documento técnico
Considerações gerais sobre o estado de Pernambuco; gestão dos recursos hídricos; bacia hidrográfica do rio Ipojuca (aspectos geoambientais e socioeconômicos, instituições e instrumentos de gestão).
Regiões fisiográficas, mesorregiões, microrregiões, regiões de desenvolvimento, esquematização da rede hidrográfica, bacias hidrográficas de pe. Mapas para a bacia e para PE.
Tabelas (solo, monitoramento das águas, ecotoxidade, ação antrópica, padrões típicos de águas costeiras) em anexo.
Recente (2005)
ALMEIDA, L. P. Análise da efetividade dos estudos ambientais: O caso do Complexo Industrial Portuário de Suape . Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, UFPE, 2003.
Dissertação
Qualidade da água; hidrogeologia; sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário; qualidade do ar; resíduos sólidos.
− − Razoável (2003)
ALMEIDA, S. M. Malacofauna associada ao fital de Sargassum spp no Pontal do Cupe, Ipojuca, Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Oceanografia, UFPE, 2007.
Dissertação
Área de estudo; coleta de dados bióticos e abióticos; hidrologia; análises malacofauna (frequencia, abundância, densidade, diversidade, equitabilidade, riqueza de espécies).
− fotos em anexo. Recente (2007)
ALVES, M. A. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca: Análise crítica para elaboração de uma Agenda 21. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental, ITEP, 2007.
Dissertação
Revisão bibliográfica (relatório de Brundtland, agenda 21, política hídrica); aspectos naturais, socioeconômicos e ambientais da bacia; comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Regiões fisiográficas; bacia hidrográfica do rio Ipojuca.
Gráficos de qualidade da bacia em anexo.
Recente (2007)
205
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
BARROS, A. M. L. Modelagem da poluição pontual e difusa: aplicação do modelo MONERIS à bacia hidrográfica do rio Ipojuca, Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos hídricos, UFPE, 2008.
Dissertação
Aspectos legais e institucionais dos recursos hídricos; poluição hídrica; modelagem da qualidade da água; caracterização da área de estudo; dados requeridos pelo modelo; modelo Moneris; avaliação da qualidade da água segundo dados do monitoramento; quantificação da poluição difusa; qualidade da água; sistema de monitoramento; aplicação do modelo Moneris.
Unidades administrativas e densidades populacionais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca; unidades de análise da bacia; indústrias localizadas na bacia; zonas homogêneas de qualidade da água na bacia; estações pluviométricas e fluviométricas da bacia; uso e ocupação do solo da bacia; classificação hidrogeológica dos solos da bacia; modelo digital de elevação da bacia; tipos de solo da bacia.
Tabelas com variáveis abióticas e dados bióticos em anexo.
Recente (2008)
DIAS, S. N. Ecologia do fitoplâncton no reservatório Arcoverde: estudos nictemeral e sazonal. Dissertação de Mestrado em Botânica, UFRPE, 2009.
Dissertação
Manuscrito: variação nictemeral do fitoplâncton relacionada com as condições ambientais em um reservatório da região semiárida do estado de pernambuco- brasil. Conteúdo: caracterização ambiental; composição da comunidade.
−
Tabelas com varáveis ecológicas do fitoplâncton em anexo.
Recente (2009)
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DE SUAPE – Pires Advogados & Consultores, 1999.
Documento técnico
Apresentação e descrição do empreendimento; análise jurídica; diagnóstico ambiental; análise de impactos; medidas mitigadoras e compensatórias; programas de acompanhamento de impactos.
Diversos. − Antigo (1999)
JÚNIOR, N. F. B. A dinâmica espacial e a reorganização territorial do litoral de Ipojuca: Porto de Galinhas – A emergência de um espaço turístico. Dissertação de Mestrado em Geografia, UFPE, 2002.
Dissertação
Turismo e dinâmica espacial com consideração geográfica sobre a produção dos espaços turísticos; Porto de Galinhas e a consolidação do espaço turístico; implicações socio-espaciais do turismo consolidado
Alguns mapas no formato de Figuras. − Razoável (2002)
206
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
KOENING, M. L.; EZKINAZI-LEÇA, E.; NEUMANN-LEITÃO, S.; MACÊDO, S. J. Impactos da construção do Porto de Suape sobre a comunidade Fitoplanctônica no estuário do rio Ipojuca (Pernambuco-Brasil). Acta Botanica Brasilica , v. 16, n. 4, p. 407-420, 2002.
Artigo de Periódico
Descrição da área; variáveis abióticas; composição fitoplanctônica; densidade; diversidade específica; associação de espécies.
− − Razoável (2002)
LINS, F. G. C. C. Geoprocessamento: uma abordagem para o desenvolvimento de sistema de apoio à gestão ambiental no Alto Vale do Rio Ipojuca . Dissertação de Mestrado em Gestões e Políticas Públicas, UFPE, 2007.
Dissertação
Metodologia e teoria do geoprocessamento; caracterização física, biótica e antrópica do alto vale do rio Ipojuca; modelo conceitual de SIG para a área de estudo e projeto cartográfico.
Base cartográfica, mapa topográfico, mapa de declividade, mapa de uso e ocupação de solo e cartogramas.
− Recente (2007)
LINS, P. A. M. Hidrologia e Hidrodinâmica do baixo estuário do Rio Ipojuca . Dissertação de Mestrado em Oceanografia, UFPE, 2002.
Dissertação
Antecedentes e justificativa; área de estudo; temperatura do ar, precipitação pluviométrica; hidrologia, circulação e mistura; batimetria e marés.
− − Razoável (2002)
MARANHÃO, G. M. B. Distribuição espaço- temporal da meiofauna e da nematofauna no ecossistema recifal de Porto de Galinhas, Ipojuca, Pernambuco, Brasil. Tese de Doutorado em Oceanografia, UFPE, 2003.
Tese
Descrição da área e estações de coleta; distribuição vertical da fauna; distribuição espaço-temporal da meiofauna e da nematofauna correlacionada com os parâmetros ambientais.
− − Razoável (2003)
PESSOA, V. T.; NEUMANN-LEITÃO, S.; GUSMÃO, L. M. O. Comunidade zooplanctônica na baía de Suape e nos estuários dos rios Tatuoca e Massangana, Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Engenharia de Pesca , v. 4, n.1, jan. 2009.
Artigo de Periódico
Descrição da área; coletas; composição, densidade, abundância, diversidade e equitabilidade do zooplâncton.
− − Recente (2009)
207
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
PEDROSA, R. A. Pesca, perfil socioeconômico e percepção ecológica dos pescadores artesanais de Porto de Galinhas (PE) . Dissertação de Mestrado em Oceanografia, UFPE, 2007.
Dissertação
2 manuscritos: a pesca artesanal praticada em embarcações motorizadas em porto de galinhas; e a percepção ecológica dos pescadores artesanais de Porto de Galinhas.
−
Descrição da pesca e ecologia e percepção ambiental dos pescadores (em anexo).
Recente (2007)
SALGUEIRO, J. H. P. B. Avaliação de rede pluviométrica e análise de variabilidade espacial da precipitação: estudo de caso na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos hídricos, UFPE, 2005.
Dissertação
Revisão bibliográfica; área de estudo; avaliação da eficácia da rede pluviométrica específica; análise da variabilidade, estimativa e padrões da precipitação anual média; Krigagem; CO--Krigagem.
Rodoviário, municipal, hidrográfico e hipsométrico.
Relatórios finais do arcgis em anexo. Recente (2005)
SOUZA, M. M. A.; SAMPAIO, E. V. S. B. Variação temporal da estrutura dos bosques de Mangue de Suape-Pe após a construção do porto. Acta Botanica Brasilica , v. 15, n. 1, p. 1-12, 2001.
Artigo de Periódico
Área de estudo; estações de trabalho; parâmetros fitossociológicos; antropização.
− − Razoável (2001)
NEUMANN-LEITÃO; PARANAGUA, M. N.; VALENTIN, J. L. The planktonic rotifers of the estuarine lagunar Complex of SUAPE (Pernambuco, Brasil). Hydrobiologia , v. 232, p. 133- 142, 1992.
Artigo de Periódico
Distribuição espacial e temporal, abundância, diversidade, equitabilidade e associação de espécies de rotifera; dados climatológicos e hidrológicos.
Mapa no formato de Figura da área estudada. − Antigo (1992)
FIEPE. Cadastro Industrial de Indústrias de Pernambuco. 2007 - 2008.
Documento técnico
Relação de indústrias por município pernambucano com atividades e subatividades principais, produtos e informações da empresa.
−
Trabalho completo e informações passíveis de filtragem por assunto e/ou município
Atual (2008)
208
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
LUCIANO J. DE O. ACCIOLY; ALEX M. ARAÚJO; JOSÉ R. B. CANTALICE; EDUARDO A. DA SILVA; JULIANA A. DA SILVA. Modelagem das perdas de solo por erosão no terço superior da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (PE).XXXVIII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, Juazeiro-BA/Petrolina-PE, 2009
Resumo de congresso
Modelo para determinação do potencial de erosão e erosão real do terço superior da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (área de 126.000 ha) por meio da equação universal de perda de solo (EUPS) e ferramentas de geoprocessamento
Mapa no formato de Figura de distribuição das classes de potencial de erosão e erosão real
− Atual (2009)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Agrestina, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Alagoinha, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Altinho, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
209
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Amaraji, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Arcoverde, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Belo Jardim, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Bezerros, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
210
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Cachoeirinha, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Caruaru, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Chã Grande, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Escada, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
211
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Gravatá, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Ipojuca, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pesqueira, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Poção, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
212
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pombos, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de riacho das Almas, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Sairé, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Sanharó, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
213
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São Bento do Una, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São Caetano, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Tacaimbó, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Venturosa, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
214
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Vitória de Santo Antão, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
Documento técnico
Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.
Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)
ALMEIDA, V. L. dos S. Ecologia do zooplâncton do reservatório de Tapacurá, Pernambuco – Brasil. 85p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2005.
Dissertação
Revisão bibliográfica (ênfase para o zooplâncton límnico); reservatório de tapacurá; parâmetros hidrológicos e climáticos; ecologia do zooplâncton.
- - Razoável (2005)
ANA. Resolução nº 125, de 08 de março de 2004. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.
Resolução ANA Outorga - - Razoável (2004)
ANA. Resolução nº 195, de 02 de maio de 2006. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.
Resolução ANA Outorga - - Atual (2006)
ANA. Resolução nº 203 de 02 de maio de 2006. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.
Resolução ANA Outorga - - Atual (2009)
ANA. Resolução nº 420, de 04 de agosto de 2004. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.
Resolução ANA Outorga - - Atual (2009)
215
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
ANA. Resolução nº 435, de 26 de outubro de 2007. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.
Resolução ANA Outorga - - Atual (2009)
ANDRADE, K. V. S. A.; RODAL. M. J. N. 2004. Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica , v. 27, n. 3, p. 463 – 474. jul.-set.
Artigo de Periódico
Descrição da área de estudo (mata do toró - estação ecológica de tapacurá); descrição da fisionomia e estrutura da comunidade vegetal.
- - Razoável (2004)
ANJOS, D.L. dos. Inter-relação da Pluviometria com a Biomassa Fitoplanctônica dos Estuários de Pernambuco (Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2007. 103 p. Monografia de graduação.
Monografia
Revisão bibliográfica (fitoplâncton); descrição dos estuários dos rios estuários dosRios goiana, são lourenço, siri, botafogo, congo, jaguaribe, igarassu, paripe, timbó,Capibaribe, pina, jaboatão, pirapama, ipojuca, maracaípe, formoso, ilhetas,Mamucabas e una; estudo nos locais: fitomassa fitoplanctônica, pluviometria e classificação dos estuários.
- - Atual (2007)
ARAÚJO FILHO, J. C. de; BURGOS, N.; LOPES, O. F.; SILVA, F. H. B. B. da; MEDEIROS, L. A. R.; MÉLO FILHO, H. F. R. de; PARAHYBA, R. B. V.; CAVALCANTI, A. C.; OLIVEIRA NETO, M. B. de; SILVA, F. B. R. e; LEITE, A. P.; SANTOS, J. C. P. dos; SOUSA NETO, N. C.; SILVA, A. B. da; LUZ, L. R. Q. P. da; LIMA, P. C.; REIS, R. M. G.; BARROS, A. H. C. Levantamento de reconhecimento de baixa e média
Livro Relatório descritivo sobre os diferentes tipos de solos mapeados no Estado de Pernambuco
56 cartas de solos que compõem o Estado, na escala 1:100.000. - Razoável (2000)
216
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
intensidade dos solos do Estado de Pernambuco. Recife: Embrapa Solos - UEP Recife; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2000. 252 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa, 11).
BOUVY, M.; BARROS-FRANÇA, L.M.; CARMOUZE, J.P. 1998. Compartimento microbiano no meio pelágico de 7 reservatórios do Estado de Pernambuco. Acta Limnologica Brasiliensia , 10: 93-101.
Artigo de Periódico
Caracterização da estrutura do compartimento microbiano pelágico (quantificação da abundância e biomassa das comunidades bacterianas, fitoplanctônicas e ciliadas); análise da concentração de carbono orgânico particulado.
- - Antigo (1998)
BRASIL. Mapa das áreas prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade brasileira: versão 2.2. Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Biodiversidade e Florestas. 2007. Disponível em <www.arcplan.com.br/mma/areas_prioritarias_mar07_v2.pdf>. Acesso em 10 nov. 2009.
Mapa. Documento
técnico
Áreas prioritárias para conservação. - - Atual (2009)
217
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
BRASIL. Ministério das Cidades. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, com dados do ano de referência 2006. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/>. Acesso em 10 jan. 2008.
Documento técnico
Sistema nacional sobre informação de saneamento (snis): metodologia, amostras, breve panorama das prestações de serviço no brasil e indicadores ponderados por bacias hidrográficas utilizando ferramentas de geoprocessamento
Visualização espacial dos índices de atendimento com os serviços de água e de esgotos; visualização espacial dos índices de perdas de faturamento e visualização espacial dos índices de atendimento de água
- Atual (2008)
VITORINO, U.S.R. Rotíferos (Rotatoria) como indicadores da qualidade ambiental da bacia do Pina, Recife (PE - Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006. 87 p. Dissertação Mestrado.
Dissertação
Descrição da área de estudo; pluviometria; altura das marés; parâmetros hidrológicos; parâmetros biológicos.
- - Atual (2006)
SOUZA, J.R.B.; ROCHA, C.M.C.; LIMA, M.P.R. 2005. Ocorrência do Bivalve exótico Mytilopsis leucophaeta (Conrad) (Mollusca, Bivalvia), no Brasil. Revista Brasileira de Zoologia . v. 22, n. 4, p. 1204-1206.
Artigo de Periódico
Ocorrência e descrição da nova espécie. - - Atual (2005)
SOUZA, A.C.F.F.; VIEIRA, D.M.; TEIXEIRA, S.F. Percepção da influência da espécie exótica Mytilopsis leucophaeta (Conrad, 1831) na atividade pesqueira de duas comunidades de Recife – PE. I n: Congresso de Ecologia do Brasil, 9, 2009, São Lourenço. Anais... São Lourenço: SEB, 2009. v. único. 3 p.
Resumo de congresso
Descrição da área de estudo;influência da espécie à estrutura cotidiana dos pescadores.
- - Atual (2009)
218
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
SILVA, F.B.R et al. Zoneamento Agroecológico do Estado de Pernambuco . Recife: Embrapa Solos – Unidade de Execução de Pesquisa e Desenvolvimento – UEP Recife; Governo do Estado de Pernambuco. (Secretaria de Produção Rural e Reforma Agrária), 2001. Embrapa Solos. Documentos; nº 35.
Documento técnico Ênfase para o estudo dos solos. - - Razoável (2001)
SANTOS, T.G; BEZERRA-JÚNIOR, J.L.; COSTA, K.M.P.; FEITOSA, F.A.N. 2009. Dinâmica da biomassa fitoplanctonica e variáveis ambientais em um estuário tropical (Bacia do Pina, Recife, PE). Revista Brasileira de Engenharia de Pesca. v. 4, n. 1, p. 95-109.
Artigo de Periódico
Descrição da área de estudo; qauntificação de clorofila a, salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e sais nutrientes.
Atual (2009)
ROSA, R. S.; GROTH, F. 2004. Ictiofauna dos ecossistemas de brejos de altitude de Pernambuco e Paraíba. In: KÁTIA C PORTO; J. J. P. CABRAL; MARCELO TABARELLI. (Org.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília, p. 201-210.
Livro
Hidrografia; icitiofauna dos brejos de altitude em pe e pb; afinidades biogeográficas da ictiofauna com o local; conservação da icitiofauna.
- - Razoável (2004)
PEREIRA, J. M.; SOUSA, M. M. Estagnação da pecuária bovina no agreste de Pernambuco. Revista de Economia e Sociologia Rural. Vol. 1. p. 1211-1220. 2006. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/5/601.pdf>. Acesso em: 09 nov 2009.
Artigo de Periódico
O desempenho da pecuária bovina no NE; as políticas públicas e suas repercussões;pesquisa de campo.
- - Razoável (2006)
219
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
MOURA, F. B. P. Fitossociologia de uma mata serrana semi-decídua no brejo de altitude de Jataúba, Pernambuco, Brasil . Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1997 (Dissertação de Mestrado).
Artigo de Periódico
Descrição da área de estudo (remanescente de caatinga, PB); florística; fitossociologia.
- - Antigo (1997)
MME / CPRM 2001 Geologia e Recursos Minerais do Estado de Pernambuco . Recife, 215p, mapas.
Mapa. Documento
técnico Geologia e recursos minerais, PE. - - Razoável (2001)
ARAÚJO FILHO, J. C. de; BURGOS, N.; LOPES, O. F.; SILVA, F. H. B. B. da; MEDEIROS, L. A. R.; MÉLO FILHO, H. F. R. de; PARAHYBA, R. B. V.; CAVALCANTI, A. C.; OLIVEIRA NETO, M. B. de; SILVA, F. B. R. e; LEITE, A. P.; SANTOS, J. C. P. dos; SOUSA NETO, N. C.; SILVA, A. B. da; LUZ, L. R. Q. P. da; LIMA, P. C.; REIS, R. M. G.; BARROS, A. H. C. Levantamento de reconhecimento de baixa e média intensidade dos solos do Estado de Pernambuco. Recife: Embrapa Solos - UEP Recife; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2000. 252 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa, 11).
Documento técnico
Relatório descritivo sobre os diferentes tipos de solos mapeados no estado de Pernambuco
56 cartas de solos que compõem o estado, na escala 1:100.000. - Razoável (2000)
ESTADOS UNIDOS. Department of Agriculture. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff. Soil Survey Manual. Washington, D.C. 1951. 503p. (USDA. Agriculture Handbook, 18).
Livro
Princípios e práticas necessárias para sondagens de solo, confecção de mapas e utilização de dados relacionados a classificação do solos
- - Razoável (2000)
220
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
ANA. Resolução nº341, de 10 de agosto de 2006 . Disponível em: http://ana.gov.br. Acesso em: 13 out 2009.
Resolução ANA
Ratificação do Convênio celebrado entre a UFF e a Universidade “G. d’Annunzio” di Chieti e Pescara (Itália).
- - Recente (2006)
AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE (CPRH). Sistema Adutor do agreste Pernambucano . http://www.cprh.pe.gov.br/downloads/RIMA_SISTEMA_ADUTOR_DO_AGRESTE_PE.pdf. 10 Nov. 2009. Acesso em: 13 out. 2009.
Documento técnico
Caracterização do empreendimento; áreas de influência; diagnóstico ambiental, legislação aplicável; planos e programas; impactos; prognóstico.
- - Recente (2009)
ALMEIDA, V. L. dos S.; LARRAZÁBAL, M. E. L. de.; MOURA, A. do N.; MELO JÚNIOR, M. de. Rotifera das zonas litorânea e limnética do reservatório de Tapacurá, Pernambuco, Brasil. Iheringia, Série Zoologia, 96 (4):445-451. 2006.
Artigo de Periódico
Descrição da área de estudo (Reservatório de Tapacurá); parâmetros hidrológicos; dados ecológicos do táxon.
- - Recente (2006)
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE (CPRH). Diagnóstico Socioambiental do Litoral Sul de Pernambuco . Recife, 2003. 87p.
Documento técnico
Caracterização sumária do litoral sul de Pernambuco; síntese do diagnóstico socioambiental do litoral sul de PE.
Potencialidades e limitações; uso e ocupação do solo; qualidade ambiental; mapeamento do litoral sul.
- Razoável (2003)
CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988 . Disponível em: <http\\: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituiçao.htm>. Acesso em: 30 set. 2009.
Legislação Federal Constituição Federal - -
Antiga (1988)
221
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
PERNAMBUCO. Lei. nº 12.984/2005, de 30 de dezembro de 2005 . Disponível em: <http\\:www.sectma.pe.gov.br/download/LEI_N_12.984_DE_30_DE_DEZEMBRO_DE_2005_PERH_PE.pdf>. Acesso em 29 set. 2009.
Legislação Federal
Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos hídricos, e dá outras providências
- - Razoável (2005)
BRASIL. Lei Nº 9.433/97, de 8 de janeiro de 1997. Disponível em: <http\\: www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm>. Acesso em 27 set. 2009.
Legislação Federal
Institui a Política Nacional de Recursos hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos hídricos.
- - Antigo (1997)
BRASIL. Lei Nº 8.001/90, de 13 de março de 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8001.htm>. Acesso em: 29 set. 2009.
Legislação Federal
Define os percentuais da distribuição da compensação financeira de que trata a Lei Nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
- - Antigo (1990)
BRASIL. Decreto nº 4.613/2003, de 11 de março de 2003 . Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4613.htm>. Acesso em 28 set. 2009.
Legislação Federal
Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos hídricos - - Razoável (2003)
BRASIL. Decreto nº 5.440/2005, de 4 de maio de 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5440.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.
Legislação Federal
Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.
- - Razoável (2005)
BRASIL. Lei Nº 4.771/1965, de 15 de setembro de 1965 . Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.
Legislação Federal Institui o novo Código Florestal - - Antigo (1965)
222
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
BRASIL. Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001 . Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2166-67.htm>. Acesso em 27 set. 2009.
Legislação Federal
Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
- - Razoável (2001)
BRASIL. Lei Nº 6.766/79, de 19 de dezembro de 1979 . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6766.htm. Acesso em: 27 set. 2009.
Legislação Federal
Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano. - - Antigo (1978)
PERNAMBUCO. Lei Complementar 049, de 31 de Janeiro de 2003 . Disponível em: <http\\:www.cprh.pe.gov.br/downloads/lei-comp-049-31-01-03.doc>. Acesso em 28 set. 2009.
Legislação Estadual
Dispõe sobre as áreas de atuação, a estrutura e o funcionamento do Poder Executivo, e dá outras providências.
- - Razoável (2003)
BRASIL. Lei Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Diponível em : <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em 30 set. 2009.
Legislação Federal
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. - - Atual (2007)
ESTADOS UNIDOS. Department of Agriculture. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff. Soil Survey Manual. Washington, D.C. 1951. 503p. (USDA. Agriculture Handbook, 18).
Livro
Práticas necessárias para sondagens de solo, confecção de mapas e utilização de dados relacionados a classificação do solos
- - Antigo (1951)
223
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
FAO (Roma, Itália). A framework for land evaluation. Rome, 1976. 72p. (FAO Soil Bulletin, 42).
Livro
Conjunto de indicações que busca padronizar e elaborar roteiros e terminologias para serem utilizados como base para a elaboração de sistemas nacionais ou regionais de avaliação das terras. É uma estrutura dinâmica que apresenta um considerável avanço na ciência do solo, na qual a terra é enfocada como algo utilizado no contexto de um sistema agrícola, sob diferentes níveis tecnológicos;
- - Antigo (1976)
RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K. J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3.ed. ver. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, 1995. 65p.
Livro
Consiste metodologia de interpretação de levantamento de solos para classificação da aptidão agrícola das terras, sob diferentes condições de manejo e viabilidade de melhoramento através de novas tecnologias.
- - Antigo (1955)
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL (CPRM). Banco de dados GEOBANK. Disponível em: < http://geobank.sa.cprm.gov.br/>. Acesso em: 20 out. 2009.
Banco de dados
Sistema de banco de dados abrangendo toda a temática inerente aos levantamentos geológicos no brasil
MapasdeGeodiversidade Mapas Geológicosdos Projetosda CPRM, Mapas Geológicos das Universidades; Mapas Geológicos Estaduais; Mapas Hidrogeológicos SIG1:1.000.000(MapaGeológicodoBrasil); SIG 1:2.500.000 (MapaGeológicodoBrasil)
- Atual (2009)
DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL (DNPM). Base de Dados SIGMINE . Disponível em http://sigmine.dnpm.gov.br Acesso em 03/11/2009.
Banco de dados
Sistema de Informações Geográficas da Mineração que permite a consulta referentes aos títulos minerários do país.
Polígonos das Áreas requeridas em formato Shapefile, para todos os estados do Brasil, atualizados diariamente
- Atual (2009)
224
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
ALMEIDA,F.F.M. 2000. Arquipélago Fernando de Noronha. In: SCHOBBENHAUS,C.; CAMPOS,D.A.; QUEIROZ,E.T.; WINGE,M.; BERBERT-BORN,M. (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Disponível em: <http://www.unb.br/ig/sigep/sitio066/sitio066.htm. Acesso em 19 out. 2009.
Artigo de divulgação
Aspectos geológicos do Arquipélago - - Razoável (2000)
FALCÃO, D. MOURA, A. N., PIRES, A. H. B., BOUVY, M., MARINHO, M., FERRAZ, A. C. N., SILVA, A. M. 2002. In:TABARELLI, M., SILVA, J. M. C. (orgs.). Diagnóstico da Biodiversidade de Pernambuco . Apresentação Cláudio Marinho. Recife: Secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Editora Massangana, 2 vol.
Identificação de áreas prioritárias para conservação da diversidade biológica do Estado; delineamento de um plano de ação para conservação das áreas identificadas; subsídios técnicos para elaboração de uma Estratégia Estadual de Conservação da Biodiversidade; ferramentas para auxiliar os processos de decisão em conservação; identificação as lacunas de conhecimento sobre a biodiversidade do Estado; subsídio ao planejamento e direcionamento de esforços para a criação de áreas protegidas.
Àreas prioritárias para conservação da biodiversidade e para realização de pesquisas científicas.
- Razoável (2002)
FALCÃO, E. C. S.. Estrutura da comunidade de formas iniciais de peixes em uma gamboa do estuário do rio Catuama, Pernambuco – Brasil . Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2007. 78p. Dissertação Mestrado.
Dissertação
Revisão bibliográfica sobre estuários e peixes estuarinos; caracterização da área de estudo; parâmetros abióticos e dados ecológicos do ictioplâncton.
- - Atual (2007)
225
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
FERREIRA, B. P.; MELLO, T. R. R.; REINHARDT, M. H. 2005. Peixes ornamentais marinhos dos recifes de Tamandaré (PE): padrões de distribuição, conservação e educação ambiental. Boletim técnico científico do CEPENE , Brasília, v. 13, n. 1, p. 9-23.
Boletim Técnico
Padrõesde distribuição, e comportamento de três espécies de peixes ornamentais: fluorescente (Microspathodon chrysurus), bandeirinha (Pareques acuminatus) e o grama (Gramma brasiliensis); trabalho de educação ambiental conduzido junto às escolas de Tamandaré.
- - Razoável (2005)
GUNKEL, G.; RUETER, K.; CASALLAS, J.; SOBRAL, M.C. Estudos da limnologia do reservatório de Tapacurá em Pernambuco: problemas da gestão de reservatórios no semi-árido brasileiro . Simpósio Brasileiro de Recursos hídricos, 15, 2003, Curitiba. Anais... Curitiba: ABRH, 2003. v. único, CD-ROM.
Balanço hídrico do reservatório; estratificação térmica; composição química da água; sedimentos; produção primária; eutrofização.
- - Razoável (2003)
LINS, M. L. A.; CAMPOS, S. S.; TEIXEIRA, S. F. 2007. A ictiofauna da margem do baixo rio Capibaribe , Recife, Pernambuco. In: VIII CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, Caxambu, 2007. Anais..., Caxambu: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. p. 1-2.
Resumo de Congresso
Caracterização geral da ictifauna da região. - - Atual (2007)
226
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
MENDONÇA, V.S. de. 2005. Aplicabilidade de testes de toxicidade aguda com Daphnia magna e Vibrio fischeri, no monitoramento da qualidade das águas de bacias hidrográficas: o caso do rio Ipojuca em Pernambuco . Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Gestão e Políticas Ambientais. Recife. 85 folhas.
Dissertação Revisão sobre ecotoxicidade; análise de toxicidade aguda com fotobactérias.
Localização da bacia hidrográfica. - Razoável (2005)
GOMES, C. A. A.; SANTOS, P. J. P. dos; ALVES, ROSA-FILHO, T. N. C.; J. S.; SOUZA-SANTOS, L. P. 2002. Variação temporal da meiofauna em área de manguezal em Itamaracá – Pernambuco. Atlântica , Rio Grande, v. 24, n. 2, p. 89-96.
Artigo de Periódico
Análise de composição e abundância da meiofauna da região.
PEREIRA, D. S. P. (org.) Governabilidade dos recursos hídricos no Brasil: a implementação dos instrumentos de gestão na Bacia do Rio Paraíba do Sul. Brasília: ANA, 2003. 82p.
Documento técnico
Gestão dos recursos hídricos no Brasil; Carcaterísticas da bacia em questão; pacto de gestão e implementação dos instrumentos de gestão.
- - Razoável (2003)
NORIEGA, C. D.; COSTA, K. M. P. da; FEITOSA, F. A. do N.; MONTES, M. DE J. F.; GREGO, C. K. da S.; SOARES, G. S. DE S.; SILVA, H. P. da. 2005. Distribuição espacial da biomassa fitoplanctônica e sua relação com os sais nutrientes, no sistema estuarino de barra das jangadas (Pernambuco – Brasil). Arq. Ciên. Mar , Fortaleza, v. 38, p. 5-18.
Artigo de Periódico
Análise da biomassa fitoplanctônica e parâmetros hidrobiológicos. - - Razoável (2005)
227
Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).
Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos
dados
MELO, ROBERTO SALOMÃO DO A. E. Programa Governo nos Municípios: entre o modelo de gestão pública tradicional e o inovador . 162 f. Trabalho de Conclusão de Mestrado – TCM (Mestrado Profissionalizante em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste (MPANE), Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 2004.
Dissertação
O Programa Governo nos Municípios; gestão pública e transformação social; operacionalização de políticas públicas; tradiação e inovação no modelo do PGM.
