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Célia Maria Pais Viégas, MD, MSc, PhD
24 de novembro de 2014
Programa de Expansão da Radioterapia no Brasil
Formação de técnicos em radioterapia
Declaração de conflitos • Financeiro: Nenhum
• Posições/atividades – Sub-Chefia do departamento de Radioterapia do Instituto Nacional de Câncer-RJ – Médica Responsável técnica pelo Centro radioterápico Gávea/ Oncologia Rede D´Or – Presidente da Comissão de Admissão de titulo de especialista da Sociedade Brasileira de Radioterapia – Membro da comissão de câncer de mama da versão brasileira do National Comprehensive Cancer
Network NCCN – Membro da comissão de metanálise internacional em hiperfracionamento para câncer de cabeça e
pescoço – Mestrado em Bio-Ciências Nucleares pela UERJ – Doutorado em radioterapia pela UFRJ – Fellowship em radioterapia pela Universiade McGill- Montréal, Canada
Câncer-Sítios mais frequentes no Brasil (estimativas de casos novos para 2014)
Brasil-MS-INCa. Estimativa de incidência de Câncer no Brasil para 2014 MS-INCA:RJ, 2014.
68.800
57.120
32.600
27.330
15.590
10.780 9.090
15.290
9.790 8.940
182.130
20.390
Radioterapia utilizada em
Todos tipos de câncer
cerca de 70% dos pacientes
5.890
9.370
5.680
5.900 7.640
2.180
total = 576.880
Radioterapia
Conceito:
Tipo de tratamento de que se utiliza de radiações
ionizantes.
•Tumores
•Condições benignas
Ionização
e - livre
radical
livre
efeito biológico efeito químico
efeito físico
Radioterapia
• Tratamento médico
– Única situação com exposição intencional à radiação
– Dose prescrita
• Objetivos
– entregar e distribuir adequadamente a dose prescrita
• Desafios
– Depositar a dose tumoricida
– mínimos efeitos nos tecidos sãos contíguos à área irradiada
Teleterapia Braquiterapia
Tipos de radioterapia
Profissionais da RXT
• Médico rádio-oncologista
• (radioterapeuta)
• Receber, examinar, estadiar ,
determinar a melhor abordagem
terapêutica, prescrever a dose,
levando em consideração orgãos de
risco e vol de interesse,
acompanhar o paciente, detectar
efeitos colaterais e trata-los,
acompanhar o pac e promover alta
com relatório, identificar riscos de
acidentes e proceder
adequadamente em situações de
acidentes instalados, mater práticas
de radioproteção
• Físico Médico
• Cálculo e planejamento do
tratamento prescrito pelo médico,
conduzir o programa de controle
da qualidade dos equipamentos,
instrumentos e acessórios de
radioterapia e dosimetria , calibrar
os feixes terapêuticos em termos
de dose absorvida; regularmente,
utilizando protocolos nacionais
ou, na falta destes, protocolos
internacionais recomendados pela
AIEA , cuidados intensivos de
controle de qualidade e
radioproteção individual e coletiva
• Técnico em radioterapia
• Adquirir imagens para planejamentos,
Manipular equipamentos e acessórios de
tratamento, zelando por sua manutenção,
auxiliar o médico na simulação e
planejamento de tratamentos,administrar
rigorosamente as prescrições das doses de
radiação propostas,registrar na ficha de
tratamento, ter atenção à supervisão do pac
sob seu cuidado, informar ao médico
qualquer alteração com o paciente sob seus
cuidados, confeccionar e utilizar as
proteções e acessórios adequados, auxiliar
o médico e o físico médico a controlar a
qualidade dos aparelhos de radioterapia,
noções básicas de como atuar em
emergências médicas e radioproteção
Examinar Paciente
Prescrever a dose/alvos
Rádio-proteção
Calibrar feixes de RXT
Planejar e calcular a dose
Rádio-proteção
Operar aparelhos,
confeccionar acessórios
Entregar a dose
Rádio-proteção
ANVISA.RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento
de serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral.
