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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012
I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
II- METODOLOGIA E ESTRATÉGIA
III- INTRODUÇÃO
IV- DESENVOLVIMENTO DO PPRA
V- DAS MEDIDAS DE CONTROLE
VI- DO NÍVEL DE AÇÃO
VII- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS
VIII- AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
IX- DAS RESPONSABILIDADES
X- ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS
XI- RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS
XII- ESTABELECIMENTO DE AÇÕES METAS E PRAZOS
XIII- POSSIVEIS DANOS A SAÚDE
XIV- RECOMENDAÇÕES GERAIS
XV- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
XVI- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO AOS EPI´s (LEGISLAÇÃO)
XVII- CONSIDERAÇÕES FINAIS
XVIII- ANEXOS
I – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
JOSÉ JUCÁ DE MONT’ALVERNE NETOENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHOCREA/AL 4837-D Página 1
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MAIO/2012
Empresa AMAZON GRASS LTDA ME.
EndereçoRODOVIA MACAPÁ/MAZAGÃO. GLEBA AD-04-LOTE 251, SANTANA-AP
CNPJ 10.784.787/0001-83
Código de Atividade (CNAE) 01.42-3-00Grau de Risco 3
Número de Trabalhadores 07
CARACTERIZAÇÃO
A empresa Amazon Grass Ltda ME atua na atividade de produção, plantio e formação de gramados
com excelência de qualidade e responsabilidade sustentável, de maneira mais ecológica possível,
minimizando o uso de herbicidas e produtos agressivos a natureza.
II – METODOLOGIA E ESTRATÉGIAA empresa rural foi analisada segundo metodologia básica estabelecida pela NR-09,
reconhecimento, avaliação e controle de riscos nos postos de trabalho, fixos ou não, considerando as
várias etapas e os desenvolvimentos dos processos utilizados, observando as peculiaridades das
atividades.
A estratégia, explícita pelo cronograma, leva em consideração os riscos mais importantes e/ou
mais fáceis de serem superados e as dificuldades intrínsecas às ações para resolvê-las.
III - INTRODUÇÃOEste programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da nova redação da NR 09,
estabelecida pela Portaria SSMT 25/94 (de 29.12.94, DOU de 30.12.94, republicada em 15.02.95).
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais
normas de Segurança e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Médico da
Saúde Ocupacional – PCMSO.
Seu objetivo é fornecer parâmetros legais e técnicos considerando a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência dos Riscos Ocupacionais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho.
Neles estão descritas informações sobre: características de cada setor do estabelecimento,
máquinas e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores expostos, caracterização das
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atividades desenvolvidas, controle e proteção utilizadas, reconhecimento e avaliação dos riscos
ambientais existentes, bem como, observações e recomendações pertinentes.
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Consideram-se agentes físicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostas ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblina gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros.
Tal como previsto na NR-9, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
constarão, no mínimo, a seguinte estrutura:
Planejamento anual com informação sobre metas, prioridade e cronograma.
Estratégia e metodologia de ação
Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados
Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do Programa
IV - DESENVOLVIMENTO DO PPRAO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento do risco;
b) estabelecimento de prioridade e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e exposição dos trabalhadores;
d) implantação das medidas de controle e avaliação de sua eficiência;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
V – DAS MEDIDAS DE CONTROLEDeverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, à minimização
ou controle dos riscos ambientas sempre que foram verificadas uma ou mais das seguintes situações:
identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; constatação, na fase de
reconhecimento, de risco evidente à saúde; quando os resultados das avaliações quantitativas da
exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência
destes, os valores dos limites de exposição ocupacional adotado pela ACGIH – American Conference
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of Governamental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecido em negociação
coletiva de trabalho, desde que mais rigoroso que os critérios técnicos legais estabelecidos; quando,
através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na
saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
VI – DO NÍVEL DE AÇÃOPara os fins deste Programa considera-se nível de ação o valor do qual devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de tolerância. As ações devem incluir monitoramento periódico da exposição, a
informação aos trabalhadores e o controle médico.
Deverão ser objetos do controle sistemático as situações que apresentem exposição
ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado:
- para agentes químicos;
- para agente físicos , conforme critério estabelecido na NR-15, anexo 1, item 6.
VII - REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOSAs informações técnicas e administrativas, tais como: Laudos Ambientais, Mapas de Risco,
relação de funcionários expostos a agentes nocivos comas respectivas funções e setores, bem como
outros dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para consulta pela CIPA, quando existente,
trabalhadores e demais interessados, como também, para eventual fiscalização pelas autoridades
competentes, por período mínimo de 20 anos.
VIII – AVALIAÇÃO DO PROGRAMADesde já se salienta que deverá ser feita análise global do Programa, pelo menos anualmente,
para avaliar seu desenvolvimento e, eventualmente, estabelecer novas metas e prioridades.
Conforme estipula a NR-9, o Programa será analisado anualmente, ocasião em que as
observações servirão para definir o PPRA do ano seguinte.
IX - DAS RESPONSABILIDADESDo empregador:I - estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da
empresa.
Dos trabalhadores:I – colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
II – seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
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III – informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam
implicar riscos a saúde dos trabalhadores.
X – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOSConforme o item 9.3.2. da NR 9, a antecipação dos riscos ambientais envolve a análise de
novos projetos, quer sejam de instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificações
daqueles já existentes, visando à identificação de potenciais riscos e a introdução de ações e medidas
de controle para sua redução ou eliminação.
O reconhecimento e a avaliação dos riscos ambientais e de seus agentes foram executados
com base na coleta de dados realizados na área do empreendimento em questão.
