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a H*U tíj/VA^*"
*> FOLHA DE NÁNUQÜE^Um jornal a serviço da Região*
PREÇO AVULSOCR$ ÍOO
ANO N. 91 SÁBADO DE NOVEMBRO DE 1965
lio Mucuri cobre ponte provisóriaNanuque vive dias de calamidade publica
Conforme eslava previsto orio Mucuri acaba de cobrir a
ponte provisória para pedestres,deixasda assim praticamente iso-ladas as duas partes da eida-de.
Calamidade Pública
Com • cobertura da pontepara psdestres pelas fortes enchen-les ao rio Mucuri, centenas depitioas que se locomovem deuma para outra parte da cida-de fiearam sem saber o que fazerante a calamidade pública, pa-rante o qual continua insensi-vel o D.E.R., único responsávelpor ela.
Operários e estudantes se pos-tarara às centenas nas principaisvias de acesso, pedindo «carona»aoi proprietários de veículos, pa-ra poder cumprir os seu deveresde todos os dias, uma vez tjuenenhum coletivo fora posto àsua disposição pela
"PrefeituraMunicipal de Nanuque, até quea calamidade fosse superada.
to.Policia guardou ponte Dia 23 de outubro: a Time prefisswnal ãe
wtí^úAt, *w. (Estudantes revoltados
Ns manhã de quinta-feira umpupo de estudantes do .ColégioStella Matutinafprocurou a nossareportagem para protestar contra» peeleito Miguel Viana de Oli-veira.
As estudantes nos informaramque o Prefeito prometeu arran-jar transportes para. elas e noentanto nada féz, deixando-aspor tempo indeterminado juntoà € Padaria Santo Onofre ».
As jovens do « Stella Matuti-!».» disseram que telefonaramvárias vezes para a residência doPrefeito não o encontrado ali"¦na Prefeitura, para onde.telefonaram, também, mais tar-de.
Ponte da Bralanda
Milhares de pessoas «stão dan-onamartirizante volta pela ponte« Bralaada, que sem dúvidas foi a"bua de salvação para que Na-«que não ficasse com suas duas"PWei inteiramente isoladas tan-«para pedestres coso para o«««go de veículos.
Para evitar acidentes gravesa' policia guardou a pon-te provisória para pedestres eninguém pastou por ela.
Devido a imprudência de mui-ta gente por pouco não se regis-trou mortes na ponte que jâcomeçava a submergir-se nasenchentes do Mccuri, desde oinicio da semana que chega aofim.
A boa precaução da policiaevitou a tempo que a travessiapara pedestres desabasse com opeso dos transeuntes, causandomortes inesperadas.
Ponte de rosca
Em vista do que está ocorren-do é grande a revolta popuiarcontra o encarregado da cons-trução da nova ponte de Nanu-que, que parece ser de «rosca»
KlH*e.gMndo^_a^.expressão. de muitos."A-obra-qu* portèr-se inicudo era
fase politica teve sua inauguraçãomarcada para o mês passado, sendoque ainda vai demorar, em virtudeda enchentes do rio Mucurie tudo indica que ele só ficarápronta no Governo do Sr. IsraelPinheiro, o que será muito de-sagradãvel para o Sr. Maga-Ihães Pinto que a iniciou comtanta euforia... '
morte esperava B.N. S.dentro de uma Rural
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9H aHHffiffi&iA»::A J..'k$m\mw y mm\\^mwBÊ!&&mTm$mSrr^
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jogara eiSerra dos Aimorés
O time profissional do Atléti-co de Vitória, que já se* sagroucampeão por vários vezes, joga-rá na vizinha cidade de Serrados Aimorés, por ocasião da inau-guração de seu Estádio agora nodia 14 para 15 deste mês.
A famosa equipe do ClubeAlvi-Rubro deverá chegar emNanuque no dia 13, por voltadas 20 horas, quando será reci-bida pelas associações esportivasda cidade, que já se preparam pa-ra o grande acontecimento.
De Nanuque o Atlético capi-xaba seguirá para Serra dosAimorés onde jogara com um ti-me local, perante milhares depessoas que estarão presentes ainauguração de um dos maioresestádios do "nordeste mineiro: o
. Estádio Municipal de Serra, dosAimorés.
Cl«. TELEFÔNICA
Mucu-
Estrada ruimAte o momento o río• continua cheio, ameaçando«blrcda vêz mais. arruinan-«• estrada que contorna aPMra, pira vpicu,eiVários carros já ficaram ato-
m «o lamaçal que te formouu,pU,Ja Pedra que pode ficar«Multara! a qualquer momen-
PreGipitação
A precipitação do D.E.R. emdemolir a ponte velha para aconstrução da nova, atendendoa certos caprichos politicos, a-gora está prejudicando enorme-mente a cidade, que vive diasde calamidades públicas, porfalta de uma travessia para pe-destres.
Insensibilidade
São muitos os dissabores pro-porcionados pela
' falta de açãodos responsáveis pela calarai-pade pública que acaba de severificar, no sentido de mino-rar os sofrimentos porque estãopassando
"os operários e estudan-tes que têm de atravessar a ci-cadê de um lade para outro,todos os dias.
