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DELÍCIA CADA DIA MAIS DIVERTIDA Sorveterias paulistanas apostam em novas e inusitadas combinações para agradar ainda mais o paladar de seus exigentes clientes Sorvete é gostoso apenas por ser sorvete, mas, se além disso for divertido tomá-lo, fica ainda melhor. Muitas sorveterias têm apostado neste diferencial, lançando esta delícia gelada em formas de preparo e combinações inusitadas. A filial da norte-americana ColdStone Creamery, localizada em Moema, São Paulo, oferece, entre outros sabores, massa de bolo, algodão doce, cheesecake, vanilla francesa, chocolate intenso, café com leite, pasta de amendoim. A massa escolhida pelo cliente é posta em uma pedra gelada e mexida até transformar-se em uma bola colorida que, com o malabarismo do vendedor, vai para uma cascona, com possibilidade de receber várias coberturas de amêndoas, caramelo, canela, coco ralado, balas de goma, kit kat. Outro tipo de sorvete que tem conquistado os paulistanos são as paletas mexicanas, fornecidas pelo Los Paleteros, no bairro de Indianópolis. Feitas artesanalmente à base de frutas, não contém produtos químicos e são bem maiores que os picolés típicos brasileiros. Os recheios caprichados escorrem na primeira mordida, como o leite condensado no sorvete de morango. A paleta Jamaica tem um gosto suave de hibisco, misturado com framboesa, sendo conhecida no México por “Flor da Jamaica”. Segundo a paleteria, estes são os sabores mais requisitados pelos clientes. A paulista Mil Frutas tão pouco faz uso de produtos químicos e trabalha com frutas típicas brasileiras, como açaí, caju, cupuaçu, entre outras. Servidas em pequenos potes, as bolas de sorvete são compostas por misturas originais, como goiabada com queijo. Serviço: Coldstone Creamery Endereço: Rua Gaivota, 1350, Moema - São Paulo, SP Horário de funcionamento: Diariamente, das 11h às 22h Tel. (11) 5093-4487 Los Ticos Paleteros Endereço: Alameda dos Arapanés, 851, Indianópolis - São Paulo, SP Horário de funcionamento: Segunda-feira: fechado De terça a quinta-feira: das 10h30 às 21h De sexta-feira a domingo: das 11h às 22h Tel. (11) 2614-5711 Mil Frutas Endereço: Av. Magalhães de Castro, 12000 - Cidade Jardim, São Paulo, SP Horário: Diariamente, das 10h às 22h Tel. (11) 3552-5900 MAIS VITÓRIAS EM 2015 Belas Artes já começa a se preparar para o Juca do ano que vem A Belas Artes já começou a se preparar para o próximo Juca–Jogos Universitário de Comunicação e Artes– que deverá ocorrer no primeiro semestre de 2015, reunindo sete Faculdades do Estado de São Paulo: a própria B.A., Anhembi-Morumbi, Cásper Líbero, ECA-USP, Mackenzie, PUC-Campinas, PUC-SP e a Universidade de Londrina, do Paraná, que substituiu a Universidade Metodista. O Juca é realizado desde 1993 e cada edição traz uma surpresa. A última, ocorrida no início de maio, em Registro, São Paulo, contou com a participação do grupo de pagode Molejo e do rapper Criolo. A faculdade Cásper Líbero foi tricampeã, a Anhembi Morumbi conquistou o segundo lugar e o Mackenzie ficou em terceiro na colocação geral. Ganhador da medalha de ouro em tênis de mesa pela Belas Artes na última edição do Juca, Patrick Mune conta que conheceu o esporte por meio de amigos que já o praticavam, interessou-se e entrou no time. O jogador afirma que no momento que ganhou a medalha de ouro se sentiu realizado, com o dever cumprido e pretende dar o seu melhor do próximo ano para que a B.A. consiga mais resultados positivos. Para Vinicius Brilhante, aluno da primeira turma de Jornalismo da Belas Artes, o Juca foi uma experiência de vibração, unidade e fortalecimento da amizade entre os participantes. “Como membro da Atlética da Belas Artes, torci intensamente pelos nossos times e percebi o quanto o clima e o