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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CCBS – 2011
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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Arthur Bispo do Rosario Abatjour
Madera, metal, vidrio, plástico, fibra de algodón. 194 x 74 x 30 cm.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia do Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde – CCBS/UFCG, elaborado de acordo com as Novas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia em todo o país
(Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de 2011). Projeto que referenda e afirma a legislação vigente.
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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome do Curso: PSICOLOGIA Modalidade: Formação de Psicólogo Área Profissional: SAÚDE N° de vagas por período letivo: 45 Turno de oferta: NOTURNO com Práticas Integrativas e Estágios DIURNOS Regime Acadêmico: SISTEMA DE CRÉDITOS Limite máximo de créditos por período: 20 CRÉDITOS Limite mínimo de créditos por período: 18 CRÉDITOS Limite máximo de nos períodos que constam Praticas Integrativas e Estágio Curricular Supervisionado: 35 CRÉDITOS Limite de integralização do curso: 15 PERÍODOS Tempo mínimo para integralização do curso: 10 PERÍODOS
COMPONENTE CURRICULAR CARGA
HORÁRIA NÚMERO DE
CRÉDITOS % CARGA HORÁRIA
Tronco Comum 2280 152 57
Ênfase 210 14 5
Práticas Integrativas em Psicologia (I e II) 180 12 4,5
Estágio Supervisionado Básico (I e II) 240 16 6
Estágio Supervisionado Específico (I e II) 420 28 10,5
Optativa do Tronco Comum 120 8 3
Optativa da Ênfase 120 8 3
Trabalho de Conclusão de Curso (I e II) 240 16 6
Atividades Complementares 195 13 5
TOTAL 4005 267 100
Instituição de ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. Endereço: RUA JUVÊNCIO ARRUDA, 795. BODOCONGÓ – CAMPINA GRANDE – PARAÍBA. Telefone/Fax: 2101 1717 E-mail: [email protected] Site: www.ufcg.edu.br
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DADOS DA INSTITUIÇÃO
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Thompson Fernandes Mariz Reitor
José Edilson Amorim Vice-Reitor
Francisco Estrela Dantas Neto Chefe de Gabinete
Alexandre José de A. Gama Pró-Reitor de Gestão Administrativo-Financeira
Maria Lucinete Fortunato Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão
Vicemário Simões Pró-Reitoria de Ensino
José Edílson de Amorim Pró-Reitor de Assuntos Comunitários
Rômulo Feitosa Navarro Pró-Reitor de Pós-Graduação
Paulo Freitas Monteiro Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Ronaldo Romero Monteiro Vice-Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Marcio de Matos Caniello Secretário de Projetos Estratégicos
Vânia Sueli Guimarães Rocha Secretaria de Planejamento e Avaliação Institucional
José Marcos Gonçalves Viana Secretário de Recursos Humanos
Maria do Socorro Pereira Secretária dos Órgãos Deliberativos Superiores
Eduardo Jorge Lira Bonates Prefeito Universitário
Alana Abrantes Nogueira de Pontes Diretora do Hospital Universitário Alcides Carneiro
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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DESTE PPC:
Glacy Gonzales Garcia Gorski – Psicóloga e Doutora em Psicologia Social
Luciene de Melo Paz – Psicóloga e Mestre em Saúde Coletiva
Ângelo Giuseppe Xavier Lima – Psicólogo e Mestre em Saúde Coletiva
Juliana Sampaio – Psicóloga e Doutora Saúde Coletiva
Karynna Magalhães Barros da Nóbrega – Psicóloga e Mestre em Psicopatologia Fundamental e Psicologia Clínica
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SUMÁRIO BREVIÁRIO EPISTÊMICO ................................................................................................................10 I - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................11 II – HISTÓRICO DO CCBS DA UFCG .............................................................................................14 III – HISTÓRICO DO CURSO DE PSICOLOGIA NO CCBS/UFCG ..........................................15 IV - JUSTIFICATIVA ...........................................................................................................................17 V- OBJETIVOS ......................................................................................................................................20 VI- VISÃO GERAL DOS PROBLEMAS E NECESSIDADES SOCIAIS ....................................21 VII- PERFIL DO CURSO .....................................................................................................................22 VIII- FORMAS DE ACESSO AO CURSO ........................................................................................25 IX - PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................25 X – HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ........................................................................................27 XI - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ...............................................................................29 XII - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ....................................................30 XIII - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......32 XIV - ATIVIDADES DO CURSO .......................................................................................................32 XV - GRUPOS DE ESTUDOS, PESQUISA E EXTENSÃO ..........................................................34 Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Psicanálise, Psicopatologia e Saúde Mental .......................................................................................................................................................... Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Psicologia Social e Saúde Coletiva ............. XVI – EIXOS DA ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................35 XVII – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..........................................................................................38 XVIII - COMPONENTES CURRICULARES DO NÚCLEO COMUM .......................................39 XIX - COMPONENTES CURRICULARES DE ÊNFASE .............................................................40 XX - COMPONENTES CURRICULARES POR EIXOS TEMÁTICOS ......................................40 XXI - COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES ...........................................44 XXII – ATIVIDADES INTEGRATIVAS EM PSICOLOGIA ...................................................... 467 XXIII - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ...............................................................49 XXIV - PROJETO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA ......................................................................52
Núcleo de Atendimento em Psicologia – (NAP) .......................................................... Objetivo geral do NAP ............................................................................................................. Objetivos Específicos ............................................................................................................... Articulação das ações previstas para o NAP com as demais atividades acadêmicas e de extensão do curso de Psicologia ....................................................... Serviços oferecidos .................................................................................................................. Estrutura Geral .......................................................................................................................... Dinâmica de Funcionamento ............................................................................................... Responsabilidades do Coordenador do NAP ................................................................. Dos Estagiários .......................................................................................................................... Dos Professores Supervisores .............................................................................................
XXV - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......................................................................56 XXVI - METODOLOGIA DE ENSINO .............................................................................................57 XXVII - – PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO ........58
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XXVIII – ESTRUTURA CURRICULAR: ORGANIZAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO ....................................................................................................61 XXIV - FLUXOGRAMA DO CURSO DE PSICOLOGIA - CCBS/UFCG ....................................65 XXIX - EMENTÁRIO ...........................................................................................................................66 XXV-CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 12929 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 1300 ANEXOS ............................................................................................................................................... 131
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BREVIÁRIO EPISTÊMICO
Considerando a amplitude do campo teórico-prático da Psicologia, faz-se
necessário alguns recortes quanto a sua episteme, quanto ao seu objeto de estudo
ou quanto ao humano em suas relações sociais.
Portanto, assim como não é possível pensar o humano fora do laço cultural,
não se pode deixar de considerar que a Psicologia mantém seu compromisso
epistêmico com esse laço, que se configura como lastro à transmissão de saberes
em que efeitos de verdades instituem-se na forma de valores culturais a
orientarem sua ético-política. Esse lastro proporciona, ainda, direções em meio ao
próprio campo que demarca, no qual se encontra o ser humano posicionando-se
por entre as ameaças que o circunda influindo sobre seu destino, implicando-o
com as vicissitudes da vida e os tropeços da morte, estes ornamentos da história
da humanidade a serviço da perplexidade de cada sujeito.
Nos quinhentos anos de modernidade, as transformações nos campos dos
saberes e das técnicas embaraçaram a humanidade com os arreios de seu destino.
Período em que se registra uma série de mudanças no âmbito das relações do ser
humano com a natureza, com o seu próprio corpo e, fundamentalmente, com o
outro. A vida cultural nesses tempos passou a vibrar em cadência diferente.
Dos contratempos da política moderna, as relações humanas, guiadas pelos
sensos da ordem, da limpeza e da beleza, instituíram uma síncope entre o mundo
encantado e o novo universo esclarecido. Rupturas na arena do divino re-
configuraram as explicações dos mistérios do mundo e dos seus seres. O sujeito
moderno, no epicentro de todo esse movimento, passou a ser encarado como um
objeto alojado no discurso científico. Discurso que promete e promove
empreendimentos que o re-inscrevem em meio às inéditas governanças, em que
novas ações educativas de manejo para seu sofrimento inscrevem-se como votos
de bem-estar.
Dos empreendimentos aí gestados, as ciências humanas, as ciências da
saúde e as ciências da vida, atestam no engodo do matematismo as demandas por
um saber objetivo sobre o corpo e as relações que este engendra em meio ao
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universo cultural que o circunscreve. Impelidos a responderem acerca da
subjetividade que tal objeto em si gesta, oscilam e por entre as pelejas epistêmicas,
explodem em disciplinas diversas.
O sujeito, que irremediavelmente é habitado no e pelo corpo, impõe-se
como objeto e especificidade da Ciência Psicologia, advertindo que o corpo, mais
do que a morada da vida, é também alcova da morte, cárcere sem fronteiras nos
limites da subjetividade.
Ciência, também, circunscrita no campo da saúde, a Psicologia desenha uma
episteme à reflexão, ao estudo, à pesquisa e às intervenções no corpo humano.
Objeto complexo e sofisticado, de sutis articulações com o laço social, questão
científica que problematiza o próprio saber científico.
Nesses termos, estruturar um projeto de curso que se enerva com e por esse
esteio, implica na assunção de um compromisso ético-político com os limites e as
diferenças dos saberes endereçados à circunscrição do sujeito que se insurge pelo
direito à vida no que neste se inscreve como singularidade, seja nas plataformas
das políticas de promoção de sua cidadania, na atenção à sua saúde e no cuidado
integral dedicado ao seu sofrimento.
Situado na precípua ação de construção e desenvolvimento do
conhecimento científico em Psicologia e ancorando a Formação de Psicólogos no
âmbito da saúde do sujeito e do coletivo, este projeto de curso objetiva assumir, na
diversidade dos fenômenos psicológicos, a multiplicidade de referentes teórico-
conceituais que orientam a psicologia na saúde e seus processos clínicos, à
apreensão da amplitude da causalidade psíquica em sua interface com os
fenômenos biológicos e sociais.
I - INTRODUÇÃO
Ao assumir a complexidade que caracteriza o campo da Psicologia e seu
objeto de investigação, a estruturação desse Projeto Pedagógico para o Curso de
Psicologia do CCBS/UFCG ancora-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais
(Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de 2011), considerando a legislação
brasileira vigente que lhes dá sustentação, ao mesmo tempo que acata as
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orientações da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia-ABEP. Expediente
que acompanha e assiste a diversificação do universo epistêmico que circunscreve
a Formação de Psicólogo no Brasil, considerando os espaços de aprendizagem e os
mecanismos de articulação de saberes e práticas que sob a égide da
transversalidade caracterizam o movimento da formação continuada e
contextualizada proposta por este PPC.
Nesse sentido, desenhar a formação do Psicólogo implicado com sua
contemporaneidade é compromisso que o Curso de Psicologia do CCBS/UFCG
assume. Formação essa erigida sobre o princípio da autonomia que assegura o
caráter permanente do desenvolvimento intelectual e profissional que deverá
acompanhar o psicólogo em formação e o profissional cidadão em seu campo de
atuação.
Em consonância com o Art. 7 e o Art. 10 das Diretrizes Curriculares
Nacionais (Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de 2011) para os cursos de
graduação em Psicologia, instituídas pelo Conselho Nacional de Educação, o Curso
de Psicologia ofertado pelo CCBS-UFCG se estrutura por uma programação
curricular que institui um regime de funcionamento de sistema de crédito,
composto de um núcleo comum e duas ênfases curriculares, sendo a primeira, a
ênfase Psicologia e Processos Clínicos e a segunda, a ênfase Psicologia Social e da
Saúde, nas quais se ancoram os domínios epistêmicos, técnicos, práticos e éticos
que consolidam a atuação profissional. As duas ênfases estão solidamente
enraizadas dos compromissos, princípios e objetivos que devem formar o
profissional de psicologia para realizar seus trabalhos dentro dos mais altos
padrões de qualidade e de orientação ética/bioética, é neste sentido que o curso
oferece ao aluno duas ênfases, o mínimo preconizado pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais, citada a cima.
Em observância ao disposto no Art. 12 § 1º, alínea “e” da mesma Resolução,
a ênfase Psicologia e Processos Clínicos
(...) envolve a concentração em competências para atuar, de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se de processos psicodiagnósticos, de que aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões de ordem
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psicológica apresentada por indivíduos ou grupos em distintos contextos .
A ênfase Psicologia Social e da Saúde, com base no Art. 12 § 1º da Resolução
CNE/CSE nº5, de 15 de março de 2011, pressupõe a formação de habilidades e
competências para que o psicólogo possa empreender ações nas esferas técnica, de
gestão e participação e que estejam em consonância com os ideários do Sistema
Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, consistem em desenvolver ações de
prevenção, promoção e reabilitação em diferentes contextos, voltadas para atender
demandas apresentadas por indivíduos, grupos, instituições e comunidades.
Calcado no espírito crítico e reflexivo, este projeto assume o espaço de
inventividade e inovação científica, aberto à articulação necessária entre os
múltiplos campos de saberes que albergam o fenômeno humano, por entender,
nesta implicação, uma oportunidade de incremento científico que amplia a
capacidade de atuação profissional de forma a responder às demandas que o
campo da saúde endereça à Psicologia, assim como às demais ciências.
Ao articular, sobre um mesmo lastro ético-político: epistemologia, política,
clínica e intervenções sócio-culturais, este projeto de curso efetiva orientação
político-pedagógica que responde às exigências do campo da saúde;
instrumentaliza a atuação profissional frente aos desafios técnicos e os impasses
éticos da cultura que se inscrevem no cotidiano das sociedades; incrementa a
produção científica e abre as portas à inovação na relação multiprofissional.
As prementes exigências do campo da promoção da saúde brasileira, com o
SUS, assistem e operam com a dimensão humana no esteio da intersetorialidade,
instituindo a interdisciplinaridade como ponto de ancoragem para o profissional
da saúde.
Enfrentar a profusão de saberes é a exigência mínima imposta pelo
fenômeno humano; é percurso obrigatório à construção do profissional hábil e
competente, que para tanto, não pode prescindir de estratégias didático-
pedagógicas que o instrumentalizem ao posicionamento ético frente à Psicologia e
ao que ela se destina. Será, portanto, a responsabilidade social o princípio
ordenador deste PPC.
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II - HISTÓRICO DO CCBS DA UFCG
Em 1979, a Faculdade de Medicina de Campina Grande foi incorporada à
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), inicialmente como um Departamento do
Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) e, logo depois, como o Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde (CCBS). A Resolução nº 198, de 20/06/1979, do
CONSUNI/UFPB, criou o curso de Medicina do Campus de Campina Grande,
recebendo o reconhecimento através da Portaria Ministerial n° 627 de
08/08/1985.
Em 2002, uma antiga aspiração da comunidade acadêmica e das principais
lideranças da cidade foi atendida, sendo criada a Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG), através da lei 10.419, de 09/04/2002, a partir do
desmembramento da UFPB.
Assim sendo, o CCBS/UFCG ao longo de quatro décadas acumulou
experiência na formação de profissionais de saúde, através de suas atividades de
ensino de graduação, de extensão e de pesquisa. Está estruturado com laboratórios
de ensino nas áreas básicas do conhecimento em saúde (anatomia, histologia,
embriologia, bioquímica, biofísica, fisiologia, patologia, parasitologia e
microbiologia) e o Hospital Universitário Alcides Carneiro, onde são desenvolvidas
atividades de ensino em níveis secundário e terciário de atenção à saúde. Na
perspectiva da integração do curso com serviços da rede de assistência à saúde,
convênios foram firmados com outras instituições hospitalares prestadoras de
serviço para o SUS a fim de cobrir eventuais necessidades de ampliação da oferta
de múltiplos cenários de aprendizagem, como o Hospital da FAP – Fundação
Assistencial do Estado da Paraíba, o HAT – Hospital Antônio Targino e a CLIPSI
Hospital Geral.
Nos últimos anos, o CCBS vem investindo na formação de profissionais da
saúde, em consonância com as novas demandas do setor. A partir de 2008 vem
ampliando seu escopo, oferecendo à comunidade, além do curso de medicina, os de
enfermagem (a partir de 2008.1) e de psicologia (a partir de 2010.1). Na mesma
direção, o CCBS também está editando uma revista em Saúde e estruturando um
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Programa de Pós-graduação, com um curso de Mestrado em Ciências da Saúde e de
Especialização em Saúde da Família (a partir de 2010.1). Com tais cursos, o CCBS
tem estabelecido diversas parcerias com a Secretaria de Saúde de Campina Grande
em projetos de pesquisa e/ou extensão, ofertas de estágios e consultorias técnicas.
O Centro investe, assim, em atividades interdisciplinares no processo de
construção do conhecimento acadêmico, buscando, ainda, parcerias institucionais
locais que fomentem pontes com outros cursos e campos do saber.
III - HISTÓRICO DO CURSO DE PSICOLOGIA NO CCBS/UFCG
A história do CCBS é marcada pelo compromisso com a saúde pública,
compromisso esse que o posiciona na vanguarda dos movimentos da saúde na
elaboração e na concretização de ações, agregando, ademais, às suas atividades a
reflexão sobre os avanços e demandas do campo da saúde coletiva.
Já no ato de fundação do CCBS/UFPB, hoje, UFCG, a disciplina Psicologia
Médica foi incluída no currículo de medicina, e este centro vem se dedicando à
construção da interface entre a Medicina e a Psicologia. Neste sentido, os docentes
desta disciplina se empenharam no intuito de destacar, no contexto da clínica
médica, as problemáticas relacionadas à causalidade psíquica no que tange a
construção do caso clínico, assim como à direção do tratamento.
Em 1991, foi criado o Programa de Apoio Psicopedagógico (PAPPE-UFPB),
que oferecia apoio psicopedagógico aos alunos com dificuldades no âmbito
pedagógico, assim como apoio psicológico ao corpo discente de uma forma geral.
Nessa interface instituiu-se um campo de atuação bem definido no qual a
interdisciplinaridade entre o médico e o psicólogo se efetivou por intermédio, não
apenas no campo epistêmico, mas também, no espaço das práticas.
Com a instituição de um grupo de pesquisa certificado pelo CNPq e com
cooperação internacional (Grupo de Pesquisa Sobre Adolescência), temas
relacionados à saúde mental, tais como anorexia, bulimia, psicossomática, e, mais
especificamente toxicomania, foram estudados.
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Reafirmando seu compromisso com a saúde coletiva e com os movimentos
de re-estruturação do modelo de saúde brasileiro, a partir da década de noventa, o
Grupo de Pesquisa Sobre Adolescência centrou suas atividades no enfoque da
Reforma Psiquiátrica e da construção da Política Nacional de Saúde Mental,
firmando novas parcerias com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Psicanálise e
Medicina (Escola Brasileira de Psicanálise) e, mais recentemente com o Núcleo de
Saúde Mental da Secretaria do Estado da Saúde (Paraíba) e com várias secretarias
municipais de saúde. Tendo como referência seu histórico, este grupo de pesquisa
foi renomeado para Grupo de Pesquisa em Psicanálise, Psicopatologia e Saúde
Mental.
As novas parcerias instigaram a criação, em 2007, de um Programa de
Extensão em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, caracterizado por ações no
âmbito da episteme, da técnica assistencial, do jurídico–político e sócio-cultural.
Neste esteio promoveu-se um Curso de Formação Continuada e
Contextualizada para Trabalhadores da Saúde Mental, o qual tinha à sua frente um
colegiado, formado por uma equipe ampliada, composta por docentes de várias
especialidades e oriundos de distintas instituições do ensino superior. Este curso já
capacitou cerca de 300 trabalhadores, que atuam nos serviços de saúde mental em
todo o estado da Paraíba, cobrindo as quatro macro-regiões de saúde.
Como conseqüência, e dando continuidade a essas atividades, neste centro
está sendo realizada uma pesquisa intervenção, financiada pelo CNPq, intitulada
Efeitos do Curso de Formação Continuada e Contextualizada para Trabalhadores
de Saúde Mental (2009-2011), no sentido de avaliar as ações em ensino e extensão,
contribuindo assim para o incremento da inovação científica no campo da atenção
psicossocial.
Estas produções instigavam o coletivo à criação de um curso de graduação
em Psicologia, em articulação com o setor saúde, que desse maior expressão e
continuidade ao trabalho em permanente construção. Com o advento do Programa
do Governo Federal de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais –
REUNI, surge a oportunidade de realização do referido curso. Assim, a Direção do
CCBS empenhou-se na efetivação desta investida, dando origem a este processo de
implantação de um curso de graduação em Psicologia no CCBS/UFCG.
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IV - JUSTIFICATIVA
O questionamento acerca da hegemonia do saber biologicista, que
intenta circunscrever as atuações dos profissionais da saúde na episteme médica,
nunca foi tão longe quando do advento da chamada Reforma Psiquiátrica que
instituiu a Política Nacional de Saúde Mental. Da perplexidade dessa política com
seu empuxo ético à assunção de um sujeito de direito no exercício de sua
singularidade, é que se vê a radicalidade pela qual passa o campo da saúde no
Brasil, momento de discussão profunda acerca da formação profissional na saúde
diante do ser humano em sofrimento.
Cônscio da complexidade que se inscreve nesse novo cenário, o
CCBS/UFCG institui o presente PPC, a partir da observância dos desafios e
impasses que se vivencia no campo da saúde, principalmente ao que concerne à
transversalidade do saber psi nas estratégias de cuidado em saúde. Nesse sentido,
considera-se que:
1) O Curso de Psicologia fortalece a interdisciplinaridade no âmbito
do CCBS. Centro este que conta com os cursos de Medicina e
Enfermagem, e que trabalha no sentido de promover uma formação
profissional calcada pelo princípio da integralidade da atenção à
saúde, ao mesmo tempo em que o curso de Psicologia é favorecido
por estar em contínuo diálogo com estes campos de saberes, pois se
encontra, fundamentalmente, orientado para intervir no campo da
saúde, fortalecendo a interface entre as dimensões epistêmica,
técnico assistencial, jurídico-política e sócio-cultural, que
circunscrevem o campo da saúde. Exemplo disso é a participação do
corpo discente e docente na construção de novas práticas em saúde,
tal como ocorre no Programa de Ensino pelo Trabalho - PET-Saúde
(desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde,
UFCG, UEPB, Ministério da Saúde e Ministério da Educação),
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coordenado por docente do curso de Psicologia. Programa esse que
em cinco linhas de cuidado (Saúde Mental e Atenção Básica, Saúde da
Mulher, Saúde do Homem, Gestão em Saúde, Promoção da Saúde e
Saúde da Criança) desenvolve articulação entre os serviços de
atenção básica em saúde de Campina e a formação acadêmica,
respondendo, dessa forma, à demanda por um perfil profissional que
dialogue com os avanços e desafios do SUS, ao articular ensino,
pesquisa e extensão nos cenários dos serviços de saúde;
2) O curso de Psicologia prioriza a construção de um profissional
proativo capaz de construir saberes, desenvolver habilidades,
reconhecer competências e assumir atitudes que o oriente a atuação
nos mais diversos lugares em que é requerida a operação do
psicólogo, tendo como modelo estrutural e estruturante a atenção
básica em saúde, mais especificamente na saúde mental e atenção
psicossocial nas quais articulam as dimensões da episteme, da
técnica-assistencial, da jurídica-institucional e da sócio-cultural
sobre as quais se assentam suas ênfases: Psicologia e Processos
Clínicos e Psicologia Social e da Saúde, assim como todo o seu
núcleo comum;
3) O Estado da Paraíba avança a passos largos na implantação e
implementação de sua política de saúde mental. Política que se
inicia em 2002 com a implantação, na capital do Estado, de um CAPS
II e a transformação do seu Centro de Prevenção e Recuperação
para Dependentes Químicos –CPRED – em um CAPSad. No ano
seguinte, dois CAPS II (Sousa e Campina Grande), e em 2004 oito
novos serviços, perfazendo uma rede composta por sete novos
municípios: Boqueirão, Esperança, Juazeirinho, Cajazeiras, Cabedelo
(CAPS I), Bayeux e Santa Rita (CAPS II) e um CAPSad em Campina
Grande. Nesse esteio, o processo de instituição de uma rede de
serviços substitutivos faz da Paraíba, a Unidade da Federação que
mantém a maior cobertura por 100.000hab de usuário em saúde
mental, contando hoje, para uma população de 3.769.977, com 36
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CAPS I, 9 CAPS II, 2 CAPS III, 7 CAPSi, 8 CAPSad, somando-se um
total de 64 Serviços Substitutivos que perfaz um indicador 1.19 por
habitante, sendo que o indicador nacional é 0.63hab. Nesse sentido,
existe em todo o Estado uma demanda reprimida por profissionais
habilitados para atuar na área de Saúde Mental.
