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Projecto FEUP – Árvores da
FEUP
Identificação e Catalogação das árvores da FEUP
Equipa ELE327 – António Figueiredo, Carlos Ferreira, Pedro
Bessa, Pedro Gonçalves e Ricardo Silva
Relatório de Projecto FEUP submetido para avaliação no âmbito da unidade curricular.
Mestrado integrado em Engenharia Electrotecnia e Computadores.
Orientador: Professor Côrte-Real e António Almeida
Outubro 2009
2
Índice
1. Introdução 3
2. Objectivos 4
3. Agradecimentos 5
4. Introdução Teórica 6
5. Métodos 10
6. Dados 12
7. Discussão 15
8. Conclusão 16
9. Apêndice 17
10. Anexo 18
11. Bibliografia 24
3
Introdução 1
Este relatório surge como parte integrante de todo um trabalho no âmbito do
Projecto FEUP, que tem como principal objectivo a catalogação das árvores de uma
determinada área da FEUP. Apresentaremos, por conseguinte, uma introdução teórica
ao conceito de “árvore” e de “filogenia”, assim como algumas noções importantes
sobre a árvore filogenética destas plantas. De seguida serão referidos alguns
problemas com os quais nos deparamos ao longo do nosso projecto e algumas dicas
para os ultrapassar. Por fim na discussão, daremos especial destaque a três espécies,
devido ao número significativo de exemplares que encontrámos, e iremos destacar as
nossas conclusões sobre o porquê desta quantidade de árvores de determinadas
espécies.
4
Objectivos 2
Este projecto tem como principal objectivo, fazer um inventário de todas as árvores
existentes num de três sectores do campus da FEUP, onde as espécies serão
caracterizadas e identificadas.
Como objectivos complementares há a criação dum site, onde toda a informação
adquirida através do inventário é colocada, e dum poster, onde é destacado o tema
central do projecto.
5
Agradecimentos 3
A equipa ELE 327 gostaria de agradecer à ajuda prestada pela equipa de manutenção
dos jardins da FEUP, ao monitor António Almeida, ao Prof. Côrte-Real, pelo seu vasto
conhecimento no âmbito da taxonomia das árvores, e ainda à FEUP pela cedência de
vários recursos com os quais pudemos trabalhar ao longo do projecto.
6
Introdução Teórica 4
Como identificar uma árvore? Apesar de parecer uma tarefa simples, as árvores podem ser facilmente confundidas com outro tipo de plantas. Por isso, existem determinadas características das árvores, que são fundamentais para que não ocorra nenhum tipo de equívoco. As árvores são plantas lenhosas, ou seja, capazes de produzir madeira como tecido de suporte dos seus caules, e de grandes dimensões, o que se costuma entender por uma altura mínima de seis metros na maturidade, podendo atingir alturas superiores a uma centena de metros. Estas plantas caracterizam se por ter raiz pivotante, por possuírem ramificações a alturas elevadas e comparadas com outras formas vegetais, têm um período de vida muito longo, chegando a viver milhares de anos. Quanto à morfologia das árvores destacam-se os seguintes elementos: raiz, caule lenhoso, folha, flor e fruto. Assim, com base nas informações atrás referidas é mais simples distinguir as árvores de outro tipo de plantas. Por exemplo, como identificar um arbusto, que pode ser facilmente confundido com uma árvore: os arbustos, além de apresentarem dimensões reduzidas, possuem ramificações junto ao solo e diversos troncos, ao contrário das árvores que têm tronco único. (ver fig.1 exemplo de planta e fig.2 exemplo de arbusto) Filogenia Uma outra noção que tem uma importância bastante relevante no nosso projecto é o conceito de filogenia e todas as suas ramificações, com base nas quais iremos classificar as nossas árvores. Filogenia é o conceito utilizado geralmente para hipóteses de relações evolutivas, relações filogenéticas, de um grupo de seres vivos, isto é, as relações ancestrais entre espécies conhecidas (vivas e extintas). Estas relações reflectem-se depois na taxonomia, que consiste na ciência de classificação dos organismos. Hoje em dia a taxonomia oficialmente mais correcta e mais utilizada pela comunidade científica é a taxonomia de Lineu, criada por Carl von Lineu. Lineu agrupou inicialmente as espécies de acordo com as características morfológicas, que apresentavam. Depois com o desenvolvimento da ciência estes agrupamentos foram subsequentemente alterados múltiplas vezes para melhorar a consistência entre a classificação e as novas descobertas, das quais se salientam o princípio darwinismo da ascendência comum e o advento da sistemática molecular, que utiliza a análise do genoma e os métodos da biologia molecular, que tem tido especial importância nos últimos anos. (ver fig.3 categorias taxonómicas)