ambiente ajudam a estreitar os laços entre os alunos”, destaca. Segundo ele, a B.A. participou de quatro semifinais e obteve medalha de ouro em tênis de mesa. O atleticano ressaltou que a equipe criou esperanças e mais força para lutar por mais vitórias em 2015. POR UMA NOVA IMAGEM DO PAÍS Pró-Reitor do Centro Universitário Belas Artes, professor Sidney Ferreira Leite, acredita que o Brasil deveria aproveitar a Copa do Mundo 2014 para uma positiva projeção internacional Colmeia: Os investimentos do Brasil para a Copa estão sendo muito criticados. Mas, há algum saldo positivo do evento? Leite: No caso da Copa, é fato que o Brasil assumiu o compromisso com a Fifa e já fez grandes investimentos para a sua realização, com a aprovação ou repulsa do povo brasileiro. E, como diz o ditado, “não podemos jogar a água fora da bacia com o bebê dentro”. Ou seja, precisamos aproveitar esta oportunidade para consolidar uma imagem positiva no cenário internacional. Não dá mais para desfazer os investimentos. Resta aproveitá-los da melhor forma possível. Colmeia: Como fazer bom uso dos estádios e dos transportes após a Copa? Leite: Talvez o Brasil tenha perdido a oportunidade de implantar o uso sistemático do transporte público, pois construiu estádios com estacionamentos gigantescos, pressupondo que as pessoas irão de carro ao local. Os estádios podem ser usados pelos cidadãos, como o do Pacaembu, frequentado diariamente por moradores do bairro para passear, fazer exercícios e longas caminhadas. Há uma integração com o entorno. Transformar os estádios em grandes arenas de espetáculos pode resultar em lucros para grandes causas sociais. O esporte é muito conectado à prática econômica. Um estádio pode ir além do futebol. Colmeia: Em relação ao turismo, qual região brasileira tem maior potencial de legado devido a Copa? Leite: O Brasil possui todos os tipos de turismo. Cada cidade tem um potencial específico. A Copa não vai introduzir novas modalidades de turismo, mas vai dar mais visibilidade para certas aventuras, atividades culturais e negócios. O legado será, sim, muito positivo neste setor. Investiu-se muito na hotelaria, todos os aeroportos estão passando por obras, mesmo que tardias. A Copa com certeza fortalecerá todas as modalidades de turismo, inclusive o cultural. A B.A. entendeu que não podia ficar de fora deste grande evento, sendo uma das poucas escolas de artes que possui um museu. Por isso, preparou atividades afins para entrar no circuito de turismo da cidade durante o evento. A MAGIA DE MUITAS INFÂNCIAS Duas décadas do “Castelo Rá-Tim-Bum” são celebradas com exposição no MIS-SP Uma exposição do Castelo Rá-Tim-Bum fica em cartaz até 26 de outubro, no Museu de Imagem e do Som (MIS), para comemorar os 20 anos da série infantil da TV Cultura, que foi uma das mais famosas dos anos 90 e, provavelmente, marcou a infância de muitos estudantes da B.A. Realizada com o apoio da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, a mostra será dividida em três partes: uma com os figurinos e objetos do programa; outra com imagens históricas das pessoas que trabalharam no infantil; e um terceiro ambiente com instalações lúdicas que irão simular o cenário do castelo. Serviço: Exposição: 20 anos do Castelo Rá-Tim-Bum Local: Museu da Imagem e do Som – MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa – SP Data: até 26 de Outubro de 2014. Horário: de terça a sexta, das 12h às 21h, e de sábado e domingo das 11h às 20h. Tel. (11) 2117-4777 Para mais informações: http://www.mis-sp.org.br/ UMA PAULISTANA ENTRE GRANDES BANDAS INTERNACIONAIS Kiara Rocks, grupo paulistano, subiu ao palco do último Rock in Rio para uma alucinante apresentação na abertura dos shows de Slayer, Avenged Sevenfold e Iron Maiden Colmeia News, o Jornal Mural