- - Razoável (2004)
228
ANEXO 3 Intensidade das precipitações e frequências das
chuvas de 24h
229
Quadro 3.1 - Código do Posto – 836002 – Alagoinha (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 105,09 89,31 69,61 57,64 39,10 24,89 18,73 11,27 6,67 3,92 5 121,46 103,23 80,45 66,62 45,19 28,76 21,64 13,03 7,71 4,53
10 135,51 115,17 89,77 74,33 50,42 32,09 24,15 14,54 8,61 5,05 15 144,48 122,79 95,70 79,25 53,76 34,22 25,75 15,50 9,18 5,39 20 151,20 128,51 100,16 82,94 56,26 35,81 26,94 16,22 9,60 5,64 25 156,62 133,12 103,75 85,91 58,27 37,09 27,91 16,80 9,95 5,84 50 174,75 148,52 115,76 95,86 65,02 41,38 31,14 18,74 11,10 6,52 100 194,98 165,71 129,16 106,95 72,55 46,17 34,75 20,91 12,38 7,27
Quadro 3.2 - Código do Posto – 836003 – Altinho (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 120,17 97,39 72,23 58,35 38,45 24,19 18,19 11,02 6,61 3,95 5 132,55 107,42 79,67 64,36 42,41 26,68 20,07 12,16 7,29 4,35 10 142,75 115,69 85,80 69,32 45,67 28,73 21,61 13,10 7,86 4,69 15 149,08 120,82 89,61 72,39 47,70 30,01 22,57 13,68 8,20 4,89 20 153,74 124,60 92,41 74,65 49,19 30,94 23,27 14,10 8,46 5,05 25 157,46 127,61 94,64 76,46 50,38 31,69 23,84 14,45 8,66 5,17 50 169,58 137,43 101,93 82,34 54,26 34,13 25,67 15,56 9,33 5,57 100 182,64 148,01 109,78 88,68 58,43 36,76 27,65 16,76 10,05 6,00
Quadro 3.3 - Código do Posto – 835000 – Amaraji (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 129,01 104,54 77,53 62,63 41,27 25,96 19,53 11,83 7,10 4,23 5 150,61 122,05 90,52 73,12 48,18 30,31 22,80 13,81 8,29 4,94 10 169,33 137,22 101,77 82,21 54,17 34,07 25,63 15,53 9,32 5,56 15 181,34 146,95 108,99 88,04 58,01 36,49 27,45 16,63 9,98 5,95 20 190,38 154,28 114,42 92,43 60,90 38,31 28,81 17,46 10,47 6,25 25 197,69 160,20 118,81 95,98 63,24 39,78 29,92 18,13 10,88 6,49 50 222,26 180,11 133,58 107,91 71,10 44,72 33,64 20,39 12,23 7,29 100 249,89 202,50 150,18 121,32 79,93 50,28 37,82 22,92 13,75 8,20
Quadro 3.4 - Código do Posto – 837003 – Arcoverde (Rio Branco) (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 130,42 105,71 78,42 63,36 41,75 26,26 19,76 11,97 7,18 4,28 5 156,51 126,86 94,10 76,03 50,10 31,52 23,71 14,37 8,62 5,14 10 179,66 145,62 108,02 87,27 57,51 36,18 27,21 16,49 9,89 5,90 15 194,76 157,86 117,10 94,61 62,34 39,22 29,50 17,88 10,72 6,40 20 206,23 167,16 124,00 100,18 66,02 41,53 31,24 18,93 11,36 6,77 25 215,60 174,75 129,63 104,73 69,01 43,42 32,66 19,79 11,87 7,08 50 247,48 200,60 148,80 120,22 79,22 49,84 37,49 22,72 13,63 8,13 100 284,09 230,27 170,81 138,00 90,94 57,21 43,03 26,08 15,64 9,33
230
Quadro 3.5 - Código do Posto – 36007 – Cachoeirinha (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 124,15 103,86 79,24 64,68 42,74 26,48 19,61 11,49 6,63 3,79 5 150,08 125,56 95,79 78,19 51,66 32,01 23,71 13,89 8,01 4,58 10 173,23 144,93 110,57 90,26 59,63 36,95 27,37 16,04 9,25 5,29 15 188,40 157,62 120,25 98,16 64,85 40,18 29,76 17,44 10,06 5,75 20 199,96 167,29 127,63 104,18 68,83 42,65 31,59 18,51 10,67 6,10 25 209,41 175,20 133,67 109,11 72,09 44,66 33,08 19,39 11,18 6,39 50 241,72 202,23 154,29 125,94 83,21 51,55 38,19 22,38 12,90 7,38 100 279,01 233,43 178,09 145,37 96,05 59,51 44,08 25,83 14,89 8,52
Quadro 3.6 - Código do Posto – 835020 – Engenho Tabatinga (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 156,85 127,11 94,27 76,15 50,17 31,56 23,74 14,39 8,63 5,15 5 179,96 145,84 108,15 87,37 57,57 36,21 27,24 16,51 9,90 5,91 10 199,68 161,81 120,01 96,94 63,87 40,18 30,22 18,31 10,98 6,55 15 212,20 171,96 127,53 103,02 67,88 42,70 32,12 19,46 11,67 6,96 20 221,56 179,54 133,15 107,57 70,87 44,58 33,53 20,32 12,19 7,27 25 229,10 185,66 137,69 111,23 73,28 46,10 34,67 21,01 12,60 7,52 50 254,21 206,00 152,77 123,41 81,31 51,15 38,47 23,31 13,98 8,34 100 282,06 228,57 169,51 136,94 90,22 56,75 42,69 25,87 15,52 9,26
Quadro 3.7 - Código do Posto – 835022 – Escada (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 144,66 116,41 85,86 69,24 45,64 28,82 21,75 13,27 8,02 4,83 5 167,50 134,79 99,41 80,18 52,84 33,37 25,18 15,37 9,29 5,59 10 187,15 150,60 111,07 89,58 59,04 37,28 28,13 17,17 10,38 6,25 15 199,69 160,69 118,52 95,59 63,00 39,78 30,02 18,32 11,08 6,66 20 209,10 168,26 124,10 100,09 65,97 41,65 31,43 19,18 11,60 6,98 25 216,70 174,38 128,61 103,73 68,36 43,17 32,58 19,88 12,02 7,23 50 242,11 194,83 143,70 115,89 76,38 48,23 36,40 22,21 13,43 8,08 100 270,51 217,68 160,55 129,48 85,34 53,89 40,67 24,82 15,00 9,03
Quadro 3.8 - Código do Posto – 835023 – Escada (RFN) (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 107,28 86,96 64,54 52,17 34,42 21,69 16,33 9,91 5,96 3,56 5 114,82 93,08 69,08 55,84 36,84 23,21 17,48 10,61 6,38 3,81 10 120,88 97,99 72,73 58,79 38,78 24,44 18,40 11,17 6,71 4,01 15 124,58 100,99 74,95 60,58 39,97 25,18 18,96 11,51 6,92 4,14 20 127,26 103,17 76,56 61,89 40,83 25,73 19,37 11,76 7,07 4,23 25 129,39 104,89 77,84 62,92 41,51 26,16 19,69 11,96 7,19 4,30 50 136,22 110,42 81,95 66,24 43,70 27,54 20,73 12,59 7,57 4,52 100 143,41 116,25 86,28 69,74 46,01 28,99 21,83 13,25 7,97 4,76
231
Quadro 3.9 - Código do Posto – 836037 – São Bento do Una (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 110,21 89,31 66,23 53,50 35,25 22,17 16,68 10,11 6,06 3,62 5 128,78 104,36 77,39 62,52 41,19 25,91 19,49 11,81 7,08 4,23 10 144,89 117,41 87,07 70,34 46,34 29,15 21,93 13,29 7,97 4,75 15 155,23 125,79 93,29 75,36 49,65 31,23 23,49 14,24 8,54 5,09 20 163,01 132,09 97,96 79,14 52,14 32,80 24,67 14,95 8,97 5,35 25 169,31 137,20 101,75 82,20 54,16 34,07 25,62 15,53 9,31 5,56 50 190,48 154,36 114,47 92,47 60,93 38,33 28,83 17,47 10,48 6,25 100 214,30 173,66 128,79 104,04 68,55 43,12 32,43 19,65 11,79 7,03
Quadro 3.10 - Código do Posto – 835060 – usina Ipojuca (IAA) (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 146,35 118,62 87,98 71,08 46,84 29,47 22,16 13,43 8,06 4,81 5 182,84 148,20 109,93 88,81 58,52 36,82 27,69 16,78 10,07 6,01 10 216,39 175,38 130,09 105,10 69,26 43,57 32,77 19,86 11,91 7,11 15 238,79 193,54 143,56 115,99 76,43 48,08 36,17 21,92 13,15 7,84 20 256,08 207,56 153,96 124,39 81,96 51,56 38,78 23,50 14,10 8,41 25 270,35 219,12 162,54 131,32 86,53 54,44 40,95 24,81 14,88 8,88 50 319,95 259,32 192,36 155,41 102,41 64,42 48,46 29,37 17,61 10,51 100 378,65 306,90 227,64 183,92 121,19 76,24 57,35 34,75 20,85 12,44
Quadro 3.11 - Código do Posto – 836004 – Belo Jardim (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 130,67 105,89 78,53 63,44 41,80 26,29 19,78 11,98 7,19 4,29 5 149,92 121,49 90,10 72,79 47,96 30,17 22,69 13,75 8,25 4,92 10 166,35 134,80 99,97 80,76 53,21 33,47 25,18 15,26 9,15 5,46 15 176,78 143,26 106,24 85,83 56,55 35,57 26,75 16,21 9,72 5,80 20 184,58 149,57 110,93 89,61 59,04 37,14 27,93 16,93 10,15 6,06 25 190,86 154,66 114,70 92,66 61,05 38,40 28,89 17,50 10,50 6,26 50 211,77 171,61 127,27 102,81 67,74 42,61 32,05 19,42 11,65 6,95 100 234,98 190,41 141,22 114,08 75,16 47,28 35,56 21,55 12,93 7,71
Quadro 3.12 - Código do Posto – 835007 – Bezerros (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 109,14 88,44 65,59 52,99 34,91 21,96 16,52 10,01 6,00 3,58 5 130,73 105,94 78,57 63,47 41,82 26,30 19,79 11,99 7,19 4,29 10 149,86 121,44 90,06 72,76 47,94 30,15 22,68 13,74 8,24 4,92 15 162,32 131,54 97,55 78,81 51,92 32,66 24,57 14,89 8,93 5,33 20 171,79 139,21 103,24 83,40 54,95 34,57 26,00 15,76 9,45 5,64 25 179,51 145,46 107,88 87,15 57,42 36,12 27,17 16,46 9,87 5,89 50 205,77 166,75 123,66 99,90 65,82 41,40 31,14 18,87 11,32 6,75 100 235,88 191,14 141,76 114,52 75,45 47,46 35,70 21,63 12,98 7,74
232
Quadro 3.13 - Código do Posto – 835009 – Caruaru (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 114,64 92,90 68,90 55,66 36,67 23,07 17,35 10,52 6,31 3,76 5 133,59 108,26 80,29 64,87 42,74 26,88 20,22 12,25 7,35 4,39 10 149,99 121,55 90,15 72,83 47,98 30,18 22,70 13,76 8,25 4,92 15 160,49 130,06 96,46 77,93 51,35 32,30 24,29 14,72 8,83 5,27 20 168,39 136,46 101,21 81,76 53,87 33,89 25,49 15,45 9,27 5,53 25 174,79 141,65 105,05 84,87 55,92 35,18 26,46 16,03 9,62 5,74 50 196,24 159,03 117,95 95,28 62,78 39,49 29,70 18,00 10,80 6,44 100 220,32 178,55 132,42 106,98 70,48 44,34 33,35 20,21 12,12 7,23
Quadro 3.14 - Código do Posto – 836011 – Cimbres (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 134,16 108,73 80,64 65,15 42,92 27,00 20,31 12,31 7,38 4,40 5 157,35 127,52 94,58 76,41 50,34 31,67 23,82 14,44 8,66 5,17 10 177,52 143,86 106,70 86,20 56,80 35,73 26,87 16,29 9,77 5,83 15 190,50 154,38 114,50 92,50 60,95 38,34 28,84 17,48 10,48 6,25 20 200,27 162,31 120,38 97,25 64,08 40,31 30,32 18,37 11,02 6,57 25 208,20 168,73 125,14 101,10 66,61 41,90 31,52 19,10 11,46 6,84 50 234,89 190,36 141,18 114,06 75,15 47,28 35,56 21,55 12,93 7,71 100 265,00 214,76 159,28 128,68 84,79 53,34 40,12 24,31 14,58 8,70
Quadro 3.15 - Código do Posto – 835030 – Gravatá (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 112,79 91,40 67,79 54,76 36,08 22,70 17,07 10,35 6,20 3,70 5 124,18 100,63 74,63 60,29 39,72 24,99 18,79 11,39 6,83 4,08 10 133,56 108,23 80,27 64,84 42,72 26,87 20,21 12,25 7,35 4,38 15 139,37 112,94 83,76 67,66 44,58 28,04 21,09 12,78 7,67 4,57 20 143,64 116,40 86,33 69,74 45,95 28,90 21,74 13,17 7,90 4,71 25 147,04 119,16 88,37 71,39 47,04 29,59 22,26 13,49 8,09 4,83 50 158,15 128,16 95,04 76,78 50,59 31,82 23,94 14,51 8,70 5,19 100 170,08 137,83 102,22 82,58 54,41 34,22 25,74 15,60 9,36 5,58
Quadro 3.16 - Código do Posto – 836031 – Pesqueira (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 107,03 86,74 64,33 51,97 34,25 21,54 16,20 9,82 5,89 3,51 5 128,08 103,80 76,99 62,20 40,98 25,78 19,39 11,75 7,05 4,21 10 146,72 118,91 88,19 71,25 46,95 29,53 22,21 13,46 8,07 4,82 15 158,85 128,74 95,49 77,14 50,83 31,97 24,05 14,57 8,74 5,22 20 168,07 136,21 101,03 81,62 53,78 33,83 25,45 15,42 9,25 5,52 25 175,58 142,30 105,54 85,26 56,18 35,34 26,58 16,11 9,66 5,76 50 201,13 163,01 120,90 97,67 64,36 40,48 30,45 18,45 11,07 6,60 100 230,40 186,73 138,49 111,88 73,72 46,38 34,88 21,14 12,68 7,56
233
Quadro 3.17 - Código do Posto – 836034 – Poção (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 127,74 103,52 76,77 62,02 40,86 25,70 19,33 11,72 7,03 4,19 5 149,96 121,52 90,12 72,81 47,97 30,17 22,70 13,75 8,25 4,92 10 169,30 137,19 101,75 82,19 54,16 34,07 25,62 15,53 9,31 5,56 15 181,75 147,28 109,23 88,24 58,14 36,57 27,51 16,67 10,00 5,97 20 191,13 154,89 114,87 92,79 61,14 38,46 28,93 17,53 10,51 6,27 25 198,74 161,05 119,44 96,49 63,57 39,99 30,08 18,23 10,93 6,52 50 224,37 181,82 134,85 108,93 71,77 45,15 33,96 20,58 12,34 7,36 100 253,31 205,27 152,24 122,98 81,03 50,97 38,34 23,23 13,94 8,31
Quadro 3.18 - Código do Posto – 836093 – Poção (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 147,81 119,80 88,86 71,79 47,30 29,76 22,38 13,56 8,14 4,85 5 174,16 141,15 104,70 84,58 55,74 35,06 26,37 15,98 9,59 5,72 10 197,16 159,80 118,53 95,76 63,10 39,69 29,86 18,09 10,85 6,47 15 212,00 171,83 127,45 102,97 67,85 42,68 32,10 19,46 11,67 6,96 20 223,21 180,91 134,18 108,41 71,43 44,94 33,80 20,48 12,29 7,33 25 232,30 188,28 139,65 112,82 74,34 46,77 35,18 21,32 12,79 7,63 50 262,99 213,15 158,10 127,73 84,17 52,95 39,83 24,14 14,48 8,64 100 297,73 241,31 178,99 144,60 95,28 59,94 45,09 27,32 16,39 9,78
Quadro 3.19 - Código do Posto – 836042 – Salobro (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 122,86 99,58 73,87 59,68 39,33 24,74 18,61 11,28 6,76 4,04 5 146,36 118,63 88,00 71,09 46,85 29,47 22,17 13,43 8,06 4,81 10 167,08 135,42 100,45 81,16 53,48 33,64 25,31 15,34 9,20 5,49 15 180,53 146,33 108,54 87,69 57,79 36,35 27,34 16,57 9,94 5,93 20 190,73 154,59 114,67 92,65 61,05 38,41 28,89 17,51 10,50 6,27 25 199,03 161,32 119,67 96,68 63,71 40,08 30,15 18,27 10,96 6,54 50 227,21 184,16 136,61 110,37 72,73 45,75 34,41 20,86 12,51 7,46 100 259,37 210,23 155,94 125,99 83,02 52,23 39,29 23,81 14,28 8,52
Quadro 3.20 - Código do Posto – 836043 – Sanharó (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 118,15 95,81 71,11 57,47 37,88 23,84 17,93 10,87 6,52 3,89 5 132,86 107,74 79,96 64,62 42,59 26,80 20,16 12,22 7,33 4,37 10 145,18 117,73 87,38 70,61 46,55 29,29 22,03 13,35 8,01 4,78 15 152,91 124,00 92,03 74,37 49,03 30,85 23,21 14,06 8,44 5,03 20 158,65 128,66 95,48 77,16 50,87 32,01 24,08 14,59 8,75 5,22 25 163,25 132,38 98,25 79,40 52,34 32,93 24,77 15,01 9,01 5,37 50 178,39 144,67 107,37 86,77 57,19 35,99 27,07 16,41 9,84 5,87 100 194,94 158,09 117,33 94,82 62,50 39,33 29,58 17,93 10,76 6,42
234
Quadro 3.21 - Código do Posto – 836039 – São Caetano (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 115,12 93,45 69,41 56,11 36,99 23,26 17,49 10,59 6,34 3,78 5 129,56 105,18 78,12 63,15 41,63 26,18 19,68 11,92 7,14 4,25 10 141,68 115,01 85,43 69,06 45,52 28,63 21,52 13,03 7,81 4,65 15 149,29 121,19 90,02 72,77 47,96 30,16 22,68 13,73 8,23 4,90 20 154,93 125,77 93,42 75,52 49,78 31,30 23,54 14,25 8,54 5,09 25 159,46 129,44 96,15 77,72 51,23 32,22 24,22 14,67 8,79 5,24 50 174,37 141,55 105,14 84,99 56,02 35,23 26,49 16,04 9,61 5,73 100 190,68 154,79 114,98 92,94 61,26 38,53 28,97 17,54 10,51 6,26
Quadro 3.22 - Código do Posto – 836044 – Sapo Queimado (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 122,31 99,14 73,54 59,41 39,15 24,63 18,53 11,23 6,73 4,02 5 130,58 105,84 78,51 63,43 41,80 26,29 19,78 11,99 7,19 4,29 10 137,20 111,21 82,49 66,65 43,92 27,63 20,78 12,59 7,55 4,51 15 141,23 114,47 84,91 68,60 45,21 28,44 21,39 12,96 7,78 4,64 20 144,16 116,85 86,68 70,03 46,15 29,03 21,84 13,23 7,94 4,74 25 146,48 118,73 88,07 71,15 46,89 29,50 22,19 13,45 8,06 4,81 50 153,91 124,75 92,54 74,76 49,27 30,99 23,31 14,13 8,47 5,06 100 161,72 131,08 97,23 78,56 51,77 32,57 24,50 14,84 8,90 5,31
Quadro 3.23 - Código do Posto – 836052 – Tacaimbó (Intensidade das precipitações, mm/h). Período
de retorno
Durações em minutos
5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440
2 129,01 104,54 77,53 62,63 41,27 25,96 19,52 11,83 7,10 4,23 5 155,81 126,26 93,64 75,64 49,84 31,35 23,58 14,29 8,57 5,11 10 179,72 145,64 108,01 87,25 57,49 36,16 27,20 16,48 9,89 5,90 15 195,38 158,33 117,42 94,85 62,50 39,31 29,57 17,92 10,75 6,41 20 207,31 167,99 124,59 100,65 66,31 41,71 31,37 19,01 11,40 6,80 25 217,06 175,90 130,45 105,38 69,43 43,68 32,85 19,91 11,94 7,12 50 250,38 202,89 150,47 121,55 80,09 50,38 37,89 22,96 13,77 8,22 100 288,81 234,04 173,57 140,21 92,38 58,11 43,71 26,49 15,89 9,48
Quadro 3.24 – Frequência 24h.
Posto: BELO JARDIM (836004)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 94,672
5 0,200 125,063
10 0,100 145,184
15 0,067 156,536
20 0,050 164,485
25 0,040 170,607
235
Quadro 3.24 – Frequência 24h.
Posto: BELO JARDIM (836004)
Tr 1/Tr P(mm) 30 0,033 175,588
35 0,029 179,787
40 0,025 84,845
45 0,022 84,845
50 0,020 84,845
60 0,017 84,845
70 0,014 84,845
80 0,013 84,845
90 0,011 84,845
100 0,010 84,845
200 0,005 84,845
500 0,002 84,845
1000 0,001 84,845
Modelo: Gumbel
Quadro 3.25 – Frequencia 24h.
Posto: BEZERROS (835007)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 79,356
5 0,200 102,976
10 0,100 121,175
15 0,067 131,910
20 0,050 139,559
25 0,040 145,509
30 0,033 150,381
35 0,029 154,508
40 0,025 158,087
45 0,022 161,247
50 0,020 164,077
60 0,017 168,980
70 0,014 173,131
80 0,013 176,731
90 0,011 179,909
100 0,010 182,755
200 0,005 201,526
500 0,002 226,466
1000 0,001 245,414
Modelo: Weibull
Continuação
236
Quadro 3.26 – Frequencia 24h.
Posto: CARUARU (835009)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 82,205
5 0,200 99,841
10 0,100 110,835
15 0,067 116,728
20 0,050 120,726
25 0,040 123,735
30 0,033 126,141
35 0,029 128,141
40 0,025 129,849
45 0,022 131,338
50 0,020 132,656
60 0,017 134,910
70 0,014 136,788
80 0,013 138,396
90 0,011 139,800
100 0,010 141,045
200 0,005 149,008
500 0,002 159,001
1000 0,001 166,226
Modelo: Weibull
Quadro 3.27 – Frequencia 24h.
Posto: CIMBRES (836011)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 46,178
5 0,200 60,119
10 0,100 69,348
15 0,067 74,556
20 0,050 78,202
25 0,040 81,010
30 0,033 83,295
35 0,029 85,221
40 0,025 86,886
45 0,022 88,352
50 0,020 89,662
60 0,017 91,925
70 0,014 93,836
80 0,013 95,489
90 0,011 96,946
237
Quadro 3.27 – Frequencia 24h.
Posto: CIMBRES (836011)
Tr 1/Tr P(mm) 100 0,010 98,249
200 0,005 106,805
500 0,002 118,094
1000 0,001 126,625
Modelo: Gumbel
Quadro 3.28 – Frequencia 24h.
Posto: GRAVATÁ (835030)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 84,281
5 0,200 99,207
10 0,100 108,117
15 0,067 112,801
20 0,050 115,947
25 0,040 118,300
30 0,033 120,172
35 0,029 121,722
40 0,025 123,042
45 0,022 124,189
50 0,020 125,203
60 0,017 126,931
70 0,014 128,367
80 0,013 129,593
90 0,011 130,662
100 0,010 131,608
200 0,005 137,617
500 0,002 145,073
1000 0,001 150,409
Modelo: Weibull
Quadro 3.29 – Frequencia 24h.
Posto: PESQUEIRA (836031)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 78,787
5 0,200 100,792
10 0,100 118,220
Continuação
238
Quadro 3.29 – Frequencia 24h.
Posto: PESQUEIRA (836031)
Tr 1/Tr P(mm) 15 0,067 128,631
20 0,050 136,098
25 0,040 141,932
30 0,033 146,723
35 0,029 150,791
40 0,025 154,327
45 0,022 157,455
50 0,020 160,260
60 0,017 165,128
70 0,014 169,258
80 0,013 172,846
90 0,011 176,019
100 0,010 178,862
200 0,005 197,700
500 0,002 222,918
1000 0,001 242,204
Modelo: Weibull
Quadro 3.30 – Frequencia 24h.
Posto: POÇÃO (836034)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 89,866
5 0,200 119,033
10 0,100 138,270
15 0,067 148,846
20 0,050 156,113
25 0,040 161,633
30 0,033 166,073
35 0,029 169,781
40 0,025 172,962
45 0,022 175,744
50 0,020 178,214
60 0,017 182,452
70 0,014 185,999
80 0,013 189,045
90 0,011 191,714
100 0,010 194,086
200 0,005 209,380
Continuação
239
Quadro 3.30 – Frequencia 24h.
Posto: POÇÃO (836034)
Tr 1/Tr P(mm) 500 0,002 228,864
1000 0,001 243,135
Modelo: Weibull
Quadro 3.31 – Frequencia 24h.
Posto: POÇÃO (836093)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 105,223
5 0,200 138,568
10 0,100 160,645
15 0,067 173,101
20 0,050 181,822
25 0,040 188,540
30 0,033 194,004
35 0,029 198,611
40 0,025 202,594
45 0,022 206,100
50 0,020 209,233
60 0,017 214,647
70 0,014 219,217
80 0,013 223,172
90 0,011 226,658
100 0,010 229,774
200 0,005 250,240
500 0,002 277,241
1000 0,001 297,648
Modelo: Gumbel
Quadro 3.32 – Frequencia 24h.
Posto: SALOBRO (836042)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 87,465
5 0,200 115,569
10 0,100 135,819
15 0,067 147,406
20 0,050 155,533
Continuação
240
Quadro 3.32 – Frequencia 24h.
Posto: SALOBRO (836042)
Tr 1/Tr P(mm) 25 0,040 161,790
30 0,033 166,874
35 0,029 171,154
40 0,025 174,848
45 0,022 178,096
50 0,020 180,995
60 0,017 185,994
70 0,014 190,206
80 0,013 193,844
90 0,011 197,045
100 0,010 199,902
200 0,005 218,559
500 0,002 242,901
1000 0,001 261,103
Modelo: Weibull
Quadro 3.33 – Frequencia 24h.
Posto: SANHARÓ (836043)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,869
5 0,200 105,679
10 0,100 116,808
15 0,067 123,087
20 0,050 127,484
25 0,040 130,870
30 0,033 133,625
35 0,029 135,947
40 0,025 137,955
45 0,022 139,723
50 0,020 141,302
60 0,017 144,031
70 0,014 146,335
80 0,013 148,329
90 0,011 150,086
100 0,010 151,657
200 0,005 161,974
500 0,002 175,586
1000 0,001 185,873
Continuação
241
Quadro 3.33 – Frequencia 24h.
Posto: SANHARÓ (836043)
Tr 1/Tr P(mm) Modelo: Gumbel
Quadro 3.34 – Frequencia 24h.
Posto: SÃO CAETANO (836039)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 86,528
5 0,200 103,234
10 0,100 114,295
15 0,067 120,535
20 0,050 124,904
25 0,040 128,270
30 0,033 131,008
35 0,029 133,316
40 0,025 135,311
45 0,022 137,068
50 0,020 138,637
60 0,017 141,350
70 0,014 143,640
80 0,013 145,621
90 0,011 147,367
100 0,010 148,929
200 0,005 159,182
500 0,002 172,710
1000 0,001 182,933
Modelo: Gumbel
Quadro 3.35 – Frequencia 24h.
Posto: SAPO QUEIMADO (836044)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 91,473
5 0,200 104,901
10 0,100 111,234
15 0,067 114,235
20 0,050 116,146
25 0,040 117,527
30 0,033 118,598
Continuação
242
Quadro 3.35 – Frequencia 24h.
Posto: SAPO QUEIMADO (836044)
Tr 1/Tr P(mm) 35 0,029 119,466
40 0,025 120,194
45 0,022 120,818
50 0,020 121,363
60 0,017 122,278
70 0,014 123,026
80 0,013 123,655
90 0,011 124,198
100 0,010 124,673
200 0,005 127,595
500 0,002 131,006
1000 0,001 133,320
Modelo: Weibull
Quadro 3.36 – Frequencia 24h.
Posto: TACAIMBÓ (836052)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,136
5 0,200 122,857
10 0,100 147,001
15 0,067 160,596
20 0,050 170,052
25 0,040 177,293
30 0,033 183,152
35 0,029 188,069
40 0,025 192,302
45 0,022 196,017
50 0,020 199,325
60 0,017 205,018
70 0,014 209,801
80 0,013 213,924
90 0,011 217,544
100 0,010 220,771
200 0,005 241,731
500 0,002 268,816
1000 0,001 288,901
Modelo: Weibull
Continuação
243
Quadro 3.37 – Frequencia 24h.
Posto: ALAGOINHA (836002)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 89,782
5 0,200 115,375
10 0,100 132,171
15 0,067 141,385
20 0,050 147,708
25 0,040 152,507
30 0,033 156,365
35 0,029 159,586
40 0,025 162,348
45 0,022 164,763
50 0,020 166,907
60 0,017 170,583
70 0,014 173,658
80 0,013 176,300
90 0,011 178,612
100 0,010 180,668
200 0,005 193,910
500 0,002 210,759
1000 0,001 223,085
Modelo: Weibull
Quadro 3.38 – Frequencia 24h.
Posto: ALTINHO (836003)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 87,971
5 0,200 106,379
10 0,100 116,349
15 0,067 121,369
20 0,050 124,667
25 0,040 127,098
30 0,033 129,012
35 0,029 130,583
40 0,025 131,912
45 0,022 133,060
50 0,020 134,070
60 0,017 135,781
70 0,014 137,192
80 0,013 138,391
244
Quadro 3.38 – Frequencia 24h.
Posto: ALTINHO (836003)
Tr 1/Tr P(mm) 90 0,011 139,430
100 0,010 140,346
200 0,005 146,086
500 0,002 153,030
1000 0,001 157,891
Modelo: Weibull
Quadro 3.39 – Frequencia 24h.
Posto: AMARAJI (835000)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 93,175
5 0,200 119,873
10 0,100 137,550
15 0,067 147,523
20 0,050 154,505
25 0,040 159,884
30 0,033 164,260
35 0,029 167,948
40 0,025 171,137
45 0,022 173,945
50 0,020 176,453
60 0,017 180,787
70 0,014 184,447
80 0,013 187,614
90 0,011 190,405
100 0,010 192,900
200 0,005 209,286
500 0,002 230,905
1000 0,001 247,244
Modelo: Gumbel
Quadro 3.40 – Frequencia 24h.
Posto: ARCOVERDE (RIO BRANCO) (836028)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 90,925
Continuação
245
Quadro 3.40 – Frequencia 24h.
