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Universidade Estadual de Londrina

ANDRESSA TATIELLE CAMPOS

COLEÇÃO OBJETO-MUNDO-GUARDA-CHUVA

Londrina2012

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SUMARIO

Introdução........................................................................................................11

1 Objeto-mundo: o guarda-chuva......................................................... 19 1.1 Aspectos Metafóricos.................................................................... 19 1.2 Aspectos gerais ............................................................................ 21 1.3 Aspectos morfológicos...................................................................24

2 Coleção Sensível............................................................................27

3 Narrativas de penhor...............................................................................31

4 Experiências................................................................................................39 4.1 Fotografias.......................................................................................39 4.2 Desenhos.........................................................................................43 4.3 Stop motion.....................................................................................49 4.3 Instalação: Experiência I e II.........................................................55

5. Possíveis diálogos: Capítuto articulados.........................................69

Consirerações finais.....................................................................................71

Referências bibliográficas..........................................................................73

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INTRODUÇÃO

Todos já perderam um guarda-chuva, mas ninguém nunca encontrou um. Para onde vão os guarda-chuvas perdidos? E quando se acha um guarda-chuva, nunca se acha o dono. Onde estão seus donos? Objeto desgarrado e sem afeto, merecedor de toda relação de amor e ódio que se preze. Não há pessoas felizes andando em meio à chuva. Isola-se do mundo, escondido debaixo de uma flor a qual não lhe é oferecido qualquer olhar de simpatia. Nenhum dos dois é leal na relação. Não se sabe quem é mais frágil ou quem vai abandonar quem primeiro. Não há nenhuma entrega de intimidade. Nunca gostei de guarda-chuva e nunca havia sequer comprado um pelo fato de ter que carregar. E sempre que possível esperava a chuva passar para poder sair. O primeiro guarda-chuva que comprei foi após ter começado minha coleta. Foi em um lugar que me indicaram que vendiam guarda-chuva de qualidade e após ver alguns apresentados e abertos pela vendedora, escolhi a dedo meu companheiro. Resistiu bem, durou mais de um ano até chegar a hora de entrar para a coleção. Não é o tipo de objeto que se tenha um cuidado ao comprar. Parece que o guarda-chuva vem com uma instrução na etiqueta: não se apegue. E se realmente essa etiqueta existe, já compre pensando que ele não é seu, pois temos o hábito de cuidar só daquilo que amamos, e se não o ama, deixe-o ir, como um amor não retribuído, deixe-o seguir e procurar a quem. Objeto arredio, de passagem, sem rastro, sem marca. Achar o primeiro guarda-chuva foi como se tivesse encontrar um objeto repleto de enigas e ao coletá-lo, senti-me aceitando uma aventura, uma fábula na qual o final só poderei descobrir se viver e se descobrisse os ratros deixados por aquele objeto. Como se a busca por palavras-chaves durante o olhar pós-guarda-chuva me auxiliasse

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na decodificação do que me atingia naquele momento, afinal, como uma caça, o olhar passa pelos cantos e lugares menos direcionados na paisagem. Qualquer lugar pode ser um lugar de encontro e sugere uma possibilidade. E no meio de qualquer cenário cria-se atenção específica, e nada mais, como um foco, uma caça a esse artefato. Quando se foca um objeto na rua, fazer um desvio, descer de um ônibus, sair para andar em um dia pós-chuva, acões que mostram uma relação íntima com o objeto, saber chegar até ele, de modo que eu soubesse seus segredos. Às vezes se apresentam como se surgissem sem que nenhuma pessoa o tivesse largado como se o próprio espaço formulasse aquele objeto em meio ao abandono, em outros se apresentam cuidadosamente colocados para que alguém fosse especialmente a esse determinado lugar recolher. Ao longo desse tempo coletando esses objetos em meio a esse processo, estive em um período de amadurecimento do que seria o guarda-chuva, que surgiam em contato com o próprio objeto em meio ao fazer, por um “tateamento” em que a obra não pode ser tencionada como um meio para atingir um determinado objetivo, mas como um meio pelo qual as coisas se transformam, por meio de diálogos na construção e desenvolvimento da própria obra. (REY, 1996).