da 1ª turma de Jornalismo da Belas Artes, espelha a essência do curso caçula do Centro Universitário: cultura e entretenimento. Aliando teoria acadêmica à prática exigida pelo mercado, apresenta uma seleção de artigos e eventos, que espera ser de interesse para os leitores. Seu titular e logo inspirados na Atlética da B.A. expressam a sintonia e foco com os demais membros deste corpo estudantil. Ele nasce em um ambiente acadêmico vocacionado para a arte com grande potencial de contribuir no desenvolvimento da apaixonante indústria da comunicação que, pela gratuidade da internet, entre outros motivos, encontra-se no final de um ciclo e no começo de um novo modelo ainda desconhecido e imprevisível. No entanto, as empresas de comunicação sempre foram únicas e singulares, exigindo de seus protagonistas muita criatividade para manter o ritmo de inovação, adaptar-se às mudanças e gerar conteúdos significativos ao público. Nestes poucos meses de estudo e trabalho, a equipe aproveitou ao máximo o período de experimentação de técnicas de apuração das informações, realização de entrevistas, produção e edição da reportagem. No centro da cobertura está a entrevista com o Pró-Reitor Professor Sidney Leite, que trata de alguns impactos da Copa do Mundo de 2014. Demais notas e pequenas matérias sobre eventos culturais dentro e fora da B.A. completam as páginas do Colmeia News que, num processo de convergência de mídias, pretende ser conectado aos futuros blog, site, revista e jornal impresso, que serão desenvolvidos nos próximos semestres. VIEMOS PARA FICAR Coordenação editorial e edição: Professora Dra. Maria Inês Migliaccio Reportagem: AMANDA CARDOSO SCHWARZ - ANA CAROLINA LEITE - BEATRIZ FRADE INOCENCIO - BRUNA TAVARES FERNANDES - CAMILA DÓRIA CHAVES VAJAS CAROLINA SILVA FARIAS - EDUARDO DE MELLO ARAUJO - FERNANDA MORETTI QUINTERO - FRANCINE ZAUNRITH E SOUZA - GABRIELA DE ALMEIDA NEGRO - GABRIELA ZAVAGLI FITIPALDI - GEOVANNA NUNCIATO PEREIRA - GIULIA MENDES E SILVA - ISABELLA JARRUSSO HIDALGO DE ALMEIDA LAURA FORONI - LUCAS ALONSO MORENO - LUIS HENRIQUE HIDEAKI VAZ SEN - MAÍRA MONTEIRO DE CAMPOS - MARIA AMÉLIA FERREIRA DA COSTA - PATRÍCIA MASTROGIOVANNI HADDAD - RICARDO BRUDER E KÖHLER - TATIANE BARBOSA FERREIRA - VINICIUS FURTADO BRILHANTE Divulgação Divulgação Divulgação Divulgação Daniel Alves Moura/ Divulgação Divulgação A Kiara Rocks foi formada em 2007, por Cadu Pelegrini (vocal e guitarra), Anselmo Fávaro (guitarra), Phil Bonaño (guitarra), Juninho (baixo) e Marcos Grevy (bateria), com influência do estilo de AC/DC, Aerosmith e Rolling Stones, que para a banda “são únicos e não existem iguais”. Seu primeiro álbum, intitulado com o nome próprio, foi lançado em 2010, e o segundo, “Todos os Meus Passos”, em 2012. O single “Não Vai Adiantar” e seu terceiro álbum, “Daqui Por Diante”, foram suas produções de destaque de 2013. No momento, o grupo está preparando um CD só de inéditas, em inglês, que será lançado no início de 2015. “Estamos seguindo o mesmo caminho do Sepultura, que alcançou grande sucesso desta maneira, porque lá fora valorizam mais os festivais do que aqui”, revela Pelegrini. Ele informa que uma das músicas, “Life n’ashes”, versão de “Sinais Vitais”, já está na internet e pode dar uma ideia do que vem por aí. Pelegrini destaca o desafio que implica a participação nos grandes festivais. “No Rock in Rio chegamos ao palco principal sem ter tocado nas rádios, sem fazer divulgação. Naquele momento, simplesmente fomos chamados por um pessoal que nos ouviu e disse: ‘eu quero essa banda’. Mas, nem todos os festivais são tão democráticos assim. Muitos dão prioridade aos grupos com alto patrocínio. Mas, o Rock in Rio sempre apostou em novidades. Assim como fizeram com o Paralamas no começo ou com o Lobão, eles apostaram