Upload
tranbao
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PPR (PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA)
VIGÊNCIA: JUNHO DE 2018 à JUNHO DE 2019.
Empresa: INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA
Responsável Técnico: DANIEL CALHEIROS DA SILVA Engº Segurança no Trabalho CREA 21956 – D / AM
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
1
Documento elaborado por:
SASMET – SERVIÇO E ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA NO
TRABALHO
Pelo seguinte profissional: DANIEL CALHEIROS DA SILVA (ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)
– CREA 21956 -D/AM
Elaboração: JUNHO / 2018
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
2
SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ................................................................. 4
2. OBJETIVO ................................................................................................... 5
3. POLÍTICA DA EMPRESA NA ÁREA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ..... 5
4. ABRANGÊNCIA ........................................................................................... 5
5. A ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA ....................................................... 6
6. RESPONSABILIDADES DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROGRAMA . 6
6.1 DO EMPREGADOR ..................................................................................... 6
6.2 DO ADMINISTRADOR DO PPR .................................................................. 7
6.3 DOS EMPREGADOS ................................................................................... 8
6.4 DA ÁREA MÉDICA ....................................................................................... 9
6.5 DOS PRESTADORES DE SERVIÇO ....................................................... 9
7. AVALIAÇÃO DOS RISCOS RESPIRATÓRIOS ............................................. 9
7.1 AVALIAÇÃO DOS RISCOS RESPIRATÓRIOS NO AMBIENTE DE
TRABALHO ...................................................................................................... 10
7.2. USO VOLUNTÁRIO DOS RESPIRADORES ............................................ 13
8. SELEÇÃO DOS RESPIRADORES .............................................................. 13
8.1 RESPIRADORES UTILIZADOS NA EMPRESA ........................................ 13
8.2 SELEÇÃO DOS RESPIRADORES ADEQUADOS AO RISCO EXISTENTES
......................................................................................................................... 14
9. PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO, LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO,
MANUTENÇÃO, GUARDA E USO DE RESPIRADORES ............................... 15
9.1. INSPEÇÃO ................................................................................................ 15
9.2. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO ..................................................................... 16
9.3. MANUTENÇÃO ......................................................................................... 17
10. AVALIAÇÃO MÉDICA DOS USUÁRIOS DE RESPIRADORES ................ 18
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
3
11. USO DE RESPIRADOR PARA FUGA, EMERGÊNCIAS E RESGATE ..... 18
12. ENSAIO DE VEDAÇÃO ............................................................................. 19
12.1 VERIFICAÇÃO DA VEDAÇÃO ................................................................. 19
12.2 ENSAIO DE VEDAÇÃO ........................................................................... 20
13. TREINAMENTO ......................................................................................... 22
14. REVISÃO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA – PPR ................................................................................... 22
15. ARQUIVAMENTO DE REGISTROS .......................................................... 22
16. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA ............................................................................................... 23
17. RESPONSABILIDADES ............................................................................. 24
ANEXOS .......................................................................................................... 25
ANEXO 01 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DO PPR ...................... 26
ANEXO 02 – CIRCULAR INTERNA DE DESIGNAÇÃO DO RESPONSÁVEL
PELO PPR E OUTRAS ORIENTAÇÕES ......................................................... 30
ANEXO 03 – TROCA DE FILTROS ................................................................. 31
ANEXOS 04 – CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO (CA) DOS RESPIRADORES
UTILIZADOS NA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA
LTDA ................................................................................................................ 32
ANEXO 05 – GUIA DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA – PPR ................................................................................... 35
ANEXO 06 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE RESPIRADORES
PURIFICADORES DE AR COM PEÇA FILTRANTE SEMIFACIAL ................. 38
ANEXO 07 – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO MÉDICA DOS USUÁRIOS
DOS RESPIRADORES .................................................................................... 39
ANEXO 08 – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO QUÍMICA DA CONCENTRAÇÃO
DOS CONTAMINANTES EXISTENTES NA EMPRESA .................................. 41
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
4
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
IDENTIFICAÇÃO: Empresa: INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA CNPJ/CEI: 04.398.525.0001-88 Atividade Empresa: Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado Grau Risco: 2 CNAE: 17.33-8 Endereço: Avenida Açaí nº2659 Bairro: DISTRITO INDUSTRIAL Cidade: MANAUS UF: AM
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
5
2. OBJETIVO
O objetivo deste programa é assegurar proteção a todos os
trabalhadores da empresa INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA
AMAZÔNIA LTDA contra riscos respiratórios pelo uso correto de respiradores.
Eles somente podem ser usados onde as medidas de controle coletivo dos
riscos respiratórios não são viáveis, enquanto as medidas de controle coletivo
estão sendo adotadas e nas emergências. Contempla ainda, as práticas
permitidas, informações e orientação sobre o modo apropriado de selecionar,
usar e cuidar dos respiradores, cuja finalidade é dar proteção contra a inalação
de contaminantes nocivos do ar e contra a deficiência de oxigênio na atmosfera
do ambiente de trabalho.
3. POLÍTICA DA EMPRESA NA ÁREA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Obedecendo a Instrução Normativa nº 1 de 11 de abril de 1994 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece um regulamento técnico
sobre o uso de Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR), esta empresa
estabelece, por meio deste PPR, um conjunto de medidas com a finalidade de
adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória, quando
necessários, para complementar as medidas de proteção coletiva existentes ou
para garantir uma completa proteção ao funcionário contra os riscos
respiratórios nos ambientes de trabalho.
Para fins de uma ação mais consistente no intuito de consolidar a prática
de Proteção respiratória, a empresa deve criar uma política ampla e que seja
transmitida à todos os usuários e envolvidos na consolidação do programa.
4. ABRANGÊNCIA
Todos os funcionários abrangidos pelo PPR da empresa, desde os
supervisores, membros da Área de Segurança, Meio Ambiente e Higiene do
Trabalho, os usuários dos respiradores, bem como os prestadores de serviço a
qualquer título devem cumprir e colaborar para o êxito deste programa.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
6
5. A ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
A Direção da INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA
LTDA indica o funcionário(a) KRIS SUELEN OLIVEIRA DA SILVA como
administrador(a) do PPR, ficando responsável por todos os aspectos do
programa e tendo autoridade para tomar as decisões necessárias para garantir
o sucesso deste Programa. Esta autoridade inclui a seleção dos respiradores
adequados, a definição dos ensaios de vedação e equipamentos necessários
para a sua realização e demais providências para a implantação do PPR na
empresa. O administrador desenvolverá (ou pessoa por ele autorizada)
procedimentos escritos detalhados cobrindo todos os elementos básicos do
PPR, sendo a única pessoa autorizada a alterar seu conteúdo quando
necessário.
A Direção o autoriza a definir quais são as áreas em que o uso do
respirador é obrigatório, conforme as definições descritas neste documento,
bem como interromper qualquer operação onde haja risco de ocorrência de
danos sérios a pessoas devidos aos riscos respiratórios.
6. RESPONSABILIDADES DOS ATORES ENVOLVIDOS NO PROGRAMA
6.1 Do Empregador
As responsabilidades do empregador representado por sua diretoria são
as seguintes:
a) Atribuir a uma só pessoa a responsabilidade e autoridade pelo programa;
b) Fornecer o respirador, quando necessário, para proteger a saúde do
trabalhador;
c) Fornecer o respirador adequado para o fim desejado;
d) Ser responsável pelo estabelecimento e manutenção de um programa de
uso de respiradores para proteção respiratória;
e) Permitir ao empregado que usa o respirador deixar a área de risco por
qualquer motivo relacionado com o seu uso. Essas razões podem incluir,
mas não se limitam as seguintes:
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
7
Falha do respirador que altere a proteção proporcionada pelo mesmo;
Mau funcionamento do respirador;
Detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
Aumento da resistência à respiração;
Grande desconforto devido ao uso do respirador;
Mal estar sentido pelo usuário do respirador, tais como náusea,
fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura,
vômito, febre;
Lavar o rosto e a peça facial do respirador, sempre que necessário,
para diminuir a irritação da pele;
Trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessário;
Descanso periódico em área não contaminada;
f) Exigir a investigação de causa de mau funcionamento do respirador e tomar
providências para saná-la.
