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Produtividade, Formação Profissional e Crescimento
InclusivoRicardo Paes de Barros (SAE)
Diana Grosner (SAE) Rosane Mendonça (SAE)
São Paulo, 24 de Abril de 2014
Crescimento InclusivoCrescimento Inclusivo
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
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6,0
6,5
7,0
First Second Third Fourth Fifth Sixth Seventh Eight Ninth Tenth
Aver
age
annu
al g
row
th ra
te o
f per
cap
ita in
com
e (%
)
Tenths of the income distribution
Average annual growth rate by tenths of the distribution of family income Brazil: 2001-2011
Source: SAE/PR based on the PNADs from 2001 to 2011.
Average
0,50
0,52
0,54
0,56
0,58
0,60
0,62
0,64
1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
Gin
i Ind
ex
Evolution of income inequalityBrazil 1976-2011
Source: SAE/PR based on the PNADs from 1976 to 2011.
Crescimento InclusivoCrescimento Inclusivo
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
5,0%
5,5%
6,0%
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Aver
age
annu
al g
row
th ra
te (%
)
Percentile of the distribution of per capita income
Average growth rate of labor income by percentile of the distribution of per capita income: Brazil 2001-2011
Average
Poor Rich
Brasil Sem Miséria
Brasil Sem Miséria
Crescimento InclusivoCrescimento Inclusivo
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2001 2011
Pper
cap
ita in
com
e (R
$/m
onth
)
Determinants of per capita income growth Bottom 25%, Brazil: 2001-2011
83%
R$ 82 R$ 82
R$ 151
share of adults: 11%
Non labor income: 37%
Labor income: 52%
Source: SAE/PR based on the PNADs from 2001 to 2011..
Crescimento InclusivoCrescimento Inclusivo
40
42
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46
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Shar
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the
labo
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ce (%
)
Evolution of the degree of formalization and of informality in labor force Brazil: 2001-2011
Informal
Formal
Source: SAE/PR based on the PNADs from 2001 a 2011.
Crescimento InclusivoCrescimento Inclusivo
Evolução da porcentagem de jovens adolescentes que frequentam a escola
40
45
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1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
Frequentam a escola
Fonte: SAE/PR com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
8. A porcentagem de jovens adolescentes fora da escola é elevada e não tem declinado ao longo da última década.
Oportunidades Limitadas para a Juventude
Evolução da porcentagem de jovens que não frequentam a escola, não trabalham e nem frequentam a escola e nem trabalham
5,0
7,5
10,0
12,5
15,0
17,5
20,0
22,5
25,0
27,5
30,0
05
101520253035404550556065707580859095
100
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Não trabalham Não frequentam a
escola Nem trabalham, nem frequentam a escola
Fonte: SAE/PR com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Oportunidades Limitadas para a Juventude
Evolução da porcentagem dos jovens que nem trabalham nem estudam, nem trabalham, por faixa etária’
5
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1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
15 a 17 anos
18 a 24 anos
24 a 29 anos
18 a 21 anos
Fonte: SAE/PR com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Oportunidades Limitadas para a Juventude
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popu
latio
n (m
illio
n)
Evolution of the Brazilian Population by Age Groups: 1900 to 2060
Less than 15 or at least 60 years old
Between 15 and 59 years old
2014
Source: SAE/PR based on population records and projections from IBGE
Bonus Demográfico
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1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060
popu
latio
n (m
illio
n)
Evolution of the Brazilian Population by Age Groups: 1900 to 2060
Less than 15 or at least 60 years old
Between 15 and 59 years old
65million
2014
Source: SAE/PR based on population records and projections from IBGE
Bonus Demográfico
Bonus Demográfico
Crescimento Inclusivo sem Ganhos de Produtividade SignificativosCrescimento Inclusivo sem Ganhos de Produtividade Significativos
95
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110
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
2003
=100
The evolution of labor earnings and of the average labor productivityBrazil: 2001-2011
Average Labor Earnings
Average Labor Productivity
17 p.p.
Source: SAE/PR based on the PNAD (Labor Earnings) and Penn World Tables (Labor Productivity). Average labor productivity as GDP/worker (Real GDP at constant 2005 national prices).
0
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20
30
40
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70
1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
Thou
sand
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(200
5) p
er w
orke
r per
yea
r
The Evolution of the Average Labor ProductivitySelected countries: 1950-2011
Japan
Korea
Argentina
Brazil
Chile
China
Source: SAE/PR based on the Penn World Tables. Labor productivity as GDP/worker (Real GDP at constant 2005 national prices).
