�������������������������������������������������������

����������������� ��������������������������������������������������������

NO ATAQUE

��� �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

01_16 PODIO.indd 16-1 6/8/2011 01:00:05

Em dezembro deste ano, quem passar pela Arena

Amazônia já começará a per-ceber a evolu-ção das obras e o formato do que será um dos está-dios mais bo-nitos da Copa do Mundo de 2014. A previ-são é de que pelo menos 40% dos trabalhos no estádio estejam concluídos, segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Mundo de 2014 (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Com a chegada do verão, diz Capobiango, as constru-ções começarão a aparecer muito mais.

Orçada em R$ 499,5 mi-lhões, a Arena Amazônia receberá aproximadamente

R$ 200 milhões em investi-mentos até o final de 2011.

Com ritmo de contrata-ção em cem funcionários por mês, os

profissionais irão suprir as demandas para a instalação das estruturas de concreto. De acordo com a assessoria de imprensa da construtora An-drade Gutierrez – responsável pela obra – no final do ano

serão colocadas as estruturas metálicas.

As estruturas do pódio – o quadrante de acesso à arena – também estão previstas para serem concluídas até o final do ano. Ainda em dezembro, será iniciada a construção do quadrante nordeste das arqui-bancadas superiores.

Na última semana, uma viga inclinada sobre os blocos de

fundação da Arena Amazônia foi colocada como passo inicial para a montagem das arqui-bancadas, que, de acordo com a Andrade Gutierrez, serão as prioridades em 2011.

Capobiango reconhece que, nos últimos seis meses, a obra andou mais em termos de ter-raplanagem, mas que o ritmo ficará acelerado nos próximos meses, especialmente na fa-

bricação dos pré-moldados. “A fábrica de pré-moldados, em frente à Arena Amazônia, está a todo vapor. Teremos, sem dúvida, o suporte curado para receber as estruturas”, afirmou o coordenador.

Considerado pela coorde-nação da Copa de 2014 no Amazonas, como um dos mais bonitos estádios a serem cons-truídos para o Mundial,

����������������������������������������

������������������������������

bvbjvckbjcbklcjbklvj-blkvcjblkvjblkvcbjl-vkcbjvclkbjvclkbjvclkb-jvclkbjvlbkjvblkjblkjbk

�������������Ti. Evid iniquis, nove, cotis ego int adessen

iamqua poportered peris? Am a� � � �

�����������������������������������������������������

������������������������������������������������������

���

�������

Pelé estava na arquibancada. Eric Cantona, um dos maiores ídolos do Manchester United, no banco de reservas do time rival. Tudo na tarde de ontem, em Old Trafford.

Charge

regileme@uol.com.br

> Por Reginaldo Leme

Férias pra quem?São Paulo (Alô) - Essa

história de dizer que a Fór-mula-1 entra em férias por duas semanas e durante este período as equipes fecham as portas e ninguém tra-balha, nunca colou. Quem conhece a competitividade que impera entre as pes-soas que trabalham nes-sas equipes, notadamente as grandes, sabe que este acordo de cavalheiros não é cumprido. Como imagi-nar os chefões da Red Bull, depois de três derrotas se-guidas do melhor carro da F-1, dando férias para seus engenheiros irem pescar? Ou a Ferrari, que já perdeu vários pontos no ano por erros nas paradas de box, dispensando seus mecâni-cos dos treinos intensivos de pit stop feitos dentro da fábrica com portas fecha-das, para pegar uma praia na Sardenha ?

Só o mecânico de menor importância no staff pode ser dispensado. Ou, se o

chefe for muito bonzinho, dá pra fazer um revezamen-to entre alguns integrantes. Neste momento do campe-onato, nenhuma das três equipes que brigam pelo título abre mão de um fun-cionário importante, e mes-mo entre as outras equipes menores ainda há muita coi-sa em jogo. Inclusive a parte do bolo financeiro que é dividido pela Formula One Management ao final do campeonato entre todas, de acordo com a colocação obtida por elas em cada etapa do campeonato. Até aquelas que terminam o ano sem marcar um único ponto são contempladas com um valor correspondente aos resultados, mesmo sem ter cruzado a linha de chegada entre os dez primeiros.

Por isso, a gente pode esperar novidades quando chegar a hora do GP da Bélgica no dia 28. Adrian Newey, o gênio criativo da equipe Red Bull, não se pre-

ocupou em esconder de nin-guém que o RB-7 apresen-tará em Spa-Francorchamps muita coisa nova. Certamen-te a criação desses compo-nentes novos já vem sendo feita há algum tempo, mas a fabricação das peças, ins-talação nos carros e novos testes aerodinâmicos em túneis de vento justificam a atividade nas sedes das equipes. Túneis de vento não são obrigados a respei-tar acordo de cavalheiros. E para os “cavalheiros” que os acionam, a hora de praias e pescarias vai chegar. Des-de que os resultados sejam alcançados. Assim é a vida na mais competitiva cate-goria do esporte a motor no mundo.

Falando em competição, o Vettel é mesmo desses campeões que têm a sorte correndo junto. Mesmo no dia em que o carro da Red Bull não foi páreo para os rivais, como na Hungria, o alemão viu a vitória daquele

que era quinto colocado no campeonato e continua na mesma posição (Button), o maior rival (Hamilton) fora do pódio, Alonso em ter-ceiro e o concorrente mais próximo dele no campeo-nato, que é o companheiro Webber, apenas em quinto. Nada poderia ser melhor pra quem não tinha mes-mo como lutar pela vitó-ria. Como resultado de tudo isso, a vantagem dele na classificação saltou de 77 para 85 pontos. E isso com uma corrida a menos pela frente.

Faltando oito etapas para o final, ele já não precisa vencer e nem chegar em se-gundo. Basta terminar sete provas em terceiro e uma em quarto para conquistar o título mesmo que Webber consiga a façanha de ven-cer todas daqui em diante. Portanto, a cada corrida a gente vai ver o Vettel um pouco mais bicampeão do mundo.

Milhão em jogo – Che-gou a hora da Corrida do Milhão na Stock Car (hoje em Interlagos), desta vez com um convidado especial, o campeão mundial de F-1 de 1997, Jacques Villeneu-ve. Trazer sempre um con-vidado de destaque é uma ideia interessante. Além de Villeneuve, pensou-se tam-bém em Bruno Senna, Lucas di Grassi, Nelsinho Piquet e Kimi Raikkonen. Ao convi-dado especial é reservado o direito de treinar mais tempo por contar com mais pneus. Pela regra, cada pilo-to tem direito a dois jogos novos por etapa, mais três usados em corridas anterio-res. Villeneuve recebeu sete jogos de pneus novos. E ele já traz alguma experiência em carros de turismo, inclu-sive a Nascar, que é modelo para a Stock Car brasileira. Mas o nível é bem alto e o canadense já disse que sai daqui feliz se terminar entre os dez primeiros.

Click esportivo

��

�����������������

‘Jungle boy’ não pensa em retornar à Stock Car, onde correu na temporada de 2010

Piloto está na 8ª posição da Super

League e deve correr no Brasil em outubro

02_15 PODIO.indd 2-15 6/8/2011 00:58:06

������������������������������������������������������� �����������������

������������������������������������ �

Botafogo

Vasco

Botafogo - Jefferson; Ales-sandro, Fábio Ferreira, Antônio Carlos e Cortês; Marcelo Mat-tos, Felipe Menezes (Arévalo), Renato (Alexandre Oliveira) e Elkeson; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior

Vasco - Fernando Prass; Fag-ner, Dedé, Anderson Martins e Marcio Careca; Jumar (Eduardo Costa), Rômulo, Juninho Per-nambucano (Felipe) e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes

Estádio: Engenhão, no Rio Horário: 18h30 Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Clássico vale briga pelas primeiras Botafogo e Vasco duelam hoje, logo mais, na corrida pelo Brasileirão. Time de São Januário está em melhor vantagem

Botafogo e Vasco se enfrentam hoje, no Enge-nhão, com o objetivo de permanência no grupo das equipes candidatas ao tí-tulo do Campeonato Bra-sileiro. Quem perder ficará mais longe de Corinthians e Flamengo, que duelam pela ponta da tabela.

Com 27 pontos, o Vasco pode alcançar a vice-lideran-ça da competição se bater o Botafogo e ainda contar com derrotas de São Paulo e Flamengo na rodada. Para o Botafogo, um triunfo sobre o rival de hoje levará a equipe aos 25 pontos e garantirá a manutenção do quinto lugar na tabela.

O mando de jogo no Enge-nhão é botafo-guense, e o téc-nico Caio Júnior espera o apoio da torcida ao time que busca recuperação após a derrota para o Figueirense (2 a 0), em Florianópolis, na última quarta-feira. Ele disse que só vai divulgar a escalação da equipe minutos antes do clássico - ontem o time fez um treino extra, sem acesso dos jornalistas.

“O Botafogo vem fazendo um grande campeonato, es-tamos entre os seis melhores. É difícil estar e mais ainda se manter. Agora, estamos em outra fase, de descobrir qual a melhor escalação. Isso em um jogo um pouco diferente por ser clássico e termos que conquistar um bom resulta-do”, afirmou o treinador.

Suspenso, o meia Maico-suel desfalca a equipe bo-tafoguense. Recuperado de lesão na coxa esquerda, o zagueiro Fábio Ferreira tem retorno garantido ao time titular. Assim como o rival, o Vasco também tem proble-mas para o clássico. O técnico Ricardo Gomes dificilmente poderá contar com o volante Eduardo Costa, lesionado. Assim, Jumar deverá ser ti-tular ao lado de Rômulo no meio-campo, enquanto Márcio Careca volta à lateral esquerda.

Destaque na vitória sobre o Santos (2 a 0), o meia Diego Souza sente dores muscu-

lares, mas deve jogar. Já o vetera-no Juninho Pernambu-cano corre o risco de ficar fora pelo se-gundo jogo

seguido devido a problemas musculares. O técnico Ricar-do Gomes vai esperar até hoje para saber se contará com o camisa 8.

Campeão da Copa do Brasil e com vaga assegurada na Libertadores-2012, o Vasco pretende lutar pelo título do Nacional até o final da competição. “A gente não pode desperdiçar seis meses da temporada, um campeo-nato tão importante como esse. Nosso grupo está com o pensamento de buscar o título e vamos fazer de tudo para conquistar esse cam-peonato”, disse o goleiro Fernando Prass.

Juninho Pernambucano corre o risco de ficar fora da partida de hoje pelo segundo jogo seguido devido a problemas musculares

Equipe botafoguense luta pela vitória, o que pode lhe render 25 pontos e o 5º lugar

����������������

������������������������

No jogo de hoje, o Vasco pode alcançar a vice-liderança se ganhar a partida em cima do Botafogo

POSIÇÕESPiloto amazonense corre hoje em São Paulo pela terceira vez, desde que foi criada a corrida no circuito Stock Car

INTERLAGOSPor um milhão em

Pela terceira vez, desde que foi criada no circuito da Stock Car, o piloto amazonense Antô-nio Pizzonia vai correr a Corrida do Milhão, hoje, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, às 10h (horário de Manaaus), com transmissão ao vivo.

Convidado pela Escuderia 111 somente para este circui-to, Pizzonia se diz honrado pela lembrança, mas descarta retornar para a Stock Car, onde correu na temporada de 2010. “Não é meu plano, neste mo-mento, voltar para este circuito e sim quero continuar lá fora, onde estou”, revelou o piloto em entrevista telefônica.

Aos 30 anos de idade e com 21 de carreira automobilísti-ca, o “jungle boy”, como foi batizado pela imprensa inter-nacional, quer viver “um ano de cada vez”. Atualmente, ele disputa o circuito europeu da Fórmula Super League e revela que seus planos são continuar nesta corrida e enveredar, no futuro, na Fórmula Indy.

“É muito cedo para saber. Na Fórmula Indy, por exemplo, já fiz algumas corridas em 2006, mas nunca uma temporada inteira”, disse.

