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PDM – Plano Diretor Municipal Lei de Uso e Ocupação do Solo PARAÍSO DO NORTE – PR Ano 2010 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PARAISO DO NORTE Avenida Tapejara, 88 – Centro – Cx. Postal nº. 91 – CEP. 87780-000 - Fone: (44) 3431-1132 Paraíso do Norte – Estado do Paraná - CNPJ: 75.476.556/0001-58 www.paraisodonorte.pr.gov.br - e-mail: [email protected] LEI COMPLEMENTAR N o 03, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010. Dispõe sobre a revisão da Lei nº 06/96, que trata do zoneamento de uso e ocupação do solo do Município de Paraíso do Norte e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE PARAÍSO DO NORTE, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art 1º. O zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do Perímetro Urbano da Sede do Município de Paraíso do Norte é estabelecido nesta Lei, bem como pelas determinações das Leis Federais 6766, 9785, pela Lei de Saneamento Básico e Estatuto da Cidade. Seção I Dos Objetivos Art 2º. A presente Lei tem como objetivos: I. Estabelecer critérios de ocupação e utilização do solo urbano, tendo em vista o equilíbrio e a coexistência nas relações do homem com o meio e das atividades que os permeia; II. Promover, através de um regime urbanístico adequado, a qualidade dos valores estético-paisagísticos naturais ou culturais, próprios da região e da sede do município; III. Prever e controlar as densidades demográficas e de ocupação do solo urbano como medida para gestão do bem público e da oferta de serviços públicos, compatibilizados com um crescimento ordenado; IV. Compatibilizar usos e atividades diferenciadas, complementares entre si, dentro das determinadas frações do espaço urbano. V. Assegurar a compatibilidade com o Sistema Viário, a mobilidade e circulação, atendendo as determinações da NBR 9050. Seção II

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PARAISO DO NORTEparaisodon1.dominiotemporario.com/doc/RPN3.pdf · perímetro urbano, onde predominam atividades agrícolas ou criação animal. V.Zona Institucional:

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PARAÍSO DO NORTE – PR Ano 2010

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PARAISO DO NORTEAvenida Tapejara, 88 – Centro – Cx. Postal nº. 91 – CEP. 87780-000 - Fone: (44) 3431-1132

Paraíso do Norte – Estado do Paraná - CNPJ: 75.476.556/0001-58www.paraisodonorte.pr.gov.br - e-mail: [email protected]

LEI COMPLEMENTAR N o 03, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010.

Dispõe sobre a revisão da Lei nº 06/96, quetrata do zoneamento de uso e ocupação do solodo Município de Paraíso do Norte e dá outrasprovidências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE PARAÍSO DO NORTE, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu,PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art 1º. O zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do Perímetro Urbano da Sede doMunicípio de Paraíso do Norte é estabelecido nesta Lei, bem como pelas determinações das LeisFederais 6766, 9785, pela Lei de Saneamento Básico e Estatuto da Cidade.

Seção IDos Objetivos

Art 2º. A presente Lei tem como objetivos:

I. Estabelecer critérios de ocupação e utilização do solo urbano, tendo em vista o equilíbrio e acoexistência nas relações do homem com o meio e das atividades que os permeia;

II. Promover, através de um regime urbanístico adequado, a qualidade dos valoresestético-paisagísticos naturais ou culturais, próprios da região e da sede do município;

III. Prever e controlar as densidades demográficas e de ocupação do solo urbano como medidapara gestão do bem público e da oferta de serviços públicos, compatibilizados com umcrescimento ordenado;

IV. Compatibilizar usos e atividades diferenciadas, complementares entre si, dentro dasdeterminadas frações do espaço urbano.

V. Assegurar a compatibilidade com o Sistema Viário, a mobilidade e circulação, atendendo asdeterminações da NBR 9050.

Seção II

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Das DefiniçõesArt 3º. Para efeito de aplicação da presente Lei, são adotadas as seguintes definições:

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§1º - Definições Gerais:I. Ocupação do Solo: maneira pela qual a edificação ocupa o lote, em função das normas e

parâmetros urbanísticos incidentes sobre os mesmos, que são:

a. Lote Mínimo;

b. Coeficiente de aproveitamento;

c. Número de pavimentos;

d. Recuos Mínimos (frontal, lateral e fundos);

e. Taxa de ocupação;

f. Taxa de permeabilidade mínima.

II. Uso do Solo: relacionamento das diversas atividades para uma determinada zona, podendoesses usos serem definidos como:

a. permitido;

b. permissíveis;

c. proibidos.

III. Zoneamento: Para efeito de apliação da seguinte Lei, é adotada a seguinte divisão:

a. Zoneamento Urbano: divisão da área do Perímetro Urbano da Sede do Município em zonaspara as quais são definidos os usos e os parâmetros de ocupação do solo.

b. Zoneamento Rural: é a classificação do uso potencial do solo da área rural do município emzonas, de acordo com suas condições naturais. Entende-se por uso a destinação dada aqualquer parcela do solo municipal para atividades, silvoagropecuárias ou não, conforme seharmonizem, sejam toleráveis e não conflite com a utilização determinada pela presente lei.

§2º - Quanto aos Índices Urbanísticos:I. Coeficiente de Aproveitamento: valor pelo qual se deve multiplicar a área do terreno, para se

obter a área máxima a construir, variável para cada zona.

II. Lote Mínimo: Dimensão mínima que um lote pode ter numa determinada zona,dimensionado em metros quadrados.

III. Número de Pavimentos: Altura máxima que uma edificação pode ter numa determinadazona, medida em pavimentos, contados a partir do pavimento térreo.

IV. Recuo: distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e as divisas do lote.

V. Taxa de Ocupação: proporção entre a área máxima da edificação projetada sobre o lote e aárea desse mesmo lote.

VI. Taxa de Permeabilidade: Proporção entre a área não pavimentada do lote e a área total dolote, multiplicada por 100 (cem).

§3º - Quanto ao Uso do Solo:I. Uso Permitido: uso adequado às zonas, sem restrições.

II. Uso Permissível: uso passível de ser admitido nas zonas, a critério do órgão responsável daPrefeitura, ouvido o parecer do Conselho da Cidade de Paraíso do Norte.