6.2 Do Administrador do PPR
As responsabilidades do administrador do programa são as seguintes:
a) Medições, estimativas ou informações atualizadas sobre a concentração do
contaminante na área de trabalho, antes de ser feita a seleção do
respirador, e periodicamente durante o uso de respiradores, com a
finalidade de garantir que o respirador apropriado está sendo usado;
b) Estabelecer procedimentos operacionais para o uso correto dos
respiradores em situações de rotina e de emergência;
c) Seleção do tipo ou classe de respirador apropriado que proporcione
proteção adequada para cada contaminante presente ou em potencial;
d) Manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira, que o
programa fique documentado e permita uma avaliação da sua eficácia;
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
8
e) Avaliação da eficácia do programa, através de uma verificação nos locais de
utilização.
f) Investigar a causa de mau funcionamento de respirador e tomar
providências para saná-la. Caso o defeito seja do fabricante, comunicar ao
mesmo e à SSST (Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho).
g) Elaborar procedimentos escritos para a empresa visando:
Seleção de respiradores;
Avaliação da condição médica dos usuários
Treinamento dos usuários;
Ensaios de vedação adotados;
Distribuição dos respiradores;
Limpeza, inspeção, manutenção e guarda dos respiradores;
Monitoramento do uso e dos riscos respiratórios;
Seleção dos respiradores para uso rotineiro e emergências;
Qualidade do ar comprimido respirável.
6.3 Dos Empregados
a) Ser cooperativos no sentido de se conseguir a completa eficácia do
Programa de Proteção Respiratória;
b) Usar o respirador fornecido de acordo com as instruções e treinamento
recebidos;
c) Guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente
para que não se danifique ou deforme;
d) Se observar que o respirador não está funcionando bem, deixar
imediatamente a área contaminada e comunicar o defeito à pessoa
responsável indicada pelo empregador;
e) Comunicar à pessoa responsável qualquer alteração do seu estado de
saúde que possa influir na sua capacidade de usar o respirador de modo
seguro.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
9
6.4 Da Área Médica
a) Efetuar a avaliação médica dos trabalhadores candidatos à utilização de
equipamentos de proteção respiratória.
b) Renovar a avaliação médica, por ocasião do exame médico periódico.
6.5 Dos Prestadores de Serviço
Os prestadores de serviço, a qualquer título, devem cumprir todas as
exigências cabíveis relativas ao uso de respiradores contidas no Programa de
Proteção Respiratória - PPR da contratante. As responsabilidades pelo
fornecimento do respirador adequado, pelo treinamento, pelo ensaio de
vedação etc. devem ser contempladas no contrato de prestação de serviço.
7. AVALIAÇÃO DOS RISCOS RESPIRATÓRIOS
Segundo o Parágrafo 9.3.7 da Norma Regulamentadora nº 09 do
Ministério do Trabalho e Previdência Social, “para o monitoramento da
exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada
uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à
introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário”.
Sob ponto de vista da seleção dos respiradores, os riscos respiratórios
são classificados de acordo com o indicado na Figura 01 (abaixo):
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
10
Figura 01 - Classificação dos riscos respiratórios com vistas à seleção de respiradores ou filtros
(adaptado da ABNT NBR 12543).
7.1 Avaliação dos Riscos Respiratórios no ambiente de trabalho
7.1.1 Risco Potencial de Deficiência de Oxigênio Não foram identificados na empresa INTERNATIONAL PAPER
EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA, atividades ou situações que possam
ocasionar deficiência de oxigênio. Todos os ambientes são climatizados ou
ventilados e não há atividades envolvendo ambientes confinados sem previsão
de suprimento de oxigênio.
7.1.2 Contaminantes Particulados / Vapores / Gases existentes nos ambientes de trabalho
A INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA,
atualmente realiza suas atividades baseadas na fabricação de chapas e de
embalagens de papelão ondulado. Dentre as atividades na empresa que
contribuem para a geração de risco na emissão de aerodispersóides no
ambiente de trabalho. Assim, a avaliação dos Riscos respiratórios existentes na
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
11
empresa, juntamente com os Agentes expostos podem ser visualizados na
tabela abaixo, bem como as avaliações quantitativas dos agentes:
*GSE
SETOR
FUNÇÕES AGENTES QUÍMICOS (AERODISPERSÓIDES)
MEDIDO REFERÊNCIA (NR 15/ TLV/
TWA)
05
Clicheria
Aux. de
Clicherista /
Clicherista
Acetato de Cellosolve (Acetato de 2-Etoxietila) **ND 78 ppm
Acetato de Etila **ND 310 ppm
Acetato de n-butila **ND 132 ppm
Acetona **ND 780 ppm
Álcool Isobutílico **ND 40 ppm
Álcool Isopropílico **ND 780 ppm
Álcool n-butílico **ND 40 ppm
2-butoxietanol **ND 39 ppm
Benzeno **ND 0,44 ppm
Ciclohexanona **ND 17,6 ppm
Cumeno **ND 39 ppm
Diacetona Álcool **ND 44 ppm
Estireno **ND 78 ppm
07 ALMOX. 01 E 02
Almoxarife
POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,097 mg/m³
2,64 mg/ m³
08
Sala de Tintas
Preparador de Tintas
Etanol **ND 780 ppm Etilbenzeno **ND 78 ppm n-Hexano **ND 44 ppm Hexano **ND 440 ppm
Isoforana **ND - Metil Etil Cetona **ND 155 ppm
Metil Isobutil Cetona **ND - Percloroetileno **ND 78 ppm
Pentano e Isômeros **ND 470 ppm Tetrahidrofurano **ND 156 ppm Tricloroetileno **ND 8,8 ppm
Tolueno **ND 78 ppm Xileno **ND 78 ppm
POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,846 mg/m³ 2,64 mg/ m³
09
ETE Operador de ETE
POEIRAS RESPIRÁVEIS 1,619 mg/m³
2,64 mg/ m³
Benzeno <0,03 ppm 0,44 ppm
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
12
10
Caldeiras Operador
de Caldeiras
Etilbenzeno < 0,1 ppm 78 ppm Tolueno 6,55 ppm 78 ppmXileno 9,42 ppm 78 ppm
04 Expedição
Aux. de Exp. POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,315
mg/m³ 2,64 mg/ m³
17 Impressora Texo
Auxiliares e Operadores
POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,395 mg/m³ 2,64 mg/ m³
18 Impresso
ra Transline
II
Auxiliares e Operadores
POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,42 mg/m³
2,64 mg/ m³
19
Impressora
Transline I /
Paletizadora
Auxiliares e Operadores
POEIRAS RESPIRÁVEIS
0,42 mg/m³
2,64 mg/ m³
20 Impressora TCY
Auxiliares e Operadores POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,42
mg/m³ 2,64 mg/ m³
21
Sodeme - Grampea
deira Auxiliares e Operadores POEIRAS RESPIRÁVEIS 0,473
mg/m³ 2,64 mg/ m³
23
Onduladeira
(Fábrica de Cola, Onda B, Onda C, Forradeira, Mesa Quente, Elevador
Operador de
Produção (Onduladeir
a)
POEIRAS RESPIRÁVEIS
0,422 mg/m³
(Onduladeira)
2,64 mg/ m³
1,904 mg/m³
(Fábrica de Cola)
* Grupo Similar de Exposição. ** Nada detectado dentro da avaliação química realizada.