Pizzonia é um dos quatro ex-pilotos da Fórmula 1 que vai participar na Corrida do Milhão da Stock Car e concor-rer, com os demais, ao prêmio máximo de R$ 1 milhão. Seus ex-companheiros que também

estarão disputando o cobiçado ‘presente’ são o canadense Jac-ques Villeneuve e os brasileiros Ricardo Zonta, do Paraná e Luciano Burti, de São Paulo.

“Para mim é uma honra, pois essa é a corrida mais impor-tante do ano da Stock Car e ainda tem essa premiação boa, além de uma visibilidade enor-me. Fico contente em ter sido lembrado”, disse o piloto. Na edição do ano passado, Pizzo-nia estava em segundo lugar, quase a ponto de alcançar a liderança da corrida, quando a bomba de combustível de seu carro estourou e ele teve que abandonar a prova.

Ele afirmou que somente foi possível aceitar este convite porque as corridas da Fórmu-la Super League estão para-das neste momento e somente deve retornar em dois meses, em outubro, cuja corrida deve acontecer no Brasil.

CarreiraIntegrante da Fórmula Super

League, Antônio Pizzonia está em oitavo lugar no campeona-to e corre pelo carro do Brasil e sem qualquer patrocinador. Ele não esconde o desejo de um dia retornar à Fórmula 1, mas confessa que é muito difícil sem patrocínio, mas se pintar a oportunidade, quem sabe.

Na Super League, as corridas passam por vários países e, nes-ta temporada já aconteceram duas corrida: uma na Holanda e outra na Bélgica e, até de-zembro, quando encerram as atividades, os pilotos devem

�������������������������������

���������������������������

Piloto amazonense corre hoje em São Paulo pela terceira vez, desde INTERLAGOSINTERLAGOSPor um milhão em

A corrida do milhão foi instituída na Stock Car em 2008, quando aconteceu a primeira edição do circuito. Naquele ano, a sede do evento foi o autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro e o vencedor do prêmio milionário foi o piloto Valdenor Brito.

A segunda edição do

evento somente aconteceu ano passado, em 2010, já em Interlagos, São Paulo e teve como vencedor Ri-cardo Maurício. O evento é realizado pela Vicar e este ano, na terceira edição, a grande estrela é o ex-piloto Jacques Villeneuve, de 40 anos de idade e campeão mundial de Fórmula 1.

Circuito milionário

correr mais seis etapas, infor-mou o piloto.

Ano passado, Pizzonia não participou dessa Liga, em 2009 participou o campeonato intei-ro e, em 2008, correu alguns circuitos.

Em mais de duas décadas de carreira, o piloto amazonen-se já disputou as principais corridas mundiais, como a Fórmula 1, Champ Car, GP2, Stock Car e agora a Super Le-ague.

Piloto tem 21 anos de automobilismo e sonha com a Fórmula Indy e, quem sabe, retornar à Fórmula 1

Pizzonia se sente honrado em participar da corrida do milhão e quer ganhar o prêmio

03_14 PODIO.indd 14-3 6/8/2011 00:51:29

� � � �

������������������������������������������������������ �����������������

������������������������������������ ��

Timão joga fechado em Curitiba O técnico Tite costuma revelar antes a escalação

do Corinthians, mas desta vez adotou um certo mistério. Equipe acredita na vitória fora de casa

A defesa é o melhor ataque. O Corinthians espera contrariar o ditado, hoje, para fechar mais uma rodada na liderança do Campeonato Brasileiro. Após levar cinco gols nas últimas três partidas, a cautela se faz neces-sária às 16 horas (horário de Bra-sília), na Arena da Baixada, em Curitiba, para frear a empol-gação do Atlé-tico Paranaense, que depois de figurar várias rodadas na lanter-na ganhou sobrevida com três vitórias nos últimos quatro jogos, anotando impressionantes nove gols.Fechado atrás, mostrando não ter a defesa menos vazada

por acaso, sem pressa, mas com fome na frente, o Corinthians acredita voltar de Curitiba com três pontos na tabela de classifi-cação. Não sofrer gol é dar enor-me passo para o triunfo - seria o quinto longe do Pacaembu -,

já que o ataque anotou em to-das as seis visitas alvinegras neste Nacional. E se-ria um desafio ao setor coman-

dado pelo capitão Chicão, que sabe bem o sofrimento que é atuar na Arena da Baixada. Em 2009, na conquista da Copa do Brasil, o Atlético apareceu no caminho e chegou a fazer 3 a 0 em seus domínios.

Corinthians espera contrariar o ditado, de que a defesa é o melhor ataque

Jorge Henrique é uma das promessas para segurar a liderança do Timão

Em MG, Fluminense busca 3ª vitória seguida O Fluminense enfrenta o

América-MG hoje à tarde, em Sete Lagoas. O time carioca bus-ca a terceira vitória consecutiva para se aproximar dos líderes. A equipe de Abel Braga iniciou a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro na sétima colocação, com 21 pontos ganhos. Com apenas oito pontos, o time mineiro, mesmo que vença, permanecerá na última colo-cação.

Nas Laranjeiras, a polêmica envolvendo Fred continua. Flagrado e ameaçado por tor-cedores em um bar na madru-gada de terça para quarta-feira passada, o atacante não atuou na vitória sobre o Inter (2 a 0), na última quinta-feira, alegando estar sem condições psicológicas.

Fred também foi liberado do jogo deste fim de semana. Convocado pelo técnico Mano

Menezes para o amistoso da próxima quarta-feira, contra a Alemanha, ele ficará trei-nando em uma academia e, hoje, se apresentará à seleção brasileira. A diretoria do clube descartou a possibilidade de negociar o jogador com algum clube brasileiro, sem o paga-mento da multa rescisória. “O Fred, para sair hoje para um clube do Brasil, a multa é de 15 milhões de euros”, afirmou o vice-presidente de futebol, Sandro Lima.

O técnico Abel Braga terá mais dois desfalques. O lateral esquerdo Carlinhos cumprirá suspensão. Com uma lesão na coxa esquerda, o volante Diguinho foi vetado pelo de-partamento médico.

No América-MG o destaque fica para a estreia do técnico Givanildo Oliveira, contratado para o lugar de Antônio Lopes. Tricolor começou a 15ª rodada na sétima colocação, com 21 pontos ganhos

���������������������

América-MG

FluminenseAmérica-MG - Neneca; Marcos Rocha, Otávio, Micão e Carleto; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral e Rodrigui-nho; Alessandro e Léo (Fábio Júnior). Técnico: Givanildo Oliveira

Fluminense - Diego Cava-lieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Julio Cesar; Edinho, Fernando Bob, Marquinho e Souza; Rafael Sóbis e Rafael Moura. Técnico: Abel Braga

Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas Horário: 16h (horário de Brasília)Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)

Na derrota para o Corinthians (2 a 1), na última quarta-feira, Millagres comandou a equipe interinamente. O time mineiro não terá Willian Rocha, Kem-pes e Gilson, suspensos.

��������������������

Atlético-PR

Corinthians

Atlético-PR - Danilo; Wel-der, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Willian (Alex) e Emerson. Técnico: Tite.

Corinthians - Renan Rocha, Edilson, Manoel, Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Kleberson e Marcinho; Madson e Santiago Garcia. Técnico: Renato Gaúcho.

Para enfrentar obstáculos como os do Rally Internacio-nal dos Sertões e de outros eventos semelhantes, Cleo-mano Souza apontou a ne-cessidade de quatro fatores para o sucesso: o carro bem equipado, a experiência do piloto, um bom navegador e

a logística. “Não adianta ter um carro completo. É preci-so ter todo o equipamento, mas, principalmente, saber consertá-lo”, enfatizou, ao revelar outro item essencial. “Também levamos outro car-ro, com a mesma estrutura”, completou.

Fatores essenciais

Investimentos nessa etapa alcançam os R$ 150 mil

Enquanto não enfrenta os 21 dias do maior desafio de off road do mundo, Cleoma-no Souza contabiliza o preço do amor e dedicação ao es-porte sobre quatro rodas.

O piloto já investiu apro-ximadamente R$ 150 mil apenas para a participação no Rally dos Sertões. O va-lor não inclui a compra do carro, uma das 100 unidades do Troller Rally existentes no Brasil, com 280 cavalos de potência. “Só o capace-te e o macacão antichamas custam R$ 2 mil cada. Ain-da tem luvas, sapatilhas e outros itens de segurança”, informou.

Todo o orçamento é pra-ticamente para garantir a integridade física do piloto e do co-piloto, e impedir que eles se percam no meio do caminho. Para isso, o carro também é equipado com sistema de incêndio, oito amortecedores - que custam R$ 1 mil cada -, GPS, computador de bordo, en-tre outros equipamentos. “Além de guiados para não errar o trajeto, podemos ser rastreados em alguma emer-gência”, explicou o aventu-reiro. Sua localização ficará disponível na internet. “As pessoas podem me acompa-nhar on-line”, enfatizou.

������������������������������������������������������������������������������

�����������������

���������������������������������������������������

Quase 20 anos de históriaA história do Rally dos

Sertões começou com o Rally São Francisco, em 1991, entre Ribeirão Pre-to, interior de São Pau-lo, e Maceió (AL). Sem a realização da segunda edição, no ano seguinte foi organizado o Rally dos Sertões, com larga-da em Campos do Jor-dão, região montanhosa paulista, e chegada em Natal, nas praias do Rio Grande do Norte. Os 34 pilotos inscritos na única categoria da época (mo-tos) percorreram 3,5 mil quilômetros.

Em 1994, o percurso aumentou para 4,5 mil quilômetros e teve 44 ins-

critos de todo o país e do exterior, iniciando a fase internacional do evento. Os resultados positivos dos dois primeiros anos deram ao Rally a condi-ção de grande evento, com a participação de estrelas do motociclismo mundial, como Edi Orio-li, da Itália, vencedor do Dakar em 1996, e os es-panhóis Fernando Gil e Jordi Arcarons. A terceira edição marcou ainda a estréia dos carros 4X4, ampliando ainda mais o leque de possibilidades da prova.

Fonte:www.sertoes.com

Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas Horário: 16h (Horário de Brasília)Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)

04_13 PODIO.indd 4-13 6/8/2011 00:57:07

�

������������������������������������������������������� �����������������

������������������������������������ �

Inter e Cruzeiro tentam afastar a má fase hoje à tarde, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, onde se enfrentam pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Colorados e cruzeirenses não vencem há três parti-das seguidas e aparecem no meio da tabela de classifi-cação, com 19 e 18 pontos, respectivamente.

A pressão é maior sobre o time de Belo Horizonte, que acumula três derrotas seguidas - a última vitória foi sobre o Corinthians, no Pacaembu. Hoje, a equipe do técnico Joel Santana terá

os desfalques dos volantes Fabrício e Everton, ambos suspensos. Marquinhos Pa-raná e Leandro Guerreiro assumem as vagas.

Apesar da ausência de Fabrício, que atua na cober-tura aos za-gueiros Gil e Naldo, o treina-dor disse que não pretende reforçar o se-tor com três defensores. “A característica do adversário não permite. Eles jogam com um centroavante de área, fincado, e que por sinal é

muito perigoso, mais três jogadores que vêm de trás. Se você coloca três zaguei-ros, fica com um zagueiro oscilando longe de uma área de marcação com o pessoal

que chegar de trás”, ob-servou.

Sobre o ata-que - que teve Reis e Wally-son na quar-ta passada,

quando a equipe perdeu em casa para o Flamengo -, Joel disse que ainda não definiu a dupla. As opções são Ortigo-za, Anselmo Ramon, e Sebá,

além dos dois que atuaram no meio da semana.

No Inter, o técnico interi-no Osmar Loss também não poderá repetir a equipe que atuou na derrota para o Fluminense, na última quin-ta-feira, no Engenhão. Sem o lateral esquerdo Kleber e volante Wilson Matias, suspensos, Loss deve esca-lar Fabrício e Glaydson, res-pectivamente.

Ainda lesionados, Guiña-zu e Zé Roberto continuam afastados do elenco. Já o meia Oscar e o zagueiro Juan disputam o Mundial sub-20.

