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PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE PEDAGÓGICA
Ano de escolaridade: 2º ano do Ensino Médio
*Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio
Produção Textual
Prof.ª Márcia Werneck
Caderno 19
12/11 - QUINTA-FEIRA
Tese e Argumento
Tese:
Hoje em dia, o tipo de texto mais cobrado em vestibulares e concursos é o dissertativo-
argumentativo. Ao produzirmos um texto, o nosso foco principal deve ser a função social que
ele tem, ou seja, devemos tentar entender as razões que nos levam a produzir determinado
tipo de texto. No caso dos textos argumentativos, devemos ter em mente que a principal função
é: defesa de posicionamento crítico. Logo, de forma resumida, ao construirmos um texto
dissertativo-argumentativo, estamos apresentando a nossa opinião sobre determinado
tema e desenvolvendo ideias que possam fundamentar o nosso ponto de vista. Você
deve ter percebido que as palavras que mais apareceram no texto até agora foram: opinião,
ponto de vista, posicionamento... É a defesa de nosso ponto de vista, podemos afirmar que a
essência desse tipo de texto é a nossa opinião, também conhecida como tese.
Argumento:
É um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião
ou o comportamento alterado. ... No momento da construção textual, os argumentos
são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender
nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta.
Leia o texto abaixo:
Revolução nos cinemas
Naves saltando da tela, monstros prestes a atacar o público e sensação de estar voando são alguns exemplos de cenas dos filmes em 3D que se tomaram febre nos últimos anos. A
cada nova produção, a tecnologia nas salas de cinema fica aprimorada, levando o espectador para mais perto do real. Por isso, investir em películas tem sido a regra em todo o mundo - e sempre dando lucros. Segundo levantamento da Agência Nacional do Cinema (Ancine) realizado de 1o de janeiro a 2 de setembro de 2010, o filme Shrek para sempre 3D registrou lucro de RS 70,1 milhões - a maior renda bruta dos cinemas brasileiros. A animação teve 779 cópias exibidas em 687 salas em todo o país, para um público de 7,3 milhões de pessoas. (...) O filme que bateu recorde de bilheterias no mundo todo e aqui no Brasil, de acordo com o Grupo Severiano Ribeiro, foi Avatar 3D, faturando mais de USS 2,5 bilhões. Em terras
brasileiras, o filme ultrapassou o posto anterior que pertencia ao filme A era do gelo 3.
TORRES. Bruna Correio Brasiliense. Brasília, quinta-feira. 4 de nov do 2010 Caderno de Artes. p. 14. Fragmento. (P090403ES_SUP)
1- Nesse texto, o argumento que sustenta a tese de que "investir em películas tem sido a regra em todo o mundo e dá lucro" é que:
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COMPAIXÃO
Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os
outros sofrem”.
2- A argumentação de Cícero, mencionada no final do texto de Botelho, se comparada à obra de Victor Hugo, sugere que:
a) devemos sofrer pelos outros, pois somos culpados de suas misérias, tal é o pensamento de Madeleine por Fantine.
b) ninguém é capaz de sentir o que o outro sente, assim como ninguém conseguiu entender o
sofrimento de Fantine.
c) quem é feliz jamais entenderá a infelicidade alheia, por isso os Thénardier não mostram compaixão para com os próximos.
d) os sentimentos humanos de nada servem na vida prática, ideia seguida por Javert quando
decide se matar.
e) mais importante que ter pena é auxiliar aqueles que sofrem, como o fez o bispo de Digne,
Dom Myriel.
3. O texto dissertativo-argumentativo tem como características principais
a) contar uma história ou narrar algum acontecimento, verídico ou não.
b) instruir o leitor/interlocutor, por isso o predomínio dos verbos no infinitivo.
c) apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, através de uma linguagem clara
e objetiva.
d) desenvolver ideias com intenção de convencer o leitor, apresentando a opinião do autor sobre algum assunto.
e) explanar ou explicar um assunto, tema, coisa, situação ou acontecimento.
4- Dado o tema, elabore uma tese e relacione três argumentos.
Tema: Colar é prejudicial ao aluno?
Tese:
Argumento 1:
Argumento 2:
Argumento 3:
PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE PEDAGÓGICA
Ano de escolaridade: 2º ano do Ensino Médio *Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio
CADERNO 19
12/11 – QUINTA-FEIRA
DISCIPLINA: HISTÓRIA - PROFESSORA: SIMONE GOMES
VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL E INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Lembre-se: produza seu mapa mental enquanto estuda esta matéria!
