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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012 I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO II- METODOLOGIA E ESTRATÉGIA III- INTRODUÇÃO IV- DESENVOLVIMENTO DO PPRA V- DAS MEDIDAS DE CONTROLE VI- DO NÍVEL DE AÇÃO VII- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS VIII- AVALIAÇÃO DO PROGRAMA IX- DAS RESPONSABILIDADES X- ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS XI- RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS XII- ESTABELECIMENTO DE AÇÕES METAS E PRAZOS XIII- POSSIVEIS DANOS A SAÚDE XIV- RECOMENDAÇÕES GERAIS XV- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL XVI- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPI´s (LEGISLAÇÃO) XVII- CONSIDERAÇÕES FINAIS JOSÉ JUCÁ DE MONT’ALVERNE NETO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CREA/AL 4837-D Página 1

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

II- METODOLOGIA E ESTRATÉGIA

III- INTRODUÇÃO

IV- DESENVOLVIMENTO DO PPRA

V- DAS MEDIDAS DE CONTROLE

VI- DO NÍVEL DE AÇÃO

VII- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS

VIII- AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

IX- DAS RESPONSABILIDADES

X- ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

XI- RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS

XII- ESTABELECIMENTO DE AÇÕES METAS E PRAZOS

XIII- POSSIVEIS DANOS A SAÚDE

XIV- RECOMENDAÇÕES GERAIS

XV- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

XVI- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPI´s (LEGISLAÇÃO)

XVII- CONSIDERAÇÕES FINAIS

XVIII- ANEXOS

I – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO

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Empresa AMAZON GRASS LTDA ME.

EndereçoRODOVIA MACAPÁ/MAZAGÃO. GLEBA AD-04-LOTE 251, SANTANA-AP

CNPJ 10.784.787/0001-83

Código de Atividade (CNAE) 01.42-3-00Grau de Risco 3

Número de Trabalhadores 07

CARACTERIZAÇÃO

A empresa Amazon Grass Ltda ME atua na atividade de produção, plantio e formação de gramados

com excelência de qualidade e responsabilidade sustentável, de maneira mais ecológica possível,

minimizando o uso de herbicidas e produtos agressivos a natureza.

II – METODOLOGIA E ESTRATÉGIAA empresa rural foi analisada segundo metodologia básica estabelecida pela NR-09,

reconhecimento, avaliação e controle de riscos nos postos de trabalho, fixos ou não, considerando as

várias etapas e os desenvolvimentos dos processos utilizados, observando as peculiaridades das

atividades.

A estratégia, explícita pelo cronograma, leva em consideração os riscos mais importantes e/ou

mais fáceis de serem superados e as dificuldades intrínsecas às ações para resolvê-las.

III - INTRODUÇÃOEste programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da nova redação da NR 09,

estabelecida pela Portaria SSMT 25/94 (de 29.12.94, DOU de 30.12.94, republicada em 15.02.95).

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de

preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais

normas de Segurança e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Médico da

Saúde Ocupacional – PCMSO.

Seu objetivo é fornecer parâmetros legais e técnicos considerando a proteção do meio

ambiente e dos recursos naturais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente

controle da ocorrência dos Riscos Ocupacionais existentes ou que venham a existir no ambiente de

trabalho.

Neles estão descritas informações sobre: características de cada setor do estabelecimento,

máquinas e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores expostos, caracterização das

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atividades desenvolvidas, controle e proteção utilizadas, reconhecimento e avaliação dos riscos

ambientais existentes, bem como, observações e recomendações pertinentes.

Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza ou intensidade e

tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Consideram-se agentes físicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os

trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostas ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblina gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser

absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros.

Tal como previsto na NR-9, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

constarão, no mínimo, a seguinte estrutura:

Planejamento anual com informação sobre metas, prioridade e cronograma.

Estratégia e metodologia de ação

Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados

Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do Programa

IV - DESENVOLVIMENTO DO PPRAO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:

a) antecipação e reconhecimento do risco;

b) estabelecimento de prioridade e metas de avaliação e controle;

c) avaliação dos riscos e exposição dos trabalhadores;

d) implantação das medidas de controle e avaliação de sua eficiência;

e) monitoramento da exposição aos riscos;

f) registro e divulgação dos dados.

V – DAS MEDIDAS DE CONTROLEDeverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, à minimização

ou controle dos riscos ambientas sempre que foram verificadas uma ou mais das seguintes situações:

identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; constatação, na fase de

reconhecimento, de risco evidente à saúde; quando os resultados das avaliações quantitativas da

exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência

destes, os valores dos limites de exposição ocupacional adotado pela ACGIH – American Conference

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of Governamental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecido em negociação

coletiva de trabalho, desde que mais rigoroso que os critérios técnicos legais estabelecidos; quando,

através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na

saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

VI – DO NÍVEL DE AÇÃOPara os fins deste Programa considera-se nível de ação o valor do qual devem ser iniciadas

ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais

ultrapassem os limites de tolerância. As ações devem incluir monitoramento periódico da exposição, a

informação aos trabalhadores e o controle médico.

Deverão ser objetos do controle sistemático as situações que apresentem exposição

ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado:

- para agentes químicos;

- para agente físicos , conforme critério estabelecido na NR-15, anexo 1, item 6.

VII - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOSAs informações técnicas e administrativas, tais como: Laudos Ambientais, Mapas de Risco,

relação de funcionários expostos a agentes nocivos comas respectivas funções e setores, bem como

outros dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para consulta pela CIPA, quando existente,

trabalhadores e demais interessados, como também, para eventual fiscalização pelas autoridades

competentes, por período mínimo de 20 anos.

VIII – AVALIAÇÃO DO PROGRAMADesde já se salienta que deverá ser feita análise global do Programa, pelo menos anualmente,

para avaliar seu desenvolvimento e, eventualmente, estabelecer novas metas e prioridades.

