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al Agrupamento de Escolas de Albufeira Janeiro / Fevereiro/ Março, 2013 Numero 9 Porta Aberta Notícias das Bibliotecas Ciências em destaque! O dinamismo das nossas EB1 / JI O que é uma Biblioteca…? Educação para a Saúde com inúmeras actividades de alerta e prevenção A UIE ao pormenor “Speak out” e “Construir o teu Futuro”: projectos da Fundação Jack Petchey no nosso Agrupamento Nesta ediçao ha: Ciências………………………..………….....3 Educação para a Saúde……..…………4 Jack Petchey………………………………..6 EB1/JI…………………………………………..9 UIE………………………………………..……12 As Nossas Bibliotecas…………………16 Cannho das Línguas………………….17 ...e muitas nocias... A nao esquecer... Pela ARTE também de ensina, aprende e educa. Espreite! A Primavera está quase a che- gar… Vamos começar a aprovei- tar os dias mais longos para umas caminhadas. Concursos e prémios

Porta Aberta n.º9

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Jornal Porta Aberta 9

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Page 1: Porta Aberta n.º9

al

Agrupamento de Escolas de Albufeira Janeiro / Fevereiro/ Março, 2013 Nu mero 9

Porta Aberta

Notícias das Bibliotecas

Ciências em destaque! O dinamismo das nossas EB1 / JI

O que é uma

Biblioteca…?

Educação para a Saúde com

inúmeras actividades de

alerta e prevenção

A UIE ao pormenor

“Speak out” e “Construir o teu Futuro”: projectos da Fundação Jack Petchey no nosso Agrupamento

Nesta ediça o ha :

Ciências………………………..………….....3

Educação para a Saúde……..…………4

Jack Petchey………………………………..6

EB1/JI…………………………………………..9

UIE………………………………………..……12

As Nossas Bibliotecas…………………16

Cantinho das Línguas………………….17

...e muitas notícias...

A na o esquecer...

Pela ARTE também de ensina, aprende e educa. Espreite!

A Primavera está quase a che-gar… Vamos começar a aprovei-tar os dias mais longos para umas caminhadas.

Concursos e

prémios

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Editorial

Uma Escola para TODOS O grande desafio da nossa Escola é sem dúvida conse-guir que TODOS os alunos aprendam as matérias que têm capacidade para aprender, desde as atividades relacionadas com a sua vida funcional, até às matérias académicas das várias disciplinas, situação que lhes vai permitir, um dia, exercerem uma profissão de forma honesta, empenhada e gratificante. Dito desta forma, parece fácil, mas na verdade, a nossa Escola ainda está longe de conseguir vencer este desafio. Tiram-se mui-tas especializações e pós graduações, fazem-se imen-sos projetos, elaboram-se muitos documentos, enume-ram-se as dificuldades dos alunos em muitas reuniões, mas ainda não encontrámos a chave para o sucesso educativo e académico de TODOS os alunos que temos na escola. Na minha cabeça entoa aquele grito da criança perdida no emaranhado do currículo escolar, que a cada ano que se inicia, regressa à escola, com o renovado, ainda que disfarçado, desejo de aprender e de se sentir igual aos outros. Soa mais ou menos desta maneira essa voz escondida por detrás das mágoas do insucesso de um número significativo de crianças: “ Este ano quero ser tudo o que até aqui não fui! As letras dançam, dentro da minha mente, mas isoladas e sei que tenho que as agrupar para que formem as melodias das frases e dos textos. Mas, eu não sei fazer isso. Sim, sei que já me ensinaram e várias ve-zes, mas eu AINDA não aprendi! Tenho esperança de que este ano vou finalmente aprender! Vou aprender o que os outros leem nos livros que eu não tenho. Vou aprender a escrever as palavras que o professor dita para os meus colegas e que eu não compreendo. Vou aprender a fazer aquelas contas com números debaixo uns dos outros. Vou aprender a desenhar, a cantar, a fazer magia com as canetas e os dedos. Vou aprender quem sou, porque estou aqui e o que esperam de mim! “ A aprendizagem não é uma tarefa fácil, sobretudo para aquelas crianças que chegam à escola com desvanta-gens socio culturais, onde o mundo da escrita não é valorizado, ou para aquelas crianças que, possuem à partida condições intrínsecas ao funcionamento do seu próprio corpo que lhes fornece menos capacidades propícias ao aprender da forma como a nossa escola está preparada, pensada e organizada para o ensino. Quando se formam professores deveria ter-se em con-ta a heterogeneidade imensa da população escolar, apetrechando os futuros docentes de estratégias de diferenciação pedagógica, que pudessem responder de forma eficaz às diversas necessidades educativas que vão encontrar. A formação inicial e posteriormente a formação contínua, deveriam contribuir para o domínio

da gestão das diferenças, numa perspetiva de aprendi-zagem cooperativa, onde todos os elementos de um grupo se instituem (co)responsáveis pelo progresso da aprendizagem de todos os seus pares, quer dentro de um grupo-turma, quer no seio de uma escola. Não será com resmas de cursos de educação especial ou com a inserção da disciplina de necessidades educativas espe-ciais no currículo da formação inicial, ou ainda com o aumento exorbitante de mestrados e doutoramentos nas áreas educacionais que se vai diminuir o insucesso escolar ou ensinar de forma adequada a todas as crian-ças e jovens. As escolas estão apetrechadas de profis-sionais muito bem qualificados e as taxas de insucesso escolar ainda não foram invertidas. A mais importante qualidade de um professor é acredi-tar nas capacidades dos alunos, de todos eles. Quando se acredita o como acontece. Todos os seres humanos se projetam para o crescimento e para a evolução, to-dos desenvolvem capacidades de aprender mesmo os desprovidos de alguns sentidos. Cabe-nos a nós profes-sores e técnicos de educação perceber as potencialida-des inerentes a cada ser, e fazermos com que a apren-dizagem seja fator de desenvolvimento pessoal, social

e humano. Todos os alunos, até os que tiram exce-lentes notas, precisam de desenvolver as suas áreas fracas e minimizar os efeitos das mesmas. Uma simples timidez ou difi-culdade de socialização, deveria ser traba-

lhada logo que identificada, logo no pré-escolar, pois no futuro pode vir a comprometer seriamente a manei-ra como esse ser humano se sente e como irá planear a sua vida. Sei que nos “facilitam” a vida, os alunos tími-dos, silenciosos, bem comportados, certinhos, mas es-tes também precisam de nós para desenvolver a sua capacidade de expressar sentimentos, de emitir opini-ões, de analisarem situações e nos transmitirem o resul-tado das suas reflexões. O domínio das matérias académicas, as classificações, a competição desenfreada permanecem valorizadas em excesso, em detrimento do Aprender a Ser, a aceitar-se a si mesmo, a gostar de si como se é, a lidar com as frustrações, aumentando os níveis de resiliência, a res-peitar os outros, a ser solidário, aprender a contribuir para o bem comum, capacidades imprescindíveis que andam esquecidas embora imensamente apregoadas. De que nos vale termos orgulho nos resultados exce-lentes de alguns alunos, se por vezes, esses alunos não conseguem gerir as suas mágoas e não demonstram alegria em viver? E nós, professores convivemos com esses seres todos os dias e não sabemos nada desse mundo interior dos nossos alunos.

Ascensão Calado - Coordenadora dos Serviços Especializados de Apoio Educativo

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Ciências…

Passatempos com ciência

Comemoração do Dia Nacional para a

Divulgação Científica

No dia 24 de novembro comemorou-se o Dia Nacio-nal para a Divulgação Científica em homenagem a Rómulo de Carva-lho: professor, investigador, e au-tor de manuais escolares, de livros de divulgação científica e de poe-sia, estes últimos sob o pseudóni-mo de António Gedeão. A nossa escola não deixou passar esta data em branco e para a co-memorar, os alunos do 7.º ano ela-boraram trabalhos que resultaram da recolha de informação realizada

nas aulas de Físico-Química, que foram expostos na Bi-BlioEBSA. Na exposição Conhece melhor o Universo, os alunos tiveram oportunidade de ficar a conhecer as principais características do Sol, dos planetas do nosso

Sistema Solar, das luas, assim co-mo de asteroides, cometas e mete-oroides para além de missões es-paciais realizadas, … e muitas mais informações interessantes sobre constelações e galáxias. E se não tiveste oportunidade de visitar a nossa exposição espreita o vídeo disponível no nosso blog em aprendemaiscfq.blogspot.pt.

