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PROJETO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL POUSO ALEGRE MG, 2017

PROJETO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA ... · ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí Professor Luiz Roberto Martins

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PROJETO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL

POUSO ALEGRE – MG, 2017

ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA

Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí

Professor Luiz Roberto Martins Rocha

Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí

Prof. Me. Carlos de Barros Laraia

Vice-Reitor

Prof. Me. Benedito Afonso Pinto Junho

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Newton Guilherme Vale Carrozza

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

Profª Dra. Andrea Silva Domingues

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugenio Pacelli

Diretor Acadêmico

Prof. Ms. Benedito Afonso Pinto Junho

Vice-Diretor

Prof. Dr. Newton Guilherme Vale Carrozza

Curso de Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional

Coordenadora

Profª Ma. Adriana de Freitas Cardoso

SUMÁRIO

1. DESCRITORES DO CURSO – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................ 6

2. A UNIVÁS ................................................................................................................................ 7

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS ............................................................. 7

2.2 Identificação da Instituição Mantida .................................................................................... 7

2.2.1 Breve Histórico ........................................................................................................................ 7

2.2.2 Missão, Visão e Valores ......................................................................................................... 9

2.2.3 Objetivos Institucionais ....................................................................................................... 10

2.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão ...................................................... 12

2.2.4.1 Políticas de Ensino ................................................................................................................ 12

2.2.4.2 Políticas de Pesquisa ............................................................................................................. 13

2.2.4.3 Políticas de Extensão ............................................................................................................ 14

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO ............................................................................................. 15

4. OBJETIVOS .......................................................................................................................... 17

5. CARACTERÍSTICAS DO CURSO ...................................................................................... 18

5.1 Natureza do Curso ............................................................................................................... 18

5.2 Base Legal ............................................................................................................................. 18

5.3 Público Alvo .......................................................................................................................... 18

5.4 Título Concedido .................................................................................................................. 18

5.5 Critérios para concessão do Título ..................................................................................... 19

5.6 Vagas ..................................................................................................................................... 19

5.7 Organização e Estruturação do Curso ............................................................................... 19

5.8 Sistema de Avaliação ........................................................................................................... 20

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso e ou artigo científico. ................................................... 20

5.10 Áreas de Atuação ................................................................................................................. 21

5.11 Corpo Docente ...................................................................................................................... 21

6 CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA .................................................................... 21

6.1 Seleção ................................................................................................................................... 21

6.2 Documentos Necessários para a Inscrição ......................................................................... 22

6.3 Organização da Matrícula................................................................................................... 22

7 METODOLOGIA .................................................................................................................. 22

8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO CLINICO E INSTITUCIONAL....................................... 23

9 MATRIZ CURRICULAR...................................................................................................... 25

10 COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................... 26

10.1 Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia ............................................................ 26

10.2 Psicopedagogia e Contextos de Aprendizagem ............................................................... 27

10.3 Desenvolvimento da Linguagem e Aquisição da Leitura e da Escrita .......................... 28

10.4 Desenvolvimento Afetivo e Cognitivo e suas Implicações na Aprendizagem ............... 29

10.5 Neuropsicologia .................................................................................................................. 29

10.6 Desenvolvimento Psicomotor e Implicações na Aprendizagem ..................................... 30

10.7 Etiologia dos Problemas de Aprendizagem ..................................................................... 31

10.8 Metodologia da Trabalho Científica ................................................................................ 31

10.9 Fundamentos do Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógico nos Vários Contextos .. 32

10.10 Estágio Supervisionado...................................................................................................... 33

10.11 Estudos Orientados ............................................................................................................ 34

ANEXO ................................................................................................................................. 34

6

1. DESCRITORES DO CURSO – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

DENOMINAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA

E INSTITUCIONAL

Natureza Pós-Graduação Lato Sensu

Modalidade Presencial

Carga Horária Do Curso 496 horas

Número De Vagas Oferecido 20 vagas

Turno de Funcionamento Quinzenais

Período de Funcionamento

Aos sábados – de 8h às 12h e de 13h às 17h a cada quinze

dias

Tempo de Integralização 22 meses

Início e Término Das Atividades 2017 - 2018

Coordenador do Curso Profª Ma. Adriana de Freitas Cardoso

Formação do Coordenador Graduação em Pedagogia

Mestre em Linguagem e Sociedade

Regime de Trabalho do Coordenador Parcial

Ato de Autorização

Fundamento Legal

Resolução CNE, Nº 1, de 8 de junho de 2007, que

estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-

graduação lato sensu em nível de especialização.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº

9.394/96.

Título Concedido

O aluno que cursar todas as disciplinas e obter no mínimo

75% de frequência, e aproveitamento mínimo de 70% dos

pontos em cada disciplina, receberá o título de Especialista

em Psicopedagogia Clinica e Institucional.

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2. A UNIVÁS

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS

A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí – Fuvs – é uma instituição privada,

beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Univás. É

administrada por um Conselho Diretor, composto por três membros efetivos e três suplentes,

escolhidos pelo Governador do Estado. São também órgãos e funções administrativos e

deliberativos da Fuvs: a Assembleia Geral, o Conselho Diretor, o Presidente e o Conselho

Fiscal.

2.2 Identificação da Instituição Mantida

A Universidade do Vale do Sapucaí – Univás é uma universidade de ensino superior

mantida pela Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí - Fuvs, com personalidade

jurídica própria, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre-MG, sendo

administrativa e financeiramente autônoma.

A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel

Libânio, hospital universitário. Atende aproximadamente 3.500 alunos, distribuídos em cursos

de graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato

sensu). Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas e

laboratórios de informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades de

cada curso.

2.2.1 Breve Histórico

A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,

empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período previa

a criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover o

desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em

atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n° 3.227, de 25 de novembro de 1964, a

Fundação Universidade do Vale do Sapucaí – Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os

futuros cursos de formação superior na cidade de Pouso Alegre - MG.

Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas

Dr. José Antônio Garcia Coutinho - Facimpa. O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi o

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de Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o

Governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do Hospital

Regional Samuel Libânio à Fuvs. O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da

faculdade, indispensável no apoio ao ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola

cresceu e ampliou sua área de atuação e especialidades. Hoje, o Hospital das Clínicas Samuel

Libânio - HCSL é classificado como Hospital Geral de Ensino, certificado pelo Ministério da

Educação e pelo Ministério da Saúde, conforme Portaria Interministerial nº 1.014, de 23 de

maio de 2012, com níveis de complexidade secundária e terciária.

Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das

necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep, conforme Decreto nº 70.594,

estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação

dos cursos oferecidos visa a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.

Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquiriu, no ano de 1981,

novo prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde estes cursos

são transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que mais tarde

viria a se tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de 1989, e passa a

atender à demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e médio. Além da

aquisição da nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do HCSL, inaugurando

novo bloco com cinco andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A construção do novo

bloco eleva a área total construída do HCSL para 11.000 m2, transformando o hospital-escola

em um dos maiores do Estado de Minas Gerais.

Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a futura Universidade do

Vale do Sapucaí amplia, na década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta

qualidade e complexidade, implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e

Educação Física. Nesta mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento à

sociedade sul- mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais o

pedido de autorização para transformar a Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio

Garcia Coutinho - Facimpa e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli -

Fafiep em Universidade. Em 8 de outubro de 1999, é assinado o Decreto nº 40.627, criando a

Universidade de Pouso Alegre - Unipa.

Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém criada Universidade de

Pouso Alegre tem seu nome equacionado para Universidade do Vale do Sapucaí - Univás

(Decreto nº 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com maior desenvoltura, sua vocação

9

plural de atendimento à sociedade, para além das fronteiras físicas de uma só localidade. Nesta

década, novos cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas (Gestão

Hospitalar, Comércio Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade e

Propaganda, Educação Física (Bacharelado), Engenharia da Produção, Administração,

Farmácia, Fisioterapia, Sistema de Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção

Industrial, Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando

assim o leque de possibilidades de formação no nível de graduação.

Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e

inovador, a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível

lato sensu e stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013,

recebe a autorização para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4 na

Capes, passando a ser denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem.

Nesta década, foram ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu, na

modalidade interinstitucional (Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a Universidade

Federal de São Paulo - Unifesp), de forma a atender às demandas locais por qualificação, tanto

do corpo docente como da comunidade regional. Em 2008, foi aprovado o primeiro Doutorado

Interinstitucional - Dinter, também no âmbito do projeto de atendimento de turma especial do

Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp. Estes cursos, após atenderem a

demanda específica, não foram continuados. Entretanto, forneceram as bases necessárias para o

estabelecimento de uma cultura voltada para os programas de pós-graduação.

Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a

criação do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde

(Profissional), ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação. Dentro desta

visão ampla de atendimento das necessidades da comunidade, de incentivo à pesquisa e

disseminação do conhecimento, a Univás propõe, neste documento, a criação de novos cursos

de mestrado e doutorado stricto sensu de forma a atender aos anseios da sociedade na qual se

insere. Este documento renova a missão da Univás de atender à comunidade, estabelecendo

metas seguras de crescimento e ampliação de sua aptidão para a oferta de educação de qualidade

inovadora à sociedade brasileira.

2.2.2 Missão, Visão e Valores

Nome Universidade do Vale do Sapucaí

Base Legal Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001

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Endereço Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre,

MG Recredenciamento Portaria MEC Nº 1.139 de 12/09/2012

Missão Contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente

responsáveis e competentes, que possam ser elementos de

transformação social na construção de um mundo sempre mais

justo, livre e democrático. Visão A Visão da Univás é ser uma organização que se destaque pelas

suas ações em prol da vida, do ser humano e de uma sociedade

fundada em valores éticos. A Univás se projeta no futuro na

busca de uma identidade que marcará sua trajetória. Caminho

que deve ser pautado por princípios éticos de conduta e

compromisso com o desenvolvimento do país.

Valores Os principais Valores da Univás são:

I. promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;

II. valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a

individualidade e investindo na sua capacitação e

qualificação;

III. estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento

de órgãos colegiados deliberativos, dos quais participem

segmentos da comunidade acadêmica;

IV. assegurar a ética nas relações entre os segmentos

universitários;

V. estimular a prestação de serviços especializados à

comunidade, estabelecendo com esta uma relação de

reciprocidade;

VI. promover a disseminação de conhecimentos culturais,

científicos e técnicos, comunicando o saber por intermédio

das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

VII. otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos,

financeiros e humanos disponíveis; e

VIII. flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças

individuais dos alunos e às peculiaridades da região.

2.2.3 Objetivos Institucionais

No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio da

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:

I. cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da

cidadania brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do

bem comum sobre o bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no

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relacionamento entre as pessoas e da correlação dos direitos e deveres de cada um;

II. cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais,

principalmente as regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais,

científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por

meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

III. cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de

projetos e ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da

sociedade em todos os campos e níveis do saber;

IV. cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar

cidadãos competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do

conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

V. cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que

passa a sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como

característica de métodos, critérios e currículos;

VI. cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,

desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a

possibilidade de expressão de diferentes linhas de pensamento;

VII. cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades

exercidas, aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem

prejuízo do nível de qualidade; e

VIII. cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo

convergente das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como

apoio imprescindível; valorizando o corpo docente como agente fundamental no

desenvolvimento das ações que propiciem o alcance dos objetivos da Univás.

12

2.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão

2.2.4.1 Políticas de Ensino

O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas, cujas

modalidades são as seguintes:

I. sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a

candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;

II. de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou

equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de

diplomas de ensino superior;

III. de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de

Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos

de graduação e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e

IV. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada

caso.

Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a Política de Ensino da

Univás são:

I. flexibilidade relativa na organização do currículo;

II. caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção

local, regional e nacional da Univás;

III. liberdade na definição do perfil profissional do egresso;

IV. compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;

V. desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente

do discente;

VI. duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e

com a redução dos índices de evasão;

VII. orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética,

responsabilidade social, cidadania, e outros;

VIII. formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações sociais;

IX. inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios de

sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de

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movimentos de pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais

emergentes das novas populações e culturas; e

X. valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.

2.2.4.2 Políticas de Pesquisa

Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições

para que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade.

Nesse sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato e

stricto sensu. Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu relações

externas significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com tendências a se

multiplicarem nos próximos anos.

Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em consideração

as seguintes ações constantes:

I. priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de

organização e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica,

bem como a formação de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;

II. estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e

externo; nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e

professores no desenvolvimento da pesquisa na Univás;

III. tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos programas

de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;

IV. aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;

V. estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação de

infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de

competitividade dos projetos; e

VI. manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de Ética em

Pesquisa Animal – Ceua, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas

pelo corpo docente e discente.

