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8/15/2019 Principio Scap 13 - Espaço de Estados
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Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de
Estados
A modelagem por espaço de estados possui diversas vantagens.
• Introduz a teoria conhecida como“Controle Moderno”;
• Adequada para sistemas de múltiplas entradas e múltiplas sáıdas (MIMO);
• Possibilita o projeto de controladores usando técnicas avançadas.
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B. A. Angelico, P. R. Scalassara, A. N. Vargas, UTFPR, Brasil
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Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de
Estados
Algumas definições:
• Estado: O estado de um sistema dinâmico é o menor conjunto devariáveis (chamadas variáveis de estado) tal que o conhecimento destasvariáveis para t = t
0 ,juntamente com a entrada para t ≥ t
0, determina
completamente o comportamento do sistema para qualquer instantet ≥ t 0.
• Variáveis de estado: As variáveis de estado de um sistema dinâmico sãoo menor conjunto de variáveis que determinam o estado do sistemadinâmico. Se pelo menos n variáveis x 1(t ), x 2(t ), . . . , x n(t ) são necessáriaspara descrever completamente o comportamento de um sistema dinâmico(tal que uma vez dada a entrada para t ≥ t 0 e o estado inicial em t = t 0, oestado futuro do sistema está completamente determinado), então as taisn variáveis x 1(t ), x 2(t ), . . . , x n(t ) são um conjunto de variáveis de estado.
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Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de
Estados
• Se n variáveis de estado são necessárias para descrever completamente ocomportamento de um sistema, então estas n variáveis de estado podemser consideradas como as n componentes de um vetor x (t ). Tal vetor échamado de vetor de estados.
• O espaço n dimensional cujo eixos de coordenadas são x 1, x 2, . . . , x n, échamado espaço de estados. Qualquer estado pode ser representado porum ponto no espaço de estados.
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Modelagem de Sistemas de Controle por Espaço de
Estados
Trabalhamos nesse curso com o sistema linear na forma
ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t ) (1)
y (t ) = Cx (t ) + Du (t ), (2)
onde A é chamada de matriz de estado, B matriz de entrada, C matriz desáıda e D matriz de transição direta. Uma representação do diagrama deblocos deste sistema de equações lineares pode ser representado em diagramade blocos, como mostrado na Figura 1.
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Figura: Diagrama de blocos de um sistema linear de tempo cont́ınuo representadono espaço de estados.
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Exemplo
Representar circuito RLC na forma
ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t )
y (t ) = Cx (t ) + Du (t )
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Relembrando a lei da tensões de Kirchhoff:
Ldi (t )
dt + Ri (t ) + e o (t ) = e i (t ) e
Cde o (t )
dt = i (t )
Denomine x 1(t ) = i (t ) [corrente no Indutor], x 2(t ) = e o (t ) [tensão noCapacitor], u (t ) = e i (t ) [entrada de tensão] para escrever as duas equações:
Lẋ 1(t ) + Rx 1(t ) + x 2(t ) = u (t ) C ẋ 2(t ) = x 1(t )
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Podemos reescrever as duas equações anteriores de modo equivalente a:ẋ 1(t )ẋ 2(t )
=
−R L
−1L
0 1C
x 1(t )x 2(t )
+
1L
0
u (t ) (3)
Se consideramos e o (t ) a sáıda, então
y (t ) = [0 1]
x 1(t )x 2(t )
.
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Circuitos RLC
Para um circuito elétrico RLC, pode-se empregar o seguinte procedimentopara obtenção da representação em espaço de estados:
1. Escolha cada tensão independente de capacitores e toda correnteindependente de indutor como variáveis de estado;
2. Encontre um conjunto de correntes de malha e expresse as variáveis de
estado e suas respectivas derivadas primeiras em termos das correntes demalha;
3. Escreva as equações de malha e elimine todas as variáveis, exceto as deestado e suas primeiras derivadas, das equações encontradas nos passosanteriores.
