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1/110 4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20 ----------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------- -------------------------------------ATA DA 4ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2017-12-20, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES --------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram quinze horas e cinco minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- ANDRÉ CLARO AMARAL VENTURA--------------------------------------------------- ---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES -------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO ------------------------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO --------------------------- ---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS -------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Dada a circunstância do Sr. Vice-Presidente e do Sr. Vereador António Manuel Lopes Marcelino, se encontrarem impossibilitados de comparecer à reunião, estiveram presentes, em sua substituição, os Senhores Tiago Farinha Matias e Carlos César Cipriano Araújo, tendo a Câmara deliberado justificar aquelas faltas. -------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezassete, dezembro, dezoito, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de treze milhões, duzentos e sessenta e nove mil, trezentos e sessenta e seis euro e vinte e nove cêntimos. -----------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

----------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------- -------------------------------------ATA DA 4ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2017-12-20, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram quinze horas e

cinco minutos, com a presença inicial das Senhoras Vereadoras e dos

Senhores Vereadores: ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- ANDRÉ CLARO AMARAL VENTURA ---------------------------------------------------

---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------

---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------

---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS --------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Dada a circunstância do Sr. Vice-Presidente e do Sr. Vereador António

Manuel Lopes Marcelino, se encontrarem impossibilitados de comparecer à

reunião, estiveram presentes, em sua substituição, os Senhores Tiago Farinha

Matias e Carlos César Cipriano Araújo, tendo a Câmara deliberado justificar

aquelas faltas. --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezassete,

dezembro, dezoito, que registava um total de disponibilidades para o dia

seguinte no montante de treze milhões, duzentos e sessenta e nove mil,

trezentos e sessenta e seis euro e vinte e nove cêntimos. -----------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. PROPOSTA Nº 596/2017- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

------------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR

------------------À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À CONTRAÇÃO DE

------------------EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA Nº 597/2017- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

------------------DA CÂMARA, PARA APROVAR O PROJETO DE EXECUÇÃO

------------------DO PERCURSO PEDONAL E CICLÁVEL DA FRENTE

------------------RIBEIRINHA DO CONCELHO DE LOURES -----------------------------

------------------(PROCº. DPRU/3/2017) --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA Nº 598/2017- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE

------------------DA CÂMARA, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMO

------------------PARA A LOCALIDADE DE SÃO ROQUE, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO DO TOJAL

------------------(PROCº Nº. 40.707/OM-A) ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 599/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O ANTEPROJETO -

------------------PERCURSOS PEDONAIS E CICLÁVEIS NA VÁRZEA DE

------------------LOURES ---------------------------------------------------------------------------

------------------(PROCº. Nº 1582/DOME) -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA Nº 600/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROJETO DE MINUTA

------------------REFERENTE À MODIFICAÇÃO DO CONTRATO DE

------------------EMPREITADA N º 140/2016 - OBRA DE REVITALIZAÇÃO DO

------------------CENTRO URBANO DE LOURES -------------------------------------------

------------------(PROCº. Nº. 1638/DOM) -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA Nº 601/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

------------------VERBAS PARA AS ENTIDADES COM MELHOR

------------------PARTICIPAÇÃO NO 22º TROFÉU "LOURES ATLETA JOVEM" --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA Nº 602/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO

------------------PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO NO

------------------ÂMBITO DO PROGRAMA MUNICIPAL "CENTROS DE

------------------FORMAÇÃO DE ATLETISMO" E ATRIBUIÇÃO DE VERBAS ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 603/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DOS ACORDOS

------------------DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICÍPIO

------------------DE LOURES, E OS AGENTES MUSICAIS DO CONCELHO -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 604/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO

------------------AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GENERAL HUMBERTO

------------------DELGADO, À AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE

------------------SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS -----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA Nº 605/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO

------------------BASTOS, À ASSOCIAÇÃO PIONEIROS - NÚCLEO DE BASKET

------------------DE LOURES ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA Nº 606/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À UNIÃO

------------------DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA

------------------TALHA E BOBADELA ----------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

PONTO 12. PROPOSTA Nº 607/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO

------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA EB2,3 DE

------------------SANTA IRIA DE AZÓIA, AO CLUBE DE FUTEBOL DE SANTA

------------------IRIA ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA Nº 608/2017- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO

------------------DE DUAS SMART TV ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 609/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A

------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A COMÉRCIO POR

------------------GROSSO DE MADEIRAS E PRODUTOS DERIVADOS, NA

------------------UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E

------------------APELAÇÃO ------------------------------------------------------------------------

------------------(PROCº. Nº 63.760/D/OR - BANEMA - MADEIRAS E

------------------DERIVADOS, S.A.) --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA Nº 610/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A

------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A RESTAURAÇÃO E

------------------BEBIDAS, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE,

------------------UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------------------------------

------------------(PROCº. Nº. 63.997/D/OR - MANJAR FELIZ, UNIPESSOAL, LDA

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA Nº 611/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A

------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A EQUIPAMENTO

------------------DESPORTIVO PARA A PRÁTICA DE PADEL, NA UNIÃO DAS

------------------FREGUESIAS DE CAMARTE, UNHOS E APELAÇÃO ---------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

------------------(PROCº Nº 63.782/D/OR - ARENA POINT - PADEL SPORTS

------------------EVENT, LDA.) --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA Nº 612/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A

------------------TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

------------------PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A CRECHE E JARDIM

------------------DE INFÂNCIA, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA

------------------DE AZOIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------

------------------(PROCº Nº 63.569/D/OR - SÍLABA PRODÍGIO, LDA.) ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA Nº 613/2017- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR

------------------ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A

------------------APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL VISANDO: - A

------------------CONSTITUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E

------------------CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL - AICE; - A APROVAÇÃO DOS

------------------ESTATUTOS E ADESÃO DO MUNICÍPIO DE LOURES COMO

------------------SÓCIO FUNDADOR ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, se houver acordo

das bancadas, temos um pedido para que se integre um novo ponto na Ordem

do Dia. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, solicitava

que fosse considerada na Ordem do Dia, uma Proposta para o pagamento das

horas que as associações e outras instituições operam junto das escolas. Este

pagamento refere-se ao mês de setembro, por isso seria aconselhável que

pudéssemos efetuá-lo ainda este ano, dada a fragilidade financeira de cada uma

destas instituições. --------------------------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Senhores Vereadores, dizer, ainda, que, por motivos vários, não foi possível

inseri-lo na Ordem de Trabalhos, portanto, solicitava a vossa compreensão

para este caso. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, o documento vai ser

distribuído e, mais à frente, perguntarei se há acordo com esta inclusão. ---------

Senhores Vereadores, há também Moções apresentadas por duas das

bancadas, que vamos distribuir. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª RITA LEÃO: Senhor Presidente, a bancada do Partido

Socialista, gostaria de apresentar uma Saudação, que, com a sua permissão,

passaria a ler: ---------------------------------------------------------------------------------------

“Saudação ao atleta de surf adaptado Nuno Vitorino, primeiro português a

participar num campeonato mundial de surf adaptado. ---------------------------------

Realizou-se de vinte e nove de novembro a três de dezembro do corrente ano,

na Califórnia, o Campeonato do Mundo de Surf Adaptado, onde participaram

cento e nove atletas de vinte e seis países. Nuno Vitorino, ex-atleta da

GesLoures, na modalidade de natação adaptada, foi o primeiro português a

integrar a seleção Nacional de Surf Adaptado, num Campeonato do Mundo. ----

Enquanto atleta da GesLoures, Nuno Vitorino, foi várias vezes Campeão

Nacional na classe S três, nos cinquenta metros costas, cinquenta metros

livres, cem metros livres e duzentos livres, conquistando também inúmeras

medalhas em torneios internacionais, mantendo até hoje os recordes nacionais

na classe S três, dos cinquenta metros costas, cinquenta metros livres, cem

metros livres e duzentos metros livres. ------------------------------------------------------

Foi, também, atleta paralímpico da Seleção Nacional de Natação Adaptada,

nos Jogos Paralímpicos de Atenas, na Grécia, em dois mil e quatro, em

representação da GesLoures. ------------------------------------------------------------------

A história de parte da vida de Nuno Vitorino, constitui uma verdadeira lição de

superação, coragem e resiliência inspiradora, para todos os que o conhecem e

que com ele convivem. ---------------------------------------------------------------------------

Em mil novecentos e noventa e cinco, o Nuno sofreu um grave acidente.

Inadvertidamente um amigo, disparou uma arma de fogo, que o atingiu na

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

cervical, tendo ficado tetraplégico. Uma tetraplegia incompleta que lhe permite

algum movimento de braços. ------------------------------------------------------------------

Não se entregou àquele infortúnio e, com enorme coragem, agarrou-se à vida,

projetando na atividade desportiva, o seu inconformismo perante aquela

fatalidade, dedicando-se, numa primeira fase, à natação adaptada na

GesLoures e, posteriormente, ao surf adaptado.------------------------------------------

Em dois mil e doze, cria a SURFAdictt – Associação Portuguesa de Surf

Adaptado, para que outras pessoas com mobilidade reduzida, possam como

ele, ter a oportunidade de experimentar o surf. --------------------------------------------

Em dois mil e treze, a Surf Portugal, elegeu-o como um dos melhores surfistas

portugueses, tornando-se o primeiro surfista de Surf Adaptado a conquistar

aquele TOP. -----------------------------------------------------------------------------------------

Em dois mil e catorze foi eleito um dos cinco surfistas mais inspiradores do

mundo, por um reputado “site” de surf brasileiro. -----------------------------------------

Em discurso direto, ousamos citar duas frases que definem o seu espirito

perante a vida: “Fui atleta paralímpico, dou palestras, motivo outros a seguirem

o seu sonho, porque, apesar de, muitas vezes, os olhos não verem, ou as

pernas se transformarem em duas rodas, existe sempre um coração que

sente.” -------------------------------------------------------------------------------------------------

“Inspiro-me no lema nós não queremos saber se é difícil, apenas se é possível.

Sim porque no fundo tudo é possível.” -------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a vinte de dezembro de dois mil

e dezassete, delibera atribuir esta saudação ao atleta de Surf adaptado, Nuno

Vitorino, por ser o primeiro atleta a representar Portugal, no Campeonato

Mundial de Surf Adaptado, realizado na Califórnia, em dois mil e dezassete.” ---

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, gostaria de

colocar a seguinte questão: tive conhecimento da divulgação de uma notícia

relativa ao novo Programa Nacional de Realojamento. Sei que o Município de

Loures já entregou os dados dos agregados familiares com necessidades de

realojamento, encontrando-se em segundo lugar a seguir à Amadora. Assim,

gostaria de saber, que zonas é que foram contempladas nos dados que foram

enviados ao Ministério do Ambiente, tendo em conta que são dois mil

seiscentos e setenta e três agregados? -----------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, a bancada do Partido

Socialista, tem outra Saudação para apresentar, que, com a sua permissão,

passaria a ler: ---------------------------------------------------------------------------------------

“Ao atleta da GesLoures, David Grachat, pela medalha de prata conquistada no

Campeonato Mundial de Natação Adaptada, que decorreu no México de dois a

sete de dezembro. ---------------------------------------------------------------------------------

Decorreu de dois a sete de dezembro, na cidade do México, o Campeonato

Mundial de Natação Adaptada, onde participaram cerca quinhentos e cinquenta

atletas, representantes de sessenta países, tendo representado Portugal o

atleta da GesLoures, David Grachat. ---------------------------------------------------------

David Grachat, ao longo da sua carreira de atleta da GesLoures, já nos

habituou a variadíssimas conquistas, tanto de medalhas, como de recordes

nacionais, seja em Campeonatos Europeus de Natação Adaptada, ou em

Campeonatos Mundiais. -------------------------------------------------------------------------

A conquista de mais esta medalha de prata nos quatrocentos metros livres S

nove, por este atleta de eleição, merece, uma vez mais, o reconhecimento do

Município pela representação e elevação do nome do Concelho de Loures, em

provas internacionais de tão grande prestígio, que nos preenchem e enchem

de orgulho todos os Lourenses. ----------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a vinte de dezembro de dois mil

e dezassete, delibera atribuir esta saudação ao atleta da GesLoures David

Grachat, por mais esta brilhante conquista de uma medalha de prata, no

Campeonato Mundial de Natação Adaptada, realizado no México, em

dezembro de dois mil e dezassete. -----------------------------------------------------------

Esta Saudação, personalizada no atleta David Grachat, é extensiva a todos os

atletas, técnicos e dirigentes da GesLoures, destacando, naturalmente, o

excelente trabalho do seu treinador Carlos Mota, que veem assim reconhecido,

o mérito de um trabalho de excelência, que há muito vem sendo desenvolvido.”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Relativamente à questão

colocada pela senhora Vereadora Ivone Gonçalves, quanto aos realojamentos,

de facto, preenchemos o inquérito dentro do prazo estabelecido e o

levantamento que fizemos, considera todas as casas que não tenham os

recursos básicos de habitabilidade. -----------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Portanto, umas, porque se situam em zonas fragilizadas, e outras, em

instalações que foram adaptadas para habitação, mas que, de facto, não

reúnem as condições básicas e que, infelizmente, estão distribuídas um pouco

por todo o concelho. -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, a bancada do

Partido Social Democrata, tem duas Moções para apresentar. E a primeira,

refere-se a uma Venezuela democrática, que passaria a ler: -------------------------

“A Venezuela vive um dos piores momentos do seu percurso enquanto nação.

As histórias de horror repetem-se dia após dia. Quem contacta de forma mais

ou menos intensa com pessoas que vivem naquele país ou que lá têm as suas

famílias não pode deixar de ficar chocado com o que ouve. ---------------------------

A comunidade portuguesa que vive na Venezuela experiencia momentos de

insegurança inacreditáveis. São milhares e milhares de portugueses ou

descendentes de portugueses que estão assolados com uma gravíssima crise

social e económica que se agiganta a cada dia que passa. ---------------------------

A situação económica é cada vez mais degradante. Morre-se à fome, não nos

iludamos. Onde em média os habitantes perderam vários quilos nos últimos

meses dado a grave crise inflacionista, a escassez de recursos, enfim, a falta

de alimento disponível para tantas pessoas: Venezuelanos, pessoas das mais

diversas nacionalidades e, claro, os nossos compatriotas portugueses. -----------

O Regime Venezuelano está hoje em clara contradição e violação do direito

internacional e dos mais importantes instrumentos jurídicos de defesa dos

direitos humanos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. ----------

Efetivamente, o direito à liberdade e à segurança pessoal, artigo terceiro da

Declaração, o direito a uma tutela judicial efetiva dos seus direitos, artigo oitavo

da Declaração, ou o direito à proteção da reserva de vida íntima e familiar,

artigo décimo segundo da Declaração, são hoje constantemente violados e

ameaçados pelo Governo de Nicolas Maduro, colocando o regime e o país

numa deplorável situação de isolamento internacional. ---------------------------------

A Venezuela é hoje um país em que não existe um poder judicial livre, porque

submetido ao poder político autocrático, ditatorial e que por detrás de um

suposto fanatismo ideológico apenas revela um oportunismo político sem

escrúpulos talvez indexado a uma qualquer cripto moeda. ----------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

É um país sem uma comunicação social livre. ---------------------------------------------

É um país onde morrem, todas as semanas, jovens e menos jovens. Abatidos,

por protestarem contra o governo. ------------------------------------------------------------

A Venezuela é um país com presos políticos. Nem sabemos quantos. -------------

Mesmo admitindo, em tese, que Maduro foi eleito democraticamente, a verdade

é que uma ditadura não o é apenas pelo método de eleição dos seus

governantes. Mas, talvez de forma mais preponderante, pela forma de

exercício do poder político. E, Maduro é, de facto, um ditador. -----------------------

O Parlamento Europeu em boa hora decidiu atribuir o Prémio Sakharov aos

rostos da oposição venezuelana. O mínimo que enquanto país podemos fazer

é respeitar o pedido de Ledezma e Júlio Borges: ficar atentos ao escrutínio

eleitoral naquele País aprazado para dois mil e dezoito. E, claro, manifestar o

profundo repúdio por tudo aquilo que se está a passar na Venezuela. ------------

As ditaduras e a miséria não escolhem latitudes nem ideologias. Não são

piores nem melhores pelo símbolo que evocam. São um mal que tem que ser

expurgado. ------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de vinte de dezembro de

dois mil e dezassete: ------------------------------------------------------------------------------

Manifesta a profunda preocupação, consternação e repúdio pelos

acontecimentos na Venezuela; ----------------------------------------------------------------

Exorta o Governo Português para, dentro das suas competências, assumir um

papel proactivo junto da comunidade internacional para contribuir para uma

solução que garanta um escrutínio sério, livre e democrático naquele país em

dois mil e dezoito, e ------------------------------------------------------------------------------

Manifesta a sua solidariedade para com o povo venezuelano, especialmente no

que concerne à significativa comunidade portuguesa que vive naquele país.” ---

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, quer ler a outra Moção?

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Sim, senhor Presidente, até porque

esta é-lhe particularmente cara. Portanto, Moção “Por uma Coreia do Norte

Livre e Democrática”, que passo a ler: -------------------------------------------------------

“O mundo enfrenta, com a ameaça protagonizada pelo regime estabelecido na

Coreia do Norte, uma das piores e mais graves ameaças da sua história. A

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

escalada retórica, os testes nucleares consecutivos e o reiterado

incumprimento das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas,

fazem com que esta seja, hoje em dia, uma das maiores ameaças à paz e à

estabilidade internacionais. ---------------------------------------------------------------------

A ameaça constante de ataques militares a diversas zonas e populações do

mundo, aliada a um total isolamento internacional, sustentado na brutalidade

interna, representam hoje um risco extraordinariamente significativo de novo

conflito militar, com as inerentes consequências para a paz, o desenvolvimento

e a economia mundial. ----------------------------------------------------------------------------

O regime norte-coreano surpreende, efetivamente, a cada novo mês,

execuções brutais de membros do regime e seus opositores, imposição de um

controlo totalitarista sobre a vida privada dos seus cidadãos e a total

inexistência de qualquer comunicação social livre e, mais recentemente, uma

lunática escalada de reforço nuclear, capaz de gerar não só a destruição do

país e do seu povo, como mergulhar os países vizinhos, nomeadamente, a

Coreia do Sul, o Japão e até a China e de uma forma geral, o mundo, numa

nova era sombria. ----------------------------------------------------------------------------------

Não obstante as múltiplas resoluções internacionais e europeias, bem como a

aplicação de sanções de diversa natureza ao regime de Pyongyang, este

continua cego e surdo aos sucessivos reptos da comunidade internacional,

sequestrado por uma impiedosa dinastia familiar cuja única preocupação é

perpetuar-se no poder e aniquilar qualquer vestígio de oposição política ou

mesmo de livre reflexão cívica. ----------------------------------------------------------------

Todos os poderes livres e democráticos devem, efetivamente, manifestar

preocupação e o seu mais intenso repúdio, por um regime que, de forma

intencional e progressiva, não só insiste no cometimento de horrendos crimes

contra a humanidade, como ameaça precipitar o mundo novamente para a

guerra. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de vinte de dezembro de

dois mil e dezassete, condena, veementemente, a postura belicista e

desumana, evidenciada pelo regime norte-coreano e exorta o Governo

Português, a insistir justo da comunidade internacional, em especial no âmbito

da União Europeia, na condenação política do governo de Pyongyang e na

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

definição de novas medidas que possam levar à efetiva democratização do

regime e à paz na península coreana.” ------------------------------------------------------

Este grupo gostaria de salientar e de frisar, especificamente, a importância de,

independentemente de cores políticas ou de filiações internacionais, ser

condenado com veemência, um regime que não tem dado nada mais do que

tristeza, miséria e profundas agressões aos direitos humanos, na senda

internacional. Gostaríamos que toda esta Câmara se pusesse de acordo nessa

condenação. -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a bancada do

Partido Socialista gostaria de apresentar uma Recomendação que, com a sua

licença, passaria a ler: ---------------------------------------------------------------------------

“Dia Internacional dos Direitos Humanos, Carta Europeia das Cidades

Defensoras dos Direitos Humanos. -----------------------------------------------------------

O Dia Internacional dos Direitos Humanos, é celebrado anualmente a dez de

dezembro, para comemorar a data da adoção, em mil novecentos e quarenta e

oito, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por parte da Assembleia

Geral das Nações Unidas, na qual se enumeram os direitos básicos que devem

assistir a todos e a todas os e as cidadãos e cidadãs. ----------------------------------

Esta Declaração foi assinada por cinquenta e oito Estados, logo após os

violentos conflitos da segunda Guerra Mundial, que vitimaram milhões de

pessoas e é, ainda hoje, um dos acordos internacionais mais profundos e de

maior alcance, na proclamação de direitos inalienáveis de todos os seres

humanos, sendo o documento mais traduzido do mundo. ------------------------------

O dia dez de dezembro é, também, o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”,

instituído pela Assembleia da República, como reconhecimento da importância

da Declaração Universal para os Direitos Humanos. ------------------------------------

Para além da agenda das Nações Unidas, que este ano lançaram em Paris

uma campanha de um ano que assinala em dois mil e dezoito, os setenta anos

deste importante documento, pretendendo que seja um ano de profunda

reflexão sobre cada um dos trinta artigos nele contidos, são muitas as

organizações que, todos os anos, promovem iniciativas a nível mundial, mas

também a nível nacional, para promoção e defesa dos direitos humanos. --------

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E em Loures, como se assinalou em dois mil e dezassete o dia dez de

dezembro? -------------------------------------------------------------------------------------------

Depois de muitos anos, em mandatos anteriores, este dia ser assinalado com

iniciativas diversas, desenvolvidas numa altura em que o então Gabinete dos

Assuntos Religiosos e Sociais Específicos, atual Unidade de Igualdade e

Cidadania, se afirmava, enquanto serviço autárquico de referência, na

promoção e defesa dos Direitos Humanos, no território concelhio, em dois mil e

dezassete, não houve qualquer referência local ao Dia Internacional dos

Direitos Humanos. ---------------------------------------------------------------------------------

Neste contexto de intervenção, o Município de Loures, também aderiu, em

maio de dois mil e onze, à Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos

Humanos, um instrumento decisivo de salvaguarda da dignidade intrínseca do

ser humano, de âmbito transnacional, que resultou do trabalho iniciado na

Conferência Europeia sobre Cidades e Direitos Humanos, organizada por

ocasião da comemoração do quinquagésimo Aniversário da Declaração

Universal dos Direitos Humanos. --------------------------------------------------------------

A Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos, provém do

contributo de centenas de presidentes de Câmara e representantes políticos de

diferentes cidades europeias, exigindo a defesa dos direitos humanos num

mundo cada vez mais urbanizado. O documento final, foi concebido e subscrito

pelas noventa e seis cidades participantes na Conferência que se seguiu, em

Saint Denis, em maio de dois mil. -------------------------------------------------------------

Este documento, subscrito por mais de quatrocentas cidades, integra um

conjunto de princípios que promovem os direitos humanos a nível local,

proclama as liberdades públicas e os direitos fundamentais, reconhecidos aos

habitantes das cidades e o compromisso das autoridades municipais para

garanti-los. -------------------------------------------------------------------------------------------

O que tem o Município de Loures desenvolvido desde dois mil e catorze, para

honrar os compromissos assumidos, aquando da sua adesão a esta Carta

Europeia? --------------------------------------------------------------------------------------------

Qual a intervenção nesta área da Unidade de Igualdade e Cidadania, serviço

municipal que, na altura, propôs e promoveu a adesão do Município à Carta

Europeia, proposta aprovada por unanimidade na décima Reunião de Câmara,

realizada a onze de maio de dois mil e onze? ---------------------------------------------

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Além das questões colocadas ao longo do texto, os Vereadores eleitos pelo

Partido Socialista, recomendam ao Executivo Municipal, que volte a colocar os

Direitos Humanos na agenda política no mandato em curso e que se associe à

campanha das Nações Unidas, que decorre até dez de dezembro de dois mil e

dezoito, para assinalar o septuagésimo aniversário da Declaração Universal

dos Direitos Humanos.” --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, também queria

apresentar uma Moção, pela urgente reposição da circulação rodoviária nos

dois sentidos de trânsito, nas Ruas Augusto Marques Raso, de Olivença,

Antero de Quental, Frederico Tarré, Dr. António Carvalho Figueiredo e um

pequeno troço da Rua Major Rosa Bastos, que passaria a ler: -----------------------

“Considerando que, decorridos, cerca de seis meses, após a inauguração do

projeto de Revitalização do Centro de Loures, se verificam fortes

constrangimentos na circulação rodoviária, não só na Rua da República, assim

como nas artérias abrangidas pelo referido projeto, e que esta constatação é

uma evidência para todos. ----------------------------------------------------------------------

Considerando que a alteração de circulação rodoviária de dois sentidos de

trânsito, para um único sentido, nas Ruas Augusto Marques Raso, de Olivença,

Antero de Quental, Frederico Tarré e Dr. António Carvalho Figueiredo e um

pequeno troço da Major Rosa Bastos, ao invés de beneficiar o tráfego

rodoviário, tem criado sérios problemas de segurança rodoviária, quer no

aumento da velocidade de circulação nessas vias, quer no aumento

significativo da sinistralidade rodoviária. -----------------------------------------------------

Não existe nenhuma alternativa à Rua da República, para a circulação em

marcha de emergência das viaturas dos bombeiros, quando necessitam de se

deslocar para localidades abrangidas pela Estrada Nacional oito, como o Barro,

Pinheiro de Loures, ou Guerreiros entre outras.-------------------------------------------

Embora a construção da Variante em Loures, prevista no Orçamento e Opções

do Plano para dois mil e dezoito/dois mil e vinte e um, venha diminuir o fluxo de

tráfego rodoviário na Rua da República, esta proposta constituirá uma

complementaridade, que em muito beneficiará a circulação rodoviária no centro

de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------

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A paragem de transportes coletivos na Rua Frederico Tarré, não possui bolsa

de estacionamento, obrigando a que os autocarros estacionem na via, e com a

reposição dos dois sentidos de circulação rodoviária poderia gerar

constrangimentos no tráfego rodoviário, de que vem da Rua Dr. António

Carvalho de Figueiredo, entende-se que a sua deslocalização para o Largo

Marques Romão dos Reis Júnior, vulgo, Campo da Maluca, para o terminal de

autocarros existente, não se reveste de grande complexidade técnica. ------------

Esta proposta não terá impactes financeiros significativos no Orçamento

Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, têm a honra de propor ao

Executivo Municipal, a imprescindível e inadiável reposição da circulação

rodoviária nos dois sentidos de trânsito, nas ruas acima referidas. -----------------

A presente Moção, depois de votada, deve de ser enviada à Associação de

Comerciantes de Loures e Odivelas, Assembleia Municipal de Loures e

Assembleia de Freguesia.” ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, vou ler um

Voto de Pesar pelo falecimento do Zé Pedro dos Xutos & Pontapés. ---------------

Faleceu no passado dia trinta de novembro, aos sessenta e um anos, Zé

Pedro, o carismático guitarrista dos Xutos & Pontapés. ---------------------------------

Símbolo do rock português, dono de um estilo que o manteve atual até hoje

aos olhos de várias gerações, figura carismática que reunia simpatias e

consensos, bastava vê-lo em palco para perceber o enorme amor pela música,

tendo contribuído decisivamente para o êxito que os Xutos & Pontapés gozam

desde a fundação da banda em mil novecentos e setenta e oito. --------------------

Esse mesmo sucesso, foi reconhecido pelo Presidente da República, Jorge

Sampaio, que agraciou todo o grupo com a Comenda da Ordem de Mérito. -----

Podemos, sem qualquer sombra de dúvida, dizer que esta banda, que

atravessa gerações que a ouvem e veem em conjunto, perdeu um dos seus

pilares e que a música portuguesa ficou mais pobre. ------------------------------------

Já não se ouvirão os acordes da sua guitarra nos palcos, nem no estúdio de

gravação que a banda possui em Loures. Restam-nos as muitas gravações

áudio e vídeo, que testemunham a sua passagem pela cena musical

portuguesa. ------------------------------------------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, depois da

apresentação de importantes documentos para o nosso concelho, que o

senhor, certamente, irá colocar à discussão e votação, gostaria de efetuar, em

nome da bancada do Partido Socialista, algumas questões. --------------------------

A primeira, já colocada pela senhora Vereadora Ivone Gonçalves, referente à

notícia recentemente divulgada no passado dia dezasseis, pelo “Jornal de

Notícias”, que reflete os números de famílias por realojar no concelho. Assim,

gostaria de perguntar à Câmara, quais os critérios que estiveram subjacentes à

identificação destas mesmas famílias. -------------------------------------------------------

Gostaria, também, de solicitar, de forma descriminada, quais os agregados

familiares que têm vindo a ser realojados ao longo dos últimos quatro anos,

com indicação da sua proveniência. Portanto, faço uma pergunta e deixo uma

sugestão. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, se me permite, passava à questão seguinte.