Conforme estipula a NR-9, o Programa será analisado anualmente, ocasião em que as

observações servirão para definir o PPRA do ano seguinte.

IX - DAS RESPONSABILIDADESDo empregador:I - estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da

empresa.

Dos trabalhadores:I – colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;

II – seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

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III – informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam

implicar riscos a saúde dos trabalhadores.

X – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOSConforme o item 9.3.2. da NR 9, a antecipação dos riscos ambientais envolve a análise de

novos projetos, quer sejam de instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificações

daqueles já existentes, visando à identificação de potenciais riscos e a introdução de ações e medidas

de controle para sua redução ou eliminação.

O reconhecimento e a avaliação dos riscos ambientais e de seus agentes foram executados

com base na coleta de dados realizados na área do empreendimento em questão.

Por isto, os riscos ambientais e seus agentes encontram-se aqui apresentados, considerando-

se as etapas produtivas, as funções desenvolvidas, o universo de trabalhadores expostos, e o tipo e

quantificação do agente de risco – quando possível e em decorrência da existência de dados

disponíveis, visando, com isso, a um fácil entendimento e a melhor divisão para a aplicação prática das

ações e medidas de controle como propostas neste programa. Buscando-se, assim, obedecer a uma

seqüência relativa ao próprio processo produtivo desenvolvido pela empresa.

TABELA IAtividade/Função:Operador de Máquinas

Nº de trabalhadores:02 trabalhadores

Descrição das Tarefas Realizadas:Opera o trator equipado com roçadeira/ Realiza a podagem da grama/ Pulveriza Agrotóxico - Herbicida

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AGENTES TEMPO

DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE

FÍSICO- Radiação não ionizante;

-Ruido.

08h/dia

- Uso de chapéu de palha com aba larga, touca árabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodão com mangas compridas.- Uso de protetor auricular tipo plug.

QUÍMICO Poeiras, e agrotóxicos. 08h/dia

Proteção respiratória:Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias no caso de ventilação insuficiente. Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias em caso de formação de gases/vapores. Filtro para gases/ vapores orgânicos (ponto de ebulição >65 ºC, por exemplo: EN 14387 Tipo A).

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Proteção das mãos:Luvas de proteção apropriadas resistentes a produtos químicos (EN 374) mesmo durante o contato direto e prolongado (Recomendado: índice de proteção 6, correspondente a > 480 minutos de tempo de permeação segundo EN 374): Ex.: borracha nitrílica (0,4 mm), borracha de cloropreno (0.5 mm), borracha de butila (0.7 mm) entre outros.Proteção dos olhos:Óculos de segurança com anteparos laterais (óculos com armação) (EN 166) Proteção da pele e do corpo:A proteção do corpo deve ser escolhida dependendo da atividade e possível exposição, ex.: avental, botas de proteção, roupa de proteção química (de acordo com a DIN-EN 465)Medidas de higiene:Retirar imediatamente todo o vestuário contaminado. Guardar o vestuário de trabalhoseparadamente. Manter afastado de alimentos e bebidas, incluindo os dos animais. Durante o trabalho não comer, beber, fumar, consumir rapé. As mãos e o rosto devem ser lavados antes dos intervalos e no final do turno.

BIOLÓGICO Bactérias, fungos e parasitas. 08h/dia N/A

ERGONÔMICO Postura inadequada. 08h/dia Treinamento sobre a NR 17.

ACIDENTES Animais peçonhentos 08h/dia Uso de perneiras e luvas de raspa e calçados

de segurança tipo botina.Observações: A aplicação de agrotóxicos é realizado com equipamento pulverizador acoplado ao trator.

TABELA IIAtividade/Função:Trabalhador volante da agricultura*

Nº de trabalhadores:04 trabalhadores

Descrição das Tarefas Realizadas:Faz capinações e derrubadas de mato, empregando as ferramentas e os processos requeridos, a fim de preparar a terra para semeaduras ou plantio; transplanta mudas, para possibilitar a germinação e o desenvolvimento de espécies vegetais; efetua colheitas de folhas, flores, raízes ou produtos similares, procedendo manualmente ou valendo-se de utensílios e ferramentas adequadas a cada produto, corta, enrola e embarca os rolos de grama no caminhão para transporte.

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AGENTES TEMPO

DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE

FÍSICO Radiação não ionizante. 08h/dia

Uso de chapéu de palha com aba larga, touca árabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodão com mangas compridas.

QUÍMICO Poeiras, e agrotóxicos. eventual

Caso haja a necessidade de adentrar em área pulverizada antes do término do INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS, utilizar: respirador Pff 2, óculos de proteção, luvas nitrílica, avental, botas de PVC e macacão de manga comprida.

BIOLÓGICO Bactérias, fungos e parasitas. 08h/dia N/A

ERGONÔMICO Postura inadequada. 08h/dia Treinamento sobre a NR 17.

ACIDENTES Animais 08h/dia Uso de perneiras e luvas de raspa e calçados

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peçonhentos de segurança tipo botina.Observações: *Conforme CBO nº 6-39.50

TABELA IIIAtividade/Função:Motorista

Nº de trabalhadores:01 trabalhadores

Descrição das Tarefas Realizadas:Opera o caminhão no transporte de grama até a cidade.

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AGENTES TEMPO

DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE

FÍSICO Ruído 08h/dia Uso de protetor auricular tipo plug.

ERGONÔMICO Postura inadequada. 08h/dia Treinamento sobre a NR 17.

ACIDENTES Abalroamento 08h/diaUso de cinto de segurança, treinamento sobre a NR12 e utilização de calçado de segurança tipo botina.

Observações:

XI – RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS

1. EXPOSIÇÃO AO CALOR- Há exposição ao calor nas atividades de plantio, colheita e carregamento para transporte da

grama.