Por isto, os riscos ambientais e seus agentes encontram-se aqui apresentados, considerando-
se as etapas produtivas, as funções desenvolvidas, o universo de trabalhadores expostos, e o tipo e
quantificação do agente de risco – quando possível e em decorrência da existência de dados
disponíveis, visando, com isso, a um fácil entendimento e a melhor divisão para a aplicação prática das
ações e medidas de controle como propostas neste programa. Buscando-se, assim, obedecer a uma
seqüência relativa ao próprio processo produtivo desenvolvido pela empresa.
TABELA IAtividade/Função:Operador de Máquinas
Nº de trabalhadores:02 trabalhadores
Descrição das Tarefas Realizadas:Opera o trator equipado com roçadeira/ Realiza a podagem da grama/ Pulveriza Agrotóxico - Herbicida
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AGENTES TEMPO
DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE
FÍSICO- Radiação não ionizante;
-Ruido.
08h/dia
- Uso de chapéu de palha com aba larga, touca árabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodão com mangas compridas.- Uso de protetor auricular tipo plug.
QUÍMICO Poeiras, e agrotóxicos. 08h/dia
Proteção respiratória:Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias no caso de ventilação insuficiente. Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias em caso de formação de gases/vapores. Filtro para gases/ vapores orgânicos (ponto de ebulição >65 ºC, por exemplo: EN 14387 Tipo A).
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Proteção das mãos:Luvas de proteção apropriadas resistentes a produtos químicos (EN 374) mesmo durante o contato direto e prolongado (Recomendado: índice de proteção 6, correspondente a > 480 minutos de tempo de permeação segundo EN 374): Ex.: borracha nitrílica (0,4 mm), borracha de cloropreno (0.5 mm), borracha de butila (0.7 mm) entre outros.Proteção dos olhos:Óculos de segurança com anteparos laterais (óculos com armação) (EN 166) Proteção da pele e do corpo:A proteção do corpo deve ser escolhida dependendo da atividade e possível exposição, ex.: avental, botas de proteção, roupa de proteção química (de acordo com a DIN-EN 465)Medidas de higiene:Retirar imediatamente todo o vestuário contaminado. Guardar o vestuário de trabalhoseparadamente. Manter afastado de alimentos e bebidas, incluindo os dos animais. Durante o trabalho não comer, beber, fumar, consumir rapé. As mãos e o rosto devem ser lavados antes dos intervalos e no final do turno.
BIOLÓGICO Bactérias, fungos e parasitas. 08h/dia N/A
ERGONÔMICO Postura inadequada. 08h/dia Treinamento sobre a NR 17.
ACIDENTES Animais peçonhentos 08h/dia Uso de perneiras e luvas de raspa e calçados
de segurança tipo botina.Observações: A aplicação de agrotóxicos é realizado com equipamento pulverizador acoplado ao trator.
TABELA IIAtividade/Função:Trabalhador volante da agricultura*
Nº de trabalhadores:04 trabalhadores
Descrição das Tarefas Realizadas:Faz capinações e derrubadas de mato, empregando as ferramentas e os processos requeridos, a fim de preparar a terra para semeaduras ou plantio; transplanta mudas, para possibilitar a germinação e o desenvolvimento de espécies vegetais; efetua colheitas de folhas, flores, raízes ou produtos similares, procedendo manualmente ou valendo-se de utensílios e ferramentas adequadas a cada produto, corta, enrola e embarca os rolos de grama no caminhão para transporte.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AGENTES TEMPO
DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE
FÍSICO Radiação não ionizante. 08h/dia
Uso de chapéu de palha com aba larga, touca árabe, creme com filtro ou bloqueador solar e roupas de algodão com mangas compridas.
QUÍMICO Poeiras, e agrotóxicos. eventual
Caso haja a necessidade de adentrar em área pulverizada antes do término do INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS, utilizar: respirador Pff 2, óculos de proteção, luvas nitrílica, avental, botas de PVC e macacão de manga comprida.
BIOLÓGICO Bactérias, fungos e parasitas. 08h/dia N/A
ERGONÔMICO Postura inadequada. 08h/dia Treinamento sobre a NR 17.
ACIDENTES Animais 08h/dia Uso de perneiras e luvas de raspa e calçados
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peçonhentos de segurança tipo botina.Observações: *Conforme CBO nº 6-39.50
TABELA IIIAtividade/Função:Motorista
Nº de trabalhadores:01 trabalhadores
Descrição das Tarefas Realizadas:Opera o caminhão no transporte de grama até a cidade.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AGENTES TEMPO
DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE
FÍSICO Ruído 08h/dia Uso de protetor auricular tipo plug.
ERGONÔMICO Postura inadequada. 08h/dia Treinamento sobre a NR 17.
ACIDENTES Abalroamento 08h/diaUso de cinto de segurança, treinamento sobre a NR12 e utilização de calçado de segurança tipo botina.
Observações:
XI – RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUALITATIVAS
1. EXPOSIÇÃO AO CALOR- Há exposição ao calor nas atividades de plantio, colheita e carregamento para transporte da
grama.
2. AGENTES QUÍMICOSNas atividades de operação de trator para pulverização de herbicidas, realizada pelos
Operadores de Máquinas, e na atividade de plantio e colheita da grama, realizada pelos
Trabalhadores Volantes, há a exposição a agentes químicos tipo herbicidas, conforme abaixo
segue:
a) Herbadox 400 EC - HerbicidaTipo de produto: preparado
Natureza química: herbicida, concentrado emulsionável (CE)
Ingredientes perigosos: pendimetalina
Concentração (m/m): 37,4 %
Número-CAS: 40487-42-1
b) DMA 806 BR - HerbicidaComposição:
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Dimethylammonium (2,4- dichlorophenoxy) acetate
(2,4- D, SAL DIMETILAMINA)..........................................................806 g/L (80,6% m/v)
Equivalente ácido..............................................................................670 g/L (67% m/v)
Ingredientes inertes..........................................................................419 g/L (41,9% m/v)
CLASSE: Herbicida de ação sistêmica do grupo do acido ariloxialcanóico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
Equipamento de proteção individualProteção respiratória:Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias no caso de ventilação
insuficiente. Usar equipamento de segurança para proteger as vias respiratórias em caso de
formação de gases/vapores. Filtro para gases/ vapores orgânicos (ponto de ebulição >65ºC,
por exemplo: EN 14387 Tipo A).