Posto: ARCOVERDE (RIO BRANCO) (836028)
Tr 1/Tr P(mm) 5 0,200 123,432
10 0,100 146,405
15 0,067 159,434
20 0,050 168,532
25 0,040 175,515
30 0,033 181,176
35 0,029 185,934
40 0,025 190,035
45 0,022 193,637
50 0,020 196,847
60 0,017 202,378
70 0,014 207,031
80 0,013 211,045
90 0,011 214,573
100 0,010 217,719
200 0,005 238,209
500 0,002 264,799
1000 0,001 284,593
Modelo: Weibull
Quadro 3.41 – Frequencia 24h.
Posto: CACHOEIRINHA (836007)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,457
5 0,200 122,555
10 0,100 147,597
15 0,067 162,050
20 0,050 172,233
25 0,040 180,096
30 0,033 186,498
35 0,029 191,897
40 0,025 196,563
45 0,022 200,672
50 0,020 204,341
60 0,017 210,679
70 0,014 216,026
80 0,013 220,649
90 0,011 224,720
Continuação
246
Quadro 3.41 – Frequencia 24h.
Posto: CACHOEIRINHA (836007)
Tr 1/Tr P(mm) 100 0,010 228,357
200 0,005 252,180
500 0,002 283,420
1000 0,001 306,887
Modelo: Weibull
Quadro 3.42 – Frequencia 24h.
Posto: ENGENHO TABATINGA (835020)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 115,831
5 0,200 143,411
10 0,100 161,671
15 0,067 171,974
20 0,050 179,187
25 0,040 184,743
30 0,033 189,264
35 0,029 193,074
40 0,025 196,368
45 0,022 199,268
50 0,020 201,860
60 0,017 206,337
70 0,014 210,118
80 0,013 213,389
90 0,011 216,272
100 0,010 218,850
200 0,005 235,778
500 0,002 258,111
1000 0,001 274,989
Modelo: Gumbel
Quadro 3.43 – Frequencia 24h.
Posto: ESCADA (825022)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 91,377
5 0,200 130,989
10 0,100 152,435
Continuação
247
Quadro 3.43 – Frequencia 24h.
Posto: ESCADA (825022)
Tr 1/Tr P(mm) 15 0,067 163,231
20 0,050 170,322
25 0,040 175,550
30 0,033 179,664
35 0,029 183,042
40 0,025 185,899
45 0,022 188,369
50 0,020 190,540
60 0,017 194,218
70 0,014 197,252
80 0,013 199,828
90 0,011 202,062
100 0,010 204,032
200 0,005 216,370
500 0,002 231,296
1000 0,001 241,742
Modelo: Weibull
Quadro 3.44 – Frequencia 24h.
Posto: ESCADA (RFN) (835023)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 80,516
5 0,200 91,356
10 0,100 97,002
15 0,067 99,796
20 0,050 101,615
25 0,040 102,949
30 0,033 103,994
35 0,029 104,849
40 0,025 105,571
45 0,022 106,193
50 0,020 106,739
60 0,017 107,661
70 0,014 108,421
80 0,013 109,064
90 0,011 109,620
100 0,010 110,110
200 0,005 113,162
Continuação
248
Quadro 3.44 – Frequencia 24h.
Posto: ESCADA (RFN) (835023)
Tr 1/Tr P(mm) 500 0,002 116,817
1000 0,001 119,353
Modelo: Weibull
Quadro 3.45 – Frequencia 24h.
Posto: SÃO BENTO DO UNA (836037)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 80,756
5 0,200 102,019
10 0,100 117,396
15 0,067 126,208
20 0,050 132,395
25 0,040 137,161
30 0,033 141,034
35 0,029 144,296
40 0,025 147,113
45 0,022 149,590
50 0,020 151,801
60 0,017 155,615
70 0,014 158,829
80 0,013 161,606
90 0,011 164,050
100 0,010 166,231
200 0,005 180,485
500 0,002 199,099
1000 0,001 213,030
Modelo: Weibull
Quadro 3.46 – Frequencia 24h.
Posto: Usina IPOJUCA (IAA) (835060)
Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 95,155
5 0,200 142,758
10 0,100 177,587
15 0,067 197,655
20 0,050 211,781
Continuação
249
Quadro 3.46 – Frequencia 24h.
Posto: Usina IPOJUCA (IAA) (835060)
Tr 1/Tr P(mm) 25 0,040 222,682
30 0,033 231,555
35 0,029 239,034
40 0,025 245,498
45 0,022 251,187
50 0,020 256,267
60 0,017 265,039
70 0,014 272,437
80 0,013 278,833
90 0,011 284,464
100 0,010 289,494
200 0,005 322,420
500 0,002 365,554
1000 0,001 397,926
Modelo: Weibull
Continuação
250
ANEXO 4 Relação de estações pluviométricas utilizadas nas
simulações com o modelo hidrológico
251
Quadro 4.1 – Dados dos postos de precipitação usados na simulação do modelo hidrológico. Código Estação Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação
20 BELO JARDIM -36,43 -8,34 LAMEPE
X
24 CARUARU (IPA) -35,92 -8,24 LAMEPE
X
58 GRAVATÁ -35,54 -8,2 LAMEPE X
67 BEZERROS -35,75 -8,24 LAMEPE
X
76 POÇÃO -36,71 -8,18 LAMEPE
X
108 PRIMAVERA -35,35 -8,35 LAMEPE
X
117 CHÃ GRANDE -35,46 -8,24 LAMEPE
X
211 CARUARU -35,97 -8,28 LAMEPE
X
435 PESQUEIRA (SALOBRO)
-36,7 -8,62 LAMEPE
X
484 CARUARU - PCD -35,92 -8,24 LAMEPE
X
834000 ENGENHO
ALGODOAIS -34,983 -8,317 ANA X X X
835000 AMARAJI -35,45 -8,383 ANA X X X
835001 APOTI (DUARTE DIAS) -35,383 -8,067 ANA
X
835002 BARRA DO
GUABIRABA -35,667 -8,417 ANA X X X
835007 BEZERROS -35,75 -8,233 ANA X X X
835008 CABO -35,033 -8,3 ANA X X X
835009 CARUARU -35,967 -8,283 ANA X X X
835010 CARUARU -35,967 -8,283 ANA X X
835014 CORTES -35,55 -8,467 ANA X X X
835016 CUMARU
(MALHADINHA) -35,7 -8,017 ANA
X
835018 ENGENHO SERRA
GRANDE -35,35 -8,2 ANA X X
835019 ENGENHO TABOCAS -35,367 -8,3 ANA X X
835020 ENGENHO
TABATINGA -35,05 -8,35 ANA X X
835022 ESCADA -35,233 -8,367 ANA X X X
835030 GRAVATA -35,567 -8,217 ANA X X X
835032 IPOJUCA -35,067 -8,4 ANA X X
835040 PRIMAVERA -35,35 -8,35 ANA X X
835045 RUSSINHA -35,467 -8,167 ANA X X X
835049 SÃO JOAQUIM DO
MONTE -35,85 -8,417 ANA X X X
835050 SIRINHAEM -35,117 -8,583 ANA
X
835051 SÍTIO BARRIGUDA -35,867 -8,1 ANA X X X
835054 TAPACURA -35,183 -8,167 ANA
X
835060 USINA IPOJUCA (IAA) -35,067 -8,4 ANA X X
835068 VITÓRIA DE SANTO
ANTÃO -35,284 -8,114 ANA
X
252
Quadro 4.1 – Dados dos postos de precipitação usados na simulação do modelo hidrológico. Código Estação Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação 835106 CARUARU -36,003 -8,299 ANA X X X
835138 PIRAPAMA -35,063 -8,279 ANA X X
836000 S.I. -36,867 -8,667 ANA X X 836002 ALAGOINHA -36,817 -8,483 ANA X X X
836003 ALTINHO -36,083 -8,483 ANA X X X
836004 BELO JARDIM -36,45 -8,333 ANA X X X
836005 BREJO DA MADRE
DE DEUS -36,383 -8,15 ANA
X
836007 CACHOEIRINHA -36,233 -8,483 ANA X X X
836010 CARAPOTOS
(RIACHO DOCE) -36,067 -8,133 ANA X X X
836011 CIMBRES -36,85 -8,35 ANA X X X
836012 FAZENDA NOVA -36,2 -8,167 ANA X X
836023 MANDACAIA -36,283 -8,1 ANA
X
836029 PEDRA -36,967 -8,5 ANA X X X
836031 PESQUEIRA -36,767 -8,4 ANA X X
836032 PESQUEIRA -36,7 -8,367 ANA X X X
836034 POÇÃO -36,7 -8,183 ANA X X X
836037 SÃO BENTO DO UNA -36,367 -8,517 ANA X X X
836039 SÃO CAETANO -36,15 -8,317 ANA X X X
836042 SALOBRO -36,7 -8,617 ANA X X X
836043 SANHARO -36,56 -8,366 ANA X X X
836044 SAPO QUEIMADO -36,533 -8,483 ANA X X
836045 SERRA DO VENTO -36,367 -8,233 ANA X X
836048 SÍTIO LAGOA DO
FELIX -36,567 -8,167 ANA
X
836049 SÍTIO LOGRADOURO -36,183 -8,167 ANA X X
836052 TACAIMBO -36,3 -8,317 ANA X X X
836053 TARA (SANTO
ANTÔNIO DO TARA) -36,867 -8,733 ANA X X
836055 XUCURU
(ALDEIA VELHA) -36,583 -8,233 ANA X X
836093 POÇÃO -36,707 -8,189 ANA X X
837000 S.I. -37,017 -8,15 ANA
X
837003 ARCOVERDE
(RIO BRANCO) -37,067 -8,433 ANA X X X
837005 ARCOVERDE -37,067 -8,433 ANA X X 837042 ARCOVERDE -37,083 -8,417 ANA X X
Continuação
253
ANEXO 5 Série de vazões médias mensais geradas para a
bacia hidrográfica do rio Ipojuca
254
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/33 12,74 0,00 6,47 7,58
fev/33 4,78 0,00 4,02 5,71
mar/33 1,51 0,00 2,06 3,23
abr/33 2,98 0,10 7,84 61,06
mai/33 6,51 1,43 4,91 8,08
jun/33 8,63 2,03 6,74 15,75
jul/33 5,64 1,25 5,28 9,80
ago/33 2,63 0,55 3,74 7,21
set/33 0,94 0,16 2,60 4,90
out/33 0,09 0,00 1,93 2,79
nov/33 0,00 0,00 2,31 2,20
dez/33 0,00 0,00 1,83 2,46
jan/34 0,00 0,00 1,50 2,02
fev/34 0,00 0,00 1,70 5,65
mar/34 0,00 0,00 2,61 9,35
abr/34 0,00 0,00 1,95 6,20
mai/34 0,46 0,00 5,13 40,40
jun/34 1,22 0,00 4,54 18,73
jul/34 0,72 0,00 3,76 11,98
ago/34 0,28 0,00 2,73 9,34
set/34 0,00 0,00 2,58 6,31
out/34 0,00 0,00 2,04 4,33
nov/34 0,00 0,00 1,73 2,64
dez/34 0,00 0,00 1,37 2,21
jan/35 0,00 0,00 1,12 2,55
fev/35 0,00 0,00 1,02 2,31
mar/35 0,00 0,00 0,78 2,95
abr/35 0,00 0,00 2,14 10,64
mai/35 1,85 0,12 2,65 13,71
jun/35 6,42 1,90 8,38 33,88
jul/35 4,15 1,17 4,92 15,95
ago/35 3,53 0,73 4,05 12,95
set/35 1,31 0,23 2,73 8,19
out/35 0,12 0,00 1,95 3,73
nov/35 0,00 0,00 2,33 2,56
dez/35 0,00 0,00 1,85 2,14
jan/36 0,00 0,00 1,51 2,48
fev/36 0,00 0,00 1,72 2,49
mar/36 0,00 0,00 1,28 2,37
abr/36 0,00 0,00 1,08 2,01
255
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/36 0,00 0,00 3,65 28,33
jun/36 12,58 3,73 14,54 68,06
jul/36 5,87 2,33 6,98 17,88
ago/36 2,68 1,04 4,94 10,46
set/36 0,97 0,36 3,07 6,25
out/36 0,07 0,00 1,92 3,11
nov/36 0,00 0,00 2,29 2,36
dez/36 0,00 0,00 1,82 2,64
jan/37 0,00 0,00 1,49 2,16
fev/37 0,00 0,00 1,35 1,96
mar/37 0,00 0,00 1,00 1,45
abr/37 0,00 0,00 3,30 11,99
mai/37 0,21 0,00 3,13 14,30
jun/37 5,30 1,84 6,31 31,58
jul/37 4,94 1,20 4,75 13,94
ago/37 2,49 0,56 3,44 10,04
set/37 0,89 0,17 2,30 6,34
out/37 0,03 0,00 2,42 3,13
nov/37 0,00 0,00 2,05 2,38
dez/37 0,00 0,00 1,62 2,66
jan/38 0,00 0,00 1,33 2,18
fev/38 0,00 0,00 1,21 1,98
mar/38 0,00 0,00 0,89 3,21
abr/38 0,00 0,00 1,56 13,57
mai/38 0,00 0,00 1,93 15,67
jun/38 0,00 0,00 2,78 17,29
jul/38 0,00 0,00 2,21 11,77
ago/38 0,00 0,00 1,85 12,15
set/38 0,00 0,00 1,55 8,50
out/38 0,00 0,00 1,23 4,34
nov/38 0,00 0,00 1,04 2,71
dez/38 0,00 0,00 0,82 2,21
jan/39 0,00 0,00 0,67 2,55
fev/39 0,00 0,00 0,61 2,31
mar/39 0,00 0,00 0,87 8,54
abr/39 0,00 0,00 0,69 4,47
mai/39 0,00 0,00 1,65 9,73
jun/39 0,00 0,00 1,29 6,86
jul/39 0,46 0,00 2,32 15,43
ago/39 0,19 0,00 1,73 10,31
Continuação
256
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/39 0,00 0,00 1,32 7,02
out/39 0,00 0,00 1,04 5,76
nov/39 0,00 0,00 0,88 3,88
dez/39 0,00 0,00 0,70 2,52
jan/40 0,00 0,00 0,57 2,18
fev/40 0,00 0,00 0,50 2,43
mar/40 2,15 0,00 1,01 3,13
abr/40 3,44 0,00 2,19 18,37
mai/40 10,50 2,80 12,50 74,02
jun/40 7,35 1,89 5,92 15,48
jul/40 4,34 1,08 4,91 15,67
ago/40 2,24 0,53 3,58 10,32
set/40 1,17 0,24 2,82 8,95
out/40 0,12 0,00 2,48 4,79
nov/40 0,00 0,00 2,09 2,80
dez/40 0,00 0,00 1,66 2,34
jan/41 0,00 0,00 1,36 2,71
fev/41 0,00 0,00 1,23 2,45
mar/41 36,45 10,15 4,50 3,78
abr/41 7,02 2,86 3,31 17,04
mai/41 3,71 1,46 2,71 8,31
jun/41 2,48 0,95 3,17 17,92
jul/41 1,74 0,58 3,92 24,14
ago/41 0,77 0,24 3,02 14,73
set/41 0,19 0,04 2,08 9,25
out/41 0,00 0,00 2,32 4,35
nov/41 0,00 0,00 1,96 2,65
dez/41 0,00 0,00 1,56 2,16
jan/42 0,00 0,00 1,27 2,50
fev/42 0,00 0,00 1,16 2,26
mar/42 0,00 0,00 0,85 2,20
abr/42 0,00 0,00 1,48 8,66
mai/42 0,00 0,00 2,00 14,62
jun/42 3,05 0,90 3,33 18,60
jul/42 1,83 0,51 2,46 14,42
ago/42 1,13 0,30 2,48 17,17
set/42 0,34 0,06 2,46 9,50
out/42 0,00 0,00 1,95 4,74
nov/42 0,00 0,00 1,65 2,61
dez/42 0,00 0,00 1,31 2,18
Continuação
257
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/43 0,00 0,00 1,07 2,52
fev/43 0,00 0,00 1,24 3,16
mar/43 0,00 0,00 0,90 4,52
abr/43 0,00 0,00 0,76 3,46
mai/43 0,00 0,00 1,41 7,36
jun/43 0,00 0,00 1,09 8,08
jul/43 2,99 0,77 1,84 12,62
ago/43 1,88 0,45 1,80 9,58
set/43 0,84 0,17 1,44 7,92
out/43 0,05 0,00 1,14 4,16
nov/43 0,00 0,00 0,96 2,78
dez/43 0,00 0,00 0,76 2,32
jan/44 0,00 0,00 0,63 2,68
fev/44 0,00 0,00 0,55 2,35
mar/44 0,00 0,00 0,42 1,80
abr/44 0,10 0,00 1,68 15,29
mai/44 19,45 5,69 9,93 60,66
jun/44 14,28 5,94 6,02 22,66
jul/44 16,71 6,38 5,69 19,00
ago/44 15,14 5,17 5,38 24,62
set/44 8,22 2,66 4,06 15,14
out/44 1,80 0,55 2,26 7,19
nov/44 0,36 0,07 2,02 3,60
dez/44 0,00 0,00 2,26 2,48
jan/45 0,00 0,00 1,85 2,14
fev/45 0,00 0,00 1,68 2,34
mar/45 0,00 0,00 1,24 2,39
abr/45 0,00 0,00 1,05 2,10
mai/45 59,04 23,66 11,34 33,97
jun/45 12,19 5,18 6,38 29,28
jul/45 8,95 3,31 5,43 11,55
ago/45 4,29 1,54 3,95 11,04
set/45 1,84 0,64 2,69 7,84
out/45 0,39 0,10 2,40 4,07
nov/45 0,00 0,00 2,03 2,51
dez/45 0,00 0,00 1,61 2,10
jan/46 0,00 0,00 1,32 2,42
fev/46 0,00 0,00 1,19 2,20
mar/46 0,00 0,00 0,88 2,57
abr/46 0,00 0,00 0,96 2,87
Continuação
258
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/46 0,00 0,00 1,69 5,72
jun/46 1,97 0,51 2,55 8,81
jul/46 1,19 0,29 2,15 6,71
ago/46 0,52 0,10 1,58 5,55
set/46 0,14 0,00 1,34 4,11
out/46 0,00 0,00 1,06 2,46
nov/46 0,00 0,00 0,90 2,20
dez/46 0,00 0,00 0,71 2,46
jan/47 0,00 0,00 0,58 2,01
fev/47 0,00 0,00 0,53 1,82
mar/47 14,65 2,64 1,65 2,14
abr/47 7,26 1,74 3,79 7,50
mai/47 4,57 1,05 3,06 13,65
jun/47 4,57 1,06 3,70 14,54
jul/47 2,78 0,61 2,90 9,29
ago/47 1,22 0,24 2,66 6,56
set/47 0,42 0,05 2,12 4,50
out/47 0,00 0,00 1,68 2,45
nov/47 0,00 0,00 1,42 2,26
dez/47 0,00 0,00 1,13 2,49
jan/48 0,00 0,00 0,92 2,04
fev/48 0,00 0,00 0,81 1,79
mar/48 2,79 0,00 1,47 2,09
abr/48 1,41 0,00 1,09 2,08
mai/48 3,44 0,51 2,21 8,47
jun/48 25,22 8,26 9,59 52,36
jul/48 21,47 7,39 9,08 35,80
ago/48 9,92 4,11 5,23 10,96
set/48 4,38 1,78 3,52 7,55
out/48 1,20 0,46 1,99 4,01
nov/48 0,08 0,01 2,38 2,37
dez/48 0,00 0,00 1,88 2,65
jan/49 0,00 0,00 1,54 2,17
fev/49 0,00 0,00 1,40 1,97
mar/49 0,00 0,00 1,03 1,46
abr/49 0,00 0,00 0,96 3,18
mai/49 12,59 3,92 8,82 45,56
jun/49 10,24 4,23 5,00 13,45
jul/49 6,91 2,67 4,08 11,05
ago/49 3,88 1,44 3,01 9,28
Continuação
259
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/49 2,13 0,75 2,83 7,78
out/49 0,32 0,09 1,99 4,10
nov/49 0,16 0,02 2,28 3,68
dez/49 0,00 0,00 1,72 2,64
jan/50 0,00 0,00 1,41 2,28
fev/50 0,00 0,00 1,28 2,91
mar/50 0,00 0,00 0,94 3,12
abr/50 0,00 0,00 3,33 33,04
mai/50 0,00 0,00 2,95 16,88
jun/50 0,00 0,00 2,52 13,45
jul/50 0,87 0,00 2,84 17,59
ago/50 0,44 0,00 2,50 18,26
set/50 0,10 0,00 1,94 10,31
out/50 0,00 0,00 1,54 5,25
nov/50 0,00 0,00 1,30 2,81
dez/50 0,00 0,00 1,03 2,19
jan/51 0,00 0,00 0,85 2,53
fev/51 0,00 0,00 0,77 2,29
mar/51 0,00 0,00 0,57 1,70
abr/51 3,82 0,92 2,25 7,82
mai/51 3,98 0,66 3,38 17,58
jun/51 55,34 21,17 21,83 113,51
jul/51 14,08 5,45 6,74 12,78
ago/51 7,50 2,80 4,56 9,26
set/51 2,97 1,09 2,93 5,97
out/51 0,53 0,17 2,53 3,13
nov/51 0,00 0,00 2,14 2,25
dez/51 0,00 0,00 1,69 2,52
jan/52 0,00 0,00 1,39 2,06
fev/52 0,00 0,00 1,21 1,80
mar/52 0,00 0,00 1,42 5,87
abr/52 0,00 0,00 1,14 3,36
mai/52 0,00 0,00 1,73 9,35
jun/52 0,00 0,00 2,08 11,60
jul/52 0,00 0,00 1,51 7,21
ago/52 0,00 0,00 1,33 11,72
set/52 0,00 0,00 1,12 6,17
out/52 0,00 0,00 0,89 3,12
nov/52 0,00 0,00 0,75 2,47
dez/52 0,00 0,00 0,60 2,07
Continuação
260
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/53 0,00 0,00 0,49 2,39
fev/53 0,00 0,00 0,44 2,16
mar/53 0,00 0,00 0,33 1,97
abr/53 0,00 0,00 1,19 6,91
mai/53 2,15 0,44 2,88 11,29
jun/53 9,25 3,05 3,53 23,71
jul/53 8,51 2,44 3,49 18,24
ago/53 4,28 1,16 2,57 11,89
set/53 1,54 0,39 2,40 7,71
out/53 0,20 0,01 1,90 3,68
nov/53 0,00 0,00 1,61 2,59
dez/53 0,00 0,00 1,28 2,10
jan/54 0,00 0,00 1,04 2,43
fev/54 0,00 0,00 0,95 2,20
mar/54 0,00 0,00 0,70 2,07
abr/54 0,00 0,00 4,90 7,62
mai/54 2,45 0,71 19,16 37,01
jun/54 3,49 0,74 7,10 9,88
jul/54 1,80 0,35 5,08 8,20
ago/54 0,88 0,15 3,41 6,22
set/54 0,23 0,00 2,85 4,21
out/54 0,00 0,00 2,06 2,43
nov/54 0,00 0,00 1,75 2,17
dez/54 0,00 0,00 1,38 2,43
jan/55 0,00 0,00 1,13 1,99
fev/55 0,00 0,00 1,03 1,91
mar/55 0,00 0,00 0,87 3,00
abr/55 0,00 0,00 0,73 3,23
mai/55 0,00 0,00 1,66 8,06
jun/55 0,00 0,00 1,27 6,55
jul/55 0,00 0,00 1,44 12,42
ago/55 0,00 0,00 1,12 8,59
set/55 0,00 0,00 0,95 6,84
out/55 0,00 0,00 0,75 3,70
nov/55 0,00 0,00 0,63 2,64
dez/55 0,00 0,00 0,50 2,21
jan/56 0,00 0,00 0,41 2,55
fev/56 0,00 0,00 0,36 2,58
mar/56 0,00 0,00 0,57 13,10
abr/56 0,00 0,00 0,68 12,07
Continuação
261
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/56 0,00 0,00 0,55 9,24
jun/56 0,00 0,00 0,53 9,77
jul/56 0,00 0,00 1,35 13,04
ago/56 2,04 0,29 1,83 14,38
set/56 0,77 0,07 1,38 8,09
out/56 0,03 0,00 1,09 4,08
nov/56 0,00 0,00 0,92 2,59
dez/56 0,00 0,00 0,73 2,17
jan/57 0,00 0,00 0,60 2,50
fev/57 0,00 0,00 0,54 2,27
mar/57 5,11 0,56 1,19 6,24
abr/57 3,50 0,33 2,44 12,16
mai/57 3,61 0,34 3,25 18,84
jun/57 2,36 0,20 2,98 12,65
jul/57 1,21 0,08 2,78 10,25
ago/57 0,44 0,00 1,95 7,28
set/57 0,05 0,00 1,65 4,48
out/57 0,00 0,00 1,30 2,49
nov/57 0,00 0,00 1,10 2,14
dez/57 0,00 0,00 0,88 2,39
jan/58 0,00 0,00 0,72 1,96
fev/58 0,00 0,00 0,65 1,77
mar/58 0,00 0,00 0,48 1,31
abr/58 0,00 0,00 0,41 1,38
mai/58 0,00 0,00 5,49 19,84
jun/58 0,00 0,00 3,60 7,46
jul/58 0,72 0,04 4,92 23,76
ago/58 0,32 0,00 3,37 15,74
set/58 0,09 0,00 3,01 10,10
out/58 0,00 0,00 2,04 4,64
nov/58 0,00 0,00 1,73 2,78
dez/58 0,00 0,00 1,37 2,32
jan/59 0,00 0,00 1,12 2,68
fev/59 0,00 0,00 1,06 2,43
mar/59 0,00 0,00 0,78 1,80
abr/59 0,00 0,00 0,68 3,23
mai/59 0,00 0,00 1,37 8,20
jun/59 0,84 0,00 5,09 33,08
jul/59 0,48 0,00 3,26 17,80
ago/59 0,21 0,00 2,59 11,99
Continuação
262
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/59 0,00 0,00 2,41 8,81
out/59 0,00 0,00 1,84 3,99
nov/59 0,00 0,00 1,56 2,59
dez/59 0,00 0,00 1,24 2,17
jan/60 0,00 0,00 1,01 2,51
fev/60 0,00 0,00 0,89 2,19
mar/60 39,36 10,97 4,00 16,14
abr/60 8,05 3,21 3,45 15,28
mai/60 4,94 1,91 3,12 13,82
jun/60 3,43 1,24 2,55 20,17
jul/60 1,84 0,65 2,87 17,32
ago/60 0,81 0,27 2,17 12,01
set/60 0,20 0,05 2,33 7,75
out/60 0,00 0,00 1,85 4,12
nov/60 0,00 0,00 1,56 2,51
dez/60 0,00 0,00 1,24 2,10
jan/61 0,00 0,00 1,02 2,72
fev/61 0,00 0,00 0,92 2,27
mar/61 0,00 0,00 1,67 9,54
abr/61 0,00 0,00 1,30 12,60
mai/61 0,00 0,00 1,86 15,44
jun/61 3,04 1,00 2,91 24,60
jul/61 3,35 0,79 3,49 22,72
ago/61 1,57 0,34 2,65 13,24
set/61 0,51 0,08 2,42 8,37
out/61 0,00 0,00 1,92 4,79
nov/61 0,00 0,00 1,62 2,55
dez/61 0,00 0,00 1,29 2,07
jan/62 0,00 0,00 1,05 2,39
fev/62 0,00 0,00 0,95 2,16
mar/62 0,00 0,00 0,71 3,20
abr/62 0,00 0,00 0,60 2,72
mai/62 4,20 1,25 4,00 14,35
jun/62 33,28 10,72 17,33 72,49
jul/62 12,13 4,77 7,21 21,77
ago/62 5,95 2,25 5,11 11,66
set/62 2,50 0,93 3,49 8,71
out/62 0,39 0,12 1,92 4,35
nov/62 0,00 0,00 2,30 2,63
dez/62 0,00 0,00 1,82 2,20
Continuação
263
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/63 0,00 0,00 1,49 2,54
fev/63 0,00 0,00 1,35 2,30
mar/63 0,00 0,00 1,58 9,25
abr/63 0,00 0,00 1,32 13,75
mai/63 0,00 0,00 1,47 12,15
jun/63 1,66 0,00 2,16 16,44
jul/63 0,83 0,00 1,59 12,24
ago/63 0,27 0,00 1,25 8,99
set/63 0,01 0,00 1,06 6,10
out/63 0,00 0,00 0,84 2,98
nov/63 0,00 0,00 0,71 2,36
dez/63 3,88 0,00 0,56 2,70
jan/64 1,52 0,00 0,46 2,11
fev/64 1,01 0,00 0,40 4,54
mar/64 3,33 0,00 2,06 5,80
abr/64 2,80 0,00 6,24 13,87
mai/64 2,46 0,11 7,61 11,96
jun/64 4,80 0,97 8,84 25,28
jul/64 3,12 0,59 6,87 13,49
ago/64 1,78 0,31 6,29 16,52
set/64 0,75 0,10 5,17 12,63
out/64 0,01 0,00 2,83 6,13
nov/64 0,00 0,00 2,37 3,19
dez/64 0,00 0,00 1,98 2,48
jan/65 0,00 0,00 2,29 2,14
fev/65 0,00 0,00 2,08 2,74
mar/65 0,00 0,00 1,54 2,03
abr/65 1,61 0,39 2,10 7,88
mai/65 0,83 0,19 1,92 11,09
jun/65 5,07 1,56 9,02 41,91
jul/65 2,77 0,85 4,06 11,13
ago/65 1,30 0,38 3,49 9,38
set/65 0,43 0,11 2,38 6,83
out/65 0,00 0,00 1,70 3,29
nov/65 0,00 0,00 1,44 2,45
dez/65 0,00 0,00 1,14 2,05
jan/66 0,00 0,00 0,93 2,36
fev/66 0,00 0,00 1,20 2,75
mar/66 0,00 0,00 0,86 1,95
abr/66 27,21 3,98 2,68 3,11
Continuação
264
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/66 6,88 2,41 2,98 9,06
jun/66 9,12 4,85 8,09 22,28
jul/66 13,27 6,26 13,48 55,87
ago/66 6,88 3,24 6,47 13,77
set/66 3,21 1,47 4,44 10,85
out/66 0,57 0,25 2,14 5,04
nov/66 0,06 0,00 2,54 3,09
dez/66 0,00 0,00 2,01 2,38
jan/67 0,00 0,00 1,65 2,06
fev/67 0,00 0,00 1,50 2,63
mar/67 2,58 0,00 1,33 4,92
abr/67 5,67 0,00 2,50 12,72
mai/67 7,39 0,00 2,53 13,14
jun/67 4,45 0,00 3,04 16,64
jul/67 2,51 0,00 3,74 17,42
ago/67 1,26 0,00 3,10 11,09
set/67 0,48 0,00 2,29 7,26
out/67 0,00 0,00 2,39 3,77
nov/67 0,00 0,00 2,02 2,48
dez/67 0,00 0,00 1,60 2,07
jan/68 0,00 0,00 1,31 2,40
fev/68 0,00 0,00 1,15 2,10
mar/68 0,00 0,00 2,43 8,86
abr/68 0,00 0,00 2,08 4,91
mai/68 0,06 0,00 2,70 5,76
jun/68 0,01 0,00 2,15 5,53
jul/68 0,00 0,00 2,67 10,94
ago/68 0,00 0,00 1,94 6,64
set/68 0,00 0,00 1,62 4,65
out/68 0,00 0,00 1,29 2,55
nov/68 0,00 0,00 1,09 2,28
dez/68 0,00 0,00 0,86 2,55
jan/69 0,00 0,00 0,71 2,09
fev/69 0,00 0,00 0,64 1,89
mar/69 4,61 0,00 1,43 2,32
abr/69 2,99 0,00 1,04 2,89
mai/69 1,62 0,00 2,43 16,97
jun/69 2,20 2,06 9,93 22,91
jul/69 14,93 5,45 15,61 37,20
ago/69 5,13 2,62 6,88 12,45
Continuação
265
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/69 1,93 1,00 4,17 7,94
out/69 0,31 0,16 2,14 3,88
nov/69 0,00 0,00 2,55 2,47
dez/69 0,00 0,00 2,02 2,06
jan/70 0,00 0,00 1,66 2,38
fev/70 0,00 0,00 1,50 2,16
mar/70 0,00 0,00 1,17 2,99
abr/70 0,00 0,00 1,16 6,77
mai/70 0,00 0,00 0,92 4,43
jun/70 0,00 0,00 1,42 13,21
jul/70 2,06 2,24 18,18 49,87
ago/70 0,96 1,14 4,85 15,12
set/70 0,25 0,38 2,93 8,48
out/70 0,00 0,00 2,25 3,83
nov/70 0,00 0,00 1,90 2,59
dez/70 0,00 0,00 1,51 2,16
jan/71 0,00 0,00 1,24 2,50
fev/71 0,00 0,00 1,12 2,27
mar/71 0,00 0,00 0,83 1,68
abr/71 4,54 0,00 1,60 2,80
mai/71 2,94 0,00 2,80 22,12
jun/71 1,97 0,00 3,28 12,47
jul/71 1,33 0,00 3,09 14,00
ago/71 0,55 0,00 2,32 9,68
set/71 0,17 0,00 2,28 8,30
out/71 0,00 0,00 1,81 5,57
nov/71 0,00 0,00 1,53 3,24
dez/71 0,00 0,00 1,21 2,46
jan/72 0,00 0,00 0,99 2,12
fev/72 0,00 0,00 0,87 2,62
mar/72 0,00 0,00 0,67 2,67
abr/72 0,00 0,00 0,83 12,80
mai/72 0,00 0,00 3,36 37,83
jun/72 3,50 1,47 4,31 27,12
jul/72 1,86 0,73 3,23 18,12
ago/72 1,18 0,37 3,00 28,68
set/72 0,37 0,09 2,15 12,60
out/72 0,00 0,00 2,23 6,08
nov/72 0,00 0,00 1,89 2,85
dez/72 0,00 0,00 1,49 2,21
Continuação
266
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/73 0,00 0,00 1,22 2,55
fev/73 0,00 0,00 1,11 2,31
mar/73 0,00 0,00 0,82 1,71
abr/73 0,99 0,00 6,02 12,47
mai/73 0,56 0,00 3,03 7,93
jun/73 0,32 0,00 3,04 16,91
jul/73 0,13 0,00 3,63 15,28
ago/73 0,00 0,00 2,70 10,38
set/73 0,00 0,00 2,51 11,02
out/73 0,00 0,00 2,42 5,63
nov/73 0,00 0,00 2,05 3,10
dez/73 0,00 0,00 1,62 2,44
jan/74 0,00 0,00 1,33 2,14
fev/74 0,00 0,00 1,21 2,73
mar/74 9,84 0,00 3,22 18,05
abr/74 31,46 9,38 9,58 24,09
