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Intersetorialidade Prácas de Gestão das Praças CEU 5

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Intersetorialidade

Práticas de Gestão das Praças CEU

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Intersetorialidade

Neste caderno, abordaremos a forma de participação das

diferentes secretarias municipais na gestão e coordenação

do equipamento. Mostramos que a intersetorialidade pode

contribuir para a gestão e a oferta de serviços de qualidade,

diminuindo custos, integrando serviços e reforçando a

perspectiva de entendimento do ser humano como um

todo.

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O caminho para esta publicação Em 2015, o Ministério da Cultura realizou uma pesquisa online com as Praças CEUs inauguradas em todo o País, visando conhecer o funcionamento e a gestão dos equipamentos, e identificar boas práticas, dificuldades e desafios.

A partir dos resultados dessa pesquisa, foram selecionadas 10 Praças para estudo de casos aprofundado, distribuídas nas cinco Regiões Brasileiras e localizadas em municípios com diferentes condições de vulnerabilidade social, medidas pelo Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) do IPEA, com base em indicadores de infraestrutura, educação, saúde e renda.

O objetivo dessa metodologia de seleção foi conhecer as experiên-cias de gestão de Praças CEUs em municípios com diferentes carac-terísticas sociais e econômicas, possibilitando a realização de um estudo que contemplasse a diversidade do território brasileiro.

Dessa forma, foi realizada pesquisa nos municípios de Itaberaba-BA, Niterói-RJ, Pato Branco-PR, Toledo-PR, Tatuí-SP, Juiz de Fora-MG, Anápolis-GO, Barbalha-CE, Macapá-AP e Abaetetuba-PA.

Os estudos de caso foram desenvolvidos por uma pesquisadora do Ministério da Cultura/UNESCO, que vivenciou por dois dias cada Praça selecionada, realizou entrevistas e observou o movimento, atividades e programações. A pesquisadora contou com a colabora-ção dos coordenadores, funcionários e participantes das Praças, de gestores de diversas áreas, do Grupo Gestor, de prefeitos(as) e de comerciantes do entorno. Em cada Praça foram identificados cerca de dois informantes-chave, que durante o período de três meses após a visita da pesquisadora, enviaram informações que ajudaram a completar o estudo.

O resultado desse esforço coletivo rendeu as 10 publicações temá-ticas que apresentamos aqui, que têm o objetivo de fortalecer e disseminar o trabalho realizado em todas as Praças em funciona-mento no País.

O conteúdo dos 10 cadernos temáticos está recheado de falas, experiências, exemplos e desafios sobre a Gestão das Praças CEUs, e pode ser contemplado, debatido e multiplicado pelos gestores e comunidades de todas as Praças Brasil a fora.

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Sobre intersetorialidade

O que é?

A intersetorialidade é uma forma de gestão que possibilita a resolu-ção de problemas de modo integral e não em partes, tendo como princípio entender o cidadão na sua complexidade e com suas de-mandas diversas. É, portanto, a possibilidade de ofertar de forma integrada várias políticas públicas. Com isso, o poder público:

Possibilita o diálogo entre diversas especialidades e contribui na resolução articulada dos problemas que tenham causas relacio-nadas entre si, atendendo às necessidades sociais de modo qualificado;

Supera os problemas que surgem com a repetição de ações com a mesma finalidade, em diferentes setores e áreas;

Otimiza os recursos investidos, possibilitando complementação e cooperação financeira entre setores e áreas.

O que é a Intersetorialidade na Praça CEU?

Tudo que acontece na Praça deve ter natureza cultural, recreativa, socioeducativa, esportiva, de lazer, socioassistencial, tecnológica e/ou de qualificação profissional. Portanto, todas as atividades, pro-gramas e projetos dessa natureza são bem-vindos na Praça CEU.

Como deve acontecer a Intersetorialidade na Praça CEU?

Para a intersetorialidade ser efetiva na Praça CEU deve haver, no mínimo, integração das políticas de cultura, esportes e assistência social, podendo ser agregadas também as áreas de saúde, educa-ção, juventude e inclusão produtiva.