24/12/2010

Este trabalho trata-se de uma pesquisa em artes visuais, que teve origem na disciplina de Expressão Tridimensional – Escultura III, com a docente Professora Ms. Elke Pereira Coelho Santana. A proposta era que desenvolvesse um trabalho prático em que o material a ser utilizado fosse o ferro, independente da forma esse material seria aplicado (chapa, arame, alambrado).Pensando no projeto e tomando continuidade de um

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trabalho anterior com madeira, em hastes construídas artesanalmente eram unidas por pequenas peças que permitiam a articulação do conjunto, comecei a pensar com qual material iria seguir essa proposta anterior. Nesse momento, já havia alguns aspectos importantes do meu trabalho (acúmulo, repetição, disciplina), elementos que exigiam uma pausa para um desprendimento de outras questões, solicitando um foco e disponibilidade maior para a produção. Katia Canton em seu livro Tempo e memória diz que

Este presente se faz cada vez mais intenso, tornando todas as ações cotidianas em uma extensa planície, sem quaisquer profundidade ou pausa para um encontro ou reflexão. Torna inábil as ações e a vida, pois tudo é uma experiência, e uma experiência estreita, de forma com que possa se noções de lugar, espaço, onde os dias parecem enlaçados um ao outro. Amanhã já não é outro dia. Não há tempo para hesitação. A partir destas produções, no dia 24 de novembro de 2010, enquanto seguia para o estágio pensando nesse projeto que teria que apresentar na sexta-feira da mesma semana, achei o primeiro na calçada na Usina do Conhecimento1 na Rua Claudeth de Souza, no bairro Parigot de Souza III quando estava chegando ao estágio na Usina do Conhecimento.

1 A Usina do Conhecimento é uma instituição cultural pública de ensino informal em que é ofertado cursos e oficinas gratuitas a comunidade. Foi fundada na década de 90 durante o governo Jaime Lerner em parceria com a prefeitura de Londrina.

o tempo contemporâneo surge como um elemento que perfura o espaço, substituindo a sensação de objetivação cronológica por uma circularidade plena de instabilidade. Turbulento, esse tempo parece fugaz e raso. Retira as espessuras das experiências que vivemos do mundo, afetando inexoravelmente nossas noções de história, de memória, de pertencimento. (2009, p. 20)

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Estava somente a estrutura em pé, apoiada em si na calçada e sem o tecido. quando estava chegando ao estágio na Usina do Conhecimento. No momento que vi, estava justamente pensando em um projeto da disciplina de tridimensional com metal que, por alguns instantes, a estrutura de guarda-chuva me chamou muito a atenção. O objeto me atraiu, enchendo-me os olhos de possibilidades. A princípio, pensando em seus aspectos morfológicos e articulação, estipulei uma meta de quinze guarda-chuvas para montar o trabalho para o dia da avaliação, o que considerei suficiente para que o trabalho alcançasse um tamanho que me agradasse. Comecei a pedir guarda-chuvas velhos as pessoas e a ter mais atenção na rua para encontrar da mesma forma que encontrei o primeiro. No dia da montagem, eu estava com 22 guarda-chuvas, achadas e obtidas das mais diversas maneiras. Durante a avaliação, em conversa com a docente, me parecendo um tanto que valioso, coloquei as histórias de perdidos e achados para a turma e que não queria que essas histórias se perdessem. Nesta mesma conversa, fui orientada a dar continuidade a esse trabalho, com a possibilidade de realizar uma instalação na disciplina de tridimensional do ano seguinte, para a realização de trabalho de dimensões maiores, já que a proposta da disciplina seria instalação. Foi o início dos registros, pensando nas histórias e na identidade de cada guarda-chuva, enumerando como um banco de dados. A intenção era que as histórias não se perdessem, mas que a histórias não se desvinculassem de seu guarda-chuva, enumerando cada um de acordo com o número de sua história, registrado em ordem cronológica. No ano seguinte, Resolvi dar continuidade a essa investigação dentro do projeto de trabalho de conclusão de curso, pelo fato do campo prático de pesquisa ser um processo híbrido, pela potência e possibilidades que o ato de colecionar guarda-chuvas gerou, partindo de um cotidiano particular, casual e também, pelo fato já estabelecido de

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colecionar esse objeto, mas também o objetivo de fomentar uma experiência no contexto das poéticas visuais contemporâneas. Nesse sentido, pretendo pesquisar o sentido do colecionismo dentro da leitura do do campo arte, e como o modo capitalista de ver a coleção como acúmulo pelo acúmulo distancia-se de uma conexão com o mundo, tornando o objeto intangível. Nesse ponto em diálogo com Jacques Derrida e que a coleção proponha manipulação, construção, de forma que esse objeto me permita explorar um pensamento gráfico dentro de outras linguagens, de forma que se esse acúmulo possa se renovar e transmutar a cada experiência. Que essa coleção se estenda a um envolvimento com o cotidiano que tive em produções anteriores a partir compreendimento do objeto em uma nova lógica, paralelo a catalogação dos objetos achados, o arquivo como parte da construção da memória afetiva do objeto, do eu e o cotidiano. Dentro do universo que permeia o guarda-chuva, abordo suas relações metafóricas a partir de sua condição de ser, o seu uso social, e seu valor prático da existência, transitando entre os intervalos como artefato ativo, e em seu momento pós-coleta, apresentado no texto como a ação de retirar a capa. Diante desse tempo de tomar a decisão de seguir com essa proposta para o trabalho de conclusão de curso, pensei que não poderia explorar somente a margem deste trabalho. Como projeto de instalação para o ano de 2010, mas ir até o âmago dessa relação com o objeto que tanto me interessa. Objeto-mundo-guarda-chuva é o mundo que me tornou acessível, de como vejo o mundo e de como o mundo se vê em mim.

