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12 de agosto de 2011 João Roberto Rodarte Previdência Complementar um olhar para o futuro

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12 de agosto de 2011

João Roberto Rodarte

Previdência Complementar

um olhar para o futuro

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Sistema Previdenciário Brasileiro

Previdência no Brasil

Previdência Social

Regime Geral

RGPS

Regimes Próprios

RPPS

Previdência Complementar

Entidades

Fechadas

Entidades Abertas

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Previdência Complementar no Brasil

Para onde caminha a previdência complementar no Brasil?

Quais são suas tendências, perspectivas e desafios?

Preliminarmente a listar o que se espera no futuro, cabe destacar algumas

das recentes conquistas obtidas pelo setor:

Introdução dos novos institutos da portabilidade e do Benefício

Proporcional Diferido;

Disseminação das práticas de boa governança corporativa;

Regras de equacionamento de déficit e destinação de superávit;

Nova planificação contábil em consonância com os padrões mundiais;

A certificação dos dirigentes;

As novas regras para despesas administrativas.

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Tendências

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Tendências

A aversão das patrocinadoras a correr riscos alheios à sua atividade principal,

o cenário econômico mundial, o interesse do participante na tomada de

decisão junto ao gestores e a transparência no setor desencadearam algumas

tendências para a previdência complementar brasileira.

Destacam-se:

Mudanças dos desenhos dos planos;

Fortalecimento dos programas de Educação Financeira e Cultura

Previdenciária;

Incorporação do conceito de sustentabilidade nas práticas de gestão e

investimento;

Perfis de investimento;

Redução da taxa de juros;

Forte demanda dos trabalhadores não atendidos.

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Mudança dos desenhos dos planos

Inicialmente, os planos de benefícios previdenciários eram, basicamente, BD.

Com o amadurecimento do sistema, houve uma tendência de migração desta

modalidade de plano para CD/CV.

No Brasil, esse processo de migração de planos começou na década de 90, e

foi intensificado em decorrência do processo de privatização das empresas

que ofertavam somente planos BD.

Os contratos de trabalho estão cada vez mais baseados numa menor duração

do vínculo empregatício e não faz sentido expor a empresa a fatores de risco

inerentes ao modelo BD, tais como aumento da longevidade, retorno dos

investimentos inferior ao esperado e outros.

As modalidades de planos CD e CV podem se adequar mais à política de

remuneração e de RH das empresas patrocinadoras.

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Mudança dos desenhos dos planosEssa tendência, pode ser verificada no comparativo apresentado abaixo:

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Fortalecimento dos programas de Educação

Financeira e cultura previdenciária

Conforme consta no Relatório de Atividades 2010 Previc, a

Educação Financeira e Previdenciária continuou sendo um de seus

pilares estratégicos, visando:

a tomada de decisão consciente por parte dos participantes de

planos de benefícios; e

o aumento do número de participantes do regime de previdência

complementar.

É essencial desenvolver a consciência previdenciária nos jovens talentos,

suscitando a ideia de que é de suma importância o investimento no futuro.

A Previc atua diretamente publicando cartilhas e realizando palestras de

incentivo ao crescimento da previdência complementar.

Outra frente de atuação em paralelo à Previc é executada com o incentivo aos

programas de Educação Financeira e Previdenciária aos participantes,

assistidos e beneficiários, implementados pelas EFPC.

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Incorporação do conceito de sustentabilidade

nas práticas de gestão e investimento

Para os fundos de pensão, pensar em sustentabilidade é essencial, pois o seu

negócio exige perenidade.

Para tanto, devem explorar oportunidades de ampliação da incorporação da

sustentabilidade nas práticas de gestão e políticas de investimentos, numa

visão socialmente responsável.

Há uma pressão da sociedade, em favor de uma gestão que respeite as

pessoas e o meio ambiente.

A imagem de uma gestão responsável rende frutos às organizações, que

passam a beneficiar-se da simpatia do público.