Recentemente, tivemos a oportunidade de tomar conhecimento de que, nos

SIMAR, têm sido repostos os valores referentes a suplementos remuneratórios

por prolongamento de horário, nomeadamente, em períodos de férias, que não

vinham a ser pagos ao longo já de alguns anos. ------------------------------------------

Tive a oportunidade, aqui, na Câmara, de colocar esta questão, relativamente a

quem trabalha na Câmara Municipal de Loures e, provavelmente, não fui

devidamente explícita quando referi, apenas, o subsídio de turno. A questão

que trago, e que tenho evidências, mas que por questões de sigilo não digo a

que trabalhadores correspondem, mas tenho disponibilidade para mostrar, quer

ao senhor Presidente, quer à senhora Vereadora, mas o que está aqui em

causa, são trabalhadores da Câmara que são abonados com o suplemento

remuneratório por prolongamento de horário, a quem este suplemento não é

pago durante o período de férias, ao contrário dos SIMAR, onde é pago. ---------

Por isso, neste momento, há uma dualidade de critérios no Município, situação

que levanto e que gostaria de perceber qual delas é a correta. Se é a que

vigora na Câmara, se é a que vigora nos SIMAR, para que os trabalhadores em

idênticas circunstâncias, sejam tratados de igual modo. --------------------------------

Depois, Senhor Presidente, gostava de reiterar um pedido que formulei há

cerca de um mês, quanto ao número de famílias que, neste momento, são

acompanhadas pelas lojas solidárias do nosso concelho. Gostava, igualmente,

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de deixar um pedido/sugestão, de que fossem repensados apoios à

Associação Teatro IBISCO que, como todos sabemos, tem o trabalho meritório

no nosso concelho, com especial incidência na freguesia da Apelação, uma vez

que, infelizmente, tivemos a notícia, através de um jornal local, e que, apesar

de ser um jornal local, não deixa de ter uma tiragem expressiva no nosso

concelho, que dizia que aquela Associação precisa de apoio. -----------------------

Precisa, de facto, de apoio, aliás, tive a oportunidade de, há uns meses atrás,

ter uma reunião com essa entidade e perceber que têm faltado, e muito, os

apoios por parte do Município, para a atual atividade que desenvolvem e até

numa perspetiva de aumentarem a atividade que têm em curso. E o apelo que

deixo à Câmara, é que este apoio venha, efetivamente, também, da Câmara

Municipal de Loures. ------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, foi distribuído à Câmara, para conhecimento, o Relatório de

Execução Orçamental da Loures Parque, referente ao terceiro trimestre de dois

mil e dezassete. Fizemos uma reflexão sobre o mesmo, a qual, em nome da

bancada do Partido Socialista, gostava de partilhar com a Câmara: se

compararmos dois mil e dezasseis com dois mil e dezassete, verificamos que

tivemos uma perda de cinquenta e seis mil utentes, o que correspondeu a uma

perda de receita, na ordem dos dezoito mil e seiscentos euros. ---------------------

Estes valores, quer do número de utentes, quer do valor de receita, não são de

somenos importância e que, do nosso ponto de vista, teve, claramente, a ver

com as obras de revitalização levadas em prática. ---------------------------------------

Senhor Presidente, aguardo as respostas desta intervenção, para depois,

novamente, usar da palavra. --------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à

questão colocada sobre os realojamentos, o pedido de informação fica

registado. No entanto, chamo a atenção que, a nossa opção, foi incluir neste

levantamento, as áreas insuscetíveis de recuperação. Isto é, as Áreas Urbanas

de Génese Ilegal, que não estão classificadas como sendo passíveis de

recuperação, o que é um montante muito significativo, não sei em número de

agregados, mas serão cerca de duas mil pessoas. --------------------------------------

Portanto, é evidente que essas, não são, em geral, da mesma tipologia da

maioria das restantes que aí estão, mas a nossa opção, como tem sido nos

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últimos anos, foi colocar essa questão no relatório que entregámos, porque é

uma matéria habitacional que continua a não ter solução à vista e que

precisamos de equacionar num conjunto das necessidades.--------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, se me

permitisse, acrescentaria, que os critérios e a forma como preenchemos esse

questionário, foi numa tentativa de que todos os serviços da Câmara que,

direta ou indiretamente, trabalham nesta área, seja o urbanismo, a intervenção

social a habitação ou outros serviços, participassem no grupo de trabalho de

preenchimento desta plataforma. Dizer, também, como o senhor Presidente já

referiu, que foram consideradas todas as situações que, para nós, não reuniam

as condições básicas de habitabilidade. ----------------------------------------------------

Naturalmente, que sabemos, que o número de barracas, está, também,

referenciado e que foram incluídas neste inquérito. Entendemos que deveria

ser uma oportunidade para fazermos uma “radiografia”, digamos assim, tão

rigorosa quanto possível, no sentido de que os serviços competentes, possam,

com estes números, encontrar programas de apoio para a resolução deste

problema da habitação que, infelizmente, é transversal a todos o país, com

maior incidência, como sabemos, nas áreas urbanas. ----------------------------------

Envolvemos, também, as juntas de freguesia e todas as entidades possíveis,

no curto prazo de tempo que tínhamos, de modo a que se complementassem

os dados que já possuíamos, os coordenassem e articulassem e os mesmos

fossem revertidos nesta plataforma. E esperamos, a todo o tempo, que sejam

lançadas politicas de resolução destes problemas. --------------------------------------

No que diz respeito à questão da Associação Teatro IBISCO, continuamos a

dar os mesmos apoios que o Partido Socialista dava no anterior Executivo,

reforçando, fortemente, todos os pedidos de transportes que são formulados

pela Associação e que são imediatamente correspondidos positivamente. -------

Não temos nenhuma nota da Associação de que precise de um apoio

específico ou de um projeto especial que queira desenvolver, e que precise do

apoio da Câmara. Naturalmente, que, reconhecendo o bom trabalho que a

IBISCO faz com aquele grupo de jovens, estamos sempre disponíveis para o

apoiar, nomeadamente, nas suas deslocações, disponibilizando transportes da

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Câmara. Portanto, senhora Vereadora, fazemo-lo com todo o gosto e parece-

nos que é uma boa medida. --------------------------------------------------------------------

Senhora Vereadora, dizer, também, que não foram subtraídos nenhuns apoios.

Pelo contrário, aumentamos os apoios que eram atribuídos no tempo do

Partido Socialista, num determinado grupo de jovens, pela sua intervenção

social, que me parece ser muito importante. -----------------------------------------------

A nossa intervenção na Quinta da Fonte, passa muito por qualquer instituição

ou associação, que consiga tocar em um, vinte, ou trinta jovens, e que merece

o nosso apoio. Porque o trabalho faz-se um a um. Portanto, o trabalho que a

IBISCO faz com aquele grupo de jovens é, para nós, muito importante, e tem

sido apoiado desta forma. No entanto, estamos disponíveis, se assim a

Associação o solicitar, para procurar prestar outro tipo de apoios e outro tipo de

projetos que queiram apresentar, e que venham ao encontro daquilo que são

as nossas estratégias de intervenção social. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço as

respostas às questões que coloquei. No entanto, houve algumas que não

foram respondidas, nomeadamente, a dos suplementos remuneratórios por

prolongamento de horário. ----------------------------------------------------------------------

Respondendo à senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, eu creio que

podemos estar aqui um conjunto de anos, sempre a ouvir o que o Partido

Socialista fazia ou o que não fazia na sua gestão. No entanto, gostaria de dizer

à senhora Vereadora que, relativamente à comparação que fez com o Partido

Socialista, nesta matéria, tenho muito orgulho. -------------------------------------------

Esta Associação, surge, precisamente, na altura em que a gestão do Município

estava nas mãos do Partido Socialista. E o Partido Socialista o que fez, foi

atribuir um espaço importante naquele território, com um enorme potencial, que

ainda não tinha sido explorado, à Associação Teatro IBISCO. A atividade que

hoje é desenvolvida por esta Associação, hoje, e ao longo dos últimos quatro

anos, não tem paralelo, com aquilo que fazia em dois mil e doze e em dois mil

e treze. Portanto, tenho pena de ter que ser eu a dizer isto à senhora

Vereadora. -------------------------------------------------------------------------------------------

Ela surge a mais de meio do nosso mandato. Oferecemos-lhes todas as

oportunidades para desenvolverem o seu trabalho, até porque defendemos,

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sempre, que a integração social, se faz desta forma, também, por esta via da

cultura e da promoção da interculturalidade. Apoios financeiros, àquela data,

não houve a necessidade de os atribuir, mas, se calhar, hoje, há. ------------------

Portanto, não vale a pena continuarmos a analisar projeto a projeto, fazendo a

comparação com o passado. O passado foi o passado. Agora vivemos é o

presente, e os senhores também já têm um passado de quatro anos. Portanto,

no passado de quatro anos que têm, também têm que olhar para o território e

verem aquilo que fizeram melhor e aquilo que fizeram menos bem. ---------------

Eu defendo o apoio a todas as entidades. Não estou a defender, apenas, o

teatro IBISCO. E como me espantou ver uma notícia com um titulo desta

natureza, enquanto eleita nesta Câmara, não posso ficar indiferente. De

maneira nenhuma. Assim como não fico indiferente, aos inúmeros espetáculos

que dão, e que, se calhar, não está nenhum eleito presente, na inauguração

dos mesmos. ----------------------------------------------------------------------------------------

Posso dizer aqui, com todas as letras, que acho que, do ponto de vista político,

o Teatro IBISCO, não tem sido, devidamente, acarinhado. Digo-o eu, Sónia

Paixão. E, portanto, o ónus fica para mim. Sou eu que o estou a dizer,

deixando a recomendação para fazerem de forma diferente. No entanto, os

senhores farão como entenderem, e não adianta estarmos sempre a

escamotear com as questões do passado. -------------------------------------------------

Quanto à questão da habitação, pela intervenção do senhor Presidente e da

senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, presumo que foram incluídas no

levantamento, as áreas insuscetíveis de realojamento e as barracas existentes

no concelho, quer as registadas no PER – Plano Especial de Realojamento,

quer as não PER. Pergunto, foram incluídos, igualmente, pedidos de

habitação? São do conhecimento dos serviços? ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora Sónia

Paixão, gostaria de lhe dizer, que o Teatro IBISCO, bem como um conjunto de

Associações muito importantes que operam no nosso território, têm, da parte

do Executivo, um enorme carinho e, sobretudo, um enorme apoio, na medida

das nossas possibilidades, obviamente. Gostaria, também, de lhe agradecer as

suas palavras, quando diz que o trabalho e o empenho do Teatro IBISCO,

nestes anos, não tem paralelo. De facto, não tem paralelo. ---------------------------

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Senhora Vereadora, nós vamos ao encontro das solicitações que as

associações fazem. Como disse, e reafirmo, se a Associação IBISCO,

necessitar de um apoio para além do que é normal, tem que o solicitar à

Câmara. Tem que fazer chegar à Câmara as suas dificuldades ou os seus

projetos futuros, e nós, como disse e reafirmo, teremos muito gosto em analisar

e apoiar. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Como sabemos, as associações mais importantes da Quinta da Fonte, têm

tido, por parte da Câmara, uma diferenciação positiva muito grande. E

continuarão a ter, porque entendemos que é preciso mostrar àqueles jovens e

àquelas crianças, que o mundo é muito maior do que aquele bairro. Portanto,

sempre que há uma solicitação por parte daquelas associações para um

projeto específico, visitas ou passeios fora do bairro, a Câmara dá sempre uma

resposta positiva. E assim continuará a fazer. ---------------------------------------------

Relembro, que no início do mandato anterior, o teatro IBISCO, conseguiu

mostrar aquilo que de melhor fazia, nos vários cantos deste concelho, o que

ainda não tinha acontecido. Portanto, é neste sentido que nós continuaremos a

apoiar. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto à descriminação política, não sei o que quer dizer, porque não faz parte

do meu léxico. Todos os que vierem por bem e que trabalham em prol das

populações, têm, da nossa parte, o apoio possível e o incentivo para que

continuem a trabalhar em prol dos mesmos. Quanto ao IBISCO, lamento que,

de facto, antes de terem divulgado essas notícias para os órgãos de

comunicação social, não tenham vindo à Câmara, porque eu teria muito gosto

em recebê-los e em procurar soluções para apoios que, eventualmente,

precisassem. ----------------------------------------------------------------------------------------

Senhora Vereadora, dizer-lhe, ainda, que não tenho, no meu gabinete, nenhum

pedido do Teatro IBISCO. Antes pelo contrário, em algumas ocasiões,

convocamo-los para participar em mostras de teatro relacionados com as

escolas e eles não responderam. -------------------------------------------------------------

Termino, sublinhando as suas palavras, dizendo que o trabalho do Teatro

IBISCO, nos últimos quatro anos, não teve paralelo e, com certeza, o apoio da

Câmara, também foi determinante para isso. ----------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de dizer à

senhora Vereadora, que eu ainda sei o que digo. Senhora Vereadora, eu não

falei de nenhuma discriminação política. Portanto, senhora Vereadora, peço-lhe

que retire a sua afirmação, que é sua, e compromete-a é a si. Repito, eu não

falei em nenhuma discriminação política, sob pena de eu ter que pedir a

gravação da reunião de hoje, porque ainda sei as palavras que profiro. -----------

Aquilo que eu falei, foi de apoios. E a comparação que fiz com o passado, foi

porque a Associação IBISCO tinha acabado de ser fundada. Logo, ainda não

tinha tido tempo de provar nem de fazer o trabalho que fez, ao longo do último

mandato. Mas a senhora Vereadora interpretou como bem quis. --------------------

Senhor Presidente, antes das eleições, um pouco “colado”, ainda, à fase da

pré-campanha, foi tornado público o ACEP - Acordo Coletivo de Entidade

Empregadora Pública com os sindicatos, que daria a oportunidade do gozo de

mais três dias de férias. Essa informação, à data, foi, devidamente, difundida

na Câmara e anunciada nos órgãos de comunicação social e, de facto, criou

alguma expectativa aos trabalhadores do Município, de que iriam poder usufruir

desse mesmo gozo. ------------------------------------------------------------------------------

Recentemente, creio que na semana passada, tomámos todos conhecimento,

através da “intranet”, de um comunicado interno, com um esclarecimento do

senhor Presidente, dando nota de algumas dúvidas, do ponto de vista jurídico,

sobre a aplicabilidade destes três dias. ------------------------------------------------------

A observação, em nome do Partido Socialista, que não posso deixar de fazer,

é, se o senhor Presidente não estava seguro, à data em que fez este anúncio,

de que seria possível, porque é que o fez? Qual foi a inversão nos factos,

desde a data da assinatura, o anúncio e a criação dessa mesma expectativa e

o momento atual? Não percebi, os meus colegas de vereação também não

perceberam, por isso gostaríamos que o senhor Presidente nos pudesse

esclarecer. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, dizer-lhe que, quanto

à questão dos três dias de férias incluídos no ACEP, não tenho nenhuma

dúvida da sua aplicação. Portanto, a partir de dois mil e dezoito, eles serão

considerados. A única questão que se colocou, está circunscrita, em saber se,

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

ainda em dois mil e dezassete, é possível a sua utilização, com base na

avaliação do biénio anterior. --------------------------------------------------------------------

Há diversas interpretações jurídicas, mas uma parte delas, aponta no sentido

de isso ser de duvidosa legalidade. E como uma decisão desse tipo, pode

ocasionar, quer responsabilidade para os eleitos, quer responsabilidade para

os próprios trabalhadores, que podem ser obrigados a devolver os valores

correspondentes a esses três dias de férias, entendemos não nos precipitar na

sua aplicação já em dois mil e dezassete, uma vez que o ACEP foi publicado

em Diário da República, salvo erro, em setembro ou outubro de dois mil e

dezassete. -------------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que pedimos um parecer à CCDR - Comissão de Coordenação

e Desenvolvimento Regional, para que possa aclarar a interpretação das

normas que se aplicam a este facto e, naturalmente, conformar-nos-emos com

essa conclusão. ------------------------------------------------------------------------------------

O que é fundamental aqui, é que a atribuição de três dias de férias, em função

da avaliação positiva, a partir do dia um de janeiro de dois mil e dezoito, está

plenamente garantida. A única dúvida que surgiu, foi em relação à sua

aplicação ainda no ano de dois mil e dezassete, porque, de acordo com a Lei

Geral do Trabalho, as férias vencem no dia um de janeiro de cada ano e são

relativas ao ano anterior. ------------------------------------------------------------------------

Há, também, argumentos em sentido contrário. No entanto, pareceu-nos que

uma matéria desta importância e com as consequências que pode vir a ter,

seria prudente tomarmos algumas cautelas e pedir um aclaramento da

interpretação da Lei. Mas isso não põe em risco a aplicação dos três dias de

férias, a partir de dois mil e dezoito, conforme está consagrado no ACEP. ------

A dúvida é, especificamente, em relação ao ano de dois mil e dezassete.

Porque a um de janeiro de dois mil e dezoito, vencem as férias de dois mil e

dezassete. Ano durante o qual, o ACEP foi publicado. Portanto, está

plenamente garantida a aplicação dessa norma consagrada no ACEP. -----------

Portanto, senhora Vereadora, foi este o esclarecimento que se deu a todos os

trabalhadores porque, naturalmente, havia a expectativa, em muitos

trabalhadores, de que já em dois mil e dezassete, todos aqueles que tivessem

tido avaliação positiva no biénio de avaliação anterior, poderiam beneficiar

desses três dias de férias ------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, agradeço a sua

explicação. Mas, acerca deste tema, o que importa aqui referir, é que é uma

questão de gestão de expectativas. É porque, em momento algum, aquando da

negociação, e até estive presente em alguns debates acerca desta matéria, foi

posta a hipótese, de que esses três dias não pudessem ser gozados em dois

mil e dezassete. ------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, repito, trata-se de uma questão de gestão de expectativas. E aí, devo

dizer-lhe, senhor Presidente, que a gestão das expectativas criada nos próprios

trabalhadores, não foi a mais correta. Porque houve, de facto, uma expectativa

criada pelos trabalhadores, e bem, porque foi isso que lhes foi transmitido. Ou

seja, que iriam ter direito a esses dias, já em dois mil e dezassete. -----------------

Eu não estou a por em causa, que eles tenham direito a mais três dias de férias

consoante a sua avaliação. Acho é que devia ter sido gerida essa sua

expectativa, de outra forma, como, por exemplo, dizer-lhes que, se houvesse

possibilidade, seriam gozadas. Mas a questão que foi transmitida, na maior

parte dos casos, foi como uma inevitabilidade e que, certamente, iriam ser

gozadas. Era esta a nota que queria deixar patente. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: É evidente que essa expectativa se gerou,

porque, senão, eu não teria tido a necessidade de fazer o esclarecimento que

fiz. Mas nunca foi nossa intenção particularizar a questão do ano de dois mil e

dezassete, mas sim a consagração dos três dias de férias adicionais. -------------

Portanto, admitindo que se gerou essa expectativa e sabendo que é um

assunto que as pessoas estão atentas e tinham alguma expectativa em relação

a esta matéria, foi essa a razão para ter havido uma nota de esclarecimento do

Presidente da Câmara. ---------------------------------------------------------------------------

Mas o que é fundamental aqui, é que o direito está consagrado e vai ser

aplicado a partir de dois mil e dezoito. A única questão que ficou por resolver

foi esta, por isso, aguardemos uma interpretação mais sólida e que nos

defenda a todos, na aplicação deste Acordo, que é muito importante e que

consagra, aliás, outros direitos, que são da maior importância para os

trabalhadores do Município. ---------------------------------------------------------------------

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--- Eram quinze horas e cinquenta minutos, quando a reunião foi interrompida,

tendo recomeçado às dezasseis horas e dez minutos. ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, relativamente

à Moção sobre a reposição rodoviária nos dois sentidos de trânsito, dizer,

sucintamente, o seguinte: os projetos de revitalização e, neste caso, do centro

de Loures, são projetos que correspondem a um conceito que é concretizado

através de diversas medidas, de obras, infraestruturas e investimentos, que aí

foram realizados. -----------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que não é possível alterar questões significativas desse projeto,

sem o subverter completamente. Portanto, a Proposta que aqui vem,

significava inverter a situação e torná-la ainda pior, uma vez que ficavam um

conjunto de obras e de infraestruturas feitas, além de que a lógica de

circulação do anel da grande circular na cidade de Loures, ficava

impossibilitada de ser realizada, o que, certamente, não funcionaria. --------------

Sobre a questão do aumento da velocidade de circulação nas vias que são

referidas e o aumento significativo da sinistralidade rodoviária, sendo verdade

que isso aconteceu durante a obra, eu gostava que os senhores Vereadores

apresentassem os dados, relativamente a esse aumento significativo da

sinistralidade rodoviária. É que eu estou em Loures e não vejo, sinceramente,

assim tantos acidentes. --------------------------------------------------------------------------

Depois, é referido que não existe nenhuma alternativa à Rua da República,

para a circulação em marcha de emergência. Mas aquilo que está previsto e

aprovado no projeto e consensualizado com os Bombeiros Voluntários de

Loures, é de que a circulação na Rua da República para veículos em marcha

de emergência, acontece na Rua da República, através do corredor existente

para o efeito. Caso esta fique bloqueada, existe a possibilidade de reverter o

sentido, numa das faixas da Rua Frederico Tarré e permitir a circulação,

através desse mecanismo, que está, repito, consensualizado com os

bombeiros e com a Polícia de Segurança Pública. ---------------------------------------

Entretanto, dizer que, nestes seis meses, não houve nenhum problema com

veículos em marcha de emergência, exceto, durante a obra, quando circulou

aquele vídeo nas redes sociais, que, repito, foi filmado num dia em que a obra

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estava a decorrer. Portanto, não serve de exemplo relativamente a esta

matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto às paragens de transportes públicos, dizer que foi efetuado um estudo

pela empresa que fez o estudo do tráfego, com os operadores e com a

Associação de Comércio e Serviços, que também participou nesta discussão.