Embora o Prefeito tenha a-nunciado pela alto falante queia solucionar o prablema nadafoi feito e tudo continua demesmo jeito, enquanto o D.E.R.parece cego e insensível ao queestá acontecendo.
Foi solto através de um hábeis - corpus requerido pelo advaga-do Rupp Jardim Gulares, o suposto culpado pela morte da jovemloura, B.N.S. , Sento Ferreira de Souza, proprietário da «Churrasca-ria Avenida». Ojato fevoltou a populares na cidade que achaado umadas maiores injustiças qua já se praticou dentre de Nanuque, nãose conformaram com a «liberdade d e u m tarado, por demais co-nhecido, pelas violências sexuais que vem cometendo, como no ca-so ocorrido há pouco tempo,] próximo à Vila Esperança, no lugardenominado «Eucaliptos» com outra menor.» Entretanto a liberdade deBento se baseou na falta de acusação das 8 testemunhas que pres-taram depoimento na Delegacia dé Policia, o que deu mesmo aimpressão que "B. morreu como vitima de um acidente, como porexemplo a abertura súbita da porta da Rural, do lado em que elase ahavP. Alias foi esta a principal defesa do acusado, conformeos leitores vão ver na última página de nossa FOLHA.
Mas, apesar de todos os pesares, uma pergunta paira no ar: te-ria a jovem loura B. saltado do carro em alta velocidade para selivrar de uma curra ou fora mesmo vitima de um acidente casual?Muitos são de opinião que Bento seduziu realmentea menor e depois de pô-la no carro, tentou levá-la" pára 1-igar ia-conveniente, para satisfazer seus instintos sexuais. Tanto assim queêle fugiu ao flagrante, apavorado, quando viu e maça se jogar do car-ro ao solo, quando deveria tê-la conduzido às pressas para um hospital.
Nanuquenses, a grandeza deste jornal semanásio já se faz sentir
com uma tiragem de 3 milheiros ds exemplares e percorrendo 80
cidades, entre Minas, Bahia e Espirito Santo!
A Cia Telefônica de Nanuquenão tendo maior número de aci-onistas na sua reunião dê 51do mês passado, marcou novuconvocação para o dia 24 docorrente mês.
Na ocasião serão debatidosentre os acionistas da C.T.N.importantíssimos temas, como se-ja estudar e estadelecer Moda-lidades para o levantamento deCapital para instalação do ter-viço telefônico interurbano e re-gulamentação dos assinantes deaparelhos telefônicos e coase-quente aumento de capital, alemde vários outros assuntos.
A reunião em lassetnbleia Ge-ral Extraordinária d? C.T.N. es-tà marcada paro as 20 horas dodia 24 próximo, na sede do Mu-curi Tênis Clube, quando seráfeita uma exposição geral de as-sunto de vivo interesse para apcpulação nanuquense, que é oServiço Telefônico Interurbano.
LOJAS BANTANAIAgora. para bem servir ao laborioso povo de Nanuque e toda a sua visinhança, foi instalado á .Av. Santos Dumont. n° 22, um grande depar-
«mento de vendas de móveis, onde o seu apurado gosto ficará plenamente atendido.Móveis estofados, quarto completo de fino gosto, copas em fórmica. colchões de mola sob medida, tudo lhe será oferecido por preços e
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ir se vai ao longe.Aceite pois este conselho da AUTO PEÇAS DECO
LTDA, onde o assunto è preço baixo.
RUA SÁO LOURENÇO, 39- FONE 454
Cooperativa Mista dosAimorés
Foi idealizada a 2 da Agosto de 1962 com um capi-
tal de 3.000.Ü00-. Constituída a 19 do mesmo mês
e ano, com o capital de 0$ 5.000,000 -, subscrito por156 associados.
A 30 de setembro dc$ 1965, atingiu Cr$ 31.008.800
subscritos por 440 associados.Pela viva colaboração dos seus associados obser-
va'-se um desenvolvimento crescente nos seus negócios
pelo que a diretoria vigente muito agradece;
ANTÔNIO FARIAS — PresidenteGILBERTO TORRES RUAS - Diretor Gerente
ODILOM MOREIRA DE PINHO - Diretor Secretario.
HOSPH E llfflfil SANTA CRUZDrs Nelson Gomes
armando R. GomesOp.rações:8çt0mag0 m Visícula -Tiróide - Próstata amig-
dalas, Otorrinolaringclogia - Tratamento *»
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PLANTÃO PERMANENTERUA LAMBARI - TELEFONE.280
de l965Pag. 2 Folha dt Nanuque Sábado 6 de Novembro
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A RESPEITO DASNOVAS LEIS DE
CASTELLO...S. LOBO
NAO
conheço a fundo • Ato Institucional N°- 2 do Maré-chal Castello Branca, recentemente publicado paia todo opaís. Juntamente comigo muita gente destas bandas desço-
ahece as novas leis do Chefe Supremo da Nação Brasileira. Sótomamos conhecimento delas através do rádio em leitura rápida-Foi pena que os jornais que chegam até aqui não nos trouxe-ram coisa tão preciosa. Foi lamentável a nossa falta de sorte.Daí a confusão tremenda das várias interpretações destas leisaue vieram mudar a estrutura política de todos os partido* epor que não dizer: liquida - los.