A vinda da família real portuguesa para o Brasil, evento também conhecido como transferência da corte portuguesa
para o Brasil, foi um acontecimento que se deu na passagem de 1807 e 1808 e foi consequência da invasão de
Portugal por tropas francesas durante o período napoleônico. Para evitar de ser capturado pelas tropas de
Napoleão, d. João (futuro d. João VI) ordenou a mudança da corte para o Brasil.
Esse acontecimento transformou o Rio de Janeiro na capital do Reino de Portugal e trouxe transformações
profundas para o Brasil, tanto no aspecto econômico, quanto no social e no político. As transformações e a
acomodação dos Bragança no Brasil contribuíram para que a independência do Brasil fosse antecipada.
Contexto histórico da vinda da família real para o Brasil
A vinda da família real para o Brasil está relacionada com a deterioração das relações diplomáticas existentes entre a
França e Portugal na virada do século XVIII para o século XIX. Essa situação tem relação com os acontecimentos que
foram ocasionados pela eclosão da Revolução Francesa, a partir de 1789.
Nesse acontecimento, uma revolução de caráter liberal e iluminista eclodiu na França e voltou-se contra a
monarquia absolutista do país. A existência dessa revolução na França era um risco para as monarquias absolutistas
de toda a Europa e, por isso, coalizões foram formadas com o objetivo de derrubar os revolucionários e restaurar o
absolutismo.
O cenário revolucionário estendeu-se na França por dez anos e, em meio às lutas em defesa do país, um nome
surgiu: Napoleão Bonaparte. O general sobressaiu-se na liderança de tropas francesas e por meio de um golpe
militar – Golpe de 18 de Brumário – ele assumiu o poder da França.
Napoleão Bonaparte
Com a ascensão de Napoleão ao poder francês, a relação entre franceses e ingleses piorou. A existência de um
regime que ameaçava a existência das monarquias absolutistas por si só contribuiu por reforçar a aliança existente
entre portugueses e ingleses. Durante o período revolucionário, os portugueses haviam assinado um acordo de
proteção militar com os ingleses.
A ascensão de Napoleão agravou esse quadro, porque o governante francês possuía planos de expansão da França
pela Europa, e o maior adversário dos franceses era exatamente o maior aliado dos portugueses: os ingleses. A
guerra entre franceses e ingleses no período napoleônico foi iniciada em 1803, após alguns anos de armistício.
O conflito entre ingleses e franceses afetava a política interna de Portugal, uma vez que o regente, d. João, precisava
lidar com as pressões dos grupos pró-França e pró-Inglaterra. Ainda assim, ele procurou manter uma postura neutra,
embora nem sempre tenha sido possível. Em 1801, os portugueses entraram em uma guerra contra a Espanha por
conta dessa rivalidade entre ingleses e franceses. Essa guerra ficou conhecida como Guerra das Laranjas.
Os espanhóis, aliados dos franceses, exigiram, por meio de seu embaixador, que os portugueses colocassem fim na
aliança que existia com a Inglaterra e fechassem seus portos aos ingleses. Como Portugal negou-se, os espanhóis
declaram guerra a Portugal. A guerra estendeu-se por 18 dias e fez com que a cidade de Olivença fosse tomada pelos
espanhóis.
Um tratado foi assinado ainda em 1801 – Tratado de Badajoz – e colocou fim na guerra sob termos duros para
Portugal. O principal deles era que os portugueses comprometiam-se a fechar os portos de todas as suas possessões
para as embarcações inglesas.
Por que a família real portuguesa mudou-se para o Brasil?
Como mencionado, essa decisão tem relação direta com a disputa travada entre ingleses e franceses. A guerra entre
ingleses e franceses retomou em 1803 e com a derrota na Batalha de Trafalgar, em 1805, a França mostrou-se
incapaz de invadir o território britânico. Assim, Napoleão decidiu adotar outra estratégia e adotou o Bloqueio
Continental, a partir de 1806.
O Bloqueio Continental consistia em uma medida imposta pelos franceses que proibia todas as nações europeias de
comercializar com os ingleses. Com esse decreto, o regente de Portugal já começou a cogitar a possibilidade de se
mudar para o Brasil. Os portugueses tinham boas relações e aliança com os ingleses havia muito tempo e não
estavam dispostos a abrir mão disso.
Desde 1801, os portugueses tinham o compromisso assumido no Tratado de Badajoz, mas nunca o haviam
cumprido. Mesmo com a imposição do Bloqueio Continental, a postura dos portugueses foi a mesma. Como não
mostravam disposição a acatar as decisões dos franceses, Napoleão deu um ultimato aos portugueses.