Há uma participação crescente de fundos de pensão em iniciativas diversas,

como os “Princípios para Investimento Responsável” da ONU (UN PRI),

conjunto das melhores práticas globais para o investimento responsável.

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Perfis de investimento

O benefício que uma pessoa vai receber na aposentadoria

dependerá do saldo de conta acumulado durante o tempo de

trabalho, o qual vai depender das contribuições, da

rentabilidade da aplicação desses recursos e das taxas de

administração.

Os programas de perfis de investimento permitem aos participantes escolher o

grau de risco dos seus investimentos nos fundos de pensão.

Tendência mundial para os planos de CD e CV, que formam reservas

individuais de poupança.

Cada perfil representa diferente percentual das reservas do participante que

ele deseja ver investido em renda variável.

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Perfis de investimento

No Brasil, a implementação de perfis de investimento é uma

tendência.

Usualmente, as entidades oferecem a possibilidade de opção entre três perfis

– agressivo, moderado e conservador, em função de maior ou menor

concentração dos investimentos em renda variável.

A escolha por um perfil é facultativa, devendo o participante levar em

consideração sua idade, tempo de contribuição, tempo restante para a

aposentadoria e seu “gosto” pelo risco.

A oferta de perfis de investimento não é obrigatória.

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Redução da Taxa de Juros

O atual cenário de prosperidade e visão otimista sobre o país

atrairá mais capital para investimento. Essa abundância de

capital, porém, incorrerá em taxas de juros decrescentes, o que

poderá impactar os fundos de pensão.

Não haverá mais a alta rentabilidade aliada ao baixo risco de crédito dos

títulos de renda fixa emitidos pelo Governo.

As obrigações atuariais de uma população com maior expectativa de vida

desafiam os fundos de pensão a manter a saúde financeira, a partir da

mudança estrutural na relação ativo x passivo, muito bem comportada até

recentemente.

Logo que se vislumbrou uma queda de taxa de juros, acendeu-se um alerta

sobre a necessidade de se buscar títulos federais que ainda pagam taxas

acima da meta atuarial, com vencimentos mais adequados ao perfil dos

fundos, porém essa fonte está secando.

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Redução da Taxa de Juros

A gestão de ativo e passivo (ALM) torna-se fundamental para a

elaboração das Políticas de Investimentos, de forma a fixar

como meta a melhor relação risco x retorno.

A velocidade da redução da taxa de juros poderá fazer com que as Políticas de

Investimentos sejam mais ou menos agressivas.

Eventuais elevações das taxas atuais são pontuais e decorrentes de uma alta

na perspectiva de inflação, mas a tendência de longo prazo é decrescente.

Deve-se aproveitar este período para estabelecer a redução das taxas atuariais

de forma gradual nos fundos de pensão, para se evitar um corte brusco no

futuro que possa inviabilizar a solvência dos planos.

Impactos de uma mudança na taxa de juros e a sua velocidade podem produzir

resultados diversos nas diferentes instituições.

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Forte Demanda dos Trabalhadores

Ao participarem do custeio dos planos de benefícios, as

empresas demonstram sua preocupação com a proteção dos

seus trabalhadores.

Empregados de empresas que não oferecem esses planos ficam receosos de

perder qualidade de vida, o que envelhece o quadro de pessoal e bloqueia os

canais de acesso funcional na empresa.

A formação desses fundos tem figurado na pauta de reivindicação trabalhista:

tomada de consciência dos trabalhadores a respeito da importância da

proteção previdenciária para si, sua família e o país.

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Perspectivas

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Perspectivas

Como perspectivas para o sistema de previdência complementar,

apresentamos:

Previdência complementar do setor público;

Ampliação da previdência privada pelo vínculo associativo ao

trabalhador de baixa renda;

Supervisão baseada em riscos;

Produtos focados em nichos específicos.