As propriedades Perigosas e a Toxicidade das substâncias mencionadas
acima, encontram-se detalhadamente especificadas na FISPQ (Ficha de
Informações de Segurança de Produtos Químicos) em anexo a este programa.
7.1.3 Regulamentos e legislações específicas para manipulação dos contaminantes
- Política da Barba
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
13
O trabalhador que usa respirador não poderá ter pelos faciais (barba,
bigode, costeletas ou cabelos). Os pelos nessa região fazem com que a
vedação e o funcionamento das válvulas sejam comprometidos.
A barba impede um ajuste facial adequado. Eventualmente, bigodes e
costeletas podem ser compatíveis com um bom ajuste facial, desde que não
interfiram na zona de selagem e no funcionamento das válvulas do respirador.
7.2. Uso Voluntário dos Respiradores
Alguns trabalhadores, mesmo quando a exposição está
comprovadamente abaixo dos limites de exposição aceitáveis (limite de
exposição ocupacional e nível de ação), podem sentir a necessidade do uso de
respiradores a fim de obter um nível adicional de proteção ou conforto.
Foi verificado no item 7.1.2 deste programa que os agentes químicos
manipulados na empresa, encontram-se abaixo dos limites de tolerância
previstos na NR 15. Por isso, empregador pode disponibilizar respiradores para
uso voluntário, ou seja, quando solicitado pelos trabalhadores, ou permitir que
utilizem seus próprios respiradores, desde que o empregador se certifique de
que o seu uso não acarretará novos riscos.
8. SELEÇÃO DOS RESPIRADORES
Não foi identificado na empresa, nenhum colaborador exposto à Agentes
Químicos acima dos limites de tolerância previstos na NR 15 ou ACGIH, ou
nível de ação, que caracterize a seleção de respiradores (conforme descrito na
Tabela 1). Portanto o uso de Respiradores neste caso é opcional, conforme
descrito no Capítulo 5 do Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro.
8.1 Respiradores utilizados na empresa
Foi identificado que na empresa, são utilizados os seguintes
respiradores, para fins de proteção contra os riscos respiratórios:
- RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE PARA
PARTÍCULAS PFF1 (CA 9356) – utilizado nas áreas produtivas de Impressão,
Forradeira, Onduladeira, Fábrica de Cola e Casa de tintas.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
14
- RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE
PARA PARTÍCULAS PFF2 (CA 9626) – Utilizado nos setores produtivos
citados no parágrafo anterior.
8.2 Seleção dos Respiradores adequados ao risco existentes
Considerando, as informações contidas no “PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA – FUNDACENTRO” (2016), acerca do uso de respiradores,
caso o a concentração de contaminantes esteja abaixo dos limites de tolerância
TWA:
e2) se o contaminante possuir valor teto, dividir a concentração máxima de exposição pelo valor teto. e3) se o contaminante possuir limite de curta exposição, dividir a concentração média de 15 ou 30 minutos pelo limite de curta exposição definido para 15 ou 30 minutos, respectivamente. f) se mais de uma substância estiver presente, avaliar os efeitos aditivos ou sinérgicos de exposição em vez de considerar o efeito isolado de cada substância. Para isso, calcular, inicialmente, o FPMR para cada substância, como indicado em (e). Se as substâncias não apresentarem efeitos tóxicos similares sobre o mesmo órgão ou sistema (fígado, rim, sistema nervoso central etc.), considerar, para a seleção do respirador, o maior FPMR calculado. Se as substâncias apresentarem efeitos tóxicos similares sobre o mesmo órgão ou sistema, devem ser considerados os efeitos aditivos. Isto é feito utilizando a fórmula: (Cm/Tm) = (C1/T1) + (C2/T2) + .... + (Cn/Tn) Onde: C1,2,…,n = concentração de cada substância T1,2,...,n = seu respectivo limite de exposição Cm e Tm = concentração e limite de exposição da mistura Se o valor de (Cm/Tm) for menor que a unidade, não é necessário o uso de respirador. Se a soma dos quocientes (Ci/Ti) for maior que a unidade, tal valor é o FPMR para a mistura. Continuar em (g). g) Com base no Quadro 1, selecionar um respirador ou tipo de respirador que possua FPA maior que o FPMR, considerando, para a escolha final, a adequação do respirador ao usuário, à tarefa (o tipo de trabalho a ser realizado, o nível de esforço físico, a duração e a frequência da tarefa, necessidades quanto à mobilidade, comunicação e visão etc.) e ao ambiente de trabalho. Se o contaminante for irritante aos olhos ou sua concentração no local de trabalho for tal que cause dano aos olhos, selecionar um respirador com peça facial inteira, capuz ou capacete. Se o respirador selecionado for do tipo purificador de ar, continuar no item (h);
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
15
...............................................................................................................................
j) se o contaminante for do tipo particulado, a seleção do filtro depende também da presença ou ausência de partículas oleosas no aerossol. Se o aerossol: j1) for mecanicamente gerado (poeiras ou névoas), usar filtro classe P1 ou peça semifacial filtrante para partículas PFF1 se o FPMR for menor que 5;j2) for mecanicamente gerado (poeiras e névoas) ou termicamente gerado (fumos), usar filtro classe P2 (ou peça semifacial filtrante para partículas PFF2 se o FPMR for menor que 10); j3) for névoa à base de tinta, esmalte ou verniz contendo solvente orgânico, usar filtro combinado: filtro químico contra vapores orgânicos e filtro para partículas classe P2. Pode-se utilizar filtro da classe P1 quando o FPMR for menor que 5.
Assim, considerando os itens acima citados e a Avaliação Química dos
agentes, é possível concluir que na empresa INTERNATIONAL PAPER
EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA, os riscos respiratórios são inexistentes,
pois o FPMR é menor que 1, sendo assim desnecessário o uso de respiradores
para os trabalhadores expostos aos agentes químicos descritos no item 7.1.2
deste programa. Porém, visando maior conforto aos trabalhadores envolvidos
aos agentes químicos, é importante o uso de pelo menos o filtro classe P1 ou peça semifacial filtrante para partículas PFF1.
9. PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO, LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO, MANUTENÇÃO, GUARDA E USO DE RESPIRADORES
9.1. Inspeção
Respiradores para uso rotineiro
A inspeção destes respiradores deve ser feita:
a) de acordo com as instruções do fabricante;
b) imediatamente antes e depois de cada uso para garantir que estejam em
boas condições de operação;
c) depois da limpeza e higienização para determinar se estão em condição de
trabalho apropriada, se necessitam da substituição de peças ou reparos ou se
devem ser descartados;
d) pelo menos mensalmente.
Respiradores para emergência e fuga
A inspeção destes respiradores deve ser feita:
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
16
a) de acordo com as instruções do fabricante;
b) depois de cada uso;
c) depois da limpeza e manutenção e antes de ser colocado de volta no
serviço;
d) pelo menos mensalmente.
No anexo 06 é mostrado um modelo de itens de verificação que pode
ser usado pela empresa para avaliar as condições físicas dos respiradores
existentes.