mai/74 10,21 2,93 5,17 30,05
jun/74 6,93 1,80 5,92 20,05
jul/74 4,10 1,08 5,98 22,88
ago/74 1,84 0,44 4,41 13,23
set/74 0,62 0,13 3,10 9,77
out/74 0,00 0,00 2,06 4,46
nov/74 0,00 0,00 2,45 2,70
dez/74 0,00 0,00 1,94 2,26
jan/75 0,00 0,00 1,59 2,61
fev/75 0,00 0,00 1,44 2,36
mar/75 0,00 0,00 1,07 2,87
abr/75 0,46 0,41 0,95 3,22
mai/75 3,05 0,77 3,87 5,17
jun/75 2,01 0,49 3,75 11,13
jul/75 17,03 7,89 19,11 46,25
ago/75 5,25 2,41 6,34 12,45
set/75 2,41 1,02 4,16 8,68
out/75 0,38 0,14 2,03 3,94
nov/75 0,00 0,00 2,43 2,56
dez/75 0,00 0,00 1,92 2,36
jan/76 0,00 0,00 1,57 2,68
fev/76 0,00 0,00 1,38 2,35
mar/76 0,00 0,00 2,73 10,81
abr/76 0,00 0,00 2,08 5,79
Continuação
267
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/76 0,00 0,00 1,82 5,20
jun/76 0,00 0,00 1,71 5,80
jul/76 0,00 0,00 1,64 6,26
ago/76 0,00 0,00 1,32 4,74
set/76 0,00 0,00 1,11 3,25
out/76 0,00 0,00 0,88 2,93
nov/76 0,00 0,00 0,75 2,38
dez/76 0,00 0,00 0,59 2,66
jan/77 0,00 0,00 0,49 2,18
fev/77 0,00 0,00 0,44 2,16
mar/77 0,00 0,00 0,33 1,60
abr/77 0,00 0,17 3,94 8,34
mai/77 3,60 3,95 6,47 37,93
jun/77 20,67 7,80 13,28 48,49
jul/77 18,59 8,15 13,57 47,17
ago/77 8,17 3,93 7,28 12,83
set/77 3,22 1,67 4,89 9,33
out/77 0,61 0,32 2,60 5,05
nov/77 0,00 0,00 2,01 2,64
dez/77 0,00 0,00 2,24 2,21
jan/78 0,00 0,00 1,84 2,55
fev/78 0,00 0,00 3,22 2,77
mar/78 12,47 1,30 3,39 5,12
abr/78 5,74 0,74 3,18 5,81
mai/78 3,68 0,48 3,92 15,43
jun/78 3,65 0,40 6,93 19,51
jul/78 2,28 0,24 8,36 20,92
ago/78 0,99 0,07 5,84 14,97
set/78 0,43 0,00 5,12 18,60
out/78 0,00 0,00 2,88 7,26
nov/78 0,00 0,00 2,40 3,67
dez/78 0,00 0,00 2,01 2,53
jan/79 0,00 0,00 2,32 2,44
fev/79 0,00 0,00 2,11 3,15
mar/79 0,00 0,00 1,71 2,54
abr/79 0,00 0,00 1,52 3,63
mai/79 1,15 0,00 2,89 12,79
jun/79 0,66 0,00 2,90 17,58
jul/79 0,34 0,00 2,92 15,64
ago/79 0,04 0,00 2,20 9,87
Continuação
268
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/79 0,00 0,00 2,28 12,64
out/79 0,00 0,00 1,81 5,44
nov/79 0,00 0,00 1,53 3,13
dez/79 0,00 0,00 1,21 2,43
jan/80 0,00 0,00 0,99 2,10
fev/80 0,00 0,00 2,31 20,44
mar/80 0,00 0,00 3,85 15,34
abr/80 0,00 0,00 3,15 9,02
mai/80 0,00 0,00 2,25 7,90
jun/80 1,55 0,07 6,37 28,07
jul/80 0,69 0,00 3,22 10,66
ago/80 0,18 0,00 2,81 7,84
set/80 0,00 0,00 2,03 5,48
out/80 0,00 0,00 1,61 3,46
nov/80 0,00 0,00 1,36 2,28
dez/80 0,00 0,00 1,08 2,54
jan/81 0,00 0,00 0,88 2,46
fev/81 0,00 0,00 0,80 2,18
mar/81 71,65 24,20 11,18 8,31
abr/81 10,09 3,22 4,65 4,22
mai/81 4,81 1,35 3,10 4,65
jun/81 2,50 0,69 2,41 11,09
jul/81 1,14 0,33 2,13 9,69
ago/81 0,40 0,10 1,52 6,45
set/81 0,05 0,00 1,28 4,42
out/81 0,00 0,00 1,02 2,37
nov/81 0,00 0,00 0,86 2,12
dez/81 0,00 0,00 0,68 2,45
jan/82 0,00 0,00 0,56 2,58
fev/82 0,00 0,00 0,51 3,05
mar/82 0,00 0,00 0,38 2,15
abr/82 0,00 0,00 0,42 7,52
mai/82 3,72 0,33 1,81 24,64
jun/82 2,40 0,24 2,53 19,40
jul/82 1,29 0,10 2,63 15,14
ago/82 0,58 0,02 2,02 11,55
set/82 0,11 0,00 1,57 9,17
out/82 0,00 0,00 1,24 4,33
nov/82 0,00 0,00 1,05 2,77
dez/82 0,00 0,00 0,83 2,32
Continuação
269
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/83 0,00 0,00 0,68 2,68
fev/83 0,00 1,03 0,62 3,26
mar/83 0,00 0,40 0,81 11,18
abr/83 0,00 0,11 0,66 5,29
mai/83 0,00 0,04 1,40 7,43
jun/83 0,00 0,00 1,25 7,40
jul/83 0,00 0,00 1,14 7,54
ago/83 0,00 0,00 0,92 6,95
set/83 0,00 0,00 0,78 4,75
out/83 0,00 0,00 0,62 2,95
nov/83 0,00 0,00 0,52 2,39
dez/83 0,00 0,00 0,41 2,68
jan/84 0,00 0,00 0,34 2,19
fev/84 0,00 0,00 0,30 1,92
mar/84 0,00 0,00 0,23 1,48
abr/84 26,74 1,91 1,87 15,05
mai/84 10,86 1,23 3,02 23,23
jun/84 6,32 0,66 2,64 12,72
jul/84 5,48 0,52 2,84 30,34
ago/84 3,01 0,27 3,39 19,53
set/84 1,24 0,05 2,51 11,92
out/84 0,13 0,00 2,36 5,77
nov/84 0,00 0,00 2,00 3,11
dez/84 0,00 0,00 1,58 2,33
jan/85 0,00 0,00 1,30 2,69
fev/85 1,96 0,00 2,56 4,64
mar/85 15,06 2,66 6,60 11,78
abr/85 50,23 9,07 11,24 28,81
mai/85 10,27 3,67 6,73 13,75
jun/85 10,22 3,22 6,64 19,56
jul/85 6,71 1,88 9,16 40,33
ago/85 3,37 0,99 6,25 15,29
set/85 1,18 0,34 4,12 10,59
out/85 0,12 0,00 2,40 4,36
nov/85 0,00 0,00 2,14 2,58
dez/85 0,00 0,00 2,39 2,16
jan/86 0,00 0,00 1,96 2,50
fev/86 0,00 0,00 1,78 2,41
mar/86 4,71 0,80 2,93 10,50
abr/86 5,04 1,39 5,34 18,77
Continuação
270
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/86 2,99 0,79 5,07 19,63
jun/86 1,96 0,49 8,31 33,85
jul/86 2,65 0,37 8,96 33,49
ago/86 1,32 0,15 6,58 18,89
set/86 0,61 0,03 4,82 14,02
out/86 0,00 0,00 2,67 7,50
nov/86 0,00 0,00 2,19 5,01
dez/86 0,00 0,00 2,45 3,12
jan/87 0,00 0,00 2,00 2,25
fev/87 0,00 0,00 1,82 2,90
mar/87 0,51 0,00 1,98 5,40
abr/87 0,24 0,00 2,64 12,43
mai/87 0,04 0,00 1,87 6,37
jun/87 0,49 0,00 2,58 15,45
jul/87 0,27 0,00 3,20 16,64
ago/87 0,04 0,00 2,44 10,30
set/87 0,00 0,00 2,38 6,67
out/87 0,00 0,00 1,88 3,43
nov/87 0,00 0,00 1,59 2,47
dez/87 0,00 0,00 1,26 2,07
jan/88 0,00 0,00 1,03 2,39
fev/88 0,00 0,00 0,91 2,09
mar/88 3,17 0,00 1,39 3,69
abr/88 4,31 0,00 2,77 14,44
mai/88 2,16 0,00 2,54 11,00
jun/88 1,41 0,00 3,63 19,73
jul/88 7,63 2,88 12,61 61,44
ago/88 3,79 1,53 5,76 13,47
set/88 1,50 0,61 3,72 9,53
out/88 0,17 0,06 2,02 4,31
nov/88 0,00 0,00 2,41 2,58
dez/88 0,00 0,00 1,91 2,12
jan/89 0,00 0,00 1,56 2,45
fev/89 0,00 0,00 1,42 2,22
mar/89 0,00 0,00 1,05 1,90
abr/89 4,03 0,00 5,97 31,10
mai/89 12,55 1,85 6,57 24,96
jun/89 12,42 1,28 7,14 27,63
jul/89 14,46 4,34 15,70 68,99
ago/89 7,85 2,31 8,00 15,64
Continuação
271
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/89 3,15 0,85 4,94 10,16
out/89 0,69 0,15 2,65 4,94
nov/89 0,00 0,00 2,14 2,87
dez/89 0,00 0,00 2,39 2,16
jan/90 0,00 0,00 1,96 2,49
fev/90 0,00 0,00 1,77 2,26
mar/90 0,00 0,00 1,31 1,67
abr/90 0,00 0,00 2,11 9,52
mai/90 0,00 0,00 2,38 9,55
jun/90 0,00 0,00 2,50 14,83
jul/90 0,23 0,29 6,73 36,80
ago/90 0,03 0,10 4,09 15,73
set/90 0,00 0,00 2,88 10,59
out/90 0,00 0,00 1,93 5,44
nov/90 0,00 0,00 2,31 2,92
dez/90 0,00 0,00 1,83 2,30
jan/91 0,00 0,00 1,50 2,66
fev/91 0,00 0,00 1,36 2,41
mar/91 0,00 0,00 1,00 1,83
abr/91 0,00 0,00 1,03 3,43
mai/91 0,00 0,00 5,62 31,41
jun/91 0,00 0,00 3,66 12,45
jul/91 0,00 0,00 3,52 15,98
ago/91 0,00 0,00 4,20 18,37
set/91 0,00 0,00 3,02 9,52
out/91 0,00 0,00 2,03 4,96
nov/91 0,00 0,00 2,42 2,72
dez/91 0,00 0,00 1,92 2,19
jan/92 0,00 0,00 1,57 2,52
fev/92 0,00 0,00 2,10 7,87
mar/92 0,00 0,00 3,32 19,48
abr/92 0,00 0,00 2,72 9,42
mai/92 0,00 0,00 2,55 7,41
jun/92 0,00 0,00 3,27 21,28
jul/92 0,00 0,00 3,92 17,94
ago/92 0,00 0,00 3,05 11,89
set/92 0,00 0,00 2,54 10,73
out/92 0,00 0,00 2,49 5,44
nov/92 0,00 0,00 2,11 3,14
dez/92 0,00 0,00 1,67 2,43
Continuação
272
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/93 0,00 0,00 1,37 2,10
fev/93 0,00 0,00 1,24 2,69
mar/93 0,00 0,00 0,92 1,99
abr/93 0,00 0,00 0,78 1,68
mai/93 0,00 0,00 0,62 1,65
jun/93 0,00 0,00 1,52 5,69
jul/93 0,00 0,00 2,08 7,14
ago/93 0,00 0,00 1,48 4,79
set/93 0,00 0,00 1,23 3,16
out/93 0,00 0,00 0,98 2,11
nov/93 0,00 0,00 0,83 2,52
dez/93 0,00 0,00 0,65 2,00
jan/94 0,00 0,00 0,54 1,64
fev/94 0,00 0,00 0,49 1,48
mar/94 0,00 0,00 0,36 2,02
abr/94 0,00 0,00 0,30 3,31
mai/94 2,29 1,66 9,27 53,71
jun/94 17,92 8,58 15,28 61,18
jul/94 9,70 5,01 12,46 48,45
ago/94 4,85 2,49 7,51 13,84
set/94 2,08 1,08 5,13 11,60
out/94 0,34 0,17 2,48 5,94
nov/94 0,00 0,00 2,62 3,13
dez/94 0,00 0,00 2,07 2,41
jan/95 0,00 0,00 1,70 2,09
fev/95 0,00 0,00 1,54 2,67
mar/95 0,00 0,00 1,14 2,08
abr/95 0,00 0,00 1,29 3,71
mai/95 2,29 0,00 2,27 13,87
jun/95 6,84 2,89 6,45 43,81
jul/95 4,44 1,84 10,00 50,16
ago/95 2,04 0,86 5,20 12,78
set/95 0,72 0,29 3,29 7,96
out/95 0,00 0,00 1,98 3,59
nov/95 0,00 0,00 2,37 2,57
dez/95 0,00 0,00 1,88 2,07
jan/96 0,00 0,00 1,54 2,40
fev/96 0,00 0,00 1,34 2,10
mar/96 0,00 0,00 1,03 1,67
abr/96 8,24 1,59 3,13 9,62
Continuação
273
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/96 5,38 0,90 2,46 5,87
jun/96 7,39 1,48 2,99 17,02
jul/96 5,78 0,94 3,72 31,69
ago/96 3,48 0,54 4,02 23,52
set/96 1,27 0,17 2,93 13,13
out/96 0,13 0,00 2,01 6,40
nov/96 0,00 0,00 2,40 4,35
dez/96 0,00 0,00 1,90 2,49
jan/97 0,00 0,00 1,56 2,16
fev/97 0,00 0,00 1,41 5,88
mar/97 0,00 0,00 1,74 9,06
abr/97 0,13 0,00 1,96 13,12
mai/97 6,51 2,38 4,58 41,20
jun/97 4,41 1,54 3,28 15,45
jul/97 2,87 0,95 3,52 19,50
ago/97 1,53 0,50 2,67 11,87
set/97 0,48 0,13 2,55 6,90
out/97 0,00 0,00 2,02 3,33
nov/97 0,00 0,00 1,71 2,48
dez/97 0,00 0,00 1,35 2,07
jan/98 0,00 0,00 1,11 2,39
fev/98 0,00 0,00 1,01 2,17
mar/98 0,00 0,00 0,74 1,60
abr/98 0,00 0,00 0,63 2,15
mai/98 0,00 0,00 0,50 4,68
jun/98 0,00 0,00 0,51 4,35
jul/98 0,00 0,00 0,95 10,13
ago/98 0,00 0,00 0,86 12,46
set/98 0,00 0,00 0,72 6,81
out/98 0,00 0,00 0,57 3,41
nov/98 0,00 0,00 0,48 2,47
dez/98 0,00 0,00 0,38 2,07
jan/99 0,00 0,00 0,31 2,39
fev/99 0,00 0,00 0,29 2,17
mar/99 0,00 0,00 0,21 1,60
abr/99 0,00 0,00 0,18 1,36
mai/99 0,00 0,00 0,63 8,55
jun/99 0,00 0,00 0,57 5,62
jul/99 0,00 0,00 2,13 21,03
ago/99 0,00 0,00 1,48 9,59
Continuação
274
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/99 0,00 0,00 1,10 7,13
out/99 0,00 0,00 0,87 4,25
nov/99 0,00 0,00 0,74 2,45
dez/99 0,00 0,00 0,59 2,16
jan/00 0,00 0,00 0,48 3,18
fev/00 0,00 0,00 0,42 2,72
mar/00 0,00 0,00 0,32 3,07
abr/00 0,00 0,00 0,99 18,80
mai/00 0,00 0,00 1,46 15,49
jun/00 5,10 2,33 10,50 93,61
jul/00 4,81 1,69 10,99 84,85
ago/00 2,53 0,87 8,63 47,59
set/00 1,17 0,38 7,44 50,59
out/00 0,12 0,01 3,87 10,80
nov/00 0,00 0,00 2,56 5,67
dez/00 0,00 0,00 2,14 3,50
jan/01 0,00 0,00 2,47 2,22
fev/01 0,00 0,00 2,24 2,84
mar/01 0,00 0,00 1,66 2,54
abr/01 0,00 0,00 1,40 5,81
mai/01 0,00 0,00 1,11 3,58
jun/01 11,19 3,32 8,37 52,93
jul/01 10,35 3,65 4,94 23,43
ago/01 6,23 1,97 3,92 15,49
set/01 2,55 0,77 2,63 9,56
out/01 0,82 0,19 2,38 5,92
nov/01 0,00 0,00 2,01 3,16
dez/01 0,00 0,00 1,60 2,32
jan/02 0,00 0,00 3,04 12,97
fev/02 0,00 0,00 2,59 7,55
mar/02 0,00 0,00 2,54 14,87
abr/02 0,00 0,00 2,45 7,71
mai/02 0,00 0,39 4,85 24,24
jun/02 10,10 3,41 6,58 54,99
jul/02 8,38 2,02 4,89 17,75
ago/02 4,50 0,99 3,62 13,05
set/02 1,65 0,35 2,44 8,70
out/02 0,35 0,02 2,50 4,41
nov/02 0,00 0,00 2,12 3,02
dez/02 0,00 0,00 1,68 2,13
Continuação
275
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
jan/03 0,00 0,00 1,37 2,46
fev/03 0,00 0,00 1,25 3,21
mar/03 0,00 0,00 2,01 10,85
abr/03 0,00 0,00 1,47 6,49
mai/03 0,00 0,00 1,24 12,32
jun/03 1,93 0,00 2,44 32,80
jul/03 1,06 0,00 2,40 21,10
ago/03 0,38 0,00 1,70 15,86
set/03 0,05 0,00 1,44 12,73
out/03 0,00 0,00 1,14 6,91
nov/03 0,00 0,00 0,97 3,50
dez/03 0,00 0,00 0,77 2,46
jan/04 15,64 3,44 6,29 15,20
fev/04 6,34 3,11 6,35 13,98
mar/04 3,45 1,84 3,81 8,75
abr/04 1,76 1,08 3,22 10,46
mai/04 0,81 0,57 2,38 14,33
jun/04 2,79 2,34 8,32 96,50
jul/04 1,65 1,98 6,01 30,47
ago/04 0,74 0,90 4,31 18,16
set/04 0,24 0,38 3,00 14,15
out/04 0,00 0,00 2,01 6,32
nov/04 0,00 0,00 2,39 3,22
dez/04 0,00 0,00 1,90 2,48
jan/05 0,00 0,00 1,55 2,14
fev/05 0,00 0,00 1,41 2,95
mar/05 0,00 0,00 1,50 2,05
abr/05 0,00 0,00 1,22 5,11
mai/05 1,29 1,93 4,72 49,26
jun/05 11,97 10,00 36,66 120,98
jul/05 8,82 3,93 6,83 14,63
ago/05 5,19 2,01 5,92 27,44
set/05 1,92 0,75 3,90 10,55
out/05 0,27 0,09 2,24 4,88
nov/05 0,00 0,00 2,01 2,63
dez/05 0,00 0,00 2,24 2,20
jan/06 0,00 0,00 1,84 2,55
fev/06 0,00 0,00 1,66 2,31
mar/06 2,42 3,82 1,23 1,71
abr/06 6,69 2,33 1,20 5,47
Continuação
276
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
mai/06 3,96 1,42 1,81 15,20
jun/06 16,59 4,40 8,17 48,17
jul/06 7,17 2,75 4,61 19,37
ago/06 3,69 1,33 3,32 12,14
set/06 1,42 0,50 2,16 8,26
out/06 0,17 0,03 2,19 3,74
nov/06 0,00 0,00 1,86 2,49
dez/06 0,00 0,00 1,47 2,09
jan/07 0,00 0,00 1,21 2,11
fev/07 0,00 0,00 1,09 2,95
mar/07 0,00 9,31 3,34 3,17
abr/07 0,00 2,69 2,73 5,59
mai/07 0,00 1,44 2,62 7,84
jun/07 2,19 2,37 3,83 47,58
jul/07 1,19 1,29 3,85 24,98
ago/07 0,69 0,72 4,94 24,43
set/07 0,24 0,30 3,83 14,59
out/07 0,00 0,00 2,21 6,60
nov/07 0,00 0,00 1,97 3,49
dez/07 0,00 0,00 2,20 2,46
jan/08 0,00 0,00 1,80 2,12
fev/08 0,00 0,00 1,58 2,62
mar/08 7,29 19,72 17,24 25,02
abr/08 4,57 4,12 5,57 6,80
mai/08 6,78 2,40 9,83 46,69
jun/08 4,89 1,47 8,45 37,62
jul/08 3,02 0,89 11,98 49,48
ago/08 1,57 0,45 9,54 42,06
set/08 0,57 0,13 6,05 12,76
out/08 0,00 0,00 3,05 6,16
nov/08 0,00 0,00 2,37 2,88
dez/08 0,00 0,00 1,98 2,22
jan/09 0,00 0,00 2,29 2,56
fev/09 0,00 0,00 2,62 12,10
mar/09 1,13 14,57 3,80 4,62
abr/09 48,86 3,58 6,54 29,94
mai/09 133,99 4,68 9,82 19,65
jun/09 40,86 3,12 8,67 38,14
jul/09 34,78 3,11 11,42 38,01
ago/09 61,12 1,80 13,52 66,16
Continuação
277
Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano UA1 (m3/s)
UA2 (m3/s)
UA3 (m3/s)
UA4 (m3/s)
set/09 13,95 0,65 7,20 14,84
out/09 2,98 0,06 3,34 5,77
nov/09 1,05 0,00 2,43 3,32
dez/09 0,07 0,00 2,03 2,25
Q média 2,33 0,66 2,82 10,22
Q esp (L/s/km 2 1,56 0,87 4,92 16,68
ESTATISTICAS EM TERMOS ANUAIS
Média 2,33 0,66 2,82 10,22
Mediana 2,33 0,66 2,82 10,22
Desvio 7,70 2,07 2,91 13,16
CV 3,30 3,15 1,03 1,29
Assimetria 8,81 6,58 3,99 3,50
Max 133,99 24,20 36,66 120,98
Min 0,00 0,00 0,18 1,31
Ampl desvios 17,40 11,69 12,53 9,09
VOLUME MÉDIO ANUAL E ÁREA DA UNIDADE DE ANÁLISE
Volume médio anual (10 6m³/ano) 73,57 20,71 88,91 322,26
Área (km 2) 1498,47 753,22 573,07 612,68
Continuação
278
ANEXO 6 Série de vazões médias mensais geradas por
reservatórios
279
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino
jan/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12
fev/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07
mar/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
abr/33 0,02 0,76 0,95 0,16 0,00 0,09
mai/33 0,10 1,75 3,30 0,40 0,04 0,09
jun/33 0,15 2,36 4,69 0,57 0,07 0,12
jul/33 0,10 1,54 3,06 0,43 0,04 0,10
ago/33 0,05 0,72 1,42 0,21 0,02 0,07
set/33 0,02 0,26 0,50 0,08 0,01 0,05
out/33 0,00 0,02 0,04 0,01 0,00 0,04
nov/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
abr/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mai/34 0,00 0,22 0,17 0,06 0,00 0,07
jun/34 0,02 0,43 0,61 0,12 0,00 0,07
jul/34 0,01 0,25 0,36 0,07 0,00 0,06
ago/34 0,00 0,10 0,13 0,03 0,00 0,04
set/34 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,04
out/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mai/35 0,03 0,65 0,96 0,13 0,00 0,05
jun/35 0,11 1,92 3,66 0,40 0,05 0,03
jul/35 0,07 1,24 2,36 0,30 0,03 0,05
ago/35 0,06 0,98 2,05 0,28 0,02 0,03
set/35 0,02 0,36 0,76 0,11 0,01 0,03
out/35 0,00 0,03 0,07 0,02 0,00 0,02
nov/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
280
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino mai/36 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04
jun/36 0,21 3,69 7,01 1,00 0,10 0,21
jul/36 0,11 1,63 3,47 0,35 0,06 0,11
ago/36 0,05 0,74 1,58 0,16 0,03 0,08
set/36 0,02 0,27 0,57 0,06 0,01 0,05
out/36 0,00 0,02 0,04 0,01 0,00 0,05
nov/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
mai/37 0,00 0,21 0,00 0,03 0,00 0,06
jun/37 0,10 1,54 3,09 0,33 0,05 0,11
jul/37 0,09 1,38 2,90 0,34 0,04 0,09
ago/37 0,05 0,70 1,47 0,18 0,02 0,06
set/37 0,02 0,25 0,52 0,07 0,01 0,04
out/37 0,00 0,01 0,02 0,01 0,00 0,04
nov/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mai/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jul/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
ago/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
set/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
out/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jul/39 0,00 0,13 0,24 0,06 0,00 0,04
ago/39 0,00 0,05 0,09 0,03 0,00 0,03
set/39 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02
Continuação Continuação
281
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino out/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/40 0,02 1,01 0,89 0,14 0,00 0,03
abr/40 0,04 1,45 1,69 0,05 0,00 0,05
mai/40 0,16 3,34 5,94 0,69 0,08 0,20
jun/40 0,12 2,33 4,14 0,40 0,05 0,11
jul/40 0,07 1,38 2,44 0,25 0,03 0,09
ago/40 0,04 0,71 1,26 0,13 0,01 0,07
set/40 0,02 0,37 0,66 0,04 0,00 0,05
out/40 0,00 0,04 0,06 0,00 0,00 0,05
nov/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/41 0,61 11,38 19,93 2,32 0,29 0,12
abr/41 0,13 2,03 4,06 0,41 0,08 0,06
mai/41 0,07 1,08 2,13 0,22 0,04 0,05
jun/41 0,05 0,72 1,43 0,18 0,03 0,06
jul/41 0,03 0,49 0,99 0,15 0,02 0,06
ago/41 0,01 0,22 0,44 0,07 0,01 0,04
set/41 0,00 0,05 0,10 0,02 0,00 0,04
out/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/42 0,05 0,81 1,80 0,21 0,02 0,05
jul/42 0,03 0,48 1,08 0,13 0,01 0,05
ago/42 0,02 0,30 0,67 0,09 0,01 0,05
set/42 0,01 0,09 0,20 0,03 0,00 0,04
out/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
Continuação
282
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino mar/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jul/43 0,05 0,80 1,77 0,20 0,02 0,03
ago/43 0,03 0,50 1,11 0,08 0,01 0,04
set/43 0,01 0,22 0,49 0,04 0,00 0,03
out/43 0,00 0,01 0,03 0,00 0,00 0,02
nov/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/44 0,00 0,22 0,00 0,06 0,00 0,03
mai/44 0,35 5,35 11,38 1,40 0,15 0,16
jun/44 0,28 3,91 8,49 0,32 0,17 0,12
jul/44 0,33 4,52 9,97 0,55 0,19 0,12
ago/44 0,30 4,05 9,07 0,25 0,16 0,11
set/44 0,16 2,18 4,92 0,13 0,09 0,09
out/44 0,04 0,48 1,08 0,02 0,02 0,05
nov/44 0,01 0,10 0,21 0,00 0,00 0,04
dez/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/45 1,10 16,62 34,19 3,58 0,65 0,22
jun/45 0,25 3,43 7,11 0,75 0,16 0,13
jul/45 0,18 2,50 5,22 0,58 0,10 0,11
ago/45 0,09 1,20 2,50 0,29 0,05 0,08
set/45 0,04 0,51 1,07 0,13 0,02 0,05
out/45 0,01 0,07 0,22 0,03 0,00 0,05
nov/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/46 0,04 0,52 1,11 0,17 0,02 0,05
jul/46 0,03 0,31 0,67 0,11 0,01 0,04
Continuação
283
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino ago/46 0,01 0,13 0,29 0,05 0,00 0,03
set/46 0,00 0,03 0,07 0,02 0,00 0,03
out/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/47 0,16 5,49 7,27 0,92 0,00 0,05
abr/47 0,12 2,32 4,08 0,43 0,00 0,07
mai/47 0,08 1,48 2,55 0,31 0,00 0,07
jun/47 0,09 1,37 2,58 0,34 0,01 0,08
jul/47 0,05 0,83 1,57 0,15 0,01 0,06
ago/47 0,02 0,37 0,69 0,07 0,00 0,05
set/47 0,01 0,13 0,23 0,02 0,00 0,05
out/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/48 0,03 1,15 1,27 0,18 0,00 0,04
abr/48 0,01 0,62 0,62 0,09 0,00 0,03
mai/48 0,05 1,15 1,84 0,23 0,01 0,05
jun/48 0,48 7,03 14,59 1,70 0,23 0,18
jul/48 0,44 5,92 12,28 1,61 0,22 0,18
ago/48 0,19 2,77 5,83 0,59 0,12 0,10
set/48 0,08 1,22 2,57 0,27 0,05 0,07
out/48 0,02 0,33 0,71 0,08 0,01 0,04
nov/48 0,00 0,02 0,04 0,01 0,00 0,05
dez/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/49 0,24 3,67 6,87 0,96 0,10 0,14
jun/49 0,21 2,80 6,04 0,62 0,12 0,09
jul/49 0,15 1,83 4,08 0,48 0,08 0,08
ago/49 0,08 1,02 2,30 0,28 0,04 0,06
set/49 0,05 0,56 1,26 0,16 0,02 0,04
out/49 0,01 0,08 0,19 0,03 0,00 0,04
nov/49 0,00 0,04 0,09 0,02 0,00 0,05
dez/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
Continuação
284
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino jan/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
mai/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
jun/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jul/50 0,01 0,19 0,53 0,00 0,00 0,05
ago/50 0,01 0,09 0,27 0,00 0,00 0,04
set/50 0,00 0,01 0,06 0,00 0,00 0,03
out/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/51 0,06 1,09 2,18 0,26 0,02 0,04
mai/51 0,07 1,16 2,24 0,31 0,02 0,02
jun/51 1,02 15,12 32,66 3,41 0,58 0,34
jul/51 0,28 3,84 8,34 0,89 0,17 0,12
ago/51 0,15 2,03 4,44 0,49 0,09 0,08
set/51 0,06 0,80 1,76 0,20 0,03 0,05
out/51 0,01 0,14 0,31 0,04 0,01 0,05
nov/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/52 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04
jul/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
ago/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
set/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
out/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/53 0,04 0,54 1,29 0,16 0,01 0,05
Continuação
285
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino jun/53 0,17 2,50 5,53 0,59 0,09 0,08
jul/53 0,16 2,28 5,08 0,56 0,08 0,07
ago/53 0,08 1,14 2,56 0,29 0,04 0,05
set/53 0,03 0,41 0,92 0,11 0,01 0,05
out/53 0,00 0,05 0,12 0,02 0,00 0,04
nov/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06
mai/54 0,04 0,74 1,34 0,18 0,02 0,24
jun/54 0,07 0,99 2,01 0,26 0,02 0,13
jul/54 0,03 0,51 1,03 0,14 0,01 0,10
ago/54 0,02 0,25 0,51 0,07 0,00 0,07
set/54 0,00 0,07 0,13 0,02 0,00 0,05
out/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/55 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,03
jun/55 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02
jul/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
ago/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
set/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
out/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
abr/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
mai/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
jun/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
jul/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
ago/56 0,04 0,51 1,21 0,16 0,01 0,03
set/56 0,01 0,19 0,46 0,07 0,00 0,02
out/56 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00 0,02
Continuação
286
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino nov/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/57 0,05 2,02 2,59 0,26 0,02 0,02