2. AGENTES QUÍMICOSNas atividades de operação de trator para pulverização de herbicidas, realizada pelos

Operadores de Máquinas, e na atividade de plantio e colheita da grama, realizada pelos

Trabalhadores Volantes, há a exposição a agentes químicos tipo herbicidas, conforme abaixo

segue:

a) Herbadox 400 EC - HerbicidaTipo de produto: preparado

Natureza química: herbicida, concentrado emulsionável (CE)

Ingredientes perigosos: pendimetalina

Concentração (m/m): 37,4 %

Número-CAS: 40487-42-1

b) DMA 806 BR - HerbicidaComposição:

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Dimethylammonium (2,4- dichlorophenoxy) acetate

(2,4- D, SAL DIMETILAMINA)..........................................................806 g/L (80,6% m/v)

Equivalente ácido..............................................................................670 g/L (67% m/v)

Ingredientes inertes..........................................................................419 g/L (41,9% m/v)

CLASSE: Herbicida de ação sistêmica do grupo do acido ariloxialcanóico.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Equipamento de proteção individualProteção respiratória:Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias no caso de ventilação

insuficiente. Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias em caso de

formação de gases/vapores. Filtro para gases/ vapores orgânicos (ponto de ebulição >65ºC,

por exemplo: EN 14387 Tipo A).

Proteção das mãos:Luvas de proteção apropriadas resistentes a produtos químicos (EN 374) mesmo durante o

contato direto e prolongado (Recomendado: índice de proteção 6, correspondente a > 480

minutos de tempo de permeação segundo EN 374): Ex.: borracha nitrílica (0,4 mm),

borracha de cloropreno (0.5 mm), borracha de butila (0.7 mm) entre outros.

Proteção dos olhos:Óculos de segurança com anteparos laterais (óculos com armação) (EN 166)

Proteção da pele e do corpo:A proteção do corpo deve ser escolhida dependendo da atividade e possível exposição, ex.:

avental, botas de proteção, roupa de proteção química (de acordo com a DIN-EN 465)

Medidas de higiene:Retirar imediatamente todo o vestuário contaminado. Guardar o vestuário de trabalho

separadamente. Manter afastado de alimentos e bebidas, incluindo os dos animais. Durante

o trabalho não comer, beber, fumar, consumir rapé. As mãos e o rosto devem ser lavados

antes dos intervalos e no final do turno.

3 – AGENTES BIOLÓGICOSConforme atividades desenvolvidas no setor de plantio, podemos observar que os funcionários

mantém contato com o solo onde pode ser encontrados agentes biológicos agressivos a saúde,

portanto os funcionários deverão fazer uso constante dos equipamentos de proteção, conforme a

avaliação efetuada pela segurança do trabalho.

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4 – UMIDADEEm dias chuvosos os trabalhadores da lavoura trabalham em ambiente úmido.

5 - FRIONão fora detectado.

XII – ESTABELECIMENTO DE AÇÕES, METAS E PRAZOS

AÇÃO META PRAZO

Capacitação sobre prevenção

de acidentes com agrotóxicos

Conscientizar os trabalhadores

quanto aos riscos no manuseio

de agrotóxico/ Cumprir

exigência da NR31.

Junho/2012

Treinamento sobre uso correto

de Equipamento de Proteção

Individual - EPI

Conscientização sobre o uso de

EPI Agosto/2012

Treinamento sobre NR12 –

Máquinas e Equipamentos

Conscientizar sobre riscos com

máquinas e equipamentosNovembro/2012

Treinamento sobre NR17 -

Ergonomia

Conscientizar os trabalhadores

sobre postura adequada no

trabalho.

Janeiro/2013

Avaliação do PPRA Atendimento a Norma Maio/2013

XIII – POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE

a) AGENTES ERGONÔMICOS

CONDIÇÕES ANTI-ERGONÔMICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA COLUNA:As lombalgias e dorsalgias se constituem nas consequências básicas das condições

antiergonômicas. O termo lombalgia quer dizer simplesmente “dor na região lombar” e o termo

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dorsalgia quer dizer “dor na região dorsal”. Devido à complexidade das estruturas aí existentes

(músculos, ligamentos, nervos, discos intervertebrais, facetas articulares) muitas vezes é difícil precisar

exatamente que estrutura (s) está (estão) comprometida(s) numa situação de lombalgia ou de

dorsalgia.

Elas podem ser de pouca gravidade ou de maior gravidade, podem ocasionar desde uma

simples dor em que procurando uma atitude contraria à do movimento ou posição causadora a pessoa

obtém alívio, incapacidade permanente para trabalho pesado, e até mesmo atrofia muscular e

paraplegia; este último tipo de consequência atualmente é raro devido à intervenção médica precoce,

quando o caso começa aparentar tal gravidade.

Os fatores de esforços excessivos causadores de lombalgias são basicamente os seguintes:

Manuseio, levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas;

Manuseio de cargas que, embora não sejam tão pesadas, estão em posição

biomecanicamente desfavorável; neste caso, culpa-se muito o esforço em flexão

(pegar a carga com as pernas estendidas e com o tronco fletido), mas outras posturas

costumam ser mais crítica do que está, especificamente;

Manutenção de posturas incorretas durante boa parte do tempo (inclusive sentado),

com o consequente tensionamento da musculatura e dor, além da possibilidade de

ocorrência de lesões a longo prazo dos discos da coluna;

b) AGENTES QUÍMICOSUTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDEOs agrotóxicos são substâncias químicas que merecem muita atenção por parte dos

produtores rurais.

Agrotóxico é um produto perigoso! Quando é utilizado e, principalmente, no manuseio diário,

pode causar doenças.

Se houver suspeita de algo errado com o trabalhador, suspenda suas atividades

imediatamente e encaminhe-o ao serviço de saúde mais próximo, levando os rótulos e bulas dos

agrotóxicos que foram usados nos últimos dias.