Proteção das mãos:Luvas de proteção apropriadas resistentes a produtos químicos (EN 374) mesmo durante o
contato direto e prolongado (Recomendado: índice de proteção 6, correspondente a > 480
minutos de tempo de permeação segundo EN 374): Ex.: borracha nitrílica (0,4 mm),
borracha de cloropreno (0.5 mm), borracha de butila (0.7 mm) entre outros.
Proteção dos olhos:Óculos de segurança com anteparos laterais (óculos com armação) (EN 166)
Proteção da pele e do corpo:A proteção do corpo deve ser escolhida dependendo da atividade e possível exposição, ex.:
avental, botas de proteção, roupa de proteção química (de acordo com a DIN-EN 465)
Medidas de higiene:Retirar imediatamente todo o vestuário contaminado. Guardar o vestuário de trabalho
separadamente. Manter afastado de alimentos e bebidas, incluindo os dos animais. Durante
o trabalho não comer, beber, fumar, consumir rapé. As mãos e o rosto devem ser lavados
antes dos intervalos e no final do turno.
3 – AGENTES BIOLÓGICOSConforme atividades desenvolvidas no setor de plantio, podemos observar que os funcionários
mantém contato com o solo onde pode ser encontrados agentes biológicos agressivos a saúde,
portanto os funcionários deverão fazer uso constante dos equipamentos de proteção, conforme a
avaliação efetuada pela segurança do trabalho.
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4 – UMIDADEEm dias chuvosos os trabalhadores da lavoura trabalham em ambiente úmido.
5 - FRIONão fora detectado.
XII – ESTABELECIMENTO DE AÇÕES, METAS E PRAZOS
AÇÃO META PRAZO
Capacitação sobre prevenção
de acidentes com agrotóxicos
Conscientizar os trabalhadores
quanto aos riscos no manuseio
de agrotóxico/ Cumprir
exigência da NR31.
Junho/2012
Treinamento sobre uso correto
de Equipamento de Proteção
Individual - EPI
Conscientização sobre o uso de
EPI Agosto/2012
Treinamento sobre NR12 –
Máquinas e Equipamentos
Conscientizar sobre riscos com
máquinas e equipamentosNovembro/2012
Treinamento sobre NR17 -
Ergonomia
Conscientizar os trabalhadores
sobre postura adequada no
trabalho.
Janeiro/2013
Avaliação do PPRA Atendimento a Norma Maio/2013
XIII – POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
a) AGENTES ERGONÔMICOS
CONDIÇÕES ANTI-ERGONÔMICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA COLUNA:As lombalgias e dorsalgias se constituem nas consequências básicas das condições
antiergonômicas. O termo lombalgia quer dizer simplesmente “dor na região lombar” e o termo
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dorsalgia quer dizer “dor na região dorsal”. Devido à complexidade das estruturas aí existentes
(músculos, ligamentos, nervos, discos intervertebrais, facetas articulares) muitas vezes é difícil precisar
exatamente que estrutura (s) está (estão) comprometida(s) numa situação de lombalgia ou de
dorsalgia.
Elas podem ser de pouca gravidade ou de maior gravidade, podem ocasionar desde uma
simples dor em que procurando uma atitude contraria à do movimento ou posição causadora a pessoa
obtém alívio, incapacidade permanente para trabalho pesado, e até mesmo atrofia muscular e
paraplegia; este último tipo de consequência atualmente é raro devido à intervenção médica precoce,
quando o caso começa aparentar tal gravidade.
Os fatores de esforços excessivos causadores de lombalgias são basicamente os seguintes:
Manuseio, levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas;
Manuseio de cargas que, embora não sejam tão pesadas, estão em posição
biomecanicamente desfavorável; neste caso, culpa-se muito o esforço em flexão
(pegar a carga com as pernas estendidas e com o tronco fletido), mas outras posturas
costumam ser mais crítica do que está, especificamente;
Manutenção de posturas incorretas durante boa parte do tempo (inclusive sentado),
com o consequente tensionamento da musculatura e dor, além da possibilidade de
ocorrência de lesões a longo prazo dos discos da coluna;
b) AGENTES QUÍMICOSUTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDEOs agrotóxicos são substâncias químicas que merecem muita atenção por parte dos
produtores rurais.
Agrotóxico é um produto perigoso! Quando é utilizado e, principalmente, no manuseio diário,
pode causar doenças.
Se houver suspeita de algo errado com o trabalhador, suspenda suas atividades
imediatamente e encaminhe-o ao serviço de saúde mais próximo, levando os rótulos e bulas dos
agrotóxicos que foram usados nos últimos dias.
A exposição a agrotóxicos pode provocar uma variedade de doenças que dependem do(s)
produto(s) usado(s), do tempo de uso e da quantidade que penetrou no corpo.
As informações apresentadas nos rótulos e bulas, e também em cartilhas sobre agrotóxicos,
servem para que o trabalhador rural evite a penetração dos agrotóxicos pela boca, nariz, pele, olhos, e
outras partes do seu corpo.