III. Uso Proibido: uso inadequado às zonas.

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§4º - Quanto as zonas, segundo o uso predominante:I. Zonas Residenciais: áreas destinadas ao uso residencial, unifamiliar, multifamiliar, coletivo

ou geminado, admitidos outros usos considerados acessórios, apoio ou complementação.

II. Zonas Comerciais e de Serviços: áreas onde se concentram, predominantemente, atividadescomerciais e de prestação de serviços, especializados ou não, considerando-secomplementares os demais usos do espaço.

III. Zonas Industriais: áreas estrategicamente dispostas de forma a concentrar as atividadesindustriais, sem o prejuízo da qualidade de vida da flora e da fauna a preservar.

IV. Zonas Especiais: áreas de características eminentemente urbanas, localizadas dentro doperímetro urbano, onde predominam atividades agrícolas ou criação animal.

V. Zona Institucional: áreas destinadas a equipamentos comunitários ou urbanos pelamunicipalidade.

§5º - Quanto as atividades:I. Habitação Unifamiliar: edificação destinada a servir de moradia de só uma família.

II. Habitação Multifamiliar: edificação destinada a servir a mais de uma família, dividida emunidades autônomas, superpostas (prédio de apartamentos).

III. Habitação Coletiva: edificação destinada à moradia de um grupo de pessoas, como pensões,asilos, internatos ou similares.

IV. Habitação Geminada: edificação destinada a servir de moradia a mais de uma família, emunidades autônomas contíguas horizontais, com uma parede comum.

V. Comércio: atividade pela qual fica caracterizada uma relação troca, visando um lucro eestabelecendo-se a circulação de mercadorias.

VI. Serviço: atividade remunerada ou não, pela qual fica caracterizado o préstimo demão-de-obra, ou assistência de ordem teórica, intelectual e espiritual.

VII. Indústria: atividade na qual se dá a transformação de matéria-prima em bens deprodução ou de comércio.

VIII. Agricultura e Criação Animal: atividade pela qual se utiliza a fertilidade do solo paraa produção de plantas, animais, para as necessidades do próprio agricultor ou com vistas aomercado.

§6º - Dos Termos Gerais:afastamento ou recuo: menor distância estabelecida pelo Município entre a edificação e a divisa dolote onde se situa, a qual pode ser frontal, lateral ou de fundos;alinhamento predial: linha divisória entre o lote e o logradouro público;altura da edificação: distância vertical entre o nível do passeio na mediana da testada do lote e oponto mais alto da edificação;alvará de construção: documento expedido pela Prefeitura que autoriza a execução de obrassujeitas à sua fiscalização.alvará de localização e funcionamento: documento expedido pela Prefeitura que autoriza ofuncionamento de uma determinada atividade, sujeita a regulamentação por esta Lei.ampliação ou reforma em edificações: obra destinada a melhorar as edificações já existentes,sujeitas a regulamentação por esta Lei.área computável: área construída que é considerada no cálculo do coeficiente de aproveitamento;

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área construída: soma da área de todos os pavimentos de uma edificação, calculada pelo seuperímetro externo;área não computável: área construída que não é considerada no cálculo do coeficiente deaproveitamento;ático: edificação sobre a laje de forro do último pavimento de um edifício destinada a lazer de usocomum e dependências do zelador e que não é considerada como pavimento;baldrame: viga de concreto ou madeira, que corre sobre fundações ou pilares para apoiar oassoalho;beiral: aba do telhado que excede à prumada de uma parede externa;coeficiente de aproveitamento: relação numérica entre a área de construção permitida e a área dolote;comércio: atividade pela qual fica definida uma relação de troca visando lucro e estabelecendo acirculação de mercadorias;divisa: linha limítrofe de um lote;edificação: construção limitada por piso, paredes e teto, destinada aos usos residencial,institucional, comercial, de serviços ou industrial;edifício: edificação com mais de dois pavimentos destinada a habitação coletiva ou unidadescomerciais;equipamentos comunitários: são os equipamentos de educação, cultura, saúde, lazer, segurança eassistência social;equipamentos urbanos: São os equipamentos públicos de abastecimentos de água, esgoto, energia,coleta de água pluvial, rede telefônica e gás canalizado;faixa de proteção: faixa paralela a um curso d’água, medida a partir da sua margem perpendicular aesta, destinada a proteger as espécies vegetal e animal desse meio, da erosão, esta faixa é variável,regulamentada por Leis Federais, Estaduais e Municipais relativa à matéria;fração ideal: parte inseparável de um lote, ou coisa comum, considerada para fins de ocupação;fundações: parte da construção destinada a distribuir as cargas sobre o térreo;fundo do lote: divisa oposta à testada, sendo, nos lotes de esquina, a divisa oposta à testada menorou, no caso de testadas iguais, à testada da via de maior hierarquia;habitação: edificação destinada a moradia ou residência;indústria: atividade através da qual resulta a produção de bens pela transformação de insumos, aexemplo de: indústria de produtos minerais não-metálicos, metalurgia, mecânica, eletroeletrônica,de material de transporte, de madeira, mobiliário, papel e papelão, celulose e embalagens, deprodutos plásticos e borrachas, têxtil, de vestuário, de produtos alimentares, de bebidas, fumo,construção, química, farmacêutica e de perfumaria;logradouro público: área de terra de propriedade pública e de uso comum e/ou especial do povodestinada às vias de circulação e aos espaços livres;lote ou data: terreno servido de infra-estrutura, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticosdefinidos em lei municipal para a zona em que se situa;mezanino: pavimento intermediário que subdivide outro pavimento na sua altura, ocupando, nomáximo, 50% (cinqüenta por cento) da área deste último;parede-meia: parede comum a duas edificações contíguas, pertencentes a um ou mais proprietários;passeio ou calçada: parte do logradouro público ou via de circulação destinada à circulação depedestres;pavimento, piso ou andar: plano horizontal que divide as edificações no sentido da altura, tambémconsiderado como o conjunto das dependências situadas em um mesmo nível compreendido entredois planos horizontais consecutivos;pista de rolamento: parte do logradouro público ou via de circulação destinada aodesenvolvimento de uma ou mais faixas para o tráfego de veículos;