Não há método único para a efetivação da intersetorialidade. Cada administração municipal deve construir sua gestão intersetorial, lembrando sempre que essa gestão deve ser compartilhada com a Comunidade e com a Sociedade Civil Organizada, por meio do Gru-po Gestor.

No dia-a-dia da Praça a intersetorialidade deve aparecer:

na integração das atividades oferecidas, desde sua concepção, até a execução e avaliação dos resultados;

no financiamento, integrando recursos de diversas secretarias;

na articulação para o uso dos espaços físicos; e

no segmento “poder público”do Grupo Gestor.

É importante que os setores municipais e secretarias envolvidas com a Praça tenham assento no Grupo Gestor para que as questões sejam dialogadas coletivamente, envolvendo a população, as enti-dades e o Poder Público, nas suas diferentes frentes.

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A intersetorialidade e a Praça

A Praça CEU é um equipamento que, já na estrutura física, busca articular e integrar espaços de naturezas diferentes, mas que são complementares: o Centro de Referência de As-sistência Social (CRAS), a Biblioteca, o Telecentro, o Cinetea-tro, as Salas Multiuso, as Quadras e as áreas abertas.

Viver a intersetorialidade na Praça significa ultrapassar a sim-ples somatória desses espaços, para chegar a uma verdadeira articulação entre as frentes de atuação, envolvendo desde a estrutura física que ocupam, até o conceito dos projetos, a operacionalização e o convite para participação do público.

A Praça CEU não significa somente uma divisão de espaços e responsabilidades entre as secretarias municipais, mas um lugar onde é possível construir políticas públicas coletivamen-te, entre os diversos setores, secretarias e população, que também dialogam entre si, entendendo o cidadão em suas diversas necessidades.

Fazer a intersetorialidade é não apenas somar, mas articular, fazer junto. Isso tendo em vista que a finalidade do trabalho realizado na Praça é a mesma: buscar a emancipação dos su-jeitos envolvidos em suas várias vertentes, sejam elas econô-micas, culturais, sociais e/ou relacionais. A participação das secretarias na Praça e o que cada uma tem de responsabilidade no espaço partilhado dependem da rea-lidade local. Em Tatuí-SP, por exemplo, a coordenação da Pra-ça CEU é da Secretaria de Esportes, mas vários outros setores também estão envolvidos. Em Macapá-AP, a coordenação é da Secretaria de Cultura.

“Aqui tem social, obras, esporte, cultura e educação

trabalhando juntas.”

Priscila, coordenadora da Praça CEU de Tatuí-SP

“A direção geral é da cultura, [mas] temos a assistência e o esporte

nesse tripé. As outras são para dar suporte em atividades específicas: saúde, coordenação de mulheres,

serviços urbanísticos, educação, meio ambiente, e subprefeitura, que

faz a mobilização.”

Marina, coordenadora da Praça CEU de Macapá-AP

Foto Prefeitura de Tatuí-SP

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O CRAS O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) - que atua tendo como base a Política Nacional de Assistência So-cial— integra o Programa Praças CEU. Com isso, ressalta-se a necessidade de construção de caminhos para a execução coletiva de ações, projetos e programas, visto que os usuá-rios, as finalidades e os territórios de ação são os mesmos.

O CRAS está submetido a diretrizes e normas que regem a Política Nacional de Assistência Social. No entanto, o CRAS da Praça CEU possui especificidades e uma delas é o fato de fazer parte de um Programa nacional que busca, a partir da gestão compartilhada e da intersetorialidade, soluções cole-tivas de problemas que impactam o território de vivência. Pensar e executar os projetos da Praça de forma articulada é fundamental para um bom desempenho e alcance de re-sultados.

“A equipe de profissionais, quando

faz algum projeto aqui, eles sempre buscam dar prioridade pros usuários do CRAS,

adolescentes, idosos, grupos de convivência, usuários do Bolsa Família. Estamos

formando agora o grupo de marisqueiros, de mulheres. A gente entra em contato com os

usuários, aí eles divulgam pra comunidade no geral.”