Profissionais da RXT no mercado/ano
Profissional Radioterapeuta1 Físico Técnico2
Nível escolaridade sup/RM sup/Rmulti médio
Anos formação 3 2 1
N lançados/ano 35(~60) 12 (15) 10 (12)
Certificação Órgão
de Classe ao término sim sim não
1- SBRT. RESIDÊNCIAS MÉDICAS RECONHECIDAS PELO MEC. Disponível em : http://sbradioterapia.com.br/#wrap=residencias.php
2-MS. Instituto Nacional de Câncer. Curso de Educação profissional de Nível médio- especialização em radioterapia. Disponível em:
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=440
Projeto de expansão
de RXT
• Ministério da Saúde
• irá implementar novos
aceleradores, para aumentar a
rede de atendimentos de
radioterapia no Brasil
Viégas CMP, Araujo CMM. Levantamento de déficits de aparelhos de RT por
estados brasileiros, 2012. Dados não publicados,
84/122 32/46
30/42
3/4 6/6
1/1
2/5
1/2
0/1 0/1
2/5
6/11
3/6
24/45
18/31
10/16
5/9
1/2
11/16
3/4
10/13 3/5
4/5 7/15
4/3 1/3
Déficit de aparelhagem
De RXT
Ministério da Saúde –MS.Portaria MS/GM nº 931 de 10 de maio de 2012. Institui o
Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Projeto de Expansão da RXT
• 80 aparelhos
• Projeto – Grande dimensão
– inédito no Brasil
– Sem equiparação no mundo
– esforços similares internacionais
Canadá
Estados Unidos
N Zelândia
Austrália
Espanha, França
Holanda
• contemplavam ora número inferior de aparelhos distribuídos, ora período mais extenso de tempo para tal empreitada, cerca de 10-15 anos.
Barton MB, Delaney GP. J Med Imaging Radiat Oncol. 2011 Aug;55(4):433-41
Esco R, Palacios A, Pardo J, Biete A, et al.Spanish Society ofRadiotherapy Oncology..Int J
Radiat Oncol Biol Phys. 2003 Jun 1;56(2):319-27.
Slotman BJ, Cottier B, Bentzen SM, et al..Radiother Oncol. 2005 Jun;75(3):349-54.
Bentzen SM, Heeren G, Cottier B, et al..Radiother Oncol. 2005 Jun;75(3):355-65.
Ruggieri-Pignon S, Pignon T, Marty M, et al.Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2005 Feb 1;61(2):507-16.
Slotman BJ, Vos PH. Radiother Oncol. 2013 Feb;106(2):266-70.
Vichare A, Washington R, Patton C, et.Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2013 Dec 1;87(5):1129-34.
Stucles T, Milosevic M De Metz C et al. l.Radiother Oncol. 2012 Apr;103(1):123-9.
Legislações e Boa prática de RXT
• No mínimo 2 técnicos/cada aparelho
– em turno integral de trabalho
• complexidade dos equipamentos
– adequação de cuidados propostos
– Normas brasileiras de
regulamentação em RXT
determinam que “ são necessários
técnicos em número suficiente para
atender com segurança cada
equipamento.”
ANVISA.RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento de
serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral.
Legislações e Boa prática de RXT
• Legislação brasileira
– 2 técnicos/aparelho
– carga horária máxima de 24h/semana de atividades em radiação ionizante
– férias de 20 dias a cada semestre.
ANVISA.RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 20, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento de serviços de
radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral.
Brasil. Presidência da Republica- Casa Civil.DECRETO No 81.384, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1978. Dispõe sobre a Concessão de gratificação por atividades com raios-x ou
substância radioativas e outras vantagens, previstas na Lei nº 1.234 de 14 de novembro de 1950, e dá outras providências
• Estimativa para atender a demanda desse projeto – formação de ao menos 320 novos técnicos.
• Considerando período de férias e eventuais licenças médicas – margem de mais 15-20% sobre o total,
• ~ 400 técnicos necessários nas 80 soluções de radioterapia.
Curso de nível Técnico de Especialização
em Radioterapia- INCA
• Curso de Educação Profissional na forma de Educação Continuada
– Especialização de Nível Médio
– Curso Oficial brasileiro
• Objetivo desenvolver conhecimentos teórico-práticos na área da Radioterapia, para atuar na assistência técnica ao paciente oncológico
• É necessário que o aluno seja técnico de
radiologia para poder cursar o mesmo. – Duração de um ano
– +1800 h
MS. Instituto Nacional de Câncer. Curso de Educação profissional de Nível médio- especialização em radioterapia.
Disponível em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=440
ARRT.The American Registry of Radiologic Technologists ®. Recognized educational programs-radiation therapy. 2014
•noção da importância dos técnicos RXT •EUA há mais de 100 Escolas de Formação de Técnicos
Curso de nível Técnico de Especialização
em Radioterapia- INCA
• forma 12 profissionais – 10 brasileiros/ano
– 2 estrangeiros, convênio com países de língua irmã (Moçambique, Angola).