abr/57 0,04 1,68 1,73 0,18 0,01 0,04
mai/57 0,05 1,44 1,93 0,22 0,01 0,05
jun/57 0,03 0,94 1,27 0,15 0,01 0,05
jul/57 0,02 0,49 0,65 0,08 0,00 0,05
ago/57 0,01 0,19 0,23 0,03 0,00 0,04
set/57 0,00 0,04 0,02 0,01 0,00 0,03
out/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06
jun/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06
jul/58 0,02 0,18 0,36 0,10 0,00 0,07
ago/58 0,01 0,08 0,15 0,05 0,00 0,05
set/58 0,00 0,02 0,03 0,02 0,00 0,05
out/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/59 0,01 0,25 0,47 0,08 0,00 0,07
jul/59 0,00 0,14 0,27 0,05 0,00 0,06
ago/59 0,00 0,06 0,11 0,02 0,00 0,05
set/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
out/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/60 0,63 13,17 20,83 2,43 0,31 0,11
Continuação
287
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino abr/60 0,15 2,41 4,58 0,47 0,09 0,06
mai/60 0,09 1,48 2,80 0,19 0,06 0,06
jun/60 0,06 1,03 1,94 0,16 0,04 0,06
jul/60 0,03 0,55 1,04 0,09 0,02 0,06
ago/60 0,01 0,25 0,46 0,04 0,01 0,04
set/60 0,00 0,06 0,10 0,01 0,00 0,05
out/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/61 0,06 0,80 1,79 0,22 0,03 0,06
jul/61 0,06 0,87 1,98 0,27 0,02 0,06
ago/61 0,03 0,41 0,93 0,13 0,01 0,05
set/61 0,01 0,13 0,30 0,05 0,00 0,04
out/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/62 0,07 1,15 2,46 0,00 0,03 0,06
jun/62 0,60 8,88 19,73 1,84 0,30 0,24
jul/62 0,23 3,27 7,23 0,61 0,14 0,16
ago/62 0,12 1,60 3,54 0,30 0,07 0,11
set/62 0,05 0,67 1,49 0,13 0,03 0,07
out/62 0,01 0,11 0,23 0,02 0,00 0,04
nov/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/63 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,02
jun/63 0,02 0,41 0,69 0,30 0,00 0,03
jul/63 0,01 0,22 0,32 0,16 0,00 0,02
ago/63 0,00 0,08 0,08 0,06 0,00 0,02
Continuação
288
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino set/63 0,00 0,01 0,00 0,02 0,00 0,02
out/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/63 0,00 0,99 1,37 1,27 0,00 0,01
jan/64 0,00 0,40 0,45 0,29 0,00 0,01
fev/64 0,00 0,19 0,56 1,45 0,00 0,01
mar/64 0,04 1,10 1,15 1,32 0,00 0,12
abr/64 0,03 0,64 1,79 1,10 0,00 0,12
mai/64 0,02 0,38 2,06 0,88 0,01 0,14
jun/64 0,04 1,47 2,84 0,88 0,05 0,17
jul/64 0,03 1,29 1,80 0,67 0,03 0,13
ago/64 0,02 0,78 1,01 0,40 0,02 0,12
set/64 0,01 0,36 0,41 0,18 0,01 0,09
out/64 0,00 0,04 0,00 0,03 0,00 0,05
nov/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
jan/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
mar/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/65 0,03 1,31 0,00 0,15 0,00 0,05
mai/65 0,01 0,74 0,00 0,08 0,00 0,04
jun/65 0,14 2,83 1,78 0,31 0,04 0,20
jul/65 0,08 1,65 0,93 0,17 0,02 0,09
ago/65 0,04 0,88 0,40 0,07 0,01 0,06
set/65 0,01 0,32 0,10 0,03 0,00 0,05
out/65 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/66 0,29 0,00 16,57 1,78 0,09 0,07
mai/66 0,11 0,00 4,06 0,37 0,05 0,07
jun/66 0,25 2,10 4,71 0,38 0,09 0,18
jul/66 0,66 8,35 5,95 0,61 0,13 0,21
ago/66 0,20 2,30 2,94 0,31 0,07 0,12
set/66 0,10 1,20 1,28 0,14 0,03 0,08
out/66 0,02 0,23 0,19 0,02 0,00 0,04
nov/66 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
Continuação
289
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino fev/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/67 0,08 0,02 2,12 0,12 0,00 0,02
abr/67 0,27 1,58 3,20 0,32 0,00 0,05
mai/67 0,20 2,00 4,89 0,27 0,01 0,05
jun/67 0,12 1,33 2,89 0,15 0,01 0,06
jul/67 0,06 0,80 1,59 0,08 0,00 0,07
ago/67 0,02 0,44 0,78 0,04 0,00 0,05
set/67 0,01 0,17 0,30 0,01 0,00 0,05
out/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/68 0,06 0,38 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/68 0,04 0,19 0,00 0,00 0,00 0,03
mai/68 0,05 1,27 0,00 0,00 0,01 0,05
jun/68 0,03 1,49 0,00 0,00 0,01 0,04
jul/68 0,04 0,89 0,00 0,00 0,00 0,04
ago/68 0,02 0,41 0,00 0,00 0,00 0,03
set/68 0,01 0,15 0,00 0,00 0,00 0,03
out/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/69 0,38 0,55 3,21 0,00 0,01 0,04
abr/69 0,12 0,32 2,15 0,00 0,00 0,03
mai/69 0,07 0,18 1,17 0,00 0,00 0,05
jun/69 0,04 1,72 0,77 0,00 0,04 0,15
jul/69 0,06 9,13 6,69 0,54 0,19 0,25
ago/69 0,03 2,15 2,73 0,22 0,08 0,12
set/69 0,01 0,80 0,97 0,08 0,03 0,07
out/69 0,00 0,15 0,14 0,01 0,00 0,04
nov/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/70 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/70 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/70 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/70 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
Continuação
290
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino jul/70 0,08 1,37 0,00 0,11 0,04 0,23
ago/70 0,04 0,66 0,00 0,06 0,02 0,10
set/70 0,01 0,22 0,00 0,02 0,01 0,06
out/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/71 0,53 1,45 1,80 0,98 0,00 0,04
mai/71 0,13 0,94 1,13 0,55 0,00 0,06
jun/71 0,08 0,61 0,81 0,48 0,00 0,06
jul/71 0,13 1,05 0,48 0,41 0,00 0,05
ago/71 0,07 0,49 0,18 0,21 0,00 0,05
set/71 0,03 0,21 0,03 0,10 0,00 0,04
out/71 0,00 0,03 0,00 0,02 0,00 0,03
nov/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/72 0,01 0,00 0,00 0,02 0,00 0,01
mai/72 0,02 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04
jun/72 0,09 1,89 0,00 0,13 0,05 0,07
jul/72 0,05 1,01 0,00 0,07 0,03 0,05
ago/72 0,03 0,60 0,25 0,15 0,02 0,05
set/72 0,01 0,21 0,04 0,06 0,00 0,04
out/72 0,00 0,02 0,00 0,01 0,00 0,03
nov/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/73 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 0,10
mai/73 0,00 0,77 0,00 0,07 0,00 0,05
jun/73 0,00 0,48 0,00 0,05 0,00 0,06
jul/73 0,00 0,26 0,00 0,02 0,00 0,06
ago/73 0,00 0,10 0,00 0,01 0,00 0,06
set/73 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05
out/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
Continuação
291
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino dez/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/74 0,81 8,73 4,63 0,00 0,00 0,04
abr/74 0,40 9,20 17,32 1,85 0,08 0,17
mai/74 0,20 3,15 5,81 0,38 0,05 0,09
jun/74 0,16 2,91 3,78 0,25 0,03 0,09
jul/74 0,13 2,10 2,13 0,15 0,02 0,09
ago/74 0,06 0,95 0,95 0,07 0,01 0,07
set/74 0,02 0,34 0,31 0,02 0,00 0,05
out/74 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05
nov/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/75 0,00 0,24 0,25 0,00 0,00 0,06
mai/75 0,05 1,89 1,61 0,00 0,05 0,15
jun/75 0,03 1,37 1,06 0,00 0,05 0,15
jul/75 0,18 8,08 7,34 1,07 0,33 0,36
ago/75 0,10 1,88 2,93 0,25 0,09 0,16
set/75 0,05 0,94 1,30 0,11 0,04 0,11
out/75 0,01 0,17 0,19 0,02 0,01 0,05
nov/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
abr/76 0,05 0,00 0,00 0,08 0,00 0,04
mai/76 0,03 0,00 0,00 0,05 0,00 0,03
jun/76 0,01 0,00 0,00 0,02 0,00 0,03
jul/76 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02
ago/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
set/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
out/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
abr/77 0,11 0,87 0,00 0,00 0,00 0,07
Continuação
292
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino mai/77 0,18 1,72 2,12 0,22 0,14 0,12
jun/77 0,82 4,32 17,35 0,45 0,31 0,22
jul/77 0,92 11,22 9,23 0,53 0,31 0,22
ago/77 0,23 2,75 4,45 0,24 0,14 0,12
set/77 0,09 1,03 1,77 0,10 0,06 0,08
out/77 0,02 0,19 0,33 0,02 0,01 0,05
nov/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06
mar/78 0,82 1,51 11,19 0,44 0,04 0,06
abr/78 0,22 0,99 3,64 0,28 0,02 0,06
mai/78 0,14 0,61 2,26 0,34 0,03 0,08
jun/78 0,12 0,92 1,94 0,39 0,03 0,14
jul/78 0,07 0,58 1,19 0,34 0,02 0,16
ago/78 0,03 0,25 0,51 0,17 0,01 0,11
set/78 0,01 0,12 0,20 0,08 0,00 0,09
out/78 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,05
nov/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
jan/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
mar/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
mai/79 0,15 1,05 0,09 0,00 0,00 0,05
jun/79 0,10 0,68 0,03 0,00 0,00 0,05
jul/79 0,06 0,35 0,00 0,00 0,00 0,04
ago/79 0,02 0,12 0,00 0,00 0,00 0,04
set/79 0,01 0,02 0,00 0,00 0,00 0,04
out/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
abr/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
mai/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/80 0,06 0,54 0,70 0,15 0,00 0,08
jul/80 0,03 0,24 0,30 0,08 0,00 0,06
ago/80 0,01 0,07 0,06 0,03 0,00 0,04
set/80 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,03
Continuação
293
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino out/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/81 1,92 23,89 35,45 5,25 0,51 0,31
abr/81 0,20 3,12 5,62 0,55 0,09 0,09
mai/81 0,08 1,51 2,68 0,27 0,04 0,06
jun/81 0,04 0,72 1,41 0,16 0,02 0,04
jul/81 0,02 0,32 0,65 0,08 0,01 0,03
ago/81 0,01 0,10 0,23 0,03 0,00 0,02
set/81 0,00 0,01 0,02 0,01 0,00 0,02
out/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
mai/82 0,00 1,00 2,33 0,26 0,01 0,02
jun/82 0,00 0,61 1,53 0,23 0,01 0,03
jul/82 0,00 0,33 0,81 0,13 0,00 0,03
ago/82 0,00 0,15 0,36 0,06 0,00 0,03
set/82 0,00 0,02 0,07 0,02 0,00 0,02
out/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01
mar/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01
abr/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jul/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
ago/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
set/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
out/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
fev/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Continuação
294
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino mar/84 0,00 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00
abr/84 1,50 10,70 14,90 0,39 0,07 0,04
mai/84 0,20 2,71 6,71 0,66 0,05 0,08
jun/84 0,11 1,53 3,92 0,42 0,03 0,07
jul/84 0,07 1,94 2,87 0,36 0,04 0,06
ago/84 0,03 1,13 1,54 0,21 0,02 0,07
set/84 0,01 0,49 0,61 0,09 0,01 0,05
out/84 0,00 0,07 0,05 0,01 0,00 0,05
nov/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/85 0,04 0,24 2,40 0,00 0,00 0,06
mar/85 1,15 11,98 4,91 0,42 0,06 0,16
abr/85 1,46 15,32 27,32 2,55 0,16 0,30
mai/85 0,28 3,37 5,43 0,50 0,09 0,16
jun/85 0,32 2,93 5,79 0,52 0,08 0,15
jul/85 0,15 2,16 3,73 0,41 0,04 0,15
ago/85 0,08 1,03 1,89 0,23 0,02 0,12
set/85 0,03 0,36 0,66 0,09 0,01 0,08
out/85 0,00 0,04 0,06 0,02 0,00 0,05
nov/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
jan/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/86 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/86 0,15 3,40 1,32 0,70 0,01 0,04
abr/86 0,27 2,40 1,84 0,47 0,07 0,09
mai/86 0,15 1,43 1,10 0,20 0,05 0,09
jun/86 0,17 1,75 0,67 0,12 0,03 0,10
jul/86 0,21 1,32 1,06 0,33 0,02 0,12
ago/86 0,13 0,69 0,50 0,18 0,01 0,09
set/86 0,07 0,35 0,21 0,09 0,00 0,07
out/86 0,01 0,03 0,00 0,01 0,00 0,04
nov/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/87 0,00 0,60 0,26 0,00 0,00 0,03
abr/87 0,00 0,36 0,11 0,00 0,00 0,03
mai/87 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/87 0,08 0,36 0,08 0,07 0,00 0,04
jul/87 0,06 0,22 0,03 0,04 0,00 0,04
Continuação
295
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino ago/87 0,03 0,08 0,00 0,02 0,00 0,03
set/87 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
out/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/88 0,08 0,36 2,55 0,11 0,00 0,03
abr/88 0,21 1,44 2,37 0,20 0,00 0,05
mai/88 0,11 0,75 1,15 0,10 0,00 0,04
jun/88 0,16 0,50 0,73 0,12 0,00 0,06
jul/88 0,31 2,37 4,20 0,75 0,08 0,15
ago/88 0,14 1,13 2,09 0,29 0,05 0,07
set/88 0,06 0,43 0,84 0,12 0,02 0,05
out/88 0,01 0,05 0,09 0,02 0,00 0,04
nov/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/89 0,11 2,54 1,49 0,17 0,00 0,06
mai/89 0,39 3,79 8,97 0,67 0,08 0,11
jun/89 0,28 3,98 7,26 0,63 0,08 0,11
jul/89 0,26 4,10 8,59 1,30 0,14 0,20
ago/89 0,15 2,27 4,57 0,52 0,07 0,12
set/89 0,06 0,93 1,82 0,22 0,03 0,08
out/89 0,01 0,21 0,39 0,05 0,01 0,04
nov/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mai/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jun/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jul/90 0,02 0,11 0,00 0,18 0,00 0,07
ago/90 0,01 0,03 0,00 0,09 0,00 0,05
set/90 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,05
out/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
Continuação
296
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino jan/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/91 0,13 0,21 0,24 0,00 0,00 0,01
abr/91 0,06 0,07 0,05 0,00 0,00 0,01
mai/91 0,03 0,03 0,69 0,18 0,00 0,07
jun/91 0,02 0,00 0,41 0,12 0,00 0,06
jul/91 0,02 0,00 0,21 0,07 0,00 0,05
ago/91 0,01 0,00 0,09 0,04 0,00 0,05
set/91 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04
out/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/92 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/92 0,10 0,02 0,00 0,05 0,00 0,05
abr/92 0,06 0,00 0,00 0,03 0,00 0,05
mai/92 0,03 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04
jun/92 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
jul/92 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
ago/92 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
set/92 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
out/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
nov/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jan/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jun/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jul/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
ago/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
set/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
out/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/94 0,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/94 0,26 0,06 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/94 0,17 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00
mai/94 0,24 1,13 1,32 0,00 0,07 0,12
Continuação
297
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino jun/94 0,91 8,99 9,64 0,35 0,29 0,25
jul/94 0,46 3,71 5,36 0,26 0,17 0,19
ago/94 0,26 1,98 2,62 0,12 0,09 0,12
set/94 0,12 0,89 1,12 0,05 0,04 0,08
out/94 0,02 0,16 0,17 0,00 0,01 0,04
nov/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/95 0,19 1,15 0,85 0,09 0,00 0,04
jun/95 0,15 2,34 3,93 0,37 0,08 0,11
jul/95 0,11 1,94 2,51 0,24 0,05 0,13
ago/95 0,05 0,94 1,16 0,11 0,02 0,08
set/95 0,02 0,35 0,40 0,04 0,01 0,05
out/95 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05
nov/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/96 0,07 4,17 4,28 0,58 0,04 0,08
mai/96 0,12 2,13 2,75 0,30 0,03 0,06
jun/96 0,14 2,90 3,76 0,44 0,04 0,06
jul/96 0,15 2,77 2,50 0,36 0,03 0,07
ago/96 0,09 1,80 1,47 0,21 0,02 0,07
set/96 0,04 0,70 0,51 0,08 0,01 0,05
out/96 0,01 0,12 0,02 0,01 0,00 0,04
nov/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/97 0,01 0,18 0,00 0,00 0,00 0,03
abr/97 0,01 0,18 0,00 0,17 0,00 0,04
mai/97 0,12 2,06 4,58 0,25 0,07 0,11
jun/97 0,08 1,39 3,14 0,16 0,04 0,07
jul/97 0,05 0,94 2,14 0,10 0,03 0,07
ago/97 0,02 0,51 1,15 0,05 0,01 0,06
set/97 0,01 0,16 0,38 0,02 0,00 0,04
out/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
Continuação
298
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino nov/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
fev/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
abr/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jun/98 0,00 0,29 0,00 0,00 0,00 0,01
jul/98 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,02
ago/98 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 0,02
set/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
out/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
nov/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
abr/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
mai/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jun/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jul/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
ago/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
set/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
out/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
dez/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
fev/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mar/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
abr/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
mai/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/00 0,10 2,11 2,95 0,11 0,18 0,12
jul/00 0,13 2,43 2,55 0,07 0,10 0,13
ago/00 0,08 1,41 1,32 0,03 0,06 0,10
set/00 0,04 0,72 0,59 0,01 0,03 0,08
out/00 0,01 0,13 0,05 0,00 0,00 0,04
nov/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
Continuação
299
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino abr/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mai/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
jun/01 0,87 5,63 4,86 0,40 0,10 0,13
jul/01 0,28 3,19 5,74 0,51 0,15 0,08
ago/01 0,17 1,89 3,43 0,33 0,08 0,06
set/01 0,08 0,77 1,39 0,14 0,03 0,06
out/01 0,03 0,26 0,44 0,04 0,01 0,04
nov/01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,03
dez/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/02 0,05 0,52 0,00 0,00 0,00 0,05
fev/02 0,03 0,27 0,00 0,00 0,00 0,05
mar/02 0,01 0,09 0,00 0,00 0,00 0,06
abr/02 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05
mai/02 0,00 0,01 0,00 0,00 0,04 0,09
jun/02 0,12 1,64 7,22 1,32 0,12 0,14
jul/02 0,18 2,35 4,80 0,36 0,07 0,10
ago/02 0,11 1,39 2,52 0,17 0,03 0,07
set/02 0,04 0,51 0,92 0,06 0,01 0,05
out/02 0,01 0,09 0,20 0,02 0,00 0,04
nov/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/03 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,04
abr/03 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,03
mai/03 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,03
jun/03 0,00 0,00 1,70 0,59 0,00 0,04
jul/03 0,00 0,00 0,95 0,28 0,00 0,04
ago/03 0,00 0,00 0,37 0,12 0,00 0,03
set/03 0,00 0,00 0,08 0,04 0,00 0,03
out/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
nov/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
dez/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
jan/04 1,50 20,34 3,91 0,00 0,28 0,15
fev/04 0,31 3,88 2,57 0,00 0,14 0,18
mar/04 0,25 2,85 1,35 0,00 0,11 0,11
abr/04 0,13 1,48 0,68 0,00 0,07 0,10
mai/04 0,07 0,78 0,29 0,00 0,04 0,08
jun/04 0,19 2,38 0,98 0,00 0,09 0,18
jul/04 0,19 2,20 0,55 0,00 0,10 0,15
ago/04 0,11 1,21 0,22 0,00 0,05 0,11
Continuação
300
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino set/04 0,04 0,48 0,04 0,00 0,02 0,07
out/04 0,01 0,06 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/05 0,00 0,00 0,00 0,32 0,00 0,03
fev/05 0,00 0,00 0,00 0,21 0,00 0,03
mar/05 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,05
abr/05 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,04
mai/05 0,13 1,61 0,20 0,01 0,05 0,11
jun/05 0,94 11,87 4,74 0,01 0,32 0,52
jul/05 0,28 3,59 4,52 0,07 0,09 0,15
ago/05 0,20 2,40 2,59 0,03 0,04 0,13
set/05 0,08 0,92 0,95 0,01 0,02 0,08
out/05 0,02 0,16 0,11 0,00 0,00 0,05
nov/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
jan/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
fev/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/06 0,41 5,01 0,46 0,00 0,52 0,03
abr/06 0,73 8,36 2,56 0,00 0,10 0,04
mai/06 0,21 2,73 1,50 0,00 0,06 0,05
jun/06 0,25 3,43 11,09 1,91 0,12 0,15
jul/06 0,15 2,07 4,04 0,37 0,07 0,10
ago/06 0,07 0,98 2,11 0,21 0,03 0,07
set/06 0,03 0,39 0,80 0,08 0,01 0,05
out/06 0,00 0,05 0,09 0,01 0,00 0,05
nov/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/07 0,04 0,37 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/07 0,04 0,21 0,00 0,00 0,44 0,10
abr/07 0,02 0,12 0,00 0,00 0,09 0,06
mai/07 0,01 0,06 0,00 0,00 0,04 0,05
jun/07 0,02 0,10 1,54 0,29 0,03 0,10
jul/07 0,01 0,04 0,84 0,17 0,01 0,07
ago/07 0,09 1,00 0,47 0,07 0,01 0,06
set/07 0,05 0,51 0,16 0,02 0,00 0,05
out/07 0,01 0,07 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
dez/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
jan/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
Continuação
301
Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.
Mês/ano
Vazão (m³/ano)
Duas Serras
Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino fev/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
mar/08 0,79 10,48 3,20 0,00 0,60 0,26
abr/08 0,18 2,28 1,92 0,00 0,15 0,12
mai/08 0,75 9,31 2,42 0,00 0,10 0,10
jun/08 0,28 3,49 1,66 0,00 0,06 0,09
jul/08 0,28 3,52 0,98 0,00 0,04 0,09
ago/08 0,16 1,97 0,49 0,00 0,02 0,08
set/08 0,07 0,80 0,15 0,00 0,01 0,06
out/08 0,01 0,13 0,00 0,00 0,00 0,04
nov/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
dez/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
jan/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
fev/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03
mar/09 0,00 0,00 2,29 1,53 0,32 0,11
abr/09 2,76 36,38 18,12 0,37 0,10 0,08
mai/09 6,43 84,67 53,65 0,18 0,23 0,15
jun/09 2,28 27,37 15,67 0,09 0,15 0,11
jul/09 1,94 24,72 14,00 0,04 0,16 0,12
ago/09 3,24 41,64 21,90 0,02 0,10 0,11
set/09 0,43 5,49 6,74 0,00 0,04 0,07
out/09 0,09 1,19 1,42 0,00 0,01 0,05
nov/09 0,05 0,64 0,41 0,00 0,00 0,04
dez/09 0,01 0,11 0,00 0,00 0,00 0,05
Q média 0,08 0,97 1,21 0,12 0,02 0,05
Q esp (l/s/km²) 2,68 2,36 1,35 1,51 0,98 4,41
Estatísticas em termos anuais das séries de vazões afluentes.
