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1/111 10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14 -------------------------------------MANDATO 2017-2021 ------------------------------------- -------------------------------------ATA DA 10ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2018-03-14, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES --------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e cinco minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: --------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO -------------------------------------------- ---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES -------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO ------------------------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO --------------------------- ---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS -------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Dada a circunstância do Vereador, Senhor André Claro Amaral Ventura, se encontrar impossibilitado de comparecer à reunião, esteve presente, em sua substituição, o Senhor João Manuel Ferreira Calado, tendo a Câmara deliberado justificar aquela falta.--------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezoito, março, doze, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no

PONTO 1. ATA DA 6ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DEapp.cm-loures.pt/webod/ACTAS/RC_000101_14032018.pdf · nesses bairros. E, se houve, em quais e quantas houve. -----

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

-------------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------

-------------------------------------ATA DA 10ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2018-03-14, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e

quarenta e cinco minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente

da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --------------------------------------------

---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------

---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------

---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS --------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Dada a circunstância do Vereador, Senhor André Claro Amaral Ventura, se

encontrar impossibilitado de comparecer à reunião, esteve presente, em sua

substituição, o Senhor João Manuel Ferreira Calado, tendo a Câmara

deliberado justificar aquela falta. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezoito,

março, doze, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

montante de dezassete milhões, novecentos e seis mil, trezentos e noventa e

três euro e vinte e sete cêntimos. -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 6ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

----------------LOURES, REALIZADA EM 2018.01.17 -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------ATA DA 3ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA

----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2018.02.02 ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 102/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A 1ª

----------------ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO 2018 E OPÇÕES DO PLANO

----------------2018-2021 ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 103/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA A PROPOSTA A APRESENTAR

----------------À ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À DESIGNAÇÃO DOS

----------------MEMBROS PARA INTEGRAR A COMPOSIÇÃO DO JÚRI DO

----------------PROCEDIMENTO CONCURSAL DOS CARGOS DIRIGENTES DA

----------------CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 104/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO

----------------DA DOAÇÃO DE IMÓVEL LOCALIZADO NA FREGUESIA DE

----------------BUCELAS ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 105/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

----------------DESIGNAÇÃO DO REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO PARA

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----------------INTEGRAR O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NO MARL –

----------------MERCADO ABASTECEDOR DA REGIÃO DE LISBOA, S.A. ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 106/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A

----------------DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO MUNICÍPIO PARA

----------------INTEGRAR O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, A COMISSÃO

----------------EXECUTIVA E O CONSELHO FISCAL DA VALORSUL –

----------------VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DAS

----------------REGIÕES DE LISBOA E DO OESTE, S. A. --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 107/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A MINUTA DE

----------------CONTRATO REFERENTE À EMPREITADA DE SUBSTITUIÇÃO

----------------DE CONDUTAS EM CANEÇAS (FASE II) A CONTRATAR PELOS

----------------SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

----------------DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR) ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 108/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR: - O INICÍO, TIPO, E

----------------PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A DESIGNAÇÃO DO JÚRI; - A

----------------NOMEAÇÃO DO GESTOR DO CONTRATO - RELATIVA À

----------------AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO E

----------------COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA PARA A EMPREITADA DE

----------------"REGULARIZAÇÃO FLUVIAL E CONTROLO DE CHEIAS DA

----------------RIBEIRA DO PRIOR VELHO" -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 109/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A REVOGAÇÃO DA

----------------DECISÃO DE ADJUDICAR REFERENTE À EMPREITADA PARA

----------------CONSTRUÇÃO DO "LOURES CIDADE ACESSIVEL - RUA DA

----------------REPÚBLICA - TROÇO 2 - LOURES" ----------------------------------------

----------------PROCº 1578-D/DOM -------------------------------------------------------------

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PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 110/2018 - SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO

----------------FELICIANO BASTOS À SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL 1º

----------------AGOSTO SANTA IRIENSE -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 111/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS

----------------DE ESCOLAS E ENTIDADES PARCEIRAS NO ÂMBITO DO

----------------SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 112/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O CENTRO DE CULTURA

----------------E DESPORTO DO MUNICIPIO DE LOURES E SERVIÇOS

----------------INTERMUNICIPALIZADOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E

----------------ODIVELAS ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 113/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS JUNTAS DE

----------------FREGUESIA RELATIVAS AO APOIO EM TRANSPORTE

----------------ESCOLAR ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 114/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

----------------APROVAR: - A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS

----------------AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS; - A REVOGAÇÃO DA

----------------DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA DE 17.01.2018 (PROPOSTA Nº

----------------33/2018) RELATIVA À TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A

----------------ASSOCIAÇÃO CANTINHO DA PEQUENADA ----------------------------

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PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 115/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A ACEITAÇÃO DE PROJETOS SOCIOEDUCATIVOS E A

----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGENTES

----------------SOCIOEDUCATIVOS – ANO LETIVO 2017/2018 ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 116/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO

----------------DESPORTIVO DA EB DE SANTA IRIA DE AZÓIA, À

----------------ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA

----------------EB DE VIA RARA ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 117/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO

----------------CINETEATRO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LOURES,

----------------AO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE LOURES ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 118/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA APROVAR

----------------A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DA SALA

----------------HERBERTO GOULART, NA BIBLIOTECA MUNICIPAL ARY DOS

----------------SANTOS, AO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EDUARDO

----------------GAGEIRO ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 119/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A ADMISSÃO DE TRÊS (3) TRABALHADORES PARA

----------------CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO NA

----------------MODALIDADE DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES

----------------PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO ------------------------------

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PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 120/2018 - SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA

----------------OCUPAÇÃO DE ONZE (11) POSTOS DE TRABALHO ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, em primeiro lugar,

queria dar as boas vindas ao senhor Vereador João Calado. Depois, gostaria

de vos informar, que estive presente com vários senhores Vereadores de

outras bancadas, na Assembleia da República, por requerimento do Partido

Comunista Português, para debater um tema que se debruçava sobre a

questão da expansão da rede do Metropolitano. ------------------------------------------

Dizer que foi uma reunião muito produtiva e que contribuiu para o avanço da

nossa reivindicação, que é a questão da expansão do Metro até, ao Concelho

de Loures, nomeadamente, até Sacavém e Loures, nos próximos investimentos

a realizar pelo Estado e por esta empresa. -------------------------------------------------

Gostaria, também, de avançar com outra informação, nomeadamente, a

realização, na próxima terça-feira, da Cimeira das Áreas Metropolitanas, na

qual estarão presentes representantes as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do

Porto, e que se destina à apresentação de um conjunto de propostas e

posições conjuntas, sobre matérias essenciais para o futuro destes dois

territórios, que congregam quarenta e cinco por cento da população nacional,

como, por exemplo, transportes, fundos comunitários e outras matérias.----------

Este trabalho tem vindo a ser feito no Conselho Metropolitano, ao longo das

últimas semanas, em reuniões de Presidentes, mas há, ainda, um trabalho

para concluir até terça feira. Esta Cimeira, terá, certamente, grande

importância, porque, para além das temáticas em causa, e de ser a primeira

vez que se realiza uma Cimeira com esta dimensão e com esta agenda, com

tantos assuntos importantes e concretos, terá a presença do Senhor Presidente

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da República, do Senhor Primeiro Ministro e de vários senhores Ministros, de

acordo com as suas responsabilidades. -----------------------------------------------------

Não há, ainda, documentos, nem mais informações a prestar, mas, até lá,

procuraremos conciliá-los com os outros presidentes e, depois, daremos conta

daquilo que ficar decidido. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, nos últimos dias,

saíram várias notícias, nomeadamente, sobre as muitas queixas e reclamações

das pessoas à Proteção Civil, sobre os problemas que têm havido

relativamente às intempéries. ------------------------------------------------------------------

O nosso concelho, segundo as notícias, foi o concelho da Área Metropolitana

de Lisboa, a seguir a Lisboa, que teve mais ocorrências. Por isso, gostávamos

de saber, se o senhor Presidente tem alguma informação que nos possa

prestar quanto a isso. Quanto aos bairros das Áreas Insuscetíveis de

Reconversão Urbanística, também gostávamos de saber, se houve ocorrências

nesses bairros. E, se houve, em quais e quantas houve. -------------------------------

Senhor Presidente, em relação a esta matéria, aproveito para relembrar que,

no final do ano, antes de tomarmos posse, o senhor Vereador António

Pombinho, proferiu umas declarações, dizendo que o Município ia começar a

encetar conversações com o Governo, para que este problema das Áreas

Insuscetíveis de Reabilitação Urbana fosse resolvido. Assim, gostaria de saber

como é que está esse processo e se há algum avanço por parte do Governo. --

O senhor Vereador António Pombinho, há duas ou três reuniões atrás, também

falou aqui, que poderia haver projetos que talvez pudessem ser financiados.

Gostaria de perceber se esses projetos já estão em cima da mesa, se não

estão e como é que vão ser feitos, uma vez que é uma situação urgente. --------

Senhor Presidente, a seguir à última reunião de Câmara, o senhor emitiu um

despacho, no qual retirou competências que tinham sido delegadas na senhora

Vereadora Maria Eugénia Coelho, nomeadamente, o Departamento de Coesão

Social e Habitação e o Contrato Local de Segurança. ----------------------------------

Nós, Partido Social Democrata, temos sido muito críticos, relativamente às

políticas que o Município tem adotado, em relação a estas matérias. Assim,

gostaríamos de perceber, se existe aqui alguma causa efeito, por via das

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nossas críticas. Até porque, se há, e isso não tem mal nenhum, é o assumir,

por parte do senhor Presidente, de que errou nas políticas. Se não há, temos

que perceber, se há aqui alguma leitura que possa ser feita, além disto. ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, antes de colocar

algumas questões, em nome da bancada do Partido Socialista, gostaria de

apresentar um voto de Saudação à AMSAC – Associação de Moradores de

Santo António dos Cavaleiros, pelo título de Campeão Distrital de Futsal

Juniores A, que passaria a ler. -----------------------------------------------------------------

“No passado dia dez de março, a equipa de futsal Juniores A da AMSAC –

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros sagrou-se campeã

da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, atingindo o inédito

título de Campeão Distrital do referido escalão. -------------------------------------------

Este é um feito que em muito digna o Município de Loures, não apenas pelo

mérito do título, mas, sobretudo, pelo culminar do sucesso atingido pelo mais

alto escalão de formação, sinal evidente do determinante e empenhado

trabalho de formação desportiva levado a cabo nesta importante modalidade

desportiva de pavilhão, da qual recentemente Portugal se sagrou Campeão

Europeu. ----------------------------------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures, reunida a catorze de março de dois mil e

dezoito, delibera saudar a AMSAC pelo título alcançado, nas pessoas da sua

direção, corpo técnico e atletas de formação, desejando os maiores sucessos

para os desafios que se avizinham, com o consequente apuramento para a

Taça Nacional de Futsal Juniores A, prova organizada pela Federação

Portuguesa de Futebol.”--------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, uma das questões que gostaria de levantar, é a mesma

que o senhor Vereador Nuno Botelho já teve aqui a oportunidade de aflorar,

que é a recente alteração à responsabilidade política do Departamento de

Coesão Social e Habitação e do Contrato Local de Segurança. ----------------------

Não a formulo do mesmo modo que o senhor Vereador Nuno Botelho, que,

inclusive, teve responsabilidades políticas numa destas áreas até há bem

pouco tempo, mas formulo-a de outra maneira. -------------------------------------------

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Senhor Presidente, não tendo havido nenhuma reorganização à distribuição de

pelouros por todos os elementos do Executivo. Não havendo, creio eu, por

parte da senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, nenhuma razão de saúde,

motivo pessoal e, estou certa, que também não será nenhum motivo de ordem

de competência ou de sensibilidade para a gestão destas duas importantes

áreas do Município, gostaria de lhe perguntar, o porquê desta decisão? ----------

Senhor Presidente, em jeito de boas vindas, desta área, ao senhor Presidente,

gostaria de lhe solicitar, que fizesse uma reflexão, sobre alguns dos projetos

âncora do Departamento de Coesão Social e Habitação. Um deles, criado

numa altura em que vivíamos numa fase de carência a vários níveis. Um

período de grande fragilidade socioeconómico da população do nosso país,

com um forte impacto no nosso concelho. Por isso, criámos uma importante

resposta social, que foram as lojas solidárias. ---------------------------------------------

E, ao olharmos para os números que constam dos Relatórios de Gestão de

dois mil e catorze, dois mil e quinze, dois mil e dezasseis, e se compararmos o

número de cabazes distribuídos e o número de quilos de géneros alimentares

angariados, vimos, nesta última ordem de grandeza, uma diferença

substancial, na ordem das seis toneladas e, também, em número de cabazes,

na ordem dos trezentos cabazes de diferença. --------------------------------------------

Portanto, agradecia que o senhor Presidente desse um olhar a esta resposta

social, que, provavelmente, terá carências de adaptação aos dias de hoje.

Dizer, ainda, que, do nosso ponto de vista, esta é, ainda, uma necessidade da

população do nosso concelho. Temos algumas lojas sob a gestão das juntas

de freguesia, mas, relativamente à loja de Sacavém, que são os dados pelos

quais fiz referência, que é a loja que se encontra sob a gestão do Município,

deixava este alerta ao senhor Presidente. --------------------------------------------------

Senhor Presidente, outro pedido de melhor compreensão, tem a ver com a

alocação das Universidades Séniores, ao Departamento de Educação,

retirando esta importante resposta social, criada em dois mil e cinco, se a

memória não me falha, na então área de idosos e, depois, incorporada no

Departamento de Coesão Social e Habitação. --------------------------------------------

O objetivo desta universidade é, sobretudo, o combate aos processos de

isolamento, a promoção do envelhecimento ativo e tudo aquilo que tem a ver

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com os processos de envelhecimento, e não tanto com uma educação ao longo

da vida. É obvio que a aprendizagem e o conhecimento ao longo da vida,

também faz parte, mas não é a função primeira das universidades séniores.

Por isso, perguntava ao senhor Presidente, qual a justificação que encontrou

para fazer esta mudança? -----------------------------------------------------------------------

Mantendo-me dentro da mesma área de atividade, tivemos conhecimento, que

as universidades séniores, vão fazer parte do certame que está agendado para

breve - a Futurália – Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa. E

tratando-se a Futurália, de um certame direcionado aos jovens em busca de

saídas profissionais, perguntava ao senhor Presidente, qual a justificação para

que as universidades séniores façam parte deste mesmo certame? ----------------

Gostaria, ainda, de colocar outra questão, ainda dentro da mesma área. Como

todos sabemos, este ano, a declaração de rendimentos, tem que ser entregue,

por via eletrónica, uma vez que já não é possível a apresentação em formato

de papel. Sabemos que, no nosso concelho, temos uma população bastante

envelhecida, que não dispõe destes meios para poder fazer face a esta

necessidade imperiosa. Assim, gostaria de perguntar ao senhor Presidente, se

a Câmara delineou alguma estratégia de apoio a este nível, para que os

residentes no concelho de Loures, tenham algum apoio no preenchimento da

sua folha de IRS e da sua submissão por via eletrónica. -------------------------------

Senhor Presidente, na reunião de Câmara realizada a oito de novembro, tive a

oportunidade de solicitar informação sobre o sistema subterrâneo de

contentorização na Rua da República. E, na altura, o senhor Vereador António

Pombinho, respondeu-me que a EDP ainda não tinha instalado a infraestrutura

elétrica que permitiria o seu funcionamento e que esperavam, a todo o

momento, que tal acontecesse. ----------------------------------------------------------------

Volvidos cerca de cinco meses, pergunto se ainda estamos no mesmo ponto

de situação, relativamente a esta questão, uma vez que continuamos a ter

alguns ecos de desconforto dos residentes da Rua da República, com o atual

sistema de deposição dos resíduos domésticos? -----------------------------------------

Gostaria, ainda, de solicitar, os dados relativos ao absentismo dos

trabalhadores do Município. Portanto, Câmara e SIMAR, por unidade orgânica.

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Gostava, igualmente, de perguntar ao senhor Presidente, se é verdade que o

Pólo do Conservatório, vai abandonar as instalações da Cooperativa “A

Sacavenense” e, se sim, quais os motivos? ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Em relação à questão colocada pelo

senhor Vereador Nuno Botelho e pela senhora Vereadora Sónia Paixão, em

relação à alteração dos Pelouros, dizer que se trata de uma alteração, que

corresponde à definição de uma grande prioridade política a este pelouro. ------

Dizer, também, que a senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, tem tido um

trabalho muito importante neste pelouro, transformando uma série de áreas

num melhor funcionamento e numa melhor articulação. -------------------------------

No início do mandato, tomámos a decisão de manter, na mesma

responsabilidade política, o Departamento de Coesão Social e Habitação e o

Contrato Local de Segurança, porque isso corresponde à melhoria da

articulação entre os projetos levados a efeito. E isso, julgo que é facilmente

compreensível por todos. ------------------------------------------------------------------------

Penso que, em relação ao Contrato Local de Segurança, não são extensíveis

as críticas que o senhor Vereador Nuno Botelho referiu haver, em relação a

estes pelouros, uma vez que, até há cinco meses atrás, era o senhor Vereador

o responsável por este Contrato Local de Segurança. ----------------------------------

Portanto, entendemos que este é o momento em que este pelouro merece uma

prioridade política, e isso, obtém-se, também, pela sua assunção pelo

Presidente da Câmara. No entanto, naturalmente, isso não significa que não

continue a haver interligação com outros pelouros, alguns deles da

responsabilidade da senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho. Aliás, mais à

frente veremos como há aqui várias áreas que se interligam. E ainda bem. ------

Penso que os tempos que estamos a viver, exigem esta prioridade política.

Bem sei que não é comum os presidentes de Câmara assumirem o pelouro da

área social. Mas acho que isso é um erro, uma vez que não há nenhuma

diminuição política na assunção desse pelouro. Muito pelo contrário. É esse o

sinal que queremos dar, neste momento da vida do Município. ----------------------

Há também grandes investimentos previstos nesta área, que exigem uma

grande centralidade nas políticas municipais e o envolvimento de vários

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setores, até fora do Departamento de Coesão Social e Habitação e do Contrato

Local de Segurança. Portanto, é esta a nossa perspetiva. -----------------------------

O senhor Vereador Nuno Botelho pergunta, também, se isto tem a ver com as

críticas que o Partido Social Democrata tem feito ao Departamento de Coesão

Social e Habitação. Senhor Vereador, naturalmente, não nos reconhecemos

numa parte significativa das críticas que são feitas. Mas também não somos

surdos. É evidente que há questões a melhorar. Contamos com o vosso

contributo para isso, e cá estaremos todos para as debater. Não acertaremos o

passo em todas as soluções, mas, provavelmente, em muitos diagnósticos, até

teremos alguma convergência. -----------------------------------------------------------------

Quanto às outras questões colocadas em relação a esta área, nomeadamente,

sobre a loja solidária. Senhora Vereadora, a loja solidária tem o seu papel, e

deve continuar a tê-lo, enquanto ele se justificar ou não houver outra solução

que a substitua nessa função e deu resposta a todos os pedidos das famílias

que estavam consideradas. Portanto, não relevo como um retrocesso, essa

diminuição estatística nos cabazes distribuídos. -----------------------------------------

Tem havido, e houve, da parte do pelouro e do Departamento, ainda, enquanto

da responsabilidade da senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, um grande

esforço, conseguido, de disciplina do funcionamento da loja solidária, para que

ela não se tornasse num depósito pouco atrativo, de coisas que outras

pessoas, a maior parte das vezes com boas intenções, ali vão deixar, porque já

não precisam delas. E esse esforço tem sido feito. Foi iniciado, há alguns

meses atrás, na responsabilidade da senhora Vereadora, e é para manter. A

loja solidária, tem de cumprir o seu papel, da forma menos estigmatizante

possível. E esse é o objetivo que queremos manter no funcionamento deste

serviço. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Lembro, também, que o Município, participa com uma verba de sessenta mil

euros no FEAC - Fundo Europeu de Auxilio às Pessoas Mais Carenciadas, que

também intervém na mesma área do apoio às famílias carenciadas, em matéria

de alimentação. -------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à Universidade Sénior, devo dizer, como já se percebeu, que foi uma

boa herança. De facto, há muitas coisas que nos foram deixadas que são

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negativas, mas esta nós quisemos continuá-la. E penso que fizemos bem, e

acho que todos reconhecem que era para continuar. ------------------------------------

A nossa avaliação é que, cada vez mais, este trabalho se tem envolvido numa

perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. E isso não significa que vá

deixar de haver uma ligação entre esta área, a área dos idosos, e a proteção à

infância, dentro do Departamento de Coesão Social e Habitação. Mas parece-

nos que, neste momento, há algum sentido em integrá-la na área da educação,

mas a senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, a seguir, dará mais alguma

informação. ------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à questão que colocou, em relação ao preenchimento do IRS em papel,

se a senhora Vereadora esteve, hoje, atenta às notícias, ouviu que a

percentagem de pessoas que ainda entrega em papel, é muitíssimo reduzida.

De qualquer forma, num dos projetos que estão a ser discutidos, no âmbito do

Contrato Local de Segurança, uma das respostas que foram propostas ao

Ministério da Administração Interna, não especificamente para esta questão do

IRS, é podermos ter uma resposta, não só itinerante, mas com capacidade

para ir até à casa das pessoas que não se podem deslocar, que tenham mais

dificuldades, para as ajudar no acesso a serviços com balcão eletrónico, e

permitir que elas possam, também, tratar de alguns dos seus assuntos, em

relação a esta matéria. E se este projeto avançar e se for validado pelo

Contrato Local de Segurança, certamente, que um dos serviços a prestar, será

o apoio na entrega do IRS. ----------------------------------------------------------------------

De qualquer forma, senhora Vereadora Sónia Paixão, hoje, não só a maioria

das pessoas entrega o IRS por via eletrónica, como uma grande parte das

pessoas com menores rendimentos, já têm a sua declaração,

automaticamente, preenchida. E, se nada tiver a alterar, nem precisa de ter

nenhuma ação para a validar. E para dar um exemplo mais característico, uma

pessoa que apenas receba a sua reforma, a declaração já vem pré-preenchida

e não é preciso entregar nada. -----------------------------------------------------------------

Portanto, penso que estamos longe de isso ser um problema, E não quero

estar a defender o Governo nesta matéria, mas penso que é uma medida que

não vai criar um impacto difícil na área social. Muito longe de isto ser um

grande problema, não só a nível do concelho como a nível nacional. --------------

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Quanto às questões colocadas pelo senhor Vereador Nuno Botelho, são de

dois tipos. Uma, sobre o número de ocorrências derivadas das intempéries. E

outra, a das Áreas Insuscetíveis de Reconversão Urbanística. -----------------------

Sobre as intempéries, o facto de termos tido um maior número de ocorrências,

não deve iludir-nos. Nós não tivemos neste período, à exceção de uma

situação que já irei referir, nenhuma situação particularmente importante, em

matéria de cheias ou inundações. E isto deve-se muito, tenho que o dizer, uma

vez que a questão foi colocada, ao intensíssimo trabalho de limpeza das linhas

de água, feito nos últimos anos. Sem isso, provavelmente, teríamos tido mais

problemas, como aconteceu em muitos pontos do território. E não estamos

livres que aconteça, porque a natureza tem mais força que qualquer

prevenção. -------------------------------------------------------------------------------------------

Dizer que, de facto, houve quedas de árvores e de estruturas. Muitas, mas

pequenas. A situação mais complexa, tem acontecido, recorrentemente, na

estrada nacional dez, na zona da Bobadela e São João da Talha, com o

arrastamento de uma série de materiais para dentro da via, criando algumas

dificuldades à circulação rodoviária naquela zona. É da responsabilidade da

Infraestruturas de Portugal e continua a não estar resolvida. -------------------------

Queria, também, salientar, o papel da nossa proteção civil, dos bombeiros e de

todos os agentes que têm estado alerta todos estes dias, vinte e quatro horas

por dia, para acorrer a todas estas situações e procurar responder, o melhor

possível, a todas elas. Esta é a questão das ocorrências. -----------------------------

Quanto às Áreas Insuscetíveis de Reconversão Urbanística, é um problema

que continuamos a ter. Aliás, curiosamente, ainda hoje de manhã, numa

reunião organizada pela CCDR - Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional, onde os temas eram as alterações climáticas e os

seus riscos, entre outras matérias, voltei a colocar esse problema. ----------------

Temos o problema das nossas vertentes e os das cheias rápidas. Esses

problemas das vertentes, colocam-se em sítios de grande pluviosidade e com

cheias rápidas, como é o caso do nosso concelho. --------------------------------------

Quanto aos leitos de cheia, temos avançado. Aliás, apresentámos,

recentemente, um projeto, o qual foi aprovado, e que nos vai permitir, nos

próximos dois anos, fazer uma fortíssima intervenção na ribeira da Póvoa e no

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rio de Loures, contribuindo para que, nesta bacia hidrográfica do Trancão,

estes troços, também sejam muitíssimo melhorados. Esta intervenção, que é

de mais de cinco milhões de euros, tem financiamento comunitário. ----------------

Em relação às vertentes, a questão esteve em debate, e voltámos a colocá-la,

porque é necessário que hajam soluções. Estavam presentes técnicos das

universidades, para procurar ter algum grau de previsibilidade, em relação a

possíveis ocorrências, enquanto não se encontra uma solução de fundo. Mas,

como o senhor Vereador calculará, não temos, ainda, a solução de fundo,

porque exige uma intervenção da Administração Central, que é indispensável

para o realojamento, no nosso caso, de cerca de duas mil pessoas. Algumas

delas vão sendo realojadas porque estão incluídas no PER – Plano Especial de

Realojamento. --------------------------------------------------------------------------------------

Devo dizer, também, que, no levantamento de carências habitacionais,

solicitado pela Secretaria de Estado da Habitação a todos os municípios, que

nós respondemos, estas situações foram incluídas, porque consideramos que,

de facto, são carências habitacionais. Nem todas as casas estão degradadas,

mas estão todas em risco. Portanto, são, de facto, uma carência habitacional. --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, gostaria de

colocar algumas questões, sendo que uma delas já foi aflorada pela senhora

Vereadora Sónia Paixão. Assim, dizer que, o ano de dois mil e dezassete, foi

um ano em que se gerou uma grande mobilidade inter-carreiras na Autarquia.