A exposição a agrotóxicos pode provocar uma variedade de doenças que dependem do(s)

produto(s) usado(s), do tempo de uso e da quantidade que penetrou no corpo.

As informações apresentadas nos rótulos e bulas, e também em cartilhas sobre agrotóxicos,

servem para que o trabalhador rural evite a penetração dos agrotóxicos pela boca, nariz, pele, olhos, e

outras partes do seu corpo.

Nas intoxicações agudas, de aparecimento rápido, os sintomas são bem visíveis e, geralmente,

fazem pensar em um produto em especial.

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Mas, na maioria dos casos, os primeiros sinais são pouco específicos dos agrotóxicos, e se

apresentam como dores de cabeça, tonteira, náuseas, cansaço, falta de motivação...

Com o passar do tempo, os problemas de saúde podem piorar e provocar danos maiores. Além

disso, alguns agrotóxicos se acumulam no organismo e causam doenças mais demoradas e até mais

graves.

De maneira geral, dependendo da via de penetração, as primeiras reações são:

Na contaminação por contato com a pele (via dérmica)• Irritação – pele vermelha, quente e dolorosa, inchaço e, às vezes, ardência e brotoejas;

• Desidratação - pele seca, escamosa, às vezes, infeccionada, com dor e pus, e evoluindo para

cicatrizes deformadas, esbranquiçadas ou escuras.

• Alergia - brotoejas com coceiras

Na contaminação através da respiração (via inalatória)• Ardência do nariz e da boca

• Tosse

• Corrimento de nariz

• Dor no peito

• Dificuldade de respirar

Na contaminação pela boca (via oral)• Irritação da boca e garganta

• Dor de estômago

• Náuseas

• Vômitos

• Diarréia

Outros efeitos gerais vão aparecendo após a contaminação prolongada, e são bem diversificados:

• Dor de cabeça

• Transpiração anormal

• Fraqueza

• Câimbras

• Tremores

• Irritabilidade

• Dificuldade para dormir

• Dificuldade de aprender

• Esquecimento

• Aborto

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• Impotência

• Depressão

Nas intoxicações crônicas, que aparecem após penetração repetida de pequenas quantidades

de agrotóxicos em um tempo mais prolongado, surgem problemas respiratórios graves, alteração do

funcionamento do fígado e dos rins, anormalidade da produção de hormônios da tireóide, dos ovários e

da próstata, incapacidade de gerar filhos, malformação e problemas no desenvolvimento intelectual e

físico das crianças, câncer etc.

XIV. RECOMENDAÇÕES GERAIS1. Observar todos os dispositivos referentes à Segurança e Medicina do Trabalho previstos nas

Normas Regulamentadoras.

2. Manter permanentemente a organização e limpeza nos galpões e áreas de vivência.

3. Conscientizar funcionários sobre higiene pessoal, asseio no ambiente de trabalho, cuidados nos

sanitários e vestiários.

4. Adotar sinalização de segurança conforme especificação da NR-26 “SINALIZAÇÃO DE

SEGURANÇA”, da Portaria 3214 do MTE.

Permanecer em conformidade com as recomendações da NR-17 “ERGONOMIA” e conscientizar os

funcionários quanto à correta postura corporal durante a execução de

5. Tarefas rotineiras, especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga de materiais,

movimentos repetitivos e esforços.

6. Proteção contra Incêndios6.1. A propriedade deverá possuir equipamentos suficientes para combater o fogo em seu inicio e

pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos (Brigada de Incêndio).

6.2. Os extintores devem ter sua frente totalmente desobstruída de quaisquer objetos que dificultem

sua utilização imediata, diante de uma emergência, além de estarem devidamente sinalizados. Os

extintores não deverão ser colocado nas escadas e será permitida a instalação dos mesmos sobre o

piso, quando apoiados em suportes apropriados.

7. Conscientizar os funcionários quanto à Prevenção de Acidentes.7.1. Observar os seguintes itens quanto ao correto Armazenamento de Produtos Químicos:

a. Os produtos químicos deverão ser armazenados em separados dos demais materiais (materiais

combustíveis sólidos, ex.: papel, madeira, tecido, entre outros).

b. O local de armazenamento de produtos químicos deverá ter boa ventilação e instalações elétricas

em perfeitas condições.

c. Sinalizar o local com indicação de “proibido fumar” e “ inflamável”, bem como instalar extintores

apropriados nas portas de acesso.

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d. Evitar que os recipientes que servem de armazenamento a produtos QUIMICOS fiquem abertos e

expostos, para evitar a dispersão de vapores orgânicos no ambiente.

e. Exigir dos fornecedores de produtos químicos, informações sobre toxidade, manuseio, modo de

usar, precauções e eventuais tratamentos, entre outros (ficha toxicológica).

f. Nos locais de trabalho, manter somente a quantidade necessária para uso em cada jornada de

trabalho.

7.2. Exigir uso de escadas para retirar objetos de locais altos. Nunca improvisar escadas.

7.3. Uso/treinamento de EPI’s:a. Fornecer EPI’s indicados, observando os itens 6.6.1 e 6.7.1. da NR-06 – “EQUIPAMENTOS DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI”, instruindo os funcionários sobre a correta utilização.

b. Os empregados devem estar sempre calçados com sapatos adequados, não sendo permitido o uso

de tamancos, sandálias e chinelos.

c. As ações de educação e treinamento devem ter lugar sempre, independentemente da utilização de

outras medidas de controle. Deve-se realizar treinamento sistemático a todos os empregados

abordando assuntos pertinentes aos riscos inerentes às atividades em desenvolvimento, orientando e

acompanhando a implantação e implementação dos programas de prevenção de acidentes.