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Circuitos RLC
ExemploObtenha uma representação em espaço de estados para o circuito da Figuraabaixo.
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Passo 1: Há um capacitor e um indutor no circuito. Assim a corrente x 1 noindutor e a tensão x 2 no capacitor serão escolhidas como variáveis de estado.Passo 2: A relação entre as correntes de malha e as variáveis de estado são
dadas por:
x 1 = i 2 (4)
1
2 ẋ 2 = i 2 − i 3 (5)
Passo 3: As equações de malha são:
4i 1 − 2i 2 = v (6)
2 (i 2 − i 1) + ẋ 1 + x 2 = 0 (7)
−x 2 + 3i 3 = 0 (8)
Eliminando i 1, i 2 e i 3 das equações anteriores, segue que:
ẋ 1 = 2 (−i 2 + i 1) − x 2 = −x 1 + 1
2v − x 2, (9)
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li l il
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E
ẋ 2 = 2x 1 − 2
3x 2. (10)
Portanto, ẋ 1ẋ 2
x=
−1 −1
2 −2/3
A
x 1x 2
x+
1/2
0
Bv . (11)
Considere que a sáıda seja a tensão no resistor de 2Ω da malha mais à direita,ou seja,
y = 2i 3 = 2
3x 2, (12)
ou seja,
y =
0 2/3
C
x 1x 2
x
+ 0 D
v . (13)
Vale lembrar que a forma de representação em espaço de estados não é única.12 of 42
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B A A li P R S l A N V UTFPR B il
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Representação em Espaço de Estados de Sistemas de
EDO Lineares com derivadas na entrada
Considere um sistema dinâmico descrito pela equação diferencial
(n)y +a1
(n−1)y + · · · an−1ẏ + any = b 0
(n)u +b 1
(n−1)u + · · · + b n−1u̇ + b nu , (14)
ou, equivalentemente, pela função de transferência
T (s ) = Y (s )
U (s ) =
b 0s n + b 1s
n−1 + · · · + b n−1s + b ns n + a1s n−1 + · · · + an−1s + an
(15)
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Uma das posśıveis representações em espaço de estados que pode ser obtida,neste caso, consiste em definir as n variáveis de estado da seguinte forma:
x 1 = y − β 0u x 2 = ẋ 1 − β 1u x 3 = ẋ 2 − β 2u
...x n = ẋ n−1 − β n−1u
onde,β 0 = b 0
β 1 = b 1 − a1b 0β 2 = b 2 − a1β 1 − a2b 0
...
β n = b n − a1β n−1 − · · · − an−1β 1 − anb 0
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Com tal escolha, pode-se mostrar que:
ẋ 1 = x 2 + β 1u ẋ 2 = x 3 + β 2u
...ẋ n−1 = x n + β n−1u ẋ n = −anx 1 − an−1x 2 − · · · − a1x n + β nu
Em termos de vetor e matriz, tem-se:
ẋ 1ẋ 2...
ẋ n−1ẋ n
x
=
0 1 0 · · · 00 0 1 · · · 0...
......
......
0 0 0 · · · 1−an −an−1 −an−2 · · · −a1
A
·
x 1x 2...
x n−1x n
x
+
β 1β 2...
β n−1β n
B
u
(16)
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y = 1 0 . . . 0
x 1x 2.
..x n
+ β 0u (17)
Em seguida serão vistas algumas outras formas de representação da Equação(14) no espaço de estados.