Obviamente, que, em outras autarquias, também, mas, aqui, de facto, isso

verificou-se. -----------------------------------------------------------------------------------------

Efetivamente, temos constatado, que tem havido uma fuga muito grande das

instituições escolares para outros serviços. No entanto, não queria deixar de

referir, que, muitas vezes, isso acontece, e entende-se perfeitamente que isso

aconteça, porque há uma enorme sobrecarga e um desgaste psicológico e

físico muito grande, nestas assistentes operacionais, durante todo o ano. --------

E, Senhor Presidente, permita-me dizer-lhe isto com toda a minha honestidade

intelectual: se há trabalhadores que merecem todo o apreço da parte de

qualquer Executivo, são as assistentes operacionais e as assistentes técnicas,

que trabalham nas escolas. --------------------------------------------------------------------

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Particularmente, na minha escola, fiquei sem três ou quatro assistentes

técnicas e muitas assistentes operacionais. Porém, foi por uma boa causa. Por

isso, fico sempre muito satisfeito, quando assim é. Naturalmente, entraram

outras tantas, que deram o seu melhor, obviamente, mas não queria deixar de

o referir. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, solicitava que nos disponibilizasse informação,

relativa à mobilidade de assistentes operacionais, ocorrida em dois mil e

dezassete, por unidade orgânica, no sentido de podermos acompanhar um

pouco, as dinâmicas que estão a ocorrer na Câmara Municipal e que nos

permita fazer uma apreciação crítica. -------------------------------------------------------

Uma segunda questão que queria colocar, prende-se com o absentismo. A

senhora Vereadora Sónia Paixão já efetuou este pedido. No entanto, não

queria deixar de salientar o seguinte: estamos a viver, e na Administração

Pública, em particular, uma situação nova, que não era visível há uns anos

atrás. Ou seja, o indicador médio de anos de idade e de serviço, está,

gradualmente, a aumentar. E isto trás novos problemas, um deles, o

absentismo, em situações, por vezes, muito graves. E, obviamente, que nós

não podíamos deixar de acompanhar esta situação de uma forma mais

próxima. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à terceira questão, dizer o seguinte: hoje, tive a ocasião, de uma forma

espontânea, de visitar o serviço de Polícia Municipal e de ser recebido pelo

senhor comandante Paulo Morgado, o que muito agradeço. --------------------------

Conhecíamos as antigas instalações, mas estas novas, não. E não pude deixar

de ficar agradado com a visita e com os serviços técnicos que ali funcionam e

de valorizar, aquela que foi a nossa proposta, que era a ampliação da

composição do número de agentes, que julgo que se justifica, até pelo trabalho

que a polícia tem vindo a desenvolver e que, efetivamente, fica aquém daquilo

que são as necessidades de um concelho, que é o sexto maior do país. Por

isso, queria, mais uma vez, valorizar aquilo que foi a nossa proposta em tempo

útil. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Quanto à questão colocada pela

senhora Vereadora Sónia Paixão, relativamente à contentorização, dizer que o

certificado da CERTIEL, foi emitido em fevereiro. Estamos a aguardar que a

EDP instale os contadores, para depois os podermos pôr a funcionar.-------------

Quanto à visita do senhor Vereador António Marcelino às instalações da Polícia

Municipal, o senhor Comandante, de facto, transmitiu-me que o senhor

Vereador tinha visitado aquelas instalações. Tudo bem. Obviamente que os

senhores Vereadores têm todo o direito de aceder às instalações municipais.

No entanto, dizer ao senhor Vereador, que gostaria de ter sido informado,

previamente, dessa visita, para garantir que o senhor Comandante estaria lá

para o receber. -------------------------------------------------------------------------------------

Depois, gostaria de prestar à Câmara, a seguinte informação adicional: no dia

nove de março passado, a Resolução de Conselho de Ministros, número vinte

e oito, de dois mil e dezoito, aprovou as Orientações Estratégicas, para a

criação de uma unidade de saúde, para o tratamento de doentes com cancro,

com recurso a novas terapias. -----------------------------------------------------------------

Essa unidade será desenvolvida nas instalações do Instituto Superior Técnico,

no campus da Bobadela e é um processo que será enquadrado no Serviço

Nacional de Saúde. Estamos a dar-lhe a maior importância e a trabalhar nele,

afincadamente, há bastante tempo, no sentido de garantir que, da nossa parte

e da nossa competência, haja as condições necessárias, para que a

concretização desse projeto, se faça no prazo definido e nas melhores

condições. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores,

gostaria de anunciar a passagem das instalações do Pólo do Conservatório

Nacional, que funcionava, até agora, na Cooperativa “A Sacavenense”, para

novas instalações, que ficam contíguas à “Academia dos Saberes”. ---------------

E essa decisão, prende-se com o facto de podermos permitir, que todas as

crianças, independentemente das suas características físicas e de mobilidade,

tenham acesso às instalações. Permitir, também, que as instalações tenham a

qualidade necessária ao ensino e à aprendizagem da música. -----------------------

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Dizer, ainda, que, neste momento, frequentam este Pólo e aí fazem a sua

aprendizagem da música, cerca de sessenta crianças. No entanto, o nosso

objetivo principal é, em conjunto com o Conservatório e a escola, aumentarmos

este número. ----------------------------------------------------------------------------------------

Paralelamente a isto, precisávamos de regularizar a situação da autorização de

funcionamento pelo Ministério da Educação, que, naturalmente, como todos

sabemos, tem exigências muito grandes. ---------------------------------------------------

Penso que, com esta passagem para as novas instalações, que é um passo

muito importante, naquilo que temos vindo a construir, que é a educação pela

arte, se criam condições para que esta educação pela arte, se concretize da

melhor forma, até porque, o Pólo, reúne um conjunto de condições e de

equipamentos, que são adequados àquilo que lá se faz, e que era,

absolutamente, necessário adequar. ---------------------------------------------------------

Por outro lado, vem também ao encontro de algumas exigências e de algumas

reclamações, feitas pela própria Associação de Pais, relativamente ao espaço,

que foi muito importante e que deu um contributo fundamental, durante os anos

em que funcionou lá. Porém, as coisas evoluíram, e é preciso dar outras

condições às crianças que o frequentam. ---------------------------------------------------

No próximo dia dezasseis, proceder-se-á à mudança para as novas

instalações, entrando de seguida em funcionamento. Portanto, na próxima

semana, as aulas decorrerão com toda a normalidade. ---------------------------------

No que diz respeito à Futurália e à Academia dos Saberes, a filosofia

relativamente à vida e aos vários estados de desenvolvimento da vida, têm

sofrido muitas evoluções, fruto dos estudos que são feitos. De facto, houve

uma altura em que o paradigma do envelhecimento ativo, era muito importante.

Hoje, as “coisas”, são um bocado diferentes. É preciso que haja participação,

atividade e aprendizagem, para todas as faixas da vida, independentemente do

seu estado e desenvolvimento. ----------------------------------------------------------------

Por isso, a aprendizagem ao longo da vida, é aquilo que rege toda a nossa

vida. Desde que nascemos, até que morremos. E é nesse sentido, que

entendemos que a universidade sénior, deve fazer parte do Departamento de

Educação. Porque está disponível para participar na aprendizagem, mas está

disponível, também, para partilhar a sua experiência, partilhar a sua vida, e

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manter ativa toda a população, enquanto as suas capacidades o permitirem, no

cotidiano da nossa comunidade. ---------------------------------------------------------------

E é também por isso que, de hoje até sábado, na Futurália, no “stand” da

Câmara Municipal de Loures, está um grupo de pessoas do nosso Município, a

trabalhar na área da cerâmica e da pintura em barro, com o tema, “O forno

dezoito da fábrica da loiça de Sacavém”. ---------------------------------------------------

E tudo isto se conjuga, para que os jovens que procuram uma profissão de

futuro, percebam que a nossa vida não é compartimentada pelos mais de

sessenta e cinco anos, os trinta, os dezoito, mas cada vez mais, no futuro, a

educação é encarada, como espaços de grande inter-participação e ajuda,

entre as várias gerações. ------------------------------------------------------------------------

Acho que nós, nas decisões que tomamos, também temos que ter em

consideração, as novas teorias e os estudos que estão feitos, para que

possamos fazer o melhor que pudermos e soubermos. ---------------------------------

Senhor Presidente, gostaria, ainda, de falar, das atividades que temos vindo a

desenvolver ao longo destas últimas semanas, bem como das que faremos nas

próximas. Assim, dizer que, amanhã, um grupo de cento e dez pessoas que

frequentam a Academia dos Saberes, irão fazer um passeio cultural a Aveiro,

com atividades variadas, o que também irá permitir que, depois, tragam esses

conhecimentos e os partilhem com os jovens e com as crianças, que também

fazem parte da sua comunidade. --------------------------------------------------------------

Também, no que diz respeito à educação, mas noutra vertente, no dia sete de

março, teve início um novo processo do RVCC - Reconhecimento, Validação e

Certificação de Competências. Temos sete grupos, que totalizam cento e cinco

trabalhadores da Câmara, dos SIMAR, das Empresas Municipais e das Juntas

de Freguesia. Temos dois grupos de nível básico e cinco de nível secundário. -

Estamos a trabalhar, também, para incluir neste projeto, os trabalhadores das

escolas, que terão que ter um horário diferenciado, já fizemos duas sessões

informativas com os mesmos e estamos a organizar a sua participação. ----------

Não posso deixar de referir, também, as comemorações do “Dia Internacional

da Mulher”, que reuniram largas centenas de trabalhadores do Município, na

sua maioria trabalhadoras, que permitiu um convívio muito interessante, mas,

sobretudo, um convívio baseado na ideia de que os direitos não caem do céu.

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Conquistam-se. E que, com alegria e com participação, é necessário

transformar o mundo e criá-lo de uma forma mais equilibrada e igual. -------------

Ainda ao nível da educação, também queria falar de um ciclo de debates, que

envolvem as Associações de Pais. O Departamento de Educação, tem vindo a

desenvolver, em várias escolas, em conjunto com as Associações de Pais, e

de acordo com as temáticas por elas propostas, ciclos de debate. No mês de

março, aconteceram dois destes debates. Um, sobre a hiperatividade, que se

chama “Sebastião presta atenção”. E outro, sobre estratégias e ferramentas

básicas, para educar os filhos. -----------------------------------------------------------------

Para estes debates, convidamos sempre especialistas na matéria, para que

possam enriquecer estes debates e serem ferramentas, também, a fornecer

aos pais, para que melhor possam desempenhar as suas funções. ----------------

Quanto às visitas ao GAP – Galeria de Arte Pública, elas continuam. Ainda

ontem se realizou uma, da Escola Secundária Eduardo Gageiro. Está prevista

outra para o dia vinte e dois de março, com o Teatro Ibisco, que terá cerca de

quarenta estudantes, oriundos dos mais variados países, sobretudo dos países

baixos. ------------------------------------------------------------------------------------------------

No dia vinte e dois de março, haverá a cerimónia de entrega dos prémios dos

projetos sócio-educativos, cuja proposta aprovaremos mais à frente, e veremos

que há um conjunto muito alargado de entidades da comunidade educativa,

que participaram neste projeto. ----------------------------------------------------------------

Também queria realçar as atividades que o Arquivo Municipal tem vindo a

desenvolver junto das escolas. No mês de março haverá quinze oficinas em

várias escolas, abrangendo trezentos e cinquenta e quatro alunos, com

temáticas variadas. --------------------------------------------------------------------------------

Por último, e porque me parece muito importante, queria falar do “Dia Mundial

da Poesia”, que terá, por parte do Município de Loures, um conjunto muito

alargado de iniciativas, envolvendo a comunidade, as escolas, as Associações

de Pais, a Academia dos Saberes, e que passará pela leitura de poemas em

algumas escolas. Mas servirá, sobretudo, para que aqueles que estão

empenhados em que a aprendizagem, ao longo da vida, seja uma realidade,

possam, também, através da poesia, perceber que o mundo está a mudar e

que as “coisas” hoje são diferentes. ----------------------------------------------------------

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O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, também gostaria de apresentar

uma Saudação à Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros,

que, com a sua permissão, passaria a ler: --------------------------------------------------

“Saudação.-------------------------------------------------------------------------------------------

A Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, conquistou no

passado sábado, dia dez de março, o Campeonato Regional da Divisão de

Honra da AFL – Associação de Futebol de Lisboa, em juniores A, da época

dois mil e dezassete/dois mil e dezoito. -----------------------------------------------------

Com esta vitória, a AMSAC garantiu o direito a participar na Taça Nacional,

organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, desejando-se desde já uma

participação que honre os seus pergaminhos. -------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures reunida em catorze de março de dois mil e

dezoito, reforça o mérito desta conquista do clube, dos seus atletas e

treinadores, realçando a sua brilhante prestação e o trabalho efetuado ao longo

dos anos, em prol do futsal, da juventude de Santo António dos Cavaleiros e do

concelho de Loures. -------------------------------------------------------------------------------

Propomos, ainda, que, desta Saudação, seja dado conhecimento ao Clube,

à Assembleia Municipal de Loures, à Assembleia e Executivo da União de

Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas e que seja divulgada nos

órgãos de comunicação social locais e nacionais.” ---------------------------------------

Senhor Presidente, permitia-me, ainda, dar algumas informações à Câmara

Municipal, sobre outros assuntos que considero relevantes. Assim, dizer que

recebemos, recentemente, uma notificação do Tribunal Administrativo do

Círculo de Lisboa, a propósito de um processo que alguns de nós ainda terá na

memória. Outros não terão, porque não estavam cá na altura em que este

assunto começou a ser tratado. E estou a referir-me, concretamente, a um

conjunto de obras, que foram sinalizadas pelo então Diretor do Departamento

de Obras Municipais, logo após a tomada de posse do anterior mandato, como

sendo obras que tinham sido levadas a cabo por este Município, sem que

tivessem sido, previamente, instruídos ou concluídos, um conjunto de

procedimentos de formação dos respetivos contratos. ----------------------------------

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Ou seja, tratavam-se de obras que foram executadas, sem ter havido lugar à

sua adjudicação, nem a qualquer procedimento administrativo, tendente a essa

mesma adjudicação. ------------------------------------------------------------------------------

E estamos a falar de um conjunto muito alargado de situações, mais

concretamente, dezassete situações de execução de empreitadas e

fornecimentos, que tinham, à data, um valor estimado de um milhão, trezentos

e quarenta e oito mil, duzentos e cinquenta e um euros e cinquenta e cinco

cêntimos. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Na altura, tivemos a ocasião de dar conhecimento à Câmara, e tomaram-se,

também, as respetivas medidas, para ser comunicado a várias outras

entidades, com responsabilidades relativamente a esta matéria e que deviam

ser, obrigatoriamente, notificadas, desta situação. ---------------------------------------

Dizer, também, que os empreiteiros de várias destas obras, tiveram a ocasião

de se dirigir à Câmara, pedindo o ressarcimento por aquilo que haviam

efetuado em termos de obra. Foram recebidos e foi-lhes recomendado que

pudessem vir a colocar a Câmara em tribunal, porque qualquer decisão tomada

à “posteriori”, da execução do fornecimento de serviços ou de execução das

empreitadas, geraria, necessariamente, responsabilidades para aqueles que a

tomassem. ------------------------------------------------------------------------------------------

Ou seja, o anterior Executivo, se tomasse qualquer decisão relativamente a

esta matéria, estaria, ele próprio, a assumir aquilo que era a responsabilidade,

em relação a um processo que tinha sido tratado, anteriormente, de forma nada

apropriada, para não dizer imprópria. --------------------------------------------------------

Portanto, aquilo que se aconselhou a várias destas entidades, foi que

recorressem aos tribunais, para poderem ser ressarcidos dos trabalhos que

diziam ter efetuado, e que, em muitos casos, são perfeitamente reconhecíveis

no território, uma vez que estão lá executados. Trata-se de edifícios, de

estradas e de várias obras de interesse para o concelho e que foram

executadas. ------------------------------------------------------------------------------------------

Recebemos, recentemente, uma notificação do Tribunal Administrativo do

Círculo de Lisboa, transmitindo que foi reconhecida razão a uma das várias

entidades que colocaram a Câmara em tribunal. Assim, esta Câmara Municipal,

vai ter a responsabilidade de ressarcir esta entidade, em mais de oitenta e seis

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mil euros, por via de ter sido condenada ao pagamento de verbas que eram

devidas, neste caso, à ALGECO. --------------------------------------------------------------

Vários destes processos ainda estão em apreciação judicial, um deles, de

grande monta. Tem um valor superior a quatrocentos mil euros e, certamente,

terá impactos sobre as finanças municipais. Portanto, não podia deixar de

comunicar à Câmara esta circunstância. ----------------------------------------------------

Senhor Presidente, gostaria, agora, de me remeter a questões que têm a ver

com a atividade municipal. Assim, dizer que, durante o mês de março, entre o

dia dezoito e o dia vinte e cinco, estão preparados um conjunto de ações, pelo

Departamento do Ambiente, que visam, exatamente, celebrar o dia da árvore.

Tratam-se de iniciativas que terão lugar em parques municipais do concelho,

nomeadamente, o Parque Municipal do Cabeço de Montachique e o Parque

Urbano de Santa Iria da Azóia, o PUSIA, mas que serão igualmente alargados,

também, às escolas do concelho. -------------------------------------------------------------

Trata-se de ações tão diversas, como ações de sensibilização e plantação de

árvores, tentando sensibilizar os alunos para a importância das espécies a

plantar e a importância das árvores, bem como a construção de ninhos,

arvorismo, etc.. -------------------------------------------------------------------------------------

Dizer que, somativamente à atividade do Departamento de Ambiente, há um

conjunto de outras iniciativas e ações levadas a cabo pelo Departamento de

Cultura, Desporto e Juventude, que também queria partilhar com a Câmara.

Desde logo, o percurso desporto, natureza e cultura, que, neste caso, vai ter

lugar no dia dezassete de março e que é em torno das Linhas de Torres, cujo

processo da sua classificação como monumento nacional, está próximo de ser

concluído. Trata-se de um processo iniciado há muitos anos, ainda pelo

anterior executivo, em articulação com todos os outros municípios que fazem

parte da Rota das Linhas de Torres e que nos tem trazidos a todos, bastante

empenhados, no reconhecimento deste importante património que existe no

distrito de Lisboa, que em Loures tem uma parte das edificações, recuperadas

em tempo, e bem, e que constitui hoje uma mais valia para o território, para a

oferta turística, para o património cultural e para as populações do concelho. ---

Dizer que, recentemente, foi dada notícia, por parte da Direção Geral de

Património Cultural, que o processo de classificação está, praticamente,

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concluído e que vamos passar a ter um monumento nacional com uma escala

regional e com um troço aqui no nosso concelho. ----------------------------------------

No próximo dia dezassete, vamos dar a conhecer a todos os que estiverem

interessados, um percurso que visa dar a conhecer as fortificações do nosso

concelho e também do de Arruda dos Vinhos, uma vez que este percurso irá

passar, também, nesse concelho. -------------------------------------------------------------

Dizer que, também no dia dezassete, terá lugar no nosso Museu da Quinta do

Conventinho, uma ação denominada “Uma tarde no museu”, desta vez em

torno de saberes e sabores de Cabo Verde. Esta ação integra-se, também, no

âmbito da celebração do vigésimo quinto aniversário da geminação com a ilha

do Maio. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que, somativamente a esta atividade, terão lugar nos próximos

dias, outras iniciativas de importância, nomeadamente, a entrega do “Prémio

Literário Maria Amália Vaz de Carvalho”, na modalidade de jovens talentos

poesia, que terá lugar na Biblioteca José Saramago. ------------------------------------

Também terá lugar nos próximos dias vinte e três e vinte e quatro de março, o

“2º Encontro Nacional de Comunidades de Leitores de Bibliotecas Públicas”,

onde o mérito do trabalho desenvolvido pelas bibliotecas do Concelho de

Loures, é amplamente reconhecido e que suscitará o interesse que suscitou no

primeiro, com uma ampla participação de pessoas oriundas de vários pontos

do país e que vêm tentar conhecer melhor esta experiência que aqui temos e

que é riquíssima e valorizada. ------------------------------------------------------------------

Dizer, igualmente, que, no dia vinte e quatro de março, assinala-se o “Dia

Nacional do Estudante”, com um concerto dos “D.A.M.A.”, no Pavilhão José

Gouveia, integrado na iniciativa “Março Jovem”, e que visa, exatamente,

assinalar esse dia. --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente, a bancada do Partido

Socialista gostaria de obter alguns esclarecimentos, relativamente a uma obra

realizada num parque de estacionamento contíguo à escola Bartolomeu Dias,

em Sacavém.----------------------------------------------------------------------------------------

Aquando a realização desta obra, ainda no antigo Executivo, a bancada do

Partido Socialista, em sede de reunião de Câmara, em junho de dois mil e

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

dezassete, questionou a Câmara Municipal, relativamente àquela obra,

nomeadamente, ao alcatroamento e à pintura dos estacionamentos. --------------

Naquela altura nada tínhamos contra o investimento que estava a ser feito no

local. O que nós questionámos, foi, apenas, relativamente ao litígio que havia

com a Câmara Municipal de Loures e a Junta de Freguesia, acerca daquele

local que é propriedade privada. ---------------------------------------------------------------

O que os Vereadores da bancada do Partido Socialista, de então,

questionaram aqui, foi para a eventualidade de ocorrências futuras, no caso

daquela obra ser realizada. Aliás, a própria Junta de Freguesia, na altura em

que verificou que aquela obra estava a ser feita, contactou de imediato os

serviços camarários, para saber se estavam a alcatroar e em que posição se

encontrava aquele litígio. ------------------------------------------------------------------------

Gostaria de salientar, que nada tínhamos contra o investimento, mas sim, com

a preocupação de que alguma ocorrência pudesse vir a acontecer no futuro. ---

E este alerta da Junta de Freguesia, foi no sentido de que, muitas das vezes,

as obras e investimentos que podemos fazer hoje, poderão vir a ter algum

significado no futuro, em termos de ocorrências, notificações de tribunal, e nós

próprios já cá não estarmos. --------------------------------------------------------------------

E indo um pouco ao encontro do que o senhor Vice-Presidente aqui disse, a

própria Junta de Freguesia, desde julho de dois mil e quinze, está a pagar uma

penhora de três mil euros mensais, em sessenta e sete prestações, por

ocupação de terrenos privados na década de oitenta. Um montante bastante

avultado. É que, por vezes, há circunstâncias feitas hoje, que, no futuro,

poderão ter algum tipo de punição. Portanto, esses alertas foram feitos. ----------

Dizer, ainda, que, na própria reunião de Câmara da referida data, o senhor

Presidente da Câmara, disse ter conhecimento desse litigio, mas que na altura

não estaria ativo, no entanto, ia procurar saber informação sobre o ponto de

situação. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Soubemos que a Câmara Municipal de Loures e a Junta de Freguesia, no início

de março deste ano, recebeu uma notificação do tribunal, relativamente a esse

espaço. Ou seja, o parque de estacionamento em Sacavém, contíguo à Escola

Bartolomeu Dias. Assim, gostávamos de saber do que é que se trata, a

notificação que foi feita, se é relativamente à parte do proprietário e em que

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circunstância é que estamos, em termos da sentença judicial que chegou à

Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, Rita Leão, lembro-me,

perfeitamente, desse debate e do alerta que foi feito. O que referi na altura, e

era a informação que tínhamos, era que o processo não estava ativo há muitos

anos. Entretanto, houve diligências judiciais que chegaram à Câmara, que

estão a ser acompanhadas pelo Gabinete de Consultadoria Jurídica e pelo meu

Gabinete. Estamos a trabalhar em conjunto com a Junta de Freguesia, no

sentido de articular as nossas posições, procurando que não haja nenhum

prejuízo para o interesse público, nem para a parte da Junta nem para a parte

da Câmara. No entanto, não damos como adquirido, que o litigante da outra

parte, tenha razão. Pensamos que não, mas vamos ver o que é que é decidido.

Senhora Vereadora, também gostaria de dizer, que, passado algum tempo,

como se começou a movimentar o processo, tive a oportunidade de analisar

essa situação com os nossos advogados, e devo dizer que é de uma enorme

complexidade, como a senhora Vereadora bem saberá, uma vez que terá tido

um contacto mais próximo com este assunto, no passado. Portanto, não

consigo prever qual será o resultado final. De qualquer forma, cá estaremos

para defender os interesses do Município. --------------------------------------------------

De qualquer maneira, senhora Vereadora, isto não será comparável com a

situação que o senhor Vice-Presidente aqui referiu. Aqui, trata-se de uma

situação, em que há um terreno que a Câmara considera que está no domínio

público e que um privado entende que não está. E é isso que está em

esclarecimento. Àquilo que o senhor Vice-Presidente se referiu, foi a obras

efetuadas por conta da Câmara, que não tinham tido procedimento. São coisas

diferentes. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta

questão, aqui a comparabilidade, quando me referi às afirmações do senhor

Vice-Presidente, não tinha tanto a ver com a matéria ou substância, mas sim

no ato de que, todos nós, eleitos, por vezes, queremos fazer algum

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

investimento em certos locais, e bem, mas, mais tarde, a Lei, poderá onerar em

executivos seguintes. Portanto, a comparabilidade foi apenas neste sentido. ----

Relativamente à Junta de Freguesia de Sacavém, eu tive o cuidado de

questionar o seu presidente. Sei que teriam que obter resposta por parte da

Câmara até ao dia cinco de março, a própria junta enviou um e-mail, ao qual

não obteve resposta, apenas um telefonema. ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, dizer-lhe que, de

momento, não consigo precisar as datas. A Câmara também respondeu dentro

do prazo que estava estabelecido. Eu próprio falei com o presidente da junta

sobre isso, e clarificámos que era o mesmo processo a que se está a referir.