Nas intoxicações agudas, de aparecimento rápido, os sintomas são bem visíveis e, geralmente,
fazem pensar em um produto em especial.
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Mas, na maioria dos casos, os primeiros sinais são pouco específicos dos agrotóxicos, e se
apresentam como dores de cabeça, tonteira, náuseas, cansaço, falta de motivação...
Com o passar do tempo, os problemas de saúde podem piorar e provocar danos maiores. Além
disso, alguns agrotóxicos se acumulam no organismo e causam doenças mais demoradas e até mais
graves.
De maneira geral, dependendo da via de penetração, as primeiras reações são:
Na contaminação por contato com a pele (via dérmica)• Irritação – pele vermelha, quente e dolorosa, inchaço e, às vezes, ardência e brotoejas;
• Desidratação - pele seca, escamosa, às vezes, infeccionada, com dor e pus, e evoluindo para
cicatrizes deformadas, esbranquiçadas ou escuras.
• Alergia - brotoejas com coceiras
Na contaminação através da respiração (via inalatória)• Ardência do nariz e da boca
• Tosse
• Corrimento de nariz
• Dor no peito
• Dificuldade de respirar
Na contaminação pela boca (via oral)• Irritação da boca e garganta
• Dor de estômago
• Náuseas
• Vômitos
• Diarréia
Outros efeitos gerais vão aparecendo após a contaminação prolongada, e são bem diversificados:
• Dor de cabeça
• Transpiração anormal
• Fraqueza
• Câimbras
• Tremores
• Irritabilidade
• Dificuldade para dormir
• Dificuldade de aprender
• Esquecimento
• Aborto
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• Impotência
• Depressão
Nas intoxicações crônicas, que aparecem após penetração repetida de pequenas quantidades
de agrotóxicos em um tempo mais prolongado, surgem problemas respiratórios graves, alteração do
funcionamento do fígado e dos rins, anormalidade da produção de hormônios da tireóide, dos ovários e
da próstata, incapacidade de gerar filhos, malformação e problemas no desenvolvimento intelectual e
físico das crianças, câncer etc.
XIV. RECOMENDAÇÕES GERAIS1. Observar todos os dispositivos referentes à Segurança e Medicina do Trabalho previstos nas
Normas Regulamentadoras.
2. Manter permanentemente a organização e limpeza nos galpões e áreas de vivência.
3. Conscientizar funcionários sobre higiene pessoal, asseio no ambiente de trabalho, cuidados nos
sanitários e vestiários.
4. Adotar sinalização de segurança conforme especificação da NR-26 “SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA”, da Portaria 3214 do MTE.
Permanecer em conformidade com as recomendações da NR-17 “ERGONOMIA” e conscientizar os
funcionários quanto à correta postura corporal durante a execução de
5. Tarefas rotineiras, especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga de materiais,
movimentos repetitivos e esforços.
6. Proteção contra Incêndios6.1. A propriedade deverá possuir equipamentos suficientes para combater o fogo em seu inicio e
pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos (Brigada de Incêndio).
6.2. Os extintores devem ter sua frente totalmente desobstruída de quaisquer objetos que dificultem
sua utilização imediata, diante de uma emergência, além de estarem devidamente sinalizados. Os
extintores não deverão ser colocado nas escadas e será permitida a instalação dos mesmos sobre o
piso, quando apoiados em suportes apropriados.
7. Conscientizar os funcionários quanto à Prevenção de Acidentes.7.1. Observar os seguintes itens quanto ao correto Armazenamento de Produtos Químicos:
a. Os produtos químicos deverão ser armazenados em separados dos demais materiais (materiais
combustíveis sólidos, ex.: papel, madeira, tecido, entre outros).
b. O local de armazenamento de produtos químicos deverá ter boa ventilação e instalações elétricas
em perfeitas condições.
c. Sinalizar o local com indicação de “proibido fumar” e “ inflamável”, bem como instalar extintores
apropriados nas portas de acesso.
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d. Evitar que os recipientes que servem de armazenamento a produtos QUIMICOS fiquem abertos e
expostos, para evitar a dispersão de vapores orgânicos no ambiente.
e. Exigir dos fornecedores de produtos químicos, informações sobre toxidade, manuseio, modo de
usar, precauções e eventuais tratamentos, entre outros (ficha toxicológica).
f. Nos locais de trabalho, manter somente a quantidade necessária para uso em cada jornada de
trabalho.
7.2. Exigir uso de escadas para retirar objetos de locais altos. Nunca improvisar escadas.
7.3. Uso/treinamento de EPI’s:a. Fornecer EPI’s indicados, observando os itens 6.6.1 e 6.7.1. da NR-06 – “EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI”, instruindo os funcionários sobre a correta utilização.
b. Os empregados devem estar sempre calçados com sapatos adequados, não sendo permitido o uso
de tamancos, sandálias e chinelos.
c. As ações de educação e treinamento devem ter lugar sempre, independentemente da utilização de
outras medidas de controle. Deve-se realizar treinamento sistemático a todos os empregados
abordando assuntos pertinentes aos riscos inerentes às atividades em desenvolvimento, orientando e
acompanhando a implantação e implementação dos programas de prevenção de acidentes.
7.4. Instalações elétricasa. Somente pessoas com qualificações exigidas pela NR-10 (item 10,4.1.2) poderão instalar, operar,
inspecionar ou reparar instalações elétricas.
b. Utilizar somente ferramentas manuais eletricamente isoladas para reparos e manutenção.
c. Colocar sinalização de atenção nos painéis energizados.
d. Identificar com etiquetas adesivas os circuitos internos dos quadros de luz e força.
e. Colocar identificação externa, em todos os quadros de luz, telefone e força.
f. Não sobrecarregar as tomadas elétricas, ligando vários equipamentos no mesmo circuito (eliminar o
uso de benjamim ou similar)
g. Não improvisar ligações elétricas, nem utilizar fios expostos ou descascados (gambiarra).
h. Evitar que cabos elétricos (computadores, ventiladores, fios de telefone entre outros,) fiquem soltos
no chão.
i. Revisar periodicamente todas as instalações elétricas e providenciar os reparos necessários.
j. Aterramento dos equipamentos elétricos
k. Fiação externa deverá ser tubulada.
l. Pino terra da tomada cortada.