7.4. Instalações elétricasa. Somente pessoas com qualificações exigidas pela NR-10 (item 10,4.1.2) poderão instalar, operar,

inspecionar ou reparar instalações elétricas.

b. Utilizar somente ferramentas manuais eletricamente isoladas para reparos e manutenção.

c. Colocar sinalização de atenção nos painéis energizados.

d. Identificar com etiquetas adesivas os circuitos internos dos quadros de luz e força.

e. Colocar identificação externa, em todos os quadros de luz, telefone e força.

f. Não sobrecarregar as tomadas elétricas, ligando vários equipamentos no mesmo circuito (eliminar o

uso de benjamim ou similar)

g. Não improvisar ligações elétricas, nem utilizar fios expostos ou descascados (gambiarra).

h. Evitar que cabos elétricos (computadores, ventiladores, fios de telefone entre outros,) fiquem soltos

no chão.

i. Revisar periodicamente todas as instalações elétricas e providenciar os reparos necessários.

j. Aterramento dos equipamentos elétricos

k. Fiação externa deverá ser tubulada.

l. Pino terra da tomada cortada.

Observar demais itens constantes na legislação vigente NR-10 “INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM

ELETRICIDADE” da Portaria 3214/78 do MTE.

8. Riscos Ergonômicos

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RECOMENDAÇÕES GERAIS:Conscientizar os funcionários quanto à correta postura corporal na execução das tarefas rotineiras,

especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga individual de materiais,

movimentos repetitivos e esforços, realizando treinamento abordando aspectos técnicos e rotineiros

dos riscos ergonômicos, através de palestras educativas e/ou folhetos explicativos.

Para trabalho manual sentado ou que tenha que ser feito em pé, deve-se proporcionar ao trabalhador

condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a) ter altura e característica da superfície de trabalho compatível com o tipo de atividade, e com a

distancia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos

segmentos corporais.

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de

conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento, borda frontal e

arredondada;

c) encosto de forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar;

d) para atividades em que os trabalhos devem ser realizados sentados, a partir de uma análise

ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte ao comprimento da

perna do trabalhador.

TRANSPORTE MANUAL DE CARGASRecomendações Gerais:

- Esteja bem apoiado nos seus pés. Verifique que o piso está úmido e remova todos os obstáculos que

possam atrapalhar os movimentos;

- Verifique o peso do volume a ser transportado e chame por auxilio, estima-se que poucos são os

danos resultantes de levantamento de pesos menores de 20 kg;

- Apoie os pés de forma a obter uma posição estável;

- Segure firmemente a carga, procure manter o peso simétrico, usando as duas mãos para evitar a

criação de movimentos em volta do corpo, caso necessário utilize elementos apropriados no

levantamento;

- Mantenha as costas retas. Mantenha a parte frontal do seu rosto na posição vertical;

- Eleve-se mediante suas pernas;

- Antes de pegar peso, respire fundo e prenda a respiração. O aumento adicional de pressão no tórax

diminui a pressão nos discos da coluna;

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- Mantenha a carga perto do seu corpo para minimiza seu esforço;

- Tenha cuidado com seus dedos para não baterem contra objetos ou paredes que possam causar

arranhões;

- Não gire durante o levantamento do peso. Gire seu pé e não as costas;

- Desça o saco suavemente. Use as pernas ou os braços. Mantenha as costas retas.

- A manobra de levantar um saco de forma agachada ou encurvada é perigosa para a coluna e para os

joelhos.

-A coluna vertebral deve ser mantida, o máximo possível, na vertical.

- Deve-se também evitar pesos muitos distantes do corpo ou cargas assimétricas, que tendem a

provocar movimento, exigindo um esforço adicional da musculatura dorsal para manter o equilíbrio.

Esses pontos podem ser resumidos nas seguintes recomendações:

Manter a carga na vertical: Significa que o centro de gravidade da carga deve passar, o mais próximo

possível, pelo eixo longitudinal (vertical) do corpo.

Manter a carga próxima do corpo: Para o transporte de carga, com os dois braços, deve-se mantê-la

o mais próximo possível perto do corpo, na altura da cintura, conservando-se os braços estendidos. O

transporte de carga com os braços flexionados (fazendo ângulo no cotovelo) aumenta a carga estática

dos músculos e cria aumento em relação ao centro de gravidade do corpo, que se situa à altura do

umbigo. Caixas grandes devem ser transportadas com os braços esticados, bem próximos do corpo,

ou com braço e antebraço formando ângulo reto, com o corpo ligeiramente inclinado para trás, de

modo que o centro de gravidade da carga se aproxime da linha vertical do corpo, reduzindo-se assim o

movimento.

Usar cargas simétricas: Sempre que possível, deve ser mantida uma simetria de carga, com os dois

braços carregando aproximadamente o mesmo peso. No caso de cargas grandes, compridas ou

desajeitadas devem ser usados dois carregadores para facilitar essa simetria.

Usar meios auxiliares: Os meios auxiliares devem ser usados para cargas de formas ou texturas que

dificultem o manuseio. Isso inclui o uso de luvas, ganchos, cordas, correias, carrinhos mecânicos e

hidráulicos, guinchos, talhas e assim por diante. Para o transporte de objetos que não permitem uma

pega adequada, devem ser colocadas cordas e correias que passam pelo dorso, para serem

carregados.

Sempre que possível, esses dispositivos devem permitir que os braços fiquem estendidos, evitando-se

a perda de energia com a flexão dos mesmos.

Trabalhar em equipe: O trabalho em equipe deve ser usado quando a carga for excessiva para uma

só pessoa. Assim se evita lesões no trabalhador ou danos à carga. Para casos mais complexos,

envolvendo o trabalho de diversas pessoas, deverá haver um deles apenas para orientar e coordenar

os esforços dos demais, principalmente quando há obstáculos na trajetória da carga.

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XV. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A implantação poderá ser feita através do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do

Trabalho, informando os riscos a que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades no

cumprimento das normas de segurança adotadas pela empresa.