Reservatórios
Duas
Serras Pão de Açúcar
Belo Jardim Bituri Reservatório
Taquara Reservatório
Manuino
Q média 0,08 0,97 1,21 0,12 0,02 0,05
Q esp (l/s/km²) 2,68 2,36 1,35 1,51 0,98 4,41 Rendim ento
(%) 11,68% 10,48% 6,71% 7,31% 5,31% 19,62%
Volume médio anual (10 6 m³/ano)
2,41 30,57 38,01 3,78 0,65 1,54
Área (km²) 28,50 411,57 895,03 79,47 20,98 11,05
Continuação
302
ANEXO 7 Distribuição das vazões mensais geradas por
unidade de análise
303
304
305
306
ANEXO 8 Cadastro de Poços do IPA
307
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Alagoinha Alverne Público CISAGRO 1982 SC-24-X-B-V 8º34'10'' 36º45'00'' Cristalino 48,00 9,00 34,00 637 1.235 CAT
Alagoinha Barrinho CISAGRO 1981 Cristalino 50,00 5,00 4.000 9.889
Alagoinha Boa União/Sítio Cafundó
Jurandi de Siqueira Paz EMATER 1997 Cristalino 50,00 3,07 30,36 1.142 9.689
Alagoinha Campo do Magé
EMATER 1995
8º30'45'' 36º44'08'' Cristalino 60,00 5,02 22,00 800 8.937
Alagoinha Carrapichinho CISAGRO 1985 Cristalino 42,00 8,00 20,00 1.200 6.000
Alagoinha Comunidade de Barreiras Cristalino CAT
Alagoinha Fazenda Bezerra I Lemilson F.B. de Almeida
EBAPE 1999
08º30'06" 30º45'15"
51,00 5,51 39,69 200 3.402
Alagoinha Fazenda Cajueiro EBAPE 1999 8º27.802' 36º44.170' 50,00 SECO Alagoinha Fazenda Geraldão CISAGRO 1984 Cristalino 42,00 20,00 35,00 150 Alagoinha Fazenda Geraldão EBAPE 1999 49,00 2,88 35,37 500 5.533 Alagoinha Fazenda Jurema
EBAPE 1999
36,00 6,81 15,19 4.800 4.933
Alagoinha Fazenda Laje do
Carrapicho Nelson Mendes
da Silva EMATER 1999 8º27'44" 36º42'43" 50,00 2,83 34,55 1.800 5.460
Alagoinha Fazenda Lopes EMATER 1992 Cristalino 30,00 3,25 15,08 330 Alagoinha Fazenda Machuca Sec. Agricultura EMATER 1993 Cristalino 60,00 0,20 15,00 400
Alagoinha Fazenda Milagres Antônio Assis Galindo
EBAPE 1999
8º28.467' 36º47.002'
51,00
600
Alagoinha Fazenda Morros Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 45,00 6,00 18,00 1.000
Alagoinha Fazenda Olho D'Água I CISAGRO 1983 Cristalino 42,00 4,00 25,00 3.600 1.881
Alagoinha Fazenda Prazeres
CISAGRO 1981
Cristalino 54,00
SECO
Alagoinha Fazenda riacho
Fundo Sebastião Galindo EMATER 1993 SC-24-X-E 8º29'24'' 36º44'28'' Cristalino 50,00 SECO
Alagoinha Fazenda riacho Fundo
Alionaldo de Araújo Galindo
EBAPE 1999
8º28'750" 36º47'081"
50,00
120
Alagoinha Genipapinho de
Baixo Josanan Alves
Barros EMATER 1998 8º28'08" 36º49'41" Cristalino 51,00 2,33 34,56 560 1.080 CAT
Alagoinha Genipapinho I Justino L. de Barros
CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º28'13'' 36º51'02'' Aluvião 2,80 0,00 1,27 4.066
Alagoinha Genipapinho II Antônio M. de
Lima CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º28'45'' 36º51'05'' Aluvião 4,00 1,10 1,44 2.500
308
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Alagoinha Genipapinho III José Brandino CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º28'15'' 36º51'38'' Aluvião 4,00 0,13 1,05 2.000
Alagoinha Lageiro Grande José Lourenço Filho CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º25'49'' 36º43'32'' Cristalino 50,00 3,60 18,00 200 2.258 CAT
Alagoinha Laje Grande
Cristalino
CAT
Alagoinha Macambira Valdemiro Lopes CDM/RN 1989 SC-24-X-B-V 8º33' 27'' 36º30'03'' Cristalino 50,00
SECO
Alagoinha Macambira Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 27,00 3,80 12,00 3.800
Alagoinha Mulungu dos Inácios EBAPE 2001 Cristalino
Alagoinha Mulungu dos
Inácios I Pedro Xavier da
Silva EBAPE 2001 8º 28´59´´ 36º 43´05´´ Cristalino 50,00 SECO
Alagoinha Olho D'Água CISAGRO 1985 Cristalino 48,00 20,00 28,00 700 5.480
Alagoinha Pé de Serra do Amparo
Genivaldo Cordeiro Galego
EMATER 1994
8º28'28'' 36º44'16'' Cristalino 43,00 6,00 28,80 188 4.741
Alagoinha Povoado de
Socorro José Ramos de
Alcântara EMATER 1999 8º32'26" 36º43'21" 50,00 3,61 39,87 207 4.499
Alagoinha Povoado Alverne CISAGRO 1985 Cristalino 50,00 6,00 35,00 1.000 Alagoinha Povoado Pintada
CISAGRO 1985
Cristalino 22,00 6,00 20,00 1.000
Alagoinha Povoado Santa
Rosa EBAPE 1999 50,00 SECO
Alagoinha Riacho Salgado Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 30,00 1,00 12,00 6.000
Alagoinha Salambaia do Cordão
Epaminondas O. Silva
CDM/RN 1989 SC-24-X-B-V 8º31'37'' 36º43'13'' Cristalino 34,50 0,00 15,58 1.580 1.975
Alagoinha Salobrinho I Cristalino 50,00 16,13 30,75 600
Alagoinha Salobrinho II Josefa Maria dos Santos EMATER 1998 8º36'19" 36º45'12" Cristalino 48,00 20
Alagoinha Samambaia dos Cordões
Epaminondas Oliveira da Silva
EMATER 1993 SC-24-X-B-V 8º31'37'' 36º43'13'' Cristalino 16,00 2,60 10,99 1.182 2.363
Alagoinha Sede Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 30,00 2,50 4.000 BM
Alagoinha Serra do Amparo HIDROSONDAS 1999 66,00 SECO
Alagoinha Sítio Barra da Onça Severino Ismael do Nascimento
EMATER 1993 SC-24-X-E 8º28'35'' 36º08'40'' Cristalino 50,00
857
Alagoinha Sítio Barreiras CISAGRO 1984 Cristalino 30,00 0,00 15,00 7.000
Continuação
309
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Alagoinha Sítio Barrinhos II
Gercino Miranda Galindo EMATER 1998 8º32'24" 36º44'52" Cristalino 51,00 SECO
Alagoinha Sítio Buracão Geraldo Galindo PROHIDRO 1998 8º26'45'' 36º44'57'' Cristalino 47,40 1,26 35,00 200 4.580 CAT
Alagoinha Sítio Cacimbinha Antônio Jorge de Oliveira
PROHIDRO 2000
8º27´56" 36º45´43" Cristalino 50,00 7,00 33,15 1.600 1.392 CAT
Alagoinha Sítio Canga Leonides Francisco Galindo
EMATER 1993 SC-24-X-E 8º29'05'' 36º45'33'' Cristalino 50,00 5,15 13,52 1.200 2.836 CAT
Alagoinha Sítio Canga Antônio Nunes Oliveira PROHIDRO 2000 8º30´13" 36º45´45" Cristalino 51,00 SECO
Alagoinha Sítio Jurubeba Acásio João da
Silva NORCON 2000 Cristalino 50,00 120 BM
Alagoinha Sítio Lavagem EBAPE 1999 46,00 6,90 31,87 184 359
Alagoinha Sítio Macambira Dijalma Paes de Lima
NORCON 2000
Cristalino 52,00
SECO
Alagoinha Sítio Mulungu dos
Inácios Valdir Liberato
da Silva EBAPE 1999 8º29.212' 36º43.186' 40,00 4,78 25,57 750 4.632
Alagoinha Sítio Mulungu dos Inácios
EMATER
SC-24-X-B-V
Cristalino 60,00 21,18 35,00 276 2.687 CAT
Alagoinha Sítio Pindoba CISAGRO 1985 Cristalino 50,00 9,00 15,00 500
Alagoinha Sítio Pintada Terciso Paes Galindo GEOPOÇOS 2000 8º30'48" 36º45'34" Cristalino 51,00 SECO
Alagoinha Sítio Prazeres I
CISAGRO 1984
Cristalino 40,00 11,00 25,00 700
Alagoinha Sítio Prazeres II
EMATER 1993
Cristalino 38,50
SECO
Alagoinha Sítio Saco Moacyr
Francisco Martins
NORCON 2000 Cristalino 52,00 7,30 23,90 2.250
Alagoinha Sítio Salambaia III Assis Francisco dos Santos EBAPE 1999 8º31.280' 36º44.686' 44,00 3,38 16,59 4.235 10.821
Alagoinha Sítio Salambaia I Antônio
Francisco da S. Filho
EMATER 1994 SC-24-F-III 8º31'20'' 36º44'02'' Cristalino 42,00 4,15 10,20 10.000 10.582
Alagoinha Sítio Samambaia II Antônio
Francisco da S. Filho
EMATER 1997 SC-24-F-III 8º31'28'' 36º34'02'' Cristalino 60,00 3,25 20,00 2.000 9.578
Alagoinha Sítio São Pedro
EMATER 1993 SC-24-X-B-II 8º28'05'' 36º48'35 Cristalino 50,00 0,67 30,00 100 3.142
Continuação
310
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Alagoinha Sítio Buracão Público
Municipal EBAPE 2002 8º 26' 45'' 36º 44' 57'' Cristalino 50,00 1,26 36,94 233 4580 CAT
Alagoinha Sítio Magé
HIDROSONDAS 1999
8º28´50" 37º08´08"
48,00 32,00 34,00 1.600 12.112
Alagoinha Sítio Salambaia dos
Cordões Epaminondas
Oliveira da Silva EBAPE 2002 8° 31' 37'' 36º 43' 13'' Cristalino 40,00 0,00 23,7 2 2.880 1.704 -
Belo Jardim B. Nova Floresta
(Cohab I)
Valdeci Rodrigues
Torres PROHIDRO 2000 8º20´45" 36º24´32" Cristalino 50,00 0,00 36,50 1.107 339 CAT
Belo Jardim Bairro Bela Vista Valdeci
Rodrigues Torres
PROHIDRO 2000 8º21´03" 36º25´08" Cristalino 50,00 0,00 14,13 5.538 4.672 CAT
Belo Jardim Bairro do Tambor Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'04" 36º25'32" Cristalino 50,00 3,20 14,65 2.057 1.115 EB
Belo Jardim Bananeiras Antônio
Gonzaga de Araújo
CISAGRO 1989 SB-24-X-B-III Cristalino 30,00 1,80 26,00 97 12.675
Belo Jardim Barro Branco Francisco Aleixo Fernandes EMATER 1998 8º24'25" 36º24'42" Cristalino 50,00 SECO
Belo Jardim Batinga de Baixo André Beferino da Rocha
EMATER 1998
8º22'33" 36º26'39" Cristalino 52,50
SECO
Belo Jardim Capoeira de dentro CISAGRO 1984 Cristalino 50,00 SECO
Belo Jardim Centro Social Urbano Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'39" 36º24'25" Cristalino 50,00 4,25 22,90 1.333 6.901 EB
Belo Jardim Cohab I- I
EBAPE 1999
50,00
SECO
Belo Jardim Cohab I- II EBAPE 1999 40,00 2,82 21,69 2.666 3.010 EB
Belo Jardim Cohab II EBAPE 1999 45,00 0,00 28,20 342 2.373 CAT
Belo Jardim Cohab III Área Pública EBAPE 1999 8º20'58" 36º26'55" 50,00 - - 90 - BM
Belo Jardim Creche Mocinha Moura
EBAPE 1999
50,00 5,98 27,49 1.500 961 BS
Belo Jardim Distrito Água Fria Sebastião Bezerra NORCON 2000 B. JARDIM 8º23'17" 36º27'45" Cristalino 50,00 2,00 26,46 300 2.213 CAT
Belo Jardim E.A F.B. Jardim EBAPE 1999 51,00 Belo Jardim E.A F.B. Jardim I
EBAPE 1999
39,00
Belo Jardim Fazenda Belasa
CISAGRO 1984
Cristalino 42,00 5,00 12,00 8.000
Continuação
311
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Belo Jardim Fazenda Parque Erick
Gelson Mascarenhas EBAPE 1999 8º19'45" 36º25'43" Cristalino 50,00 EB
Belo Jardim Fazenda Santa Luzia
Prefeitura CISAGRO 1987
Cristalino 33,00 3,00 20,00 3.000
Belo Jardim Fazenda Sta.
Lagoa da Chave José Aurimenes
de Freitas HIDROS 1994 SC-24-X-B-
III 8º21'22'' 36º28'44'' Cristalino 50,00 8,40 14,30 7.200 10.000
Belo Jardim Floresta (Br 232) Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'44" 36º24'54" Cristalino 50,00 2,94 29,65 188 3.773 CAT
Belo Jardim Fundão
CISAGRO 1981
8º15'05" 36º24'50" Cristalino 60,00 35,00 55,00 800 5.308
Belo Jardim Lagoa da Chave
CISAGRO 1985
Cristalino 46,00 7,00 20,00 2.500
Belo Jardim Mimoso de Baixo José da Costa
Filho CISAGRO 1989 SC-24-X-B-II 8º09'29'' 36º30'39'' Cristalino 34,00 0,00 10,00 864 4.473
Belo Jardim Ponte Nova Antenor Soares de Souza
NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'21" 36º24'55" Cristalino 50,00
SECO
Belo Jardim Povoado Fundão Rotary CISAGRO 1985 Cristalino 54,00 10,00 45,00 200
Belo Jardim Povoado Padre Cícero PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 5,90 36,20 1.107 5.345 BS
Belo Jardim Povoado Vila Nova II
Público CONESP 1984
8º14'10" 36º18'20" Cristalino 72,00
SECO
Belo Jardim Rua da Palha Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'10" 36º25'58" Cristalino 50,00 SECO Belo Jardim Salobro de Cima CISAGRO 1989 Cristalino 32,00 1,19 3,10 8.000
Belo Jardim Salobro de Cima / Sítio Batingas
CISAGRO 1982
8º11'35" 36º18'00" Cristalino 42,00 12,00 31,00 4.000 8.103 MB
Belo Jardim Santa Maria do
Tamboril I CONESP 1984 8º20'35" 36º28'08" Cristalino 55,00 6,00 43,50 671 11.192
Belo Jardim Santa Maria do Tamboril II
CDM/RN 1983
8º20'43" 36º28'37" Cristalino 60,00
14.125
Belo Jardim Secretaria de
Agricultura Público PROHIDRO 2000 7º27´37" 37º14´20" Cristalino 40,00 1,90 14,17 5.538 2.969 BS
Belo Jardim Serra Verde Geraldo Viana EMATER 1998 8º14'18" 36º17'57" Cristalino 50,00 SECO Belo Jardim Sítio Bola
EBAPE 1999
40,00 0,00 25,00 2.181 4.674 CAT
Belo Jardim Sítio Fundão II
EBAPE 1999
50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Sítio Mimoso EBAPE 1999 50,00 7,44 35,60 266 3.660 CAT
Belo Jardim Sítio Minador EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Sítio Batingas CISAGRO 1982 Cristalino 19,00 5,00 35,00 2.000
Continuação
312
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Belo Jardim Sítio Bola CISAGRO 1981 8º27'03" 36º26'35" Cristalino 60,00 SECO Belo Jardim Sítio Bola I Quitéria Matias GEOPOÇOS 2000 8º21'11" 36º27'34" Cristalino 51,00 4,00 36,40 750 4.596 EB
Belo Jardim Sítio Cavalo Morto Alice Monteiro da Silva GEOPOÇOS 2000 8º20'25" 36º27'24" Cristalino 51,00 4,00 6,20 9.000 3.354 EB
Belo Jardim Sítio Chorão
CISAGRO 1981
Cristalino 60,00
SECO
Belo Jardim Sítio Chorão (CohabIII) Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'23" 36º26'33" Cristalino 50,00 SECO
Belo Jardim Sítio L.. FreIdamião Valdemar Soares da Silva
GEOPOÇOS 2000
8º20'48" 36º24'35" Cristalino 54,00
SECO
Belo Jardim Sítio Muguém EBAPE 1999 382 1.927 Belo Jardim Sítio Palha CISAGRO 1983 Cristalino 42,00 12,00 25,00 1.000 Belo Jardim Sítio Salobro CONESP 1983 8º09'20" 36º17'00" Cristalino 30,00 3,20 7,64 12.000 2.580 MB
Belo Jardim Sítio Santa Luzia PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 0,00 39,16 20
Belo Jardim Sítio Bananeiras Gru. Esc.
Manoel Pedro dos Santos
DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Sítio Barra do
Liberal Esc. Belarmino Alves de Lima DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Sítio Breu Esc. José Abílio Torres DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Sítio Lagoa da
Chave Esc. João Alves
Leite DAMCON 2002 Cristalino 50,00 14,10 21,70 3.600 9.800 BS
Belo Jardim Sítio Muquém Esc. José Valentin da Silva DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Trapia Inácio A. da
Silva CISAGRO 1989 SB-24-X-B-
III 8º14'50'' 36º13'50'' Cristalino 30,00 2,38 15,00 207 2.224
Belo Jardim Vila Raiz I EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Vila Campo Novo Gru. Esc. dom Luiz
DAMCON
Cristalino 50,00 - - SECO - -
Belo Jardim Vila Fernando Abreu - Igreja Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º19'50" 36º25'12" Cristalino 50,00 3,26 26,55 342 1.728 EB
Belo Jardim Vila Godoy PROHIDRO 2000 Cristalino 51,00 50
Belo Jardim Vila Nova Oscar Araújo de Freitas
CONESP 1984
Cristalino 72,00
SECO
Belo Jardim Vila Padre Cícero Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º21'40" 36º26'21" Cristalino 50,00 SECO
Continuação
313
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Belo Jardim Vila Raiz PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 3,00 38,40 960 14.342
Belo Jardim Vila Socorro João Francisco de Albuquerque NORCON 2000 B. JARDIM 8º14'32" 36º21'52" Cristalino 50,00 SECO
Bezerros Aparecida
DNOCS
8º15'27" 36º44'29" Cristalino 48,00
SECO
Bezerros Areias
EMATER 1999
37,00 4,45 26,51 660 12.830 CAT
Bezerros Boa Nova II DNOCS 1970 8º22'25" 35º52'05" Cristalino 27,00 3.000 174 EB
Bezerros CabujIde Baixo II Severino Luis João Oliveira EBAPE 2001 8º07´20" 35º49´06' Cristalino 32,00 4,07 9,36 6.500 3.378
Bezerros Cajazeiras Estado CISAGRO 1965
Cristalino 60,00 1,00 5,00 9.000
Bezerros Capuxu Cristalino 51,00 0,00 30,20 150 422 BM
Bezerros Encruzilhada CISAGRO 1982 Cristalino 60,00 3,00 150 Bezerros Fazenda Amparo CONESP 1977 Cristalino 54,00 5,00 20,20 2.200 10.143
Bezerros Fazenda Cabugi Abel Luiz de Oliveira
PROHIDRO 1998
Cristalino 51,00 4,55 13,19 7.200 4.013
Bezerros Fazenda Carneiro I CISAGRO 1981 Cristalino 66,00 200 Bezerros Fazenda Carneiro II CISAGRO 1981 Cristalino 48,00 8,00 36,00 1.000 Bezerros Fazenda Extrema I DNOCS 8º06'10" 35º42'45" Cristalino 12,30 Bezerros Fazenda Extrema II DNOCS 8º06'05" 35º42'40" Cristalino 14,00
Bezerros Fazenda Felix Rocha
CISAGRO 1984
Cristalino 54,00 15,00 48,00 200
Bezerros Fazenda Kâgado Carlos Correia Oliveira DEPA 1967 Aluvião 4,80 0,50 1,00 2.400
Bezerros Fazenda Lagoa do Milho
Manuel Jordão PROHIDRO 1998
8º07'24" 35º47'41" Cristalino 51,00 1,83 38,66 240 2.300 CAT
Bezerros Fazenda Loriana Dário L.C. Gouveia CONESP Cristalino 60,00 1,21 44,31 239
Bezerros Fazenda N.S.Aparecida
CISAGRO 1982
Cristalino 55,00 8,00
300
Bezerros Fazenda São Jorge Rômulo de B. Cavalcanti DEPA 1972 Cristalino 60,00 1,50 4,40 2.000
Bezerros Fazenda São José
CISAGRO 1984
Cristalino 60,00 6,00 54,00 300
Bezerros Fazenda Souza
CISAGRO 1982
Cristalino 36,00
SECO
Continuação
314
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Leão
Bezerros Fazendinha EBAPE 1999 50,00 3,26 33,40 558 19.534 -
Bezerros Lagoa do Milho I Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 2,00 37,00 600
Bezerros Lagoa do Milho II Manoel Jordão Silva
CISAGRO 1989 SC-25-V-AI 8º12'48'' 35º49'00'' Cristalino 50,00 1,19 36,00 204 10.195
Bezerros Mundo Novo EMATER 1998 Cristalino 40,00 3,71 18,32 2.280 CAT
Bezerros Pé de Serra Abel Manoel da Silva NORCON 2000 CARUARU 8º26´11" 35º35´14" Cristalino 50,00 SECO
Bezerros Santa Isabel
DNOCS
8º14'04" 35º50'42" Cristalino 50,00
2.700
Bezerros Sapucarana
CISAGRO 1982
Cristalino 50,00 5,00 8,00 200 306
Bezerros Sapucarana EBAPE 1999 50,00 1,48 33,60 252 677 CAT
Bezerros Sítio BoITorto José Antônio da Silva NORCON 2000 8º09'41" 35º49'57" Cristalino 50,00 8,47 26,24 240 7.838 CAT
Bezerros Sítio Buraco I
DEPA 1968
Cristalino 33,00 4,00 20,00 1.500
Bezerros Sítio Cocos Luiz Gonzaga de
Andrade NORCON 2000 8º09'15" 35º47'22" Cristalino 50,00 3,64 26,50 360 6.251 CAT
Bezerros Sítio Crecré Público Estadual NORCON 2001
8º 21´10´´ 35º 48´38´´ Cristalino 52,00 0,00 17,80 5.140 257 BS
Bezerros Sítio do Buraco Isaac Barnes DEPA 1968 Cristalino 25,00 7,00 Bezerros Sítio dos Côcos Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 1,00 5,00 9.000
Bezerros Sítio dos Remédios Arnaldo Leocádio Torres EMATER 1999 8º11'41" 35º48'40" 50,00 2,82 34,95 72 2.469 BM
Bezerros Sítio Maravilha José Bernardo EMATER 1994
Cristalino 50,00 3,50 42,00 100 6.210
Bezerros Sítio Mondé do Junco
Amaro Sebastião da
Silva NORCON 2001 8º 18´51´´ 35º 47´53´´ Cristalino 50,00 2,00 30,60 400 1.569 CAT
Bezerros Sítio Salgado Julio B. Nascimento
CISAGRO 1989 SC-25-V-AI 8º07'05'' 35º 39'52'' Cristalino 49,00
SECO
Bezerros Sítio Sapucaia Sebastião Ediel da Silva PROHIDRO 2000 8º19'53" 35º48'24" Cristalino 50,00 13,20 20,86 6.545 753 BS
Bezerros Sítio Barreiros Gru. Esc.
Sebastiana B. de Souza
GEOPOÇOS 2002
8º 14' 16'' 35º 50' 59'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Continuação
315
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Bezerros Sítio Cajazeiras
Gru. Esc. João Pedro dos
Santos GEOPOÇOS 2002 8º 08' 26'' 35º 43' 36'' Cristalino 50,00 4,80 27,84 1.153 3.488 BS
Bezerros Sítio Creche - NORCON 2002
Cristalino 50,00 0,00 17,80 5.140 257 BS
Bezerros Sítio Mundé do
Junco - NORCON Cristalino 50,00 2,00 30,60 400 1.569 CAT
Bezerros Sítio Serra dos Ares
Gru. Esc. João Joaquim Ferreira
GEOPOÇOS 2002
8º 17' 59'' 35º 45' 14'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Bezerros Sítio Varzinha Gru. Esc. João Paulo da Silva GEOPOÇOS 2002 8º 13' 18'' 35º 42' 49'' Cristalino 50,00 2,00 33,98 310 4.320 BS
Bezerros Sussuarana
DNPM
8º08'30" 35º44'50" Cristalino 25,00 2,20 16,00 3.000
Bezerros Tinguir
EMATER 1998
Cristalino 50,00
SECO
Bezerros Vila Sapucarana Prefeitura PROHIDRO 2000 CARUARU 8º19'59" 35º48'47" Cristalino 51,00 50 Caruaru 4º B.P.M. EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -
Caruaru A . P. P. Sítio Carneiro
Antônio Auto de Carvalho EMATER 1996 8º07'40" 36º06'22" Cristalino 50,00 3,91 39,79 300 4.508 CAT
Caruaru Agropecuária São
José José Vieira DEPA 1973 Cristalino 32,00
Caruaru Alto do Moura I CISAGRO 1980 8º17'52" 35º02'08" Cristalino 37,00 7,00 3.500 Caruaru Alto do Moura II DNPM 8º17'30" 36º01'40" Cristalino 60,00 20,00 30,00 1.500 MB
Caruaru Aprendizado D. Bosco
Sede do Aprendizado
DEPA 1970
8º15'30" 35º57'50" Cristalino 52,00 17,00 35,00 6.000
Caruaru Associação Oásis EMATER 1996 Cristalino 50,00 1,93 39,15 200 839 CAT
Caruaru Barra de Taquara Benedito
Sebastião de Lira
NORCON 2000 B. JARDIM 8º17'52" 36º02'11" Cristalino 50,00
50
Caruaru Brejo Velho I EMATER 1996 Cristalino 50,00 100
Caruaru Cachoeira Seca José Manoel de Souza
CONESP 1985
8º06'37" 36º01'20" Cristalino 50,00 0,00 4,16 17.600 558 EB
Caruaru Caldeirão EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Caruaru Campo de Monta I Prefeitura CONESP 1984 8º16'44" 35º58'00" Cristalino 60,00 1,00 41,95 495 8.272 Caruaru Campo de Monta II Público EMATER 1988 SC-25-V-A-I 8º17'20'' 35º58'10'' Cristalino 41,00 2,41 31,08 57
Continuação
316
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caruaru Campo Novo Iva Souza Pinto CONESP 1984 8º18'25" 35º54'28" Cristalino 42,00 1,30 21,90 4.000 5.978
Caruaru Chácara São Gonçalo Gonçalo Cunha DNPM 8º20'30" 35º59'30" Cristalino 65,00 3,00 15,00 4.000 EB
Caruaru Cidade Jardim
CONESP 1984
8º16'55" 35º57'10" Cristalino 70,00
SECO
Caruaru Cortume S. Sofia
DNOCS
8º16'39" 35º56'24" Cristalino 114,00
SECO
Caruaru Dois Riachos Rita Venus da
Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-
III 8º 08'02'' 36º06'10'' Cristalino 49,00 1,30 39,25 90 2.966
Caruaru Estação do Ipa Público CISAGRO 1982 8º14'26" 35º55'24" Cristalino 54,00 SECO
Caruaru Fazenda Água Branca
CISAGRO 1982
Cristalino 42,00 10,00 30,00 700
Caruaru Fazenda Boa Vista I
Manuel Cordeiro Neto DEPA 1972 8º15'55" 35º59'45" Cristalino 30,00 5,00 25,00 2.000
Caruaru Fazenda Boa Vista II
Gildo Espósito de Lima
EMATER 1998
8º14'25" 35º55'21" Cristalino 50,00 4,63 38,64 150
BM
Caruaru Fazenda dois Unidos José Passos CONESP 1976 Cristalino 60,00 3,00 57,00 300
Caruaru Fazenda Jucá José Vilela dos Anjos
IPA 2004
8º 13´ 46´´ 35º 56´ 07´´ Cristalino 36,00
Caruaru Fazenda Lagoa do Paulista CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 8,00 36,00 2.500
Caruaru Fazenda Lagoa Redonda
Clodoaldo J.B. Ramos
CISAGRO 1983
Cristalino 50,00 3,00 40,00 1.000 9.504
Caruaru Fazenda N. S. Aparecida José V. Irmãos DNOCS 8º16'20" 36º01'15" Cristalino 60,00 2.500
Caruaru Fazenda Normandia I
DNOCS
8º11'28" 35º57'29" Cristalino 11,00
SECO
Caruaru Fazenda Normandia II DNOCS 8º11'45" 35º58'05" Cristalino 52,00 3.000
Caruaru Fazenda Olho D'Água dos Félix
Assentamento NORCON 2000 B. JARDIM 8º02'27" 36º06'26" Cristalino 50,00
SECO
Caruaru Fazenda
Pitombeira Luiz Pedrosa DEPA 1971 Cristalino 63,00 5,00 30,00 2.000
Caruaru Fazenda Queimada do Uruçu
Eli Bezerra DEPA 1970
8º13'35" 35º57'45" Cristalino 50,00 8,00 35,00 1.100
Caruaru Fazenda Riachão EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Caruaru Fazenda São João DNOCS 8º12'55" 36º02'15" Cristalino 52,70 8,00 25,00 8.000
Caruaru Fazenda Serrote dos Bois
Francisco Antônio EMATER 1996 8º14'31" 36º03'19" Cristalino 55,00 SECO
Continuação
317
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Nascimento
Caruaru Fiação I J. Vasconcelos DNOCS 8º16'44" 35º58'14" Cristalino 143,00 SECO
Caruaru Fundac Área Pública Estadual EBAPE 1999 8º18'00" 35º58'00" 60,00 SECO
Caruaru Geagepe
EMATER
Cristalino 50,00 6,39 31,19 720 3.090 EB
Caruaru Granja São
Gonçalo CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 1,00 200
Caruaru Gravatá Assu I Severio B. Coutinho
DNOCS
8º14'09" 35º55'24" Cristalino 96,00
3.000
Caruaru Ipa (Malhada de
Pedra ) Público EBAPE 2000 8°14'04" 35°55'19" Cristalino 50,00 3,92 29,36 200 8.640
Caruaru Itauna I Público DNPM 8º09'20" 36º09'00" Cristalino 68,00 3,00 68,00
Caruaru Itaúna II Elias José da Silva
CISAGRO 1984
8º09'48" 36º09'05" Cristalino 60,00 6,00 54,00 300
Caruaru Itauna III CISAGRO 1989 Cristalino 49,00 2,78 32,00 500 3.663 BM
Caruaru Jacaré CISAGRO 1965 Cristalino 70,00 2,80 7,00 500 EB
Caruaru Jacaré Grande I DNPM 8º00'45" 36º00'20" Cristalino 35,00 2,00 6,00 4.500
Caruaru Jacaré Grande II Francisco Belarmono
Chagas CONESP 1985 Cristalino 70,00 1,18 41,65 123 3.192 BM
Caruaru Jacaré Grande III
EMATER 1997
Cristalino 34,00 3,27 20,63 440 2.532 CAT
Caruaru Jacaré Pequeno I Severino Simão
Neto CISAGRO 8º15'58" 35º54'27" Cristalino CAT
Caruaru Jacaré Pequeno II Antônio Ribeiro da Silva
DNOCS
8º15'55" 35º54'25" Cristalino 46,00
EB
Caruaru Juá I CISAGRO 1965 Cristalino 65,00 1,00 10,00 4.000 Caruaru Juá II DNPM 8º04'00" 35º58'25" Cristalino 35,00 2,60 4,70 8.000 Caruaru Lagoa de Pedra CONESP 1984 Cristalino 66,00 2.700
Caruaru Lagoa Salgada Maria José dos S. Amorim
DNOCS
8º11'36" 35º56'12" Cristalino 19,00 2,42 9,23 2.880
EB
Caruaru Lajedo do Cedro I Público DNPM 1965 8º12'20" 36º04'48" Cristalino 48,00 1,70 28,99 545 8.096 CAT
Caruaru Lajedo do Cedro II CISAGRO 1982 8º12'19" 36º04'48" Cristalino 50,00 9,00 32,00 800 3.621
Continuação
318
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caruaru Lajedo Preto Givanildo Otílio
Ferreira NORCON 2001 8º 11´34´´ 36º 01´51´´ Cristalino 50,00 SECO
Caruaru Lajes Público DNPM 1989
8º04'20" 36º02'20" Cristalino 42,00 2,60 20,00 2.250
Caruaru Loteamento Sol
Poente CONESP 1984 8º16'50" 35º59'35" Cristalino 57,00 4,67 40,44 800 8.720 EB
Caruaru Malhada da Pedra I CISAGRO 1981 8º14'19" 35º53'15" Cristalino 60,00 SECO
Caruaru Malhada da Pedra II
Maria da Rocha Pereira
CONESP 1984
8º14'49" 35º54'44" Cristalino 72,00 0,40 69,90 172 2.213
Caruaru Malhada da Pedra
III CONESP 1984 8º14'45" 35º54'28" Cristalino 72,00 SECO
Caruaru Malhada de B. Queimadas
Público
1967
8º03'34" 36º03'49" Cristalino 40,00 4,35 28,64 1.280 1.546 EB
Caruaru Matadouro Público CONESP 1984 8º16'02" 36º00'42" Cristalino 54,00 2,49 22,63 3.770 15.050 EB
Caruaru Palmatória do Juá I Marcos Aurélio M. Siqueira CONESP 1991 Cristalino 50,00 3,41 36,06 96
Caruaru Palmatória do Juá II Marcos Aurélio M. Siqueira
CONESP 1991
Cristalino 50,00 5,93 30,30 626
Caruaru Palmatória do Juá III
Marcos Aurélio M. Siqueira CONESP 1991 Cristalino 50,00 2,40 32,02 342
Caruaru Palmatória do Juá IV
Marcos Aurélio M. Siqueira
CONESP 1991
Cristalino 50,00
SECO
Caruaru Palmatória II José Felix Nogueira NORCON 2001 8º 05´25´´ 36º 58´59´´ Cristalino 50,00 1,95 29,65 750 2.184 BS
Caruaru Parque Sovaca Armando GAD 2002 8º 17' 52'' 35º 57' 04'' Cristalino 48,00 7,50 40,50 170 - CAT
Caruaru Pau Santo Prefeitura DNPM 8º21'55" 35º59'10" Cristalino 69,00 2,00 69,00 EB
Caruaru Pé de Serra do Medo
José Rodrigues da Silva
EMATER 1998
8º05'49" 36º06'14" Cristalino 50,00
SECO
Caruaru Pov. riacho doce II - A IPA 2004 Cristalino 29,00 0,06 20,06 2.000 desob BS
Caruaru Povoado
Gonçalves Ferreira I
João de Oliveira Filho 8º15'32" 35º52'60" Cristalino EB
Caruaru Povoado
Gonçalves Ferreira II
João de Oliveira Filho 8º15'37" 35º53'18" Cristalino
Continuação
319
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caruaru Povoado Juá I Público CISAGRO 1965 8º04'05" 35º38'14" Cristalino 36,00 1,39 18,10 2.322 7.997 EB
Caruaru Povoado Juá II CONESP 1984 8º03'57" 35º57'53" Cristalino 70,00 SECO Caruaru Povoado Pau Santo Público NORCON 2000 CARUARU 8º20'47" 35º53'33" Cristalino 50,00 4,00 19,56 3.000 5.813 EB
Caruaru Povoado Pelada CISAGRO 1984 8º21'10" 36º02'45" Cristalino 60,00 SECO
Caruaru Povoado riacho do Veado
Luiz Francisco da Silva
CONESP 1985
Cristalino 70,00
SECO
Caruaru Povoado Serra Velha Margarida NORCON 2000 CARUARU 8º13'49" 35º53'53" Cristalino 50,00 7,50 29,27 167 16.326
Caruaru Povodo riacho doce
Público CONESP 1985
8º08'04" 36º03'31" Cristalino 60,00 1,70 22,47 1.199 5.128 EB
Caruaru Rafael Francisco L. Ferreira CISAGRO 1984 8º10'12" 35º58'07" Cristalino 54,00 24,00 48,00 300 590
Caruaru Reinado II Abílio Francisco da Silva
EMATER 1998
8º05'09" 36º05'45" Cristalino 40,00 4,50 29,79 190
Caruaru Reinado III Amaro Nano EMATER 1998 8º05'29" 36º06'10 Cristalino 50,00 180 CAT
Caruaru Riacho do Veado EMATER 1996 Cristalino 60,00 SECO Caruaru Riacho Doce I CISAGRO 1985 Cristalino 60,00 6,00 30,00 2.300 Caruaru Riacho Doce II
DNPM
8º07'55" 36º03'30" Cristalino 32,00 2,20 6,40 2.500
EB
Caruaru Salgadinho Ivo Bezerra Neto CISAGRO 1965
8º09'47" 36º00'38" Cristalino 40,00 4,20 29,20 115
Caruaru Santuário das Comunidades I doicese 8º13'14" 35º58'19" Cristalino 50,00 SECO
Caruaru Santuário das Comunidades II
Diocese
8º13'15" 35º58'19" Cristalino 50,00
EB
Caruaru Sarah Campos Sarah
Weissman DNOCS 8º18'10" 36º00'15" Cristalino 60,00 5.000 EB
Caruaru Sede Prefeitura DNPM 8º17'49" 35º57'45" Cristalino 35,40 2,00 12,00 4.000
Caruaru Serrote dos Bois Luiz Torres de França
NORCON 2001
8º 15´14´´ 36º 03´30´´ Cristalino 50,00
SECO
Caruaru Serrote dos Bois (P4) Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º14'34" 36º03'25" Cristalino 50,00 SECO
Caruaru Serrote dos Bois I
CISAGRO 1981
8º13'30" 36º03'45" Cristalino 60,00 12,00 36,00 300 3.388
Caruaru Serrote dos Bois II Gilvan José da
Silva CISAGRO 1984 Cristalino 58,00 SECO
Continuação
320
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caruaru Serrote dos BoisIII
Pedro Tibúrcio da Silva EMATER 1998 8º15'25" 36º03'41" Cristalino 50,00 30 12.545
Caruaru Sesc CISAGRO 1986 Cristalino 42,00 6,00 20,00 3.000 5.289
Caruaru Sítio Baixio do Itauna
Antônio da Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-III
8º10'00'' 36º09'20'' Cristalino 49,00 2,78 32,00 500 3.663 CAT
Caruaru Sítio Barbatão Edson Luis da Silva EMATER 1998 8º13'02" 35º55'42" Cristalino 40,00 3,82 15,87 2.000
EB-DESS
Caruaru Sítio Boa Vista Severino Augusto da Silva
EBAPE 2000
8°04'08" 36°04'33" Cristalino 42,00
400
Caruaru Sítio Boa Vista NORCON 2001 Cristalino 44,00 2,70 28,79 250 745
Caruaru Sítio Caldeirão I
CISAGRO 1984
8º05'06" 36º04'33" Cristalino 42,00 8,00
1.200 737 CAT
Caruaru Sítio Caldeirão II Antônio
Francisco da Silva
PREFEITURA 1984 8º05'10" 36º04'10" Cristalino 40,00 5,31 27,00 200 2.938 BS
Caruaru Sítio Carapotós Iraçon Sebastião de Lima EBAPE 2001 8º 09´20´´ 36º 02´01´´ Cristalino 50,00 0,00 38,40 2.880 1.322 BS
Caruaru Sítio da Pelada José Francisco
da Silva EMATER 1998 8º21'21" 36º03'55" Cristalino 42,20 4,50 24,18 200 938 CAT
Caruaru Sítio Grota Funda Teobaldo do
Eladio de Lucena
EMATER 1993
Cristalino 50,00
SECO
Caruaru Sítio Guaribas I Evaristo Rufino da Silva
EMATER 1998
8º13'40" 35º52'33" Cristalino 42,50 4,08 24,88 1.500 5.242 EB
Caruaru Sítio Júnior Edjasme T. de
Lima CISAGRO 1982 Aluvião 6,00 1,00 1,50 600
Caruaru Sítio Mata Negra CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 SECO
Caruaru Sítio Poço Dantas( II Distrito)
Severino Jurandir H.