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2.2.4.3 Políticas de Extensão

O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das

Universidades Públicas Brasileiras – FNE entende a extensão como o processo educativo,

cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a

relação transformadora entre universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa concepção, a

Univás compromete-se em formar profissionais com alto compromisso ético, com respeito ao

meio ambiente e com forte consciência social.

Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática

profissional, da consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em

atividades complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser

obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a

programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada para

a integralização do currículo dos discentes, além de desenvolver a capacidade de autonomia do

aluno para sua carreira futura.

Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida acadêmica,

como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites da sala de aula,

articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora troca de

conhecimentos e experiências que favorece a visão integrada do social.

A interrelação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e discentes,

como um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão, tornando-se processo

interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a interação transformadora

entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço tecnológico e de

conhecimento do país.

As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam,

sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que possam

contribuir na elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso e

desenvolvimento regional.

Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão,

eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.

Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes princípios

gerais:

I. A ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região, do

país;

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II. A Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai

ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa

sociedade, a Univás deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos

grupos sociais com os quais interage, quer através das questões que surgem de suas

atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

III. a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

IV. a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela

produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da

pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo,

portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes dessas pesquisas;

V. a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico,

filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser

encarada como um trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a

partir da realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo conhecimentos que visem

à transformação social; e a atuação junto ao sistema de ensino público deve

constituir-se em uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação

básica através de contribuições técnico- científicas e colaboração na construção e

difusão dos valores da cidadania.

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO

As especializações constituem-se um segmento importante no espaço educativo, uma vez

que o novo contexto político-social faz da escola um local de exercícios de múltiplos papéis.

Considerando a importância da formação de profissionais voltados a educação e aprendizagem, a

instituição optou por dar inicio à oferta do curso de Psicopedagogia Clinica e Institucional.

O Curso de Especialização em Psicopedagogia oferecido pela UNIVAS procura atender de

modo eficiente e flexível às necessidades educacionais e conjunturais de mercado de trabalho, pois

o curso vem ao encontro das necessidades da clientela da região, e acolhe o cliente com

dificuldades de aprendizagem.

O curso, representa uma oportunidade para que os profissionais da educação que se

interessem pelas especialidades oferecidas e que possam complementar a sua formação e

qualificação do profissional que se ocupa da reeducação da criança, numa relação afetiva de

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acolhimento, no investimento da mediação, no desenvolvimento do potencial de aprendizagem de

seu paciente, despertando nele as necessidades, habilidades e competências. O curso, ora proposto

tem como foco a formação do Psicopedagogo para atuar não será somente nas dificuldades de

aprendizagem, mas para um olhar nas potencialidades do educando, procurando despertá-lo para

desejo do aprender.

A psicopedagogia no âmbito institucional nas instituições de ensino (Educação) tem em

seu propósito tratar a aprendizagem de uma forma inteira. Considerando a escola responsável por

grande parte da formação do ser humano, o trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem

um caráter preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução dos

problemas. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com dificuldades

de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a intervenção

psicopedagógica ganha, atualmente, espaço nas instituições de ensino.

No cotidiano das salas de aulas tem sido comum a presença de alunos com dificuldade de

aprendizagem na leitura e na escrita, merecendo a atenção dos profissionais da educação e das

instituições de ensino. Enquanto alguns aprendem a ler e a escrever sem apresentar nenhuma

dificuldade e se adapta a qualquer método utilizado, outras necessitam de mais atenção e cuidado

especial para desenvolver a mesma atividade.

Partindo do pressuposto de que a aprendizagem não pode ser vista como algo isolado e

único no espaço da sala de aula, faz-se necessário que o trabalho educacional transcenda os muros

da escola com práticas educativas que enlacem o contexto social do aprendiz, proporcionando-lhe

condições que possibilitem o desenvolvimento da capacidade de criar e de aprender.

Em situação de dificuldade de aprendizagem (D.A), o profissional de psicopedagogia tem

o intuito de observar, analisar e idealizar ações e estudos a fim de discutir dúvidas que envolvem a

problemática referente às dificuldades de aprendizagem, enfocando tanto as características do

aluno quanto do professor, assim como as dos demais atores envolvidos direta ou indiretamente na

educação das crianças que frequentam a instituição de ensino, já que todos são “peças-chaves”

para compreender o contexto da aprendizagem.

O Psicopedagogo poderá “devolver à criança o anseio por saber, pois em algum lugar ela o

perdeu” (Edith Rubinstein). Daí a necessidade de formarmos Psicopedagogos que compreendam o

processo de aprendizagem e, a partir dessa compreensão, possam interferir positivamente no

processo e diagnosticar os problemas e dificuldades do educando.

Para a UNIVAS, o curso de especialização em Psicopedagogia é de suma importância, pois

há necessidade da formação de profissionais para prestarem serviços psicopedagógicos na busca

de solução de problemas reais nas relações concernentes ao processo ensino-aprendizagem. A

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UNIVAS, cumprindo a sua missão de oferecer educação de qualidade e formação de profissionais

competentes, busca oferecer à comunidade Pouso alegrense e região o curso de Pós-Graduação

Lato Sensu, em nível de especialização, visando a atender às expectativas de seu público-alvo.

4. OBJETIVOS

Com a implantação do Curso de Pós-Graduação lato sensu em Psicopedagogia Clinica e

Institucional a Univás tem por objetivo possibilitar:

4.2.1 Objetivo geral:

Formar especialistas para atuar na área da Psicopedagogia com diagnóstico, orientação e

intervenção nos processos de aprendizagem e compreender as manifestações dos processos e

fenômenos educacionais no campo específico das questões relacionadas com a aprendizagem,

enfatizando os saberes teóricos e ações práticas de prevenções e intervenções necessárias à

resolução de problemas que envolvem o insucesso escolar e as várias modalidades de

manifestações de dificuldades de aprendizagem do sujeito.