Observar demais itens constantes na legislação vigente NR-10 “INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE” da Portaria 3214/78 do MTE.
8. Riscos Ergonômicos
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RECOMENDAÇÕES GERAIS:Conscientizar os funcionários quanto à correta postura corporal na execução das tarefas rotineiras,
especialmente quando exigem levantamento, transporte e descarga individual de materiais,
movimentos repetitivos e esforços, realizando treinamento abordando aspectos técnicos e rotineiros
dos riscos ergonômicos, através de palestras educativas e/ou folhetos explicativos.
Para trabalho manual sentado ou que tenha que ser feito em pé, deve-se proporcionar ao trabalhador
condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e característica da superfície de trabalho compatível com o tipo de atividade, e com a
distancia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais.
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento, borda frontal e
arredondada;
c) encosto de forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar;
d) para atividades em que os trabalhos devem ser realizados sentados, a partir de uma análise
ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte ao comprimento da
perna do trabalhador.
TRANSPORTE MANUAL DE CARGASRecomendações Gerais:
- Esteja bem apoiado nos seus pés. Verifique que o piso está úmido e remova todos os obstáculos que
possam atrapalhar os movimentos;
- Verifique o peso do volume a ser transportado e chame por auxilio, estima-se que poucos são os
danos resultantes de levantamento de pesos menores de 20 kg;
- Apoie os pés de forma a obter uma posição estável;
- Segure firmemente a carga, procure manter o peso simétrico, usando as duas mãos para evitar a
criação de movimentos em volta do corpo, caso necessário utilize elementos apropriados no
levantamento;
- Mantenha as costas retas. Mantenha a parte frontal do seu rosto na posição vertical;
- Eleve-se mediante suas pernas;
- Antes de pegar peso, respire fundo e prenda a respiração. O aumento adicional de pressão no tórax
diminui a pressão nos discos da coluna;
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- Mantenha a carga perto do seu corpo para minimiza seu esforço;
- Tenha cuidado com seus dedos para não baterem contra objetos ou paredes que possam causar
arranhões;
- Não gire durante o levantamento do peso. Gire seu pé e não as costas;
- Desça o saco suavemente. Use as pernas ou os braços. Mantenha as costas retas.
- A manobra de levantar um saco de forma agachada ou encurvada é perigosa para a coluna e para os
joelhos.
-A coluna vertebral deve ser mantida, o máximo possível, na vertical.
- Deve-se também evitar pesos muitos distantes do corpo ou cargas assimétricas, que tendem a
provocar movimento, exigindo um esforço adicional da musculatura dorsal para manter o equilíbrio.
Esses pontos podem ser resumidos nas seguintes recomendações:
Manter a carga na vertical: Significa que o centro de gravidade da carga deve passar, o mais próximo
possível, pelo eixo longitudinal (vertical) do corpo.
Manter a carga próxima do corpo: Para o transporte de carga, com os dois braços, deve-se mantê-la
o mais próximo possível perto do corpo, na altura da cintura, conservando-se os braços estendidos. O
transporte de carga com os braços flexionados (fazendo ângulo no cotovelo) aumenta a carga estática
dos músculos e cria aumento em relação ao centro de gravidade do corpo, que se situa à altura do
umbigo. Caixas grandes devem ser transportadas com os braços esticados, bem próximos do corpo,
ou com braço e antebraço formando ângulo reto, com o corpo ligeiramente inclinado para trás, de
modo que o centro de gravidade da carga se aproxime da linha vertical do corpo, reduzindo-se assim o
movimento.
Usar cargas simétricas: Sempre que possível, deve ser mantida uma simetria de carga, com os dois
braços carregando aproximadamente o mesmo peso. No caso de cargas grandes, compridas ou
desajeitadas devem ser usados dois carregadores para facilitar essa simetria.
Usar meios auxiliares: Os meios auxiliares devem ser usados para cargas de formas ou texturas que
dificultem o manuseio. Isso inclui o uso de luvas, ganchos, cordas, correias, carrinhos mecânicos e
hidráulicos, guinchos, talhas e assim por diante. Para o transporte de objetos que não permitem uma
pega adequada, devem ser colocadas cordas e correias que passam pelo dorso, para serem
carregados.
Sempre que possível, esses dispositivos devem permitir que os braços fiquem estendidos, evitando-se
a perda de energia com a flexão dos mesmos.
Trabalhar em equipe: O trabalho em equipe deve ser usado quando a carga for excessiva para uma
só pessoa. Assim se evita lesões no trabalhador ou danos à carga. Para casos mais complexos,
envolvendo o trabalho de diversas pessoas, deverá haver um deles apenas para orientar e coordenar
os esforços dos demais, principalmente quando há obstáculos na trajetória da carga.
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XV. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A implantação poderá ser feita através do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho, informando os riscos a que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades no
cumprimento das normas de segurança adotadas pela empresa.
A empresa deverá:
· Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega (vide modelo de ficha de controle/termo
de responsabilidade).
· Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI’s de
cada funcionário;
· Esclarecer quanto à sua necessidade e importância, educar, motivar e supervisionar.