Internacional do Rio Grande do Sul e Cruzeiro de Minas Gerais se enfrentam na tarde de hoje rezando para um milagre

Internacional

Cruzeiro

Internacional-Muriel; Nei, Índio, Bolivar e Fabrício; Tinga, Elton, D’Alessandro, Glaydson e Andrezinho; Leandro Da-mião. Técnico: Osmar Loss

Cruzeiro- Fábio; Vítor, Gil, Naldo e Diego Renan; Leandro Guerreio, Marquinhos Paraná, Gilberto e Montillo; Ortigo-za e Wallyson. Técnico: Joel Santana

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre Horário: 16h Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)

Equipes querem encerrar JEJUM DE VITÓRIAS

Cruzeiro está em pior situação, pois acumula três derrotas seguidas e aparece no meio da tabela do campeonato

�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

�������������������

Desafio no Pela primeira vez, Amazonas terá representante no segundo maior evento off road do planeta. Aventura começa nesta quarta em Goiás, e termina no dia 19, com chegada em solo cearense

Mato, calor e muita poei-ra. Essa combinação pode

não ser tão atraente para quem está acostumado com o cotidiano urbano. Mas para Cleomano Souza é o convite perfeito para quebrar a rotina. Ele será o primeiro a repre-sentar o Amazonas no Rally Internacional dos Sertões, no período de 10 a 19 de agosto, com largada em Goiânia (GO), onde está desde a última sexta-feira. “Já tenho dez anos de off road, sempre fui apaixonado por jipes”, disse antes de em-barcar rumo à aventura.

Com experiência em even-tos pelo Sul e Nordeste do país, o pernambucano de nas-cimento e amazonense de co-ração estreará com o objetivo de concluir os aproximada-mente 4.026 quilômetros de prova - com 2.411 de trechos cronometrados. Na próxima edição, o empresário tentará ficar entre os primeiros colo-cados. “É como o Iron Man de carro. A premiação é con-seguir terminar”, declarou. Ele ressaltou que o evento envolve mais de mil partici-pantes. O co-piloto dele será o conterrâneo, Jorge Santana, campeão do “Piocerá”.

Único brasileiro a ter subido a maior duna do mundo (1.692m de altura) em um veículo 4x4, em outubro do ano passado, no Peru, Souza coleciona ex-periências na modalidade com uma meta principal: enfrentar

o Rally Dakar, em 2013. Criado inicialmente entre a Europa e a África - com passagem pelo deserto do Saara - ele foi trans-ferido para a América Latina, por conta de inúmeros con-flitos em países incluídos nos 15 mil quilômetros de trajeto. “Ano que vem vou participar de todos os eventos. Será o ano do treinamento”, afirmou.

Vencendo obstáculosPara o aventureiro, atraves-

sar cinco Estados - Goiás, Tocan-tins, Maranhão, Piauí e Ceará - não é uma loucura, como al-gumas pessoas podem pensar. Dirigir em meio a lugares tortu-osos e inóspitos, na visão dele, é como enfrentar os problemas do dia a dia. “Ao pegar um veículo e enfrentar obstáculos é como vencer obstáculos da própria vida, uma válvula de escape”, afirmou animado. Ele descobriu o esporte por meio de um primo, que já era prati-cante. “Sempre gostei de jipes e me apaixonei”, disse.

Em uma década de trilhas e peregrinações sobre quatro rodas, Souza já sofreu aciden-tes pequenos e também já levou grandes sustos. Em um deles, o veículo capotou várias vezes. Entretanto, o empresá-rio não se machucou. “Mas nunca tive problema muito grave, porque a prioridade é a segurança. O carro é prepa-rado para isso”, declarou. Ele completou que, para um rally, a preparação é totalmente diferente de qualquer mo-dalidade automobilística, por conta da velocidade.

��������������������������������������

�����������������������

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

A corrida deve atravessar cinco

Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste

�����������������

05_12 PODIO.indd 12-5 6/8/2011 00:49:35

����������������������������������������������������� �������������������

�������������������������������������

‘Amazon Live Night Run’ acontece sábadoA Amazon Live Xperience

realiza mais um evento no que-sito esporte radical no próximo final de semana em Manaus. Trata-se do 1º “Amazon Live Night Run” ou prova de corrida rústica noturna do Amazonas, que acontece dia 13, com início às 19h, na selva do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), São Jorge, Zona Oeste.

Até o momento, confor-me o coordenador técnico da Oficina D Arte – que realiza o evento – já se inscreveram quase 400 pessoas e até à véspera, a organização da

corrida estará recebendo ins-crições dos interessados, cuja taxa é no valor de R$ 70.

A prova vai ser em um circui-to de cinco e dez quilômetros dentro da reserva do Cigs, que estará sinalizada e iluminada pela organização e onde os atletas passarão pelas baterias do single-tracks rápidos, soca-vões alucinantes, pinguelas em dois níveis (pontes de madei-ra) vários obstáculos naturais como charcos e rampas, e algu-mas surpresas preparadas pela organização da prova.

A competição será aberta

para atletas masculino e fe-minino em todas as categorias, com idade a partir dos 14 anos e a inscrição dá direito ao atleta ao kit composto de lanterninha de led ,caramanhola ou toalha, camisa personalizada, sachê de carboidrato, numeração e brin-des. A arbitragem será feita pela Federação de Atletismo do Amazonas.

A premiação vai ser de R$ 6 mil para os três primeiros colocados, feminino e mascu-lino nas distâncias de cinco e dez Km, troféus e medalhas de guerreiro de selva para todos. A prova de corrida rústica noturna quer movimentar os amantes do esporte radical

Seleção feminina de Iranduba vai à COPA DO BRASIL No próximo dia 18, equipe joga em Roraima contra o time do São Raimundo, de Boa Vista, em competição organizada pela CBF

No próximo dia 18, em Boa Vista (RR), a seleção feminina de futebol de Iranduba, o Es-porte Clube de Iranduba da Amazônia, vai jogar contra a equipe de São Raimundo daquela cidade pela Copa do Brasil. O clube local vai repre-sentar o Estado na competi-ção, que é organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e é o principal torneio da categoria feminino em nível de Brasil.

Apesar de ter o nome e sede no município localizado a 25 quilômetros de Manaus, o Iranduba da Amazônia é composto por 25 jogadoras de Manaus com idades entre 17 a 32 anos e muitas foram recrutadas dentro do clube de São Raimundo, localizado no bairro homônimo, da Zona Oeste da cidade.

Conforme o treinador do

time, Olavo Dantas, boa par-te das jogadoras do Iranduba da Amazônia participaram ano passado de campeonatos locais na modalidade pelo ex-time e o novo clube é recém-criado, tem apenas três meses de vida.

Nesse intervalo de tempo, já se filiou à CBF e nas seletivas de junho deste ano com outras seis equipes de futebol feminino saiu vencedora do torneio se credenciando para representar o Amazonas nesta Copa do Brasil de Futebol Feminino.

O Iranduba da Amazônia vai jogar duas partidas nesta primeira fase do campeonato, que é eliminatório, contra o São Raimundo de Boa Vista, sendo a primeira dia 18 e a segunda, dia 25, no município amazonense. Ao todo, estão participando 32 equipes neste campeonato nacional, entre os quais os clubes de Santos, Vasco

e Atlético Mineiro. Em caso de uma boa campanha e o time amazonense conseguir se clas-sificar para a segunda etapa, poderá pegar o vencedor de

Pará e Tocantins.A equipe local embarca de

avião para Boa Vista no mesmo dia 18, cujo jogo acontece às 20h naquela cidade e, nessas

semanas que antecedem a es-treia, têm treinado muito em locais como a sede da Associa-ção de Sargentos do Amazonas (ASA) e Ponta Negra.

Time tem cerca de três meses de criado e já contabiliza sucessos em seu currículo. Jogadoras eram atletas do São Raimundo-AM

���������

����������������

06_11 PODIO.indd 6-11 6/8/2011 00:41:59

������������������������������������������������������� �����������������

������������������������������������ �

Penarol

Vila AuroraPenarol - Rascifran; Amaral, Júnior Bahia, Everson e Pezão; Siboy, Celsinho (André), Fini-nho e Kitó Douglas e Marinho. Técnico: Uidemar Oliveira.

Vila Aurora - Everton Pe-rereca; Tiago, Pablo, Geovani, Cristiano, Alessandro Paraná, Babalu, Kiko, Tito, Rodrigo Kols e Didi Cearense. Técnico: Carlos Rufino.

Estádio: Engenheiro Luthero Lopes, em Rondonópolis (MT), às 18h (horário de Manaus). Árbitro: Jânio Pires Gonçalves. Auxiliares: Fábio Rodrigo Rubinho e Jonathan Francisco Pereira

Pequeno, mas com espírito de lutador

O time do Vila Aurora foi considerado o clube de menor expressividade dentre os que disputam no grupo A1. Apesar disso, a fraca campanha não tem sido empecilho para o time, que vem resistindo perante aos ‘grandes’ e continua invicto na competição, com dois empates.

Com pouco mais de vinte jogadores e poucos recursos, a equipe matro-

grossense tem buscado al-ternativas para conseguir manter o time motivado na conquista da vaga na terceirona. Além disso, o clube ainda está garim-pando jogadores para completar o quadro de atletas. “Apesar das difi-culdades estamos na briga pela vaga e, como bra-sileiros, não desistiremos nunca”, avisou o técnico do Tigre, Carlos Rufino.

‘Leão da Velha Serpa’ quer a liderança Penarol não quer brincadeira

e promete ganhar mais uma vez fora de casa

�������������������������������

�����������������������

Sonhando com a lideran-ça do grupo A1 do Cam-peonato Brasileiro Série D, o Penarol vai enfrentar o Vila Aurora, do Mato Grosso, hoje, às 18h (horário de Ma-naus), no estádio Engenheiro Luthero Lopes, na cidade de Rondonópolis. O jogo é vá-lido pela quarta rodada da competição e pode colocar de vez o time amazonense na luta por uma vaga na segun-da fase do Brasileirão.

Para realizar esse desejo do time itacoatiarense, o técnico do Leão da Velha Serpa, Uidemar Oliveira, aposta no conhecimento da equipe adversária como arma para desestruturá-la na hora da partida. “Conhe-ço tudo sobre o Vila Aurora. É um time que eu estudei durante algum tempo, pois já sabia que seria meu ad-versário”, revelou.

Oliveira promete usar o mesmo esquema tático: 4-3-3, que vem utilizando desde que assumiu o time no iní-cio do ano. A estratégia tem dado certo e o Leão da Velha Serpa ‘papou’ o Campeonato Amazonense. “Não gosto de jogar recuado. A melhor defe-sa é o ataque, pois demonstra ao adversário, que também estamos querendo a vitória”, avisou o ‘professor’.

Quanto à escalação do time que deve jogar hoje, somente o trio de ataque foi confirma-do pelo técnico, composto pe-los jogadores Kitó, Marinho e Douglas. Os demais, ele prefere manter em segredo.

Ele adiantou ainda que a es-trela da equipe, Fábio Bala, deve permanecer no banco de reservas.

O time de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) vai fazer seu segundo jogo conse-cutivo fora de casa. No último sábado o Leão do interior ven-ceu o seu rival amazonense, Nacional, sobre a ‘juba’ da torcida adversária.

Com a primeira vitória na competição nacional, o time itacoatiarense quer manter o bom ritmo de jogo e acredita que poderá vencer o Vila Au-rora, mesmo jogando na casa adversária. O Leão da Velha Serpa começou a competição fazendo o percurso inverso do padrão: perdeu dentro de casa, para o Cuiabá, na estreia do Brasileirão e venceu o Na-cional fora do seu ‘habitat’. Se o time do interior mantiver o mesmo percurso poderá sair com a vitória e talvez com a liderança do grupo A1, caso as combinações dos outros jogos o favoreçam.

FavoritismoO Penarol promete não só

vencer em campo, mas tam-bém arrebatar o apoio da torcida do time União de Ron-donópolis, também de Mato Grosso e principal rival do Vila Aurora. “O presidente da Hermasa, nos cedeu toda a estrutura física do clu-be União de Rondonópolis, para nós treinarmos e ainda prometeu que a torcida vai ao estádio torcer pelo Pena-rol”, disse, com ar de alívio, o técnico Uidemar Oliveira.

