Praetorium OAB Segunda Fase Modelos Habeas Corpus

8/12/2019 Praetorium OAB Segunda Fase Modelos Habeas Corpus

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PEÇAS PROCESSUAIS PENAIS

I. HABEAS CORPUS

1.1. Petição inicial de interposição de Habeas Corpus contra decisão judicial determinando aprisão do ru

E!CE"EN#$SSI%O&A' SEN(OR&A' )OU#OR&A' )ESE%*AR+A)OR&A'PRESI)EN#E )A SEÇ,O CRI%INA" )O E+R-+IO #RI*UNA" )EUS#IÇA )O ES#A)O )E /////////////////

I%PE#RAN#E0 CICRANO )E #A"

I%PE#RA)O0 UI )E )IREI#O )A ///// 2ARA CRI%INA" )A CO%ARCA )E ////////////3//////////

PACIEN#E0 4U"ANO )E #A"

CICRANO )E #A", brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG sob o número

999999, titular da carteira de identidade Registro Geral nº 111111, inscrito no cadastro de Pessoas

Fsicas sob o número !!!!!!, residente e domiciliado " Rua da Floresta, ###, Bairro $om %o&o,

Belo 'ori(onte/MG, vem res)eitosamente )erante *ossa +cel-ncia, com .ulcro no art #º, inciso

0*222, da 3onstitui4&o Federal, e nos artigos 567 e 568, inciso 2, do 3digo de Processo Penal,

im)etrar o )resente HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR em .avor do )aciente 4U"ANO)E #A", brasileiro, casado, )edreiro, titular da carteira de identidade Registro Geral nº

##########, inscrito no cadastro de Pessoas Fsicas sob o número :::::, residente e domiciliado "

1



Rua do 3rrego, 777, Atl;ntico, Belo 'ori(onte/MG, <ue se encontra a so.rer coa4&o ilegal na sua

liberdade de ir e vir, im)osta )ela autoridade coatora o MM %ui( de $ireito da 1= *ara 3riminal da

3omarca de Belo 'ori(onte/MG >autos nº 66666666?6@, )elos motivos de .ato e de direito a seguir

e)ostos

O )aciente .oi )rocessado e condenado, como incurso nas )enas do art 1#7, caput , c/c art

16, 22, do 3digo Penal, ao cum)rimento da )ena de dois anos de reclus&o e ao )agamento de cinco

dias?multa, calculado cada dia no mnimo legal, em regime inicial .ecado, como retrata a

.undamenta4&o da senten4a de 1º grau, em aneo

+ntretanto, o MM %ui( sentenciante baseou?se, )ara a .ia4&o do regime .ecado,

eclusivamente, na gravidade do .ato, a.irmando <ue todo delito de roubo, na .orma consumada ou

tentada, deve )rovocar o encarceramento do acusado A)esar disso, n&o deiou de reconecer, de

.orma e)ressa, na decis&o condenatria, tratar?se de rCu )rimDrio, de bons antecedentes, sem

enumerar <ual<uer ra(&o negativa em rela4&o " sua )ersonalidade

+<uivocou?se o ilustre Eulgador, uma ve( <ue o art ::, !º, c, do 3digo Penal, )ossibilita

a .ia4&o do regime aberto )ara condena4&o <ue n&o ultra)asse o montante de <uatro anos de

reclus&o, desde <ue se cuide de rCu )rimDrio, eatamente o caso do )aciente

aliente?se, ainda, <ue a única )ossibilidade de elei4&o do regime .ecado inicial, )ara

i)teses de )enas in.eriores a <uatro anos, seria a considera4&o .undamentada das circunst;ncias

do art #9 do 3digo Penal, como )rev- o art ::, :º, do mesmo 3digo H&o D <ual<uer

re.er-ncia negativa " )essoa do rCu na senten4a, concluindo? se <ue a motiva4&o do regime .ecado

concentrou?se na gravidade abstrata do delito, o <ue n&o se )ermite seEa .eito AliDs, nessa tica,

vale con.erir o teor da úmula 718 do u)remo Iribunal Federal JA o)ini&o do Eulgador sobre a

gravidade em abstrato do crime n&o constitui motiva4&o idKnea )ara a im)osi4&o de regime mais

severo do <ue o )ermitido segundo a )ena a)licadaL

ob outro as)ecto, o rCu tem o direito de a)elar em liberdade, ED <ue ineistentes os

re<uisitos )ara a )ris&o )reventiva )revistos no art :1! do 3digo de Processo Penal Por isso,

con.igurou?se constrangimento ilegal, ED <ue ineiste Eusta causa )ara a coa4&o

Portanto, a coa4&o ilegal C visvel n&o somente )elo direito do rCu de recorrer em liberdade,

o <ue n&o le .oi )ermitido na decis&o condenatria, mas tambCm )or .a(er Eus ao incio do

cum)rimento da )ena no regime aberto

$O P+$2$O 02M2HAR

Re<uer?se seEa concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente, em .avor de F0AHO