4) A UFCG é, na atualidade, a única IES no Estado da Paraíba que
formará psicólogos com o perfil voltado para a atuação no campo da
saúde mental e atenção psicossocial na perspectiva da Política
Nacional de Saúde Mental, conforme corroboram as disciplinas da
matriz curricular que constam no PPC, tais como: Saúde Mental e
Atenção Psicossocial I e II, Drogas e Cultura, Psicologia da Saúde,
Saúde Mental e Trabalho, Psicologia Juridica, Psicologia Comunitária,
Sociologia da Saúde, Saúde Coletiva, Psicologia Hospitalar, Educação
em Saúde, Clínica Ampliada, Psicologia Comunitária e Práticas em
Saúde, Psicologia e Práticas Interdisciplinares em Saúde, Construção
de Casos Clínicos e Direção do Tratamento;
5) O Curso já conta com grupos de pesquisa em andamento: Grupo
de Estudo, Pesquisa e Extensão em Psicanálise, Psicopatologia e
Saúde Mental e Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Saúde e
Sociedade;
6) O número de internação psiquiátrica declina vertiginosamente em
nosso Estado criando uma demanda extramuro (10.550/2004 –
4.186/2008);
7) O envelhecimento é um problema de saúde pública, devido o
aumento da taxa de sobrevida e de uma falta de preparo social para
uma promoção de saúde, que possibilite um envelhecimento
saudável. Assim, há uma demanda de profissionais habilitados com
competências, habilidades e atitudes para atuar junto a esses atores
sociais. A UFCG conta com o PIAT - Programa Interdisiplinar de
Apoio a Terceira Idade - dispositivo que possibilita e viabiliza o
desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão junto a essa
categoria;
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8) Que a concorrência no último Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM-2011) para o Curso de Psicologia da UFCG foi de 18 (dezoito)
candidatos para uma das 90 (noventa) vagas ofertadas;
9) O Hospital Alcides Carneiro (HUAC-UFCG) conta com serviços de
Psicologia já implantados, que possibilita a execução de projetos de
extensão e pesquisa em articulação com os cursos de Psicologia,
Medicina e Enfermagem, sendo, naturalmente um dos campos de
estágio;
10) A UFCG oportuniza acesso dos trabalhadores à Universidade,
uma vez que este é o único curso de Psicologia ofertado em período
noturno em Campina Grande-PB.
Por fim, considerando as mudanças pelas quais passa o mundo do
trabalho em nossos dias, no qual se instituem novas relações com o saber, com a
política, com as técnicas e com a própria cultura e seus objetos, reinventar o corpo
e o homem passa a ser o desafio que assiste a todos.
Nesse sentido, esse Curso se volta para instrumentalização dos
profissionais da Psicologia no enfrentamento dos sortilégios da dor e do
sofrimento, assim como da própria inventividade do sujeito desejante, presentes
nos mais diversos cenários, sejam eles da saúde, da educação, das organizações,
dos poderes, da família, da fé e da ciência, exigindo-lhes um posicionamento ético
frente à responsabilidade que os acossam.
V - OBJETIVOS
• Assegurar a Formação de Psicólogos em observância às exigências, contidas na
Resolução n° 5 de 15 de março de 2011, instituída pelo Conselho Nacional de
Educação – Câmara de Educação Superior, que versa sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Psicologia no que
concernem seus princípios e compromissos;
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
21
• Orientar a formação de psicólogos implicados com a orientação ético-política
vigente na legislação brasileira, no que concerne às exigências teórico-
conceitual, técnico-assistencial, jurídico-institucional e sócio-cultural;
• Demarcar as interfaces da Psicologia com as demais áreas do conhecimento
que compõe seu campo, num esforço à problematização e à construção de
conhecimentos, habilidades e competências, necessários à compreensão dos
fenômenos, aos processos decisórios e às ações de intervenção na cultura de
maneira crítica e responsável;
• Nortear a formação de psicólogos no sentido das seguintes competências e
habilidades: atenção à saúde; tomada de decisões; comunicação; liderança;
administração e gerenciamento dos processos da educação continuada e
contextualizada;
• Articular, no esteio da formação do psicólogo, os fundamentos epistemológicos,
históricos e teórico-metodológicos da Psicologia nos procedimentos de
investigação científica e prática profissional diante dos fenômenos e processos
psicológicos em meio à interface com campos de saberes e práticas que
desenham as ações, as operações e os lugares do psicólogo na clínica e na
ordem pública e/ou privada da saúde.
VI - VISÃO GERAL DOS PROBLEMAS E NECESSIDADES SOCIAIS
Vivemos um momento de grandes mudanças no cenário da saúde, a
implantação e implementação das redes de saúde mental re-configuraram o campo
de atuação do profissional da psicologia clínica e da psicologia da saúde. Os
profissionais que atuam nesse campo, se vêem obrigados a reinventar sua práxis
de maneira que os que estão em formação estão participando de uma profunda re-
estruturação curricular e os que formam também estão sendo convocados à
reflexão. A importância e o papel da Psicologia nesse novo cenário sugerem uma
inserção mais efetiva do psicólogo nos novos modelos clínicos e na nova
conformação do campo da saúde. O papel deste profissional, como agente social
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
22
ativo, é condição à resolução ou pelo menos à minimização dos problemas vividos
pela sociedade brasileira: violência, exclusão social, sofrimento psíquico, agravos à
saúde, entre outros.
VII - PERFIL DO CURSO
Conforme orienta a Resolução n° 05 de 15 de março de 2011, emitida pela
Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação, o Projeto
Pedagógico do Curso de Psicologia do CCBS/UFCG institui-se como um
instrumento de caráter multidimensional voltado para o desenvolvimento do
ensino superior no que tange a formação de psicólogos.
Para proporcionar ao discente a formação voltada à promoção e
desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes calcadas em princípios
éticos de respeito à vida e à cidadania, o CCBS/UFCG estrutura a plataforma
curricular para o Curso de Psicologia como uma tessitura complexa e aprimorada,
compreendendo dois momentos estruturantes da formação: o do núcleo comum e
das ênfases.
O núcleo comum compreende as disciplinas do primeiro ao oitavo períodos
nos quais são construídos os conhecimentos, habilidades e competências,
estruturais e estruturantes à formação do Psicólogo. Nos nono e décimo períodos,
encontram-se as ênfases do curso que denotam as partes diversificadas do
processo de formação de um psicólogo voltado para as operações no campo da
saúde. Este campo, conforme circunscrito na justificativa acima, exige novos
arranjos de práticas no que concerne ao modelo de atenção à saúde instituído pelo
Estado Brasileiro, sem que com isso, se perca a diversidade e amplitude da atuação
do profissional de Psicologia.
Nesse sentido, as diretrizes que circundam o perfil do curso de Psicologia
desdobram-se como um dispositivo estratégico moldado sobre uma base
homogênea de saberes e práticas (núcleo comum) para a formação do psicólogo,
no que concernem as competências descritas no Art. 8, itens de “a” a “o”, apoiadas
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23
nas habilidades relacionadas no Art. 9, itens de “a” a “g”, da Resolução supra citada,
as quais transcrevemos abaixo:
Art. 8º - As competências reportam-se a desempenhos e atuações requeridas do formado em Psicologia, e devem garantir ao profissional um domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida. São elas: a) Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos. b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais. c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo. d) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta, e análise de dados em projetos de pesquisa. e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência. f) Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos. g) Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações. h) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio-culturais dos seus membros. i) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar. j) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional. k) Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara. l) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia. m) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação. n) Apresentar trabalhos e discutir idéias em público. o) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional. Art. 9º - As competências, básicas, devem se apoiar nas habilidades
de:
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a) Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos. b) Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia. c) Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica. d) Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos. e) Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais. f) Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos. g) Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.
Estas competências e habilidades gerais orientam, por sua vez, a assunção
teórico-metodológica implicada na inserção do psicólogo na ordem do coletivo e
do singular.
Nesse sentido, a atuação profissional se dará sob a égide do compromisso
social da Psicologia com os processos de investigação científica garantida por uma
formação substantiva que assume como eixo estruturante uma teoria geral sobre o
fenômeno humano, que o apreende como singularidade, capaz de promover a
articulação precípua entre saberes diversificados que abarcam o específico da
causalidade psíquica, a subjetividade e suas incidências no corpo e nas relações
sociais.
Nessa articulação se definem as duas ênfases curriculares demarcadas pelos
subconjuntos delimitados de competências e habilidades que perfazem a
concentração de estudos e de estágios nos domínios da Psicologia no que se refere
aos Processos Clínicos e a Psicologia Social e da Saúde.
Compreende-se, assim, que a meta central desta formação estará
direcionada ao estudo, pesquisa e extensão que implicam o psicólogo nos desafios
do seu tempo. Neste contexto, constituir o perfil de um curso de Psicologia requer
sensibilidade e objetividade, no estrito reconhecimento da diversidade desse
campo de saber que aproxima a clínica e o social, numa multiplicidade de
interfaces com outros campos de saberes.
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VIII - FORMAS DE ACESSO AO CURSO
As formas de acesso ao Curso de Graduação em Psicologia do CCBS estão
determinadas pelo Regulamento do Ensino da Graduação da UFCG (Capítulo II da
Resolução nº 26/2007), devendo ser oferecidas 45 vagas por período letivo.
O referido regulamento estabelece que o ingresso no curso de graduação
seja realizado mediante:
I – concurso vestibular;
II – transferência;
III – admissão de graduados;
IV – reingresso;
V – reopção;
VI – programas acadêmicos específicos.
Os processos seletivos para admissão nos cursos de graduação serão
organizados segundo critérios e normas definidos em resoluções da Câmara
Superior de Ensino e executados pela Comissão de Processos Vestibulares –
COMPROV ou pela Pró-Reitoria de Ensino da UFCG.
IX - PERFIL DO EGRESSO
Fundamentado nos princípios até agora formulados, o psicólogo formado
pelo CCBS/UFCG deverá ter conhecimentos, habilidades, competências e atitudes
que permitam caracterizá-lo como um profissional generalista, que valoriza a
interdisciplinaridade; que esteja apto a atuar em equipe multiprofissional; que seja
autônomo no pensar e decidir; e que seja capaz de agir de acordo com os
fundamentos éticos no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de
atenção à saúde.
A proposta pedagógica do Curso de Psicologia do CCBS/UFCG busca
oferecer um ensino de qualidade, assentado em uma base educacional sobre a qual
a formação profissional é construída segundo um perfil de competências e
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26
habilidades gerais, que o instrumentalizará a operar no campo da saúde,
assumindo a complexidade do mesmo, inscrita pela multiplicidade de variáveis que
consiste na assunção da dimensão humana em que relações sociais povoam o
espaço de promoção da saúde.
Nesse sentido, circunscrevem-se as habilidades e competências gerais, a
saber:
1 - Atenção à saúde: os profissionais de Psicologia, dentro de seu âmbito
profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível singular
quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de
forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde no que
tange às políticas de saúde mental, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar
os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os
profissionais devem realizar seus serviços dentro de altos padrões de qualidade e
de princípios da ética, respeitando o direito à vida e o direito à cidadania, tendo em
conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico,
mas sim, com o enfrentamento do problema de saúde, tanto em nível singular
como coletivo;
2 - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de Psicologia deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões, visando o uso apropriado e o
custo-efetividade da força de trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de
práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para
avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas;
3 - Comunicação: os profissionais de Psicologia devem ser acessíveis e
manter a confidencialidade, assim como o compromisso ético no que diz respeito
às informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o
público em geral;
4 - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de
Psicologia deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em
vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva;
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5 - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a
tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho
quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que
devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou
lideranças em equipes de trabalho; e,
6 - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de Psicologia devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações,
proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os formandos e os
profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e
internacionais.
Se a formação do Psicólogo assegura ao profissional, conhecimentos
requeridos para o exercício das competências e habilidades gerais relacionadas
abaixo, essas competências e habilidades devem orientar a construção dos casos
clínicos de uma e para uma clínica ampliada. Nesta, os aspectos subjetivos e sociais
de cada sujeito determinam estratégias de direção do tratamento, uma vez que o
profissional estará sempre diante do princípio de que cada caso é um caso. Nesta
clínica principia, ainda, critérios técnicos previamente definidos que respeitam a
característica singular do sujeito.
X - HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Sob o princípio da intersetorialidade que realça e reconhece os limites do
conhecimento dos profissionais de Psicologia, assim como das tecnologias por eles
empregadas, a relação das habilidades e competências abaixo relacionadas
atendem ao disposto no Art. 12 § 1º da Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de
2011. Tais habilidades e competências são abrangentes e contemplam, no nosso
particular, as duas ênfases ofertadas por este curso de graduação. Nesse sentido, as
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28
mesmas não se configuram como especialização de prática, procedimento e local
de atuação:
1. Atuar profissionalmente, mediante o domínio de conhecimentos
psicológicos que o capacita a intervir nos diversos contextos,
compreendendo as contingências humanas em suas dimensões coletiva
e singular, no que elas demandam à investigação, análise, prevenção e
atuação em processos psicológicos e na promoção da saúde e da
qualidade de vida;
2. Analisar o contexto, assim como a dinâmica das interações sociais e
culturais, onde se encontra inserida a sua prática;
3. Identificar e analisar as necessidades de natureza psicológica seja na
ordem coletiva ou singular;
4. Circunscrever, definir e construir intervenções no campo da pesquisa e
da intervenção em Psicologia;
5. No campo da pesquisa e intervenção em Psicologia, escolher
instrumentos e utilizar procedimentos para coleta de dados rumo às
investigações do sujeito e suas vicissitudes;
6. Avaliar os fenômenos psicológicos de forma singular e/ou coletiva em
diferentes contextos;
7. Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do
adolescente, do adulto e do idoso;
8. Conhecer os discursos vigentes na cultura e na região sobre a criança, o
adolescente, o adulto e o idoso e as implicações desses discursos no
âmbito social para perceber qual é o lugar dessa subjetividade no campo
social;
9. Coordenar e manejar os processos grupais, respeitando as diferenças e
as singularidades dos sujeitos e das instituições;
10. Atuar e intervir em equipes, no contexto da clínica ampliada;
11. Proporcionar nas relações com os outros profissionais o
desenvolvimento de vínculos interpessoais, assim como o seu manejo;
12. Atuar profissionalmente em diferentes níveis de ação;
13. Realizar orientação, aconselhamento e psicoterapia;
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14. Elaborar relatórios, pareceres técnicos, laudos e materiais de
divulgação;
15. Construir Projetos Terapêuticos Singulares (PTS);
16. Apresentar trabalhos, coordenar conversações clínicas e discussão em
grupos;
17. Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação quanto de
comunicação midiáticas;
18. Atuar nos diferentes campos da prática profissional, considerando os
pressupostos dos modelos clínicos e epistemológicos;
19. Identificar as necessidades singulares e coletivas de saúde da
população, seus condicionantes e determinantes;
20. Saber pesquisar e utilizar o conhecimento científico adequado à
atuação profissional, bem como construir conhecimento a partir da
prática;
21. Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
22. Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
23. Reconhecer o papel social do psicólogo para atuar em políticas públicas
e de planejamento em saúde;
24. Assumir os princípios da educação permanente e contextualizada.
XI - CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Ao oferecer uma formação generalista, o Curso de Psicologia do CCBS/UFCG
fundamenta sua produção de conhecimento, no sentido de desenvolver habilidades
e competências para que o psicólogo possa atuar e intervir em diferentes
contextos.
Dentre elas, as ênfases da Psicologia e Processos Clínicos e da Psicologia
Social e da Saúde em suas interfaces com as áreas emergentes da psicologia
hospitalar, da saúde mental, dos processos de prevenção de agravos e promoção
da saúde, da gestão dos projetos em saúde, do planejamento e execução de
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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projetos psicossociais, do acompanhamento e atenção aos cuidadores, da
supervisão clínico-institucional, dos projetos terapêuticos em organizações não
governamentais e terceiro setor, entre outras.
XII - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
A implantação do Projeto Pedagógico, como um processo dinâmico, em
permanente construção, pressupõe a adoção de um sistema de avaliação que
possibilite o acompanhamento de sua implantação para a identificação de
problemas em sua execução e elaboração de propostas de intervenção para as
devidas correções. Cumprindo os objetivos da avaliação, este será um processo
constante e contínuo levando em conta o domínio dos aspectos teóricos, das
habilidades, das competências e das atitudes no processo ensino-aprendizagem.
Para avaliação e acompanhamento da implantação do PPC de Psicologia do
CCBS/UFCG, será nomeada uma Comissão de Acompanhamento e Avaliação do
Projeto Pedagógico (Núcleo Docente Estruturante) que será composta por 09
(nove) representantes docentes em regime de trabalho de dedicação exclusiva,
cujos nomes foram aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do
Centro, após indicação da coordenação de curso.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Docente Titulação Regime de Trabalho
Ângelo Giuseppe Xavier Lima Mestre em Saúde Coletiva DE Betânia Maria Oliveira de Amorim
Mestre em Educação DE
Cleide Pereira Monteiro Mestre em Psicopatologia Fundamental e Psicologia Clínica
DE
Eduardo Henrique Araújo de Gusmão
Doutor em Antropologia DE
Elvia Lane Araújo do Nascimento
Mestre em Engenharia de Produção
DE
Ivontonio Gomes Viana Doutor em Sociologia DE Karynna Magalhães Barros da Mestre em Psicopatologia DE
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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Nóbrega Fundamental e Psicologia Clínica
Luciene de Mélo Paz (Coordenação)
Mestre em Saúde Coletiva DE
Roseane Christhina da Nova Sá Serafim
Mestre em Psicologia DE
A Comissão terá como objetivos:
1) Elaborar instrumentos para a avaliação das atividades teórico-práticas
dos componentes curriculares e do corpo docente;
2) Acompanhar a implantação do Projeto Pedagógico a fim de identificar
suas fragilidades e potencialidades, objetivando a melhoria das condições de
ensino-aprendizagem;
3) Elaborar relatórios de avaliação periódicos, divulgá-los junto ao curso de
Psicologia e encaminhá-los para análise e deliberação pelo Colegiado de Curso e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do CCBS, constituindo-os em ferramenta
essencial para a tomada de decisão em busca de uma melhor qualidade de ensino.
Cabe à Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Projeto Pedagógico
revisar criteriosamente a organização dos conteúdos, carga horária e metodologias
dos componentes curriculares do curso à luz dos critérios de competência
definidos no Projeto Pedagógico e das dificuldades constatadas, elaborando
propostas de intervenção, para a melhoria da qualidade da oferta do curso.
Identificados problemas estruturais ou metodológicos, caberá ao Conselho
do CCBS, envolver os três segmentos da universidade e os gestores das unidades
de saúde que oferecem campos de prática para as atividades do curso na busca de
soluções visando corrigir as distorções observadas.
A cada período letivo serão aplicados os instrumentos de avaliação:
1) Aos discentes, incluindo auto-avaliação, avaliação docente e avaliação da
infra-estrutura educacional;
2) Aos docentes, incluindo auto-avaliação, avaliação discente, avaliação da
proposta pedagógica do curso e avaliação da infra-estrutura educacional; e
3) Aos servidores, incluindo auto-avaliação e avaliação da infra-estrutura
institucional.
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XIII - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
O sistema de avaliação encontra-se em consonância com a Resolução da
Câmara Superior de Ensino – CSE/UFCG, 26/2007, uma vez que a formação do
psicólogo se dá pela consolidação do conhecimento que subsidia a construção das
habilidades e das competências, por meio dos eixos epistemológico, clínico e
político que orientam transversalmente o núcleo comum, as ênfases da formação e
o estágio curricular supervisionado; estágio esse construído a partir das
especificidades das ênfases: Psicologia Social e da Saúde e Psicologia e Processos
Clínicos.
Sendo assim, a formação do psicólogo se compõe a partir da consolidação
epistêmica e da efetivação da prática, sendo essa díade indissociável.
No cerne da Formação do Psicólogo, as especificidades teóricas e práticas
são articuladas não apenas em salas de aula e nos grupos de estudos, pesquisas e
extensões, mas também na comunidade e nos diversos campos de estágios, que
proverão ao formando em psicologia conhecimentos, habilidades, competências e
atitudes para:
1. Acompanhar os programas de prevenção de agravos e promoção à saúde no
âmbito singular e coletivo;
2. Promover interfaces da Psicologia com outros campos do saber;
3. Conhecer a dinâmica de funcionamento da instituição, onde ocorrer a
extensão e/ou o estágio supervisionado;
4. No âmbito dos serviços de saúde, atuar na clínica ampliada e na gestão de
políticas públicas;
5. Realizar triagem, aconselhamento e psicoterapia;
6. Atuar junto a coletivos, com vistas à melhoria da qualidade de vida;
7. No campo da rede de saúde mental, exercer a supervisão clínico-
institucional;
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8. Participar de atividades como eventos científicos, jornadas, eventos
culturais, colóquios, congressos, exposições, conversações clínicas, debates,
conferências, etc;
9. Realizar e elaborar projetos de pesquisa-intervenção;
10. Participar da construção e implantação de serviços oferecidos no âmbito da
saúde, na interface entre a psicologia e a clínica ampliada;
11. Construção de relatórios, papers, artigos e monografias;
12. Participar do planejamento e realização de palestras, mini-cursos e
capacitações sob a égide da educação continuada e contextualizada em
saúde;
13. Redigir relatório das atividades realizadas no campo do estágio
supervisionado.
XIV - ATIVIDADES DO CURSO
Considerando que as atividades do curso (abaixo relacionadas) se
configuram como dispositivos estratégicos que promovem a implicação dos
conteúdos curriculares em atividades individuais e de equipe, o aluno participará
como um agente ativo em sua formação, dentre outras, das seguintes atividades:
a) Aulas, conferências e palestras;
b) Projetos de pesquisa e extensão coordenados por docentes do curso;
c) Consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de
fontes relevantes;
d) Consultas em bibliotecas virtuais e sites afins para a identificação crítica de
fontes relevantes à compreensão dos temas emergentes no campo da
psicologia;
e) Práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios,
como parte de disciplinas ou integradas a outras atividades acadêmicas;
f) Aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos
psicológicos;
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g) Projeções em multimídia de peças audiovisuais que demonstrem os
processos de subjetivação na contemporaneidade;
h) Visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde
estejam sendo desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais
de Psicologia.
i) Eventos de divulgação do conhecimento humano, passíveis de avaliação e
aprovação pela instituição.
j) Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e
competências em situações de complexidades variadas, representativas do
efetivo exercício profissional, sob a forma de estágio supervisionado.
XV - GRUPOS DE ESTUDOS, PESQUISA E EXTENSÃO
Considerando o caráter indissociável entre ensino-pesquisa-extensão, as
atividades acadêmicas do curso de Psicologia do CCBS/UFCG estarão articuladas
com as atividades desenvolvidas por grupos de estudos, pesquisas e extensões
existentes no CCBS.
A constituição dos referidos grupos de estudos, pesquisa e extensão se dará
a partir da produção dos docentes do CCBS. Atualmente já existem em
desenvolvimento dois Grupos de Estudos, Pesquisa e Extensão aos quais se
articulam as atividades acadêmicas previstas neste PPC.
Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Psicanálise,
Psicopatologia e Saúde Mental
Por intermédio da interface entre Psicanálise, Psicopatologia e Saúde
Mental, este núcleo objetiva instrumentalizar a formação profissional para a
atuação na rede de atenção à saúde mental.