9.2. Limpeza e Higienização
Para Respiradores purificadores de ar tipo peça inteira, semifacial e um quarto facial a) Remover os filtros. Desmontar a peça facial, isto é, remover o diafragma de
voz, membrana das válvulas, válvulas de demanda e qualquer outro
componente recomendado pelo fabricante. Descartar ou reparar qualquer
componente com defeito.
b) Lavar a cobertura das vias respiratórias e os demais componentes da peça
facial indicados pelo fabricante com uma solução aquosa de detergente para
limpeza normal a 43 °C ou com a solução que o fabricante recomenda. Quando
necessário, usar escova para remover a sujeira. Não utilizar escova com fios
metálicos.
c) Enxaguar com água morna limpa (no máximo 43 °C), preferivelmente água
corrente.
d) Quando o detergente não contiver agente desinfetante, os componentes do
respirador devem ficar por 2 minutos numa das seguintes soluções:
• solução de hipoclorito (50 ppm de cloro) preparada pela mistura de
aproximadamente 1 mL de água sanitária em 1 litro de água a 43 °C;
• solução aquosa de iodo (50 ppm de iodo) preparada pela mistura de 0,8 mL
de tintura de iodo (6 a 8 g de iodeto de amônio ou iodeto de potássio em 100
mL de álcool etílico a 45%) em 1 litro de água a 43 °C;
• outra solução recomendada pelo fabricante do respirador, como, por exemplo,
a preparada com os sais quaternários de amônia.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
17
e) Enxaguar bem os componentes com água morna (43 oC), preferivelmente
em água corrente. Escorrer. É importante enxaguar bem, pois o desinfetante ou
o detergente que secar na peça facial pode provocar dermatite. Além disso, a
não remoção completa desses agentes pode causar deterioração da borracha
ou provocar corrosão das partes metálicas.
f) Os componentes devem ser secos manualmente com o auxílio de um pano
de algodão seco, que não solte fios.
g) Montar novamente a peça facial e recolocar os filtros, se necessário.
h) Verificar se todos os componentes do respirador estão funcionando
perfeitamente. Substituir quando necessário.
Para respiradores purificadores de ar com cobertura das vias respiratórias do tipo peça semifacial filtrante (PFF)
Estes respiradores são considerados descartáveis, não permitindo
higienização após o uso e devem ser descartadas, pelo fato de não serem
reutilizáveis e sua utilização deve restringir a, no máximo, uma jornada de
trabalho ou menos conforme previsto na NBR 13698:2011.
9.3. Manutenção
Os procedimentos de manutenção devem ser preparados com a
finalidade de assegurar que o respirador continue a apresentar o desempenho
previsto pelo fabricante.
A manutenção dos respiradores é obrigatória e deve ser realizada por
pessoa competente e de acordo com as instruções do fabricante. Ela não é
feita em respiradores denominados “sem manutenção”.
Um programa de manutenção completo deve incluir:
a) lista para a identificação de falhas;
b) substituição de peças, quando necessário;
c) verificação do desempenho.
Devem ser usadas apenas peças de substituição indicadas pelo
fabricante para aquele respirador. O ajuste ou reparo de válvulas, reguladores
e alarmes deverá ser efetuado somente pelo fabricante ou técnico por ele
treinado.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
18
Para os respiradores purificadores de ar com cobertura das vias
respiratórias do tipo peça semifacial filtrante (PFF) não existe manutenção e os
mesmos devem ser descartados após o uso.
10. AVALIAÇÃO MÉDICA DOS USUÁRIOS DE RESPIRADORES
Todos os trabalhadores que forem incluídos no Programa de Proteção
Respiratória passarão por uma avaliação médica, que será realizada sempre
nas seguintes situações:
Admissão do Trabalhador;
Quando houver alteração em suas funções que exijam o uso de EPR;
Anualmente junto com o exame periódico.
O trabalhador deverá preencher um questionário médico para usuários
de respiradores, o qual é revisto pelo médico, conforme (anexo 07). De acordo
com o julgamento médico, o trabalhador deverá ou não passar por exame.
Regra geral, não é atribuída tarefa, que requeira o uso de respirador,
antes de verificar se a pessoa tem condições físicas de realizá-la usando o
equipamento. O médico da empresa define as condições físicas e de saúde
necessárias. As condições de saúde do usuário são avaliadas anualmente.
As evidências destes procedimentos estão devidamente arquivadas no
setor de Segurança do Trabalho ou na Administração da empresa.
11. USO DE RESPIRADOR PARA FUGA, EMERGÊNCIAS E RESGATE
Para escape de atmosferas IPVS, onde os contaminantes tenham sido
identificados e a sua concentração tenha sido antecipadamente prevista, pode-
se usar um respirador de adução de ar com FPA adequado. Um respirador do
tipo purificador de ar também pode ser usado, desde que a concentração do
contaminante seja inferior à MCU do filtro, o FPA do respirador seja adequado
e se tenha a certeza de que o filtro não vá saturar durante a fuga.
Quando a atmosfera é considerada IPVS porque as condições são
desconhecidas, somente devem ser usados os respiradores de adução de ar
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
19
indicados para a situação IPVS (a máscara autônoma de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira ou um respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para fuga). Existem respiradores
especificamente aprovados para fuga.
12. ENSAIO DE VEDAÇÃO
Para os respiradores utilizados na INTERNACIONAL PAPER
EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA, cabe realizar a verificação da vedação e
o ensaio de vedação.
12.1 Verificação da Vedação
A Verificação de Vedação é um teste rápido feito pelo próprio usuário
com a finalidade de se verificar se o EPR foi colocado na posição correta no
rosto. Essa verificação pode ser feita pelo teste de pressão positiva, conforme
mostra a Figura 1, ou consultando as instruções de uso fornecidas pelo
fabricante e que acompanham o produto.
Figura 1: Verificação de vedação pelo teste de pressão positiva
Procedimento: Cobrir a PFF com as mãos em concha sem forçar a máscara
sobre o rosto e soprar suavemente. Ficar atento a vazamentos eventuais. Se
houver vazamentos o respirador está mal colocado ou o tamanho é
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
20
inadequado. A vedação é considerada satisfatória quando o usuário sentir
ligeira pressão dentro da PFF e não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na
zona de vedação com o rosto.
12.2 Ensaio de Vedação
Todo usuário de PFF ou qualquer outro EPR com peça semifacial deve
ser submetido a um ensaio de vedação qualitativo, ou quantitativo, para
confirmar se o EPR, já aprovado na verificação de vedação (Figura 1), veda o
suficiente no rosto. Os EPR com peça facial inteira devem ser submetidos ao
ensaio quantitativo. Neste anexo, será apresentado um resumo do ensaio de
vedação qualitativo.
Uma descrição mais detalhada dos ensaios de vedação permitidos
encontra-se no Anexo 11 do PPR da FUNDACENTRO (2016).
Nos ensaios qualitativos recomendados pelo MTE, o Trabalhador de
Saúde utilizando o EPR a ser ensaiado, é exposto à névoa de um agente de
teste com sabor característico: doce (sacarina) ou amargo (Bitrex) enquanto
realiza exercícios padronizados fora da área de risco. Como o filtro do EPR
retém a névoa, se o usuário, durante os testes, detectar o sabor destes
agentes, é porque o respirador não está vedando suficientemente bem e deve
ser procurado outro tamanho, modelo ou formato de EPR. Somente devem ser
submetidos a este teste, os usuários que conseguirem detectar o sabor destes
agentes em baixas concentrações quando submetidos ao ensaio de acuidade
de paladar.
O equipamento necessário para os ensaios de vedação e acuidade está
disponível no mercado e consta de um capuz, com diâmetro aproximado de 30
cm e altura de 40 cm, como mostrado na Figura 20 e de dois nebulizadores,
sendo um para ensaio de acuidade do paladar e o outro para o ensaio de
vedação.