$+ IA0, )ara o e.eito de, reconecendo?se a ilegalidade )raticada, determinar a imediata

e)edi4&o do alvarD de soltura, )ara <ue )ossa aguardar o resultado de seu recurso em liberdade O

cabimento da medida liminar Eusti.ica?se )or ter .icado evidenciado o fumus boni uris >direito de

recorrer em liberdade@ e o pericu!um in mora >o rCu ED se encontra encarcerado )or decis&o do Eui(

da condena4&o@

Ante o e)osto, distribudo o .eito a uma das 3;maras 3riminais, colidas as in.orma4Nesda autoridade coatora e ouvido o MinistCrio Público, re<uer?se a de.initiva concess&o da ordem de

habeas corpus, mantendo?se o acusado solto atC a decis&o .inal

2



Hesses termos,

Pede de.erimento

>local@, >data@

A$*OGA$O OAB/MG nº

1.5. Petição inicial de interposição de Habeas Corpus em caso de prisão por mais tempo do 6ue

a lei determina

3

















e)ostos

O Paciente C rCu no )rocesso )enal nº 66666666?6 )ela )rDtica do crime de latrocnio >art

1#7, :º, in fine, do 3digo Penal@, <ue tramita na 1= *ara 3riminal da 3omarca de Belo

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'ori(onte/MG Ocorre <ue, com)ulsando )er.unctoriamente os re.eridos autos, )ercebe?se <ue ele

se encontra )reso em .lagrante delito desde a data de !9/Q7/Q6

Hesse sentido, embora a denúncia tena sido recebida em !Q/Q8/Q6, constata?se <ue, atC estadata de 17/1Q/Q#, ou seEa, mais de um ano a)s a e.etiva4&o da )ris&o em .lagrante do acusado,

se<uer ouve o incio da instru4&o criminal

$e outro lado, saliente?se <ue, nos autos de incidente de insanidade mental em a)enso ao

)rocesso )rinci)al acima aludido, o )ra(o de 6# ><uarenta e cinco@ dias )revisto no art 1#Q, 1o, do

3digo de Processo Penal, )ara a reali(a4&o do eame )ericial de insanidade mental transcorreu

sem <ue este .osse acostado ao .eito

Ressalte?se ainda <ue n&o eiste no incidente de insanidade mental <ual<uer declara4&o dos

)eritos in.ormando sobre a necessidade de maior )ra(o )ara a elabora4&o do citado laudo )ericial,

motivo )elo <ual n&o deve ser a)licada ao caso em tela a ece4&o )revista na )arte .inal do art 1#Q, 1o, do 3PP

Acrescente?se tambCm <ue o Paciente n&o se encontra internado em manicKmio EudiciDrio,

con.orme eigido )elo art 1#Q, caput , do 3PP, estando atualmente detido na 3adeia Pública local

3omo se v-, )ortanto, ED decorreu )ra(o bastante ra(oDvel sem <ue .osse a)resentado o

laudo )ericial de insanidade mental, estando o )rocesso )rinci)al absolutamente )aralisado )or

conta disso, sem se<uer ter sido iniciada a instru4&o )rocessual +n<uanto isso, o acusado aguarda

Eulgamento em local ina)ro)riado, contrariando eig-ncia legal Ademais, n&o se vislumbra a

)ossibilidade de imediata revers&o deste <uadro H&o )odendo o Paciente .icar submetido "

inEusti.icDvel neglig-ncia do +stado, demonstrada )ela desdia dos seus rg&os atuantes no )rocesso

)enal ora em anDlise, veri.ica?se a eist-ncia de evidente constrangimento ilegal, a enseEar a

concess&o do "rit , )ara <ue ele res)onda ao .eito em liberdade

$O P+$2$O 02M2HAR

Presentes est&o os elementos autori(adores da concess&o da liminar, a saber o pericu!um in

mora, consistente no .ato de o )aciente encontrar?se detido D mais de 1 >um@ ano, sem se<uer ter

sido iniciada a instru4&o criminal, e o fumus boni iuris, identi.icado )ela )r)ria )revis&o legal,

indicando )ra(o )ara conclus&o do incidente de insanidade mental, no )resente caso ED su)erado em

muito tem)o

Ante o e)osto, re<uer?se seEa concedida a )resente ordem de habeas corpus em .avor de

