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1 PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERDISCIPLINAR AO IDOSO EM NÍVEL PRIMÁRIA (PAINP): A busca de uma prática possível . Autores: Mara Solange Gomes Dellaroza – Professora Assistente - Depto. Enfermagem – Universidade Estadual de Londrina (UEL) Celita Salmaso Trelha – Professora Assistente- Depto. Fisioterapia – UEL Kyiomi Nakanishi Yamada – Professora Auxiliar - Depto. Enfermagem - UEL Marcos Aparecido Sarria Cabrera – Professor Adjunto - Depto. Clínica Médica – UEL Este relato refere-se a um projeto de extensão do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com a participação de professores e alunos das áreas de enfermagem, medicina, fisioterapia, odontologia e serviço social, bem como profissionais autônomos e integrantes do serviço de atenção básica municipal da Secretária de Saúde de Londrina. Serão apresentadas as justificativas teóricas para a proposição deste projeto e os aspectos relevantes de sua

Projeto de Assistência interdisciplinar ao idoso em nível primário

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Page 1: Projeto de Assistência interdisciplinar ao idoso em nível primário

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PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERDISCIPLINAR AO IDOSO EM NÍVEL

PRIMÁRIA (PAINP): A busca de uma prática possível .

Autores:

Mara Solange Gomes Dellaroza – Professora Assistente - Depto. Enfermagem –

Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Celita Salmaso Trelha – Professora Assistente- Depto. Fisioterapia – UEL

Kyiomi Nakanishi Yamada – Professora Auxiliar - Depto. Enfermagem - UEL

Marcos Aparecido Sarria Cabrera – Professor Adjunto - Depto. Clínica Médica – UEL

Este relato refere-se a um projeto de extensão do Centro de Ciências da Saúde

da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com a participação de professores e

alunos das áreas de enfermagem, medicina, fisioterapia, odontologia e serviço social,

bem como profissionais autônomos e integrantes do serviço de atenção básica

municipal da Secretária de Saúde de Londrina.

Serão apresentadas as justificativas teóricas para a proposição deste projeto e os

aspectos relevantes de sua implantação e desenvolvimento. Abordaremos também os

resultados obtidos junto à comunidade e os avanços acadêmicos identificados a partir da

implantação do Projeto.

O problema a ser resolvido

A população mundial de idosos cresce cada vez mais e no Brasil a situação não é

diferente. Segundo dados do IBGE (2003) a expectativa de vida atual da população

brasileira, está em torno de 71,3 anos, devendo continuar subindo nos próximos anos.

Na medida em que o nosso país passa por uma rápida transição demográfica, o

aumento de idosos determina um outro perfil de situação de saúde e doença na

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sociedade. As doenças crônico-degenerativas, neoplásicas e cardiovasculares assumem

um importante papel na determinação da qualidade de saúde dos indivíduos, gerando a

necessidade de modelos de assistência de saúde que contemplem as características desta

nova realidade (Veras, 2003).

O processo normal de envelhecimento, por si só, já proporciona ao idoso

algumas alterações que merecem ser identificadas pelos serviços de saúde (Cabrera,

2004). Além disso, o envelhecimento é uma complexa condição de morbidades com

ocorrência concomitante de doenças, medicamentos, incapacidades funcionais e

aumento da letalidade (World Heatlh Organization, 2003). Esta realidade biológica se

sobrepõe a situação psico-social vulnerável determinada por fatores relacionados ao

indivíduo, sociedade, serviços e instituições (Organização das Nações Unidas, 2003).

Não obstante esta difícil realidade, ainda outro grande desafio é apresentado aos

serviços de saúde: a promoção de um envelhecimento saudável. O avanço do

conhecimento científico mostra-nos que é possível a sociedade alcançar uma

longevidade com qualidade, isso depende muito das condições de saúde dos indivíduos

e da assistência oferecida (World Health Organization, 2002).

Assim, o envelhecimento populacional exige maior aprofundamento de seus

conceitos na Universidade e a integração desta com instituições prestadoras de serviços

em saúde. Entretanto, os cursos da área da saúde não abordam suficientemente, as

questões relacionadas ao envelhecimento (Keller et al., 2002) e os serviços de saúde

ainda não dispõem de uma prática específica que reconheça as necessidades dessa faixa

etária (Veras, 2003).

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Surgimento da Proposta

Em 2001, um grupo de docentes de diferentes áreas da UEL (medicina,

enfermagem, serviço social, odontologia e fisioterapia), que desenvolviam atividades e

pesquisas em envelhecimento, elaborou o Projeto de Assistência Interdisciplinar ao

Idoso em Nível Primário (PAINP), partindo dos seguintes pressupostos:

UEL como instituição formadora de recursos humanos em saúde tem a

responsabilidade de capacitar profissionais para atuar nas áreas de Gerontologia e

Geriatria.

