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Plataforma na poesia de Plataforma na poesia de Perinho Santana Perinho Santana Valdeck Almeida de Jesus Valdeck Almeida de Jesus (organizador) (organizador) virtualbooks Copyright© Perinho Santana e Valdeck Almeida de Jesus Capa: Kythão Diagramação: Valdeck Almeida de Jesus 1

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Plataforma na poesia de Plataforma na poesia de

Perinho SantanaPerinho Santana

Valdeck Almeida de JesusValdeck Almeida de Jesus(organizador)(organizador)

virtualbooks

Copyright© Perinho Santana e Valdeck Almeida de Jesus

Capa: Kythão

Diagramação: Valdeck Almeida de Jesus

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Revisão: Os autores

Fotos de capa e contracapa: Valdeck Almeida de Jesus

1ª edição

1ª impressão

(2010)

Todos os direitos reservados.Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida - em

qualquer meio ou forma, nem apropriada e estocada sem a expressa autorização de Perinho Santana e/ou Valdeck Almeida de Jesus.

Livro preparado e editado por VIRTUALBOOKS EDITORA E LIVRARIA LTDA.

Rua Benedito Valadares, 560 - centro –35660-000- Pará de Minas - MG - Brasil

Tel.: (37) 32316653 - e-mail: [email protected]://www.virtualbooks.com.br

Para não esquecer a poesia

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O trabalho artístico do poeta Perinho Santana é de se admirar. Tanto a obra quanto o seu criador evocam compromisso social, preocupação com o meio ambiente, com as pessoas, a preservação da memória afetiva, as relações que regem a comunidade, ou seja, tudo aquilo que a sociedade moderna rejeita: carinho, cuidado, afetividade, respeito, solidariedade. A poesia de Perinho nasce e cresce em Plataforma, um bairro eminentemente negro, de origem e de cor, que ainda teima em se destacar do resto da cidade. Ali, nos escombros da história, nas ruas onde os holandeses marcharam na tentativa de dominar a cidade e se estabelecer em Salvador, a poesia, os desenhos manuais e a magia do poeta se impregnam. Onde não há papel, formulário, apoio institucional, Perinho insiste; e sua marca fica incrustada nos muros da estação de trem, nas paredes, na memória de quem por ali passa. Seus poemas de protesto revelam uma alma inconformada e incansável de um guerreiro das letras. A marca do poeta fica gravada nas muralhas que separam a Salvador pujante do século XXI e a Salvador da pobreza e do descaso social. Pelos menos um cavaleiro levanta sua espada

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contra a desigualdade e luta, solitário, para derrubar o muro da insensatez, numa batalha contra o esquecimento, contra a falta de incentivo dos projetos culturais governamentais, contra a falta de respeito à cultura popular. É assim que vejo a poesia e a pintura de Perinho Santana. E, por isso, patrocinei a publicação desse primeiro livro dele, na tentativa de eternizar a memória de Perinho e de Plataforma.

Valdeck Almeida de JesusEscritor, Poeta, Jornalista e Mecenaswww.galinhapulando.com

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Perinho Santana – o poeta da vida e da natureza

Péricles Bonfim de Santana, Perinho – apelido dado por seus pais e avós – agora conhecido como Perinho Santana, é um homem simples, de pouca conversa, olhar cabisbaixo, gestos comedidos. Mora sozinho em uma casa-livro, em Plataforma, bairro do subúrbio ferroviário de Salvador. Ele é divorciado, pai de Mateus Santana, 20 anos, que vive com a mãe, em Brotas. O interior da casinha de três cômodos onde ele vive tem poesias em todas as paredes, na sala – que também serve de cozinha -, e nos dois quartos.

Em 1999, aos 40 anos de idade, começou a escrever, motivado pela curiosidade que as letras lhe causaram quando, aos 8 anos, começou a alfabetização na igreja evangélica que os pais freqüentavam. Sua inspiração foi a Bíblia, “a palavra de Deus”, e a própria palavra “Deus” que, segundo acredita, é a única palavra positiva escrita com a letra “d”. “As demais são negativas, mundanas”, diz. Ao associar letra com letra, foi se habituando a sentir o som de cada palavra, criando uma poesia simples e objetiva.

Seus poemas falam de vida, de paz, de natureza, sentimentos e saudades. Sua obra grava nos muros a recordação de amigos que se foram do bairro e dos que morreram. Eterniza a nostalgia, registra a história viva do lugar onde vive desde

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criança. É uma relação umbilical que o poeta tem com a Mata Atlântica e com o sentimento de pertencimento a Plataforma e à sua gente.

Esta mesma gente querida apaga as páginas do seu livro-muro, destrói os escritos de Perinho. Muitas das ‘páginas’ já foram apagadas ou foram pichadas, outras foram destruídas pelo tempo. Os muros que ele costuma usar como páginas para suas palavras pertencem a uma empresa de transporte ferroviário. “O muro da viação férrea parece que foi feito de páginas de livros, todas em branco. Algumas estavam sujas e depredadas. Eu pinto o muro com tinta branca, escrevo meus poemas e faço desenhos para ilustrar, dou vida e beleza ao que antes era só feiúra”.