Neste instante vem - me à baila uma crônica do grande jor-oalista /osé Alberto Gueiros, publicada em * O Cruzeiro > , as-sim que estourou a Revolução de 31 de Março. Infelizmentenão tenho mais a revista para transcrever aqui o que escreveuum dos maiores expoentes da crônica atualizada, vibrante, iropul-siva sobre a Revolução que parecia submersa em cins.s c queora reacende num braseiro vivo e escaldante. Nem mesmo otitulo do original de Gueiros coniigo me lembrar. Mas os dize-res latentes de seu conteúdo, apresentam - se ¦ me com tantanitidez como se eu de novo estivesse com aquele exemplar de« 0 Cruzeiro » nas mãos.
Depois de analisar profundamente es acontecimentos que re-sultaram na Revolução de Abri!, Gueiros profetizou em suacrônica pujante o que hoje tstá se vendo. « As Forças Arma-das já estão cansadas de desembaraçar esta meada e agora elasnão deixarão mais que tal fato se repita. . * Que quis dizer ojornalista com isto? Quis êle dizer que nada pdiantava fazerse a devolução que st fêz, se tudo voltasse d.e novo às mãosdos corruptos apeados à força do podsr. Ou dos que por ventu-ta surgissem futuran ente. E em síntese, Gueiros foi além e ante-viu o Ato Institucional N°- 2 , que sem duvidas é símbolo deuma ditadurazinha militar muito disfarçada e tirada à Salazart.MdS era preciso que isto acontecesse. Caso contrario a Revulu-çio não seria Revolução. E sim um boneco de cera para oCongresso que se fechou. E um leão adormecido do qual muitagente já puxava a cauda dizendo: « Que é da sua fôrç?, ó reidas florestas! »
E verdade que até há pouco a revolução parecia não existir.Cheguei mesmo a chama . Ia de frouxa quando vi a safadezadas nossas velhas raposas da política mineira no último pleitorealizado. Mas eis que o Leão acorda e chispando fogo pelosolhos solta um urro que se faz ouvir de norte a sul do País,pondo em pânico todos aquiles que lhe puxavam a cauda. Queè do Sr. Magalhães Pinto com seus 40 mil homens armadosaté os dentes, para evitar a intervenção de Forças Federais noEstado? E o Sr. Adhemar de fíarros que tanto barulho fazia?Que silêncio sepulcral é este do Sr. Carlos Lacerda?
Passando a outro assunto: Serão mesmo empossados 05 novosgovernadores eleitos, com a publicação do Ato Institucionala- 2? E aí que Castello terá que ser muito homem. O Pres/iden-»í d» República terá que cumprir à risca o que prometeu. Não't teria realizado eleições sem qut* êle não o permitisse. Muitooportunamente é bom que lembremos aqui o que escreveu o ter-rivel David Nasser na edição de 16-10-1965 da revista «OCruzeiro»; «Ou esta eleição é uma palhaçada, o que não seriaconcebíyel no Governo de um homem sério, ou é a própria anti-revolução que se admite na disputa do poder. Não tem outra««ida. Stu resultado terá importância decisiva para o pleito fede-«1. seja para seu adiamento até as calendas gregas. Apelonovimente para Prudente Mi.raes Netto e recolho dele a cer-«ia de que a Revolução jamais poderia aceitar a possibilidade0 Ü'C* í ?erder ,,eiC8M-- A Rèvolaçáo não é um Partido: è um*urdem Política. Um Partido pode perder, é indispensável que pos.^-
Um governo, na medida em que encarne um partido, também
_" •( v* ''Cit° Patroc'nar candidaturas, o que normalmente
mW\ B° caso da intr-»»igeate e louvável isensão do Ma--«Ml, não é mesmo.) Mas uma Ordem Politica. não, essa nio
tltit lBUreÍt* *• an-I«-Ção ou à destruição por via
«J it C'Uas unfa: ou a Rev°luÇâo *az eleições que nãomia"
Cert° re,u,tado—e ™«a. insisto, uma verdadeira paato--, ou a Revolução admito o resultado que a negue logo,8»o Mt» revolução. »
TROVAPOtti Tr l * B,",ana « do meu conterrâneo e amigo, o
d* "«"burguease Lui* Homero de Almeida, autor de
0 poeta é um ter profundo^e,
nos 8euf djaf tristonhos,¦«spreza os sonhos do mundon,as enche o inundo de sonhos.
exímiovários
O BIGORRILHOCOMENTA...
Como sSo sonhadores... como são românticos! Apresentando-se assim,São alguns jovens, encarando a vida como parasitas, só querem recebere nada transmitir. Vivendo unicamente no mundo das fades, das ilusões,das fantasias... Mes na verdade, tudo isso é a vida. E sia vida, tantoexiste coisas boas como ruins: mecidade que idealiza c outra quesó faz sonhar...
XOlhem, meus caros, nio é «stu- em nosso meio o jovem casaldante o Bigorrilho; - mas este; Filíea — Analina. A eles, meus.*por sua vez, adora vivor no votos de fecunda felicidade nomeio cm que hi gente dinâmica,progressista s simpática. Genteque se movimenta. Porisso é quefalo sempre, assim que posso,ou que haja oportunidade, sô-bre a turma estudantil. Admiroos gestos de «Simbiose», esperan-ça futura para termos mais ummundo de jovens bons e belos,caminhando e progredindo sem-pre para um futuro feliz!