E, as paragens, como estão neste momento, por um lado, correspondem à

necessidade de não concentrar demasiado os autocarros que param em cada

uma das paragens e, por outro, permitir um melhor serviço, nomeadamente, à

parte comercial do centro da cidade de Loures. -------------------------------------------

Aquilo que pretendemos com este projeto, conforme sempre dissemos, é

devolver a cidade de Loures às pessoas. Isso está conseguido e está a

acontecer. E se os senhores Vereadores tiveram a oportunidade de vir a

Loures no passado fim de semana, aqueles que diziam que a cidade de Loures

era um deserto, e era, verificaram que, neste momento, quer aquilo que

aconteceu no sábado, quer aquilo que aconteceu no domingo, vem provar que,

progressivamente, o nosso objetivo está a ser cumprido e esse caminho terá os

seus resultados a curto/médio prazo. --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Vereador, eu não ponho em causa

os objetivos que têm para o Projeto de Revitalização Urbana. Aquilo que eu

ponho em causa, é a forma como foi feito e como está. Porque, efetivamente, o

Projeto de Revitalização Urbana, não está concluído. -----------------------------------

Temos que considerar que, efetivamente, quem entra na Rua da República

vindo de Lisboa, que queira aceder à parte de cima, tem dificuldade de acesso

àquela zona. Porque o único acesso que tem para circular, é perto dos Paços

do Concelho. Existe, efetivamente, uma dificuldade para quem venha por esse

lado. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Não ponho em causa que possa ficar assim, depois de tudo concluído e de

todos os acessos estarem feitos. O que é um facto, é que para as pessoas que

transitam naquela rua, não faz sentido ela ter só um sentido. Não faz sentido

querer criar uma grande circular, sem as condições para a grande circular ser

criada, estarem todas a funcionar. Não faz sentido. A questão é só esta. ---------

Senhor Vereador, quanto ao facto que referiu de a cidade ser devolvida no fim

de semana, mas senhor Vereador, em todas as cidades isso acontece. Porque

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o caos da circulação na cidade de Loures, atualmente, não se verifica ao fim de

semana. Mas também não é como dizem que está muito melhor a circulação. --

Aliás, senhor Vereador, eu venho para Loures há muitos anos, e deixe-me

dizer-lhe, que nunca tive tanta dificuldade em vir para Loures, como tenho

atualmente. ------------------------------------------------------------------------------------------

Aquilo que eu gostava de deixar vincado nesta Moção, é muito simples: é que

julgamos que faz sentido aquela via ter os dois sentidos, até que se verifiquem

as condições para já não ser necessário. Mas, atualmente, elas verificam-se. --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, apenas para

reforçar a discussão desta Moção, e atendendo à informação prestada pelo

senhor Vereador António Pombinho, no que diz respeito aos projetos. Senhor

Vereador, todos nós sabemos que há um projeto e que houve a ideia da

constituição de uma nova centralidade. Já tivemos oportunidade de falar sobre

o tema variadíssimas vezes. A questão objetiva e pragmaticamente que está

sobre a mesa, é encontrarmos uma alternativa para o caos que, neste

momento, está instalado. Aliás, uma situação grave. Por isso, acho que não

vale a pena dizermos que não. -----------------------------------------------------------------

Se falarmos com várias pessoas que passam em Loures, quer sejam

residentes no Infantado e venham colocar os filhos aqui às escolas, quer sejam

residentes na outra entrada de Loures, quem vem do lado do Pinheiro de

Loures, que também venham deixar os filhos à escola de manhã e, ao final da

tarde, venham buscá-los, enfrenta uma demora, muito, mas muito maior, do

que há um ou dois anos atrás. Portanto, o ideal, seria, de facto, a variante já

estar construída. -----------------------------------------------------------------------------------

Olhando para aquilo que têm sido as condicionantes atuais e, inclusive, não

nos esqueçamos que o projeto inicial já foi alterado, porque a rua que hoje só

tem um sentido, em julho tinha marcações para estacionamento em uma das

vias. Portanto, o projeto inicial já não está a ser observado, uma vez que

sofrem as alterações que os decisores políticos entenderam que são

necessárias para melhor servirem as suas populações. Por isso, é única e

exclusivamente neste contexto e com este propósito, que a bancada do Partido

Socialista apresenta esta Moção, na expectativa de estar a apresentar uma

melhor solução. -------------------------------------------------------------------------------------

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Acho que, no mínimo, os senhores poderiam dizer que iriam analisar, fazer um

estudo de tráfego e tentar perceber o impacto da medida que estamos a pedir.

Parece-me de melhor bom senso, do que, perentoriamente, dizerem que não.

Que não serve. -------------------------------------------------------------------------------------

A situação que temos, presentemente, em Loures, independentemente dos

horários que possamos vir, é que não serve. Por exemplo, ainda a semana

passada, estávamos no gabinete dos Vereadores do Partido Socialista a

preparar a reunião de Câmara, quando se deu um grande acidente no

cruzamento dos recursos humanos. Mas um grande acidente mesmo, que,

inclusivamente, nos fez vir à rua vê-lo. E isto num horário tardio. Eram dez da

noite. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, têm sido com carácter regular, aliás, na semana anterior, foi às seis e

meia da tarde, no cruzamento a seguir. Portanto, não é só uma nem duas

vezes que estas situações acontecem. ------------------------------------------------------

Provavelmente o senhor Presidente e os senhores Vereadores têm os seus

gabinetes mais deslocalizados para outras zonas da cidade de Loures, e

podem não constatar tantas vezes esta realidade, mas a nós acontece-nos isto.

Portanto, a nossa Proposta, poderá ser a solução intermédia, até termos o

plano futuro que todos nós desejamos. ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, como sabe, o

meu gabinete é nos Paços do Concelho e eu atravesso a Rua da República,

pelo menos, três a quatro vezes por dia, e demoro, no máximo, três a quatro

minutos. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Depois, dizer que há mais um acesso, que o senhor Vereador Nuno Dias não

referiu, que é a rua Dr. Manuel de Arriaga. -------------------------------------------------

Relativamente à Proposta da bancada do Partido Socialista, dizer o seguinte:

primeiro, quanto ao estudo de tráfego, nós temo-lo e foi elaborado por uma

empresa especializada. --------------------------------------------------------------------------

Segundo, senhores Vereadores, se voltássemos a ter os dois sentidos, tentem

imaginar como é que os autocarros faziam a curva junto à PSP. Se souberem

como é que isso é possível de fazer em segurança, digam por favor. E essa foi

uma questão básica, que os operadores de transporte disseram que não

faziam, porque não dava. ------------------------------------------------------------------------

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Isto foi pensado, foi analisado com empresas da especialidade, com as

operadoras de transportes, com a PSP e com os comerciantes, relativamente

ao comércio local. Até poderíamos fazer pequenas alterações, agora, isto que

os senhores vereadores pretendem, não é uma pequena alteração. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhores Vereadores, em

relação à Recomendação sobre o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”,

parece fazer todo o sentido, ainda hoje, nos nossos dias, que se recomende

cumprir os princípios da Carta e da Declaração Universal dos Direitos

Humanos. --------------------------------------------------------------------------------------------

No nosso mundo, no nosso país e, também, no nosso concelho, há ainda

muitos direitos que não estão assegurados e que nós deveríamos,

constantemente, ter presentes estes princípios. ------------------------------------------

E é o que fazemos no trabalho que desenvolvemos em todas as áreas do

Município. Desde as áreas mais técnicas, às áreas mais sociais. E a

Declaração Universal dos Direitos Humanos, está na base do nosso trabalho

cotidiano. E eu até posso elencar aqui, um conjunto de iniciativas, de atividades

e de trabalhos que temos vindo a desenvolver, e que são demonstrativos dessa

nossa preocupação, como é o caso do trabalho com os deficientes, com os

sem abrigo, com os idosos desprotegidos, com as crianças desprotegidas e

vítimas de maus tratos, até com o trabalho que temos feito com os

trabalhadores do Município, na defesa das melhores condições de trabalho. ----

Depois, também podia falar de casos mais concretos, como a disponibilização

de algumas instalações municipais, para instalar crianças que vêm de países

africanos para fazer tratamentos. Isto é, também, a defesa dos direitos

humanos. Também o trabalho que é feito nas escolas, no que diz respeito às

escolas UNESCO, e que, ainda este ano, houve um encontro nacional aqui no

Município. --------------------------------------------------------------------------------------------

Podia falar, ainda, do trabalho que estamos a fazer com os migrantes, com os

refugiados, com as comunidades religiosas e com os encontros de várias

convicções religiosas, que acontecem no nosso território. Admito, que, de facto,

quem já está mais distante da vida e da dinâmica do concelho, não tenha um

conhecimento tão apurado desta situação. Portanto, entendo que estas

questões que são colocadas nesta Recomendação, revelem algum

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desconhecimento do que se passa no Município. No entanto, terei muito gosto

em elencar um conjunto de ações que têm vindo a ser desenvolvidas, para que

fiquemos todos a saber aquilo que se está a fazer. --------------------------------------

Não me parece mal, que possamos continuar todos a recomendar, quer aos

nossos trabalhadores, quer a nós próprios, que a defesa dos direitos da

Declaração Universal dos Direitos Humanos, deve estar presente em qualquer

momento das nossas vidas profissionais e pessoais. No entanto, penso que, de

facto, nem seria bem aceite pelos trabalhadores, nomeadamente, da Unidade

de Igualdade e Cidadania que, de alguma forma, pudéssemos votar a favor de

uma Recomendação, que mostra algum desconhecimento do trabalho que é

desenvolvido por estes trabalhadores e por todo o Município. ------------------------

Queria acrescentar que, no dia dez de dezembro, não assinalámos o “Dia

Internacional dos Direitos Humanos”, porque era domingo, mas lembro que, no

dia onze de dezembro, foi assinado um Protocolo entre o Município, as

entidades que trabalham com pessoas com deficiência e a Rodoviária de

Lisboa, para que lhes seja proporcionado a utilização das piscinas, para que

possam ter aulas de natação, no sentido de desenvolverem não só as suas

capacidades mas, também, permitir-lhes momentos de prazer e de lazer. --------

Foi uma forma simples de assinalar o dia, mas nós temos o cuidado de,

cotidianamente, fazê-lo com o melhor que podemos e sabemos. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, apenas para lhe

dizer a si e à senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, que, com todo o

respeito pelo Órgão onde estamos, não vou tecer qualquer tipo de

considerações à intervenção da senhora Vereadora. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, quanto à Proposta

número seiscentos e dezassete, apresentada pelo Partido Social Democrata,

propunha, numa primeira fase, que se alterasse o título. Porque, olhando para

o título e depois para o corpo da mesma, não “bate”, desculpe o termo, uma

coisa com a outra. ---------------------------------------------------------------------------------

Propunha, também, logo no número um, logo a seguir a quando se fala no

Conselho de Segurança das Nações Unidas, que ficasse “(…) bem como de

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uma ineficaz política de relações internacionais por parte dos Estados Unidos

da América (…).” -----------------------------------------------------------------------------------

No final, no número dois, onde refere “(…) e exorta o Governo Português (…)”,

substituir por “(…) apelar ao Governo Português (…)”. ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Os proponentes estão de acordo com

estas alterações? ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Sim, com um título “Por uma Coreia

do Norte dentro da Comunidade Internacional”. -------------------------------------------

Na outra alteração proposta, sugeria que se substituísse “(…) por parte dos

Estados Unidos da América (…)”, por “(…) por parte do Governo dos Estados

Unidos da América (…)”. -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, muito bem. Vamos

começar pela votação do Voto de Pesar dos Xutos & Pontapés. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, SRª. E SRS. VEREADORES DA

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA FOI APRESENTADO UM VOTO DE

PESAR PELO FALECIMENTO DE ZÉ PEDRO DA BANDA “XUTOS E

PONTAPÉS”, AO QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA

615/2017 ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Faleceu no passado dia 30 de Novembro, aos 61 anos, Zé Pedro, o

carismático guitarrista dos Xutos & Pontapés. ---------------------------------------------

Símbolo do rock português, dono de um estilo que o manteve atual até hoje

aos olhos de várias gerações, figura carismática que reunia simpatias e

consensos, bastava vê-lo em palco para perceber o enorme amor pela música,

tendo contribuído decisivamente para o êxito de que os Xutos & Pontapés

gozam desde a fundação da banda em 1978. ---------------------------------------------

Esse mesmo sucesso foi reconhecido pelo Presidente da República Jorge

Sampaio, que agraciou todo o grupo com a Comenda da Ordem de Mérito. -----

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Podemos, sem qualquer sombra de dúvida, dizer que esta banda, que

atravessa gerações que a ouvem e veem em conjunto, perdeu um dos seus

pilares e que a música portuguesa ficou mais pobre. ------------------------------------

Já não se ouvirão os acordes da sua guitarra nos palcos, nem no estúdio de

gravação que a banda possui em Loures. Restam-nos as muitas gravações

áudio e vídeo que testemunham a sua passagem pela cena musical

portuguesa. (…)” -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELA SRA. VEREADORA E SRS. VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL

DEMOCRATA FOI APRESENTADA UMA MOÇÃO, À QUAL FOI ATRIBUÍDA

O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 616/2017,

SUBORDINADA AO TEMA “POR UMA VENEZUELA DEMOCRÁTICA” ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

1. A Venezuela vive um dos piores momentos do seu percurso enquanto

nação. As histórias de horror repetem-se dia após dia. Quem contacta de

forma mais ou menos intensa com pessoas que vivem naquele país ou que

lá têm as suas famílias não pode deixar de ficar chocado com o que ouve. ---

2. A comunidade portuguesa que vive na Venezuela experiencia momentos de

insegurança inacreditáveis. São milhares e milhares de portugueses ou

descendentes de portugueses que estão assolados com uma gravíssima

crise social e económica que se agiganta a cada dia que passa. -----------------

A situação económica é cada vez mais degradante. Morre-se à fome, não

nos iludamos. Onde em média os habitantes perderam vários quilos nos

últimos meses dado a grave crise inflacionista, a escassez de recursos,

enfim, a falta de alimento disponível para tantas pessoas: Venezuelanos,

pessoas das mais diversas nacionalidades e, claro, os nossos compatriotas

portugueses. ------------------------------------------------------------------------------------

3. O Regime Venezuelano está hoje em clara contradição e violação do direito

internacional e dos mais importantes instrumentos jurídicos de defesa dos

direitos humanos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. -------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

4. Efetivamente, o direito à liberdade e à segurança pessoal (art. 3º da

Declaração), o direito a uma tutela judicial efetiva dos seus direitos (art. VIII

da Declaração) ou o direito à proteção da reserva de vida íntima e familiar

(art. XII da Declaração) são hoje constantemente violados e ameaçados pelo

Governo de Nicolas Maduro, colocando o regime e o país numa deplorável

situação de isolamento internacional. -----------------------------------------------------

5. A Venezuela é hoje um país em que não existe um poder judicial livre,

porque submetido ao poder político autocrático, ditatorial e que por detrás de

um suposto fanatismo ideológico apenas revela um oportunismo político sem

escrúpulos talvez indexado a uma qualquer cripto moeda. -------------------------

6. É um país sem uma comunicação social livre. ----------------------------------------

7. É um país onde morrem todas as semanas jovens e menos jovens.

Abatidos. Por protestarem contra o governo. ------------------------------------------

8. A Venezuela é um país com presos políticos. Nem sabemos quantos. ---------

Mesmo admitindo, em tese, que Maduro foi eleito democraticamente, a

verdade é que uma ditadura não o é apenas pelo método de eleição dos

seus governantes. Mas, talvez de forma mais preponderante, pela forma de

exercício do poder político. E Maduro é, de facto, um ditador. --------------------

O Parlamento Europeu em boa hora decidiu atribuir o Prémio Sakharov aos

rostos da oposição venezuelana. O mínimo que enquanto país podemos fazer

é respeitar o pedido de Ledezma e Júlio Borges: Ficar atentos ao escrutínio

eleitoral naquele País aprazado para 2018. E, claro, manifestar o profundo

repúdio por tudo aquilo que se está a passar na Venezuela. -------------------------

As ditaduras e a miséria não escolhem latitudes nem ideologias. Não são

piores nem melhores pelo símbolo que evocam. São um mal que tem que ser

expurgado. ------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de 20 de Dezembro de

2017: --------------------------------------------------------------------------------------------------

A. Manifesta a profunda preocupação, consternação e repúdio pelos

acontecimentos na Venezuela; -------------------------------------------------------------

B. Exorta o Governo Português para, dentro das suas competências, assumir

um papel proactivo junto da comunidade internacional para contribuir para

uma solução que garanta um escrutínio sério, livre e democrático naquele

país em 2018, ----------------------------------------------------------------------------------

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e --------------------------------------------------------------------------------------------------------

C. manifesta a sua solidariedade para com o povo venezuelano, especialmente

no que concerne à significativa comunidade portuguesa que vive naquele

país. (…)” ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS CONTRA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO

SR. VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR

VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES REFERENCIADAS, A

MOÇÃO APRESENTADA PELA SRA. VEREADORA E SRS. VEREADORES

DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, SUBORDINADA AO TEMA “POR UMA

COREIA DO NORTE DENTRO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL”, À

QUAL FOI ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº.

617/2017, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: ------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “1. O mundo enfrenta, com a ameaça protagonizada pelo regime estabelecido

na Coreia do Norte, uma das piores e mais graves ameaças da sua história.

A escalada retórica, os testes nucleares consecutivos e o reiterado

incumprimento das resoluções do Conselho de Segurança das Nações

Unidas, bem como a ineficaz política transatlântica do governo do Estados

Unidos da América fazem com que esta seja, hoje em dia, uma das maiores

ameaças à paz e à estabilidade internacionais. ---------------------------------------

2. A ameaça constante de ataques militares a diversas zonas e populações do

mundo, aliada a um total isolamento internacional sustentado na brutalidade

interna, representam hoje um risco extraordinariamente significativo de novo

conflito militar, com as inerentes consequências para a paz, o

desenvolvimento e a economia mundial. ------------------------------------------------

3. O regime norte-coreano surpreende, efetivamente, a cada novo mês:

execuções brutais de membros do regime e seus opositores, imposição de

um controlo totalitarista sobre a vida privada dos seus cidadãos, a total

inexistência de qualquer comunicação social livre e, mais recentemente,

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uma lunática escalada de reforço nuclear capaz de gerar não só a destruição

do país e do seu povo, como mergulhar os países vizinhos, nomeadamente

a Coreia do Sul, o Japão e até a China e de uma forma geral, o mundo,

numa nova era sombria. ----------------------------------------------------------------------

4. Não obstante as múltiplas resoluções internacionais e europeias, bem como

a aplicação de sanções de diversa natureza ao regime de Pyongyang, este

continua cedo e surdo aos sucessivos reptos da comunidade internacional,

sequestrado por uma impiedosa dinastia familiar cuja única preocupação é

perpetuar-se no poder e aniquilar qualquer vestígio de oposição política ou

mesmo de livre reflexão cívica. ------------------------------------------------------------

5. Todos os poderes livres e democráticos do mundo devem, efetivamente,

manifestar preocupação e o seu mais intenso repúdio por um regime que, de

forma intencional e progressiva, não só insiste no cometimento de horrendos

crimes contra a humanidade, como ameaça precipitar o mundo novamente

para a guerra. -----------------------------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, em reunião de 20 de Dezembro de

2017: --------------------------------------------------------------------------------------------------

1. Condena veementemente a postura belicista e desumana evidenciada pelo

regime norte-coreano. -------------------------------------------------------------------------

2. Apelar ao Governo Português a insistir, justo da comunidade internacional,

em especial no âmbito da União Europeia, na condenação política do

governo de Pyongyang e na definição de novas medidas que possam levar à

efetiva democratização do regime e à paz na península coreana. (…)” --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS CONTRA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO

SR. VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR

VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO, À QUAL FOI

ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 618/2017,

SUBORDINADA AO TEMA “AO ATLETA DE SURF ADAPTADO NUNO

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VITORINO, PRIMEIRO PORTUGUÊS A PARTICIPAR NUM CAMPEONATO

MUNDIAL DE SURF ADAPTADO” ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Realizou-se de 29 de novembro a 03 de dezembro do corrente ano, em La

Jolla, na Califórnia, o Campeonato do Mundo de Surf Adaptado, onde

participaram 109 atletas de 26 países. Nuno Vitorino ex-atleta da GesLoures na

modalidade de natação adaptada, foi o primeiro português a integrar a seleção

Nacional de Surf Adaptado num Campeonato do Mundo. ------------------------------

Enquanto atleta da GesLoures, Nuno Vitorino, foi várias vezes Campeão

Nacional na classe S3, nos 50 m costas, 50m livres, 100m livres e 200m livres,

conquistando também inúmeras medalhas em torneios internacionais,

mantendo até hoje os recordes nacionais na classe S3 dos 50m costas, 50m

livres, 100m livres e 200m livres. -------------------------------------------------------------

Foi também atleta paralímpico da Seleção Nacional de Natação Adaptada nos

Jogos Paralímpicos de Atenas, na Grécia, em 2004, em representação da

GesLoures. ------------------------------------------------------------------------------------------

A história de parte da vida de Nuno Vitorino, constitui uma verdadeira lição de

superação, coragem e resiliência inspiradora para todos os que o conhecem e

que com ele convivem. ---------------------------------------------------------------------------

Em 1995, o Nuno sofreu um grave acidente. Inadvertidamente um amigo,

disparou uma arma de fogo, que o atingiu na cervical, tendo ficado tetraplégico.

Uma tetraplegia incompleta que lhe permite algum movimento de braços. --------

Não se entregou àquele infortúnio e com enorme coragem, agarrou-se à vida,

projetando na atividade desportiva, o seu inconformismo perante aquela

fatalidade, dedicando-se numa primeira fase, à natação adaptada na

GesLoures e posteriormente ao surf adaptado. -------------------------------------------

Em 2012, cria a SURFAdictt – Associação Portuguesa de Surf Adaptado, para

que outras pessoas com mobilidade reduzida, possam como ele, ter a

oportunidade de experimentar o surf. --------------------------------------------------------

Em 2013, a Surf Portugal elegeu-o como um dos melhores surfistas

portugueses, tornando-se o primeiro surfista de Surf Adaptado a constar

daquele TOP. ---------------------------------------------------------------------------------------

Em 2014 foi eleito, um dos cinco surfistas mais inspiradores do mundo, por um

reputado site de surf brasileiro. ----------------------------------------------------------------

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Em discurso direto, ousamos citar duas frases que definem o seu espirito

perante a vida: --------------------------------------------------------------------------------------

“Fui atleta paralímpico, dou palestras, motivo outros a seguirem o seu sonho,

porque apesar de muitas vezes os olhos não verem ou as pernas se

transformarem em duas rodas, existe sempre um coração que sente.” ------------

“Inspiro-me no lema nós não queremos saber se é difícil, apenas se é possível.

Sim porque no fundo tudo é possível.” -------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 20 de dezembro de 2017,

delibera atribuir esta saudação ao atleta de Surf adaptado, Nuno Vitorino, por

ser o primeiro atleta a representar Portugal, no Campeonato Mundial de Surf

Adaptado, realizado na Califórnia, em 2017. (…)” ----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO, À QUAL FOI

ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 619/2017,

SUBORDINADA AO TEMA “AO ATLETA DA GESLOURES DAVID GRACHAT

PELA MEDALHA DE PRATA CONQUISTADA NO CAMPEONATO MUNDIAL

DE NATAÇÃO ADAPTADA QUE DECORREU NO MÉXICO DE 2 A 7 DE

DEZEMBRO” ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Decorreu de 2 a 7 de dezembro, na cidade do México, o Campeonato Mundial

de Natação Adaptada, onde participaram cerca 550 atletas, representantes de

60 países, tendo representado Portugal o atleta da GesLoures, David Grachat.