7
Com base nos conceitos fornecidos pela taxonomia e pela filogenética é possível criar as árvores filogenéticas, que são uma representação em forma de árvore das relações evolutivas entre os seres vivos. As árvores filogenéticas são uma representação obtida a partir de informações disponíveis (morfológicas, químicas ou genéticas) sobre os seres vivos em estudo. Tendo em conta as diferenças e semelhanças que apresentam, os seres vivos são, então, agrupados. (ver fig.4 árvore filogenética) As árvores pertencem ao Reino Plantae e encontram-se divididas em dois grandes grupos, as gimnospérmicas, plantas vasculares com as sementes desprotegidas, e as angiospérmicas ou Magnoliophyta, plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominado fruto.
Ramificação do grupo das árvores na árvore filogenética dos seres vivos:
Plantae
Viridiplantae
Streptophyta
Embryophyta
Stomatophyta
Polysporangiophyta
Tracheophyta
Euphyllophyta
Lignophytia
Spermatophyta
Árvores
Gimnospérmicas: Conipherophyta Angiospérmicas/ Cycadophyta Magnoliophyta Ginkgophyta Gnetophyta
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Os dois grandes grupos, as gimnospérmicas e angiospérmicas, ainda se dividem em mais subgrupos, tal como estes e assim sucessivamente até se chegar a um grupo formado por uma única espécie de árvores, no entanto não é possível colocar todos esses subgrupos na ramificação representada anteriormente. No entanto pode se acrescentar mais algumas informações aos últimos grupos referidos:
Gimnospérmicas:
Conipherophyta A maioria das coníferas apresenta folhas longas e finas, em forma de agulhas, ou escama. Os estomas encontram-se em linhas ou manchas nas folhas e possuem um mecanismo que lhes permite fechar-se quando o tempo está demasiado seco ou frio. As folhas apresentam geralmente uma cor verde escura, o que ajuda a absorver o máximo de energia, que é essencial devido às reduzidas temperaturas que se fazem sentir nas elevadas latitudes. Geralmente, as folhas são persistentes. (ver fig.5 exemplo de espécie de conífera e fig.6 exemplo de folhas e fruto de uma espécie de conífera)
Cycadophyta
As Cicadófitas são plantas com folhas coriáceas que se assemelham às das palmeiras ou aos fetos. Têm um caule lenhoso, que pode ser aéreo ou subterrâneo. Apresentam geralmente uma espécie de inflorescência (zona de localização da flor), com a forma de um grande cone, semelhante ao das pinhas, muitas vezes com cores fortes, entre o amarelo e o cor-de-laranja. Podem-se encontrar em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo, mas em áreas com algumas características específicas. O seu tronco é grosso e macio, tem raízes capazes de desempenhar várias funções, e sementes de grandes dimensões. (ver fig.7 exemplo de Cicadófita)
Ginkgophyta
Ginkgo biloba é, hoje em dia, a única espécie representativa deste filo. As folhas assemelham-se a um leque e são caducas, pelo que antes de caírem adquirem uma tonalidade dourado. Esta espécie tem um crescimento lento, mas alguns exemplares chegam a atingir mais de 35 metros de altura. (ver fig.8 exemplo de Ginkgo biloba)
9
Gnetophyta
Deste grupo fazem parte cerca de 70 espécies, distribuídas em 3 gêneros: Gnetum,
Ephedra e Welwitschia. Uma das características deste grupo é de partilhar de algumas
semelhanças com as angiospérmicas no sistema reprodutivo, pois ocorre em dupla
fecundação, no entanto são produzidos outro tipo de embriões.
