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INTRODUÇÃO

Histórico

Evolução da Logística

Antes de 1950: até cerca de 1950, a logística permanecia oculta, não havia uma filosofia dominante para

conduzi-la. Nessa época, a empresa dividia as atividades-chave da logística sob responsabilidade de

diferentes áreas. “O transporte era encontrado frequentemente sob o comando gerencial de produção, os

estoques eram responsabilidade de marketing, finanças ou produção e o processamento de pedidos era

controlado por finanças ou vendas”.

Entre 1950 e 1970: neste período houve a decolagem da teoria e prática da logística. Algumas condições

econômicas e tecnológicas que encorajam o desenvolvimento da logística empresarial. Foram identificadas

como:

1. Alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores;

2. Pressão por custos nas indústrias;

3. Avanço na tecnologia dos computadores;

4. A experiência militar.

Entre 1970 e 1990: a logística empresarial entrou na década de 70 em estado de semimaturidade. Após o

estabelecimento dos princípios básicos, algumas empresas estavam começando a colher os benefícios do

seu uso.

Pós 1990: a logística é entendida como a junção da administração de materiais com a distribuição física. Isto

leva a crer que futuramente a produção e a logística se aproximarão cada vez mais não só em conceito, mas

também em prática.

Conceitos básicos ao Transporte

Um sistema de transportes é constituído pelo MODO (via de transporte), pela FORMA (relacionamento

entre os vários modos de transporte), pelo MEIO (elemento transportador) e pelas INSTALAÇÕES

COMPLEMENTARES (terminais de carga).

TERMINOLOGIA UTILIZADA EM TRANSPORTES (ELEMENTOS DO TRANSPORTE)

Embarcador ou expedidor: pessoa física ou jurídica que celebra o contrato de transporte com o

transportador, não necessariamente o proprietário da mercadoria.

Consignatário: pessoa física ou jurídica legitimamente autorizada para receber a mercadoria no local

contratualmente acordado para sua entrega.

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Volume indivisível: volume unitário contendo mercadorias, indivisível durante o processo de transferência e

movimentação.

Carga fracionada: volumes de carga solta, constituídos por sacos, fardos, tambores, barris, engradados, etc.

Carga unitizada: lote formado por diversos pequenos volumes de carga fracionada, acondicionados em uma

única unidade de carga.

Pallet (ou palete): estrado com entradas para os garfos de empilhadeiras, feito em madeira ou materiais

sintéticos, sobre cuja superfície se pode agrupar e fixar as mercadorias com filme a quente (srink wrap) ou

ainda com cintas de aço, poliéster, nylon ou outros materiais, constituindo uma única unidade de carga.

Pré lingado: rede especial resistente, manufaturada com fios de poliester, nylon ou outros compostos

sintéticos, adequada para unitizar mercadorias ensacadas, empacotadas ou acondicionadas de outras

formas.

Contêiner: é um recipiente construído de material resistente, destinado a propiciar o transporte de

mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, dotado de dispositivo de segurança aduaneira que

deve atender às condições técnicas e de segurança previstas pela legislação nacional e pelas convenções

internacionais ratificadas pelo Brasil.

House to house (Porta a Porta): diz respeito ao alcance do transporte. A mercadoria será recebida pelo transportador no seu local de origem e liberada no destino final onde o consignatário desejar. Pier to pier (Porto a Porto): significa que antes do transportador principal (maior percurso) receber a mercadoria, já houve transporte anterior e provavelmente haverá um transporte adicional antes de chegar ao consignatário. Pier to house (Porto na Origem): já houve um transporte antes do transportador principal receber a mercadoria e este após recebê-la entregará no seu destino final. Chama-se Porta no destino. House to pier: Situação inversa à anterior. O termo porta indica que o transportador principal irá buscar a mercadoria no seu local de origem e após sua entrega no local acordado, provavelmente haverá um transporte adicional antes do consignatário recebê-la.

FORMAS E MODAIS DE TRANSPORTE

• Unimodal: a unidade de carga é transportada diretamente, utilizando um único veículo. É a forma mais simples de transporte.