4.2.2 Objetivos específicos:

Abordar aspectos das necessidades que sustentam a prática do Psicopedagogo Clínico e

Institucional;

Oferecer, através de estudos de caso, uma ampliação dos conhecimentos e fundamentos do

diagnóstico e intervenção psicopedagógica, a partir do domínio do conteúdo para o

estabelecimento de postura face à atuação pedagógica;

Capacitar o Psicopedagogo a conhecer critérios teóricos de avaliação do cliente para um

diagnóstico e intervenção dentro da vinculação entre teoria/prática;

Possibilitar a formação de especialistas em Psicopedagogia por meio da compreensão dos

fundamentos e da prática psicopedagógica, bem como dos processos individuais e coletivos de

aprendizagem, com atenção ao sujeito do conhecimento;

Propiciar condições de ação preventiva e terapêutica dos Transtornos/Dificuldades de

Aprendizagem tanto institucional como clínico;

Discutir o papel e as atribuições profissionais do psicopedagogo, enfatizando o caráter

interdisciplinar da prática psicopedagógica.

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Estimular a produção científica na área psicopedagógica.

Conscientizar os profissionais a ter posturas de respeito ao paciente e a sua família,

responsabilidade, consciência, dedicação, seriedade, comprometimento, buscando aperfeiçoar-

se e qualificar-se sempre, mantendo uma atuação ética.

5. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

5.1 Natureza do Curso

A natureza do curso é de Pós-Graduação Lato-Sensu em caráter de Especialização.

O projeto obedece às condições fixadas pela Resolução CNE N° 1, de 8 de junho de 2007, que

estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de

especialização e, ampara-se na LDB Nº. 9394/96.

Os cursos de especialização em nível Pós-Graduação Lato Sensu são voltados às

expectativas de aprimoramento acadêmico e profissional e com caráter de educação continuada,

oferecido a portadores de diploma de curso superior.

Caso existam vagas remanescentes, os módulos poderão ser oferecidos como

atividade de extensão aos profissionais de áreas afins e demais profissionais que possuam curso

superior.

5.2 Base Legal

O Curso de Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional tem como base legal:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96;

Resolução CNE N° 1, de 8 de junho de 2007

5.3 Público Alvo

O Curso de Pós-graduação em Psicopedagogia Clinica e Institucional em nível de

Especialização Lato Sensu, prepara e qualifica profissionais para a busca de solução de problemas

nas relações concernentes ao processo ensino-aprendizagem.

5.4 Título Concedido

O aluno que cursar todas as disciplinas e obter no mínimo 75% de frequência, e

aproveitamento mínimo de 70% dos pontos em cada disciplina, receberá o titulo de Especialista

em Psicopedagogia Clinica e Institucional;

19

5.5 Critérios para concessão do Título

Somente farão jus ao Certificado de Pós-Graduação Lato Sensu aqueles estudantes que:

Frequência mínima de 75% da carga horária total de cada componente

curricular;

Aproveitamento aferido em processo avaliativo durante o cursar das

disciplinas, com obtenção mínima de 70 (setenta por cento) dos pontos em cada

componente curricular;

Apresentação e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso e ou artigo

científico.

O Trabalho de Conclusão de Curso e ou artigo científico, protocolada na

secretaria de Pós-Graduação.

Em hipótese alguma será expedido certificado na falta de algum dos itens mencionados.

Os certificados serão expedidos pela Secretaria de Pós-Graduação e registrados pelo

Departamento de Expedição e Registro de Diplomas e Certificados, devendo nele constar as

informações previstas no Regulamento do Departamento de Expedição e Registro de Diplomas e

Certificados da Univás

5.6 Vagas

Serão oferecidas em número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 vagas. Ocorrendo

demanda, poderão ser oferecidas novas vagas até duas turmas (no mesmo programa), com no

mínimo, 20 (vinte) alunos cada uma, e no máximo 30 (trinta) em cada uma.

A Instituição reserva-se o direito de não oferecer o curso caso o número de

inscrições efetuadas seja inferior ao mínimo de vagas oferecidas.

5.7 Organização e Estruturação do Curso

O Curso de Pós-Graduação lato-senso em Psicopedagogia Clinica e Institucional, por meio de

componentes curriculares integrados, sendo elas:

Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia Educação e Psicanálise

Psicopedagogia e Contextos de Aprendizagem

Desenvolvimento da linguagem e aquisição da leitura e da escrita

20

Desenvolvimento afetivo e cognitivo e suas implicações na aprendizagem

Neuropsicologia

Desenvolvimento psicomotor e implicações na aprendizagem

Etiologia dos problemas de aprendizagem

Fundamentos do diagnóstico e intervenção psicopedagógico nos vários contextos

Estágio Supervisionado e orientação: Institucional

Estágio Supervisionado e orientação: Clinico

Metodologia do Trabalho Científico

Estudos orientados

5.8 Sistema de Avaliação

Cada professor deverá adotar seus critérios de avaliação e condução conforme as normas

legais da Univás:

• Presença mínima de 75%

• Nota final equivalente ou superior a setenta

• Monografia ou artigo que deverá ser entregue até 60 dias após o término do curso e

avaliada pelo professor orientador e pelos membros da banca, conforme regulamento interno do

Curso de Pós-graduação em Psicopedagogia Clinica e Institucional.

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso e ou artigo científico.

O trabalho de conclusão de curso e ou artigo científico é obrigatório conforme Resolução

CNE, Nº 1 de 8 de junho de 2007. Este poderá ser uma monografia ou um artigo científico

recebido ou apresentado em 1 (um) ou mais congressos científicos ou eventos similares. As

produções devem abranger temas referentes a Religião, a educação e a temas afins, constituindo

pré-requisito legal para a titulação do aluno, cuja orientação estará a cargo de professores

orientadores e coordenação do curso escolhido pelo próprio aluno.

A fundamentação teórica do trabalho de conclusão de curso e ou artigo científico será

permeada por todos os conteúdos ministrados no curso e devem estar de acordo com as normas da

ABNT.

O certificado somente será expedido após a apresentação e entrega desta à secretaria de

Pós-Graduação e Pesquisa. Em hipótese alguma, o certificado será expedido sem o cumprimento

deste requisito e sem a documentação completa.

21

5.10 Áreas de Atuação

Espera-se que o concluinte do Curso de Especialização em Psicopedagogia Clinica e

Institucional esteja apto para atuar na área da Psicopedagogia com diagnóstico, orientação e

intervenção nos processos de aprendizagem e compreender as manifestações dos processos e

fenômenos educacionais no campo específico das questões relacionadas com a aprendizagem,

enfatizando os saberes teóricos e ações práticas de prevenções e intervenções necessárias à

resolução de problemas que envolvem o insucesso escolar e as várias modalidades de

manifestações de dificuldades de aprendizagem do sujeito.