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Previdência complementar do setor público

A criação da previdência complementar para os servidores públicos

está condicionada à aprovação do Projeto de Lei Complementar

que institui este regime, fixa o limite máximo para concessão de

aposentadorias/pensões, cria a EFPC do servidor público federal e

estabelece um limite equivalente ao teto do RGPS, transferindo-se

os valores superiores para a previdência complementar.

Para José Edson da Cunha, secretário adjunto da SPPC, os benefícios são:

maior transparência para o servidor de qual será seu benefício;

estancar no médio prazo o déficit previdenciário brasileiro, com a

utilização desse recurso para outros fins;

incrementar a poupança interna; e

sinalizar para a sociedade que o governo acredita no veículo Previdência

Complementar Fechada.

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Ampliação da previdência privada pelo vínculo

associativo ao trabalhador de baixa renda

A previdência associativa é uma boa forma de os próprios trabalhadores

buscarem a melhor alternativa para garantir uma aposentadoria tranquila

e confortável, diante do cenário de crise da previdência social e das

dificuldades de criação de planos patrocinados.

A democratização do sistema é um estímulo à ampliação da poupança interna

do país.

O exemplo a seguir mostra que os trabalhadores das classe C e D precisam de

um amparo financeiro complementar, contrariando a ideia de que previdência

complementar seja mais importante apenas para os que possuem altos níveis

de renda.

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Ampliação da previdência privada pelo vínculo

associativo ao trabalhador de baixa renda

Idade 55 55

Sexo Masculino Masculino

Tempo de Contribuição 35 35

Nível de Contribuição Teto 2* mínimo

Último Salário R$ 3.689,66 R$ 1.090,00

Salário de Benefício R$ 3.397,98 R$ 849,06

Fator Previdenciário 0,72268 0,72268

Benefício do INSS R$ 2.455,65 R$ 613,60

Dif. entre o Benefício do INSS e o último salário -33,45% -43,71%

Cálculo do Benefício pelas regras do INSS (valores em jul/2011)

Observa-se que ao contrário do que se pensa, para as pessoas que ganham

abaixo do teto, quanto menor o nível de renda, maior a importância da

previdência complementar. O vínculo associativo é uma boa opção para

aqueles trabalhadores cujo empregador não disponibiliza este benefício.

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Supervisão Baseada em Riscos

A Supervisão Baseada em Riscos desenvolveu-se em outras

áreas de serviços financeiros antes de ser aplicada no ambiente

previdenciário.

Em linha com os Dez Princípios da Supervisão publicados pela Organização

Internacional de Fiscais Previdenciários (IOPS), a PREVIC pretende

modernizar sua abordagem de supervisão e incluir formalmente no Programa

Anual de Fiscalização a concepção do modelo da Supervisão Baseada em

Risco.

Esse modelo consiste em identificar os riscos mais inerentes às atividades dos

fundos de pensão e concentrar os esforços de fiscalização naquelas entidades

que ofereçam maior risco.

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Produtos Focados em Nichos Específicos

É essencial a criatividade na formatação de produtos que

tenham maior atratividade e permitam estratégias de

marketing para a maior captação de novos recursos

previdenciários.

Exemplos:

o benefício de auxílio educacional universitário, que começa a ser

instituído nos planos de benefícios de algumas entidades; e

a possibilidade de criação de um benefício para subsidiar a saúde

suplementar na velhice;

criação de planos de benefícios de contribuição definida para se

oferecido aos familiares dos participantes das entidades.

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Desafios

Desafios

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Desafios

A previdência complementar brasileira tem alguns desafios a ser

enfrentados:

Tábuas biométricas brasileiras;

Desafios demográficos;

Adoção de tábuas de mortalidade “unissex”;

Reforma da previdência social;

Possibilidade da contratação de operações de resseguros pelos

fundos de pensão.

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Desafios Demográficos

Se não fossem as reformas da Previdência dos governos FHC

e Lula, apesar de insuficientes, os gastos previdenciários

subiriam para inacreditáveis 37% do PIB.