A mania de pintor é mais recente. “Eu escrevia os poemas e pagava para alguém ‘pintar’ nos muros, sob minha supervisão”. Depois ele resolveu realizar todo o trabalho, “para economizar e porque a pintura também me atraiu”, confessa. Hoje, com 46 anos de idade, Perinho Santana diz já ter escrito mais de 300 páginas do seu livro-muro. Ele já tentou publicar um livro convencional, mas não conseguiu patrocínio para seu projeto. “Meus poemas são lidos por quem quiser, pois está acessível, gratuitamente, pelo bairro inteiro”, se orgulha.

Perinho se ressente de não ter registrado todos os seus escritos em papel. “Agora não tenho como resgatar o que foi destruído nos muros”,

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lamenta. Há dois anos ele passou a escrever num caderninho as mesmas poesias que ‘pinta’ nas páginas-muros do bairro, “pois o restante se perdeu. Ficou gravado, apenas, nos olhos de quem viu e leu”, desabafa.

Seu poema predileto não foge ao tema central de sua escrita:

Natureza-mãe

É um grande espetáculoTrovões e estrondos para todos os ladosRelâmpagos deixando a noite em claroChuvas grossas varrendo o chãoO céu negro dizendo que precisa chorarO mar bravo espumando a sua iraÉ um grande espetáculoE nem por isso o homem sabe prezar a vida.

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Plataforma em Verso e Prosa

Sábado, dia 05 de setembro de 2008... Sol brilhando no céu, mar azul, gente bonita, o convite perfeito para uma cerveja, uma água de coco, uma espreguiçar na areia…

Deixei tudo isso por uma tarde em Plataforma, bairro da região suburbana de Salvador, distante cerca de 12 km do centro.

Percorrer as ruas do bairro, que surgiu no século XVI através do engenho instalado na região, é como voltar ao passado, revisitar a Bahia Antiga, ter contato com a história. Afinal, foi ali que aconteceu a invasão holandesa, em 1624. A igreja de São Brás, fundada em 1638, é uma das mais antigas testemunhas dessa época. Está imponentemente instalada na praça de mesmo nome, como guardiã do passado e ao mesmo tempo vislumbrando o longo futuro.

A cidade do Salvador fervilha de veículos, gente de todo o mundo, abraçando o futuro que traz consigo a poluição, a violência e outras mazelas. Enquanto isso, o bairro de Plataforma guarda quase intacta a vida comunitária, em que as pessoas se conhecem pelo nome, se falam na rua, na praça, na praia.

Falar em praia, a enseada do Cabrito acolhe pesca e

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pescador. É ali que acontece o desembarque do peixe, onde as embarcações de pequeno porte aguardam a maré subir para partirem mar adentro em busca da subsistência. Boa parte da gente que habita o entorno da enseada, vive da labuta no mar, sobrevive à margem da agitação que acontece já a partir da península itapagipana, a poucos minutos de barco.

O “caminho pelo mar”, que liga Plataforma a Ribeira, não é de hoje. Inaugurada, ou reinaugurada faz menos de dois anos, esta ligação é antiga, foi desativada e agora volta com ares de "via náutica", trazendo e levando moradores e estudantes, mas também turistas, que chegam de mansinho, vão ficando, visitando e se espalhando pelo litoral.

Caminhar pelo bairro é inevitável e prazeroso. Inevitável porque o bairro tem o terreno acidentado, muitas escadas, becos e vielas; prazeroso, pois aqui e ali a gente se depara com uma gente simples, discreta, mas muito bonita, hospitaleira e educada. A vida em comunidade faz as pessoas não perderem a noção de pertencimento, e as mantém mais humanas e solidárias.

Comer? Opções diversas se encontram. Desde abará e acarajé, peixes e mariscos, comida rápida

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em uma lanchonete ou barraquinha na praça São Brás, até restaurante famoso como o "Boca de Galinha".

Vale a pena passear, passar uma tarde em Plataforma! Ah, se Caymmi tivesse cantado, também este bairro, em verso e prosa!!!

Autor: Valdeck Almeida de Jesus

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Amar

Ensinaram-me desde criançaO da vida o melhorAmar, amar, amar!Acima de todas as coisasPorém nem assimNem todosRespeitam a vida!

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Amigos da Praça

Tomem conta de mimPara eu sempre ficar assimBonita, limpa, e conservadaPara eu sempre ser preservadaNão abandone minhas plantasAs molhem todos os diasPois dá vida ao meu espaçoE oxigenam vocêsSinto-me, sinto muito grataA natureza agradeceAmigos da praça!