David Grachat, ao longo da sua carreira de atleta da GesLoures, já nos

habituou a variadíssimas conquistas, tanto de medalhas, como de recordes

nacionais, seja em Campeonatos Europeus de Natação Adaptada, ou em

Campeonatos Mundiais. -------------------------------------------------------------------------

A conquista de mais esta medalha de prata nos 400m livres (S9), por este

atleta de eleição, merece uma vez mais o reconhecimento do Município pela

representação e elevação do nome do Concelho de Loures, em provas

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internacionais de tão grande prestígio, que nos preenchem e enchem de

orgulho todos os Lourenses. --------------------------------------------------------------------

Assim, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 20 de dezembro de 2017,

delibera atribuir esta saudação ao atleta da GesLoures David Grachat, por mais

esta brilhante conquista de uma medalha de prata, no Campeonato Mundial de

Natação Adaptada, realizado no México, em dezembro de 2017. -------------------

Esta Saudação, personalizada no atleta David Grachat, é extensiva a todos os

atletas, técnicos e dirigentes da GesLoures, destacando naturalmente o

excelente trabalho do seu treinador Carlos Mota, que veem assim reconhecido,

o mérito de um trabalho de excelência, que há muito vem sendo desenvolvido.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA RECOMENDAÇÃO, À QUAL FOI

ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 620/2017,

SUBORDINADA AO TEMA “DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS

HUMANOS” ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos --------------------

O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de

dezembro para comemorar a data da adoção, em 1948, da Declaração

Universal dos Direitos Humanos por parte da Assembleia Geral das Nações

Unidas, na qual se enumeram os direitos básicos que devem assistir a todos/as

os/as cidadãos/ãs. ---------------------------------------------------------------------------------

Esta Declaração foi assinada por 58 Estados logo após os violentos conflitos

da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas e é, ainda hoje, um

dos acordos internacionais mais profundos e de maior alcance na proclamação

de direitos inalienáveis de todos os seres humanos, sendo o documento mais

traduzido do mundo. ------------------------------------------------------------------------------

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O dia 10 de dezembro é também o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”,

instituído pela Assembleia da República (Resolução nº69/98, de 22 de

dezembro), como reconhecimento da importância da Declaração Universal

para os Direitos Humanos. ----------------------------------------------------------------------

Para além da agenda das Nações Unidas, que este ano lançaram em Paris

uma campanha de um ano que assinala em 2018 os 70 anos deste importante

documento, pretendendo que seja um ano de profunda reflexão sobre cada um

dos 30 artigos nele contidos, são muitas as organizações que todos os anos

promovem iniciativas a nível mundial, mas também a nível nacional, para

promoção e defesa dos direitos humanos. --------------------------------------------------

E em Loures, como se assinalou em 2017 o dia 10 de dezembro? ------------------

Depois de muitos anos, em mandatos anteriores, este dia ser assinalado com

iniciativas diversas, desenvolvidas numa altura em que o então Gabinete dos

Assuntos Religiosos e Sociais Específicos, atual Unidade de Igualdade e

Cidadania, se afirmava enquanto serviço autárquico de referência na promoção

e defesa dos Direitos Humanos no território concelhio, em 2017 não houve

qualquer referência local ao Dia Internacional dos Direitos Humanos. --------------

Neste contexto de intervenção, o Município de Loures também aderiu, em maio

de 2011, à Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos, um

instrumento decisivo de salvaguarda da dignidade intrínseca do ser humano,

de âmbito transnacional, que resultou do trabalho iniciado na Conferência

Europeia sobre Cidades e Direitos Humanos (Barcelona, 1998), organizada por

ocasião da comemoração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos

Direitos Humanos. ---------------------------------------------------------------------------------

A Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos provém do

contributo de centenas de presidentes de Câmara e representantes políticos de

diferentes cidades europeias, exigindo a defesa dos direitos humanos num

mundo cada vez mais urbanizado. O documento final foi concebido e subscrito

pelas 96 cidades participantes na Conferência que se seguiu, em Saint Denis,

em maio de 2000. ----------------------------------------------------------------------------------

A Carta Europeia das Cidades Defensoras dos Direitos Humanos, subscrita por

mais de 400 cidades, integra um conjunto de princípios que promovem os

direitos humanos a nível local, proclama as liberdades públicas e os direitos

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fundamentais reconhecidos aos habitantes das cidades e o compromisso das

autoridades municipais para garanti-los. ----------------------------------------------------

O que tem o Município de Loures desenvolvido desde 2014 para honrar os

compromissos assumidos aquando da sua adesão a esta Carta Europeia? ------

Qual a intervenção nesta área da Unidade de Igualdade e Cidadania, serviço

municipal que, na altura, propôs e promoveu a adesão do Município a esta

Carta Europeia, proposta aprovada por unanimidade na 10ª Reunião de

Câmara, de 11 de maio de 2011? -------------------------------------------------------------

Além das questões colocadas ao longo do texto, os Vereadores eleitos pelo

Partido Socialista recomendam ao Executivo Municipal que volte a colocar os

Direitos Humanos na agenda política no mandato em curso e que se associe à

campanha das Nações Unidas que decorre até 10 de dezembro de 2018 para

assinalar o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO SR.

VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR

VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELAS SRAS. VEREADORAS E SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA FOI APRESENTADA UMA MOÇÃO, À QUAL FOI ATRIBUÍDA O

NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 621/2017, SUBORDINADA

AO TEMA “PELA URGENTE REPOSIÇÃO DA CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

NOS DOIS SENTIDOS DE TRÂNSITO, NAS RUAS AUGUSTO MARQUES

RASO, DE OLIVENÇA, ANTERO DE QUENTAL, FREDERICO TARRÉ, DR.

ANTÓNIO CARVALHO FIGUEIREDO E UM PEQUENO TROÇO DA RUA

MAJOR ROSA BASTOS” ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

- Decorridos, cerca de 6 meses, após a inauguração do projeto de

Revitalização do Centro de Loures, se verificam fortes constrangimentos na

circulação rodoviária, não só na rua da República, assim como nas artérias

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abrangidas pelo referido projeto, e que esta constatação é uma evidência para

todos; --------------------------------------------------------------------------------------------------

- A alteração de circulação rodoviária de dois sentidos de trânsito, para um

único sentido, nas ruas Augusto Marques Raso, de Olivença, Antero de

Quental, Frederico Tarré e Dr. António Carvalho Figueiredo e um pequeno

troço da Major Rosa Bastos, ao invés de beneficiar o tráfego rodoviário, tem

criado sérios problemas de segurança rodoviária, quer no aumento da

velocidade de circulação nessas vias quer no aumento significativo da

sinistralidade rodoviária; -------------------------------------------------------------------------

- Não existe nenhuma alternativa, à rua da República, para a circulação em

marcha de emergência das Viaturas dos bombeiros, quando necessitam de se

deslocar, para localidades abrangidas pela Estrada Nacional 8, como o Barro,

Pinheiro de Loures, ou Guerreiros entre outras;-------------------------------------------

- Embora, a construção da Variante a Norte da EN8 em Loures, prevista em

Orçamento e Opções do Plano para 2018-2021, venha diminuir o fluxo de

tráfego rodoviário, na rua da República, esta proposta, constituirá uma

complementaridade, que em muito beneficiará a circulação rodoviária no centro

de Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------

- A paragem de transportes coletivos, na rua Frederico Tarré, não possui bolsa

de estacionamento, obrigando a que os autocarros estacionem na via e com a

reposição dos dois sentidos de circulação rodoviária, poderia gerar

constrangimentos no tráfego rodoviário que vem da rua Dr. António Carvalho

de Figueiredo, entende-se que a sua deslocalização para o Largo Marques

Romão dos Reis Júnior (vulgo Campo da Maluca), para o terminal de

autocarros existente, não se reveste de grande complexidade técnica; ------------

- Esta proposta não terá impactes financeiros significativos no orçamento

Camarário. ------------------------------------------------------------------------------------------

Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista, têm a honra de propor ao

executivo municipal a imprescindível e inadiável reposição da circulação

rodoviária nos dois sentidos de trânsito nas ruas acima referidas. (…)” ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM OS VOTOS CONTRA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA, DO

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SR. VICE-PRESIDENTE, DA SENHORA VEREADORA E DO SENHOR

VEREADOR DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ---------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: No passado, votei favoravelmente este

projeto, convicto de que era a melhor solução para a cidade de Loures. No

entanto, verificou-se que, de facto, não foi a melhor solução para a cidade de

Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho algumas dúvidas jurídicas em relação à eficácia desta Moção. Portanto,

deixava como recomendação à Câmara, que criasse um grupo de trabalho

multidisciplinar, para verificar as consequências reais desta intervenção na

nossa cidade, de forma a minimizar essas mesmas consequências. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Fica registado, senhor Vereador. -------------

Senhora Vereadora Sónia Paixão, quanto à questão que colocou, em relação

aos suplementos remuneratórios, vamos analisar e daremos essa resposta

posteriormente. -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

B. PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo senhor Presidente da Câmara foi solicitada, ainda, a admissão na

presente Ordem do Dia da Reunião, da proposta seguinte: ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 614/2017 - SUBSCRITA PELA SENHORA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES PARCEIRAS NO ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES ESCOLARES ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ADMITIDA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------------

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PONTO UM – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 596/2017- SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À CONTRAÇÃO DE

EMPRÉSTIMO DE MÉDIO E LONGO PRAZO --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------

A. Existe um conjunto de investimentos, inscritos no Plano Plurianual de

Investimentos, integrado nas Grandes Opções do Plano para os anos

2018/2021, cuja concretização é necessária para a satisfação de

necessidades sentidas pela população do Município de Loures; -----------------

B. Os investimentos referidos em A, são objeto de financiamento comunitário

no âmbito do Portugal 2020, sendo necessário assegurar, em parte, a

componente da despesa nacional, de modo a que a sua concretização seja

efetivada nos prazos estabelecidos; ------------------------------------------------------

C. Os investimentos mencionados nos pontos anteriores se encontram

discriminados no quadro que constitui o Anexo I da presente proposta de

deliberação; --------------------------------------------------------------------------------------

D. A Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das

autarquias locais e das entidades intermunicipais, designadamente o seu

capítulo V, permite que os municípios contraiam empréstimos junto de

quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito; ---------------------

E. De acordo com o n.º 1 do artigo 51.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro,

os empréstimos de médio e longo prazo podem ser contraídos para

aplicação em investimentos. Pelo que, os investimentos previstos no Anexo I

da presente proposta de deliberação podem ser financiados através dum

empréstimo de médio e longo prazo; -----------------------------------------------------

F. Nos termos do n.º 2 do artigo 49.º conjugado com o n.º 3 do artigo 51.º

ambos da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, os empréstimos de médio e

longo prazo devem ter uma maturidade adequada à natureza das operações

a financiar, devendo esta ser superior a um ano e não exceder a vida útil do

respetivo investimento, nem ultrapassar o prazo de vinte anos; ------------------

G. Face à natureza dos investimentos constantes no Anexo I da presente

proposta de deliberação, o empréstimo de médio e longo prazo, que

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consubstancie o financiamento dos mesmos, deverá ter um prazo de

utilização de 2 anos; ---------------------------------------------------------------------------

H. De acordo com o n.º 2 do artigo 51.º da Lei n.º 73/2013, de 3 setembro, os

investimentos a financiar por um empréstimo de médio e longo prazo, caso

ultrapassem 10% das despesas de investimento previstas no orçamento do

exercício, são submetidos, independentemente da sua inclusão no Plano

Plurianual de Atividades, a discussão e a autorização prévia da Assembleia

Municipal; -----------------------------------------------------------------------------------------

I. Atendendo ao disposto na redação atual do artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de

3 de setembro, o Município de Loures dispõe de capacidade de

endividamento para a contratação dum empréstimo de médio e longo prazo,

conforme demonstrado no mapa que constitui o Anexo II da presente

proposta de deliberação; ---------------------------------------------------------------------

J. Nos termos do n.º 5 do artigo 49.º da Lei n.º 73/2013, de 3 setembro,

conjugado com a alínea f) do n.º1 do artigo 25.º e com o n.º 4 do mesmo

artigo, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabelece, entre

outros, o regime jurídico das autarquias locais, a autorização para

contratação de empréstimos é da competência da assembleia municipal sob

proposta da câmara municipal, devendo o pedido de autorização ser

obrigatoriamente acompanhado de informação sobre as condições

praticadas em pelo menos três instituições de crédito, bem como de mapa

demonstrativo da capacidade de endividamento; -------------------------------------

K. No processo de consulta para a contratação dum empréstimo de médio e

longo prazo serão observados os trâmites legais impostos, designadamente

a consulta a pelo menos três instituições autorizadas por lei a conceder

crédito.---------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos do n.º 2 do artigo 51.º da Lei

nº. 73/2013, de 3 de setembro, conjugado com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo

33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter, à Assembleia

Municipal de Loures, para discussão e autorização prévia do financiamento,

dos investimentos constantes no Anexo I da presente proposta de deliberação,

por um empréstimo de médio e longo prazo, nas seguintes condições: ------------

1. Montante do empréstimo: até ao montante de 7.500.000€; ------------------------

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2. Prazo de utilização: 24 meses; -------------------------------------------------------------

3. Prazo de amortização: 12 anos. (…)” -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta matéria já foi

abordada, quer em reuniões anteriores, quer em contactos com as forças

políticas e trata-se de propor a contração de um empréstimo, para fazer face à

contrapartida nacional/municipal, dos investimentos com financiamento

comunitário, que estão elencados nos documentos que foram distribuídos e

que tem, não só viabilidade legal, como plena sustentação financeira.-------------

Trata-se de uma medida que não é contabilizável para a capacidade de

endividamento disponível para o Município, embora isso também não fosse um

problema, porque a capacidade de endividamento bancário do Município, é

bastante significativa ainda. Portanto, mesmo assim, isso não seria um

problema. ---------------------------------------------------------------------------------------------

No âmbito desta Proposta, devo dizer que chegámos ao final do mandato

anterior, com uma dívida bastante inferior à que tínhamos no início do

mandato, mesmo integrando os valores do empréstimo para investimento, que

foi usado durante o mandato anterior. Portanto, nesse aspeto, temos uma

situação bastante confortável. ------------------------------------------------------------------

Iniciámos o mandato anterior com uma dívida bancária de cerca de trinta e dois

milhões e meio de euros e vamos terminar o ano de dois mil e dezassete, com

cerca de vinte e sete milhões de euros. Portanto, apesar da inclusão deste

empréstimo, a dívida bancária ainda foi reduzida. ----------------------------------------

Mesmo em relação à contração deste novo empréstimo que é proposto agora,

isso não significará que, no final do mandato, venhamos a ter um acréscimo de

dívida bancária. Pelo contrário, mesmo com este empréstimo, teremos uma

nova diminuição da dívida bancária. ----------------------------------------------------------

Portanto, pensamos que, do ponto de vista legal e financeiro, em relação ao

empréstimo bancário de médio e longo prazo, existem todas as condições para

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a Câmara usar os mecanismos que tem ao seu dispor, para compensar os

financiamentos comunitários, com verbas provenientes desta operação.----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar,

gostaríamos de solicitar um esclarecimento relativamente à obra de reabilitação

da Escola Básica, número três, de Unhos, uma vez que, consultadas as obras

que foram objeto de candidatura e de aprovação da mesma, verifica-se que ela

está aqui contabilizada como noventa mil euros. -----------------------------------------

O valor que temos no quadro que foi distribuído, corresponde a uma obra, cujo

valor é de um milhão duzentos e sessenta e dois mil, oitocentos e dez euros,

dividido pelos anos de dois mil e dezoito e dois mil e dezanove. Não

conseguimos perceber se foi algum lapso, por isso gostaríamos de obter

informação sobre isto. ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, em relação a essa

matéria, penso que se está a referir a uma inscrição inicial deste projeto, nas

candidaturas a financiamentos comunitários, havendo, depois, realocações de

verbas, tendo em conta os avanços e recuos de alguns dos projetos.--------------

Portanto, o que se está hoje a prever, é esta que é aqui incluída. E os noventa

mil euros, tinham a ver com a remoção de fibrocimento, que era a questão

específica que era apoiada no Plano dos Investimentos Comunitários. ------------

Portanto, essa é a parte financiada, o resto é assumido com este empréstimo. -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, então só a parte

financiada é a do fibrocimento, no montante de trinta mil euros. ---------------------

Relativamente às obras que aqui estão identificadas, o senhor Presidente

poderá esclarecer, para melhor informação de todos, quais são aquelas que

são objeto de investimento comunitário? ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: São todas elas, senhora Vereadora. Não

há nenhuma que não seja alvo de investimento já aprovado. Não

contabilizamos alguns, porque ainda não temos a devida aprovação. Outros, as

candidaturas, como veremos mais adiante, ainda estão dentro do prazo de

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

poderem ser entregues. Portanto, não há aqui nenhum que não tenha

financiamento comunitário. É essa a lógica deste empréstimo. -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA

VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL

DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ----------------------------------

A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: A bancada do Partido Socialista

absteve-se na contração deste empréstimo, em coerência com aquilo que tem

sido a nossa posição de oposição construtiva ao atual Executivo Municipal, ao

contrário da postura que a Coligação Democrática Unitária teve no passado,

naquilo que concerne à contração de empréstimos bancários. Portanto, com o

Partido Socialista, não foi inviabilizada esta situação. ----------------------------------

Gostaria de deixar uma saudação muito especial ao Governo do Partido

Socialista, que permitiu que as autarquias pudessem lançar mão de fundos

comunitários e que hoje tenhamos aqui estas obras com importância relevante,

na melhoria da qualidade de vida das populações do Concelho de Loures. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o Partido Social

Democrata absteve-se nesta Proposta, porque não concorda com todos os

investimentos que estão aqui previstos, e não os acha prementes nem

necessários, nesta fase do concelho. -------------------------------------------------------

Quero realçar que, na nossa opinião, não sendo prementes e não sendo

necessários a curto prazo, muito menos será necessário fazer um empréstimo

para o mesmo. --------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 597/2017 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O PROJETO DE

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EXECUÇÃO DO PERCURSO PEDONAL E CICLÁVEL DA FRENTE

RIBEIRINHA DO CONCELHO DE LOURES ----------------------------------------------

(PROCº. DPRU/3/2017) --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A realização de um percurso pedonal e ciclável na Frente Ribeirinha de

Loures é essencial para a mobilidade metropolitana sustentável, valorizando

o estuário do Tejo e articulando o município de Loures com os percursos

ribeirinhos dos municípios limítrofes de Lisboa e de Vila Franca de Xira; ------

B. Que tal percurso permitirá uma reaproximação da população da União das

freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela ao estuário

do Tejo, vencendo as sucessivas barreiras interpostas com infraestruturas

supramunicipais e uma aproximação, em modos suaves, às redes de

transporte público;------------------------------------------------------------------------------

C. O percurso pedonal e ciclável ribeirinho configura uma mais valia ambiental

para o concelho e para a região, promovendo os valores da flora e da fauna

em presença, contribuindo para uma gestão sustentável da Rede Natura

2000 e, proporcionando aos cidadãos a fruição da paisagem e a observação

da avifauna; --------------------------------------------------------------------------------------

D. Se encontra elaborado o Projeto de Execução do Percurso Pedonal e

Ciclável da Frente Ribeirinha do concelho de Loures, desenvolvido no

âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Loures

e do Plano de Ação de Mobilidade Sustentável (PAMUS) da Área

Metropolitana de Lisboa; ---------------------------------------------------------------------

E. Foi entregue na CCDR-LVT um pedido de Reconhecimento de Relevante

Interesse Público (RRIP) do Projeto em 30.05.2017; ---------------------------------

F. Existe necessidade de candidatura desta ação ao programa Portugal 2020

até ao dia 31.12.2017. ------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere, de acordo com o disposto na alínea f), do n.º 1,

do artigo 33.º da Lei nº. 75/2013 de 12 de setembro, na redação em vigor, a

aprovação do: --------------------------------------------------------------------------------------

− Projeto de Execução do Percurso Pedonal e Ciclável da Frente Ribeirinha do

Concelho de Loures, constante do proc. DPRU/3/2017 – “Candidatura

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Percurso Ribeirinho (2ªfase) - PEDU/PAMUS”, com fundamento na memória

síntese e nas peças disponíveis (…) condicionado à aprovação do

Reconhecimento de Relevante Interesse Público pelo Senhor Ministro do

Ambiente e consequente publicação em Diário da República. (…)”--------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, dizer que este é um

projeto que tem vindo a ser debatido e discutido entre nós, e cuja candidatura

ao programa “Portugal 2020”, está em fase de conclusão. Portanto, era

importante que este projeto de execução pudesse ser hoje aprovado, sem

prejuízo de outros momentos em que a Câmara terá que se pronunciar sobre

ele, uma vez que esta deliberação de hoje, não é, de forma nenhuma,

definitiva, em relação a este projeto. ---------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, gostaria de

perguntar, se é possível discutirmos este ponto e o quatro conjuntamente, e

depois votá-lo em separado? -------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, se isso se traduzir na

redução do tempo, sim. A sua intervenção, naturalmente, pode abranger os

dois pontos. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, começando então

pelo ponto dois, que é o projeto de execução do percurso pedonal e ciclável da

Frente Ribeirinha, tinha aqui dois tipos de questões. ------------------------------------

Senhor Presidente, para uma questão mais técnica, a Proposta, no ponto “E”,

diz que foi entregue na CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional, um pedido de reconhecimento de relevante interesse público. Da

nossa análise jurídica e técnica, este pedido não dispensa o pedido de

avaliação de impacte ambiental. ---------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Assim, a primeira questão, é saber se existe ou não, algum estudo de impacte

ambiental e se foi feita a avaliação. -----------------------------------------------------------

Sei que a Lei prevê, que, infraestruturas públicas de interesse relevante, não

necessitem. Como não consideramos que esta infraestrutura seja de interesse

relevante, perguntamos se existe ou não, um estudo de impacte ambiental. -----

Em relação ao ponto quatro, é a mesma questão, mas prévia, uma vez que é

solicitado um parecer à APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Assim, pelo

facto de ter sido pedido esse parecer, gostaria de saber se já existe um estudo

de impacte ambiental, ou se é outro tipo de parecer que não esteja muito

visível no processo. -------------------------------------------------------------------------------

A segunda questão que queria colocar, é que este processo, em termos

financeiros, embora possa ir a fundos até cerca de cinquenta por cento, nada

nos garante que a primeira candidatura seja aceite, ou que seja aceite na

totalidade dos cinquenta por cento. -----------------------------------------------------------

Portanto, senhor Presidente, na nossa opinião, como este é um processo

demasiadamente caro, tem um custo de cerca de um milhão e setecentos mil

euros, não nos parece um bom projeto. Por isso, queríamos perceber como é

que foi feito esse estudo económico da viabilidade do projeto. Até porque, após

a elaboração do projeto, há duas questões que vão sobressair rapidamente do

projeto. Deste e do outro. Dos dois projetos. Que é as questões de manutenção

da própria infraestrutura. E não está aqui em nenhum deles, uma estimativa de

custos da própria manutenção. ----------------------------------------------------------------

E há uma questão ainda mais importante, que a Câmara terá que ter uma

palavra forte em relação a isso, que é a questão da vigilância do próprio local,

já para não falar da questão da segurança sobre catástrofes naturais. Mas

essa, o próprio processo reconhece que existem algumas situações que podem

ocorrer. Portanto, deduzo que o estudo do impacte ambiental, vá colmatar

esses problemas. ---------------------------------------------------------------------------------

Nós temos que ter em conta, os problemas de segurança que podem acontecer

nestas vias durante a noite e a horas mais tardias, que são as horas que não

têm grande afluência. Portanto, em questão de vigilância e segurança, como é

que vamos garantir que as pessoas que frequentam estas infraestruturas, têm

ou não segurança garantida. Porque, ao passarem nessa via pedonal, entre

Loures e Sacavém, por exemplo, na várzea, às cinco da manhã, seja a pé ou

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

de bicicleta, mesmo com muita iluminação, será que está garantida a sua

segurança? ------------------------------------------------------------------------------------------

Aliás, senhor Presidente, se me permite um comentário, a certa altura, o

técnico diz que isto vai melhorar os movimentos pendulares entre Sacavém e

Loures. É evidente que há muita gente de Sacavém que trabalha em Loures,

nomeadamente, no hospital e no Município, mas não me parece,

verdadeiramente, que façam vinte e quatro quilómetros por dia, nestas vias,

para vir trabalhar. Por isso, acho que é um investimento muito grande para a

frequência que, na minha opinião, aquela infraestrutura irá ter. ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, devo dizer que, tanto um

como o outro, são projetos absolutamente estruturantes, para a ligação entre o

usufruto da natureza e, também, a possibilidade do uso de modos suaves,

como hoje é uma exigência das sociedades modernas, ou, como agora se usa

dizer, das cidades inteligentes. -----------------------------------------------------------------

Portanto, pensamos que este é um aspeto muito importante. É evidente que os

movimentos pendulares, ou seja, deslocação casa/trabalho, serão apenas uma

parte do uso. De resto, em termos de utilização de laser, em particular a zona

da várzea, já é hoje abundantemente utilizada, por quem a percorre a pé e de

bicicleta. Portanto, trata-se de criar melhores condições para que isso

aconteça. --------------------------------------------------------------------------------------------

Qualquer um destes projetos está incluído no programa PAMUS - Plano de Ação

de Mobilidade Urbana Sustentável, que é uma parte do PEDU – Plano Estratégico

de Desenvolvimento Urbano, e o conjunto dos investimentos que podem aí

serem incluídos, já foram visados pela Área Metropolitana. Agora o que falta, é

que cada um deles tenha aprovação, porque têm que reunir os requisitos de

candidatura. Mas não vai haver uma rejeição neste processo, porque eles

estão enquadrados nas prioridades que foram estabelecidas no programa

“Portugal 2020” e nos programas relativos à Área Metropolitana. --------------------

Quanto ao financiamento, provavelmente, nem tudo o que se vai fazer nestes

projetos, será passível de candidatura. Teremos, depois, que fazer o

apuramento do que é. Ainda assim, uma parte será, e isso aligeirará os custos

destes projetos, que são projetos estruturantes para a nossa densidade, em

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

relação aos modos suaves de deslocação e a usufruto de áreas muito

importantes de riqueza ambiental e natural. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, em relação à

videovigilância, que tanto preocupa o senhor Vereador André Ventura, dizer

que são os próprios agricultores da várzea, que nos dizem que, quanto mais

pessoas houver a passear naquele espaço e naquele território, mais vigilância

há, porque são essas pessoas que fazem a própria segurança do espaço. É

um bocadinho o inverso do pensamento do senhor Vereador, que pensa que a

vigilância só se faz com cassetetes e câmaras de filmar. Mas isso é um

estigma que o senhor Vereador tem. ---------------------------------------------------------

Senhor Vereador Nuno Botelho, dizer-lhe que, quanto ao percurso da Frente

Ribeirinha, sim, está a ser executada uma avaliação de incidências ambientais.