Professora Sílvia Correia

À descoberta de asteróides…

Entre os dias 1 de dezembro e 5 de janeiro decorreu

mais uma campanha IASC de pesquisa de asteroides All-

Portugal Asteroid Search Campaign, que se

inclui num dos projetos do NUCLIO – Nú-

cleo Interativo de Astronomia. Nesta últi-

ma campanha de 2012, participaram 23

escolas portuguesas do Minho ao Algarve,

incluindo a nossa escola.

As imagens recolhidas por uma câ-

mara digital instalada no telescópio Pan-

STARRS, foram-nos chegando durante esse período, tendo

sido posteriormente analisadas com um software específico -

Astrometria. Uma das quatro equipas das turmas A, B e D do

7.º ano de escolaridade que participaram nesta atividade con-

seguiram observar um NEO - Near Earth Object, ou seja, fize-

ram uma segunda observação de um asteroide que tinha aca-

bado de ser descoberto, e que foi designa-

do por 2012 UG93. Esta observação permi-

tiu confirmar a órbita deste asteroide, as-

sim como a sua velocidade orbital.

Para consultarem os resultados basta ace-

derem ao site NUCLIO através do link:

http://nuclio.org/iasc/neo-confirmations-6/

Ainda não foi desta vez que conseguimos

“caçar” um asteroide, quem sabe numa próxima oportunida-

de…

Professora Sílvia Correia

O Ciência na WEbsa chegou ao Facebook! Este espaço de divulgação científica, e de atividades realizadas no âmbito das disciplinas

destas áreas pelos alunos e professores da E.B.S.A. pode agora ser acedido em https://www.facebook.com/ciencia.nawebsa. Aqui poderás encontrar fascinantes notícias, vídeos, imagens, jogos, desafios, concur-sos… tudo sobre o incrível Mundo da Ciência atual. Se tens interesse pelo Mundo que te rodeia, então vai ao Facebbok, procura pelo Ciên-cia na WEbsa e adiciona este Amigo. Estamos à tua espera! A Equipa do Ciência na WEbsa

As Ciências andam à solta na E.B.S.A!

Horizontais:

1. Linha imaginária definida pelas sucessivas posições ocupadas por corpo

durante o seu movimento.

2. Nome da unidade SI de força.

3. Um dos fatores de que depende as forças de atração gravítica.

4. Físico italiano que construiu o primeiro telescópio.

Verticais:

1. Astrónomo que descobriu que as órbitas planetárias são elípticas.

2. Grandeza que relaciona o deslocamento com o intervalo de tempo ne-

cessário para o percorrer.

3. Unidade SI de velocidade.

4. Consequência da atração gravitacional da Lua sobre a Terra.

5. Medida da interação entre os corpos.

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A nossa Eco-Escola

e a campanha “Papel por alimentos” Os Bancos Alimentares iniciaram uma campanha “Papel

por Alimentos” com contornos ambientais e de solidarieda-de no âmbito da qual o papel angariado (jornais, revistas, folhetos, cadernos, livros, etc.) é convertido em produtos alimentares: cada tonelada de papel recolhido equivale a 100 euros em produtos alimentares básicos.

A nossa escola aderiu no presente ano letivo e conse-guiu recolher, em apenas 2 meses, 350 Kg de papel usado! Os resultados mensais da campanha ao nível do Algarve têm sido divulgados e atualizados no painel Eco-escola, jun-to à entrada do Bar da EBSA. Este feito só foi possível de ser alcançado graças à dedicação e contribuição de uma série de alunos, funcionários e professores que, de uma forma ou de outra, têm colaborado com a campanha desde o seu arranque. Agradecemos ainda a preciosa contribuição da Associação Humanitária de Solidariedade de Albufeira, que se juntou a nós no apoio a esta causa.

Vamos dar outra utilidade ao papel usado na nossa escola e nas nossas casas e conti-nuar a ajudar! Basta juntar e depositar nos recipientes existentes na EBSA para esse efeito (para quan-tidades maiores depositar na Biblioteca da EBSA, na Repro-grafia ou na Receção da escola), o papel utilizado, que pos-teriormente será transportado para as delegações do Ban-co Alimentar de Faro e Portimão.

Pretendemos assim que toda a comunidade escolar nos continue a ajudar em 2013 e se una em prol desta causa. Todos podemos e devemos contribuir! O nosso obrigado a todos!

A coordenadora Eco-escolas

Cláudia Borges

A UNIDADE MÓVEL DO ESTEVE NO AE de ALBUFEIRA

Nos últimos dias do primeiro período, o Agru-pamento de Escolas de Albufeira contou com a presença da Unidade Móvel do Programa “Cuida-te”. O Programa Cuida-te – Educação para a Saúde, consiste na promoção da saúde juvenil e dos esti-los de vida saudável, per-

mitindo aos jovens desenvolver competências de forma global e integradora, ao nível da saúde sexual e reprodutiva, exercício físico, alimentação saudável e dos consumos noci-vos.

A Unidade Móvel que se deslocou até às nossas escolas está devidamente apetrechada e conta com uma equipa técnica especializada na área da saúde juvenil, na qual se realiza o atendimento e aconse-lhamento aos jovens, bem como ações de sensibilização.

No dia 13 de Dezembro, entre as 10h e as 16h, os alunos

dos 8º, 9º e CEF da Escola E.B. 2,3 Dr. Francisco Cabrita tive-ram a oportunidade de ser atendidos, informados e esclarecidos sobre eventu-ais dúvidas que pairassem nas suas cabeças. No dia 14 de dezembro, foi a vez da escola sede contar com a presença da Unidade Móvel. Todos os alunos das

turmas do 10º ano foram convidados a dirigirem-se à Uni-dade Móvel e a esclarecer as suas dúvidas.

A técnica da APF (Associação para o Planeamento da Família) ainda teve a oportunidade de realizar atendimen-tos individuais a alguns alunos que se dirigiram à carrinha nesse dia.

Esta iniciativa resultou de uma candidatura que a equipa de Educação para a Saúde do Agrupamento realizou ao programa “CUIDA-TE” do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude).

A Equipa de Educação para a Saúde do Agrupamento

Representantes da Associação Salvador vieram ao nosso

agrupamento para alertar para a importância das acessibili-

dades. Estiveram presentes alunos

dos 9º e 8ºs anos e participaram

ativamente na sessão, interpelando

e questionando sobre as reais difi-

culdades sentidas por pessoas por-

tadoras de deficiência moto-

ra. Um outro tópico abordado

foi a discriminação sentida

por estes quando exerci-

da pela população em ge-

ral. Uma sessão realmente

esclarecedora!

4 Consulte ainda www.portugalacessivel.com

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A Equipa de Educação para a Saúde levou a cabo, no dia 5 de dezembro de 2012, uma atividade relacionada com a comemoração do Dia Mundial de Luta contra a Sida, na Biblioteca da Escola E/B 2,3 Dr. Francisco Cabrita. Várias turmas foram convidadas a participar neste even-to (5ºC, 7º C e 9ºB). À guisa de introdução, a Enfermeira Martine Braun, Co-ordenadora da Saúde Escolar do Centro de Saúde de

Albufeira, projetou um PowerPoint relacionado com o tema, levando os alunos, desde logo, a co-locarem questões, solici-tar esclarecimento das suas dúvidas e de onde puderam extrair informa-ção e conselhos pertinen-tes sobre esta problemá-tica. No espaço envolvente encontravam-se expos-

tos trabalhos de alunos (9º ano), sobre as Infeções Se-xualmente Transmissíveis, elaborados na disciplina de Ciências Naturais. Das atividades propostas salienta-se o Jogo do Risco e o Jogo da Glória, subordi-nados à temática da Si-da. Os alunos puderam observar e manusear o modelo tridimensional do vírus da Sida, bem como assistir à demons-tração do uso correto do

preservativo masculino. No final da atividade, foi distribuído material de campanha da Prevenção da Sida, que permitiu fa-zer a divulgação do site www.sida.pt. No dia 6 de dezembro, numa aula de Ciências Naturais, a turma D do 9º

ano da Escola Básica e Secundária de Albufeira teve a oportunidade de parti-cipar noutra atividade comemorativa do Dia Mundial de Luta contra a Sida, desenvolvida pela Enfermeira Marti-ne Braun. Para além do VIH/Sida, nesta ativida-de foram abordadas outras infeções sexual-mente transmissíveis e ainda os métodos con-tracetivos. No final, os alunos realizaram, ain-da, um jogo sobre a transmissão do vírus da Sida. Toda a equipa de Edu-cação para a Saúde agradece a colabora-ção, empenho e partici-pação de todos nas atividades, esperando ter contribuí-do para o alargar de conhecimentos dos discentes, no tocante a esta problemática, infelizmente, sempre atual e, não menos importante, ter alertado consciências pa-ra o cuidado a ter face a comportamentos e situações de risco.