A integração da academia com a comunidade visa desencadear um processo de auto

suficiência da comunidade, com vistas à obtenção de ações que lhes proporcionem

uma melhoria na qualidade de vida de seus indivíduos.

A integração da academia com os serviços de saúde objetiva provocar uma reflexão

das práticas em saúde com vistas a atender as reais necessidades da população de

maneira o mais efetiva possível.

A equipe de trabalho tem desenvolvido ações na realidade foco, em consonância

com a Política Nacional de Atenção ao Idoso (Lei 8842/94) e a Política Nacional de

Saúde do Idoso (1999), promulgada pelo Ministério da Saúde, que estabelecem como

diretrizes:

o Promoção do envelhecimento saudável;

o Manutenção da capacidade funcional;

o Assistência às necessidades de saúde do idoso;

o Reabilitação da capacidade funcional comprometida;

o Capacitação de recursos humanos especializados;

o Apoio de cuidados informais;

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o Apoio a estudos e pesquisas.

Descrição da proposta

Título: Projeto de Assistência Interdisciplinar ao Idoso em Nível Primário - PAINP

Participantes:

- Universidade Estadual de Londrina – com professores e alunos das áreas de

enfermagem, medicina, fisioterapia, odontologia e serviço social;

- Serviço de saúde – Secretaria de Saúde do município de Londrina e os

profissionais das Unidades Básicas de Saúde ( UBS) envolvidos no projeto;

- Comunidade – Instituições religiosas e lideranças da comunidade.

População atendida:

Idosos que residem na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS)

do Conjunto Habitacional Ruy Virmond Carnascialli e Conjunto Cabo Frio, localizadas

na região norte da cidade de Londrina.

Três equipes multidisciplinares compõem o Programa de Saúde da Família de

cada uma destas UBS, com participação de médicos, enfermeiros, auxiliares de

enfermagem e agentes comunitários de saúde.

Cada equipe do PSF é responsável por 600 a 1000 famílias, ou seja, 2.400 a

4.500 pessoas, dependendo da densidade demográfica da área de abrangência. Ocorre

assim, o princípio do vínculo, ou seja, a constituição de referências do usuário para com

os profissionais que deverão se responsabilizar e se comprometer pelos cuidados com as

famílias (ANDRADE; SOARES; CORDONI JÚNIOR, 2001)

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A escolha destas UBS para implantação do PAINP foi baseada nos seguintes

critérios:

Perfil dos usuários das UBS formado por pessoas de menor poder aquisitivo.

Interesse das equipes do PSF em participar do Projeto.

Existência de um grupo de idosos no bairro, com atividades integradas com a

UBS.

Objetivos

Objetivo Geral

Promover um programa de assistência interdisciplinar ao idoso em nível de atenção

básica em uma área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde.

Objetivos Específicos

Junto aos Idosos:

Oportunizar aos idosos a busca de melhora das suas condições físicas,

psicológicas e sociais. Através da adesão a um estilo de vida saudável,

capacitação para o auto-cuidado e gerenciamento de suas principais doenças,

adaptação às incapacidades funcionais, orientação em relação às possibilidades

de suporte social e reconhecimento da importância da sociabilidade, afetividade

e espiritualidade nesta fase da vida.

Junto à Comunidade e ao serviço:

Conscientizar comunidade e profissionais da área da saúde, sobre importância

de uma assistência integral ao idoso. Com ênfase na prevenção de doenças

crônicas, tratamento racional e humanizado de suas principais patologias,

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capacitação de cuidadores informais e acolhimento em suas incapacidades e

disfunções.

Junto aos Alunos:

Possibilitar a formação de profissionais para atuarem em equipe de atenção

interdisciplinar ao idoso. Possibilitando um entendimento adequado do processo

de envelhecimento e saúde-doença nessa população e identificando diferentes

estratégias de intervenção.

Desenvolvimento do Projeto

Diferentes atividades foram desenvolvidas pela equipe em parceria com os

profissionais da UBS e da comunidade.

1. Participação em grupos de idosos

No primeiro ano houve a participação da equipe do projeto em ações educativas

realizadas em sete encontros junto ao grupo de idosos existente na comunidade, com

abordagens ligadas às áreas de serviço social, fisioterapia, medicina, enfermagem e

nutrição. Estes encontros foram importantes para a integração de toda equipe e um

maior envolvimento nas iniciativas já consolidadas pelos profissionais locais.