A empresa deverá:

· Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega (vide modelo de ficha de controle/termo

de responsabilidade).

· Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI’s de

cada funcionário;

· Esclarecer quanto à sua necessidade e importância, educar, motivar e supervisionar.

· Caso sejam constatadas resistências poderão ser aplicadas medidas disciplinares:

ADVERTENCIA VERBAL E ESCRITA SUSPENSÃO DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA

XVI. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÕES AOS EPI’s – LEGISLAÇÃODe acordo com i item 6.6 da Norma Regulamentadora NR-6 – “EQUIPAMENTOS DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI’s” da Portaria 3214 do MTE:

Os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR-06 prescrevem que:

“Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a”:

a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTE e de empresas cadastradas no

DNSST/MTA;

c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

d) tornar obrigatório o seu uso;

e) substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

“Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a”:

a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para uso;

A utilização de EPI’s, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-15 da Portaria

3214/78 e art.191, seção IX da CLT, neutraliza o agente insalubre existente:

15.4 “A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento

do beneficio adicional respectivo”.

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15.4.1 “A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer”:

a) com adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos

limites de tolerância;

b) “com a utilização de equipamentos de proteção individual”

O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser colocado à venda, comercializado

ou utilizado, quando possuir o CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA, expedido pelo MTE, atendido o

dispositivo no subitem 6.9.1 (item 6.5 da Norma Regulamentadora NR-06).

OBS.: Na compra dos EPI’s a empresa deverá solicitar cópias do C.A. de cada equipamento adquirido.

Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e vem visível, o nome comercial da

empresa fabricante ou importados, e o número do C.A (item 6.9.3 da Norma Regulamentadora NR-06).

XVII. CONSIDERAÇÕES FINAIS

XVIII – ANEXOSUSO CORRETO E SEGURO

DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS / AGROTÓXICOS

Aquisição

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Antes de comprar um produto fitossanitário, é fundamental

consultar um Engenheiro Agrônomo para fazer uma avaliação

correta dos problemas da lavoura, como o ataque de pragas,

doenças e plantas daninhas.

Procedimentos na hora da compra:

Só compre o produto com a receita agronômica e

guarde uma via;

Exija e guarde a nota fiscal, pois é a sua garantia

diante do código de defesa do consumidor;

Certifique-se de que a quantidade do produto

comprado será suficiente para tratar a área

desejada, evitando comprar produto em excesso;

Examine o prazo de validade dos produtos adquiridos e não aceite produtos vencidos;

Não aceite embalagens danificadas;

Verifique se as informações de rótulo e bula estão legíveis;

Aproveite para comprar os equipamentos de proteção individual (EPI);

Certifique-se de que o revendedor informou o local onde as embalagens vazias devem ser

devolvidas.

Transporte

O transporte de produtos fitossanitários exige medidas de prevenção para diminuir os riscos de

acidentes e cumprir a legislação de transporte de produtos perigosos.

O desrespeito às normas de transporte pode gerar multas para quem vende e para quem transporta o

produto.

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Procedimentos para o transporte de produtos fitossanitários:

O veículo recomendado é do tipo caminhonete e deve estar em perfeitas condições de uso

(freios, pneus, luzes, amortecedores, extintores etc);

As embalagens devem estr organizadas de forma segura no veículo e cobertas por uma lona

impermeável, presa à carroceria;

Nunca transporte embalagens danificadas ou com

vazamentos;

É proibido o transporte de produtos fitossanitários

dentro das cabines ou na carroceria, quando esta

transportar pessoas, animais, alimentos, rações ou

medicamentos;

O transporte de produtos fitossanitários deve ser feito

sempre com a nota fiscal do produto e o envelope de

transporte;

O transportador deverá receber do expedidor (revendedor)

as informações sobre o produto, o envelope para

transporte e a ficha de emergência para transporte;

Quando o produto for classificado como perigoso para o transporte (ficha de emergência com

tarja vermelha), a nota fiscal deve ter informações como o número da ONU, nome próprio para

embarque, classe ou sub-classe do produto, além do grupo de embalagens;

Dependendo da sua classificação, cada grupo de embalagem pode apresentar uma quantidade

isenta (limite de isenção) para o transporte, de acordo com o quadro abaixo:

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A seguir, veja quais são das exigências adicionais para transportar produtos perigosos em quantidades

acima dos limites de isenção:

Motorista deve ter habilitação especial;

Veículo deverá portar rótulos de riscos e painéis de segurança;

Kit de emergência contendo EPI (equipamentos de proteção individual), cones e placas de

sinalização, lanterna, pá, ferramentas, etc.

Armazenamento

Procedimentos para armazenar produtos fitossanitários na propriedade:

O depósito deve ficar num local livre de

inundações e separado de outras construções,

como residências e instalações para animais;

A construção deve ser de alvenaria, com boa

ventilação e iluminação natural;

O piso deve ser cimentado e o telhado sem

goteiras para permitir que o depósito fique sempre

seco;

As instalações elétricas devem estar em bom estado de

conservação para evitar curto-circuito e incêndios;

O depósito deve estar sinalizado com uma placa "cuidado

veneno";

As portas devem permanecer trancadas para evitar a

entrada de crianças, animais e pessoas não autorizadas;

Os produtos devem estar armazenados de forma

organizada, separados de alimentos, rações animais,

medicamentos e sementes;

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Não é recomendável armazenar estoques de produtos

além das quantidades para uso em curto prazo (no máximo

para uma safra);

Nunca armazene restos de produtos em embalagens sem

tampa ou com vazamentos;

Mantenha sempre os produtos ou restos em suas

embalagens originais.

Para armazenar produtos fitossanitários em armazéns comerciais, consulte Manual de Armazenamento

da ANDEF e siga a NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Cuidados no manuseio

Conhecendo o produto:

O manuseio de produtos fitossanitários deve ser realizado por pessoas adultas, alfabetizadas e bem

informadas sobre os riscos.