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Sob um viés crítico, considerando a complexidade e a sofisticação
requerida pelo campo da saúde mental, esse grupo busca aprofundar a reflexão
epistemológica acerca dos saberes que orientam as práticas. Busca-se, assim,
dimensionar: a assistência psicológica, médica e social; a jurisprudência - que
circunscreve as relações no campo da atenção à saúde; a política que institui
programas, projetos e ações de governo; a cultura que as engendra e o
compromisso social do profissional com o ser humano que sofre, seja no âmbito
dos serviços de saúde, seja no seio familiar e/ou na ordem pública, em seu trânsito
pela cidade e pelo campo.
Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Psicologia Social e
Saúde Coletiva
O profissional de Psicologia tem sido cada vez mais convocado a atuar no
setor saúde, tanto no atendimento clínico, quanto na gestão de políticas públicas e
de processos de trabalho em equipes interdisciplinares.
Este novo campo de atuação profissional requer novos conhecimentos,
habilidades, competências e atitudes dos psicólogos, que permitam a consideração
dos processos psicossociais na compreensão dos processos saúde-doença-cuidado.
Ele requer ainda a análise e intervenções frente às vulnerabilidades
sociais, no intuito de promover uma atenção integral aos sujeitos e coletivos, com
vista a co-gestão de modos de vida mais satisfatórios, a partir da produção da
autonomia dos atores.
Neste sentido, o presente grupo tem por objetivo desenvolver estudos,
pesquisas e extensões no campo da psicologia social e da saúde, problematizando
as questões pertinentes ao campo da saúde coletiva.
XVI – EIXOS DA ESTRUTURA DO CURRÍCULO
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A composição curricular do Curso de Psicologia do CCBS/UFCG se estrutura
na articulação indissociável entre as dimensões epistêmica, política e clínica, que
fundamentam o campo profissional da saúde. Sobre essa composição, esta
estrutura curricular sustenta-se numa plataforma interdisciplinar, na qual se
vislumbra no relevo da formação do Psicólogo os cortes transversais dos quais se
erigem as interfaces imprescindíveis entre o território da Psicologia e os outros
campos de saberes.
Com esse desenho curricular assegura-se uma abertura significativa para o
desempenho profissional e o desenvolvimento de pesquisa-ação e pesquisa-
intervenção em saúde, uma vez que os formandos de Psicologia encontrarão nessa
estrutura curricular as orientações e os instrumentos que viabilizarão o trabalho
profícuo sobre temas em Psicologia aplicada à saúde, relevantes ao contexto atual.
Considerando que a composição curricular desse curso encontra-se
voltada para o atendimento das necessidades de formação em Psicologia, levando-
se em conta o perfil do egresso, conforme propõem as Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia, a concretização desta
proposta dar-se-á pela assunção de tecnologias e estratégias estabelecidas de
forma a conduzir o desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes
necessárias para a atuação e a formação do Psicólogo, a saber:
1. Os conteúdos essenciais devem estar relacionados com o processo saúde-
doença, no que aponta para a singularidade do sofrimento psíquico no
contexto familiar e na vida em comunidade.
2. A oferta de conteúdos teóricos e práticos de diferentes áreas do
conhecimento:
I - Ciências Biológicas e da Saúde: sendo incluídos conteúdos e práticas que
versam: a) sobre as bases epistêmicas da saúde; da clínica médica e do uso de
psicofármacos; da psiquiatria clássica; da anatomia e funcionamento do
sistema nervoso; da saúde coletiva; das políticas de saúde e do funcionamento
do SUS; e b) sobre as interfaces com as especialidades médicas e da
enfermagem que se implicam direta ou indiretamente com os embaraços da
psicossomática.
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37
II - Ciências Humanas e Sociais: incluindo-se conteúdos referentes à ciência e
à invenção das ciências humanas (o limite da ciência e seus estatutos de
cientificidade), as diversas dimensões da relação sujeito e sociedade, o discurso
e a fala no campo lingüístico - contribuindo para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, ecológicos, éticos e
jurídicos, no nível tanto singular quanto coletivo, implicados no sofrimento
psíquico.
III - Ciências da Psicologia. Incluindo-se: a) Os fundamentos histórico-
epistêmicos da Psicologia: considerações acerca do estatuto de cientificidade
da Psicologia e seu objeto de investigação; história da Psicologia e suas
principais escolas; a Psicologia Geral; a clínica e a invenção do sujeito; as
circunscrições metodológicas da pesquisa em saúde e em Psicologia; conteúdos
técnicos, metodológicos, meios e instrumentos inerentes ao trabalho do
psicólogo no âmbito singular e coletivo; b) as dimensões clínicas da Psicologia:
a causalidade psíquica e os processos de subjetivação; o sujeito; o grupo; a
sexuação; as operações no campo da Psicologia com a criança, o adolescente, a
mulher, o homem e o idoso; a pesquisa em subjetividade; a psicopatologia e os
instrumentos de psicodiagnóstico; a psicometria; a direção do tratamento; os
sintomas contemporâneos; os fenômenos da adição; a construção do caso
clínico; a investigação em psicanálise; trabalho e sofrimento psíquico; as
estruturas clínicas; as urgências subjetivas e as intervenções na crise, e os usos
do corpo; e c) a dimensão político-institucional: a Psicologia social e
comunitária; a política de saúde mental e o profissional da Psicologia; a
circunscrição clínica e institucional da Psicologia em sua implicação com o
modelo da clínica ampliada; as políticas públicas; o laço social; a supervisão
clínico-institucional; as implicações éticas; a loucura, a micro-física do poder e a
inclusão social; a educação permanente e contextualizada; o inconsciente e a
política.
Nesse contexto, percebe-se o currículo como um conjunto articulado de
atividades que propiciam a construção do conhecimento por meio de
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procedimentos metodológicos, pedagógicos e acadêmicos adequados a cada
conteúdo. A inter-relação do ensino teórico e prático será alcançada pela
permanente integração do conteúdo programático, quando aspectos teóricos serão
oferecidos subsidiando a abordagem prática nos serviços de saúde, nas instituições
públicas e privadas, nas organizações, na comunidade, nas famílias e nos grupos,
de forma concomitante e contínua nas disciplinas que compõem a estrutura
curricular.
XVII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O curso está estruturado em dez períodos, nos quais se encontra o desenho
curricular, seguindo a legislação pertinente no que esse preceitua o sentido da
formação do Psicólogo, considerando a normatização nacional e a creditação
internacional do profissional de Psicologia. Nesse sentido, busca-se assegurar a
flexibilidade, a diversidade e a qualidade da matriz profissional composta por um
sistema de códigos compatibilizáveis às distintas perspectivas de atuação
profissional.
Esta estrutura curricular busca garantir ao formando a construção de
saberes e práticas compreensíveis, compartilháveis e aplicáveis à diversidade
cultural e social que circunscreve sua atuação, como também o acautela quanto à
sua probabilidade competitiva que o mercado de trabalho lhe exige garantindo-lhe
competências, habilidades e atitudes em igualdade de condições num mercado de
trabalho globalizado.
O número máximo de créditos por período para matrícula dos
componentes curriculares consiste em 20 créditos e o número mínimo de
créditos consiste em 18 créditos.
Cada período tem a duração de cem dias letivos, oferecido em sistema de
créditos, com as atividades didáticas presenciais cumpridas no turno noturno, e as
atividades de estágios e atividades práticas integrativas no turno diurno. Nos
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períodos em que constam as Práticas Integrativas e o Estágio Curricular
Supervisionado o número máximo de créditos por período pode chegar a 35
Créditos.
XVIII - COMPONENTES CURRICULARES DO NÚCLEO COMUM
Os componentes curriculares do núcleo comum são desenvolvidos
sequencialmente a cada período letivo, delimitados por temas que constituem
núcleos de conhecimentos. Apesar de limitadas a cada período letivo, as aplicações
dos componentes curriculares do núcleo comum são cumulativas, transversais e
estruturantes, uma vez que vão sendo incorporados progressivamente
conhecimentos, competências, atitudes e habilidades para a prática primada pela
generalidade que compõe o núcleo comum do curso. A lógica de exposição desses
componentes curriculares é a da complexidade, aprimoramento e sutileza da
interpretação-compreensão do ser humano, em suas dimensões biológica,
psicológica e sócio-cultural de forma integrada.
O campo de prática desses componentes curriculares são os serviços de
saúde, educação e assistência social do município de Campina Grande,
comunidades locais, os Serviços de Psicologia da UFCG, assim como os diversos
territórios onde são desenvolvidos os projetos de pesquisa e extensão sob
supervisão dos docentes do curso, de modo a facilitar a discussão dos temas
mediante o contato permanente do aluno com atividades práticas vivenciais, de
forma contínua, que assegura sua progressiva incorporação à formação
profissional.
Os componentes curriculares do núcleo comum compreendem áreas
temáticas organizadas de forma a permitir as especificidades do objeto da
Psicologia, o reconhecimento do lastro epistemológico da formação do psicólogo e
a circunscrição dos territórios de atuação profissional.
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XIX - COMPONENTES CURRICULARES DE ÊNFASE
Os componentes curriculares de ênfase asseguram na diversidade de
orientações teórico-metodológicas em contextos específicos da prática profissional
em Psicologia. Nesse sentido configuram-se como conjuntos específicos de
conhecimentos, habilidades, competências e atitudes que instrumentalizam o
formando em Psicologia à inserção profissional oportunizando-os a concentração
de estudos e estágios nos domínios das ênfases: Psicologia e Processos Clínicos e da
Psicologia Social e da Saúde.
XX - COMPONENTES CURRICULARES POR EIXOS TEMÁTICOS
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS
Componente Curricular C/H CR Pré-Requisitos
Bases Epistemológicas da Psicologia I 60 4 Não requer
Bases Epistemológicas da Psicologia II 60 4 Bases Epistemológicas da
Psicologia I
História da Psicologia 60 4 Não requer
Fenomenologia e Existencialismo I 60 4 Não requer
Fenomenologia e Existencialismo II 60 4 Fenomenologia e Existencialismo I
Psicanálise I 60 4 Não requer
Psicanálise II 60 4 Psicanálise I
Psiquiatria Clássica 60 4 Não requer
TOTAL 480 32
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
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Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Metodologia Científica 60 4 Não requer
Métodos e Técnicas de Pesquisa I 60 4 Não requer
Métodos e Técnicas de Pesquisa II 60 4 Métodos e Técnicas de Pesquisa
I
Teoria e Práticas Clínicas 60 4 Não requer
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) 75 5 Não requer
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) 165 11 Trabalho de Conclusão de Curso
I (TCC I)
TOTAL 264 32
PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A PRÁTICA PROFISSIONAL
Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico I
60 4 Não requer
Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico II
60 4 Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico I
Psicodiagnóstico 60 4 Não requer
Psicoterapias 60 4 Não requer
Práticas Integrativas em Psicologia I 60 4 Não requer
Práticas Integrativas em Psicologia II 90 6 Práticas Integrativas em Psicologia I
Estágio Supervisionado Básico I 120 8 Práticas Integrativas em Psicologia I e II
Estágio Supervisionado Básico II 120 8 Estágio Supervisionado Básico I
TOTAL 660 44 -
FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS
Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Processos Psicológicos Básicos 60 4 Não requer
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Genealogia e Construção da Subjetividade I: Infância
60 4 Não requer
Genealogia e Construção da Subjetividade II: Adolescência
60 4 Genealogia e Construção da Subjetividade I: Infância
Genealogia e Construção da Subjetividade III: Idoso
60 4 Genealogia e Construção da Subjetividade II: Adolescência
Psicologia Social I 60 4 Não requer
Psicologia Social II 60 4 Psicologia Social I
Psicopatologia 60 4 Não requer
Psicologia Educacional 60 4 Não requer
Psicologia Organizacional e do Trabalho 60 4 Não requer
Tópicos Emergentes em Psicologia 60 4 Não requer
TOTAL 600 40
PRÁTICAS PROFISSIONAIS
Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Construção de Casos Clínicos e Direção do Tratamento
60 4 Não requer
Psicologia da Saúde 60 4 Saúde Coletiva
Saúde Mental e Atenção Psicossocial I 60 4 Não requer
Saúde Mental e Atenção Psicossocial II 60 4 Saúde Mental e Atenção Psicossocial I
Psicologia Hospitalar 60 4 Não requer
Psicologia Comunitária 60 4 Não requer
Saúde Mental e Trabalho 60 4 Não requer
Práticas Clínicas I 60 4 Não requer
Práticas Clínicas II 60 4 Práticas Clínicas I
Estágio Supervisionado I 180 12 Cumprimento de no mínimo 70% da carga horária do curso.
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Estágio Supervisionado II 240 16 Estágio Supervisionado I
Atenção Básica em Saúde 60 4 Não requer
Psicologia e Práticas Comunitárias em Saúde 30 2 Não requer
Psicologia e Práticas de Cuidado em Saúde 60 4
Psicologia da saúde
Psicologia e Práticas Interdisciplinares em Saúde
60 4 Não requer
Clínica Ampliada 30 2 Não requer
TOTAL 1200 80
INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO
Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Sociologia da Saúde 60 4 Não requer
Bases Anatomofisiológicas da Psicologia 60 4 Não requer
Antropologia 60 4 Não requer
Ética 30 2 Não requer
Psicologia Jurídica 60 4 Não requer
Saúde Coletiva 60 4 Não requer
Educação em Saúde 60 4 Não requer
TOTAL 360 24
_______________________________________________________________ OPTATIVAS DO NÚCLEO COMUM
N.° Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Bioética 60 4 Não requer
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Libras 60 4 Não reque
Cultura e Subjetividade 60 4 Não requer
Drogas e Cultura 60 4 Não requer
TOTAL 240 16
OPTATIVAS DE ÊNFASE
N.° Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Corpo, Cultura e Sociedade 60 4 Não requer
Psicologia e Estética da Subjetivação 60 4 Não requer
TOTAL 120 8
XXI - COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES
Os componentes curriculares complementares optativos configuram-se
como dispositivos pertinentes que operam na formação do profissional como
indicativos interdisciplinares de conteúdo e prática transversais ao campo da
Psicologia, capazes de provocar no discente um empuxo à inventividade nas
articulações que o mesmo é capaz de realizar em determinados momentos de sua
formação com as demandas da contemporaneidade.
Outrossim, tais componentes deverão ainda abordar temas
complementares que auxiliem na superação de limitações ou deficiências
observadas no decorrer da formação, como também inscrever nesse processo
formativo oportunidades de ajustes pontuais no PPC.
O currículo complementar deverá ser integralizado com o cumprimento das
seguintes atividades: Disciplina Optativa do Núcleo Comum, Disciplinas
Optativas de Ênfases e as Atividades Curriculares Complementares Flexíveis.
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O aluno deve cumprir, assim, 435 horas, ou 29 créditos, de componentes
curriculares complementares, perfazendo 10,86% da carga horária total do curso.
1. Disciplina Optativa do Núcleo Comum
Serão oferecidas Disciplinas Optativas do Núcleo Comum que abordem
conteúdos complementares livremente escolhidos pelos alunos. As Disciplinas
Optativas do Núcleo Comum possibilitarão a superação de eventuais limitações ou
deficiências observadas ao longo do processo de aplicação do PPC, na medida em
que poderão ser integralizados os créditos mediante aprovação do aluno em
disciplinas oferecidas pelo curso de Psicologia (optativas do núcleo comum) que
constam no elenco de disciplinas deste documento ou por outras unidades
acadêmicas da própria UFCG, com prévia autorização do Colegiado do Curso de
Psicologia e do Núcleo Docente Estruturante, perfazendo um total de 240 horas ou 16
créditos, apenas para as disciplinas imediatamente previstas.
OPTATIVAS DO NÚCLEO COMUM
N.° Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Bioética 60 4 Não requer
Libras 60 4 Não requer
Cultura e Subjetividade 60 4 Não requer
Drogas e Cultura 60 4 Não requer
TOTAL 240 16
2. Disciplina Optativa de Ênfase
Serão oferecidas Disciplinas Optativas de Ênfase que abordem conteúdos
complementares livremente escolhidos pelos alunos. As Disciplinas Optativas de
Ênfase possibilitarão a superação de eventuais limitações ou deficiências
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observadas ao longo do processo de aplicação do PPC, na medida em que poderão
ser integralizados os créditos mediante aprovação do aluno em disciplinas
oferecidas pelo curso de Psicologia de acordo com a avaliação prévia do Colegiado
de Curso de Psicologia e do Núcleo Docente Estruturante e a oferta apresentada
pelos Docentes Supervisores de Estágio (optativas de Ênfase).
OPTATIVAS DE ÊNFASE
N.° Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Corpo, Cultura e Sociedade 60h 4 Não requer
Psicologia e Estética da Subjetivação 60h 4 Não requer
TOTAL 120 08
3. Atividades Curriculares Complementares Flexíveis
Serão reconhecidas como atividades curriculares complementares flexíveis,
estudos e práticas realizadas independentemente pelos alunos, tais como a
participação em congressos e simpósios da psicologia e áreas afins, atividades
desenvolvidas em Programas Institucionais de Ensino (MONITORIA), Extensão
(PROBEX) e Iniciação Científica (PIBIC e PIVIC). O aluno deve integralizar 195
horas, ou 13 créditos, de atividades curriculares complementares flexíveis,
correspondentes a 5% da carga horária total do curso.
As atividades curriculares complementares flexíveis serão regulamentadas
por resolução específica do Colegiado do Curso de Psicologia que terá como
subsídio o disposto no quadro a seguir:
ATIVIDADE
CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE POR
ATIVIDADE
MÁXIMO SEMESTRAL DE
CARGA HORÁRIA POR
ATIVIDADE Promovida pela UFCG
Não promovida pela UFCG
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1 Congressos e Simpósios
1.1 Na área de Psicologia 20h 15h
35h 1.2 Em área afim 10h 05h 1.3 Apresentação de Trabalho 25h 22h 1.4 Participação em Comissão Organizadora 15h 10h
2. Iniciação Científica PIBIC ou PIVIC 35h - 35h
3. Iniciação à Extensão ou à
Ação Comunitária
3.1 Até 08 horas (presencial) 12h 08h 30h 3.2 De 09 a 15 horas (presencial) 16h 10h
3.3 Acima de 15 horas (presencial) 20h 14h
4. Monitoria - com bolsa ou voluntária
4.1 1 disciplina 15h -x-
35h 4.2 2 disciplinas 25h -x- 4.3 De 41 a 60 h/s 12h 08h 4.4 De 61 a 80 h/s 14h 10h 4.5 Acima de 81 h/s 18h 14h
5 Publicação de 5.1 Resumos 05h 05h
60h 5.2 Resumos expandidos 10h 10h 5.3 Artigos completos publicados em Anais 12h 12h 5.4 Artigos completos publicados em Revista 18h 18h
XXII - ATIVIDADES PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM PSICOLOGIA
As Atividades Práticas Integrativas em Psicologia consistem em disciplinas
teórico-práticas que têm como objetivo possibilitar a inserção paulatina dos alunos
nos diversos campos de atuação da Psicologia.
Tendo por base a indissociabilidade entre a episteme e a atuação
profissional no desenvolvimento de habilidades e competências previstas para o
tronco comum do curso, as atividades práticas integrativas serão oferecidas desde
o terceiro período, possibilitando ao aluno a construção crítica da práxis
psicológica.
Nesta mesma lógica, as atividades práticas integrativas se estendem por
todo o tronco comum do curso, sendo oferecidas também no quinto, sétimo e
oitavo períodos, perfazendo carga horária total 420 horas. Nessas atividades o
aluno, ao ter acesso aos diferentes campos de ação profissional, poderá consolidar
conhecimentos, habilidades, competências e atitudes construídas na formação do
núcleo comum. Por isso, elas deverão estar em íntima articulação com as
disciplinas do período no qual se encontram os alunos.
Deve-se destacar que as Atividades Práticas Integrativas em Psicologia tem
como objetivo introduzir a promoção de habilidades e competências do trabalho
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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psicológico, e oportunizar a familiarização do aluno nos diversos campos de
atuação do psicólogo e suas especificidades.
As atividades poderão ser realizadas em serviços de saúde, educação e
assistência social do município de Campina Grande e/ou da UFCG, em
comunidades locais ou nos diversos territórios onde são desenvolvidos projetos de
pesquisa e extensão sob a coordenação de docentes vinculados ao Curso de
Psicologia.
O desenvolvimento das Atividades Práticas Integrativas em Psicologia
estará condicionado à disponibilidade dos espaços institucionais ou comunitários,
em que se dá a atuação profissional, em receber os alunos. Desta forma, as
atividades poderão ocorrer nos turnos diurno e noturno, já que muitos serviços
funcionam exclusivamente no turno diurno.
A operacionalização das Atividades Práticas Integrativas em Psicologia se
dará sob a tutoria de um professor do Curso de Psicologia da UFCG e da supervisão
local de algum profissional inserido no campo. A tutoria deverá ser realizada a
partir de encontros em grupos de até 15 alunos e sua carga horária não deverá
exceder mais de um terço da carga horária total da disciplina. Por isso, serão
necessários ao menos 3 docentes envolvidos no oferecimento de cada Atividade
Integrativa.
PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A PRÁTICA PROFISSIONAL N.° Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Parte Prática da Disciplina Psicologia Jurídica 30 2 Não requer
Práticas Integrativas em Psicologia I 60 4 Não requer
Práticas Integrativas em Psicologia II 90 6 Práticas Integrativas em
Psicologia I
Estágio Supervisionado Básico I 120 8 -
Estágio supervisionado Básico II 120 8 -
TOTAL 420 28
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XXIII - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Os Estágios do Curso de Psicologia incluem o desenvolvimento de práticas
em estágio supervisionado básico que trabalham habilidades e competências
previstas no núcleo comum, e o estágio profissionalizante, realizado no final do
curso, e tem como objetivo possibilitar ao aluno a aplicação e consolidação dos
conhecimentos teóricos e técnicos adquiridos ao longo do curso.
Os Estágios constituem-se como atividades obrigatórias na formação de
psicólogo e estão previstos nos seguintes dispositivos legais: Lei nº 4.119 de 27 de
agosto de 1962, que rege a profissão de psicólogo e o Decreto nº 53.464 de 21 de
janeiro de 1964, que regulamenta a referida lei; Resolução Nº 5, de 15 de Março de
2011; Resolução Nº 26/2007 do Conselho Universitário da Câmara Superior de
Ensino da UFCG.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia (CNE/CES
nº5, 15/03/2011) orientam, que:
Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e procuram assegurar a consolidação e articulação das competências estabelecidas (Art. 20). Os estágios supervisionados visam assegurar o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo recomendável que as atividades do estágio supervisionado se distribuam ao longo do curso. (Art. 21).
Atendendo ao disposto no Art. 22 das Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação em Psicologia, os estágios devem ser realizados de
modo a inserir os discentes, bastante precocemente, nos diversos cenários da
prática psicológica. Neste sentido, devem estar estruturados em dois níveis: básico
e específico, cada qual com carga horária própria.
Os Estágios Supervisionados do curso de Psicologia da UFCG dividem-se
em Estágio Supervisionado Básico e Estágio Supervisionado Específico (I e II),
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sendo, em ambos os casos, atividades que ocorrerão sob supervisão de professores
do próprio curso de Psicologia.
Nos Estágios Específicos Supervisionados, o aluno aprofunda o
aprendizado e o vivencia no exercício da profissão. Sob a orientação docente, o
aluno participa de um processo de construção de sua autonomia profissional,
mediante a qual deverá assumir progressivamente a responsabilidade de atuar
como psicólogo percebendo com clareza suas limitações e entendendo a
necessidade de apoio para a solução dos problemas que envolvem os processos
clínicos, assim como as demandas e intervenções exigidas pelo campo da
psicologia social e da saúde. Assim, o aluno estará apto a assegurar um conjunto
fundamental de habilidades e competências que permita a sua inserção nos vários
níveis de atenção à saúde.
Para a matrícula no Estágio Supervisionado, o aluno deve ter sido
aprovado em todos os componentes curriculares do núcleo comum, não havendo
possibilidade do cumprimento de pendências juntamente com essas atividades do
Estágio Supervisionado.
Durante o estágio, o aluno recebe orientação teórica e prática em
atividades da Psicologia. Na elaboração da programação e no processo de
supervisão, será assegurada efetiva participação dos discentes nos serviços de
saúde onde se desenvolve o referido estágio.
O Estágio Específico Supervisionado realizar-se-á por intermédio de
atividades específicas à ênfase a qual o aluno virá a optar, com uma carga horária
de 420 horas.
