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CHEGOU A PRIMAVERA Edição nº14 • Abril de 2013 E OS NOSSOS MENINOS ESPERAM UMA FAMILIA

Pravi Abril

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Page 1: Pravi Abril

CHEGOU A PRIMAVERA

Edição nº14 • Abril de 2013

E OS NOSSOS MENINOS ESPERAM UMA FAMILIA

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2 • Pravi • Núcleo de Setúbal

04 Ser Voluntário 05 Gatos Brancos

06 Cães e Bebés 08 Nina e Xavier 09 Canil Municipal

10 Com Pouco Fazemos Muito

INDICE

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Pravi • Núcleo de Setúbal • 3

Editora Chefe:Diana Melo Contactos: Email: [email protected]: 966333793 Textos:Patrícia Lança, Diana Melo, Carina Batista, Inês ValenteRevisão de Textos:Anabela Fialho Fotografia:Ana Rita Teixeira; Outras fontes na web: http://www.nonhumanslavery.com/the-sickness-and-misery-enters-us _ http://vegnews.com/articles/page.do?pageId=10&catId=1 _ http://www.treehugger.com/green-food/so-what-does-the-inside-of-a-factory-farm-look-like-anyway-slide-show.html

Grafismo:Fábio Martins - [email protected]

Responsável Pravi Núcleo de Setúbal:Patrícia Lança Contactos: Email: patricialanç[email protected]: 925627880 Outras informações: Nºsolidário:760501610 (0.60€+Iva)NIB-0033 0000 45415942813 05Geral: [email protected]

EditorialEstimados leitores,É com muita satisfação que partilhamos convosco mais uma edição da nossa revista.

No passado mês de Março, participamos no 1º Festival do Consumidor de Setúbal que decor-reu entre os dias 8 e 17. Infelizmente, não teve a adesão esperada, mas o facto de termos tido a oportunidade de participar foi muito gratificante. Conseguimos angariar algumas verbas e ração. Queremos agradecer a todos os que se deslocar-am ao Festival, dando-nos a honra da sua visita e um generoso contributo para a nossa causa.Em Março, efetuamos o resgate de um gato selva-gem com lesões graves e irreversíveis, provocadas por atropelamento. Lamentavelmente, tivemos que tomar a mais difícil das decisões, a eutanásia, para que o seu sofrimento não se prolongasse e partisse com a dignidade merecida.Foi solicitada a nossa intervenção no resgate de uma cadelinha atirada por cima do muro de uma instituição em Setúbal. A menina fez uma fratura não operável mas que fica totalmente sarada com repouso. Está neste momento numa FAT (Família de Acolhimento Temporário) a aguardar a total recuperação.Vivemos tempos cada vez mais difíceis, a cruel-dade para com os animais aumenta de dia para dia e de forma assustadora. Necessitamos, cada vez mais, de nos unir para darmos voz a estes seres tão indefesos.

A sua ajuda é fundamental.

Contamos consigo.Um grande bem-haja.

Patrícia Lança

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4 • Pravi • Núcleo de Setúbal

Ser voluntário é dedicar um pouco do seu tempo, de forma espontânea, a uma actividade/causa; é acreditar que a contri-buição individual é essencial para mudar uma realidade. Todos podem ser vol-untários, independentemente de idade, condição social ou profissão. Para o ser basta querer. Contudo, o trabalho voluntário deve ser encarado com responsabilidade e profis-sionalismo. Ser voluntário é colocar o coração no querer e a dedicação no fazer. Não basta dizer-se “sou voluntário”, é essencial ter iniciativa, vontade, espírito de sacrifício, de união a um grupo de trabalho e, acima de tudo, acreditar e defender a Instituição e causa à qual nos juntamos. Muitas vezes, o voluntariado implica abdicar das nossas rotinas, do nosso descanso, da confraternização com família e amigos, porque a Associação “precisa de nós”. Não devemos pensar

que fazer voluntariado é ficar à espera

que alguém faça algo que é necessário,

porque hoje não nos apetece ou porque

preferimos fazer outra coisa. Não nos

devemos comprometer se a nossa inten-

ção for “ser voluntário” apenas quando

não temos mais nada para fazer ou quan-

do nos apetece ou quando nos lembramos.

Devemos sentir e viver o voluntariado

com a mesma responsabilidade e zelo com

que vivemos todas as outras responsabi-

lidades que temos na vida, quer seja na

escola, no trabalho ou na vida pessoal.