2. Caracterização dos idosos

Foram realizados levantamentos do perfil de 250 idosos independentes e de 100

idosos restritos ao domicílio cadastrados no Programa de Saúde da Família da UBS

Carnascialli. Estes levantamentos foram realizados através da realização de uma

entrevista pelos alunos, compreendendo questões referentes às condições sócio-

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econômicas, condições de morbidade, avaliação do nível de independência, escala de

depressão para o idoso e para cuidador e dados sobre o cuidador. (Tabelas 1 e 2)

A qualidade de vida, dos idosos e seus cuidadores, pode ser melhorada pela

intervenção dos cuidadores profissionais trabalhando nos domicílios. Estas intervenções

devem visar o bem estar físico, emocional e cognitivo dos idosos e também ajudar a

família a superar as dificuldades em relação aos cuidados (Caldas, 2003)

3. Assistência Interdisciplinar aos idosos com alta dependência funcional

A partir dos resultados levantados sobre o perfil dos idosos, procurou–se discutir

com as equipes das UBS os problemas prioritários para busca de estratégias de

enfrentamento. Assim definiu-se que a questão prioritária seria avaliar e aprimorar o

atendimento a idosos com alto grau de dependência que estavam restritos ao domicílio

visando maior efetividade no atendimento e na busca de soluções para seus problemas.

A equipe de profissionais da Unidade Básica de Saúde sugeriu um grupo de

idosos restritos ao domicílio que poderiam ser incluídos no seguimento. Formaram-se

quatro equipes interdisciplinares (1 docente, 5 alunos de diferentes áreas, 1 agente

comunitários de saúde) para visitas domiciliares a aproximadamente 30 idosos

cadastrados (Tabela 3). Mensalmente os casos de maior complexidade são discutidos

em reuniões envolvendo a participação de alunos, docentes e equipes do PSF em

encontros previamente agendados na UBS. Esta atividade é realizada no final do

período da manhã, quando a demanda do atendimento aos usuários é menor, o que

possibilita fechamento da UBS por uma hora e a participação de grande parte dos

profissionais.

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Tal estratégia tem garantido a capacitação conjunta dos alunos, docentes e

equipe de saúde da UBS. Através de uma discussão interdisciplinar são definidas as

ações para o enfrentamento dos problemas identificados. Este momento tem permitido

aos profissionais acadêmicos uma aproximação com a realidade do serviço e da

comunidade, e, ao serviço uma aproximação com conceitos presentes na academia, o

que permite à construção coletiva de conhecimentos aplicáveis a realidade do idoso no

seu contexto domiciliar e na atenção básica em saúde.

4. Formação do grupo de capacitação de cuidadores informais

Na realidade brasileira, os cuidados aos idosos são prestados predominantemente

por suas famílias e, eventualmente por amigos e vizinhos. Cuidar do idoso em casa

constitui uma atividade que deve ser estimulada, porém não é tarefa fácil para quem a

realiza, uma vez que elas representam uma sobrecarga física, emocional e financeira

para estes cuidadores (Bretas, 2003; Creutzber & Santos,2003). Um outro aspecto

importante, é que estes indivíduos prestam uma assistência sem um preparo técnico e

emocional e comumente apresentam pouca integração com os prestadores de serviços

(Karsch, 2003).

A assistência domiciliária ao idoso de maneira eficaz, pressupõe uma mínima

articulação da equipe de profissionais, do idoso, do cuidador, da família e

eventualmente da comunidade, sendo todos participantes ativos das ações de saúde.

Uma vez identificada à capacitação do cuidador como estratégia essencial para o

cuidado adequado ao idoso, formou-se um grupo de cuidadores familiares que tem se

reunido mensalmente nas dependências do salão paroquial da igreja católica do bairro.

A cada encontro são selecionados temas de interesse do grupo (Quadro 1).

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Além disso, busca-se assegurar um espaço para a troca de experiências entre

cuidadores e a equipe. Estes momentos possibilitam a explicitação das demandas de

sentimentos e dificuldades, que se transformam em objeto de reflexão e conceituação

teórica de toda equipe. Membros da equipe da UBS têm participado das reuniões, entre

eles agentes comunitários de saúde, enfermeiros e fisioterapeuta do PSF.

As observações realizadas pelas equipes do PSF durante as visitas domiciliares

também são abordadas nestas reuniões e garantem a integração de todas as ações do

projeto. Com a finalidade de assegurar espaços de entrosamento e lazer para os

cuidadores a equipe realiza também: passeios, técnicas de relaxamento e jogos.