5.11 Corpo Docente

Docente Titulação

José Carlos da Silva Oliveira Mestre

Rita Helena Resek Mestre

Joelma Pereira de Faria Doutor

Sandra Maria Sales de Oliveira Doutor

Suzana Gakia Caliatto Doutor

Rose Mary Bueno Especialista

Sonia Abelard Especialista

Joelma Pereira de Faria Doutor

6 CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA

6.1 Seleção

A Instituição fará a classificação através da análise do curriculum vitae e de entrevista, a

qual deverá ser realizada pela Coordenação do curso de Especialização.

Em caso do número de candidatos exceder o número de vagas oferecidas, os mesmos serão

submetidos a duas etapas de seleção, sendo a primeira o tempo de experiência na área da

especialização e a segunda o número de cursos de pós graduação já concluídas e documentadas.

Neste caso, considerar-se-á peso 3 (três) para título de doutor, peso 2 (dois) para título de mestre e

22

peso 1 (um) para título de especialista. Como critério para desempate, será considerada a idade,

em ordem decrescente.

6.2 Documentos Necessários para a Inscrição

Ficha de inscrição, devidamente preenchida, acompanhada de 2 fotos 3 x 4

2 cópias autenticadas do diploma de graduação ou documento equivalente

2 cópias do histórico escolar de graduação

1 cópia do curriculum vitae.

2 cópias dos documentos pessoais (RG, CPF, título de eleitor, com o último comprovante de

votação, certificado de reservista, certidão de nascimento ou casamento).

OBS: A Instituição poderá aceitar matrícula condicionada à apresentação posterior de alguns

dos documentos citados anteriormente, devendo o candidato complementar a documentação

faltante no prazo máximo de seis (6) meses, sob pena de cancelamento da matrícula.

6.3 organização da Matrícula

Secretaria de Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa na UNIVÁS.

Site: www.univas.edu.br

Av. Tuany Toledo, 470, Bairro Fátima, Pouso Alegre – MG Cep. 37550-000

Telefones: (35) 3449- 9245 - (035) 3449-9232

Horário: de 8h às 18 horas

7 METODOLOGIA

O curso de Psicopedagogia Clinica e Institucional da Univás tem como princípio norteador

básico, a formação necessária para a prática do psicopedagogo, que lida com os processos

individuais e coletivos de aprendizagem, com atenção ao sujeito do conhecimento, propiciando

ações preventivas e terapêuticas dos transtornos/dificuldades de aprendizagem tanto clinico e

institucional, na formação e articulação entre a prática e conhecimentos teóricos que se fazem

necessários ao desenvolvimento das competências requeridas ao psicopedagogo, como

profissional que domina o conteúdo para o estabelecimento de postura face à atuação pedagógica.

23

Este curso prevê situações ativas de aprendizagem, nas quais o conteúdo é trabalhado de

forma contextualizada e significativa, considerando os conhecimentos prévios dos alunos como

ponto de partida para a construção de novos conhecimentos.

O corpo docente constitui-se de professores mestres e doutores sob a orientação do

coordenador.

O conhecimento teórico e a prática fazem parte do curso, desenvolvendo-se de modo

integrado com as disciplinas teóricas e atividades práticas, sempre orientadas por um docente do

curso.

Os conteúdos serão ministrados sob a forma de aula expositiva e dialogados, seminários,

práticas de pesquisa, uso de filmes com trabalhos e discussões em grupos, conferências, trabalhos

práticos, oficinas, estudos orientados e outros procedimentos didáticos peculiares a cada área.

A frequência às aulas teóricas e/ou práticas, seminários ou outras atividades didáticas

oficializadas e programadas constituem-se aspecto obrigatório na verificação do rendimento

escolar.

A estrutura organizacional do plano curricular e o calendário proposto podem sofrer

modificações para atender à disponibilidade dos docentes, ou em função de recomendações

técnicas, porém, sem prejuízo de carga horária ou de sua estrutura básica. A designação ou escolha

de docentes será feita levando em consideração a titulação de no mínimo Pós-Graduação Lato

Sensu e a experiência profissional na área específica, privilegiando os requisitos dos componentes

curriculares, a qualidade do curso e a disponibilidade dos profissionais.

O aproveitamento em cada componente curricular será avaliado por meio de apresentação

de seminários; trabalhos individuais e em grupos presenciais; pesquisas e resenhas, artigos e a

participação em atividades culturais sob a orientação e acompanhamento de docentes e da

coordenação do curso.

Cada componente curricular será avaliado em 100 (cem) pontos, os quais serão convertidos

pela Secretaria em notas de 0 a 10. Será considerado aprovado o aluno que, satisfeitas as demais

exigências, tiver um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas dadas, em

cada módulo, e 70% dos pontos em cada componente e no Trabalho de Conclusão de Curso.

8 ESTÁGIO SUPERVISIONADO CLINICO E INSTITUCIONAL

Para a formação do psicopedagogo é indispensável a realização de estágio supervisionado,

entendido como componente obrigatório que propicia o exercício direto in loco.

24

Para tanto deverá ser realizado em diferentes espaços formais e não formais nas áreas

clínica e institucional. Na área clínica deverá ser previsto tempo suficiente para a realização de

diagnóstico e intervenção e na área institucional para diagnóstico com proposição de plano de

intervenção.

Por ser o momento do estágio extremamente importante, é essencial que a instituição

disponibilize os espaços para sua efetivação, por meio de convênios e parcerias. Deverá contar

com o acompanhamento de um professor supervisor com experiência comprovada na área da

psicopedagogia, conduzindo diretamente as atividades. A elaboração de registros próprios, de

prontuários e de relatórios deverá fazer parte da rotina do estagiário.

A realização do estágio dar-se-á:

mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente,

com interveniência obrigatória da instituição de ensino.

A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, a carga horária

semanal será de, no mínimo, vinte horas, distribuída nos horários de funcionamento do

órgão ou entidade e compatível com o horário escolar.

realização do estágio curricular por parte do estudante não acarretará vínculo

empregatício de qualquer natureza.

duração do estágio, obedecido o período mínimo de um semestre e o máximo de

quatro.

obrigação de cumprir as normas disciplinares de trabalho e de preservar o sigilo das

informações a que tiver acesso.

obrigação de apresentar relatórios ao dirigente da unidade onde se realizar o

estágio, trimestrais e final, sobre o desenvolvimento das tarefas que lhe foram cometidas.

assinatura do estagiário e responsáveis pelo órgão ou entidade e pela instituição de

ensino.