Os estágios poderão ser realizados em serviços de saúde, educação e
assistência social do município de Campina Grande, a partir da operacionalização
de convênios para este fim. Poderão servir ainda como campos de estágios,
comunidades locais, o Núcleo de Atendimento em Psicologia, previsto neste
documento, o setor de Psicologia da PRAC/CAE/CAS da UFCG e o Hospital
Universitário Alcides Carneiro, da UFCG.
Vale destacar que o setor de Psicologia da PRAC/CAE/CAS da UFCG realiza
as seguintes atividades, que poderão compor as atividades de estágio: assistência
psicológica para os funcionários e estudantes de comunidades populares de todos
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os campi; assessoria direta à Coordenação de Apoio ao Estudante e à Coordenação
de Apoio ao Servidor; coordenação e desenvolvimento de ações que visam o
desenvolvimento psicológico do corpo discente, docente e funcional da UFCG; e
atuação junto à Assistência Social e ao Grupo de Ajuda Mútua.
Ressaltamos ainda que as atividades no campo de estágio serão realizadas
sob a supervisão dos docentes do curso de Psicologia. O trabalho de preceptoria
deverá ser regulamentado em instrumento elaborado pelo Colegiado do Curso de
Psicologia.
Assim, reafirmamos que na perspectiva da integração do curso com
serviços da rede pública de atenção à saúde, a efetivação de convênios é de
fundamental importância para a realização dos estágios curriculares; e para tanto,
devem ser firmados convênios no âmbito da gestão pública e com outras
instituições prestadoras de serviço para o SUS, a fim de cobrir eventuais
necessidades de ampliação da oferta de cenários de aprendizagem. Os convênios
com a Secretaria de Saúde do Estado e com as Secretarias de Saúde dos Municípios
circunvizinhos da cidade de Campina Grande também poderão firmar possíveis
campos de estágio.
Em consonância com o Art. 24 das Diretrizes Curriculares Nacionais, o
Curso de Psicologia poderá reconhecer atividades desenvolvidas pelos alunos em
outras instituições, desde que essas contribuam para o desenvolvimento das
habilidades e competências previstas por este PPC.
O processo de avaliação das atividades concernentes aos estágios
supervisionados básico e específicos dar-se-á por meio da elaboração de relatórios
ao término de cada período letivo.
1. Cabe ressaltar que os referidos estágios supervisionados serão devidamente
regulamentados mediante resolução específica do Colegiado do Curso de
Psicologia da UFCG.
2. A avaliação se dará de conformidade com a Resolução CSE/UFCG 26/2007,
que homologa o Regulamento do Ensino de Graduação.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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COMPONENTE CURRICULAR
N.° Componente Curricular C/H CR Pré-Requisito
Estágio Supervisionado Básico I 120 08 Práticas Integrativas I e II
Estágio Supervisionado Básico II 120 08 Estágio Supervisionado Básico I
Estágio Supervisionado Específico I 180 12 Cumprimento de 70% da carga
horário do curso
Estágio Supervisionado Específico II 240 16 Estágio Supervisionado
Específico I
TOTAL 660 44 -
XXIV - PROJETO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA
Núcleo de Atendimento em Psicologia – (NAP)
O Núcleo de Atendimento em Psicologia deste curso institui-se como um
dispositivo no qual se agrega conhecimentos, habilidades, competências e atitudes
que possibilitam uma formação profissional, aliada ao atendimento. A condição
sine qua non é a integração entre teoria e prática, conforme determina as Diretrizes
Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES, nº5, de 15 de março de 2011):
O projeto de curso deve prever a instalação de um Serviço de Psicologia com as funções de responder às exigências para a formação do psicólogo, congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no aluno e as demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está inserido. (Art. 25)
Objetivo geral
• Promover a interface entre a formação acadêmica e atendimento das
demandas endereçadas ao profissional da Psicologia, demandas estas que
podem ser oriundas de indivíduos, grupos e/ou organizações.
Objetivos Específicos
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
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• Oportunizar ao corpo discente o desenvolvimento de habilidades e
competências para atuação no campo da clínica e da atenção psicossocial;
• Assessorar, realizar consultoria e atendimento à comunidade em geral;
• Articular a teoria à prática profissional, assim como oferecer supervisões de
estágio, realizar pesquisas e promover cursos de capacitação; e
• Divulgar programas de prevenção e promoção de saúde junto à
comunidade.
Articulação das ações previstas para o NAP com as demais atividades
acadêmicas e de extensão do curso de Psicologia
Sob o princípio da integralidade, que rege o campo da atuação profissional
em Psicologia, o NAP articulará sob o esteio da ética e da responsabilidade social
seus grupos de estudos, laboratórios e práticas, como instrumentos que
respondem as atitudes requeridas de um profissional a altura de sua época.
A partir dessa orientação, serão instituídas as linhas de pesquisas,
intervenções e procedimentos técnicos que possam oferecer subsídios à formação
do psicólogo.
Serviços oferecidos
Os serviços a serem oferecidos pelo NAP são:
• Núcleo de Assistência Psicossocial e Pedagógica (NAPP)
• Atendimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos;
• Aconselhamento psicológico;
• Conversações clínicas;
• Psicodiagnósticos e construção de casos clínicos;
• Plantão de triagens;
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• Intervenções em grupo;
• Atendimento comunitário;
• Apoio técnico às equipes ampliadas;
• Conversações clínicas interdisciplinares;
• Consultorias técnicas a serviços públicos;
• Cursos de formação (Lato Sensu) e extensão; e
• Intervenções de promoção da saúde nas diversas áreas da Psicologia,
nas comunidades e nas instituições.
Estrutura Geral
O NAP será localizado nas dependências do CCBS/UFCG - Campina
Grande/PB. Sua coordenação, bem como organização e planejamento de atividades
estarão sob responsabilidade de membros do corpo docente de Psicologia que
serão eleitos nos termos das Resoluções que regem os processos eleitorais da
UFCG.
Dinâmica de Funcionamento
O NAP funcionará em horário diurno e noturno. Deverá ser elaborada uma
estratégia inicial de acolhimento e de triagem para o acolhimento da demanda
espontânea da comunidade. Os tipos de atendimentos oferecidos deverão aos
poucos articular as demandas da comunidade, as institucionais e os objetivos
estabelecidos em cada ênfase, como de competência do psicólogo, de forma que as
atividades desenvolvidas deverão responder às demandas de atendimento
psicológico de indivíduos, de grupos, de famílias e/ou de organizações diversas.
Responsabilidades do Coordenador do NAP
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• Desenvolver ações administrativas no intuito de operacionalizar a realização
dos estágios em Psicologia, assim como as demais atividades que visam atender
à comunidade acadêmica e à sociedade;
• Organizar e planejar as atividades do NAP de modo que as condições quanto à
supervisão, orientação e apoio técnico, por parte dos recursos humanos,
atendam às necessidades dos alunos estagiários e da população atendida; e
• Coordenar ações que visem a melhoria do espaço físico, epistêmico e cultural,
no que diz respeito à manutenção e aquisição de equipamentos e acervos
literários, pertinentes às atividades desenvolvidas.
Dos Estagiários
A frequência e o engajamento de cada discente no mencionado Núcleo
depende do nível de estágio (básico ou específico) e das atividades práticas
oferecidas no decorrer do curso. No entanto, todos os discentes estagiários
participarão dos processos de acolhimento de demanda e de triagem, viabilizando,
assim os encaminhamentos internos e externos indispensáveis ao funcionamento
do Núcleo. Desta forma serão contempladas atividades tais como:
• Realização de triagens;
• Atendimento individual;
• Intervenções em grupo;
• Aplicação de Dinâmicas de Grupo
• Elaboração de psicodiagnóstico;
• Acompanhamento acadêmico com o supervisor;
• Organização do histórico do cliente que está sendo atendido através dos
relatórios; e
• Manutenção dos equipamentos e instalações físicas do NAP.
Dos Professores Supervisores
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Os professores supervisores deverão elaborar as propostas de estágios
(básicos e específicos) e de pesquisas, levando em conta as demandas emergentes
e as possibilidades de atendê-las com os recursos científicos e institucionais
disponíveis. Todas as atividades realizadas pelos estagiários deverão estar sob a
supervisão dos respectivos professores e deverão garantir o funcionamento do
Núcleo.
Cada docente terá sob a sua responsabilidade acadêmica, no máximo, 10
estudantes, e deverão compatibilizar a natureza das atividades e a quantidade
possível de discentes que poderão supervisionar.
É relevante sublinhar, ainda, que os relatórios parciais e finais dos estágios
específicos, em qualquer uma das ênfases escolhidas pelo graduando, deverão
gerar um produto final indispensável à conclusão do curso e relevante para a
divulgação científica.
XXV - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Enquanto requisito para o término da graduação, o curso de Psicologia da
UFCG estabelece como critério de avaliação a elaboração e defesa de um Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC). O objetivo precípuo deste modelo é consolidar as
competências e habilidades desenvolvidas ao longo do Curso através da produção
de um trabalho monográfico.
Para a conclusão do Curso de Psicologia, o aluno deverá elaborar,
individualmente, um trabalho monográfico que contemple uma das seguintes
modalidades: artigo científico, relato de pesquisa, relato de experiência ou revisão
de literatura, sob a orientação de um docente da UFCG, com a possibilidade de co-
orientação do trabalho por professores da própria UFCG ou de outras instituições.
A carga horária destinada à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é
composta de 240 horas, constituída por 16 créditos distribuídos no âmbito de dois
componentes curriculares: a) TCC I (75 horas) para realização da Construção do
Projeto de Monografia, pesquisa bibliográfica, revisão de literatura e reflexão sobre
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atividade prática; e b) TCC II (165 horas) para o desenvolvimento do projeto de
monografia: aplicação metodológica, tratamento e discussão dos dados, redação,
apresentação e defesa pública do trabalho monográfico, o que corresponde a 6%
(seis por cento) da carga horária total do curso.
Salienta-se que a escolha do tema do trabalho de conclusão de curso
deverá ser decidida em comum acordo, entre o discente e o docente orientador e
deve estar em consonância com as temáticas das ênfases escolhidas pelo discente.
Para a defesa de qualquer uma das modalidades disponibilizadas para o
desenvolvimento do TCC, deverá ser formada uma Banca Examinadora, composta
pelo orientador e mais dois professores, estando um deles vinculado ao curso de
Psicologia da UFCG.
Cabe ressaltar que o referido TCC será devidamente regulamentado
mediante resolução específica do Colegiado do Curso de Psicologia da UFCG. A
avaliação se dará de conformidade com a Resolução CSE/UFCG 26/2007, que
homologa o Regulamento do Ensino de Graduação.
Ressaltamos, ainda, que a defesa se dará no componente curricular TCC II
e aos membros da banca examinadora será exigida a titulação mínima, ou seja,
graduação.
XXVI - METODOLOGIA DE ENSINO
No processo de ensino-aprendizagem, será dada prioridade à metodologia
de ensino que considere o aluno como parte ativa do processo de aprendizagem.
As atividades serão desenvolvidas em diversos cenários, tais como salas de aula,
laboratórios, ambulatórios, salas de cirurgia e enfermarias, utilizando-se recursos
didáticos adequados, objetivando uma interação com as comunidades para
aproximar o alunado das necessidades de atenção à saúde da população e ao
desenvolvimento de pesquisa.
As atividades práticas deverão ser enfatizadas por constituírem a base
para a aprendizagem, em especial, durante o estágio curricular supervisionado.
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58
XXVII - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO
ALUNO
A verificação do rendimento acadêmico far-se-á segundo as normas do
Regimento Geral, do Regulamento do Ensino de Graduação (Resolução 26/2007) e
demais normas emanadas da Câmara Superior de Ensino da UFCG.
A verificação do rendimento escolar será realizada ao longo do período
letivo em cada componente curricular compreendendo:
I – Apuração de freqüência nas atividades didáticas. A frequência pressupõe
o comparecimento do aluno às atividades didáticas programadas e realizadas. Não
haverá abono de faltas, ressalvados os casos previstos em legislação específica;
II – Avaliação do aproveitamento acadêmico. A avaliação deve ser
considerada como acompanhamento contínuo de desempenho das atividades
acadêmicas do aluno e como resultado final do processo ensino-aprendizagem.
Será considerado aprovado em cada componente curricular, o aluno que
obtiver no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da freqüência às atividades
didáticas programadas e média final igual ou superior a 5 (cinco).
O aproveitamento acadêmico será expresso por nota compreendida entre
0 (zero) e 10 (dez) atribuída a cada verificação parcial e ao exame final.
O aproveitamento acadêmico nas atividades didáticas deverá refletir o
acompanhamento contínuo do desempenho do aluno, avaliado através de
exercícios de verificação, conforme as peculiaridades do componente curricular,
considerando-se como exercícios de verificação os exercícios acadêmicos e o
exame final.
O número de exercícios acadêmicos, por componente curricular, será no
mínimo 2 (dois), ressalvados os estágios supervisionados e o Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC, cuja regulamentação está prevista em resolução
específica .
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59
No início do período letivo, o professor deverá informar aos alunos a
modalidade e a periodicidade dos exercícios acadêmicos, a definição do conteúdo
exigido em cada verificação, assim como o valor relativo de cada uma delas na
composição das avaliações parciais, conforme plano de ensino apresentado à
Unidade Acadêmica. O aluno terá direito à informação sobre o resultado obtido em
cada exercício de verificação do aproveitamento acadêmico.
O professor responsável pela disciplina deverá discutir em sala de aula os
resultados dos exercícios de verificação do aproveitamento acadêmico e ainda
deve entregar o documento à Unidade acadêmica, no prazo máximo de 10 (dez)
dias úteis após a sua realização, sendo então publicado.
O aluno que não comparecer a um ou mais dos exercícios acadêmicos terá
direito a apenas um exercício de reposição por componente curricular, devendo o
conteúdo ser o mesmo do exercício acadêmico ao que não compareceu, conforme
proposto no plano de ensino do componente curricular. O exame de reposição e o
exame final deverão ter seus resultados publicados no prazo máximo de 3 (três)
dias úteis após a realização do exame.
Será considerado aprovado no componente curricular, com dispensa do
exame final, o aluno que cumprir o mínimo da freqüência exigida nas atividades
didáticas e obtiver média aritmética das notas dos exercícios acadêmicos igual ou
superior a 7 (sete).
Terá direito ao exame final o aluno que cumprir a freqüência obrigatória
exigida nas atividades didáticas e que tiver obtido no mínimo 4 (quatro) na média
aritmética dos exercícios acadêmicos. O exame final constará de prova, após o
encerramento do período letivo, abrangendo o conjunto do conteúdo programático
do componente curricular. Em cada componente curricular será aprovado o aluno
que obtiver média ponderada igual ou superior a 5 (cinco), atribuindo-se peso 6
(seis) à média dos exercícios acadêmicos e peso 4 (quatro) à nota do exame final.
Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não tendo comparecido ao
exame final, comprove impedimento legal ou motivo de doença, atestado por
serviço médico da instituição. O candidato a exame de segunda chamada deverá
requerê-lo ao Coordenador do Curso, por si ou por procurador, legalmente
constituído, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após o exame final. A data da
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
60
realização do exame de segunda chamada será definida pelo Coordenador de Curso
em comum acordo com o professor da disciplina.
Será considerado reprovado o aluno que se enquadrar em uma das
seguintes situações:
I – Não cumprir o mínimo da frequência exigida nas atividades didáticas;
II – Não obtiver, no cômputo geral das notas dos exercícios acadêmicos, a
média aritmética mínima 4 (quatro);
III – Não obtiver média ponderada final igual ou superior a 5 (cinco),
atribuindo-se peso 6 (seis) à média dos exercícios acadêmicos e peso 4 (quatro) à
nota do exame final.
No cálculo da média dos exercícios acadêmicos e da média final, serão
desprezadas as frações menores que 0,05 (cinco centésimos) e aproximadas para
0,1 (um décimo) as iguais ou superiores.
XXVIII – ESTRUTURA CURRICULAR: ORGANIZAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES POR PERÍODO PRIMEIRO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Bases Epistemológicas da Psicologia I
60 4
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61
História da Psicologia 60 4 Sociologia da Saúde 60 4 Bases Anatomofisiológicas da Psicologia
60 4
Metodologia Científica 60 4 TOTAL 300 20
SEGUNDO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito
Bases Epistemológicas da Psicologia II
60 4 Bases Epistemológicas da Psicologia I
Processos Psicológicos Básicos
60 4
Saúde Mental e Atenção Psicossocial I
60 4
Antropologia 60 4 Fenomenologia e Existencialismo I
60 4
TOTAL 300 20 TERCEIRO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Métodos e Técnicas de Pesquisa I
60 4
Saúde Mental e Atenção Psicossocial II
60 4
Psicologia Social I 60 4 Optativa do Núcleo Comum 60 4 Fenomenologia e Existencialismo II
60 4 Fenomenologia e Existencialismo I
Práticas Integrativas em Psicologia I
60 4
TOTAL 360 24 QUARTO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito
Psicologia Social II 60 4 Psicologia Social I
Métodos e Técnicas de 60 4 Métodos e
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62
Pesquisa II Técnicas de Pesquisa I
Genealogia e Construção da Subjetividade I: Infância
60 4
Saúde Coletiva 60 4 Psicanálise I 60 4
TOTAL 300 20 QUINTO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Ética 30 2 Genealogia e Construção da Subjetividade II: Adolescência
60 4
Psicanálise II 60 4 Psicanálise I Psicologia Educacional 60 4 Psicologia Comunitária 60 4 Psicologia Jurídica 60 4
Práticas Integrativas em Psicologia II
90 6 Práticas Integrativas em Psicologia I
TOTAL 420 28 SEXTO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico I
60 4
Optativa do Núcleo Comum 60 4 Genealogia e Construção da Subjetividade III: Idoso
60 4
Educação em Saúde 60 4 Psicologia Organizacional e do Trabalho
60 4
TOTAL 300 20 SÉTIMO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito
Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico II
60 4
Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico I
Teorias e Práticas Clínicas I 60 4
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
63
Psicopatologia 60 4 Psicologia da Saúde 60 4 Psiquiatria Clássica 60 4
Estágio Supervisionado Básico I
120 8 Práticas Integrativas em Psicologia I e II
TOTAL 420 28 OITAVO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Psicologia Hospitalar 60 4 Psicodiagnóstico 60 4 Saúde Mental e Trabalho 60 4 Psicoterapias 60 4 Tópicos Emergentes em Psicologia
60 4
Estágio Supervisionado Básico II
120 8 Estágio Supervisionado Básico I
TOTAL 420 28 NONO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Ênfase I – Processos Clínicos Clínica Ampliada 30 2 Construção de Casos Clínicos e Direção do Tratamento
60 4
Práticas Clínicas I 60 4 Ênfase II – Psicologia Social e da Saúde
Psicologia e Práticas Comunitárias em Saúde
30 2
Psicologia e Práticas interdisciplinares em Saúde
60 4
Psicologia e Práticas de Cuidado em Saúde
60 4
Comum a todas as ênfases Optativa de Ênfase 60 4 Trabalho de Conclusão de Curso I
75 5
Estágio Supervisionado I 180 12 Cumprimento de no mínimo 70%
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
64
da carga horária do curso
TOTAL 465 31 DÉCIMO PERÍODO: Componente Curricular CH Créditos Pré-requisito Co-requisito Ênfase I – Processos Clínicos Práticas Clínicas II 60 4 Práticas Clínicas I Ênfase II – Psicologia Social e da Saúde
Atenção Básica em Saúde 60 4 Comum a todas as ênfases Optativa de Ênfase 60 4
Trabalho de Conclusão de Curso II
165 11 Trabalho de Conclusão de Curso I
Estágio Supervisionado II 240 16
Estágio Supervisionado I
TOTAL 525 35
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
XXIV - FLUXOGRAMA DO CURSO DE PSICOLOGIA - CCBS/UFCG
1º. PERÍODO 2º. PERÍODO 3º. PERÍODO 4º. PERÍODO 5º. PERÍODO 6º. PERÍODO 7º. PERÍODO 8º. PERÍODO 9º. PERÍODO 10º. PERÍODO
Bases Epistemológicas 1
(4)
Bases Epistemológicas 2
(4)
Optativa do núcleo comum
(4)
Saúde Coletiva (4)
Ética (2)
Optativa do núcleo comum (4)
Psicopatologia (4)
Saúde Mental e trabalho
(4)
F1. Clínica ampliada F2. Psicologia e Práticas Comunitárias em Saúde
(2)
História da Psicologia (4)
Fenomenologia e Existencialismo 1 (4)
Fenomenologia e Existencialismo 2 (4)
Genealogia e construção da subjetividade 1: Infância (4)
Genealogia e construção da subjetividade 2: Adolescência (4)
Genealogia e construção da subjetividade 3: Idoso (4)
Psiquiatria Clássica (4)
Tópicos Emergentes em Psicologia (4)
F1. Construção de casos clínicos e direção do tratamento F2. Psicologia e Práticas Interdisciplinares em Saúde (4)
Sociologia da Saúde (4)
Antropologia (4)
Métodos e Técnicas de Pesquisa 1 (4)
Métodos e Técnicas de Pesquisa 2 (4)
Psicologia Educacional (4)
Educação em Saúde (4)
Teoria e práticas clínicas (4)
Psicoterapias (4) F1. Práticas clínicas I F2. Psicologia e Práticas de Cuidado em Saúde (4)
F1. Práticas clínicas II F2. Atenção básica em saúde (4)
Metodologia Científica (4)
Processos Psicológicos básicos (4)
Psicologia Social 1 (4)
Psicologia Social 2 (4)
Psicologia Comunitária (4)
Psicologia Organizacional e do Trabalho (4)
Psicologia da Saúde (4)
Psicologia Hospitalar (4)
TCC 1 (5) TCC 2 (11)
Bases anatomofisiológicas da Psicologia (4)
Saúde Mental e Atenção Psicossocial 1 (4)
Saúde Mental e Atenção Psicossocial 2 (4) 1C
Psicanálise 1 (4) Psicanálise 2 (4) Técnicas de exames e Aconselhamento Psicológico 1 (4)
Técnicas de exames e Aconselhamento Psicológico 2 (4)
Psicodiagnóstico (4)
Optativa de ênfase (4) Optativa de ênfase (4)
Práticas Integrativas em Psicologia 1 (4)
Psicologia jurídica (4)
Estágio Supervisionado Básico I (8)
Estágio Supervisionado Básico II (8)
Estágio Supervisionado Específico 1 (12)
Estágio supervisionado Específico 2 (16)
Práticas Integrativas em Psicologia 2 (06)
20 300
20 300
24 360
20 300
28 420
20 300
28 420
28 420
31 465
35 525
Eixos estruturantes
Fundamentos epistemológicos e históricos
Fundamentos teórico-metodológicos
Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
Fenômenos e Processos Psicológicos Práticas Profissionais
Interfaces com campos afins do conhecimento
LEGENDA
F1 – Ênfase Processos Clínicos F2 – Ênfase Psicologia Social e da Saúde
CARGA HORÁRIA
Total de Horas: 4005
Total de Créditos: 267
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EM PERÍODOS LETIVOS
Tempo Mínimo: 10 Períodos Tempo Máximo: 15 Períodos
* As Atividades Complementares Flexíveis serão realizadas do 3º ao 10º período letivo CR 195 = 13 CRÉDIDOS
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
66
XXIX - EMENTÁRIO
PRIMEIRO PERÍODO
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-
REQUISITO
Bases Epistemológicas da
Psicologia I 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
Diferença dos discursos mitológico, religioso, filosófico e científico. A construção do pensamento científico; estatuto de cientificidade das ciências e a psicologia como ciência. Objetivo Geral:
Circunscrever a Psicologia no campo epistemológico da ciência entremeios as torções e rupturas que a mesma provoca nesse campo mediante a assunção de seu estatuto de cientificidade.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
História da Psicologia 60 4 Não requer Não requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
A invenção histórica da Psicologia; Fundamentos filosóficos da Psicologia. As escolas da Psicologia e os seus modelos. A constituição histórica do campo psicológico em sua dispersão. A generalidade de Psicologia e a Psicologia Geral. A Psicologia da personalidade e a Psicologia experimental. A psicologia no Brasil. Objetivo Geral:
Refletir sobre os fundamentos históricos da Psicologia e sua implicação com o campo de atuação do psicólogo. Bibliografia Básica
ALBERTI, S. Crepúsculo da alma: a Psicologia no Brasil no século XXI. Rio de Janeiro: Cia. de Freud, 2008. MEIRA, E. M & FACCI, M. G. D. Psicologia histórico-cultural: contribuições para o encontro entre a subjetividade e a educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
67
PENNA, A. G. História das idéias psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. SCHULTZ, D. P. História da psicologia moderna. Ed. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2009.