No entanto, o senhor Vereador António Pombinho prestará mais algumas

informações em relação a isso. ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, quer os

advogados da junta de freguesia, quer os da Câmara, falaram e articularam, de

alguma forma, informalmente, a resposta. Está marcada uma nova reunião

entre os dois advogados, para dia dezanove, no sentido de concertar posições

para a salvaguarda do interesse público. ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente às

questões que coloquei na minha intervenção anterior, às quais obtive resposta

do senhor Presidente e da senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, permita-

me que lhe diga que, aqui, ao contrário da canção, é muito mais o que nos

separa, do que aquilo que nos une. É uma questão ideológica. ----------------------

Quanto à retirada da Universidade Sénior, de um lado, e a colocação no outro,

senhor Presidente, acho que poderíamos estar aqui a tarde toda a esgrimir

argumentos de um lado e de outro. Desejamos todos o melhor para esta faixa

etária e tínhamos todos o empenho necessário para, cada vez mais, promover

a sua vida, o mais ativa possível, para não precisarmos das outras respostas

sociais, cuja boa nova, o senhor Vereador António Pombinho, há pouco, nos

deu, relativamente a uma importante resposta social para o nosso concelho e

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

desejamos que seja um mal necessário, mas quanto mais tarde melhor e em

situações da vida bem complexas. ------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, ainda, e para fechar este capítulo, dizer que a organização

política que agora foi encontrada, foi a organização política que o Partido

Socialista teve. Ou seja, ter sobre o mesmo responsável político, o

Departamento de Coesão Social e Habitação e o Contrato Local de Segurança.

Saudamos essa divisão e espero que, de facto, de acordo com aquilo que têm

sido as nossas últimas discussões, aqui, em reunião de Câmara, sobre esta

matéria, mais aprofundadamente, a necessidade de um plano estratégico ao

nível da intervenção social e da integração social, reiterar a disponibilidade do

Partido Socialista, para ser parte dessa mesma discussão e dessa mesma

reflexão conjunta, porque acho que esta é uma matéria que a todos nos

interessa, não só aos eleitos, mas, sobretudo, às nossas populações e a quem

reside, nomeadamente, nos bairros, que é onde esta questão mais se tem

colocado e que se levanta, aqui, em sede de discussão política. --------------------

Senhor Presidente, entrando em outras questões, dizer o seguinte: foram,

recentemente, indicados, os quatro finalistas do “Festival do Caracol Saloio”, os

quais ficam pré-inscritos para dois mil e dezoito. Assim, a bancada do Partido

Socialista, gostaria de ter acesso ao relatório de análise do júri, que chegou a

este resultado dos quatro restaurantes pré-selecionados. -----------------------------

Senhor Presidente, tomámos conhecimento que, infelizmente, na passada

semana, ocorreu um acidente bastante grave, com um trabalhador dos SIMAR.

Gostaríamos de saber as circunstâncias em que ocorreu esse acidente e qual o

estado de saúde do trabalhador. --------------------------------------------------------------

Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, relativamente à sua resposta

quanto ao Conservatório, tomámos boa nota dela. No entanto, gostaria de lhe

perguntar, se vamos ter custos com o aluguer do novo espaço e, se sim, qual o

montante? --------------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente à questão de acessibilidade e do espaço, uma vez que o

objetivo é aumentar o número de crianças, se havia alguma limitação a este

nível nas instalações onde ainda estão a funcionar as aulas? ------------------------

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Por último, solicitar à senhora Vereadora, que partilhasse connosco, as “tais”

reclamações das Associações de Pais, relativamente às instalações da

Cooperativa “A Sacavenense”. -----------------------------------------------------------------

Em relação à intervenção do senhor Vice-Presidente e à informação que

partilhou, relativamente àquelas obras sem procedimento, não posso deixar de

as comentar, uma vez que o senhor Vice-Presidente fez questão de enunciar,

que está aqui quem tivesse feito parte desse Executivo anterior. Portanto, mais

uma vez, dizer que foi com muito orgulho, que fiz parte do Executivo do Partido

Socialista, entre dois mil e nove e dois mil e treze e que tenho muito orgulho,

também, no trabalho levado a cabo pelos meus camaradas, desde dois mil e

dois até dois mil e treze. -------------------------------------------------------------------------

Dizer, ainda, ao senhor Vice-Presidente, que lamento, de facto, essa

circunstância, como é óbvio e evidente. Porém, estávamos numa situação

financeira do Município complexa, com uma Lei dos Compromissos e

pagamentos em atraso, recém implementada. Não é justificação, bem sei, mas

pode ser uma circunstância atenuante. -----------------------------------------------------

Senhor Vice-Presidente, gostaria de lhe recordar, porque o senhor também tem

feito parte de Executivos anteriores, tal como eu e, certamente, com o mesmo

orgulho, que o Partido Socialista, quando chegou à Câmara, teve que pagar

uma fatura relativamente ao cemitério de Camarate, se não me engano, no

valor de cerca de um milhão de euros. ------------------------------------------------------

Portanto, não justifico uma situação com outra, mas, infelizmente, são

vicissitudes várias, infelizes, é certo, mas que todos os Executivos têm que as

ter. E, se sairmos de Loures, verificamos isso. Portanto, não posso deixar de

fazer este reparo, ou esta chamada de atenção.------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, acho que o senhor

Vice-Presidente fez bem em dar esta informação à Câmara, porque se trata,

inclusive, de uma quantia significa e que terá impacto nas nossas contas. -------

Queria dizer-lhe, também, que não se estava a falar de faturas por pagar,

porque se estivesses que falar nisso, ó senhora Vereadora, tínhamos muito

que falar! Do que se tratava, era de obras sem procedimento. -----------------------

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O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, quanto às

Saudações, nada temos a dizer e, obviamente, votá-las-emos favoravelmente.

Gostaria, também, de dar os parabéns à Associação de Moradores de Santo

António dos Cavaleiros. --------------------------------------------------------------------------

Em relação ao “Festival do Caracol Saloio”, à semelhança da senhora

Vereadora Sónia Paixão, também tenho uma dúvida. É que, em relação à

entrega dos certificados, segundo a notícia da Câmara, não foi realçado um

dos critérios de seriação dos restaurantes que se mantêm para a próxima

edição. Portanto, gostaria de saber, se foram alterados os referidos critérios e,

se foram, qual a razão? --------------------------------------------------------------------------

Em relação ao Contrato Local de Segurança, senhor Presidente e senhora

Vereadora Sónia Paixão, como se recordam, a nossa principal crítica em

relação a este Contrato, não é ao Município. Muito pelo contrário. Acho que o

Município, com os meios que tem, até tem feito o possível. O problema é

mesmo o Governo, que continua sem dar resposta aos compromissos que

assumiu. Portanto, e para ficar claro, gostávamos que o Contrato Local de

Segurança tivesse outra dinâmica, outro trabalho e mais políticas de prevenção

de segurança. --------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, e em relação às políticas de prevenção de segurança, não

concordamos em nada, com esta separação, chamemos-lhe assim, da Polícia

Municipal e a sua afetação ao Departamento de Coesão Social e Habitação. E

não concordamos, porque os Contratos Locais de Segurança, são,

essencialmente, políticas de prevenção para segurança. ------------------------------

Evidentemente que tem que ter a vertente social. Mas são políticas claras de

segurança e, por isso, na nossa opinião, devem manter-se na Polícia

Municipal, aliás, tal como consta no Organograma. --------------------------------------

Senhora Vereadora Sónia Paixão, permita-me que lhe diga, que muito me

admira, a senhora concordar com esta alteração, uma vez que foi no mandato

do, então, Presidente Carlos Teixeira, que o Contrato Local de Segurança, no

Organograma, ficou inserido na Polícia Municipal. Portanto, repito, admira-me

esta mudança de opinião em relação a esta situação. ----------------------------------

Em relação às Áreas Insuscetíveis de Reconversão Urbanística, tem toda a

razão. O grande problema não são as inundações. O problema são mesmo as

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

habitações em vertentes. E essas é que estão, de facto, em situação muito

complicada. Por isso, é que o Município tem que, rapidamente, tentar arranjar

uma resposta para isso, sob pena de todos nós sermos chamados à colação

sobre esta matéria, se houver uma desgraça. ---------------------------------------------

Senhor Presidente, em relação ao despacho de delegação de competências,

agradecemos pelo facto do senhor Presidente ter ouvido as nossas opiniões. É

sinal que vamos dando boas ideias e fazendo algumas críticas construtivas. ----

Senhor Presidente, permita-me, ainda, que lhe diga, que não gostei de o ouvir

dizer, e espero que tenha sido um lapso de palavra, que a passagem das

políticas para o seu poder, valorizavam, ainda mais, as políticas. Espero que a

entrega desses pelouros à senhora Vereadora, não tenha sido para

desvalorizar essas mesmas políticas. É importante realçarmos isso, para que

não hajam dúvidas. Aliás, até acho que as políticas socias, independentemente

de estarem na senhora Vereadora ou no senhor Presidente, são sempre

prioritárias em qualquer município. ------------------------------------------------------------

Por último, sobre o Metropolitano de Lisboa, o senhor Presidente referiu que a

audição até correu bem para o nosso concelho. No entanto, o “feedback” que

nós temos da comunicação social, é completamente contrário. Portanto, temos

que perceber o contexto do senhor Presidente. Estou convencido que, se disse

isso, é porque está convencido disso. E aproveito para fazer uma crítica muito

concreta. Ou seja, acho que o Município devia manifestar repúdio pelas

declarações do senhor Presidente do Metropolitano de Lisboa, que não sabe

onde é que está inserido o Metro de Lisboa. E que chama à possibilidade de o

Metro chegar à nossa cidade, uma espécie de inter-cidades. -------------------------

Senhor Presidente, uma pessoa que é Presidente do Metropolitano de Lisboa,

não saber e não conhecer o território onde está inserida a empresa que gere, o

que é que está ali a fazer? Portanto, sugiro, que o senhor Presidente faça um

veemente protesto, em nome de todos nós, junto do Governo e do

Metropolitano de Lisboa, por estas declarações, no mínimo, infelizes, do

Presidente do Metropolitano de Lisboa. -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, já tive a oportunidade de

reagir a essas declarações, à agência LUSA. No entanto, colocarei essa

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

questão institucionalmente, dizendo que, de facto, quem diz isso, não está a

ver qual é a dimensão e a necessidade de articulação de uma rede de

transportes na Área Metropolitana que não se baseia apenas na exploração

simples da empresa Metropolitano de Lisboa. --------------------------------------------

Esta empresa tem de dar resposta, como aliás, dá noutros concelhos, a

movimentos que têm um carácter mais pendular do que aqueles que existem

no centro da cidade de Lisboa. Nas minhas declarações, aproveitei para dizer

que, afirmações desse tipo, não eram corretas. Ou seja, tomavam o Metro,

como uma espécie de comboio do jardim zoológico. E ele não é. É um meio de

transporte essencial para a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, e nós

temos a expectativa que o Governo o entenda como tal e que os investimentos

para o Concelho de Loures, na área da expansão do Metropolitano, sejam

prioritários a partir daqui. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, em primeiro lugar, e com

o genuíno sentido de agradecimento, pelo livro pelo qual fomos presenteados

sobre os móveis Olaio, porque é algo que está no meu imaginário, enquanto

jovem e enquanto morador na Bobadela. Por isso, dizer, também, que muito

me orgulha, ver que a Câmara Municipal de Loures, também deu a devida

relevância a esta matéria. -----------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, gostaria de fazer um pedido. Talvez não devesse ser feito

desta forma, mas, visto que uma das entrevistas que constam no referido livro,

foi a de um grande amigo meu, o José Maria Nunes Graça, que teve a

infelicidade de falecer nos fogos de junho, em Pedrógão Grande, gostaria que

pudesse ser facultado um livro para a família, uma vez que essa foi a sua

última intervenção. Gostaria, se possível, de solicitar, também, um livro, para a

secção do Partido Socialista, da qual ele era membro e militante, para que o

pudessem guardar enquanto espólio. --------------------------------------------------------

Senhor Presidente, quanto às questões que gostaria de colocar, uma, é

relativamente àquele parque de estacionamento que foi criado pela Câmara

Municipal, junto ao Instituto Tecnológico Nuclear na Bobadela, para servir o

Parque Urbano que lá foi criado. Ou seja, a gestão desse parque, era feita pela

Junta de Freguesia, que o utilizava para colocar inertes, nomeadamente,

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pedra, areia, brita, etc. devido à falta de espaço que a junta tinha. Mas, na

altura da requalificação do parque, a sua gestão foi retirada à Junta de

Freguesia. E é com alguma tristeza, que vejo que o referido parque de

estacionamento está ao abandono, com mato da altura de uma pessoa.----------

Ou seja, o referido espaço foi retirado à Junta de Freguesia, para que esta não

colocasse lá inertes e para que fosse criado lá um parque de estacionamento.

No entanto, são lá colocados inertes pela Câmara Municipal de Loures.

Portanto, não me parece uma boa gestão do espaço, visto ter sido retirado um

equipamento de proximidade à junta de freguesia para fazer essa gestão, foi

retirado à junta, para agora a Câmara fazer essa gestão do território. --------------

Relativamente à Urbanização do Adeião, gostaria de saber se a garantia

bancária já foi acionada por parte do urbanizador, e qual o ponto de situação,

porque, salvo erro, tinha havido um compromisso que os problemas que

existem naquela urbanização, ficariam, rapidamente, resolvidos. Portanto,

saber em que ponto de situação é que está a sua resolução e se já foi

acionada a garantia bancária. ------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, gostaria de saber se está a ser tido em conta, o meu

pedido de informação, efetuado na sétima reunião ordinária de trinta e um de

janeiro de dois mil e dezoito, relativamente à negociação dos novos Contratos

Interadministrativos e Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia,

nomeadamente, quanto à regularização dos precários. É porque os precários

das Juntas de Freguesia, a serem regularizados, é para competências próprias

e efetivas, não para competências que nos são delegadas por terceiros. ---------

O que é que fazem as Juntas de Freguesia, caso alguma Junta de Freguesia

não assine a Delegação de Competências, ou não queiram assumir os

contratos Interadministrativos? O que é que acontece aos funcionários que as

Juntas de Freguesia teriam de contratar, ou tem como precários, para a

realização dessas tarefas? São incluídos onde? O que é que lhes acontece

efetivamente, se a Junta de Freguesia, por algum motivo, não assuma? ----------

Relembro aqui, que as Delegações de Competências até dois mil e nove,

tinham uma cláusula que dizia que, caso não fossem aceites as competências

das Juntas de Freguesia, considerava-se a integração do quadro de pessoal,

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

que a Junta de Freguesia tem afeto a essas tarefas, no quadro de pessoal da

Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, saber se, efetivamente, já pensaram sobre este assunto e se está

salvaguardada alguma coisa ao nível das Juntas de Freguesia, para dar

alguma segurança aos funcionários que trabalham nessas áreas. ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Nuno Dias, quanto à

questão da Urbanização do Adeião, dizer que o procedimento está em curso e

esperamos que seja concluído o mais rapidamente possível. A solução mais

rápida teria sido chegar a acordo com o urbanizador. Foi isso que tentámos

durante alguns meses, porque essa é sempre a solução mais rápida. Como se

comprovou, não ser possível, acionou-se a garantia e está em curso o

procedimento para se realizar a obra, de acordo com o que estava no projeto. -

No entanto, far-lhe-ei chegar a informação existente sobre essa matéria, até

porque o procedimento teve que ser reformulado com a entrada em vigor do

novo código dos contratos públicos. ----------------------------------------------------------

Quanto à questão dos recursos humanos das Juntas de Freguesia, senhor

Vereador, não há nenhuma maneira de garantir, nem isso seria possível, que

os recursos humanos das Juntas de Freguesia, venham a ser integrados na

Câmara Municipal. Isso não será possível, até porque as Juntas de Freguesia

fizeram diversas opções entre elas, de desempenho dessas competências.

Portanto, a Câmara não pode ser aqui, o recetáculo final de opções de

recursos humanos, que as Juntas de Freguesia, com toda a legitimidade,

tomaram. ---------------------------------------------------------------------------------------------

O que temos é um quadro, e isso já atravessou vários mandatos e vários

Executivos, de uma certa garantia e estabilidade. Portanto, não penso que

corramos esse risco. Mesmo em relação ao processo de negociação que está

em curso, penso que ele tem todas as condições para ser concluído, com o

acordo de todas as Juntas de Freguesia, e julgo que teremos, até, a

possibilidade de o apreciar na próxima reunião de Câmara.---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora Sónia Paixão,

em relação à questão do acidente ocorrido em Mato da Cruz, com um

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trabalhador dos SIMAR, dizer que, de facto, foi um acidente com alguma

gravidade. A gravidade do acidente mantém-se e estamos a avaliar,

internamente, com os diferentes serviços, as causas que motivaram o acidente.

Estamos, também, a trabalhar, mais uma vez, no sentido de promover um

conjunto de ações de sensibilização junto dos nossos trabalhadores,

relativamente a esta matéria. -------------------------------------------------------------------

No entanto, o trabalhador terá alta na próxima sexta feira, o que é uma boa

notícia. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto ao relatório sobre a classificação do “Festival do Caracol Saloio”,

obviamente, que o faremos chegar à Câmara. Sobre as questões que possam

haver sobre os critérios, discutiremos com base no relatório, se o senhor

Vereador Nuno Botelho estiver de acordo. -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora Sónia

Paixão, nós temos vindo, desde o anterior mandato, a dotar alguns dos

projetos e algumas das iniciativas que tínhamos, num paradigma diferente e de

qualidade. --------------------------------------------------------------------------------------------

E foi isso que aconteceu com as instalações da Academia dos Saberes em

Sacavém, garantindo-lhe um conjunto de salas e equipamento que vem ao

encontro das necessidades e especificidades de cada projeto. Foi isso que

fizemos, também, na loja social, quando tivemos que retirar de lá, algumas

toneladas de roupa que foram doadas, mas que nós não as conseguimos

escoar, naquela ideia que algumas pessoas ainda têm, de que a gestão

daquele espaço, uma loja social, é para um determinado grupo de pessoas, e,

por isso, não precisa da qualidade necessária. Portanto, nós temos vindo a

devolver a qualidade e a dignificação dos espaços, ao longo deste tempo. -------

A loja social, hoje, é uma loja para qualquer pessoa, e não apenas para as

pessoas que têm necessidades monetárias, para a qual nós fazemos uma

seleção, uma vez que a loja não é um depósito de lixo. Portanto, entrar ali, não

é um estigma. Pode entrar qualquer pessoa, porque é semelhante a qualquer

loja do centro da cidade. -------------------------------------------------------------------------

Quanto ao Pólo do Conservatório, parece-nos uma boa medida, devolver-lhe

mais qualidade, indo ao encontro, também, das expectativas dos pais.

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Garantindo uma boa qualidade térmica, salas de espera sem perigo,

nomeadamente, escadas, por exemplo, para os irmãos que estão à espera dos

que estão a frequentar as aulas, e onde os pais não tenham que levar bancos

para fazer uma sala de espera. ----------------------------------------------------------------

Portanto, acho que é uma boa medida, até porque o espaço que estamos a

adaptar, se coaduna com a função do Pólo. Ao invés do que acontece no

Conservatório Nacional, onde, há tantos anos, não se garante a qualidade do

edifício, para o bom trabalho que ali é desenvolvido há décadas. Lá não fazem.

Mas nós fazemos melhor, porque entendemos que a música e a educação pela

arte, tem que ser para todos. E vamos trabalhar nesse sentido. Aliás, nesta

interrupção da Páscoa, já há, em conjunto com a Câmara e com o

Conservatório, um conjunto de ações, que visam sensibilizar as crianças da

região, que tem origens sociais diferentes, para perceberem que, ali, têm uma

alternativa e que aquilo também é para eles. ----------------------------------------------

Dizer, também, que tem custos associados, como já tinha na cooperativa.

Porque nós também já pagávamos a renda da cooperativa. O custo,

naturalmente, será superior. No entanto, não estou, de momento, em

condições de lhe dizer o valor. -----------------------------------------------------------------

Na minha opinião, é este o caminho. É primar pela qualidade, naquilo que nós

fazemos para as pessoas do nosso concelho. Porque as pessoas são a nossa

marca, e fazem com que a exigência do nosso trabalho, seja cada vez maior. E

eu acho que o Pólo, é mais uma das qualificações daquilo que temos vindo a

fazer ao longo dos últimos anos e que continuaremos a fazer no futuro.

Certamente. -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Apenas para esclarecer a questão do

senhor Vereador Nuno Botelho, porque talvez eu não tenha sido

suficientemente clara. O que eu enalteci, foi a responsabilidade política estar

na mesma esfera. Não, do ponto de vista orgânico, porque o Contrato Local de

Segurança, não integrou o Departamento de Coesão Social e Habitação. Aí,

mantenho a visão do Partido Socialista, que, independentemente de, na altura,

ser uma estratégia, o Serviço Municipal de Proteção Civil, o Contrato Local de

Segurança e a Polícia Municipal, estarem todos dentro da mesma estrutura

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

orgânica, concordo. Aquilo que eu fiz destrinça, foi a questão política e a

ligação operacional das equipas que estão descentralizadas nos territórios e,

aí, acho que há ganhos efetivos com esta ligação. ---------------------------------------

Gostaria, também, de agradecer à senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, a

resposta que nos transmitiu, que gosta sempre de sublinhar a melhoria dos

projetos. Mas ainda bem que há projetos que o Partido Socialista deixou e que

é preciso melhorar. --------------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------------------------------------------------------------------------

SAUDAÇÃO À ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS

CAVALEIROS, PELO TÍTULO DE CAMPEÃO DISTRITAL DE FUTSAL

JUNIORES “A”, APRESENTADA PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS.

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O

NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 121/2018 -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------“À AMSAC pelo título de Campeão Distrital de Futsal Juniores A ----------

No passado dia 10 de março, a equipa de futsal Juniores A da AMSAC –

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros sagrou-se campeã

da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, atingindo o inédito

título de Campeão Distrital do referido escalão. -------------------------------------------

Este é um feito que em muito digna o Município de Loures, não apenas pelo

mérito do título, mas sobretudo pelo culminar do sucesso atingido pelo mais

alto escalão de formação, sinal evidente do determinante e empenhado

trabalho de formação desportiva levado a cabo nesta importante modalidade

desportiva de pavilhão, da qual recentemente Portugal se sagrou Campeão

Europeu. ----------------------------------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures, reunida a 14 de março de 2018, delibera

saudar a AMSAC pelo título alcançado, nas pessoas da sua direção, corpo

técnico e atletas de formação, desejando os maiores sucessos para os

desafios que se avizinham com o consequente apuramento para a Taça

Nacional de Futsal Juniores A, prova organizada pela Federação Portuguesa

de Futebol. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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SAUDAÇÃO À ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS

CAVALEIROS, APRESENTADA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, À QUAL FOI

ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 122/2018 ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“A Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, conquistou no

passado sábado, dia 10 de março o Campeonato Regional da Divisão de

Honra da AFL, em juniores A, da época 2017/2018. -------------------------------------

Com esta vitória, a AMSAC garantiu o direito a participar na Taça Nacional,

organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, desejando-se desde já uma

participação que honre os seus pergaminhos. -------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures reunida em 14 de março de 2018, reforça o

mérito desta conquista do clube, dos seus atletas e treinadores, realçando a

sua brilhante prestação e o trabalho efetuado ao longo dos anos em prol do

futsal, da juventude de Santo António dos Cavaleiros e do concelho de Loures.