(ver fig.9 exemplo de folhas e sementes de uma espécie de Gnetophyta)
Angiospérmicas/Magnoliophyta:
As angiospérmicas caracterizam-se pela sua reprodução, que se dá através da flor. A
presença de sementes nas Angiospérmicas é um facto importante, uma vez que o
embrião está protegido até que as condições se tornem favoráveis para a sua
germinação, germinação essa que ocorre ao nível do fruto.
(ver fig.10 imagem tipo de uma árvore angiospérmica e ver fig.11 exemplo de flor de
ma árvore angiospérmica)
10
Métodos: 5
A identificação e nomenclatura das árvores é uma actividade bastante complicada, ao contrário do que possa parecer. Nesta pesquisa podemos encontrar muitos obstáculos, no entanto podemos salientar três deles, que se destacam pela sua generalidade e dificuldade de serem transpostos. O primeiro obstáculo que surge é o facto da maior parte das pessoas não estar identificada com a taxonomia botânica, o que acontece por diversos motivos. No dia-a-dia deparamo-nos, normalmente, com algumas árvores e outro tipo de plantas, no entanto raramente reflectimos sobre os seus nomes e a que espécies pertencem, e mesmo que reflectíssemos não tínhamos conhecimentos para chegar a uma conclusão. Outro aspecto é a aprendizagem a nível escolar também incidir muito pouco sobre este tema, aprendemos os nomes de animais e estudamos diversas vertentes do meio ambiente, mas raramente se toca no assunto da nomenclatura das árvores e das plantas. Chega-se a estudar os sistemas internos destes seres vivos, como os sistemas reprodutores e de transporte de substâncias, mas incidindo muito pouco sobre os seus nomes. Ou seja o conhecimento geral sobre este assunto é muito reduzido, geralmente sabe-se o nome de 7, 8 árvores, cuja aparição é frequente no dia-a-dia. O segundo obstáculo é a dificuldade que se tem para identificar o nome de determinada árvore. Coloquemos a hipótese de encontrarmos uma árvore e por determinado motivo queiramos saber o seu nome. Como é que a identificamos? Pela sua altura, largura de tronco, raízes (o que não seria muito prático), pelas folhas…? Se for uma árvore de fruto, ou seja, angiospérmica é fácil. Com base no fruto, pressupondo que saibamos qual é, é fácil saber que árvore é que é. No entanto se não possuir fruto, ou se desconhecermos o nome do fruto a tarefa torna-se bastante complicada. Podemos pesquisar imagens de árvores na internet e procurar por uma que seja igual à que encontrarmos, mas isso iria se prolongar por um período de tempo indefinidamente longo e podíamos ter o azar de nunca a encontrarmos. Podemos tentar também pesquisar árvores e acrescentar algumas características, como o tipo de folha, o tipo de tronco, a altura aproximada (caso se encontra-se na idade adulto), mas mais uma vez iria exigir de nós um nível de conhecimento que não possuímos. O terceiro obstáculo é também muito de difícil de ultrapassar, pois mesmo que se saiba o nome de determinada árvore, esse nome será o nome comum e não o nome científico, e geralmente esse nome comum abrange um enorme número de árvores de subespécies diferentes. A magnólia, o castanheiro e a cerejeira, por exemplo, que são árvores com que nos deparamos regularmente e que são de conhecimento geral, e que abrangem um número de subespécies diferentes bastante significativo. Este factor torna a pesquisa e nomenclatura das árvores também muito difícil. Ou seja, a questão que se coloca é: como é que se deve proceder então para identificar as árvores?