X
Dia 30! Sublime data em quefoi concretizado os so-ohos dos simpáticos jovens:Lourdes Dantas e Austré Lemos.Que eles tenham um futuro adois longo e cheio de muitasalegrias!.
XSr somos humanos,precisamos de sinais concretosde afeição para mais tarde for-marmos um mundo de aspiraçõesconscientes e de uma massapersonificada, não é mesmo. Mi-Iene? Gostei de ver o seu gran-de automatísmo.
XUma evolução acelera e se pro-duz; rolidariedades de todas aespécies- **e efetuam... E em nos-sa cidade vemos um bom nú-mero da jovens que almejam oprogresso nos estudos; e desdejá, assim chegou aos ouvidos doBigorrilho que êstès eufóricosmoços já preparam o e n s a i omusicai do «CeJito lindo8 parapartir acenando saudosos aos a-migos nanuquen»es. E o pobredo Bigorilho sentirá saudades emuitas saudades de alguém... Sc-jani brilhantes, meninos.
X
Pelo motivo dos dias chuvosos,os estudantes não puderam findarsua semana com muito animadae intitulada 'festa das rosas».
No salada, 30 p.p. foi tambémuma sonhada data para Nicinhae João Alves pois esta com seuharmonioso vestido simbólicodeu-lhe um ar de profunda fe-licidade. E 1 n não só ins-pirou, como também irradiou fe-licidades/ O ato solene foi commuito entusiasmo, assistido pelaroda amiga.
í
X
Que houve com você, TerezaSouto? brigou com o cupido?Que veneno...
XDe regresso à lua dt mel esta
limiar da nova tarefa iniciada!
X
E o Antônio do Banco do Bra-sil, jovem de imenso dote ga-lante; nio vai além das amiza-des simples cam as girls nanu-quenses.
XE Sônia Marilene na força dotoda vitalidade continua serenae feliz à espera do noivo Ide.
Como é a vida... Enquanto unsse divertem; brincam, passeam,ou-tros se atropelam, atrofiam, cho-cam carros às bruscas sorridas —E assim chega ao ermo -o desastre à vitsa. O físico emacabamento; veementes choques.Está hospitalizado o muito ami-go da sociedade de Artur Cas-tilho, o simpático jovem Chis-mátio Soares Limoeiro (Nate) oqual foi vítima de um gran-de desastre. A este coitado u-ma breve reconstituição, dandoaos conterrâneos a verdadeiracalma e alegria.
X
Ouvi dizer, que quem está dia*a dia sonhando com as fériasé a professora Besa - O motivonão está ao meu alcance. (Queserá?... )
X
E a charmosa Elisete continuaindividualista não dando impor-tância às sinceras declarações...Que é isto, menina?
XParece amor passageiro o deSissi e Quesa. Que houveminha, gente? Peço deseul-pas se realmente não houve in-tenções de romances. Ok, Cre-milda?
X
Eis o inverno às nosssas portas,privando-nos de sair a não serque queiramos patinar pelasruas, como assim disse um cro-uista, que por sinal admiro oseu modo de escrever claramen-te a verdade emJJ nossa Folha.
XMas é isso mesmo. Se tiver-mos sol, teremos poeira, se chu-vi», teremos lama. Isto é a nossaprecoce Nanuque!
X
Vamos dar tempo ao iempo pa-ra que tenhamos em breve épocao falado «Nanuque Soeiel Ciu-be.»
Coisas que
PENSAMENTO"° de T«rdad,
dos feios é nunoa acreditarem qu«
A Farmácia Santa Luzia é uma tradição em Nanuqus pois há trese
anos que vem servindo com presteza • exatidão os milhares de ha-
biUntes da cidade e do vale do Mucuri.
Sendo amiga como sempre foi da mocidade que se detabrocha pa-
ra a vida a Farmácia Santa Luzia resolveu a patrocinar todas as
crônicas do «Bigorrilho» para alegria geral.
A Farmácia Santa Luzia está às sues ordens na Av. Santos Du-
mont. n. 1, Fone 306.
acontecem...0 PASSAGEIRO
Mauro Ivan Salgado
Nio gosto de nada qut me fa*ça esperar, principalmente «omrelição a viagens, tejana brevesou longas. Talvez, tenha o cará-ter análogo aos inçlê-es, pontuais• exigentes em todos os seuscompromissos.
Aguardava um ônibus por ezasiiode uma de minhas viagens pelonorte do Espírito Santo, quandohouve um atraso. A demora jáme tornava um tanto -exausto.No meu rosto despontava o si-nal sempre presente na faço dosvelhos — a marca do cansaço.Não suava porque o tempo niopermitia, pois era uma destasmanhãs de agosto, quando desdeo despontar da aurora o nevoei-re espesso impede o clarear totaldo dia. E o matiz acinzentadoevitava também o nascer do cu-lor pela penetração posterior dosraios solares.
Esqueci-me do relógio, quan-do voltei os olhos em sua dire-ção não seria capaz de afirmarquanto tempo tinha passado.Talvez uma hora. ou pouco mais.O que levou-me a tal ato foi oaviso de embarque, que saiu ar-ranhando por dentro de um ai-to-falant* que estava numa pare-de próxima. Pontas de cigarrocercavam-me desordenadamente,no entanto o aviso veio a tempopois
'aliviou a minha tensão ner-voía e acalmou-me 05 ânimosque já caminhavam para o « deadloch ».