Napoleão determinou até setembro de 1807 para que os portugueses adotassem uma série de medidas contra a
Inglaterra, entre as quais estavam o fechamento dos portos para embarcações inglesas, a prisão de ingleses e os
confiscos de seus bens. Os portugueses tentaram contornar a situação por meio de negociatas diplomáticas e
mostraram-se dispostos a aceitar fechar seus portos, mas não queriam aprisionar cidadãos ingleses.
Os franceses, no entanto, exigiam que os seus termos fossem aceitos integralmente. Já os ingleses, por sua vez,
enviaram uma mensagem aos portugueses que se eles aceitassem os termos franceses, sobretudo na questão da
prisão de cidadãos ingleses, guerra entre Inglaterra e Portugal seria declarada.
Em meados de outubro de 1807, Napoleão cansou-se de esperar pelos portugueses e autorizou o envio de tropas
para invadir Portugal. Nesse momento, os portugueses já possuíam um acerto com os ingleses que, se necessário, a
família real seria escoltada por embarcações inglesas para fugir dos franceses e os ingleses garantiam reconhecer a
Casa de Bragança como a legítima governante de Portugal.
No final de novembro, d. João recebeu um exemplar de um jornal parisiense no qual Napoleão Bonaparte afirmava
que a Casa de Bragança não mais governaria na Europa. O regente português, então, percebeu não haver saída e
decidiu autorizar a transferência da corte ao Brasil. Em 24 de novembro, ele anunciou sua decisão e informou que as
tropas francesas chegariam a Lisboa em até quatro dias. Assim, foram iniciados os preparativos da mudança.
Transferência da corte portuguesa
A invasão francesa fez com que d. João, regente de Portugal, ordenasse a transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1807.
O embarque de toda a corte portuguesa foi realizada nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 1807. Pela dimensão do
que estava sendo feito, naturalmente tudo foi realizado em meio à grande desorganização. O embarque ficou
marcado pela correria e algumas pessoas entraram em pânico pelo temor das tropas francesas que se aproximavam.
Dom João não estava simplesmente embarcando os seus pertences. Ele estava embarcando todo o aparato de poder
existente em Portugal, o que incluía as pessoas que trabalhavam nas instituições portuguesas, bem como os seus
mobiliários e todos os bens de valor de Portugal. Todos os preparativos foram realizados e, no dia 27 de novembro, a
família real já estava embarcada.
O clima não permitiu que os navios zarpassem no dia 28, o que aconteceu na manhã do dia 29 de novembro. Estima-
se que entre 10 mil a 15 mil pessoas tenham embarcado na mudança para o Brasil. Era muita gente, não havia
espaço suficiente para todos, além de não haver comida e água em quantidades suficientes, sendo necessário
racionar ambos.
Chegada de D. João à Igreja do Rosário, óleo de Armando de Martins Viana - Museu Histórico da Cidade do Rio de
Janeiro/Funarj/reprodução de Rodrigo Queiroz
A chegada dos Bragança no Brasil aconteceu em 22 de janeiro de 1808. Após 54 dias de viagem, os portugueses
chegaram a Salvador, e lá se estabeleceram por alguns dias. Com isso se iniciou um período da história brasileira
conhecido como Período Joanino. Em Salvador, d. João tomou uma medida muito importante para o Brasil: abertura
dos portos brasileiros às nações amigas. Foi dessa maneira que em 1808 o Pacto Colonial, um acordo comercial entre
a colônia e a metrópole, chega ao fim.
Essa medida promoveu mudanças para a economia brasileira e aumentou a influência dos ingleses no comércio de
nosso país. Em 8 de março, a corte portuguesa chegou ao Rio de Janeiro, seguida de outras embarcações que tinham
se perdido durante a viagem.
Diante disso, a economia do país alavancou, no entanto, impediu o desenvolvimento das manufaturas no Brasil. Isso
porque grande parte dos produtos eram importados da Inglaterra. Os produtos ingleses tinham uma menor taxa
alfandegária em relação aos outros países. Eles pagavam 15%, enquanto as outras nações cerca de 24%.
Além da economia, o país, e sobretudo a capital, que até então era o Rio de Janeiro, sofreram diversas mudanças.
Muitas obras de caráter público foram erigidas nesse período, por exemplo, a Casa da Moeda, o Banco do Brasil, o
Jardim Botânico, dentre outras.