na gente”. Entretanto, ele enfatiza que por ter tocado no Rock in Rio, atualmente, muitos empresários pensam que o show é caro ou que, só por este fato, não precisam gastar um centavo com a divulgação. “Nós não gastamos nada e ainda ganhamos um cachê. Além disso, pode ser até o Rolling Stones, se não derem a conhecer que vão se apresentar, não vai ninguém. Por essa razão, às vezes, tem mais gente para nos assistir, porque fizemos divulgação pelas redes sociais, do que a bandas mais conhecidas, cujos shows não foram divulgados naquela ocasião”, revela o vocalista, enfatizando a importância das redes sociais para o sucesso da banda. O TIRO DUVIDOSO Longa-metragem “Getúlio”, de João Jardim, marca os 60 anos de um gesto extremo que mudou os rumos da História do Brasil no século XX O longa-metragem ‘Getúlio’, roteirizado por George Moura e dirigido por João Jardim, relembra a história dos 19 últimos dias de vida do Presidente da República Getúlio Vargas, desde o atentado ao jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), na Rua Toneleiros, em 5 de agosto de 1954, até o suicídio do personagem-título (Tony Ramos), no Palácio do Catete, em 24 de agosto do mesmo ano. A utilização do Palácio do Catete como cenário, a caracterização dos personagens principais, que ficaram muito parecidos com os protagonistas verídicos, uma fotografia “escura”, ressaltando o clima sombrio, transmitem uma sensação realista a essa ficção baseada em fatos históricos. Apesar da fidelidade aos acontecimentos, o diretor deixa espaço para a reflexão e imaginação do espectador ao assistir ao filme. Jardim exibe um Getúlio cansado, heróico e defensor do bem; mesmo sendo o protagonista do filme um ditador que “rasgou duas Constituições”. O final reúne imagens reais da população nas ruas, indo se despedir do ‘pai dos pobres’, com close no desespero da maioria, como se estivesse dando um último adeus para um parente próximo e querido. “Getúlio” ilustra a História e explica um pouco sobre o atual status-quo da sociedade brasileira. Talvez possa ser aproveitado como um momento para refletir o passado e entender melhor algumas facetas do atual presente do País. Quanto ao futuro... fica para outro filme. Colmeia: Há uma grande probabilidade de que os protestos continuem durante a Copa. O senhor acha que a presidenta Dilma não comparecerá na abertura para evitar vaias? Leite: A Copa das Confederações, em 2013, foi para o Brasil um treinamento para a Copa do Mundo e coincidiu com a série de manifestações e protestos em nosso País. A Dilma deve comparecer. Como chefe de governo e estado, ela representa o País num evento de repercussão internacional e, segundo as regras, fará a abertura oficial da Copa. Não tem porque se esconder. Seria algo inusitado, com consequências muito mais negativas do que se ela fosse vaiada. É um espetáculo de grande catarse. Uma presidente que se esconde da sua sociedade não merece ser eleita, muito menos reeleita. Isso prejudicaria sua possível reeleição. Como destaca o ditado, “um rei que abandona seu povo não merece a coroa”. Quanto à continuidade dos protestos, é uma incógnita. Ainda não há um clima de Copa no País. Entretanto, é preciso incorporar a ideia de que eventos deste gênero ajudam politicamente os países que os sediam, a exemplo de todos que já aconteceram pelo mundo. A mostra retrospectiva sobre o famoso programa da TV Cultura segue em cartaz até o final de outubro Vista aérea do Estádio do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo de 2014 O pró-reitor acadêmico da B.A. O ator global Tony Ramos dá vida ao antigo presidente do País A diversidade de sabores e cores é a marca registrada das lojas paulistanas especializadas nas delícias geladas Os estudantes da B.A. na torcida durante o JUCA 2014