É ponto integrante deste RRIP - Reconhecimento de Relevante Interesse

Público, que está a ser executado e será necessário entregar. Relativamente

ao segundo, não é necessário, basta o parecer da APA – Agência Portuguesa

do Ambiente e das restantes entidades, como a DGADR - Direção-Geral de

Agricultura e Desenvolvimento Rural. --------------------------------------------------------

Relativamente à estimativa de custos, dizer que pensamos que os dois

projetos, quer o da Frente Ribeirinha, quer o do Parque da Várzea e,

particularmente, neste caso, o da Frente Ribeirinha, pensamos que será um

projeto estruturante e marcante no nosso território, não só a nível concelhio,

porque vamos conseguir ligar as pessoas da Zona Oriental do concelho ao rio,

que há muito está segregada, mas, também, unir o anel metropolitano, no

âmbito das ciclovias, que vão deste Vila Franca de Xira até Cascais. -------------

Senhor Vereador, esta infraestrutura, vai potenciar uma capacidade de

mobilidade significativa, não só de laser, mas, também, de acesso aos

transportes públicos, no contexto da Área Metropolitana. Aliás, atrevo-me,

também, a dizer, que este será um projeto marcante a nível nacional. Porque a

mais valia ambiental que temos no sapal, será, certamente, um projeto

marcante a nível nacional e, até, europeu. A riqueza ambiental que temos no

sapal, na nossa zona de Tejo, é de tal forma rica e de referência, que, em

nosso entender, será, certamente, um projeto marcante. ------------------------------

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De facto, o valor da obra é alto, mas pensamos que a mais valia para o

concelho e para a Área Metropolitana, o compensa. ------------------------------------

Relativamente à várzea, esta ciclovia é um dos elementos que estrutura todos

os projetos que englobam o projeto da várzea, por isso, merece, também, este

investimento. ----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, eu não estou a pôr

em causa a bondade do projeto. Estou a pôr em causa, é a premência do

projeto. O que é diferente. -----------------------------------------------------------------------

Mas a questão que eu coloquei, foi, concretamente, em relação à avaliação do

impacte ambiental. O senhor Vereador já disse que havia um estudo de

impacte ambiental. Portanto, solicitava que esse estudo nos fosse enviado.

Sem esse estudo para o podermos analisar, solicitávamos que este ponto e o

ponto quatro fossem adiados. ------------------------------------------------------------------

Portanto, se os projetos de estudo ambiental estão a ser realizados, queremos

ter acesso a eles, para podermos votar em consciência. ------------------------------

Senhor Vereador Tiago Matias, permita-me que lhe diga outra coisa: este

projeto, é tudo menos infraestrutural. Portanto, aqui a questão, é aquela que eu

volto a colocar. Houve algum Secretário de Estado, nomeadamente, do

Ambiente ou do Ordenamento do Território, que assinou, ou que vá assinar o

RRIP - Reconhecimento de Relevante Interesse Público? Sim ou não? A

questão é esta. Porque, se não, estamos aqui a aprovar um projeto, que ainda

não tem a autorização de um membro do Governo. Mas algum deles tem que

assinar este documento. ------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, antes de aprovarmos aqui qualquer projeto, tem que haver

uma avaliação do próprio Ministério ou Secretaria de Estado. O projeto que

estamos a aprovar aqui, pode ter a bondade que tem - não consideramos que

tenha tanta premência assim -, no entanto, realço, que estamos aqui a pôr “a

carroça à frente dos bois”. Eu percebo que há aqui prazos que têm que ser

cumpridos. Mas nós também não podemos votar aqui algo, sem ter a garantia

que o projeto é exequível, tanto juridicamente como financeiramente e que

seja, também, com viabilidade ambiental, que, neste caso, é o que mais

interessa. ---------------------------------------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Senhor Vereador Tiago Matias, permita-me, também, que lhe diga, que,

relativamente ao projeto da Várzea de Loures, com este investimento,

poderíamos e deveríamos fazer projetos com muito mais dignidade para aquele

espaço, até porque foram discutidas outras propostas para a dinamização

daquele local. Pelo menos, as nossas opções, nunca seriam uma ciclovia e um

espaço pedonal, desta forma, desta distância e, muito menos, naquele local

que está previsto. ----------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, eu sei que há o problema dos prazos. No entanto, temos

que perceber, como é que vamos votar estas Propostas, uma vez que nenhum

Secretário de Estado viabilizou o reconhecimento. ---------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, penso que está a

colocar a questão ao contrário, porque o que nós estamos aqui a pôr à

votação, é um projeto de execução e um anteprojeto. ----------------------------------

É evidente, que, antes da deliberação dos Órgãos, em primeiro lugar, ela é

necessária para que possamos, até ao fim do ano, apresentar as candidaturas.

Depois, evidentemente, numa fase posterior e com uma maior consolidação

destes projetos, é que terão que vir novamente à Câmara Municipal e é que

haverá o pronunciamento, por parte das entidades competentes e, num dos

casos, de um membro do Governo, com competência nesta matéria. --------------

Nesta fase, nenhum membro do Governo poderia pronunciar-se em relação a

um projeto de execução ou a um anteprojeto. Porque isso não é suficiente para

ele balizar a sua decisão. De qualquer forma, posso dizer-lhe, que o projeto da

Frente Ribeirinha, já foi apresentado ao senhor Ministro e ao senhor Secretário

de Estado. --------------------------------------------------------------------------------------------

Não estou, com isso, a tirar nenhuma conclusão. É evidente que eles não nos

deram nenhuma garantia, uma vez que é necessária documentação concreta,

aprovada pelos Órgãos, para eles se poderem pronunciar sobre documentos

formais e não sobre projetos elaborados num plano técnico, mas isso só pode

acontecer com o avanço destes projetos. ---------------------------------------------------

Chamo, também, a atenção, para o facto de a Câmara ter que se pronunciar,

de forma definitiva, sobre qualquer um destes projetos, mais adiante. Não

estamos hoje aqui a balizar, definitivamente, a posição da Câmara, em relação

a qualquer um destes projetos, mas sim, a viabilizar, e isso também é uma

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

decisão, naturalmente, se com estes documentos prévios, podemos avançar

para as candidaturas, no quadro do “Portugal 2020” e do Plano da Mobilidade

da Área Metropolitana, que inclui uma vertente muito forte, no âmbito das

mobilidades suaves. -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Vereador Tiago Matias,

gostaria de lhe dizer que não tenho nenhum estigma. Sabe quem é que tem

estigma? São aqueles que acham que tudo o que é pela segurança das

pessoas, é contra estes ou aqueles. Sabe quem é que tem estigmas? Quem

acha que melhorar a segurança das nossas populações, é força bruta, é

cassetetes, como disse o senhor Vereador. ------------------------------------------------

Vá dizer isso às forças de segurança. Mas eu registei que segurança não é

cassetetes. Ainda bem que não é. Porque eu não o imagino a si com um, mas

imagino as nossas forças de segurança, a fazer o seu trabalho todos os dias,

pela segurança das populações. Não é o que o senhor Vereador gosta, mas é

o que acontece. ------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador Tiago Matias, volto a dizer que não tenho estigma

absolutamente nenhum. Sabe que as nossas populações, e basta olhar para o

que se passa em Lisboa e na Amadora, por exemplo, e o que nós temos é

estudos, ao contrário do senhor Vereador, que fala pela sua própria opinião.

Nós temos estudos que mostram a eficácia da videovigilância. É essa a

diferença. Nós temos estudos. -----------------------------------------------------------------

O senhor Vereador está aí, pode dizer o que quiser. Mas o que nós dissemos,

foi que a videovigilância era eficaz para a segurança das populações. E

ficámos muito felizes de saber, que o senhor Vereador, perante o senhor

Presidente, assumiu a possibilidade de fazer um estudo sobre a

videovigilância. Por isso, vamos aguardar que esse estudo vá para a frente e

vamos aguardar, também, que a possibilidade de admitir a videovigilância seja

uma realidade, porque todas as indicações que temos do senhor Presidente,

que já tinha dito que não admitia. -------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, penso que há aqui uma contradição, se calhar o senhor

Vereador não está a par do que se passa, porque vem cá pouco, mas acho que

devia de ouvir mais o senhor Presidente. E vou dizer-lhe isto: eu compreendo

que o senhor Vereador ache que este projeto pode vir a ter um grande impacto

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

nacional. Só lhe peço uma coisa, e estendo o meu pedido ao senhor

Presidente, é que não tenha tanto impacto como teve o turismo na Quinta do

Mocho. Que tenha um bocadinho mais. -----------------------------------------------------

É porque, durante vários meses, e depois no debate que tivemos, ouvi o

senhor Presidente a dizer que ia ter um grande projeto para a Quinta do

Mocho, inclusive, a senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, falou da arte e

da importância da arte e nós todos nos inebriámos com isso. Saímos daqui

quase felizes, porque ia mudar tudo. Mas eu estive lá há dois dias e não vi lá

nenhum autocarro de Turismo. Quando é que a senhora Vereadora esteve lá?

Quando lá foi, viu alguns autocarros de turismo parados? Viu turismo naquele

local? --------------------------------------------------------------------------------------------------

Mas, independentemente disso, só lhe peço uma coisa: é que este projeto

tenha mais impacto do que esse, porque, se não, acredite, que um dia não vai

ser só o senhor Vereador. Um dia, essa bancada, estará completamente vazia.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Aproveitando a deixa que eu sabia que iria

existir do senhor Vereador André Ventura, queria dizer, que tive muito gosto em

estar, ontem, presente em Moscavide, numa cerimónia de inauguração de um

elemento estatuário de homenagem ao trabalho dos homens da Policia de

Segurança Pública, para a qual fui convidado, com a senhora Secretária de

Estado Adjunta da Administração Interna, com a Direção Nacional e o

Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública. ---------------------------

Dizer, também, que foi inaugurada com o apoio da Câmara Municipal e da

Junta de Freguesia na sua execução, por ocasião dos cento e cinquenta anos

do Comando Metropolitano e que teve, como já referi, a presença da senhora

Secretária de Estado. Isso significa que aqui, no nosso Município, as

autarquias têm um grande reconhecimento e um grande empenho pelo

trabalho das forças de segurança. ------------------------------------------------------------

Dizer, ainda, tal como lá foi referido, que elas possam ter mais meios, também,

da parte do Governo, para fazerem, ainda melhor, o trabalho que têm

conseguido fazer no nosso concelho. --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a propósito da

abordagem deste ponto, gostaria de transmitir ao senhor Presidente, que a

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nova metodologia adotada para a consulta aos processos, na nossa opinião,

deveria de ser, novamente, revista, uma vez que não nos permitiu, pelo menos

a nós, Vereadores do Partido Socialista, ter tempo para poder ir aos serviços,

com a devida antecedência, fazer a consulta ao processo. ----------------------------

Relativamente a estes dois pontos, embora estejamos a falar de duas

situações que estão, do ponto de vista processual, em momentos distintos,

percebendo e subscrevendo algumas das questões pertinentes que foram

colocadas pelo senhor Vereador Nuno Botelho, a questão que eu gostava de

colocar e que o senhor Vereador Tiago Matias aclarasse, era se, efetivamente,

a ausência do estudo do impacte ambiental, nesta fase do processo, é

condicionante ou não, porque isso é um ponto claro, para aquilo que hoje

vamos deliberar, e porque acho que não vale a pena adiarmos o assunto, uma

vez que estamos na última reunião de Câmara do ano e estamos perante um

processo de candidatura que termina a trinta e um de dezembro. Portanto, a

proposta de adiar o ponto não colhe. ---------------------------------------------------------

Creio, pelo menos naquilo que era o programa eleitoral do Partido Socialista,

que a reabilitação da Frente Ribeirinha do nosso concelho, é uma prioridade

para todos. Portanto, o facto de podermos utilizar aqui este mecanismo de

apoio financeiro, acho que é muito importante para a concretização deste

projeto. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, em termos de fatores de atratividade para o local que vai

ser intervencionado, e bem, gostava de lhe perguntar a si e ao senhor

Vereador Tiago Matias, para além da possibilidade de se poder desfrutar

daquela zona de laser e da atratividade natural que a mesma poderá acarretar,

do ponto de vista das infraestruturas que possam ser concessionadas para

restauração ou a este nível de comércio e serviços, o que é que está pensado

para melhorar a atratividade ao local? -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Relativamente à questão que foi

colocada pelo senhor Vereador Nuno Botelho, dizer que está condicionada à

aprovação do RRIP. Ou seja, o estudo de incidências ambientais, é parte

integrante do RRIP. Como estamos a aprovar, como disse o senhor Presidente

e bem, o acesso ao financiamento, naturalmente, ele só acontece quando o

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RRIP for aprovado, do qual o estudo de incidências ambientais, faz parte

integrante. --------------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente à questão colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão,

quanto às possíveis infraestruturas, dizer que essas questões têm que ser

vistas em outro projeto concreto, porque este percurso ribeirinho de que

estamos aqui a falar, é de uma sensibilidade ambiental tal, que não contempla

tais unidades. No entanto, agregados a elas, nas zonas de acesso e outras

zonas adjacentes, poderemos pensar em soluções desse nível. ---------------------

Senhor Vereador André Ventura, quanto à vigilância, o que eu falei aqui,

concretamente, e sem generalidades, foi da Frente Ribeirinha e do percurso da

várzea. No percurso da várzea, dizem os senhores agricultores, que é com

mais pessoas a passar por lá, que se aumenta a segurança. Foi isso que eu

disse. Relativamente à Frente Ribeirinha, a vigilância iria ser avaliada em sede

própria. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, falar generalidades quando se está a tratar de um ponto

concreto, só mesmo de um Vereador que se enche de ego de tal forma que eu

até tenho receio, que, se bater numa mesa, que voe que nem um balão. Tenha

calma senhor Vereador, porque não há necessidade de tal generalidade para

fazer eco noutras sedes. -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Vereador Tiago Matias, o meu

ego não é muito grande. É, é talvez inversamente proporcional à sua pouca

competência nesta matéria. Que, aliás, é tão pouca, quanto desonesta é. E

sabe porque é que é desonesta? Porque foi o senhor que falou em

videovigilância. Não fomos nós. Foi o senhor Vereador que falou em

videovigilância. E se for necessário, ouviremos a gravação para ouvir as suas

palavras. ----------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Vereador sabe o que é videovigilância? Admito que não saiba. Mas

videovigilância, é segurança feita através de sistemas vídeo. E se quiser posso

pôr ali na parede em grande, para o senhor saber o que é. ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador André Ventura, pode

defender-se à vontade, mas peço-lhe que utilize termos adequados … -----------

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O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, eu fui atacado na

minha honra pelo senhor Vereador Tiago Matias. Portanto, tenho que me

defender. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR PRESIDENTE DA CÂMARA: Está bem senhor Vereador, mas escusa de

ser ofensivo para com os outros, porque eu acho que também não se chegou a

esse ponto. ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, mas dizer que o

ego bate na mesa e voa, já não há problema nenhum. ---------------------------------

Mais, o senhor Vereador falou em generalidades. Olhe senhor Vereador, não

são mais do que as generalidades que eu oiço de si, há vários anos, e que

deveriam de envergonhá-lo só de as proferir. E se o senhor Vereador quiser,

nós dizemos aqui, quem é que diz mais generalidades. Mas as suas, digo-lhe

uma coisa, são daquelas que essas sim, são de voar num balão. Fica-lhe muito

mal falar das generalidades dos outros, quanto mais não faz do que proferir

generalidades, dia após dia, na sua intervenção. Isso sim, fica-lhe muito mal. ---

A próxima vez que o senhor Vereador voltar a falar de ego, ponha a mão na

consciência, porque depois teremos aqui uma conversa dessas. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Vereador, não querendo entrar

muito nesta discussão, apenas dizer que, na minha opinião, o senhor Vereador

Tiago Matias se excedeu. Não costuma muito ser a sua postura, mas hoje

excedeu-se.------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, não me foi respondido o custo da manutenção do projeto

posteriormente. -------------------------------------------------------------------------------------

Uma questão que o senhor Vereador Tiago Matias colocou, em relação ao

anteprojeto não necessitar de parecer da avaliação de impacte ambiental,

então que parecer é que estamos a solicitar à APA – Agência Portuguesa do

Ambiente? Ainda em relação ao anteprojeto, não temos aqui o cronograma de

execução. Não é as datas, evidentemente, mas os dias de duração do projeto,

que já deve de existir. -----------------------------------------------------------------------------

Deixe-me, também, dizer, senhor Vereador, que o que os agricultores dizem é

normal. Não percebo, sequer, a analogia que faz. Não percebo. O problema é

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exatamente esse. Existe algum estudo da previsão de frequência destes

projetos? Se existe, gostávamos, também, de ter conhecimento. --------------------

Em relação ainda ao parecer da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, o

parecer em concreto, é sobre o quê? Sobre a bacia hidrográfica? É sobre os

declives? Gostava de saber. --------------------------------------------------------------------

Gostava de colocar uma questão direta à senhora Vereadora Sónia Paixão.

Senhora Vereadora, a resolução europeia que foi assinada de alteração dos

fundos europeus para a Área Metropolitana de Lisboa, foi assinada em

dezembro de dois mil e quinze, os senhores tomaram posse em novembro.

Portanto, quem negociou estas alterações, foi o anterior Governo, antes dos

senhores entrarem. Por isso, não vale a pena fazer demagogia. --------------------

A senhora já repetiu isto, aqui na Câmara, algumas cinco ou seis vezes.

Portanto, acho que já chega. Repito, não foi este Governo que negociou. Este

Governo teve o prazer, foi de assinar. -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Respondendo ao senhor Vereador Nuno

Botelho, concretamente, quanto à estimativa que temos para a manutenção da

Frente Ribeirinha, são vinte mil euros por ano. --------------------------------------------

Do outro, não temos dados concretos sobre isso, nem quanto à circulação de

pessoas, porque é um troço de todo o parque da várzea. Relativamente aos

pareceres, são os que estão previstos no Ordenamento, no âmbito das zonas

inundáveis e de utilização de recursos hídricos, que é a APA – Agência

Portuguesa do Ambiente e a DGADR - Direção-Geral de Agricultura e

Desenvolvimento Rural. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E OS VOTOS

CONTRA DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES

DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------

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----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, as nossas

intervenções neste ponto, constituem a declaração de voto da bancada do

Partido Social Democrata. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 598/2017 - SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE

TOPÓNIMO PARA A LOCALIDADE DE SÃO ROQUE, NA UNIÃO DAS

FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO DO TOJAL ----------------------

(PROCº Nº. 40.707/OM-A) ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais e o despacho do Sr. Diretor do

DPGU, a fls. 266; -------------------------------------------------------------------------------

B. O topónimo agora proposto, acompanha o atribuído à artéria adjacente e, de

acordo com o mencionado pela Junta da União das freguesias de Santo

Antão e São Julião do Tojal, merece o acordo dos residentes locais pela

data que homenageia; ------------------------------------------------------------------------

C. A atribuição do topónimo agora proposto mereceu aprovação da Junta da

União das freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, na sua 10.ª

reunião ordinária, realizada em 29 de maio de 2017. --------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal delibere, ao abrigo da competência estabelecida na alínea

ss), do n.º 1, do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e nos termos

do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia em vigor,

aprovar para a localidade de São Roque, na União das freguesias de Santo

Antão e São Julião do Tojal: -------------------------------------------------------------------

− A atribuição da designação de Travessa 25 de Abril, ao troço viário com

início na Rua 25 de Abril e termo indeterminado.” ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO QUATRO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 599/2017 -

SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O

ANTEPROJETO - PERCURSOS PEDONAIS E CICLÁVEIS NA VÁRZEA DE

LOURES ----------------------------------------------------------------------------------------------

(PROCº.Nº 1582/DOME) ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Se encontra em elaboração o Projeto dos Percursos Pedonais e Cicláveis na

Várzea de Loures-troço Loures/Sacavém no âmbito do Plano Estratégico de

Desenvolvimento Urbano (PEDU) e Plano de Ação de Mobilidade

Sustentável (PAMUS). ------------------------------------------------------------------------

B. Existe necessidade de candidatura desta ação ao programa Portugal 2020

até ao dia 31 de Dezembro de 2017. -----------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere a aprovação do: --------------------------------------

1. Anteprojeto do proc.1582/DOME – Percursos Pedonais e Cicláveis na

Várzea de Loures, com fundamento na informação nº 13/DEP/JAM com

registo E/119058/2017 de 6/12/2017 e na memória síntese (…).” ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o senhor Vereador

Tiago Matias não me respondeu à questão do cronograma de execução. Se

existe ou não. ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, como não temos aqui

essa informação, enviá-la-emos posteriormente. -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E OS VOTOS

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

CONTRA DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES

DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: As intervenções constantes do ponto

dois, constituem a nossa declaração de voto neste ponto. -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 600/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROJETO DE MINUTA

REFERENTE À MODIFICAÇÃO DO CONTRATO DE EMPREITADA Nº

140/2016 - OBRA DE REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE LOURES -

(PROCº. Nº. 1638/DOM) -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Foi aprovada pela Câmara Municipal de Loures na 3.ª Reunião Ordinária de

Câmara, datada de 22 de novembro de 2017, a prorrogação do prazo

contratual da empreitada “Revitalização do Centro Urbano de Loures”

relativa ao processo número 1638/DOM, ------------------------------------------------

B. A competência para aprovação da minuta de contrato, nos termos do n.º 1

do artigo 98.º do Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto – Lei

n.º 18/2008 de 29 de Janeiro, cabe à Câmara Municipal, enquanto órgão

competente para a decisão de contratar, tendo em conta o valor contratual.

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto no número 1 do artigo

98º do Código dos Contratos Públicos (aprovado pelo Decreto-Lei nº.

18/20008 de 29 de Janeiro), aprovar o projeto de minuta referente à

Modificação do Contrato de Empreitada n.º 140/2016 a celebrar entre o

Município de Loures e a Construções Pragosa, S.A, em anexo à presente

proposta deliberativa. (…)” ----------------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

“…../2017------MODIFICAÇÃO AO CONTRATO DE EMPREITADA N.º

140/2016 ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número

501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço

eletrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante

designado por Primeiro Contraente ou Dono de Obra, neste ato representado

por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino

Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal

de Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------

E --------------------------------------------------------------------------------------------------------

CONSTRUÇÕES PRAGOSA S.A., pessoa coletiva número 502496878, com

sede e endereço postal na Estrada Nacional 1, Km 109, Casal da Amieira, C.P.