Ser voluntário é uma dádiva de amor, é

dar nada esperando em troca, é a entrega

sem limites.

Os voluntários são os pilares das

Associações.

Junte-se a nós, juntos faremos a diferença.

SER VOLUNTÁRIO

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Pravi • Núcleo de Setúbal • 5

A presença da cor branca nos gatos reflecte, exactamente, a ausência de cor. Estes animais não são capazes de pro-duzir o pigmento que dá cor ao pêlo, fazendo com que a pelagem permaneça branca. Se tem um gatinho branco, fique atento a alguns aspectos que deve ter em conta. Os banhos de sol podem ser muito perigo-sos! Os gatos brancos não têm qualquer protecção contra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Estes gatinhos asse-melham-se aos humanos pois, ao esta-rem em contacto com o sol, produzem melanina, ficando mais bronzeados. No entanto, estes animais são bastante sen-síveis ao sol, chegando a queimaduras solares e, mesmo, a cancro da pele, se a exposição ao sol for longa.Nas horas em que os raios solares são mais fortes, estes animais devem ser mantidos longe do sol e, caso entrem em contacto com este, as zonas da pele expostas (nariz, orelhas, entre outras) devem ser cobertas com protector solar, devidamente recomendado pelo veter-inário. Quando estes gatos têm olhos azuis a probabilidade de desenvolverem prob-lemas auditivos aumenta. Os olhos azuis derivam da pouca recepção de pigmento na zona mais superficial da iris, o que era suposto ser preto, acaba por tornar-se azul. Gatos surdos ou com audição parcial devem ter cuidados especiais, no entan-to, podem viver uma vida normal e com qualidade. Não devem sair de casa, pois os perigos da rua para estes animais são imensos. Cruzar dois gatos brancos com olhos azuis não implica que os filhos sejam

semelhantes aos pais. Podem nascer gat-inhos com pelagem diferente e com outra cor de olhos, pois tudo depende dos genes e da ascendência das crias. Os gatos que apresentam olhos vermel-hos, também conhecidos por albinos, têm uma ausência total de pigmentação. A iris é completamente transparente, não porque seja esta a sua cor, mas porque é possível ver o sangue dos vasos san-guíneos que compõem o olho, sendo esta uma situação muito rara. É muito difícil para os gatos brancos sobre-viverem em estado selvagem. A cor não lhes oferece a protecção e camuflagem que precisam para se esconderem de predadores e, sendo os gatos animais que apreciam banhos de sol, podem sofr-er bastante com problemas de pele ou queimaduras solares. Caso seja um gato surdo, a sua atenção fica limitada, por exemplo, à passagem de carros ou outros perigos, podendo sofrer acidentes com maior facilidade. É comum encontrar estes animais em cativeiro, pois são muito procurados.

GATOS BRANCOS

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CÃES E BEBÉSReceber um novo membro na famí-lia, não dita a saída de outro. Cães e bebés podem ser os melhores ami-gos, desde que haja uma correcta supervisão e educação. Tudo deve estar pronto para receber o bebé, incluindo o seu animal de estima-ção, reforçando treinos de obediên-cia básicos. O cão deve ver o seu dono como um líder, que indica o que pode e não pode fazer. Comandos básicos como “deita”, “senta” e “fica” devem ser reconhecidos pelo animal. Um aspecto importante a treinar com o cão é a recepção que faz aos donos quando estes chegam a casa. Saltar para cima dos donos quando existe um bebé não é, de todo, aconsel-

hável. Para tal, o cão deve receber treinos específicos que evitem este comportamento, podendo os donos recorrer à ajuda de um profissional para os ajudar nesta, e noutras, questões.Os treinos devem ser elaborados com base em reforços positivos, rec-ompensando o cão sempre que este obedeça ao que lhe é pedido. Se for constantemente castigado, irá asso-ciar os castigos ao bebé, compromet-endo a relação entre os dois. É aconselhável habituar o cão ao choro do bebé, existem CD’s e vídeos na Internet que os donos podem pôr a tocar em casa, para o cão se ir habituando.