A solução de sacarina utilizada no ensaio de vedação pode ser
preparada dissolvendo-se 83 g de sacarina sódica (pró-análise) em 100 mL de
água destilada morna e a utilizada no ensaio de acuidade de paladar,
dissolvendo-se 0,83 g de sacarina sódica (pró-análise) em 100 mL de água
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
21
destilada morna. Uma outra forma de se preparar esta última solução, consiste
em diluir 1 mL da solução usada no ensaio de vedação em 100 mL de água
destilada. No caso do Bitrex, a solução para o ensaio de acuidade do paladar
pode ser obtida dissolvendo-se 13,5 mg de Bitrex em 100 mL de solução
aquosa a 5 % de cloreto de sódio (5 g de cloreto de sódio puro dissolvidos em
95 mL de água destilada). Já para a obtenção da solução de Bitrex para o
ensaio de vedação, deve-se dissolver 337,5 mg de Bitrex em 200 mL de
solução aquosa morna de cloreto de sódio a 5 % (10 g de cloreto de sódio puro
em 190 mL de água destilada).
A pessoa que conduz os ensaios de vedação deve saber preparar as
soluções de ensaio, conduzir os procedimentos de modo correto, reconhecer
os ensaios inválidos, e garantir que o equipamento esteja em boas condições
de uso.
O equipamento de teste para o ensaio qualitativo deve estar limpo, em
boas condições de funcionamento, de modo que opere dentro dos parâmetros
para os quais foi projetado.
O ensaio de vedação deve ser repetido anualmente ou toda vez que o
usuário apresentar alteração de condição que interfira na selagem: variação de
10 % ou mais de peso, aparecimento de cicatriz na área de vedação, perda de
dente, prótese ou cirurgia reconstrutiva. A figura abaixo mostra como deverá
ficar a avaliação qualitativa do “ensaio de vedação”:
Figura 02: Capuz e nebulizador utilizados nos ensaios de vedação qualitativo com névoa de sacarina ou bitrex
CAPUZ
NEBULIZADOR
RESPIRADOR SEMIFACIAL PFF
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
22
13. TREINAMENTO
Conforme descrito anteriormente, na INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS
DA AMAZÔNIA LTDA, não há necessidade de instituir um Programa de
Proteção Respiratória para uso dos respiradores. Porém a empresa deve
elaborar instruções e procedimentos acerca de inspeção, limpeza,
higienização, manutenção, guarda e uso, de tal modo que o respirador não
represente um risco à saúde do usuário. E este deve ser transmitido ao
funcionário através de treinamento, baseado nos procedimentos que foram
elaborados.
14. REVISÃO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – PPR
O administrador do programa deve providenciar sua revisão de modo a
garantir que o PPR esteja sendo efetivamente executado e que as falhas ou
deficiências detectadas durante a avaliação do programa sejam corrigidas. A
situação encontrada durante a avaliação do PPR deve ser documentada,
inclusive os planos de ação para correção das falhas observadas, bem como
os prazos para sua correção. O anexo 05, é apresentada uma sugestão de
Avaliação do Programa de Proteção Respiratória.
15. ARQUIVAMENTO DE REGISTROS
Os seguintes registros serão mantidos por um período de cinco anos:
Lista de presença dos treinamentos específicos realizados;
Verificações realizadas (PPR e uso de Respiradores);
Certificados de Aprovação dos Respiradores com informações sobre a
finalidade a que se destinam, proteção oferecida ao usuário, restrições
quanto ao uso, vida útil e orientação sobre guarda, conservação e
higienização;
Plano de ação do desenvolvimento do PPR ao longo dos anos;
Registros de manutenção dos respiradores;
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
23
Controle dos testes efetuados;
Relatórios de ocorrências anormais;
Indicadores de desempenho;
Registros de divulgação;
Estas evidências deverão ficar arquivadas na INTERNATIONAL PAPER
EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA, aos cuidados do setor de Segurança no
Trabalho, disponíveis para fiscalizações de órgãos competentes.
16. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Ações Responsável Data Prevista
(mês)
Data Realizada
INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA
Treinar os usuários dos setores Clicheria, Expedição, Almox., Sala de Tintas, ETE, Caldeira, Impressoras, Onduladeira, Fábrica de Cola, Forradeira, quanto ao uso de respiradores
SASMET Julho/2018
Realizar avaliação médica dos usuários de respiradores na empresa
Médico Coordenador do
PCMSO Julho/2018
Elaborar procedimentos para ensaio de Vedação qualitativo ou quantitativo dos respiradores
ADMINISTRADOR (PPR) Outubro / 2018
Fiscalizar o uso correto de respiradores
ADMINISTRADOR (PPR) Mensal
Avaliação anual do PPR ADMINISTRADOR (PPR)
Dezembro/ 2018
Avaliação Química dos agentes ambientais presentes no ar IPAPER Abril/2019
Revisar o PPR SASMET Junho /2019
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - PPR
24
17. RESPONSABILIDADES
A INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDAgarante a implantação e os ajustes necessários para o Programa de Proteção
Respiratória, para que o mesmo seja eficaz, custeando sem qualquer ônus para os
funcionários todos os procedimentos e despesas. Assegura a todos os seus
colaboradores no desempenho de suas atividades, condições para preservar a saúde
e a integridade física através dos procedimentos e orientações contidas neste PPR.
Responsabilidade pela elaboração do Programa de Proteção Respiratória
INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA
DANIEL CALHEIROS DA SILVA ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA: 21956 – D / AM
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
25
ANEXOS
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
26
ANEXO 01 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DO PPR
Aerossol: partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar.
Atmosfera Perigosa: atmosfera que contém um ou mais contaminantes em
concentração superior ao Limite de Exposição, ou que seja deficiente de
oxigênio.
Cobertura das Vias Respiratórias: parte de um respirador que cobre as vias
respiratórias do usuário. Pode ser uma peça facial, capacete, capuz, roupa
inflável e bocal com pinça nasal.
Cobertura das Vias Respiratórias com Vedação Facial: tipo de cobertura
das vias respiratórias projetada para proporcionar vedação completa na face. A
peça semifacial (inclusive a quarto facial e a peça facial filtrante) cobre o nariz e
a boca; a facial inteira cobre o nariz, a boca e os olhos.
Cobertura das Vias Respiratórias sem Vedação Facial: tipo de cobertura
das vias respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial na face. Não
cobre o pescoço e os ombros, podendo ou não proporcionar proteção da
cabeça contra impacto e penetração.
Contaminante: substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.
Ensaio de Vedação: é o uso de certas substâncias com a finalidade de avaliar
a vedação de um respirador específico em um dado indivíduo.
Espaço Confinado: espaço fechado com as seguintes características:
a) sua principal função não é a ocupação humana;
b) possui entrada e saída de pequenas dimensões. Exemplos de espaços
confinados: tanques, silos, vasos, poços, redes de esgoto, tubulações, carros-
tanque, caldeiras, fossas sépticas e cavernas. Tanques e estruturas em
construção, enquanto não fechadas completamente, não podem ser
considerados espaços confinados. Entrada e saída de pequenas dimensões
significa que para passar é necessário o uso das mãos ou contorção do corpo.
Fator de Proteção Atribuído (FPA): nível de proteção que se espera alcançar
no ambiente de trabalho, quando um trabalhador treinado usa um respirador
(ou classe de respirador) em bom estado e ajustado de modo correto.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
27
Fator de Proteção Requerido (FPR): é o quociente entre a concentração do
contaminante presente e o seu limite de exposição.
Filtro: é dispositivo destinado a reter impurezas específicas contidas no ar.
Fracas Propriedades de Alerta: característica de substâncias cujo odor, sabor
ou efeitos irritantes não são detectáveis ou não são persistentes em
concentração abaixo do limite de exposição.
Fumos: aerodispersóides, gerados termicamente, constituídos por partículas
sólidas formadas por condensação, de vapores metálicos ou reação química.