• Sucessivo: para alcançar seu destino final, a unidade de carga necessita ser transportada por um ou mais veículos da mesma modalidade de transporte.

• Segmentado: são utilizados veículos diferentes de uma ou mais modalidades de transportes, sendo os serviços contratados separadamente. Essa forma de transporte também é conhecida como intermodal.

• Multimodal: quando a unidade de carga é transportada em todo o percurso utilizando duas ou mais modalidades.

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TIPOS DE TRANSPORTE: VANTAGENS E DESVANTAGENS

Transporte Ferroviário Criado pelo gênio empreendedor Irineu Evangelista de Souza – BARÃO DE MAUÁ. Implantou em 1845 a primeira ferrovia do Brasil – a Estrada de Ferro Mauá, com 14,5 Km de extensão. Entre 1873 e 1889, o Brasil viveu a expansão ferroviária, que durou até 1930. Neste período, as ferrovias desempenharam papel decisivo no escoamento de produtos agrícolas brasileiros, sobretudo o café. Características do Transporte Ferroviário

• Custos operacionais mais baratos; • Grande eficiência energética, quando totalmente eletrificado; • Tempo de viagem irregular;

Principais empresas

• ALL (América Latina Logística); • EFTC (Empresa de Ferro Tereza Cristina); • FERROESTE (Ferrovia Paraná Oeste); • Consórcio Brasil Ferrovias (Ferronorte, Ferrovia Novoeste, Ferrovia Bandeirante – Ferroban); • MRS Logística; • EFVM (Estrada de Ferro Vitória-Minas); • FCA (Ferrovia Centro-Atlântico) • CFN (Ferrovia do Nordeste); • FNS (Ferrovia Norte-Sul); • EFC (Estrada de Ferro Carajás); • EFA (Estrada de Ferro Amapá);

Principais equipamentos ferroviários Vagão plataforma: transporte de veículos, contêineres, máquinas, produtos siderúrgicos e outros volumes pesados.

Vagões fechados de descarga lateral: produtos ensacados e agregados de cereais.

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Vagões gôndola abertos: transporte de carga geral e granéis sólidos passíveis de serem expostos às intempéries.

Vagões tremonha: transporte de granéis sólidos.

Vagões tremonha-tanque: transporte de fertilizantes.

Vantagens Desvantagens

• Capacidade de transportar grandes lotes de mercadorias;

• Terminais privados junto às unidades produtoras;

• Fretes baixos; • Baixo consumo energético.

• Tempo de viagem demorado; • Depende da disponibilidade do material; • Baixa flexibilidade de rotas; • Alta exposição a furtos.

Transporte Marítimo

O transporte marítimo internacional, como elemento fundamental do comércio mundial, é uma atividade econômica regida por uma extensa gama de normas e princípios internacionais aceitos. No Brasil, as atividades direta ou indiretamente ligadas ao transporte marítimo estão, do ponto de vista funcional, divididas da seguinte forma:

• administração de reaparelhamento dos portos; • serviços auxiliares; • construção de navios e estaleiros privados; • estiva, mão de obra especializada;

• coordenação geral da política de Marinha Mercante.

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Características do transporte marítimo

Entre os itens de relevância do tráfego marítimo, destacamos: • Caráter internacional; • Capacidade; • Flexibilidade; • Versatilidade;

• Concorrência. Vantagens O primeiro benefício que se observa é o de poder embarcar grandes quantidades de mercadorias, assim como peso ou cubagem, além de granéis sólidos ou líquidos e em economia de escala. Por outro lado, nem sempre os portos dos países estão em condições de receber determinados tipos de navios, resultando em custos maiores. Navios: Entende-se por navio toda construção flutuante destinada a navegar por água e transportar cargas e pessoas. Deve ostentar a bandeira de sua nacionalidade e um nome em lugar visível na proa (dois lados) e na popa. Alguns tipos de navios Carga geral

Porta-contêineres (Full container)

Granel líquido

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Graneleiro

Transporte aéreo

O que caracteriza a técnica da exploração de uma linha de transporte aéreo é a necessidade de gastar força

motriz para manter os veículos aéreos em vôo e o alto custo de exploração.