Vinha de uma feliz época deférias lamentando ter que deixartudo aquilo de mais belo quepods existir - praia, garstas,descanso saudável ( na verdadenão é bem descanço. Mas, fazum bem a gente... ) e divertimen-tos abundantes. Tinha pressa omchegar porque já estava quase< duro » e senão entraria atrasa-do em serviço resultando numareclamação do meu chefe por de-mais exigente. Os momentos deespera me tinham sobrecarregadoum composto de desânimo, nervo-sismo o saudade. Suportei tudoaté aquele momento.
O ônibus pareceu-me uma pri-são. Os passageiros já com rou-pas listradas mostravam-ie unssorridentes, outros quietos e de-salentados. Ninguém conseguiriaprovar-me que eu nio estavanuma penitonciária ambulante. Eos demais companheiros de infor-túnio não se fizeram imagem.Meus reflexos pessoais nio oscaptaram. Na minha c cela * ha-via um senhor de cabelos negrosenrolados, com os olhos endos-sados por lentes espessas e ros-ro sardento com respingoe dodensas camadas de malanina,dando-lhe ares do Toninho, meumelhor amigo de infância. Paramim oro ele que estava ali, so-freado as mesmas dores quo eu.Naquela confusão montai reco-nheci, e vi o que sofrem ospresos. Adianto que não é nadabom.
Nisto o « carcereiro » caminhaem direção a nossa «rola». Seusares são de brutamonte, movi-montando desajeitadamente aossada o a banha qu« possuisem abundância. De quepe pare-cia ter dormido eom sua fardaverde-claro descorada e tio a-massada. Nio perdi um só dos
(Continua na última pág.)
^
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Dr. Nelson Barbosa Coelho
CIR-DENTISTAClínica, Prótese e Cirurgia
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Clinica - Prótese -Odontopediatria
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Fone 392Res. Rua Itajubá, n°. 11
Agora é o Ferdinando, esseai em frente cem cara de quemespera o pior^ Ferdinando é oque há de mais abjeto em nos-sa juventude. Suas vestes sãoverdadeira palhaçada. Apreciaas cores berrantes, fala alio,masca chicletes e usa calças co-lantes. Não sei como conseguepôr tanta carne em tão pouco'pano. Usa um cinturão que detão largo, toma toda a barriga,tendo bem à altura do umbigouma enorme fivela mais pareci-da a um escudo doirado deguerreiro romano. Sua conversaé digna de cariar os maischatos v vazios «coca - colas» dapropalada J T (juventude trans-viada). Acha o cinema nacionaluma droga, principalmente nestasua última fase, mzs gostavaimensamente das «chanchadas»da Atlântica. Não sabá explicar,porém, porque ganhamos 25-- prâ*mios internacionais de cinemanos últimos 5 anos. Não ouvebossa - nova a que chama demúsica de indio, em sua língua-gem profana. Não esconde seuponto de vista de que o Brasilé um País de incapazes e deque jamais seremos uma grandeNação, a não ser que ponhamos-^ainda é êle quem diz - no go-vêrno, um desses gringos aquem tanto êlè adora. Só ouvemusicas estrangeiras e possuias coleções de discos deElvis Presley, dos «Beatles»e de Rita Pavone.As palavras que mais pronun-cia são: bacana, o máximo, ve-
well e Soeiety (será assim mei-mo que se escreve?). Veste cal-ça» Lee importadas e desbota-dai com água oxigenada. Suascamisas são, de preferência, ver-melhaf*. Tem opiaiões horríveítsôbre .Gregoriut de quem é aprópria antítese. Ao contrário deGregorius, não genial mas s ge-nioso. Em conversa só o cha-ma de Botocudo, Tupininquim. Xa-vante e outros lindos nomes indi-genas que para êle, Ferdinando,são nomes feios. A mira trata deExu, Ogum, Oxóssi e, preferencial-m-.--i.rt. Ar* Xm«__|-%J rlí-,-. D m | rr% -a n /**» o
Daí a razão do meu pseudôni-mo nestas mal traçadas. É pa-ra demonstrar _ êle, o ingrato,de que o ao contrário de umaofensa, êle está me superestiraan-do ao apelidar-me de Zumbi, fi-gura admirável dos tempos daescravidão negra.
xlluiVÍ-aUCUliStà, iuiO Sin.iu GOFerdinando, não importa a êleo futuro de sua geração. É umalienado total na mais amplaextensão da palavra.
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(São Mateus — E S ) 17-10num jogo que despertou a curió-«idade dos derportistas mateen-•es, a Associação Atlética Paro-quial derrotou o Esporte ClubeLeão de São NI arcas ( de NovaVtnécia) pelo escore de 3 ten-toi a dois, sendo que, na preli-
, ainar, o quadro aspirante nãocoasegufli nada além do empate«• 1 ai. Para a equipe titular«goali foram assinalados porintermédio de Josemar 1 aos 2¦ijutoi da etapa complementar«Moacir aos 7 • aos 18 mts.Respectivamente. A A.A.P For-«"ou tom: fiigar . flogério - Eri-'Mon Leozemar - Cosme . Joel-!_.' ^0,em*r * Marcos - Moacir -ÇW«ge e Romeu. Reservas:«-to-DeaVc. Jorge e Mateus.\y* Slo Mateus enviado espe-fw p»ra F N ).