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Sistemas lineares
No espaço de estados, é possivel determinar G (s ) = Y (s )U (s ) . Note que
ẋ (t ) = Ax(t) + Bu(t) (18)
y (t ) = Cx (t ) + Du (t ) (19)
Aplicando a transformada de Laplace na equação anterior e considerandocondições iniciais nulas, tem-se que
sX (s ) = AX (s ) + BU (s ) (20)
Y (s ) = CX (s ) + DU (s ) (21)
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Da primeira equação, tem-se que
(s I − A)X (s ) = BU (s ) ⇒ X (s ) = (s I − A)−1BU (s ) (22)
Substituindo X (s ) na segunda equação, tem-se que
Y (s ) =
C(s I − A)−1B + D
U (s ) (23)
Portanto,Y (s )
U (s ) = C(s I − A)−1
B + D = G (s ) (24)
Como o termo (s I − A)−1 aparece na expressão de G (s ), verifica-se que
G (s ) = Q (s )
det(s I − A), (25)
onde Q (s ) é um polinômio em s e det(·) é o determinante de uma matriz.Note que os polos de G (s ) são os autovalores de matriz A.
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Solução de Equações de Estado Homogêneas
A solução de uma equação diferencial homogênea do tipo
ẋ (t ) = ax (t ), (26)
é dada por
x (t ) = e at
x (0) (27)Analogamente para uma equação de estado homogênea do tipo
ẋ (t ) = Ax (t ), (28)
tem-se a seguinte solução:
x (t ) = e At x (0) (29)
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g , , g , ,
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Aplicando a transformada inversa de Laplace, tem-se:
x(t ) = L−1
(s I − A)−1
x(0) (33)
Portanto, tem-se que:
L−1
(s I − A)−1
= e At (34)
Exemplo
Considere o sistema linearẋ 1(t )ẋ 2(t )
=
0 −11 −2
x 1(t )x 2(t )
com condições iniciais x 0 = [1 1]′. Determine x (t ).
Solução:
Precisamos determinar e At para usar a expressão x (t ) = e At x 0 .
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Note que
(sI − A)−1 = s 1−1 s + 2
−1
= 1
(s + 1)2
s + 2 −11 s
Aplicando técnica de expansão por frações parciais chega-se a:
1
(s + 1)2
s + 2 −1
1 s
⇒ exp(At ) =
(1 + t ) exp(−t ) −t exp(−t )
t exp(−t ) (1 − t ) exp(−t )
Então x 1(t )x 2(t )
=
(1 + t ) exp(−t ) −t exp(−t )
t exp(−t ) (1 − t ) exp(−t )
11
=
exp(−t )exp(−t )
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Solução do Sistema Linear
Considere o sistema linear
ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t ), t ≥ 0.
Dada a condição inicial x (0) e a entrada u (t ) para todo o instante de tempot ≥ 0, a solução do sistema é:
x (t ) = e At x (0) +
t 0
e A(t −τ )Bu (τ )d τ
Homework:
Considere o sistema linearẋ 1(t )ẋ 2(t )
=
0 −11 −2
x 1(t )x 2(t )
+
10
u (t )
com condições x 0 = [1 1]′ e u (t ) = 1, ∀t ≥ 0. Determine x (t ).
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Realimentação completa de estados
Considere o sistema a controlar representado no espaço de estados por:
ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t ) (35)
Supondo a existência de sensores ou medidores de todas as variáveis deestado em x (t ) = [x 1(t ), . . . , x n(t )]
′, podemos então usar elementos
x 1(t ), . . . , x n(t ) para implementar a realimentação de estados.• A sáıda y (t ) = Cx (t ) pode ser reescrita com C igual a matriz identidade.
Isso significa que y (t ) = x (t ).• Se cada uma das variáveis de estado x i (t ) for empregada no controle
através de um ganho k i , haverá n ganhos k i , representados pelo vetorK = [k 1 · · · k n] que podem ser ajustados para produzir os valores desejados
dos polos de malha fechada através da formula
u (t ) = Kx (t ) + r (t ),
no qual r (t ) representa a entrada de referencia (pode ser degrau, rampa,senoide, ou outra entrada qualquer).
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Com a realimentação estados, tem-se que:
ẋ = Ax + B (Kx + r ) = (A + BK) x + Br (36)
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• No problema de rastreamento consideramos r (t ) = 0 qualquer (degrau,rampa, etc).
• No problema de regulação consideramos r (t ) = 0 (sempre nulo).