As instalações terminais nos aeroportos costumam ser fornecidas pelo Estado, ao passo que a exploração

das linhas aéreas é comparada a entidades particulares ou do Estado.

Do ponto de vista do comércio exterior, esse modal é muito representativo pelas suas características, pois

muitas empresas necessitam de velocidade em suas entregas no exterior, assim como do menor risco

possível de avarias e furtos para suas mercadorias.

Conta com maior frequência de serviços, com coberturas mais amplas e maior velocidade.

� As tarifas são comparativamente mais altas do que os demais meios de transporte.

� Esse meio oferece grandes vantagens a empresas exportadoras que têm pequenas quantidades ou

volumes de dimensões reduzidas.

Desenvolvimento do Transporte Aéreo

� Em 1918 foi inaugurada a rota entre as cidades de Nova York e Washington.

� Em 1° de junho de 1924 foi estabelecido o serviço do correio aéreo de uma a outra costa do país.

� No congresso da União Postal Universal, realizado em Madri em 1920, foi tratado o estabelecimento

do serviço internacional de correio aéreo.

� Foi na Segunda Guerra Mundial que se evidenciaram, pela primeira vez, as grandes possibilidades

do avião para o transporte de cargas pesadas.

� Os anos posteriores à guerra marcaram o princípio de um rápido desenvolvimento de serviços de carga com itinerários fixos, assim como do emprego exclusivo de aviões para esse fim.

CURIOSIDADE Antonov An-225 Mriya: é um avião cargueiro russo peso-pesado. Ele foi desenvolvido para transportar cargas enormes e pesadas que jamais poderiam ser transportadas por outros aviões de carga convencionais, incluindo os maiores Jumbos e Boeings (por exemplo: o ônibus espacial russo!). É o maior avião de carga do mundo e só existem 2 deles. Ele pousa em chão de terra (com ou sem chuva) e até na neve (incluindo regiões remotas e desérticas da gelada Sibéria). O piloto designado para efetuar seu voo inaugural olhou

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para aquele gigante, coçou a cabeça e disse: "Isto não pode voar! Um troço desses não tem como sair do chão...".

Veja as especificações desse colosso dos ares: Tipo de aeronave: Cargueiro de transportes internacionais Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T (com 229.50 kN de propulsão cada) Peso máximo de carga permitido para conseguir decolar: 600 toneladas Peso máximo de carga útil (interna ou externa): 250 - 275 Toneladas Envergadura de asa: 88.4 metros Comprimento: 84 metros Velocidade: 800 km/h Altura: 18.1 metros (excluindo o trem de pouso) Dimensões de carga: 35.97m de comprimento; 6.4m de largura; 4.39m de altura (quer transportar um Boeing 727 sem as asas? Cabe nele!) Autonomia de vôo com carga máxima: 4.500 km Autonomia de vôo com "tanque" de combustível cheio: 15.400 km Tripulação: 7 pessoas, embora possa transportar mais de 1500 pessoas em seu compartimento de carga.

Características do Transporte Aéreo

• Rapidez. Pela idoneidade do sistema de transporte para mercadorias que necessitam de entregas urgentes.

• Segurança. Já que a taxa de sinistralidade é muito baixa. • Flexibilidade. Possibilita a troca de aeronaves em determinados pontos da viagem (hubs). • Limitação. Quanto às dimensões da carga/portas da aeronave. • Custo elevado. Em relação aos outros meios de transporte. • Manuseio. Permite o uso, ainda que limitado, de contêineres compatíveis entre os

diferentes tipos de aeronaves. Vantagens

• Para as empresas aéreas. A IATA oferece soluções conjuntas para explorar oportunidades e resolver problemas.

• Para os governos. A IATA desenvolve padrões operacionais para o setor. Representa também a fonte mais rica de experiência acumulada e conhecimentos específicos sobre a qual os governos podem se apoiar.

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• Para terceiros. A IATA funciona como um elo de ligação coletivo entre eles e as empresas aéreas.