· Caso sejam constatadas resistências poderão ser aplicadas medidas disciplinares:
ADVERTENCIA VERBAL E ESCRITA SUSPENSÃO DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA
XVI. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÕES AOS EPI’s – LEGISLAÇÃODe acordo com i item 6.6 da Norma Regulamentadora NR-6 – “EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI’s” da Portaria 3214 do MTE:
Os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR-06 prescrevem que:
“Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a”:
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTE e de empresas cadastradas no
DNSST/MTA;
c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) tornar obrigatório o seu uso;
e) substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.
“Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a”:
a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para uso;
A utilização de EPI’s, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-15 da Portaria
3214/78 e art.191, seção IX da CLT, neutraliza o agente insalubre existente:
15.4 “A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento
do beneficio adicional respectivo”.
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15.4.1 “A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer”:
a) com adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância;
b) “com a utilização de equipamentos de proteção individual”
O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser colocado à venda, comercializado
ou utilizado, quando possuir o CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA, expedido pelo MTE, atendido o
dispositivo no subitem 6.9.1 (item 6.5 da Norma Regulamentadora NR-06).
OBS.: Na compra dos EPI’s a empresa deverá solicitar cópias do C.A. de cada equipamento adquirido.
Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e vem visível, o nome comercial da
empresa fabricante ou importados, e o número do C.A (item 6.9.3 da Norma Regulamentadora NR-06).
XVII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
XVIII – ANEXOSUSO CORRETO E SEGURO
DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS / AGROTÓXICOS
Aquisição
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Antes de comprar um produto fitossanitário, é fundamental
consultar um Engenheiro Agrônomo para fazer uma avaliação
correta dos problemas da lavoura, como o ataque de pragas,
doenças e plantas daninhas.
Procedimentos na hora da compra:
Só compre o produto com a receita agronômica e
guarde uma via;
Exija e guarde a nota fiscal, pois é a sua garantia
diante do código de defesa do consumidor;
Certifique-se de que a quantidade do produto
comprado será suficiente para tratar a área
desejada, evitando comprar produto em excesso;
Examine o prazo de validade dos produtos adquiridos e não aceite produtos vencidos;
Não aceite embalagens danificadas;
Verifique se as informações de rótulo e bula estão legíveis;
Aproveite para comprar os equipamentos de proteção individual (EPI);
Certifique-se de que o revendedor informou o local onde as embalagens vazias devem ser
devolvidas.
Transporte
O transporte de produtos fitossanitários exige medidas de prevenção para diminuir os riscos de
acidentes e cumprir a legislação de transporte de produtos perigosos.
O desrespeito às normas de transporte pode gerar multas para quem vende e para quem transporta o
produto.
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Procedimentos para o transporte de produtos fitossanitários:
O veículo recomendado é do tipo caminhonete e deve estar em perfeitas condições de uso
(freios, pneus, luzes, amortecedores, extintores etc);
As embalagens devem estr organizadas de forma segura no veículo e cobertas por uma lona
impermeável, presa à carroceria;
Nunca transporte embalagens danificadas ou com
vazamentos;
É proibido o transporte de produtos fitossanitários
dentro das cabines ou na carroceria, quando esta
transportar pessoas, animais, alimentos, rações ou
medicamentos;
O transporte de produtos fitossanitários deve ser feito
sempre com a nota fiscal do produto e o envelope de
transporte;
O transportador deverá receber do expedidor (revendedor)
as informações sobre o produto, o envelope para
transporte e a ficha de emergência para transporte;
Quando o produto for classificado como perigoso para o transporte (ficha de emergência com
tarja vermelha), a nota fiscal deve ter informações como o número da ONU, nome próprio para
embarque, classe ou sub-classe do produto, além do grupo de embalagens;
Dependendo da sua classificação, cada grupo de embalagem pode apresentar uma quantidade
isenta (limite de isenção) para o transporte, de acordo com o quadro abaixo:
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A seguir, veja quais são das exigências adicionais para transportar produtos perigosos em quantidades
acima dos limites de isenção:
Motorista deve ter habilitação especial;
Veículo deverá portar rótulos de riscos e painéis de segurança;
Kit de emergência contendo EPI (equipamentos de proteção individual), cones e placas de
sinalização, lanterna, pá, ferramentas, etc.
Armazenamento
Procedimentos para armazenar produtos fitossanitários na propriedade:
O depósito deve ficar num local livre de
inundações e separado de outras construções,
como residências e instalações para animais;
A construção deve ser de alvenaria, com boa
ventilação e iluminação natural;
O piso deve ser cimentado e o telhado sem
goteiras para permitir que o depósito fique sempre
seco;
As instalações elétricas devem estar em bom estado de
conservação para evitar curto-circuito e incêndios;
O depósito deve estar sinalizado com uma placa "cuidado
veneno";
As portas devem permanecer trancadas para evitar a
entrada de crianças, animais e pessoas não autorizadas;
Os produtos devem estar armazenados de forma
organizada, separados de alimentos, rações animais,
medicamentos e sementes;
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Não é recomendável armazenar estoques de produtos
além das quantidades para uso em curto prazo (no máximo
para uma safra);
Nunca armazene restos de produtos em embalagens sem
tampa ou com vazamentos;
Mantenha sempre os produtos ou restos em suas
embalagens originais.
Para armazenar produtos fitossanitários em armazéns comerciais, consulte Manual de Armazenamento
da ANDEF e siga a NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Cuidados no manuseio
Conhecendo o produto:
O manuseio de produtos fitossanitários deve ser realizado por pessoas adultas, alfabetizadas e bem
informadas sobre os riscos.
A melhor fonte de informação sobre o produto é o rótulo e a bula.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
O uso dos EPI é fundamental para reduzir o risco de absorção do produto tóxico pelo organismo,
protegendo a saúde do trabalhador.