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As rosas Se as flores são perfumadasE no seu caule existem espinhosEspinhos estes que lhes protegemContra aqueles que queremFerir a sua rosaE a rosa fica agradecidaA conjuntura que lhe compôsComo a raiz, o caule, a folha e a florQue lhe deu toda matériaE toda energia da terraPara seres uma rosaPerfeita e bonita

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Beijos

Hoje acordeiPensando naquele beijoQue você me deuEntre muitos você me escolheuFicou gravado na lembrançaQue o tempo não deixouEu te esquecerMinha linda namoradaMarcou na minha históriaFicou guardado na minha memóriaComo foi tão bomViver com você!

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Bela como a natureza

Distante como as estrelasBela como a naturezaPura belezaNesta tatuagem coloridaNeste rosto de meninaNeste coração de amorComo as estrelas que brilhamComo uma simples flor!

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Brasileiro Na vida do brasileiroTem novela, tem futebolTem praia quando tem solNão falta jogo de baralhoNem dama e dominóA comida é feijoadaChurrasco e mocotóBrasileiro você é pura simpatiaEm qualquer lugar deste mundoVocê é pura alegriaSeu coração sempre está em festaNos seus rostos mora o sorrisoEm qualquer lugar do planetaÉ sempre bem recebidoBrasileiro, brasileiroVocê é muito querido!

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Cantinho dos meus sonhos

Não sei aonde vouMas vou partir sem destinoMalas prontas, lugar indefinidoA procura de qualquer paraísoOnde more a paz e o silêncioQue eu possa namorarO mar e as estrelasQue eu possa escrever poemasDe amor e sobre a naturezaUm lugar calmo e bonitoQue tenha rios e matasApenas os animais e as plantasComo companheiroQue não precise ter dinheiroPreciso da terra para plantarDo mar para pescarDas montanhas para meditarEste é o cantinho que eu sonhoEstá dentro de mimEste simples lugar!

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Carnaval de Paz

É no grito de guerraÉ no grito sem dorPassando a pazPassando amorAvenida reunidaEnfeitada e coloridaO povo se agita Esperando a nossa artistaO trio aponta na pistaO povo pula, o povo brincaSem violência, sem brigaÉ puro amor na avenidaLá vem Ivete cantandoA nossa musaA nossa eterna menina!

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Colégio Severo Pessoa

Meu pequeno colégioOnde eu fiz o primárioAprendi o alfabetoFoi onde eu escreviMeus primeiros versosMinha querida escolaAté hoje na minha memóriaMeu pequeno SeveroAlunos de hojeHonre este escudoValorize este prédio

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Coração de amor

Se a noite me der certezaQue não vai choverÉ sinal que no outro dia O sol vai aparecerAs nuvens brancas irão sorrirE o mar irá brilharCom os reflexos dos raiosQue refletem em nossos olhosQue preenchem nossos corações de amor

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Criador, Mãe e Justiça

Criador,Não sei por que tantas precipitaçõesSe o nosso tempo é cronômetrado por Vós

MãeNão sei o que você representa para mimMas sei que é algo de muito especialE sei que sou algum conteúdo seuMãe meu eterno amor

JustiçaSe todas as teses fossem apreciadasCom maior teorSeríamos mais respeitadosE teríamos mais valor

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Daniolão

Neste meu violãoEu escondo minha solidãoMinha tristeza, minha gratidãoEnvelheci minhas feiçõesMas meus dedos Não esquecem o violãoOnde vivi amor e paixãoVárias vezes fiquei embriagadoFui apunhalado até por ladrãoMas vivo feliz ao lado Do meu violão

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Destruição

Passa tempo, tempo passaÉ dia, é noiteÉ madrugadaÉ sol, é chuvaRelâmpago e trovoadaA mata sendo queimadaA natureza apavoradaO mar revolto com tanto lixoO homem não controla sua ânsiaPor este motivo as doenças lhe matamO planeta poluído, tudo sendo destruídoQuanta tristeza, quanto prejuízoCom tantas injustiçasA vida vai perdendo o brilho!

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Dias

Dias tristes e alegresFazem parteDas nossas vidasSilêncio e turbulênciasDias e noitesSol e chuvaVários janeirosVários dezembrosTornam-nos membrosDeste calendárioCheio de feirasDomingos e feriadosNovos e idososVive este momento!

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Duas irmãs

Carmelita e MauraDuas irmãsUma brigona a outra calmaUma pequena uma mais altaUma reta outra cangalhaUma rezadeira outra abençoadaUma nasceu no dia da morteA outra do dia da trovoadaAté hoje estão unidas em covas rasasMuitas saudades de vocêsTia Carmelita e minha avó Maura

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Escravidão

Sem intervalo, sem horárioNossos escravos viviam para o trabalho,Para agradar seus brancosDono dos engenhos,Por qualquer deslize eram castigados,Gemiam de dor pelos maltratos,Até que princesa Isabel mudou este quadro,Dando liberdade aos irmãos negrosQue até hoje são prejudicados, Porém hoje graças a DeusMuitos negros têm estudos e são bem educados,Todo sofrimento ficou para trás,Mas na memória do negroEstá vivo este cenário,Negro se orgulhe da sua cor, do seu passado!