POR UMA NOVA UMA PAULISTANA IMAGEM DO PAÍS ENTRE … · típicas brasileiras, como açaí, caju, cupuaçu, entre outras. ... Uma exposição do Castelo Rá-Tim-Bum fica em cartaz

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Page 1: POR UMA NOVA UMA PAULISTANA IMAGEM DO PAÍS ENTRE … · típicas brasileiras, como açaí, caju, cupuaçu, entre outras. ... Uma exposição do Castelo Rá-Tim-Bum fica em cartaz

DELÍCIA CADA DIA MAIS DIVERTIDA

Sorveterias paulistanas apostam em novas e inusitadas combinações para agradar ainda mais o paladar de seus exigentes clientes

Sorvete é gostoso apenas por ser sorvete, mas, se além disso for divertido tomá-lo, fica ainda melhor. Muitas sorveterias têm apostado neste diferencial, lançando esta delícia gelada em formas de preparo e combinações inusitadas. A filial da norte-americana ColdStone Creamery, localizada em Moema, São Paulo, oferece, entre outros sabores, massa de bolo, algodão doce, cheesecake, vanilla francesa, chocolate intenso, café com leite, pasta de amendoim. A massa escolhida pelo cliente é posta em uma pedra gelada e mexida até transformar-se em uma bola colorida que, com o malabarismo do vendedor, vai para uma cascona, com possibilidade de receber várias coberturas de amêndoas, caramelo, canela, coco ralado, balas de goma, kit kat.

Outro tipo de sorvete que tem conquistado os paulistanos são as paletas mexicanas, fornecidas pelo Los Paleteros, no bairro de Indianópolis. Feitas artesanalmente à base de frutas, não contém produtos químicos e são bem maiores que os picolés típicos brasileiros. Os recheios caprichados escorrem na primeira mordida, como o leite condensado no sorvete de morango. A paleta Jamaica tem um gosto suave de hibisco, misturado com framboesa, sendo conhecida no México por “Flor da Jamaica”. Segundo a paleteria, estes são os sabores mais requisitados pelos clientes.

A paulista Mil Frutas tão pouco faz uso de produtos químicos e trabalha com frutas típicas brasileiras, como açaí, caju, cupuaçu, entre outras. Servidas em pequenos potes, as bolas de sorvete são compostas por misturas originais, como goiabada com queijo.

Serviço:

Coldstone Creamery Endereço: Rua Gaivota, 1350, Moema - São Paulo, SPHorário de funcionamento: Diariamente, das 11h às 22hTel. (11) 5093-4487

Los Ticos PaleterosEndereço: Alameda dos Arapanés, 851, Indianópolis - São Paulo, SPHorário de funcionamento:Segunda-feira: fechadoDe terça a quinta-feira: das 10h30 às 21hDe sexta-feira a domingo: das 11h às 22hTel. (11) 2614-5711

Mil FrutasEndereço: Av. Magalhães de Castro, 12000 - Cidade Jardim, São Paulo, SPHorário: Diariamente, das 10h às 22hTel. (11) 3552-5900

MAIS VITÓRIAS EM 2015Belas Artes já começa a se preparar para o Juca do ano que vem

A Belas Artes já começou a se preparar para o próximo Juca–Jogos Universitário de Comunicação e Artes– que deverá ocorrer no primeiro semestre de 2015, reunindo sete Faculdades do Estado de São Paulo: a própria B.A., Anhembi-Morumbi, Cásper Líbero, ECA-USP, Mackenzie, PUC-Campinas, PUC-SP e a Universidade de Londrina, do Paraná, que substituiu a Universidade Metodista.

O Juca é realizado desde 1993 e cada edição traz uma surpresa. A última, ocorrida no início de maio, em Registro, São Paulo, contou com a participação do grupo de pagode Molejo e do rapper Criolo. A faculdade Cásper Líbero foi tricampeã, a Anhembi Morumbi conquistou o segundo lugar e o Mackenzie ficou em terceiro na colocação geral.Ganhador da medalha de ouro em tênis de mesa pela Belas Artes na última edição do Juca, Patrick Mune conta que conheceu o esporte por meio de amigos que já o praticavam, interessou-se e entrou no time. O jogador afirma que no momento que ganhou a medalha de ouro se sentiu realizado, com o dever cumprido e pretende dar o seu melhor do próximo ano para que a B.A. consiga mais resultados positivos. Para Vinicius Brilhante, aluno da primeira turma de Jornalismo da Belas Artes, o Juca foi uma experiência de vibração, unidade e fortalecimento da amizade entre os participantes. “Como membro da Atlética da Belas Artes, torci intensamente pelos nossos times e percebi o quanto o clima e o ambiente ajudam a estreitar os laços entre os alunos”, destaca. Segundo ele, a B.A. participou de quatro semifinais e obteve medalha de ouro em tênis de mesa. O atleticano ressaltou que a equipe criou esperanças e mais força para lutar por mais vitórias em 2015.