A Equipa de Educação para a Saúde do Agrupamento

Explicações sobre a infeção VIH/Sida pela Enfª Martine

Braun no início da sessão reali-zada na Biblioteca da E.B. 2,3

Dr. Francisco Cabrita

Turma de 5º ano a jogar o Jogo da Glória sobre a SIDA

(acompanhada pela diretora de turma, profª Helena Miranda, e pelas professoras Isabel Pina e Conceição Vieira da equipa de

Educação para a Saúde)

Turma de 9º ano a jogar o Jogo do Risco sobre a SIDA

Turma de 9º ano da EBSA durante a sessão de esclarecimento sobre

a Sida e outras IST (6 de dezembro)

Comemoração do Dia Mundial da Luta contra a Sida

No dia 28 de Fevereiro, quatro turmas do nosso

Agrupamento foram a Vilamoura participar nas ativida-

des promovidas pelo 7º Congresso de Hipertensão Arte-

rial e Risco Cardiovascular Global. Este congresso foi

organizado pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão

e reuniu cerca de 900 especialistas da área da cardiolo-

gia.

O "Clube Menos Sal,

Mais Sabor À Vida", jun-

tamente com o Chef Fá-

bio Bernardino, marcou

presença e ensinou to-

dos os presentes a cozi-

nhar diversos

pratos de forma

saudável, mas

muito saborosa, sem nunca recorrer ao sal, mantendo o

sabor natural dos alimentos.

Quem quiser aprender mais um pouco sobre este

tema e descobrir receitas saudáveis e deliciosas pode

visitar o site www.menossal.com.

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A “Quinzena dos Afetos” decorreu nos estabeleci-

mentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Albu-

feira entre 14 e 28 de fevereiro. Esta iniciativa foi dinami-

zada pela equipa de Educação para a Saúde, com o obje-

tivo de sensibilizar os alunos para a ques-

tão dos afetos, a partir da celebração do

Dia dos Namorados.

A “Quinzena dos Afetos” integrou

exposições, sessões de educação sexual e

atividades em sala de aula (visionamento

de vídeos, jogos, debates, entre outras).

Em colaboração com a APAV – Associ-

ação Portuguesa de Apoio à Vitima–, reali-

zaram-se Sessões de Sensibilização sobre a

“Violência no Namoro”. No dia 14 de feve-

reiro, “Dia dos Namorados”, realizou-se

uma destas sessões, no auditório da Escola Básica e Se-

cundária de Albufeira, para os alunos dos cursos profis-

sionais. Nos dias 19 e 22 de fevereiro realizaram-se no

auditório da Escola E.B. 2,3 Dr. Francisco Cabrita duas

sessões de sensibiliza-

ção em que participa-

ram quatro turmas da

escola.

Conforme se pode ler no sítio na internet da APAV para os jovens (http://

www.apavparajovens.pt) , a Violência no Namoro é um ato de violência, pontual ou contínua, cometida por um dos parceiros (ou por ambos) numa relação de namoro, com o objetivo de controlar, dominar e ter mais poder

do que a outra pessoa envolvida na rela-ção. Podem ocorrer diferentes formas de violência na mesma relação de namoro. Por exemplo, as agressões verbais podem an-teceder uma agressão física. Todas as for-mas de violência no namoro têm um objeti-vo comum: magoar, humilhar, controlar e assustar. Importa ter presente que a violência nunca

é uma forma de expressar amor ou paixão

por outra pessoa e que os ciúmes não ser-

vem de justificação para qualquer compor-

tamento violento.

No referido sítio da APAV na internet podem ser

obtidas mais informações sobre os direitos e deveres

numa relação de namoro e sobre as estratégias mais

adequadas pa-

ra resolver con-

flitos e desen-

tendimentos

entre namora-

dos. Conceição

Vieira

Coordenado-

ra de Educação

para a Saúde)

Auditório da EBSA

(Dia dos Namorados)

Auditório da Escola E. B. 2,3 Dr. Francisco Cabrita (semana de 18 a 22 de fevereiro)

Durante o mês de janeiro, teve

lugar nas escolas EB 2,3 Dr. Fran-

cisco Cabrita e Básica e Secundária de Albufeira a for-

mação e concurso Speak Out (Aprender a falar em pú-

blico).

Nesta formação, patrocinada pela fundação

Jack Petchey, os alunos do 9º ano tiveram a pos-

sibilidade de aprender algumas técnicas de ora-

tória que lhes serão muito úteis na apresentação

de trabalhos escolares e para outras situações

da vida futura.

No final do dia de formação

foi feito um concurso para

eleger os semifinalistas de es-

cola. Assim, da EBSA foram

apurados os alunos Bernardo

Agapito do 9º C e as alunas

Carolina Rodrigues e Mariana

Falagueira do 9ºB. Da escola

Francisco Cabrita passaram para a

semifinal os alunos Fábio Caldeira

do 9ºC e Júlia Domingos do 9ºD.

No dia 28 de Fevereiro, o nosso

agrupamento recebeu a

semifinal do Speak Out das

escolas de Albufeira no au-

ditório de Vale Pedras. O

lanche foi servido, com profissionalismo, pela

turma do CEF 8 de Serviço de Mesa e os alunos

que representaram as escolas fizeram-no com

bastante empenho e qualidade.

Foi eleita para a final que será disputada no auditório

municipal de Albufeira em Abril, com alunos finalistas

dos concelhos de Albufeira, Loulé e Silves, a aluna Júlia

Domingos do 9ºD

que revelou bastan-

te criatividade na

sua apresentação.

6

Semifinalistas da EBSA

Semifinalistas da FC

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7

Neste ano lectivo

o Agrupamento de Escolas dá continuidade à parti-

cipação dos últimos anos no Parlamento dos Jo-

vens, mas desta feita, pela primeira vez, na vertente do

ensino Básico. O projeto foi implementado na Escola E.B.

2,3 Dr. Francisco Cabrita com as tur-

mas A e C do 9º ano no âmbito da dis-

ciplina de Educação para a Cidadania.

A 18 de janeiro realizaram-se as elei-

ções na escola, decorrentes de uma

campanha animada, já que se apre-

sentaram ao escrutínio quatro listas,

num total de quarenta alunos. Dias

depois, teve lugar a sessão escolar do

Parlamento dos Jovens, na qual os

vinte e sete deputados elaboraram o projecto de reco-

mendação subordinado ao tema “Ultrapassar a Crise” e

elegeram os seguintes deputados para representantes da

Escola: João Gonçalves, Rita Seidi, Emanuel Albuquer-

que, Inês Pires e Gonçalo Dias. Ficou como deputada su-

plente a aluna Laura Figueiredo e como candidato à mesa

da Assembleia distrital, o aluno Marcos Andrade.

Na sequência do projecto, houve oportunidade de convi-

dar, para uma palestra na escola, o Dr. Carlos Silva e Sou-

sa, na qualidade presidente da assembleia municipal que

esclareceu quais são as tarefas inerentes ao cargo que

desempenha.

No dia 28 de janeiro, realizou-se também uma sessão de

debate com a presença da deputada da Assembleia da

República, Cecília Honório, que partilhou a sua experiên-

cia enquanto deputada, respondeu a questões formula-

das pelos alunos e tomou conhecimento das medidas do

projecto de recomendação traçado pelos alunos. Nesta

sessão estiveram presentes as turmas do nono ano en-

volvidas no projeto, tendo esta sido muito proveitosa,

particularmente para os deputados eleitos que tiveram a

oportunidade de trocar impressões com a deputada so-

bre o referido projeto.

Um mês depois, teve lugar em Faro a

sessão distrital onde os deputados

representantes do agrupamento de

escolas apresentaram as seguintes

medidas para ultrapassar a atual crise:

incremento da produção agrícola e

industrial nacional para consumo in-

terno e exportação, com o objetivo

de equilibrar a balança comercial;

combate à evasão fiscal, aumentando a fiscalização e

combate ao desemprego jovem, através de parcerias

entre universidades e empresas, com o apoio do estado.

Apesar dos resultados desta sessão não terem sido os

sonhados, pois não fomos eleitos para a sessão nacional,

todos são unânimes em considerar que valeu a pena a

experiência vivida na escola que permitiu que os alunos

do 9º ano respondessem ao desafio de pensar no proble-

ma da crise atual e no que fazer para resolvê-la; e que

tivessem tido oportunidade de debater, com civismo, as

suas propostas, pudessem apresenta-las e defende-las

na assembleia distrital e conhecer intervenientes no sis-

tema político actual, bem como alunos de outras escolas

participantes no Pa.