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CHEGADA DO HOSPITAL: Na fase do parto, a mãe passa algum tempo no hospital, por isso, é normal que o cão a receba com entusiasmo quando chega a casa. Para evitar castigá-lo pelo seu entusiasmo, a dona deve entrar em casa sem o bebé, passar algum tempo com o animal até este acalmar e deixar o dono entrar com o bebé. O cão e o bebé só devem ser apresentados quando aquele estiver calmo e o bebé, de preferência, a dormir, para o caso de este,

ao mexer-se, não provocar excitação no animal. Os pais devem estar, cada um, a segurar no bebé e no cão, pela trela. Os cães conseguem cheirar o bebé a alguns metros e, ao apresentá-los, se o cão se mantiver sentado e calmo, ofereça-lhe uma recompensa, pelo bom comportamento. Este processo deve ser repetido, durante alguns dias, até que saibam que o cão não irá ter tendência para saltar ou tentar mordiscar o bebé.

LIMITE OS ACESSOS:

Se o cão for demasiado activo e enérgico, talvez seja melhor não o deixar entrar no quarto do bebé, assim, não incomodará evitará castigá-lo por alguma asneira que faça. Caso o cão seja calmo, deixe-o entrar no quarto do bebé, quando acompanhado.

SUPERVISÃO É FUNDAMENTAL:

Nunca deixe a criança e o cão juntos, sem supervisão. Os animais reagem muitas vezes por instinto e as cri-anças não têm noção do que fazem. Os cães podem encarar as crianças como presas ou brinquedos e, numa questão de segundos, pode acontecer um aci-dente. Esteja sempre presente para evitar o pior.

EVITAR AO MÁXIMO A NEGLIGÊNCIA: Nunca deixe o cão ressentir-se com a chegada de uma criança, continue a dar-lhe a atenção e o carinho de antes. Aproveite o tempo em que a criança dorme, para mimar e brincar com o cão. Muitos problemas podem ser evitados se os donos tiverem consciência e continuarem a tratar o animal com o mesmo carinho e atenção que lhe davam, antes da chegada do bebé. A supervisão é essencial para evi-tar acidentes.

Nunca abandone o seu amigo de quatro patas porque chegou um bebé a casa, a convivência pacífica entre os dois é possível e aconselhável, pois estará a habituar o seu bebé, desde muito cedo, à presença de animais, fomentando o gosto e o respeito por estes.

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A Nina e os seus irmãos foram res-gatados de uma situação de negligên-cia quando ainda eram bebés! Foram todos adoptados, inclusive a Nina, mas, infelizmente, um ano e meio depois de ter sido adoptada, a Nina foi devolvida, pois a sua dona, que tanto a acarinhou, faleceu. A Nina foi devolvida como se de um objecto se

tratasse. Esta menina merece encon-trar alguém que a respeite e lhe dê um lar para sempre! É linda e um amor.

A Nina não tem padrinhos. Gostaria de ser você o anjo da guarda desta menina?

O Xavier chegou até nós como mais uma víti-ma da insensibilidade humana. Foi atropelado e deixado à sua sorte numa avenida, em Setúbal; o carro nem parou! O Xavier foi recolhido pelo Canil mas, claro, não podíamos ficar indiferentes a este menino! Após ser resgatado, levámo-lo ao veterinário; o Xavier tinha uma pata partida, foi operado e hoje é um menino saudável e muito feliz. Aguarda uns donos 5* para que a sua felici-dade seja completa!O Xavier não tem padrinhos! Que tal ser você o primeiro padrinho deste giraço?

XAVIER

N I N A

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ENCONTRE UM AMIGO NO CANIL MUNICIPAL

Adopte um menino do Canil Municipal, divulgue, ou junte-se a uma associação e faça voluntariado junto destes meninos que tanto precisam!

HORÁRIO: SEGUNDA A SEXTA 11H00 ÀS 12H00 / 15H00 ÀS 16H00.

CANIL/GATIL MUNICIPALPARQUE MUNICIPAL DE POÇOILOSESTRADA DAS CASAS AMARELAS

2910 SETÚBALTEL.: 265 729 360

SE NÃO PUDER ADOTAR OU SER FAT, PARTILHE OS APELOS!

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É verdade amigos, pequenas ajudas, no nosso dia-a-dia, são essenciais para darmos aos nos-sos animais a qualidade de vida que merecem! Eis alguns artigos com que podem contribuir:

Ração e patés Desparasitantes externos e internos

Toalhitas, produtos de limpeza e higieneMedicamentos

Brinquedos, comedouros, mantas…Jornais e revistas, resguardos, luvas.

As mantas e algumas roupas que já não uti-lizem são fundamentais para mantermos os

nossos animais aconchegados durante a noite!

Gostaria de ser voluntário/a? Junte-se a nós nesta luta diária, os nossos animais agrade-

cem e dão a melhor recompensa que podemos ter. =)

Com pouco fazemos muito!

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