(...)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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B. PERÍODO DA ORDEM DO DIA ----------------------------------------------------------

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PONTO UM – ATA DA 6ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2018.01.17 -------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

O VEREADOR, SR. JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO, NÃO PARTICIPOU

NA VOTAÇÃO, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO A QUE

RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------------------------------------

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ATA DA 3ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

LOURES, REALIZADA EM 2018.02.02 ------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO MANUEL FERREIRA CALADO, NÃO PARTICIPOU

NA VOTAÇÃO, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO A QUE

RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 102/2018 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 1ª ALTERAÇÃO

AO ORÇAMENTO 2018 E OPÇÕES DO PLANO 2018-2021 -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Os documentos previsionais da Câmara Municipal, para o quadriénio 2018 –

2021, foram elaborados em setembro/outubro de 2017; ----------------------------

B. De acordo com a atual execução orçamental existe a necessidade de

proceder-se a reajustamentos nas dotações do Orçamento 2018 e Opções

do Plano 2018-2021, dos quais se destacam: ------------------------------------------

− Ajustamento transversal a todas as unidades orgânicas nas rubricas do

orçamento de pessoal; --------------------------------------------------------------------

− Reforços das dotações em algumas ações das GOP, nomeadamente:

Fardamentos e Equipamentos de Proteção Individual; RMAA; Espaços

Exteriores do Bairro Municipal da Parcela 6, Catujal; Reparações em

Equipamento Desportivo Coberto no Concelho; Reparação/Beneficiação

de Equipamentos Escolares; Remodelação de Parques Infantis– acordos

40/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

com JF; Intervenções Diversas em Parques Infantis e de Jogo e Recreio,

Aquisição e Licenciamento de Software; Aquisição e Aluguer de Maquinas

e Viaturas, juros relativos a Locações Operacionais e/ou Financeiras,

reforços estes necessários por insuficiência de dotação ou por

pagamentos transitados de 2017; ------------------------------------------------------

C. Existe a necessidade de proceder-se ao reforço da dotação da ação “Defesa

da Floresta contra incêndios”, de modo a dar resposta ao disposto no n.º 3

art.º 153, do Orçamento de Estado (OE)/2018 – Regime excecional das

redes secundárias de faixas de gestão do combustível; e igualmente da ação

“Aquisição de Património Camarário - Edifícios” para fazer face ao

pagamento da fração pertencente ao edifício, adquirida em 2017, e cuja

escritura não se celebrou e outras necessidades expectáveis; --------------------

D. Existem ações cujas dotações, à data, permitem libertar verba para a

compensação dos reforços propostos. ---------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro, na sua redação atual, e do ponto 8.3 do Decreto-Lei n.º 54-

A/99, de 22 de fevereiro, na redação vigente, seja aprovada a 1.ª Alteração ao

Orçamento 2018 e Opções do Plano 2018-2021, conforme documento (…)”. ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, relativamente a

esta Proposta, gostaria de dar uma breve explicação. Assim, dizer que há um

conjunto de alterações, que têm a ver com acertos na área das rúbricas com

pessoal, como, aliás, é costume em alterações orçamentais. -------------------------

O que temos de mais significativo, em relação a outras Alterações

Orçamentais, é um reforço, muito significativo, das verbas, para o trabalho de

prevenção de incêndios e da defesa da floresta.------------------------------------------

O Orçamento foi elaborado num período em que não havia, ainda, determinado

tipo de exigências legais, embora algumas já tivessem sido legisladas. E a

41/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

avaliação que fizemos, ainda em dezembro, foi de que era necessário reforçar

esta matéria.-----------------------------------------------------------------------------------------

Está-se a trabalhar neste sentido, mas agora é necessário fazer-se esta

alteração orçamental. -----------------------------------------------------------------------------

Uma alteração importante, tem a ver com a aquisição de património, na qual

estão incluídas duas questões: uma, a aquisição de uma fração restante dos

dois edifícios que adquirimos na zona das Sapateiras, porque havia uma fração

que estava autonomizada, como é do conhecimento de todos, e como o

processo não foi desenvolvido a tempo, não veio logo. A outra, a previsão da

possibilidade de adquirirmos um edifício em Lousa, para acolher a sede da

junta de freguesia e o centro de saúde. Trata-se do conhecido edifício da

clínica, que acho que todos sabem qual é e esta possibilidade estava

sinalizada pelos nossos serviços e pela própria junta de freguesia. -----------------

Havia um outro prévio interessado, com o qual o proprietário, que é um banco,

estava em negociações e, portanto, enquanto esse negócio não se desfez, não

foi admitida a nossa participação. Neste momento estamos em negociações

com a entidade bancária que detém este imóvel, no sentido de podermos vir a

concretizar esta aquisição, a qual tem vindo a ser concertada com o Presidente

da junta de freguesia, como não podia deixar de ser. ----------------------------------

Pensamos que é uma boa oportunidade para resolver de fundo um problema

de infraestruturas e acessibilidades na freguesia de Lousa, que não terá, muito

provavelmente, pelo edificado ali existente, outra solução semelhante a esta.

Esperemos que se possa chegar a bom entendimento com o banco

proprietário. Naturalmente, que, entretanto, haverá visitas técnicas para aferir

do estado do edifício. Mas parece-me ser bastante razoável e essa é uma das

outras necessidades expectáveis, como vem referido no texto da Proposta, que

justifica esta Alteração Orçamental. ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço os

esclarecimentos que nos prestou, porque, de facto, o reforço dessa rúbrica, era

um dos nossos pedidos de esclarecimento. ------------------------------------------------

42/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

No entanto, gostava, ainda, de solicitar ao senhor Presidente, alguns

esclarecimentos, relativamente ao incremento da rúbrica “Acordos de

Geminação e outros Apoios”, com mais cento e doze mil euros. ---------------------

Também em relação a um acréscimo muito significativo na “Aquisição de

viaturas ligeiras”, o que dará uma dotação final, na ordem de setecentos mil

euros e, também, um incremento de cento e doze mil euros, em “Outros

alugueres”. ------------------------------------------------------------------------------------------

Verifico, também, que há aqui um reforço na rúbrica para acesso ao Centro

Comunitário de Santo António dos Cavaleiros e piscinas. Por isso, pergunto, se

estes mesmos acessos, não estavam previstos na empreitada de construção

do referido Centro Comunitário? ---------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, temos, ainda, aqui, um incremento na “Segurança de

ordem pública, Proteção Civil e luta contra incêndios e equipamento diverso”,

não sendo a mesma rúbrica que o senhor há pouco enunciou, gostaria de

saber o porquê desta? ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, em relação à questão

dos Acordos de Cooperação, trata-se de uma tranche ainda por pagar, ao

Instituto Marquês de Valle Flôr, referente a um projeto que decorreu o ano

passado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à questão da verba para aquisição de viaturas, o Município decidiu

comprar um conjunto de viaturas que estavam em sistema de “leasing” e que

estava a terminar. Isso devia de ter acontecido ainda no ano de dois mil e

dezassete, mas, por diversas razões, não se chegou a concretizar. Estão a

ocorrer agora, por isso, é que teve que se reforçar esta rúbrica. ---------------------

Quanto à rúbrica “Outros alugueres”, tem a ver com a necessidade de

prolongar os alugueres, até à concretização da sua aquisição. Quanto ao

acesso ao Centro Comunitário, não estava inscrita na empreitada do próprio

Centro Comunitário. ------------------------------------------------------------------------------

Em relação ao Serviço Municipal de Proteção Civil, trata-se de reforçar a verba

para reforço de equipamentos operacionais, sendo que um dos casos mais

imediatos, tem a ver com a sala de operações, que tencionamos concretizar

nos próximos meses. -----------------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Gostaria, ainda, de dizer, que, há pouco, não referi, explicitamente, uma

questão em relação à aquisição da “tal” fração. Ela já foi deliberada. Não é uma

“coisa” nova. A concretização é que diferiu da concretização do resto dos

outros edifícios. Portanto, acabou por transitar para dois mil e dezoito. ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, apenas solicitar os

seguintes esclarecimentos. Um, denota-se uma diminuição na iluminação

pública, no valor de quase cento e quarenta mil euros. O outro, relativamente à

reabilitação do Palácio de Valflores, o valor de cento e cinquenta mil euros.

Gostaria de obter alguns esclarecimentos sobre estas matérias. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, em relação à iluminação

pública, é um tipo de rúbrica que, muitas vezes, é utilizada nestas Alterações

Orçamentais. Por isso, quando fizermos a Revisão Orçamental, teremos que a

recalibrar. Ou seja, verificar qual é a execução até essa data e prever o que

será necessário até ao final do ano. No entanto, não significa que, no final do

ano, tenhamos este valor a menos. -----------------------------------------------------------

Quanto ao Palácio Valflores, o processo da obra não avançou tão rapidamente

como estava previsto. Portanto, há aqui um diferimento, mas que também pode

vir a ser compensado, se for essa a avaliação, quando fizermos a Revisão

orçamental. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA

VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL

DEMOCRATA --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: O Partido Social Democrata absteve-se

nesta Alteração Orçamental, exclusivamente, porque ela prevê uma alteração

na Freguesia de Lousa, o que é muito relevante para a população daquela

freguesia. ---------------------------------------------------------------------------------------------

44/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

PONTO TRÊS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 103/2018 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA A PROPOSTA A APRESENTAR À

ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE À DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS

PARA INTEGRAR A COMPOSIÇÃO DO JÚRI DO PROCEDIMENTO

CONCURSAL DOS CARGOS DIRIGENTES DA CÂMARA MUNICIPAL DE

LOURES ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Alguns membros do júri designados para os procedimentos concursais dos

cargos dirigentes da Câmara Municipal de Loures (proposta n.º 424/2016, na

75.ª reunião ordinária da Câmara Municipal, realizada em 19/10/2016, e na

1.ª reunião da 4.ª sessão extraordinária da Assembleia Municipal, realizada

em 03/11/2016), alteraram a situação profissional de que detinham; ------------

B. Se torna urgente garantir o normal funcionamento dos serviços, de modo a

não afetar os munícipes que deles careçam; -------------------------------------------

C. Compete à Assembleia Municipal designar os membros que integram a

composição dos júris dos procedimentos concursais dos cargos dirigentes,

sob proposta da Câmara Municipal, sendo compostos por um presidente e

dois vogais. --------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do n.º 1 do artigo 13.º da Lei

n.º 49/2012, de 29 de agosto, submeter à aprovação da Assembleia Municipal

de Loures a nova designação dos membros para integrar a composição do júri

do procedimento concursal da Câmara Municipal de Loures, com a seguinte

composição: -----------------------------------------------------------------------------------------

Procedimento concursal para recrutamento e seleção do cargo de direção intermédia

Diretor do Departamento

de Ambiente (DA)

Presidente:--------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Vogal:--------------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manoel Viana Cunha Luz, Coordenador do Gabinete de

Planeamento da Câmara Municipal de Loures.---------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Procedimento concursal para recrutamento e seleção do cargo de direção intermédia

Eng. Rui Manuel Baptista Abreu, Diretor Delegado dos SIMAR de

Loures e Odivelas.----------------------------------------------------------------

Chefe da Divisão de

Gestão Documental e

Arquivo (DGDA)

Presidente:--------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Vogal:--------------------------------------------------------------------------------

Dr. Júlio Esteves Ribeiro, Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa da Câmara Municipal de Loures.------

Dr. Viriato Semião Ferreira de Aguilar, Chefe da Divisão de

Contratação e Aprovisionamento da Câmara Municipal de Loures.-

Chefe da Divisão de

Serviços Público

Ambientais (DSPA)

Presidente:--------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Vogal:--------------------------------------------------------------------------------

Eng. Rui Manuel Baptista Abreu, Diretor Delegado dos SIMAR de

Loures e Odivelas ----------------------------------------------------------------

Dra. Paula Rita Marreiros, Chefe da Divisão de Administração

Geral da Câmara Municipal de Loures.-------------------------------------

Chefe da Divisão Jurídico

Administrativa (DJA)

Presidente:--------------------------------------------------------------------------

Comissário Paulo Rui da Costa Morgado, Comandante da Polícia

Municipal de Loures. ------------------------------------------------------------

Vogal:--------------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Dra. Paula Rita Marreiros, Chefe de Divisão da Administração

Geral da Câmara Municipal de Loures.-------------------------------------

Chefe da Unidade

Administrativa de

Recursos Humanos

(UARH)

Presidente:--------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Vogal:--------------------------------------------------------------------------------

Drª Regina Célia Gonçalves Agostinho Janeiro, Presidente da

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Procedimento concursal para recrutamento e seleção do cargo de direção intermédia

Loures Parque.--------------------------------------------------------------------

Dra. Susana Paula Custódio Santos Fonseca, Chefe da Divisão de

Gestão Financeira da Câmara Municipal de Loures.--------------------

Chefe da Unidade de

Igualdade e Cidadania

(UIC)

Presidente:-------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Vogal:---------------------------------------------------------------------------------

Drª Regina Célia Gonçalves Agostinho Janeiro, Presidente da

Loures Parque.--------------------------------------------------------------------

Dra. Paula Rita Marreiros, Chefe de Divisão da Administração

Geral da Câmara Municipal de Loures.-------------------------------------

Chefe da Unidade do

Serviço Veterinário

Municipal (USVM)

Presidente:--------------------------------------------------------------------------

Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de

Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures.------------------

Vogal:--------------------------------------------------------------------------------

Drª Regina Célia Gonçalves Agostinho Janeiro, Presidente da

Loures Parque.--------------------------------------------------------------------

Dra. Susana Paula Custódio Santos Fonseca, Chefe da Divisão de

Gestão Financeira da Câmara Municipal de Loures.--------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores,

houve a necessidade de trazer esta Proposta hoje à Câmara, uma vez que foi

necessário constituir novos júris, uma vez que se verificaram algumas

alterações, decorrentes das eleições e da mudança de cargos de alguns dos

elementos dos júris anteriores. -----------------------------------------------------------------

Portanto, esta proposta destina-se à abertura de concurso para novos

dirigentes, nas unidades referidas na proposta. Este processo, que já foi

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

iniciado anteriormente para a larga maioria das unidades, carece agora da

constituição de júris para estas unidades, conforme podem verificar. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este

ponto, gostaria de manifestar a posição do Partido Socialista sobre a opção

que é tomada por este Executivo Municipal de, nos procedimentos concursais

para cargos dirigentes, não optar por ter um dos elementos do júri, convidado,

o que demonstrava uma maior isenção e imparcialidade. ------------------------------

Era esta a prática que o Partido Socialista imprimia ao longo de variadíssimos

procedimentos concursais. Prática essa, inclusive, enaltecida pelas restantes

forças políticas. Agora não. Optaram por fazê-los com o “ouro da casa”, e eu

valorizo muito o “ouro da casa”, mas acho que nesta circunstância, termos

alguém externo à Câmara, alguém ligado, por exemplo, ao meio académico,

ficar-nos-ia a todos muito bem. ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, como

bem sabe, nas outras unidades onde está a decorrer o concurso, que são em

número muitíssimo superior a este, todos os júris têm um elemento exteriores à

Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------------

No sentido de podermos acelerar estes concursos, que não se iniciaram

porque os elementos do júri, que eram elementos de fora, deixaram de ter as

funções que tinham nas suas Câmaras, entendemos que, dada a idoneidade

de qualquer um dos elementos do júri que aqui propomos e, com certeza, se

reconhece, achamos ser esta uma boa solução, até porque tem pessoas dos

SIMAR, da Loures Parque, que são pessoas de fora também. -----------------------

Portanto, foi no sentido de acelerar este procedimento que apresentamos esta

pr5oposta.E sabe, com toda a justiça, que as outras unidades que são em

muito maior número, têm todas um elemento exterior. ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, quanto à questão

do atraso, o processo já está todo ele atrasado. Em relação às substituições

que ora são feitas, com toda a estima e consideração que tenho pelas pessoas

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

que são agora indicadas, e que são de fora, como disse a senhora Vereadora,

não deixam de ser cargos de nomeação política. -----------------------------------------

Portanto, não vou tecer mais nenhum tipo de consideração, mas fica a posição

do Partido Socialista: entendemos que em matéria de procedimentos

concursais para cargos de dirigente, devemos socorrer-nos de, pelo menos, um

dos elementos, ser externo ao Município de Loures. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA

VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL

DEMOCRATA --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 104/2018-

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO DE IMÓVEL LOCALIZADO NA FREGUESIA DE

BUCELAS -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Junta de Freguesia de Bucelas informa da pretensão do alargamento do

acesso ao Beco das Flores, com acesso pela rua 25 de Abril, em Vila de Rei,

na Freguesia de Bucelas; --------------------------------------------------------------------

B. Foi recolhido o parecer favorável do Departamento de Obras

Municipais/Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público, com

despacho do Sr. Vice-Presidente Paulo Piteira, relativamente à concordância

do alargamento do acesso ao Beco das Flores, em Bucelas, bem como à

sua integração no domínio público municipal, caracterizando o beco como

um impasse de uso misto localizado em área residencial consolidada, com a

largura de via de 3 metros, com falta de visibilidade e inclinação acentuada

junto do entroncamento com a rua 25 de Abril, não apresentando condições

aceitáveis de segurança, pelo que o alargamento da zona de circulação do

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

eixo viário permitirá melhorar a execução das manobras de inserção em

ambos os arruamentos; -----------------------------------------------------------------------

C. Para o alargamento em causa é necessária a demolição do prédio urbano

descrito na ficha predial n.º 3400/Bucelas, com 16 m2, inscrito na matriz

predial urbana sob o artigo 1369/Bucelas, propriedade privada, e cuja

estimativa orçamental para a sua demolição o Departamento de Obras

Municipais/Divisão de Equipamentos Coletivos, informa ser de 3.922,00€

(três mil novecentos e vinte e dois euros), acrescido de IVA; ----------------------

D. O Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística/Divisão de Gestão

Urbanística, pronuncia-se favoravelmente à demolição e averbamento da

área com 16 m2 no domínio público municipal; ----------------------------------------

E. Os proprietários, Maria Aurora Lopes dos Santos Rodrigues, Aníbal Ferreira

Rodrigues, Maria Margarida Lopes dos Santos Carvalho, Laurentino Maria

Carvalho e Maria Natércia Lopes dos Santos Martins, pretendem doar ao

Município de Loures o prédio com a área de 16 m2 para o domínio público

municipal, melhor identificado em planta anexa descrita na ficha predial n.º

3400/Bucelas, e inscrita no Serviço de Finanças de Loures sob o artigo

1369, da freguesia de Bucelas: -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Identificação Predial Identificação Matricial Área Valor da Doação

Ficha Predial n.º

3400/Bucelas

Artigo urbano

1369/Bucelas

16 m2 € 6.900,00

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a

aceitação da doação proposta pelos requerentes e atuais proprietários do

prédio descrito na ficha predial n.º 3400/Bucelas, e inscrito no Serviço de

Finanças de Loures sob o artigo 1369/Bucelas. (…)” ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, é sempre de

louvar estas iniciativas, que, por vezes, advêm de alguns imbróglios, até de

natureza familiar de difícil resolução. Mas tendo em conta o contexto em que se

insere este espaço, qualquer metro quadrado é importante para o alargamento

da via pública. ---------------------------------------------------------------------------------------

Como sabem, aquela rua é extremamente estreita, com muitos problemas de

estacionamento, para além da existência de um posto da PT, que, certamente,

terá que ser deslocado para outro local, contribuindo para a melhoria da

circulação, conforme é referido na Proposta. ----------------------------------------------

Dizer, ainda, que, na minha opinião, seria importante acautelar, que não

houvesse mais um estacionamento naquele espaço, porque, se assim for,

maior será a dificuldade quer para os moradores, quer para quem ali transita,

se for utilizado para outros fins que não o bem público. --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a ideia é permitir, em

coordenação com o nosso Departamento de Obras Municipais, que a Junta de

Freguesia possa proceder à demolição do edifício que ali está, e que isso

permita o alargamento do Beco das Flores, com o acesso pela Rua 25 de Abril.

É essa a intenção e que esta doação, que também saúdo, pela sua

generosidade, vai permitir. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 105/2018- SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A DESIGNAÇÃO

DO REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO PARA INTEGRAR O CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO NO MARL – MERCADO ABASTECEDOR DA REGIÃO DE

LISBOA, S.A. ----------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Ana Paula dos Santos Vinagre Dias Rosário, representante do município no

Conselho de Administração da sociedade MARL – Mercado Abastecedor da

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Região de Lisboa, S.A., apresentou pedido de renúncia ao cargo, mediante

carta dirigida ao presidente do conselho de administração; ------------------------

B. Face a esta ocorrência, torna-se necessário proceder à sua substituição,

designando novo representante do município para o Conselho de

Administração da sociedade MARL – Mercado Abastecedor da Região de

Lisboa, S.A.; -------------------------------------------------------------------------------------

C. Compete à Câmara Municipal, de acordo com o previsto na Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro, a designação dos seus representantes na assembleia

geral das empresas locais, assim como os seus representantes em

quaisquer outras entidades nas quais o município participe. -----------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, nos termos do disposto no artigo 33.º, n.º 1, alínea

oo) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere designar Paulo Rui Luís

Amado, para integrar o Conselho de Administração da Sociedade MARL –

Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, S.A., cuja idoneidade, capacidade,

experiência de gestão e sentido de interesse público, se afiguram adequados

ao desempenho das inerentes funções. (…)” ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, foi distribuído nesta

reunião, o relatório da representante anterior. Peço desculpa por ter sido,

apenas, agora, mas o importante é que fique este registo. ----------------------------

Têm todos a nota curricular, de quem apresentamos, o engenheiro Paulo Rui

Amado, e penso que estamos em condições de votar esta Proposta. --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM 4 (QUATRO) VOTOS A FAVOR, 5 (CINCO) VOTOS EM BRANCO, 1

(UM) VOTO CONTRA E 1 (UM) VOTO NULO ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 106/2018 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A DESIGNAÇÃO

DOS REPRESENTANTES DO MUNICÍPIO PARA INTEGRAR O CONSELHO

DE ADMINISTRAÇÃO, A COMISSÃO EXECUTIVA E O CONSELHO FISCAL

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

DA VALORSUL – VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DAS REGIÕES DE LISBOA E DO OESTE, S. A. -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 391.º do Código das Sociedades

Comerciais (CSC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro,

na sua redação atual, do artigo 11.º dos Estatutos da Valorsul - Valorização

e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S. A.

(Valorsul, S.A.) e respetivo Acordo Parassocial aprovado, cabe ao Município

de Loures designar 3 (três) membros para integrar respetivamente o

Conselho de Administração, a Comissão Executiva e o Conselho Fiscal (por

rotatividade) da mencionada sociedade; -------------------------------------------------

B. De acordo com o previsto no artigo 390.º, n.º 3, a contrario e n.º 4 do CSC, o

Município de Loures, na qualidade de acionista da Valorsul, S.A., deve

nomear em sua representação uma pessoa singular para exercer o cargo de

administrador no Conselho de Administração; -----------------------------------------

C. Conforme prevê o artigo 11.º, n.º 2 dos Estatutos da Valorsul, S.A., “Os

membros da mesa da assembleia geral e dos demais órgãos sociais são

eleitos em assembleia geral por períodos de três anos, (…)”; ---------------------

D. Foi convocada para o dia 23 de março de 2018, pelas 11h00 a Assembleia

Geral da Valorsul, S.A., constando da respetiva ordem do dia o ponto 5

relativo a “Deliberar sobre a eleição para um novo mandato correspondente

ao triénio dois mil e dezoito – dois mil e vinte (triénio 2018-2020), dos

membros dos órgãos sociais da Sociedade e da Comissão de Vencimentos,

incluindo a designação do Presidente do Conselho de Administração”; --------

E. Compete à Câmara Municipal, de acordo com o previsto na Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro, a designação dos seus representantes na assembleia

geral das empresas locais, assim como os seus representantes em

quaisquer outras entidades nas quais o município participe. -----------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, nos termos do disposto no artigo 33.º, n.º 1, alínea

oo) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nos artigos 390.º, n.os 3 e 4 e 391.º

do CSC e no artigo 11.º dos Estatutos da Valorsul - Valorização e Tratamento

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de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S. A., bem como do

respetivo Acordo Parassocial, delibere designar Pedro Manuel da Costa

Ventura, para integrar o Conselho de Administração e a Comissão Executiva

da sociedade Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das

Regiões de Lisboa e do Oeste, S. A., e o Senhor Vereador António Manuel

Pombinho Costa Guilherme, para integrar o Conselho Fiscal da mesma

sociedade, cujas idoneidades, capacidades, experiências de gestão e sentidos

de interesse público se afiguram adequados ao desempenho das inerentes

funções.” ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, em relação a este

assunto, não queria deixar de fazer uma referência ao senhor Vereador

Fernando da Costa que, durante estes últimos quatro anos, exerceu esta

função, em nome do Município, com disponibilidade e com inteira lealdade no

exercício das suas funções, representando os interesses do Município de

Loures e participando de corpo inteiro, na vida da empresa VALORSUL. ---------

Penso que esse facto foi evidenciado, em vários momentos, aqui nas reuniões

de Câmara, onde prestava informações sobre esta matéria. Mais do que isso,

foi, em muitos momentos importantes para o Município, na gestão da empresa,

o Vereador Fernando da Costa, foi sempre um digníssimo representante desta

autarquia. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Queria deixar isso muito salientado e enviar-lhe um grande abraço de

reconhecimento e solidariedade, como, aliás, já fiz pessoalmente. ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, também gostaria de

enaltecer o trabalho do Dr. Fernando da Costa, cujo mandato, termina agora.

Fez um trabalho extraordinário na defesa das populações do concelho de

Loures, em defesa do Município, indo muitas vezes, até, contra o Governo

Partido Social Democrata/Centro Democrático Social. ----------------------------------

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Portanto, deixava estas palavras de conforto e de agradecimento ao senhor

doutor Fernando da Costa, na altura, Vereador desta Câmara. ----------------------

Em relação à Proposta que nos é presente, senhor Presidente, a primeira nota

que queria deixar, é que começamos a falar de dois cargos diferentes e de

duas pessoas. Logo, na minha opinião, as votações têm que ser feitas em

separado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Depois, dizer, que nada temos contra as Propostas que são feitas “em cima da

mesa”, em relação às pessoas, nem à capacidade intelectual e profissional de

cada um deles. O que temos aqui em relação ao candidato ao Conselho de

Administração, é muitas reservas em relação ao seu conhecimento do

Município e do território de Loures. -----------------------------------------------------------

Senhor Presidente, a Proposta que o senhor faz, não nos parece adequada,

uma vez que sabemos que existem no Município e no concelho, pessoas que

trabalham ou vivem no concelho e que têm um conhecimento territorial muito

superior à pessoa que o senhor Presidente propõe. Portanto, achamos que o

senhor Presidente deveria retirar esta Proposta e apresentar outro nome para o

Conselho de Administração, porque, de facto, nós queremos alguém que nos

represente no concelho, mas que nós saibamos e tenhamos a certeza, que

reconhece e conhece os problema do concelho, nomeadamente, ambientais e

recolha de resíduos sólidos, etc.. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, apenas para tecer aqui

algumas considerações muito curtas. Relativamente à proposta do senhor

Vereador Nuno Botelho, para retirar a Proposta, considero-a extremamente

aceitável. Isto é, a separação dos dois nomes a votação. Julgo que faz mais

justiça, até para não corrermos o risco de sermos injustos nem com um, nem

com outro. --------------------------------------------------------------------------------------------

Reforçar também, o que o senhor Vereador disse. O Acordo Parassocial que

foi assinado pela Valorsul, e bem, define que um dos administradores

executivo, seja nomeado pela Câmara Municipal de Loures. Não obriga a que

seja do Município, mas define que deve ser nomeado pela Câmara Municipal

de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------

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Aquilo que nós, bancada do Partido Socialista, acha estranho e duvidoso, é

que no sexto maior Município do país, não tenhamos ninguém no concelho,

conhecedor do território, com capacidade para assumir esse lugar, e que tenha

de vir alguém de Sintra, não eleito cá, sem ligações, pelo menos aparentes, ao

Concelho de Loures, administrar uma empresa com a qual ele, certamente, não

tem qualquer tipo de contacto. E com uma realidade completamente diferente. -

Julgo que a votação, quer do vogal, quer do Administrador, deveria ser

separada. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, penso que devem

olhar para a Proposta, tendo em conta o seu curriculum nesta área. Porque o

Administrador do Município de Loures na Valorsul, não vai tratar da recolha do

lixo. Isso é nos SIMAR. Portanto, não tem que saber onde é que são os pontos

onde é recolhido o lixo. Vai é tratar da gestão na Comissão Executiva, de uma

empresa com elevada responsabilidade, para dezanove concelhos, e,

naturalmente, representar os interesses do Município de Loures nessa função.