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Estrela de Urion

A estrela de urionPousou em SalvadorEm pleno carnavalSacudindo a galeraLevantando a moralÉ coisa do outro mundoNunca vi nada igualNão se assuste que não faz malÉ o nosso visitanteCom seu estranho visualSó tem de igual a gentePorque gosta de carnavalO bicho sai pulando na avenidaParecendo gente finaSubiu no trio do chicleteComo um ser de outra espéciePulando e dançandoFazendo um carnaval infernal

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Fé e Esperança

Deus que estás no céuPresente em nossos coraçõesFortes nas nossas oraçõesAo Senhor é confiadoA fé e a esperançaAo Criador é depositadaQue a colheita seja fartaA saúde sempre perfeitaQue a vida seja longaQue a doença nunca chegueQue o mal não nos alcanceQue proteja os nossos filhosQue a tempestade não faça estragoQue o Bem reine na terraPara que o homem erro não cometaQue o alimento seja abençoado Que abençoe as nossas vidasQue nossas preces sejam aceitas

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Felicidade

Para ser felizPrecisa pensar em felicidadeProcurá-la e achá-la Envolvê-la em seus diasAtraí-la, senti-la e abraçá-laAmar o mais nobre sentimentoPara ser felizE alcançar a felicidadeTão almejada, tão desejadaNão desista, não fracasseConquiste, trabalheQue a felicidade chega!

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Feliz sempre

Viva com gratidãoViva com satisfaçãoSeja firme de opiniãoSeja firme nas decisõesNão se leve pelas emoçõesProcure sempre a razãoNão entre em contradiçãoTenha amor no coraçãoProcure a pazNão erre jamaisQualidade de vida é o principalZele pelo meio ambienteViva sempre bemSe livre de todo malCuide do lado EspiritualProcure a felicidade sempre!

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Grão

Somos um grão de areiaNo oceano infinitoPorém estamos contidosNesta grandezaComo uma estrelaQue não deixa de ser notávelNa imensidão do universoSer ou fazer parteÉ sinal de vidaComo uma célulaSempre fará faltaSe ausentar-se do nosso corpoComo uma gota de sangueSempre será vitalPara nossos impulsosComo nossos milhões de pensamentosSerão construtivos para nosso dia a diaQualquer coisa pequenaSerá notada sua faltaEm uma grande coisa!

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João Florêncio

A doce RibeiraDos meus tempos de colégioDo João Florêncio GomesMeu ginásio prediletoAlunos de hojeHonre essa oficina, esse prédioColégio de muitas históriasOnde aprendi a rimar Nos versos escritos nas suas paredesÓ velho Florêncio eu muito te agradeçoAlunos de hoje honre esse escudoPois tem endereçoAluno de ontem e de sempre

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Insônia

Noite gelada e friaOnde meus braçosÉ meu travesseiroMeu cobertor, meu agasalhoMeus dentes rígidosProduziam o som de um serroteA insônia perversaNão deixava eu cochilarMeu pensamento só em DeusPedindo para esse temor passarQuanto sofrimento SenhorPara uma pessoa sóIsso minha mente lamentavaMas o Criador de todas as coisasAtendeu as minhas precesE o frio e as amarguras passaramE o sono voltou!

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Gravados na mente

O amor é coisa tão finaTão sublimeQue levamos para qualquerVidaJamais será esquecido Ficam gravados em nossas mentesPor mais que tentemos esquecê-loImpossível!

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Lá e cá

Do lado de lá tem a RibeiraDo lado de cá tem as palmeirasDo lado de lá tem igrejas Do lado de cá tem tremDo lá de lá tem prédios Do lado de cá tem mataDo lado de lá muita luzDo lado de cá tudo originalTudo naturalPlataforma eu te amoMinha terra natal

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Liberdade

Eu queria ser tudo na vidaMenos homemPara não pensarE nem ser maldosoSer um pássaroQue com sua inocênciaDesfruta de tudoQue a natureza nos ofereceAlém de ser livreLiberdade aos pássarosE aos homens também!

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Lua

Se a noite tiver luaE se quiser se oferecerAo amorEu peço ao nosso SenhorQue me escolha, por favorPara eu ter uma noite especialMe unir ao seu corpoEnrolado aos seus cabelosSentindo o seu calorProvar do seu beijoViver uma noite de amor

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Marinheiro

Deixe o silêncio do marMe levarComo um bom marinheiroQue sabe navegar!

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Medicação prescrita

Vocabulário precisoPalavras esquisitasDesenhadas sobre as escritasPinceladas com tintasO branco dava coresA comunicação ditaAs letras nem tão bem entendidasAs páginas se enchiam Dando lugar ao vazioOs remédios passados com horáriosE a quantidade durante o diaO farmacêutico logoA linguagem entendiaSubia nas prateleirasVasculhando as drogas prescritasO paciente nervoso nem os olhos batiam!