F0AHO $+ IA0, em carDter liminar, inde)endentemente das in.orma4Nes da autoridade coatora,

e)edindo?se o com)etente alvarD de soltura

e n&o em carDter liminar, o <ue se alega t&o somente )ara argumentar, es)era? se a

concess&o da ordem, ao .inal, .a(endo cessar a coa4&o a <ue estD submetido o )aciente, <ue deverD

ser )osto em liberdade, e)edido o alvarD de soltura

Hesses termos,

Pede de.erimento

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>local@, >data@

A$*OGA$O OAB/MG nº

1.7. Petição inicial de interposição de Habeas Corpus 8isando ao trancamento da ação penal


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I%PE#RA)O0 UI )E )IREI#O )A ///// 2ARA )O #RI*UNA" )O 9RI )ACO%ARCA )E ////////////3//////////







im)etrar o )resente HABEAS CORPUS em .avor do )aciente 4U"ANO )E #A", brasileiro,casado, advogado, titular da carteira de identidade Registro Geral nº ##########, inscrito no

cadastro de Pessoas Fsicas sob o número :::::, residente e domiciliado " Rua do 3rrego, 777,

Atl;ntico, Belo 'ori(onte/MG, <ue se encontra a so.rer coa4&o ilegal na sua liberdade de ir e vir,

im)osta )ela autoridade coatora o MM %ui( de $ireito da 1= *ara do Iribunal do %úri da 3omarca

de Belo 'ori(onte/MG >autos nº 66666666?6@, )elos motivos de .ato e de direito a seguir e)ostos

Ao )aciente .oram outorgados )oderes )ara a de.esa de B+0IRAH$O $+ IA0, em a4&o

<ue tramita .rente ao res)eitDvel %u(o do 1º Iribunal do %úri desta 3omarca

Ha )rimeira .ase do mencionado )rocedimento, <uando da oitiva de testemunas de de.esa,

entendeu o %ui( condutor do )rocedimento ter a testemuna S .altado com a verdade dos .atos, )elo <ue teria incorrido em conduta )revista no art :6! do 3digo Penal

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$esta .eita, <uando da decis&o de )ronúncia, ouve )or bem re<uisitar " autoridade )olicial

a instaura4&o de in<uCrito )olicial no sentido de ver res)onsabili(ada e ao .inal )rocessada a

testemuna S em ra(&o do ilcito, em tese, ocorrido

+m ato .lagrantemente ilegal, a autoridade )olicial indiciou o )aciente em ra(&o da conduta

de .also, olvidando, inclusive, do teor do o.cio re<uisitrio, <ue a)ontava inicialmente a

testemuna S como autora do ti)o )enal a)ontado

H&o obstante, su)ortou o )aciente a autoria da conduta atentatria " administra4&o da %usti4a

em denúncia o.ertada )elo MinistCrio Público, <ue .oi recebida )elo %ui(, ora a)ontado como

autoridade coatora

3ontudo, D .lagrante .alta de Eusta causa )ara a a4&o )enal iniciada, uma ve( tratar?se de

crime de m&o )r)ria, s )odendo ser cometido )elos agentes )revistos no )r)rio ti)o )enal,

nenum deles relacionados " condi4&o de de.ensor do )aciente

Ademais, o )aciente n&o teve <ual<uer )artici)a4&o em eventual ilcito <ue teria incorrido a

testemuna S, ra(&o )ela <ual, atC )or sua condi4&o de advogado, n&o )ode su)ortar a

im)uta4&o <ue le atribui o Par#uet

H&o D elementos necessDrios " com)rova4&o da ocorr-ncia e da autoria da in.ra4&o )enal, a

Eusti.icar a sustenta4&o de a4&o )enal )elo )aciente, indicando a coa4&o ilegal ine<uvoca, n&o s

)or conduta <ue n&o sustentaria a )rovid-ncia, como tambCm )or aus-ncia de ti)o legal )ermissivo

" eventual abordagem

Frente " coa4&o ilegal sustentada, o remCdio constitucional de habeas corpus C de rigor,

con.orme o conteúdo da )r)ria constitui4&o e, em es)ec.ico, na )resente i)tese, o art 568 em

seu inc 2 do 3digo de Processo Penal

Ante o e)osto, re<uer seEa concedida a ordem de habeas corpus em .avor de F0AHO $+