Esses interesses serão exercidos e representados, em articulação com os

SIMAR, com o Município de Loures, em particular com o Departamento de

Ambiente e o Dr. Pedro Ventura, é a pessoa em quem confiamos para fazer

esta função, tendo em conta a sua elevadíssima experiência nesta área. --------

Senhor Vereador, é evidente que há pessoas no Município de Loures com

muita capacidade, mas o senhor Vereador teria alguma razão em desqualificar

esta Proposta, se ela não demonstrasse a capacidade do Dr. Pedro Ventura

para exercer estas funções. Aliás, basta olhar para a nota curricular anexa à

Proposta que aqui apresentamos, para verificarmos que há razões de sobra,

quanto à sua qualificação e à sua experiência e de conhecimento das

necessidades do funcionamento autárquico, para a aprovação desta Proposta.

Dizer, ainda, que, este mês, vamos ter uma Assembleia Geral da Valorsul

eletiva, onde precisamos de ir, naturalmente, mandatados, com uma Proposta

aprovada pela Câmara Municipal, para que o Município não tenha ausência de

participação, uma vez que o senhor Vereador Fernando da Costa, de qualquer

forma, vai cessar as suas funções. -----------------------------------------------------------

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Queria também que nos dessem, a mim em particular, a nota de confiança

necessária, de quem, ao gerir o Executivo, encontra a melhor solução para

uma representação que é importante, mas que tem, naturalmente, certas

exigências, do ponto de vista do conhecimento do funcionamento de uma

empresa e desta área dos resíduos. E a nota curricular bem o demonstra,

como é o caso. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, em relação a tudo aquilo

que eu disse aqui, em momento algum, me vai ouvir fazer qualquer tipo de

desqualificação referente ao curriculum que nos é apresentado. Em momento

algum. Aquilo que eu disse, foi, efetivamente, uma afirmação política. -------------

O Concelho de Loures tem a capacidade de nomear um administrador

executivo. Estranho é, que o concelho de Loures, sendo o sexto maior de país,

não consiga, dentro das suas gentes, encontrar alguém para esse cargo. E isto

não é bairrismo. O que nós achamos, é que deveria de ser indicado um

representante de Loures, que, efetivamente, conheça os problemas do

concelho de Loures e que esteja ligado, intimamente, às pessoas e às gentes

de Loures, para assumir esta responsabilidade. Porque é uma

responsabilidade partilhada e é uma grande responsabilidade. ----------------------

E quando digo isto, não faço qualquer tipo de comentário relativamente ao

curriculum que me é apresentado. Não faço e não o farei, porque não me

compete a mim fazer a análise curricular. Do meu ponto de vista político, muito

simplesmente, julgo que, se no Acordo Parassocial, a Câmara Municipal de

Loures, tem a capacidade de eleger um membro, o equipamento estar sediado

no concelho, e todos os problemas inerentes àquele equipamento, serem no

concelho de Loures, julgamos ser essencial, de bom tom e prudente,

apresentar alguém, um nome de reconhecido valor, mas do nosso concelho e

da nossa área geográfica, porque, esse sim, ficaria efetivamente mandatado

por esta Câmara Municipal, para defender os interesses do concelho de Loures

na Administração. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a defesa dos interesses

do Concelho de Loures, e é de um representante da Câmara que estamos aqui

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a votar, não está dependente da sua inscrição no recenseamento eleitoral no

concelho. A nossa consideração e a minha Proposta, é que a pessoa que

apresentamos, é a que está em melhores condições de defender o concelho de

Loures, no Conselho de Administração da Valorsul, pela sua profunda

experiência nesta área e pela mais valia que trará, à ligação ao Município, e

que, naturalmente, é o que fundamenta esta opção. ------------------------------------

Julgo que essa é a melhor solução para ficarmos melhor servidos, em relação

à nossa representação na Valorsul. E isso não implicará nenhuma menor

ligação ao Concelho de Loures, aos interesses do Concelho de Loures e ao

trabalho em concreto do Município, para que os nossos interesses sejam bem

representados. --------------------------------------------------------------------------------------

Penso que a questão que colocam, na minha opinião, não tem acolhimento, em

relação a esta Proposta. -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. JOÃO CALADO: Senhor Presidente, permita-me que

manifeste o meu desconforto, por, de facto, ver subscrita pelo senhor

Presidente, uma Proposta de nomeação para representação do nosso

Concelho, no Conselho de Administração da Valorsul, um Vereador de outro

Município, com todo o respeito que ele me merece e com todas as

competências que ele, eventualmente, possa ter, para fazer a representação

do nosso Concelho. -------------------------------------------------------------------------------

De facto, num Concelho com cerca de duzentos mil habitantes, é estranho que

não se encontre uma individualidade com as competências técnicas e

adequadas, para fazer a representação do Concelho, que é para isso que nós

iremos aqui votar. Um nome para um Conselho de Administração de uma

empresa com alguma tecnologia de ponta e com algum gradiente tecnológico.

Naturalmente que o Conselho de Administração não tem que ser só técnico.

Técnico do ponto de vista da operacionalidade da empresa. Mas parece-me

que, de facto, não é razoável, que, num concelho com uma população de cerca

de duzentos mil habitantes, não se consiga encontrar uma individualidade, com

as competências necessárias, para fazer a representação do nosso concelho. -

Por isso, reforçava o pedido do senhor Vereador Nuno Botelho e apelava ao

Executivo, que retirasse esta Proposta e que ponderasse encontrar um nome,

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uma individualidade, com as competências adequadas e que seja munícipe

deste concelho. O que me parece não ser difícil. -----------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, daí o reforço ao apelo já efetuado pelo senhor

Vereador Nuno Botelho, que coloco à sua consideração. ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, tomei em boa nota as

opiniões que aqui foram dadas, com toda a legitimidade, mas penso que elas

não são suficientes, para alterar a opinião que tenho sobre esta Proposta,

porque ela é a que melhor serve os nossos interesses. Além disso, chamo a

atenção para a necessidade de nós termos uma representação permanente e

altamente qualificada na Valorsul, a partir da próxima Assembleia Geral, que é,

ainda, durante este mês. -------------------------------------------------------------------------

Não gostaria, numa fase em que se vão discutir matérias muito importantes na

Valorsul, em matéria de tarifários, de exploração de energia elétrica, imposta

pela legislação, que não estivéssemos adequadamente representados. ----------

Naturalmente, esta é uma Proposta que corresponde à avaliação do Executivo

que está em funções, e penso que essa questão também deve ser tomada em

consideração. Trata-se da representação externa do Município numa empresa,

por alguém que tem que trabalhar em estreita articulação com quem está em

funções executivas. E eu penso que isso deve ter um peso na decisão que

cada um tomar, e no respeito pela Proposta que aqui é apresentada. --------------

Naturalmente, cada um terá a sua legitimidade, mas julgo que é, também,

devido aqui a um voto de confiança, a quem, em funções executivas, fez esta

avaliação, e dá garantias de que ela vai cumprir o seu efetivo desempenho,

como adiante se poderá demonstrar, pelas formas adequadas e necessárias. --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o senhor acabou de

proferir um conjunto de afirmações que eu acho, no mínimo, difíceis de digerir

por esta bancada. Era o que faltava, o senhor, agora, fazer um tipo de

“chantagem política” aos Vereadores deste Órgão, para votarem de uma certa

maneira, para que o Município esteja representado numa Assembleia Geral. ---

O senhor Presidente ganhou as eleições com uma maioria relativa. O senhor

Presidente, que nós saibamos, e eu tive o cuidado de confirmar, não contactou

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ninguém do Partido Social Democrata, para dar boa nota da proposta que ia

fazer, nem qualquer tipo de opinião. Não sei se fez ao Partido Socialista, mas a

nós não. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, como segundo representante da lista do Partido

Social Democrata aqui sentado nesta bancada, não lhe aceito nenhum tipo de

“chantagem política”, que, na nossa opinião, aqui foi feita, e o senhor dirá se foi

ou não. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Mais, senhor Presidente, pela última vez, apelo aqui, para que o senhor retire a

proposta da personalidade que indica para vogal do Conselho de

Administração e fazer outra Proposta. Se o Senhor Presidente acha que é

muito importante e relevante para o Município, e é, para a apresentação da

Assembleia Geral, marque uma reunião extraordinária, conforme o regimento

prevê, na qual estaremos todos presentes, e apresente outra Proposta, para

dar continuidade à premência da sua Proposta. ------------------------------------------

Portanto, até de acordo com o que o senhor Vereador João Calado referiu,

fazemos, mais uma vez, um apelo, para que o senhor Presidente retire esta

Proposta, para não termos aqui, depois, nem truques, nem benefícios políticos,

na comunicação social, numa situação que é clara e transparente como a

água. --------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente não teve a simpatia de ouvir o Partido Social Democrata

em relação a esta matéria. Tem ouvido noutras, apesar de não ter feito muitas

Propostas que vão ao encontro da nossa opinião. Mas isso é o seu direito.

Portanto, senhor Presidente, não nos faça nenhum tipo de “chantagem

política”. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, não foi essa a minha

intenção. Porém, também tenho o direito de explicitar as consequências que

advêm de uma decisão num sentido ou noutro. Mais nada. Cada um é livre de

tomar a sua decisão e assume as responsabilidades por ela, tal como eu

assumo a responsabilidade desta Proposta. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, eu não acompanho

aquilo que o senhor Vereador Nuno Botelho disse. Pelo menos a parte

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referente à “chantagem”. O Partido Socialista não se sentiu chantageado em

momento algum. Julgamos que é tão legítimo nós darmos a nossa opinião,

aqui, enquanto representantes eleitos, como é legítima a posição do senhor

Presidente, de achar que aquela é a melhor solução, para o vogal do Conselho

de Administração. E não sinto isso como “chantagem”, porque considero que,

efetivamente, as duas opiniões são legítimas. ---------------------------------------------

Nós podemos ter a legitimidade de não achar a opção mais legitima, como o

senhor Presidente tem a legitimidade de achar que, essa sim, é a melhor

opção. Não considero, sequer, enquanto “chantagem”, ter uma reunião com o

Conselho de Administração no final do mês. E não considero “chantagem”,

porque acho que tendo este problema em mãos, sabendo que a alteração da

correlação de forças, poderia criar este problema. Aí, concordo com o senhor

Vereador Nuno Botelho. Se calhar, era um assunto que, devido

à sua gravidade e influência externa, devia de ter sido dada outra atenção por

parte do Executivo. Não foi dada, e eu continuo a achar, que teria muito a

ganhar, se separasse os nomes da votação. Eu não me sinto confortável em

demonstrar o mesmo sentido de voto, da mesma maneira, para as duas

entidades. --------------------------------------------------------------------------------------------

Reafirmo, uma vez mais, que não ponho em causa a capacidade ou a

competência, seja de quem for que está na Proposta, para exercer estas

funções. Aquilo que eu reafirmo, uma vez mais, é que teria dificuldade em ter o

mesmo sentido de voto, por exemplo, entre o senhor Vereador António

Pombinho e a outra entidade. Daí, eu achar que era conveniente separar as

Propostas. No entanto, o senhor Presidente, dentro das suas competências e

da sua legitimidade, está no seu direito de achar que deve pôr a Proposta

assim à votação. Mas perante essa legitimidade, nós também saberemos

assumir a nossa. -----------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUINO BOTELHO: Senhor Presidente, apenas para que

não fiquem dúvidas, dizer que, quando falo de “chantagem política”, não é em

relação à Proposta do senhor Presidente, mas em relação ao curto espaço de

tempo, entre esta reunião e a reunião da Assembleia Geral. --------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, tendo em conta o

que foi dito nesta reunião, vou manter esta Proposta em Ordem do Dia para

posteriores contactos e avaliarmos, posteriormente, esta matéria, no momento

que, entretanto, se considerar, tendo em conta as várias agendas. -----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO MANTÉM-SE AGENDADA, A FIM DE

SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 107/2018- SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A MINUTA DE

CONTRATO REFERENTE À EMPREITADA DE SUBSTITUIÇÃO DE

CONDUTAS EM CANEÇAS (FASE II) A CONTRATAR PELOS SERVIÇOS

INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE

LOURES E ODIVELAS (SIMAR) --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Camara Municipal de Loures, na sua 6ª Reunião Ordinária, de 17 de

janeiro de 2018, deliberou aprovar a proposta apresentada pelo Conselho de

Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos

Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), número 440/2017, de 22 de

dezembro de 2017, inerente ao teor do relatório final do Júri do

procedimento e, consequente, adjudicação da empreitada de substituição de

condutas em Caneças (Fase II), por um prazo de 9 (nove) meses, à

concorrente Construbuild - Services, Lda, pelo preço global de 567.420,80€

(quinhentos e sessenta e sete mil quatrocentos e vinte euros e oitenta

cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor; -----------------------------------

B. Tendo em conta o valor do contrato, e nos termos dos artigos 88.º e ss do

Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º

18/2008, de 29 de janeiro, foi prestada caução, através de garantia bancária

emitida em 5 de fevereiro de 2018, pelo adjudicatário; ------------------------------

C. Por deliberação de 26 de fevereiro de 2018, tomada na sua 9.ª Reunião

Ordinária, o Conselho de Administração dos SIMAR deliberou aprovar e

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remeter às Câmaras Municipais de Loures e Odivelas a minuta de contrato a

celebrar; -------------------------------------------------------------------------------------------

D. As Câmaras Municipais de Loures e de Odivelas são os órgãos competentes

para aprovar a minuta do contrato face ao valor do procedimento contratual.

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do n.º 1 do artigo 98.º do

Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29

de janeiro, na redação em vigor, aprovar a minuta de contrato, em anexo, para

empreitada de substituição de condutas em Caneças (Fase II) (…)” ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------“CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS PÚBLICAS Nº__/18/CP ------

-CP 21/2017 – Empreitada de substituição de condutas em Caneças (Fase II) --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

PRIMEIRO: Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos

Municípios de Loures e Odivelas, adiante designado como primeiro outorgante

ou entidade adjudicante, com sede na Rua Ilha da Madeira, nº 2, em Loures

(NIPC) n.º 680009671, representado neste ato por Bernardino José Torrão

Soares, Presidente do Conselho de Administração, no uso de competência

delegada conferida por deliberação do Conselho de Administração de

27.11.2017; SEGUNDO: Construbuild – Services, Lda, adiante designada como

segundo outorgante ou adjudicatário, pessoa coletiva (NIPC) n.º 509944647,

matriculada na Conservatória do Registo Comercial de _____ sob o n.º

_______________, com sede em ____________, representada neste ato por

________________________, portador do Cartão do Cidadão/Bilhete de

Identidade com o n.º ____________________, na qualidade de representante

legal da ____________, o qual tem poderes para outorgar o presente contrato,

conforme consta da Certidão Permanente com o Código de Acesso

___________, subscrita em _____________e válida até ________, consultada

na presente data, documento que se anexa a este Contrato.--------------------------

É acordado e pelo presente reduzido a escrito, o Contrato de Empreitada de

Obras Públicas de substituição de condutas em Caneças (Fase II), adjudicado

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ao segundo outorgante, pelo Conselho de Administração destes Serviços a

22.12.2017, aprovado pela Câmara Municipal de Loures a 17.01.2018 e pela

Câmara Municipal de Odivelas a 10.01.2018, tendo a minuta deste contrato

sido aprovada em _______pelo Conselho de Administração destes Serviços,

aprovada pela Câmara Municipal de Loures a___________e pela Câmara

Municipal de Odivelas a_____________ e que se rege pelas clausulas

seguintes: -------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------Cláusula 1ª. --------------------------------------------

---------------------------------------(Objeto do Contrato) ---------------------------------------

O adjudicatário obriga-se a: --------------------------------------------------------------------

1- Efetuar a Empreitada de substituição de condutas em Caneças (Fase II) nos

termos exigidos pelo Caderno de Encargos do Concurso, o qual inclui as

Cláusulas Gerais, as Cláusulas Técnicas, os Elementos de Solução da Obra

que compõem o Projeto de Execução, o Plano de Segurança e Saúde, bem

como de acordo com a sua Proposta datada de 15.09.2017;----------------------

2- A fornecer todos os materiais e a realizar todos os trabalhos necessários à

execução da obra, indicados nas referidas Peças e constantes do Mapa de

Quantidades e Qualidades de Trabalho (Medições), nomeadamente: ----------

- Todos os trabalhos preparatórios e acessórios à execução da obra; --------

- Implementação de desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde; -----

- Implementação e desenvolvimento do Plano de Prevenção e Gestão de

Resíduos de Construção e Demolição; -----------------------------------------------

- Limpeza da Obra; --------------------------------------------------------------------------

- Movimentação de terras e, escavações e estacas; -------------------------------

-----------------------------------------Cláusula 2ª. ------------------------------------------------

-----------------------------------(Preço contratual) -----------------------------------------------

1. Pela execução deste contrato e pelo cumprimento das demais obrigações

decorrentes do mesmo, a entidade adjudicante pagará ao adjudicatário o valor

de 567.420,80 € (quinhentos e sessenta e sete mil quatrocentos e vinte euros e

oitenta cêntimos), referente ao valor da execução da empreitada, ao qual

acresce o valor de 34.045,25 € (trinta e quatro mil e quarenta e cinco euros e

vinte e cinco cêntimos) relativo ao imposto sobre o valor acrescentado (IVA). ---

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2. O preço total a pagar e referido no número anterior, discrimina-se de acordo

com a Lista de Preços Unitários anexa e de acordo com a proposta do

adjudicatário. ----------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula 3ª. -----------------------------------------------

------------------------------(Condições de pagamento) ---------------------------------------

1. A entidade adjudicante compromete-se a proceder ao pagamento do preço

nas condições e prazos a seguir discriminados:-------------------------------------------

1.1 Os pagamentos a efetuar pela entidade adjudicante têm uma periodicidade

mensal, sendo o seu montante determinado por medições mensais a realizar

de acordo com o disposto no Caderno de Encargos.------------------------------------

1.2. Os pagamentos decorrentes do presente contrato serão efetuados

mediante transferência bancária, até sessenta dias após entrada de cada fatura

que, deverá ser rececionada, na R. Ilha da Madeira, nº 2 – 2674-504 Loures,

no prazo máximo de 5 dias úteis da data da sua emissão. -----------------------------

1.3. Os autos de medição são elaborados de acordo com o modelo e

instruções fornecidas pelo diretor de fiscalização da obra.-----------------------------

1.4. Cada auto de medição deve referir todos os trabalhos constantes do plano

de trabalhos que tenham sido concluídos durante o mês, sendo a sua

aprovação pelo diretor de fiscalização da obra condicionada à realização

completa daqueles. --------------------------------------------------------------------------------

1.5.O pagamento de trabalhos a mais e dos trabalhos de suprimento de erros e

omissões é feito nos termos previstos nos números anteriores, mas com base

nos preços que lhes forem, em cada caso, especificamente aplicáveis, nos

termos do art.º 373º do CCP. -------------------------------------------------------------------

1.6. Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante quanto aos

valores indicados na fatura, deve esta comunicar ao adjudicatário, por escrito,

os respetivos fundamentos, ficando este obrigado a prestar os esclarecimentos

necessários ou a proceder à emissão de nova fatura corrigida. ----------------------

-------------------------------------------Cláusula 4ª. ----------------------------------------------

------------------------------------(Revisão de preços) -------------------------------------------

1.A revisão de preços contratuais, como consequência de alteração dos custos

de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a

execução da empreitada é efetuada nos termos do disposto no Decreto-Lei nº

65/111

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6/2004, de 6 de Janeiro, de acordo com o disposto nas Clausulas Gerais do

Caderno de Encargos (Cláusula 37ª). ----------------------------------------------------

2.A revisão de preços obedece à Fórmula, descriminada na Cláusula 64ª do

Caderno de Encargos.----------------------------------------------------------------------------

3- Os diferenciais de preços, para mais ou para menos, que resultem da

revisão de preços da empreitada são incluídos na situação dos trabalhos.--------

--------------------------------------------Cláusula 5ª. ---------------------------------------------

--------------------------------(Prazos de execução do contrato) ----------------------------

1.O adjudicatário obriga-se a:-------------------------------------------------------------------

1.1- Iniciar a execução da obra na data de conclusão da consignação total, ou

da primeira consignação parcial, ou ainda na data em que a entidade

adjudicante comunique ao adjudicatário a aprovação do plano de segurança e

saúde, caso esta última data seja posterior, sem prejuízo do plano de trabalhos

aprovado;--------------------------------------------------------------------------------------------

1.2-Cumprir todos os prazos parciais vinculativos de execução previstos no

plano de trabalhos em vigor;--------------------------------------------------------------------

1.3-Concluir a execução da obra e solicitar a realização de vistoria da obra,

para efeitos de receção provisória, no prazo de 9 meses (nove meses), a

contar da data da sua consignação ou da data em que o primeiro outorgante

comunique ao adjudicatário a aprovação do plano de segurança e saúde, nos

termos previstos na lei, caso esta última data seja posterior.--------------------------

2.No caso de se verificarem atrasos injustificados na execução dos trabalhos

em relação ao plano de trabalhos em vigor, imputáveis ao adjudicatário, este é

obrigado, a expensas suas, a tomar todas as medidas de reforço de meios de

ação e de reorganização da obra necessários à recuperação dos atrasos e ao

cumprimento do prazo de execução. ---------------------------------------------------------

3.Quando o segundo outorgante, por sua iniciativa, proceda à execução de

trabalhos fora das horas regulamentares ou por turnos, sem que tal se encontre

previsto no Caderno de Encargos ou resulte de causa de força maior, pode o

primeiro outorgante exigir-lhe o pagamento dos acréscimos de custos das

horas suplementares de serviço a prestar pelo representante da fiscalização. ---

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

------------------------------------------Cláusula 6ª. -----------------------------------------------

-------------------------------(Caução e outras garantias) -------------------------------------

Para garantia do exato e pontual cumprimento das obrigações assumidas neste

contrato, o segundo outorgante prestou, a favor do primeiro outorgante, caução

no valor total de 28.371,04 € (vinte e oito mil trezentos e setenta e um euros e

quatro cêntimos), correspondente a 5% do preço total da adjudicação, com

exclusão do IVA, através de garantia bancária nº 2018.00445 emitida por

Lisgarante, S.A. a 05.02.2018.-----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 7ª. ----------------------------------------------

-----------------(Classificação orçamental da dotação da despesa) ---------------------

------------------(a Divisão Financeira inscreverá o compromisso) ----------------------

------------------------------------------Cláusula 8ª. -----------------------------------------------

-----------------------------------(Local de Execução) -------------------------------------------

A empreitada objeto do presente contrato será executada no Concelho de

Odivelas. ---------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula 9ª. -----------------------------------------------

------------------------------(Consignação dos Trabalhos) ------------------------------------

1.No prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data de celebração do

presente contrato, far-se-á a consignação da obra, nos termos do disposto no

art.º 359º do CCP. ---------------------------------------------------------------------------------

2. Se dada a extensão e a importância da obra, não for possível efetuar-se a

consignação na sua totalidade, serão realizadas consignações parciais, nos

termos do preceito aludido no número anterior.-------------------------------------------

------------------------------------------Cláusula 10ª-----------------------------------------------

--------------------------------------(Direção da Obra) -------------------------------------------

1.O segundo outorgante, antes da consignação da obra, confirmará, por escrito

o nome do Diretor da Obra apresentado em sede de concurso, acompanhado

da declaração subscrita pelo técnico designado, com assinatura reconhecida,

assumindo a responsabilidade pela direção da obra e comprometendo-se a

desempenhar essa função com proficiência e assiduidade. ---------------------------

2.A substituição do técnico designado na Proposta para Diretor de Obra só

será autorizada, em caso de força maior devidamente justificado e aceite pelo

primeiro outorgante. -------------------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

3.O Diretor de Obra deverá acompanhar assiduamente os trabalhos e estar

Presente no local da obra sempre que para tal seja convocado, não podendo

invocar outras ocupações ou dificuldade de deslocação.-------------------------------

4.O Diretor de Obra será obrigatoriamente coadjuvado em permanência, pelos

outros técnicos designados na proposta, nas várias especialidades envolvidas,

que respondem diretamente e com conhecimento de causa por todas as

questões pertinentes que se relacionem com as suas respetivas

especialidades.-------------------------------------------------------------------------------------

5.As funções do Diretor de obra podem ser acumuladas com as de

representante do empreiteiro, ficando então o mesmo diretor com poderes

necessários para responder, perante o Diretor de Fiscalização da Obra, pela

marcha dos trabalhos. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula 11ª. ------------------------------------------------

------------------------(Responsável de Higiene, Segurança e Saúde) ------------------

O adjudicatário, antes da consignação dos trabalhos, confirmará, por escrito, o

nome do responsável de higiene, saúde e segurança, acompanhada por uma

declaração subscrita pelo técnico designado, com assinatura reconhecida

assumindo a responsabilidade pelas funções comprometendo-se a

desempenhá-las com proficiência e assiduidade. ----------------------------------------

---------------------------------------Cláusula 12ª. ------------------------------------------------