Fatores que influenciam no valor do frete aéreo

• Valor da mercadoria: por motivos de seguro; • Peso, volume: fator de densidade; • Manuseio de carga especial; • Natureza do produto (perecível, perigoso etc.); • Grau de suscetibilidade ao furto ou avaria; • Milhagem percorrida (aeroporto/aeroporto); • Quantidade/demanda.

Transporte Terrestre (Rodoviário) A carga é transportada pelas rodovias, em caminhões, carretas, etc. Características do Transporte Terrestre A principal característica do transporte rodoviário é a simplicidade de funcionamento. A economia de tempo, o menor número de manuseios, a sensível redução de custos com embalagens e operações porta a porta caracterizam esse sistema de transporte como o mais utilizado entre os países do Cone Sul em número de operações. Esse transporte não está sujeito a rotas fixas, dadas as condições por vezes climáticas ou questões de fronteiras no Cone Sul. Principais equipamentos rodoviários Caminhão plataforma: transporte de contêineres e cargas de grande volume ou peso unitário.

Caminhão baú: sua carroceria possui uma estrutura semelhante à dos contêineres, que protegem das intempérires da natureza toda a carga transportada.

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Caminhão tremonha ou basculante: transporte de cargas à granel, descarregado por gravidade, pela basculação da caçamba.

Caminhão aberto: transporte de mercadorias não perecíveis e pequenos volumes. Em caso de chuva são cobertos com encerados.

Caminhão refrigerado: transporte de gêneros perecíveis. Semelhante ao caminhão baú, possui mecanismos próprios para a refrigeração e manutenção da temperatura no compartimento de cargas.

Caminhão tanque: sua carroceria é um reservatório dividido em tanques, destinados ao transporte de derivados de petróleo e outros líquidos à granel.

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Caminhão graneleiro ou silo: possui carroceria adequada ao transporte de granéis sólidos. Descarrega por gravidade, através de portinholas que se abrem.

Caminhão especiais: reforçados, para o transporte de carga pesada.

Tranporte Fluvio-Lacustre (hidroviário) Transporte dutoviário Dutos são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos por distâncias especialmente longas, sendo então denominados como oleodutos, gasodutos ou polidutos. Podem ser divididos em:

1. Oleodutos, cujos produtos transportados são, em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros.

2. Minerodutos, cujos produtos transportados são: Sal-gema, Minério de ferro e concentrado fosfático. 3. Gasodutos, cujo produto transportado é o gás natural. O Gasoduto Brasil-Bolívia (3150 km de

extensão) é um dos maiores do mundo.

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Tipos de dutos

• Os Dutos Subterrâneos são aqueles enterrados; • Os Dutos Aparentes são aqueles visíveis; e • Os Dutos Submarinos são assim denominados devido à que a maior parte da tubulação está

submersa no fundo do mar.

Vantagens Desvantagens • Permite que grandes quantidades de produtos

sejam deslocados de maneira segura, diminuindo o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por navios e, consequentemente, diminuindo os riscos de acidentes ambientais.

• Podem dispensar armazenamento; • Simplificam carga e descarga; • Diminuem custos de transportes; • Menor possibilidade de perdas ou roubos • Redução do desmatamento; • Melhoria da qualidade do ar nas grandes • cidades;

• Facilidade de implantação, Alta confiabilidade, Baixo consumo de energia, Baixos custos operacionais.

• Acidentes ambientais.