2440-489, Batalha, Freguesia e Município de Batalha, com o capital social de €

10.000.000,00, matriculada na Conservatória do Registo Civil/Predial/Comercial

de Batalha, titular do Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas número 14644-

PUB, adiante designado por Segundo Contraente ou Empreiteiro neste ato

representado ……………., Segunda Outorgante, na qualidade…………..,

conforme Certidão Permanente do Registo Comercial on line visualizada na

presente data, através do código de acesso 4884-3520 -6484.-----------------------

- Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada na

sua 3.ª Reunião Ordinária, realizada em 22 de novembro de 2017, acordam em

modificar a Cláusula Segunda do Contrato de Empreitada de Obras Públicas

número 140/2016, nos seguintes termos: --------------------------------------------------

Cláusula Segunda - O Empreiteiro obriga-se a executar a empreitada, no prazo

de 280 (duzentos e oitenta) dias seguidos, a contar da data da consignação,

passando a data da conclusão contratual para 31 de julho de 2017.----------------

Acordam, ainda, que a presente modificação é efetuada sem que haja lugar a

qualquer compensação financeira para os Contraentes.--------------------------------

----------------------------Assim o disseram e outorgaram. ----------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA

VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL

DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 601/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

VERBAS PARA AS ENTIDADES COM MELHOR PARTICIPAÇÃO NO 22º

TROFÉU "LOURES ATLETA JOVEM" -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Troféu "Loures Atleta Jovem" é uma iniciativa municipal que tem por

objetivo o desenvolvimento do atletismo vocacionado para as camadas de

formação; -----------------------------------------------------------------------------------------

B. Foi manifesto o interesse das associações desportivas, na realização do 22º

Troféu "Loures Atleta Jovem", em 2017; -------------------------------------------------

C. Cumpre premiar as equipas do Concelho de Loures com melhor participação

ao longo da iniciativa, de acordo com o previsto na informação registada sob

o nº E/105409/2017. --------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar a atribuição das verbas às entidades com a melhor participação

no 22º Troféu “Loures Atleta Jovem”, conforme informação E/105409/2017,

(…).” ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------

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PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 602/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DO CONTRATO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO NO ÂMBITO DO

PROGRAMA MUNICIPAL "CENTROS DE FORMAÇÃO DE ATLETISMO", E

ATRIBUIÇÃO DE VERBAS ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Programa Municipal “Centros de Formação de Atletismo” tem por objetivo

apoiar financeiramente as associações desportivas do concelho de Loures

pelo trabalho desenvolvido na captação de novos praticantes da modalidade;

B. Os Centros de Formação de Atletismo são parte integrante do Plano de

Intervenção Municipal do Atletismo no Concelho de Loures e visam captar

praticantes entre os 8 e os 14 anos para a prática regular da modalidade,

proporcionar a prática do atletismo na diversidade das suas disciplinas e

aumentar a participação nas provas do calendário associativo e

nomeadamente no Trofeu “Loures Atleta Jovem”; ------------------------------------

C. Nos termos da informação registada sob o nº E/75510/2017, é proposta a

atribuição de verbas às associações que se candidataram ao respetivo

programa para a época desportiva de 2016/2017. ------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, bem como da Lei

nº 5/2007, de 16 de janeiro em conjugação com o previsto no Decreto-Lei n.º

273/2009, de 1 de outubro, aprovar: ----------------------------------------------------------

1. A minuta de contrato programa de desenvolvimento desportivo que permita

formalizar o apoio financeiro, no âmbito do Programa Municipal “Centros de

Formação de Atletismo; ----------------------------------------------------------------------

2. Nos termos da informação registada sob o nº E/75510/2017, a atribuição de

verbas às entidades que se candidataram ao Programa “Centros de

Formação de Atletismo”, para a época desportiva de 2016/2017. (…)” ---------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

------“CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO-------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------

a) Incumbe ao Estado em colaboração com as associações e coletividades

desportivas promover, estimular e orientar a prática e a difusão da cultura física

e do desporto, de acordo com o nº 1 do artigo 79º, da Constituição da

República Portuguesa; ---------------------------------------------------------------------------

b) Compete à Câmara Municipal apoiar entidades e atividades de interesse

municipal designadamente de caráter desportivo, de acordo com as alíneas o)

e u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual; ---------------------------------------------------------------------------------

c) Os apoios financeiros, materiais e logísticos concedidos pelos municípios

são titulados por contratos programas de desenvolvimento desportivo, nos

termos enunciados no Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 de outubro. -------------------

Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------

1) Município de Loures, pessoa coletiva de direito público nº 501 294 996, com

sede na Praça da República, Loures, representada por Bernardino Soares, na

qualidade de Presidente da respetiva Câmara Municipal, adiante designado

como entidade concedente ou primeiro outorgante e -----------------------------------

2) (Associação), associação sem fins lucrativos, com o NIPC e sede em

______representada, por ________, na qualidade de __________, adiante

designada como entidade beneficiária ou segunda outorgante. ----------------------

É celebrado o presente Contrato-Programa de desenvolvimento desportivo que

se regerá pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula Primeira ------------------------------------------

----------------------------------------------Objeto ---------------------------------------------------

O presente contrato tem por objeto o desenvolvimento do projeto Centros de

Formação de Atletismo visando o apoio financeiro a associações desportivas

que desenvolvam trabalho relevante e continuado nesta modalidade. -------------

---------------------------------------Cláusula Segunda ------------------------------------------

--------------------------Programa de Desenvolvimento Desportivo -----------------------

a) O programa de desenvolvimento desportivo apresentado pela segunda

outorgante expresso nesta cláusula tem por objeto o desenvolvimento da

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

modalidade de Atletismo, nos termos do Quadro Normativo do Programa

Centros de Formação de Atletismo, na área do Concelho de Loures; -----------

b) As atividades propostas para o desenvolvimento da modalidade de

Atletismo, na área do Concelho de Loures são: ---------------------------------------

1) Proporcionar a prática do atletismo na diversidade das suas disciplinas; ---

2) O aumento de número de atletas nas associações concelhias entre os 8

e os 14 anos para a prática regular da modalidade; ------------------------------

3) Aumentar a participação nas provas do calendário associativo e

nomeadamente no Troféu “Loures Atleta Jovem. ----------------------------------

c) A execução do programa será por época desportiva, tendo-se iniciado na

época desportiva 2016/2017. ---------------------------------------------------------------

--------------------------------------Cláusula Terceira --------------------------------------------

---------------------------Obrigações do Primeiro Outorgante -------------------------------

a) O Primeiro Outorgante compromete-se a apoiar financeiramente o segundo

outorgante, nos termos previstos no quadro normativo devidamente

aprovado por deliberação municipal; ------------------------------------------------------

b) Fiscalizar a execução do presente contrato-programa, recorrendo a todos os

procedimentos administrativos adequados para este fim, nomeadamente

através da realização de inspeções, inquéritos e sindicâncias ou

determinando a realização de auditoria (s) por entidade externa -----------------

---------------------------------------Cláusula Quarta ---------------------------------------------

-----------------------Obrigações da Segunda Outorgante ---------------------------------

A Segunda Outorgante compromete-se a: --------------------------------------------------

a) Assegurar a execução integral e atempada do programa de desenvolvimento

desportivo incluso a este contrato; --------------------------------------------------------

b) Assegurar a execução integral dos termos do presente contrato; ----------------

c) Afetar todos os apoios concedidos exclusivamente à execução do programa

de desenvolvimento desportivo objeto deste contrato; -------------------------------

d) Informar de imediato a entidade concedente de quaisquer factos que sejam

suscetíveis de perturbar a normal execução do contrato; ---------------------------

e) Realização nos seus Centros de Formação de Atletismo de um mínimo de

duas sessões de treino semanal com duração não inferior a uma hora; --------

f) Prestar consentimento expresso para a consulta da respetiva situação

tributária, nos termos da lei; -----------------------------------------------------------------

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g) Elaborar e enviar à entidade concedente, após o final do de cada trimestre,

um relatório final sobre a execução do contrato programa; -------------------------

h) Prestar quaisquer informações ou apresentar documentos solicitados pela

entidade concedente que respeitem à execução do programa de

desenvolvimento desportivo. ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula Quinta --------------------------------------------

-----------------------------Execução e vigência do contrato ---------------------------------

O período de execução do presente contrato-programa reporta-se à época

desportiva ____/____ . ---------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------Cláusula Sexta --------------------------------------------

----------------------------Acompanhamento e controlo de execução ---------------------

1 – O primeiro outorgante exerce a fiscalização da execução do contrato-

programa, podendo realizar para o efeito, inspeções, inquéritos e sindicâncias.

2 – A entidade beneficiária deve prestar à entidade concedente de

comparticipação financeira todas as informações por esta solicitadas acerca da

execução do presente contrato. ----------------------------------------------------------------

--------------------------------------Cláusula Sétima ----------------------------------------------

------------------------------------------Revisão -----------------------------------------------------

O presente contrato pode ser modificado ou revisto nos termos do artigo 21º,

do Decreto-Lei nº 273/2009, 1 de outubro.--------------------------------------------------

---------------------------------------Cláusula Oitava ---------------------------------------------

------------------------------------------Suspensão ------------------------------------------------

Os benefícios financeiros concedidos ao abrigo do presente contrato

suspendem-se se a entidade beneficiária se encontrar, em qualquer momento,

em situação de incumprimento das suas obrigações tributárias ou para com a

segurança social. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula Nona ----------------------------------------------

-------------------------------------------Cessação -------------------------------------------------

1 – A vigência do presente contrato cessa: -------------------------------------------------

a) Quando esteja concluído o programa de desenvolvimento desportivo que

constitui o seu objeto; --------------------------------------------------------------------

b) Quando, por causa não imputável à entidade responsável pela execução

do programa, se torne objetiva e definitivamente impossível a realização

dos seus objetivos; -----------------------------------------------------------------------

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c) Quando a entidade concedente do apoio exerça o seu direito de resolver

o contrato; -----------------------------------------------------------------------------------

d) Quando, não forem apresentados os documentos a que se refere o nº 2

do artigo 25º, do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro;

2 – A cessação do contrato efetua-se através de notificação dirigida à parte

outorgante, no prazo máximo de 30 dias a contar do conhecimento do facto

que lhe serve de fundamento. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------Cláusula Décima ------------------------------------------

---------------------------------------Direito à restituição -----------------------------------------

É aplicável o disposto no artigo 29º do Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro. -

---------------------------------Cláusula Décima Primeira --------------------------------------

-------------------------------------------Publicidade -----------------------------------------------

O presente contrato deve ser publicitado nos termos do nº 1 do artigo 27º do

Decreto-Lei nº 273/2009, de 1 outubro. ------------------------------------------------------

----------------------------------Cláusula Décima Segunda ------------------------------------

--------------------------------------------Omissões ------------------------------------------------

Nos casos omissos é aplicável o regime jurídico dos contratos programa de

desenvolvimento desportivo, aprovado pelo Decreto-lei nº 273/2009, de 1 de

outubro, e as demais normas de direito administrativo. ---------------------------------

O presente acordo que vai ser assinado pelas partes consta de dois

exemplares, ambos fazendo igualmente fé, e ficando um exemplar na posse de

cada um dos Outorgantes. (...)” ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, em relação aos

Contratos Programa, gostaríamos, apenas, de chamar a atenção para o

seguinte: é que os Contratos Programa que são aqui definidos e apresentados,

têm, em nosso entender, duas falhas que poderiam ser facilmente supridas. ----

A primeira, prende-se com a restituição. Isto é, a cláusula nona deste Contrato

Programa, refere-se à cessação deste Contrato, em alguns casos,

nomeadamente, quando já esteja concluído ou quando por causa não

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imputável à entidade responsável pela execução do programa, se torne

objetiva e definitivamente impossível a realização dos seus objetivos. ------------

É muito simples, à semelhança do que tem sido feito habitualmente com os

Contratos Programa, até para salvaguarda dos investimentos que a Câmara

faz e das verbas que transmite, deveríamos estabelecer uma cláusula relativa

ao direito à restituição, que não apenas uma remissão legal, mas uma

verdadeira restituição, nos casos em que há incumprimento da aplicação de

verbas, por parte destas entidades.-----------------------------------------------------------

Pensamos, aliás, que, no futuro, poderia ser um bom exemplo para todos os

casos, para garantir, também, que, quando este incumprimento se verifica, há a

restituição das verbas que foram investidas ou transferidas pela Câmara

Municipal e sermos nós a definir, como é que essa transferência é feita. Se

admitimos modalidades de transferência, etc.. --------------------------------------------

Portanto, algo que pensamos ser uma falha nestes Contratos Programa e que,

eventualmente, pode ser facilmente suprimida. No fundo, é uma cláusula de

restituição específica, a determinar que, quando por facto imputável à entidade

responsável pela aplicação, não a Câmara mas a imputável ao

desenvolvimento do programa, não cumpra, por razão a si imputável, que a

verba seja transferida e definir a modalidade em que essa transferência é feita,

porque, até agora, em alguns destes Contratos Programas, não temos tido

nada escrito ou, então, temos uma mera remissão para o artigo vinte e nove do

Decreto-Lei duzentos e setenta e três, de dois mil e nove. Portanto, penso que

fazia falta aqui alguma aclaração. -------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, percebo a sua questão,

mas nós só transferimos verbas, mediante o comprovativo da realização das

atividades. Portanto, essa questão, poderia acontecer noutras situações, mas,

neste caso, não, porque é pressuposto na transferência da verba, a

confirmação da verificação das atividades e do cumprimento de todos os

requisitos que estão estabelecidos nestes regulamentos e nestes critérios. ------

Portanto, percebo a sua questão, mas, em princípio, não terá aqui nenhuma

aplicação. --------------------------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, efetivamente, há

aqui uma espécie de retroatividade contratual. O contrato assina-se e entra em

vigor à “posteriori”, mas não deixa de ser à “posteriori”. Portanto, por ser à

“posteriori”, tal como tem regras de fiscalização, faz sentido que, do ponto de

vista contratual, em nosso entender, haja aqui regras, no sentido da restituição,

ou parcelar, ou total, quando há incumprimento ou quando não há cumprimento

integral dos objetivos, à semelhança, aliás, do que nos pareceu verificar em

muitos Contratos Programa, por esse país fora. ------------------------------------------

Senhor Presidente, uma vez que há aqui uma retroatividade, é uma segurança

para o próprio Município, que penso que não afeta, absolutamente nada, e tem

a mais valia de nos deixar salvaguardados, em matéria de incumprimento.

Penso que não estamos a fazer Contratos Programa, para só os assinar,

depois dos eventos e depois das transferências. Se não, seria uma espécie de

Pós Programa e não Contrato Programa. ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Não é isso, senhor Vereador. Isso pode ter

acontecido, num ou noutro caso. Mas, o que eu quero dizer, é que, aprovado o

Contrato Programa, há depois todo o processo de realização de atividades e

comprovação da realização dessas atividades. E só após isso, é que há a

transferência da verba. Ou seja, a verba só é efetuada, com os comprovativos

da realização e da conformidade de tudo. --------------------------------------------------

No entanto, fica a sua observação sobre esta matéria, naturalmente. --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a esta

matéria, gostaria de deixar, apenas, uma sugestão para as próximas edições. --

Indo um pouco ao encontro daquilo que o senhor Vereador André Ventura quis

dizer, creio que se poderá equacionar a celebração de Contratos Programa,

com pagamentos em duas tranches. Portanto, um pagamento inicial, por

exemplo, de sessenta por cento. E os quarenta por cento, serem libertados

após a execução da iniciativa, com a apresentação de um relatório da mesma

execução, e aí seriam libertados os quarenta por cento. Isto, no exemplo que

estou a dar, correspondente às despesas efetuadas. -----------------------------------

Isto, porque nós sabemos, que o desenvolvimento destas iniciativas, acarretam

um conjunto de custos adicionais às entidades, nomeadamente, aos clubes,

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que, por vezes, têm dificuldade em terem capacidade financeira à cabeça,

passo a expressão, para fazer face às mesmas. ------------------------------------------

Portanto, sem prejuízo de votarmos favoravelmente a Proposta que nos é

apresentada, deixamos esta sugestão aos serviços, para que, num futuro

próximo, e uma vez que nada disto vem nos termos do Regulamento em vigor,

que possa ser equacionado o pagamento faseado da comparticipação

municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, só para alertar

que houve aqui uma gralha na informação para cabimento. No fundamento de

direito falta o artigo. Refere, apenas, que é ao abrigo da Lei cento e sessenta e

nove, de noventa e nove, número quatro, alínea b). Não diz o artigo. --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, e não é o número

quatro, que nós confirmámos. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem. Iremos corrigir essa

fundamentação. No entanto, penso que, registadas estas observações e

sugestões por parte dos senhores Vereadores, que serão consideradas em

próxima elaboração destes Contratos Programa, penso que podemos passar à

votação. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 603/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR AS MINUTAS DOS

ACORDOS DE COLABORAÇÃO A ESTABELECER ENTRE O MUNICÍPIO DE

LOURES, E OS AGENTES MUSICAIS DO CONCELHO ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições no domínio da

cultura, nomeadamente, no que concerne ao apoio a atividades culturais

para a população; ------------------------------------------------------------------------------

B. É objetivo do Município, o aumento da oferta de atividades que, pelos meios

adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações; -----

C. As Escolas de Música existentes no Município assumem um papel relevante

na vida cultural do Concelho, proporcionando espaços de formação e

divulgação musical; ----------------------------------------------------------------------------

D. O Município de Loures tem vindo a incentivar o trabalho meritório destes

agentes culturais. -------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar os acordos de colaboração a estabelecer entre o Município de

Loures e os agentes musicais do concelho, nomeadamente, Escolas de

Música, para o ano de 2017, nos termos da informação nº E/116280/2017. (…)”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO ---------------------------------

----------------------------------MUNICÍPIO DE LOURES -------------------------------------

------------------------------------------------E -------------------------------------------------------

--------------------------------------(Nome da Entidade) -----------------------------------------

---------------(REFERENTE À ATIVIDADE DA ESCOLA DE MÚSICA) ---------------

-------------------------------------------ANO 2017 ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Movimento Associativo tem tido um peso social e cultural de grande

relevância na comunidade local, constituindo por vezes os únicos espaços de

encontro e convívio de atividades de índole musical de outro modo inacessíveis

às populações, dada a inexistência de estruturas de ensino/formação

alternativas. ------------------------------------------------------------------------------------------

Para o desenvolvimento de toda esta atividade, tem tido o Município de Loures

uma importante tarefa no sentido de dinamizar, incentivar e apoiar esta

dinâmica, atribuindo especial importância à formação que pelas suas

características e especificidades se afirmam como prioritárias. É pretensão do

Município apoiar as estruturas associativas que dinamizem e divulguem a

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

prática musical junto da comunidade, valorizando a qualidade do projeto

pedagógico e consolidação e crescimento dos projetos dos agentes musicais

existentes no concelho viabilizando a sustentabilidade das formações musicais,

no sentido da promoção e divulgação da prática musical. ------------------------------

Tendo como objetivo dar continuidade às ações que ao longo do tempo têm

sido desenvolvidas por esta Autarquia e pelas Escolas de Música, no sentido

de estimular o fomento do gosto pela música e da sua divulgação, o Município

de Loures, em reunião realizada no dia xx de xxxxx de 2017, deliberou apoiar

as associações que se dedicam a esta atividade. ----------------------------------------

Assim, na sequência da citada deliberação, o Município de Loures, neste ato

representado pelo Sr. Presidente da Câmara, Bernardino Soares e (entidade a

designar), neste ato representada por (representante), celebram entre si o

presente Acordo de Colaboração com subordinação às cláusulas seguintes. ----

-------------------------------------------PRIMEIRA ------------------------------------------------

O Município de Loures compromete-se a apoiar (entidade a designar),

atribuindo-lhe uma comparticipação financeira no valor de 750,00 € (setecentos

e cinquenta euros), podendo ser majorada até ao valor máximo de 1.500,00€

(mil e quinhentos euros), mediante a apresentação do Plano de Atividades e

Orçamento, e Relatório e Contas, e ficha de avaliação da atividade fornecida

pelos serviços municipais, em conformidade com os seguintes critérios de

avaliação, referentes ao ano a que reporta o acordo de colaboração. --------------

a) N.º de alunos da escola de música (no valor máximo de subsídio de

250,00€) ----------------------------------------------------------------------------------------------

Entende-se por escolas de música, as secções de coletividades ou

associações sem fins lucrativos, onde se promove a formação e aprendizagem

musical. -----------------------------------------------------------------------------------------------

2 a 5 Alunos – 100,00€ ---------------------------------------------------------------------------

6 a 12 Alunos – 175,00€ -------------------------------------------------------------------------

> 12 Alunos – 250,00€ ----------------------------------------------------------------------------

b) N.º de professores na escola de música (no valor máximo de subsídio de

250,00€) ----------------------------------------------------------------------------------------------

Entende-se por professor, o indivíduo, com formação musical (não

necessariamente de nível superior e/ou certificado) que promove o ensino da

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música, aos alunos da Escola de Música e facilita a construção de projetos de

vida através da aprendizagem musical. -----------------------------------------------------

1 Professor – 50,00€ ------------------------------------------------------------------------------

2 a 4 Professores – 150,00€ --------------------------------------------------------------------

≥ 5 Professores – 250,00€-----------------------------------------------------------------------

c) N.º de alunos que transitam para as formações musicais no ano de atividade

a que se refere o apoio (no valor máximo de subsídio 250,00€) ----------------------

Entendem-se por transição, o ingresso dos alunos da Escola de Música nas

formações musicais, depois de concluída a formação musical deixando de

frequentar a Escola de Música. ----------------------------------------------------------------

Entende-se por “Formação Musical”, as formações de músicos formais, como

bandas filarmónicas, orquestras ligeiras, ensembles ou outras reconhecidas

pela Câmara Municipal de Loures. ------------------------------------------------------------

1 Aluno – 80,00€ -----------------------------------------------------------------------------------

2 a 4 Alunos – 180,00€ ---------------------------------------------------------------------------

≥ 5 Alunos – 250,00€ -----------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------SEGUNDA -------------------------------------------------

1. O Município de Loures apoiará a realização de projetos e ações pontuais na

área da formação, com meios materiais, técnicos e logísticos, desde que os

apoios sejam solicitados com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses

em relação à data prevista para a sua concretização. -------------------------------

2. Após a realização do projeto ou ação pontual, a (entidade a designar) deverá

entregar um relatório de avaliação, no prazo de 2 (dois) meses após a sua

conclusão. ----------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------TERCEIRA -------------------------------------------------

1. (Entidade a designar) compromete-se a fazer referência aos apoios do

Município de Loures em todos os materiais de divulgação que venha a editar,

durante a vigência do presente Acordo de Colaboração. -------------------------------

2. O logotipo do Município de Loures será cedido em suporte digital pelos

serviços camarários. ------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------QUARTA ----------------------------------------------

O presente Acordo de Colaboração tem a validade de 1 (um) ano, sendo o seu

período de vigência de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2017. ---------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

O incumprimento das cláusulas previstas no presente Acordo de Colaboração

por qualquer das partes poderá dar lugar a denúncia do mesmo, desde que

esta seja comunicada com 30 (trinta) dias de antecedência, por carta registada

com aviso de receção. Durante a sua vigência o Acordo poderá ser retificado

ou alterado por mútuo acordo das partes. (…)” --------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, à semelhança do

que já tive a oportunidade de propor em anos anteriores, acho que era o

momento de revermos o mecanismo pelo qual atribuímos estes apoios

financeiros. A sugestão que a bancada do Partido Socialista, uma vez mais,

deixa, é que, ao invés de celebrarmos Acordos de Colaboração com os

agentes culturais, passemos a celebrar, também, Contratos Programa, porque

também são possíveis de celebrar e, legalmente, é o que é recomendável. ------

Portanto, deixava essa recomendação, bem como dar nota que no Acordo que

nos é apresentado, no seu preâmbulo, não vem mencionada a Lei habilitante

para a celebração do mesmo. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Em complemento, ao que a senhora

Vereadora Sónia Paixão referiu sobre a Lei habilitante, gostaria de dar apenas

uma nota, que esta bancada pensa que é pertinente, e que é a seguinte: esta

é, obviamente, uma minuta. Portanto, tem as restrições próprias das minutas.

Agora, independentemente do sentido da votação, há uma série de

documentos que não constam nesta minuta e que deveriam de constar. ---------

Aliás, é até um pouco estranho, e basta olhar para o próprio contrato que

analisámos anteriormente, para vermos um modelo de cláusulas, que nem

sequer constam desta minuta. E dou-lhe um exemplo: fiscalização, direito à

restituição, cessação. ----------------------------------------------------------------------------

Esta é uma minuta de contrato com quatro cláusulas que, na minha opinião,

está incompleta, não salvaguarda e não satisfaz as necessidades do Município.

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

E é tão fácil fazer isto de forma diferente, senhor Presidente. Bastava “perder-

se” algum tempo, para ficar uma minuta apropriada. -----------------------------------

E isto não é nenhuma crítica direta aos serviços, é apenas dizer que, se no

caso anterior é uma falha específica, neste caso, ter uma minuta de contrato

deste género, sinceramente, senhor Presidente, não dignifica o Município. Seja

para transferência de verbas, ou outro apoio qualquer. E, facilmente, faríamos

isto seriamente. Uma minuta que salvaguarde o Município e os eleitos e, se o

senhor Presidente quiser, a bancada do Partido Social Democrata,

disponibiliza-se para o fazer. -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a intervenção que

fiz anterior foi de forma. Agora, tenho uma de conteúdo, para fazer. Senhor

Presidente, na cláusula primeira, é referido que o Município se compromete a

apoiar uma entidade a designar, atribuindo-lhe uma comparticipação financeira

no valor de setecentos e cinquenta euros, podendo ser majorada até ao valor

máximo de mil e quinhentos euros, mediante a apresentação do Plano de

Atividades e Orçamento e Relatório e Contas e a ficha de avaliação. --------------

A questão que coloco, em nome da bancada do Partido Socialista é, por um

lado, o carácter subjetivo da atribuição deste valor dos mil e quinhentos euros.

Por outro lado, e segunda questão: senhor Presidente, mas não estão todas as

entidades, independentemente de receberem os setecentos e cinquenta euros

ou outros valores, obrigadas a apresentar o Plano de Atividades e Orçamento e

Relatório e Contas e a ficha de atividade, fornecida pelos serviços? ----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E

JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Em relação à questão colocada sobre

a subjetividade, dar nota que ela não é presente na Proposta, porque estão

definidos os critérios que permitirão essa majoração. Ou seja, essa majoração

vai acontecer, cumpridos os critérios que aqui estão, que são extremamente

objetivos, que são o número de alunos, o número de professores e a transição

do número de alunos para a formação principal da organização. -------------------

Portanto, há um valor de setecentos e cinquenta euros, que é um valor comum

a todas as escolas de música e, depois, os outros setecentos e cinquenta

euros, estão dependentes destes critérios que acabei de referir. --------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Agradeço os esclarecimentos do senhor

Diretor. É porque, nem a informação, nem o articulado do Acordo de

Colaboração são claros. É que a cláusula primeira induz no “ou”. Ou um, ou

outro. Daí a minha questão. ---------------------------------------------------------------------

Portanto, se bem entendo, os setecentos e cinquenta euros, têm todas as

entidades que se inscrevem, mas que podem chegar até ao teto máximo dos

mil e quinhentos. Mas continuo a não perceber, é a questão que colocam aqui

na cláusula primeira, que diz que é mediante a apresentação do Plano de

Atividades. Ora o Plano de Atividades, não tem que ser apresentado por todas

elas, independentemente de irem receber, apenas, os setecentos e cinquenta

euros? Ou não? ------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E

JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Senhora Vereadora, os documentos

que aqui estão, são todos cumulativos. Ou seja, têm que ser todos entregues.