-----------------------------(Livro de Registo de Obra) ---------------------------------------

O segundo outorgante deverá organizar um registo de obra, em livro adequado,

com folhas numeradas e rubricadas por si e pela Fiscalização, contendo

informação detalhada, sistemática e de fácil consulta de todas as ocorrências

mais importantes relacionadas com a execução dos trabalhos.-----------------------

---------------------------------------Cláusula 13ª. -------------------------------------------------

---------------------------------------(Fiscalização) ------------------------------------------------

1.O primeiro outorgante notificará o segundo outorgante da identidade do

Diretor de Fiscalização da Obra, que terá poderes bastantes e estará habilitado

com os elementos indispensáveis a resolver todas as questões que lhe sejam

postas pelo segundo outorgante o efeito da normal prossecução dos trabalhos.-

2.As determinações e instruções da fiscalização serão obrigatoriamente

confirmadas por escrito e não poderá ser invocada a presença ou ausência dos

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

agentes de Fiscalização para ilibar o segundo outorgante das obrigações do

presente contrato. ----------------------------------------------------------------------------------

3.A Fiscalização decidirá todos os problemas que possam surgir, referentes à

qualidade e aceitação de materiais fornecidos e trabalho executado, bem como

quanto ao ritmo e progresso do trabalho à interpretação dos planos e

especificações e à realização do presente contrato por parte do segundo

outorgante.-------------------------------------------------------------------------------------------

4.A Fiscalização mediante autorização do primeiro outorgante, terá poderes

para suspender os trabalhos, total ou parcialmente, quando houver

incumprimento do Plano de Segurança e Saúde ou das disposições deste

contrato. ----------------------------------------------------------------------------------------------

5.A presença ou ausência de elementos da Fiscalização não poderá ser

invocada para ilibar o segundo outorgante das obrigações inerentes à

empreitada, nem tão pouco a aprovação, por eles, exime, total ou parcialmente,

o empreiteiro da sua obrigação de emprego dos materiais, conforme

estabelecido na Cláusula Primeira e sua correta aplicação. ---------------------------

------------------------------------------Cláusula 14ª. ----------------------------------------------

-------------------------------(Receção Provisória e Garantia) -------------------------------

1.Logo que a obra esteja concluída ou que, por força do presente contrato,

parte ou partes dela possam ou devam ser recebidas separadamente,

proceder-se-á, a pedido do adjudicatário ou por iniciativa da entidade

adjudicante, à sua vistoria para o feito de receção provisória, nos termos dos

artigos 394º e seguintes do CCP.--------------------------------------------------------------

2.Em seguida à receção provisória, proceder-se-á à elaboração da conta final

da empreitada, nos termos do disposto no art.º 399º e seguintes do CCP.--------

3.O prazo de garantia inicia-se na data do Auto de Receção Provisória e varia

de acordo com o defeito da obra, nos seguintes termos:--------------------------------

a)10 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos estruturais;-

b)5 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos não estruturais

ou instalações técnicas;--------------------------------------------------------------------------

c) 2 anos, no caso de defeitos relativos a equipamentos afetos à obra, mas

dela autonomizáveis.------------------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

4.Sempre que ocorram receções provisórias parcelares, o prazo de garantia

estabelecido no número anterior conta-se, para cada um dos trabalhos

recebidos, a partir da data da respetiva receção provisória parcial.------------------

5.Durante o prazo de garantia o adjudicatário obriga-se a efetuar,

imediatamente e à sua custa, as substituições de materiais ou equipamentos e

a executar os trabalhos de reparação que sejam indispensáveis para assegurar

a perfeição e o uso normal da obra nas condições previstas. -------------------------

6.Excetuam-se do disposto no número anterior as substituições e os trabalhos

de conservação que derivem do uso normal da obra ou de desgaste e

depreciação normais consequentes da sua utilização para os fins a que se

destina. -----------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 15ª. --------------------------------------------

----------------------------------------(Receção Definitiva) --------------------------------------

1.Findo o prazo de garantia e por iniciativa do primeiro ou do segundo

outorgante, proceder-se-á a nova vistoria de todos os trabalhos da empreitada.-

2.Se em resultado da vistoria, as obras não apresentarem deficiências,

deteriorações, indícios de ruina ou falta de solidez pelos quais deva

responsabilizar-se o adjudicatário, proceder-se-á à receção definitiva.-------------

3.Feita a receção definitiva de toda a obra, serão restituídas ao adjudicatário as

quantias retidas como garantia ou a que qualquer outro título tiver direito e

promover-se-á pela forma própria, à extinção da caução prestada.------------------

----------------------------------------Cláusula 16ª. ------------------------------------------------

------------------(Sanção por violação dos prazos contratuais) ---------------------------

1.Se o adjudicatário não concluir a obra no prazo contratualmente estabelecido,

acrescido das prorrogações acordadas ou legais, nos termos do disposto no

art.º 403º do CCP, ser-lhe-á aplicada, até à sua conclusão ou até á rescisão do

contrato, uma sanção pecuniária diária de: -------------------------------------------------

a) 1‰ (um por mil) do valor da adjudicação, no primeiro período

correspondente a um décimo do prazo;------------------------------------------------------

b)Em cada período subsequente de igual duração, a sanção sofrerá um

aumento de 0,5 ‰ (zero virgula cinco por mil), não podendo, na sua

globalidade exceder 20% do valor da adjudicação.---------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

2. Se o adjudicatário não respeitar qualquer prazo parcial vinculativo fixado nas

Cláusulas Especiais do Caderno de Encargos, a entidade adjudicante, fica com

a faculdade de aplicar a sanção pecuniária diária estabelecida no nº 2 do art.º

403º do CCP. ----------------------------------------------------------------------------------------

3. Se o atraso respeitar ao início da execução da empreitada de acordo com o

Plano de Trabalhos em vigor, a entidade adjudicante, caso não opte pela

rescisão do contrato, aplicará ao empreiteiro, até que este a inicie, uma sanção

pecuniária diária de 1‰ (um por mil) do valor da adjudicação. -----------------------

------------------------------------------Cláusula 17ª. ----------------------------------------------

------------------(Cessão da posição contratual e subempreitada)-----------------------

1.O adjudicatário não poderá ceder a sua posição contratual ou quaisquer

direitos ou obrigações decorrentes do presente contrato, sem a autorização

prévia e por escrito da entidade adjudicante. ----------------------------------------------

2. O adjudicatário não poderá, sem autorização da entidade adjudicante,

contratar subempreitadas para além das que estão previstas na Proposta.-------

------------------------------------------Cláusula 18ª. ---------------------------------------------

----------------------------------(Resolução do contrato) ---------------------------------------

1.O incumprimento, por qualquer das partes, dos deveres resultantes do

presente contrato confere, nos termos do disposto no CCP, à outra parte o

direito de resolver o contrato, sem prejuízo das correspondentes

indemnizações legais.- ---------------------------------------------------------------------------

2.O direito de resolução será exercido se, após notificação do não cumprimento

das suas obrigações e decorrido o prazo que lhe for fixado na notificação, o

adjudicatário não tiver sanado o incumprimento.------------------------------------------

3. Em caso de resolução esta produzirá efeitos na data indicada na notificação

enviada ao adjudicatário.-------------------------------------------------------------------------

4.Havendo resolução do contrato consideram-se compensados os trabalhos a

menos com os trabalhos a mais que tenham sido efetuado no âmbito do

presente contrato ou de contrato adicional a este.----------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 19º. ---------------------------------------------

----------------------------------------(Outros Encargos) -----------------------------------------

1.Todas as despesas decorrentes da celebração do presente contrato e bem

assim os encargos de natureza fiscal são da responsabilidade do adjudicatário.

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2.São ainda da única responsabilidade do adjudicatário, os encargos com:-------

a) A indemnização de todos os danos que, na execução da obra, sejam

causados a terceiros, nomeadamente com o uso de explosivos e emprego de

viaturas, máquinas ou equipamentos causadores de vibrações ou trepidações;-

b) As indemnizações devidas a terceiros pela constituição de servidões ou

ocupação temporárias sobre prédios particulares, necessárias à execução da

empreitada; ------------------------------------------------------------------------------------------

c) Os trabalhos necessários ao restabelecimento de todos os serviços afetados,

incluindo remoção e reposição de infra estruturas existentes, sempre que

estejam previstos no Projeto patente a concurso e tal se revele indispensável

para a execução da obra; ------------------------------------------------------------------------

d)O que for necessário para a execução completa dos trabalhos abrangidos na

presente empreitada;-----------------------------------------------------------------------------

e) O reforço de meios de ação necessários para recuperação de atrasos; --------

f)As medidas necessárias para evitar ou reduzir em tanto quanto possível,

incómodos aos moradores e transeuntes, quando os trabalhos forem

executados nas proximidades de povoações, de aglomerados populacionais

e/ou simples habitações; -------------------------------------------------------------------------

g) A manutenção e reparação de todas as vias de comunicação públicas ou

privadas que hajam sido afetadas em consequência dos trabalhos desta

empreitada; ------------------------------------------------------------------------------------------

h) As operações de limpeza final da obra, bem como a limpeza de todas as

vias por onde tenha circulado o tráfego durante a execução dos trabalhos;-------

i) A reposição das áreas afetas aos estaleiros no estado em que se

encontravam anteriormente à instalação daquele. --------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 20ª. ---------------------------------------------

----------------------------------(Documentos Integrantes) -------------------------------------

Fazem parte integrante deste contrato e a eles se recorrerá quando necessário:

a) Os suprimentos dos erros e das omissões ao caderno de encargos

identificados pelos concorrentes, expressamente aceites pelo órgão

competente para a decisão de contratar; ----------------------------------------------------

b)Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos do

concurso; ---------------------------------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

c) O caderno de encargos que inclui as Cláusulas Gerais e Especiais e todos

os elementos de solução da obra (projeto de execução).-------------------------------

d) A proposta adjudicada; -----------------------------------------------------------------------

e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo

adjudicatário; ----------------------------------------------------------------------------------------

f) Todos os outros documentos que sejam referidos no clausulado contratual ou

no caderno de encargos do concurso.-------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 21ª. --------------------------------------------

--------------------(Interpretação de dúvidas ou divergências) ----------------------------

1.As normas constantes do Código dos Contratos Públicos relativas à fase de

formação e de execução do contrato prevalecem sobre quaisquer disposições

das peças do procedimento com elas desconformes.------------------------------------

2.Em caso de dúvidas ou no caso de ocorrerem divergências entre os vários

documentos que se consideram integrados no presente Contrato, se não

puderem solucionar-se pelas regras gerais de interpretação, prevalecem os

documentos pela ordem indicada na cláusula anterior. ---------------------------------

------------------------------------------Cláusula 22ª. ----------------------------------------------

---------------------------------------(Foro competente) ------------------------------------------

Para dirimir as questões emergentes do presente contrato será competente o

Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa.----------------------------------------------

-------------------------------------------Cláusula 23ª. ---------------------------------------------

---------------------------------------(Disposições finais) ----------------------------------------

1.O presente contrato foi precedido de procedimento de Concurso Público

autorizado por deliberação do Conselho de Administração, de 14.07.2017, no

uso de competências delegadas por deliberação do C.A., sob proposta da

Câmara Municipal de Loures e Câmara Municipal de Odivelas de 08.10.2014, a

mesma deliberação que aprovou as peças do procedimento e nomeou os

elementos do júri. ---------------------------------------------------------------------------------

2. A decisão de adjudicação e a aprovação da minuta relativa ao presente

contrato constam da deliberação do Conselho de Administração, de _________

e de __.__._____, respetivamente, no uso de competências na deliberação

supra referida. --------------------------------------------------------------------------------------

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3. O encargo total, com exclusão do IVA, resultante do presente contrato, é de

567.420,80 € (quinhentos e sessenta e sete mil quatrocentos e vinte euros e

oitenta cêntimos). ---------------------------------------------------------------------------------

4. O encargo deste contrato para o ano económico de 2018 é de 470.000,00 €

(quatrocentos e setenta mil euros) e para o ano de 2019 é de 131.466,05 €

(cento e trinta e um mil quatrocentos e sessenta e seis euros e cinco cêntimos),

com IVA incluído. ----------------------------------------------------------------------------------

5. Os pagamentos ao abrigo do presente contrato serão efetuados após

verificação dos formalismos legais em vigor para o processamento das

despesas públicas. -------------------------------------------------------------------------------

6. Depois de o segundo outorgante ter feito prova de que tem a sua situação

regularizada, relativamente a dívidas por impostos ao Estado português e por

contribuições para a segurança social, este contrato é elaborado em duplicado,

sendo um exemplar para cada um dos outorgantes, os quais declararam

celebrá-lo livremente, pelo que vai ser assinado pelos representantes de

ambas as partes.”----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 108/2018- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR - O INÍCIO,

TIPO, E PEÇAS DO PROCEDIMENTO; - A DESIGNAÇÃO DO JÚRI; - A

NOMEAÇÃO DO GESTOR DO CONTRATO - RELATIVA À AQUISIÇÃO DE

SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA PARA

A EMPREITADA DE "REGULARIZAÇÃO FLUVIAL E CONTROLO DE CHEIAS

DA RIBEIRA DO PRIOR VELHO" ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Conforme solicitação efetuada pela Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e

Espaço Público (DIREP), através do documento/informação n.º

0898/DIREP/AM, datada de 14/12/2017, Webdoc E/121604/2017, com

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despacho superior de concordância, bem como conforme com as

informações subsequentes movimentadas no referido Webdoc, e pelas

razões constantes de tais informações, foi manifestada a necessidade de

instrução e lançamento de um procedimento aquisitivo, com vista à

celebração de contrato para a “Aquisição de serviços de fiscalização e

coordenação de segurança para a empreitada de regularização fluvial e

controlo de cheias da ribeira do Prior Velho – Sacavém”; --------------------------

B. Nos termos da regra geral de escolha do procedimento (prevista no artigo

18.º do Código dos Contratos Públicos) bem como do valor máximo do

benefício económico que pode ser obtido pela entidade adjudicatária com a

execução do contrato a celebrar, se mostra adequado adotar o procedimento

do tipo concurso público, com publicação de anúncio no Diário da República

e no Jornal Oficial da União Europeia, tudo em conformidade,

designadamente, com o previsto nos artigos 16.º, n.º 1, alínea c), 17.º, 18.º,

20.º, n.º 1, alínea a) e 474.º, n.º 3, alínea c), todos do Código dos Contratos

Públicos; -----------------------------------------------------------------------------------------

C. O órgão competente para contratar, autorizar a despesa, escolher o

procedimento, aprovar os documentos pré-contratuais (Programa do

Concurso, Caderno de Encargos e Minuta do Anúncio do procedimento),

designar o júri, nomear o gestor do contrato, aprovar a minuta de contrato,

bem como para quaisquer outros atos inerentes ao procedimento aquisitivo

em apreço, é a Câmara Municipal, uma vez que se estima que o Município

de Loures venha a pagar o preço contratual de €390.243,50 (trezentos e

noventa mil duzentos e quarenta e três euros e cinquenta cêntimos), a que

deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor, tudo à luz do disposto,

designadamente, na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8

de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º

86/2011, de 11/04), e nos artigos 16.º, n.º 1, alínea c), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1,

alínea a), 36.º, 46.º-A, 47.º, 67.º a 69.º, 290.º-A e 474.º, n.º 3, alínea c),

todos do Código dos Contratos Públicos; -----------------------------------------------

D. Que é necessário, nomeadamente, informar os fundamentos aduzidos pelo

serviço requisitante para a fixação do preço base que consta no caderno de

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encargos e para a não adjudicação por lotes no procedimento, propor o júri a

designar para o procedimento, bem como propor o gestor do contrato a

celebrar, foi elaborado documento intitulado de “proposta de autorização

para início e tipo de procedimento, para nomeação de júri e nomeação do

gestor do contrato” que se anexa, também para efeitos de aprovação; --------

E. Foi verificado, nesta data, que a respetiva despesa será suportada através

da rubrica 1003 07010413 2018 I 51, conforme PRC n.º 316/2018, datada de

25/01/2018; --------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto, designadamente, na

alínea f), do n.º 1, do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado

pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04), e nos

artigos 16.º, n.º 1, alínea c), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea a), 36.º, 46.º-A, 47.º,

67.º a 69.º, 290.º-A e 474.º, n.º 3, alínea c), todos do Código dos Contratos

Públicos, aprovar: ----------------------------------------------------------------------------------

1- O programa do concurso, o caderno de encargos e a minuta do anúncio,

enquanto peças do procedimento, que se anexam; ----------------------------------

2- O proposto no documento sob o título “proposta de autorização para início e

tipo de procedimento, para nomeação de júri e nomeação do gestor do

contrato” (…)” ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, dizer que o que se traz hoje à

Câmara, é uma importante peça, relativa a uma das obras mais importantes

que terá lugar no Município de Loures, neste mandato, nomeadamente, o

Programa de Concurso, o Caderno de Encargos e a Minuta do Anúncio, que,

por serem peças do procedimento, visam criar condições para que tudo aquilo

que tem que ver com a coordenação de segurança e fiscalização da

empreitada de regularização fluvial e controle de cheias da Ribeira do Prior

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Velho, possa ter lugar, no quadro do que estamos legalmente obrigados e

daquilo que é técnica e politicamente recomendável. -----------------------------------

Traz-se à Câmara, por se tratar de uma adjudicação com uma proposta de

preço contratual superior a trezentos e cinquenta mil euros e eu creio que

atendendo à importância e ao facto de ser uma intervenção estratégica do

Município, faz todo o sentido que possa vir à deliberação da Câmara. -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta

Proposta, gostaria de colocar as seguintes questões: a primeira, saber se esta

verba dos trezentos e noventa mil euros, se também é objeto da candidatura ao

POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de

Recursos. Portanto, se é uma verba elegível ou não? ----------------------------------

Perguntar, também, ao senhor Vice-Presidente, se nesta prestação de

serviços, estão incluídos, também, os trabalhos que serão realizados no

emissário da Quinta das Pretas? E, se sim, que custos irão ser imputados à

empresa Águas do Tejo e do Atlântico, S.A.? ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, uma vez que há aqui matéria,

nomeadamente, em relação à Quinta das Pretas, que, confesso, não estou em

condições de responder, solicitava à senhora engenheira Ana Luísa Ferreira,

que nos pudesse prestar esses esclarecimentos. ----------------------------------------

Em relação à questão dos trezentos e noventa mil euros, serem elegíveis ou

não, é, de facto, elegível. ------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

A CHEFE DA DIVISÃO DE INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS E ESPAÇO

PÚBLICO, ENGENHEIRA ANA LUISA FERREIRA: Senhora Vereadora,

relativamente ao emissário da Quinta das Pretas, em termos de fiscalização, é

fiscalizada a totalidade da obra. Qual é a componente da obra do emissário,

não é claro, porque vamos contratualizar valores/mês para a obra toda. ----------

Relativamente à Proposta da empreitada, neste momento, não lhe sei dizer

qual é o montante, mas ela está individualizada para, depois, ser endereçada

às Águas do Tejo e do Atlântico, S.A.. -------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DO SENHOR

VEREADOR DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA VEREADORA E

DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------

O VEREADOR SR. NUNO DIAS NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO DESTE

PONTO, POR SE ENCONTRAR AUSENTE -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 109/2018 - SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A REVOGAÇÃO DA

DECISÃO DE ADJUDICAR REFERENTE À EMPREITADA PARA

CONSTRUÇÃO DO "LOURES CIDADE ACESSÍVEL - RUA DA REPÚBLICA -

TROÇO 2 - LOURES" ----------------------------------------------------------------------------

PROCº 1578-D/DOM -----------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Câmara Municipal de Loures aprovou a 19/10/2016, por deliberação de

Câmara na sua 75.ª Reunião Ordinária, a constituição do agrupamento

complementar de entidades adjudicantes, o projeto de execução elaborado

pela C. M. Loures e pelos SIMAR, bem como a autorização para abertura de

concurso público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º alínea b) e

artigos 17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido

sob o número de processo 1578-D/DOME, para a execução da empreitada

“Loures cidade acessível – Rua da República – troço 2” (vide original no

processo a folhas 411); -----------------------------------------------------------------------

B. A Câmara Municipal de Loures aprovou a 22/02/2017 por deliberação de

Câmara na sua 84.ª Reunião Ordinária a adjudicação do procedimento (vide

original a folhas 509 e 510); -----------------------------------------------------------------

C. A falta de acuidade dos cadastros de infraestruturas enterradas detetada

durante a execução da empreitada de revitalização urbana, que condicionou

fortemente o rendimento dos trabalhos. --------------------------------------------------

D. O projeto de execução não foi revisto por entidade distinta da equipa

projetista nos termos e para os efeitos do disposto no número 2 do artigo

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43.º do Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto – Lei n.º

18/2008; -------------------------------------------------------------------------------------------

E. Até ao momento não foi celebrado contrato e o concorrente sobre o qual

recaiu a adjudicação apresentou a 2 de agosto de 2017 documento que

menciona “… renuncia a toda e qualquer indemnização a que possa ter

direito por força da anulação do procedimento, consequente não celebração

de contrato e inexecução da obra …” caso seja do interesse da Câmara

Municipal de Loures anular a adjudicação do procedimento de contratação

pública (vide original a folhas 529); --------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto no número 1 do artigo 165.º

e do número 1 do artigo 169.º ambos do Código do Procedimento

Administrativo e ainda da alínea d) do número 1 do artigo 79.º do Código dos

Contratos Públicos aprovado pelo Decreto – lei n.º 18/2008: --------------------------

1. Revogar a decisão de adjudicar, uma vez que atento o conteúdo da

informação n.º 0095/direp/alf, verifica-se a existência de circunstâncias

supervenientes relativas aos pressupostos da decisão de contratar que

tornam inconveniente e desaconselhável para o Município a celebração do

contrato. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhores Vereadores, o que se traz hoje a

deliberação, é a revogação da decisão de adjudicar, tendo em conta um

conjunto de circunstâncias que estão explicitadas na informação técnica que foi

distribuída aos senhores Vereadores, e que aconselha a que, neste momento,

a melhor decisão, seja, de facto, revogar a anterior adjudicação e iniciarmos

um processo que terá que ser feito de forma diferente daquilo que vinha

acontecendo, com duas empreitadas, de forma simultânea, pelos SIMAR e pela

Câmara Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------

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É essa a decisão que, na nossa opinião, neste momento, serve melhor o

interesse público e que conferirá uma maior celeridade tendo em conta as

questões que foram, em devido tempo, explicitadas e distribuídas aos senhores

Vereadores.------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, permita-me que lhe

diga, que este processo é uma grande confusão, nomeadamente, no que tem

que ver com os “timings”, uma vez que aprovámos o projeto em outubro de

dois mil e dezasseis, depois, a adjudicação, etc.. Ou seja, o que me apraz dizer

sobre este assunto, é o seguinte: como é que é possível, que o Município só

tenha detetado a ausência de um procedimento obrigatório no código dos

contratos públicos, em março de dois mil e dezoito. Ou seja, quase um ano e

meio após a aprovação do projeto? Como é que é possível, senhor Presidente?

Todos nós, aqui, confiamos nas Propostas que os senhores Vereadores e o

senhor Presidente nos apresentam. Contudo, na minha opinião, há uma falha

muito grave, nesta que nos é apresentada hoje. Aliás, direi mesmo que essa é

a questão mais grave do processo que temos hoje em cima da mesa. -------------

Senhor Presidente, queria dar nota, também, que a técnica faz um conjunto de

considerações, em relação ao valor de faturação da obra por parte do

empreiteiro. Mas senhor Presidente, se existe um problema de duração da

obra, e existe, e nós alertámos várias vezes para o problema da duração da

obra, era só trazerem aqui uma prorrogação do prazo da mesma e dar-se-ia

mais tempo ao empreiteiro para a fazer. ----------------------------------------------------

Outra nota que é referida e que a técnica esclarece isto muito bem, é que este

procedimento pode levar a um pedido de indemnizações por parte dos outros

concorrentes. Portanto, senhor Presidente, o que eu sugeria, para bem de

todos nós, era que retirasse o ponto e que solicitasse o mesmo que foi feito à

empresa que ganhou a adjudicação deste projeto, que era um procedimento,

em que todos os candidatos abdicassem de qualquer tipo de indemnização. Eu

bem sei que isto é difícil de solicitar a uma empresa que nem sequer ganhou,

ou que está na lista dos concorrentes, mas isto não pode ser votado assim. É

que, depois, vamos ser nós os responsáveis, por uma possível indemnização,

a ter que ser paga pelo Município. ------------------------------------------------------------

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Portanto, senhor Presidente, apelava à retirada do ponto, para evitar que

estejamos todos, aqui, no futuro, a responder por coisas absurdas e que

solicitasse aos outros concorrentes, que abdiquem da indemnização para,

depois, então, podermos revogar a decisão de adjudicação. --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente eu não fui tão rápida

como o senhor Vereador Nuno Botelho, na expectativa que ele dissesse que

foram tantas e tantas, as vezes, em que a senhora Vereadora Sónia Paixão

falou sobre este assunto e questionou a Câmara sobre o ponto de situação do

projeto do “Loures Acessível”, advertindo-a para a necessidade de emissão de

pareceres às diferentes entidades, aquando do processo de revitalização,

nomeadamente, de Loures e os senhores desvalorizaram. Mas agora temos

aqui a resposta. Junte senhor Presidente. Junte um processo ao outro, porque

não é de somenos importância. ----------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, vou abordar o tema de uma maneira um pouco diferente do

senhor Vereador Nuno Botelho. No entanto, na consequência final, peço o

mesmo que o senhor Vereador, que é o adiamento do ponto. E quando peço o

adiamento do ponto, não sei da possibilidade daquilo que o senhor Vereador

Nuno Botelho solicitou. Tenho dúvidas sobre essa possibilidade. Mas a nós,

bancada do Partido Socialista, em relação a este processo, confortar-nos-ia

bem mais, ter um parecer jurídico, conforme em outras circunstâncias o

solicitámos e o senhor Presidente anuiu. ---------------------------------------------------

Senhor Presidente, com todo o mérito, respeito e reconhecimento profissional

pela senhora Engenheira Ana Luisa Ferreira, que faz muito bem a abordagem

dos factos, mas, quanto ao direito, eu sou levada a ter algumas dúvidas sobre

a Proposta que aqui nos é apresentada. Portanto, não pondo em causa o

mérito da mesma, creio que esta Proposta deveria de vir subscrita por uma

jurista, até porque sabemos que há a afetação de uma jurista ao Departamento

de Obras Municipais. ------------------------------------------------------------------------------

Mas, senhor Presidente, sem prejuízo deste pedido, gostava que a discussão

da Proposta tivesse algum conteúdo. Primeiro, diz nos seus considerandos,

que o projeto de execução não foi revisto. E esta foi uma lacuna que eu

gostava de perceber, porque é que, efetivamente, não houve, atempadamente,

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revisão do projeto, porque, certamente, estaríamos numa circunstância bem

diferente, daquela que temos hoje e, perante a qual, vamos ter um novo

adiamento e vamos ter uma nova obra, nada conjugada com a anterior. ----------

Se por um lado, posso perceber que estejam aqui a proferir outro tipo de

“timing”, não quero enveredar por esse tipo de interpretação, mas gostava, tão

somente, de perceber e de ter aqui alguma indicação, da razão pela qual, este

procedimento, não de somenos importância neste processo, não foi tida em

consideração. E, perante isso, eu diria que, e desculpem-me a utilização da

expressão, o tratamento deste assunto, revela que ele foi tratado com alguma

ligeireza. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Depois, dizer, também, que fico um pouco pasmada, com o facto de ainda não

ter sido celebrado o contrato da empreitada. Mas porque é que estamos a

demorar tanto tempo entre a adjudicação, a aprovação da minuta e, depois, a

assinatura do contrato? Porque é que se esperou todo este tempo, até se

trazer a Proposta, agora, em março de dois mil e dezoito, à Câmara? O que é

que se passou aqui, que não estejamos a ter em consideração, no âmbito

deste processo? ------------------------------------------------------------------------------------

Não considero de somais importância, a carta entregue pela Câmara, em dois

de agosto de dois mil e dezassete. E não considero de somais importância,

porque já tivemos outros processos, em que tivemos cartas, também, nesta

altura e foi opção do Executivo não lhes dar o tratamento consequente. ----------

Mas, também não considero de somenos importância, pelo facto de, com a

mesma empresa, estarem a decorrer outras empreitadas e outras adjudicações

pelo Município. Mas, como sabem, aprovámos aqui um relatório final do júri, no

qual constava uma lista de classificação final, com cinco outras empresas.