Vamos supor que desejamos trabalhar a regulação. Disto a equaçãocaracteŕıstica do sistema descrito em (36) é dada por
det(s I − [A + BK]) (37)
Suponha que desejamos alocar os pólos da malha fechada em p 1, . . . , p n.
Entãop c (s ) = (s − p 1) · (s − p 2) · · · (s − p n) , (38)
e por isso o vetor K pode ser obtido como
det(s I − [A + BK]) = (s − p 1) · (s − p 2) · · · (s − p n) (39)
Se o sistema dinâmico ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t ) é controĺavel, então sempreexiste K = [k 1 k 2 · · · k n], tal que
det(s I − [A + BK]) = p c (s )
para qualquer polinômio p c (s ) de grau n especificado.26 of 42
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Controlabilidade
• Conceito importante: Controlabilidade.
•
Dizemos que um sistema linear ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t ) é controĺavel se amatrizC =
B AB A2B · · · An−1B
possui rank(C)=n. Isso significa que todas as linhas de C obrigatoriamentedevem ser linearmente independentes entre si.
Exemplo
Considere o sistema descrito por
ẋ (t ) =
0 1 00 0 1
−1 −5 −6
x (t ) +
10
1
u (t )
É posśıvel alocar os polos de malha fechada do sistema controlado ems = −2 + j 4, s = −2 − j 4 e s = −10? Se sim determine K tal queu (t ) = Kx (t ) realiza essa tarefa.
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Solução:
O Sistema é controlável pois n = 3,
C = 1 0 1
0 1 −7−1 −7 37
e o rank(C)=3 pois todas as linhas de C são linearmente independentes.Portanto a resposta é sim.
Projeto do controle: defina K
= [k
1 k
2 k
3]
A + BK =
k 1 k 2 + 1 k 30 0 1
k 1 − 1 k 2 − 5 k 3 − 6
tem-se que:
det(s I − [A + BK]) = s −1 00 s −1
1 − k 1 5 − k 2 s + 6 − k 3
= k 2 − 6k 1 + 5s − 6k 1s − k 2s + k 3s − k 1s
2 − k 3s 2 + 6s 2 + s 3 + 1
= s 3 + (6 − k 1 − k 3) s 2 + (5 − 6k 1 + k 3 − k 2) s + (1 + k 2 − 6k 1)
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Usando os polos em s = −2 + j 4, s = −2 − j 4 e s = −10 podemos escrever
(s − (−2 + j 4))(s − (−2 − j 4))(s + 10) = s 3 + 14s 2 + 60s + 200
Logo,
s 3 + (6 − k 1 − k 3) s 2 + (5 − 6k 1 + k 3 − k 2) s + (1 + k 2 − 6k 1)
= s 3 + 14s 2 + 60s + 200
Da igualdade acima obtemos (Homework: determine k 1, k 2, k 3)
K = [k 1 k 2 k 3]
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Realimentação de sáıda
Considere o sistema a controlar representado no espaço de estados por:
ẋ (t ) = Ax (t ) + Bu (t ) (40)
Suponha que exista somente alguns sensores ou medidores dispońıveis. Issoquer dizer que não temos sensores simultaneamente para x 1(t ), . . . , x n(t ).
Equivalentemente, a matriz C é “deitada”, ou seja, rank (C ) é menor que n.Adotamosu (t ) = Fy (t ) = FCx (t )
• Problema: determinar F = [f 1, . . . , f q ] de modo que os polos de malhafechada de A + BFC satisfaçam especificações de projeto
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Realimentação de sáıda
HomeworkConsidere o sistema linear descrito por
ẋ =
4 2 41 0 00 1 0
x +
100
u
y =
1 0 10 1 0
x
(a) Encontre (se posśıvel; se não for posśıvel, justifique) uma realimentaçãode estados u = Kx , K ∈ R1×3, que aloque os autovalores do sistema em
malha fechada A + BK em −1, −2, −3.(b) Encontre (se posśıvel; se não for posśıvel, justifique) uma realimentaçãode sáıda u = Fy , F ∈ R1×2, que aloque os autovalores do sistema em malhafechada A + BFC em −1, −2, −3.