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4.4 – Instalação I e II

Durante as orientações com Kennedy Piau Ferreira, fui indagada sobre o espaço que iria utilizar para realizar a primeira instalação dentro do desenvolvimento do projeto. A princípio quis usar a galeria do departamento de Artes Visuais, mas me foi colocada a questão de ocupar um espaço externo. Como em um primeiro impulso, recusei e repudiei tal ideia. Observando a estrutura do novo prédio do departamento de Artes Visuais e a cor branca convidativa das paredes, resolvi experimentar. A partir da secretaria do departamento de Arte, foi solicitado à central de transporte da universidade o transporte dos guarda-chuvas. No dia 9 de abril, fizemos o transporte da minha casa para a UEL. No dia 16 comecei a ocupar alguns dos espaços do prédio, inclusive alguns lugares de passagem. Não havia feito nenhuma experiência colocando toda a quantidade de guarda-chuvas que até então tinha, e gostaria de fazer, ver o volume desse todo, o porte e como manipulá-los. Quando iniciei a montagem, ocupando alguns espaços do prédio, pensei em mudar. Os guarda-chuvas estavam começando a ficar muito espalhados, e isso não era a minha intenção, tirei-os do lugar e procurei focar somente em um lugar externo do prédio. Comecei a utilizar o espaço externo da escadaria de alvenaria do departamento de Artes Visuais no dia 20 de abril. Os guarda-chuvas começaram ser pendurados e emaranhados a partir de sua própria morfologia. Os cabos se prendem na estrutura do prédio que emaranhassem entre si, sem usar qualquer tipo de instrumento que pudesse empregar para prendê-los uns aos outros, o objeto faz o próprio trabalho de construção. Como trançar um bordado, uma corrente, preenche o espaço externo.

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26-04-2012 - primeiros estudos de ocupação do prédio do departamento de Artes Visuais. Logo retirado para a primeira montagem.

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O objeto é quase imperceptível a uma determinada distância, que dependendo do local onde o objeto se insere, pode interferir na visibilidade do objeto, seja pela intensidade da luz, das cores e dos objetos que estão nesse ambiente. Tomo como exemplo a primeira apresentação na avaliação de tridimensional, no início da coleta, em 2010, em que foi apresentada na sala de escultura do antigo departamento de Artes Visuais, em que o ambiente interferiu muito, enquanto o espaço branco e recente do prédio é isento de muitas interferências, ele sugere, insinua. É um objeto nevrálgico, ramifica, cresce e espalha, e se for preciso, encolhe-se novamente, seja em um ou em vários. Quando coloquei alguns guarda-chuvas na galeria para fotografar no espaço branco em setembro de 2011, consegui perceber a disposição, a organização das estruturas do guarda-chuva como desenhos em uma folha de papel branca, tanto que os desenhos vieram a partir desse contato com o branco. Foram 533 guarda-chuvas usados na instalação. Durante a montagem conforme ia colocando os guarda-chuvas no prédio, percebi que necessitavam de certa ordem para colocá-los, e que não poderia ser qualquer um a qualquer hora. Necessitava-se de determinados guarda-chuvas primeiramente para usar como apoio para os demais guarda-chuvas a seguir. Há ordem no caos. Considero que há uma seleção, escolha necessária e que os próprios guarda-chuvas e o determinam para que se possa avançar sobre o próprio prédio. Não são todos os guarda-chuvas que se encaixam para criar a teia, e como em um quebra cabeça, foi preciso analisar qual peça se encaixa. Executar o trabalho em um espaço público me transpareceu que tem estar aberto para possibilidades e empecilhos que o ambiente pode oferecer e causar. Há alguns pontos que observei sobre o lugar, que sugeriu. A primeira foi as “vitrines” que se formaram olhando pelo interior da escadaria, que permitia uma visão interna para quem subia direto pela escadaria, sem ter a visão exterior da instalação, que fez com que algumas pessoas dessem a volta para observar o todo. Ao mesmo tempo mostra, esconde e o passante se vê

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19-05-2012 - Instalação realizada no departamento de Artes Visuais.