A melhor fonte de informação sobre o produto é o rótulo e a bula.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI):

O uso dos EPI é fundamental para reduzir o risco de absorção do produto tóxico pelo organismo,

protegendo a saúde do trabalhador.

Principais vias de contaminação:

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A legislação trabalhista prevê que:

É obrigação do empregador:

Fornecer os EPI adequados ao trabalhador;

Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI;

Fiscalizar e exigir o uso dos EPI;

Manter e substituir os EPI.

É obrigação do trabalhador:

Usar e conservar os EPI.

Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado:

O empregador poderá responder ação na justiça, além de ser multado pelo Ministério do

Trabalho;

O funcionário poderá até ser demitido pro justa causa.

Uso dos EPI - como vestir

Vestimentas (calça e jaleco)

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Devem ser tratados com hidrorrepelentes;

Para aplicações com equipamento de pulverização costal

ou mangueira;

A calça deverá ter um reforço extra na perna com material

impermeável (perneira), para aumentar a proteção;

Vestir sobre a roupa comum (bermuda e camisa de

algodão) para aumentar o conforto e permitir a retirada em

locais abertos;

Os cordões da calça e do jaleco devem estar bem

ajustados e guardados para dentro da roupa.

Botas

Devem ser de PVC, de preferência brancas. Botinas de couro não

são recomendadas, pois não são impermeáveis e encharcam

facilmente;

A bota deve ser usada com meia e a barra da calça deve ficar para

fora do cano, para o produto não escorrer para os pés.

Avental

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Tem o objetivo de proteger o corpo durante o preparo da calda e durante

a pulverização com equipamento de pulverização costal ou mangueira;

Deve ser de material impermeável e de fácil fixação nos ombros;

O comprimento deve ser até a altura dos joelhos, na altura da perneira da

calça.

Respirados (máscara)

Tem o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas e partículas finas através das

vias respiratórias;

Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção (chamados descartáveis) e

os de baixa manutenção, que possuem filtros especiais para reposição;

Os respiradores devem sempre possuir carvão ativado;

O aplicador deve estar barbeado para permitir que o respirador fique encaixado perfeitamente

na face.

Viseira

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Deve ser utilizada para proteger os olhos e o rosto das gotas ou

névoa da pulverização;

A viseira deve ser de acetato com boa transparência para não

distorcer a imagem, forrada com espuma na testa e revestida com

viés para evitar cortes.

Boné árabe

Feito em tecido de algodão tratado para tornar-se hidrorrepelente;

Protege o couro cabeludo e o pescoço contra respingos.

Luvas

As luvas protegem a parte do corpo com maior risco de

exposição: as mãos;

A luvas mais recomendadas são de borracha nitrílica ou

neoprene, pois servem para todos os tipos de formulação.

IMPORTANTE: Todo EPI deve ter o certificado de aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho.

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Segurança no preparo da calda

O preparo da calda exige muito cuidado, pois é o momento em que o trabalhador está

manuseando o produto concentrado.

A embalagem deve ser aberta com cuidado para evitar

derramamento do produto;

Utilize balanças, copos graduados, baldes e funis específicos para

o preparo da calda. Nunca utilize esses mesmos equipamentos

para outras atividades;

Faça a lavagem da embalagem vazia logo após o esvaziamento

da embalagem;

Após o preparo da calda, lave os utensílios e seque-os ao sol;

Use apenas o agitador do pulverizador para misturar a calda;

Utilize sempre água limpa para preparar a calda e evitar o

entupimento dos bicos do pulverizador;

Verifique se todas as embalagens usadas estão fechadas e

guarde-as no depósito;

Manuseie os produtos longe de crianças, animais e pessoas

desprotegidas.

Destino final das embalagens vazias

A legislação brasileira obriga o agricultor a devolver todas as embalagens vazias dos produtos na

unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor. Antes de devolver, o agricultor

deverá preparar as embalagens, ou seja, separar as embalagens lavadas das embalagens

contaminadas.

O agricultor que não devolver as embalagens ou não prepará-las adequadamente poderá ser multado,

além de ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais.

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Lavagem das embalagens vazias:

A lavagem das embalagens vazias é uma prática realizada no mundo inteiro

para reduzir os riscos de contaminação das pessoas (SEGURANÇA),

proteger a natureza (AMBIENTE) e aproveitar o produto até a última gota

(ECONOMIA).

A lavagem das embalagens vazias poderá ser feita de duas formas: tríplice

lavagem ou lavagem sob pressão.

Procedimento para fazer a tríplice lavagem:

1. Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;

2. Adicione águia limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;

3. Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;

4. Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;

5. Faça esta operação 3 vezes;

6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Procedimento para fazer a lavagem sob pressão:

1. Este procedimento somente pode ser realizado em pulverizadores com acessórios

adaptados para esta finalidade;

2. Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;

3. Acione o mecanismo para liberar o jato de águia limpa;

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

4. Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;

5. A água de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador;

6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

IMPORTANTE: a lavagem deve ser realizada durante o preparo da calda. As embalagens lavadas devem ser guardadas com suas tampas dentro das caixas de papelão.

Embalagens flexíveis contaminadas:

As embalagens de produtos cuja formulação é granulada ou em pó geralmente são sacos plásticos,

sacos de papel ou mistas. Estas embalagens são flexíveis e não podem ser lavadas.

Procedimento para preparar as embalagens flexíveis:

Esvazie completamente na ocasião do uso e depois guarde

dentro de um saco plástico padronizado;

O saco plástico padronizado deverá ser adquirido no

revendedor.