Enquanto o Penarol vai se sentir em casa com o apoio da torcida do União de Rondonópolis, o Vila Aurora

está amargando o desprezo de seus conterrâneos. Se-gundo o técnico do Tigre, Carlos Rufino, nem em jogos

importantes ou contra os adversários de outros Esta-dos, os torcedores apoiam o time local. “Não temos

torcida. Jogamos com a raça de nossos jogadores para su-prir essa falta de incentivo”, desabafou.

Estrela do time, Fábio Bala (agachado), contratado recentemente como reforço da equipe, ficará no banco de reservas, hoje

���������� busca título no GP Brasil de turfeBEBETO

Sem enxergar há 15 anos, o treinador, que perdeu a visão por causa de diabetes e entrou em depressão, achava que sua carreira no turfe havia acabado

Há 15 anos, o treinador Roberto Morgado Júnior, o Bebeto, perdeu a visão por causa de diabetes e entrou em depressão. Achava que sua carreira no turfe havia aca-bado. O tempo lhe mostrou exatamente o contrário. Com a ajuda diária do filho Beti-nho, ele voltou ao trabalho e ganhou títulos importantes. Mas ainda lhe falta a conquis-ta do Grande Prêmio Brasil, marcado para este domingo, às 16h30, no Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro.

“O GP Brasil é como se fosse a Copa do Mundo do futebol. É impossível não ficar agitado e nervoso”, disse, convicto de que a disputa vai ser equili-brada e sem favorito. “Essa prova reúne cavalos bons e tudo pode acontecer”.

Superação é a sua palavra preferida. Aos 40 anos, parou de enxergar e, rapidamente, mudou sua rotina e o jeito de lidar com os cavalos. Só não alterou a sua paixão pe-los animais. “Quando perdi a visão, fiquei desesperado e

apavorado”, contou.Com o passar dos dias, po-

rém, ele aguçou outros sen-tidos, como a audição, o tato e o olfato. “Ponho a mão nos cavalos e já sei o nome de cada um. Reconheço-os também pelo compasso do galope e pela respiração”. Sua dedicação aos cavalos é em tempo integral. Como mora ao lado da cocheira na Vila Hípica, na Zona Sul do Rio de Janeiro, logo se levanta e vai ver o que está acontecendo quando escuta

algum barulho. “Eles são da família. Durmo pensando e sonho com eles. É um amor incondicional”.

A família de Bebeto é tra-dicional no turfe e serve de inspiração Seu avô paterno, o espanhol Eulógio Morga-do, foi o vencedor da pri-meira edição do GP Brasil como treinador de Mosso-ró, em 1933. O pai, Roberto Luiz Morgado, venceu o GP em 1972 com Fenomenal. E o avô materno, Gonçalino Feijó, ganhou a prova mais

badalada do turfe nacional com Polux, em 1941.

Desta vez, o Too Friendly, comandado pelo jóquei Luiz Duarte, é a sua grande espe-rança de ingressar nessa lista. “Existe a expectativa, mas é difícil (chegar em 1º)...” Sem titubear, Bebeto apon-tou seu cavalo e mais cinco (Anakin, Una beleza, Tône-maí, Jéca e Sal Grosso) como os mais cotados para ganhar a prova e, de quebra, faturar para o proprietário o prêmio de R$ 400 mil.

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

����������

07_10 PODIO.indd 10-7 6/8/2011 00:50:58

������������������������������������������������������ �����������������

������������������������������������ �

Para ajudar a realizar o sonho dos clubes do deces-so, o governo do Amazo-nas, vai investir pelo menos R$ 400 mil na segunda divi-são do Amazonense. A ver-ba será administrada pela Federação Amazonense de Futebol (FAF) para custear as despesas da competição como viagem, arbitragem, alimentação, hospedagem entre outros gastos que os

clubes terão ao longo do campeonato.

“O investimento go-vernamental tem apenas um intuito: incentivar os clubes participantes a re-velar novos jogadores e, posteriormente, serem aproveitado pelos times profissionais no próximo ano. Logo, cada clube vai custear apenas as despesas de contrato de seus joga-

dores”, ressaltou o diretor da FAF, Ivan Guimarães.

Segundo o titular da Se-cretaria de Juventude Es-porte e Lazer (Sejel), Júlio César Soares, o governo está comprometido com o esporte amazonense e com o futebol não é di-ferente. “É mais um com-promisso que está sendo selado com o futebol lo-cal”, afirmou.

Empurrãozinho estatal

A elite é o Cinco times disputarão duas vagas à primeira divisão do Campeonato Amazonense em 2012. A Série B começa no dia 20 deste mês com dois jogos

Pode estar perto a realiza-ção do sonho de participar pela primeira vez da elite do futebol amazonense ou voltar ao topo do esporte no Estado. Esse é o compromisso do Esporte Clube Tarumã, Centro de Desenvol-vimento Comunitário Manico-ré (CDC Manicoré), Holanda, Grêmio Coariense e Esporte Clube Iranduba da Amazônia, os cinco times que disputarão o acesso a duas vagas na pri-meira divisão do Campeonato Amazonense em 2012.

O Campeonato Amazonense Série B vai iniciar no próximo dia 20 deste mês, com dois jogos, ambos às 15h30. O Iranduba recebe em casa o CDC Manico-ré e o Grêmio Coariense vai até o Rio Preto da Eva, enfren-tar o Holanda. Vai folgar essa rodada o time do Tarumã, pois enfrentaria o Cliper, que desistiu de partici-par da competição. Por conta da desistência, em toda rodada um clube vai ganhar folga.

A competição vai se limi-tar aos jogadores com idade máxima de 23 anos. Todos os jogos serão disputados no in-terior do Estado. A Federação Amazonense de Futebol (FAF) fez a logística e vai adminis-trar o campeonato. “Vai ser uma competição curta e ainda teremos o incentivo do gover-no para alavancar o futebol local”, frisou o diretor da FAF, Ivan Guimarães.

Empolgado com o retorno, após dois anos ausente do fute-bol profissional, o Grêmio Coa-riense, campeão amazonense 2005, está desenvolvendo um trabalho de reintegração do time rumo à elite, não somente

�������������������������������

�����������������������

do futebol amazonense, mas brasileiro. “Tivemos proble-mas internos que causaram no desligamento do nosso clube com o futebol local. Porém estamos de volta e com o com-promisso de resgatar o futebol do Amazonas e participar de competições nacionais”, afir-mou o gestor de futebol do Grêmio Coariense, Luizmar Ferreira da Silva, mais conhe-cido como Mazinho.

Dentre os interessados em retornar ao futebol profissio-nal da Série A, o Holanda é o time que tem um currículo invejado pelos seus adversários da segundona. Em seu primei-ro ano como time profissional, foi campeão do torneiro início que deu acesso à primeiro-na amazonense. Foi campeão amazonense em 2008 e, no

mesmo ano, participou do Campeonato Brasileiro Sé-rie C. “Fomos desclassifica-dos do bra-sileirão pelo Fast Clube. O

time desistiu da competição e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi obriga-da a mudar o regulamento. Éramos o primeiro da chave e depois da mudança caímos para o vigésimo primeiro lugar, ficando fora das fases decisi-vas”, desabafou o presidente do Holanda, Paulo Radin.

Em novembro de 2008, foi a vez do CDC Manicoré sentir o gosto de disputar o Cam-peonato Amazonense, em seu primeiro ano como time profissional. O grupo foi be-neficiado pela desistência do CEP Iranduba, que desistiu da competição, cedendo a vaga ao terceiro colocado da se-gundona, neste caso o CDC Manicoré. Mas, o time, desde que participou da elite do fu-tebol local, traçava o caminho

inverso dos demais times: lutar pelo título. O CDC Manicoré brigava contra o rebaixamento, que aconteceu em 2009 e desde então o time do interior briga para voltar à primeirona.

O tarumã sonha em um dia chegar à Série A do estadual, mas ainda não conseguiu or-

ganizar seu time para disputar a competição. O clube vai es-perar terminar o Campeonato Amazonense de Juniores para formar a base do time que disputará a segundona. “Fize-mos um contrato com o Nacio-nal e Fast para escolhermos os melhores atletas e formarmos

Campeonato Amazo-nense Série B começa no próximo dia 20, com dois jogos, am-bos às 15h30

um time competitivo para dis-putar o amazonense”, de-clarou o vice-presidente do clube, Zezinho.

Stock Car recheada de estrelas

Dos 33 pilotos que largam, hoje, cinco já competiram na Fórmula 1, dentre eles o cam-peão do mundo de 1997, o canadense Jacques Villeneu-ve. Vários candidatos à vitória. Prova cheia de alternativas: não se sabe quantos pit stops serão necessários. Maior prê-mio da América do Sul ao ven-cedor, R$ 1 milhão. Esses são alguns dos atrativos da terceira edição da Corrida do Milhão, sétima etapa do campeonato da Stock Car, em Interlagos.

Villeneuve, Antonio Pizzo-nia, Ricardo Zonta, Luciano Burti e Tarso Marques são os pilotos que já disputaram a principal categoria do auto-mobilismo e largam na Corrida do Milhão. Mas há na StockCar outros grandes pilotos, como o atual campeão, Max Wilson, com larga experiência inter-nacional, como na Stock Car australiana, e Cacá Bueno, três vezes campeão (2006, 2007 e 2009), dentre outros.

“O nível dos pilotos é muito bom”, afirmou Villeneuve à Agência Estado, na última quinta-feira, ao mesmo tem-po em que, por conta da falta de experiência com o carro da competição, afirmou que “será difícil lutar (neste domingo) pelas primeiras co-locações”

O resultado da competição pode ser surpreendente, na opinião de Ricardo Maurício, vencedor da prova no ano passado. “Treinamos quinta e

sexta-feira com frio intenso e a previsão de elevação da tem-peratura para domingo cria uma importante variável”, dis-se. “Consumo de pneus, freios e combustível mudam. Gasta-mos mais pneus e freios, mas menos combustível”.

Maurício lembrou que foi sua estratégia ousada, e acer-tada, que contribuiu de forma decisiva para ganhar e edição de 2010 da Corrida do Milhão. “Fiz um pit stop só e passei o Marcos Gomes nos boxes”. Agora, de novo, a estratégia está em aberto. “É possível que dê um pit stop só como pode ocorrer de necessitarmos de um splash and go (parar para receber breve carga ex-tra de combustível) nas voltas finais”, explicou Mauricio.

Os 70 minutos da prova, em vez dos 50 tradicionais, serão como um jogo de xadrez na

sua visão. Nesse contexto, ain-da, a inclusão da chicane antes da Curva do Café, na Subida dos Boxes, alterou o traçado, a ponto de a JL, responsável pela área técnica da Stock Car, ter de rever a configuração do push to pass, recurso que disponibiliza ao piloto potên-cia extra, com o objetivo de facilitar as ultrapassagens. Os pilotos vão poder usar o push to pass 12 vezes por 15 segun-dos cada. E dado o caráter especial da corrida, a potência extra subiu de 75 para 100 cavalos. “O uso correto e a eficiência do pit stop podem definir o vencedor”, disse Ro-drigo Sperafico.

Além de um importante prêmio em dinheiro, a com-petição é também a penúltima da série de classificação para o playoff, seção do campeonato que definirá o título nas qua-

tro etapas finais, reservada aos dez primeiros colocados. Depois de seis corridas, Thiago Camilo lidera com 97 pontos diante de 83 de Cacá Bueno. “O prêmio é consequência. Nosso foco está em vencer a prova pensando no cam-peonato”, comentou Camilo. “Com os descartes, perco 14

pontos, o que me deixa em-patado com Cacá Bueno”.

Camilo, Cacá, Maurício, Da-niel Serra, Duda Pamplona, Átila Abreu, Luciano Burti, Marcos Gomes são apenas alguns dos candidatos à vitó-ria. A Rede Globo transmite a Corrida do Milhão ao vivo, a partir das 11h.