11
Tendo em conta que a pesquisa através da internet e de livros é muito complicada, e que o nosso nível de conhecimento sobre taxonomia botânica é muito reduzido, temos de recorrer a pessoas cujo nível de conhecimento não o seja. Como por exemplo um jardineiro, uma pessoa empregada num horto ou num jardim botânico, a professores cuja área de ensino esteja relacionada com este tema, ou simplesmente a uma pessoa conhecida, cujo grau de conhecimento seja suficiente para nos dar algumas informações. Depois de encontrarmos alguém, que seja capaz de nos ajudar, é ainda preciso arranjar maneira de lhe transmitir informação sobre a árvore para que ele nos possa realmente ajudar. Visto que, muito provavelmente essa pessoa não irá ter disponibilidade de se deslocar até à dita árvore e como o contrário também não irá certamente acontecer, é necessário saber, o que havemos de transmitir. Irá ser necessária então uma máquina fotográfica, para que se possam tirar algumas fotografias. Uma abrangendo grande parte da árvore e depois algumas ampliadas das folha e caso possua, duma flor e/ou o dum fruto. Se for possível é aconselhável, a levar mesmo uma folha, uma flor e um fruto. É preciso ainda ter em conta que porventura possamos não conhecer ninguém relacionado com esta área ou que não tenha conhecimentos suficientes para no dar a informação que desejávamos. Neste caso, sugerimos que consultem alguns links da nossa bibliografia.
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Dados 6
Cedro Castanheiro Oliveira
Espécie Cedrus Deodara
Castanea Sativa Olea Europaea
Nome comum Cedro-do-Himalaia
Castanheiro-comum, Reboleiro
Oliveira
Família Pinaceae Fagáceas Oleaceae
Género Cedrus Folhosa Olea
Dimensão máxima
50m de altura; 3m de diâmetro
do tronco 30m de altura 20m de altura, 6m de raiz.
Proveniência
Himalaias, Afeganistão, Paquistão, Índia, Tibete e Nepal
Difícil de determinar com exactidão. Encontra-se hoje em dia espalhado pelo Oeste e Sul da Europa e Norte de África. Em Portugal, desenvolve-se principalmente no norte do Alentejo.
Encontra-se muito espalhada por lugares distintos, como o Mediterrâneo, o Médio Oriente e a África Austral.
Características gerais
Chega a viver a altitudes entre os 1500 e os 3200m; A sua madeira é de boa qualidade e resistente ao bolor.
O tronco grosso, espesso e direito é revestido por uma casca que muda de cor e de textura conforme a idade da árvore.
O seu tronco é baixo e retorcido; Dos seus frutos extrai-se o azeite, utilizado como unguento, combustível ou alimento.
Folha
Em forma de agulha, atingindo os 7cm; A cor vai do verde brilhante a azulado.
Folhas grandes (entre 10 e 25cm), caducas. O lado superior da folha é de cor verde-escura e o lado inferior é de cor verde-clara.
Folha perene semidecídua (nunca perde a totalidade das folhas, apenas as mais velhas);São estreitas e pontiagudas, verde-acinzentadas.
Fruto/Flor
Possuem uma espécie de fruto semelhante a uma pinha, que após a maturação liberta as suas sementes.
Florecem de Maio a Junho; Tanto as flores femininas como as masculinas encontram-se nos extremos dos ramos.
As Oliveiras florescem entre o fim de Abril e o princípio de Junho. A flor é branca ou amarela, podendo ser hermafrodita. Depois da polinização forma-se a azeitona, verde antes da maturação e verde depois desta.
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Acácia Bétula Loureiro Espécie Acácia Melanoxylon Bétula alba L. Laurus Nobilis
Nome comum Acácia Australiana Bétula; Vidroeiro Loureiro; Louro
Famíia Fabaceae Betulaceae Lauraceae
Género Acacia Betula Laurus
Dimensão máxima
45m de altura; 7m de diâmetro
10 a 15m de altura 20m de altura
Proveniência Nativa da Austrália Quase toda a Europa
e Centro e Sul da Ásia Zona do Mediterrâneo
Características gerais
Em Portugal é considerada uma invasora, visto que a sua propagação é feita através de sementes. No início da Primavera, dá-se a época de floração. Esta árvore prefere solos ácidos. É uma árvore que sofre em situações de seca e pode ser plantada isolada ou em grupo.