Portanto, é relativamente a esta questão, que, na minha opinião, este assunto

carece de um parecer jurídico, em relação aos direitos indemnizatórios, sobre

estas quatro outras empresas que aqui estão. --------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, face à intervenção que tive a oportunidade de

proferir, gostaria de reiterar o nosso pedido de adiamento do processo, para

ser junto ao mesmo, um parecer jurídico. ---------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, vou tentar dar resposta ao

conjunto das questões colocadas pelos senhores Vereadores que são,

obviamente, importantes, e que carecem de ser apreciadas em sede de

reunião de Câmara e de apreciação política, em relação a este processo. -------

Em primeiro lugar, dizer que eu pensei que a informação técnica era

suficientemente esclarecedora, naquilo que tem que ver com o percurso que o

procedimento teve até ao momento. Mas, pelas intervenções feitas pelos

senhores Vereadores, julgo que, afinal, não deve ser assim tão claro. -------------

Assim, é bom relembrar um pouco da história e da situação que conduziu,

àquilo que hoje se traz, aqui, para deliberação. Em primeiro lugar, dizer que

esta intervenção, nasce da necessidade de criar um corredor acessível, capaz

de unir o Parque Major Rosa Bastos ao Parque Adão Barata, fazendo uma

ligação franca e acessível, entre os dois extremos da cidade e os dois parques

da cidade. --------------------------------------------------------------------------------------------

Essa intervenção, a determinada altura, tem de ser, e deve ser,

compatibilizada, com o processo de revitalização urbana, que, entretanto, teve

um avanço. Ou seja, aquilo que se entende, é que deve de haver

compatibilidade nas duas intervenções. Não faz sentido ter um corredor

acessível que atravessa a zona da revitalização urbana, e não estar

compatibilizado com esta outra intervenção, que pretende uma requalificação

da entrada na cidade de Loures a partir da Mealhada. ----------------------------------

Conscientes desta necessidade, a determinada altura, compatibilizam-se, do

ponto de vista do desenho e da solução arquitetónica, as duas intervenções, e

surge, também, a informação dos SIMAR, de que, já que se iria mexer à

superfície, seria recomendável que se fizesse, igualmente, uma intervenção em

profundidade e, nomeadamente, que se procedesse a um conjunto de

intervenções que são necessárias realizar na rede de infraestruturas

enterradas, em particular, na rede de esgotos. --------------------------------------------

Portanto, temos aqui um conjunto de intervenções que acabam por confluir

num objetivo único. A determinada altura, admitia-se que elas pudessem surgir

de forma desfasada, com os SIMAR a lançarem uma empreitada e a Câmara a

lançar outra. No entanto, rapidamente, se percebeu, que o que fazia sentido,

do ponto de vista dos inconvenientes para as pessoas que aqui transitam, e

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

também para a articulação de toda a intervenção, era que isto passasse a ser

uma empreitada única. E é essa uma das razões que justificam, em parte, uma

das questões colocadas pelos senhores Vereadores, que é porque é que não

se procedeu à revisão do projeto. -------------------------------------------------------------

Senhores Vereadores, dizer que, quando eram duas intervenções distintas, o

valor não obrigava à revisão do projeto. A partir do momento em que se decidiu

juntar as duas, e fazer delas uma única intervenção, a questão da revisão do

projeto, colocou-se. E há, de facto, aqui, uma falha dos serviços, e não vale a

pena escamoteá-la. É preciso dizer que não foi levada em linha de

consideração essa nova realidade, mas devia ter sido. ---------------------------------

Mas não é, apenas, essa questão, que leva à Proposta que hoje se traz à

Câmara, de deixarmos cair este procedimento, porque também tudo aquilo que

teve a ver com a experiência que tivemos, com a realização da revitalização

urbana e a noção de que a rede de infraestruturas enterradas, pouco

corresponde aos cadastros a que temos acesso, por parte dos diferentes

operadores, eles aconselham a que seja necessário, ver com mais detalhe

aquilo que está, de facto, no local, e não de “avançar de peito aberto às balas”,

como se costuma dizer, para uma intervenção que a experiência da

revitalização urbana, veio demonstrar que não decorre nos “timings” que era

necessário que decorresse. ---------------------------------------------------------------------

E é essa uma das razões que leva, a determinada altura, a Extraco

Construccions e Proxetos, Sociedad Anónima, a informar-nos dizendo que não

tem interesse na realização da obra. E isto porque a empresa tinha um prazo

para realizar esta obra. A Câmara tinha patenteado a concurso, em termos das

condições e do prazo de execução, um prazo de cem dias. E a Extraco diz que

consegue fazer a obra em oitenta dias. Mas, entretanto, a empresa vem-nos

dizer, mais tarde, que tinha entendido, através do caderno de encargos que

tinha sido distribuído e ao qual tinha concorrido, que podia cortar a Rua da

República ao trânsito. Ora, isso, é, absolutamente, impensável, que pudesse

acontecer. Ou seja, a Rua da República não poderá, em nenhuma

circunstância, ser cortada, totalmente, ao trânsito, porque é uma das vias de

entrada e saída da cidade de Loures. --------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Portanto, esta nova circunstância, naturalmente, que cria aqui uma situação,

em que é impossível cumprir este prazo, por parte da entidade Extraco que, ao

perceber que havia incorrido num erro, transmite-o à Câmara, através desta

missiva que distribuímos aos senhores Vereadores. E esta é uma outra razão,

que, em tudo, aconselha, a que, de facto, não se persista na adjudicação,

celebrando o respetivo contrato e fazendo a respetiva adjudicação. ----------------

Portanto, estas duas circunstâncias, acabam por explicar boa parte do percurso

que estava a ser questionado pelos senhores Vereadores e que foi,

justamente, colocado, aqui, nesta reunião de Câmara. ---------------------------------

Portanto, a razão de demorar tanto tempo para a celebração do contrato da

empreitada, é esta. No entanto, convém adicionar-lhe uma outra. É que, em

agosto, estávamos, como todos nós sabemos, a entrar no período que

antecede a realização das eleições autárquicas, com tudo o que isso significa,

do ponto de vista da limitação, em relação a um conjunto de atos por parte da

Administração e, também, depois, tiveram continuidade, com o processo que

resultou da tomada de posse dos novos Órgãos Municipais, no caso dos dois

Municípios, porque nós estamos a falar aqui de uma decisão que também

carece de decisões dos dois Municípios, porque ela tem uma componente

SIMAR. E há aqui um consórcio de entidades adjudicantes. --------------------------

E isso significa que não estavam reunidas as condições, do ponto de vista

político, para se tomarem decisões de fundo, até ao início do mês de

novembro. Porque, só nessa altura, há a estabilização efetiva, relativamente a

esta matéria, que permite uma análise mais capaz e a tomada de decisões. ----

O Município de Loures, teve a ocasião de informar os SIMAR, da intenção de

não adjudicação. Aliás, se os senhores Vereadores consultarem o processo,

encontrarão lá uma carta, que vai, precisamente, nesse sentido. Também os

SIMAR, em novembro, informam a Câmara Municipal de Loures, que estão de

acordo com a possibilidade de não se proceder à adjudicação. E isso justifica

uma parte do atraso. ------------------------------------------------------------------------------

O resto do tempo, naturalmente, que foi o tempo de ponderação, de uma

solução que seja adequada à realização, no mais curso espaço de tempo,

desta intervenção. E essa solução, na nossa opinião, passa, nomeadamente,

por fazer aquilo que hoje se propõe que se faça aqui, que é deixar cair este

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procedimento, revogar a adjudicação que anteriormente havia sido feita, e

iniciarmos dois procedimentos em simultâneo. Um dos SIMAR e outro da

Câmara Municipal de Loures. Os SIMAR, assegurando a infraestrutura

enterrada e a Câmara Municipal de Loures assegurando o que tem que ver

com a intervenção à superfície. ----------------------------------------------------------------

Trata-se de um concurso público, em que nós estimamos que, num prazo de

cerca de quatro meses, seja possível fazer este concurso público e que,

depois, se possa avançar para a execução da obra, dentro do prazo de

noventa dias, o que nos parece ser um prazo razoável para a respetiva

execução. --------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à questão das indemnizações, em primeiro lugar, dizer ao senhor

Vereador Nuno Botelho, que, quanto às questões da faturação, nada têm que

ver com esta obra. A senhora Chefe da Divisão de Infraestruturas Rodoviárias

e Espaço Público, na sua informação, faz uma comparação com o ritmo a que

pode decorrer esta obra e evoca para esse efeito. Ou seja, para vir em abono

da sua tese, de que não é possível fazê-la no “timing” que está previsto, a

experiência que havia resultado da revitalização urbana, em particular, o ritmo

de faturação nunca ter chegado a noventa mil euros mensais. Portanto, não era

possível realizar esta obra nos “timings” que a própria Extraco dizia ser

possível realizar. E é essa a razão porque se fala na faturação. Não há mais

nenhuma razão. Não há faturação desta obra, naturalmente, porque ela ainda

não começou. ---------------------------------------------------------------------------------------

Ainda em relação às indemnizações, pode haver quem venha a suscitar essa

questão. E se, por acaso, ela for suscitada, resulta, tanto quanto sei pela

informação da jurista do Departamento de Obras Municipais, que podem

resultar de uma circunstância, que é o facto das empresas poderem reclamar o

ressarcimento, pela elaboração das peças procedimentais e pelo pagamento

para poderem ter acesso às condições de concurso. ------------------------------------

Mas, melhor do que eu, se os senhores Vereadores e o senhor Presidente

entenderem, e caso seja necessário, a jurista do Departamento de Obras

Municipais, a doutora Leonor Noia, pode elucidar-nos, aqui, sobre a questão

das indemnizações, uma vez que ela está aqui a acompanhar os trabalhos e

terá todas as condições para responder a esta questão. -------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Mas, senhores Vereadores, não me parece que venha a resultar deste

processo, necessariamente, um pedido de indemnização por parte das

diferentes entidades. E se resultar, resulta, pura e simplesmente, e só nessa

moldura é que ele pode acontecer, pelo facto de as empresas poderem vir

dizer, que tiveram um determinado encargo para elaborarem a proposta e

agora querem ser ressarcidos. Em mais nenhum aspeto concursal. Nada

associado ao concurso nem à classificação do concurso. As únicas

indemnizações que podem vir a resultar, é as empresas dizerem que querem

ser ressarcidas, pelo facto de terem estado a trabalhar para a apresentação de

uma proposta. E, desse ponto de vista, não me parece previsível, que, nesta

altura, isso venha a acontecer. Com toda a sinceridade. -------------------------------

Mas se os senhores se sentirem mais confortáveis, podemos consultar a nossa

jurista. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Creio que ficam respondidas as questões colocadas pelos senhores

Vereadores. -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vice-Presidente, se a doutora

Leonor Noia, estiver em condições de ditar um parecer jurídico, para constar

em ata, tudo bem. Caso contrário, se não houver esta condição, então

mantemos a proposta de adiamento do ponto, para que, depois, o mesmo,

venha acompanhado de um parecer jurídico. ----------------------------------------------

Conforme o senhor Vice-Presidente teve a oportunidade de aqui referir,

também recorreu à doutora Leonor Noia, para obter informação. Não ponho em

causa o que o senhor Vice-Presidente disse, mas o processo que está aqui

para deliberação de Câmara, não é acompanhado desse mesmo parecer

jurídico. E, matéria como esta, acho que todos nós podemos, até, por

unanimidade, convergir desta mesma necessidade. -------------------------------------

Senhor Vice-Presidente, relativamente à questão da revisão de projeto, já

percebemos. Por isso, não vamos, e permita-me a expressão, “estar aqui a

bater mais no ceguinho”. Mas, relativamente à data em que foi feita a

adjudicação, em fevereiro de dois mil e dezassete, aqui é que eu não percebo

este passo que foi dado. Porque, efetivamente, as vicissitudes e as fragilidades

cadastrais deste processo, que agora são aqui identificadas, já eram do

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

conhecimento de todos. Portanto, se calhar, esta decisão de fevereiro de dois

mil e dezassete, é que pode, efetivamente, não ter sido a mais ponderada. ------

O Senhor Vice-Presidente dá um conjunto de esclarecimentos que lhe terão

sido dados pela Extraco, que não são os correspondentes à carta que juntaram

ao processo. Porque a carta que juntaram ao processo, solicitava ao senhor

Presidente, que decidisse se queria continuar com este procedimento ou não.

E, se não quisesse continuar, eles não queriam nenhuma indemnização por

parte da Câmara. É tão somente isto que diz a empresa. Não alega mais nada.

Essas vicissitudes cadastrais e tudo o mais, não estão. --------------------------------

Resumindo, a bancada do Partido Socialista, relativamente a este processo,

reitera aquilo que disse desde o início. E o senhor Vice-Presidente que teve a

oportunidade de fazer um momento de história, nessa história, o Partido

Socialista também está, nomeadamente, no Loures Acessível. Portanto, ainda

bem que todos passamos pela história, nesta ligação, que visa tornar o centro

de Loures, num eixo acessível a todos. -----------------------------------------------------

Mas dizer ao senhor Vice-Presidente, que aquilo que nos importa neste

momento, é com substância, termos um projeto em execução, numa solução o

mais rápida possível. ------------------------------------------------------------------------------

O senhor Vice-Presidente está deveras otimista, quando fala num concurso

público em quatro meses. Senhor Presidente, nós estaremos aqui sentados a

ver um concurso público em quatro meses. Vamos todos torcer para que isso

aconteça. Era bom que assim fosse. ---------------------------------------------------------

Senhor Presidente, não estou em crer que o adiamento deste ponto, para que

venha, novamente, a reunião de Câmara, mas com o conforto de um parecer

jurídico, por quinze dias, ou menos, uma vez que há a perspetiva de uma

reunião extraordinária, venha pôr em causa, esta nossa deliberação e esta

nossa decisão. --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, na nossa opinião,

não nos parece que uma declaração de um jurista, em ata, seja suficiente. ------

Senhor Presidente, o senhor Vice-Presidente fez aqui o histórico em relação à

faturação, o que agradecemos. É evidente que é uma comparação, mas deixe-

me começar por aquilo que é mais evidente. Todos nós sabemos que, em

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zonas consolidadas, o cadastro das infraestruturas não é correto. Então,

porque é que continuamos, recorrentemente, a ter este problema? É uma

questão que, evidentemente, o senhor Vice-Presidente não me poderá dar

resposta, mas que, na minha opinião, terá que ser acautelado em futuros

processos ou novos concursos de empreitadas. ------------------------------------------

Em relação aos novos concursos serem em paralelo, entre os SIMAR e o

Município, na nossa opinião, até concordamos que é a melhor maneira de

resolver esta empreitada. ------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, confirma que, no nosso concurso, não estava previsto o

corte da rua. Certo? Então como é que a empresa propõe uma situação que o

próprio concurso não prevê? -------------------------------------------------------------------

Depois, senhor Presidente, relativamente à sua intervenção, e com base no

que nos é apresentado, chegámos à conclusão, que o prazo de oitenta dias

que foi proposto pelo concorrente que ganhou, é muito curto. E então vamos

propor, apenas, noventa dias para o próximo concurso? Acho que é um prazo

muito curto, senhor Presidente. ----------------------------------------------------------------

Para terminar, é muito importante termos aqui a noção, de que o que está aqui

em causa, no meio disto tudo, é um problema gravíssimo, que é o facto de não

ter sido cumprido um procedimento previsto no código da contratação pública,

nomeadamente, a revisão do projeto. --------------------------------------------------------

Senhor Presidente, salvo melhor opinião, e eu não sou jurista, se o parecer

jurídico for pedido, deve incidir sobre esse ponto. Não tendo existido este

procedimento, se consideramos ou não, que o concurso é nulo? Portanto, para

quem elaborar o parecer jurídico, deixava no ar a resposta a esta questão. Que

tipo de proposta é que o Município deve fazer, para ser aprovada aqui? Se é

uma Proposta de revogação, e admito que sim, se o jurista o disser. Ou se é

uma proposta de anulação do próprio concurso. Porque se não foi cumprido um

procedimento obrigatório, como é que podemos votar? Mas a questão da

indemnização também é muito importante. -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, uma vez que há

aqui várias opiniões, e por ser mais confortável para todas as bancadas que o

89/111

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parecer venha por escrito, procurando responder a todas estas questões,

sugeria que mantivéssemos o ponto em Ordem do Dia. --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, relativamente

ao facto de as quatro empresas, eventualmente, não pedirem quaisquer

montantes indemnizatórios, gostaria, apenas, de referir, que, caso isso não

aconteça, valia a pena, também, e apesar da boa fé do senhor Vice-Presidente,

sabermos qual seria o montante para estas quatro empresas, que ficaram na

lista, à qual concorreram e que ficaram no processo, uma vez que serão elas

que, eventualmente, poderão reivindicar essa indemnização. ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO MANTÉM-SE AGENDADA, A FIM DE

SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 110/2018- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A ISENÇÃO

DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO

BASTOS À SOCIEDADE RECREATIVA MUSICAL 1º AGOSTO SANTA

IRIENSE ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Sociedade Recreativa Musical 1º Agosto Santa Iriense, com o NIF 501 121

587, realizou o 1º Estágio Regional de Karaté, no Pavilhão António Feliciano

Bastos, no dia 16 de dezembro de 2017, entre as 08H30 e as 20H00; ---------

B. A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos prevê o pagamento, por

hora, de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos) IVA não incluído; ---

C. A ocupação teve a duração de onze horas e trinta minutos, correspondendo

a um valor total a pagamento de 148,95€ (cento e quarenta e oito euros e

noventa e cinco cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; --------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

90/111

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Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão António

Feliciano Bastos, à Sociedade Recreativa Musical 1º Agosto Santa Iriense, no

valor total de 148,95€ (cento e quarenta e oito euros e noventa e cinco

cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 111/2018 - SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS

E ENTIDADES PARCEIRAS NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

No âmbito do Serviço de Apoio à Família, é necessária a transferência de

verbas aos agrupamentos de escolas e às entidades parceiras que, em

colaboração com o Município, se disponibilizam a equipar o serviço de

prolongamento de horário nos respetivos jardins-de-infância dos equipamentos

escolares do concelho de Loures para o ano letivo 2017/2018. ----------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei n.º 75/2013 de 12 de

setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea hh), aprovar a transferência de verbas aos

agrupamentos de escolas e às entidades parceiras no âmbito do Serviço de

Apoio à Família, referente a material didático para prolongamento de horário,

conforme quadros infra: --------------------------------------------------------------------------

Quadro 1 ---------------------------------------------------------------------------------------------

Nº Identificação

Fiscal

Agrupamento de

Escolas Equipamento

N.º

Crianças Total

Total

Agrupamento

600 085 236 4 de outubro Jardim de Infância de

Bucelas 5 200,00 € 200,00 €

91/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

600 074 757 Catujal-Unhos EB de Unhos 46 325,00 € 325,00 €

600 079 929 José Afonso Jardim de Infância de

Frielas 28 325,00 € 325,00 €

600 074 544 Portela e

Moscavide EB da Quinta da Alegria 26 325,00 € 325,00 €

600 079 465 João Villaret

EB do Zambujal 25 200,00 €

1.200,00 €

EB de Santo Antão do

Tojal 20 200,00 €

EB de São Julião do

Tojal 51 400,00 €

EB de Á-das-Lebres 21 200,00 €

Jardim de Infância de

Pintéus 10 200,00 €

600 079 325 N.º 1 de Loures

EB de Montemor 14 200,00 €

1.125,00 €

EB de Loures 42 325,00 €

EB de Casaínhos 13 200,00 €

EB de Fanhões 21 200,00 €

EB de Á-dos-Cãos 9 200,00 €

600 079 767 Eduardo

Gageiro

EB de Sacavém 41 325,00 €

925,00 €

EB n.º 3 de Sacavém 13 200,00 €

Jardim de Infância da

Quinta de São José 24 200,00 €

Jardim de Infância dos

Terraços da Ponte 19 200,00 €

600 079 007 Santa Iria da

Azóia

EB da Bela Vista 46 325,00 €

1.250,00 €

EB da Covina 14 200,00 €

EB de Via Rara 46 325,00 €

EB n.º 5 de Stª Iria da

Azóia 17 200,00 €

EB n.º 6 de Stª Iria da

Azóia 9 200,00 €

Total 560 5.675,00

€ 5.675,00 €

92/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Quadro 2 ---------------------------------------------------------------------------------------------

Identificação

Fiscal

Entidade Equipamento

Criança

s

Total Total

Parceiro

501 400 206 Associação O Saltarico

EB Flamenga 11 200,00 €

525,00 € EB Fernando

Bulhões 45 325,00 €

501 926 712 APEE EB1/JI Alto da Eira EB Alto da Eira 46 325,00 € 325,00 €

503 058 793 APEE da Escola Primária n.º3

de Loures EB Fanqueiro 88 450,00 € 450,00 €

503 845 531 APEE EB1/JI do Infantado EB do Infantado 80 450,00 € 450,00 €

503 903 051 Irmandade da Santa Casa

Misericórdia de Loures

J.I. da

Manjoeira 12 200,00 € 200,00 €

504 949 853 APEE da EB n.º 3 da

Bobadela

EB N.º 3 da

Bobadela 19 200,00 € 200,00 €

505 361 736 APEE do JI da Bobadela JI da Bobadela 49 325,00 € 325,00 €

505 293 447 APEE da EB n.º 1 da

Bobadela

EB N.º 1 da

Bobadela 22 200,00 € 200,00 €

501 354 760 Jardim de Infância O Nosso

Mundo

JI da Apelação 46 325,00 €

525,00 € EB n.º 1

Apelação 20 200,00 €

502 346 841 Centro Social D. Nuno

Álvares Pereira

EB Fetais 38 325,00 €

975,00 €

EB Quinta das

Mós 26 325,00 €

EB n.º 1 de

Camarate 32 325,00 €

509 065 686 APEE da EB1/JI da Fonte

Santa

EB da Fonte

Santa 46 325,00 € 325,00 €

501 683 755 Centro Social e Paroquial de

S. Pedro de Lousa

EB Cabeço de

Montachique 15 200,00 €

600,00 € JI de Salemas 6 200,00 €

EB Lousa 22 200,00 €

505 426 390 APEE Agrupamento Gen. EB Quinta do 47 325,00 € 650,00 €

93/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Humberto Delgado Conventinho

EB St.º António

Cavaleiros 33 325,00 €

504 927 493 APEE da EB1/JI da Portela EB da Portela 72 400,00 € 400,00 €

505 136 562 APEE da EB/JI do Prior Velho EB do Prior

Velho 66 400,00 € 400,00 €

503 389 684 APEE da EB1 N.º 4 de São

João da Talha

EB N.º1 São

João da Talha 18 200,00 €

800,00 €

EB N.º2 São

João da Talha 3 200,00 €

EB N.º4 São

João da Talha 13 200,00 €

EB Vale

Figueira 3 200,00 €

Total 878 7.350,00 € 7.350,00 €”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO NÃO PARTICIPOU NA

VOTAÇÃO, JUSTIFICANDO O IMPEDIMENTO COM A ALEGAÇÃO DE SER

DIRETOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 112/2018- SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA O CENTRO DE CULTURA E

DESPORTO DO MUNICÍPIO DE LOURES E SERVIÇOS

INTERMUNICIPALIZADOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. No orçamento do município, para o ano económico de 2018, está prevista

uma dotação de 110.000,00€, na classificação 03.03/04.07.01.01, destinada

94/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

a apoiar a atividade cultural, recreativa e desportiva desenvolvida pelo

Centro de Cultura e Desporto do município de Loures; ------------------------------

B. O valor orçamentado é inferior ao estipulado no Decreto-Lei n.º 13/2011, de

25 de janeiro, que fixa como limite máximo de transferência, 3,5% do

somatório das remunerações e pensões, respetivamente dos trabalhadores

e aposentados inscritos na instituição beneficiária da transferência, calculado

pelo montante ilíquido multiplicado por 12 meses; ------------------------------------

C. No caso do Centro de Cultura e Desporto do município de Loures, esse

limite para o ano de 2018 é de 350.908,68€; -------------------------------------------

D. O Centro de Cultura e Desporto do município de Loures é uma pessoa

coletiva legalmente constituída e dotada de personalidade jurídica, que se

enquadra nas organizações previstas no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º

13/2011, de 25 de janeiro. -------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea p), do n.º 1 do artigo 33.º

da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, aprovar a transferência de verba para o

Centro de Cultura e Desporto do município de Loures, com o NIF 501 284 141,

no valor de 110.000,00€ (cento e dez mil euros), a ser pago de acordo com o

seguinte calendário: -------------------------------------------------------------------------------

1. Março – 1ª tranche no valor de 27.560,00 (vinte sete mil e quinhentos e

sessenta euros); --------------------------------------------------------------------------------

2. A partir do mês de abril - transferência mensal no valor de 9.160,00 (nove mil

cento e sessenta euros). (…)” --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 113/2018- SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA

RELATIVAS AO APOIO EM TRANSPORTE ESCOLAR -------------------------------

95/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Lei 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea gg) prevê como

competências das Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir os

transportes escolares; -------------------------------------------------------------------------

B. O Dec. Lei n.º 299/84 de 5 de setembro, regulamenta o modo como se

procede à atribuição deste apoio; ----------------------------------------------------------

C. De acordo com o estipulado no Dec. Lei n.º 299/84 e no Dec. Lei n.º 7/2003

de 15 de janeiro e no plano de transportes escolares de 2017/2018,

submetido para apreciação ao Conselho Municipal de Educação a

07/06/2017 e aprovado em Reunião de Câmara de 25/07/2017 sob proposta

n.º 399/2017; ------------------------------------------------------------------------------------

D. O apoio em transporte escolar destina-se a ser atribuído em períodos

escolares através das Juntas de Freguesia aos alunos que por falta de vaga,

área ou curso foram compulsivamente encaminhados para fora do concelho.