A Educação no Período Joanino
Na educação e na cultura, esse período marcou diversos avanços nessas áreas. Isso porque muitos investimentos
foram feitos, o que podemos confirmar com a construção da Biblioteca Real, da Academia Real de Belas Artes, da
Imprensa Real, além das escolas de medicina.
Período Joanino e a Independência do Brasil
Esse período da história do Brasil influenciou diretamente no processo de independência do país.
Isso porque, em 1815, a administração do governo joanino extinguiu a condição de colônia ao Brasil. Foi assim que o
país recebeu o título de “Reino Unido de Portugal e Algarves”, tornando-se a sede administrativa de Portugal.
Esse fato deixou muito descontentes os portugueses que estavam em Portugal. Com isso, eles exigiam o retorno de
Dom João VI, que por fim, retorna à Portugal para a Revolução Liberal do Porto, em abril de 1821. Esse evento
marcou o fim do período joanino.
Em seu lugar permanece seu filho, Dom Pedro. O príncipe regente governou o país de 1822 a 1831, estabelecendo
em 1824, a primeira Constituição do país. Quando Portugal exigiu seu retorno, ele se recusou a voltar para a
metrópole. Sendo assim, no dia 07 de setembro de 1822, ele declara a Independência do Brasil.
Para saber mais:
A chegada da família real no Brasil | Nerdologia - https://bit.ly/3mpHa3W
Independência do Brasil | Nerdologia - https://bit.ly/3jw0met
QUANTO CUSTOU A INDEPENDÊNCIA? - EDUARDO BUENO - https://bit.ly/3kAVx4S
Mundo Educação - https://bit.ly/35EaBZd
História do Mundo - https://bit.ly/3ou3aMW
Toda Matéria - https://bit.ly/2HFz48p
ATIVIDADES 1 - Faça um mapa mental sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil. Lembre-se de fazer
colorido!
2 - Quais leis foram assinadas por D. João VI no Brasil e como cada uma favoreceu o país?
Marque a resposta correta nas questões 3 e 4.
3 - O ano de 2008 assinala os duzentos anos da chegada da Família Real ao Brasil. Sobre isso assinale a
alternativa correta.
A) A monarquia que chegava ao Brasil representava, em realidade, boa parte dos ideais da Revolução
Francesa e do liberalismo europeu daquele período.
B) As motivações da vinda da Família Real para o Brasil estão relacionadas mais à realidade européia do
período do que à idéia de desenvolvimento de um Brasil monárquico e posteriormente independente de
Portugal.
C) Foi incentivada a manifestação pública de nossos problemas, seguindo as práticas liberais e laicas da
monarquia portuguesa.
D) Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a ampliação da cidadania.
E) A política de terras foi imediatamente implementada e, em 1810, o Brasil realizava sua primeira reforma
agrária.
4 - A chegada da Família Real e da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 introduziu grandes
mudanças na sociedade brasileira. Os grandes proprietários rurais e negociantes aglutinaram-se ainda mais
do que antes ao redor da Família Real. Isso permitiu que, no contexto da independência (1822), alguns
fenômenos permanecessem. Tendo em vista esses processos, considere as seguintes afirmativas:
1. A escravidão foi mantida, sem que os poucos questionamentos a ela conseguissem prevalecer nem
nos projetos de Independência, nem na elaboração de um projeto de Constituição em 1823, nem ainda na
Constituição outorgada em 1824.
2. O fim do laço colonial formal com Portugal permitiu a intensificação da relação de dependência frente
à Inglaterra.
3. A escravidão atingiu seu auge no Brasil imediatamente após a Independência, ao mesmo tempo em
que as negociações internacionais pelo reconhecimento desta última levaram à tentativa de supressão do
tráfico de escravos africanos em 1830.
4. O apoio inglês à manutenção da escravidão e do tráfico de escravos permitiu que o cativeiro
permanecesse no Brasil até 1888.
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
D) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
E) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE PEDAGÓGICA
Ano de escolaridade: 1º, 2° e 3° ano do Ensino Médio
*Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio.
Profs: Marcus, Diogo e Luciana
Disciplina: Educação Física
CADERNO 19
12/11 - QUINTA-FEIRA
Aula 5 – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL.
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um parâmetro bastante utilizado
para classificar o indivíduo de acordo com seu peso e altura. Seu uso é
disseminado principalmente entre profissionais que trabalham com o corpo,
como médicos, fisioterapeutas e profissionais de Educação Física. É importante
ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza esse índice como
indicador do nível de obesidade nos diferentes países.