A majoração que é feita, é que obriga ao preenchimento da “tal” ficha de

avaliação de atividades, que os serviços fornecem e que, como diz aqui, em

conformidade com os critérios de avaliação, nomeadamente, o número de

alunos, o número de professores e o número de alunos que transitam.------------

Portanto, a entrega dos documentos é obrigatória, naturalmente, sendo que

para a majoração, tem que preencher a “tal” ficha e com as visitas que os

técnicos fazem às escolas, para se confirmar se estão ou não em conformidade

para poderem ser majoradas. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Agradeço os esclarecimentos do senhor

Diretor. Ficou claro. No entanto, reitero a minha nota introdutória de sugestão

para melhorarmos o processo relativamente a este tipo de apoios financeiros. --

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, gostaríamos de,

mais uma vez, deixar aqui claro isto, e visto que conhece o processo por

dentro, penso que seria para bem de todos, que esta votação fosse adiada,

porque esta minuta e este Contrato, de facto, não está de acordo com nenhum

dos “standards” que nós devemos ter numa Câmara, com o prestigio, a

credibilidade e a dimensão da Câmara de Loures. ---------------------------------------

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Pergunto, aliás, o seguinte: se tiver que ser feita uma modificação do contrato,

como é que o faz, com base neste articulado? Não faz, porque não está aqui

nenhuma regra para a modificação, sequer, do Contrato. ------------------------------

Se tiver que ser pedida uma restituição, porque neste caso, a cláusula segunda

diz o seguinte: “(…) desde que os apoios sejam solicitados com uma

antecedência mínima de 2 (dois) meses em relação à data prevista para a sua

concretização. (…)”. Portanto, estamos a falar da questão prévia ao projeto que

vai ser apoiado. -------------------------------------------------------------------------------------

Por exemplo, se essa concretização não for exatamente naqueles termos, se

for em termos diversos ou não se verificar, como é que, com base neste

contrato, pedimos a restituição ou a devolução destas verbas? ----------------------

Depois, dizer, ainda, que, nesta Minuta de Contrato, não só não há cláusulas

para o acompanhamento e controle de execução, não há cláusulas para a

revisão, para a suspensão, para restituição. Ou seja, não há cláusulas para

quase nada. -----------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, é uma Minuta de Contrato, de facto, tão pobre, que eu penso que

devia de ser adiado, para que possa ser refeita, para dar um mínimo de

credibilidade a este processo. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E

JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Estamos aqui a falar de dois níveis de

apoios diferentes. Estamos a falar ao nível do apoio financeiro, que é o apoio à

atividade regular das Escolas de Música. E depois estamos a falar na alínea

segunda, de uma coisa que é a realização de projetos, no quadro da

intervenção da escola, apresentação dos alunos e outro tipo de coisas, que

possam precisar de apoios logísticos do Município. -------------------------------------

Portanto, são esses apoios, até para nós podermos planear internamente a sua

boa utilização, que são necessários serem solicitados com estes dois meses de

antecedência. ---------------------------------------------------------------------------------------

Há aqui um outro elemento sem prejuízo de se poder ter mais atenção na

forma como o Acordo é redigido, que me parece que podemos ter em linha de

conta neste que está em avaliação, que tem a ver com o seguinte: este apoio

ao Movimento Associativo, nomeadamente, às Escolas de Música, é diferente

do do ano passado. Isto obrigou a uma ampla discussão com os próprios

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agentes locais, que fez com que este processo fosse protelado no tempo e que

só agora é que nos é permitido trazer a deliberação. Mas é referente ao ano de

dois mil e dezassete. Ou seja, nós estamos a aprová-lo agora, mas ele vai ter

uma vigência curta porque é mesmo para concretizarmos aquilo que foi

discutido. ---------------------------------------------------------------------------------------------

A discussão demorou algum tempo e foi necessário criar algumas plataformas

de entendimento. Portanto, essa questão de serem ressarcidos pelo

pagamento não se coloca, porque estamos a chegar ao final do ano. Portanto,

aquilo que, neste momento, vai ser aprovado, é aquilo que, efetivamente,

aconteceu, e não aquilo que esperemos que venha a acontecer. --------------------

A nossa intenção é que, naturalmente, em dois mil e dezoito, as “coisas” se

estabilizem, e logo no início do ano será apresentada uma nova Proposta e, aí,

sim, já terá em linha de conta, essas possibilidades de alguma incongruência

que exista. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, registamos as

sugestões para futuros momentos, e penso que, com este esforço de

hermenêutica jurídica, estamos em condições de votarmos este ponto. -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 604/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GENERAL HUMBERTO DELGADO, À

AMSAC-ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS

CAVALEIROS ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros,

com o NIF 501 116 516, realizou no dia 30 de maio de 2017, entre as 13H00

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e as 21H30, o Encontro de Traquinas em Futsal, no Pavilhão Desportivo do

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado; ------------------------------

B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas General

Humberto Delgado pressupõe o pagamento por hora diurna de 11,29€ (onze

euros e vinte e nove cêntimos) e de 12,62€ (doze euros e sessenta e dois

cêntimos) por hora noturna, isento de IVA; ---------------------------------------------

C. A ocupação teve a duração de oito horas e trinta minutos, no valor total de

99,95€ (noventa e nove euros e noventa e cinco cêntimos), com IVA incluído

à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, a isenção do pagamento pela respetiva utilização, à AMSAC –

Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, no valor total de

99,95€ (noventa e nove euros e noventa e cinco cêntimos). (…)” -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 605/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO

BASTOS, À ASSOCIAÇÃO PIONEIROS - NÚCLEO DE BASKET DE LOURES

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A associação Pioneiros NBL - Núcleo de Basket de Loures, com o NIF 513

848 177, realizou no dia 17 de setembro de 2017, entre as 15H00 e as

18H00, um jogo de treino do escalão sub-16, no Pavilhão António Feliciano

Bastos; --------------------------------------------------------------------------------------------

B. A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos prevê o pagamento, por

hora, de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos), sem IVA incluído; --

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C. A ocupação teve a duração de três horas, correspondendo a um valor total a

pagamento de 38,86€ (trinta e oito euros e oitenta e seis cêntimos), IVA

incluído à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do

Regulamento de Utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos em

conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de

12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela

respetiva utilização, à associação Pioneiros NBL - Núcleo de Basket de Loures,

no valor total de 38,86€ (trinta e oito euros e oitenta e seis cêntimos), IVA

incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 606/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À UNIÃO

DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E

BOBADELA ------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e

Bobadela, com o NIF 510 839 533, solicitou a utilização dos Pavilhão José

Gouveia, no dia 23 de outubro de 2017, para o Ato de Instalação da

Assembleia de Freguesia, a decorrer entre as 17H00 e as 00H00; --------------

B. A utilização do Pavilhão José Gouveia prevê o pagamento por hora, de

27,16€ (vinte e sete euros e dezasseis cêntimos), sem IVA incluído; -----------

C. A ocupação teve a duração de sete horas, correspondendo a um valor total a

pagamento de 233,85€ (duzentos e trinta e três euros e oitenta e cinco

cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. ------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

D. A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima

indicada. ------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do

Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al.

u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

sua redação atual, a isenção do pagamento pela utilização do mesmo, à União

de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela, no valor

de 233,85€ (duzentos e trinta e três euros e oitenta e cinco cêntimos), IVA

incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 607/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA EB2,3

DE SANTA IRIA DE AZÓIA, AO CLUBE DE FUTEBOL DE SANTA IRIA ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Clube de Futebol de Santa Iria, com o NIF 501 372 652, realizou no dia 17

de junho de 2017, entre as 10H00 e as 24H00, no Pavilhão Desportivo da

EB2,3 de Santa Iria de Azóia (Agrupamento de Escolas de Santa Iria de

Azóia), a 7ª Gala do Clube de Futebol de Santa Iria; ---------------------------------

B. A utilização do referido Pavilhão prevê o pagamento, por hora diurna, de

11,90€ (onze euros e noventa cêntimos) e por hora, no período noturno, de

13,23€ (treze euros e vinte e três cêntimos), isento de IVA; -----------------------

C. A ocupação teve a duração de catorze horas, correspondendo a um valor

total a pagamento pela utilização, de 173,92€ (cento e setenta e três euros e

noventa e dois cêntimos); --------------------------------------------------------------------

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e

requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo

da EB2,3 de Santa Iria de Azóia (Agrupamento de Escolas de Santa Iria de

Azóia), ao Clube de Futebol de Santa Iria, no valor de 173,92€ (cento e setenta

e três euros e noventa e dois cêntimos), isento de IVA . (…)” -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 608/2017 – SUBSCRITA

PELO SR. VICE - PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA

DOAÇÃO DE DUAS SMART TV --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Os Municípios têm atribuições nos domínios do património e da cultura

(alínea e), nº 2 do artigo 23°, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro),

incumbindo-lhes o conhecimento, estudo, proteção, valorização e divulgação

do património cultural (nº 3 artigo 3º da Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro);

B. Foi manifestada a vontade, pela EGEO Tecnologia e Ambiente S.A,

conforme documento registado com o nº E/123531/2017, de doação de uma

Smart TV da marca Hicense, modelo H55MEC3050 Smart TV 55” Led 4K

UHD, com o valor de referência de 619,90€ (seiscentos e dezanove euros e

noventa cêntimos) e uma Smart TV da marca Hicense modelo H49N5700

Smart TV 49” Led 4K UHD, com o valor de referência de 549,90€

(quinhentos e quarenta e nove euros e noventa cêntimos). ------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. j) do nº 1 do

artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar

a aceitação, a título de inventário, sem contrapartidas, da doação pela EGEO

Tecnologia e Ambiente S.A., de duas Smart TV, acima descritas, nos termos da

informação registada sob o webdoc nº E/123531/2017, a que se atribui um

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valor total de 1.168,90€ (mil cento e sessenta e nove euros e oitenta

cêntimos).” -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, solicitava a

correção de uma gralha. Na Proposta de Deliberação, refere que o valor

totaliza mil cento e sessenta e oito euros e noventa cêntimos. -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a Proposta já foi

corrigida e subscrita por mim, para o valor de mil cento e sessenta e nove

euros e oitenta cêntimos. ------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES, A PROPOSTA DE

DELIBERAÇÃO Nº 608/2017 – SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA

CÂMARA, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO DE DUAS SMART

TV, FICOU COM A REDAÇÃO SEGUINTE: -------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

C. Os Municípios têm atribuições nos domínios do património e da cultura

(alínea e), nº 2 do artigo 23°, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro),

incumbindo-lhes o conhecimento, estudo, proteção, valorização e divulgação

do património cultural (nº 3 artigo 3º da Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro);

D. Foi manifestada a vontade, pela EGEO Tecnologia e Ambiente S.A,

conforme documento registado com o nº E/123531/2017, de doação de uma

Smart TV da marca Hicense, modelo H55MEC3050 Smart TV 55” Led 4K

UHD, com o valor de referência de 619,90€ (seiscentos e dezanove euros e

noventa cêntimos) e uma Smart TV da marca Hicense modelo H49N5700

Smart TV 49” Led 4K UHD, com o valor de referência de 549,90€

(quinhentos e quarenta e nove euros e noventa cêntimos). ------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. j) do nº 1 do

artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar

a aceitação, a título de inventário, sem contrapartidas, da doação pela EGEO

Tecnologia e Ambiente S.A., de duas Smart TV, acima descritas, nos termos da

informação registada sob o webdoc nº E/123531/2017, a que se atribui um

valor total de 1.169,80€ (mil cento e sessenta e nove euros e oitenta

cêntimos).” -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 609/2017 –

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA

APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE

FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A COMÉRCIO

POR GROSSO DE MADEIRAS E PRODUTOS DERIVADOS, NA UNIÃO DAS

FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO -------------------------------

(PROCº. Nº 63.760/D/OR - BANEMA - MADEIRAS E DERIVADOS, S.A.) --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente

em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de

utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ----------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento

Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese

Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de

funcionamento para o estabelecimento destinado a comércio por grosso de

madeiras e produtos derivados, sito no Bairro Quinta de Palmares, Camarate,

união das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Banema –

Madeiras e Derivados, SA. (…)” ---------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 610/2017 –

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA

APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE

FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A

RESTAURAÇÃO E BEBIDAS, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE,

UNHOS E APELAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 63.997/D/OR - MANJAR FELIZ, UNIPESSOAL, LDA) -----------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente

em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de

utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento

Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese

Ilegal, aprovar a concessão a título precário de um estabelecimento destinado

a restauração e bebidas, sito no Bairro Angola, Camarate, união das freguesias

de Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Manjar Feliz Unipessoal, Lda.

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 611/2017 –

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA

APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE

FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A

EQUIPAMENTO DESPORTIVO PARA A PRÁTICA DE PADEL, NA UNIÃO

DAS FREGUESIAS DE CAMARTE, UNHOS E APELAÇÃO --------------------------

(PROCº Nº 63.782/D/OR - ARENA POINT - PADEL SPORTS EVENT, LDA.) ---

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente

em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de

utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento

Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese

Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de

funcionamento para o estabelecimento destinado a equipamento desportivo

para a prática de Padel, sito no Bairro Quinta de Palmares, Camarate, união

das freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, em nome de Arena Point –

Padel Sports Event, Lda. (…)” ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 612/2017 –

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA

APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE

FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A CRECHE E

JARDIM DE INFÂNCIA, NA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE

AZOIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA -------------------------------------------

(PROCº Nº 63.569/D/OR - SÍLABA PRODÍGIO, LDA.) ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

A. A necessidade de satisfação das condições básicas da população residente

em “AUGI” e a impossibilidade de emissão de uma licença/autorização de

utilização, por inexistência de alvará de licença de loteamento. ----------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artº 28º do Regulamento

Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese

Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de

funcionamento para o estabelecimento destinado a creche e jardim de infância,

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

sito no Bairro das Fontes, São João da Talha, União das Freguesias de Santa

Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, em nome de Sílaba Prodígio,

Lda. (…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ------------------------------------

A VEREADORA, SRª. IVONE GONÇALVES: A nossa declaração de voto, diz

respeito às Propostas de Deliberação números, seiscentos e nove, seiscentos

e dez, seiscentos e onze e seiscentos e doze, referentes aos pontos catorze,

quinze, dezasseis e dezassete. ----------------------------------------------------------------

Respeitando os direitos previstos na CRP - Constituição da República

Portuguesa, nos seus artigos sessenta e cinco e sessenta e seis, e consagrado

pelo artigo duzentos e quarenta e um da CRP, o poder regulamentar às

autarquias locais, a célere regularização das AUGI’s, Áreas Urbanas de

Génese Ilegal, no âmbito da atuação sobre o edificado privado, deve constituir-

se como uma prioridade para o Município de Loures. -----------------------------------

Na sequência da aprovação da quinta Revisão da Carta de Delimitação das

AUGI, aprovada em março de dois mil e dezasseis, ficaram estabelecidas

cento e setenta AUGI, cinco e meio por cento da área total do território,

algumas já com alvará de licença de loteamento e louvando aqui o trabalho da

Equipa Multidisciplinar das AUGI, tem sido possível, ao longo dos últimos anos,

o trabalho de reconversão de células, unidades de gestão territorial e bairros

AUGI, permitindo posterior emissão de alvará com consequente legalização,

quer via RIP - Reconversão de Iniciativa de Particulares, quer RIM –

Reconversão de Iniciativa Municipal. ---------------------------------------------------------

Foi, no entanto, noticiado, à data, que mais cinquenta ou sessenta bairros,

poderiam ser legalizados nos próximos dois ou três anos. Atualmente, segundo

os dados que se encontram no sítio da Câmara Municipal de Loures, o

universo é de cento e cinquenta bairros, com cinquenta e oito bairros com

alvará de loteamento, mais um que em março de dois mil e dezasseis, o que

nos deixa preocupados com a celeridade do processo. ---------------------------------

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Uma nota também para os que estão excluídos do processo de Reconversão,

que não conseguiram por via da revisão do PDM – Plano Diretor Municipal, ou

da alteração da carta RAN – Reserva Agrícola Nacional, que o risco em que

vivem fosse levantado, os agregados familiares instalados em AIRU’s - Áreas

Insuscetíveis de Reconversão Urbana. Apesar de termos presente o dispêndio

financeiro necessário a estes realojamentos, não podemos, enquanto

Vereadores da Câmara Municipal de Loures, apenas imputar a

responsabilidade, à falta de apoio financeiro do Governo. -----------------------------

Hoje, merecem estes quatro pontos levados a reunião de Câmara, o voto

favorável dos Vereadores do Partido Popular Democrático/Partido Social

Democrata, dando como nota final que estas quatro atividades económicas,

entre elas um equipamento social - creche e jardim de infância, que recebem

uma concessão a titulo precário para o seu funcionamento, são importantes

não só para os seus proprietários, recorrendo ao número dois, do artigo

cinquenta e um, da Lei número noventa e um, de noventa e cinco, invocando a

subsistência do seu agregado familiar, através da atividade económica

exercida, ou porque já se encontram em funcionamento e procuram a

legalização do seu negócio, mas são também importantes para o quotidiano e

coesão social dos que habitam estes bairros, porque tal como o direito a uma

habitação, deve haver acesso a comércio, serviços e equipamentos sociais,

culturais e desportivos, cumprindo também o direito ao ambiente e qualidade

vida. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 613/2017- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL VISANDO: - A CONSTITUIÇÃO

DA ASSOCIAÇÃO PARA A INOVAÇÃO E CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL -

AICE; - A APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS E ADESÃO DO MUNICÍPIO DE

LOURES COMO SÓCIO FUNDADOR -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Foi definida uma estratégia municipal centrada na Inovação e no

Desenvolvimento Tecnológico, assente em indicadores socioeconómicos

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diferenciadores e na dinâmica proativa dos agentes representativos de toda

a cadeia de valor, nomeadamente, as empresas, as universidades, as

associações empresariais, através da dinamização de um Sistema de

Inovação para o concelho de Loures; -----------------------------------------------------

B. O Município de Loures assumiu desenvolver e consolidar a Estratégia de

Inovação para o concelho de Loures e, simultaneamente, materializar o

Ecossistema de Inovação; -------------------------------------------------------------------

C. O Ecossistema de Inovação tem como objetivos estratégicos: --------------------

� Promover práticas de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico no

território; ---------------------------------------------------------------------------------------

� Apoiar a atividade empresarial e respetivas competências organizacionais

e funcionais; ---------------------------------------------------------------------------------

� Consolidar a rede de parcerias existente entre os centros de

saber/universidades e o tecido empresarial; ----------------------------------------

� Fortalecer a cooperação institucional e a governação partilhada, com

entidades de âmbito local, regional, nacional e internacional; ------------------

� Projetar, consolidar e apoiar a clusterização dos sectores emergentes,

com base em infraestruturas de suporte a este Ecossistema de Inovação.

D. A estruturação deste Ecossistema tem sido um processo desencadeado de

forma participada e aberta à intervenção de todas as partes interessadas,

pretendendo criar vantagens competitivas a nível dos vários clusters

identificados – agroalimentar, logística, transportes, ambiente, indústrias

criativas, saúde, entre outros; ---------------------------------------------------------------

E. No dia 29 de junho de 2017, no ato da inauguração da incubadora, foram

subscritas cartas de intenção por potenciais Sócios e Parceiros Estratégicos,

ou seja, trinta e seis entidades que apoiam e se revêm neste novo

paradigma de atuação, reconhecendo a relevância da atividade do Loures

INOVA, nos últimos 3 anos; ----------------------------------------------------------------

F. No dia 29 de junho de 2017, foi assinado o acordo de colaboração entre a

Câmara Municipal de Loures, a Faculdade de Ciência e Tecnologia da

Universidade Nova de Lisboa/ Madan - Parque de Ciência e Tecnologia e o

Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, e que se pretende apoiar a

constituição da Associação na prossecução da sua missão, visão e objetivos

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estratégicos, conforme proposta de deliberação n.º 267/2017, aprovada por

unanimidade na 91º reunião ordinária de 31/05/2017. -------------------------------

G. No âmbito desta colaboração afigura-se fundamental a criação de uma

Associação que possa assumir na sua atividade a promoção de projetos de

inovação e de desenvolvimento tecnológico, promovendo a competitividade

e o investimento empresarial no concelho, em articulação com os centros de

saber e as empresas; -------------------------------------------------------------------------

H. Esta associação terá como desígnios fundamentais: --------------------------------

- Promover a valorização do território e das suas potencialidades para

incentivar iniciativas empresariais inovadoras; -------------------------------------

- Promover aproximação entre o know-how técnico das universidades e as

necessidades de desenvolvimento diagnosticadas pelas empresas; --------

- Consolidar e desenvolver a clusterização dos sectores emergentes,

através da materialização de infraestruturas de suporte ao Ecossistema

de Inovação (incubação/coworking; FabLab e MarketLab/Programas de

aceleração/Consórcios financeiros/Consórcios internacionais); ---------------

- Criar o Conselho Estratégico de Inovação, estrutura de suporte

constituída por entidades públicas e privadas, no âmbito do sistema

quíntupla hélix, com vista à congregação de contributos que apoiem a

definição e implementação do Ecossistema de Inovação para o concelho

de Loures. -------------------------------------------------------------------------------------

I. Nos termos do disposto no artigo 56.º, n.º 1 do Regime Jurídico da Atividade

Empresarial Local e das Participações Locais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

50/2012, de 31 de agosto, de ora em diante designado de RJAEL, as

associações de direito privado constituídas por municípios devem prosseguir

fins de relevante interesse público local, devendo a sua atividade

compreender-se nas suas atribuições. ---------------------------------------------------

J. Constituem atribuições dos municípios a promoção e salvaguarda dos

interesses próprios das respetivas populações, dispondo aqueles de

atribuições, designadamente, nos domínios da promoção do

desenvolvimento (cfr. Artigo 23.º, n.º 1 e n.º 2, alínea m) da Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro). --------------------------------------------------------------------------

K. A criação de um ambiente favorável à inovação e ao desenvolvimento

tecnológico, promovendo a competitividade e o investimento estruturante,

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em clusters com forte representatividade e potencial de crescimento no

concelho, traduz-se, inequivocamente, num projeto de revelante interesse

público local, dada a responsabilidade de promoção do desenvolvimento que

sobre os municípios impende; --------------------------------------------------------------

L. Mostra-se, desta forma, determinante iniciar os procedimentos de

formalização da Associação, que passa, pela aprovação da sua constituição

e dos respetivos Estatutos. ------------------------------------------------------------------

M. Nos termos do disposto no artigo 53.º, n.º 1, por remissão do artigo 56.º, n.º

3, ambos do RJAEL, e do artigo 25.º, n.º 1, alínea n) da Lei n.º 75/2013, de

12 de setembro, compete ao órgão Assembleia Municipal, sob proposta do

órgão Câmara Municipal, deliberar sobre a constituição de uma associação

de direito privado. ------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

1. Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto no artigo

23.º, n.º 1 e n.º 2, alínea m), artigo 33.º, n.º 1, alínea ff) e ccc), todos da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugados com os artigos 53.º, 56.º e 59.º

do RJAEL, submeter à aprovação da Assembleia Municipal, a constituição

da Associação para a Inovação e Capacitação Empresarial – AICE,

enquanto Associação de direito privado sem fins lucrativos, bem como a

aprovação dos respetivos Estatutos e a adesão do Município de Loures à

referida Associação enquanto Sócio Fundador. --------------------------------------

2. Submeter o processo de constituição da Associação a fiscalização prévia do

Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 56.º, n.º 2 e 59.º do

RJAEL. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes

intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, queria dar

nota que foram hoje distribuídos um conjunto de correções de gralhas e uma

alteração de precisão, no número dois do artigo treze dos Estatutos da

Associação, precisando o conteúdo da maioria qualificada das alterações

propostas. --------------------------------------------------------------------------------------------

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Depois, prestando alguma informação posterior à abertura do centro de

negócios, situado no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, em vinte e

nove de junho passado, dizer que o Centro de Negócios já está certificado.

Portanto, quando este instrumento estiver em condições de ser utilizado,

poderemos fazer a gestão da atribuição de cheques inovação aos projetos

existentes, no âmbito do Loures INOVA – Associação para a Inovação e

Capacitação Empresarial. Dizer que, neste momento, temos dezanove sócios

fundadores, com a declaração de intenção assinada no processo e dezoito

parceiros estratégicos, também com a decisão e com a vontade de participar e

colaborar, no âmbito deste projeto. ----------------------------------------------------------

Dizer, também, que temos cinco projetos já em incubação física e mais quatro

a serem avaliados. Temos, também, sete projetos em incubação virtual,

através de empresários instalados no nosso concelho. Dizer, ainda, que há

uma avaliação prévia rigorosa da qualidade do projeto, antes da decisão de o

albergarmos no espaço físico do Loures INOVA. -----------------------------------------

Tivemos, recentemente, uma reunião com os parceiros empresariais e outra

com os parceiros que são centros de conhecimento, nomeadamente,

universidades. Portanto, já estamos a trabalhar no sentido da implementação

do projeto e esperamos que o Tribunal de Contas, possa dar resposta, em

tempo útil, porque o nosso objetivo é que, o mais cedo possível, tenhamos a

Associação constituída e que o trabalho possa decorrer em velocidade

cruzeiro. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, gostaria de dizer que

damos boa nota da Proposta que nos é apresentada e que é meritório o

caminho que vem a ser trilhado. --------------------------------------------------------------

No entanto, a questão que a bancada do Partido Socialista gostaria de efetuar,

é qual é o critério subjacente à escolha dos dezoito potenciais sócios

fundadores? Ou seja, se houve algum critério subjacente, se foi por convite, ou

como é que surgem os dezoito sócios fundadores que são inumerados na

Proposta? --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, não houve

nenhuma escolha. Houve a divulgação pública do projeto, com particular

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incidência a todas as empresas com mais de vinte trabalhadores do nosso

concelho. As empresas reagiram manifestando a sua intenção de serem

associados da Associação, ou parceiros estratégicos e foram todas aceites. ----

Dizer, também, que há ainda o caso de algumas empresas que já

manifestaram interesse em serem sócios fundadores, e aquilo que decidimos,

no âmbito da parceria, é que, até à escritura, isso será possível. --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: A bancada do Partido Social

Democrata, gostaria, repito, gostaria, de também dar boa nota deste caminho.