POR UMA NOVA IMAGEM DO PAÍS

Pró-Reitor do Centro Universitário Belas Artes, professor Sidney Ferreira Leite, acredita que o Brasil deveria aproveitar a Copa do Mundo 2014 para uma positiva projeção internacional

Colmeia: Os investimentos do Brasil para a Copa estão sendo muito criticados. Mas, há algum saldo positivo do evento?

Leite: No caso da Copa, é fato que o Brasil assumiu o compromisso com a Fifa e já fez grandes investimentos para a sua realização, com a aprovação ou repulsa do povo brasileiro. E, como diz o ditado, “não podemos jogar a água fora da bacia com o bebê dentro”. Ou seja, precisamos aproveitar esta oportunidade para consolidar uma imagem positiva no cenário internacional. Não dá mais para desfazer os investimentos. Resta aproveitá-los da melhor forma possível.

Colmeia: Como fazer bom uso dos estádios e dos transportes após a Copa?

Leite: Talvez o Brasil tenha perdido a oportunidade de implantar o uso sistemático do transporte público, pois construiu estádios com estacionamentos gigantescos, pressupondo que as pessoas irão de carro ao local. Os estádios podem ser usados pelos cidadãos, como o do Pacaembu, frequentado diariamente por moradores do bairro para passear, fazer exercícios e longas caminhadas. Há uma integração com o entorno. Transformar os estádios em grandes arenas de espetáculos pode resultar em lucros para grandes causas sociais. O esporte é muito conectado à prática econômica. Um estádio pode ir além do futebol.

Colmeia: Em relação ao turismo, qual região brasileira tem maior potencial de legado devido a Copa?

Leite: O Brasil possui todos os tipos de turismo. Cada cidade tem um potencial específico. A Copa não vai introduzir novas modalidades de turismo, mas vai dar mais visibilidade para certas aventuras, atividades culturais e negócios. O legado será, sim, muito positivo neste setor. Investiu-se muito na hotelaria, todos os aeroportos estão passando por obras, mesmo que tardias. A Copa com certeza fortalecerá todas as modalidades de turismo, inclusive o cultural. A B.A. entendeu que não podia ficar de fora deste grande evento, sendo uma das poucas escolas de artes que possui um museu. Por isso, preparou atividades afins para entrar no circuito de turismo da cidade durante o evento.

A MAGIA DE MUITAS INFÂNCIAS Duas décadas do “Castelo Rá-Tim-Bum” são celebradas com exposição no MIS-SP

Uma exposição do Castelo Rá-Tim-Bum fica em cartaz até 26 de outubro, no Museu de Imagem e do Som (MIS), para comemorar os 20 anos da série infantil da TV Cultura, que foi uma das mais famosas dos anos 90 e, provavelmente, marcou a infância de muitos estudantes da B.A.

Realizada com o apoio da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, a mostra será dividida em três partes: uma com os figurinos e objetos do programa; outra com imagens históricas das pessoas que trabalharam no infantil; e um terceiro ambiente com instalações lúdicas que irão simular o cenário do castelo.

Serviço:Exposição: 20 anos do Castelo Rá-Tim-BumLocal: Museu da Imagem e do Som – MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa – SPData: até 26 de Outubro de 2014.Horário: de terça a sexta, das 12h às 21h, e de sábado e domingo das 11h às 20h.Tel. (11) 2117-4777Para mais informações: http://www.mis-sp.org.br/

UMA PAULISTANA ENTRE GRANDES

BANDAS INTERNACIONAISKiara Rocks, grupo paulistano, subiu ao palco do último Rock in Rio para uma alucinante apresentação na abertura dos shows de Slayer, Avenged Sevenfold e Iron Maiden

Colmeia News, o Jornal Mural da 1ª turma de Jornalismo da Belas Artes, espelha a essência do curso caçula do Centro Universitário: cultura e entretenimento. Aliando teoria acadêmica à prática exigida pelo mercado, apresenta uma seleção de artigos e eventos, que espera ser de interesse para os leitores. Seu titular e logo inspirados na Atlética da B.A. expressam a sintonia e foco com os demais membros deste corpo estudantil.