Possui uma substância resinosa de efeitos diuréticos. A madeira é usada em mercenária e para produzir carvão de lápis. Adapta-se bem a solos áridos e a qualquer clima.
Na Antiguidade Clássica as suas folhas coroavam heróis nacionais. É muito usado na medicina para suavizar cólicas menstruais, ajudando também a curar infecções de diversos tipos.
Folha
As suas folhas são persistentes e elípticas, tendo um comprimento de 6cm a 14cm e sendo um pouco coriáceas. Estas folhas apresentam uma cor verde-escura com 3 a 5 nervuras longitudinais. Característico dos exemplares mais jovens é o polimorfismo folear.
De início as folhas têm pilosidade e são dotadas de uma resina aromática. Contudo, com o seu desenvolvimento, perdem os pêlos. As folhas têm um formato oval/triangular com um recorte serrado/dentado, terminando numa ponta alargada.
Têm um odor carcterístico, sendo vistosas e coriáceas. A sua cor é um verde-acastanhado.
Fruto/Flor
Desta árvore nasce um fruto, uma vagem em forma de S. As inflorescências nascem em ramos auxiliares mais curtos e são de um amarelo pálido ou creme, possuindo 5mm a 10mm de diâmetro.
A Bétula possui de flores masculinas e femininas em amentilhos cilíndricos e pendentes. O fruto é uma sâmara lenticular provida lateralmente de duas asas membranosas.
Os frutos nascidos do Loureiro são uma espécie de baga, que quando maduro se revela de cor negra.
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Acer Carvalho Espécie Acer Rubrum Quercus Rubra
Nome comum Bordo Vermelho Carvalho Americano
Família Aceraceas Fagaceae
Género Folhosa
Dimenção máxima
25m de altura e 15m de largura 35m de altura
Proveniência Principalmente América do Norte Proveniente da América do
Norte, encontra-se espalhado por toda a Europa Ocidental.
Características Gerais
Pode ser utilizada para produzir xarope. É considerada uma árvore decorativa, muito utilizada em jardins e parques. Prefere solos frescos, húmidos e ricos em matéria orgânica, não se dando bem com solos calcáirios.
Esta árvore é cultivada pela
madeira, pelo abrigo que
proporciona e pelo valor
ornamental, uma vez que as suas
folhas apresentam uma cor
carmin intensa antes de cairem.
Resistente à poluição urbana,
suporta bem o frio e prefere
solos com abundante
pluviosidade.
Folha
O nome Bordo “Vermelho” provém da sua folhagem caduca de cor vermelho-vivo. As suas folhas são tão largas como compridas, particionadas a menos de metade, sendo os lobos juntos à base.
Possui folha caduca, cada uma delas com bastantes lobos triangulares.
Fruto/Flor
Antes do aparecimento das folhas, dá-se o nascimento de flores vermelhas.
A sua floração ocorre principalmente em Maio. As flores possuem amentilhos amarelos-acastanhados. Os frutos resumem-se a bolotas de maturação bienal - com cúpulas (invólucro duro) - ovadas.
15
Discussão 7
À medida que fomos avançando com o projecto, catalogando as árvores e
enfrentando as dificuldades da sua nomenclatura, verificamos que existia uma grande
divergência entre o número de algumas espécies e decidimos fazer uma contagem do
número de árvores de cada espécie existentes na nossa área na FEUP. O objectivo era
perceber se haveria algum motivo para o número desigual de árvores por espécies, e
contagem revelou o seguinte:
- 1 Acácia;
- 2 Ácer;
- 5 Bétulas;
- 1 Cana-da-índia;
- 2 Carvalhos;
- 1 Castanheiro;
- 40 Cedros;
- 10 Cerejeiras-de-flor;
- 37 Chopos;
- 2 Jinko Bilobas;
- 1 Loureiro;
- 1 Magnólia;
- 34 Oliveiras;
- 1 Tília.
Os resultados podem ser vistos ainda no gráfico, que se encontra no anexo.