IA0 )ara trancamento da a4&o )enal, como ED se )Kde sustentar, )or aus-ncia de Eusta causa

Hesses termos,

Pede de.erimento

>local@, >data@

A$*OGA$O OAB/MG nº

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1.:. Petição inicial de interposição de Habeas Corpus para impedir o indiciamento doin8esti;ado

E!CE"EN#$SSI%O&A' SEN(OR&A' )OU#OR&A' UI )E )IREI#O )A /////// 2ARA CRI%INA" )A CO%ARCA //////////3/////

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I%PE#RA)O0 )E"E+A)O )A PO"$CIA CI2I" )O ///// )IS#RI#O )E //////////// PACIEN#E0 4U"ANO )E #A"

CICRANO )E #A", brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG sob o número999999, titular da carteira de identidade Registro Geral nº 111111, inscrito no cadastro de Pessoas



0*222, da 3onstitui4&o Federal, e no artigo 567 do 3digo de Processo Penal, im)etrar o )resente

HABEAS CORPUS PRE$EN%I$O em .avor do )aciente 4U"ANO )E #A", brasileiro, casado,

radialista, titular da carteira de identidade Registro Geral nº ##########, inscrito no cadastro de

Pessoas Fsicas sob o número :::::, residente e domiciliado " Rua do 3rrego, 777, Atl;ntico,

Belo 'ori(onte/MG, <ue se encontra a so.rer coa4&o ilegal na sua liberdade de ir e vir, im)osta )ela

autoridade coatora o $elegado da Polcia 3ivil do 1º $istrito Policial de Belo 'ori(onte/MG, )elos

motivos de .ato e de direito a seguir e)ostos

O )aciente C radialista e ce.e de re)ortagem de uma e<ui)e Eornalstica Eunto " emissora de

rDdio Onda Hova, levando ao ar, semanalmente, o )rograma Boa Hotcia, cuEa audi-ncia e interesse

se d&o em torno de n&o se limitar a atra4&o ao entretenimento, mas tambCm, e )rinci)almente, "

in.orma4&o e ao interesse )úblico

+m data de !Q/Q7/Q7, re.erido )rograma levou ao ar re)ortagem envolvendo a a4&o dos auto?

denominados JEusticeirosL <ue agem na )eri.eria da cidade, em re)ortagem .eita Jao vivoL )ela

e<ui)e Eornalstica

A re)ortagem <ue consistia em )arcial abandono )elas autoridades )oliciais locais de

etensa Drea da cidade, onde crescia o ndice de criminalidade, obteve aleatoriamente o de)oimento

de cidad&os <ue se disseram conecedores e )artci)es da atua4&o dos Eusticeiros egundo

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alegaram, eles J)romoviam a lim)e(a das regiNes )eri.Cricas de elementos nocivos ao convvio

socialL

$essa .orma, em nenum momento concordou o )aciente com o teor da a.irma4&o dosentrevistados, nem mesmo tendo tido, antes do momento da e.etiva entrevista, conecimento do seu

alcance, <ue cegou a sur)reender a )r)ria e<ui)e de Eornalismo

As mani.esta4Nes do )aciente, .eitas com a rDdio no ar, s&o )lenamente desvinculadas de

<ual<uer conduta )rima " a)ologia de crime, uma ve( <ue somente ealtou, de .orma )lenamente

Eusti.icDvel, a necessidade da crescente a4&o das autoridades )oliciais .rente " criminalidade, como

um todo, instalada na regi&o e ine<uivocamente )resente nos dias atuais

Outrossim, n&o D <ue se .alar em conecimento do )aciente da identidade dos

entrevistados, muito menos da conduta <ue )ro)agaram, re)ita?se, )egando de sur)resa a )r)ria

e<ui)e de re)ortagem

O .ato deu?se em torno do legtimo direito de in.orma4&o, eercido legitimamente )ela

e<ui)e comandada )elo )aciente, nos limites da legisla4&o )r)ria " atividade de im)rensa, n&o

sendo, )ortanto, sustentDvel eventual im)uta4&o ao )aciente, a Eusti.icar?le o indiciamento no

in<uCrito instaurado

O indiciamento, vincula4&o do )aciente como autor ou de alguma .orma concorrente )ara a

conduta investigada no in<uCrito, im)licarD em constrangimento indevido e ilegal

$iante de tais .atos, C )lenamente sustentDvel a im)etra4&o do )resente remCdio

constitucional, em torno da iminente e real amea4a de ser o )aciente suEeito " coa4&o ilegal

re)resentada )elo indiciamento indevido +m nenum momento concorreu o mesmo )ara <ual<uer

das a4Nes )ro)agadas )elos entrevistados em seu )rograma de rDdio, nem tam)ouco autori(ou <ue

se .ossem veiculadas as amea4as e a ealta4&o de crimes

O )aciente ED desenvolveu de .orma clara e inconteste todos os esclarecimentos )ossveis

acerca dos .atos abordados )elo in<uCrito )olicial, colocando?se " dis)osi4&o das autoridades