Gás: fluido aeriforme que se encontra no estado gasoso, na temperatura e
pressão ambiente.
Higienização: remoção de contaminantes e inibição da ação de agentes
causadores de infecções ou doenças.
IPVS (Imediatamente perigoso à vida ou à saúde): qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante
irreversível à saúde.
Limite de Exposição: máxima concentração permitida de um contaminante no
ar o qual um indivíduo pode estar exposto. Pode ser o Limite de Tolerância -
Média Ponderada, Limite de Tolerância - Valor Teto, ou limites de curta
exposição.
Limite de Tolerância - Média Ponderada: a concentração média de um
contaminante no ambiente durante um tempo especificado.
Limite de Tolerância - Valor Teto (TLV): representa a concentração máxima
que não pode ser excedida em momento algum da jornada de trabalho.
Máscara Autônoma: aparelho autônomo de proteção respiratória de ar
comprimido no qual o usuário transporta o próprio suprimento de ar respirável
que é independente da atmosfera ambiente. Pode ser de circuito aberto ou
fechado.
Peça Facial: parte do respirador que cobre as vias respiratórias, podendo ou
não proteger os olhos.
Peça Semifacial Filtrante: peça semifacial constituído total ou parcialmente de
materiais filtrantes. O mesmo que máscara descartável.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
28
Poeira: aerodispersóides, gerados termicamente, constituído por partículas
sólidas formadas por ruptura mecânica de um sólido.
Respirador: equipamento de proteção respiratória que visa a proteção do
usuário contra a inalação de contaminantes. O mesmo que máscara.
Respirador de Adução de Ar: equipamento constituído de peça facial
interligada por meio de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode
ser obtido por simples depressão respiratória, forçado por meio de ventoinha
ou similar, e ar comprimido proveniente de compressor ou de cilindros de ar
comprimido.
Respirador Aprovado: equipamento tido como bom; após ensaio que
demonstre o atendimento aos requisitos mínimos exigidos peIa norma
correspondente. Deve possuir o certificado de aprovação.
Respirador de Demanda: respirador independente da atmosfera ambiente,
que fornece ar respirável à peça facial somente quando a pressão dentro da
peça facial fica negativa devido à inalação.
Respirador de Demanda com Pressão Positiva: respirador no qual o ar
respirável é admitido a peça facial quando a pressão positiva dentro da mesma
é reduzida devido à inalação.
Respirador de Fluxo Contínuo: respirador independente da atmosfera
ambiente, que fornece um fluxo contínuo de ar respirável ao usuário.
Respirador de Fuga: aparelho que protege o usuário contra a inalação de
atmosferas perigosas em situações de emergência, com risco à vida ou à
saúde, durante o escape.
Respirador de Linha de Ar Comprimido: respirador no qual o ar respirável
provém de um compressor ou de uma bateria de cilindros.
Respirador Purificador de Ar: respirador no qual o ar ambiente passa através
de um filtro para remoção do contaminante antes de ser inalado.
Respirador Purificador de Ar Motorizado: é um respirador purificador de ar
equipado com ventoinha para forçar o ar ambiente até a cobertura das vias
respiratórias.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
29
Respirador de Pressão Negativa: respirador no qual a pressão na zona
próxima ao nariz ou boca fica negativa em relação ao ambiente externo durante
a fase de inalação.
Respirador de Pressão Positiva: respirador no qual a pressão na zona
próxima ao nariz ou boca fica positiva em relação ao ambiente externo durante
a fase de inalação.
Usuário: todo indivíduo que use equipamento de proteção respiratória
independente da natureza da sua relação de trabalho com o fornecedor da
mesma.
Vapor: fase gasosa de uma substância que em condições ambientes de
temperatura e pressão, é líquida ou sólida.
Verificação da Vedação: teste realizado pelo próprio usuário com a finalidade
de verificar se o respirador está adaptado corretamente no rosto.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
30
ANEXO 02 – CIRCULAR INTERNA DE DESIGNAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO PPR E OUTRAS ORIENTAÇÕES
Levando-se em consideração nossa Política de Saúde e Segurança no
Trabalho, o compromisso com o bem-estar físico dos colaboradores e nossas
obrigações legais, o Representante da Direção da empresa INTERNATIONAL PAPER
EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA resolve:
Nomear o Sr. ...................................................................................................... como
Responsável da ....................................................................................................... pelo
Programa de Proteção Respiratória – PPR.
As seguintes responsabilidades são do Administrador do PPR:
a) Medições, estimativas ou informações atualizadas sobre a concentração do
contaminante na área de trabalho, antes de ser feita a seleção do respirador, e
periodicamente durante o uso de respiradores, com a finalidade de garantir que o
respirador apropriado está sendo usado;
b) Seleção do tipo ou classe de respirador apropriado que proporcione proteção
adequada para cada contaminante presente ou em potencial;
c) Manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira, que o programa
fique documentado e permita uma avaliação da sua eficácia;
d) Avaliação da eficácia do programa, através de verificações nos locais de utilização.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
31
ANEXO 03 – TROCA DE FILTROS
Troca de filtros:
A vida útil para filtros e cartuchos é variável, dependendo do controle de
uso em trocas programadas, dependendo do tipo de contaminante, sua
concentração, da freqüência respiratória do usuário, da umidade relativa do
ambiente e da conservação do produto pelo usuário, do tipo de trabalho que
será realizado, se leve ou pesado, devendo sempre ser avaliada pelo
responsável sobre a determinação do uso de EPI.
Comparecer para troca do filtro, quando:
Vencido o prazo de validade dado pelo fabricante que geralmente é de 3
anos, desde que seja armazenado adequadamente;
Após a embalagem ser aberta mesmo que não tenha sido utilizado,
deve-se trocar o filtro no prazo máximo de 6 meses, colocando-se pelo
Setor de Segurança no Trabalho uma identificação no cartucho: Válido
até XX/XX/20XX, independente das condições de armazenamento ou
guarda;
Quando o usuário fica com resistência a respiração, significa que o filtro
está parcialmente saturado;
Quando o usuário percebe o odor, sabor ou irritação do agente químico,
se não houver falhas de vedação na máscara ou válvulas de exalação
(verificar); significa que o filtro está saturado requerendo a troca;
Quando da ocorrência de quedas ou pancadas que possam ocasionar
danos ao filtro ou recheio, tais como amassamentos, rasgos, fissuras ou
micro fissura em recheio;
Quando ficar encharcado por água ou líquidos.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
32
ANEXOS 04 – CERTIFICADOS DE APROVAÇÃO (CA) DOS RESPIRADORES UTILIZADOS NA INTERNATIONAL PAPER EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LTDA
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO - CA Nº 9.626VÁLIDO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTESECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO - SIT
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - DSST
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Validade: 16/02/2019 Nº. do Processo: 46000.004861/2016-33Produto: NacionalEquipamento: RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE PARA PARTÍCULAS PFF2Descrição: Respirador purificador de Ar tipo Peça Semifacial Filtrante para partículas, classe PFF-2(S), com formato tipoconcha, na cor cinza, com solda térmica em seu perímetro. Sobre a concha interna de sustentação é montado o meio filtrante,composto por camadas de microfibras sintéticas tratadas eletrostaticamente e outra camada de microfibras. Nas laterais dapeça, existem 04 (quatro) grampos metálicos, dois de cada lado, por onde passam as pontas de 02 (dois) tirantes elásticos. Aparte superior interna da peça possui uma tira de espuma cinza e a parte superior externa possui um grampo metálico moldávelpara ajuste nasal. À parte central deste conjunto, é incorporado um dispositivo plástico branco com 01 (uma) válvula deexalação em polipropileno. ESTE EQUIPAMENTO DEVERÁ APRESENTAR O SELO DE MARCAÇÃO DO INMETRO.