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Agora é o Ferdinando, esseaí erri frente com cara de quemespera o pior- Ferdinando é oque há de mais abjeto em nos-sa juventude. Suas vestes sãoverdadeira palhaçada. Apreciaas cores berrantes, fala alto.masca chicletes e usa calças co-lantes. Não sei como conseguepôr tanta carne em tão poucopano. Usa um cinturão que detão largo, toma toda a barriga,tendo bem à altura do umbigoutna enorme fivela mais pareci-da a um escudo doirado deguerreiro romano. Sua conversaé digna de c-att-ar os maischatos «•• vazios «coca - colas* dapropalada J T (juventude trans-viada). Acha o cinema nacionaluma droga, principalmente nestasua última fase, mz_ gostavaimensamente das «chanchadas»da Atlântica. Não sabá explicar,porem, porque ganhamos 25? pre*mios internacionais de cinemanos últimos 5 anos. Não ouvebossa - nova a que chama demúsica de indio, em sua língua-gem profana. Não esconde seuponto de vista de que o Brasilé um País de incapazes e deque jamais seremos uma grandeNação, a não ser que ponhamos-ainda é êle quem diz - no go-vérno, um desses gringos aquem tanto êlè adora. Só ouvemusicas estrangeiras e possuias coleções de discos deEl vis Presley, dos «Beatks>e de Rita Pavone.As palavras que mais pronun-cia são: bacana, o máximo, ve-
well e iSoeiety (será assim mes-mo que se escreve?). Veste cal-ças Lee importadas e desbota-das com água oxigenada. Suascamisas são, de preferência, ver-melhas». Tem opiniões horríveissôbre Gregorius de quem é aprópria antítese. Ao contrário deGregorius, não genial mas í ge-nioso. Em vúüvèfsa só o cha-ma de Botocudo, Tupininquim. Xa-vante e outros lindos nomes indi-genas que para êle, Ferdinando,são nomes feios. A mira trata deExu, Ogum, Oxóssi e, preferencial-mente dc Zumbi dos Pal___res.Daí a razão do meu pseudôni-mo nestas mal traçadas. É pa-ra demonstrar & êle, o ingrato,de que o ao contrário de umaofensa, êle está me superestiman-do ao apelidar-me de Zumbi, fi-gura admirável dos tempos daescravidão negra.
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1
LibeíiSade de Bento causouna cidade e exasperou dezenas nc
profunda revoltanas de populares
Foi libertado no dia 29 domês passado, sexta-feira, atravésde um habeaf-corpus- requerido
pelo advogado Rupp Jardim Co-lares, o aeusado número um namorte da menor B.N.S., ocorri-da no dia 23 dé outubro, próximo aestação da Bahia-Minas.
O ato causou profunda revol-ta na cidade e populares movi-dos pelo acontecimento, exaspe-rado» se postayain às dezenas
palas ruas, perguntando « ondeestá a justiça que ficou eega auma coisa tão imoral como esta».
Bento que foi preso apenascomo acusado na morte da mo-
ça loura, não chegou a ficar duassemanas na cadeia e ganhou aliberdade antes mesmo que serequeresse a sua prisão preven-Uva, que era sumamente impôs-sivel, uma vez que não há Juiz deDireito em Nanuque, T. Otoni eCarlos Chagas. .
O comerciante que ja fugiu
pata lugar ignorado respondeusomente a inquérito instauradopelo Delegado Especial de Poli-cia de Nanuque, Coronel MárioSimões.
Ne inquérito foram ouvidasmais de 8 testemunhas, sendo
que nenhuma delas acusou Ben-to como o único culpado pelamorte da menor infeliz, que ca-iu da Rural.
Bento confessa
Em contato mantido com anossa reportagem a DelegaciaEspecial de Policie de Nanuquenos informou tudo sôbre a con-fissão ale Bento.
Interrogado pelo Coronel Mà-rio Simões, logo após sua pri-lio, Bento visivelmente abatidoe nervoso quis negar que tives-se se encontrado com a menorB.N.S naquela tarde do dia 23de outubro.
Advertido pelo policial de queseria duramente castigado, se men-tisse Bento, resolveu por tudo em
prato limpo, depois Je muito
ãa9ueJar- , *' •„ AmContou o proprietário aa«Churrascaria Avenida» que naqueIa tarde êle foi na Rural do Sr. Joriião ao Mercado Municipal, a-
panhar ali uns docu«entoSo como Sr, Adão no açougue n° 33.E que ao deixar o interior doMercado quando ia entrando naRural viu a menor B.N.S. de
quem era velho amigo e conhe-cido. Convidou-a para ^ entrar¦o carro, sendo que a moça re-cusou no principio, «as termi-nou aceitando o convite, poisjá havia deixado o serviço e es-tava a casinha de casa.
— Dizendo que queria «tra-vessar a ponte provisória —¦ «on-tou Bento — eia me pediu quea deixasse junto da Empresa deÔnibus Itapemerim.
Arrancando a Rural Bentadesceu pela Rua Juiz *• F?™.contornou a Praça Carlos Cha-
gas e rodou" pela rua Belo Ho-rizonte.