Uma vez atendidas todas as condições específicas de realização e avaliação de

desempenho do estágio, o órgão ou entidade encaminhará à instituição de ensino o

certificado de estágio, juntamente com os relatórios trimestrais e final apresentados pelo

estagiário e avaliados pelo supervisor do estágio.

O supervisor do estágio será o chefe da unidade em que o estagiário estiver

desenvolvendo suas atividades, desde que possua nível de escolaridade pelo menos igual

ao do estagiário, que controlará sua frequência mensal e a encaminhará à unidade de

recursos humanos do órgão ou entidade onde se realizou o estágio.

25

A instituição de ensino ou entidade, pública ou privada, concedente da

oportunidade de estágio curricular, diretamente ou por meio de atuação conjunta com os

agentes de integração, providenciará seguros de acidentes pessoais em favor do estudante,

condição essencial para a celebração do convênio.

Nos períodos de férias escolares a jornada de estágio será estabelecida de comum

acordo entre o estagiário e o órgão ou entidade, onde se realizar o estágio, sempre com a

interveniência da instituição de ensino ou agente de integração.

Em nenhuma hipótese poderá ser cobrada do estudante qualquer taxa adicional

referente às providências administrativas para obtenção e realização do estágio curricular.

O estágio supervisionado propicia ao aluno a oportunidade de qualificação prática, pela

experiência no exercício profissional ou social, acompanhado e supervisionado profissionalmente,

o que o torna uma atividade facilitadora da obtenção de um trabalho, na maior parte das vezes, do

“primeiro emprego”.

Outro benefício a ser garantido pela atividade de estágio, para o aluno, é a da identificação

mais clara das opções para a escolha profissional e para a organização de seu perfil de

profissionalização.

Os estágios supervisionados serão objeto de termos de compromisso celebrados entre os

alunos e as empresas ou organizações concedentes de oportunidades de estágio, como parceiras

das escolas. Esta é a razão pela qual o referido termo de compromisso deverá contar,

necessariamente, com a anuência da instituição, mediada ou não por um agente de integração.

Esse termo de compromisso é essencial para a caracterização do estágio supervisionado e das

mútuas responsabilidades no processo educativo. Esse termo de compromisso, no caso de estágio

sócio-cultural, de iniciação cientifica e de prestação de serviços civis, caracterizados pela

participação em empreendimentos ou projetos de interesse social, científico ou cultural, de

interesse da comunidade, que se enquadram nos preceitos da Lei Federal nº 9.608/98, de 18/02/98,

pode ser substituído por termo de adesão entre o aluno e a entidade pública ou privada de fins não

lucrativos, sempre com a anuência e supervisão da escola. Desse termo de adesão devem constar

“o objeto e as condições de seu exercício”, nos termos do Artigo 2º da Lei Federal nº 9.608/98.

9 MATRIZ CURRICULAR

Componentes Curriculares Carga

26

Horária

Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia Educação e Psicanálise 32

Psicopedagogia e Contextos de Aprendizagem 32

Desenvolvimento da linguagem e aquisição da leitura e da escrita 32

Desenvolvimento afetivo e cognitivo e suas implicações na aprendizagem 32

Neuropsicologia 32

Desenvolvimento psicomotor e implicações na aprendizagem 32

Etiologia dos problemas de aprendizagem 32

Fundamentos do diagnóstico e intervenção psicopedagógico nos vários

contextos 40

Estágio Supervisionado e orientação: Institucional 80

Estágio Supervisionado e orientação: Clinico 80

Metodologia do Trabalho Científico 32

Estudos orientados 40

TOTAL 496

Obs: caso o aluno opte por Psicopedagogia Clinica ou Psicopedagogia Institucional a carga

horária total de cada especialização será de 416h ao invés de 496h.

10 COMPONENTES CURRICULARES

10.1 Especificidade e Conceituação da Psicopedagogia

EMENTA:

Aborda aspectos históricos da constituição da Psicopedagogia no Brasil e sua conceituação,

apresentando reflexões para a construção de uma identidade profissional, contemplando

esclarecimentos sobre as áreas de atuação, de conhecimento e de pesquisa. Estuda as bases

teóricas, a organização interdisciplinar, fundamentando assim a práxis, abrangendo os diferentes

estilos de ensinar e do aprender, ainda aspectos éticos do trabalho psicopedagógico. As ligações

existentes entre psicanálise e educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

27

BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2007.

NOFFS, N. A; FABRÍCO, N. de C.; SOUZA, V. de C. B. A Psicopedagogia em direção ao

espaço transdisciplinar. São Paulo: Frôntis Editorial, 2000.

SÁ, M.S.M.M. Introdução a Psicopedagogia. Curitiba: IESDE, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARBOSA, L. M. S. A Psicopedagogia no Âmbito da Instituição Escolar. Curitiba: Ed.

Expoente, 2001.

REVISTA PSICOPEDAGOGIA. Órgão Oficial de Divulgação da Associação Brasileira de

Psicopedagogia – ABPp, São Paulo. (indexada no Lilacs).

SARGO, C. et al (Org.). A Práxis Psicopedagógica Brasileira. São Paulo: ABPp, 1994.

SCOZ, B. J. L. Psicopedagogia e Realidade Escolar. 9. ed., Petrópolis, R.J.,:Vozes, 2001

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica. 2. ed. ver. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2003.

10.2 Psicopedagogia e Contextos de Aprendizagem

EMENTA:

Estudo sobre a psicopedagogia, a identidade do psicopedagogo e formação profissional.

Compreensão da Aprendizagem humana e contextos. Estudo dos mecanismos do conhecimento e

do desejo. Reflexão sobre família e a aprendizagem. Estudo sobre a Instituição escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARBOSA, L. M. S. A Psicopedagogia no Âmbito da Instituição Escolar. Curitiba: Ed.

Expoente, 2001

SISTO, F. F. et alli (Org). Atuação Psicopedagógica e Aprendizagem Escolar. Petrópolis, R. J.:

Ed. Vozes, 2002.