Comprova-se que os nossos jovens estão prontos para

exercer os seus direitos como cidadãos e têm ideias váli-

das para o país, pois como dizia a nossa deputada convi-

dada: “se fossem um partido votava em vocês, pois têm

muito boas ideias, nomeadamente no que diz respeito

ao combate ao desemprego jovem”.

A Fundação Jack Petchey encontra-se a desenvolver, com as turmas de 9º ano

e 2º ano de CEF do agrupamento, o projecto: “Construir o teu futuro”. Na disci-

plina de Cidadania os alunos têm refletido sobre a sua profissão de sonho e

como fazer para alcançá-la, tendo em conta a sua personalidade e competên-

cias.

Espera-se que este projecto ajude os alunos a decidir, de forma consciente,

qual será o percurso que deverão seguir após o 9º ano, ajudando-os assim nas

escolhas que têm que fazer.

Ainda se cantam as janeiras... As turmas do 5.º C e 5.º D, da Escola Dr. Francisco Cabri-ta, realizaram, nos passados dias 15 e 16 de janeiro, um miniconcerto

de Janeiras com algumas das canções relativas à quadra aprendidas em Educação Musical. Essa actividade foi aberta à comunidade escolar e estiveram presentes vá-rios Encarregados de Educação e familiares dos alunos, para poderem testemunhar que as tradições se vão mantendo. Todos participaram querendo mostrar aos presentes tudo o que tinham treinado.

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Comemoração do DIA DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA

O grupo de docentes, assistentes e técnicos de educa-

ção espacial a desempenharem funções na escola EB1

de Caliços organizou e dinamizou uma série de ativida-

des, ao longo da semana de 3 a 7 de dezembro com

vista à sensibilização para a pessoa com deficiência,

cujo dia se comemorou na segunda feira dessa sema-

na, 3 de dezembro. Foi atribuído um horário a cada

turma, cerca de uma hora, e os alunos iam passando

pelas várias “estações” – visão, audição / comunica-

ção e movimento, onde vivenciaram diferentes experi-

ências relacionadas com as dificuldades que as pesso-

as portadoras de deficiência enfrentam. Todas as tur-

mas participaram à exceção de uma do 2º ano, por

condicionalismos de horários. Participaram ainda duas

turmas do Jardim de Infância dos Caliços, a da educa-

dora Conceição Sá e a da educadora Alexandrina Vas-

concelos.

Ascensão Calado

Os alunos usaram o tato para descobrirem produ-tos e objetos, de olhos vendados, no sentido de perceberem as dificuldades com que as pessoas invisuais se confrontam.

Experimentam adivinhar os sabores dos alimentos sem os ver.

As crianças usuram uma cadeira de rodas e toma-ram consciência da força necessária nos braços para subir uma rampa. Também consciencializaram como se trona difícil orientarmo-nos no espaço sem referências e de deslocarmo-nos para onde queremos sem saber os obstáculos que vamos encontrar.

Contactaram com a experiência de utilizar canadia-nas na subida e descida de escadas, imitando al-guém que partiu uma perna ou um pé, que fica li-mitado na sua mobilidade.

Os alunos passaram pela experiência de comunicarem com gestos, sem utilizar a voz ou a palavra, situação que afeta mi-

lhares de pessoas surdas.

Page 9: Porta Aberta n.º9

9

EB1/JI dos Caliços Os meninos do Jardim de

Infância dos Caliços fizeram uma caminhada até à Câmara Municipal de Albufeira para cantar as janeiras. Foi uma actividade muito participada, diferente e divertida!

As crianças deste jardim de infância também partici-param e assisti-ram à festa de na-tal no polivalente. Houve muita di-versão e alegria!

A educadora Be-atriz Martins com os meninos da sala 2 a reali-zar diversas acti-vidades impor-tantes para o desenvolvimen-to total da crian-ça.

O hall de entrada do

jardim de infância

está deco-rado com trabalhos

feitos pelas crianças.

A pirâmide alimentar foi objecto de estudo e trabalho por parte das crianças. Ficaram mais alerta sobre co-mo comer de forma mais saudável e res-ponsável.

Ler faz bem. É importante pa-ra o desenvolvi-mento mental de qualquer um, especial-mente quando se é criança. Ajuda a sonhar e a querer saber mais.

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EB1/JI Vale Pedras Projeto de Articulação

A Educação Física é uma área que visa promo-ver a aquisição de hábitos de vida saudável e a for-mação equilibrada e integral das crianças em idade escolar através da prática de atividades físicas e desportivas, contribuindo, assim, para uma melho-ria na qualidade do ensino/aprendizagem. As professoras do 4º ano de escolaridade da EB1/ JI de Vale Pedras promovem em articulação com o professor Carlos de Educação Física da EBSA ativi-dades integradoras e contributivas para a concreti-zação plena do Plano Anual de Atividades. Os alu-nos têm aulas de Educação Física no pavilhão des-portivo da EBSA, no âmbito de atividades de adap-tação ao 5º ano de escolaridade.

Os alunos das turmas do 4º C e 4ºD dedicam-se às aulas com entusiasmo. Aqui ficam umas fotos como for-ma de enaltecer o seu empenha-mento.

O menino caprichoso É o menino caprichoso e preguiçoso Que não gosta de ser amoroso Que não se quer vestir Porque quer dormir Que não quer ir à escola Porque não quer carregar a sacola Que não quer escrever Porque não lhe apetece ler Que tem medo do sapo E também do pato Que não quer pão nem feijão Nem sopa, nem requeijão O menino como não gosta de nada Merecia uma bela palmada!

Rodrigo Afonso 4.º A

A professora da turma A do 4ºano da EB1/JI de Caliços, Patrícia Fartaria, sugeriu aos seus alunos que criassem os seus próprios poemas a partir da composição poética de Cecília Meireles. Muitos foram os poemas criados, mas publicamos apenas alguns. A criatividade e originalidade estiveram sempre presentes...

EB1/JI dos Caliços

A menina caprichosa

É a menina caprichosa Que não gosta de leite Mimosa

Que não gosta da rã Porque lhe pode comer a maçã

Que não gosta da estrela Porque não pode tê-la

Que não gosta do computador Porque deita calor

Que não gosta do caderno Porque não acha moderno

Que não gosta do cão Porque lhe pode lamber a mão

Que não gosta do golfinho Porque tem um grande focinho

Que não gosta da gaivota Porque lhe pousa à porta

E quando é que esta menina Acaba com a mania?

Carolina Rodrigues 4.º A

O menino comilão O menino comilão Que não gosta de pão Com a barriga cheia Parece um balão. Nunca larga o melão Porque é um papão Come muito e não se cansa Só para encher a pança. É um menino brincalhão Que só pensa em comer E gasta um dinheirão Para se satisfazer. Come, come até se fartar Só para se alimentar Mas ainda acaba por engordar E na porta não há-de passar.

Gonçalo Bicá 4.ºA

Page 11: Porta Aberta n.º9

11

Teatro “Greve dos duendes” No último dia de aulas antes

das férias do Natal, dia 14 de

dezembro, o grupo de teatro

da Escola Dr. Francisco Cabri-

ta, composto por um grupo

de jovens dos 6º, 7º e 8º anos,

apresentaram a peça de tea-

tro “Greve dos duendes”, na Biblioteca da Escola. Este

grupo tem aulas regulares às quartas-feiras dinamizado

e orientado pela animadora Ana Lúcia Martins e Silva.

O cenário da peça, foi realizado na Biblioteca por vários

alunos da Escola que quiseram dar o seu contributo à

medida que iam entrando no local. Estes alunos proveni-

entes de turmas diversificadas, ofereceram-se para a

parte cenográfica. Estes eram das turmas 5ºA, 5ºB, 6ºC,

9ºA e 9ºD. A peça retratava alguns aspetos menos positi-

vos que acontecem nas escolas atuais: O bullying, o des-

respeito para com os colegas e professores…entre ou-

tros. Estes temas foram focados de uma forma simples e

divertida, tentando sensibilizar os alunos para estas te-

máticas.

Os jovens atores estão de parabéns, pois foram aplaudi-dos pelos colegas e professores de uma forma entusiás-tica. Para além da apresentação na Escola a outras tur-mas de anos diferen-ciados, o grupo de teatro foi convidado a apresentar a respecti-va peça na Santa Casa de Misericórdia, aos idosos, através do Projeto Empar, orga-nizado pela professo-ra Catarina Guerreiro.