Estes resultados revelam assim, que existem três espécies de árvores com um
número de exemplares muito superior às restantes, são elas: os Cedros, os Chopos e as
Oliveiras.
16
Conclusão 8
Depois de terminado este trabalho de recolha de toda a informação possível acerca
das árvores presentes na FEUP, chegamos à conclusão de que três espécies em
especial se destacam das outras no que diz respeito ao número de exemplares. São
elas as oliveiras, os choupos e os cedros.
No que diz respeito aos choupos (mais precisamente choupos americanos), eram
plantados há alguns anos com grande frequência devido ao seu rápido crescimento.
Contudo, esta espécie é hoje reconhecida como problemática e a sua plantação é
mesmo proibida por lei. Isso deve-se essencialmente aos problemas que as suas raízes
invasivas causam, destruindo passeios e arruamentos. Para além disso, estas árvores
envelhecem muito rapidamente e o invólucro das suas sementes causa irritação
quando em contacto com olhos, nariz ou boca.
Este projecto serviu, não só para conhecermos um pouco mais a nossa faculdade,
mas também para nos conhecermos uns aos outros, através das várias actividades que
realizamos. Permitiu também que ganhássemos uma nova experiência no que diz
respeito à procura de informação na faculdade e no cumprimento dos prazos
estipulados.
17
Apêndice 9
12
5
12
1
40
10
37
21 1
34
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Árvores da FEUP
Árvores da FEUP
18
Anexo 10
fig.1 exemplo de planta fig.2 exemplo de arbusto
(fig.3 categorias taxonómicas)
19
fig.4 árvore filogenética
fig.5 exemplo de espécie de conífera
20
fig.6 exemplo de folhas e fruto de uma espécie de conífera
fig.7 exemplo de espécie de coriácea
21
fig. 8 exemplo de Ginkgo biloba
fig. 9 exemplo de folhas de uma espécie de Gnetophyta
22
fig.10 exemplo de sementes de uma espécie de Gnetophyta
fig.11 imagem tipo de uma árvore angiospérmica
23
fig.12 exemplo de flor de uma árvore angiospérmica
24
Bibliografia 11
Web sites visitados:
MANUAL BOTANICA:
http://www.isa.utl.pt/files/pub/ensino/cdocente/MANUAL_BOTANICA_Fev200
7.pdf (accessed October 12, 2009)
AS PLANTAS:
http://209.85.229.132/search?q=cache:T4QTnFUQRsIJ:moodle.eb23-
stacombadao.edu.pt/mod/resource/view.php%3Fid%3D286+genero+carvalho+
americano&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=pt (accessed October 10, 2009)
ARBORIUM DE PORTUGAL:
http://arvoresdeportugal.free.fr/IndexArborium/index0arborium.htm
(accessed October 10, 2009)
MATA DO BUÇACO:
http://www.asterisco.com.pt/bucaco/flora/outras.html (accessed October 11,
2009)
BORDO VERMELHO:
http://www.planfor.fr/po_index.php?action=fiche_produit&nom=bordo-
vermelho&noprod=2164&langue=PO (accessed October 11, 2009)
ARBORIUM:
http://www.arborium.net/final/html/ficha_162.html (accessed October 11,
2009)
WIKIPÉDIA_ÁRVORE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore (accessed October 14, 2009)
WIKIPÉDIA_GIMNOSPÉMICAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gimnosp%C3%A9rmica (accessed October 14,
2009)
WIKIPÉDIA_CONÍFERAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Con%C3%ADfera (accessed October 14, 2009)
WIKIPÉDIA_CICADÓFITAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicad%C3%B3fita (accessed October 14, 2009)
WIKIPÉDIA_GNETÓFITAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnet%C3%B3fita (accessed October 15, 2009)
WIKIPÉDIA_GINGKO:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gingko (accessed October 15, 2009)
WIKIPÉDIA_ANGIOSPÉRMICAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filogeniapt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma
(accessed October 15, 2009)
25
Livros Consultados:
Brickell Cristopher. Gardener’s Encyclopedia of Plants & Flowers. Londres, Nova
Iorque e Estugarda. Dorling Kindersley.