Bibliografia Complementar
FIGUEIREDO, L. C. M. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação (1500-1900). Linhas de fuga (2. ed.). São Paulo: Escuta, 1994.
____ & Santi, P. L. R. Psicologia: uma (nova) introdução. Uma visão histórica da psicologia como ciência (2. ed.). São Paulo: EDUC, 2002.
JACÓ-VILELA, A. M., FERREIRA, A. L. & PORTUGAL, F. T. (Orgs.). História da Psicologia – rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau, 2006.
MASSIMI, M. História da psicologia brasileira: da época colonial até 1934. São Paulo: EPU, 1990.
RUSSO, J. O mundo psi no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Sociologia da Saúde 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Interface com campos afins do conhecimento
Ementa:
Em termos gerais, a disciplina analisa a relação entre saúde e sociedade, enfatizando os seguintes pontos: I) As concepções de saúde e doença na história das sociedades; II) Saúde e doença na sociedade moderna: o desenvolvimento do Pensamento Científico Moderno e da Medicina Oficial; III) A emergência do saber médico no Brasil e as preocupações em “sanar
um país doente”; IV) Saúde e doença no mundo contemporâneo: a relevância das análises que relacionem os estados de saúde/doença e seus determinantes sociais e culturais A importância das Ciências Sociais; V) A crítica sociológica aos processos de mercantilização e desumanização da saúde; VI) A saúde no Brasil; e VII) Relatos de pesquisa que problematizem, de maneira interdisciplinar, os seguintes temas: doença, sofrimento e perturbação; Objetivo Geral: Privilegiando um enfoque das Ciências Sociais, com ênfase na Sociologia, a disciplina pretende fornecer bases teórico-metodológicas importantes para a compreensão das noções de saúde, doença e cuidado enquanto processos sócio-culturais. Bibliografia básica: ADAM, P. & HERZLICH, C. Sociologia da doença e da medicina. Bauru: São Paulo, EDUSC, 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
68
DUARTE, L. F. & LEAL, O. F. (Orgs.) Doença, sofrimento, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998. DURKHEIM, É. O suicídio. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. MARTINS, P.H. Contra a desumanização da medicina: crítica sociológica das práticas médicas modernas. Petrópolis: Vozes, 2003. ZANCHI, M. T. & ZUGNO, P. L. Sociologia da saúde. Caxias do Sul: Educs, 2008. DUARTE, Luiz F. D. Da vida nervosa nas classes trabalhadoras. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. Bibliografia complementar: MILLS, C. W. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. NUNES, E. D. Sobre a sociologia da saúde: origens e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 2007.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Bases anatomofisiológicas da Psicologia 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Teóricos Metodológicos
Ementa:
Organização Geral do Sistema Nervoso; bases da fisiologia sensorial; somestesia e dor; visão; audição, olfato, gustação e a integração espinal e tronco encefálica da motricidade, integração neural do movimento voluntário, sistema nervoso autônomo e neurovegetativo e seu controle central; bases neurais dos comportamentos motivados, mecanismos de alerta e atenção; o sono; bases neurais da ação. A produção farmacológica de si. O homem pós-orgânico: um projeto fáustico. Objetivo Geral:
Conhecer a anatomia e a fisiologia do sistema nervoso e as suas implicações nos comportamentos motivados, fazendo pontes com as utilizações atuais da neurobiologia. Bibliografia Básica
CURI, R. Fisiologia básica/Rui Curi, Joaquim Procópio de Araújo Filho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2002. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
69
Bibliografia Complementar
DALGALARRONDO P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Arte Médicas, 2000.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
MILLER, J-A. Elementos de biologia lacaniana. Belo Horizonte: Escola Brasileira de Psicanálise, 1999. SIBÍLIA, Paula. O homem pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. Rio de Janeiro. Relume Dumará, 2003. LE BRETON, David. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. São Paulo: Papirus, 2003. KAPCZINSKI, F., QUEVEDO. J., Izquierdo, I. e colaboradores. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos. Porto Alegre. Artmed, 2004. HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. São Paulo. Abril Cultural, 1982. CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicofármacos: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Metodologia Científica 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Téorico-metodológcos
Ementa:
Conceito e concepção de ciência. Conceituação de Metodologia Científica. Necessidade da produção cientifica na Universidade. Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos. Introdução a teoria e prática de pesquisa acadêmica através do uso de metodologia, técnicas e ferramentas científicas. Objetivo Geral:
Introduzir na prática da pesquisa acadêmica através do uso de metodologia, técnicas e ferramentas científicas. Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas da ABNT para documentação.
Rio de Janeiro: 1989.
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
70
BECKER, F, FARINHA, S. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.
BERVIAN, P. A. CERVO, A. L. Metodologia Científica - para uso de estudantes universitários. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill,1983.
CASTRO, L. R. & BASSET, V. L. Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
Bibliografia Complementar
BARROS, A. de J. P. LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa - propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981.
GALLIANO, A. G. O método científico. São Paulo: Habra, 1979.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
KOCHE, J. C. Fundamentos da metodologia científica. Porto Alegre: Vozes, 1984.
LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia científica. 3 ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
71
SEGUNDO PERÍODO
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Bases Epistemológicas da
Psicologia II 60 4
Bases
Epistemológicas da
Psicologia I
Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
Considerações epistemológicas do objeto da psicologia. Principais correntes epistêmicas da psicologia: Behaviorismo, Gestalt, Teorias Psicogenéticas; Humanismo e a Psicanálise. Objetivo Geral: Circunscrever as diferenças entre as várias correntes epistêmicas da psicologia e analisar a ruptura paradigmática da psicanálise. Bibliografia Básica
FOUCAULT, M. Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitário, 2002. FURTADO, O.; REY, F. G. Uma epistemologia da subjetividade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. JAPIASSU, H. Introdução a epistemologia da psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1996. MEZAN, R. Freud: a trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva, 2003. Bibliografia Complementar BACHELARD, G. Filosofia do não: filosofia do novo espírito científico. 3. ed. Lisboa: Presença, 1984. FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2006. JAPIASSU, H. Psicanálise: ciência ou contraciência? Rio de Janeiro: Imago, 1998. KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1977. LACAN, J. A ciência e a verdade. In: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
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72
Processos Psicológicos Básicos 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos Psicológicos Básicos
Ementa:
Estudo dos processos psicológicos básicos: sensação, percepção, pensamento, memória, linguagem, inteligência, motivação e emoção. Objetivo Geral: Propiciar o conhecimento sobre os processos psicológicos básicos, suas características, modelos explicativos e implicações éticas. Bibliografia Básica BOCK, A. M.; et al. Psicologias: introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. BRAGRIROLLI, M. E. Psicologia Geral. São Paulo: Saraiva, 2005. FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 2002. GLEITMAN, H; REISBERG, D; GROSS, J. Psicologia. 7 ed, Rio Grande do Sul: Artmed, 2009. HOCKENBURY, D. H.; HOCKENBURY, S. E. Descobrindo a Psicologia. Barueri: Manole, 2 ed., 2003. Bibliografia Complementar AUGRAS, M. Psicologia e cultura: alteridade e dominação. Rio de Janeiro: NAU , 1995. DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: Mcgraw-Hill, 2006. MATLIN, M. Psicologia cognitiva. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-
REQUISIT
O
Saúde Mental e Atenção
Psicossocial I 60 4 Não Requer
Não
Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa:
Problematização do conceito de saúde mental; definição e delimitação do campo da saúde mental; saúde mental e trabalho. Contribuições da psicologia para o estudo
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sobre a saúde mental. Construção histórica e saúde comunitária; movimento da anti-psiquiatria e anti-manicomial. Reforma psiquiátrica no Brasil e no mundo. Objetivo Geral:
Problematizar a saúde mental em sua implicação com as políticas e os programas postos em movimento no campo da saúde Bibliografia Básica ALBERTI, S. e FIGUEIREDO, C. A. Psicanálise e saúde mental: uma aposta. Rio de Janeiro: Cia. de Freud, 2006. AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
BARRETO, F.P. Reforma psiquiátrica e movimento lacaniano. Belo Horizonte, MG: Itatiaia. 1999.
FOUCAULT, M. Doença mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1984.
LOBOSQUE, Ana Marta. Experiências da loucura. Rio de Janeiro: Garamond, 2001.
PESSOTI, Isaias. A loucura e as épocas. 2. ed. Rio de Janeiro: 34, 1997. PITTA. A. Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: HUCITEC. 1996.
Bibliografia Complementar
ASSIS, M. de. O alienista. Porto Alegre: L&PM, 1998.
BEZERRA, JR., B., Considerações sobre terapêuticas ambulatoriais em saúde mental. In: Cidadania e loucura - Políticas de saúde mental no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 133-169.
FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 1972.
SILVA FILHO, J. F. A medicina, a psiquiatria e a doença mental. In: Cidadania e loucura Políticas de saúde mental no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-
REQUISIT
O
Antropologia 60 4 Não Requer Não
Requer
Eixo Estruturante: Interface com campos afins do conhecimento
Ementa:
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A contribuição da antropologia às ciências da saúde. Antropologia médica e antropologia da doença. A importância do conceito de cultura. Representações do corpo: saúde, doença e morte. Corpo e Sociedade. Morte e Sociedade. Objetivo Geral:
A disciplina Antropologia visa oferecer aos alunos um instrumental teórico e prático que lhes possibilite compreender como diferentes grupos elaboram diferentes noções sobre saúde e doença, e temas correlatos, segundo suas interpretações sócio-culturais; Bibliografia Básica ALVES, P. C & MINAYO, M.C.S. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. CSORDAS, T. Corpo, significado, cura. Porto Alegre: UFRGS, 2008. LAPLANTINE, François. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes, 2004. MARCONI, M. A. e PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia, uma introdução, São Paulo: Atlas, 1998. LARAIA, R.B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. RODRIGUES, J.C. Tabu da morte. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. Bibliografia Complementar: ARENT. H. A condicão humana. 11. ed. rev. Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2010 LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1991. ROCHA, E.P.G. O que é etnocentrismo. São Paulo, Brasiliense, 1984. VELHO, G. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. VAZ, H. C. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola, 1992.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-
REQUISIT
O
Fenomenologia e Existencialismo I 60 4 Não requer Não
Requer
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75
Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
O projeto fenomenológico. Histórico e evolução da matriz fenomenológica e existencial em Psicologia. O encontro da Fenomenologia e do Existencialismo Filosófico com as ciências humanas. Características do método fenomenológico e princípios básicos existencialistas presentes na Psicologia. Semelhanças e diferenças entre Psicologia Humanista e a abordagem Fenomenológico-Existencial. Objetivo Geral: Estudar os princípios básicos da filosofia fenomenológica e existencialista presentes na psicologia. Bibliografia Básica
BELLO, A. A. Fenomenologia e ciências humanas. Bauru: EDUSC, 2004.
FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos métodos e pesquisas. São Paulo: Pioneira, 1993.
FUKUMITSU, K. O. Uma visão fenomenológica do luto: um estudo sobre as perdas no desenvolvimento humano. Campinas: Livro Pleno, 2004.
HEIDEGGER, M. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001.
Bibliografia Complementar
AMATUZZI, M. M. Pesquisa fenomenológica em psicologia. In: Psicologia e pesquisa fenomenológica: reflexões e perspectivas. São Paulo: Ômega, 2001.
AUGRAS, M. O ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico. Petrópolis: Vozes, 1986.
BELLO, A. A. Introdução à Fenomenologia. Bauru: EDUSC, 2006.
BERG, J. H. Vanden. O paciente psiquiátrico: esboço de psicopatologia fenomenológica. Campinas: Livro Pleno, 2003.
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76
TERCEIRO PERÍODO
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-
REQUISIT
O
Psicologia Social I 60 4 Não Requer Não
Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
Aspectos históricos relacionados ao surgimento da Psicologia Social. Fundamentos epistemológicos e metodológicos da Psicologia Social. Principais perspectivas da Psicologia Social: Psicologia social de base cognitiva; Teoria das representações sociais; Psicologia Sócio-histórica e Práticas discursivas. Atuação do psicólogo social. Estratégias de intervenção psicossociais. A ética na Psicologia Social. Objetivo Geral:
Analisar as ferramentas conceituais e o instrumental da Psicologia Social. Bibliografia Básica
BOCK, A. M. B (org.). Psicologia Sócio-Histórica: Uma perspectiva crítica em Psicologia. São Paulo: Cortez, 2002. ____. A perspectiva sócio-histórica na formação em psicologia. Petrópolis: Vozes, 2003. KAHHALE, E. M (org.). A diversidade da Psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002. MOSCOVICI, S. Representações sociais: Investigações em Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2003. SPINK, M. J. P (org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 1999.
Bibliografia Complementar
FARR, R. M. As raízes da psicologia social moderna. 5 ed.Petrópolis: Vozes., 2002. LANE, S. M. T.; CODO, W (Orgs.) Psicologia social. O Homem em Movimento. São Paulo: Editora Brasiliense, 1995.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
77
REY, F. G. O social na psicologia e a psicologia social: a emergência do sujeito. Petrópolis: Vozes, 2004.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Métodos e Técnicas de Pesquisa I 60 4 Metodologia Científica
Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Teóricos Metodológicos
Ementa:
A pesquisa e a construção das ciências psicológicas. Métodos de investigação. A problemática da relação teórica e prática. Estudo teórico e prático do processo de planejamento e do projeto de pesquisa: a definição do problema, levantamento de hipóteses, escolha do método. Redação do projeto de pesquisa. Objetivo Geral:
Analisar as ferramentas conceituais e o instrumental da pesquisa científica. Bibliografia Básica
CHIZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, C. R. (org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Saúde Mental e Atenção Psicossocial II
60 4 Saúde Mental e
Atenção Psicossocial I
Não Requer
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78
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa:
Estudo da saúde mental em suas relações clínicas e sócio-culturais. Os dispositivos clínicos e as novas formas de serviços em saúde mental de acordo com as reformas psiquiátricas no Brasil e no mundo. A atuação do psicólogo nos vários tipos de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Temas transversais em saúde mental. Desospitalização e reabilitação psicossocial. Objetivo Geral:
Conhecer os diferentes dispositivos da reforma psiquiátrica existentes nos territórios, articulando com a construção de uma rede de cuidado em saúde mental. Bibliografia Básica
CAMPOS, Gastão Wagner Souza. Saúde Paideia. 3 ed. São Paulo: Editora Hucitec, 2003. CIRINO, O. MEDEIROS, R. (org.). Álcool e outras drogas: escolhas, impasses e saídas possíveis. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. GARCIA, C. Psicanálise, psicologia, psiquiatria e saúde mental: interfaces. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2002. INSTITUTO DE PSIQUIATRIA. Cadernos IPUB, nº 24: Saúde mental na atenção básica. Rio de Janeiro: UFRJ-IPUB, 2007. JATENE, A., LANCETTI, A. et al. Saúde e Loucura 7: Saúde Mental e Saúde da Família. São Paulo: Hucitec, 1997. LANCETTI, Antonio. Clínica Peripatética. São Paulo: Hucitec, 2006. TENÓRIO, Fernando. A psicanálise e a clínica da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001. YASUI, Silvio. Rupturas e Encontros: desafios da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Rio de janeiro: Editora FIOCRUZ, 2010.
Bibliografia Complementar
COSTA, Flávio Moreira da. Os melhores contos de loucura. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Textos: III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília, 2001. ___. Entre riscos e danos: uma nova estratégia de atenção ao uso de drogas. Brasília,
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2002. ___. Saúde mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília, 2004. ___. Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/CN-DST/AIDS. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2. ed. rev. ampl., Brasília, 2004. ___. Relatório final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental - Intersetoriall. Brasília 2010. RAMOS C; SILVA, G. G.; SOUZA, S. (orgs) Práticas psicológicas em instituições: uma reflexão sobre os serviços-escola. São Paulo: Vetor Editora Psico-Pedagógica, 2006.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Práticas Integrativas em Psicologia I
60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
Ementa:
Reconhecimento dos diversos cenários da prática do psicólogo no contexto da saúde. O uso da escuta nos serviços de saúde; articulação dos conteúdos acadêmicos com as experiências vivenciadas. Objetivo Geral:
Permitir aos alunos conhecerem alguns cenários da atuação do psicólogo no contexto da saúde, articulando os conhecimentos produzidos no curso. Bibliografia Básica
CASTRO, L. R. & BASSET, V. L. Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
CHIZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MARZOCHI, K. B. F. Pesquisa clínica ampliada: conceito e prática. Centro de Estudos Antônio de Menezes Filho - IPEC/FIOCRUZ março de 2005. Mesa-Redonda - Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Florianópolis, fevereiro de 2005.
MILLER, J. O método psicanalítico. In: Lacan Elucidado: Palestras no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
80
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, C. R. (org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
RICHARDSON, R.J. Pesquisa social métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Fenomenologia e Existencialismo II
60 4 Fenomenologia e Existencialismo I
Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
Estudo de autores clássicos vinculados ao pensamento fenomenológico e existencialista: Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty e Sartre. Análise crítica de textos originais, priorizando o debate sobre teoria e método, as relações homem-mundo e a questão da existência. Objetivo Geral: Articular de forma crítica os pressupostos básicos da fenomenologia e do existencialismo, a partir de seus autores clássicos, ás teorias e métodos da psicologia. Bibliografia Básica
CHAUÍ, M. S. Husserl (1859-1938) Vida e obra. Coleção "Os Pensadores". São Paulo: Abril Cultural, 1980.
HEIDEGGER, M. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001.
MARTINELLI, M. L. A fenomenologia: uma tentativa de compreensão, Rio de Janeiro, CBCISS, 1987.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo, Martins Fontes, 2006.
Bibliografia Complementar
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
81
GILES, T. R. Dicionário de filosofia: termos e filósofos. São Paulo, EPU, 1984.
HUSSERL, E. Crise da humanidade européia e a filosofia. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1996.
SARTRE, J-P. O ser e o nada. Ensaio de Ontologia Fenomenológica. São Paulo: Vozes, 2005.
SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. Coleção "Os Pensadores" XLV, São Paulo: Abril Cultural, 1973.
ZILLES, U. Introdução - Crise da humanidade européia e a filosofia. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1996.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Cultura e Subjetividade
(Optativa do Núcleo Comum) 60 4 Não Requer Não Requer
Ementa:
História, cultura e subjetividade: problematizações. Ciência e Cultura. Os desafios atuais do estudo da subjetividade na Psicologia. O Mal-Estar na Civilização. A cultura da imagem e a nova produção subjetiva no contexto midiático. A história do medo. Objetivo Geral: Contribuir no sentido de proporcionar ao aluno de psicologia, subsídios para enfrentar o
desafio da compreensão da “vida subjetiva”, seus desafios contemporâneos e para
participar criticamente do antigo debate que perpassa os mais variados campos do saber:
Objetividade e Subjetividade, Indivíduo e Sociedade, Sujeito e Cultura, Privado e Público,
Cultura e Subjetividade.
Bibliografia Básica ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. “A indústria cultural”. In: Teoria da Cultura de Massa. RJ, Paz e Terra, 1990.
BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: A Busca por Segurança no Mundo atual 2. Ed 2009. Jorge Zahar Ed.,: ISBN: 8571106991
________________Amor Liquido Sobre A Fragilidade Dos Laços Humanos. 2. ed. Jorge Zahar Ed.,. ISBN: 8571107955.
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
82
___________________.Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
____________________. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
FREITAS, Verlaine. Adorno e a Arte Contemporânea. Jorge Zahar, 2003. ISBN: 8571107
BARBOSA, Livia. Sociedade de Consumo. 1 ed. Jorge Zahar Ed., 2008 ISBN: 8571108137.033
Bibliografia Complementar
FREUD, S. (1930) O mal-estar na civilização Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago 1988, Vol.XXI. CD-ROM.
____ (1921) Psicanálise do grupo e análise do ego. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. XVIII. CD-ROM.
LAURENT, Eric. A sociedade do sintoma. A psicanálise, hoje. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004.
LINS, D. Cultura e subjetividade: saberes nômades. Rio de Janeiro: Papirus, 2004.
LIPOVETSKY, G. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Editora Barcarola, 2004.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Bioética (Optativa do Núcleo comum)
60 4 Não Requer Não Requer
Ementa:
A relação entre ética, consciência; moral, valor e liberdade. Surgimento da Bioética: história e evolução. Bases filosóficas da bioética. Bioética das situações cotidianas, pesquisa com seres humanos e comitês de ética em pesquisa. Objetivo Geral: Promover um estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das ciências no cotidiano da pesquisa e da extensão. Bibliografia Básica BARBOZA. H. H; BARRETTO V. P. (orgs). Temas de biodireito e bioética Rio de
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
83
Janeiro: Renovar, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Capacitação para Comitês de Ética em Pesquisa – CEPs/Ministério da Saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. Vol 1.
COSTA, S.I.F. et all. (Eds.) Iniciação à Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998.
DURAND. G. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. São Paulo: Loyola, 2003.
NEVES, N.C. Ética para futuros médicos: é possível ensinar? Brasília: CFM, 2006.
MANUAL OPERACIONAL PARA COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA. Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Comissão Nacional de Ética em Pesquisa- CONEP.
MOSER, A. Biotecnologia e bioética: para onde vamos? Petrópolis: Vozes, 2004.
Bibliografia Complementar
BERLINGUER G. Questões de vida. São Paulo: APCE/Hucitec/CEBES, 1991
DINIS, Débora; GUIRLEN, Dirce. O que é bioética? Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 2008.
____. O que é Ética em Pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 2009.
MARIBONDO , U.C. (org) Ética em pesquisa: legislação e procedimentos. João Pessoa: UNIPÊ, 2006.
Quadros, R. M. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
REVISTA ÉTICA EM TEMPOS DE CRISE Editora Bragantini ISSN 1414707-6 n° 145 abril/ 2010.
URBAN. C. A. Bioética clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
84
QUARTO PERÍODO
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia Social II 60 4 Psicologia Social I Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
Temas atuais em Psicologia Social: Exclusão social, direitos humanos e Cidadania. Identidade e Cultura. Gênero, Relações de Poder e Violência. Atuação do psicólogo social. A ética na Psicologia Social. Objetivo Geral:
Aprender a utilizar as ferramentas conceituais e instrumentais da psicologia social no campo de trabalho. Bibliografia Básica
BARBOSA, R; PARKER, R. (org). Sexualidades pelo avesso. Direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 1999.
BRUSCHI, M.; GUARESCHI, N. M. F. Psicologia Social nos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2003. SAWAIA, B. (org.) As artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 4 ed. Petrópolis: Vozes., 2002.
Bibliografia Complementar
ARRUDA, A. Representando a alteridade. 2 ed. Petrópolis: Vozes., 2002. BOCK, A. M. B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003. SOUZA, L.; TRINDADE, Z.A. (orgs.) Violência e exclusão: convivendo com paradoxos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
TURRA, C. e VENTURI, G. (org.) Racismo cordial: a mais completa análise sobre o preconceito de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.