Com as reformas, vão aumentar para 22,4%, o que é acima do máximo que

qualquer país do mundo hoje gasta com Previdência, perto de 15%.

O Brasil gasta com educação por criança 9,8% do salário médio nacional; nos

países mais ricos, essa média é de 15,5%.

Por outro lado, o gasto previdenciário por pessoa no Brasil é de 66,5% do

salário médio, comparado com 30,4% nas nações economicamente mais fortes.

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Tábuas biométricas brasileiras

De acordo com Cássia Nogueira, membro da Comissão Técnica de Entidades

Fechadas do IBA, estas tábuas foram desenvolvidas pelo (e para o) mercado

segurador, tendo sido adotadas pela Susep para aplicação também em planos

de previdência privada aberta.

Nessas tábuas, a mortalidade adotada em planos de benefícios por

sobrevivência é inferior à adotada em planos de benefícios por morte.

Essa diferenciação gerou questionamentos sobre a aplicabilidade dessas

tábuas nos planos de previdência privada fechada, que não visam lucros.

Pesquisa realizada pelo Laboratório de Matemática Aplicada da

UFRJ aponta que há um contingente de 32 milhões de brasileiros

com expectativa de vida bem mais alta que a do restante da

população do país.

Com base nesse contingente, criou-se uma tabela biométrica brasileira para

nortear as empresas que oferecem planos de previdência e seguros de vida.

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Adoção de tábuas de mortalidade “unissex”

Dessa forma, o fator atuarial para o homem e a mulher é o mesmo, desde que

iguais as demais condições biométricas.

A grande vantagem de se adotar essa medida é a forte mitigação do risco de

questionamento judicial.

Elimina, por ex., o risco de uma mulher, que forma um saldo de conta de

mesmo valor que o de um homem de mesma idade, ter um benefício inferior,

pelo fato de a tábua biométrica segmentada apontar uma maior probabilidade

de sobrevivência em relação ao homem.

O STF reconheceu a existência de Repercussão Geral em processo que

discute se contratos de previdência complementar podem adotar percentuais

distintos para o cálculo de aposentadoria de homens e mulheres.

No Brasil algumas entidades já adotam esse critério para a

apuração do benefício do participante em planos de contribuição

variável.

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Possibilidade da contratação pelos fundos de

pensão de operações de resseguros

O artigo 11 da Lei Complementar 109/2001 estabelece que as

entidades de previdência complementar poderão contratar operações

de resseguro para assegurar os compromissos assumidos juntos aos

participantes e assistidos de planos de benefícios.

O artigo 11 da Lei Complementar 109/2001 estabelece que as entidades de

previdência complementar poderão contratar operações de resseguro para

assegurar os compromissos assumidos juntos aos participantes e assistidos de

planos de benefícios.

Todavia, existe uma interpretação de que apenas as sociedades seguradoras

poderiam ser os agentes cedentes de uma operação de resseguro.

Dessa forma, necessita-se de que essa questão seja regulamentada para que

possa enfim ser utilizada pelos fundos de pensão.

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Bibliografia

Material acumulado ao longo dos anos em cursos, treinamentos,

apostilas e anais de congressos promovidos pela Abrapp –

Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência

Complementar e pela ANCEP – Associação nacional dos

Contabilistas das Entidades de Previdência;

Coletânea das Normas de Fundos de Pensão, Brasília, MPS, SPC, 2010;

A Demografia dos Fundos de Pensão, Ricardo Pena Pinheiro (2007);

Gestão de Risco Atuarial, José Angelo Rodrigues – Editora Saraiva;

A evolução da Previdência Complementar Fechada no Brasil, da década de 70 aos

dias atuais: Expectativas, Tendências e Desafios, José Cláudio Rodarte (2011);

Internet - Sítios pesquisados:

Instituto Brasileiro de atuária – www.atuarios.org.br;

Society of Actuaries – www.soa.org

MPAS – www.mpas.gov.br

ABRAPP – www.abrapp.org.br

ANCEP – www.ancep.org.br

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