• desde a instalação do departamento de radioterapia.
– formados + de 120 técnicos de radioterapia
– suprem parte do mercado público e privado no Brasil,
– mais recentemente, países estrangeiros.
MS. Instituto Nacional de Câncer. Curso de Educação profissional de Nível médio- especialização em radioterapia. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=440
Curso de nível Técnico de Especialização
em Radioterapia- INCA • conteúdo teórico, prático e com previsão de entrega de trabalho de conclusão de curso (TCC)
MS. Instituto Nacional de Câncer. Curso de Educação profissional de Nível médio- especialização em radioterapia. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=440
Procedimentos mais simples Tecnologias mais complexas
Localização sequencial
Imagens geradas na máquina de tratamento
Documentação sequencial
Reposicionamento, se necessário
Segurança no tratamento
Qualidade
Michalski A, et al Inter- and intra-fraction motion during radiation therapy to the whole breast in the supine position: a systematic review.
J Med Imaging Radiat Oncol. 2012 Oct;56(5):499-509.
Radiocirurgia
GATING
Rapid Arc
Curso de Especialização em RXT- INCA
• Importância e complexidade de ações necessárias para a entrega destas informações teóricas
• ações práticas necessárias para aprendizado
• formação dos técnicos
• curso intensivo
– 1 ano
MS. Instituto Nacional de Câncer. Curso de Educação profissional de Nível médio- especialização em radioterapia. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=440
• Egressos tão valorizados pelo mercado
– saem com previsão de empregabilidade
– 100% dos técnicos atualmente
trabalhando no INCA
Curso de técnico em RXT- Mundo
• Outros centros de RXT, realizam tal treinamento em > período de tempo
Alguns exemplos
País nível período (anos)
Holanda Sup/médio 3
Noruega Sup- pós grad 1 (curso sup de radiologia)
Portugal Sup 4
França Sup/médio
EUA certificates 1
associates 2
bachelors 4
Egestad H? Eur J Cancer Care (Engl). 2013 Sep;22(5):580-8.
Chauvet B, Lisbona A, Le Tallec P. 2013 Oct;17(5-6):363-9.
Martino ST, Harris RJ, Culbertson JC, Chapman. Am Coll Radiol. 2007
Dec;4(12):906-12.
ATARP. Associação Portuguesa dos Técnicos em
RadioterapiaDisponível em :
http://www.atarp.pt/media/Perfil%20Profissional%20_ATARP.pdf
Educational Port. Radiation Therapy Technician Education
Requirements.Medical and health professions. Disponvivel em:
http://education-
portal.com/articles/Radiation_Therapy_Technician_Educational_Require
ments_for_Becoming_a_Radiation_Therapist.html
Segurança em Radioterapia
• Preocupação – correta administração da dose prescrita
– publicações da Agência Internacional de Energia Atômica,
– documentação de acidentes em RXT, no mundo inteiro.
IAEA. International Atomic Energy Agency. Radiotherapy accidents getting increased media attention. Disponível em :
https://rpop.iaea.org/RPOP/RPoP/Content/ArchivedNews/radiotherapy-accident-led-death.htm
Borrás C.Overexposure of radiation therapy patients in Panama: problem recognition and follow-up measures.Rev
Panam Salud Publica. 2006 Aug-Sep;20(2-3):173-87.
Radioterapia
• Doses finais radicais são – afastamentos das doses e/ou locais de prescrição
– podem gerar conseqüências graves.
• 0 sucesso ou falha dependerá – dose depositada no volume alvo
– mínima variação da dose prescrita
Radioterapia
Garantia de proteção do paciente durante RXT
• Mecanismos de envolvimento do pessoal engajado em – Prescrição
– Cálculo
– Aplicação
– Segurança de continuidade
– Adequação do tratamento administrado.
• Staff envolvido tarefas – Treinamento
– Atualização
– Conformidade com recomendações nacionais e internacionais
– Cultura de segurança de trabalho implantada e desenvolvida
Apesar de tudoeventos ocorrem
Há medidas capazes de identificar o processo de desenvolvimento e efeitos.
Risco esquecido
Risco
subestimado
Recompensa adotar
riscos
Arriscando procedimentos
Risco aceito
Risco
ignorado e
descartado
ACIDENTE
Menosprezando Riscos
Como um acidente ocorre
DATA Nº PAC ASN / SFRO
score
2003 1 4
2004 1 5
2004 1 4
Maio 2004-Maio 2005 24 6
2001 - 2006 397 3
1987 - 2000 312 n.d.