Luciane, assistente social do CRAS da praça CEU de Niterói-RJ

“As três secretarias se envolvem com a direção, como no caso da escola de

futebol: a de esporte entra com os professores, a de cultura com a coordenação, inscrição e divulgação

e a de Assistência chama os beneficiários. Outro exemplo é o da oficina de desenho: a cultura coordena as atividades, a educação cuida da

parceria com a escola de arte que entra com o material, e a assistência dá o lanche e

coloca o público prioritário para ser atendido.”

Marina, coordenadora da Praça CEU de Macapá-AP

“As famílias atendidas na Praça e no CRAS são

as mesmas.”

Maria José, membro do CRAS da Praça CEU de Anápolis-GO

“As oficinas são ofertadas para todos na Praça,

inclusive para o Serviço de Convivência e Fortalecimento

de Vínculos.”

Sandoval, presidente do Grupo Gestor da Praça CEU de Barbalha-CE

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Foto Max Renê

Onde encontrar?

A articulação entre as secretarias e suas equipes pode ser encontrada na Praça CEU do Macapá-AP. Lá, acontece a otimização de re-cursos, cooperação e trabalho em conjunto. Com tudo isso, é claro que bons resultados foram alcançados junto à comunidade local.

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A Biblioteca e o Telecentro

A Biblioteca e o Telecentro – espaços de interação que viabilizam o acesso da comunidade ao conhecimento e à troca de saberes – também estão entre os equipamentos de integração das ações da Praça CEU, fazendo com que a cultura circule dentro da Praça e fora dela.

Maria Isabel, bibliotecária da Praça CEU de Barbalha-CE, aposta na liberdade de convivência e na oferta de programações inte-ressantes para estimular o público a frequentar a biblioteca. Ela diz que precisamos passar por uma quebra de paradigmas e des-mistificar aquele espaço, colocando-o num lugar que gera prazer e interação entre os envolvidos.

A biblioteca pode ser parte importante do trabalho intersetorial, que contribui para o alcance dos objetivos gerais da Praça. A in-teração entre diferentes serviços pode ser vista em Barbalha-CE e em Niterói-RJ.

A biblioteca da Praça CEU precisa estar integrada à oferta de to-dos os demais serviços, atenta ao público prioritário e envolvida com a programação das atividades para que o trabalho seja reali-zado em conjunto e na mesma direção, e os resultados tenham maior alcance.

“A biblioteca precisa ter uma quebra de paradigma, [ela] não é

hospital, não precisa ter silêncio. A biblioteca tem que ser livre, as

crianças não devem ser obrigadas a vir, mas [devem] se sentir

chamadas.”

Maria Isabel, bibliotecária da Praça CEU de Barbalha-CE

“Aqui a gente tem Flexibilidade, e a biblioteca não se reduz a quatro paredes. [Nós]

Saímos daqui, fazemos atividades fora. [...] A gente tem uma

acessibilidade aqui, exemplo, o CRAS traz as crianças, a gente trabalha em

conjunto”

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Onde encontrar?

Na Praça de Niterói-RJ a Biblioteca realiza empréstimo de livros,

distribuição de gibis, e contação de histórias com encenação de teatro e música, o que faz do momento uma grande diversão. Também oferece

atividades de férias para as crianças, além de saraus e exibições de filmes

temáticos no Cineteatro, sobre autores conhecidos nacional e

internacionalmente, com debates ao final, sobre obras e autores.

Já na Biblioteca do Macapá-AP, todo o acervo é de autores Amapaenses. O objetivo da iniciativa é valorizar os

autores locais, incentivar a leitura e a promoção da cultura regional.

Em Barbalha-CE, a Biblioteca realiza ações fora do espaço físico que lhe é

destinado, como a “Charrete literária”, que fica no parque onde a Praça CEU

está instalada. Nela, são trabalhados os cordéis com as crianças, ao ar livre.

Foto Maria Isabel Moreira

Foto Thiago Cortes

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O Cineteatro e a Quadra

O cinema e a quadra (tanto a coberta quanto a de areia) são espaços culturais e esportivos de acesso à arte, à cultura, ao esporte e lazer, que podem ser utilizados para atividades com esses fins, mas que atingem objetivos ainda maiores.