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Conversor DC-DC buck
Conversor DC-DC buckEste conversor é muit́ıssimo utilizado em aplicações de Eletrônica. Suacaracteŕıstica básica é prover na sáıda (ou seja em v o (t )) uma tensão inferioraquela da entrada v g (t ). Determine a representação em Espaço de Estados.
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Conversor DC-DC buck
Solução
O conversor DC-DC opera em dois modos: ON ou OFF. Note na Figura que oDriver envia ao MOSFET um sinal PWM que liga-desliga o MOSFET. Talcomportamento faz o MOSFET atuar como uma chave “fechada”ou “aberta”.
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Conversor DC-DC buck
• CASO 1: MOSFET no modo ON:MOSFET se comporta como chavefechada e o diodo não conduz. Então
o circuito do conversor DC-DC buckpode ser reescrito na forma da figuraacima. [Considere sempre i inj (t ) = 0].Escreva R ON = R L + R t
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Conversor DC-DC buck
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Conversor DC-DC buck
• CASO 2: MOSFET no modo OFF:MOSFET se comporta como chaveaberta e o diodo conduz. Então o
circuito do conversor DC-DC buckpode ser reescrito na forma da figuraacima. [Considere sempre i inj (t ) = 0].Escreva R off = R L + R d
Observação: Neste Caso 2as equações são as mesmasdo Caso 1, exceto que deve-
se fazer aĺı v g (t ) = 0 e tro-car R ON por R off para re-cuperar as expressões exa-tas para o Caso 2.
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Conversor DC-DC buck
Importante
Observe que obtemos dois sistemas distintos, o primeiro válido para ON e osegundo para OFF. Qual deles devemos adotar?
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Conversor DC-DC buck
•
Qual dos sistemas devemos adotar? Resposta: Sistema médio obtido comocombinação linear de ambos.
Fato: Quando a frequência do PWM é superior a 10 KHz, a representaçãomédia apresenta-se muito adequada para capturar o comportamento real doconversor buck.
0 ≤ δ (t ) ≤ 1
δ (t ) representa a porcentagem do tempo ON do Duty-cycle do PWM.
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Conversor DC-DC buck
Representar média do Conversor DC-DC buckO sistema médio do conversor buck é
dx (t )
dt = δ (t )[A1x (t ) + B 1u (t )] + (1 − δ (t ))[A2x (t ) + B 2u (t )]
Lembrando que i inj (t ) = 0 e que A1 = A2 temos
dx (t )
dt = A1x (t ) + B 1V g (t )δ (t )
y (t ) = C 1x (t )
Normalmente supomos a entrada V g (t ) um valor constante, então δ (t ) passaa ser a entrada de controle restrita a assumir valores somente no intervalo[0, 1].
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Exerćıcio do conversor DC-DC buck
ExerćıcioConsidere o conversor buck da figura acima e adote valores abaixo:
R t = R L = R C = 1mΩ L = 20mH C = 100µF R = 10Ω V g (t ) = 25V
1. Determine a equação de espaço de estados do conversor.
2. Determine se o sistema é controlável.
3. Determine o ganho K = [k 1 k 2] de modo que a matriz do sistema emmalha fechada A + BK seja estável.
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Exerćıcio do conversor DC-DC buck
ExerćıcioConsidere o conversor buck da figura acima e adote valores abaixo:
R t = R L = R C = 0 L = 2H C = 1F R = 2Ω V g (t ) = 4V
(a) Determine a solução de x (t ) considerando x (0) = [0 0]′ e δ (t ) = 0.5,
∀t ≥ 0.(b) Determine a corrente e tensão do conversor quando o tempo tende ainfinito.
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Dica de atividades
Dica1. Fazer os Exerćıcios apresentados no livro K. OGATA, “Engenharia de
Controle Moderno”.
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