CROCHIK, J. L. Preconceito - indivíduo e cultura. São Paulo: Robe Editorial, 1997.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
85
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Genealogia e Construção da Subjetividade I: Infância
60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
Concepções em Psicologia do desenvolvimento e aportes metodológicos. Fases evolutivas do desenvolvimento. Concepção histórica social da infância. O Estatuto da Criança e do Adolescente. Complexo de Édipo e concepção psicanalítica da subjetivação. Os complexos familiares: a importância do Outro para a constituição subjetiva. Dimensões éticas no cuidado com a criança. Objetivo Geral:
Analisar os processos de construção subjetiva na infância e seus aportes teóricos. Bibliografia Básica BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. ARTMED, 2011. BIAGGIO, Angela. Psicologia do desenvolvimento. Ed Vozes, 2008. GRIFFA, Maria Cristina & MORENO, José Eduardo. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento - Tomo 2 Editora Paulinas, 2008 DOLTO, Françoise. As Etapas Decisivas da Infância. Editora WMF Martins Fontes, 2008. ____________. Tudo é Linguagem. Editora WMF Martins Fontes. 2008 PHILIPPE Aries. História Social da Família e da Infância. 2ª edição. Editora: LTC. 1981
Bibliografia Complementar
BARUS-MICHEL, J. O sujeito social. Belo Horizonte: PUC Minas, 2004. ELIA Luciano. O Conceito de Sujeito. Editora Jorge Zahar, 2009. LACAN, J. O estádio do espelho como formador da função do eu. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. MANNONI Maudi. A Criança Retardada e a Mãe. Editora WMF Martins Fontes, 2008. PINHEIRO, T. (orgs). Psicanálise e formas de subjetivação contemporâneas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004.
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86
WINNICOTT, D. W. Natureza Humana. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Saúde Coletiva 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Interface com campos afins do conhecimento
Ementa:
A Reforma Sanitária no Brasil. SUS: princípios e diretrizes. Modelos Técnicos Assistenciais em Saúde. Estrutura Organizacional da Saúde no Brasil. Pacto pela Saúde. Epidemiologia social e Saúde e meio ambiente. Atenção Primária de Saúde. Programas de Saúde Pública. Aspectos éticos em saúde coletiva. Objetivo Geral: Discutir criticamente conceitos balizadores da saúde coletiva, evidenciando na prática os desafios para a operacionalização dos mesmos. Bibliografia Básica
CAMPOS, G. W. S. et al. (orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. Rio de janeiro. Editora Hucitec, 2006.
ROUQUAYROL, M. Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 5 ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2001.
Bibliografia Complementar
STARFIELD, B. Atenção Primária de Saúde: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologias. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002.
AUGUSTO, L. G. S. (org.) Saúde do trabalhador e sustentabilidade do desenvolvimento humano local. Recife: UFPE, 2009.
LIMA, N.T. &, SANTANA, J.P. (orgs.). Saúde coletiva como compromisso: a trajetória da ABRASCO. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006.
MELO FILHO, D. A. Epidemiologia social: compreensão & crítica. São Paulo: Hucitec, 2003
OHARA, E.C.C; SALTO,R.X.S. Saúde da Família: considerações teóricas e aplicabilidade. São Paulo: Martinari, 2008.
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Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Métodos e Técnicas de Pesquisa II 60 4 Métodos e Técnicas de Pesquisa I
Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Teórico-metodológicos
Ementa:
Métodos de análise informatizadas em Psicologia (utilização de softwares). Análise de discurso e de conteúdo. Elaboração de comunicações científicas. Objetivo Geral:
Instrumentalizar à análise de dados de pesquisas qualitativas e quantitativas.
Bibliografia Básica
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edição 70. 1994.
CAMPOS, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Alínea, 2001. CASTRO, L. R. & BASSET, V. L. Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
PÊCHEUX, M. Contextos epistemológicos da Análise de Discurso. In: Escritos, n. 4. Campinas, SP: Labeurb/Nucredi – UNICAMP. 1999.
Bibliografia Complementar
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Referências bibliográficas - NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo. Perspectiva, 1993.
COSTA, A. R. F. et al. Orientações metodológicas para produção de trabalhos acadêmicos. Maceió: Edufal, 2004. HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1997.
RICHARDSON, R.J. Pesquisa social Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicanálise I 60 4 Não requer Não Requer
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Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
O movimento psicanalítico; a construção da metapsicologia freudiana e a causalidade psíquica segundo a “Interpretação dos Sonhos”. Objetivo Geral: Analisar criticamente o exercício político da psicanálise e o impacto epistêmico dos seus construtos teórico-conceituais. Bibliografia Básica
FREUD, S. (1914) A história do movimento psicanalítico. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1998, Vol. XIV. CD –ROM. ____. (1900) A Interpretação dos Sonhos Rio de Janeiro: Imago, 1999. GARCIA-ROZA, L. A. Introdução a metapsicologia freudiana vol. I. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1991. MURTA, A. Incidências da psicanálise na cidade. Vitória: Edufes, 2004. ROUDINESCO, E. Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Bibliografia Complementar
LAPLANCHE E PONTALIS, Vocabulário da Psicanálise São Paulo: Martins Fontes, 2000. JONES, E. A vida e a obra de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1986. KAUFMANN, P. Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
QUINET, A. A descoberta do inconsciente: do desejo ao sintoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
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QUINTO PERÍODO
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Ética 30 2 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Interface com campos afins do conhecimento
Ementa:
O que é ética? A ética consequencialista; A ética da virtude; Jacques Lacan e a ética do desejo. A diferença entre ética, moral e deontologia. Objetivo Geral:
Refletir sobre a ética a partir da filosofia e os impasses na contemporaneidade. Bibliografia Básica
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
JULIEN, P. O estranho gozo do próximo: ética e psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
LACAN, J. O Seminário, Livro 7: a ética da psicanálise (1959-1960). Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
RAJCHMAN, J. Eros e verdade: Lacan, Foucault e a questão da ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
RIBEIRO, R. J. A ética na política. São Paulo: Lazuli/Companhia Editora Nacional, 2006. v. 1.
____. O afeto autoritário - televisão, ética, democracia. Cotia: Ateliê Editorial, 2005.
Bibliografia Complementar
ALENCAR, C. (org.) Direitos mais humanos. Rio de Janeiro: Garamund, 2009.
BADIOU, A. Ética: um ensaio sobre a consciência do mal. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro. Zahar, 2000.
FIGUEIREDO, L. C.; COELHO JUNIOR, N. E. Ética e Técnica em Psicanálise. São Paulo: Escuta, 2000.
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
90
FREITAG, B. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. 4 ed. São Paulo: Papiros, 1992.
GUERRIERO, I. (org.). Ética nas Pesquisas em Ciências Humanas e Socais na Saúde. São Paulo: Hucitec, 2008.
RIBEIRO, R. J. A sociedade contra o social - o alto custo da vida pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Práticas Integrativas em
Psicologia II
90 06 Práticas
Integrativas em
Psicologia I
Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
Ementa:
Psicologia e processos educacionais. Psicologia e práticas em contextos comunitários e/ou institucionais. Psicologia Jurídica, Direitos Humanos e Políticas Públicas. Objetivo Geral: Compreender ações necessárias para o fortalecimento institucional e/ou comunitário, através de ações tanto técnicas quanto políticas. Bibliografia Básica
ABIBI ANDERY, A. Psicologia na Comunidade. In: Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 203-208.
FREITAS CAMPOS, Regina H. (Org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes. 1996.
GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
____. Paulo Freire: poder, desejo e memórias da libertação. Porto Alegre: ARTMED, 1998.
Bibliografia Complementar
ALBUQUERQUE, G. Psicologia Institucional: elementos para uma análise da prática institucional. São Paulo: Pedagógica e Universitária. 1987. BAREMBLITT, G. Compêndio da Análise Institucional e outras Correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos. 1994.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
91
____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M; PADILHA, P. R. Cidade Educadora: Princípios e experiências. São Paulo: Cortez, 2004. RIBEIRO Lauridsen, EDITH & TANAKA, YOSHIMI Oswaldo. Problemas de Saúde Mental das Crianças - Abordagem na Atenção Básica. Editora Annablume. 2006.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Genealogia e Construção da Subjetividade II: Adolescência
60 4
Genealogia e Construção da
Subjetividade I: Infância
Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
Complexo de Édipo na adolescência. Adolescência na contemporaneidade. A sexuação: os caminhos da masculinidade e da feminilidade. A relação do adolescente com o corpo e com o Outro. A Psicologia do Esporte. O adolescente e o laço social. Gênero e sexualidade na adolescência. Dimensões éticas no cuidado com o adolescente Objetivo Geral:
Analisar os processos de construção subjetiva na adolescência e a importância da Cultura e do esporte na formação dos jovens. Problematizar as formas de atuações da adolescência na contemporaneidade. Bibliografia Básica
ABERASTURY, A. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
ALBERTI, S. Esse sujeito adolescente. 3. ed. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2009.
ASSIS, S.G.; PESCE R.P.; AVANCI J.Q. Resiliência: enfatizando a proteção dos adolescentes. São Paulo: Artmed , 2006.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ministério da Ação Social Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência.
CARDOSO, M. R. (org.) Adolescentes. Rio de Janeiro: Escuta, 2006.
Bibliografia Complementar
RÚBIO, Kátia (org). Psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
DOLTO, F. A imagem inconsciente do corpo. São Paulo: Perspectiva, 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
92
FREUD, S. Teorias sexuais infantis. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. B. Rio de Janeiro: Imago, 1988 Vol.IX. CD-ROM.
_____. (1932) Feminilidade Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1988 Vol.XXII. CD-ROM.
SAGGESE, E. Adolescência e psicose. Rio de Janeiro: Cia. de Freud, 2001.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia Educacional 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
O papel do psicólogo na escola e seus desafios na contemporaneidade. As necessidades da criança no processo de aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem: o fracasso escolar, déficit de atenção, hiperatividade, dislexia e problemas emocionais. Objetivo Geral: Analisar o papel do psicólogo no contexto escolar frente aos desafios da contemporaneidade. Bibliografia Básica
MRECH, L. M. Psicanálise e Educação: novos operadores de leitura. São Paulo: Pioneira, 1999. MILLOT, C. Freud antipedagogo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987. MACHADO A. M. &. SOUZA M. P. R (orgs.), Psicologia escolar: em busca de novos rumos. 3 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
MARTÍNEZ, A. M. (org). Psicologia escolar e compromisso social. Campinas: Alínea, 2005. MEIRA, M. E. M. e Antunes, M. A. M. Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2003. NEVES, L. M. W. Educação e política no Brasil de hoje. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2005. PATTO, M. H. S. Prefácio de psicologia escolar: em busca de novos rumos. 3 ed.. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. TESSARO, N. S. Inclusão escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
93
Bibliografia Complementar
CARRAHER, T. Sociedade e inteligência. São Paulo: Cortez, 1989.
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação. Psicologia da Educação Escolar. Volume I e II. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LOPES, M. G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicanálise II 60 4 Psicanálise I Não Requer
Ementa:
Os quatro conceitos Fundamentais da Psicanálise: Inconsciente, Pulsão, Repetição e Transferência e a Direção do tratamento. A teoria da subjetividade de Jacques Lacan. Objetivo Geral: Apresentar os conceitos fundamentais da teoria Freudiana segundo a orientação lacaniana articulados à psicopatologia. Bibliografia Básica
CESAROTTO, O. e SOUZA LEITE, M. P. Jacques Lacan uma biografia intelectual. São Paulo: Iluminuras, 2007.
FINK, B. O sujeito lacaniano: entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
LACAN, J. A Direção da Cura e os Princípios de seu Poder. In: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
MURTA, M. B. Clínica lacaniana: casos clínicos do campo freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
Bibliografia Complementar
DORGEUILLE, C. Dicionário de psicanálise: Freud & Lacan. Salvador: Ágalma, 1994.
LACAN, J. O seminário livro 10 – A Angústia (1962/63). Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
____. O seminário livro 5 – As Formações do Inconsciente (1957/58). Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
____. O seminário livro 11 – Os Quatro Conceitos Fundamentais do Inconsciente (1964). Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
94
MILLER, J. Lacan elucidado: Palestras no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
MURTA, A. Incidências da psicanálise na cidade. Vitória: Edufes, 2004.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia Comunitária 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissonais
Ementa:
Aspectos históricos da Psicologia Social Comunitária e seus paradigmas. Projetos de intervenção em Psicologia Comunitária. Temas e pesquisas atuais na Psicolgia Comunitária. O campo de atuação profissional e os desafios contemporâneos. Dimensões éticas da atuação na Psicologia Social-Comunitária. Objetivo Geral: Promover o conhecimento e domínio de estratégias e instrumentos de avaliação, intervenção e pesquisa junto à comunidade. Bibliografia Básica
CAMPOS, R. H. F. (org.) Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2003. CAMPOS, R. H. F.; GUARESCHI, P. A. (org.) Paradigmas em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2002 SARRIERA, J. C. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000. ACOSTA, A. E VITALE, N. A. F. (org.) Família: redes, laços e políticas públicas. IEEPUC- SP, 2002
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M. B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez Editora, 2003. SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde. Petrópolis: Vozes, 2003 SOUZA, L., FREITAS, M. F. Q.; RODRIGUES, M. M. P. (orgs.) Psicologia: reflexões (in) pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. MANCE, E. A Redes de colaboração solidária - aspectos econômicos-filosóficos: complexidade e libertação. Petrópolis: VOZES, 2002.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CARGA Nº DE PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
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OBRIGATÓRIO BÁSICO HORÁRIA CRÉDITOS
Psicologia Jurídica 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Interfaces com campos afins do conhecimento
Ementa:
Definição, origem e desenvolvimento da Psicologia Jurídica no Brasil. Relação entre Psicologia e Direito na teoria e na prática. Responsabilização e reparação. Temas específicos de Psicologia nos tribunais. Atuação do psicólogo nas diversas Varas. Adoção nacional e internacional. Justiça restaurativa - a mediação como recurso. Objetivo Geral: Fornecer subsídios teóricos metodológicos para a atuação onde se faz necessário uma interlocução entre o Direito e a Psicologia, Omo no caso de adoções, violência doméstica, novas maneiras de atuar em instituições penitenciárias, entre outros. Bibliografia Básica
CASTRO, Lídia Rosalina Folgueira. Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou dos filhos? São Paulo: Casa do Psicólogo. 2003 GONCALVES, Brand. Psicologia Jurídica no Brasil. Nau Editora. 2005. ROVINSKI, Sonia Liane R./ CRUZ, Roberto Moraes. Psicologia Jurídica - Perspectivas Teóricas e Processos de Intervenção. Editora: Vetor. 2009. SILVA, Denise Maria Perissini da. Psicologia jurídica no processo civil brasileiro: a interface da psicologia com direitos nas questões de família e infância. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2003 Bibliografia Complementar TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para Operadores do Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 2007 OLIVEIRA, G. Dignidade e direitos humanos. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 2003. LEAL, R. G. Direitos humanos no Brasil: desafios à democracia. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 1999.
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SEXTO PERÍODO
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Genealogia e Construção da Subjetividade III: Idoso
60 4 Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
O adulto e o mal-estar na cultura. Gênero e sexualidade na fase adulta. As parcerias amorosas nos dias atuais. Dimensões éticas no cuidado com o adulto. Gênero e sexualidade após fase reprodutiva. O idoso e sua relação com o corpo. O tempo e a morte. A utopia da melhor idade; a exclusão do idoso na cultura. Dimensões éticas no cuidado com o idoso. Objetivo Geral: Analisar os processos de construção subjetiva na idade adulta e na terceira idade, as formações de parcerias no relacionamento sexual, suas dimensões éticas e suas relações com o tempo e com a morte. Bibliografia Básica
BIAGGIO, Angela. Psicologia do desenvolvimento. Ed Vozes, 2008.
GOLDFARB, D. C. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
___________________ Demências. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
MUCIDA, A. O sujeito não envelhece: psicanálise e velhice Belo Horizonte: Autêntica, 2004. RODRIGUES Jose Carlos. Tabu da Morte. 1ª edição. Editora Fiocruz. 2006.
Bibliografia Complementar
BIANCHI, H. O eu e o tempo: psicanálise do tempo e do envelhecimento São Paulo: Casa do Psicólogo, 1993. CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. COSTA, J. F. O vestígio e a aura: Corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamound, 2004. KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 1996
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Drogas e Cultura (Optativa do Núcleo Comum)
60 4 Não requer Não Requer
Ementa:
A Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação. Objetivo Geral: Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. Bibliografia Básica CAPOVILLA, Fernando César & RAPHAEl, Walkiria Duarte Enciclopedia da Língua de Sinais Brasileira - O Mundo do Surdo em Libras - Vol. 1,2,3 e 4. Editora Imprensa Livre. 2005. COUTINHO, Denise. Obra: LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa Editor: Arpoador Nº Edição: Ano: 2000. FELIPE, Tânia A. Obra: Libras em contexto Brasília Editor: MEC/SEESP Nº Edição: 7 Ano: 2007 Bibliografia Complementar SACKS, Oliver W .Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos.São Paulo Editor: Companhia das Letras Nº Edição: Ano: 1998 SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças.Porto Alegre Editor: Mediação Nº Edição: Ano: 1998. STRNADOVÁ, Vera. Como é ser surdo. Editor: Babel Editora Ltda N Edição: Ano: 2000
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Drogas e Cultura (Optativa do Núcleo Comum)
60 4 Não requer Não Requer
Ementa:
Ementa: O uso de droga e o mal-estar na cultura: toxicomania generalizada. Políticas Públicas de enfrentamento da toxicomania: o uso de drogas como objeto da saúde pública. O Cuidado às pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas a partir da perspectiva da redução de danos. Dimensões éticas no cuidado ao usuário de drogas. Objetivo Geral: Problematizar o uso da droga no cotidiano da cultura. Bibliografia Básica ACSELRAD. G. (org.) Avessos do prazer: drogas, AIDS e direitos humanos. Rio de Janeiro: Fio Cruz, 2000. CIRINO, O. MEDEIROS, R. (org.) Álcool e outras drogas: escolhas, impasses e saídas possíveis. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. LABATE. B. C. et. al. (orgs.) Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2008. TAVARES, L. A. Drogas: tempos, lugares e olhares sobre o seu consumo. Salvador: EDUFBA/CETAD/UFBA, 2004.
Bibliografia Complementar
ADIALA, J. C. A Criminalização dos entorpecentes. Rio de Janeiro: Vozes, 2006. BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. MACRAE, E. e SIMÕES, J. A. Rodas de fumo: o uso da maconha entre camadas médias urbanas. Salvador: EDUFBA; UFBA/CETAD, 2004. MESQUITA, F. E BASTOS, F. I. (orgs.). Drogas e AIDS - Estratégias de Redução de Danos. São Paulo, Editora Hucitec, 1994. RIBEIRO, M.M. E SEIBEL, S. D. (orgs.). Drogas-Hegemonia do Cinismo. São Paulo, Memorial da America Latina, 1997, p. 327-333.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
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99
Educação em Saúde 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Interface com campos afins do conhecimento
Ementa:
Interface entre a educação e saúde no âmbito da promoção à saúde. Práticas educativas em saúde. Educação Popular Libertadora. Metodologias participativas de educação em saúde. Aspectos éticos das intervenções em educação em saúde. Objetivo Geral: Problematizar as tradicionais práticas de educação em saúde, construindo metodologias participativas de educação no âmbito da saúde. Bibliografia Básica
BOAL, A. Teatro do oprimido. São Paulo: Civilização Brasileira. 2005.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
VALLA, V. Educação popular hoje. Salvador: Loyola, 1998.
Bibliografia Complementar
MERHY, E. E, & ONOCKO R. (org.) Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997. VASCONCELOS, E, M. A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede educação popular e saúde. Salvador: Hucitec, 2001.
VASCONCELOS, E, M. O poder que brota da dor e da opressão: empowerment, sua história, teorias e estratégias. São Paulo: Paulus, 2003. VORRABER, M. (org.). Educação popular. Petrópolis: Vozes, 1998.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia Organizacional e do Trabalho
60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
História das organizações sociais de produção e a emergência e desenvolvimento da Psicologia Organizacional. Das práticas tradicionais em Administração de Recursos Humanos à Gestão com Pessoas: objetividade e subjetividade no trabalho. Psicologia do Trabalho: a função psicológica do trabalho; defasagens entre o trabalho prescrito e a atividade real de trabalho; trabalho coletivo e coletivos de trabalho; processos de reestruturação produtiva e as novas formas de organização do trabalho.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
100
Objetivo Geral: Oportunizar a construção de conhecimentos nesta área, a partir de um posicionamento crítico sobre os modos tradicionais do fazer psicológico em relação ao trabalho. Bibliografia Básica CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006. DAVEL, E. & VERGARA, S. C. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001. MASCARENHAS, A. O. Gestão estratégica de pessoas: evolução, teoria e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2008. ZANELLI, J. C.; ANDRADE-BORGES, J. E. & BASTOS, A. V. B. (orgs.) Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização – dimensões esquecidas. Volume I, 2 ed. São Paulo: Atlas, 1993.
DEJOURS, C. Por um trabalho fator de equilíbrio. Revista de Administração de Empresas (RAE), 33(13), 98-104, 1993. SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2008.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico I
60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática Profissional
Ementa:
Aspectos gerais dos testes psicológicos. Utilização dos testes de acordo com suas normas e como medida descritiva nos estudos de caso único. Aspectos de construção: padronização, validade, precisão. Aplicabilidade e Análise das Técnicas de Exame Psicológico para crianças adolescentes, adulto e idoso. Objetivo Geral:
Instrumentalização sobre a construção, validação e aplicabilidade de instrumentos de avaliação psicológica. Capacitar para o procedimento de aconselhamento psicológico. Bibliografia Básica COREY, G. Técnicas de aconselhamento e psicoterapia. São Paulo: Campus, 1986. CUNHA, W. Investigação clínica da personalidade. Belo Horizonte: Interlivros.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
101
1976. CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. Porto Alegre: Artmed, 2000. SCHEEFFER, R. Teorias de aconselhamento. São Paulo : Atlas, 1986
Bibliografia Complementar
ALCHIERI, J; CRUZ, R. Avaliação psicológicas: conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. DIAS, C.B. Avaliação da personalidade infantil. João Pessoa: Idéia, 1998. MACEDO, M. M. K.; CARRASCO, L. K. Texto de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. PASQUALI, L. Técnicas de exame psicológico - TEP. Manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
102
SÉTIMO PERÍODO
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Técnicas de Exames e Aconselhamento Psicológico II
60 4
Técnicas de Exames e
Aconselhamento Psicológico I
Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática Profissional
Ementa:
Apresentação e utilização de técnicas projetivas e outras de avaliação psicológica. Aspectos conceituais e operacionais do processo diagnóstico e de aconselhamento infantil, do adolescente e do adulto. Técnicas Projetivas. O jogo diagnóstico, a entrevista de devolução e o relatório com recomendação de encaminhamento. Diagnóstico diferencial e implicações éticas. Objetivo Geral: Orientar o aluno a utilizar técnicas projetivas de avaliação psicológica para o procedimento de diagnóstico diferencial em diversos contextos. Bibliografia Básica CUNHA, J. A.; FREITAS, N. K. e RAYMUNDO, M. G. B. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. HAMMER, E. F. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. HUTZ, C. S. (org.) Avanços e polêmicas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. WERLANG, B. S. G & AMARAL A. E. V. Atualizações em métodos projetivos para avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, D. M. S. O teste do desenho como instrumento de diagnostico da personalidade. 41. ed. Petropolis: Vozes, 2009. CRUZ, R. M; ALCHIERI, J. C. e JARDA JR J. J. Avaliação e medidas psicológicas: produção do conhecimento e da intervenção profissional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. DAMASIO, R. A. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro. 2.ed.- Sao Paulo: Cia das Letras, 1998 MORATO, H. T. P. (org.). Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
103
NORONHA, A. P. et al. Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: Vetor Editora, 2006. OCAMPO, M.L.S. e Colaboradores. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia da Saúde 60 4 Saúde Coletiva Não Requer
Eixo Estruturante: Prática Profissional
Ementa:
Psicologia da Saúde: aspectos históricos, teóricos e metodológicos. Formação do psicólogo e atuação no campo da saúde. Contribuições da Psicologia nos contextos da saúde pública e suplementar. Aspectos psicossociais do processo saúde e doença. Considerações éticas da produção do cuidado na saúde. Objetivo Geral: Contextualizar historicamente a inserção da Psicologia no campo da saúde pública e suplementar, problematizando a atuação entre a clínica e a política frente ao processo saúde e doença, e a produção de cuidado. Bibliografia Básica
CAMPOS, Gastão W. de S. Saúde paidéia. Coleção Saúde e Debate 150. São Paulo: HUCITEC, 2003.