No entanto, não vai dar. E não vai dar, porque, efetivamente, este é um ponto

que, para nós, é de maior importância. Aliás, tivemos agradáveis debates

noutros fóruns e em período eleitoral, e foi para nós muito claro o seguinte:

houve um momento em que, de facto, olhávamos para o Loures INOVA, e não

percebíamos muito bem, o que era o Loures INOVA. Agora, pelo menos, há o

mérito de ficar claro, do que é que estamos a falar e com que instrumentos

estamos a lidar. -------------------------------------------------------------------------------------

Mas senhor Vereador, deixe-me dizer-lhe uma coisa. E digo-lhe, cara a cara,

com toda a frontalidade e amizade que tenho por si, que é bastante: há um

certo amadorismo nesta Proposta. E há um certo amadorismo, e não é por si.

Pelo contrário. Há um certo amadorismo, porque este não é um concelho

amigo do investimento. Essa é que é a razão verdadeira do amadorismo. E não

é o amadorismo técnico, nem é o amadorismo jurídico. É um amadorismo,

porque este concelho não é amigo do investimento. Aliás, se fosse amigo do

investimento, olhava aqui à volta e via a diferença entre estes projetos e os

outros. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Sobre “startup’s”, aquando a entrega dos galardões de mérito empresarial, ouvi

o senhor Presidente e ouvi as grandes referências ao apoio às “startup’s” e às

novas empresas do concelho, e faço aqui um parenteses, para voltar a

sublinhar que, quem chumbou as tais isenções de Derrama, que nós

propúnhamos para novos negócios aqui implementados, foi a Coligação

Democrática Unitária e o Partido Socialista. Portanto, entendemos que este é

um modelo que não só não é claro, como não trará grande mais valia, do ponto

de vista real da rede de negócio instituído a Loures. ------------------------------------

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Mas já que é o que temos, e nós somos quase que um grupo de trabalho para

o abono a favor da sua gestão de melhoria, por isso, gostaríamos de fazer

algumas propostas, para que esse amadorismo, possa ser, de alguma forma,

suprido. -----------------------------------------------------------------------------------------------

E as nossas propostas para esta matéria, são as seguintes: na constituição que

nos é proposta, e já vamos às questões de fundo, no artigo terceiro, são

definidas as atribuições desta nova Associação. O facto de ter a forma

Associação de direito privado, parece ser consensual, e até já há algumas em

funcionamento e em bom funcionamento. -------------------------------------------------

Senhor Vereador, a questão é que, no artigo terceiro, não fica claro, e peço-lhe

aqui este esclarecimento, que apoios concretamente é que podem ser dados e

que vão ser dados pelo Município. Não é apoiar a atividade empresarial e

respetivas competências, promover a aproximação entre o “know-how”. Não.

que tipo de apoios concretos se podem dar? E depois, à semelhança do que

tem sido feito aqui ao lado, nomeadamente em Lisboa, é preciso percebermos

isto. Que instrumentos é que há para a cooperação. É que não basta dizer que

vamos apoiar. Temos que dizer com que instrumentos é que vamos apoiar. -----

Eu confesso que Moções vazias, não é o meu género. E tenho reiteradamente

me debatido por aquelas Moções que se transitam em resultado absolutamente

nenhum. Ao contrário do que o senhor Vereador entende, as tais

generalidades. É absolutamente ao contrário. ---------------------------------------------

Portanto, senhor Vereador, pergunto-lhe muito diretamente: primeiro, com que

instrumentos podem prosseguir estas atribuições? E, estará esta Associação

autorizada a celebrar Protocolos? Segundo, estará esta Associação autorizada

a realizar contratos de investimento como acontece em Lisboa? Porque tudo

isto vai ser muito importante para perceber quanto é que o Município vai

disponibilizar. ----------------------------------------------------------------------------------------

Mas mais importante ainda, é que olhamos para estes Estatutos e o artigo

dezanove diz: “(…) Constituem receitas da Associação (…)”. E não há

nenhuma referência à dotação do orçamento Municipal, como há nos outros

Municípios. Pergunto-lhe, é lapso ou a ideia é não haver nenhuma dotação

orçamental? É porque se houver, por Lei, tem que estar prevista nas receitas

que são definidas no próprio estatuto. -------------------------------------------------------

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Portanto, das duas uma: ou o Município não vai disponibilizar dinheiro nenhum,

ou então vai, mas não está cá, e devia de estar, uma vez que é uma imposição

legal. É imperativo que esteja aqui. -----------------------------------------------------------

Senhor Vereador, talvez me possa explicar, como é que serão acompanhados

os projetos que forem aprovados, uma vez que continuo a não ver aqui

nenhuma referência quanto a isso. Como é que serão fiscalizados e como é

que estarão, em caso de haver dinheiro público envolvido, neste caso, nosso,

como é que serão fiscalizados e, em caso de incumprimento, serão restituídos?

Senhor Vereador, porque é que não há uma única referência a isso, nestes

Estatutos? --------------------------------------------------------------------------------------------

E já agora, ainda em relação aos Estatutos, porque penso que estamos a dar

uma colaboração muito específica em termos de melhoria destes Estatutos, por

Lei, os membros destes Órgãos, são obrigados a segredo. Aliás, é assim, não

só a derivação da Lei, como por imposição institucional. ------------------------------

Portanto, senhor Presidente, gostaríamos de acrescentar uma cláusula que

dissesse o seguinte: “(…) Os membros dos Órgãos do Loures INOVA, ficam

sujeitos a segredo profissional, sobre os factos cujo conhecimento lhes

advenham dos exercícios das suas funções. (…)”. ---------------------------------------

Isto é da mais elementar justiça. E é, também, da mais elementar

imperatividade da Lei. São algumas sugestões que, pensamos, que tornam isto

menos amador, mais profissional e, nesse sentido, também, mais amigo do

investimento. Isto são questões mais técnicas. --------------------------------------------

Por fim, gostava de perguntar, também, ao senhor Vereador António

Pombinho, se a estimativa de oitenta e seis mil euros que o ano passado era

apresentada como custos operacionais anuais, se mantém? Se estamos a falar

desse custo? É que estamos a falar de quase cem mil euros. E se estes

serviços, que se definem nestes Estatutos, porque, honestamente, assumem

aqui uma série de prossecuções e de objetivos que são honrosos, que são

grandes, e depois diz-nos que vai ter duas pessoas no quadro. Então, das duas

uma. Ou estas pessoas vão trabalhar muito afincadamente, ou, então, senhor

Vereador, há aqui uma disfunção entre o que é e aquilo que vai ser e, depois,

teremos aqui um grande desfasamento com a realidade. ------------------------------

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Outra questão, senhor Vereador. Qual é a cota que cada sócio fundador vai

pagar? Porque isso também não está definido. Vamos remeter para a

Assembleia Geral para definir, ou vai ficar definido logo no início. -------------------

Senhor Vereador António Pombinho, alguns destes membros vão despender

serviços ou bens seus, para a participação no projeto comum? Isso é uma

questão muito importante. Se estamos a falar de um modelo mais próximo de

uma cooperativa do que de uma Associação de direito privado, no sentido,

apenas, da gestão comum dos meios. Isso está previsto, ou não? ------------------

Por agora eram estas as questões que queríamos colocar, mas não queríamos

deixar de dar nota, que nos parece muito pouco amigo do investimento, no

Concelho de Loures. ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Vereador, nós não

estamos a discutir o Regulamento do funcionamento do Centro de Negócios

Loures INOVA. O que estamos a discutir, é a constituição e a participação do

Município de Loures, numa Associação com os Estatutos da própria

Associação. ------------------------------------------------------------------------------------------

O Loures INOVA, não visa ser um centro de “startup’s”. E já disse isto várias

vezes. O Loures INOVA, visa ser a concretização e a materialização de um

ecossistema de inovação, no concelho de Loures. Portanto, é com o maior

entusiasmo que os parceiros e os Associados futuros do Loures INOVA veem,

para além destes projetos que estão em incubação, quer física quer virtual, no

Centro de Negócios, instalado no MARL – Mercado Abastecedor da Região de

Lisboa, mas também, o conjunto de projetos concretos, de empresas instaladas

em Loures. ------------------------------------------------------------------------------------------

Para dar um exemplo, a Montiqueijo, tem um projeto de criação de um produto

inovador. Da análise que fizemos com esta empresa, constatámos que o

melhor parceiro para o desenvolvimento deste projeto, é uma entidade que

nem está nos associados, nem está nos parceiros estratégicos. Chama-se

Instituto Politécnico de Leiria. Esta foi a análise que fizemos. E propusemos à

Montiqueijo ir a este Instituto, fomos com eles e, neste momento, há já trabalho

concreto para o desenvolvimento do projeto. ----------------------------------------------

Portanto, sem a participação no Loures INOVA, a Montiqueijo, muito

provavelmente, não chegaria ao contato com esta entidade. E isto é

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extremamente relevante, esperemos que dê muito bom resultado, que o

produto seja muito bom, que tenha muito boa aceitação no mercado e que

tenha o desenvolvimento que, certamente, pretendemos, até para o

crescimento muito acelerado que a Montiqueijo está a ter, neste momento,

felizmente. -------------------------------------------------------------------------------------------

Os apoios concretos que estão previstos relativamente às “startup’s”, são os

seguintes: haverá uma renda, que será definida pela direção da Associação

quando ela for constituída, para o espaço do Loures INOVA, nomeadamente,

com o MARL, que é, digamos, o proprietário do espaço. -------------------------------

As empresas que forem selecionadas para estarem num processo de

incubação física, portanto, que ocuparão o espaço, terão, durante um período

de seis meses a um ano, - estamos a discutir o melhor mecanismo -, uma

renda, substancialmente, reduzida, para a sua instalação. Ao fim de seis

meses, para que possam lá ficar, até ao máximo de dois anos, pagarão a renda

que for definida, ou saem. -----------------------------------------------------------------------

Depois, quanto às receitas, aquilo que está previsto, é que a Câmara Municipal

de Loures, que neste momento suporta um quadro, porque é um técnico da

Câmara Municipal, o qual cumprimento pelo excelente trabalho que tem vindo a

desenvolver, cuja remuneração e os encargos sociais inerentes são,

naturalmente, suportados pela Câmara Municipal. Aliás, admitimos a

necessidade de vir a haver um segundo quadro, que será também da Câmara

Municipal, que não terá custos acrescidos, mas terá custos, obviamente,

porque as pessoas estão afetas a outro local. No entanto, não está prevista

mais participação nenhuma, a não ser uma cota, que, neste momento, não tem

decisão da Assembleia Geral, mas que está previsto e consensualizado entre

todos, que será de mil e quinhentos euros por ano. Portanto, a participação

será mil e quinhentos euros por ano, que será objeto de aprovação nesta

Câmara e na Assembleia Municipal, anualmente. ----------------------------------------

Quanto à possibilidade de haver prestação de serviços, sim, nomeadamente,

nos chamados Centros de Conhecimento. Ou seja, as Universidades. E está

previsto que a participação das Universidades, possa ser através da prestação

de serviços, o que já está a acontecer. ------------------------------------------------------

Um dado importante, é que, primeiro: o nosso modelo, o espaço Loures

INOVA, já está certificado, apesar de ter poucos meses de vida. E aquilo que

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constatamos, também reconhecido pela rede nacional de “startup’s”, é que o

nosso modelo é um modelo único. Tentámos encontrar um modelo que mais se

adequasse à nossa realidade e constatamos, por isso, na reunião que tivemos

com as Universidades, que elas estavam interessadas e motivadas em

desenvolver projetos com as empresas. Isto, na sequência da reunião com as

empresas, tanto individualmente como em conjunto, na qual definiram um

conjunto de prioridades para trabalhar na área da economia circular,

nomeadamente, empresas de resíduos. Portanto, isto está a seguir o seu

caminho, independentemente, do tempo que o Tribunal de Contas demorar. ----

Repito, houve uma grande preocupação em ter trabalho de proximidade, teve

acompanhamento pessoal da minha parte, em relação a todas as questões

relevantes relativamente a isso, e teve, também, acompanhamento pessoal,

quer do Presidente do Madan - Parque de Ciência e Tecnologia, quer do

Presidente do Conselho de Administração do MARL, relativamente a esta

matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, apenas para fazer

esta ressalva. É que na Proposta aqui apresentada, é solicitado submeter à

aprovação da Assembleia Municipal, não só a constituição, mas a aprovação

dos respetivos Estatutos. Portanto, se os estamos a aprovar, temos que o

discutir também. Não podemos dar-lhes um cheque em branco. --------------------

E o que nós estamos aqui a dizer, é que os Estatutos não estão condizentes

com aquilo que é a realidade, porque não incluem normas que têm,

obrigatoriamente, que estar cá, por força da Lei. Algumas delas, importantes,

como, por exemplo, e volto a sublinhar, o segredo, a fiscalização ou a dotação

do Orçamento Municipal, a ser atribuído no artigo dezanove. -------------------------

Portanto, se fosse apenas para decidir a Câmara como parceiro, era uma

coisa. Mas aqui não é isso que se propõe. Aqui pede-se a aprovação dos

respetivos Estatutos e, só depois, a adesão do Município, à referida

Associação, enquanto sócio fundador. Portanto, temos que discutir os

Estatutos, obrigatoriamente. -------------------------------------------------------------------

E o que nós queremos deixar aqui muito claro, é que estes Estatutos, não são

condizentes com um projeto como aquele que se quer aqui apresentar. ----------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Senhor Vereador, para finalizar, solicitava-lhe, apenas, um esclarecimento. Na

estimativa que é feita, tem um valor anual de custos operacionais, de trinta e

dois mil euros. Mas, na Proposta do ano passado, era referido um valor de

oitenta e seis mil euros. Portanto, qual é o motivo desta diferença, ou se vai

haver uma grande redução de dotação, e na verdade isto vai-se tornar uma

rede de contactos, ou uma central telefónica. E para isso, não é preciso

estarmos a gastar dinheiro nem a definir uma nova Associação. Ou é para

apoiar a sério, ou então não vale a pena. ---------------------------------------------------

Portanto, achamos que, com profissionalismo, era muito mais sensato definir

um grande projeto de apoio, não só às “startup’s”, como às empresas que

querem inovar e desenvolver-se tecnologicamente no concelho. Mas seja,

como seja, estes Estatutos não correspondem à Lei vigente em Portugal. E

valerão muito pouco, caso sejam aprovados, hoje, aqui, nesta reunião. -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Vereador, o valor dos

oitenta e sete mil euros corresponde ao investimento necessário para a

abertura do espaço que já lá está. ------------------------------------------------------------

É uma parte de investimento do MARL, e outra parte de investimento da

Câmara Municipal. Em concreto, as obras de construção foram do MARL, o

equipamento foi da Câmara. Foi o acordo a que chegámos e que está

consensualizado entre o Conselho de Administração do MARL e nós. -------------

Depois, outra questão. Por favor, não vejamos o Loures INOVA, como o

espaço físico que está no MARL. Estamos, neste momento, a pensar em

alargar o espaço físico, até porque algumas empresas, na área industrial,

precisam de um espaço de incubação e, portanto, serão mais exigentes, como

o Loures INOVA, não vai ser só agroindústria e logística. ------------------------------

Por exemplo, estamos em condições para, na Flamenga, ter um novo espaço,

para a área de comércio e serviços. E será no âmbito deste conceito. Portanto,

a ideia é, de facto, ter uma rede de centros de negócios, uma rede de

incubadoras e não só, que dê resposta a esta matéria. ---------------------------------

Senhor Vereador, quanto aos Estatutos, os Estatutos são estes, que estão

consensualizados com os parceiros e foram vistos pelos juristas da Câmara

Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS

SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA E DA SENHORA

VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL

DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -----------------------------------

O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: A nossa declaração de voto, é apenas

para deixar claro, que esta bancada se absteve, mas denotou a invalidade

estatutária que aqui é apresentada, bem como a resistência da Câmara

Municipal, em proceder à sua alteração. ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 614/2017–

SUBSCRITA PELA SENHORA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO,

PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES

PARCEIRAS NO ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES

ESCOLARES----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. No âmbito do Serviço de Apoio à Família, existem entidades que, em

colaboração com o Município, se disponibilizaram a efetuar o acompanhamento

do serviço de refeições escolares dos alunos do 1º ciclo do ensino básico, em

alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures, no decorrer do mês de

setembro de 2017 - ano letivo 2017/2018. --------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo n.º 33, n.º 1, alínea hh),

da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às

entidades parceiras no acompanhamento do serviço de refeições escolares,

conforme abaixo indicado: -----------------------------------------------------------------------

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Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas

trabalhadas

Valor a

processar

Valor em €

Associação de Reformados

Pensionistas e Idosos S. Julião do

Tojal EB Zambujal 2 aux./2h

52 H 286 €

(NIF: 503 180 360) 286 €

Bússola da Brincadeira – Associação

de Pais EB Loures 2 aux./2h 48H

264€

(NIF: 509 497 810) 264 €

Irmandade da Santa Casa Misericórdia

de Loures EB

Manjoeira 2 aux./2h

52 H 286 €

(NIF: 503 903 051) 286 €

Associação Cantinho da Pequenada

EB Frielas 2 aux./2h

48 H 264 €

(NIF: 503 666 602) 264 €

Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas

trabalhadas

Valor a

processar

Valor em €

Associação “O Saltarico”

(NIF: 501 400 206)

EB Fernando

Bulhões 2 aux./2h

60 H

330 € 330 €

EB Flamenga 2 aux./2h

60 H 330 €

330 €

Centro Social e Paroquial de S. Pedro

de Lousa

(NIF:501 683 755)

EB Lousa

1 aux./2h 24 H

132 €

132 €

JI Salemas

2 aux./2h 48 H

264€

264 €

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Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas trabalhadas Valor a processar

Valor em €

Assoc. Pais e Enc. Educação da

EB nº 3 Bobadela

EB nº3

Bobadela

2 aux. /2h 63 H

346.50 €

(NIF: 504 949 853) 346.50€

Associação de Pais e Enc.

Educação EB Alto da Eira

EB Alto Eira

4 aux./2h

96 H 528 €

(NIF: 501 926 712) 528 €

Assoc. Pais e Enc. Ed. da EB

Prior Velho

EB Prior

Velho

3 aux./2h

72 H

396 €

(NIF: 505 136 562) 396 €

Assoc. Pais e Enc. Educação do

Núcleo Escolar Fanhões

EB Fanhões

1 aux./2h

12 H

66 €

(NIF: 503 965 685)

66 €

JI Pintéus

1 aux./2h

12 H 66 €

66 €

Associação de Pais e Enc.

Educação EBI Bobadela EB Bobadela

2 aux./2h

52 H 286 €

(NIF: 509 368 212) 286 €

Associação de Pais e Enc.

Educação Agrupamento de

Escolas Catujal-Unhos

EB Nº1 e Nº 3

Unhos

2 aux./2,5h

12.5 H

68.75 € 68.75 €

(NIF: 502 368 845)

EB Unhos

2 aux./2h

4 H

22 € 22 €

Associação de Pais e Enc.

Educação Agrupamento de

Escolas General Humberto

Delgado

EB Santo

António dos

Cavaleiros

2 aux./2h

44 H

242 €

242 €

EB 2 aux./2h 44 H 242 €

EB Cabeço

Montachique

1 aux./2h

24 H

132 € 132 €

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

(NIF: 505 426 390) Conventinho 242 €

Entidade Equipamento

Educativo

Nº Aux/h

autorizadas

Horas

trabalhadas Valor a processar

Valor em €

União de Freguesias de

Moscavide e Portela

EB Quinta da

Alegria

1 aux. /2h 26 H

143 €

(NIF: 510 838 162) 143 €

EB Catela

Gomes 1 aux. /2h

26 H

143 € 143 €”

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezoito horas, quando foi aberto o Período de Intervenção do Público.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Interveio a senhora, D. Cristina Torres, em representação da Comissão

Sindical do STAL - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local,

questionando o senhor Presidente da Câmara, para o facto dos trabalhadores

da autarquia, não poderem usufruir, ainda em dois mil e dezassete, dos três

dias de férias, acordados entre o STAL e esta Autarquia, e que foi publicado

em outubro, e que, na opinião do STAL, deveria de entrar em vigor, ainda no

corrente ano. ----------------------------------------------------------------------------------------

A Senhora D. Cristina Torres, apelou, ainda, para a possibilidade da procura de

uma solução, no sentido de que os três dias de férias, sejam um direito para os

trabalhadores, com efeitos, ainda, em dois mil e dezassete. --------------------------

Sugeriu, ainda, que houvesse uma hora para a intervenção do público, em vez

de ser no final da Ordem do Dia, uma vez que, assim, as pessoas que queiram

intervir, têm que esperar até ao final da reunião.------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

Sobre o mesmo assunto, foi, ainda, entregue, pela representante do STAL, um

Abaixo-Assinado dos trabalhadores, com o registo de entrada E/124072/2017,

exigindo o direito à marcação dos três dias de férias, relativos ao ano de dois

mil e dezassete, ao abrigo da clausula décima quarta, do ACEP – Acordo

Coletivo de Empregador Público. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Interveio, ainda, a senhora D. Fátima Amaral, reforçando que, após a

assinatura deste Acordo, que foi discutido e negociado, desde que esta seja

uma matéria que tenha sustentabilidade, e uma vez que este Órgão, é um

Órgão de Decisão do Poder Local e um Órgão de Decisão Politico, poderia

decidir por atribuir os três dias de férias. Não o fazendo, o STAL, pode evocar

incumprimento do Acordo, por parte da Câmara Municipal de Loures. -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Quanto ao horário para a intervenção do público, o senhor Presidente

esclareceu, que, no início do presente mandato, foi ponderada essa questão.

No entanto, tendo em conta que o horário da realização das reuniões de

Câmara passou para de tarde, significando que o período de intervenção do

público, ocorrerá sempre ao final da tarde e, até, em muitos casos, em horário

pós-laboral, o que trará vantagens para que o público possa intervir, em

particular, os trabalhadores do Município. --------------------------------------------------

Quanto à questão dos três dias de férias, o senhor Presidente esclareceu que o

Município de Loures foi o pioneiro a assinar o Acordo com o STAL, que o

mesmo está válido e que será respeitado pela Autarquia, porque têm a

convicção, que é seu dever fazer progredir os direitos dos trabalhadores. --------

Esclareceu, ainda, que, a única questão que está em causa, é saber se

aqueles dias de férias têm aplicação ainda durante o ano de dois mil e

dezassete, uma vez que há interpretações jurídicas diferentes e argumentos

válidos e sólidos, de que possa haver o risco de que, a aplicação deste Acordo,

ainda em dois mil e dezassete, possa ser considerada ilegal, tendo em conta

que as férias se vencem a um de janeiro e respeitam ao ano anterior e que, por

isso, é preciso usar de alguma prudência e garantir que as decisões que são

tomadas, resistirão a qualquer inspeção. ---------------------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

O senhor Presidente, esclareceu, ainda, que não está em causa a aplicação

dos três dias de férias, mas sim, e apenas, a sua aplicação, ainda em dois mil e

dezassete. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O senhor Paulo Mártires Santos, residente na Rua Salvador Allende, em

Moscavide, interveio, alertando para o estado de degradação e abandono em

que se encontra aquela rua, mais concretamente, os passeios, desde a parte

de trás do Atlético de Moscavide, até à Vila Maria, de uma escada ali existente,

cuja iluminação pública é insuficiente, bem como a necessidade da

reformulação do PT - Posto de Transformação, que se encontra naquele local. -

Referiu, também, a existência de edifícios de propriedade particular, que se

encontram devolutos e completamente degradados. ------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- O senhor Presidente informou o senhor Paulo Santos, que já tinha

conhecimento da situação e que, de facto, existe a necessidade de fazer um

reforço de iluminação pública naquela passagem, que, neste momento, é

utilizada por muita gente, derivado à estação do Metro. --------------------------------

Quanto à Vila Valente, o senhor Presidente informou que, de facto, em vários

momentos, já existiu a perspetiva de haver uma intervenção mais profunda, por

privados, naquela Vila e da necessidade de preservação do espaço público,

mas que, neste momento, não há nenhuma perspetiva em relação à mesma,

mas que tomou boa nota do problema, o qual vai ser tido em conta. ---------------

Em relação aos proprietários com habitações degradadas ou devolutas, eles

serão penalizados com um agravamento do IMI, medida que foi aprovada

recentemente na Câmara. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes

documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Ata da 2ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e

Odivelas, realizada em 10 de novembro de 2017; ----------------------------------------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

- Ata da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e

Odivelas, realizada em 27 de novembro de 2017; ----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

E-Mail com o registo de entrada nº 119589 de 07.12.2017, da Loures Parque -

Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda., prestando

conhecimento do Relatório de Gestão, referente ao 3º Trimestre de 2017. -------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro

de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos

na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos

a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte CD, junto às

propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Deliberação n.º 597/2017 – Projeto de Execução do Percurso

Pedonal e Ciclável da Frente Ribeirinha do Concelho de Loures; --------------------

- Proposta de Deliberação n.º 599/2017 – Anteprojeto - Percursos Pedonais e

Cicláveis na Várzea de Loures. ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezoito horas e vinte e cinco minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------

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4ª Reunião Ordinária - 2017-12-20

--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E

DEZOITO, FEVEREIRO, CATORZE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO, O SENHOR

VICE-PRESIDENTE E O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO, POR NÃO

TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA

LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS

MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO

DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE

NOVEMBRO DE 1963. ---------------------------------------------------------------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,