Principais vias de contaminação:
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A legislação trabalhista prevê que:
É obrigação do empregador:
Fornecer os EPI adequados ao trabalhador;
Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI;
Fiscalizar e exigir o uso dos EPI;
Manter e substituir os EPI.
É obrigação do trabalhador:
Usar e conservar os EPI.
Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado:
O empregador poderá responder ação na justiça, além de ser multado pelo Ministério do
Trabalho;
O funcionário poderá até ser demitido pro justa causa.
Uso dos EPI - como vestir
Vestimentas (calça e jaleco)
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Devem ser tratados com hidrorrepelentes;
Para aplicações com equipamento de pulverização costal
ou mangueira;
A calça deverá ter um reforço extra na perna com material
impermeável (perneira), para aumentar a proteção;
Vestir sobre a roupa comum (bermuda e camisa de
algodão) para aumentar o conforto e permitir a retirada em
locais abertos;
Os cordões da calça e do jaleco devem estar bem
ajustados e guardados para dentro da roupa.
Botas
Devem ser de PVC, de preferência brancas. Botinas de couro não
são recomendadas, pois não são impermeáveis e encharcam
facilmente;
A bota deve ser usada com meia e a barra da calça deve ficar para
fora do cano, para o produto não escorrer para os pés.
Avental
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Tem o objetivo de proteger o corpo durante o preparo da calda e durante
a pulverização com equipamento de pulverização costal ou mangueira;
Deve ser de material impermeável e de fácil fixação nos ombros;
O comprimento deve ser até a altura dos joelhos, na altura da perneira da
calça.
Respirados (máscara)
Tem o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas e partículas finas através das
vias respiratórias;
Existem basicamente dois tipos de respiradores: sem manutenção (chamados descartáveis) e
os de baixa manutenção, que possuem filtros especiais para reposição;
Os respiradores devem sempre possuir carvão ativado;
O aplicador deve estar barbeado para permitir que o respirador fique encaixado perfeitamente
na face.
Viseira
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Deve ser utilizada para proteger os olhos e o rosto das gotas ou
névoa da pulverização;
A viseira deve ser de acetato com boa transparência para não
distorcer a imagem, forrada com espuma na testa e revestida com
viés para evitar cortes.
Boné árabe
Feito em tecido de algodão tratado para tornar-se hidrorrepelente;
Protege o couro cabeludo e o pescoço contra respingos.
Luvas
As luvas protegem a parte do corpo com maior risco de
exposição: as mãos;
A luvas mais recomendadas são de borracha nitrílica ou
neoprene, pois servem para todos os tipos de formulação.
IMPORTANTE: Todo EPI deve ter o certificado de aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho.
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Segurança no preparo da calda
O preparo da calda exige muito cuidado, pois é o momento em que o trabalhador está
manuseando o produto concentrado.
A embalagem deve ser aberta com cuidado para evitar
derramamento do produto;
Utilize balanças, copos graduados, baldes e funis específicos para
o preparo da calda. Nunca utilize esses mesmos equipamentos
para outras atividades;
Faça a lavagem da embalagem vazia logo após o esvaziamento
da embalagem;
Após o preparo da calda, lave os utensílios e seque-os ao sol;
Use apenas o agitador do pulverizador para misturar a calda;
Utilize sempre água limpa para preparar a calda e evitar o
entupimento dos bicos do pulverizador;
Verifique se todas as embalagens usadas estão fechadas e
guarde-as no depósito;
Manuseie os produtos longe de crianças, animais e pessoas
desprotegidas.
Destino final das embalagens vazias
A legislação brasileira obriga o agricultor a devolver todas as embalagens vazias dos produtos na
unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor. Antes de devolver, o agricultor
deverá preparar as embalagens, ou seja, separar as embalagens lavadas das embalagens
contaminadas.
O agricultor que não devolver as embalagens ou não prepará-las adequadamente poderá ser multado,
além de ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais.
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Lavagem das embalagens vazias:
A lavagem das embalagens vazias é uma prática realizada no mundo inteiro
para reduzir os riscos de contaminação das pessoas (SEGURANÇA),
proteger a natureza (AMBIENTE) e aproveitar o produto até a última gota
(ECONOMIA).
A lavagem das embalagens vazias poderá ser feita de duas formas: tríplice
lavagem ou lavagem sob pressão.
Procedimento para fazer a tríplice lavagem:
1. Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;
2. Adicione águia limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
3. Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
4. Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
5. Faça esta operação 3 vezes;
6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Procedimento para fazer a lavagem sob pressão:
1. Este procedimento somente pode ser realizado em pulverizadores com acessórios
adaptados para esta finalidade;
2. Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
3. Acione o mecanismo para liberar o jato de águia limpa;
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4. Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;
5. A água de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador;
6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
IMPORTANTE: a lavagem deve ser realizada durante o preparo da calda. As embalagens lavadas devem ser guardadas com suas tampas dentro das caixas de papelão.
Embalagens flexíveis contaminadas:
As embalagens de produtos cuja formulação é granulada ou em pó geralmente são sacos plásticos,
sacos de papel ou mistas. Estas embalagens são flexíveis e não podem ser lavadas.
Procedimento para preparar as embalagens flexíveis:
Esvazie completamente na ocasião do uso e depois guarde
dentro de um saco plástico padronizado;
O saco plástico padronizado deverá ser adquirido no
revendedor.