Correia EBAPE 2001
8º 04´07´´ 36º 03´27´´ Cristalino 50,00
SECO
Caruaru Sítio Preguiça EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Caruaru Sítio Reinado CISAGRO 1984 Cristalino 48,00 8,00 35,00 2.000
Caruaru Sítio riacho do Pato
Maria Luzinete da Silva
NORCON 2000 CARUARU 8º02'54" 35º59'33" Cristalino 50,00 8,40 18,40 1.800 4.879 EB
Caruaru Sítio riacho do Veado
Carlos R. de Souza Pinheiro EMATER 1996 Cristalino 60,00 SECO
Continuação
321
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caruaru Sítio São Francisco
Gustavo de Miranda NORCON 2000 Cristalino 52,00 3,84 29,22 720 CAT
Caruaru Sítio Serra Verde I CISAGRO 1986 Cristalino 50,00 6,00 45,00 500 3.086 Caruaru Sítio Serra Verde II
EMATER 1997
Cristalino 36,00 4,46 32,15 90 3.071
Caruaru Sítio Taquara José Florencio EMATER 1998
8º19'21" 36º02'09" Cristalino 51,00
100 1.908 BM
Caruaru Sítio Taquara de Cima
José Inaldo da Silva NORCON 2001 8º 19´34´´ 36º 02´35´´ Cristalino 50,00 SECO
Caruaru Sítio Volta Grande
EMATER 1998
Cristalino 48,00 4,88 13,56 600
Caruaru Sítio Xique-Xique José Manoel da
Silva NORCON 2000 B. JARDIM 8º15'21" 36º01'33" Cristalino 50,00 50
Caruaru Sol Poente CONESP 1984 Cristalino 57,00 4,73 37,49 261 6.791 EB
Caruaru Sol Poente EBAPE 1999 4.730 37,8 FUNCI.
Caruaru Sítio Cachoeira de Tabocas
Esc. Mun. João Ferreira da Silva
EBAPE 2002
Cristalino 50,00 3,66 26,30 2.880 8.302 BS
Caruaru Sítio Cajazeiras Esc. Mun. Profª. Eunice Tabosa EBAPE 2002 Cristalino 52,00 - - SECO - -
Caruaru Sítio Caldeirão Esc. Mun. Maria José de França NORCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -
Caruaru Sítio Jiquiri Esc. Mun.
Batista da Silva NORCON 2002 8º 12' 15'' 36º 02' 54'' Cristalino 50,00 3,90 30,80 600 7.217 BS
Caruaru Sítio Lagoa do Meio Esc. Mun.
Capitão João Velho
NORCON 2002
8º 13' 33'' 35º 53' 46'' Cristalino 52,00 - - 180 - -
Caruaru Sítio Lagoa Roçada Esc. Mun. Nossa
Senhora das dores
NORCON 2002
8º 03' 12'' 36º 59'14'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Caruaru Sítio Lagoa Salgada
Esc. Mun. Josefa Maria da
C. dandom NORCON 2002
8º 12' 48'' 36º 01' 59'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Caruaru Sítio Pintombeira de Tabocas
Esc. Mun. João Patrício de Carvalho
NORCON 2002
Cristalino 50,00 1,90 29,50 1.200 1.883 BS
Continuação
322
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caruaru
Sítio Xicuru
Esc. Intermediária Ma. do S. de
Freitas
NORCON 2002
8º 12' 15'' 36º 02' 54'' Cristalino 52,00 - - SECO - -
Caruaru Sítio Xique - Xique Esc. Maria de dagma NORCON 2002 8º 12' 08'' 36º 02' 50'' Cristalino 50,00 6,60 35,80 96 4.830 -
Caruaru Terminal
Rodoviário Público CONESP 1984 8º17'30" 35º58'55" Cristalino 75,00 SECO
Caruaru Terra Vermelha I Antônio Lopes da Silva DEPA 1968 8º22'30' 35º59'30" Cristalino 49,00 8,50 45,00 1.300
Caruaru Terra Vermelha II Antônio Lopes
da Silva DEPA 1969 8º22'25" 35º59'10" Cristalino 22,50 2,50 15,00 1.500
Caruaru Vila do Juá EBAPE 1999 4,39 18,1 7.997 Caruaru Vila Kennedy Prefeitura DNPM 8º17'50" 35º59'55" Cristalino 32,00 4,00 Caruaru Volta Grande
EMATER 1996
Cristalino 48,00
SECO
Caruaru Xicuru I
CISAGRO 1981
8º12'53" 36º01'05" Cristalino 60,00
SECO
Escada Alvorada DNOCS 1975 8º22'41" 35º14'23" Cristalino 39,00 3.000 EB
Escada Casa de Saúde Santa Clara
Casa de Saúde Santa Clara CONESP Cristalino 50,00 0,90 26,00 733
Escada Fleischmanm Royal I
CONESP 1978
8º22'23" 35º14'35" Cristalino 50,00 3,98 27,97 11.154 119 EB
Escada Fleischmanm Royal
II CONESP 1978 8º22'25" 35º14'30" Cristalino 65,00 3,50 29,20 4.950 1.826 EB
Escada Fleischmanm Roya lIII
CONESP 1978
8º22'23" 35º14'33" Cristalino 30,00 1,50 12,50 18.000 149 EB
Escada Fleischmanm Royal
IV Fleischman E
Royal CONESP Cristalino 40,00 SECO
Escada Fleischmanm Royal V
CONESP 1979
8º22'35" 35º14'37" Cristalino 56,00 6,00 11,20 5.500 2.184 EB
Escada Grupo Escolar DEPA 1969 Cristalino 44,00 10,00 21,00 2.400
Escada Matadouro Municipal Público CISAGRO 1985 SC-25-V-A-II 8º20'40'' 35º13'00'' Cristalino 47,00 1,63 16,34 407 200
Gravatá Assentamento Sto Antônio
José Gomes da Silva
NORCON 2000 CARUARU 8º13'07" 35º38'20" Cristalino 50,00
SECO
Gravatá Chacára Aleluia Antônio C. Maia Oliveira EMATER 1994 Cristalino 47,80
Continuação
323
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Gravatá Chácara Serrinha
Tancredo Coimbra CISAGRO 1984 Cristalino 60,00 SECO
Gravatá Conjunto Residencial Veneza
Condomínio DEPA
Cristalino 48,00
SECO
Gravatá Coruja II Marcos
domingos CONESP Cristalino 60,00 SECO
Gravatá Cotogumba II - EBAPE 2002 Cristalino 44,00 - - 4.000 - -
Gravatá Cotunguba Estado CISAGRO 1965
Cristalino 55,00 3,00 25,00 500
Gravatá Fazenda Angico Laurencio
Batista Costa HIDROSOLO 2000 8º17'05" 35º44'55" Cristalino 50,00 SECO
Gravatá Fazenda Araça PROHIDRO 1998 Cristalino 52,00 23,26 39,56 310 Gravatá Fazenda Caiçara CONESP Cristalino 61,00 SECO
Gravatá Fazenda Campo Alegre I
Estado DEPA 1967
Cristalino 60,00
200
Gravatá Fazenda Campo Alegre II
Dr. Fernando Figueira DEPA 1972 Cristalino 41,00
Gravatá Fazenda Campo Alegre III
CISAGRO 1972
Cristalino 54,00 4,00 38,00 600
Gravatá Fazenda Campo Verde
Francisca Maria da Silva
Fernandes DEPA 1969
Cristalino 50,00 7,00 20,00 8.000
Gravatá Fazenda Chaparral Ricardo Loureiro Malta CONESP 1984 Cristalino 60,00 3,00 42,60 396 3.286 CAT
Gravatá Fazenda Coelhos José Carlos DEPA 1972
Cristalino 40,00 30,00 36,00 1.800
Gravatá Fazenda Eldorado
de Avenca José Ivanildo
Barbosa CISAGRO 1981 Cristalino 42,00 5,00 36,00 6.000
Gravatá Fazenda Ladrilho I João Manoel da Silva
DEPA 1969
Cristalino 47,00 9,00 25,00 1.500
Gravatá Fazenda Ladrilho II Cristalino 17,00 4,62 7,70 6.000
Gravatá Fazenda Ladrilho III Paulo José da Silva CONESP Cristalino 40,00 2,90 10,46 12.000
Gravatá Fazenda Moxoxo Pizzarro DEPA 1969
Cristalino 33,00 6,00 24,00 2.400
Gravatá Fazenda N. S. de Lourdes I
CISAGRO 1984
Cristalino 23,00
SECO
Gravatá Fazenda N. S. de Lourdes II CISAGRO 1984 Cristalino 52,00 SECO
Continuação
324
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Gravatá Fazenda N. S. de Lourdes III
Nelson Mayrinck C. Costa CISAGRO 1984 Cristalino 42,00 SECO
Gravatá Fazenda Nossa Sº de Fátima
Fernando A. Silva Filizola
EMATER 1994
Cristalino 63,00 6,21 34,18 112
Gravatá Fazenda Pajeú Paulo G. V.
Oliveira CISAGRO 1984 Cristalino 38,00 20,00 28,00 700
Gravatá Fazenda Pau D'Arco
Carlos Eduardo M. Guimarães
CISAGRO 1982
Cristalino 60,00
SECO
Gravatá Fazenda Racho do
Mel CISAGRO 1981 Cristalino 45,00 8,00 36,00 4.000
Gravatá Fazenda Repouso CISAGRO 1980 Cristalino 50,00 4,00 27,00 1.300
Gravatá Fazenda Samambaia
Incorp. Vila Rica CISAGRO 1983
Cristalino 54,00
SECO
Gravatá Fazenda Santa Ana Iraci Milano Souza CISAGRO 1983 Cristalino 50,00 6,00 45,00 500
Gravatá Fazenda Santa Brigida
Edson Brigido (Rp)
CONESP
Cristalino 50,00 1,20 25,40 3.200 10.084
Gravatá Fazenda Santa Filomena
Nilson Sá Pereira PROHIDRO 2000 8º11´32" 35ª37´33" Cristalino 51,00 11,20 40,16 43 358
Gravatá Fazenda Santa Helena I
CISAGRO 1978
Cristalino 33,00 4,00
2.000
Gravatá Fazenda Santa Helena II
Sylvio Vonshonten CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 36,00 100
Gravatá Fazenda Santo Inácio I
Alberto Porpino CONESP
Cristalino 60,00 8,73 26,05 7.689 2.640
Gravatá Fazenda Santo Inácio II Alberto Porpino CONESP Cristalino 60,00 7,25 31,50 6.285
Gravatá Fazenda São José do Carapós
CISAGRO 1976
Cristalino 57,50 4,20
1.400
Gravatá Fazenda São
Miguel L daniel Glestosa CISAGRO 1982 Cristalino 47,00 1,00 30,00 1.200
Gravatá Fazenda Serro Bravo
CISAGRO 1976
Cristalino 48,00 5,00 24,00 600
Gravatá Fazenda Timbó Empresas
Águas Minerais Real
CISAGRO 1988 SC-25-Y-A-I 8º15'28'' 35º33'00'' Cristalino 54,40 SECO
Gravatá Fazenda Vale do Ipojuca EMATER 1994 Cristalino
Gravatá Fazenda Velha Caruá
Ernandes Alves Monteiro
PROHIDRO 2000 CARUARU 8º08'24" 35º32'41" Cristalino 50,00 5,00 9,80 9.000 5.248 CAT
Continuação
325
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Gravatá Granja Chamonix
Vinícios Tavares Melo CISAGRO 1984 Cristalino 60,00 20,00 40,00 100
Gravatá Ilha Energética Estado EMATER 1988 Cristalino Gravatá Mandacaru Estado CISAGRO 1965
Cristalino 43,00
28,00 2.400
Gravatá Mansão do Silêncio
(B.Juez) Helena Moreira
Valença CISAGRO 1987 SC-25-V-A-I 8º12'30'' 35º34'50'' Cristalino 70,00 8,50 50,00 370
Gravatá Olho D'Água dos Mocós
Valdeci Francisco da
Silva EBAPE 2001
8º 13´02´´ 35º 31´38´´ Cristalino 50,00 4,25 34,00 90 - -
Gravatá Povoado Maria
Izabel José Rodrigues
da Cunha HIDROSOLO 2000 8º17'32" 35º44'46" Cristalino 50,00 SECO
Gravatá Rancho Santo Antônio
Hospital Alberto Maia
CONESP
Cristalino 60,00
SECO
Gravatá Riachão dos Torres José Leandro
Silva CISAGRO 1984 Cristalino 33,00 2,00 15,00 4.000
Gravatá Riacho da Pedra I Paulo Rogério Borges Barros
CONESP
Cristalino 45,00
50
Gravatá Riacho da Pedra II Paulo Rogério Borges Barros CONESP Cristalino 40,00 50
Gravatá Russinha Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 1,00 12,50 2.667 Gravatá Sítio Avenca
CONESP 1982
50,00 10,74 12,90 11.313 3.874
Gravatá Sítio Avencas Lauro Júlio de
Lemos NORCON 2000 CARUARU 8º04'24" 35º30'06" Cristalino 50,00 8,00 8,28 7.200 3.303 EB
Gravatá Sítio Caroá Antônia Tenório da Silva NORCON 2001 8º 09´40´´ 35º 33´35´´ Cristalino 50,00 13,10 31,50 550 - -
Gravatá Sítio Cotunguba EBAPE 1999 45,00 4,12 14,22 3.600 2.697 EB
Gravatá Sítio das Acácias I Paulo Joaquim Barros CISAGRO 1984 Cristalino 42,00 8,00 22,00 1.500
Gravatá Sítio das Acácias II Paulo Joaquim Barros
CISAGRO 1984
Cristalino 60,00 28,00 50,00 500
Gravatá Sítio Espindola PROHIDRO 1998 Cristalino 50,00 1,79 36,00 1.800 2.000 CAT
Gravatá Sítio Esquerdo EBAPE 1999 50,00 4,98 34,54 127 10.783 BM
Gravatá Sítio Guilherme PROHIDRO 1998 Cristalino 50,00 5,50 26,95 757 1.500 CAT
Gravatá Sítio Jucá - S. Valentim
Severino G. Campos
CISAGRO 1984
Cristalino 60,00 1,00 48,00 3.000
Continuação
326
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Gravatá Sítio Lagoa Cercada Otaviano Farias CISAGRO 1988 SC-25-V-A-I 8º16'20'' 35º30'38'' Cristalino 30,00 5,96 11,57 3.810 6.960 CAT
Gravatá Sítio Lagoa do Barro
Luiz Bezerra da Silva
PROHIDRO 2000 VITÓRIA 8º11'38" 35º29'04" Cristalino 52,00 3,00 33,16 1.600 806 CAT
Gravatá Sítio Nicácio João Félix Correia NORCON 2001 8º 05´19´´ 35º 34´28´´ Cristalino 50,00 - - SECO - -
Gravatá Sítio riacho do Mel Gustavo de Miranda
NORCON 2000
Cristalino 50,00
SECO
Gravatá Sítio riacho do Mel II
Gustavo de Miranda NORCON 2000 Cristalino 50,00 3,36 26,10 2.571 EB
Gravatá Sítio São João Evangelista
CISAGRO 1986
Cristalino 75,00
SECO
Gravatá Sítio Serra Grande Lauro Soares Bezerra CONESP Cristalino 60,00 8,00 39,00 776 6.020
Gravatá Sítio Varzea Grande
José Mario Bezerra
CISAGRO 1988 SC-25-V-A-I 8º12'10'' 35º32'58'' Cristalino 24,00 5,99 7,37 3.390 8.529
Gravatá Sítio Varzea Grande II EBAPE 1999 45,00 5,60 7,92 8.000 4.283 EB
Gravatá Sítio Zezinho Manoel Ferreira de Lima
NORCON 2000 CARUARU 8º05'02" 35º30'37" Cristalino 50,00 6,50 7,60 8.000 3.415 EB
Gravatá Sítio Zezinho/Tarrafa EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -
Gravatá Sítio Brejo Velho - EBAPE 2002
Cristalino 46,00 - - 900 - -
Gravatá Sítio Caroá - NORCON 2002 Cristalino 50,00 13,10 31,50 550 - -
Gravatá Tamandaré
CONESP
Cristalino 51,00
Ipojuca Engenho Salgado
Suape I Sec. Agricultura CISAGRO 1977 Sedimento 143,00 3,00 32,00 40
Ipojuca Engenho Salgado Suape II CISAGRO 1979 Sedimento 144,00 3,00 29,00 30
Ipojuca Estação
Esperimental Minter Pe CISAGRO 1977 8º30'47'' 35º00'40'' Sedimento 108,00 1,00 15,00 24.000 800 EB
Ipojuca Ipa II Público EMATER 1996 Sedimento 110,00 2,83 18,34 15.000 598 EB
Ipojuca Norte Gás Butano Norte Gás
Butano Distribuidora
CONESP 1992 123,00 4,00 13,18 52.800
Ipojuca Nossa Senhora do Compesa CONESP
Sedimento 141,00 14,74 21,32 52.800
Continuação
327
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Ó
Ipojuca Nossa Senhora do Ó Compesa CONESP Sedimento 131,00 5,23 65,00 9.317
Ipojuca Ponta de Serrambi Barra Verde S/A CISAGRO 1977
Sedimento 102,00 1,00 15,00 20.000
Ipojuca Ponta de SerrambII
CISAGRO 1977
8º33'00'' 35º01'19'' Sedimento 105,00 2,00 35,00 16.000 650 EB
Ipojuca Porto de Galinha I Cinco
Cavalheira CISAGRO 1977 Sedimento 106,00 2,00 24,00 30.000
Ipojuca Porto de Galinha II Casa do Governador
CISAGRO 1983
Sedimento 108,00 1,00 35,00 20.000
Ipojuca Porto de Galinha-
Ipa EMATER 1993 Sedimento 140,00 1,86 18,20 13.650
Ipojuca Praia do Serrambi Clovis Monteiro CISAGRO 1977 Sedimento 102,00 1,00 8,00 25.000
Ipojuca Vila Bela Vista José Gomes da
Silva PROHIDRO 2002 08º 25' 05'' 35º 04' 22'' Cristalino 20,00 2,02 3,95 1.565 96 -
Ipojuca Estação Experimental - Ipa
Ipa IPA 2005
Cristalino 140,00 6,00
10.000
BS
Pesqueira Bairro Baixa Grande Público PROHIDRO 2000 Cristalino 51,00 2,70 29,92 1.531 1.430 CAT
Pesqueira Bairro do Prado Prefeitura DNPM
8º21'55" 36º40'40" Cristalino 26,00 15,00 20,00 500
Pesqueira Bairro do Prado I Público PROHIDRO 2000 PESQUEIRA
Cristalino 50,00 2,00 37,86 400 8.431
Pesqueira Bairro do Prado II(Pç O Almeida) Público PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 0,00 32,90 947 1.566 BS
Pesqueira Baixa Grande Público Municipal
NORCON 2001
8º 21´12´´ 36º 41´17´´ Cristalino 50,00 1,80 32,40 340 1.486 CAT
Pesqueira Beira Mar EMATER 1994 Cristalino 29,00 12,24 18,00 432 4.731 CAT
Pesqueira Beira Mar CONESP 1983 Cristalino 42,00 10,20 29,84 1.257 6.715 BS
Pesqueira Beira Mar II Ataíde F. de Oliveira EMATER 1996 8º28'55'' 36º 39'34'' Cristalino 39,50 12,57 32,00 1.000 4.854 CAT
Pesqueira Bom Nome Jorival Franca DNOCS
8º29'00" 36º42'13" Cristalino 16,00
SECO
Pesqueira Cachoeira Cosmo Joaquim
da Silva CONESP 1993 Cristalino 51,00 7,16 20,75 7.542 4.256
Pesqueira Cacimba dos Paus Manoel S. Macedo
CONESP 1979
8º28'00" 36º35'20" Cristalino 60,00
SECO
Continuação
328
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Pesqueira Cacimbão I CISAGRO 1980 8º27'45" 36º35'10" Cristalino 60,00 200 Pesqueira Cacimbão II Aricelio Oliveira CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º27'58'' 36º35'51'' Cristalino 30,00 0,00 21,00 2.000 MB
Pesqueira Capim de Planta CISAGRO 1984 Cristalino 50,00 SECO
Pesqueira Capunga Dionizio C. do Nascimento
CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º22'00'' 36º39'03'' Cristalino 52,50
SECO
Pesqueira Carrapicho Ademir de M. Cavalcante CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º26'16'' 36º42'00'' Cristalino 60,00 SECO
Pesqueira Carrapicho I CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 12,00 26,00 1.000 3.449 CAT
Pesqueira Carrapicho II
EMATER 1993
Cristalino 50,00 3,00 17,33 244 5.064 CAT
Pesqueira Centro Social
Urbano Público PROHIDRO 2000 8º21'21" 36º41'13" Cristalino 50,00 3,00 37,54 232 551 CAT
Pesqueira Ceru Rotary CISAGRO 1984 8º21'25" 36º41'50" Cristalino 40,00 8,00 18,00 2.000 1.790 EB
Pesqueira Chacára Risandra CISAGRO 1980 8º21'25" 36º40'55" Cristalino 66,00 SECO Pesqueira Chacára Risandra II Franca CISAGRO 1980
8º21'25" 36º40'55" Cristalino 66,00 5,00
500 5.187
Pesqueira Clube Quatro
Cantos EBAPE 1999 48,00 4,04 27,73 2.117
Pesqueira Cohab I Cristalino 50,00 3,50 24,50 2.030 EB
Pesqueira Convento dos Franciscanos
EBAPE 1999
51,00
120
Pesqueira Couro Dantas Gilberto G.