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei n.º 75/2013 de 12 de

setembro, artigo n.º 33, n.º 1 alínea gg), aprovar a transferência de verba

relativa ao apoio em transporte escolar, para as Juntas de Freguesia, no valor

total de 7.560,59 € (sete mil quinhentos e sessenta euros e cinquenta e nove

cêntimos), referente ao 1º período escolar do ano letivo 2017/2018: ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Junta de Freguesia NIF Valor

Junta de Freguesia de Bucelas 506651517 218,80€

Junta de Freguesia de Loures 506849171 3.048,34€

União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação 510835384 340,66€

União das Freguesias de Moscavide e Portela 510838162 200,20€

União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho 510839355 757,92€

União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São

João da Talha e Bobadela 510839533 2.719,87€

União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do

Tojal 510839657 274,80€

TOTAL ------------- 7.560,59€”

96/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 114/2018-

SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

APROVAR - A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS

DE ESCOLAS; - A REVOGAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CAMARÁRIA DE

17.01.2018 (PROPOSTA Nº 33/2018) RELATIVO À TRANSFERÊNCIA DE

VERBA PARA A ASSOCIAÇÃO CANTINHO DAS CRIANÇAS -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. No dia 09 de fevereiro de 2018 foi comemorado o Carnaval Infantil, na

cidade de Loures, numa organização que envolveu as Juntas de Freguesia,

os Agrupamentos de Escolas da rede escolar concelhia e as Instituições

Particulares de Solidariedade Social com valência educativa; ---------------------

B. O corso envolveu a participação de alunos de 10 Agrupamentos de Escolas

concelhios, 13 Instituições Particulares de Solidariedade Social e 1 Junta de

Freguesia, tornando-se preponderante o apoio financeiro de 2€ por aluno,

para a aquisição de materiais que visam a execução dos fatos e máscaras; -

C. A presente proposta assenta num processo de acertos de transferências

financeiras aprovadas na deliberação de câmara nº 33/2018 de 17.01.2018.

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo n.º 33, n.º 1, alínea u) da

Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 69/2015 de

16 de julho, aprovar: ------------------------------------------------------------------------------

a) A transferência de verbas referentes ao apoio financeiro às entidades

aderentes, num total de 476,00€ (quatrocentos e setenta e seis euros),

conforme abaixo especificado: ----------------------------------------------------------------

97/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Agrupamento de Escolas Nº alunos Contribuinte Verba a

transferir

Agrupamento de Escolas Nº 1 de Loures 193 600 079 325 386€

Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide 45 600 074 544 90€

Total 238 476€

b) A revogação da deliberação de câmara sob proposta nº 33/2018 de

17/01/2018 relativa à transferência de verba à Associação Cantinho das

Crianças do Prior Velho, contribuinte nº 502 858 486, com o valor de 148,00€

(cento e quarenta e oito euros. Esta instituição cancelou a sua participação no

desfile de carnaval, não tendo sido efetuada a transferência de verba. (…)” -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 115/2018- SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

ACEITAÇÃO DE PROJETOS SOCIOEDUCATIVOS E A TRANSFERÊNCIA DE

VERBAS PARA OS AGENTES SOCIOEDUCATIVOS – ANO LETIVO

2017/2018 --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Regulamento de Apoio aos Projetos Socioeducativos foi aprovado por

unanimidade na 16ª Reunião Ordinária de Câmara, de 24 de agosto de

2011, e na 4ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, de 29 de setembro

de 2011; -------------------------------------------------------------------------------------------

B. O Regulamento Municipal de Apoio a Projetos Socioeducativos, estabelece

no seu Artigo 8º, datas limite de candidatura diferenciadas para os agentes:

até 31 de outubro para Agrupamentos de Escolas e Instituições Particulares

de Solidariedade Social e até 31 de dezembro para Associações de Pais e

Encarregados de Educação, no entanto as candidaturas assinaladas com

um asterisco (*) não cumpriram este requisito regulamentar; ----------------------

98/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

C. No presente ano letivo, foram rececionadas 57 candidaturas, sendo que 22

são de Agrupamentos de Escolas, 3 da Escola Secundária de Camarate, 21

são de Associações de Pais e Encarregados de Educação e 11 de

Instituições Particulares de Solidariedade Social; -------------------------------------

D. Foram rececionadas cinquenta e sete candidaturas para a implementação

de ações dirigidas a crianças e jovens que integram a rede de ensino público

concelhia, cumprindo as disposições devidamente regulamentadas; -----------

E. A análise dos cinquenta e sete Projetos remetidos refletiu os critérios

definidos no Regulamento para esse efeito. --------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do Art.º 33, nº 1, alínea u) da Lei

nº 75/2013 de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 69/2015 de 16

de julho a aceitação dos projetos assinalados com um asterisco (*), bem como

a aprovação de transferência de verbas aos agentes socioeducativos, num total

de 71.993,97€ (setenta e um mil novecentos e noventa e três euros e noventa

e sete cêntimos), conforme abaixo especificado, considerando-se o calendário

letivo 2017/2018. -----------------------------------------------------------------------------------

1.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agrupamentos de Escolas

Contribuinte Verba a

transferir

Agrupamento de Escolas Maria Keil 600 079 198 3.814,72€

Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide (*) e (**) 600 074 544 1.257,60€

Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro (**) 600 079 767 3.688,96€

Agrupamento de Escolas de Camarate – D. Nuno Álvares Pereira 600 074 226 3.353,60€

Agrupamento de Escolas nº1 de Loures (*) 600 079 325 3.353,60€

Agrupamento de Escolas 4 de Outubro 600 085 236 3.353,60€

Agrupamento de Escolas João Villaret (*) 600 079 465 4.108,16€

Agrupamento de Escolas José Afonso 600 079 929 2.557,12€

Agrupamento de Escolas da Bobadela (*) 600 079 694 3.437,44€

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado (*) 600 079 899 2.808,64€

Agrupamento de Escolas Catujal-Unhos (***) 600 074 757 8.288.92€

Agrupamento de Escolas São João da Talha 600 079 341 3.185,92€

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Agrupamentos de Escolas

Contribuinte Verba a

transferir

Agrupamento de Escolas Santa Iria da Azóia 600 079 007 3.605,12€

Escola Secundária de Camarate 600 036 545 3.185,92€

Total 49.999,32€

(*) O apoio referente ao Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide

assenta na verba atribuída pela avaliação numérica e cedência de transporte

ao Monte da Matinha em Melides para atividades preparatórias e posterior

transporte de alunos, docentes e equipamento para o Acampamento, a

decorrer no Geoparque de Arouca, com recurso à frota municipal, apoio

logístico valorizado em 7.275,80€. ------------------------------------------------------------

(**) O apoio referente ao Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro, assenta

na verba atribuída pela avaliação numérica a que acresce o valor de 150,50€

dado em apoio logístico com a cedência de transporte. --------------------------------

(***) O apoio referente ao Agrupamento de Escolas do Catujal-Unhos assenta

na verba atribuída pela avaliação do ano letivo anterior e pela avaliação deste

ano -----------------------------------------------------------------------------------------------------

2.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Associações de Pais e Encarregados de Educação Contribuinte Verba a

transferir

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1

da Covina 507 602 838 1.072,61€

Associação de Pais e de Encarregados de Educação para a

Escola Básica Dr. Catela Gomes 509 654 720 481,58€

Associação de Pais e Encarregados de Educação de Bucelas 503 670 910 481,58€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica de Via Rara 504 447 050 1.860,65€

Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas

EB1/JI da Portela da Azóia 508 384 320 1.094,50€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola E.

B1/Jardim de Infância da Portela 504 927 493 612,92€

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Associações de Pais e Encarregados de Educação Contribuinte Verba a

transferir

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica Integrada da Bobadela 509 368 212 1.773,09€

Associação de Pais/Encarregados de Educação da Escola do

Ensino Básico do 1º Ciclo nº3 da Bobadela (*) 504 949 853 1.488,52€

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Jardim de

Infância e Escola do Ensino Básico de Á-dos-Cãos 508 591 740 963,16€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola 1º

Ciclo do Ensino Básico N.4 de S. João da Talha 503 389 684 1.576,08€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI N.1

da Bobadela 505 293 447 1.554,19€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB2,3

de Santa Iria de Azóia 502 641 495 722,37€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola

Básica do Alto da Eira 501 926 712 503,47€

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1

N.2 de Bobadela 514 319 488 809,93€

Total 14.994,65€

3.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Instituições Particulares de Solidariedade Social Contribuinte Verba a

transferir

Associação dos Moradores de Santo António dos Cavaleiros 501 116 516 638,75€

Jardim de Infância O Nosso Mundo 501 354 760 656,25€

ABA – Associação Beneficente de Ajuda 504 647 270 446,25€

Nuclisol – Jean Piaget – Associação para o Desenvolvimento da

Criança, a Integração e a Solidariedade 502 909 927 743,75€

Associação Dr. João dos Santos 503 045 020 551,25€

Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos 500 846 740 630,00€

Associação Cantinho da Pequenada 503 666 602 630,00€

Associação O Saltarico 501 400 206 673,75€

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Instituições Particulares de Solidariedade Social Contribuinte Verba a

transferir

Centro Popular Infantil Nascer do Sol 501 391 509 647,50€

Conselho Português para os Refugiados - CPR 503 013 862 726,25€

Centro Social de Sacavém 501 404 457 656,25€

Total 7.000,00€

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores,

apenas queria chamar a atenção, para o aumento das candidaturas, quer por

parte dos Agrupamentos de Escolas, quer por parte das Associações de Pais,

quer, ainda, pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social. ----------------

Em relação aos Agrupamentos de Escolas, houve mais onze projetos.

Portanto, mais quatro agrupamentos a concorreram. Das Associações de Pais,

houve mais oito projetos. Portanto, cinco novas Associações a concorrerem e,

também, mais três novos projetos, das Instituições Particulares de

Solidariedade Social. ------------------------------------------------------------------------------

Isto, naturalmente, implica, também, um aumento das verbas a atribuir. Queria

congratular-me pelo facto de toda a comunidade educativa, entender que o

apoio da Câmara para o desenvolvimento dos seus projetos, em prol dos seus

alunos e das suas crianças, é um contributo muito importante. Neste sentido

continuaremos a apoiar as escolas e a qualidade da educação em Loures. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO NÃO PARTICIPOU NA

VOTAÇÃO, JUSTIFICANDO O IMPEDIMENTO COM A ALEGAÇÃO DE SER

DIRETOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA ----

102/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 116/2018 -

SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

APROVAR PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA EB DE SANTA IRIA DE

AZÓIA, À ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA

EB DE VIA RARA ----------------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB de Via Rara

solicitou a utilização do Pavilhão Desportivo da EB de Santa Iria de Azóia,

nos dias 01 de abril, 06 de maio e 03 de junho de 2017, para realização de

um torneio com alunos do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia; -

B. A utilização do espaço solicitado corresponde ao valor de 71,40€ (setenta e

um euros e quarenta cêntimos); ------------------------------------------------------------

C. Foi solicitado apoio à autarquia, através da isenção de pagamento pela

utilização acima indicada. --------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea u) do nº 1 do

artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização à Associação

de Pais e Encarregados de Educação da EB de Via Rara, contribuinte nº 504

447 050, no valor de 71,40€ (setenta e um euros e quarenta cêntimos). (…)” ---

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 117/2018 -

SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO

CINETEATRO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LOURES, AO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE LOURES -------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Agrupamento de Escolas Nº 1 de Loures solicitou a utilização do

Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Loures, no dia 17 de novembro de

2017, para realização da entrega dos diplomas de Quadro de Valor, Quadro

de Excelência e Mérito Desportivo; --------------------------------------------------------

B. A utilização do espaço solicitado corresponde ao valor de 29,90€ (vinte e

nove euros e noventa cêntimos); ----------------------------------------------------------

C. Foi solicitado apoio à autarquia, através da isenção de pagamento pela

utilização acima indicada. --------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea u) do nº 1 do

artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação

atual, conjugado com o nº 2 do artigo 10º do Quadro Normativo de Cedência e

Utilização do Cineteatro de Loures, aprovar a isenção do pagamento pela

respetiva utilização ao Agrupamento de Escolas Nº 1 de Loures, contribuinte nº

600 079 325, no valor de 29,90€ (vinte e nove euros e noventa cêntimos). (…)”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 118/2018 –

SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA

APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DA SALA

HERBERTO GOULART, NA BIBLIOTECA MUNICIPAL ARY DOS SANTOS,

AO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EDUARDO GAGEIRO --------------------------

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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro solicitou a utilização da sala

Herberto Goulart, da Biblioteca Municipal Ary dos Santos, entre 20 e 23 de

fevereiro, para dinamização de 11 sessões de visionamento de filmes, no

104/111

10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

âmbito da realização da 5ª edição do Festival PLAY – Festival Internacional

de Cinema Infantil e Juvenil de Lisboa; --------------------------------------------------

B. A utilização do espaço solicitado corresponde ao valor de 71,50€ (setenta e

um euros e cinquenta cêntimos); ----------------------------------------------------------

C. Foi solicitado apoio à autarquia, através da isenção de pagamento pela

utilização acima indicada. --------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea u) do nº 1 do

artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização ao

Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro, contribuinte nº 600 079 767, no

valor de 71,50€ (setenta e um euros e cinquenta cêntimos). (…)” -------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 119/2018 –

SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

APROVAR A ADMISSÃO DE TRÊS (3) TRABALHADORES PARA

CONSTITUIÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO PÚBLICO NA MODALIDADE

DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO

INDETERMINADO ---------------------------------------------------------------------------------

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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Por deliberação tomada na 2.ª reunião extraordinária da Câmara Municipal,

realizada em 12 de dezembro de 2017, e na 1.ª e 2ª reuniões da 5.ª sessão

ordinária da Assembleia Municipal, realizadas em 21 e 28 de dezembro de

2017, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de

Pessoal para o ano de 2018; ----------------------------------------------------------------

B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho na

categoria de Assistente Técnico da carreira geral de Assistente Técnico; -----

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

C. Em resultado do procedimento concursal para constituição de reserva de

recrutamento para a carreira de Assistente Técnico, aprovado por

deliberação da Câmara Municipal de Loures, na 67.ª reunião ordinária da

Câmara Municipal de Loures, realizada em 22 de junho de 2016 e publicado

em Diário da Republica, 2.ª série, n.º 156, de 16 de agosto de 2016, Aviso

n.º 10109/2016/2016, foi constituída reserva de recrutamento interna; ---------

D. Nos termos do disposto no artigo 30.º, da Lei Geral de Trabalho em Funções

Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou serviço

pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao

preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------

E. O montante máximo a afetar ao recrutamento de trabalhadores necessários

à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de

Pessoal foi aprovado pela Câmara Municipal de Loures e inscrito na

classificação económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento

de pessoal para novos postos de trabalho; ---------------------------------------------

F. Existe relevante interesse público no recrutamento de Assistentes Técnicos

para exercício de funções nos estabelecimentos de ensino do concelho,

atendendo ao não cumprimento de rácios, resultante do aumento da

população escolar, e a situações de grande absentismo em determinados

agrupamentos escolares; --------------------------------------------------------------------

G. As soluções interpretativas uniformes da Direção-Geral das Autarquias

Locais, homologadas pelo Senhor Secretário de Estado da Administração

Local, em 15 de julho de 2014, a consulta à Direção-Geral da Qualificação

dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) no âmbito do procedimento

prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação

previsto no artigo 24.º da Lei n.º 80/2013, de 28 de novembro, e

regulamentado pela Portaria n.º 48/2014, de 26 de fevereiro, não é aplicável

à Administração Local, inexistindo situações de requalificação. ------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo

com o estabelecido no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de

setembro, delibere aprovar a admissão de 3 trabalhadores para constituição de

vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

públicas por tempo indeterminado, por utilização da reserva de recrutamento

interna do procedimento concursal publicado em Diário da Republica, 2.ª série,

n.º 156, de 16 de agosto de 2016, Aviso n.º 10109/2016, a afetar ao

Departamento de Educação para exercício de funções nos estabelecimentos

de ensino do concelho. (…)” --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 120/2018 - SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL PARA OCUPAÇÃO DE

ONZE (11) POSTOS DE TRABALHO --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Por deliberação tomada na 2.ª reunião extraordinária da Câmara Municipal,

realizada em 12 de dezembro de 2017, e na 1.ª e 2.ª reuniões da 5.ª sessão

ordinária da Assembleia Municipal, realizadas em 21 e 28 de dezembro de

2017, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de

Pessoal para o ano de 2018; ----------------------------------------------------------------

B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho da

categoria de Técnico Superior e de Especialista de Informática do grau 1

nível 2; ---------------------------------------------------------------------------------------------

C. Nos termos do disposto no artigo 30.º, da Lei Geral de Trabalho em Funções

Públicas (LTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou

serviço pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao

preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------

D. Na 9.ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal, realizada a 28/02/2018,

reconheceu-se que as funções exercidas pelos trabalhadores abaixo

indicados, correspondem a necessidades permanentes e que o seu vínculo

jurídico não é o adequado: -------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Nome Funções Área de Formação

Graciete de Jesus Morais Coelho Ramalheiro Técnico Superior Direito

Helena Maria Mariano Candeias Técnico Superior Gestão

Jocelina Laurindo Abrantes Técnico Superior Direito

Maria João da Silveira Duarte Técnico Superior Higiene e Segurança

no Trabalho

Marta Seixo D' Oliveira Salgado Técnico Superior Eng. Florestal e

Recursos Naturais

Nelson Filipe Joaquim Nunes Técnico Superior Direito

Renata Gabriela Pedro Guilherme Técnico Superior Direito

Sandra Luísa Oliveira Rafael Técnico Superior Biblioteca e

documentação

Susana Alexandre do Nascimento G. Entrezede Técnico Superior Eng. Zootécnica

Tânia Cristina Matias Abrigada Técnico Superior Enfermagem

Tiago Araújo Guerreiro Teixeira Especialista de

Informática Eng. Informática

E. De acordo com o disposto no artigo 8.º da Lei n.º 112/2017, de 29 de

dezembro, a integração destes trabalhadores no mapa de pessoal é feita

mediante a constituição de vínculos de emprego público por tempo

indeterminado e precedida de aprovação em procedimentos concursais; -----

F. A abertura de procedimento concursal, nos termos da lei mencionada no

ponto anterior, está dispensada da autorização prevista no n.º 5 do artigo

30.º da LTFP e do cumprimento das regras gerais de controlo de

recrutamento constantes de legislação orçamental; ----------------------------------

G. De acordo com o estabelecido no artigo 9.º do Decreto – Lei n.º 209/2009,

de 3 de setembro, o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação

de postos de trabalho previstos, e não ocupados, no mapa de pessoal é

precedido de aprovação pela Câmara Municipal. -------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, delibere

aprovar a abertura de procedimento concursal para a ocupação dos seguintes

11 postos de trabalho, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 10.º

da Lei n.º 112/2017, de 29 de dezembro: ---------------------------------------------------

Carreira Área de Formação Postos de Trabalho

Técnico Superior Direito 4

Técnico Superior Gestão 1

Técnico Superior Higiene e Segurança no

Trabalho 1

Técnico Superior Eng. Florestal e Recursos

Naturais 1

Técnico Superior Biblioteca e Documentação 1

Técnico Superior Eng. Zootécnica 1

Técnico Superior Enfermagem 1

Especialista de Informática Eng. Informática 1

TOTAL 11

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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--- Eram dezassete horas e trinta minutos, quando foi aberto o Período de

Intervenção do Público. --------------------------------------------------------------------------

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C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------

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--- Interveio o senhor Ruben Dias, em representação da senhora D. Mara Lisa

Ferreira Borges, alertando a Câmara para vários problemas no funcionamento

do café “A Bica”, localizado no piso inferior de uma habitação, no Bairro do

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

Estacal Novo, em Santa Iria da Azóia, nomeadamente, o período de

funcionamento que, apesar de ser até às duas da manhã, chega a funcionar

até às quatro da manhã, com uma esplanada na via pública, sem licença, um

extrator de fumos mesmo por baixo de uma janela, bem como um salão de

jogos a funcionar ilegalmente, sem a devida licença e sem insonorização,

situações estas que provocam muito barulho. --------------------------------------------

Informou, ainda, que, desta situação, que já dura desde dois mil e doze, já foi

dado conhecimento à Junta de Freguesia, à Polícia de Segurança Pública, à

Polícia Municipal e à ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica,

mas que, ainda, ninguém resolveu a situação. --------------------------------------------

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- O Sr. Presidente da Câmara informou que esta situação está a ser tratada,

uma vez que o referido estabelecimento está a funcionar sem determinadas

regras, nomeadamente, o licenciamento para a atividade de café e salão de

jogos e, também, a questão da ocupação do espaço público onde está situada

a esplanada, prejudicando os moradores, estando a decorrer um processo de

contraordenação, por incumprimento. Informou, ainda, que, do ponto de vista

urbanístico, não há validade para o funcionamento daquele estabelecimento,

porque não foi apresentado nenhum projeto para que pudesse ser licenciado. --

Por isso, o proprietário explorador daquela unidade económica será notificado,

para, no prazo de quinze dias, cessar a atividade. ---------------------------------------

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D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------------

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--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes

documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------

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- Ata da 8ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e

Odivelas, realizada em 16 de fevereiro de 2018;------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

- Ofício com registo E/21565/2018, de 2018.02.26 remetido pela Procuradoria -

Geral da República - Posição da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

de Loures, prestando informação sobre a Moção apresentada na 7ª Reunião

Ordinária de 31.01.2018 "posição da Comissão de Proteção de Crianças e

Jovens de Loures sobre o Programa Televisivo Supernany"; -------------------------

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- E-Mail com registo E/23659/2018, de 2018.03.02, da LouresParque -

Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda., prestando

informação relativa à aquisição de serviços no período de 13/02/2018 a

28/02/2018; ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Informação nº 11/DPFA/FC DE 07.03.2018, referente à Declaração de

Compromissos; -------------------------------------------------------------------------------------

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- Ofício com registo E/27756/2018, de 2018.03.13 remetido pela Dra. Ana

Paula dos Santos Vinagre Dias Rosário, prestando informação sobre a

renúncia ao mandato 2016/2018 - de vogal não executivo do Conselho de

Administração do MARL - Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, S.A.; ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Informação nº 12/2018 de 12.03.2018, referente ao Relatório de Atividades do

MARL. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro

de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos

na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção do documento a

seguir identificado, que fica arquivado, em suporte papel, junto às propostas,

em pasta anexa ao Livro de Atas: -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 102/2018 – 1ª Alteração ao Orçamento 2018 e

Opções do Plano 2018-2021 -------------------------------------------------------------------

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10ª Reunião Ordinária - 2018-03-14

--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------

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--- Eram dezassete horas e quarenta minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------

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--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------

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--- A PRESENTE ATA, FOI APROVADA NA REUNIÃO DE DOIS MIL E

DEZOITO, ABRIL, VINTE E QUATRO, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO, O VEREADOR,

SR. ANDRÉ CLARO AMARAL VENTURA, POR NÃO TER ESTADO

PRESENTE NA REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ

QUE A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO

EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO

ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963.

O Presidente da Câmara,

O Secretário,