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Meu desejo

Não te quero apenas em segredoNão aguento maisTe peço nem que seja um beijoQuando você passa por mimSinto seu perfume Seu suave cheiroMinha doce rainha Meu sonho é tê-la em meus braçosSentir seu corpo, alisar seus cabelosMinha amadaEu te quero para sempre Este é meu maior desejo

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Minha terra

Na minha terra tem palmeiraOnde o trem passa por láDe frente para RibeiraHavendo divisa com o marTem coroa onde o povo pode pescarMuito mato verdeCoisa rara em qualquer lugarTem fonte, tem ponteMinha terra é presente de DeusDevemos preservar!

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Minhas escritas

Será que nunca terei meus escritos em um livroOnde balbuciarei suas letras desde o índice até o seu fim.Onde os capítulos me empolgarão em cada páginaOnde a capa terá um capricho de arteOnde também ilustrarei figuras de desenhosPor quanto sonho com esta oportunidadeEnquanto meu caderno não envelhecePara tudo isso virar realidadeOnde existem contos bonitosDo meu lugar, da minha cidadeQuero ver os meus poemas recitados pela mocidadeQue a juventude o tenha como proveitosoCom aquilo que eu procurei dar o melhor de mimEspero que assim, tenha contribuído para língua portuguesaQuando meu corpo sepultado, não espero ser elogiadoPorém acredito que não esqueçam de mim!

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Mistura das vozes

É tudo uma graçaNa mistura das vozesNo colorido das pelesUnidos e sintonizados em uma só vozUm simples conjuntoÉ um som harmônicoÉ uma coisa nobre!

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Moeda da bondade

A solidão não deveria existir, pois corrói a pessoa ainda vivaDê um pouco de calor a quem está com frioDê um pouco de comer a quem tem fomeNão julgue seu próximo pela fragilidadeQualquer mente pode ir à debilitação e esquecer a suaVerdadeira identidadeNunca esqueça que foi jovem um dia e aqueles que forem Adolescentes aproveitem os momentos de alegriaÉ na alegria que se encontra a felicidadeÉ no amor que se encontra a verdadeVamos ter de moeda a bondade e dar de troco a paz

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Mulher colorida

Mulher coloridaVocê me enfeitiçaMe provoca ciúmeQue me abre em feridaA dor é tanto que não cicatrizaMinha Monalisa Mulher de consciência limpaPara mim és lindaMulher da minha vidaPaixão recolhidaSensação infinitaMe reacendeu para o amorMe recompôs para vidaTu és minha para sempreMulher colorida

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Natureza

O rio deságua no marA mata realça os verdesA lua namora a noiteO sol flora o amanhãO céu mostra suas estrelasO sereno molha a madrugadaDeus de tantas grandezasCriador do nosso planetaSalve nossa mãeA bela natureza!

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Negra cor

É nas palavras de um poetaQue alivio a minha dorFoi no passado negroOnde me escravizouPela minha negra corO reflexo disso nos prejudicouMas nas palavras de Castro AlvesNós somos providos de amorCom todo sofrimentoNegro guerreiroSe orgulheDa nossa cor!

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Negro

Somos negrosPela nossa corFoi no passado Que o homem branco nos escravizouTiraram a nossa liberdadePerdemos o nosso valorPorém o sofrimentoE a nossa insistênciaLivramos da dorNegro guerreiroSe orgulhe da nossa cor

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Noite Fria

Ventos que de longe vinhamNão sabia de onde vinhamDo norte ou do sulTornava a noite friaFazia com que as plantasBalançassem que de longe O zunir se ouvia Logo os cobertores A noite fria nos cobriaOs animais se recolhiamApagavam-se as luzesSó apenas o cão latiaGrossas chuvas o chão varriamNa madrugada a foraAté as estrelas se escondiamMuitos acordadosAssustados com o que viam Alguns acalentadosNo duro sono, dormiam!

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Nossa Praça

Foi nesta praçaOnde recebi o primeiro beijoFoi naquele cantinhoOnde começou o nosso amorCom suas lindas mãos você me abraçouTudo era bonitoNós éramos meninosEu lhe retribuí Com uma linda flor!

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Nosso passeio

Quando o sol descerNós vamos perceberQue nosso passeioVai marcar dataE no próximo, conformeA vontade de DeusIremos brilhar novamenteCom ajuda do solDa maré e dos ventosPara navegarmosEm paz e em silêncio

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O Além Eu vejo no infinitoUm santo espíritoNa figura de um meninoQue eu não sei Se é Jesus CristoMas é um Deus tão bonitoCaminhando pelo horizonteAndando pelo marMostrando a verdade da vidaÉ uma coisa tão forteQue se esconde entre as nuvensPurificando todo ar!