A partir desta experiência a equipe de docentes do PAINP está preparando um

manual de informações e orientações a idosos e cuidadores a respeito do

envelhecimento e suas peculiaridades.

Resultados obtidos

A proposição de um Projeto baseado em prática interdisciplinar em nível

primário de assistência à saúde, direcionado para uma determinada faixa etária, tem que

ser prioritariamente avaliada a partir de resultados concretos obtidos. No entanto,

também deverão ser considerados os avanços em relação à sensibilização dos agentes

envolvidos e as mudanças de atitudes ocorridas deste então.

Nesta primeira etapa de desenvolvimento das atividades, foram executadas as

atividades de avaliação inicial e caracterização, assistência domiciliária e orientação a

cuidadores e reuniões com a equipe da UBS. Em um segundo momento, faremos

avaliações das interferências diretas nos idosos, como a condição nutricional,

incapacidades, uso racional de medicamentos, ocorrência de dor e presença de queixas.

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O Projeto se mostrou extremamente importante por introduzir e reforçar

a questão do envelhecimento tanto na Universidade quanto no serviço de assistência

primária. Percebemos nos profissionais das UBS uma melhora na crítica a atitudes

sistematicamente detectadas na assistência aos idosos, como a polimedicação, auto-

medicação, imobilidade, risco de acidentes domésticos, isolamento social e depressão.

Um maior número de professores, alunos e profissionais se envolveram com o

idoso e seus familiares e isso refletiu nas atividades acadêmicas e na produção científica

relacionadas ao Projeto (Quadro 2).

Em relação aos benefícios gerados aos indivíduos idosos envolvidos no Projeto,

notamos uma maior conscientização quanto a atitudes de risco como a polimedicação,

auto-medicação, o sedentarismo e inatividade, inadequada nutrição e isolamento social.

Os cuidadores estão sendo beneficiados na medida em que são ¨enxergados¨

neste processo e também têm possibilidades da trocar experiências e aprendizados

através do relacionamento inter-pessoal com a equipe do projeto. Eles são considerados,

além de responsáveis pelos idosos, como pessoas com necessidades e anseios próprios.

A produção do manual para cuidadores possibilitará a difusão destas informações a um

maior número de pessoas com a ampliação dos resultados do PAINP além da população

envolvida.

Os profissionais das unidades básicas de saúde incorporadas ao PAINP estão

tendo a oportunidade da convivência com o processo de produção e transferência do

conhecimento científico, além de conseguirem desenvolver uma prática que harmoniza

as dificuldades da realidade com a, muitas vezes ingênuas, visão acadêmica dos

problemas dos idosos.

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Porém, a realização do PAINP traz à superfície uma realidade difícil de ser

vencida na assistência aos idosos. A falta de suporte social e de condições adequadas de

encaminhamento para unidades de maior complexidade ou de cuidados de longa

permanência, limita as possibilidades de intervenção.

Também identificamos a necessidade do processo de envelhecimento e saúde-

doença ser compreendido dentro de uma perspectiva não só curativa e paliativa pelos

serviços de saúde. A Promoção de saúde e do envelhecimento saudável tem que fazer

parte da agenda dos serviços de assistência primária, gerando assim uma necessária

inclusão de outros profissionais em seus serviços, como educadores físicos,

fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e nutricionistas.

Considerações finais e perspectivas

O conhecimento e o acompanhamento das etapas de desenvolvimento do PAINP

nos fazem reconhecer que estamos diante de um desafio difícil, mas possível de ser

enfrentado. Devemos criar um ambiente acadêmico nas Universidades que se

responsabilize pela constante reflexão e proposição de alternativas racionais de

assistência primária. No entanto, a prática nos mostra que essas reflexões não devem

ficar isoladas e armazenadas nas produções científicas. Elas precisam “invadir” os

cenários de execução das assistências primárias e flexibilizarem-se diante dos

balizamentos que a prática e a realidade, certamente, as submeteram.

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Continuaremos a nossa trajetória buscando uma maior disseminação dos nossos

achados e a pretensiosa ampliação da abrangência das atividades, que depende de uma

articulação com setores administrativos e institucionais.

Profissionais que atuam no projeto: Fabiane Freitas, Coordenadora da Unidade Básica

de Saúde do Conjunto Cabo Frio. - Sandra da C.P. Domiciano, Professora do

Departamento Serviço Social. - Arthur Eumann Messas, Dentista voluntário do projeto.

– Renata Dip, médica geriatra voluntária do projeto. Toda a equipe que atua nas UBSs

do Conjunto Ruy Virmond Carnascialli e Cabo Frio.

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