‘Uma árvore de natal com jornal banal’ premiada no concurso “Um Natal mais Ecológico em Albufeira”

Os alunos do 10ºE do Curso de Técni-co de Apoio à Infância participou no concurso “Um Natal mais Ecológico em Albufeira”, dinamizado pela Câ-mara municipal de Albufeira. Foi criada uma árvore de natal reuti-lizando resíduos, nomeadamente pacotes de leite, listas telefónicas e jornais. A árvore criada, intitulada de “uma árvore de natal com jornal banal”, ganhou o primeiro lugar no escalão de Ensino Secundário.

O trabalho foi exposto na Galeria Pintor Samora Barros entre os dias 3 e 31 de dezem-bro de 2012 juntamente com outros trabalhos par-ticipantes. Esta iniciativa conta normalmente com a colaboração de muitas instituições do concelho de onde surgem traba-lhos muito criativos e ecológicos.

Mais uma vez a EB1/JI de Vale Pedras partici-pou no grande desfile carnavalesco que teve lugar no dia 8 de fevereiro.

Toda a comunidade escolar esteve envolvida neste evento, onde não faltou alegria e boa disposição.

Page 12: Porta Aberta n.º9

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Atividades desenvolvidas na Unidade de Intervenção Especializada (UIE)

Olá amiguinhos!

Somos o Carlos, a Joice, o Michael, o Ricardo e a Tâ-

nia, alunos da Unidade de Intervenção Especializada

(UIE) da escola EB 2/3 Dr. Francisco Cabrita. No decurso

deste ano, participámos em várias atividades escolares

que são uma mais valia no nosso percurso escolar. O re-

sultado final é sempre bastante positivo porque apren-

demos muito e interagimos com todos trabalhando as-

sim a nossa autonomia pessoal/social.

Iniciamos a nossa exposição com um agradecimento

muito especial à enfermeira Alice e à dietista Maria Mo-

niz, que ofereceram a mochila ao aluno Michael. A mo-

chila veio proporcionar-lhe mais au-

tonomia, podendo assim deslocar-

se para o espaço exterior da sala

para poder participar em atividades

diversas e ser também parte mais

ativa na rotina diária da escola. Às

duas pro-

fissionais

deixamos aqui o nosso muito

obrigado em nome de toda a

equipa da UIE e principalmen-

te em nome do Michael.

No dia 1 de outubro festejámos o dia da mú-sica. Como é de prever a ale-gria, boa dispo-sição e músi-

ca estiveram presentes na nossa UIE. Todos juntos: alunos, professores e assistentes operacionais festejámos este dia com muita alegria.

O professor Domingos Mendes acompanhou-nos à viola com muita convicção. Realmente, a sua presença foi notória, o som do instrumento marcou presença e a nossa mensagem que ondulou pelo som através da es-cola. Cantámos duas músicas conhecidas Vem, vem ter connosco e A seita tem um radar, que foram apreciadas

pelas turmas que nos visitaram, a saber: 8º B que veio com a docente de francês – professora Elisabete Viana; 8º D que veio com a diretora de turma – professora Ca-

tarina Duarte. Este momento foi mar-cado por muita alegria, boa dispo-sição, laços de ami-

zade e vozes unidas que se ouviram num só som anunciando a união que trans-bordava do nosso coração.

Ah! Temos de dizer que nos perguntam muitas ve-zes quando vai haver outro momento de música na UIE, ficamos felizes pela recetividade!

No dia 12 do mês de ou-tubro, participámos nas olimpíadas adaptadas na modali-

dade de andebol adaptado organizadas pela APEXA (Associação de Apoio à Pessoa Excecional do Algarve) que decorreram no pavilhão municipal de Albufeira. Todos os

participantes foram parte ativa dos jogos que decorreram, pois

todos fomos vence-dores na nossa parti-cipação. A alegria e espírito de competitividade estiveram sempre presentes no decorrer da tarde, pois vencedores e vencidos apostaram num convívio salutar.

Seguindo a linha de atividades realizadas, é de realçar o dia do conto interativo que também marca presença na nossa UIE de 15 em 15 dias, é fantástico! Ouvimos a ani-madora cultural Ana Lúcia a recitar contos variados. To-dos ouvimos com atenção e mui-to entusiasmo as histórias inter-pretadas e também participamos

à medida que somos solicitados. Adoramos as histórias e suas apresentações com os acessórios que a nossa leito-ra traz para nos fazer viajar no lindo mundo da fantasia porque de facto conseguimos ultrapassar a barreira do ima-ginário. Obrigado Ana Lúcia por estes lindos momentos!

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Iniciando as tradicionais épocas festivas que cos-tumam ter lugar na nos-sa escola, festejámos o dia do Halloween em par-

ceria com os alunos dos cursos CEF 8 e 9. A ideia foi genial, lançámos mãos à obra e pintámos, recortámos e colámos decorações alusivas à época. Os trabalhos foram aplicados na decoração das mesas e paredes na

feira do Halloween, que é

organizada pelos docentes que leci-onam os cursos. A disposição das mesas, iguarias vendidas e decora-ção fizeram deste dia mais um mo-mento especial de convívio, entre

todos os intervenientes. Deixamos aqui o nosso agra-decimento às professoras Susana e Ana e a todos os alunos do CEF pelo momento proporcionado, pelo convívio salutar e pela degustação da bebida Red Drá-cula.

Ao longo do 1º período, tive-

mos a visita de alguns pro-

fessores que

vêm trabalhar

connosco. Es-

peramos sem-

pre ansiosos por estes dias porque

aprendemos sempre coisas novas que

nos agradam muito. Temos a visita do

professor Domingos Mendes às quartas

feiras. Nestas aulas treinamos músicas e interpreta-

mos as letras. É um momento agradável porque não

existe meio de comunicação mais eficaz que a música

– sentimos e fazemos sentir!

Às quintas feiras, o professor Tomás Pires de Edu-

cação Visual também vem à UIE. Realizamos trabalhos

manuais diversos em barro que depois de muita paci-

ência resultam em trabalhos lindíssimos.

Às sextas feiras chega sempre a profes-

sora Hélia Lima de TIC. A professora dá-

nos diretrizes para realizar pequenos

trabalhos.

Também exe-

cutamos jogos

didáticos sobre

temáticas diferentes, no final

da aula fica sempre presente

um momento diferente com

uma convivência salutar e

novas aprendizagens adquiridas.

No dia 23 de Outubro também participá-mos na atividade do corta mato que decor-reu na nossa escola. Todos equipados par-ticipámos com entusiasmo na corrida, foi longo o percurso, doloroso e muito diverti-

do. Chegámos ao fim com boa disposição e com a certeza que os últimos a chegar também são vencedores. Adorámos parti-cipar e para o ano lá estaremos novamen-te!

Na UIE com as nossas professoras também aprendemos muito: lemos, ou-vimos histórias, es-crevemos, interpreta-

mos, comunicamos, fazemos contas e realizamos trabalhos manuais diversos. Estas aulas também são sempre marca-das pela boa disposição e um espírito sa-lutar de interajuda e convivência saudá-vel. Tal como podem ver nas fotografias, aqui ficam

algumas das atividades já rea-lizadas, que con-tam com a parti-cipação de todos nós, assim como das docentes de educação especi-al Conceição e Rosa, a fisioterapeuta Ana, a terapeuta da fala Luísa, o psicólogo Manuel e as assis-

tentes operacionais Júlia e Iolanda .

No dia 3 de dezembro festejámos o dia Mundial da Pes-soa com Deficiência. Neste dia tivemos a visita de várias tur-mas que vieram participar, com entusiasmo, em todas as atividades planeadas. Este dia foi mar-cado pelo visionamento do filme “I am Sam” que foi projetado às 14:00 no anfiteatro da Esco-la EB 2/3 Dr. Francisco Cabrita, para os alunos do 3º ciclo.

Sabemos que o filme foi visto com atenção pelos nossos colegas e que numa fase posterior

debateram a temática do mesmo, objetivando uma reflexão sobre a diferença e sua consciencialização a nível escolar e

social. Deixamos sugestões para a visualização de filmes que abordam a diferença: “Amigos Improváveis”; “Forrest Gump”; “Rain Man”; … É sempre bom ver um filme entre familiares e amigos e poder-mos trocar opiniões relativas a temáticas que fa-zem parte da nossa realidade e que por vezes estão esquecidas.