O paranaense Ricardo Zonta vai disputar a Corrida do Milhão da Stock Car

������������������

�������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

����������

08_09 PODIO.indd 8-9 6/8/2011 00:48:31

������������������������������������������������������ �����������������

������������������������������������ �

Para ajudar a realizar o sonho dos clubes do deces-so, o governo do Amazo-nas, vai investir pelo menos R$ 400 mil na segunda divi-são do Amazonense. A ver-ba será administrada pela Federação Amazonense de Futebol (FAF) para custear as despesas da competição como viagem, arbitragem, alimentação, hospedagem entre outros gastos que os

clubes terão ao longo do campeonato.

“O investimento go-vernamental tem apenas um intuito: incentivar os clubes participantes a re-velar novos jogadores e, posteriormente, serem aproveitado pelos times profissionais no próximo ano. Logo, cada clube vai custear apenas as despesas de contrato de seus joga-

dores”, ressaltou o diretor da FAF, Ivan Guimarães.

Segundo o titular da Se-cretaria de Juventude Es-porte e Lazer (Sejel), Júlio César Soares, o governo está comprometido com o esporte amazonense e com o futebol não é di-ferente. “É mais um com-promisso que está sendo selado com o futebol lo-cal”, afirmou.

Empurrãozinho estatal

A elite é o Cinco times disputarão duas vagas à primeira divisão do Campeonato Amazonense em 2012. A Série B começa no dia 20 deste mês com dois jogos

Pode estar perto a realiza-ção do sonho de participar pela primeira vez da elite do futebol amazonense ou voltar ao topo do esporte no Estado. Esse é o compromisso do Esporte Clube Tarumã, Centro de Desenvol-vimento Comunitário Manico-ré (CDC Manicoré), Holanda, Grêmio Coariense e Esporte Clube Iranduba da Amazônia, os cinco times que disputarão o acesso a duas vagas na pri-meira divisão do Campeonato Amazonense em 2012.

O Campeonato Amazonense Série B vai iniciar no próximo dia 20 deste mês, com dois jogos, ambos às 15h30. O Iranduba recebe em casa o CDC Manico-ré e o Grêmio Coariense vai até o Rio Preto da Eva, enfren-tar o Holanda. Vai folgar essa rodada o time do Tarumã, pois enfrentaria o Cliper, que desistiu de partici-par da competição. Por conta da desistência, em toda rodada um clube vai ganhar folga.

A competição vai se limi-tar aos jogadores com idade máxima de 23 anos. Todos os jogos serão disputados no in-terior do Estado. A Federação Amazonense de Futebol (FAF) fez a logística e vai adminis-trar o campeonato. “Vai ser uma competição curta e ainda teremos o incentivo do gover-no para alavancar o futebol local”, frisou o diretor da FAF, Ivan Guimarães.

Empolgado com o retorno, após dois anos ausente do fute-bol profissional, o Grêmio Coa-riense, campeão amazonense 2005, está desenvolvendo um trabalho de reintegração do time rumo à elite, não somente

�������������������������������

�����������������������

do futebol amazonense, mas brasileiro. “Tivemos proble-mas internos que causaram no desligamento do nosso clube com o futebol local. Porém estamos de volta e com o com-promisso de resgatar o futebol do Amazonas e participar de competições nacionais”, afir-mou o gestor de futebol do Grêmio Coariense, Luizmar Ferreira da Silva, mais conhe-cido como Mazinho.

Dentre os interessados em retornar ao futebol profissio-nal da Série A, o Holanda é o time que tem um currículo invejado pelos seus adversários da segundona. Em seu primei-ro ano como time profissional, foi campeão do torneiro início que deu acesso à primeiro-na amazonense. Foi campeão amazonense em 2008 e, no

mesmo ano, participou do Campeonato Brasileiro Sé-rie C. “Fomos desclassifica-dos do bra-sileirão pelo Fast Clube. O

time desistiu da competição e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi obriga-da a mudar o regulamento. Éramos o primeiro da chave e depois da mudança caímos para o vigésimo primeiro lugar, ficando fora das fases decisi-vas”, desabafou o presidente do Holanda, Paulo Radin.

Em novembro de 2008, foi a vez do CDC Manicoré sentir o gosto de disputar o Cam-peonato Amazonense, em seu primeiro ano como time profissional. O grupo foi be-neficiado pela desistência do CEP Iranduba, que desistiu da competição, cedendo a vaga ao terceiro colocado da se-gundona, neste caso o CDC Manicoré. Mas, o time, desde que participou da elite do fu-tebol local, traçava o caminho

inverso dos demais times: lutar pelo título. O CDC Manicoré brigava contra o rebaixamento, que aconteceu em 2009 e desde então o time do interior briga para voltar à primeirona.

O tarumã sonha em um dia chegar à Série A do estadual, mas ainda não conseguiu or-

ganizar seu time para disputar a competição. O clube vai es-perar terminar o Campeonato Amazonense de Juniores para formar a base do time que disputará a segundona. “Fize-mos um contrato com o Nacio-nal e Fast para escolhermos os melhores atletas e formarmos

Campeonato Amazo-nense Série B começa no próximo dia 20, com dois jogos, am-bos às 15h30

um time competitivo para dis-putar o amazonense”, de-clarou o vice-presidente do clube, Zezinho.

Stock Car recheada de estrelas

Dos 33 pilotos que largam, hoje, cinco já competiram na Fórmula 1, dentre eles o cam-peão do mundo de 1997, o canadense Jacques Villeneu-ve. Vários candidatos à vitória. Prova cheia de alternativas: não se sabe quantos pit stops serão necessários. Maior prê-mio da América do Sul ao ven-cedor, R$ 1 milhão. Esses são alguns dos atrativos da terceira edição da Corrida do Milhão, sétima etapa do campeonato da Stock Car, em Interlagos.

Villeneuve, Antonio Pizzo-nia, Ricardo Zonta, Luciano Burti e Tarso Marques são os pilotos que já disputaram a principal categoria do auto-mobilismo e largam na Corrida do Milhão. Mas há na StockCar outros grandes pilotos, como o atual campeão, Max Wilson, com larga experiência inter-nacional, como na Stock Car australiana, e Cacá Bueno, três vezes campeão (2006, 2007 e 2009), dentre outros.

“O nível dos pilotos é muito bom”, afirmou Villeneuve à Agência Estado, na última quinta-feira, ao mesmo tem-po em que, por conta da falta de experiência com o carro da competição, afirmou que “será difícil lutar (neste domingo) pelas primeiras co-locações”

O resultado da competição pode ser surpreendente, na opinião de Ricardo Maurício, vencedor da prova no ano passado. “Treinamos quinta e

sexta-feira com frio intenso e a previsão de elevação da tem-peratura para domingo cria uma importante variável”, dis-se. “Consumo de pneus, freios e combustível mudam. Gasta-mos mais pneus e freios, mas menos combustível”.

Maurício lembrou que foi sua estratégia ousada, e acer-tada, que contribuiu de forma decisiva para ganhar e edição de 2010 da Corrida do Milhão. “Fiz um pit stop só e passei o Marcos Gomes nos boxes”. Agora, de novo, a estratégia está em aberto. “É possível que dê um pit stop só como pode ocorrer de necessitarmos de um splash and go (parar para receber breve carga ex-tra de combustível) nas voltas finais”, explicou Mauricio.

Os 70 minutos da prova, em vez dos 50 tradicionais, serão como um jogo de xadrez na

sua visão. Nesse contexto, ain-da, a inclusão da chicane antes da Curva do Café, na Subida dos Boxes, alterou o traçado, a ponto de a JL, responsável pela área técnica da Stock Car, ter de rever a configuração do push to pass, recurso que disponibiliza ao piloto potên-cia extra, com o objetivo de facilitar as ultrapassagens. Os pilotos vão poder usar o push to pass 12 vezes por 15 segun-dos cada. E dado o caráter especial da corrida, a potência extra subiu de 75 para 100 cavalos. “O uso correto e a eficiência do pit stop podem definir o vencedor”, disse Ro-drigo Sperafico.

Além de um importante prêmio em dinheiro, a com-petição é também a penúltima da série de classificação para o playoff, seção do campeonato que definirá o título nas qua-

tro etapas finais, reservada aos dez primeiros colocados. Depois de seis corridas, Thiago Camilo lidera com 97 pontos diante de 83 de Cacá Bueno. “O prêmio é consequência. Nosso foco está em vencer a prova pensando no cam-peonato”, comentou Camilo. “Com os descartes, perco 14

pontos, o que me deixa em-patado com Cacá Bueno”.

Camilo, Cacá, Maurício, Da-niel Serra, Duda Pamplona, Átila Abreu, Luciano Burti, Marcos Gomes são apenas alguns dos candidatos à vitó-ria. A Rede Globo transmite a Corrida do Milhão ao vivo, a partir das 11h.

O paranaense Ricardo Zonta vai disputar a Corrida do Milhão da Stock Car

������������������

�������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

����������

08_09 PODIO.indd 8-9 6/8/2011 00:48:31

������������������������������������������������������� �����������������

������������������������������������ �

Penarol

Vila AuroraPenarol - Rascifran; Amaral, Júnior Bahia, Everson e Pezão; Siboy, Celsinho (André), Fini-nho e Kitó Douglas e Marinho. Técnico: Uidemar Oliveira.

Vila Aurora - Everton Pe-rereca; Tiago, Pablo, Geovani, Cristiano, Alessandro Paraná, Babalu, Kiko, Tito, Rodrigo Kols e Didi Cearense. Técnico: Carlos Rufino.

Estádio: Engenheiro Luthero Lopes, em Rondonópolis (MT), às 18h (horário de Manaus). Árbitro: Jânio Pires Gonçalves. Auxiliares: Fábio Rodrigo Rubinho e Jonathan Francisco Pereira

Pequeno, mas com espírito de lutador

O time do Vila Aurora foi considerado o clube de menor expressividade dentre os que disputam no grupo A1. Apesar disso, a fraca campanha não tem sido empecilho para o time, que vem resistindo perante aos ‘grandes’ e continua invicto na competição, com dois empates.

Com pouco mais de vinte jogadores e poucos recursos, a equipe matro-

grossense tem buscado al-ternativas para conseguir manter o time motivado na conquista da vaga na terceirona. Além disso, o clube ainda está garim-pando jogadores para completar o quadro de atletas. “Apesar das difi-culdades estamos na briga pela vaga e, como bra-sileiros, não desistiremos nunca”, avisou o técnico do Tigre, Carlos Rufino.

‘Leão da Velha Serpa’ quer a liderança Penarol não quer brincadeira

e promete ganhar mais uma vez fora de casa

�������������������������������

�����������������������

Sonhando com a lideran-ça do grupo A1 do Cam-peonato Brasileiro Série D, o Penarol vai enfrentar o Vila Aurora, do Mato Grosso, hoje, às 18h (horário de Ma-naus), no estádio Engenheiro Luthero Lopes, na cidade de Rondonópolis. O jogo é vá-lido pela quarta rodada da competição e pode colocar de vez o time amazonense na luta por uma vaga na segun-da fase do Brasileirão.

Para realizar esse desejo do time itacoatiarense, o técnico do Leão da Velha Serpa, Uidemar Oliveira, aposta no conhecimento da equipe adversária como arma para desestruturá-la na hora da partida. “Conhe-ço tudo sobre o Vila Aurora. É um time que eu estudei durante algum tempo, pois já sabia que seria meu ad-versário”, revelou.

Oliveira promete usar o mesmo esquema tático: 4-3-3, que vem utilizando desde que assumiu o time no iní-cio do ano. A estratégia tem dado certo e o Leão da Velha Serpa ‘papou’ o Campeonato Amazonense. “Não gosto de jogar recuado. A melhor defe-sa é o ataque, pois demonstra ao adversário, que também estamos querendo a vitória”, avisou o ‘professor’.

Quanto à escalação do time que deve jogar hoje, somente o trio de ataque foi confirma-do pelo técnico, composto pe-los jogadores Kitó, Marinho e Douglas. Os demais, ele prefere manter em segredo.

Ele adiantou ainda que a es-trela da equipe, Fábio Bala, deve permanecer no banco de reservas.

O time de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) vai fazer seu segundo jogo conse-cutivo fora de casa. No último sábado o Leão do interior ven-ceu o seu rival amazonense, Nacional, sobre a ‘juba’ da torcida adversária.