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recuo frontal: distância entre a construção e o alinhamento predial, de tal forma que as construçõesde todos os lotes da quadra formem uma linha paralela ao alinhamento predial;regime urbanístico: conjunto de medidas relativas a uma determinada zona, que estabelecem aforma de ocupação e disposição das edificações em relação ao lote, rua e ao contorno;serviço: atividade, remunerada ou não, pela qual fica caracterizado o préstimo de mão-de-obra ou aassistência de ordem intelectual ou espiritual;sobreloja: pavimento de uma edificação comercial localizado acima do térreo e com o qualcomunica-se diretamente;sótão: área aproveitável sob a cobertura da habitação, comunicando-se exclusivamente com oúltimo piso desta, e que não é considerada como pavimento;subsolo: pavimento abaixo da menor cota do passeio fronteiriço à divisa do lote da edificação, cujaaltura do pé-direito seja até de 1,20m (um metro e vinte centímetros) acima desse mesmoreferencial;taxa de ocupação: relação entre a projeção da edificação sobre o terreno e a área do lote, expressaem valores percentuais;testada: frente do lote, definida pela distância entre suas divisas laterais, medida no alinhamentopredial;torre: construção em sentido vertical edificada no rés-do-chão ou acima do embasamento;usos incômodos: os que possam produzir conturbações no tráfego, ruídos, trepidações ou exalaçõesque venham a incomodar a vizinhança;usos nocivos: os que impliquem na manipulação de ingredientes, matérias-primas ou processos queprejudiquem a saúde, ou cujos resíduos líquidos ou gasosos possam poluir o solo, a atmosfera ou osrecursos hídricos;usos perigosos: os que possam dar origem a explosões, incêndios, vibrações, produção de gases,poeiras, exalações e detritos que venham a pôr em perigo a vida das pessoas ou as propriedadescircunvizinhas;usos permissíveis: com grau de adequação à zona, a critério do Município;usos permitidos: adequados à zona;usos proibidos: inadequados à zona;usos tolerados: admitidos em zonas onde os usos permitidos lhes são prejudiciais, a critério doMunicípio, através do Conselho da Cidade de Paraíso do Norte;vias públicas ou de circulação: são as avenidas, ruas, alamedas, travessas, estradas e caminhos deuso público.

CAPÍTULO IIDOS ALVARÁS

Seção IDa Aprovação

Art 4º. Os usos das edificações, que contrariem as disposições desta Lei, serão detectados,estabelecendo-se um prazo para a sua regulamentação ou adequação.

§1º - Cabe à Prefeitura, dentro do prazo de um ano, adotar os procedimentos para disciplinar oexposto neste artigo.§2º - Será proibida toda a ampliação e reforma destas edificações cujos procedimentos paradisciplinar o exposto neste artigo.§3º - A concessão de alvará para construir, reformar ou ampliar obra residencial, comercial, deprestação de serviço ou industrial, somente poderá ocorrer com observância das normas de Uso eOcupação do Solo Urbano estabelecidas em Lei.

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Art 5º. Os alvarás de construção expedidos anteriormente a esta Lei serão respeitadosenquanto vigentes, desde que a construção já tenha sido iniciada ou se inicie no prazo de 90 (noventa ) dias, contatos da data de publicação desta Lei.

Parágrafo Único – Uma construção é considerada iniciada se as fundações e baldrames estiveremconcluídos.

Art 6º. Os alvarás de localização e funcionamento de estabelecimentos comerciais, deprestação de serviço ou industriais, somente serão concedidos desde que observadas as normasestabelecidas nesta Lei, quanto ao uso do solo previsto para cada zona.

Art 7º. Os alvarás de localização e funcionamento de estabelecimentos comerciais, deprestação de serviço ou industriais, serão concedidos sempre a título precário, se o uso específiconão estiver expressamente previsto nesta Lei, ou para prevenir futuros litígios, em razão depropostas de alteração do zoneamento para a região onde os mesmo se localizarem.

Parágrafo único – Os alvarás a que se refere o presente Artigo poderão ser cassados, desde que seuuso demonstre reais inconvenientes, contrariando as disposições desta Lei.

Art 8º. A transferência ou local de mudança de ramo de atividade comercial, de prestação deserviço ou industrial, já em funcionamento, poderá ser autorizada se não contrariar as disposiçõesdesta Lei.

Art 9º. A permissão para localização de qualquer atividade considerada como perigosa,nociva, ou incômoda, dependerá de aprovação do projeto completo, se for ocaso, pelos órgãoscompetentes da União, do Estado e do Município, além das exigências específicas de cada caso.

§1º - São consideradas perigosas, nocivas ou incômodas as atividades que por sua natureza:a. Ponham em risco pessoas e propriedades circunvizinhas;

b. Possam poluir o solo, ar e os cursos d’água;

c. Possam dar origem a explosão, incêndio ou trepidação;

d. Produzam gases, poeiras e detritos;

e. Implicam na manipulação de matérias-primas, processos e ingredientes tóxicos;

f. Produzam ruídos que conturbam o tráfego local.

§2º - Para implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou quesejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, listados na Resolução CONAMA 237 de1997, conforme Anexo III, será obrigatório o Licenciamento Ambiental junto ao órgão competente,desde as etapas iniciais de seu planejamento e instalação até a sua efetiva operação.

Art 10. Toda a atividade considerada de grande porte dependerá para a sualocalização, da aprovação do Conselho da Cidade de Paraíso do Norte, apósapresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV, conformedeterminações contidas na Lei do Plano Diretor.

Parágrafo Único – É atribuição do Conselho da Cidade de Paraíso do Norte julgar para cadaatividade industrial, ouvidos os órgãos estaduais competentes, quanto à agressividade aomeio-ambiente: Incômoda e Não-Incômoda, conforme alíneas “a” e “b” do inciso III do Art 32 destalei.

Seção IIDo Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV

Art 11. Os empreendimentos que causam grande impacto urbanístico e ambiental,definidos na Lei do Plano Diretor, adicionalmente ao cumprimento dos demaisdispositivos previstos na legislação urbanística, terão sua aprovação condicionada àelaboração e à aprovação de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), a ser

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apreciado pelos órgãos competentes da Administração Municipal e aprovados peloConselho da Cidade de Paraíso do Norte.