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O Ano

O ano começaJaneiro não tem pressaFevereiro passa depressaMarço e abril passam lentamenteMaio, mês das mãesJunho tem forró, tem quadrilhaJulho e agosto muita chuvaMuita lentidãoSetembro com as floresDá outras cores ao anoOutubro, novembro e dezembroPrimavera, verão!

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Oração dos Pais

Pai e mãeNunca me deixem sozinhoPois de vocês precisoDos seus carinhosVocê mãe,Nunca me esqueçoDos seus conselhosDos seus desempenhosVocê pai,Como homem Me ensinou o caminho!

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Passar do tempo

O nosso amadurecimentoVem com o passar do tempoGanha experiência com os acontecimentosDedique-se à vida e viva aprendendoTenha uma vida de sabedoriaNão tenha pressa e nem agoniaSeja sempre um bom alunoViva aprendendoPois a vida não é loteriaValorize o dia a diaAgradeça a Deus por tudo que tem

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Passarinho

Voa passarinho, voaMostre que você é mestre no arAtravessa oceanoEnfrenta tempestade no marSuas asas cobrem seu corpoFaz seus ninhos nas árvoresAlimenta-se das frutasAté peixes sabem pescarVoa passarinho, voa Mostre que você é mestre no arCom seus lindos cantos Que qualquer um pára para admirarInspiram os casais a namorarVocê é símbolo do amorVocê nasceu para voar!

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Paz

A paz sempre nos trará amor e a união dos povospara o mundo caminhar para melhor.Onde o Deus de todos será único, para o Espírito dodo amor invadir os corações dos homens. Para queevitemos a guerra e ser reinante entre nós a paz.Principalmente na nossa terra, no nosso país.

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Plá-forma É lindo de se ver Nosso povo trabalhandoPara nossa terra crescerÉ um povo justo Que faz por merecerA melhor terra É aquela que o povoLhe viu nascerPlataforma eu te amoMe orgulho de vocêPor você eu luto até morrer!

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Planetário

Em um belo monteO sol se escondeBem distanteLá no horizonteO sol vai descendoO dia vai escurecendoAs estrelas tomam seu espaçoÉ lua cheiaO céu fica encantadoCom todo seu planetário

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Plataforma

Plataforma belaSimples aos visitantesVerdes marésAqui passa a mata atlânticaTudo interessante Plataforma meu bemSempre eleganteSe orgulhe da nossa terraNa independência da BahiaDesempenhou papel importanteÁgua e comida temos bastantePlataforma sempre brilhante

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Plataforma de São Braz

Plataforma de São BrazDe Nossa SenhoraDos santos, dos OrixásDo samba e do batuqueDos acarajés e dos afoxésDas festas e dos candomblésDe um povo queridoApesar de sofridoPorém providoDe muita paz e muita fé!

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Plataforma dos poemas

Plataforma dos poemasDas marés calmasDas noites serenasDas belas praiasDas belas morenasDas lindas noites de lua cheiaNamoro a lua na praia da sereia

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Plataforma minha

Quando eu chegoEm PlataformaNão quero irMais emboraPois tem moquecaPronta na horaTem fonte, tem mataTem praia, tem sambaTem jogo de bola!

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Plataforma querida

O mar me lembra a travessiaPara a Ribeira vizinhaDo trem me recordo da ponteDo mulungú a fonteDos morros a cruzDos montes as matasDos vegetais os mineraisTerra amadaPlataforma queridaEscolhi para minha moradaAqui mora a pazE os bons costumesSempre são preservados

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Praça

Praça que me encantaQue balança meu coraçãoSinto muitas saudadesDo meu tempo de infânciaDo meu primeiro amorUma das minhas lindas recordaçõesPraça de muitas festasDe fortes emoçõesDe boas músicas e lindas canções!

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Provérbios

O trabalho dignoSempre será bem vistoO trabalho com amor

Respeitem as criançasPois elas não sabem o que dizemPois falam o que ouve

Bem aventurado a famíliaQue vive em pazUnidos aos laços de sangueUm por todos e todos por um! Nunca terás derrotaSe sempre pensar em vitória

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Proporção

Nada grandePor ser imensoNão deixa de nascer pequenoPois sua composiçãoFoi feita de pequenas partículasPara ganhar grande proporçãoOu de pequenas célulasPara ganhar um grande corpoTudo se inicia de um pontoGanhando vida!

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Salvador

Aqui Tomé de Souza ancorou Fundou esta cidadeQuase quinhentos anos atrásApenas habitada pelos índiosE pelos animaisFoi do Brasil a primeira capitalTem várias igrejasAqui reina o carnavalAs praias são belasÉ grande seu litoralDividida em duas partesCidade baixa, cidade altaQuem aqui chega Fica encantado Com a sua belezaSalvador você é um amorDeus lhe contemplouCom a natureza!

