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Escola Secundária de Sampaio 2009/2010Curso EfaGestão 2º AnoDisciplina STCRaquel Silva e Carina Filipe
Introdução
Este trabalho fala sobre o tema integrador, “Todos
Diferentes Todos Iguais”.
O nosso trabalho conta a historia do carnaval, quando
nasceu e até a actualidade. Falamos também sobre o
carnaval de Sesimbra e o carnaval do rio de Janeiro.
O carnaval é uma das comemorações que é vivida por
praticamente todos os povos do mundo, é uma
comemoração com muitos séculos, claro que só a partir
do século XIX é que começou a ter maior precursão e
desde ai até aos dias de hoje tem sempre evoluído.
O mais importante da história do carnaval é que
mesmo passados séculos nunca deixou de ser
comemorado por todo o mundo.
.
O Carnaval
O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar
no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval
era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando
origem ao termo "Carnaval". Durante o período do
Carnaval havia uma grande concentração de festejos
populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo
com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles
e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século
XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador
da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice,
Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no
Carnaval francês para implantar suas novas festas
carnavalescas.
História e etimologia
A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana
Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a
Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião
de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o
primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo,
relacionada com a ideia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado
pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a
Quarta-feira de Cinzas.
Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são
chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também
conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos
Estados Unidos, o termo mardi gras é sinónimo de Carnaval.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval
incorporaram os bailes de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros
alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros
tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato
actual.
O carnaval de Sesimbra
O Carnaval tem uma grande tradição em Sesimbra, tanto nas
manifestações satíricas, nas cegadas e cavalhadas (evocadoras dos tempos
medievais) como nos bailes nocturnos que várias colectividades
organizaram desde finais do século XIX.
Após o 25 de Abril nasceu o Carnaval organizado, em resultado da
sincronia dos grupos que frequentavam os bailes. Posteriormente,
surgiram também as primeiras escolas de samba, que na terça-feira gorda
desfilavam em plena avenida marginal. Recorrendo a uma linguagem
crítica, estas escolas abordam temáticas e problemas sociais nos seus
sambas de enredo.
Para a organização destes desfiles formaram-se associações de índole
cultural e social, que funcionam como pontos de encontro para jovens e
não só, onde aprendem música e dança.
O Carnaval de Sesimbra tem vindo a assumir-se como um dos momentos
culturais e sociais mais significativos no concelho, não só pelo seu aspecto
lúdico, mas pela coesão social que envolve.
O carnaval do Rio
Durante todo o período colonial as diversões que aconteciam na cidade do Rio
de Janeiro durante o carnaval não eram diferentes dos outros pontos do
brasileiro.
Toda uma série de brincadeiras reunidas sob o termo Entrudo podiam ser
encontradas nas ruas e nas casas senhoriais da cidade.
No final do século XVIII, essas diversões consistiam basicamente no
lançamento mútuo de limões de cheiro (dentro das casas senhoriais) ou
qualquer outro tipo de líquidos ou pós (nas ruas).
Após a Independência do Brasil, a elite carioca decide afastar-se do passado
lusitano e incrementar a aproximação com as novas potências capitalistas.
A cidade e a cultura parisienses serão os parâmetros a guiar as modas e modos
a serem importados.
No final de 1920 o Brasil procurava criar uma identidade capaz de diferenciá-
lo dentro da nova ordem mundial estabelecida após a Primeira Grande
Guerra.
O conceito da pele negra destacava-se mundialmente valorizando as produções
culturais negras como a Arte africana e o jazz.
A festa carnavalesca e o novo ritmo de base negra recentemente
erguido, o samba, foi a base para a formação de um sentido de
brasilidade.
A valorização do samba e da cor da pele acabariam por aumentar o
interesse da intelectualidade nos novos "grupos de samba" que
surgiam nos morros cariocas.
Esses grupos passariam a apresentar-se "no asfalto", ou seja, longe
dos guetos dos morros, sendo chamados de escolas de samba.
Tratados inicialmente como uma espécie de curiosidade "folclórica",
esses grupos foram pouco a pouco, cativando a sociedade carioca com
o seu ritmo marcado, com a sonoridade inesperada e com os temas
populares das suas letras.
Mantidas por décadas como elementos secundários da folia
carnavalesca carioca, as escolas de samba adquiririam grande
proeminência a partir da década de 1950, com a incorporação da
classe média aos desfiles, consequência da aproximação entre as
escolas e intelectuais de esquerda.
A partir daí elas subiram muitos degraus do sucesso, até se tornarem o
grande evento carnavalesco nacional.
Apesar de iniciado "oficialmente" na sexta-feira gorda, o carnaval de
rua carioca começa já em Novembro quando as escolas de samba da
cidade passam a realizar os chamados "ensaios técnicos" no
Sambódromo.
Verdadeiros desfiles onde o canto, a evolução e o ritmo são os elementos
principais, esses eventos vêm atraindo a população de todo o mundo que
enchem as arquibancadas, torcendo e cantando com as suas escolas.
Uma verdadeira festa popular que captura cada vez mais o interesse dos
turistas desejosos de assistir e participar de um carnaval essencialmente
popular.
As Diferenças
O Carnaval do Rio e o Carnaval de Sesimbra são completamente
diferentes, o espírito é o mesmo e a vontade de viver os 4 dias de folia é
igual.
A grande diferença que os separa é os desfiles das escolas de samba, o
Rio de Janeiro vive o ano a pensar e a elaborar o carnaval, tem
patrocínios o ano inteiro para poderem dar asas a imaginação, e com
tudo isto conseguem ter o melhor carnaval do mundo, quem gosta
mesmo de carnaval sonha com o sambódromo.
O carnaval em Sesimbra começa a ser vivido mais ou menos 4 meses
antes dos grandes desfiles, não existe uma entrega completa dos
portugueses ao carnaval, ensaiam, fazem fatos mas não vivem só para
isso. São carnavais que se distinguem essencialmente pela riqueza, ou
seja, o poder económico das escolas de samba.