O cálculo desse índice é bastante simples e, para utilizá-lo, basta saber
o seu peso e a sua altura e inseri-los na fórmula. A fórmula dada é a seguinte:
IMC = PESO(Kg)
--------------------
ALTURA x ALTURA(m)
Confira um exemplo para esse cálculo: uma pessoa pesa 57 quilos e
mede 1,54 metros de altura. Logo, o seu IMC será:
57 Kg = 24,03 Kg/m2
(1,54)2 m
Ou seja, de posse do valor exato de sua altura, multiplique-o pelo mesmo
valor (ou eleve-o ao quadrado). Depois, divida o valor de seu peso pelo quadrado
de sua altura. A seguir, utilize a tabela abaixo para a classificação:
Portanto, se fôssemos classificar o nosso exemplo nesse quadro, esse
indivíduo seria considerado de “peso normal”.
Como qualquer índice, esse também apresenta problemas. Não é porque
esse indivíduo é tido como normal pela tabela que ele será necessariamente
saudável. Assim como não é verdade que todo indivíduo acima do peso normal
apresenta problemas de saúde. Esse índice apenas serve para alertar: caso
você esteja acima do peso ideal, é importante que tenha um maior cuidado com
a sua saúde, pois os riscos de doenças cardiovasculares e de diabetes, por
exemplo, são maiores em pessoas localizadas nas faixas do sobrepeso e
posteriores.
É possível que um adolescente que se acha gordinho se espante ao
calcular o IMC e perceber que está na faixa “peso normal”. Isso porque,
especialmente nas duas últimas décadas, a extrema magreza vem sendo
apresentada como principal fator de beleza. A veiculação de fotos com modelos
magérrimas vem sofrendo algum ataque, mas, infelizmente, esse é um valor que
a grande mídia ainda sustenta. Muitas pessoas – principalmente mulheres –
acabam desenvolvendo transtornos alimentares em função da busca por esse
padrão.
Por outro lado, embora ainda bastante longe do grau dos Estados Unidos,
muitas crianças brasileiras têm atingido a obesidade. A obesidade infantil é tema
de grande preocupação para a Saúde Pública hoje. E não é à toa: essas crianças
tendem a apresentar problemas de pressão alta, baixa resistência
cardiovascular, triglicerídeos elevado, diabetes, além de problemas psicológicos
por serem estigmatizadas entre seus colegas.
Nesse sentido, é fundamental que pais e professores estejam atentos ao
peso das crianças e dos adolescentes. Assim como o excesso de gordura não é
bom à saúde, o outro extremo também não o é. E, como meio de manter a
atenção sobre o fator peso, o uso do Índice de Massa Corporal é altamente
recomendável.
RONDINELLI, Paula. "Índice de massa corporal (IMC)"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/Indice-massa-corporal-
imc.htm. Acesso em 03 de novembro de 2020.
EXERCÍCIOS:
1) O Índice de Massa Corporal (IMC) é o número obtido pela divisão da
massa de um indivíduo adulto, em quilogramas, pelo quadrado da altura,
medida em metros. É uma referência adotada pela Organização Mundial
de Saúde para classificar um indivíduo adulto, com relação ao seu peso
e altura, conforme a tabela abaixo.
Levando em conta esses dados, considere as seguintes afirmações:
I. Um indivíduo adulto de 1,70 m e 100 kg apresenta Obesidade Grau 1.
II. Uma das estratégias para diminuir a obesidade na população é
aumentar a altura média de seus indivíduos por meio de atividades físicas
orientadas para adultos.
III. Uma nova classificação que considere obesos somente indivíduos com
IMC maior que 40 pode diminuir os problemas de saúde pública.
Está correto o que se afirma somente em:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III
2) O estímulo à prática da atividade física regular, seja na escola ou fora
dela, tem sido reconhecido por seus efeitos benéficos, principalmente no
controle da obesidade. Esta, que é uma questão de saúde pública, pode
ser monitorada pelo professor de Educação Física no âmbito da escola
por meio do cálculo de um índice denominado IMC (Índice de Massa
Corporal).
Assinale a alternativa que indica a expressão que permite o cálculo do
IMC.
a) IMC = massa corporal (kg) / altura (m2 ).
b) IMC = (idade (anos) x altura (m2 )) / massa corporal (kg).
c) IMC = (massa corporal (kg) x altura (m2 )) / idade (anos).
d) IMC = (idade (anos) x massa corporal (kg)) / altura (m).
e) IMC = altura (m2 ) / massa corporal (kg).
3) Calcule o seu IMC e veja se ele está dentro do padrão desejado. Caso
não esteja, o que você pode fazer para alterá-lo?