Art 12. A Lei municipal poderá definir outros empreendimentos e atividades quedependerão de elaboração do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) paraobter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento.

Art 13. O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) deverá contemplar osaspectos positivos e negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida dapopulação residente ou usuária da área em questão e seu entorno de forma apromover o controle desta qualidade, devendo incluir, no que couber, a análise eproposição de solução para as seguintes questões:

I - adensamento populacional;II - uso e ocupação do solo;III - valorização imobiliária;IV - áreas de interesse histórico, cultural, paisagístico e ambiental;V - equipamentos urbanos, incluindo consumo de água e de energia elétrica, bem como geração deresíduos sólidos, líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais;VI - equipamentos comunitários, como os de saúde e educação;VII - sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, tráfego gerado, acessibilidade,estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque;VIII - poluição ambiental e poluição urbana, incluindo as formas de poluição sonora, atmosférica ehídrica;IX - vibração e trepidação;X - empreendimentos geradores de periculosidade e insalubridade;XI - geração de resíduos sólidos;XII - riscos ambientais;XIII - impacto socioeconômico na população residente ou atuante no entorno.

Art 14. O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactosnegativos a serem gerados pelo empreendimento, deverá solicitar como condiçãopara aprovação do projeto, alterações e complementações no mesmo, bem como aexecução de melhorias na infra-estrutura urbana e de equipamentos comunitários,tais como:

I - ampliação das redes de infra-estrutura urbana;II - área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos comunitários em percentualcompatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento;III - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, ponto de ônibus, faixa depedestres, semaforização;IV - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem incômodos daatividade;V - manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos ou naturais consideradosde interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem como recuperação ambiental da área;VI - cotas de emprego e cursos de capacitação profissional, entre outros;VII - percentual de habitação de interesse social no empreendimento;VIII - possibilidade de construção de equipamentos sociais em outras áreas da cidade.

§ 1º As exigências previstas nos incisos anteriores deverão ser proporcionais ao porte e aoimpacto do empreendimento.

§ 2º A aprovação do empreendimento ficará condicionada à assinatura de Termo deCompromisso pelo interessado, em que este se compromete a arcar integralmente com as despesasdecorrentes das obras e serviços necessários à minimização dos impactos decorrentes da

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implantação do empreendimento e demais exigências apontadas pelo Poder Executivo Municipal,antes da finalização do empreendimento.

§ 3º O Certificado de Conclusão da Obra ou o Alvará de Funcionamento só serãoemitidos mediante comprovação da conclusão da obra.

Art 15. A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental requerido nostermos da legislação ambiental.

Art 16. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarãodisponíveis para consulta, no órgão municipal competente, por qualquer interessado.

§ 1° Serão fornecidas cópias do EIV, quando solicitadas pelos moradores da área afetadaou suas associações.

§ 2° O órgão público responsável pelo exame do EIV deverá realizar audiência pública,antes da decisão sobre o projeto, sempre que sugerida, na forma da lei, pelos moradores da áreaafetada ou suas associações.

CAPÍTULO IIIDO ZONEAMENTO

Seção IDos Zonas Urbanas

Art 17. A área do Perímetro Urbano da Sede do Município de Paraíso do Norte,conforme o mapa de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, que faz parteintegrante desta lei, fica na forma de anexo I, subdividida em:

I. Zonas Residenciais

II. Zonas Comerciais e de Serviços;

III. Zonas Industriais;

IV. Zonas Especiais, compreendendo-as:

a) ZEI - Zonas Especial Institucionais;b) ZEPP – Zona Especial de Preservação Permanente;c) ZEIS – Zona Especial de Interesse Social;d) ZEVR – Zona Especial da Vila Rural.

§ 1º - as zonas são delimitadas por limites do Perímetro Urbano, rios, vias e divisas de lotes.§ 2º - O regime urbanístico para os lotes de ambos os lados das vias que limitam zonas diferentes,serão os da zona de parâmetros urbanísticos menos restritivos.§ 3º - Para efeito de Parágrafo anterior, a profundidade considerada não será superior àprofundidade média dos lotes nas zonas.

Art 18. As zonas residenciais classificam-se em:

I. ZR 1 – Zona Residencial Um, que corresponde ao uso predominantemente residencial dealta densidade, com padrão de ocupação unifamiliar, bifamiliar, multifamiliar, coletiva, emsérie e geminada;

II. ZR 2 – Zona Residencial Dois, que corresponde ao uso predominantemente residencial demédia densidade, com padrão de ocupação unifamiliar, bifamiliar, em série e geminada ;

Parágrafo Único – Os diferentes tipos de Zonas Residenciais visam a distribuição homogênea dapopulação no espaço urbano, tendo em vista o dimensionamento das redes de infra-estrutura urbana,do sistema viário e a configuração da paisagem.

Art 19. As zonas de Comércio e Serviços classificam-se em:

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I. ZCS 1 – Zona de Comércio e Serviços Um, situada ao longo da Avenida Tapejara,destina-se aos seguintes usos:

- Comércio e Serviços Central (Grupo 01, 02 e 03)

- Comércio e Serviços Vicinal;

- Comércio e Serviços de Bairro (Grupo 01, 02 e 03).

II. ZCS 2 – Zona de Comércio e Serviços Dois, situada ao longo da Avenida Ruy Barbosa, RuaMachado de Assis e Rua Rocha Pombo, destina-se aos seguintes usos:

- Comércio e Serviços Central (Grupo 01 e 03)

- Comércio e Serviços Vicinal;

- Comércio e Serviços de Bairro (Grupo 01, 02 e 03).

III. ZCS 3 – Zona de Comércio e Serviços Três, situada no prolongamento da Avenida Tapejara,destina-se aos seguintes usos:

- Comércio e Serviços Central (Grupo 01, 02 e 03)

- Comércio e Serviços Vicinal;

- Comércio e Serviços de Bairro (Grupo 01, 02 e 03).