Devolução das embalagens vazias:

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

É recomendável que o agricultor devolva as

embalagens vazias somente após o término da

safra, quando reunir uma quantidade de

embalagens que justifique o transporte;

O agricultor tem o prazo de até 1 ano depois

da compra ou do uso do produto para devolver

as embalagens vazias;

Enquanto isto, as embalagens vazias podem

ser guardadas de forma organizada no mesmo

depósito onde se armazenam as embalagens

cheias;

O agricultor deve devolver as embalagens vazias na unidade de recebimento licenciada mais

próxima da sua propriedade;

O revendedor deverá informar, na nota fiscal, o endereço da unidade de recebimento de

embalagens vazias.

Aplicação do produto

O sucesso do controle de pragas, doenças e plantas daninhas depende muito da qualidade da

aplicação do produto fitossanitário. A maioria dos problemas de mau funcionamento dos produtos nas

lavouras é devido à aplicação incorreta.

Além de desperdiçar o produto, uma aplicação mal feita poderá contaminar os trabalhadores e o meio

ambiente. O prejuízo pode ser muito grande.

Procedimentos para aplicar corretamente um produto:

Mantenha os equipamentos aplicadores sempre bem

conservados;

Faça revisão e manutenção periódica nos pulverizadores,

substituindo as mangueiras e bicos danificados;

Lave o equipamento e verifique o seu funcionamento

após cada dia de trabalho;

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

Jamais utilize equipamentos com defeitos, vazamentos

ou em condições inadequadas de uso e, se necessário,

substitua-os;

Leia o manual de instruções do fabricante do equipamento

pulverizador e saiba como calibrá-lo corretamente;

Pressão excessiva na bomba causa deriva e perda da

calda de pulverização;

Use sempre água limpa para preparar a calda de

pulverização;

Jamais misture em tanque produtos incompatíveis e

observe a legislação local;

Verifique a velocidade do vento na tabela abaixo, para evitar a deriva.

Velocidade do ar aproximadamente na altura do bico

Descrição Sinais visíveis Pulverização

Menos que 2 km/h Calmo Fumaça sobe

verticalmente

Pulverização não

recomendável

2,0 - 3,2 km/hQuase

calmo A fumaça é inclinada

Pulverização não

recomendável

3,2 - 6,5 km/h Brisa leve As folhas oscilam.

Sente-se o vento na

face.

Ideal para

pulverização

6,5 - 9,6 km/hVento

leveFolhas e ramos finos

em constante

movimento.

Evitar

pulverização de

herbicidas

9,6 - 14,5 km/hVento

moderadoMovimento de galhos.

Poeira e pedaços de

papel são levantados.

Impróprio para

pulverização

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

Outras regras importantes:

Sempre use EPI para aplicar produtos fitossanitários;

Evite aplicar produtos fitossanitários nas horas mais quentes do dia;

Não coma, não beba e não fume durante a aplicação;

Não desentupa bicos com a boca;

Após a aplicação, mantenha as pessoas afastadas das áreas tratadas, observando o período

de reentrada na lavoura.

Higiene

Contaminações podem ser evitadas com hábitos simples de higiene.

Os produtos químicos normalmente penetram no corpo do aplicador através do contato com a pele.

Roupas ou equipamentos contaminados deixam a pele do trabalhador em contato direto com o produto

e aumentam a absorção pelo corpo. Outra via de contaminação é através da boca, quando se

manuseiam alimentos, bebidas ou cigarros com as mãos contaminadas.

Procedimentos importantes para evitar contaminações:

Lave bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou

fumar;

Ao final do dia de trabalho, lave as roupas usadas na

aplicação, separadas das roupas de uso da família;

Tome banho com bastante água e sabonete, lavando bem

o couro cabeludo, axilas, unhas e regiões genitais;

Use sempre roupas limpas;

Mantenha sempre a barba bem feita, unhas e cabelos bem

cortados.

Procedimentos para lavar as vestimentas de proteção:

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

Os EPI devem ser lavados separadamente da

roupa comum;

As vestimentas de proteção devem ser

enxaguadas com bastante água corrente para

diluir e remover os resíduos da calda de

pulverização;

A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com

sabão neutro (sabão de coco). As vestimentas não

devem ficar de molho. Em seguida, as peças

devem ser bem enxaguadas para remover todo

sabão;

Importante: nunca use alvejantes, pois poderá danificar a resistência

das vestimentas;

AS botas, as luvas e a viseira devem ser enxaguadas com água

abundante após cada uso;

Guarde os EPI separados da roupa comum para evitar contaminação;

Faça revisão periódica e substitua os EPI estragados.

Primeiros socorros em caso de acidentes

Via de regra os casos de contaminação são resultado de erros

cometidos durante as etapas de manuseio ou aplicação de

produtos fitossanitários e são causados pela falta de informação

ou displicência do operador. Estas situações exigem calma e

ações imediatas para descontaminar as partes atingidas, com o

objetivo de eliminar a absorção do produto pelo corpo, antes de

levar a vítima para o hospital.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012

Procedimentos básicos para casos de intoxicação:

Descontamine a pessoa de acordo com as

instruções de primeiros socorros do rótulo ou da

bula do produto;

Dê banho e vista uma roupa limpa na vítima,

levando-a imediatamente para o hospital;

Toda pessoa intoxicada deve receber atendimento

médico imediato;

Ligue para o telefone de emergência do fabricante,

informando o nome e idade do paciente, o nome

do médico e o telefone do hospital.

Bibliografia consultada

Manual de Armazenamento de produtos Fitossanitários / - Associação Nacional de Defesa Vegetal.

Campinas - São Paulo: À Associação, 1997.

Manual de Transporte de Produtos Fitossanitários / São Paulo: ANDEF, 1999.

Manual de Uso Correto de Equipamentos de Proteção Individual / ANDEF - Associação Nacional de

Defesa Vegetal. Campinas, SP: Linea Creativa, 2001.

Manual de Uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanitários / BASF S/A, 2001

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