HELMAN, C. G. Cultura, saúde & doença. 4 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2003.
KNOBEL, E. Psicologia e humanização. São Paulo: Atheneu. 2008.
MERHY, Emerson Elias. Gestão da Produção do cuidado e clínica do corpo sem órgãos: novos componentes dos processos de prod. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.
PINHEIRO, R.; MATTOS, R. Cuidado - as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS / UERJ / ABRASCO, 2004.
RAMOS, N. Psicologia Clínica e da Saúde. Lisboa, Portugal: Universidade Aberta. Lisboa, 2003.
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde - práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003.
Bibliografia Complementar
AYRES, J. R. C. M. O Cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
104
3 ed. São Paulo: Saúde e Sociedade, 2004. Dimenstein, M.D.B. (1998). O psicólogo nas unidades básicas de saúde: desafios para a formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia, 3 (1), 53-81. MORIN E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 12 ed. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil; 2006.
ROSA, Edinete M. et al. Psicologia e saúde: desafios das políticas públicas no Brasil. Vitória: EDUFES, 2007
SEBASTIANI, R. W., Histórico e Evolução da Psicologia da Saúde Numa Perspectiva Latinoamericana. In: Psicologia da Saúde: Um Novo Significado para a Prática Clínica, São Paulo: Pioneira; 2000, p. 201-222.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia em diálogo com o SUS. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
TRINDADE, Z. A.; ANDRADE, A. N. Psicologia e saúde: um campo em construção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Estágio Supervisionado Básico I 120 8 Práticas Integrativas I e II
Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
Ementa:
Psicologia e processos de gestão no contexto da saúde. Saúde, educação e trabalho. Produção de cuidado na atenção especializada em saúde. Avaliação psicológica. Objetivo Geral: Problematizar a atuação do psicólogo nos diferentes contextos de saúde: procedimentos e intervenções. Bibliografia Básica
ALQUIERI, J. C. (Org.). Avaliação psicológica: Perspectivas e contextos. São Paulo: Vetor. 2007.
CAMPOS, G. W. de S. Um método para análise e co-gestão de coletivos São Paulo; Hucitec; 2000.
MARTINS, P, H; FONTES, B. Redes sociais e saúde: Novas possibilidades teóricas. Recife: Universitária, 2004.
MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
105
Bibliografia Complementar
LEFÈVRE, Fernando; LEFÈVRE, Ana Maria Cavalcanti. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramento). 2 ed. Caxias do Sul: Educs, 2005.
MERHY E. E., ONOCKO R. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: HUCITEC; 1997.
Noronha, A. P. P., Santos, A. A. A. & Sisto, F. F. Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: Vetor. 2006.
PESSINI, L. & BERTACHINI, L. Humanização e Cuidados Paliativos. São Paulo: Loyola, 2004.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Teorias e Práticas Clínicas 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Teóricos Metodológicos
Ementa:
O lastro epistêmico das principais escolas psicológicas no campo da clínica. As escolas psicológicas e a práxis na clínica contemporânea. Dimensões éticas do manejo clínico. Objetivo Geral: Conhecer e diferenciar o específico de cada uma das principais escolas psicológicas e sua atuação no campo clínico. Bibliografia Básica BERCHERIE, P. Os fundamentos da clínica: história e estrutura do saber psiquiátrico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980. CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2007. LO BIANCO, A. C (org.). Formações teóricas da clínica. Rio de Janeiro: Contracapa, 2001. Bibliografia Complementar FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Editora Harbra, 1986. FEIJOÓ, A. M. A escuta e a fala em psicoterapia – uma proposta fenomenológico-
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
106
existencial. São Paulo: Vetor, 2000. GABBARD, G. O.; BECK, J. S.; HOLMES, J. Compêndio de psicoterapia de Oxford. Porto Alegre: Artmed, 2007. JULIEN, P. Psicose, perversão, neurose. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2002. MILLER, J.-A. Lacan elucidado: palestras no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta psicológica. São Paulo: Martins Editora, 2005. ROGERS, C. R.; ROSENBERG, R. L. A pessoa como centro. São Paulo: EPU, 1988. .
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicopatologia 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa: Conceito de Psicopatologia. História da Psicopatologia e sua Evolução. Principais Escolas em Psicopatologia. Psicopatologia Geral proposta por Karl Jaspers. Psicopatologia Fundamental. Sofrimento psíquico e subjetividade. Semiologia e semiotécnica das principais funções psíquicas e suas alterações. Objetivo Geral: Conhecer e analisar criticamente as propostas das várias Escolas de Psicopatologia assim como seus fundamentos. Bibliografia Básica AULAGNIER-SPAIRANI, P. A perversão como estrutura. Trad. Antonio Teixeira. Belo Horizonte, material de publicação interna GREP, 2002.
FREIRE, A. B. Apostar no sintoma. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2007.
LORENZER, A. Arqueologia da psicanálise intimidade e infortúnio social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.
Bibliografia Complementar
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
107
BEAUCHESNE, H. História da psicopatologia. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
CROMBERG, R. Paranóia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
FREUD, S. e BREUER, J. (1893) Sobre o mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos: comunicação preliminar. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. II. CD-RM.
MEZAN, R. Freud: pensador da cultura. São Paulo : Cia da Letras, 2006
PAOLIELLO, G. O problema do diagnóstico em psicopatologia. REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL VI (1): 86-93, 2001.
SANTOS, T. C. dos. A angústia e o sintoma na clínica psicanalítica. REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL IV ( 1) : 106-12,. 2001.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psiquiatria Clássica 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Ementa:
História da psiquiatria e sua clínica. A escola alemã (Kraepelin, Kretschmer, Bleuler, Kraft-Ebbing) e a escola francesa (De Clérambault, Henry Ey). Os clássicos das psiquiatrias contrahegemônicas, a experiência da psiquiatria democrática e da psicoterapia institucional. A história das classificações atuais. A experiência brasileira da Reforma Psiquiátrica. Objetivo Geral: Conhecer e analisar criticamente a história e a prática clínica da psiquiatria clássica e sua influência nas práticas da psicologia. Bibliografia Básica
HARSRI, A. Clínica lacaniana da psicose – de Clérambault à inconsistência do Outro. Rio de Janeiro: Ed. Contra Capa, 2006 BERCHERIE, P. Os fundamentos da clínica - História e estrutura do saber psiquiátrico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.
FOUCAULT, M. O poder psiquiátrico. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FREUD, S. (1924). A sexualidade na etiologia das neuroses. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1988. Vol. III. CD-ROM.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
108
MURTA, M. B. Clínica lacaniana: casos clínicos do campo freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. QUINET, A. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranoide e melancolia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. BASAGLIA, F. A psiquiatria alternativa: contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática. São Paulo: Brasil Debates, 1982. AMARANTE, P. O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. BARNES, M., BERKE, J. Viagem através da loucura. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. SONENREICH, C., ESTEVÃO, G. O que psiquiatras fazem. São Paulo: Casa Editorial Lemos, 2007. Bibliografia Complementar
JASPERS, K. Psicologia explicativa e fenomenológica. 9 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MILLER, J-A. Elementos de biologia lacaniana. Belo Horizonte: Escola Brasileira de Psicanálise, 1999. PAIM, I. Curso de Psicopatologia. 11 ed. São Paulo: E.P.U., 1993. STONE, H. M. A cura da mente: a história da psiquiatria da antiguidade até o presente. Porto Alegre, 1999.
OURY, J. O coletivo. São Paulo: HUCITEC, 2009.
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Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
109
OITAVO PERÍODO
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HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Saúde Mental e Trabalho 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa:
Subjetividade, saúde e trabalho. O campo da saúde do trabalhador. Abordagens teórico-metodológicas em saúde mental e trabalho. Alcoolismo, toxicomanias e trabalho. Políticas públicas relativas à saúde do trabalhador: prevenção, promoção e vigilância. Objetivo Geral: Discutir as relações entre saúde, subjetividade e trabalho e, mais especificamente, as construções teórico-metodológicas relativas à questão da saúde mental e trabalho. Bibliografia Básica
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5 ed. São Paulo: Cortez-Oboré, 1992.
ODDONE, I. Ambiente de trabalho: a luta dos trabalhadores pela saúde. São Paulo, Hucitec, 1986. MICHEL, O. R. Alcoolismo e drogas de abuso: problemas ocupacionais e sociais: a realidade do trabalhador brasileiro. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. ZANELLI, J. C.; ANDRADE-BORGES, J. E. & BASTOS, A. V. B. (orgs.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. SILVA FILHO, J. F. & JARDIM, S. A danação do trabalho: organização do trabalho e sofrimento psíquico. 2 ed., Rio de Janeiro: Te Corá, 2001.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, A., ALBERTO, M. F., NEVES, M. Y. R. & ATHAYDE, M. (orgs.). Cenários do trabalho: subjetividade, movimento e enigma. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
BUSCHINELLI, J. T. P.; ROCHA, L. E.; RIGOTTO, R. M. (orgs.). Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo: Vozes, 1993. MACHADO, J. M. H. A propósito da vigilância em saúde do trabalhador. In: Ciência e Saúde Coletiva, 10(44), 987-992, 2005.
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HORÁRIA
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CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
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Psicologia Hospitalar 60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: Atribuições do psicólogo hospitalar. Aspectos psicológicos da hospitalização. A escuta qualificada no hospital: desafios e possibilidades. Psicoterapia Breve como ferramenta de intervenção terapêutica nos diversos contextos do hospital geral. Psicossomática e o sentido do sintoma. Sofrimento, dor, morte e cuidados paliativos. Objetivo Geral:
Instrumentalizar a atuação do psicólogo hospitalar, considerando as peculiaridades de cada unidade de atendimento e as diversas técnicas de avaliação e intervenção junto a tríade usuário, equipe e família. Bibliografia Básica
ALVARENGA, E. A variedade da prática: do tipo clínico ao caso único em psicanálise. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2007. BAPTISTA, M. N.; DIAS, R. R. Psicologia hospitalar: teoria, aplicações e casos clínicos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009. BRAIER, E. Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes. 2005. HENNEZEL M. A morte íntima: aqueles que vão morrer nos ensinam a viver. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2004. KOVÁCS, M. Morte e desenvolvimento humano São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992. KÜBLER-ROSS, E. Viver até dizer adeus. São Paulo: Pensamento, 2005. MELO FILHO, J. de. Psicossomática hoje. Porto Alegre. Artes Médicas, 1992. QUAYLE, J. e LUCIA, M.C. S. Adoecer. As Interações do doente com sua doença. São Paulo: Atheneu, 2003. ROMANO, B. W. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1999.
Bibliografia Complementar
MALDONADO, M. T. P. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. Petrópolis: Vozes, 1991. RIBEIRO, H. P. O hospital: história e crise. São Paulo: Cortez. 1993. ROLLO, A. de A. É possível construir novas práticas assistenciais no hospital público?
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In: Agir em saúde um desafio para o público. São Paulo: HUCITEC, 1997. ROMANO, B.W. Psicologia aplicada à cardiologia. São Paulo: Fundo Editorial BYK, 1990. VOLICH, R; FERRAZ, F & RANNÃ, W. (Orgs.). Psicossomática III: interfaces da psicossomática. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2003.
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HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicodiagnóstico 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e prática profissional
Ementa:
Elaboração de documentos escritos. A Técnica da Entrevista devolutiva. O uso do Psicodiagnóstico na clínica psicológica. Implicações éticas e requisitos legais. Objetivo Geral: Instrumentalizar os procedimentos do psicodiagnóstico na clínica. Bibliografia Básica ANCONA-LOPEZ, M. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 2002. CAMPOS, D.M.S.C. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico da personalidade. Petrópolis: Vozes, 1989. CUNHA, J. A. 2000. Psicodiagnóstico V. 5.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. LOURENÇÃO V. K. O. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. São Paulo, EPU, 1984. OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. Porto Alegre: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter sucesso profissional. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MACEDO, M. K. & CARRASCO, L. et al. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. NORONHA, A. P.et al. Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: Vetor Editora, 2006.
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Curso de Graduação em Psicologia
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia
112
PASQUALI, L. Técnicas de exame psicológico – TEP - Manual. Casa do Psicólogo: São Paulo, 2001.
VALAS, P. Freud e a perversão. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicoterapias 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
Ementa:
Antecedentes históricos e conceitos gerais em psicoterapias. Análise crítica dos principais fundamentos teórico-epistemológicos em abordagens psicoterápicas variadas. O processo terapêutico na psicoterapia individual, de grupo e breve. Aspectos éticos em psicoterapia. Objetivo Geral: Conhecer os diferentes modelos e técnicas psicoterápicas. Bibliografia Básica BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1998. CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: o que é importante para ter sucesso profissional. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética das práticas e discursos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 2004. GRAÑA, R. B; PIVA, A. B. S. A atividade de psicanálise de crianças – perspectivas para um novo século. São Paulo: Casa do psicólogo. 2001. Bibliografia Complementar DRUMMOND DE ANDRADE, C. O sebo. In: A paixão pelos livros. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2004. FIGUEIREDO, A. C. (org). Práticas ampliadas em saúde mental: desafios e construções do cotidiano. Cadernos IPUB. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999. FREUD, S. Escritores criativos e devaneios. In: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Volume IX. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Tópicos Emergentes em Psicologia
60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fenômenos e Processos Psicológicos
Ementa: Discussões e práticas atuais no campo da psicologia: aspectos teórico-metodológicos. Contribuições da psicologia no esporte, trânsito, ambientes sustentáveis, Assistência Social e em outros contextos emergentes. Objetivo Geral: Apresentar os campos emergentes de atuação da psicologia na atualidade: esporte, trânsito, SUAS, no desenvolvimento de meio ambientes sustentáveis e demais contextos. Bibliografia Básica RUBIO, K. Psicologia do esporte: interfaces, pesquisa e intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. GUATTARI, F. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1997.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único a consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2008.
HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. (Org.). Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
Bibliografia Complementar
FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: UNICAMP, 2001 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Caderno de psicologia do trânsito e compromisso social. Brasília, DF: CFP, 2000. MARQUES, M. G. Psicologia do esporte: Aspectos em que os atletas acreditam. Canoas: ULBRA, 2003. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Política nacional de assistência social – PNAS, Brasília, 2004. PEREIRA, W. C. C. Dinâmicas de grupos populares. Petrópolis: Vozes. 2002.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA HORÁRIA Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Estágio Supervisionado Básico II 120 8 Estágio
Supervisionado Básico I
Não Requer
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Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
Ementa:
Clínica e produção de subjetividade. O dispositivo da escuta. A construção do caso clínico. Intervenções clínicas e suas implicações éticas. A pesquisa na clínica. Objetivo Geral: Problematizar a atuação do psicólogo nos diferentes contextos clínicos: procedimentos e intervenções. Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, L. C. Psicanálise - elementos para a clínica contemporânea. Rio de Janeiro: Escuta, 2003.
FIGUEIREDO, A. C. Corpo, Sintoma e Psicose: leituras do contemporâneo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2006.
LOBOSQUE, A. M. Clínica em movimento: por uma sociedade sem manicômios. Rio de Janeiro, RJ: Garamond, 2001. 2003
Bibliografia Complementar
MACHADO, Ondina Maria Rodrigues (org). Psicanálise na Favela. Projeto Digaí–Maré: a clínica dos grupos Rio de Janeiro: Associação Digaí Maré, 2008.
VIGANÒ, C. A clínica psicanalítica nas instituições: a construção do caso clínico em saúde mental. In: Curinga. n. 13. Belo Horizonte: Escola Brasileira de Psicanálise, 1999.
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NONO PERÍODO
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Clínica Ampliada 30 2 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa:
História da clínica. A clínica e seus conceitos; os dispositivos clínicos; a demanda ética da clínica; a construção da clínica ampliada e seus impasses epistêmicos, técnicos e institucionais. A clínica ampliada e o campo da saúde brasileira. Objetivo Geral: Apresentar o conceito de clínica ampliada articulada as práticas e ao método clínico. Bibliografia Básica
BARROS, M. E. B. (Org.) Texturas da psicologia: subjetividade e política contemporânea. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. CUNHA, G.T. A construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo: Editora Hucitec; 2005. FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. HARARI, A. Clínica lacaniana da psicose: de Clerambault a inconsistência do Outro. Rio de Janeiro: Livraria Capa e Contra Capa , 2006. LOBOSQUE, A. M. Clínica em movimento: por uma sociedade sem manicômios. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
Bibliografia Complementar
DELEUZE, G. Crítica e clínica. São Paulo: 34, 2008. LOBOSQUE, A. M. Experiências da loucura. Rio de Janeiro: Garamond, 2001. ____. Princípios para uma clínica antimanicomial São Paulo: Hucitec, 1997. QUINET, A. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranóia e melancolia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
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Psicologia e práticas comunitárias em saúde (Obrigatória da Ênfase
Psicologia Social e da Saúde)
30 2 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa:
Práticas em contextos comunitários em saúde. Bases de apoio comunitário em saúde. Controle Social e participação popular em saúde. A relação da saúde e comunidade com a ampliação das bases da cidadania. Intervenções comunitárias em saúde. Práticas sócio-ambientais e sustentabilidade como estratégia de promoção de saúde na comunidade. Objetivo Geral: Discutir estratégias de intervenção em saúde em interface com a comunidade, a fim de empreender ações de fortalecimento de contextos e relações comunitárias, através de ações tanto técnicas quanto políticas.
Bibliografia Básica
BARRETO, A. Terapia comunitária passo a passo. Fortaleza: Gráfica LCR, 2005.
BOCK, A. M. B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez Editora, 2003.
CAMPOS, H. Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis, 1996.
Bibliografia Complementar
CZERESNIA, D.; FREITAS, C.M. (orgs.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. GUATTARI, F. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1997. LUZ, M. T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudo sobre racionalidades médicas e atividades corporais. São Paulo: HUCITEC, 2003.
BARRETO, A.; RIVALTA, M. Treinando as etapas da terapia comunitária. Fortaleza: s.n., 2004.
SARRIERA, J. C. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Construção de Casos Clínicos e Direção do Tratamento
60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa:
Diagnóstico diferencial: Sintoma, sentido, significação; a construção da fantasia; historiais clássicos de Freud: histeria (O caso Dora), Neurose Obsessivo-compulsiva (O
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homem dos Ratos) e Fobia (o caso Hans).
Objetivo Geral: Demonstrar a construção de um caso clínico à luz da teoria psicanalítica. Bibliografia Básica FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos – a clínica psicanalítica no ambulatório público. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
_____. Psicanálise, psicologia, psiquiatria e saúde mental: interfaces. Belo Horizonte: Ophicina de Arte e Prosa, 2002.
FREUD, S. Notas sobre um caso de neurose obsessiva Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. X. CD-ROM. ____. Obsessões e fobias: seu mecanismo psíquico e sua etiologia Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. III. CD-ROM. ____. Análise de uma fobia em um menino de cinco anos Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. X. CD-ROM. VIGANÒ, C. A construção do caso clínico em saúde mental. Psicanálise e Saúde Mental Revista Curinga, Belo Horizonte, EBP/MG, n. 13, p. 50-9, set, 1999.
Bibliografia Complementar
BESSET, V. L. Sobre a fobia e o pânico. REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL IV(1): 19-26, 2001.
DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS. Saúde Mental no SUS:
Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília : Ministério da Saúde, 2004.
FREUD, S. e BREUER, J. (1893) Sobre o mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos: comunicação preliminar. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. II. CD-ROM. LUTTERBACH-HÖLCK. As paixões do ser. Rio de Janeiro: Contra Capa, 1998. QUINET, A. Psicose e laço social: esquizofrenia, paranoide e melancolia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. VIGANÓ, C. A construção do caso clínico em psicanálise. In: REVISTA CURINGA. Belo Horizonte: Escola Brasileira de Psicanálise/MG. (13): 50-59, set/1999.
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HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia e práticas interdisciplinares em Saúde
(Obrigatória da Ênfase Psicologia Social e da Saúde)
60 4 Não Requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: Trabalho em equipes interdisciplinares e gestão em saúde. Formação em saúde: Contribuições da educação permanente para a construção do cuidado. Co-gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Construção de Projetos Terapêuticos Singulares. Objetivo Geral: Potencializar o estudante para a construção de trabalhos em equipes interdisciplinares em saúde, problematizando os processos de formação profissional em saúde. Bibliografia Básica
CAMPOS, G. W. S Um método para a análise e co-gestão de coletivos. 3 ed., São Paulo, Editora Hucitec, 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a Educação Permanente em Saúde – pólos de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, G. W. S. Saúde paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (orgs.) Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2003. STOTZ, E. N. Educação, saúde e cidadania. Petrópolis: Vozes, 1994.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
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Práticas Clínicas I
60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: A direção do tratamento nas neuroses: histeria, neurose obsessiva e fobia; conversações clínicas; tipos clínicos e a singularidade do caso único. Objetivo Geral: Desenvolver habilidades e competências para atuar na clínica das neuroses. Bibliografia Básica FREUD, S. Sobre o início do tratamento. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. XII. CD- ROM. LAURENT, E. A sociedade do sintoma: a psicanálise hoje. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2007.
RIBEIRO, Maria Anita Carneiro; MOTTA, M. B. (orgs.). Os destinos da pulsão. v. 1. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1997.
VALAS, P. As dimensões do gozo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 2001
Bibliografia Complementar
BASSET, V. Angústia. São Paulo: Escuta, 2002. FREUD, S. A perda da realidade na neurose e na psicose. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. XIX. CD-ROM. ____. Linhas de progresso na terapia psicanalítica Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. XVII. CD-ROM. ____. Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. Edição Eletrônica das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1988, Vol. XII. CD-ROM. JULIEN, P. O estranho gozo do próximo: ética e psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
KRISTEVA, J. Sol negro: depressão e melancolia. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia e práticas de cuidado em Saúde
60 4 Psicologia da Saúde Não Requer
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Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: Humanização das práticas em saúde: Cuidado, vínculo e co-gestão. Organização de novas práticas em saúde. Intersetorialidade e Cuidado Integral. Dimensões éticas no cuidado em saúde Objetivo Geral:
Permitir que o aluno em contato com a realidade dos serviços de saúde possa construir um posicionamento crítico frente às práticas de cuidado, identificando possibilidades para a construção de redes colaborativas de cuidado integral em saúde. Bibliografia Básica
CAMPOS, Gastão W. de S. Saúde paidéia. Coleção Saúde e Debate 150. São Paulo: HUCITEC, 2003.
CZERESNIA, D. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003
PINHEIRO, R.; MATTOS, R. Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: IMS / UERJ / ABRASCO, 2007.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, G. W. de S. Um método para análise e co-gestão de coletivos São Paulo; Hucitec; 2000.
MARTINS, P, H; FONTES, B. Redes sociais e saúde: Novas possibilidades teóricas.
Recife: Universitária, 2004
PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. (org.) Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2001.
PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. de (org.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS-UERJ/ABRASCO, 2008. MARTINELLI M. L.; RODRIGUES M. L, MUCHAIL S. T (orgs.). O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1998.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)
75 5 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Teórico-metodológicos
Ementa:
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Construção do Projeto de Monografia, pesquisa bibliográfica, revisão de literatura, reflexão sobre atividade prática. Objetivo Geral: Instrumentar para a pesquisa nas duas ênfases e para elaboração do projeto de pesquisa. Bibliografia
CASTRO, L. R. & BASSET, V. L. Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008. CHIZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. MARZOCHI, K. B. F. Pesquisa clínica ampliada: conceito e prática. Centro de Estudos Antônio de Menezes Filho - IPEC/FIOCRUZ março de 2005. Mesa-Redonda - Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Florianópolis, fevereiro de 2005.
MILLER, J. O método psicanalítico. In: Lacan Elucidado: Palestras no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar., 1997.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, C. R. (org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. MINAYO, M. C. de S.(org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Optativa de Ênfase 60 4 Não requer Não Requer
Serão oferecidas as mesmas optativas do 9º e 10º períodos e/ou outras que venham a
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ser sugeridas pelo colegiado de curso e Núcleo Docente Estruturante.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Psicologia e Estética da
Subjetivação (optativa de ênfase) 60 4 Não requer Não Requer
Ementa: A forma e o mundo; pulsão e cultura: o sujeito e a criação artística; a estética nos processos de subjetivação; da literatura cinematográfica ao cinema literário; o imaginário midiático: cinema, televisão e internet. Objetivo Geral: Promover a interface Psicologia e Estética por entre os modos de subjetivação na contemporaneidade. Bibliografia Básica
BARTUCCI, G. (org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2002. BELLEMIN-NÖEL, J. Psicanálise e literatura. São Paulo: Cultrix, 1983. DUFRENNE, M. A estética e as ciências da arte. Lisboa: Bertrand, 1982.