- Comércio e Serviços Geral (Grupo 01)Parágrafo Único – Os diferentes tipos de Zonas Comerciais e de Serviços visam compatibilizar aimplantação destas atividades com a infra-estrutura e sistema viário existentes, estimular aimplantação dos diferentes tipos de comércio e serviços em locais cujo grau de qualidade seja maisaceitável e estabelecer diferenciações quanto à intensidade e caráter do uso comercial

Art 20. As zonas Industriais concentrarão todas as indústrias que, pelo seu porte, graude poluição ou outras características, sejam incompatíveis com as atividadespredominantes das demais zonas, dividindo-se:

I. ZI1 – Zona Industrial Um, caracteriza-se pelo uso não-poluitivo, compreendendo atividadesindustriais não incomodas, nocivas ou perigosas, compatíveis com zonas urbanas de usodiversificado, permitindo-se os seguintes usos:

- Industrial não-poluitivo;

- Comércio e Serviços Geral (Grupo 02);

II. ZI2 – Zona industrial Dois, exclusivamente industrial, reservada às atividades quesignifiquem uso incômodo ou nocivo, mesmo depois de submetidas a meios adequados deproteção, condicionados ao licenciamento do órgão municipal do meio ambiente

- Industrial poluitivo;

- Industrial não-poluitivo;

- Comércio e Serviços Geral (Grupo 02);

Parágrafo Único – Os diferentes tipos de zonas industriais visam adequar as necessidades de cadatipo de indústria, racionalizar os serviços e a sua infra-estrutura, além de assegurar um maiorcontrole do impacto ambiental e da qualidade de vida.

Art 21. As Zonas Especiais são áreas que destinam-se à manutenção de padrõesurbanísticos específicos em áreas onde há presença de atividades, usos e funçõesurbanas de caráter excepcional.

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Art 22. Em Paraíso do Norte as Zonas Especiais subdividem-se em:

I. ZEIS 1 – Zona Especial de Interesse Social Um, que corresponde as áreas destinadas aosassentamentos habitacionais de população de baixa renda ou conjuntos habitacionais jáimplantados, onde devem-se aplicar programas de regularização urbanística e fundiária,a fim de incorporar os espaços urbanos da cidade clandestina à cidade legal ou áreas queapresentam grau de urbanização precário, com baixo índice de provisão deinfra-estrutura e serviços públicos, com necessidade de intervenções visando melhorar apaisagem urbana e a qualificação urbana, através de obras de revitalização das vias e dosespaços públicos, implantação de infra-estrutura, construção de equipamentos urbanos eprogramas sociais para resgatar a qualidade de vida da população.

II. ZEIS 2 – Zona Especial de Interesse Social Dois, que corresponde a áreas destinadas aimplnatação de assentamentos habitacionais para a população de baixa renda ouconjuntos habitacionais.

III. ZEVL – Zona Especial da Vila Rural, que corresponde à área da Vila Rural Ouro Verdee destina-se ao uso residencial unifamiliar de subsistência.

IV. ZEPP – Zona Especial de Preservação Permanente, que corresponde a área dePreservação Permanente constituída pelas faixas de proteção das nascentes e cursosd’água, as áreas com reservas de mata nativa

Parágrafo único: Dentro do Perímetro Urbano, em áreas consolidadas, e nos casos de iniciativas deregularização, onde existam ocupações dentro da faixa de preservação em desacordo com o mínimoexigido pelo Código Florestal, desde que as mesmas sejam consideradas de interesse público,mediante consulta à Câmara de Vereadores e parecer do Conselho da Cidade de Paraíso do Norte,poderá ser aplicada a Resolução 369/2006 do CONAMA, que admite a ocupação em faixa inferior a15 metros.

Art 23. AS Zonas Especiais terão regulamentação própria, quando assim determinar oPoder Público Tutelar, cabendo à Prefeitura Municipal fazer cumprir as exigênciasmínimas assim estatuídas, ou intervir sempre que nestas zonas forem desenvolvidasatividades ou práticas contrárias ao espírito desta Lei.

Art 24. A regulamentação dos tipos de uso do solo e normas para ocupação do solodas diversas zonas, estão estabelecidas, respectivamente, nas Tabelas I, II e III, emanexo partes integrantes desta Lei, que estabelecem os usos permitidos e permissíveise definem as dimensões mínimas dos lotes, a sua Taxa de Ocupação, o Coeficientede Aproveitamento, o Número de Pavimentos, os Recuos Obrigatórios e Taxa dePermeabilidade.

§1º - Não serão computados na área máxima edificável, os para cálculo do seu coeficiente deaproveitamento, nem poderão receber outra finalidade:

I. O terraço de cobertura. Desde que de uso comum de condomínios;

II. As sacadas, desde que não vinculadas a dependências de serviços;

III. A área de escada de incêndio;

IV. O poço de elevadores, as casas de máquinas, bombas, transformadores e geradores, as caixasd’água, as centrais de ar-condicionado, as instalações de aquecimento de água e de depósitode lixo;

V. As áreas de recreação, equipada conforme a exigência do artigo 30 desta lei;

VI. As áreas de estacionamento, quando localizados sob pilotis ou subsolo.

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§ 2º - Também não serão computados na área máxima edificável, para o mesmo fim, os pavimentossituados no subsolo, para fins residenciais, desde que observadas outras exigências mínimas,estabelecidas no Código de Posturas Municipal.

Seção IIDas Zonas Rurais

Art 25. A área do município de Paraíso do Norte, exceto a área delimitada peloperímetro urbano da sede e da vila rural, conforme o Mapa de Zoneamento Rural,parte integrante desta Lei, fica subdividida, nas seguintes zonas:

a. Zona Agricultável;

b. Zona não-agricultável.

Art 26. A Zona Aproveitável subdividem-se em:

a) Zona Agricultável Um (ZA1), corresponde aos territórios com solos commoderada textura argilosa, caracterizado por boa fertilidade natural e relevosuave ondulado a praticamente planos, possibilitando o desenvolvimento dalavoura e da pecuária.

b) Zona Agricultável Dois (ZA2), corresponde aos territórios com solo regular, comrelevo suave ondulado a ondulado, apresentam restrições quanto ao uso devido asuscetibilidade à erosão.