)oliciais )ara eventuais esclarecimentos <ue se .i(erem necessDrios, n&o )odendo )recisar a

identidade dos entrevistados )or<ue e.etivamente desconece

Pelo e)osto, re<uer?se a concess&o da )resente ordem de habeas corpus pre&enti&o em.avor de F0AHO $+ IA0, im)edindo <ue seEa indiciado em re.erido in<uCrito )olicial sob

<ual<uer das condutas no mesmo a)urado, sob )ena de grave e re)udiDvel constrangimento ilegal

Hesses termos,

Pede de.erimento

>local@, >data@

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A$*OGA$O OAB/MG nº

1.<. Petição inicial de interposição de Habeas Corpus para soltura do ru 6uando cessados osmoti8os determinantes da prisão


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0*222, da 3onstitui4&o Federal, e nos artigos 567 e 568, inciso 2*, do 3digo de Processo Penal,






e)ostos

O )aciente teve sua )ris&o )reventiva decretada a )edido do rg&o acusador, em a4&o )enalonde .igura como envolvido na conduta criminosa )revista no art :11 do 3digo Penal

Alegou a acusa4&o ter o rCu )romovido amea4as " testemuna de acusa4&o, S,

.undamental " elucida4&o dos .atos, )elo <ue estaria criando obstDculos " instru4&o criminal,

merecendo, )ortanto, a segrega4&o )reventivamente im)osta 'ouve )or bem a autoridade EudiciDria

acoler as motiva4Nes, decretando a )ris&o )leiteada em carDter cautelar

O )aciente, )or sua ve(, ciente da decreta4&o, a)resentou?se es)ontaneamente, encontrando?

se detido atC a )resente data, Eunto " 3adeia Pública local

+m data de Q#/1Q/Q8 .oi ouvida a testemuna S, <ue negou veementemente eventualamea4a )orventura so.rida )or )arte do )aciente, esclarecendo, )or outro lado, em de)oimento claro

e convincente, todos os detales dos .atos relativos ao ilcito )enal

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O )aciente tem resid-ncia .ia, eerce atividade laborativa constante, estDvel e remunerada,

alCm de n&o )ossuir antecedentes criminais AlCm disso, se tivesse avido <ual<uer coa4&o em

rela4&o " testemuna, o <ue se alega a)enas )ara argumentar, n&o se )ode olvidar <ue a mesma ED.oi ouvida, n&o con.irmou ter sido amea4ada )elo )aciente e nem deiou de esclarecer, de .orma

convincente, sobre o <ue conecia a cerca dos .atos

Assim, im)Ne?se a revoga4&o da decreta4&o da )ris&o de carDter cautelar, ve( <ue n&o est&o

)resentes os re<uisitos do art :1! do 3digo de Processo Penal

e ouve, no )retCrito, a conveni-ncia da instru4&o criminal )ara a custdia cautelar do

)aciente, cessada estD a necessidade de ser a mesma mantida, eis <ue se trata de medida de ece4&o

$O P+$2$O 02M2HAR

+videntes est&o os dois elementos enseEadores da concess&o de liminar de ordem de habeas

corpus O pericu!um in mora torna?se evidente )elo sim)les .ato de estar o )aciente em )ris&o de

carDter cautelar, )rivado de seu direito inalienDvel " liberdade, e o fumus boni iuris )resente no .ato

de ineistir .undamento legal )ara sua deten4&o )rovisria

Ante o e)osto, re<uer?se seEa concedida a ordem de habeas corpus em .avor de F0AHO

$+ IA0, em carDter liminar, inde)endentemente de in.orma4Nes a serem )restadas )ela autoridade

coatora, .a(endo cessar a coa4&o ilegal a <ue estD submetido o )aciente, e)edindo?se o com)etente

alvarD de soltura

e assim n&o entendida, ao .inal, a ordem deverD ser concedida com id-ntico teor,

reconecida a coa4&o ilegal, <ue deverD cessar com a e)edi4&o do alvarD de soltura

Hesses termos,

Pede de.erimento

>local@, >data@

A$*OGA$O OAB/MG nº

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