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Na sala UIE também se realizaram atividades diversas agrupadas em duas esta-ções chamadas de: esta-ção da comunicação e es-tação da visão. Na estação da comunicação realizá-mos três atividades dife-rentes que foram de difi-culdade acentuada. A pri-

meira atividade relacionava-se com a língua gestual. A professora Rosa distribuía um cartão com atividades escritas a um participante, ele tinha que fazer gestos para nós adivinharmos. A tarefa não foi nada fácil, pois só passados largos minutos e em grupo é que conse-guíamos chegar a um consenso. Na segunda atividade tínhamos de pronunciar uma palavra, não verbalizada,

e os colegas tinham de a perceber, foi muito difícil porque após várias tentati-vas é que conseguíamos de-cifrar a palavra - foi uma ati-vidade que deu pano para mangas. Na terceira ativida-de visualizámos dois pequenos vídeos alusivos a músi-cas conhecidas no You Tube. Esses vídeos remetiam para a língua gestual, não ou-víamos som, e não consegui-mos perceber quase nada. Só após a audição da música é que conseguimos associar imagens/ palavras/gestos ao significado.

Seguindo caminho chegámos à estação da visão, engraçada e de forte tentação. A professora Conceição vendou-nos os olhos e individualmente tínhamos que adivinhar sabores, reco-nhecer cheiros e identificar objetos pelo tato. Foi de uma enorme dificuldade, pois o que parece tão simples tornou-se numa enorme dificuldade. Confundíamos sabores, trocávamos cheiros e não reconhecíamos

objetos. “Que grande frustra-ção e sensa-

ção de impotência perante obje-tos tão simples que usamos todos os dias”. Sim, foi um dia diferente que voltará a ser repetido com mais entu-siasmo e estações diferentes.

Chegando o fim do período, na sala UIE, os alunos em colaboração com os professores, técnicos e assisten-tes operacionais construíram uma árvore de Natal com garrafas de plás-tico e cápsulas de café, que foram reutilizadas. A árvore de Natal esteve exposta no átrio da escola EB 2/3 Dr. Francisco Cabrita, que contribuiu pa-

ra suscitar curiosidade na sua construção e acima de tudo con-tribuir para lindos sorrisos que alegraram quem por ali passava, lembrando que a tão esperada época estava mesmo à porta.

Desejamos a todos um

ANO de 2013 repleto de

muitas alegrias e vitórias!

Terminamos a exposição com o seguinte poema de Fernando Pes-

soa, e sua mensagem de ouro, que se reporta à importância que to-dos temos na construção de um

mundo melhor!

O valor das coisas não está no

tempo que elas duram, mas na

intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos

Inesquecíveis, coisas

Inexplicáveis e

pessoas incomparáveis.

Na nossa UIE também tiveram lugar atividades diversas que foram do agrado geral e que nos proporcionaram relações de camaradagem salutares e tam-bém de reflexão conjunta. As atividades realizadas marcaram

presença no átrio da escola: estação do movimento

com a fisioterapeuta Ana. Nesta estação, todos curio-sos experimentámos andar de canadianas e de cadeira de rodas. Tivemos que nos desviar de obstáculos, su-bir escadas e andar no

meio da multidão estudantil, convenhamos, nada fácil!

Page 15: Porta Aberta n.º9

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De novo, pelo quarto ano consecutivo, cá nos

encontramos.

Este ano com uma novidade: um Plano de Cinema

a nível nacional que teve por base as experiências do

Projeto Juventude-Cinema-Escola, implementado no

Algarve.

Começamos com a primeira sessão do primeiro

período, uma novidade para os alunos do sétimo ano

que integram o projeto. Não podia ser melhor: Tim

Burton, com A Noiva Cadáver. Neste filme, onde subsis-

tem dois mundos tão

diferentes e, por ve-

zes, antagónicos, em

que a morte é encara-

da cheia de vida e a

vida nada mais é do

que algo enfadonho, o

amor surge como ele-

mento potencialmente

transformador e que

apela à compreensão e

ao respeito do outro.

Para finalizar o período, uma sessão para os alu-

nos, família, professores e pessoal não docente. Certa-

mente que vocês e os vossos encarregados de educa-

ção receberam os convites pelas redes sociais (que a

Associação de Pais e os Professores vos enviaram) e

viram os carta-

zes espalhados pela escola que os alunos haviam reali-

zado. O filme? Os Coristas, de Christophe Barratier. Foi

ainda considerável o número (e esperamos mais na

próxima sessão) dos que decidiram connosco, no final

de dia de uma fria sexta-feira de dezembro (dia 7), tor-

nar a escola um espaço mais familiar, de convívio e de

partilha. Revivemos todos as nossas travessuras, os

nossos excessos e relembrámos, alguns com uma lá-

grima no canto do olho, a importância que revestiram

esses tempos de escola

já idos na nossa forma-

ção enquanto pessoas.

Saboreamos, com os

mais jovens, o poder

que a imagem exerce

sobre nós. A escolha

não poderia ter sido

melhor. A mensagem

que cada um quis levar

consigo.

E, assim, tentámos, pe-

la arte, pelo cinema, mais especificamente, dar um

pequeno passo para mudar e transformar, por mais

difícil que seja, o mundo (n)um sonho.

A todos o nosso Obrigado! A equipa JCE do Agrupamento de Escolas de Albufeira

Amor é…. Trabalho realizado na disciplina de Educa-ção Visual, com os alunos do nono ano, que a pares (rapaz e rapariga) criaram uma frase iniciada por amor é… e ilustraram-na. Esta atividade foi realizada no âmbito do projeto de Educação Sexual em interdisciplinaridade com Inglês. A ilustração e as frases foram inspiradas nos desenhos de Kim Casali, uma Nova Zelandesa que nos anos 70 cri-ou a ilustração de um casalinho (Kim e o marido), quase sempre nu, acompanhado com frases apaixonadas. As ilustrações, distribuídas mundialmente, tiveram origem numa série de cartas de amor que Kim desenhou para o seu futuro marido. Foram publicados pela primeira vez em 1970, sob o pseudónimo de "Kim". Esta ilustração

foi comercializada internaci-onalmente durante muitos anos através de impressões em cartões, cromos, t-shirts e muitas outras lembranças.

Frases dos alunos: Amar é… . Ir ver as estrelas contigo todos os dias . Dizer que o amas todos os dias . Aceitar os seus defeitos . Tomar uma das maiores decisões da nossa vida . Dar-lhe o casaco quando ela tem frio . É saber que estarás sempre no meu coração . Ela estar presente em todos os meus pensa-mentos . Encontrar a perfeição nos teus olhos . Pensar nela o tempo todo

Love is… . not to feel prejudice against anyone . being loyal . inexplicable . saying it without fear . forgive and accept each other’s mistakes

. above all, respecting each other

. a bit of everything but, above all, respect . when she says she likes your sweat-er and you wear it every chance you get . deep as the ocean

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Apresentação do escritor António Torrado na

Biblioteca Dr. Francisco Cabrita No dia 28 de janeiro, a Biblioteca Dr. Francisco Cabrita teve

o prazer de receber o escritor António Torrado no auditório

da Escola. Estiveram presentes as turmas 5ºB,

6ºB e 7ºC, alguns professores e funcionários.

Esteve igualmente

presente o professor

Joaquim veiga que

teve o prazer de

apresentar o escritor.

A sessão decorreu de forma bastante

positiva. O escritor é uma

pessoa muito agradável, sim-

pática e com muito sentido

de humor. Animou a sessão

contando

histórias, res-

pondendo a

questões levantadas pelos alunos e fazendo

uma breve apresentação da sua carreira pro-

fissional. No final da sessão, o escritor auto-

grafou algumas das suas obras adquiridas na biblioteca da

escola.

Dia da Internet Segura No dia 5 de fevereiro , foi celebrado o dia da internet segura.

Durante essa semana, as turmas do 3ºciclo, vieram à bibliote-

ca assistir ao filme “Cyberbully”. Este conta a história de Tay-

lor Hillridge, uma adolescente que se torna vítima de bullying

online.

Este filme foi visionado com o objectivo de

alertar os jovens para esta temática e para

os perigos que podem advir da Internet.

Para além deste filme, foram apresentados

alguns trabalhos realizados na disciplina de

TIC e alguns vídeos sobre a temática.