Aprovado para: PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS DO USUÁRIO CONTRA POEIRAS, NÉVOAS E FUMOS (PFF2).Observação: I) EQUIPAMENTO CERTIFICADO JUNTO AO INMETRO COM BASE NA PORTARIA Nº 561, DE 23 DEDEZEMBRO DE 2014. II) Para a adequada utilização do equipamento de proteção respiratória, devem ser observadas asrecomendações da FUNDACENTRO contidas na publicação intitulada ""Programa de Proteção Respiratória - recomendações,seleção e uso de respiradores"", além do disposto nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho. III)Verifique a manutenção da certificação junto ao INMETRO no link: http://www.inmetro.gov.br/prodcert/certificados/busca.asp,utilizando como parâmetro de busca o CNPJ da empresa detentora do CA e a referência do EPI indicada no campo referênciadeste CA.
Marcação do CA: No elástico, corpo ou válvula de exalação.Referências: 3M 8023Tamanhos: Único Cores: CinzaNormas técnicas: ABNT NBR 13698:2011Laudos:Nº. Laudo: Certificado de conformidade nº BRP235062.Laboratório: OCP: Bureau Veritas Certification - BVQI Empresa: 3M DO BRASIL LTDACNPJ: 45.985.371/0062-20 CNAE: 2099 - Fabricação de produtos químicos não especificados anteriormenteEndereço: RAPOSO TAVARES S N KM 171Bairro: INDUSTRIAL CEP: 18203340Cidade: ITAPETININGA UF: SP
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO - CA Nº 9.356VÁLIDO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTESECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO - SIT
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - DSST
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Validade: 16/02/2019 Nº. do Processo: 46000.004859/2016-64Produto: NacionalEquipamento: RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE PARA PARTÍCULAS PFF1Descrição: Respirador purificador de Ar tipo Peça Semifacial Filtrante para partículas, classe PFF-1(S), com formato tipoconcha, na cor cinza, com solda térmica em seu perímetro. Sobre a concha interna de sustentação é montado o meio filtrante,composto por camadas de microfibras sintéticas tratadas eletrostaticamente e outra camada de microfibras. Nas laterais dapeça, existem 04 (quatro) grampos metálicos, dois de cada lado, por onde passam as pontas de 02 (dois) tirantes elásticos. Aparte superior interna da peça possui uma tira de espuma cinza e a parte superior externa possui um grampo metálico moldávelpara ajuste nasal. À parte central deste conjunto, é incorporado um dispositivo plástico branco com 01 (uma) válvula deexalação em polipropileno. ESTE EQUIPAMENTO DEVERÁ APRESENTAR O SELO DE MARCAÇÃO DO INMETRO.
Aprovado para: PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS DO USUÁRIO CONTRA POEIRAS E NÉVOAS (PFF1).Observação: I) EQUIPAMENTO CERTIFICADO JUNTO AO INMETRO COM BASE NA PORTARIA Nº 561, DE 23 DEDEZEMBRO DE 2014. II) Para a adequada utilização do equipamento de proteção respiratória, devem ser observadas asrecomendações da FUNDACENTRO contidas na publicação intitulada ""Programa de Proteção Respiratória - recomendações,seleção e uso de respiradores"", além do disposto nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho. III)Verifique a manutenção da certificação junto ao INMETRO no link: http://www.inmetro.gov.br/prodcert/certificados/busca.asp,utilizando como parâmetro de busca o CNPJ da empresa detentora do CA e a referência do EPI indicada no campo referênciadeste CA.
Marcação do CA: No elástico, corpo ou válvula de exalaçãoReferências: 3M 8013Tamanhos: Único Cores: CinzaNormas técnicas: ABNT NBR 13698:2011Laudos:Nº. Laudo: Certificado de conformidade nº BRP235061.Laboratório: OCP: Bureau Veritas Certification - BVQI Empresa: 3M DO BRASIL LTDACNPJ: 45.985.371/0062-20 CNAE: 2099 - Fabricação de produtos químicos não especificados anteriormenteEndereço: RAPOSO TAVARES S N KM 171Bairro: INDUSTRIAL CEP: 18203340Cidade: ITAPETININGA UF: SP
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
35
ANEXO 05 – GUIA DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – PPR
ADMINISTRAÇÃO *NA NÃO SIM
1. Existe procedimento escrito sobre PPR? 2. Os procedimentos escritos fazem referência à:
Seleção do respirador? Treinamento reciclagem regular? Ensaio de vedação? Política de barba? Inspeção manutenção e guarda de EPR? Avaliação médica dos usuários? Critério de avaliação do PPR?
3. O administrador é a única autoridade do PPR? 4. O administrador tem conhecimentos de proteção respiratória? 5. Existe orçamento alocado ao PPR?
SELEÇÃO DOS EPR *NA NÃO SIM
1. Estão listadas todas as substâncias tóxicas em uso? 2. Foi determinada a concentração das substâncias no último ano/mês?
3. São conhecidos o LT, limiar de odor, concentração IPVS, penetração pela pele, o potencial de irritação aos olhos etc?
4. Foram identificados trabalhadores potencialmente expostos? 5. Existem espaços confinados, com deficiência de oxigênio, com risco de explosão?
6. Existe critério lógico de seleção de respiradores? 7. O tamanho dos contaminantes particulados é conhecido ou estimado?
8. Existe critério lógico para selecionar, a classe apropriada de respirador, para cada situação de risco?
Risco de incêndio? Deficiência de oxigênio? Situações de emergência? Concentração média dos contaminantes e respectivas faixas?
Situações IPVS? Irritação dos olhos? Fator de proteção atribuído? Natureza do contaminante (poeira, fumos, gases, etc.)?
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
36
9. No critério de seleção constam os itens:
Distribuição do tamanho das partículas do aerossol?
Uso somente para escape? As propriedades de alerta estão abaixo do LT?
A vida útil dos filtros químicos é conhecida?
É conhecida a inflamabilidade dos contaminantes?
Se existem misturas de contaminantes, qual LT é usado?
Efeitos à saúde devido à superexposição?
ENSAIO DE VEDAÇÃO *NA NÃO SIM 1. Os ensaios de vedação são realizados por pessoa qualificada? 2. Os trabalhadores conseguem mostrar como se faz a verificação de vedação pelo teste de pressão positiva ou negativa?
3. O ensaio de vedação contém os itens:
Os empregados compreendem qual o objetivo do ensaio? Qual é o ensaio recomendado (sacarina.....) Os procedimentos de ensaio são seguidos completamente?
É feito antes o ensaio de sensibilidade de odor / sabor?
O empregado tem a possibilidade de escolha (tipo, tamanho) de respirador?
TREINAMENTO *NA NÃO SIM
1. Existe programa de treinamento? 2. O programa faz referência a:
Oportunidade de manuseio e ajuste do respirador?
Ensaio qualitativo ou quantitativo de vedação? Demonstração prática de inspeção e limpeza? Contaminantes presentes e respectivos riscos? Outros controles disponíveis? Explicação do porque é necessário o uso de respiradores?
Conseqüências sobre o uso impróprio dos respiradores?
Explicações sobre o critério de seleção? Reconhecimento de situações de emergência? Registro de presença no treinamento?
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
37
Estão disponíveis os registros do ensaio de vedação?
4. O equipamento de ensaio obedece as especificações? 5. O equipamento funciona bem e está em bom estado? 6. Disponibilidade de diversos respiradores (tipos, tamanho)? 7. Estão disponíveis os registros dos ensaios?
INSPEÇÃO, LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E GUARDA *NA NÃO SIM
1. Os respiradores são inspecionados regularmente, isto é, existe check-list e registro?
2. A inspeção inclui os itens:
Partes danificadas Verificação de funcionamento?