Com a primeira vitória na competição nacional, o time itacoatiarense quer manter o bom ritmo de jogo e acredita que poderá vencer o Vila Au-rora, mesmo jogando na casa adversária. O Leão da Velha Serpa começou a competição fazendo o percurso inverso do padrão: perdeu dentro de casa, para o Cuiabá, na estreia do Brasileirão e venceu o Na-cional fora do seu ‘habitat’. Se o time do interior mantiver o mesmo percurso poderá sair com a vitória e talvez com a liderança do grupo A1, caso as combinações dos outros jogos o favoreçam.

FavoritismoO Penarol promete não só

vencer em campo, mas tam-bém arrebatar o apoio da torcida do time União de Ron-donópolis, também de Mato Grosso e principal rival do Vila Aurora. “O presidente da Hermasa, nos cedeu toda a estrutura física do clu-be União de Rondonópolis, para nós treinarmos e ainda prometeu que a torcida vai ao estádio torcer pelo Pena-rol”, disse, com ar de alívio, o técnico Uidemar Oliveira.

Enquanto o Penarol vai se sentir em casa com o apoio da torcida do União de Rondonópolis, o Vila Aurora

está amargando o desprezo de seus conterrâneos. Se-gundo o técnico do Tigre, Carlos Rufino, nem em jogos

importantes ou contra os adversários de outros Esta-dos, os torcedores apoiam o time local. “Não temos

torcida. Jogamos com a raça de nossos jogadores para su-prir essa falta de incentivo”, desabafou.

Estrela do time, Fábio Bala (agachado), contratado recentemente como reforço da equipe, ficará no banco de reservas, hoje

���������� busca título no GP Brasil de turfeBEBETO

Sem enxergar há 15 anos, o treinador, que perdeu a visão por causa de diabetes e entrou em depressão, achava que sua carreira no turfe havia acabado

Há 15 anos, o treinador Roberto Morgado Júnior, o Bebeto, perdeu a visão por causa de diabetes e entrou em depressão. Achava que sua carreira no turfe havia aca-bado. O tempo lhe mostrou exatamente o contrário. Com a ajuda diária do filho Beti-nho, ele voltou ao trabalho e ganhou títulos importantes. Mas ainda lhe falta a conquis-ta do Grande Prêmio Brasil, marcado para este domingo, às 16h30, no Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro.

“O GP Brasil é como se fosse a Copa do Mundo do futebol. É impossível não ficar agitado e nervoso”, disse, convicto de que a disputa vai ser equili-brada e sem favorito. “Essa prova reúne cavalos bons e tudo pode acontecer”.

Superação é a sua palavra preferida. Aos 40 anos, parou de enxergar e, rapidamente, mudou sua rotina e o jeito de lidar com os cavalos. Só não alterou a sua paixão pe-los animais. “Quando perdi a visão, fiquei desesperado e

apavorado”, contou.Com o passar dos dias, po-

rém, ele aguçou outros sen-tidos, como a audição, o tato e o olfato. “Ponho a mão nos cavalos e já sei o nome de cada um. Reconheço-os também pelo compasso do galope e pela respiração”. Sua dedicação aos cavalos é em tempo integral. Como mora ao lado da cocheira na Vila Hípica, na Zona Sul do Rio de Janeiro, logo se levanta e vai ver o que está acontecendo quando escuta

algum barulho. “Eles são da família. Durmo pensando e sonho com eles. É um amor incondicional”.

A família de Bebeto é tra-dicional no turfe e serve de inspiração Seu avô paterno, o espanhol Eulógio Morga-do, foi o vencedor da pri-meira edição do GP Brasil como treinador de Mosso-ró, em 1933. O pai, Roberto Luiz Morgado, venceu o GP em 1972 com Fenomenal. E o avô materno, Gonçalino Feijó, ganhou a prova mais

badalada do turfe nacional com Polux, em 1941.

Desta vez, o Too Friendly, comandado pelo jóquei Luiz Duarte, é a sua grande espe-rança de ingressar nessa lista. “Existe a expectativa, mas é difícil (chegar em 1º)...” Sem titubear, Bebeto apon-tou seu cavalo e mais cinco (Anakin, Una beleza, Tône-maí, Jéca e Sal Grosso) como os mais cotados para ganhar a prova e, de quebra, faturar para o proprietário o prêmio de R$ 400 mil.

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

����������

07_10 PODIO.indd 10-7 6/8/2011 00:50:58

����������������������������������������������������� �������������������

�������������������������������������

‘Amazon Live Night Run’ acontece sábadoA Amazon Live Xperience

realiza mais um evento no que-sito esporte radical no próximo final de semana em Manaus. Trata-se do 1º “Amazon Live Night Run” ou prova de corrida rústica noturna do Amazonas, que acontece dia 13, com início às 19h, na selva do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), São Jorge, Zona Oeste.

Até o momento, confor-me o coordenador técnico da Oficina D Arte – que realiza o evento – já se inscreveram quase 400 pessoas e até à véspera, a organização da

corrida estará recebendo ins-crições dos interessados, cuja taxa é no valor de R$ 70.

A prova vai ser em um circui-to de cinco e dez quilômetros dentro da reserva do Cigs, que estará sinalizada e iluminada pela organização e onde os atletas passarão pelas baterias do single-tracks rápidos, soca-vões alucinantes, pinguelas em dois níveis (pontes de madei-ra) vários obstáculos naturais como charcos e rampas, e algu-mas surpresas preparadas pela organização da prova.

A competição será aberta

para atletas masculino e fe-minino em todas as categorias, com idade a partir dos 14 anos e a inscrição dá direito ao atleta ao kit composto de lanterninha de led ,caramanhola ou toalha, camisa personalizada, sachê de carboidrato, numeração e brin-des. A arbitragem será feita pela Federação de Atletismo do Amazonas.

A premiação vai ser de R$ 6 mil para os três primeiros colocados, feminino e mascu-lino nas distâncias de cinco e dez Km, troféus e medalhas de guerreiro de selva para todos. A prova de corrida rústica noturna quer movimentar os amantes do esporte radical

Seleção feminina de Iranduba vai à COPA DO BRASIL No próximo dia 18, equipe joga em Roraima contra o time do São Raimundo, de Boa Vista, em competição organizada pela CBF

No próximo dia 18, em Boa Vista (RR), a seleção feminina de futebol de Iranduba, o Es-porte Clube de Iranduba da Amazônia, vai jogar contra a equipe de São Raimundo daquela cidade pela Copa do Brasil. O clube local vai repre-sentar o Estado na competi-ção, que é organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e é o principal torneio da categoria feminino em nível de Brasil.

Apesar de ter o nome e sede no município localizado a 25 quilômetros de Manaus, o Iranduba da Amazônia é composto por 25 jogadoras de Manaus com idades entre 17 a 32 anos e muitas foram recrutadas dentro do clube de São Raimundo, localizado no bairro homônimo, da Zona Oeste da cidade.

Conforme o treinador do

time, Olavo Dantas, boa par-te das jogadoras do Iranduba da Amazônia participaram ano passado de campeonatos locais na modalidade pelo ex-time e o novo clube é recém-criado, tem apenas três meses de vida.

Nesse intervalo de tempo, já se filiou à CBF e nas seletivas de junho deste ano com outras seis equipes de futebol feminino saiu vencedora do torneio se credenciando para representar o Amazonas nesta Copa do Brasil de Futebol Feminino.

O Iranduba da Amazônia vai jogar duas partidas nesta primeira fase do campeonato, que é eliminatório, contra o São Raimundo de Boa Vista, sendo a primeira dia 18 e a segunda, dia 25, no município amazonense. Ao todo, estão participando 32 equipes neste campeonato nacional, entre os quais os clubes de Santos, Vasco

e Atlético Mineiro. Em caso de uma boa campanha e o time amazonense conseguir se clas-sificar para a segunda etapa, poderá pegar o vencedor de

Pará e Tocantins.A equipe local embarca de

avião para Boa Vista no mesmo dia 18, cujo jogo acontece às 20h naquela cidade e, nessas

semanas que antecedem a es-treia, têm treinado muito em locais como a sede da Associa-ção de Sargentos do Amazonas (ASA) e Ponta Negra.

Time tem cerca de três meses de criado e já contabiliza sucessos em seu currículo. Jogadoras eram atletas do São Raimundo-AM

���������

����������������

06_11 PODIO.indd 6-11 6/8/2011 00:41:59

�

������������������������������������������������������� �����������������

������������������������������������ �

Inter e Cruzeiro tentam afastar a má fase hoje à tarde, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, onde se enfrentam pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Colorados e cruzeirenses não vencem há três parti-das seguidas e aparecem no meio da tabela de classifi-cação, com 19 e 18 pontos, respectivamente.

A pressão é maior sobre o time de Belo Horizonte, que acumula três derrotas seguidas - a última vitória foi sobre o Corinthians, no Pacaembu. Hoje, a equipe do técnico Joel Santana terá

os desfalques dos volantes Fabrício e Everton, ambos suspensos. Marquinhos Pa-raná e Leandro Guerreiro assumem as vagas.

Apesar da ausência de Fabrício, que atua na cober-tura aos za-gueiros Gil e Naldo, o treina-dor disse que não pretende reforçar o se-tor com três defensores. “A característica do adversário não permite. Eles jogam com um centroavante de área, fincado, e que por sinal é

muito perigoso, mais três jogadores que vêm de trás. Se você coloca três zaguei-ros, fica com um zagueiro oscilando longe de uma área de marcação com o pessoal

que chegar de trás”, ob-servou.

Sobre o ata-que - que teve Reis e Wally-son na quar-ta passada,

quando a equipe perdeu em casa para o Flamengo -, Joel disse que ainda não definiu a dupla. As opções são Ortigo-za, Anselmo Ramon, e Sebá,

além dos dois que atuaram no meio da semana.

No Inter, o técnico interi-no Osmar Loss também não poderá repetir a equipe que atuou na derrota para o Fluminense, na última quin-ta-feira, no Engenhão. Sem o lateral esquerdo Kleber e volante Wilson Matias, suspensos, Loss deve esca-lar Fabrício e Glaydson, res-pectivamente.

Ainda lesionados, Guiña-zu e Zé Roberto continuam afastados do elenco. Já o meia Oscar e o zagueiro Juan disputam o Mundial sub-20.

Internacional do Rio Grande do Sul e Cruzeiro de Minas Gerais se enfrentam na tarde de hoje rezando para um milagre

Internacional

Cruzeiro

Internacional-Muriel; Nei, Índio, Bolivar e Fabrício; Tinga, Elton, D’Alessandro, Glaydson e Andrezinho; Leandro Da-mião. Técnico: Osmar Loss

Cruzeiro- Fábio; Vítor, Gil, Naldo e Diego Renan; Leandro Guerreio, Marquinhos Paraná, Gilberto e Montillo; Ortigo-za e Wallyson. Técnico: Joel Santana

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre Horário: 16h Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)

Equipes querem encerrar JEJUM DE VITÓRIAS

Cruzeiro está em pior situação, pois acumula três derrotas seguidas e aparece no meio da tabela do campeonato

�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

�������������������

Desafio no Pela primeira vez, Amazonas terá representante no segundo maior evento off road do planeta. Aventura começa nesta quarta em Goiás, e termina no dia 19, com chegada em solo cearense

Mato, calor e muita poei-ra. Essa combinação pode

não ser tão atraente para quem está acostumado com o cotidiano urbano. Mas para Cleomano Souza é o convite perfeito para quebrar a rotina. Ele será o primeiro a repre-sentar o Amazonas no Rally Internacional dos Sertões, no período de 10 a 19 de agosto, com largada em Goiânia (GO), onde está desde a última sexta-feira. “Já tenho dez anos de off road, sempre fui apaixonado por jipes”, disse antes de em-barcar rumo à aventura.