Por ser um Programa Social Interministerial, tudo que é desenvolvido na Praça CEU deve seguir o mesmo objetivo final. Portanto, a interação entre as oficinas, atividades e programações deve sempre seguir o princípio de viabilizar o acesso da população do entorno da Praça. Por isso é proibida qualquer cobrança de ingresso para espetáculos e exibições, além de qualquer tipo de cobrança pelo uso do espaço das quadras.

A finalidade desses espaços é descentralizar a cultura e o lazer na cidade, e viabilizar o acesso de toda a população a espetáculos, apresenta-ções, oficinas, aulas.

A localização da Praça CEU em áreas distantes do centro das cidades, faz dela, muitas vezes, o único equipamento de lazer, cultura e assistência social próximo à moradia de milhares de famílias. Em alguns municípios, como no caso de Abaetetuba-PA, o cinema da Praça CEU é o único da cidade, o que valoriza as comunidades do entorno.

Foto Luiz Ferreiera

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Onde encontrar?

Na Praça de Niterói-RJ, a Quadra é espaço para rodas de capoeira, judô, futsal, handebol e

basquete, além do uso livre pelas crianças e jovens da comunidade. No espaço também

acontecem interações como entre a capoeira e o judô, que fazem apresentações em conjunto.

Em Macapá-AP, a Quadra é bem disputada por ensaios de quadrilha, aulas de zumba e o uso

livre entre times de futsal femininos e masculinos. O Cineteatro já virou ponto de encontro para algumas crianças, devido à

exibições de filmes infantis todos os dias da semana, inclusive aos sábados e domingos.

Já na Praça de Abaetetuba-PA, uma equipe de cineclubistas organiza a programação semanal do

cinema, que exibe filmes todas as sextas-feiras, algumas vezes com debates após a sessão.

Em Itaberaba, na Bahia-BA, as atividades culturais e esportivas acontecem na Quadra e

fora dela. A capoeira, por exemplo, usa o espaço livre do rol (em frente às Salas Multiuso),

enquanto a zumba enche a quadra de mulheres na busca por movimento, saúde e mais

disposição.

Foto Prefeitura de Abaetetuba

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Para pensar

A intersetorialidade é mais que o somatório de projetos de diferentes áreas e secretarias; é fazer junto, é articular-se na busca para

atingir um objetivo único;

A Praça CEU abriga diferentes áreas de atuação, como a cultura, o lazer, o esporte, a justiça, o trabalho e a assistência social, mas todas têm a mesma finalidade de seguir a orientação geral de um projeto social e, portanto, buscar a emancipação dos sujeitos envolvidos e a supe-ração de suas diversas vulnerabilidades;

O s horários de funcionamento dos equipamentos (CRAS, Cineteatro, Quadras e Biblioteca) que compõem a Praça devem ser flexíveis e se adequar ao público. A proposta deve ser construída em conjunto, tendo em vista que é fundamental o funcionamento noturno e aos finais de semana, períodos de maior busca da população por cultura, lazer e recreação;

O território de abrangência da Praça CEU deve partir do território de abrangência do CRAS, potencializando o trabalho conjunto;

O s espaços da Praça CEU são de uso partilhado e cooperado;

A s diversas secretarias que integram a Praça devem ter assento no Grupo Gestor, garantindo a intersetorialidade no grupo e acompanhan-do o desenrolar da gestão.

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Colaboradores/Municípios Abaetetuba-PA Grupo Gestor: Williame dos Santos Pinheiro (monitor do cineclube); Raimundo Osmar Pinheiro (escoteiro); Maria da Conceição Cunha Gonçalves (Unidade de Saúde); Denilson Gomes Farias (comunidade). Administração da Praça: Luciana Maciel Vilhena (coordenadora do Núcleo de Assistência Social); Francinete Maria Rodrigues (Prefeita); Ana Beatriz Far ia Castro (monitora do Cineclube); João Jorge Santo dos Santos (coordenador da Secretaria de Educação). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Mateus Cardoso Barreto (aluno de violão e informante-chave); Ney Viola (Raimundo Cláudio S. Lobato/professor de violão); Maria Fernanda Araújo Cardoso (diretora da UBS).