Crescimento Inclusivo sem Ganhos de Produtividade SignificativosCrescimento Inclusivo sem Ganhos de Produtividade Significativos
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
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0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000
Labo
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011
(US$
(200
5) p
er y
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er w
orke
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Labor Productivity in 1980 (US$ (2005) per year per worker)
Ratio between labor productivity in 1980 and 2011
Brazil
Korea
Source: SAE/PR based on the Penn World Tables. Labor productivity as GDP/worker (Real GDP at constant 2005 national prices).
China
Crescimento Inclusivo sem Ganhos de Produtividade SignificativosCrescimento Inclusivo sem Ganhos de Produtividade Significativos
Crescimento na demanda por trabalho pouco qualificado
Investimentos na melhoria da qualidade dos postos de trabalho para trabalhadores pouco qualificados (melhoria
da qualidade das oportunidades existentes)
Promoção da qualificação profissional destes trabalhadores (preparação para que aproveitem essas oportunidades)
Promoção de acordos, valorização do salário mínimo e fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista
Subsídios à remuneração dos trabalhadores pouco qualificados (ex.: Abono Salarial e Salário Família)
Garantem que a remuneração dos trabalhadores acompanha
esse crescimento (não necessariamente influenciam
a produtividade – seu uso isolado pode ter eficácia
limitada)
Aumentam a remuneração elevando a escassez relativa
deste trabalhador e promovendo o crescimento
da produtividade do trabalho (relação direta entre
remuneração e produtividade)
Cinco estratégias complementares para aumentar a remuneração dos trabalhadores com baixa qualificação
Cinco estratégias complementares para aumentar a remuneração dos trabalhadores com baixa qualificação
12% de aumento na remuneração 24% de aumento na razão de chances de estar ocupado (4
pontos percentuais adicionais: 75% 79%) 31% de redução na razão de chances de estar desempregado
(1 ponto percentual a menos: 4% 3%) Valor presente do benefício da educação técnica (1,200
horas): R$30 mil para homens brancos na área urbana até R$12 mil para mulheres negras na área rural
Custo: R$5,00 por aluno hora-aula. Levando em consideração uma taxa de evasão elevada Relação custo-benefício: 30% para homens brancos na área
urbana e 100% para mulheres negras na área rural
Importância da Educação Técnica: Ganhos IndividuaisImportância da Educação Técnica: Ganhos Individuais
Intervenções:
Qualificar 5% da população
Impacto agregado de longo prazo:
Aumento de 4% na renda per capita
Redução de 1 ponto percentual na pobreza
Aumento no 1,5% no grau de desigualdade
Importância da Educação Técnica: Ganhos AgregadosImportância da Educação Técnica: Ganhos Agregados
Garantir que cada empregado formal com baixa remuneração tenha o direito a fazer gratuitamente a cada ano um módulo de 40 horas de um curso de qualificação profissional de qualidade
Governo financia o curso; o empregador paga o salário do trabalhador durante metade das horas dedicadas ao curso de formação; a outra metade o trabalhador retiraria de suas horas não trabalhadas.
Área de concentração do curso: acordada entre trabalhadores e empregadores => reforço dos vínculos de trabalho, redução da rotatividade, ganhos adicionais de produtividade.
Garantindo formação profissional continuada a todos os empregados formais com baixa qualificação
1. Aumentos na produtividade do trabalho.2. Redução na porcentagem da força de trabalho com baixa qualificação
e baixa remuneração.3. Reforço dos vínculos de trabalho, redução da rotatividade e ganhos
adicionais de produtividade.4. Incentivo ao trabalho e a formalização das relações de trabalho.
Incentivo tanto para o trabalhador quanto para o empregador.5. Casamento automático entre demanda e oferta por qualificação. 6. Desnecessário identificar qualificações escassas e promover o
casamento entre trabalhadores e vagas.7. Maior velocidade na adequação da qualificação dos trabalhadores as
necessidades das empresas. 8. Melhor adequação sobre local, momento e horário para a realização
da qualificação.
Oito vantagens da oferta de qualificação para empregados formais de baixa remuneração
Papel dos setor público e privadoPapel dos setor público e privado
Atividade
Governo e Instituições de
Formação Profissional
Públicas
Trabalhadores Empresas
Instituições de Formação
Profissional Privadas
Financiamento ***** * **
Seleção dos beneficiários ***** **
Seleção dos cursos * *****
Ampliação da oferta *** *****
Provisão dos cursos *** *****
Promoção do crescimento na produtividade do trabalho
Apropriação pelos residentes dos ganhos do crescimento na produtividade
Redução da pobreza e desigualdade. Inclusão produtiva e social
QuestãoQuestão: Por que não instituir um incentivo mais geral, para ganhos de produtividade do
trabalho, que poderia ou não ser utilizado para qualificação?
Razões para o Financiamento PúblicoRazões para o Financiamento Público