Ele nasce em um ambiente acadêmico vocacionado para a arte com grande potencial de contribuir no desenvolvimento da apaixonante indústria da comunicação que, pela gratuidade da internet, entre outros motivos, encontra-se no final de um ciclo e no começo de um novo modelo ainda desconhecido e imprevisível. No entanto, as empresas de comunicação sempre foram únicas e singulares, exigindo de seus protagonistas muita criatividade para manter o ritmo de inovação, adaptar-se às mudanças e gerar conteúdos significativos ao público.

Nestes poucos meses de estudo e trabalho, a equipe aproveitou ao máximo o período de experimentação de técnicas de apuração das informações, realização de entrevistas, produção e edição da reportagem. No centro da cobertura está a entrevista com o Pró-Reitor Professor Sidney Leite, que trata de alguns impactos da Copa do Mundo de 2014. Demais notas e pequenas matérias sobre eventos culturais dentro e fora da B.A. completam as páginas do Colmeia News que, num processo de convergência de mídias, pretende ser conectado aos futuros blog, site, revista e jornal impresso, que serão desenvolvidos nos próximos semestres.

VIEMOS PARA FICAR

Coordenação editorial e edição:Professora Dra. Maria Inês MigliaccioReportagem: AMANDA CARDOSO SCHWARZ - ANA CAROLINA LEITE - BEATRIZ FRADE INOCENCIO - BRUNA TAVARES FERNANDES - CAMILA DÓRIA CHAVES VAJAS

CAROLINA SILVA FARIAS - EDUARDO DE MELLO ARAUJO - FERNANDA MORETTI QUINTERO - FRANCINE ZAUNRITH E SOUZA - GABRIELA DE ALMEIDA NEGRO -

GABRIELA ZAVAGLI FITIPALDI - GEOVANNA NUNCIATO PEREIRA - GIULIA MENDES E SILVA - ISABELLA JARRUSSO HIDALGO DE ALMEIDA LAURA FORONI - LUCAS

ALONSO MORENO - LUIS HENRIQUE HIDEAKI VAZ SEN - MAÍRA MONTEIRO DE CAMPOS - MARIA AMÉLIA FERREIRA DA COSTA - PATRÍCIA MASTROGIOVANNI

HADDAD - RICARDO BRUDER E KÖHLER - TATIANE BARBOSA FERREIRA - VINICIUS FURTADO BRILHANTE

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A Kiara Rocks foi formada em 2007, por Cadu Pelegrini (vocal e guitarra), Anselmo Fávaro (guitarra), Phil Bonaño (guitarra), Juninho (baixo) e Marcos Grevy (bateria), com influência do estilo de AC/DC, Aerosmith e Rolling Stones, que para a banda “são únicos e não existem iguais”. Seu primeiro álbum, intitulado com o nome próprio, foi lançado em 2010, e o segundo, “Todos os Meus Passos”, em 2012. O single “Não Vai Adiantar” e seu terceiro álbum, “Daqui Por Diante”, foram suas produções de destaque de 2013. No momento, o grupo está preparando um CD só de inéditas, em inglês, que será lançado no início de 2015. “Estamos seguindo o mesmo caminho do Sepultura, que alcançou grande sucesso desta maneira, porque lá fora valorizam mais os festivais do que aqui”, revela Pelegrini. Ele informa que uma das músicas, “Life n’ashes”, versão de “Sinais Vitais”, já está na internet e pode dar uma ideia do que vem por aí.