3. Os respiradores são limpos e higienizados regularmente? 4. A manutenção é feita por pessoas treinadas? 5. Quando não em uso, os respiradores, são guardados de forma apropriada?
AVALIAÇÃO MÉDICA *NA NÃO SIM
1. Existe um questionário médico que permita verificar se uma pessoa pode usar aquele tipo de respirador?
2. A função pulmonar do usuário do respirador é monitorada regularmente?
3. Se ocorrerem resultados anormais, o usuário do respirador é encaminhado a um médico qualificado?
* NA – Não aplicável
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
38
ANEXO 06 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR COM PEÇA FILTRANTE SEMIFACIAL
Como na empresa são utilizados apenas respiradores purificadores de ar tipo
peça Semifacial filtrante PFF1, PFF2, é importante à cada uso verificar:
1. Examinar na peça facial se há sujeira excessiva, rasgos, orifícios as
distorções provocadas pelo manuseio; Verificar se há perda de ajuste do
respirador nas bordas de vedação;
2. Examinar se os tirantes apresentam desgastes trincas ou perda de
elasticidade;
3. Verificar na Válvula de exalação do filtro: É necessária a remoção da
tampa de proteção para verificar:
- na sede da válvula: material estranho (poeira, resíduos do agente de
limpeza, fios de cabelo), riscos na superfície de vedação,
empenamentos.
- no diafragma da válvula verificar: trincas rasgos, defeitos na fixação da
cobertura e etc.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
39
ANEXO 07 – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO MÉDICA DOS USUÁRIOS DOS RESPIRADORES
I – PARTE Nome: __________________________________________________________ Idade: __________ Sexo: ___________ Altura: __________ Peso: __________ Matrícula: ________________ Data: ______/______/__________ II – PARTE 1. Você fuma freqüentemente ou fumou no último mês: ( ) Sim ( ) Não 2. Você teve alguma vez ou apresenta atualmente alguma das condições abaixo: A) Desmaio: ( ) Sim ( ) Não B) Diabetes: ( ) Sim ( ) Não C) Reações alérgicas que interferem na sua respiração: ( ) Sim ( ) Não D) Claustrofobia medo de ambiente fechados): ( ) Sim ( ) Não E) Dificuldade de sentir odores: ( ) Sim ( ) Não 3. Você tem ou teve algum dos seguintes problemas pulmonares: A) Asbestose: s ( ) n ( ) G) Silicose: s ( ) n ( ) B) Asma: s ( ) n ( ) H) Pnemotórax: s ( ) n ( ) C) Bronquite crônica: s ( ) n ( ) I) Câncer pulmonar: s ( ) n ( ) D) Enfisema: s ( ) n ( ) J) Fratura das costelas: s ( ) n ( ) E) Pneumonia: s ( ) n ( ) K) Algum outro problema pulmonar: s ( ) n ( ) F) Tuberculose: s ( ) n ( ) 4. Você tem atualmente algum sintoma ou doença pulmonar como os descritos abaixo: A) Dispnéia: ( ) Sim ( ) Não B) Dispnéia quando caminha em lugar plano, irregular, morro ou inclinado: ( ) Sim ( ) Não C) Tem de parar de respirar, quando caminha no seu passo habitual: ( ) Sim ( ) Não D) Dispnéia quando lava ou passa roupas: ( ) Sim ( ) Não E) Dispnéia que interfere em seu trabalho: ( ) Sim ( ) Não F) Apresenta tosse com catarro: ( ) Sim ( ) Não G) Tossiu sangue no último mês: ( ) Sim ( ) Não H) Respira com dificuldade: ( ) Sim ( ) Não I) Dor no peito que esteja relacionado com problemas no pulmão: ( ) Sim ( ) Não J) Tosse que aparece quando você deita: ( ) Sim ( ) Não L) Tosse de manhã que obriga você a sair da cama: ( ) Sim ( ) Não 5. Você tem ou teve alguma doença ou problema cardiovascular como: A) Ataque cardíaco: ( ) Sim ( ) Não B) Taquicardia: ( ) Sim ( ) Não C) Angina: ( ) Sim ( ) Não D) Colapso cardíaco: ( ) Sim ( ) Não E) Inchaço nas pernas ou pés (não ocasionado por caminhadas): ( ) Sim ( ) Não F) Arritmia Cardíaca (pulsação irregular do coração): ( ) Sim ( ) Não G) Hipertensão Arterial ( pressão alta) : ( ) Sim ( ) Não H) Algum outro problema cardíaco manifestado? ( ) Sim ( ) Não
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
40
6. Você tem algum problema cardiovascular ou sintoma cardiovascular ou sintoma cardíaco como os que se seguem: A) Frequente dor ou aperto no peito: ( ) Sim ( ) Não B) Dor ou aperto no peito durante atividade física: ( ) Sim ( ) Não C) Dor ou aperto no peito relacionados ao trabalho: ( ) Sim ( ) Não D) Nos últimos 2 anos, percebeu alteração no ritmo cardíaco: ( )Sim ( ) Não E) Azia ou má digestão não relacionada à alimentação: ( ) Sim ( ) Não F) Algum sintoma que você acha que esteja relacionado com o coração ou com problemas circulatórios: ( ) Sim ( ) Não 7. Você tem frequentemente algum medicamento para qualquer dos problemas abaixo: A) Respiratórios ou problemas pulmonares: ( ) Sim ( ) Não B) Problemas cardíacos: ( ) Sim ( ) Não C) Hipertensão: ( ) Sim ( ) Não D) Crise Convulsiva (desmaio): ( ) Sim ( ) Não 8. Você tem atualmente algum problema de visão: ( ) Sim ( ) Não A) Usa lentes de contato: ( ) Sim ( ) Não B) Usa óculos: ( ) Sim ( ) Não C) Daltônico: ( ) Sim ( ) Não D) Qualquer outro problema de visão: ( ) Sim ( ) Não 9. Você já teve lesão nos ouvidos, inclusive inflamação ou lesão no tímpano: ( ) Sim ( ) não 10. Você já teve algum problema de audição como os citados abaixo: A) Dificuldade de ouvir: ( ) Sim ( ) Não B) Usa algum aparelho auditivo: ( ) Sim ( ) Não C) Algum outro problema auditivo: ( ) Sim ( ) Não 11. Você já teve problema nas costas: ( ) Sim ( ) Não 12. Você teve recentemente algum problema musculoesquelético como os citados abaixo? A) Fraqueza em um dos braços, mãos, pernas ou pés: ( ) Sim ( ) Não B) Dor nas costas: ( ) Sim ( ) Não C) Dificuldade de movimentar os braços e as pernas: ( ) Sim ( ) Não D) Dor ou contração quando inclina para frente ou para trás o corpo: ( ) Sim ( ) Não E) Dificuldade de efetuar movimentos com a cabeça para cima ou para baixo: ( ) Sim ( ) Não F) Dificuldade de efetuar movimentos com a cabeça de um lado para outro: ( ) Sim ( ) Não G) Dificuldade de dobrar os joelhos: ( ) Sim ( ) Não H) Dificuldade de se agachar ou ajoelhar: ( ) Sim ( ) Não I) Subir degraus de uma escada carregando mais de 12 kg: ( ) Sim ( ) Não J) Qualquer outro problema muscular ou esquelético que interfira no uso de respirador: ( ) Sim ( ) Não
( ) APTO ( ) INAPTO ______________________________ ___________________________ Assinatura Médico Assinatura do Usuário
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA - PPR
41
ANEXO 08 – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO QUÍMICA DA CONCENTRAÇÃO DOS CONTAMINANTES EXISTENTES NA EMPRESA