WEISZ, T. O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASAGRANDE, A. C. Educação, interdisciplinaridade e aprendizagem em Habermas. Ijuí:

UNIJUI, 2009.

28

FAGALI, E. Q. (Org.). Múltiplas Faces do Aprender – Novos Paradigmas da Modernidade. São

Paulo: Editoras Unidas, 2003.

NEVES, M.A.M. Psicopedagogia: Um só termo e muitas significações. Revista

Psicopedagogia. São Paulo, (21): 10-14, 1º semestre, 1991.

PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento de problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1999.

SISTO, F. F. et al (Org). Atuação Psicopedagógica e Aprendizagem Escolar. Petrópolis, R. J:

Ed. Vozes, 2002.

10.3 Desenvolvimento da Linguagem e Aquisição da Leitura e da Escrita

EMENTA:

Discussão sobre a teoria de Piaget em relação ao desenvolvimento da linguagem, juízo moral e

afetividade. Compreensão sobre o trabalho com a proposta psicopedagógica envolvendo jogos de

regras. Estudo do desenvolvimento humano e das dificuldades de aprendizagem em leitura e

escrita. Análise de instrumentos de avaliação em leitura, escrita, oralidade. Discussão sobre o

papel do psicopedagogo diante das propostas apresentadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COLL, C. et al (Orgs). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da Educação (Vol.

2). Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

FERREIRO, E. Reflexão sobre alfabetização. 24. ed. São Paulo: cortez, 2001.

GARCÍA, J.N. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e

matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LEMLE, M. Guia Teórico de alfabetização. 15. ed. São Paulo : Ática 2003.

MARTINS, M. H. O que é leitura. 19. ed . São Paulo: Brasiliense, 1994.

MELO, O. C. Alfabetização: dos métodos Tradicionais à concepção sócio-interacionista.

Palestra. UEG – Anápolis 2000.

ROJO, R. Letramento e Diversidade Textual, Boletim TV Escola, 2004.

SILVA, M. A.; SETÚBAL, S. A linguagem escrita numa perspectiva interacionista: Embates e

Similaridades. Caderno idéias nº 20, FDE, 1993.

29

10.4 Desenvolvimento Afetivo e Cognitivo e suas Implicações na Aprendizagem

EMENTA:

Construção de uma imagem de sujeito para uma apropriação de sua singularidade na educação.

Definição do processo do desenvolvimento afetivo e cognitivo para uma ligação em

aprendizagem, bem como o conhecimento lógico matemático. Apresentação de uma visão crítica

do desenvolvimento emocional para o psicopedagogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANTES, V. A. Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Atlas, 2003.

PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1990.

SALTINI, C. J. P. Afetividade e inteligência. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SABBI, E. Desenvolvimento infantil, as emoções. Revista de divulgação técnico-científica do

ICPG Vol. 3 n. 11 - jul.-dez./2007 ISSN 1807-2836.

GALVÃO, I.; WALLON, H. : Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.

Petrópolis: Vozes, 2003.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Martins Fontes. São Paulo. 2007.

___________. Psicologia pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.

WALLON, H. As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole, 1989.

10.5 Neuropsicologia

EMENTA:

Estuda conteúdos básicos da neuropsicologia para entendimento sobre a formação do sistema

nervoso central e periférico, seu funcionamento e consequências geradas em virtude de lesões e

traumas neurológicos, fornecendo assim base para uma melhor compreensão dos transtornos de

aprendizagem e possibilidades de tratamento dentro do campo da neurociência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicológica. São Paulo / Rio de Janeiro: EDUSP/ Livros

Técnicos e Científicos. 1980.

30

MORA, F. Continuum: como funciona o cérebro? Porto Alegre: Artmed. 2004.

CIASCA, S. M. (Org.). Distúrbio de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e educação. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FLETCHER, J. M.; LYONS, G. R.; FUCHS, L. S.; BARNES, M. A. Transtornos de

Aprendizagem: da identificação à intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2009.

HERCULANO-HOUZEL, S. O cérebro em transformação. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

SISTO, F. F.; BORUCHOVITCH, E.; FINI, L. D. T.; BRENELLI, R. P.; MARTINELLI, S. de C.

Dificuldades de aprendizagem no contexto psicopedagógico. Petropolis/RJ: Vozes, 2002.

SMITH, C.; STRICK, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um guia completo para pais e

educadores. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

10.6 Desenvolvimento Psicomotor e Implicações na Aprendizagem

Ementa:

Apresentar as bases do desenvolvimento psicomotor, seus aspectos teóricos e suas implicações

práticas na aquisição da aprendizagem. Apresentando as contribuições de Wallon, Piaget, Le

Boulch e Vitor da Fonseca, afim de ampliar os conceitos e encontrar alternativas para

compreender a interface entre as habilidades psicomotoras e os problemas de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BROUGÈRE, G.; WAJSKOP, G. Brinquedo e cultura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

FONSECA, Vitor da. Manual de observação psicomotora: significação psiconeurológica dos

fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

__________. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CONNOLLY, K. Desenvolvimento Motor: passado, presente e futuro, Rev. Paul. Educ. Fís., São

Paulo, supl. 3, p. 6-15, 2000.

GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J.C., Compreendendo o Desenvolvimento Motor. Phort Editora,

Terceira Edição, 2005.

31

ROSA NETO, F. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos

superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

WEISS, M. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem

escolar. 7.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

10.7 Etiologia dos Problemas de Aprendizagem

EMENTA:

Conceituar as dificuldades de Aprendizagem [DA (s)] perante sua evolução histórica

fundamentando‐a em suas teorias de base com ênfase no desenvolvimento neuropsicomotor e as

funções neuropsicológicas. Contribuições da psicologia e da neuropsicologia à psicopedagogia. A

atuação do psicopedagogo frente as DA(s) e as necessidades educativas especiais. Dificuldades de

aprendizagem e suas classificações internacionais (DSM‐5 e CID 11).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FONSECA, Vitor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1994.

FUNAYAMA, C. A. R. Problemas de aprendizagem enfoque multidisciplinar. São Paulo:

Alínea, 2000.

GARCIA, J.W. Manual de dificuldade de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e

matemática. Trad. Jussara H. Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRUCE, F.P. Diagnóstico de distúrbios de aprendizagem. São Paulo: Pioneira, 1997.