— Como eu tinha que abastecer o tanque da /Jurai não pa-rei no lugar onde a moça me
pediu que parasse e fui até oPosto da Bralanda. Antes <i» alichegar vi aterrorizado a portada Rural abrir de vez e ela eairno chão. Aterrorizado fiquei semsaber o que fazer e fui até aChurrascaria que era do Gentil,
quando o carro afogando, não
quis mais funcionar. Quando aRural pegou de novo, fiz a cur-va e ao aproximar do Posto,onde ela havia caido, só vi uma
grande multidão. Com medo deser linxado por populares, fuiestaeionar a Rural na porta damii.ha Churrascaria - concluiu oacusado.
Bento disse a verdade ounão? A policia, depois de ^muitoinvestigá-lo assegura oue êle, -a
pós o acidente de B.N.S, ^fria-mente foi acalmar a consciêncianos braços de sua amante Al-denite Maria de Jesus, residen.te á rua Águas Formosas, nes-ta cidade.
Curra
Fazendo uma sindicância emtorno da vida pregressa de Ben.to Ferreira de Souza, as autoridades policiais alegam ser ela
péssima. Ainda hà pouco o acu-sado quis violentar outra menorno lugar denominado «Eucalip-tos», não chagando a realiaar acurra, porque a menor gritoudesesperadamente, até que con-seguiu se livrar de seu persegui-dor.
Bem procedida
Contador deu milhões de,., I
prejuízo a comerciantes( Conclusão)
O Sr. Silvio Duarte, comerciantee residante nesta cidade, procu-rou a nossa reportagem para nosinformar que o contador Her-minio Castilhos acaba de darmilhões de prejuízo a comerei-antes aqui estabelecidos, comescritas irregulares e fabas.
Falsificava as guias
Disse o comerciante Sr. Sil-vio Duarte que só a êle, Her-minio deu um prejuízo superiora 2 milhões de cruzeiros, co-mo seu contador.
Hermmio vivamente preenchiaás guias de recolhimento do im-posto de vendas e consignaçõese as levavam para os contribu-intes assinarem e pagarem aimportância que nelas constava.
Quando chegava em seu es-oritório o contador rasgava asguias assinadas pelos contribuiu-tes e fazia outras com baixasquantias era dinheiro, falsifican-do assim as Firmas de seus cli-entes e enbolsando índevidamen-te a importância que sobrava.
Suspeitando da facilidade e-norme com que o contador Her-minio fazia sua escrita, e saben-
do por informações que êle eradesonesto desde Conquista, ondemerava, o Sr. Silvio resolveu aexaminar sua cantabilidade, no-tando imediatamente que haviafalhas enormes na mesma e fal-sificações em abundância.
O comerciante disse que sónão teve as portas de seu esta-belecimeuto fechadas, devido aboa compreenção do Sr. Criso»lino Ferreira da Costai Delega-do Fiscal, que. logo registrou oacontecimento como sendo cul-
pado única e exclusivamente ocontador desonesto.
Desapareceu
Após lesar vários comercian-tes em milhões de cruzeiros, se-
gundo nos explica o Sr. SilvioDuarte, Herminio desapareceuda cidade ninguém sabe como.
Entre as pessoas que tinhamtua contabilidade entregue aocontador, desonesto estão os Srs.Dionisio Gome» ( do Posto Ave-nida ) e Walter Santos. ( da Ca-sa Mundial ) , sendo que todoseles tomaram prejuízo.irrecuperá-veis.
Revela a policia que o laudomédico comprovou não ser maismoça a menor B.N.S., cujodefloramento já era bastantevelho e cicatrizado. Porém nãose registrou nenhum ato de vio.lincia praticado por Bento con-tra at partes sexuais da moçaloura, cuja morte se deu pelofato de ela haver caido aciden-tala ente ou ter-se jogado da Ru-ral ao chão, para evitar umaCurra, ocasião em que teve umtraumatismo encefálico, o queprovocou seu passamento a 1 ho-ra da manhã do dia seguinte,no Hospital Regional do Mucu-ri.
Não foram encontradas mar-cas de violências em nenhumaparte do corpo da moça infeliz,a não ser o traumatismo encefá-lico e ligeiras escoriações nasarticulações de seu joelho direi-to.
B.N.S. era uma moça exem-plar, cumpridora de seus deve-ris, motivo porque deixou infini-
. tas saudades no seio de seusfamiliares que ainda choram suamorte e causou profundo pesara cidade de Nanuque, que porpouco nio linxou Bento Ferrei-ra.
Cia. Telefônica de NanuqueAssembléia Geral Extraordinária.