Alencar CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º20'00'' 36º47'00'' Aluvião 1,90 0,26 1,24 2.500
Pesqueira Cutia Otávio Bezerra do Rego Barros
EBAPE 2002
8º 19' 08'' 36º 51' 46'' Cristalino 50,00 3,50 30,50 1.000 - -
Pesqueira Espinhaço da Gata CISAGRO 1986 Cristalino 52,00 2,00 42,00 600 3.096
Pesqueira Fazenda Cacimba do Pau I
Eurico A .Queiroz Júnior EBAPE 2002
08° 30' 57,8" 36° 35' 55,4" Cristalino 50,00 - - SECO - -
Pesqueira Fazenda Cacimba
do Pau II Eurico A
.Queiroz Júnior EBAPE 2002 08º30' 21,5'' 36º 36' 01'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Pesqueira Fazenda Cachoeira III
Luiz G. Aguiar DNOCS
8º22'35" 36º58'27" Cristalino 40,00
4.000
Pesqueira Fazenda
Carrapicho I CISAGRO 1981 Cristalino 54,00 12,00 26,00 1.000 13.519
Continuação
329
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Pesqueira Fazenda Carrapicho II
Fernando Gabriel de Melo EMATER 1993 SC-24-X-BII 8º26'54'' 36º35'55'' Cristalino 50,00 5.024
Pesqueira Fazenda Floresta Esio M. Araujo DNOCS 8º24'40" 36º39'50" Cristalino 14,00 SECO Pesqueira Fazenda Gerimum
CPRM 1983
8º24'18" 36º50'55" Cristalino 60,00
SECO
Pesqueira Fazenda Gravatá W. Didier DNOCS
8º22'45" 36º39'52" Cristalino 50,00
7.000 3.050
Pesqueira Fazenda Ipanema I Severino Paixão CISAGRO 1983 Cristalino 60,00 SECO Pesqueira Fazenda Ipanema II Severino Paixão CISAGRO 1984 Cristalino 60,00 5,00 54,00 100
Pesqueira Fazenda Ipanema III Severino Paixão CISAGRO 1983 Cristalino 36,00 6,00 30,00 500 EB
Pesqueira Fazenda João
Minas Erasmo José de
Araújo CISAGRO 1985 Cristalino 50,00 3,00 18,00 4.200 326
Pesqueira Fazenda Lagoa do Felix CISAGRO 1983 8º12'20" 36º33'55" Cristalino 42,00 6,00 28,00 2.500 MB
Pesqueira Fazenda Lagoa do
Meio Luiz Alberto
Araújo CISAGRO 1983 Cristalino 53,00 20,00 30,00 1.000
Pesqueira Fazenda Nova EMATER 1998 Cristalino 50,00 2,82 14,73 276 CAT
Pesqueira Fazenda Poço do Pato
CISAGRO 1984
Cristalino 60,00
SECO
Pesqueira Fazenda Quatro
Cantos R. H. Cavalcanti DNOCS 8º20'35" 36º39'30" Cristalino 50,00 5.500 1.066
Pesqueira Fazenda Salgado José Severino Cavalcante
PROHIDRO 2000
Cristalino 42,00 2,00 20,40 4.800 4.874 CAT
Pesqueira Fazenda Santa
Inês José Geraldo
Ferreira PROHIDRO 2000 8º23'47" 36º47'34" Cristalino 50,00 3,50 34,49 1.384 749 CAT
Pesqueira Fazenda Tiogó Ezequiel B. Macedo
CISAGRO 1982
Cristalino 54,00 4,00 38,00 700 6.366
Pesqueira Fazenda Várzea
Alegre Ótávio Bezerra do Rego Barros NORCON 2001 8º16´56" 36º52´55" Cristalino 49,00 3,92 32,17 533 20.700
Pesqueira Floresta Nivaldo Lins da Silva
CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º23'39'' 36º40'06'' Cristalino 51,50
SECO
Pesqueira Freitas I Marcílio Freitas DNOCS 8º21'25" 36º35'48" Cristalino 61,00 2,00 12,00 200
Pesqueira Fundão de Zombaria
João Batista R. Araújo EBAPE 2002 8º 16' 13'' 36º 39' 14'' Cristalino 50,00 9,17 35,99 867 3.700 EB
Continuação
330
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Pesqueira Lagoa do Félix
Esc. Cândido Holanda
Cavalcante NORCON 2002 8º 12' 42'' 36º 36' 14'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Pesqueira Lagoa do Meio EBAPE 1999 40,00 6,22 24,82 2.000 Pesqueira Milho Branco Público EMATER 1998 8º30'34" 36º33'46" Cristalino 50,00 SECO Pesqueira Mutuca CISAGRO 1983 Cristalino 50,00 SECO
Pesqueira Nossa Senhora do Rosário
CONESP 1988
Cristalino 13,50 0,91 5,56 3.000
Pesqueira Orfanato São José Diocese
Pesqueira PROHIDRO 2000 PESQUEIRA 8º21'07" 36º47'19" Cristalino 51,00 1,00 40,29 75 1.512 BM
Pesqueira Orfanato São José EBAPE 2001 Cristalino 51,00 1,00 40,29 75 1.512 BM
Pesqueira Papagaio Gilberto Quirino de Brito
EMATER 1998
8º33'11" 36º38'49" Cristalino 50,00 3,23 22,37 3.600 5.409
Pesqueira Papagaio de Cima José Narciso da Silva HIDROSOLO 2000 Cristalino 50,00 3,20 28,30 2.200 8.634 ATS
Pesqueira Pau Ferro
EMATER 1998
Cristalino
Pesqueira Pau Ferro I
EMATER 1998
Cristalino 50,00
SECO
Pesqueira Pau Ferro I CONESP 1993 Cristalino 63,00 SECO Pesqueira Pau Ferro II EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Pesqueira Pau Ferro II (Imbé) CONESP 1993 Cristalino 61,00 SECO Pesqueira Pesqueira CONESP 1967 Cristalino 28,50 9,00 20,00 2.000
Pesqueira Povoado de Salobro
Paulo Freitas Catolé
HIDROSOLO 2000
8º36'24" 36º42'16" Cristalino 50,00 3,40 34,10 3.771 5.583 BS
Pesqueira Povoado Ipanema 2 Área Pública EBAPE 1999 8º24'160" 36º48.770' 50,00 SECO
Pesqueira Quartel do Exército Quartel do Exército
PROHIDRO 2000
8º22'37" 36º43'12" Cristalino 51,00 17,00 34,53 800 4.971 BS
Pesqueira R. Major Panta (Sta
Terezinha) EBAPE 2001 Cristalino 51,00 0,30 38,24 70 1.351 BM
Pesqueira Recanto EMATER 1996 Cristalino 50,00 2,12 39,43 250 7.641 Pesqueira Recanto R. H. Cavalcanti DNOCS
8º27'35" 36º38'47" Cristalino 46,00
1.500
Pesqueira Roçadinho Julio B. da Silva CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º18'15'' 36º18'30'' Cristalino 50,00 10,00 27,00 599 2.295
Continuação
331
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Pesqueira Rosário Estado CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º24'01'' 36º53'30'' Aluvião 3,00 2,20 2,44 2.500
Pesqueira Rua Duas Américas (Anapólis) EBAPE 2001 Cristalino 51,00 1,00 37,75 167 1.092 BM
Pesqueira Rua Goiana (Bairro Central)
Público PROHIDRO 2000
8º22'04" 36º42'45" Cristalino 51,00 7,60 42,15 20 1.126
Pesqueira Rua Major Panta (Sta Terezinha) Público PROHIDRO 2000 Cristalino 51,00 0,30 38,24 70 1.351 BM
Pesqueira Rua Severino Caxeado
Público PROHIDRO 2000
Cristalino 50,00 0,00 40,70 42 860 BM
Pesqueira Salobro Cristalino 52,00 6,00 30,00 640 EB
Pesqueira Salobro EBAPE 2002 Cristalino 50,00 3,40 34,10 3.771 5.583 -
Pesqueira São João I EMATER 1998 Cristalino 44,50 SECO Pesqueira São João II
EMATER 1998
Cristalino 50,00
SECO
Pesqueira São João III
EMATER 1998
Cristalino 50,00 0,60 23,51 860
CAT
Pesqueira Sede I CONESP 1968 8º21'55" 36º41'20" Cristalino 29,50 9,00 20,00 2.000 Pesqueira Sede II Sermap CONESP Cristalino 50,00 2,45 34,94 1.636 Pesqueira Seminário EBAPE 1999 51,00 30
Pesqueira Seminário Diocese Pesqueira
PROHIDRO 2000
8º21'29" 36º42'08" Cristalino 50,00 2,00 37,85 400 355 CAT
Pesqueira Sermap Sermap CISAGRO 1979 Cristalino 50,00 2,45 34,90 1.636
Pesqueira Sítio Algodões Público Estadual NORCON 2001 8º 12´28´´ 36º 35´22´´ Cristalino 50,00 SECO
Pesqueira Sítio Alto Grande Pedro Francisco
da Silva NORCON 2001 8º 37´53´´ 36º 41´29´´ Cristalino 39,00 0,00 14,50 5.140 6.137 BS
Pesqueira Sítio Baraúna Paulo A. de Oliveira
EMATER 1996
8º28'10'' 36º28'27'' Cristalino 40,50 3,21 17,00 3.000 9.626 CAT
Pesqueira Sítio Barreiras José Pereiea do
Nascimento GEOPOÇOS 2000 8º35'51" 36º44'23" Cristalino 50,00 SECO
Pesqueira Sítio Boa Vista Francisco Ordónio da Silva
NORCON 2001
8º 24´17´´ 36º 43´46´´ Cristalino 50,00
SECO
Pesqueira Sítio Calumbi José Valmeri Cordeiro GEOPOÇOS 2000 8º22'39" 36º43'03" Cristalino 50,00 6,00 20,84 1.022 979 EB
Continuação
332
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Pesqueira Sítio Floresta do Sussego EBAPE 1999 50,00 120
Pesqueira Sítio Lage Grande Minerviono Ozório dos
Santos GEOPOÇOS 2000 8º25'11" 36º44'12" Cristalino 51,00 20,00 33,60 348 1.159 CAT
Pesqueira Sítio Lagoa dos
Cavalos José Antonio da
Silva HIDROGIL 2001 8º24'35" 36º44'12" Cristalino 33,00 8,42 11,25 6.139 10.912 BS
Pesqueira Sítio Mimoso Lenivaldo
Soares dos Santos
NORCON 2001
8º 24´10´´ 36º 54´01´´ Cristalino 50,00
SECO
Pesqueira Sítio Recanto Ataíde Francisco
de Oliveira PROHIDRO 2000 PESQUEIRA 8º29'17" 36º38'18" Cristalino 50,00 2,00 27,95 2.400 10.418
Pesqueira Sítio Recanto I José Naide da Silva
CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º27'22'' 36º38'20'' Cristalino 51,50 1,57 18,00 2.463 4.708
Pesqueira Sítio Recanto II CDM/RN Cristalino 59,50 1,58 29,54 4.000
Pesqueira Sítio riacho Couros Manoel Ferreira da Silva GEOPOÇOS 2000 8º35'13" 36º43'33" Cristalino 51,00 2,00 32,48 588 1.965 CAT
Pesqueira Sítio São Francisco José Gomes CISAGRO 1990
Cristalino 35,00
SECO
Pesqueira Sítio São Gabriel Nivaldo dos Santos Silva EMATER 1998 8º33'16" 36º43'14" Cristalino 39,00 1,07 21,66 1.800 7.377
Pesqueira Sítio São Gabriel CONESP 1984 8º39'10" 36º40'28" Cristalino 60,00 0,00 43,21 1.277 8.738 MB
Pesqueira Sítio reservatório do Meio
Esc. do Assentamento
NORCON 2002
8º 25' 28'' 36º 39' 41'' Cristalino 50,00 22,77 40,80 800 6.258 BS
Pesqueira Sítio Capim de Planta
Esc. Mun. Joaquim Nabuco
NORCON 2002
8º 16' 58'' 36º 39' 19'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Pesqueira Sítio Curralinho Esc. Elci Valença da Mota
NORCON 2002
8º 27' 44'' 36º 37' 22'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Pesqueira Sítio Esmero Esc. Agrícula do Esmero
NORCON 2002
8º 18' 02'' 36º 37' 12'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Pesqueira Sítio Mimoso Esc. Inter. Luiz
T. de Alburquerque
NORCON 2002 8º 23' 59'' 36º 53' 40'' Cristalino 50,00 - - SECO - -
Continuação
333
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Pesqueira Sítio Pau Ferro
Esc. Mun. Nossa Senhora
Aparecida NORCON 2002 8º 16' 33'' 36º 51' 12'' Cristalino 44,00 5,10 18,50 3.430 4.788 BS
Pesqueira Sítio São Gabriel
Esc. Mun. Antônio
Jerônimo da Silva
NORCON 2002
8º 33' 19'' 36º 43' 14'' Cristalino 50,00 0,20 32,50 340 6.426 BS
Pesqueira Vila Caibro Otávio Carneiro
Leão DEPA 1973 8º20'50" 36º50'00" Cristalino 61,00 4,00 42,00 1.000
Pesqueira Vila Nápoles Cristalino 22,50 3,50 10,50 2.640 Pesqueira Vila Salobro CISAGRO 1980 8º35'35" 36º41'25" Cristalino 26,00 4,50 15,00 2.400 MB
Pesqueira Vl. Anápolis(Duas Américas)
Público PROHIDRO 2000
8º22'03" 36º41'35" Cristalino 51,00 1,00 37,75 167 1.092 BM
Poção Cafundo I Luiz Carlos EMATER 1996 SC-24X-B Cristalino 50,00 0,49 26,88 1.309 472
Poção Cafundó II José Jacinto Marques CONESP 1984 8º11'50'' 36º40'45'' Cristalino 54,00 0,20 13,50 13.423 1.034 MB
Poção Cafundó III Antero José
Alves CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º10'42'' 36º 38'40'' Aluvião 2,00 0,03 1,25 2.500 CAT
Poção Cajueiro CISAGRO 1984 Cristalino 52,00 SECO Poção Campo Santo CONESP 1982 8º11'00" 36º40'00" Cristalino 72,00 4,21 49,27 151 849 BM
Poção Candeeiro Esc. Mun.
Francisco Souza Andrade
GAD 2002 8º 11' 18" 36º 43' 03" Cristalino 50,00 2,00 40,00 20 - -
Poção Candieiro Oscar Serafin CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º10'39'' 36º43'37'' Aluvião 1,40 0,00 0,23 3.933
Poção Deserto Esc. Mun.
Olimpío Agemiro Silva
GAD 2002 8º 15' 45" 36º 48' 06" Cristalino 50,00 5,00 48,00 130 - -
Poção Fazenda Capoeira CISAGRO 1983 8º11'25" 36º41'40" Cristalino 60,00 SECO
Poção Fazenda do Coronel CISAGRO 1980 Cristalino 60,00 SECO
Poção Fazenda Gravatá
CISAGRO 1971
Cristalino 54,00 2,20 16,00 120
Poção Fazenda Gravatá
CISAGRO 1979
8º15'30" 36º38'10" Cristalino 54,00 7,00 30,00 600
MB
Poção Fazenda Zombaria CISAGRO 1980 Cristalino 60,00 6,00 200 Poção Gangorra CONESP 1983 8º09'40" 36º40'22" Cristalino 60,00 0,90 35,34 460 1.540 EB
Continuação
334
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Poção Gravata dos Gomes I
Governo do Estado CISAGRO 1989 SC-24-F-I 8º15'04'' 36º37'34'' Cristalino 50,00 SECO
Poção Gravatá dos Gomes II
Prefeitura DEPA 1971
8º15'30" 36º38'10" Cristalino 40,00 3,00 18,00 1.000
Poção Lagoa Seca José Saviano de
Souza CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º12'58'' 36º38'25'' Cristalino 50,00 SECO
Poção Mangueira/Fazenda Cafundó
Cristalino 30,00 0,49 27,54 1.300
EB
Poção Pão de Açucar CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 12,00 400 3.507 Poção Pau de Açucar CISAGRO 1979 8º16'23" 36º43'08" Cristalino 34,00 54,00 2.000 MB
Poção Rua do Prado Evandro Aguiar de Freitas PROHIDRO 2000 8º11'49" 36º42'37" Cristalino 51,00 5,80 37,87 389 1.974 CAT
Poção Saco Esc. Mun. São
José GAD 2002 8º 11' 10" 36º 39' 43" Cristalino 50,00 3,00 48,00 100 - -
Poção Sede I EMATER 1996 Cristalino 47,00 4,43 35,26 216 403 CAT
Poção Sede II DNOCS 1969 8º11'25'' 36º42'23'' Cristalino 30,00 3.000 1.215 Poção Sede III
CISAGRO 1983
8º11'10" 36º42'20" Cristalino 48,00 10,00 30,00 2.500
Poção Sítio Cafundó Zezito Monteiro
da Silva BRAZPOÇOS 2001 8º 11' 55" 36º 40' 09" Cristalino 50,00 SECO
Poção Sítio Cafundó II EMATER 1998 Cristalino 51,00 SECO Poção Sítio Candeeiro Oscar Serafim GEOPOÇOS 2000
8º11'56" 36º42'56" Cristalino 51,00
SECO
Poção Sítio Capoeira
CISAGRO 1984
Cristalino 41,00
SECO
Poção Sítio Lagoa dos
Ossos Marieta Vieira HIDROGIL 1994 SC-24-X-b-i 8º10'36'' 36º42'05'' Cristalino 46,00 SECO
Poção Sítio Lilica CISAGRO 1984 Cristalino 41,00 2,00 25,00 1.200 587 Poção Sítio Saco
EMATER 1996
Cristalino 50,00
SECO
Poção Sítio Santo Antônio Rotary CISAGRO 1984
Cristalino 30,00 3,00 10,00 2.500
Poção Sítio Zombaria Antônio
Sebastião CDM/RN 1989 SC-24-F-I 8º15'47'' 36º39'00'' Cristalino 50,00 SECO
Sanharó Aiti CONESP 1993 Cristalino 48,00 6,20 24,30 1.200 11.607
Sanharó Barra do Liberal Paulo Batista Lima
EMATER 1998
8º23'51"
Cristalino 51,00 1,65 34,53 208 3.124
Continuação
335
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Sanharó Cajueiro II
Associação Comunitária HIDROSOLO 2000 8º29'08" 36º34'30" Cristalino 50,00 10,50 38,50 377 3.497 CAT
Sanharó Distrito de Mulungu José Francisco de Oliveira
GEOPOÇOS 2000
8º25'58" 36º31'53" Cristalino 51,00 4,00 35,23 857 5.244 CAT
Sanharó Fazenda Brejinho I CISAGRO 1986 Cristalino 40,00 4,00 30,00 3.000 1.084 Sanharó Fazenda Brejinho I EBAPE 2001 Cristalino CAT
Sanharó Fazenda Brejinho II EMATER 1996 Cristalino 31,00 1,54 21,20 275 CAT
Sanharó Fazenda Caianinha CISAGRO 1983 Cristalino 60,00 SECO
Sanharó Fazenda Maniçoba Savio Tacio HIDROS 1994 SC-24-X-B-III
8º20'49'' 36º30'00'' Cristalino 35,00 5,30 25,90 1.320 1.515 CAT
Sanharó Fazenda Santa Maria
Juraci Maia Almeida EMATER 1993 SC-24-X-B-II 7º23'45'' 36º41'31'' Cristalino 50,00 SECO
Sanharó Jenipapo I José Falante Souza Leão
CISAGRO 1988
Aluvião 6,47 0,06 0,13 1.200 258
Sanharó Jenipapo II José Falante Souza Leão CISAGRO 1988 Aluvião 2,06 0,01 0,18 2.057 578
Sanharó Laticínio Boa Vista Laticínio Boa Vista
DNOCS
8º21'45" 36º37'05" Cristalino 88,00
SECO
Sanharó Laticíno Sanharó DNOCS 1968 8º21'45'' 36º33'55'' Cristalino 95,00 3.700 2.314 Sanharó Malhada de Pedra CONESP 1984 8º23'00" 36º35'36" Cristalino 72,00 SECO Sanharó Massaranduba CISAGRO 1983 Cristalino 48,00 18,00 28,00 1.200 Sanharó Mulungu
CISAGRO 1981
8º25'45" 36º32'00" Cristalino 54,00 30,00
1.000 3.187 MB
Sanharó Pé de Serra/Faz.
Angico Geraldo de
Freitas HIDROSOLO 2000 8º21'42" 36º38'51" Cristalino 50,00 9,85 40,10 334 3.279 CAT
Sanharó Povoado Divisão CISAGRO 1983 8º21'05" 36º30'28" Cristalino 60,00 8,50 20,00 300 2.848 MB
Sanharó Santa Maria I DNOCS 8º23"33" 36º37'05" Cristalino 28,00 2.000 18.556 CAT
Sanharó Santa Maria II
DNOCS
8º23'38" 36º35'50" Cristalino 36,00
3.000
Sanharó Sítio das Moças
EBAPE 1999
51,00
150
Sanharó Sítio Armazém CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 6,00 30,00 1.200
Sanharó Sítio Barra do Liberal
Carlos Alberto do Nascimento PROHIDRO 2001 8º 23´14´´ 36º 30´00´´ Cristalino 50,00 1,00 19,00 3.790 6.013 BS
Sanharó Sítio BoIMorto
CISAGRO 1984
Cristalino 42,00 6,00 30,00 700
Continuação
336
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Sanharó Sítio Cachoeira I CONESP 1984 Cristalino 72,00 0,00 51,29 165 12.650 BM
Sanharó Sítio Cachoeira II Josefa Maria Santana Oliveira EMATER 1998 8º24'33" 36º37'47" Cristalino 51,00 SECO
Sanharó Sítio Cachoeirinha
CISAGRO 1984
Cristalino 42,00 18,00 36,00 500 2.402
Sanharó Sítio Capoeira de
dentro Amaro Arújo PROHIDRO 2000 8º22'51" 36º29'55" Cristalino 51,00 50
Sanharó Sítio Maniçoba Amaro Bezerra da Siulva
NORCON 2001
8º 21´24´´ 36º 31´40´´ Cristalino 50,00
SECO
Sanharó Sítio Mulungu CISAGRO 1986 Cristalino 42,00 2,00 18,00 7.500 10.622
Sanharó Sítio Serrinha José Carlos Leite GEOPOÇOS 2000 8º26'24" 36º33'08" Cristalino 50,00 0,00 34,00 900 4.043 EB
Sanharó Sítio Velho José Cavalcante de Oliveira
PROHIDRO 2000
8º22'21" 36º30'49" Cristalino 50,00 0,20 40,68 300 1.632 CAT
Sanharó Sítio Cova dos Cavalos EBAPE 2002 Cristalino 32,00 11,45 20,73 980 - -
São Caetano
Boqueirão Estado CISAGRO 1965
Cristalino 60,00 2,00 32,00 640
São Caetano Boqueirãozinho Cicero José da
Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-III 8º15'35'' 36º07'30'' Cristalino 19,00 SECO
São Caetano
Camarão Estado CISAGRO 1965
8º21'42" 36º06'24" Cristalino 70,00 30,00 33,00 150
São Caetano Cauã Roberto Cosmo
Nunes EMATER 1998 8º17'04" 36º12'50" Cristalino 51,00 SECO São
Caetano Enganchada Euftéria de Melo
Silva 8º27'11" 36º11'25" Cristalino 50,00
EB-
DESS São
Caetano Fazenda Bonfim Mario José Dubeux CONESP 1976 8º23'50" 36º10'50" Cristalino 61,00 11.531
São Caetano
Fazenda Boqueirão
CISAGRO 1983
Cristalino 54,00 4,00 40,00 500
São Caetano Fazenda Jurema CONESP 1976 8º21'10" 36º12'55" Cristalino 65,50 0,00 35,00 1.210 8.275
São Caetano
Fazenda Monteiro I Jonas Martins Gomes
CONESP 1990
Cristalino 40,00
SECO
São Caetano Fazenda Monteiro II
Jonas Martins Gomes CONESP 1990 Cristalino 20,00 SECO
São Caetano
Fazenda Pato Branco
CISAGRO 1983
8º19'19" 36º09'04" Cristalino 60,00 6,00 40,00 200
MB
São Caetano Fazenda Tacaimbo CISAGRO 1989 Cristalino 26,00 4,00 12,48 2.475
Continuação
337
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
São Caetano Maniçoba I Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 4,00 25,00 800
EB-DESS
São Caetano
Maniçoba II demeval Antônio do Nascimento
CISAGRO 1981
8º14'45" 36º05'10" Cristalino 42,00 12,00 25,00 800
EB-DESS
São Caetano Santa Luzia 8º15'00" 36º09'13" Cristalino 57,00 0,95 10,00 7.232
São Caetano Santa Luzia
Caetano Valdemar da
Silva CONESP 1993 Cristalino 50,00 SECO
São Caetano Serra do Retiro
Cornelio Caetano da
Silva CISAGRO 1989
SC-24-X-B-III 8º16'08'' 36º09'00'' Cristalino 38,00 SECO
São Caetano Sítio Barro Branco Prefeitura CDRM/PB 1989
SC-24-X-B-III 8º20'18'' 36º04'40'' Cristalino 50,00 1,40 16,40 200 16.900
São Caetano Sítio Bonfim II Mário José
Dubeux DNOCS 8º24'05" 36º11'50" Cristalino 63,00 1.500 São
Caetano Sítio Boqueirão II João José
dasilva EMATER 1998 8º15'46" 36º06'14" Cristalino 45,00 2,18 31,83 300 8.133 CAT
São Caetano
Sítio Boqueirãozinho EBAPE 2000 8º15´05' 36º08´13" Cristalino 50,00 2,05 32,76 100 5.151 BM
São Caetano
Sítio Boqueirãozinho NORCON 2001 Cristalino 50,00 2,06 32,77 100 5.151 BM
São Caetano
Sítio Cabaceira Caetano L. de Lira
8º16'35" 36º07'53" Cristalino 60,00
São Caetano Sítio Caxingó
José Leocadio Sobral CONESP 1993 Cristalino 49,00 SECO
São Caetano
Sítio Curral Velho Ana Maria Cordeiro Alves
EBAPE 2000
8º17´28" 36º06´22" Cristalino 50,00
São Caetano Sítio Estivas
Manoel José da Silva EMATER 1996 8º24'32" 36º09'38" Cristalino 43,30 2,88 32,00 800 7.942
EB-DESS
São Caetano Sítio Jacaratiá Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º12'28" 36º06'33" Cristalino 50,00 3,80 24,10 327 8.390 CAT
São Caetano
Sítio Jacaré da Onça
José Joaquim da Silva NORCON 2000 B. JARDIM 8º15'43" 36º10'20" Cristalino 50,00 SECO
São Caetano
Sítio Lagoa Limpa Manoel José dos Santos
EBAPE 2001
8º 22´55´´ 36º 11´ 06´´ Cristalino 50,00
SECO
São Caetano Sítio Macaco
José Abdon da Silva NORCON 2000 B. JARDIM 8º23'56" 36º13'26" Cristalino 50,00 50
São Sítio Onça Caetano Alves EBAPE 2000 8º15´46' 36º10´30" Cristalino 37,00 2,57 35,84 85 12.220 BM
Continuação
338
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Caetano Freire
São Caetano
Sítio Pé de Ladeira João de Andrade Barbosa
PROHIDRO 2000
8º22´29" 36º04´58" Cristalino 54,00
50
São Caetano Sítio Pitombeira Pedro João da
Silva PROHIDRO 2000 8º22´19" 36º04´38" Cristalino 51,00 50
São Caetano
Sítio Varzea da Cobra
Caetano Pedro Silvestre EBAPE 2001 8º 22´27´´ 36º 10´40´´ Cristalino 50,00 SECO
São Caetano
Tapirarim I Estado CISAGRO 1965
8º25'10" 36º08'55" Cristalino 60,00 3,00 24,00 450
BM
São Caetano Tapirarim II CISAGRO 1981 8º25'10" 36º09'15" Cristalino 25,00 3,00 10,00 150 2.985 BM
São Caetano
Várzea da Cobra João Alves Sobrinho
EMATER 1996
8º22'45" 36º12'15" Cristalino 50,00 0,58 35,42 200 7.070 CAT
São Caetano Boqueirão IPA 2005 Cristalino CAT
São Caetano
Jaracatiá
IPA 2005
Cristalino
Tacaimbó Barão Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 6,00 55,00 214
Tacaimbó Fazenda Barra do Riacho
Abdias Gustavo Andrade CONESP 1976 8º14'10" 36º20'00" Cristalino 53,00 SECO
Tacaimbó Fazenda Caja I Leonardo
Lumack do Monte
DEPA 1971 Cristalino 32,00 10,00 25,00 2.000
Tacaimbó Fazenda Cajá II
DEPA 1972
8º25'50'' 36º14'10'' Cristalino 24,00 10,00 18,00 9.000 2.765
Tacaimbó Fazenda Curralinho Manoel Joaquim
da S. Neto NORCON 2000 B. JARDIM Cristalino 50,00 130
Tacaimbó Fazenda Gravata Carlos Fernando Dubeaux
CONESP 1976
Cristalino 50,00 2,50 21,40 4.061
Tacaimbó Fazenda
Mandacaru CISAGRO 1987 Cristalino 48,00 SECO
Tacaimbó Fazenda Melancia Luiz Manoel da Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-
III 8º23'45'' 36º15'20'' Cristalino 36,00 1,23 22,00 643 14.108
Tacaimbó Fazenda Poço do
Barão CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 3,00 30,00 1.500 4.644
Tacaimbó Fazenda Tacaimbo José Antônio da Silva CISAGRO 1989 SB-24-X-B-
III Cristalino 28,00 4,00 12,00 725 3.225 CAT
Tacaimbó Igrejinha José Santos da
Silva EMATER 1998 8º22'53" 36º18'43" Cristalino 51,00 SECO
Continuação
339
Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.
MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO
MAPA BASE
SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE
aquífero PROF
(m) N.E (m) N.D (m)
VAZÃO (L/h)
RES SECO (mg/L)
EQUIP. INST.
Tacaimbó Melancia I CISAGRO 1981 8º23'20" 36º15'45" Cristalino 50,00 15,00 30,00 700 725 MB
Tacaimbó Melancia II José Rosalino da Silva EMATER 1998 8º23'26" 36º15'33" Cristalino 46,00 2,10 33,78 514 3.982 CAT
Tacaimbó Mirim do Vale
CISAGRO 1981
8º16'35" 36º15'30" Cristalino 72,00 1,50 28,00 2.000
MB
Tacaimbó Moita do Meio
CISAGRO 1981
8º25'25" 36º16'15" Cristalino 36,00 6,00 1,50 2.800
MB
Tacaimbó Riacho Espirito
Santo José Roberval
Vieira CONESP 1976 8º20'00" 36º14'05" Cristalino 56,00 6,50 47,00 280 11.513
Tacaimbó Riacho Fechado I CISAGRO 1981 8º22'05" 36º13'05" Cristalino 60,00 SECO Tacaimbó Riacho Fechado II
CISAGRO 1983
Cristalino 47,00
36,00 1.000 1.447
Tacaimbó Riacho Fechado III
CONESP 1984
8º22'00" 36º12'55" Cristalino 55,00 1,03 37,34 403
Tacaimbó Rua do Matadouro Público NORCON 2000 B. JARDIM Cristalino 50,00 50 Tacaimbó Sede Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 40,00 60,00 400 Tacaimbó Serra do Sabiá CISAGRO 1983 Cristalino 35,00 6,00 20,00 1.200 Tacaimbó Sítio da Onça CISAGRO 1981 8º10'55" 36º15'45" Cristalino 60,00 8,00 40,00 300 18.191 Tacaimbó Sítio Estreito
CONESP 1984
8º22'00" 36º12'04" Cristalino 70,00
SECO
Tacaimbó Sítio Onça Arnaldo João dos Santos EBAPE 2001 8º 16´12´´ 36º 12´32´´ Cristalino 50,00 SECO
Tacaimbó Sítio Poço D'Água CISAGRO 1985 Cristalino 54,00 5,00 48,00 100
Tacaimbó Vila riacho Fechado
Sebastião Tejo CISAGRO 1988 SC-24-X-B-III
8º22'15'' 36º13'21'' Cristalino 43,00 2,70 32,15 226 3.424
Continuação
SECRETARIADE RECURSOS HÍDRICOS
I n g é n i e r i e