Anápolis-GO Grupo Gestor: Marcelo da Costa Amaral (Conselho Gestor/ Secretaria de Esporte); Edna Alves de Sousa (sociedade civil); José Santana Chagas (presidente do Conselho Gestor). Administração da Praça: Benedito Pereira da Silva (Secretaria de Cultura); Rilene Soares da S. Castro (coordenadora); Igor Guerreiro de Abreu (professor de hip hop); Hudson Araújo dos Reis (adolescente aprendiz/monitor de dança). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Joseline Rodrigues Soares (informante-chave); Lídia Pereira Barbosa (aluna de zumba); Antonia Dzanira S. Lima (comunidade).

Barbalha-CE Grupo Gestor: Francisco Sandoval S. de Alencar (presidente e Subsecretário de Assistência Social); Edna Luize Queiroz Santiago (ONG); Carlos Manfredo Teles (poder público); Antonio de Luna (Secretário de Cultura e Turismo); Polyana Silva Coimbra Cruz (Secretaria de Assistência Social); Dorivan Amaro dos Santos (vereador). Administração da Praça: Maria Isabel Moreira Leal (bibliotecária); Domingos Sávio de Menezes (professor de música); Saulo Gomes de Luna (professor de música); Maria do Socorro Leite Rocha (psicóloga do CRAS); Tereza Diana de Menezes Bezerra (assistente social); Francisco Silva de Oliveira Gonçalves (administrador). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Willian Elias da Silva (jovem do SCFV); Jonas Damasceno Varela (Núcleo Gestor/comunidade).

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Itaberaba-BA

Grupo Gestor: Saulo Brito Ramos de Jesus (presidente); Braulina dos Santos (sociedade civil); Erito Nogueira da Silva (comunidade); Jucél io dos Santos (comunidade); Eliane de Souza Rodrigues Ramos (poder público). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Lorena Reis de Oliveira (informante-chave); Júlio Cezar Miranda Ferreira (informante-chave).

Juiz de Fora-MG Grupo Gestor: Lúcio Rodrigues (sociedade civil); Marco Aurélio de Oliveira (comunidade); Leila Cristina Abrahão (Secretaria de Trabalho); Luciana Camarota D. Brigato (supervisora do CRAS). Administração da Praça: Érica Dias Nascimento (Diretora); André Noronha Ferrura (Coordenador e produtor cultural); Sergio Elói de Vasconcelos (Coordenador de Programas da FUNALFA). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Marcus Vinícius Pires Campos (informante-chave); Elizabete Pinto (informante-chave); Maria Eduarda Santos (informante-chave); Camilla Vitória de Ávila (informante-chave); Júlio Cesar Santos (informante-chave); Márcia Regina Venâncio (vendedora de coco); Vanilda Aparecida de Oliveira (aluna das aulas de Hip Hop para Idosos).

Macapá-AP Grupo Gestor: Herbert do Rosário (poder público); Paulo Gilberto Araújo de Melo (sociedade civil); Katya Cilene Lacerda dos Santos (funci onária da Pra-ça); Eurico Pascoal Nogueira (comunidade); Elizangela Silva (comunidade); Esdras Zaros Serrão (comunidade); Clodoaldo Almeida Amaral (comunidade); Delcilene do Carmo Costa (comunidade Marabaixo); Juliana O. Viana Lopes (Clube Desbravadores). Administração da Praça: Odemarina Santos Pereira (diretora); Katya Cilene Lacerda dos Santos (Grupo Gestor/funcionária); Leila das Graças Pinheiro França (coordenadora do CRAS); Jansen Rafael da Silva (presidente da FUMCULT). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Daniela Shirley Morais dos Reis (bombeira/Projeto Bombeiro Cidadão); Rodolfo de Castro Souza (praticante de BMX); Gladson Renan Borges de Mesquita (praticante de BMX); Eulila Carvalho Soares (mãe de aluna de caratê e informática e infor-mante-chave); Ivanildo Oliveira dos Santos (comerciante do entorno); Cláudio Augusto Lobo da Silva (artista e agente mobilizador); Emanuel Araújo Guimarães (diretor da UBS); Sirlete de Araújo Lemos (praticante de futsal e informante-chave); Euciene do Socorro Lima Rodrigues (usuária).