( 3a Convocação )São Convidados os Senhores acionistas da CIA TELEFÔNICA
DE NANUQUE, para se reunirem em Assembléia Geral Extra-
ordinária no dia 24 de Novembro de 1965, às 20 horas na *ede
do Mucuri T. Clube, s/n, nesta cidade de NANUQUE-MG., parattdtar da seguinte matéria:
a) — Estudar e Estabelecer Modalidades para levanta-mento de CAPITAL para INSTALAÇÃO do Ser-viço Telefônico INTERURBANO
b) — Regulamentaçio dos Assinantes Aparelhos T«:lefo-nicos e Conseqüente AUMENTO DE CAPITAL;
c) — Assuntos Gerais:
Nanuque, 3 de Novembro de 1965
João de Deus Santana — Diretor PresidenteJanuário Silveira Maia — Diretor SuperitendenteJosé Salgado Filho — Diretor Tezoureiro
Edital de Citaçáo
Chies quer p» m inocênciaFrancisco Rebouças, o Chico,
enviou bilhetete à FOLHA DENANUQUE, no qual alega queestá disposto a provar a justiçade Nanuque que não tomou partena morte de Chicão, motivo pe-Ia qual se encontra prêsu.
Chico disse que nio saiu deSerra dos Aimorés aa neite em
qae seu irmío Antônio Rebouças
assassinou Chicão e que está dis-posto a apresentar testumunhasdisto, tão logo as mesmas lhesejam solicitadas pelas autorida-des.
O. acatado disse qua sua mu-lher nio aumentou nem dimi-nuiu uma vírgula na entrevistarecentimente dada e publieadapor este jornal.
O Cidadão José Fernandes Ruas, primeiro Juiz de Paz, dodistrito sede da Cidade e Comarca de Nanuque, do Esta-do de Minas Gerais, no exercício do cargo de Juiz de Di-reito, na forma da lei, etc ...Faz saber a todos quantos o presente Edital virem que,
por esse meio, Cita com ^o prazo de 60 (sessenta^ dias para com-
parecer, a este Juízo a Antônio Bezerra, brasileiro, casado, co-merciante, residente em lugar incerto • não sabido, para defe-sa do» seus direitos, nos autos da NOTIFICAÇÃO, feito n°.465, requerido por Helano Silvestre da Costa, cujo trâmite se
processa por este Juízo e Cartório do 2o. Oficio.O presente Edital será fixado no lugar dc costume e pablica-
do na forma da lei e seu prazo que correrá da primeira pu-blicação considerar-se-á tranicorrido assim que decorram ossessenta dias fixados c assim perfeita a citação. Dado a passa-do nesta cidade • Comarca de Nanuque. Minai Gerais, aos 18(dezoito) dias do mês de outubro do ano da mil novecentos asessenta e cinco (1965). Eu Odilard Ruas Pinto, Escrivão o fia-datilografar e subscrevo.
O Juiz de DireitoJasé Fernandes Raas
seus movimentos. Ao chegar ,0nosso lado, lançou um olhar digato no escuro - pupila enorme ibrilhante, e exclamou:
—^Passagens, por favorlNum brusco e repentino suito
acordei do meu mundo dos n-nhoís. E fixando a realidade, ]..v-ii alguns segundos par» eníen-ier o que êle tinha dito. Feliz-mente entendi... e entreguei ipassagem. Após uns rabiscai de-volveu-me e prosseguiu adiante.
Meu companheiro dc viageaobservava-me no ireu modo di-¦ajeitado de agir. Meu mal foiter ficado muito quieto, absortonos meus pensamentos. Resolvimudar. Como as viagens sâeuma das principais causa-diálo-entre os homens, logo nasceuuma «prosa» entre nós.
Quando falava seus dentesapareciam claros e bem separa*dos, e as palavras saiam benarticulados, era notório que ti-nha um grau superior de conhe-cimentos. Suas mãos davam te-alce a sua conversa numa gesti-culação confusa, típica Italiana.Falava aos borbotões desde ei-ência até política e religião, ciu-sas não discutíveis. Sentia - aesatisfeito com o passagairo poisdistrai-me e nio vi o tempopassar. Contamos os ponto» di
parada, eu esqueci quantos fo-ram, c um após outro nsdaconseguia cessar nosso diálogo.
O tempo foi-se e ignoramos,só o notamos quando chegávrmus a Estação Rodoviária diRio de Janeiro. Rapidamente li-zemos uma despedida. Já na o-casião vários amigos e parestiio aguardavam. A mim, Luisaminha namorada, que veio esdesabalada carreira ao meu en-
contro Adorei tudo. e o mira
estado de espírito havin mudado
por completo. Embrra a visgiBtivesse sido cansativa, sentia-n»disposto a ^ _ Ç o ¦ i-,
çar tudo com novo ânmioAprendi que não se via;» w»
dar uma palavra como conpv
nheiro de cadeira, pois «¦« P°fl''rá pioporcionar distração e en-
tretenimento. Cuidado. Nem «i-
pre encontramos uma boa p»'sôa pela frente, os maus spstj
cem mais que os boofcM-Jassim vale a pena arn.« <*
fiando no «olho, E. «o ,
sejo: Boa sorte e Boa Viagen
LAMAÇaL NA POr-TA DO MERCADO
Com as continua. çh^jMjcaíram sôbre . cidade d**
correr da Seman» b*
forte lamaçal formou-Kdo Super - Mercado dt
^que, caus-ndo náusea
qu. p0r ali pas«am. aÇÍoEsperando a boa •*»* ,
da Prefeitura os «o»l[bu
negociante, «^Tftí*solicitam providencis. yque se a sanada a «
por demais alarm»»"- ,S trânsito chefl.
fc»|i|pe.ficar intransitável a *P *d«tre.; o que certamente>tn>"!destres, o h«* —
oPott»»*mais ocorrerá com »
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