Art 27. A Zona Não- Agricultável (ZNA), corresponde aos espaços territoriaiscaracterizados por remanescentes florestais com áreas de mata preservada, em estadosecundário ou em recuperação que devem ser mantidas como reservas legais, áreasde proteção permanente, parques ecológicos, área de reserva legal equivalente a 20%,conforme Lei 7803/1989 e o Código Florestal Brasileiro ou outra finalidade. Isto paragarantir a preservação da biodiversidade, dos recursos e da paisagem naturais.

CAPÍTULO IVDA PROTEÇÃO DOS FUNDOS DE VALE

Art 28. Para a necessária proteção dos recursos hídricos do Município, ficamdefinidas as faixas de drenagem dos cursos d’água ou Fundos de Vale, de forma agarantir o perfeito escoamento das águas pluviais das bacias hidrográficas e apreservação de áreas verdes.

§ 1º - Todos os cursos de água ou fundos de vales terão uma faixa não edificável, arborizada, de nomínimo 50,00 (cinquenta) metros ao redor das nascentes e 30,00 (trinta) metros para cada lado dasmargens, consideradas como áreas de preservação.§ 2º - Nos cursos d’água, canalizados ou retificados, deve-se prever uma faixa não edificável que,no mínimo, 5,00 (cinco metros) para cada lado das margens.

Art 29. A Prefeitura Municipal a seu critério, poderá condicionar a permissão deobras de ampliação nos lotes existentes às margens já comprometidas dos cursosd’água, à execução de obras de recuperação das mesmas.

Parágrafo Único – As obras de ampliação de que trata o Artigo não serão permitidas nas faixas nãoedificáveis.

CAPÍTULO VDAS ÁREAS DE LAZER E ESTACIONAMENTO

Art 30. Em todo edifício ou conjunto residencial com quatro ou mais unidades seráexigida uma área de recreação equipada, a qual deverá obedecer ao seguintesrequisitos mínimos:

I. Quota de 6,00m² (seis metros quadrados) de área aberta por unidade de moradia;

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II. Quota de 3,00m² (três mestros quadrados) de área coberta por unidade de moradia;

III. Localização em área isolada sobre os terraços ou no térreo, desde que protegida de ruas,locais de acesso de veículos e de estacionamento;

IV. Superfície permeável – com areia ou vegetação , obedecendo a taxa mínima na zona a quepertence, conforme a Tabela III do Anexo II desta Lei.

Art 31. Em edifício comercial, de prestação de serviço, residencial multifamiliar ouresidencial coletivo, será obrigatória a destinação de área de estacionamento internopara veículos, nas seguintes proporções:

a) Em edifícios de habitação multifamiliar e coletiva: um vaga de estacionamento por unidaderesidencial ou para cada 100,00m² ( cem metros quadrados ) de área das unidadesresidenciais, excluídas as áreas de uso comum;

b) Em edifícios de escritórios: uma vaga de estacionamento para cada 120,00m² (cento evinte metros quadrados) de áreas, excluídas as áreas de uso comum;

c) Em oficinas mecânicas e comércio atacadista: uma vaga de estacionamento para cada 25m²(vinte e cinco metros quadrados) de construção;

d) Supermercados e similares: uma vaga a cada 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados) deconstrução, mais uma vaga, no mínimo, para estacionamento de caminhões;

e) Estabelecimentos Hospitalares: uma vaga de estacionamento para cada 06 (seis) leitos,excluídas as vagas para ambulância;

f) Em hotéis: uma vaga de estacionamento para cada 03 (três) unidades de alojamento,incluindo uma vaga para ônibus;

§ 1º - As áreas de estacioanmento quando cobertas e localizadas em área externa à edificação,não poderão ter a fachada aberta;

§ 2º - No calculo do número de vagas, não serão computadas as vagas públicas, fora dos limitesdo lote.

CAPÍTULO VIDA CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÃO DOS USOS DO SOLO

Art 32. Para a implantação do Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do PerímetroUrbano do Município, usos do solo classificam-se em:

I – Quanto as atividades:a) Habitação Unifamiliar, Multifamiliar, Coletiva, Geminada;b) Comércio;c) Serviço;d) Indústria.

II – Quanto a sub-classificação hierárquica de comércio e serviço em:a) Comércio e Serviço Central: Atividade de médio porte, de utilidade intermitente e

imediata, tais como:

GRUPO 01Agência bancária, antiquário, ateliê, boutique, escritório, galeria comercial, livraria, lavanderianão-industrial, loja de calçados, roupas, bijouterias, loja de ferragens, joalheria, papelaria, venda deeletrodomésticos, móveis, venda de veículos e acessórios,

GRUPO 02Ambulatório, clínica, supermercado e material de acabamento para construção.

GRUPO 03Academia, café, cinema, confeitaria, hotel, lanchonete, malharia, mercado, oficina deeletrodomésticos, panificadora, pastelaria, peixaria, restaurante, sauna

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b) Comércio e Serviço Vicinal: Atividade de pequeno porte, de utilização imediata ecotidiana, tais como: creche, padaria, açougue, florista, mercearia, quitanda, farmácia,revistaria, sapataria, chaveiro, alfaiataria, salão de beleza, endereço comercial, referênciafiscal, estabelecimento de ensino, 1º e 2º graus, estabelecimento de ensino específico delínguas, informática e similares, escritório profissional liberal, consultório de médico eodontológico, oficina de eletrodomésticos e atividade profissional não incômoda, exercidana própria residência.

c) Comércio e Serviço de Bairro: Atividade de médio porte, de utilidade intermitente eimediata, destinada a atender a população em geral, no qual se compreende:

GRUPO 1Bijouteria, agência bancária, joalheria, loja de ferragens, boutique, materiais domésticos, ateliê,calçados e roupas, galeria, venda de eletrodomésticos, papelaria, venda de veículos e acessórios,antiquário, venda de móveis, agência de jornal.

GRUPO 2Manufaturado e artesanato, ambulatório, clínica, supermercado, gráfica, material de construção,borracharia.

GRUPO 3Confeitaria, pastelaria, panificadora, lanchonete, restaurante, café hotel, sauna, teatro e cinema,malharia, peixaria, mercado, oficina de eletrodomésticos.

d) Comércio e Serviço Geral: Atividades destinadas a população em geral das quais por seuporte e natureza, exige confinamento em áreas próprias, tais como:

GRUPO 1Armazenagem de alimentos, comércio atacadistas, editora, depósito de material usado, depósito deferro velho, posto de serviço, comércio de agrotóxicos, danceteria, discoteca e bailão, imprensa,galeria comercial, lava-rápido, posto de abastecimento, oficina mecânica para serviço de grandeporte.