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Salvador de muito amor

Salvador de muito amorCidade de raça e corCarnaval de chuva e calorParaíso do criadorDo trio, Gil, e DodôÉ lindo de se ver o pôr do solDo elevadorCidade de fortes e faróisDe praia, samba e futebol Ai, que lindo SalvadorMinha terra natalTerra da paz e do amor

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Salve

Salve o amorSalve a liberdadeSalve a purezaSalve a dignidadeSalve a uniãoSalve a bondadeSalve a ternuraSalve a caridadeSalve a pazSalve a verdadeLouvai a AláE seremos felizes para sempre!

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Saudoso Corinthians

Ao meu saudosoCorinthians esporte clubeCadê você?Amigo de todos os fins de semanaCorinthians de grandes festasDe famosas serestasCorinthians de tantas glóriasDe muitos que estão vivosE de muitos que já se foramVolta corinthiansVocê está vivo na memóriaE no coração do seu povoQuero ver você voltar a brilharE dar muita alegria ao nosso povo!

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Severina Severina muito chicNão gostava da eliteUnida pelo sanguePor Jeová dava a vidaMulher guerreiraDigna e atrevidaSempre letradaDe tudo entendiaA matriarca da minha famíliaMinha nobre avó Severina

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Simples homem

Lá bem longeBem distanteNo infinitoNo horizonteBem atrás de um belo monteOnde dorme a honestidadeMora a bondadeDe um simples homem

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Sol Ao mestre solQuanta claridade ao seu redorLuz infinita que tanto brilha Com seus raios nos iluminaSol estrela maiorGera energia com intensidade Rei dos astrosReina entre nós por muito tempoSol estrela maiorQuanta claridadeQuanto calor!

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Solidão

A falta de algo O medo de estar sozinhoProcuro uma voz femininaEm cada seio que avistoNecessito de olhosQue admire de todo o meu corpoPreciso de toda energiaPara eletrizar meus sentimentosE entrar em sintonia com o mundoÉ difícil me conter quando sua vozSoa em meus ouvidosFico estarrecido à procura de Seus lábios!

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Tio Balduíno

Seus irmãos morreramEle continua vivoNa sua cadeira de rodasEntre os lábios O seu velho cachimboCantando e sambandoEntre gargalhadas e risosMexe com todos Colocando apelidoAssim leva sua vidaTio BalduínoJá com mais de oitenta anos Não reclama da vidaCom seu corpo franzinoNão dispensa uma boa cachaçaOu qualquer outro aperitivoÉ a alegria da rua A alegria dos meninos

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Tio Celular

Não gosto de muito tim tim Porém tem o sinal muito bomNão gosto de muito oiGosto de tudo muito claroContudo vivo me sinto Muito melhor...!

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Tio Testinho Carinhosamente assim seus sobrinhos o chamavamConhecido também como Barão, assim o lugar que morava o batizaram.Tertuliano Bacelar era seu nome próprio. Bastante Simples e trabalhador.Homem honesto, leal e correto, de profunda dignidade.Sensato e firme em suas atitudes.Atento à leitura de seu jornal de todos os diasSempre preocupado com a situação do paísColaborador dos mais pobres, gostava de prosar Sobre política, futebol e economia.A sua família razão de sua felicidade, partiu desteMundo para muitos deixando muita saudade.

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Trem Vem trem Onde temPalmeiras rodeada pelo marVem tremPasse pela ponteE comece apitarVem tremQue da janela Vejo o céu e o marO cara de ferro Que nos leva Para qualquer lugar!

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Valorize a Vida

Não seja estressadoViva com cuidadoSeja sempre educadoProcure sempre maravilhasSempre valorize a vidaPois as coisas belasSempre serão bonitasNunca se irriteTampouco brigueSeja sempre prudenteProcure a felicidadeNão antecipe as coisasDeixe que aconteçam naturalmenteSeja sempre conscienteHaja com inteligência

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Velha Plata

Tudo começou aquiNa terra onde nasciO tempo passou, mas tudo está no lugarO trem continua passandoA fábrica não está mais funcionandoOs clubes estão fechandoO povo continua pescandoSão Pedro continua abençoandoAs fontes estão secandoAs crianças nas escolas estudandoPlataforma sempre bela Continuo te amando!

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Verdes Platas

Verde que te queroPlataforma te veneroCheia de riquezasE de tantos mistériosDe cachoeiras e matasDe morros e manguezaisDe algas e vegetaisDiversos verdes e mineraisPeixes e mariscosNossos alimentos principaisO mar banha nossa terraEnfeitada pelos coqueirais

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Sobre o Organizador

VALDECK ALMEIDA DE JESUS é funcionário público federal, nasceu a 15 de fevereiro de 1966 em Jequié-BA, onde viveu até aos seis anos de idade, quando foi residir na Fazenda Turmalina (região de Itagiba-BA), onde continuou a estudar em escola pública até os 12 anos de idade. Aluno exemplar retornou a Jequié/BA para se matricular na 5ª série do primeiro grau, em escola pública. Ingressou nas Faculdades de Enfermagem e de Letras, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 1990; na Faculdade de Turismo, na Faculdade São Salvador, não concluindo os cursos. Reside em Salvador, desde fevereiro de 1993.