A Biblioteca é: Parte II

Partindo destes pressupostos, o modelo de autoavaliação deve ser entendido como um instrumento sistemático para avaliar a biblioteca escolar, a sua organização funcional e es-trutural e aferindo constrangimentos e aspetos francamente mais positivos, devidamente integrados e aplicados à realida-de da escola/agrupamento. O modelo de autoavaliação impõe-se, assim, como uma nova conceção da biblioteca escolar, como organismo estrutu-rante indispensável para a reformulação das aprendizagens, a formação e o sucesso educativo dos alunos e o seu “crescimento pessoal, social e cultural … numa perspetiva de inovação, eficácia e colaboração”. (1). Nesta aceção, a recolha de evidências que avaliem os re-sultados das aprendizagens plurais devem ser testemunhadas através de fontes e tipos de prova (entrevistas, recolha de sugestões e reclamações e registos de observação, entre ou-tros). Assim, as “bibliotecas escolares precisam sistematica-mente de recolher evidências que ilustrem as suas práticas e o seu impacto no desenvolvimento junto dos alunos, no que se refere ao reforço de competências a níveis do pensamento, das vivências e integração social. Esta abordagem holística das práticas envolve três dimensões: a evidência para a prática, na prova da prática e prova prática, isto é, por um lado a utiliza-ção de elementos identificadores de problemas e necessida-des de aprendizagem e lacunas da sua realização. Por outro lado, a sua reflexão sistemática permite tomar decisões devi-damente fundamentadas sobre a biblioteca escolar e permitir, consequentemente, a melhoria dos resultados de aprendiza-gem e contribuir ativamente para o cumprimento da missão da biblioteca escolar e da escola e respetivos objetivos, numa perspetiva de transformação da prática da biblioteca escolar, já que neste sentido é possível a biblioteca escolar gerar um processo dinâmico, contínuo e integrador que informa a práti-ca, gera novas práticas e demonstra o impacto dessa prática no resultado das aprendizagens” (2). Paralelamente, o papel

do professor bibliotecário é determinante no reforço destas aprendizagens formativas, porque aquele “se impõe como um gestor que trabalha em articulação com os membros da comu-nidade de aprendizagem para definir políticas e de orientar e dirigir todas as atividades relacionadas com a biblioteca. Isto exige proficiência no uso da informação e as tecnologias da informação, a capacidade de fornecer o conhecimento, a visão e liderança, e ser capaz de planear, executar e avaliar o progra-ma com regularidade e a diferentes níveis … com um impacto direto na aprendizagem dos alunos e garantir que os alunos sejam utilizadores eficazes no domínio das ideias e da informa-ção” (3). Acresce ainda referir, neste sentido, que o carácter formativo da avaliação possibilita coletar evidências, indicado-res, elementos, instrumentos de melhoria das aprendizagens, enquanto estrutura significativa que se substancia numa tría-de: investi-gação, formação e ação, como se pode deduzir do que se acaba de citar no parágrafo anterior. Se uniformizarmos e impusermos a predominância de mono-recursos e continuarmos a olhar para a biblioteca esco-lar como um espaço assente numa política de “inputs” (coleção existente, staff, verba gasta, …) e de out-puts (número de empréstimos, número de visitas), estaremos a fazer germinar focos de info-excluídos e ostracizar grandes sectores de uma comunidade alheia aos novos desafios tecno-lógicos, porque ainda agem com os recursos tradicionais, tais como: o livro, o jornal ou a revista. “Hoje, a avaliação centra-se essencialmente, no impacto qualitativo da biblioteca, isto é, na aferição das modificações positivas que o seu funcionamento tem nas atitudes, valores e conhecimentos dos utilizadores”. (4)

Notas: (1) – in, The Evidence-Based Manifesto para a Escola de Bibliotecários, de Ross Todd, pág. 2; (2) – in, The Evidence-Based Manifesto para a Escola de Bibliotecários, de Ross Todd, pág. 3; (3)– in, School Library Journal, 9/1/02, Mike Eisenberg oferece um plano con-vincente para se tornar um jogador nato na sua escola, pág.2-3; (4) – in Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: problemáticas e Conceitos, pág. 4-5

Texto de Joaquim José Veiga, professor bibliotecário 16

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Ich wollt‘ ich wär… Eu gostaria de ser ...

Um jogo com identidades Ser uma vez outro alguém completamente

diferente - é o que todos desejam, pelo menos, uma vez na vida.

Que papel gostarias de desempenhar? Ser forte ou genial, bonito ou misterioso? Com o Concurso „Pasch-Foto-Wettbewerb“ (Concurso de Fotografia) "Eu gostaria de ser ..." podes trajar-te de modo a representar uma pessoa „famosa“, tiras fotografias nessa pose e farás parte de uma exposição!

Escolhe uma personagem que te fascina. Apresenta-a numa pose típica. É claro que te podes trajar, pintar e utilizar adereços.

Pode ser uma pessoa famosa do presente ou do passado, uma estrela ou uma figura histórica, um político ou uma atriz. Também pode ser uma personagem da arte, como por exemplo, um herói bem conhecido de um romance, de um filme ou de uma pintura famosa. Deixa-te fotografar no papel dessa personagem. É importante encenar a pose e a expressão, de forma a reconhecer qual é a personagem que está a ser representada. Por isso devem utilizar poses bastante expressivas. É também importante ter uma boa qualidade de imagem. Apenas fotos de alta resolução podem ser impressas.

As melhores fotos serão compilados numa exposição de cartazes! Quem pode participar?

Todos os alunos do Agrupamento de Escolas de Albufeira cuja língua estrangeira seja Alemão. Como funciona?

Posar no papel de uma pessoa que admiras ou que

achas particularmente interessante. Tirem fotografias uns aos outros! Escreve – em alemão – um texto com cerca de 200

palavras sobre a tua fotografia: • Quem é que estás a representar? • Por que é que escolheram essa personagem? • O que deve expressar a tua pose.

Envia as tuas fotos e comentários até ao dia 30 de Abril para: [email protected]

Envia, por favor, também o formulário de inscrição preenchido. Critérios de avaliação: • Criatividade e originalidade da imagem • Apresentação convincente • A qualidade estética e técnica da foto • A qualidade da linguagem e conteúdo do comentário

Há prémios para os três primeiros lugares! As melhores fotos serão apresentadas numa exposição de cartazes. Além disso, publicamos as dez melhores fotos no „PASCH Global“.

Nota: A foto deve ter uma resolução mínima de 300 dpi. Para obter uma impressão de qualidade deve ser feita num ambiente de grande luminosidade para apresentar bastante nitidez. Por isso deve ser utilizado uma máquina fotográfica reflex. Data limite: 30 de Abril 2013 Se tiveres dúvidas contacta as professoras: Cristina Barbosa (Dr. Francisco Cabrita) [email protected] Monica Moreira (EBSA) [email protected]

Robin HoodRobin Hood Tales of the famous Robin Hood were already well-known

in the 1370s. he is known to have been a real person who lived in the forest of Barnsdale, in Yorkshire. Lat-er, other heroes’ tales were added to the Robin Hood stories, along with his merry Men, and their adventures moved to Sherwood Forest and Nottingham.

The outlaw archer, the victim of injustice who sets

right other people’s wrongs, has remained at the heart of the myth; robbing the rich to feed the poor, humbling the proud monks, winning the archery contest, tricking the sheriff and

escaping, being betrayed in church, falling in love with Maid Marion and shooting an arrow as he lies dying. The idea of Robin as a gentleman living in Sherwood Forest at the time of Richard the Lionheart was popu-larised by a play written in 1598.

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Busca ocho palabras relacionadas con el tiem-po libre.

Os alunos da professora Ana Paula Teles apresentaram uma criação poética, tendo por base a obra de William Shakespeare, Romeu e Julieta. O poema é conciso, mas original e criativo! Apreciem...

Vamos contar uma história que ficará na memória. Em Verona se passou e tristemente acabou! Começa com uma desavença provocada pela presença de criados de Capuleto e Sansão e Benvólio em dueto… Montecchio percebeu A tristeza de seu filho Romeu, A Benvólio perguntou Que com o segredo acabou. Romeu sofre de amor que está mais para um desamor! Para de tal sofrimento esquecer no baile dos Capuleto decide aparecer. No baile vê-se encantado Pela bela Julieta, tinha-se apaixonado Um beijo lhe roubou E ela logo o retornou… No fim da festa, Romeu descobre o nome desta, Mas deste amor não desiste, que quando está longe o deixa triste…

À varanda de Julieta vai para matar a saudade que o corrói! Juras de amor fizeram E o casamento marcaram. Romeu partiu E à igreja se dirigiu. Frei Lourenço aceitou E o casamento se realizou. Após a grande festa, Dá-se a sangrenta batalha. Da vida de Mercúcio nada resta Pois Tebaldo ceifou-a e nada falha! Romeu e Julieta casam por querer. Ela pelo pai a outro é prometida! Casou sem ele saber Toma uma poção, parece sem vida… Seu corpo no jazigo Espera o tempo passar… Romeu, corre perigo, Frei Lourenço não o consegue avisar! Já em desespero forte, Procura uma solução… Encontra sem medo a morte Ao tomar outra poção!