Com experiência em even-tos pelo Sul e Nordeste do país, o pernambucano de nas-cimento e amazonense de co-ração estreará com o objetivo de concluir os aproximada-mente 4.026 quilômetros de prova - com 2.411 de trechos cronometrados. Na próxima edição, o empresário tentará ficar entre os primeiros colo-cados. “É como o Iron Man de carro. A premiação é con-seguir terminar”, declarou. Ele ressaltou que o evento envolve mais de mil partici-pantes. O co-piloto dele será o conterrâneo, Jorge Santana, campeão do “Piocerá”.

Único brasileiro a ter subido a maior duna do mundo (1.692m de altura) em um veículo 4x4, em outubro do ano passado, no Peru, Souza coleciona ex-periências na modalidade com uma meta principal: enfrentar

o Rally Dakar, em 2013. Criado inicialmente entre a Europa e a África - com passagem pelo deserto do Saara - ele foi trans-ferido para a América Latina, por conta de inúmeros con-flitos em países incluídos nos 15 mil quilômetros de trajeto. “Ano que vem vou participar de todos os eventos. Será o ano do treinamento”, afirmou.

Vencendo obstáculosPara o aventureiro, atraves-

sar cinco Estados - Goiás, Tocan-tins, Maranhão, Piauí e Ceará - não é uma loucura, como al-gumas pessoas podem pensar. Dirigir em meio a lugares tortu-osos e inóspitos, na visão dele, é como enfrentar os problemas do dia a dia. “Ao pegar um veículo e enfrentar obstáculos é como vencer obstáculos da própria vida, uma válvula de escape”, afirmou animado. Ele descobriu o esporte por meio de um primo, que já era prati-cante. “Sempre gostei de jipes e me apaixonei”, disse.

Em uma década de trilhas e peregrinações sobre quatro rodas, Souza já sofreu aciden-tes pequenos e também já levou grandes sustos. Em um deles, o veículo capotou várias vezes. Entretanto, o empresá-rio não se machucou. “Mas nunca tive problema muito grave, porque a prioridade é a segurança. O carro é prepa-rado para isso”, declarou. Ele completou que, para um rally, a preparação é totalmente diferente de qualquer mo-dalidade automobilística, por conta da velocidade.

��������������������������������������

�����������������������

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

A corrida deve atravessar cinco

Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste

�����������������

05_12 PODIO.indd 12-5 6/8/2011 00:49:35

� � � �

������������������������������������������������������ �����������������

������������������������������������ ��

Timão joga fechado em Curitiba O técnico Tite costuma revelar antes a escalação

do Corinthians, mas desta vez adotou um certo mistério. Equipe acredita na vitória fora de casa

A defesa é o melhor ataque. O Corinthians espera contrariar o ditado, hoje, para fechar mais uma rodada na liderança do Campeonato Brasileiro. Após levar cinco gols nas últimas três partidas, a cautela se faz neces-sária às 16 horas (horário de Bra-sília), na Arena da Baixada, em Curitiba, para frear a empol-gação do Atlé-tico Paranaense, que depois de figurar várias rodadas na lanter-na ganhou sobrevida com três vitórias nos últimos quatro jogos, anotando impressionantes nove gols.Fechado atrás, mostrando não ter a defesa menos vazada

por acaso, sem pressa, mas com fome na frente, o Corinthians acredita voltar de Curitiba com três pontos na tabela de classifi-cação. Não sofrer gol é dar enor-me passo para o triunfo - seria o quinto longe do Pacaembu -,

já que o ataque anotou em to-das as seis visitas alvinegras neste Nacional. E se-ria um desafio ao setor coman-

dado pelo capitão Chicão, que sabe bem o sofrimento que é atuar na Arena da Baixada. Em 2009, na conquista da Copa do Brasil, o Atlético apareceu no caminho e chegou a fazer 3 a 0 em seus domínios.

Corinthians espera contrariar o ditado, de que a defesa é o melhor ataque

Jorge Henrique é uma das promessas para segurar a liderança do Timão

Em MG, Fluminense busca 3ª vitória seguida O Fluminense enfrenta o

América-MG hoje à tarde, em Sete Lagoas. O time carioca bus-ca a terceira vitória consecutiva para se aproximar dos líderes. A equipe de Abel Braga iniciou a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro na sétima colocação, com 21 pontos ganhos. Com apenas oito pontos, o time mineiro, mesmo que vença, permanecerá na última colo-cação.

Nas Laranjeiras, a polêmica envolvendo Fred continua. Flagrado e ameaçado por tor-cedores em um bar na madru-gada de terça para quarta-feira passada, o atacante não atuou na vitória sobre o Inter (2 a 0), na última quinta-feira, alegando estar sem condições psicológicas.

Fred também foi liberado do jogo deste fim de semana. Convocado pelo técnico Mano

Menezes para o amistoso da próxima quarta-feira, contra a Alemanha, ele ficará trei-nando em uma academia e, hoje, se apresentará à seleção brasileira. A diretoria do clube descartou a possibilidade de negociar o jogador com algum clube brasileiro, sem o paga-mento da multa rescisória. “O Fred, para sair hoje para um clube do Brasil, a multa é de 15 milhões de euros”, afirmou o vice-presidente de futebol, Sandro Lima.

O técnico Abel Braga terá mais dois desfalques. O lateral esquerdo Carlinhos cumprirá suspensão. Com uma lesão na coxa esquerda, o volante Diguinho foi vetado pelo de-partamento médico.

No América-MG o destaque fica para a estreia do técnico Givanildo Oliveira, contratado para o lugar de Antônio Lopes. Tricolor começou a 15ª rodada na sétima colocação, com 21 pontos ganhos

���������������������

América-MG

FluminenseAmérica-MG - Neneca; Marcos Rocha, Otávio, Micão e Carleto; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral e Rodrigui-nho; Alessandro e Léo (Fábio Júnior). Técnico: Givanildo Oliveira

Fluminense - Diego Cava-lieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Julio Cesar; Edinho, Fernando Bob, Marquinho e Souza; Rafael Sóbis e Rafael Moura. Técnico: Abel Braga

Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas Horário: 16h (horário de Brasília)Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)

Na derrota para o Corinthians (2 a 1), na última quarta-feira, Millagres comandou a equipe interinamente. O time mineiro não terá Willian Rocha, Kem-pes e Gilson, suspensos.

��������������������

Atlético-PR

Corinthians

Atlético-PR - Danilo; Wel-der, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Willian (Alex) e Emerson. Técnico: Tite.

Corinthians - Renan Rocha, Edilson, Manoel, Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Kleberson e Marcinho; Madson e Santiago Garcia. Técnico: Renato Gaúcho.

Para enfrentar obstáculos como os do Rally Internacio-nal dos Sertões e de outros eventos semelhantes, Cleo-mano Souza apontou a ne-cessidade de quatro fatores para o sucesso: o carro bem equipado, a experiência do piloto, um bom navegador e

a logística. “Não adianta ter um carro completo. É preci-so ter todo o equipamento, mas, principalmente, saber consertá-lo”, enfatizou, ao revelar outro item essencial. “Também levamos outro car-ro, com a mesma estrutura”, completou.

Fatores essenciais

Investimentos nessa etapa alcançam os R$ 150 mil

Enquanto não enfrenta os 21 dias do maior desafio de off road do mundo, Cleoma-no Souza contabiliza o preço do amor e dedicação ao es-porte sobre quatro rodas.

O piloto já investiu apro-ximadamente R$ 150 mil apenas para a participação no Rally dos Sertões. O va-lor não inclui a compra do carro, uma das 100 unidades do Troller Rally existentes no Brasil, com 280 cavalos de potência. “Só o capace-te e o macacão antichamas custam R$ 2 mil cada. Ain-da tem luvas, sapatilhas e outros itens de segurança”, informou.

Todo o orçamento é pra-ticamente para garantir a integridade física do piloto e do co-piloto, e impedir que eles se percam no meio do caminho. Para isso, o carro também é equipado com sistema de incêndio, oito amortecedores - que custam R$ 1 mil cada -, GPS, computador de bordo, en-tre outros equipamentos. “Além de guiados para não errar o trajeto, podemos ser rastreados em alguma emer-gência”, explicou o aventu-reiro. Sua localização ficará disponível na internet. “As pessoas podem me acompa-nhar on-line”, enfatizou.

������������������������������������������������������������������������������

�����������������

���������������������������������������������������

Quase 20 anos de históriaA história do Rally dos

Sertões começou com o Rally São Francisco, em 1991, entre Ribeirão Pre-to, interior de São Pau-lo, e Maceió (AL). Sem a realização da segunda edição, no ano seguinte foi organizado o Rally dos Sertões, com larga-da em Campos do Jor-dão, região montanhosa paulista, e chegada em Natal, nas praias do Rio Grande do Norte. Os 34 pilotos inscritos na única categoria da época (mo-tos) percorreram 3,5 mil quilômetros.

Em 1994, o percurso aumentou para 4,5 mil quilômetros e teve 44 ins-

critos de todo o país e do exterior, iniciando a fase internacional do evento. Os resultados positivos dos dois primeiros anos deram ao Rally a condi-ção de grande evento, com a participação de estrelas do motociclismo mundial, como Edi Orio-li, da Itália, vencedor do Dakar em 1996, e os es-panhóis Fernando Gil e Jordi Arcarons. A terceira edição marcou ainda a estréia dos carros 4X4, ampliando ainda mais o leque de possibilidades da prova.

Fonte:www.sertoes.com

Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas Horário: 16h (Horário de Brasília)Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)

04_13 PODIO.indd 4-13 6/8/2011 00:57:07

������������������������������������������������������� �����������������

������������������������������������ �

Botafogo

Vasco

Botafogo - Jefferson; Ales-sandro, Fábio Ferreira, Antônio Carlos e Cortês; Marcelo Mat-tos, Felipe Menezes (Arévalo), Renato (Alexandre Oliveira) e Elkeson; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior

Vasco - Fernando Prass; Fag-ner, Dedé, Anderson Martins e Marcio Careca; Jumar (Eduardo Costa), Rômulo, Juninho Per-nambucano (Felipe) e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes

Estádio: Engenhão, no Rio Horário: 18h30 Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Clássico vale briga pelas primeiras Botafogo e Vasco duelam hoje, logo mais, na corrida pelo Brasileirão. Time de São Januário está em melhor vantagem

Botafogo e Vasco se enfrentam hoje, no Enge-nhão, com o objetivo de permanência no grupo das equipes candidatas ao tí-tulo do Campeonato Bra-sileiro. Quem perder ficará mais longe de Corinthians e Flamengo, que duelam pela ponta da tabela.

Com 27 pontos, o Vasco pode alcançar a vice-lideran-ça da competição se bater o Botafogo e ainda contar com derrotas de São Paulo e Flamengo na rodada. Para o Botafogo, um triunfo sobre o rival de hoje levará a equipe aos 25 pontos e garantirá a manutenção do quinto lugar na tabela.

O mando de jogo no Enge-nhão é botafo-guense, e o téc-nico Caio Júnior espera o apoio da torcida ao time que busca recuperação após a derrota para o Figueirense (2 a 0), em Florianópolis, na última quarta-feira. Ele disse que só vai divulgar a escalação da equipe minutos antes do clássico - ontem o time fez um treino extra, sem acesso dos jornalistas.

“O Botafogo vem fazendo um grande campeonato, es-tamos entre os seis melhores. É difícil estar e mais ainda se manter. Agora, estamos em outra fase, de descobrir qual a melhor escalação. Isso em um jogo um pouco diferente por ser clássico e termos que conquistar um bom resulta-do”, afirmou o treinador.

Suspenso, o meia Maico-suel desfalca a equipe bo-tafoguense. Recuperado de lesão na coxa esquerda, o zagueiro Fábio Ferreira tem retorno garantido ao time titular. Assim como o rival, o Vasco também tem proble-mas para o clássico. O técnico Ricardo Gomes dificilmente poderá contar com o volante Eduardo Costa, lesionado. Assim, Jumar deverá ser ti-tular ao lado de Rômulo no meio-campo, enquanto Márcio Careca volta à lateral esquerda.

Destaque na vitória sobre o Santos (2 a 0), o meia Diego Souza sente dores muscu-

lares, mas deve jogar. Já o vetera-no Juninho Pernambu-cano corre o risco de ficar fora pelo se-gundo jogo

seguido devido a problemas musculares. O técnico Ricar-do Gomes vai esperar até hoje para saber se contará com o camisa 8.