COLLARES, C. A. L. e MOYSÉS, M. A. A. A História não Contada dos Distúrbios de

Aprendizagem. Cadernos CEDES nº 28, Campinas: Papirus, 1993, pp.31-48.

DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios de aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995.

GARCIA, J.W. Manual de dificuldade de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e

matemática. Trad. Jussara H. Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.

JOSÉ, E. da A. C. Problemas de aprendizagem. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 1995.

10.8 Metodologia da Trabalho Científica

Ementa:

32

Focaliza temas relacionados à Produção Científica, reflete sobre a elaboração de um projeto

considerando cada uma das etapas componentes do processo de elaboração da pesquisa e

construção do artigo científico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KOCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa.

16ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 7ª ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

OLIVEIRA NETTO, A. A. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para apresentação

de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Florianópolis: Visual Books, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:

Atlas, 3ª ed, 1991

OLIVEIRA NETTO, A. A. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para apresentação

de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Florianópolis: Visual Books, 2008.

SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7. ed. Rio de

Janeiro: Lamparina, 2007.

SILVA, C. R., do. Metodologia e organização do projeto de pesquisa: guia pratico. Fortaleza:

Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, 2004.

10.9 Fundamentos do Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógico nos Vários Contextos

Ementa:

Estudo e intervenção sobre as etapas da avaliação psicopedagógica clínica e institucional.

Utilização e aplicação de técnicas psicopedagógicas. Estudo sobre os contextos de aprendizagem.

A queixa da família, do sujeito e da escola sobre a dificuldade de aprendizagem. A devolutiva

diagnóstica psicopedagógica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BASSEDAS, E. et al. Intervenção educativa e diagnostico psicopedagógico. 3. ed. Porto

Alegre: Artes Medicas,1996.

33

CORRÊA, M. A. A Relevância da Psicopedagogia na intervenção adulta: traçando novas

possibilidades. In: Revista Ciências e Letras. Número: 32. Porto Alegre, Jul./dez 2002.

SCOZ, B. et al. Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação e atuação

profissional. Porto Alegre: Artes Medicas, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOSSA, N. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da pratica. Porto Alegre: Artes

Medicas, 2000.

PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1992.

PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1972.

SCOZ, B. Psicopedagogia e realidade escolar, o problema escolar e de aprendizagem.

Petrópolis: Vozes, 1994.

WEISS, M. L. Psicopedagogia Clínica – Uma Visão Diagnóstica. Porto Alegre: Artes

Medicas,1992.

10.10 Estágio Supervisionado

Ementa:

Proporciona aos alunos prática supervisionada aprofundando e aplicando os conteúdos adquiridos

ao longo do curso. O aluno estará inserido em contextos educacionais e clínicos e poderá fazer

reflexões entre a teoria e a pratica elaborando projetos de como avaliar a prática pedagógica tanto

na área clinica quanto na educacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIANCHI, A. C. M. et al. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira,

1998.

FAZENDA, I.C.A, et al. Prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 1991.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. Revisão técnica José Cerchi Fusari. São

Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL. Lei n. 6.494 de 07 de dezembro de 1977.

______. Decreto n. 87.947 de 18 de agosto de 1982.

34

LOPES, S. V. de A. O processo de avaliação e intervenção em psicopedagogia. Curitiba:

IBPEX, 2008.

PAIN, S. Diagnóstco e Tratamento e os Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,

2008.

SOUZA, M. T. C. Intervenção psicopedagógica clinica: como e o que planejar. In Sisto, F. (Org.).

Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

10.11 Estudos Orientados

Ementa: Orientação individual com análise das fontes coletadas para a pesquisa. Discussão das

referências bibliográficas. Redação do trabalho monográfico e ou artigo científico e revisão da

narrativa histórica, preparação de exposição para defesa e ou publicação do TCC e ou artigo

científico.

Bibliografia Básica

BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

VAINFAS, Ronaldo; CARDOSO, Ciro Flamarion. Domínios da história: ensaios de teoria e

metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tânia Regina de (Orgs) O Historiador e suas fontes. São

Paulo: Contexto, 2009.

Bibliografia Complementar

DOSSE, François. História e ciências sociais. Bauru, SP: Edusc, 2004.

PINSKY, Carla Bassanezi. (Org.) Fontes Históricas. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2006

Regulamento e Normas sobre Trabalhos Monográficos. Pós-Graduação/ UNIVAS.

SAMARA, Eni de Mesquita. História & documento e metodologia de pesquisa. Belo

Horizonte: Autêntica, 2007.

THOMPSON, Edward Palmer. Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular

tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

ANEXO FICHA AVALIATIVA

Curso:

Disciplina:

35

Nome do (a) professor (a):

DESEMPENHO DO PROFESSOR SIM NÃO SEM OPINIÃO

Conduziu a aula com entusiasmo?

Apresentou de forma clara a sua proposta de trabalho (objetivos, conteúdos, metodologia de ensino e avaliação) para a disciplina?

Estabeleceu um clima favorável à ocorrência da aprendizagem?

Esteve atento às dificuldades dos alunos, animando-os a exporem suas dúvidas?

Trabalhou as perguntas formuladas pelos alunos para que estas fossem refletidas e discutidas pela classe?

Possibilitou ao aluno compreender a realidade na qual está inserido?

Propôs atividades variadas (individuais, grupais, de pesquisa, debates, etc.) para os alunos?

Promoveu tarefas que exigiram diferentes habilidades intelectuais (memória, compreensão, aplicação, crítica, etc.) do aluno?

Utilizou recursos de ensino variados para o aluno compreender o conteúdo?

Utilizou-se de diferentes instrumentos (trabalhos, pesquisas, seminários, auto-avaliação e avaliações em grupo) para avaliar o aluno?

Proporcionou ao aluno condições para relacionar o conteúdo da disciplina com as situações e problemas da realidade?

Apresentou em classe idéias recentes relacionadas com a matéria da disciplina?

Trabalhou o conteúdo, enfocando diferentes pontos de vista, tais como: político, social, econômico e cultural?

Deixou clara para o aluno a utilidade do conteúdo da disciplina?

Possibilitou ao aluno relacionar o conteúdo novo com aquele que ele já sabe?

Apresentou de forma clara a sua proposta de trabalho (objetivos, conteúdos, metodologia de ensino e avaliação) para a disciplina?

CONSIDERO O (A) PROFESSOR (A) QUE AVALIEI:

( ) MUITO BOM ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO

OBS:

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