Devolução das embalagens vazias:
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É recomendável que o agricultor devolva as
embalagens vazias somente após o término da
safra, quando reunir uma quantidade de
embalagens que justifique o transporte;
O agricultor tem o prazo de até 1 ano depois
da compra ou do uso do produto para devolver
as embalagens vazias;
Enquanto isto, as embalagens vazias podem
ser guardadas de forma organizada no mesmo
depósito onde se armazenam as embalagens
cheias;
O agricultor deve devolver as embalagens vazias na unidade de recebimento licenciada mais
próxima da sua propriedade;
O revendedor deverá informar, na nota fiscal, o endereço da unidade de recebimento de
embalagens vazias.
Aplicação do produto
O sucesso do controle de pragas, doenças e plantas daninhas depende muito da qualidade da
aplicação do produto fitossanitário. A maioria dos problemas de mau funcionamento dos produtos nas
lavouras é devido à aplicação incorreta.
Além de desperdiçar o produto, uma aplicação mal feita poderá contaminar os trabalhadores e o meio
ambiente. O prejuízo pode ser muito grande.
Procedimentos para aplicar corretamente um produto:
Mantenha os equipamentos aplicadores sempre bem
conservados;
Faça revisão e manutenção periódica nos pulverizadores,
substituindo as mangueiras e bicos danificados;
Lave o equipamento e verifique o seu funcionamento
após cada dia de trabalho;
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Jamais utilize equipamentos com defeitos, vazamentos
ou em condições inadequadas de uso e, se necessário,
substitua-os;
Leia o manual de instruções do fabricante do equipamento
pulverizador e saiba como calibrá-lo corretamente;
Pressão excessiva na bomba causa deriva e perda da
calda de pulverização;
Use sempre água limpa para preparar a calda de
pulverização;
Jamais misture em tanque produtos incompatíveis e
observe a legislação local;
Verifique a velocidade do vento na tabela abaixo, para evitar a deriva.
Velocidade do ar aproximadamente na altura do bico
Descrição Sinais visíveis Pulverização
Menos que 2 km/h Calmo Fumaça sobe
verticalmente
Pulverização não
recomendável
2,0 - 3,2 km/hQuase
calmo A fumaça é inclinada
Pulverização não
recomendável
3,2 - 6,5 km/h Brisa leve As folhas oscilam.
Sente-se o vento na
face.
Ideal para
pulverização
6,5 - 9,6 km/hVento
leveFolhas e ramos finos
em constante
movimento.
Evitar
pulverização de
herbicidas
9,6 - 14,5 km/hVento
moderadoMovimento de galhos.
Poeira e pedaços de
papel são levantados.
Impróprio para
pulverização
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Outras regras importantes:
Sempre use EPI para aplicar produtos fitossanitários;
Evite aplicar produtos fitossanitários nas horas mais quentes do dia;
Não coma, não beba e não fume durante a aplicação;
Não desentupa bicos com a boca;
Após a aplicação, mantenha as pessoas afastadas das áreas tratadas, observando o período
de reentrada na lavoura.
Higiene
Contaminações podem ser evitadas com hábitos simples de higiene.
Os produtos químicos normalmente penetram no corpo do aplicador através do contato com a pele.
Roupas ou equipamentos contaminados deixam a pele do trabalhador em contato direto com o produto
e aumentam a absorção pelo corpo. Outra via de contaminação é através da boca, quando se
manuseiam alimentos, bebidas ou cigarros com as mãos contaminadas.
Procedimentos importantes para evitar contaminações:
Lave bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou
fumar;
Ao final do dia de trabalho, lave as roupas usadas na
aplicação, separadas das roupas de uso da família;
Tome banho com bastante água e sabonete, lavando bem
o couro cabeludo, axilas, unhas e regiões genitais;
Use sempre roupas limpas;
Mantenha sempre a barba bem feita, unhas e cabelos bem
cortados.
Procedimentos para lavar as vestimentas de proteção:
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Os EPI devem ser lavados separadamente da
roupa comum;
As vestimentas de proteção devem ser
enxaguadas com bastante água corrente para
diluir e remover os resíduos da calda de
pulverização;
A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com
sabão neutro (sabão de coco). As vestimentas não
devem ficar de molho. Em seguida, as peças
devem ser bem enxaguadas para remover todo
sabão;
Importante: nunca use alvejantes, pois poderá danificar a resistência
das vestimentas;
AS botas, as luvas e a viseira devem ser enxaguadas com água
abundante após cada uso;
Guarde os EPI separados da roupa comum para evitar contaminação;
Faça revisão periódica e substitua os EPI estragados.
Primeiros socorros em caso de acidentes
Via de regra os casos de contaminação são resultado de erros
cometidos durante as etapas de manuseio ou aplicação de
produtos fitossanitários e são causados pela falta de informação
ou displicência do operador. Estas situações exigem calma e
ações imediatas para descontaminar as partes atingidas, com o
objetivo de eliminar a absorção do produto pelo corpo, antes de
levar a vítima para o hospital.
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Procedimentos básicos para casos de intoxicação:
Descontamine a pessoa de acordo com as
instruções de primeiros socorros do rótulo ou da
bula do produto;
Dê banho e vista uma roupa limpa na vítima,
levando-a imediatamente para o hospital;
Toda pessoa intoxicada deve receber atendimento
médico imediato;
Ligue para o telefone de emergência do fabricante,
informando o nome e idade do paciente, o nome
do médico e o telefone do hospital.
Bibliografia consultada
Manual de Armazenamento de produtos Fitossanitários / - Associação Nacional de Defesa Vegetal.
Campinas - São Paulo: À Associação, 1997.
Manual de Transporte de Produtos Fitossanitários / São Paulo: ANDEF, 1999.
Manual de Uso Correto de Equipamentos de Proteção Individual / ANDEF - Associação Nacional de
Defesa Vegetal. Campinas, SP: Linea Creativa, 2001.
Manual de Uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanitários / BASF S/A, 2001
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