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PRÉ- MODERNISMO

Pré modernismo

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PRÉ- MODERNIS

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O Movimento Pré- Modernista

Chamamos de modernismo a fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura de novos escritores com as escolas , o pré-modernismo não chega a ser uma escola literária”, pois apresenta características individuais muito marcantes.

Contexto Histórico

O Pré-Modernismo tem início em 1902, com a publicação dos livros: Os Sertões, de Euclides da Cunha; e Canaã, de Graça Aranha. Este período de transição termina em 1922, ano em que se realiza a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo.

Esse início de século foi marcado por várias invenções e descobertas que influenciaram toda a humanidade. O Brasil vivia sob o regime da chamada Republica do Café com Leite e foi uma época marcada por revoltas e conflitos sociais: Revolta da Armada, Revolta de canudos, Cangaço, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado. Apesar disso, surgiram também várias manifestações artísticas tanto na música, na pintura e na literatura.

Os principais autores pré-modernistas são:

Euclides da Cunha pioneiro do pré modernismo -presenciou a guerra de canudos e pela experiência vivida durante a guerra escreveu Os Sertões , ele foi como correspondente jornalístico do Estado de São Paulo , foi caracterizado um artista pré modernista por seu inconformismo perante a sociedade em que vivia.

Euclides da Cunha

A linguagem de Augusto dos Anjos, ponteada de palavras “não-poéticas” como cuspe, vômito, escarro, vermes, era uma afronta à poesia parnasiana ainda em vigor; ele contribui para caracterização e fixação do pré modernismo apoesia, representada por Augusto dos Anjos, mostra experiências no campo da linguagem,quebrando valores e atitudes da poesia tradicional.

Augusto dos Anjos

Lima Barreto

Escolheu escrever sobre temas tabus no Brasil – a favela nascente e a discriminação racial e social, naquele tempo como hoje, feridas abertas que não sabemos sarar, apesar de querermos.Em “Recordações do escrivão Isaías Caminha”, Lima Barreto projeta-se no personagem Isaías e descortina os caminhos e descaminhos do preconceito nos desvãos de nossa sociedade. A obra de Lima Barreto é um grito de revolta contra a discriminação, o oportunismo, o parasitismo estatal... temas que até hoje merecem atenção no país e que, infelizmente, o vitimaram e o destruíram. Felizmente, depois que deixou registrada sua lucidez feroz.

Foi um pensador de cunho psicológico-social: sua obra apresenta a discussão do futuro ideológico do país, seus contrastes sociais, as diferenças raciais; sofreu forte influência do Cientificismo do século XIX , do Impressionismo e do Simbolismo.

Graça Aranha

Simões Lopes Neto

Visão quase sempre exótica da vida rural foi virada ao avesso por Simões Lopes Neto, cuja pequena obra, composta por três livros de contos e um cancioneiro, apresenta dimensão revolucionária em função de vários fatores: - Registro predominantemente realista do universo gauchesco.- Captação da linguagem regional e notável utilização artística da mesma.- O sentido universal dos contos.

Raul de Leoni

Raul de Leoni Ramos (1895-1926) foi um autor altamente independente de seu tempo, sem filiações a movimentos literários. Amigo de Olavo Bilac, sua poesia continha muita influência parnasiana, mas também possuía características simbolistas e uma bela simplicidade misturada a preocupações filosóficas por uma sociedade melhor .

Características Pré-modernistas

- A ruptura com a linguagem pomposa parnasiana;- A exposição da realidade social brasileira;- O regionalismo; a marginalidade exposta nas personagens e associação aos fatos políticos, econômicos e sociais.

Analise da Obra Sertões

Obra publicada em 1902 por Euclides da Cunha, Os Sertões é um misto de literatura com relato histórico e jornalístico. É uma resposta realista e pessimista à visão ufanista do Brasil, simbolizada pela obra do Conde Afonso Celso Porque me Ufano do Meu País. Em 1897,Euclides da Cunha havia sido enviado pelo jornal O Estado de S. Paulo, como correspondente, ao norte da Bahia para fazer a cobertura do conflito no arraial de Canudos, liderado por Antônio Conselheiro. Com base no que viu e no que pesquisou depois, escreveu seu livro.