Na capital, fez cursos de informática, teatro, relações humanas e fotografia. Fez, ainda, curso de espanhol durante dois meses em Madri (Espanha), Santa Elena de Uairen (Venezuela), Puerto Iguazu (Argentina), Ciudad del Este (Paraguay) e La Habana (Cuba) e de inglês por três anos em Salvador, complementado por curso intensivo de três meses em Nova York, Estados Unidos.

Prêmios Literários:a) Menção Honrosa em 1989 no 1° Concurso Nacional de Poesia, promovido pelo Instituto Internacional da Poesia, de Porto Alegre/RS b) e no Concurso Literário Oswald de Andrade, promovido pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em 1990, na cidade de Jequié/BA.

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Participa das antologias:

“Poetas Brasileiros de Hoje –1984”, Shogun Arte, Rio de Janeiro, 1984.

“Transcendental”, publicado em Salvador em 1996, pela Editora Gráfica da Bahia.

“II Antologia Cultural: 500 Anos de Língua Portuguesa no Brasil”, Clube de Letras, Barra Bonita/SP, 2005.

“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 14º volume”, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2005.

“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 15º volume”, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2005.

“Letras Libertas - Contos, Crônicas e Poesias - Vol 2”, Ilha das Letras, Santa Catarina, 2005.

“XV Concurso Internacional Literário de Verão”, Agiraldo, São Paulo, 2005.

“Palavras que Falam”, Scortecci, São Paulo, 2005. “Todas as Formas de Amar”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2005.

“O Amor na Literatura”, São Paulo, Casa do Novo Autor, 2005.

“Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea”, Câmara

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Brasileira do Jovem Escritor, Rio de Janeiro, 2005.

“VII Antologia Nau Literária”, Komedi, São Paulo, 2005.

“Ensaios Poéticos”, Academia Virtual Brasileira de Letras, 2005.

“Poetry Vibes”, Poetry Vibes, Ohio, USA, 2005; “20 Anos de Poesia – Caderno 32”, Oficina, Rio de Janeiro, 2005.

“Pérgula Literária – VII”, EVSA, Rio de Janeiro, 2005;“Sangue, Suor e Lágrimas”, Arnaldo Giraldo, São Paulo, 2006.

“Palavras Libertas”, Roma, Uberlândia/MG, 2007.

“Amor, Sublime Amor”, Litteris, Rio de Janeiro, 2006.

“XI Coletânea Komedi”, Komedi, Campinas, 2007.

Livros publicados de forma independente:

“Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA, 2004; “Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo, 2005.

“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo, 2005. “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz, São Paulo, 2007.

Editor da “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa

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do Novo Autor, São Paulo, 2006.

“Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2005.

Trabalhos Diversos:

Expositor, como escritor independente, na Bienal do Livro da Bahia, em 2005 e 2007.

Expositor no III Corredor Literário da Paulista, de 09 a 14 de outubro de 2007, em São Paulo/SP.

Participação no V Fórum Social Mundial, em Porto Alegre/RS, de 26 a 31 de janeiro de 2005.

Participação, como organizador da Mostra de Arte e Cultura, no II Congresso Estadual do Sindjufe-BA, de 01 a 03.06.2007, no Hotel Sol Bahia Atlântico, em Salvador/BA.

Tem poemas publicados nos jornais de grande circulação da capital e do interior do estado da Bahia, além de jornais de Brasília/DF; Colaborador, desde 1985, do jornal A PROSA, de Brasília/DF.

Colaborador da revista cultural Art’Poesia, de Salvador, editada por Carlos Alberto Barreto, que publica poemas de autores do mundo inteiro. A revista completa oito anos em 2007.

Colunista do site www.zonamix.com.br desde fevereiro de 2006 e do site www.radarmix.com, desde março de 2006.

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Verbete do “Dicionário de Escritores Baianos”, Secretaria de Cultura e Turismo, Salvador, 2006.Membro da Federação Canadense de Poetas desde 2004.

Membro da Associação Artes e Letras (França) desde 2005.

Membro da União Brasileira de Escritores – UBE, desde março de 2006.

Em 1987 participou da Diretoria Regional do Partido Comunista do Brasil e da União da Juventude Socialista - UJS, em Jequié/BA. Eleito o primeiro diretor de imprensa do Grêmio Estudantil Dinaelza Coqueiro, do Instituto de Educação Régis Pacheco, fundou o jornal Jornada Estudantil.

Fundador do fã-clube do Jean Wyllys (www.jeanwyllys.com).

Seu site profissional é www.galinhapulando.com

Residente e domiciliado à Rua São Domingos Sávio, 155 – Edifício Gama – apartamento 401 – CEP 40050-520 – Nazaré, Salvador/Bahia, poeta e escritor, filho de Paula Almeida de Jesus e de João Alexandre de Jesus (ambos falecidos).

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