Pelegrini destaca o desafio que implica a participação nos grandes festivais. “No Rock in Rio chegamos ao palco principal sem ter tocado nas rádios, sem fazer divulgação. Naquele momento, simplesmente fomos chamados por um pessoal que nos ouviu e disse: ‘eu quero essa banda’. Mas, nem todos os festivais são tão democráticos assim. Muitos dão prioridade aos grupos com alto patrocínio. Mas, o Rock in Rio sempre apostou em novidades. Assim como fizeram com o Paralamas no começo ou com o Lobão, eles apostaram na gente”.

Entretanto, ele enfatiza que por ter tocado no Rock in Rio, atualmente, muitos empresários pensam que o show é caro ou que, só por este fato, não precisam gastar um centavo com a divulgação. “Nós não gastamos nada e ainda ganhamos um cachê. Além disso, pode ser até o Rolling Stones, se não derem a conhecer que vão se apresentar, não vai ninguém. Por essa razão, às vezes, tem mais gente para nos assistir, porque fizemos divulgação pelas redes sociais, do que a bandas mais conhecidas, cujos shows não foram divulgados naquela ocasião”, revela o vocalista, enfatizando a importância das redes sociais para o sucesso da banda.

O TIRO DUVIDOSO

Longa-metragem “Getúlio”, de João Jardim, marca os 60 anos de um gesto extremo que mudou os rumos da História do Brasil no século XX

O longa-metragem ‘Getúlio’, roteirizado por George Moura e dirigido por João Jardim, relembra a história dos 19 últimos dias de vida do Presidente da República Getúlio Vargas, desde o atentado ao jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), na Rua Toneleiros, em 5 de agosto de 1954, até o suicídio do personagem-título (Tony Ramos), no Palácio do Catete, em 24 de agosto do mesmo ano.

A utilização do Palácio do Catete como cenário, a caracterização dos personagens principais, que ficaram muito parecidos com os protagonistas verídicos, uma fotografia “escura”, ressaltando o clima sombrio, transmitem uma sensação realista a essa ficção baseada em fatos históricos.

Apesar da fidelidade aos acontecimentos, o diretor deixa espaço para a reflexão e imaginação do espectador ao assistir ao filme. Jardim exibe um Getúlio cansado, heróico e defensor do bem; mesmo sendo o protagonista do filme um ditador que “rasgou duas Constituições”. O final reúne imagens reais da população nas ruas, indo se despedir do ‘pai dos pobres’, com close no desespero da maioria, como se estivesse dando um último adeus para um parente próximo e querido.

“Getúlio” ilustra a História e explica um pouco sobre o atual status-quo da sociedade brasileira. Talvez possa ser aproveitado como um momento para refletir o passado e entender melhor algumas facetas do atual presente do País. Quanto ao futuro... fica para outro filme.

Colmeia: Há uma grande probabilidade de que os protestos continuem durante a Copa. O senhor acha que a presidenta Dilma não comparecerá na abertura para evitar vaias?

Leite: A Copa das Confederações, em 2013, foi para o Brasil um treinamento para a Copa do Mundo e coincidiu com a série de manifestações e protestos em nosso País. A Dilma deve comparecer. Como chefe de governo e estado, ela representa o País num evento de repercussão internacional e, segundo as regras, fará a abertura oficial da Copa. Não tem porque se esconder. Seria algo inusitado, com consequências muito mais negativas do que se ela fosse vaiada. É um espetáculo de grande catarse. Uma presidente que se esconde da sua sociedade não merece ser eleita, muito menos reeleita. Isso prejudicaria sua possível reeleição. Como destaca o ditado, “um rei que abandona seu povo não merece a coroa”. Quanto à continuidade dos protestos, é uma incógnita. Ainda não há um clima de Copa no País. Entretanto, é preciso incorporar a ideia de que eventos deste gênero ajudam politicamente os países que os sediam, a exemplo de todos que já aconteceram pelo mundo.

A mostra retrospectiva sobre o famoso programa da TV Cultura segue em cartaz até o final de outubro

Vista aérea do Estádio do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo de 2014

O pró-reitor acadêmico da B.A.

O ator global Tony Ramos dá vida ao antigo presidente do País

A diversidade de sabores e cores é a marca registrada das lojas paulistanas especializadas nas delícias geladas

Os estudantes da B.A. na torcida durante o JUCA 2014