Transporte Fluviolacustre É o principal meio de transporte na bacia amazônica, uma vez que a única alternativa, que é o transporte aéreo é cara e atinge apenas as cidades que dispõem de aeroporto comercial. O uso desse transporte pelos turistas é muito limitado e não há informações sobre o número de turistas que utilizam, sejam estrangeiros ou nacionais. Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia Rio Acre, Rio Negro, Rio Acará, Rio das Mortes, Rio Amazonas, Rio Purus, Rio Araguaia, Rio Tocantins, Rio Aripuanã, Rio Solimões, Rio Capim, Rio Guamá, Rio Branco, Rio Tapajós, Rio Palma, Rio Sono, Rio Envira, Rio Tarauacá, Rio Parauapebas, Rio Guaporé, Rio Tefé, Rio Içá, Rio Teles Pires. Região Hidrográfica do São Francisco Rio Japurá, Rio Trombetas, Rio Corrente, Rio São Francisco, Rio Jarí, Rio Uatumã, Rio Grande, Rio Jequitaí, Rio Javari, Rio Urucu, Rio Abaeté, Rio Paracatu, Rio Juruá, Rio Xingu, Rio Arrojado, Rio da Prata, Rio Madeira, Hidrovia do Marajó, Rio Cariranha, Rio Preto, Rio Mamoré, Rio Oiapoque, Rio das Éguas, Rio Sapão, Rio Iriri, Rio Coarí, Rio Formoso, Rio Verde Grande, Rio Ji-Paraná, Rio Nhamundá, Rio Indaiá, Rio das Velhas, Rio Jutaí, Rio Uauapés, Rio Juruema.

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Transporte Multimodal Quando analisamos que as operações de exportação ou de importação podem ser realizadas por uma só empresa de serviços logísticos, temos, como primeira impressão, a certeza de que o embarque está sendo gerenciado de forma particular, com mais qualidade tanto na movimentação da carga como nos custos, e ainda com um controle do tempo dessa operação. Histórico

� O sistema multimodal de transportes tem regulamentação da Câmara Internacional de Comércio, regra 298 de 1992 da United Nations Conference on Trade and Development – Unctad, em que se aceita uma só empresa responsável pelo serviço door-to-door.

� Nos Estados Unidos, o Conhecimento de Embarque combinado é aceito desde 1975. � No Brasil, o estudo para implantação desse sistema iniciou-se em 1989 – o Ministério dos

Transportes, delegou à Comissão Coordenadora da Implantação e Desenvolvimento do Transporte Intermodal (Cideti) competência para estudos de implantação pela Portaria MT n. 26, de 13 de janeiro de 1989.

Operacionalidade no Multimodalismo

� Sob o aspecto operacional, é necessário que a carga seja unitizada, de forma indivisível e inviolável. � O multimodalismo deve também possuir um caráter sistêmico, em que as unidades de carga

possam transitar facilmente pelos vários modos de transporte. � Sob o aspecto fiscal, a carga é inspecionada apenas na origem e/ou destino, não ocorrendo

desagregação das suas unidades durante todo o transporte. Vantagens

• contratos de compra e venda mais adequados; • melhor utilização da capacidade disponível de transporte; • emprego de combinações de modais nacionais e internacionais mais eficientes; • melhor utilização das tecnologias de informação; • ganhos de escala; • melhor utilização da infraestrutura de apoio; • experiência internacional das empresas de logística; • redução dos custos diretos e indiretos.

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Tipos de Contêineres Carga geral (Dry cargo) / Granel seco: descarga por gravidade, por pressão de grãos.

Térmicos: isolantes, refrigerados, com calefação (mantém controle de temperatura)

Teto aberto (Open top): é conveniente para transporte de cargas largas, animais, verduras, frutas, em distâncias curtas. É também chamado de esqueleto.

Frigoríficos:

Tanques: líquidos à granel, gases comprimidos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CHRISTOPHER, Martin. LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS – criando

redes que agregam valor. Cengage-Learning, 2009

2. DAVID, Pierre., STEWART, Richard. LOGÍSTICA INTERNACIONAL. Cengage-Learning, 2010.

3. KEEDI, Samir. LOGÍSTICA DE TRANSPORTE INTERNACIONAL. Aduaneiras, São Paulo, 2007.

4. LUDOVICO, Nelson. LOGÍSTICA DE TRANSPORTES INTERNACIONAIS. Saraiva, São Paulo, 2006.

5. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE TRANSPORTE NO BRASIL E

À LOGÍSTICA INTERNACIONAL. Aduaneiras, São Paulo, 2009.

http://www.transportes.gov.br/bit/hidrovias/hidro.htm