Julieta acorda, de verdade, Na esperança de fugir, Encontrar a felicidade E com o seu amor partir… Mas, oh triste e sofrida, No seu peito morreu, Já sem réstia de vida, Seu amor Romeu! E assim ditou o destino Um amor inigualável! Nasceu como um menino, Cessou de forma imparável… Separados em vida, Juntos até na Morte! Romeu e Julieta querida No Céu, terão melhor sorte!

11º A,

Mário Barbosa,( nº 11) e Sara Mandim,( nº 17)

A professora Graça Pinheiro, da EB1 da Correeira, envi-ou alguns trava-línguas criados pelos seus alunos alusivos ao Carnaval. Tentem reproduzir… "Uma máscara, duas máscaras, três máscaras, Três são os disfarces com que me vou disfarçar: Um fato que não é fato e outro que de facto é fato! O terceiro tem fitas e parece o fato que de facto é fato. Percebeste? O facto é que os meus fatos disfarçados estão! E com os meus fatos disfarçados, não vou mascar palavras, mas destravar a língua... E se neste Carnaval alguma palavra aldrabar, não faz mal: é Carnaval e ninguém leva a mal."

Pedro Encarnação, 3ºA, Correeira "A máscara tem má cara. A máscara tem cara má. Mascara a cara com a máscara da cara má. Mascara a cara com a máscara da má cara."

Rita Paiva, 3ºA, Correeira "O meu amigo é carnavalesco no Carnaval. No Carnaval o meu amigo é carnavalesco. Carnavalesco é o meu amigo no Carnaval. Carnavalesco é bom no Carnaval."

Mara Tomaz, 3ºA, Correeira

On Internation-al Mother Language Day the UN’s Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) and UN agencies participate in events that promote linguistic and cultural diversity. They also encourage people to maintain their knowledge of their mother lan-guage while learning and using more than one language.

The United Nations’ (UN) Interna-tional Mother Language Day annual-ly celebrates language diversity and variety worldwide on February 21st.

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Palestra “A dimensão Religiosa

e os desafios da Tolerância” Foi o tema escolhido e mote de saída para o encon-tro/palestra com o professor José Nunes da Universi-dade Católica Portuguesa, que se realizou no dia 18 de Janeiro de 2013, pelas 0h30 no auditório da EBSA. Numa articulação entre os docentes de EMRC, Do-mingos Mendes, Filosofia, Maria do Céu Ferreira e a Biblioteca Escolar, e a par-ticipação das turmas 9ºC, 10ºC e 11ºB, bem como de alguns docentes, abordou-se a temática dos desafios que o quotidiano nos colo-ca e questionou-se o por-quê da religião na vida do ser humano a partir de exemplos e práticas onde é visível o interesse de cada um pelo fenómeno religio-so nas várias dinâmicas e dimensões.

Desmistificando questões e arti-culando justificações sobre as funções da

religião, a formulação espontânea de interrogações acerca da nossa existência e explicações que pare-cendo dicotómicas revelam que não há incompatibili-dade naquilo que é da religião e naquilo que é da ci-ência pois têm objetos/objetivos distintos e só ocor-rem mal entendidos quando uma interfere na outra. Passou-se rapidamente pela questão da tolerância

face aos outros credos religiosos, no sentido de aceitar o outro e não só “a minha verdade”. Os alunos mostraram-se muito participativos, inter-vindo de forma pertinente e colocando várias questões, o que se revelou também gratificante para o preletor e assim se conseguiu deba-ter num ambiente saudável e expectante, o que revela o envolvimento e interesse

que este encontro despertou na audiência.

Muitas foram as turmas que responderam ao desafio lançado pela equipa de Saúde Escolar do Centro de Saúde de

Albufeira e criaram ou reinventaram receitas lácteas para incluirmos mais hábitos saudáveis na nossa dieta, especi-

almente o consumo de leite. A equipa responsável pelo concurso (inserido no projeto “Bem Comer - Bem Crescer”)

pretende expor os diversos trabalhos num local público a anunciar, pois o concurso abrangeu todos os ciclos desde

o pré-escolar até ao secundário do concelho de Albufeira. Deixamos aqui duas propostas acompanhadas com as

fotografias da criação artística em plasticina.

Quiche de Marisco

PREPARAÇÃO Para a massa, envolva a farinha peneirada com azeite. Junte o ovo e uma pitada de sal e amasse. Adicione água aos poucos até obter uma massa maleável e bem ligada. Deixe repousar por dez minu-tos. Tenda a massa e forre com uma forma da tarte com 25 cm de diâmetro untada com azeite. Apare as extremidades da massa e reserve. Dissolva o conteúdo do pacote de creme de marisco com as natas. Leve ao lume, mexendo sempre, e assim que começar a espessar, retire do calor e envolva os ovos, parte do manjericão picado e o queijo. Verta o preparado na forma forrada com a mas-sa e distribua, por cima, o pimento em tiras e o miolo de marisco. Leve ao forno 190ºC, por 30 minutos. Retire depois de cozido, desenforme e transfira para um prato de servir. Decore com o restante manjericão.

INGREDIENTES Massa: 250g de farinha; 0,5dl de azei-te+ 1 colher (sopa) para untar; 1 Ovo; Sal Recheio: ½ Pacote de creme de maris-co instantâneo; 2 Dl de natas; 3 Ovos; 1 Ramo de manjericão; 2 Colheres (sopa) de queijo parmesão ralado; ½ Pimento verde; 250g de miolo de ca-marão; 200g de miolo de mexilhão

Alunos: Ana Santos, Cátia Filipe, Aurélia Sadoveanu e Diogo Araújo (15 anos) – 9ºB - Escola E.B.2,3 Dr Francisco

Cabrita – Albufeira (Prfª Ascensão Marrachinho)

Tarte Salgada

PREPARAÇÃO Massa: Coloque todos os ingredientes num copo liquidificador e bata tudo. Recheio: Refogue a cebola e o pimento no azeite. De-pois, acrescente ao tomate o ingrediente que seleccio-nou (dá para aproveitar restos) e refogue em lume brando. Numa taça coloque o iogurte o os ovos, bata e

junte ao refogado. Tarte: Numa tarteira coloque a massa e por cima o recheio. Vai ao forno a 180º mais ou menos 30mn (até estar dourado).

INGREDIENTES Massa: 3 ovos; 1 chá-vena e 1/2 de farinha de trigo; 1 chávena e 1/2 de leite; 3 colhe-res de queijo (opcional); 1 colher de fermento; 1/3 de chávena de óleo; sal a gosto e pimenta Recheio: carne moí-da /frango desfiado/ salsichas às rodelas ou atum; 1 cebola; 1/2 pimento; 2 tomates sem pele; Orégãos; Sal e pimenta a gos-to; 3 ovos; 1 iogurte natural; Azeite

Alunos: Cristana Reis , Patricia Parego e Cláudia Monteiro (15 anos) – 9ºB

Page 20: Porta Aberta n.º9

A Equipa do Porta Aberta

agradece a todos os que

colaboraram para este jornal!

Agrupamento de Escolas de Albufeira

E-mail:

[email protected]

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Os alunos das turmas do 9º ano

da Escola Dr. Francisco Cabrita rea-

lizaram no primeiro período fantás-

ticos desenhos de observação de

flores pintados com lápis de cor.

Deixamos aqui uns exemplos das

obras destes artistas, orientados

pela professora Ascensão Marrachinho.

No passado dia 06 de março de 2013, duas equipas compostas por dois alunos cada, da

turma B, do 9º ano, da Escola Básica e Secundária de Albufeira, Ana Sofia Marcelino,

Diana Smintina, David Andrade e João Luna, participaram na Competição Nacional de

Ciência em Rede, na modalidade fisq (Física e Química), com o objetivo de promover o

sucesso escolar e a cultura científica, em particular na área da Física e da Química.

OS NOSSOS ALUNOS ESTÃO DE PARABÉNS! Conseguiram

atingir brilhantemente os objetivos propostos! A prova,

composta por dez níveis, com várias questões, em cada nível, sobre conteúdos progra-

máticos da disciplina de Físico Química dos 7º ao 9º anos de escolaridade, estava prepa-

rada para ser realizada num tempo máximo de 30

minutos e os nossos alunos conseguiram completá-

la em, apenas, 12 minutos e 46 segundos.

Os resultados confirmados e oficializados sairão no dia 13 de março de 2013 na

página oficial do projeto Pmate:

http://pmate4.ua.pt/pmate/

Profª. Ana Luísa Gonçalves

EBSA, na Competição Nacional de Ciência em Rede, na modalidade fisq,

promovida pela Universidade de Aveiro.

Com o apoio de: