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PREFEITURA MUNICIPAL DE DESCALVADO ESTADO DE SÃO PAULO
C.E.P. 13690-000
DECRETO Nº 3.798, DE 24 DE OUTUBRO DE 2.011
INSTITUI O SISTEMA ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS PARA OS CONTRIBUINTES OU RESPONSÁVEIS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA E DÁ OUTRAS DISPOSIÇÕES NA FORMA QUE ESPECIFICA.
Dr. Luís Antônio Panone, Prefeito do
Município de Descalvado, Estado de São
Paulo, no uso de suas atribuições legais, de
conformidade com o disposto no parágrafo 6º do artigo 161 da Lei nº 3.390, de
15 de dezembro de 2.010 que instituiu o Novo Código Tributário Municipal e
considerando que o sistema eletrônico instituído pelo presente visa dinamizar
os serviços contábeis, de lançamento, de tributação, recolhimento do tributo e
praticidade operacional aos empresários e prestadores de serviços:
D E C R E T A:
CAPÍTULO I Disposições Gerais
Art. 1º - Fica instituído no âmbito deste Município o Sistema
Eletrônico de Documentos Fiscais “eISS” e informações relativos ao Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN atendidas as disposições
estabelecidas no Código Tributário Municipal e neste Decreto.
Art. 2º - A Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NFSe ou a Nota
Fiscal de Serviços Convencional – NFSC, são de emissão obrigatória toda vez
que ocorrer o fato gerador do imposto, dentro do respectivo mês do fato,
podendo ser proporcional à execução dos serviços, quando estes demandarem
tempo superior a 01 (um) mês para sua conclusão.
Art. 2º - A Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NFSe, é de
emissão obrigatória toda vez que ocorrer o fato gerador do imposto, dentro do
respectivo mês do fato, podendo ser proporcional à execução dos serviços,
quando estes demandarem tempo superior a 01 (um) mês para sua conclusão. (nova redação dada pelo Decreto 3942/2013)
Art. 3º - A operacionalização do Sistema se fará pela Secretaria
de Finanças, por intermédio da Seção de Tributação à qual fica delegada
competência para expedir Instruções Normativas a respeito.
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C.E.P. 13690-000
Art. 4º - Para fins de recolhimento do ISSQN será utilizada pelo
Contribuinte ou Responsável uma das seguintes modalidades:
I – Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NFSe;
II – Nota Fiscal Avulsa Eletrônica;
III – Nota Fiscal Convencional de Serviços – NFCS; (revogado pelo Decreto 3942/2013)
IV – Recibo Provisório.
Art. 5º - O Sistema Eletrônico de Emissão de Documentos Fiscais
e de Informações passa a ser disponibilizado no endereço eletrônico deste
Poder Executivo no site www.descalvado.sp.gov.br sendo de caráter
obrigatório a todas pessoas jurídicas ou físicas estabelecidas neste Município a
contar de 1º de janeiro de 2.012 e observados os modelos constantes dos
Anexos que passam a fazer parte integrante deste Decreto, assim
especificados:
I – Anexo I, para escrituração de serviços prestados;
II – Anexo II, para escrituração de serviços tomados;
III – Anexo III, para emissão de Notas Fiscais Eletrônicas
de Serviços.
Parágrafo único – Ficam desobrigados em
adotarem o Sistema Eletrônico “eISS”, exceto se a qualquer momento já
haviam optado e utilizado do sistema instituído por este Decreto, as seguintes
pessoas:
I – Microempreendedor Individual (MEI) a
que se refere o Artigo 966 do Código Civil, optante pelo Sistema Unificado de
Arrecadação – Simples Nacional;
II – Prestadores de Serviços Autônomos ou
Profissionais Liberais.
Art. 6º - Os Contribuintes poderão utilizar a Nota Fiscal
Conjugada Estadual, Eletrônica ou Convencional, para prestação de serviços
devendo sempre que solicitado apresentar à Seção de Tributação as
informações necessárias para apuração do ISSQN.
Parágrafo único – Caso o Prestador de Serviço opte pela Nota
Fiscal Eletrônica Municipal não poderá utilizar da Nota Fiscal Conjugada
Estadual, sendo de seu direito a opção por um ou outro sistema. (revogado pelo
Decreto 3942/2013)
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CAPÍTULO II Das Disposições Específicas
SEÇÃO I
Da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços
Art. 7º - O contribuinte do ISSQN poderá solicitar por ato
expresso e subscrito pelo proprietário, contador ou preposto constantes do
Cadastro Mobiliário junto à Seção de Tributação a expedição da Nota Fiscal
Eletrônica de Serviços.
Parágrafo único – O contribuinte para obter a
Autorização para uso da Nota Fiscal Eletrônica receberá da Seção de Tributação
Senha própria e serão inutilizados os talonários de Notas Fiscais de Serviços
Convencionais.
Art. 8º - Poderá ocorrer o cancelamento da “NFSe”, a pedido do
contribuinte, junto ao Sistema Eletrônico antes da efetivação do pagamento do
Imposto.
Parágrafo único – Após o pagamento do Imposto
o cancelamento da “NFSe” somente poderá ocorrer mediante requerimento do
interessado em que justifique e comprove a necessidade do cancelamento e
mediante instauração pela Seção de Tributação do competente processo
administrativo fiscal.
Art. 9º - O contribuinte poderá requerer a correção da “NFSe” somente quando a descrição da atividade do serviço prestado for incorreto, de
dados que não interfiram na apuração do tributo e nos demais casos que a
Seção de Tributação julgar pela regularidade da retificação pretendida.
Art. 10 - Será obrigatória a utilização da Nota Fiscal Eletrônica de
Serviços, a partir de 1º de janeiro de 2.013, pelas empresas estabelecidas nesta
cidade que aferirem renda bruta anual acima de R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais) no exercício anterior ou acumulado no exercício em que
ocorrer o fato gerador.
Art. 10 - Será obrigatória a utilização da Nota Fiscal Eletrônica de
Serviços, a todos os contribuintes do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza), inscritos no Município. (nova redação dada pelo Decreto
3942/2013)
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SEÇÃO II Da Nota Fiscal Eletrônica Avulsa
Art. 11 - A expedição de Nota Fiscal Eletrônica Avulsa deverá
atender o modelo constante do Anexo IV que faz parte integrante deste
Decreto e cuja Nota Fiscal poderá ser fornecida eletronicamente pela Seção de
Tributação ou seus Agentes Fiscais mediante solicitação do interessado, quando
se tratar de:
I – prestador de serviço eventual;
II – prestador de serviço não cadastrado nesta
municipalidade;
III – microempreendedor individual, optante do Sistema
Unificado de Arrecadação – Simples Nacional – com receita bruta anual
acumulada de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais). Parágrafo único – A Seção de Tributação manterá
controle do volume de emissão de Notas Fiscais Eletrônicas Avulsas podendo
limitar a quantidade e freqüência de uso.
Art. 12 – A Nota Fiscal Eletrônica Avulsa será emitida em 03
(três) vias com a seguinte destinação:
I – 1ª Via – Tomador de Serviços;
II – 2ª Via – Prestador de Serviços;
III – 3ª Via – Seção de Tributação – Prefeitura Municipal.
Art. 13 – Expedida a Nota Fiscal Eletrônica Avulsa esta terá prazo
de validade de 05 (cinco) dias, sob pena de não sendo procedido o
recolhimento do tributo a Seção de Tributação promoverá o imediato
cancelamento no 6º (sexto) dia a contar de sua emissão.
Art. 14 - Expedida a Nota Fiscal de que trata o artigo anterior o
contribuinte deverá no prazo de 10 (dez) dias após o recolhimento do tributo,
apresentar na Seção de Tributação a 3ª Via sob pena de incidência da multa
equivalente a 8 (oito) UFESP´s.
SEÇÃO III (revogada pelo Decreto 3942/2013)
Da Nota Fiscal Convencional de Serviços
Art. 15 – A Nota Fiscal Convencional de Serviços – NFCS será de
emissão obrigatória para os contribuintes inscritos no Cadastro Mobiliário do
Poder Executivo quando afira receita bruta anual de até R$ 240.000,00
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(duzentos e quarenta mil reais) exceto se já tenha optado pela Nota Fiscal
Eletrônica de Serviços.
Art. 16 – A confecção da NFCS se fará mediante prévia
autorização da Seção de Tributação utilizando-se o formulário Autorização para
a Impressão de Documentos Fiscais (AIDF), atendidas as seguintes disposições:
I – serem impressas em talonários com no mínimo 50
(cinquenta) jogos de Nota Fiscal em séries para grupos de 99.999 números
reiniciando-se do 001 quando atingido o limite estabelecido no presente;
II – ser autorizada a impressão, por contribuinte, de até
no máximo 150 (cento e cinquenta) jogos de Notas Fiscais por solicitação;
III – possuírem no mínimo duas vias por jogo, sendo
facultado ao contribuinte imprimi-las em maior quantidade de vias, sendo que
a primeira via será entregue pelo prestador de serviço ao tomador dos mesmos
e a segunda via permanecerá no talonário, sendo que esta via obrigatoriamente
deverá estar transcrita por papel carbono ou processo equivalente.
Art. 17 – A inutilização de qualquer Nota Fiscal de que trata esta
Seção deverá permanecer fixa ao talonário em todas suas vias para posterior
anotação do cancelamento.
Art. 18 – A Nota Fiscal Convencional de Serviços deverá conter as
seguintes indicações:
I – denominação: “Nota Fiscal de Prestação de Serviços”;
II – série, número de ordem e número de vias,
seqüenciais;
III – natureza da operação e respectivo Código Fiscal de
Prestação de Serviços;
IV – nome, endereço do contribuinte e número da
inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal e número de inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas;
V – discriminação dos serviços e o local onde foram
prestados, dos respectivos valores e valor total da prestação dos serviços;
VI – nome e endereço do usuário do serviço, sua
identificação por número de CNPJ ou CPF;
VII – data de emissão da Nota Fiscal (dia, mês e ano);
VIII – nome, endereço e número de inscrição municipal
da tipografia que efetuou a impressão da Nota Fiscal e numeração total da
série;
IX – número da Autorização para Impressão de
Documentos Fiscais (AIDF) fornecido pela Seção de Tributação;
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X – alíquota do serviço objeto da tributação;
XI – valor do ISSQN devido.
SEÇÃO IV Do Recibo Provisório
Art. 19 – Ocorrendo impedimento para emissão da Nota Fiscal
Eletrônica o prestador de serviços poderá emitir um Recibo Provisório que
deverá ser substituído pela Nota Fiscal Eletrônica no prazo máximo de 05
(cinco) dias da emissão do recibo, sob pena de incidência na multa equivalente
a 8 (oito) UFESP´s. Art. 20 – O Recibo Provisório deverá ser emitido em duas vias
sendo a 1ª (primeira) entregue ao tomador de serviços e a 2ª (segunda)
permanecer em poder do prestador dos serviços.
Art. 21 – A confecção do Recibo Provisório:
I - independerá da solicitação ou obtenção da
Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF;
II – conterá todos os dados exigidos para a Nota Fiscal
Eletrônica;
III – será numerado obrigatoriamente em ordem
crescente seqüencial a partir no número 01 (zero um);
IV – limitar-se ao total de 03 (três) recibos por mês.
Parágrafo único – Competirá a Seção de
Tributação decidir sobre autorização de impressão de quantia superior de
Recibos Provisórios prevista no inciso anterior.
CAPÍTULO III Das Disposições Finais
Art. 22 – A Seção de Tributação nos termos da delegação de
competência contida no artigo 3º deste Decreto poderá dentro do prazo
decadencial e/ou prescricional do tributo:
I – exigir a exibição ou apresentação para análise de todos
os documentos, contratos, recibos e notas fiscais relativas à Prestação dos
Serviços;
II – fixar em Instrução Normativa os serviços especiais,
por ramo de atividade e montante diário de valor de serviço que poderá ser
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autorizada a emissão de uma única Nota Fiscal de Prestação de Serviços,
Eletrônica ou Convencional, por dia de serviço prestado;
III – exercer todos os atos relativos à fiscalização do
exercício da atividade e de atos correlatos às disposições deste Decreto e
relacionadas ao ISSQN;
IV – promover o lançamento de ofício do tributo e sua
cobrança.
Art. 23- Competirá à Seção de Tributação em 1ª Instância a
decisão sobre recursos, emissão de parecer, prestação de informações,
orientações e a prática de demais atos correlatos.
Art. 24 – Fica vedado o uso de mais que uma modalidade de
Nota Fiscal, Eletrônica ou Convencional, por pessoa física ou jurídica sediada
neste Município.
Art. 25 – As Instituições Financeiras, Agências de Correios e suas
Franqueadas, Concessionárias de Serviços Públicos, Serviços Notariais e de
Registros e as Casas Lotéricas que tiverem sede no Município ficam dispensadas
da emissão de Notas Fiscais de Prestação de Serviços cuja apuração do Tributo
se fará na modalidade de Faturamento.
Art. 26 – Os sujeitos passivos que possuam valor inferior a R$
10,00 (dez reais) referente a soma dos serviços tomados por período de
competência, ficam autorizados a recolherem no mês seguinte, desde que a
soma atinja valor superior aos supra citado.
Art. 26 – Os sujeitos passivos que possuam valor inferior a R$
10,00 (dez reais) referente a soma dos serviços prestados ou tomados por
período de competência, ficam autorizados a recolherem no mês seguinte,
desde que a soma atinja valor superior aos supra citado. (nova redação dada pelo
Decreto 4099/2014)
Art. 27 – Os Contabilistas inscritos no Município ficam obrigados
a manter o cadastro atualizado de seus clientes para fins de acesso ao sistema
pelo Módulo de Contadores.
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Art. 28 – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura do Município de Descalvado,
aos 24 dias do mês de outubro de 2.011.
DR. LUÍS ANTÔNIO PANONE Prefeito Municipal
Publicado no Paço Municipal, em 24 de outubro de 2.011
Dr. Sérgio Luiz Sartori Procurador Geral do Município
Sr. Nelson Bumussi Júnior Chefe da Seção de Tributação