Bibliografia Complementar
DUFRENNE, M. A estética e as ciências da arte. Lisboa, Bertrand, 1982. FRANCASTEL, P. A realidade figurativa. São Paulo, Perspectiva, 1973. HUYGHE, R. O poder da imagem. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
MECH, L. M. Projetos pedagógicos. Práticas Interdisciplinares. São Paulo: Avercamp, 2008.
METZ, Christian et al. Psicanálise e cinema. São Paulo: Global, 1980. PAREYSON, L. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. RIVERA, Tânia. Arte e psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. MEZAN, Renato. Freud, pensador da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1985.
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO
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Corpo, Cultura e Sociedade (optativa de ênfase)
60 4 Não Requer
Ementa: Fornecer fundamentos epistêmicos a partir dos discursos sobre o corpo na cultura ocidental e os seus efeitos na sociedade. Objetivo Geral: Refletir sobre os discursos que versam sobre o corpo: o discurso religioso, o discurso psicanalítico, o discurso antropológico e sociológico e seus efeitos na sociedade. Problematizar os dispositivos de controle e de cura na sociedade sobre o corpo vivo e o corpo morto. Bibliografia Básica
COSTA, A. Tatuagens e marcas corporais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
CSORDAS, T. Corpo, significado e cura. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. FREUD, S. O mal estar na civilização. vol. 21. Rio de Janeiro: Imago, 1974.. ______. Além do Princípio do Prazer. vol. 18. Rio de Janeiro: Imago, 1974.. MUCIDA, A. O sujeito não envelhece: psicanálise e velhice. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. RODRIGUES, J. C. Tabu do corpo Rio de Janeiro: Achiamé, 1983. LACAN, J. Seminário 20: mais ainda Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
Bibliografia Complementar:
BAUBY, J. D. O escafandro e a borboleta. São Paulo: Martins Fontes, 1997. FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão Petrópolis: Vozes, 1987.
GOLDFARB, D. C. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo,1998.
LIPOVETSKY, G O império do efêmero: a moda e seus destinos na sociedades modernas São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Estágio Supervisionado Específico
I
180 12
Cumprimento no mínimo de 70% da carga horária
do curso.
Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa:
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Atuação e problematização das práticas profissionais em psicologia, em seus diversos contextos, de acordo com a ênfase escolhida pelo aluno. Objetivo Geral: Desenvolver habilidades e competências através da realização de atividades práticas em diversos contextos de atuação do psicólogo, conforme ênfase escolhida pelo aluno. Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar A bibliografia de cada estágio supervisionado será definida conforme o supervisor responsável.
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DÉCIMO PERÍODO
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CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Práticas Clínicas II
60 4 Práticas Clínicas I Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: O sujeito nas psicoses; a especificidade da esquizofrenia, da paranóia e da psicose maníaco-depressiva. Interrogações sobre o autismo. Objetivo Geral: Desenvolver habilidades e competências para atuar na clínica das psicoses e do autismo. Bibliografia Básica ASSOUN, P.L. O olhar e a voz: lições psicanalíticas sobre o olhar e a voz fundamentos da clínica a teoria Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 1999.
LACAN, J. Tese. Da psicose paranóica em suas relações com a personalidade. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1987.
RIBEIRO, M. A. C. A neurose obsessiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
Bibliografia Complementar
BASSET, V. Angústia. São Paulo: Escuta, 2002.
CAVALCANTI, A. E. Autismo: construções e desconstruções. 3 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
CLÉRAMBAULT, G. G. Os delírios passionais: erotomania, reinvidicação, ciúmes. In: REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL (PUC-SP). v. 2, n.1, março de 1999. GLAZE, A. Una práctica de la época: el psicoanálises en lo contemporáneo. Bueno Aires: Grama, 2005. JULIEN, P. O estranho gozo do próximo: ética e psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
LACAN, J. O Seminário Livro 3 – As Psicoses (1955 – 1956). Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1980.
LAURENT, E. Posiciones femeninas del ser. Buenos Aires: Tres Haches, 1999.
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MALEVAL, J. C. Psicosis actuales. Bueno Aires: Grama, 2008. MILLER, J-A. El partenaire-síntoma: los cursos psicoanalíticos de Jacques-Alain Millher. Bueno Aires: Paidós, 2008.
SEINCMAN, M. O psicanalista, o autista e o autismo. In: REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL (PUC-SP). v. 3, n. 1, março de 2000.
TAFURI, M. I. O início do tratamento psicanalítico com crianças autistas: transformação da técnica psicanalítica. In: REVISTA LATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL (PUC-SP) v. 3, n. 4, dezembro de 2000.
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OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Atenção Básica em Saúde 60 4 Não requer Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: Conceito de território, Apoio matricial e Equipe de Referência, Educação Popular em Saúde. O trabalho em equipe ampliada em saúde. Aspectos éticos da atenção básica em saúde. Objetivo Geral: Identificar e problematizar as ações que o profissional de psicologia pode desenvolver na atenção básica da saúde, considerando as prerrogativas da clínica ampliada e da educação popular em saúde.. Bibliografia Básica
AROUCA Sergio, O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva São Paulo: Rio de Janeiro: UNESP; FIOCRUZ, 2003.
CAMPOS, Gastão W. de S. et al. Manual de práticas de atenção básica: saúde ampliada e compartilhada. São Paulo: HUCITEC, 2008
PINHEIRO R, SILVA JÚNIOR A. G, MATTOS R. A (orgs). Atenção básica e integralidade: contribuições para estudos de práticas avaliativas em saúde. Rio de Janeiro (RJ): CEPESC, IMS/UERJ, ABRASCO; 2008.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Ed., Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção á saúde. Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: Gestão participativa: Co-gestão. Ministério da Saúde,
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Secretaria de Atenção a Saúde. – 2.ed. – Brasília, Editora do Ministério da Saúde, 2008. CAMPOS, G. W. S.; GUERRERO A. V. P. (ORGS.) Manual de práticas de atenção básica - Saúde Ampliada E Compartilhada São Paulo: HUCITEC, 2008
CAMPOS, G. W. de S. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2007.
HARTZ, Zulmira M A; FELISBERTO, Eronildo; SILVA, Ligia M.V (orgs). Meta-avaliação da atenção básica em saúde: teoria e prática. Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2008.
VASCONCELOS Eymard Mourão. Educação popular e a atenção à saúde da família 3.ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
165 11 Trabalho de
Conclusão de Curso I
Não Requer
Eixo Estruturante: Fundamentos Teórico-metodológicos
Ementa: Desenvolvimento do projeto de monografia: aplicação metodológica, tratamento e discussão dos dados, redação, apresentação e defesa pública do trabalho monográfico. Objetivo Geral: Objetivo Geral: Instrumentar para a execução do trabalho de conclusão de curso nas duas ênfases. Apresentação e defesa pública
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edição 70. 1994.
CAMPOS, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Alínea, 2001. CASTRO, L. R. & BASSET, V. L. Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
PÊCHEUX, M. Contextos epistemológicos da análise de discurso. In: Escritos, n. 4. Campinas, SP: Labeurb/Nucredi – UNICAMP. 1999.
Bibliografia Complementar
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Referências bibliográficas - NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo. Perspectiva, 1993.
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128
COSTA, A. R. F. et al. Orientações metodológicas para produção de trabalhos acadêmicos. Maceió: Edufal, 2004. HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1997. RICHARDSON, R.J. Pesquisa social Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Optativa de Ênfase 60 4 Não requer Não Requer
Serão oferecidas as mesmas optativas do 9º e 10º períodos e/ou outras que venham a
ser sugeridas pelo colegiado de curso.
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR
OBRIGATÓRIO BÁSICO
CARGA
HORÁRIA
Nº DE
CRÉDITOS
PRÉ-REQUISITO CO-REQUISITO
Estágio Supervisionado Específico
II
240 16 Estágio
Supervisionado Específico I
Não Requer
Eixo Estruturante: Práticas Profissionais
Ementa: Atuação e problematização das práticas profissionais em psicologia, em seus diversos contextos, de acordo com a ênfase escolhida pelo aluno. Objetivo Geral: Desenvolver habilidades e competências através da realização de atividades práticas em diversos contextos de atuação do psicólogo, conforme ênfase escolhida pelo aluno. Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar A bibliografia de cada estágio supervisionado será definida conforme o supervisor responsável.
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XXV-CONSIDERAÇÕES FINAIS
As proposições contidas neste projeto indicam a posição ético-política
assumida pelo CCBS/UFGC no que concerne à assunção da Psicologia no campo da
saúde. Posição esta que demarca, no escopo da produção científica, o lugar do
profissional da Psicologia nas interfaces exigidas pela práxis que contorna o
exercício do ensino, da pesquisa e da extensão, e que influi diretamente, na
multiplicidade de trabalhadores assentada na atenção e no cuidado à saúde.
A inserção do curso de Psicologia no CCBS vem atender não apenas ao justo
reclame social por um modelo de formação profissional mais sensível ao
sofrimento humano em suas várias dimensões. Nesse sentido, é necessário que os
profissionais de saúde possam intervir não apenas na dimensão biológica ou
orgânica de riscos ou doenças, mas também é urgente, e necessário, a intervenção
sobre os riscos subjetivos e sociais que desenham suas práticas.
Deste modo a clínica deverá ser ampliada e o profissional de Psicologia deve
estar preparado para enfrentar os desafios não apenas do campo da saúde mental,
mas, do universo da promoção à saúde, no qual a subjetividade é um
acontecimento do sujeito em sua singularidade que desafia a própria ordem
pública. É nessa direção que convergem os objetivos que inscrevem os
componentes curriculares, assim como, a estrutura de estágios aqui proposta,
facilitando o trânsito entre teoria e prática, desde o terceiro período do curso,
colocando o aluno em contato com a saúde coletiva e a clínica que desenham as
duas ênfases definidas por este projeto.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI n° 9394/2006. Institui as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L9394.htm> acesso em 02/11/09.
BRASIL. RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências: http://portal.mec.gov.br/index. php?option=com_content&view=article&id=12707&Itemid=866. Acesso em 02/11/2009.
BRASIL. Resolução CNE/CES n° 8. Institui as diretrizes curriculares nacionais para os curso de graduação em psicologia.
BRASIL. Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de 2011. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia.
BRASIL. Lei nº 11.788, de setembro de 2008 (ver anexo). Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, n 187, p.3, 26 de setembro de 2008. Seção 1.
CASTANHO, M.E.L.M.; CASTANHO, S. (Org.).O que há de novo na educação superior:do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas: Papirus, 2003.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 010/2005, Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. http://www.crpsp.org.br/crp/orientacao/codigo.aspx .
GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
JOAQUIM, A. S. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Editora : Cortez, 2009.
PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.
VEIGA, I P. A. Educação básica e educação superior: projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 2006.
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ANEXO
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008
DOU de 26.9.2008
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
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Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caputdo art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
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V – cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
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Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caputdo art. 3o desta Lei.
CAPÍTULO III DA PARTE CONCEDENTE
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caputdeste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
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CAPÍTULO IV DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigodeverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
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§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
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§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428. ......................................................................
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
......................................................................
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
......................................................................
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado).” (NR)
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad André Peixoto Figueiredo Lima
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ANEXO
Projeto de criação do Núcleo de Assistência Psicossocial e Pedagógica (NAPP) do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade
Federal de Campina Grande Profa. Isabela L. Arteiro Ribeiro Lins
Prof. Tiago Iwasawa Neves
Campina Grande, março de 2011.
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140
I – APRESENTAÇÃO
Desde sua criação no ano de 2002, a Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), com base em seu estatuto, tem por finalidade fundamental a promoção da
educação de qualidade, de maneira pública, gratuita, democrática, laica e socialmente
referenciada. Sabemos que as ações que visam garantir esta finalidade se colocam em
termos de uma educação continuada, crítica e profissional do Homem. Assim, é missão
da UFCG, segundo consta em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o
compromisso ético nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, donde deve derivar
uma formação que visa não somente a qualificação técnica e científica, mas aquela que
deve tornar seus egressos capazes de contribuir com a construção da cidadania e da
justiça social.
Diante disso, o sentido desta finalidade fundamental destaca-se como sendo a
condição imprescindível de uma educação superior pautada por uma perspectiva crítica
da realidade social. A UFCG deve contribuir “para o desenvolvimento sócio-
econômico, técnico-científico, político, cultural, artístico e ambiental do Estado, da
região, do país e do mundo” (PDI UFCG, 2006). A garantia deste desenvolvimento não
é outra coisa senão a promoção de uma educação superior cuja condição deve se
assentar na interação permanente com a sociedade e com as instituições que dela façam
parte.
É fato, portanto, que desde 2002 a UFCG tem se preocupado em proporcionar a
formação de profissionais para o mercado de trabalho em níveis de excelência. Sem
dúvida alguma, este princípio é cumprido com “a garantia da transdisciplinaridade do
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141
conhecimento e de suas concepções pedagógicas, no exercício da liberdade de ensino”
(PDI UFCG, 2006). Neste sentido, o aprimoramento contínuo faz-se necessário para o
alcance de suas metas. É esta última condição que sustemos ser base principal para que
a universidade continue mantendo uma relação benéfica com a sociedade, com suas
diversas organizações e o mercado de trabalho. Trata-se de objetivar continuamente o
desenvolvimento.
Com efeito, com base no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFCG, é
que a proposta de criação do Núcleo de Assistência Psicossocial e Pedagógica (NAPP)
pode ser justificada. Pensando no contínuo aprimoramento do papel da Universidade
Pública em nossa sociedade a proposta de criação do NAPP visa oportunizar aos
professores, alunos e funcionários a construção de um espaço que privilegie o diálogo, o
compartilhamento de dificuldades e o ensejo de ações de cunho psicossocial e
pedagógico no âmbito acadêmico e pessoal.
II – JUSTIFICATIVA TEÓRICA
No cenário nacional atual, vemos despontar uma discussão referente à avaliação
da qualidade do ensino universitário. Santos (2004) afirma que uma das tendências
educacionais da contemporaneidade é a ideia do ensino pautado e edificado, segundo o
autor: “a partir de critérios de eficiência e eficácia em consonância com os interesses do
mercado, que alicerçam mudanças de várias ordens nos sistemas de ensino” (SANTOS,
2004). É evidente, então, que tal tendência vá na contramão da chamada pedagogia
crítica, cujas propostas pedagógicas enfatizam os processos de aquisição de
conhecimentos, habilidades e valores pelos alunos, em vez de centrarem-se nos
processos de transmissão.
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142
É válido ressaltar que a discussão citada no parágrafo anterior é animada de um
lado pelos defensores da educação como elemento estratégico para o desenvolvimento
do capitalismo, e por outro, pelos críticos desta tendência, os quais catapultados por
Paulo Freire, não reconhecem como metas educacionais a isonomia entre conhecimento
e capital. Ora, é evidente que este problema não está, de uma vez por todas, resolvido.
Tampouco podemos imaginar que uma destas duas estratégias educacionais possa
superar a outra tornando-se hegemônica em nosso país. O importante é que, seja qual
for a ideologia educacional em pauta, o problema específico é aquele que diz respeito à
avaliação da qualidade do ensino universitário. Silva (2004) afirma que a avaliação
institucional circular não pode ser aquela meramente feita entre pares. É fundamental,
segundo este autor, a visão segundo a qual
A avaliação institucional circular refere-se a uma série inteira de avaliações realizadas pelos agentes da cadeia que fazem parte de um dado ambiente ou arranjo ensino-aprendizagem, nesse caso, a Universidade. Cada agente avalia os atributos (comportamentos, produtividade) que os outros agentes são capazes de desempenhar. Assim, os estudantes vêem a qualidade do ensino-instrução de seus professores, enquanto estes verificam a qualidade acadêmica global de seus estudantes (e não apenas os seus desempenhos). As instituições acadêmicas avaliam a qualidade do ensino, pesquisa e extensão de seus professores e, estes examinam o desempenho (eficiência) acadêmico da universidade e das agências de fomento à pesquisa (SILVA, 2004).
Desta forma, não podemos nos esquecer de que a Universidade Pública deve
oportunizar uma formação profissional qualificada, com o desenvolvimento de
pesquisas e de atividades de extensão - como reza o princípio da indissociabilidade - e
cujo objetivo é propiciar um desenvolvimento humano e econômico-social da região de
sua atuação. Para tanto, é necessário um aprimoramento contínuo de suas atividades,
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com vistas a alcançar qualidade e, igualmente, contribuir para as transformações
aspiradas pela sociedade.
Seguindo esta linha de raciocínio, Paiva (2010) sugere que o problema em torno
da qualidade da educação universitária é destaque atual não somente em nosso país, mas
antes, em todo o mundo. “Pesquisadores e estudiosos voltam-se ao levantamento e
análise minuciosa da realidade, na incansável busca pela identificação de fatores que
determinam a qualidade da educação” (PAIVA, 2010). E, segundo este autor, os
principais índices de qualidade da educação são a formação e qualificação do corpo
docente, mais especificamente, a relação entre a qualificação docente e o desempenho
dos estudantes. A conclusão deste autor aponta uma relação direta entre a formação e
capacitação docente com a qualidade de ensino nas universidades.
Torna-se oportuno, então, considerarmos que a proposta de criação do NAPP
objetiva acima de tudo, a criação de um núcleo de apoio e assistência aos alunos e
docentes do Curso de Psicologia lotado no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
(CCBS) da Universidade Federal de Campina Grande. Este projeto se justifica não
somente pelos argumentos expostos nos parágrafos acima, mas antes de tudo, pela
compatibilidade deste com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFCG.
É oportuno também, lembrarmos que o PDI preconiza as seguintes ações e estratégias
para o contínuo desenvolvimento dos cursos de graduação:
• Promoção de eventos para discussão da concepção de currículo e
organização didático-pedagógica praticados na Instituição;
• Promoção de articulação entre o Projeto de Desenvolvimento Institucional e os
Projetos Pedagógicos dos Cursos;
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• Criação de programa permanente de qualificação de práticas pedagógicas,
visando à atualização contínua de metodologias de ensino;
Sendo assim, consideramos salutar a implantação do presente projeto, visando
contribuir com as metas e objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
da Universidade.
III – OBJETIVOS
Objetivo Geral
• Colaborar de forma direta com a melhoria da qualidade de ensino, oferecendo
um espaço que se abra para a escuta de professores e alunos. Busca-se
estratégias de enfrentamento das barreiras de cunho acadêmico e pessoal,
compartilhando com docentes e discentes planos e ações que visem o
ultrapassamento dos impasses que se colocam no caminho da produção do saber
acadêmico, bem como dos desafios da vida cotidiana.
Objetivos Específicos
• Identificar e avaliar os problemas e obstáculos que se colocam como impasses
na otimização da relação professor/aluno;
• Colaborar junto à coordenação de curso nas questões referentes ao processo
ensino-aprendizagem e/ou de natureza didático-pedagógica;
• Desenvolver conjuntamente com a coordenação de curso estratégias de
nivelamento dos alunos ingressantes via vestibular e/ou transferência,
objetivando um suporte consistente na esfera dos conteúdos programáticos das
disciplinas ofertadas;
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• Participar, juntamente com os demais membros da comunidade acadêmica, de
encontros de discussão, grupos de estudos, comissões, dentre outras atividades,
que visem atualizar as diretrizes e o projeto político-pedagógico institucional.
IV – METODOLOGIA
ORGANIZAÇÃO
O Núcleo de Assistência Psicossocial e Pedagógica será organizado segundo
esta estruturação básica:
• Um coordenador: psicólogo.
• Corpo técnico administrativo: docentes lotados na UACS (atuando como
colaboradores); docentes de disciplinas de áreas afins, tais como português,
informática e línguas, designados pela coordenação de curso e pela direção da
UACS; técnicos administrativos para função de suporte, mediante aprovação da
coordenação de curso e da direção da UACS.
O horário de funcionamento do NAPP será compatível com o calendário
acadêmico vigente, sendo que todos os profissionais do Núcleo deverão cumprir carga
horária específica de acordo com suas funções para um ótimo cumprimento e
desenvolvimento das ações deste último.
FUNCIONAMENTO
A identificação e encaminhamento dos alunos ao atendimento do Núcleo de
Assistência Psicossocial e Pedagógica serão feitos fundamentalmente pelos docentes
das disciplinas ofertadas no semestre letivo. Soma-se ainda a esta condição o
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encaminhamento feito pela própria coordenação de curso, ou mesmo pela própria
iniciativa do aluno. É importante frisar que os encaminhamentos serão realizados na
medida em que se identifica algum aluno com dificuldade de aprendizagem e no âmbito
acadêmico em geral. Por outra via, o NAPP também receberá encaminhamentos de
alunos que estiverem enfrentando problemas de cunho pessoal, objetivando um
acolhimento preliminar desta queixa. Lembrando que, em hipótese alguma, a atividade
clínica será exercida neste espaço, sendo possível conseqüência deste acolhimento, um
encaminhamento seguro do aluno para algum tratamento de cunho clínico.
ATIVIDADES
O NAPP deverá realizar constante acompanhamento de todas as ações
psicopedagógicas desenvolvidas no curso:
• Acompanhar a execução dos planos de ensino nos cursos de graduação, quando
solicitado pelo Coordenador de Curso ou pelo professor da disciplina;
• Orientar e dar suporte às atividades didáticas dos docentes; informar sobre a
avaliação do rendimento acadêmico – individual e coletivamente – sempre que
solicitado pelo coordenador de curso.
• Participar e acompanhar a elaboração dos projetos pedagógicos do curso;
• Acompanhar de perto os vínculos coordenador/professor, coordenador/aluno,
professor/aluno, aluno/aluno e professor/professor, procurando auxiliar na ótima
integração destes laços.
• Promover encontros e eventos para a discussão da prática pedagógica;
E, também, o Núcleo deverá atender diretamente aos discentes:
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• Propor alternativas de solução para as dificuldades apresentadas no processo
ensino e aprendizagem;
• Atender aos alunos que necessitam de atendimento especial, encaminhando-os
aos serviços especializados
AVALIAÇÃO
Como toda atividade que preza por sua eficiência e alcance de metas deve
avaliar seus resultados, o NAPP adotará um método de avaliação que possibilite aos
docentes e discentes terem conhecimentos de seu desenvolvimento. Para tanto, o
método utilizado será a Avaliação por Competências desenvolvida por Rogério Leme
(2005). Tal método pretende mapear as competências envolvidas no processo
educacional, visando desenvolvê-las, potencializando, assim, as capacidades do
alunado.
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V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GURGEL, Carmesina Ribeiro; LEITE, Raimundo Hélio. Avaliar aprendizagem: uma
questão de formação docente. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2007, vol.15, n.54,
pp. 145-168.
LEME, Rogério. Aplicação prática de gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Qualimark,
2005.
PAIVA, Giovanni Silva. Recortes da formação docente da educação superior brasileira:
aspectos pedagógicos, econômicos e cumprimento de requisitos legais. Ensaio:
aval.pol.públ.Educ. [online]. 2010, vol.18, n.66, pp. 157-174.
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional da UFCG. Campina Grande, 2006.
Disponível no site: www.ufcg.edu.br. Acesso em 26 de fevereiro de 2011.
SANT'ANNA, Annibal Parracho. Modelagem da produtividade e gestão da qualidade
acadêmica. Prod. [online]. 1999, vol.9, n.1, pp. 05-11.
SANTOS, Lucíola Licinio de C. P.. Formação de professores na cultura do
desempenho. Educ. Soc. [online]. 2004, vol.25, n.89, pp. 1145-1157.
SILVA, José Aparecido da. O uso da avaliação e a avaliação de seu uso (acerca da
avaliação da qualidade do ensino). Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2004, vol.14,
n.29, pp. 255-264.