GRUPO 2Cerâmica, transportadora, jato de areia, montagem de esquadrias, serralheria, serraria.

e) Comércio e Serviço Específico: Atividades peculiares suja adequação à vizinhançadependem de uma série de fatores, a serem analisados individualmente pelo Conselho daCidade, nas quais compreendem: equipamento urbano e comunitário, posto de venda de gás,circo, motel, albergue, parque de diversões, depósito de inflamáveis, sede de associação,sede de entidade religiosa.

III – Quanto a sub-classificação de Indústrias:

a. Quanto ao porte:

- Pequena: Com área edificada até 300,00 m² (trezentos metros quadrados).

- Média: Com área edificada até 600,00 m² (seiscentos metros quadrados).

- Grande: Com área edificada superior a 600,00 m² (seiscentos metros quadrados).

b. Quanto à agressividade ao meio-ambiente, além do descrito no Artigo 9 desta Lei.

- Incômoda: Indústria que exerça atividade que implique na manipulação ou produção demateriais perigosos ou tóxicos, que produza resíduos poluentes sólidos, líquidos ou gasosos e queemita ruídos acima de 40 dB (quarenta Decibéis) audíveis fora da edificação,

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- Não-Incômoda: Indústria que exerça atividade sem riscos diretos ao meio-ambiente e àspessoas, e que não produzam ruídos acima de 40 dB (quarenta Decibéis) audíveis fora da edificação.

Art 33. As atividades que não se enquadram nas especificações do Artigo anterior ouna relação de empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental especificados noAnexo III desta Lei, serão analisadas, tendo em vista suas características específicas,pelo Conselho da Cidade de Paraíso do Norte e pela Prefeitura Municipal de Paraísodo Norte, ouvidos os órgãos estaduais e federais competentes.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 34. São partes integrantes e complementares desta Lei, os seguintes anexos:

I. TABELA I – Uso do Solo Urbano;

II. TABELA II – Ocupação do Solo Urbano;

III. ANEXO 1 – Recuos Frontal e Lateral e de Fundos Desenhos Explicativos

IV. Mapa de Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo.

Art 35. A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação;

Art 36. Revogam as disposições em contrário.

Paraíso do Norte, Estado do Paraná, 20 de dezembro de 2010.

Carlos Alberto VizzottoPrefeito Municipal

ANEXO ITABELA I: USO DO SOLO URBANO

ZONAS PERMITIDO PERMISSÍVEIS PROIBIDO

ZR 1

-Residência unifamiliar;-Residência multifamiliar;-Residência coletiva;-Residência geminada;-Comércio e serviço vicinal;-Comércio e serviço de bairro;

Comércio e serviço debairro de pequeno porte nãopoluente não incômodo.

todas as demais.

ZR 2

-Residências unifamiliares;-Residências geminadas;-Comércio e Serviço Vicinal;-Comércio e Sérico de Bairro.

Comércio e serviço debairro de pequeno porte nãopoluente e não incomodas.

Todas as demais.

ZCS 1

- Comércio e Serviços Central(Grupo 01, 02 e 03);- Comércio e Serviços Vicinal;- Comércio e Servios de Bairro(Grupo 01, 02 e 03).

-Residência unifamiliar;-Residência multifamiliar. Todas as demais.

ZCS 2

- Comércio e Serviços Central(Grupo 01 e 03);- Comércio e Serviços Vicinal;- Comércio e Servios de Bairro(Grupo 01, 02 e 03).

-Residência unifamiliar;-Residência multifamiliar.

Todas as demais.

ZCS 3

- Comércio e Serviços Central(Grupo 01, 02 e 03); - Comércio e Serviços Vicinal;- Comércio e Servios de Bairro(Grupo 01, 02 e 03).

- Comércio e Serviços Geral(Grupo 01) Todas as demais.

ZI 1- Indústria não-poluitiva;- Comércio e Serviços Geral (Grupo02)

- Comércio e Serviços Geral(Grupo 01);-Comércio atacadista Todas as demais.

ZI 2 - Indústria poluitiva; - Comércio e Serviços Geral Todas as demais.

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- Indústria não-poluitiva;- Comércio e Serviços Geral (Grupo02)

(Grupo 01);-Comércio atacadista

ZEIS 1 Habitação unifamiliar -Comércio e serviço vicinal; Todos os demaisZEIS 2 Habitação unifamiliar -Comércio e serviço vicinal; Todos os demais

ZEVRHabitação unifamiliar;Agricultura familiarNão parcelável.

- Todos os demais

ZEPPPreservação Permanente e ProteçãoAmbientalNão edificável

Edificações que se destinemestritamente ao apoio àsfunções dos ParquesEcológicos de Turismo ereservas florestais, Lazer eRecreação.

Todos os demais

OBSERVAÇÕES:1) Atividades de comercio e serviços específicos são denominados como permissível devido asua peculiaridade devendo, portanto passar por uma anuência prévia em qualquer das zonas.2) Todas as atividades que não tiverem relacionadas no Artigo 32, ou aquelas que geremdúvidas, serão analisadas pelo Conselho da Cidade de Paraíso do Norte.3) Todos os requerimentos solicitando permissão para construção de madeira, serão analisadospor órgãos competentes da Prefeitura.

TABELA II: USO DO SOLO RURALZONA ADEQUADO PERMISSÍVEL

ZA1

Exploração agrícolaExploração silvopastorilPreservação AmbientalReflorestamento

Habitação unifamiliar e coletivaAgroindústria não poluitivaIndústria poluitiva e não-poluitiva*

ZA2

Exploração agrícolaCultivo de frutas/ hortaliças/ floresPreservação AmbientalReflorestamento

Habitação unifamiliar

ZNA Preservação e Proteção Ambiental -

ZPP Preservação e Proteção Ambiental.Não edificável -

ZEVRHabitação unifamiliar;Agricultura familiarNão parcelável.