Abril 2006 – Abril 2007 145 n.d.
Acidentes declarados na França desde 2005
687
0
266
0
324
1687
0
767
0
512
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Etapa
Near Misses N= 4.616 (1976-2007)
Relatório de acidentes ou incidentes reportados às autoridades
competentes
• TeleRXT 52
• BQT 32
• MN 8
•Anonimato
•estimular a divulgação de situações anormais
•Evitar temor de perseguição profissional.
«Lessons learned from accidental exposures in RT»
Report Series nº 17, IAEA, 2000
Departamento de RT deve
• Possuir nº de profissionais suficiente / nº
de pacientes
• e às modalidades de tratamento
disponibilizadas
nº insuficiente conduz a
• aumento de erros
• incorreta distribuição de tarefas.
Causas erros
falta de formação e treino de profissionais 14
falta de estabelecimento de procedimentos 56
protocolos e documentação relativos à
prática de segurança adequada.
Institutição ano Local
Białystok Oncology Centre 2001 Polônia
Instituto Oncológico Nacional 2001 Panamá
Hospital San Juan de Dios Costa Rica
Beatson Oncology Center 2006 Glasgow
Exemplos de Acidentes Graves
administradas doses significativamente às prescritas
perda transitória de energia elétrica
desligamento automático do acelerador linear NEPTUN ® 10P
5 pac tratadas após a restauração de energia elétrica
2 pacientes prurido e ardor durante RXT
Medições de dosimetria subsequentes:
•doses significativamente do que esperado
•Dano ao sistema de monitorização da dose do acelerador
•componente eletrônico do sistema de bloqueio de segurança.
•As 5 pacientes desenvolveram lesões de radiação locais de gravidade variável.
INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY, Vienna 2004
Acidente da Polônia- Białystok Oncology Centre
FIG. 15. Patient 2 on 1 December 2001: Depigmented area (14 cm × 10 cm)
exhibiting poor epithelialization, marked exudation and multiple puntate areas of
bleeding without obvious areas of necrosis or infetion.
FIG. 13. Patient 1 in December 2001: Ulcerated lesion (3.5 cm × 1.5
cm) along the axis o f the surgical scar.
FIG. 14. Patient 2 on 4 June 2001: Moist desquamation area measuring 5
cm × 10 cm in the centre of a 10 cm × 14 cm depigmented field in the
zone of the mastetomy.
FIG. 23. Patient 4 in May 2002: Local injury before reparative surgery.
INVESTIGATION OF NA ACCIDENTAL EXPOSURE OF
RADIOTHERAPY PATIENTS IN PANAMA
28 pac afetados
Irradiação pélvica (próstata e colo)
50 – 100% de incremento sobre a dose prescrita
Morbidade e mortalidade significativamente (8 mortes).
divisão de profissionais por dois hospitais
presença limitada de alguns deles relacionada a grau de dispersão no cuidado
individual a cada paciente
Sobrecarga de trabalho pode resultar num decréscimo da segurança e qualidade, se
não forem criadas barreiras e procedimentos seguros.
A dosimetria in-vivo deve ser promovida de acordo com as possibilidades de cada
Serviço, mas para isso a preparação do respectivo programa exige a disponibilização de
meios técnicos e humanos.
Instituto Oncológico Nacional
FIG. 22. Endoscopy of patient No. 22 showing ulcerations and destrution of
mucosa (arrows).
FIG. 25. Endoscopy of the colon of the same patient (No. 3) showing
haemorrhage two days before death.
•8 Pac morreram
•5 por RXT
•Efeitos no vivos: hematoquezia, necrose e ulceração
Calibração inadequada do feixe
(San José -Costa Rica) IAEA
. Erros de cálculo
• Sobredosagem
• 115 pac
• Indivíduo resp por dosimetria
não qualificado
• Não interferiu
adequadamente
Pac Tecido
54 Medula 71
espinhal
54 Encéfalo 59 67
47 Encéfalo 68 75
109 Encéfalo 58 72
Dose total
absorvida
(Gy)
Tratamento equivalente a
2Gy/dia (Gy)
52
• Criança afetada por
sobredosagem
cerebral e medula
espinhal
• Perda de fala e
marcha
• Mulher que se
tornou
tetraplégica por
exposição
espinhal
Acidente no RJ
Recente
• grave acidente no Brasil
• Criança com Leucemia encaminhada para Profilaxia de recidiva em SNC
– sobre dosagem > 10 vezes a dose originalmente prescrita ao crânio
• Como todo acidente, multifatorial – parte importante da sequência de
eventos
– conduta do técnico de radioterapia.
Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI) . Workshop em radioterpaia. Avaliação do acidente do Rio de Janeiro e suas conseqüências
para a radioterapia no Brasil. 11 de fevereiro de 2014. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2014/02/workshop-no-rio-de-
janeiro-aborda-radioterapia
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/06/hospital-apura-morte-de-menina-queimada-em-radioterapia-no-rio.html
Queimaduras graves, necrose de partes
moles e ósseas, encefalomalácia, óbito
O Sistema
• ambiente de elevada complexidade
• gestão de recursos
• interdependência entre homens e tecnologia
• interação entre vários profissionais
• expectativas do paciente/família/acompanhante
• formação e treino do staff
ACIDENTES NUNCA
IMAGINÁVEIS ACONTECEM!!!!
Formação de técnicos para a demanda
Sugestões de abordagem Elaborada Nota Técnica
Em curtíssimo prazo (1 ano)
• continuar com o curso oferecido – com duração de um ano
• liberação anual: – Brasil 10 profissionais
– Exterior 2 profissionais
Formação de técnicos para a demanda
Sugestões de abordagem
• Em curto prazo (1-2 anos)
• curso de formação de profissionais formadores de técnicos (capacitadores)
– parceria com Centros que já formem
Residentes
– já com tradição de ensino
– se disponham a realizar cursos de formação de técnico em radioterapia.
• Adequar o atual programa de curso que é de 12 meses em 9
– carga horária mínima prática necessária para a formação do técnico, amparada pelo conteúdo didático pertinente
– carga teórica atualmente prescrita
– educação á distância e que se mantenha a carga prática de treinamento em serviço.
Formação de técnicos para a demanda
Sugestões de abordagem
• Este treinamento em serviço seria realizado nas instituições formadoras.
– Estima-se que serão formados + 40 técnicos/ ano
– • cada instituição poderia formar inicialmente quatro
• aumentar esse número progressivamente até atingir 10 técnicos / ano,
– multiplicando a rede de alimentadores do mercado
Problemas
Ficou bem estabelecido que há:
• Carência de técnicos no país
• Necessidade de grande provimento
de recursos humanos (mais de 400)
• Carência de centros formadores
•Suspiro: o prazo é estreito
• mas não tão sufocante como imaginado a principio
Projeto de Expansão da RXT
Urgiam ações de planejamento
iniciar, pois estamos com cronograma apertado
Política para provimento de recursos
humanos • Apreciação da gravidade do problema pelo MS
– Solicita ao INCA sugestões de ações gerenciais
– Embrião de expansão de curso de capacitadores para
formação de cursos “filiais”
– a partir do modelo de curso ministrado no INCA
• Criada oficina de trabalho envolvendo vários órgãos do MS, MEC e INCA
• Reuniões – Inicial presencial em Brasilia
– Posteriores em teleconferência
Equacionar o problema
Política para provimento de recursos
humanos de técnicos em RXT
• Reuniões quinzenais ou a cada 21 dias
• Projeto piloto tomando forma
Curso de multiplicadores de formação de técnicos em radioterapia
“CAPACITAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE
TÉCNICOS ESPECIALIZADOS EM RADIOTERAPIA”
Programa
• Objetivo(s) Desenvolver, ampliar e homogeneizar conhecimentos teórico-práticos na área da Radioterapia para a atuação de agentes multiplicadores na formação de novos técnicos especializados em radioterapia.
• Público-alvo Tecnólogos ou técnicos de radiologia ambos com especialização em radioterapia, médicos radioterapeutas e físicos-médicos especialistas em radioterapia.