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em meio à curiosidade para dar a volta e ver o todo. São observações que fiz no transito dos corredores que se vê os comentários e olhares. Ouvem-se muitos comentários e dos mais diversos quando se anda pelos arredores da instalação sem que as pessoas saibam que foi eu que fiz. Foi a primeira grande instalação no novo departamento, o que em contato com outros cursos diferentemente do antigo departamento que era afastado, a instalação proporcionou um primeiro olhar dos trabalhos realizados pelos alunos do curso. Alguns corrosivos como “isso não vai puxar raio?”, “Isso vai furar o olho de alguém!”. Há também quem tenha uma incerteza de como perguntar sobre o trabalho: “moça, posso perguntar o que é o seu trabalho? Não ofende o artista?” ou “Pra quê serve isso?”. São questões que abrange o trabalhar arte além do limite institucional da arte. O lugar me permite e abre essa possibilidade, transforma o lugar e as pessoas que ali passam. É o próprio lugar em transformação. “O artista não busca lugares particularmente dotados de significado histórico ou imaginário já garantido. Ele não trabalha com a imagem deles, mas com essa confrontação espacial. Ele procura converter esses locais de trânsito, típicos de nossa dinâmica urbana e moderna, em locais de experiência.” (PEIXOTO, 1998, p.118). Como me foi dito, nesse período em que os guarda-chuvas ficaram no prédio, se tornou uma espécie de ponto de referência do departamento de Arte. O insólito que acaba por distinguir o prédio dos outros. Objeto que se impregna no prédio e procura repelir qualquer aproximação, além de tirar a leve imagem colorida ou fúnebre e leve que o objeto tem em sua condição original ou em determinadas instalações de artistas que trabalham com o guarda-chuva ainda em seu estado funcional, neutralizando essa imagem, e inclusive desconfigurando a imagem do guarda-chuva até o momento que consiga desvendar a origem das formas pontiagudas. O que me interessa também em trabalhar no espaço público, é o processo de montagem estar acessível a todos e ver o artista trabalhando na construção como um bastidor ao ar livre, deixando um acesso da

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produção para os passantes. Funcional, neutralizando essa imagem, e inclusive desconfigurando a imagem do guarda-chuva até o momento que consiga desvendar a origem das formas pontiagudas. O que me interessa também em trabalhar no espaço público, é o processo de montagem estar acessível a todos e ver o artista trabalhando na construção como um bastidor ao ar livre, deixando um acesso da produção para os passantes. Outro ponto que pretendo explorar com mais intensidade ao longo desse segundo semestre, e que foi essa instalação que me fez enxergar com maior propriedade, foi a sombra. Que em sua projeção também preenchia o espaço, completando-o. Pretendo explorar não como resultado natural, mas com o objetivo de explorá-lo como desenho junto com os guarda-chuvas, e transitar entre o objeto e a projeção, ambientando-o como parte da instalação.

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II

Essa segunda experiência foi feita logo após a desmontagem da primeira, aproveitando da disponibilidade dos objetos no espaço que iria ocupar. Tinha a intenção de fazer uma experiência sem que os guarda-chuvas tivessem apoio, uma aglomeração. Quando o guarda-chuva está sobre um local que não favorece a sua visibilidade como na instalação anterior, precisam permanecer mais juntos para que possam ser vistos. E dessa vez, o objeto o objeto se altera e se apresenta claro, a configuração de linha que corta o espaço para ganhar massa, e que agora se mostra clara, diferentemente das relações que se apresenta no prédio, mas procuro explorar a potencialidade espacial da coleção de guarda-chuva.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluindo esta pesquisa com um ano, onze meses e onze dias de coleta, esta pesquisa me ajudou a escontrar respostas de produções anteriores na graduaçã que já desapontavam algumas características dessa mesma produção e ao ohar cotidiano. Esta pesquisa não se encerra aqui. A quarta proposta instalação será na Divisão de Artes Plásticas, Casa de Cultura UEL, durante a exposição dos formandos de Artes Visuais. Em ultimos contatos com autores, encontrei dados que possam dialogar com minha pesquisa, e por exigência de um aprofundamento maior, não entraram nesse momento. Fecho a pesquisa estabelendo diálogos entre colecionismo e arquivo com produções que se contróem paralelamente ao redor de um objeto: o guarda-chuva, que parte de um encontro com o cotidiano, a passagem, o abandono e a desafeição, despertado de um momento pós chuva, que se relacionam com diversos acontecimentos ligadas a própria coleta.

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