-

Obs.: *Instalação de atividade industrial mediante licenciemento amebinetal do IAP

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ANEXO IITABELA III: OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO

ZONASLote Mínimo

Meio de quadra/ EsquinaÁrea Testada

Nº depavimentos

Taxa deOcupação

Coeficientede

Aproveitam.

Recuos

Frontal LateralAté o 2º pav. Demais pav. Fundos

Taxa dePermeabilida

de

ZR 1 300m²/375m² 10m/ 12,5m Térreo + 1 60% 1 4m 1,5m/ disp. - 3,0m/ disp. 20%

ZR 2 300m²/375m² 10m/ 12,5m Térreo + 1 60% 1 4m 1,5m/ disp. - 3,0m/ disp. 20%

ZCS 1 600m² 12m/ 20m Térreo + 3 85% 3,5 3m 2m 2m 3,0m/disp. 15%

ZCS 2 300m²/360m² 12m/ 14,4m Térreo + 2 85% 3,0 3m 1,5m 1,5m 3,0m/disp. 15%

ZCS 3 350m² 12m Térreo + 1 80% 0,8 5m 1,5m - 3,0m/ disp. 20%ZI 1 800m² 20m Térreo + 1 60% 0,7 4m 5m/ 1,5m - 1,5m 25%ZI 2 1200m² 25m Térreo + 1 60% 0,7 4m 5m/ 1,5m - 1,5m 30%

ZEIS 1 300m²/360m² 10m/ 12m Térreo 58% 1 4m 1,5m/ disp. - 3,0m/ disp. 20%ZEIS 2 300m²/360m² 10m/ 12m Térreo 58% 1 4m 1,5m/ disp. - 3,0m/ disp. 20%ZEVR Não parcelávelZEPP Não parcelável

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ANEXO III – TABELA IVATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO LICENCIAMENTO

AMBIENTAL (Resolução CONAMA 237 de 1997)

1. Extração e tratamento de minerais- pesquisa mineral com guia de utilização;- lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento;- lavra subterrânea com ou sem beneficiamento;- lavra garimpeira;- perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural.

2. Indústria de produtos minerais não metálicos- beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração- fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de materialcerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.

3. Indústria metalúrgica- fabricação de aço e de produtos siderúrgicos;- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem tratamento desuperfície, inclusive galvanoplastia;- metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro;- produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem tratamento desuperfície, inclusive galvanoplastia;- relaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligas;- produção de soldas e anodos;- metalurgia de metais preciosos;- metalurgia do pó, inclusive peças moldadas;- fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusivegalvanoplastia;- fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem tratamento desuperfície, inclusive galvanoplastia;- têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície;

4. Indústria mecânica- fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmicoe/ou de superfície

5. Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações- fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores- fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e informática;- fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos

6. Indústria de material de transporte- fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios;- fabricação e montagem de aeronaves;- fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes.

7. Indústria de madeira- serraria e desdobramento de madeira;- preservação de madeira;- fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada;- fabricação de estruturas de madeira e de móveis.

8. Indústria de papel e celulose- fabricação de celulose e pasta mecânica;- fabricação de papel e papelão;- fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada.

9. Indústria de borracha- beneficiamento de borracha natural;- fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos;- fabricação de laminados e fios de borracha;- fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha, inclusive látex.

10.

Indústria de couros e peles

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- secagem e salga de couros e peles;- curtimento e outras preparações de couros e peles;- fabricação de artefatos diversos de couros e peles;- fabricação de cola animal.

11.

Indústria química

- produção de substâncias e fabricação de produtos químicos;- fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e damadeira;- fabricação de combustíveis não derivados de petróleo;- produção de óleos /gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais e outros produtosda destilação da madeira;- fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos;- fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto, fósforo de segurançae artigos pirotécnicos;- recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais;- fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos;- fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas efungicidas;- fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes;- fabricação de fertilizantes e agroquímicos;- fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários;- fabricação de sabões, detergentes e velas;- fabricação de perfumarias e cosméticos;- produção de álcool etílico, metanol e similares.

12.

Indústria de produtos de matéria plástica

- fabricação de laminados plásticos;- fabricação de artefatos de material plástico.

13.

Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos

- beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos;- fabricação e acabamento de fios e tecidos;- tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos detecidos;- fabricação de calçados e componentes para calçados.

14.

Indústria de produtos alimentares e bebidas

- beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares;- matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal;- fabricação de conservas;- preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados;- preparação, beneficiamento e industrialização de leite e derivados;- fabricação e refinação de açúcar;- refino / preparação de óleo e gorduras vegetais;- produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação;- fabricação de fermentos e leveduras;- fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais;- fabricação de vinhos e vinagre;- fabricação de cervejas, chopes e maltes;- fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação de águasminerais;- fabricação de bebidas alcoólicas.

15.

Indústria de fumo

- fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de beneficiamento do Fumo;16.

Indústrias diversas

- usinas de produção de concreto;

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- usinas de asfalto;- serviços de galvanoplastia.

17.

Obras civis

- rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos;- barragens e diques;- canais para drenagem;- retificação de curso de água;- abertura de barras, embocaduras e canais;- transposição de bacias hidrográficas;- outras obras de arte.

18.

Serviços de utilidade

- produção de energia termoelétrica;- transmissão de energia elétrica;- estações de tratamento de água;- interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário;- tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos);- tratamento/ disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagensusadas e de serviço de saúde, entre outros;- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas;- dragagem e derrocamentos em corpos d’água;- recuperação de áreas contaminadas ou degradadas;

19.

Transporte, terminais e depósitos

- transporte de cargas perigosas;- transporte por dutos;- marinas, portos e aeroportos;- terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos;- depósitos de produtos químicos e produtos perigosos.

20.

Turismo

- complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos.21.

Atividades diversas

- parcelamento do solo;- distrito e pólo industrial.

22.

Atividades agropecuárias

- projeto agrícola;- criação de animais;- projetos de assentamentos e de colonização.

23.

Uso de recursos naturais

- silvicultura;- exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais;- atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre;- utilização do patrimônio genético natural;- manejo de recursos aquáticos vivos;- introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas;- uso da diversidade biológica pela biotecnologia.

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