• Carga horária total Tecnólogos/técnicos 565 h
Físicos-Médicos 475h
Médicos radioterapeutas 250h
• Duração do curso 3,5 meses (3 meses in situ, presenciais)
• Local INCA-RJ
“Curso de capacitação para formação de multiplicadores de técnicos
especializados em radioterapia”
Programa Módulos com Unidades distintas nos turnos, 21/21 dias
Instantâneos dos temas
• Módulo I • Manhã:
• Unidade I-Princípios de radioterapia
Módulo 2
• Manhã:
• Unidade I-Noções de didática
• Tarde:
• Unidade II-Proteção Radiológica e
Prevenção de Acidentes em Radioterapia
Módulo 3
• Manhã:
• Unidade II Adaptação de CT
convencional para aquisição de
imagens em Radioterapia
Qualidade
Módulo 3
• Tarde:
• Unidade III
• Imagens em RXT
Módulo 4
• Manhã:
• Unidade I Braquiterapia
Módulo 4
• Tarde:
• Unidade II
• Dosimetria e Controle de Qualidade
Módulo 5
• Manhã:
• Unidade I
Proteções e Acessórios de Tratamentos
Módulo 5
• Tarde
• Unidade II
• Noções de Gerenciamento de Dados de
Radioterapia
Módulo 6
• Manhã e Tarde
• Unidade I
• Prática no Trilogy
Módulo 7
• Manhã e Tarde
• Plano de curso
Carga Horária Diferenciada
Módulo Unidade CH
1 I 1h30
2
I 51h
II 52h30
3
I 17h30
II 52h30
III 35h
4 I 52h30
II 52h30
5 I 52h30
II 52h30
6 I 105h
7 I 40h
Carga Horária Total 565h
Módulo Unidade CH
1 I 1h30
2 I 51h
II 52h30
3
I 17h30
II 52h30
III 35h
4 I 52h30
II 52h30
5 I 52h30
II 52h30
6 I 15h
7 I 40h
Carga Horária Total 475h
Módulo Unidade CH
1 I 1h30
2
I 51h
II 52h30
3
I 17h30
II 17h30
4 I 52h30
5 II 17h30
7 I 40h
Carga Horária Total 250h
Técnico Físico Médico
Avaliações
• Atividade teórica por meio de
prova escrita
• avaliação de competências e
habilidades específicas
adquiridas no estágio
supervisionado
• Apresentação de aula com
proposta de realização do
curso em suas instituições de
origem
Identificados Centros • Parceria
• Locais que já formem Residentes
Instituição Cidade Estado
Região Norte Manaus AM
Região Nordeste
Hospital Haroldo Juaçaba - Instituto do Câncer do
Ceará Fortaleza CE
Hospital São Marcos (Associação Piauiense de
Combate ao Câncer) Teresina PI
Hospital Aristides Maltez Salvador Ba
Liga Norte Riograndense Contra o Câncer Natal RN
Região Centro-Oeste
Hospital Universitário de Brasília (UNB) Brasília DF
Região Sudeste
Hospital Luxemburgo / Instituto Mario Penna Belo Horizonte MG
Hospital de Câncer de Barretos / Fundação Pio
XII Barretos SP
Beneficência Portuguesa de São Paulo São Paulo SP
Hospital Sírio-Libanês São Paulo SP
Hospital Santa Marcelina São Paulo SP
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo São Paulo SP
Região Sul
Hospital Erasto Gaertner Curitiba PR
Hospital Santa Rita / Santa Casa de Misericórdia
de Porto Alegre Porto Alegre RS
Curso Nasceu!!!!!
Trabalho coletivo
MS INCA
Arthur Chioro Patricia Chueri
Aldiney Doreto
Laura Boeira
Amanda Freitas
Kedson Queiroz
Nubia Nunes
Guadalupe de Santana
INCA
Instituto Nacional de Câncer
Luiz Antônio Santini Rodrigues da Silva
Coordenadora de Pesquisa e Educação
Marisa Dreyer Breitenbach
Coordenação de Ensino
Luis Felipe Ribeiro Pinto
Mario Jorge Sobreira da Silva
Coordenação estratégica
Reinhard Braun
Chefia do serviço e idealizador
Carlos Manoel Mendonça de Araujo
Coordenação do Curso
Célia Maria Pais Viégas
Equipe Técnico-Pedagógica
Luciene Santoro
Mônica Nogueira da Costa Figueiredo
Telma de Almeida Souza
Equipe de Elaboração
e Revisão de Conteúdo (INCA)
Célia Maria Pais Viégas
Carlos Manoel Mendonça de Araujo
Elizabeth Aparecida Vianello
Thiago Bernardino
Saulo Santos Fortes
Rachele Grazziotin-Reisner
Andréa Azevedo
Força tarefa Radiante!!!!!
Consolidando....
• Revisão do problema
• Evolução das propostas
– Coordenação do MS em
parceria com INCA
• Indicadas ações adotadas
• Projeto de curso piloto de capacitadores
– Programa inédito
– Momento Histórico
– Todos protagonistas
Célia Maria Pais Viégas
Carlos Manoel Mendonça de Araujo
Reinhard Braun
Luiz Felipe Ribeiro