Campeão da Copa do Brasil e com vaga assegurada na Libertadores-2012, o Vasco pretende lutar pelo título do Nacional até o final da competição. “A gente não pode desperdiçar seis meses da temporada, um campeo-nato tão importante como esse. Nosso grupo está com o pensamento de buscar o título e vamos fazer de tudo para conquistar esse cam-peonato”, disse o goleiro Fernando Prass.

Juninho Pernambucano corre o risco de ficar fora da partida de hoje pelo segundo jogo seguido devido a problemas musculares

Equipe botafoguense luta pela vitória, o que pode lhe render 25 pontos e o 5º lugar

����������������

������������������������

No jogo de hoje, o Vasco pode alcançar a vice-liderança se ganhar a partida em cima do Botafogo

POSIÇÕESPiloto amazonense corre hoje em São Paulo pela terceira vez, desde que foi criada a corrida no circuito Stock Car

INTERLAGOSPor um milhão em

Pela terceira vez, desde que foi criada no circuito da Stock Car, o piloto amazonense Antô-nio Pizzonia vai correr a Corrida do Milhão, hoje, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, às 10h (horário de Manaaus), com transmissão ao vivo.

Convidado pela Escuderia 111 somente para este circui-to, Pizzonia se diz honrado pela lembrança, mas descarta retornar para a Stock Car, onde correu na temporada de 2010. “Não é meu plano, neste mo-mento, voltar para este circuito e sim quero continuar lá fora, onde estou”, revelou o piloto em entrevista telefônica.

Aos 30 anos de idade e com 21 de carreira automobilísti-ca, o “jungle boy”, como foi batizado pela imprensa inter-nacional, quer viver “um ano de cada vez”. Atualmente, ele disputa o circuito europeu da Fórmula Super League e revela que seus planos são continuar nesta corrida e enveredar, no futuro, na Fórmula Indy.

“É muito cedo para saber. Na Fórmula Indy, por exemplo, já fiz algumas corridas em 2006, mas nunca uma temporada inteira”, disse.

Pizzonia é um dos quatro ex-pilotos da Fórmula 1 que vai participar na Corrida do Milhão da Stock Car e concor-rer, com os demais, ao prêmio máximo de R$ 1 milhão. Seus ex-companheiros que também

estarão disputando o cobiçado ‘presente’ são o canadense Jac-ques Villeneuve e os brasileiros Ricardo Zonta, do Paraná e Luciano Burti, de São Paulo.

“Para mim é uma honra, pois essa é a corrida mais impor-tante do ano da Stock Car e ainda tem essa premiação boa, além de uma visibilidade enor-me. Fico contente em ter sido lembrado”, disse o piloto. Na edição do ano passado, Pizzo-nia estava em segundo lugar, quase a ponto de alcançar a liderança da corrida, quando a bomba de combustível de seu carro estourou e ele teve que abandonar a prova.

Ele afirmou que somente foi possível aceitar este convite porque as corridas da Fórmu-la Super League estão para-das neste momento e somente deve retornar em dois meses, em outubro, cuja corrida deve acontecer no Brasil.

CarreiraIntegrante da Fórmula Super

League, Antônio Pizzonia está em oitavo lugar no campeona-to e corre pelo carro do Brasil e sem qualquer patrocinador. Ele não esconde o desejo de um dia retornar à Fórmula 1, mas confessa que é muito difícil sem patrocínio, mas se pintar a oportunidade, quem sabe.

Na Super League, as corridas passam por vários países e, nes-ta temporada já aconteceram duas corrida: uma na Holanda e outra na Bélgica e, até de-zembro, quando encerram as atividades, os pilotos devem

�������������������������������

���������������������������

Piloto amazonense corre hoje em São Paulo pela terceira vez, desde INTERLAGOSINTERLAGOSPor um milhão em

A corrida do milhão foi instituída na Stock Car em 2008, quando aconteceu a primeira edição do circuito. Naquele ano, a sede do evento foi o autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro e o vencedor do prêmio milionário foi o piloto Valdenor Brito.

A segunda edição do

evento somente aconteceu ano passado, em 2010, já em Interlagos, São Paulo e teve como vencedor Ri-cardo Maurício. O evento é realizado pela Vicar e este ano, na terceira edição, a grande estrela é o ex-piloto Jacques Villeneuve, de 40 anos de idade e campeão mundial de Fórmula 1.

Circuito milionário

correr mais seis etapas, infor-mou o piloto.

Ano passado, Pizzonia não participou dessa Liga, em 2009 participou o campeonato intei-ro e, em 2008, correu alguns circuitos.

Em mais de duas décadas de carreira, o piloto amazonen-se já disputou as principais corridas mundiais, como a Fórmula 1, Champ Car, GP2, Stock Car e agora a Super Le-ague.

Piloto tem 21 anos de automobilismo e sonha com a Fórmula Indy e, quem sabe, retornar à Fórmula 1

Pizzonia se sente honrado em participar da corrida do milhão e quer ganhar o prêmio

03_14 PODIO.indd 14-3 6/8/2011 00:51:29

Em dezembro deste ano, quem passar pela Arena

Amazônia já começará a per-ceber a evolu-ção das obras e o formato do que será um dos está-dios mais bo-nitos da Copa do Mundo de 2014. A previ-são é de que pelo menos 40% dos trabalhos no estádio estejam concluídos, segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Mundo de 2014 (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Com a chegada do verão, diz Capobiango, as constru-ções começarão a aparecer muito mais.

Orçada em R$ 499,5 mi-lhões, a Arena Amazônia receberá aproximadamente

R$ 200 milhões em investi-mentos até o final de 2011.

Com ritmo de contrata-ção em cem funcionários por mês, os

profissionais irão suprir as demandas para a instalação das estruturas de concreto. De acordo com a assessoria de imprensa da construtora An-drade Gutierrez – responsável pela obra – no final do ano

serão colocadas as estruturas metálicas.

As estruturas do pódio – o quadrante de acesso à arena – também estão previstas para serem concluídas até o final do ano. Ainda em dezembro, será iniciada a construção do quadrante nordeste das arqui-bancadas superiores.

Na última semana, uma viga inclinada sobre os blocos de

fundação da Arena Amazônia foi colocada como passo inicial para a montagem das arqui-bancadas, que, de acordo com a Andrade Gutierrez, serão as prioridades em 2011.

Capobiango reconhece que, nos últimos seis meses, a obra andou mais em termos de ter-raplanagem, mas que o ritmo ficará acelerado nos próximos meses, especialmente na fa-

bricação dos pré-moldados. “A fábrica de pré-moldados, em frente à Arena Amazônia, está a todo vapor. Teremos, sem dúvida, o suporte curado para receber as estruturas”, afirmou o coordenador.

Considerado pela coorde-nação da Copa de 2014 no Amazonas, como um dos mais bonitos estádios a serem cons-truídos para o Mundial,

����������������������������������������

������������������������������

bvbjvckbjcbklcjbklvj-blkvcjblkvjblkvcbjl-vkcbjvclkbjvclkbjvclkb-jvclkbjvlbkjvblkjblkjbk

�������������Ti. Evid iniquis, nove, cotis ego int adessen

iamqua poportered peris? Am a� � � �

�����������������������������������������������������

������������������������������������������������������

���

�������

Pelé estava na arquibancada. Eric Cantona, um dos maiores ídolos do Manchester United, no banco de reservas do time rival. Tudo na tarde de ontem, em Old Trafford.

Charge

regileme@uol.com.br

> Por Reginaldo Leme

Férias pra quem?São Paulo (Alô) - Essa

história de dizer que a Fór-mula-1 entra em férias por duas semanas e durante este período as equipes fecham as portas e ninguém tra-balha, nunca colou. Quem conhece a competitividade que impera entre as pes-soas que trabalham nes-sas equipes, notadamente as grandes, sabe que este acordo de cavalheiros não é cumprido. Como imagi-nar os chefões da Red Bull, depois de três derrotas se-guidas do melhor carro da F-1, dando férias para seus engenheiros irem pescar? Ou a Ferrari, que já perdeu vários pontos no ano por erros nas paradas de box, dispensando seus mecâni-cos dos treinos intensivos de pit stop feitos dentro da fábrica com portas fecha-das, para pegar uma praia na Sardenha ?

Só o mecânico de menor importância no staff pode ser dispensado. Ou, se o

chefe for muito bonzinho, dá pra fazer um revezamen-to entre alguns integrantes. Neste momento do campe-onato, nenhuma das três equipes que brigam pelo título abre mão de um fun-cionário importante, e mes-mo entre as outras equipes menores ainda há muita coi-sa em jogo. Inclusive a parte do bolo financeiro que é dividido pela Formula One Management ao final do campeonato entre todas, de acordo com a colocação obtida por elas em cada etapa do campeonato. Até aquelas que terminam o ano sem marcar um único ponto são contempladas com um valor correspondente aos resultados, mesmo sem ter cruzado a linha de chegada entre os dez primeiros.

Por isso, a gente pode esperar novidades quando chegar a hora do GP da Bélgica no dia 28. Adrian Newey, o gênio criativo da equipe Red Bull, não se pre-

ocupou em esconder de nin-guém que o RB-7 apresen-tará em Spa-Francorchamps muita coisa nova. Certamen-te a criação desses compo-nentes novos já vem sendo feita há algum tempo, mas a fabricação das peças, ins-talação nos carros e novos testes aerodinâmicos em túneis de vento justificam a atividade nas sedes das equipes. Túneis de vento não são obrigados a respei-tar acordo de cavalheiros. E para os “cavalheiros” que os acionam, a hora de praias e pescarias vai chegar. Des-de que os resultados sejam alcançados. Assim é a vida na mais competitiva cate-goria do esporte a motor no mundo.

Falando em competição, o Vettel é mesmo desses campeões que têm a sorte correndo junto. Mesmo no dia em que o carro da Red Bull não foi páreo para os rivais, como na Hungria, o alemão viu a vitória daquele

que era quinto colocado no campeonato e continua na mesma posição (Button), o maior rival (Hamilton) fora do pódio, Alonso em ter-ceiro e o concorrente mais próximo dele no campeo-nato, que é o companheiro Webber, apenas em quinto. Nada poderia ser melhor pra quem não tinha mes-mo como lutar pela vitó-ria. Como resultado de tudo isso, a vantagem dele na classificação saltou de 77 para 85 pontos. E isso com uma corrida a menos pela frente.

Faltando oito etapas para o final, ele já não precisa vencer e nem chegar em se-gundo. Basta terminar sete provas em terceiro e uma em quarto para conquistar o título mesmo que Webber consiga a façanha de ven-cer todas daqui em diante. Portanto, a cada corrida a gente vai ver o Vettel um pouco mais bicampeão do mundo.

Milhão em jogo – Che-gou a hora da Corrida do Milhão na Stock Car (hoje em Interlagos), desta vez com um convidado especial, o campeão mundial de F-1 de 1997, Jacques Villeneu-ve. Trazer sempre um con-vidado de destaque é uma ideia interessante. Além de Villeneuve, pensou-se tam-bém em Bruno Senna, Lucas di Grassi, Nelsinho Piquet e Kimi Raikkonen. Ao convi-dado especial é reservado o direito de treinar mais tempo por contar com mais pneus. Pela regra, cada pilo-to tem direito a dois jogos novos por etapa, mais três usados em corridas anterio-res. Villeneuve recebeu sete jogos de pneus novos. E ele já traz alguma experiência em carros de turismo, inclu-sive a Nascar, que é modelo para a Stock Car brasileira. Mas o nível é bem alto e o canadense já disse que sai daqui feliz se terminar entre os dez primeiros.

Click esportivo

��

�����������������

‘Jungle boy’ não pensa em retornar à Stock Car, onde correu na temporada de 2010

Piloto está na 8ª posição da Super

League e deve correr no Brasil em outubro

02_15 PODIO.indd 2-15 6/8/2011 00:58:06

�������������������������������������������������������

����������������� ��������������������������������������������������������

NO ATAQUE

��� �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

01_16 PODIO.indd 16-1 6/8/2011 01:00:05