Niterói-RJ

Grupo Gestor: Ubiratan A. Ramos (Associação de Moradores, comunidade); Gabriel Nunes Ramos (Coletivo Jovem, comunidade); Augusto Cé-sar da Cunha Torres (Secretário Regional de Jurujuba). Administração da Praça: Alessandro Perlingeiro Noronha (administrador); Márcio Samuel Kerbel Figueiredo Silva (coordenador). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Pablo Vitor Dutra Chuangzhong (adolescente, comunidade); Rayssa de Souza Nascimento (jovem, comunidade); Lúcia Helena da Silva (funcionária da biblioteca); Luciane da Silva Cardoso (assistente social do CRAS); Luana Ornelas Carvalho (atriz); Norberto Vianna da Silva Júnior/Beto Jr. (produtor cultural).

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Pato Branco-PR

Grupo Gestor: Paulo Vicente Stefani (Secretário de Esportes); Anne Cristine Gomes da Silva (Secretária de Assistência Social); Adelar Rodrigues de Chaves (sociedade civil); Moacyr Domingos Zanette (comunidade); Elenice Aparecida Calafesta (sociedade civil); Natan Bertol (coordenador). Administração da Praça: Belonir Pavan (funcionária) Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Kerly Richardi dos Santos (coordenadora do CRAS); Almerindo Alves de Oliveira (tocador de gaita, Grupo de Idosos); Deonilda Turmina e Ivo Turmina (casal participante do Grupo de Idosos); Darci Berti (Grupo de Idosos); Albino Ribeiro (comunidade); Evangelista das Neves Vieira (violonista, Grupo de Idosos); Simone F. Camargo (comunidade); Maria de Fátima D’Zobanski (informante-chave); Solange de Fátima Viadeskci (informante-chave, Grupo de Idosos); Salatiel dos Santos (informante-chave, Grupo de Break).

Tatuí-SP Grupo Gestor: Manoel Vanderlei Barbosa dos Santos (comunidade); Elvis Mendes Leal (sociedade civil); José Ricardo de Lemos (comunidade). Administração da Praça: Sara de B. H. Xavier (assistente social do CRAS); Marlene de Fátima Campos Fonseca de Oliveira (funcionária da biblioteca); Paulinha Flash (professora de teatro); Eunice Mariano de Morais (segurança da Praça); Lucília Grando (coordenadora do CRAS/psicóloga); Barbara C. Lourenço (psicóloga do CRAS). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Maria de Fátima Oliveira Amaral (informante-chave); Maria Carolina da Conceição Sobrinho (informante-chave); Antônio C. Lablak (professor de boxe, zumba e capoeira, voluntário); Cristina Temotio de Oliveira Santos (aluna de zumba); Aurileide Alves Canuto (aluna de zumba).

Toledo-PR

Grupo Gestor: Isaac Souza de Jesus (sociedade civil); Franz Menigasso (poder público); Maria Helena Barelli Eckstein (comunidade). Administração da Praça: Magda Ritter (coordenadora); Isabel Cristina dos Santos Marques (assistente social, CRAS-Praça); Henrique Antônio da Rocha Laurentino (estagiário/professor de capoeira). Colaboradores/Voluntários/Comunidade: Silvana dos Santos D. A. Sanches (informante-chave); Gabriel Felipe Vidal dos Santos (Informante-chave); Odair dos Santos da Silva (Mc Diferente, informante-chave).

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Práticas de Gestão das Praças CEU

Coordenação-Geral de Gestão de Equipamentos - CGGEQ

Departamento de Obras e Gestão de Equipamentos Culturais - DOGEC

Secretaria de Infraestrutura - SEINFRA

Ministério da Cultura - MinC

Texto: Hingridy Fassarella Caliari

Revisão: Equipe CGGEQ

Arte e diagramação: Bernadette Maria Nogueira Batista Strauss

Colaboração: Adriana Regina Leite Nunes, Beatriz Kara José, Bernadette Maria Strauss, Giselle Dupin, Isadora Tami Lemos Tsukumo,

Jackson Gomes Pinheiro, Maetê Pedroso Gonçalves, Mirian Cruz Mota, Renato Schattan e Wesley Oliveira.

Agosto/2017